COLOQUE AQUI O RESUMO SOBRE O DOCUMENTÁRIO "SEM PENA"
O Documentário “Sem Pena” (2014) faz uma análise de vidas carcerárias
construídas em meio as desigualdades sociais e falta de estrutura para se reconstruir no processo humano frente as relações jurídicas compostas no país. As penas jurídica são tratadas com o mesmo grau de importância, mas as cenas dos crimes apontam falhas na execução da triagem, isto é, principia-se a ideia de que a polícia não faz uma triagem de quem participa ou não do crime devido à falta de qualificação de profissionais para atuar como policial para seguridade estatal, que atualmente é negociável e risco de vida a população. A segurança pública é intuída por estatística, que caminha em produção de fábrica, para restringir a liberdade, afastando a corporação da sociedade e se transformando um joguete na mão de políticos; já que há a necessidade de culpar alguém, com equívocos que envolvem vidas e criminalização de periféricos. Corrupção e estatística, documentos violados, arquivados aos montes, falta de comunicação entre as varas de execução, morosidade, abandono da segurança pública e de vidas de profissionais e carcerárias. Estruturas de prédios para cárceres mal cuidada, demonstra parte cuidadas para ser vista e outras, mais escondidas, mas determinantes na vida do preso (cozinha), não há espaço para reeducação e nem higienização intima aos encarcerados. O sistema carcerário atua como formação humana, contudo, tem seu caráter desumano, violando princípios básicos e animalizando os indivíduos que estão ali. Ao longo da história o cárcere perdeu seu caráter assistencialista, se tornou a formação e perspectiva humana unilateral, um castigo perpetuado numa visão cristã que condena e pacífica a dor. Desta forma, há a necessidade de rever penas e o sistema carcerário que não reeduca, mas profissionaliza para a criminalidade. A desigualdade social que criminaliza e marca o indivíduo pra sempre, judicializando a vida das pessoas, consumando práticas de litígio histórico no país: RACISMO, e que movimenta e custeia o aumento de construções de novos cárceres e novos encarcerados. A solidão humana em penitenciária é assomado ao ônus financeiro dado as famílias que é criminalizada e tem o mesmo tratamento desumano dos indivíduos que estão lá, minimizando o tempo de diálogo com os familiares; entretanto, é a comunidade carcerária quem restaura suas convivência, restaura os diálogos quebrados, oportunizando a presença de novos poderes como o das Facções. Do outro lado, está o trabalho do advogado que age com ferocidade em busca do arrendamento e atua de forma ínfima, auxiliando a composição de justiças e desigualdades, instaurando uma desconfiança e descrença na justiça e membros do judiciário. O papel do Estado absorve mais uma rachadura e assoma a guerra social. Reincide erros e equívocos na formação de advogados e do magistrado. Enquanto, estes ironizam a vida, acentuam ainda mais o abismo social que rouba a dignidade humana e impede que a garantia de direitos se efetive a quem de fato precisa, lesiona a coluna da democracia, criminaliza o pobre, caminha entre fatos do processo, mas não faz uma interpretação ou releitura histórica desenhada em sua frente. São injustiças e práticas da lei que jogam com políticas e poder, que alimenta a hegemonia e perpetua a miséria no país. A pena esconde o debate político, criminalizando a todos que vão contra as políticas ou discursos políticos, o preso discute sua relação com a sociedade, discute o litígio de estar incluído ou não...litígios históricos da falta de oportunidades de estar. O Estado corporifica e fortifica as violências humanas que dão vida a inconformidade, a vingança, o Encarceramento da pobreza, julgamento por estereotipo e classe social. É uma relação quase hereditária em que jovens pobres, negros sem uso de armas, práticas de violências e convivem com a qualificação do crime. A sociedade age com passividade com as causas falando sobre o respeito as diferenças, mas que na verdade tolera essas tais diferenças judicializando, lucrando com a desigualdade, midiatizando dizeres e ações que impulsionam ainda mais a segregação de quem precisa do funcionamento e garantia dos direitos.