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Aspectos fundamentais na
construção de moldes
Produção econômica;
Propriedades da peça injetada;
Estabilidade dimensional;
Uniões das linhas de fluxo;
Acabamento da peça injetada;
Tensões do material, etc.
Fluxo de Material
Inicialmente a camada congelada é muito fina, e a troca de calor entre o polímero fundi-
do e o molde é maior. Isto resulta em mais polímero sendo solidificado, aumentando a
espessura desta camada e, conseqüentemente, diminuindo a área do núcleo por onde o
polímero fundido passa.
Se o resfriamento é lento, as moléculas têm tempo para perder sua orientação. Caso o
resfriamento seja brusco, as moléculas permanecem orientadas no moldado.
Contração
D=P+S
Tolerâncias dimensionais
X=1+%
100
Constante 1,004
Tolerância = +1- 0,1
Produto
_ Medidas da Matriz
Cavidades
A ferramenta fêmea pode ser construída pela usinagem de um bloco massiço de aço,
eventualmente com a utilização de insertos, ou pela composição de blocos usinados
separadamente.
Sempre que possível, toda a altura do molde deve ser produzida no molde fêmea, a fim
de evitar a formação de linhas de rebarba e para dar maior resistência à ferramenta. Às
vezes a usinagem nestas condições não é possível, e a sub-divisão da altura da peça
entre as duas partes da ferramenta se torna inviável.
Como desvantagens, porém, tem-se a necessidade de uma carcaça para servir de base
para os insertos e um tamanho normalmente maior da ferramenta em face da
espessura combinada dos insertos e da carcaça.
Canal de injeção
Cabe salientar que todas as superfícies envolvidas têm que estar bem.polidas para
facilitar a extração do canal de alimentação.
Canais de Distribuição
Canais de distribuição de seção circular são os mais próximos do ideal, porém sua
complexa fabricação encarece o molde. Por isso, usam-se canais de seção parabólica.
cujo formato aproxima-se do circular.
O comprimento dos canais de distribuição deve ser o menor possível, a fim de reduzir
as perdas de pressão, evitar que o material se resfrie demais antes do molde estar
completamente cheio e diminuir a orientação em torno do canal.
Os canais de distribuição têm que ser construídos da forma o mais reta possível, sem
ângulos desnecessários, para que, independentemente da situação, todas as cavidades
de um molde múltiplo sejam preenchidas de forma simultânea e homogênea (supondo
que as cavidades sejam idênticas).
Sempre que possível, o ponto de injeção deve localizar-se o mais perto possível do
centro da cavidade, a fim de assegurar um preenchimento uniforme.
Um resumo dos tipos de sistemas de pontos de injeção mais usados é descrito a seguir
Entradas totais
São caracterizadas por possuir a seção de admissão relativamente grande. São
utilizadas em moldagem de peças grandes e espessas e em moldagem de peças
alimentadas diretamente pelo canal de injeção. Recomenda-se sua utilização na injeção
de materiais de alta viscosidade como, por exemplo, resinas de sopro e extrusão.
Entradas restritas
Este tipo de entrada possui seção de admissão relativamente pequena e é utilizada nor-
malmente em moldes de duas placas para produção de peças de paredes finas. Possui
a vantagem de reduzir o tempo total do ciclo, pois a entrada se solidifica rapidamente
após o material parar de fluir. Além disso, a entrada pode ser cortada ou removida com
perfeição, melhorando o aspecto do produto sem requerer operações de acabamento.
Entrada capilar:
É utilizada geralmente em moldes de três placas ou em moldes de cavidade única,
alimentados diretamente pelo bico da injetora, nas moldagens de peças de paredes
finas e nos casos em que a marca de alimentação deverá ser a menor possível, como
nos casos das peças que necessariamente deverão ser alimentadas por uma face
visível.
A entrada capilar origina um fluxo turbulento que pode ocasionar marcas de fluxo do
material plástico, principalmente nas proximidades da entrada. Para compensar este
inconveniente, recomenda-se aumentar a espessura do produto na região do ponto de
injeção.
A entrada submarina é adequada para a injeção lateral das peças. Sem considerar os
possíveis problemas por obstrução precoce, a entrada submarina permite seções muito
pequenas e, com isso, se conseguem marcas residuais quase invisíveis sobre a peça.
Entradas em leque
Para produzir peças planas e finas, com um mínimo de contração e de tensão, é
aconselhável a entrada em forma de leque.
Com uma largura igual à da peça, este tipo de entrada origina uma distribuição
homogênea da matéria-prima dentro da cavidade. Recomenda-se a confecção da seção
de entrada menor que a seção do canal de distribuição.
No caso de moldes simples, a entrada situa-se fora do eixo de gravidade da peça, o que
pode conduzir a um desgaste do molde e à formação de rebarbas. A lâmina de entrada
é geralmente cisalhada e, por isso, não impede uma produção automática.
A rentabilidade do molde pode ser muito influenciada desta forma. Os moldes para inje-
ção de termoplásticos amorfos não são necessariamente adequados para a injeção de
materiais parcialmente cristalinos. Uma maior contração durante o processo, tal como
acontece com os materiais parcialmente cristalinos, tem que ser compensada, na
maioria dos casos, com uma distribuição de temperatura mais homogênea e mais
intensiva. A distribuição de temperatura não deve ser alterada pela situação de
extratores, gavetas. etc. Além disso, a máxima diferença entre a temperatura de saída e
a de entrada do meio refrigerante não deveria passar dos 5ºC. Desta forma é
praticamente impossível a união em série de vários circuitos de refrigeração. Na maioria
dos casos a melhor alternativa é a conexão em paralelo destes circuitos ou a aplicação
de circuitos individuais com dispositivos de ajuste separados. A contração durante o
resfriamento é função direta da temperatura da parede do molde. Diferenças de
temperatura no molde e/ou diferentes velocidades de resfriamento podem ser
responsáveis por empenamentos e deformações da peça.
Todo sistema de resfriamento de molde deve ser projetado de maneira que o material
fundido tenha uma temperatura uniforme em todos os seus pontos até a conclusão do
processo de injeção. As seções do molde mais próximas dos pontos de injeção que são
mais aquecidas pelo fundido exigem resfriamento mais intensivo do que as regiões mais
afastadas do ponto de injeção.
O líquido refrigerante deve entrar no sistema pelo ponto mais baixo do circuito e sair
pelo ponto mais alto, de modo a evitar a retenção de ar preso nos canais que tem efeito
isolante, prejudicando o resfriamento.
a) O duto de resfriamento não deverá estar demasiado próximo (o que geraria pontos
frios e falhas de moldagem) nem afastado (ação insuficiente) da superfície de
moldagem, recomendando-se afastamentos da ordem de 24 a 45 mm;
e) Materiais como polietilenos, que são mais suscetíveis às distorções, devem Ter um
fluxo de resfriamento que coincida com o fluxo de material;
f) A refrigeração deve assegurar que a solidificação tenha início nas partes mais
afastadas, e termine no canal de alimentação, do contrário ocorrerão bolhas e
chupagens.
Tipos de Refrigerações