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Guia completo

para EAD
Apresentação
Desde que acompanhamos o fechamento das escolas, estivemos atentos às comunicações e orientações de
órgãos oficiais sobre como conduzir esse cenário tão delicado e incerto.

Mesmo sabendo que cada escola é única, não poderíamos deixar de contribuir com um pouco da nossa experiência.
Então, criamos esse material com orientações para o ensino a distância de modo a manter vivo o vínculo afetivo
com os alunos, especialmente através da língua inglesa.

Sintam-se à vontade para seguir as orientações e compartilhar com sua equipe docente. Caso utilizem nossas
estratégias, compartilhem conosco suas impressões e resultados. Esse é um momento que exige solidariedade e
união.

Contem conosco!

Um abraço (mesmo que de longe!)

Central Pedagógica YOU.


Introdução
As medidas de isolamento social propostas para frear o avanço da COVID-19 e, consequentemente, o
fechamento do espaço físico das escolas nos fizeram repensar qual é a essência, o que mantém viva uma
escola. É o espaço físico? É o conteúdo? É o material didático? Currículo? Professores? Quais fatores tornam a
escola um espaço necessário e essencial na vida de todos nós? É possível levar a escola para dentro das casas?
Como trabalhar educação a distância com crianças e adolescentes? E como fazer tudo isso numa proposta
bilíngue?

Um desafio e tanto para um momento de tantas incertezas

A educação a distância (EAD) é uma modalidade que exige um currículo e planejamento próprios e isso
demanda um tempo bem maior do que o que tivemos para nos preparar. O que as escolas, de uma forma
geral, tem feito em meio à pandemia é chamado Educação Emergencial a Distância ou Educação Remota
Emergencial (ERE). E, por isso, adequações ao longo do caminho precisam ser feitas continuamente.

Sabemos que desenvolver um bom plano de Educação Remota Emergencial não significa simplesmente levar
para o virtual todo trabalho que é desenvolvido presencialmente na escola, pois cada meio pede estratégias de
ensino-aprendizagem próprias.Assim é preciso levar em consideração diferentes fatores:

Faixa etária dos alunos e suas particularidades


Tempo de concentração;
Tempo apropriado de exposição a telas;
Estágios de aquisição de uma segunda língua (no caso de contextos bilíngues);
Fases e níveis de alfabetização;
O quão autônomos são os alunos em cada fase.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS Escolha da plataforma online
Facilidade de acesso e uso;
Intuitividade da interface;
Possibilidade de se trabalhar com diferentes mídias (vídeo, fotos, texto, áudio)
Estabilidade do sistema;
Número de usuários conectados simultaneamente.

A YOU Academy preparou um curso online especialmente para ajudar a escolher a melhor plataforma para ensino
remoto.

Clique aqui para acessar!

Tipo de proposta
Síncrona (em tempo real, “ao vivo”);
Assíncrona (gravações);
Híbrida.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
Propostas assíncronas (gravadas) e síncronas (ao vivo):
qual escolher?
Escolher a melhor proposta depende de muitos fatores que incluem logística para gravações ou
transmissão, plataforma e velocidade de conexão, idade e maturidade dos alunos e até mesmo o tipo
de público (alunos e famílias). É importante pensar se eles terão condições de seguir com as propostas de
maneira leve e produtiva, como o mínimo de sobrecarga possível.

Sabemos que nem todas as famílias falam uma segunda língua. Isso pode trazer desconforto, porque se vêem
diante de algo que não dominam e em um momento em que as demandas da casa, família e home-office são
grandes, além da tensão que paira no ar.

Mas é importante que as crianças e adolescentes tenham contato com as atividades para que mantenham
o contato com a língua e o vínculo com os professores. Outro aspecto que precisa ser lembrado, é que
manter a presença da escola viva, de alguma forma, dentro de casa traz uma certa segurança, algo ao que eles
possam se agarrar diante das incertezas do momento.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
Propostas assíncronas (gravadas)
Diante de uma proposta assíncrona (que não acontece ao vivo), nem sempre a produção e interação da
criança e adolescente serão imediatas.

Num cenário típico de sala de aula, professores e professoras se deparam com comentários como “não estou
entendendo nada!” ou “fala mais devagar”. Dependendo da faixa etária e experiência com a língua, os
alunos reagem dessa forma, demandando do saber da prática pedagógica do professor, que estudou e se
preparou para lidar com essas situações.

Quando isso acontece, as falas são reformuladas, gestos ficam mais acentuados, ilustrações aparecem com
toda a força e outros recursos são utilizados para que os alunos entendam ou percebam que compreendem
aquilo que está sendo dito. Muitas vezes os alunos estão entendendo, mas precisam da segurança que o
professor transmite para perceber que são mais sabidos do que imaginam.

Entendemos que isso é algo que os professores conhecem bem, mas as famílias não. E quando ouvem
que os filhos e filhas não estão entendendo nada, ficam ansiosos, não sabem o que fazer e como ajudar.
Principalmente se não falam o idioma. Como consequência, podem se sentir frustrados e gerar mais estresse
afastando-se da escola e, as crianças e adolescentes, da aprendizagem da língua.

Assim, é importante manter o canal aberto de comunicação com as famílias e tranquilizá-las quanto ao
desenvolvimento e produção dos alunos.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
Propostas assíncronas (gravadas)
Aqui seguem algumas dicas para que alunos e famílias acompanhem as aulas gravadas da melhor forma
possível:

Dica para as aulas gravadas


1
Peça às famílias que evitem distratores enquanto assistem às propostas. Se estiverem usando o computador,
peça para que desliguem a TV ou tirem o celular de perto, por exemplo.
2
Nem todas as famílias sabem inglês. Assim, é fundamental que cada proposta conte com uma explicação
em português do que deve ser feito.
3
Reforce para que o aluno não tenha medo de errar. O errar faz parte do processo de aprendizado. O medo é
um dos principais fatores de bloqueio na aprendizagem de uma segunda língua.
4
Quando for gravar o vídeo, use estímulos visuais. Faça uso de músicas, ícones, trabalhe o dinamismo na
edição. Trabalhe com pequenos vídeos curtos, ao invés de um vídeo longo. Leve em consideração o tempo de
exposição à tela e o tempo de concentração dos alunos.
5
Caso os pais acompanhem as aulas, peça para eles aproveitarem o inglês que já sabem, sem medo de errar.
6
Se o aluno já for alfabetizado e tiver dúvida sobre a pronúncia de alguma palavra, incentive-o e ensine-o
a consultar um dicionário online, pois geralmente é possível ouvir diferentes pronúncias. Existem diferentes
dicionários disponíveis, como este da Cambridge, por exemplo: https://dictionary.cambridge.org/
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
Propostas síncronas (AO VIVO)
Nas propostas síncronas, o tempo de duração deve variar de acordo com a faixa etária e objetivo da
proposta.

Este momento é excelente para que os alunos possam manter o contato mais próximo e matar a saudade
dos amigos e professores. Quando ocorre em segunda língua, é ainda mais especial, porque é uma prática de
linguagem muito rica que mantém escuta e fala minimamente ativas.

É importante lembrar que os alunos (principalmente as crianças) precisam de ajuda com os turnos de fala e
para ligar/desligar o microfone. Professores podem ensinar gestos para sinalizar que querem falar, cantar uma
música para trazer a concentração do grupo para ele ou até mesmo usar um fantoche inesperadamente para
que surpresa os traga para o momento presente.

Ainda que o que aconteça na interação com as crianças dependa de muitos fatores, é importante se preparar
para “entrar ao vivo”.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS Propostas síncronas (AO VIVO)
Veja algumas dicas para esses momentos:

1- Espaço físico: quando o ambiente possui muita informação, acaba sendo um grande distrator. Assim:
- Deixe os objetos que irá utilizar no encontro separados e de fácil alcance.
- Tome cuidado com o ambiente, com sua vestimenta e com a forma como será gravado seu vídeo, para
que ele seja coerente com o que você quer dizer e com a imagem que você quer passar.
- Escolha um espaço acolhedor, com pouco estímulo visual, limpo e organizado. Pense nos detalhes!

2- Imprevistos podem acontecer: Caso tenha qualquer problema técnico ou de qualquer natureza, peça
desculpas e procure continuar a proposta da forma mais natural possível.

3- Cuidado com as relações e sentimentos: Um dos objetivos do encontro online é manter o vínculo com o
professor e promover o uso da língua. Se a família estiver presente junto ao aluno no momento do encontro,
cumprimente-a também, pergunte como todos estão. O momento exige que sejamos empáticos e que
pratiquemos a escuta. Deixe que falem, acene a cabeça demonstrando que acompanha o que está sendo
dito. Feita essa introdução, o professor pode se dirigir diretamente às crianças. Chame-as pelo nome, diga que
sente falta dela... Assim como presencialmente, as crianças nem sempre reagem da mesma forma ao mesmo
estímulo. Enquanto alguns podem ficar muito animados com o momento, outros podem se retrair.

É importante entender que todos os comportamentos são esperados. A segurança do professor é o que dará
segurança aos pais. Não force a participação de nenhuma criança. Se ela não quiser participar, diga à família
que faz parte; que algumas crianças se retraem mesmo em frente às telas e tudo bem, ainda assim ela está
presente e a presença dela é importante!
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
Problemas ou situações inesperadas
Mesmo com todo o cuidado e planejamento, algumas situações inesperadas ou desafiadoras podem
acontecer. Assim, listamos alguns problemas e estratégias simples para sua resolução:

Algumas crianças podem não querer interagir.


Na intenção de ajudar, as famílias podem querer interromper e incentivar, dizendo “vai, filha. Fala alguma
coisa.”. Ou ainda “Filho, canta”.
O que fazer? Gentilmente agradeça a ajuda e diga que é esperado que algumas crianças não se sentem bem
no ambiente virtual, e que deixaremos a criança participar da forma que se sentir confortável. É importante
lembrá-los que estar presente, ouvindo, também é uma forma de interação!

Todos tentar falar ao mesmo tempo.


É importante lembrar que os alunos, em especial as crianças, precisam de ajuda com os turnos de fala, que
quando todos falam juntos, não conseguem ser entendidos.
O que fazer? Professores podem ensinar gestos para sinalizar que querem falar, cantar uma música para
trazer a concentração do grupo para ele ou até mesmo usar um fantoche inesperadamente para que surpresa
os traga para o momento presente.

A conexão pode cair.


O que fazer? Tente restabelecer a conexão e quando retornar, peça desculpas e siga com a aula de onde
parou. Encare esse problema com tranquilidade.

As famílias podem tentar falar sobre suas insatisfações, receios e preocupações.


O que fazer? Quando for algo que não está relacionado ao momento da proposta, diga com delicadeza que
a devolutiva das famílias é algo muito importante e peça que a família entre em contato com a coordenação/
direção posteriormente.
É importante destacar que a devolutiva das famílias é algo muito
importante antes de direcionar os pais aos coordenadores/diretores.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
Dicas aos professores
Separamos também algumas dicas e ideias colocadas em prática com muito sucesso pela nossa equipe e que
podem servir de inspiração também para seus professores!

1 Planejem o mês
Como se estivesse planejando uma aula presencial, mesmo. Anote tudo em um papel,
considere todos os recursos poderia usar e tenha sempre um plano B para imprevistos

Ganhos dessa prática:


- Otimiza seu tempo!
- Facilita visualizar se você está dando diversidade às atividades.
- Facilita ver se você precisa preparar algo antes de gravar ou ir ao vivo.
- Facilita ter um brainstorm inicial e com a experiência ir melhorando
o conteúdo produzido.

2 Dividam ideias
Converse com professores do mesmo nível, com o coordenador, troquem figurinha! As ideias que surgirem
podem ser utilizadas integralmente ou parcialmente. Podem ser se tornar uma atividade adicional. Ou ainda
podem servir de opções de atividades à escola dos alunos.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
3 Monte seu próprio banco de ideias e atividades para gerar in-
teração e produção oral!
Separamos algumas ideias de atividades que promovem bastante interação e oportunidades para prática oral
das crianças. Aproveite as que mais gostar para montar seu próprio banco de propostas!

Mistery Box
1. Cantar a música Mystery Box:

Mystery Box,
Mystery Box,
What’s inside the Mystery Box?

2. Utilizar uma caixa em bom estado e perguntar o que tem dentro dela: What’s inside the Mystery Box?;
3. Dar opção para as crianças (três) do que pode ter dentro da caixa. Is it an apple? Is it a pear? Is it an
orange? Mostrar alguma ilustração para que possam assimilar e ter mais interesse;
4. Dizer no vídeo que devem enviar a resposta por meio de desenho, foto ou vídeo. Escolha apenas um
desses instrumentos para envio da resposta.

How’s the weather?


1. Cantar a música de roda sobre o tempo que está acostumada a cantar (aqui temos uma sugestão:
www.youtube.com/watch?v=rD6FRDd9Hew). Utilizar figuras ou gifs enquanto canta;
2. Perguntar como está o tempo hoje: I need your help to answer the question - how’s the weather
today? Is it sunny? Is it rainy? Is it cloudy?;
3. Mostrar figura (ou, na edição do vídeo, colocar gif) enquanto dá as opções de resposta acima;
4. Solicitar a resposta por vídeo, foto, desenho. Escolha apenas um desses instrumentos.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS Simon Says
1. Ensinar a brincar de Simon Says. Pense em ações, neste momento, que saiba que eles darão conta de
fazer;
2. Explicar que só pode realizar a ação quando você dizer Simon Says. Simon Says, touch your nose;
3. Dizer que se você não mencionar Simon Says, a ação não pode ser realizada;
4. Dar as ordens e esperar um tempo pra que façam. Não passe para a próxima ação com tanta rapidez;
5. Fingir que de fato está brincando com os alunos. Quando disser a ação sem o Simon Says, por exemplo,
brincar e dizer: I caught you!;
6. Solicitar que brinquem com as famílias e que as famílias mandem uma mensagem dizendo como foi a
experiência de realizar esta brincadeira.

What’s missing?
1. Sentar no chão e colocar objetos ou figuras;
2. Dizer que brincarão de What’s missing?;
3. Solicitar que fechem os olhos;
4. Retirar uma figura ou objeto;
5. Pedir que abram os olhos;
6. Perguntar What’s missing?;
7. Esperar alguns segundos para que respondam;
8. Alternativa 1: Responder no próprio vídeo o que está faltando e mostrar dizendo frases como: Well
done! It’s the_____ or Did you say_________? That’s it!;
9. Alternativa 2: A professora faz a pergunta, dá o tempo de resposta no vídeo mas deixa as respostas
apenas nas orientações para que as famílias digam para as crianças.

Cantar e dançar
1. Dizer que vai cantar e dançar uma música ou rima;
2. Pedir para que dancem e cantem em casa;
3. Alternativa 1: Solicitar que respondam como foi a experiência mande como foi a experiência;
4. Alternativa 2: Solicitar que enviem um vídeo deles cantando e dançando.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS Gravar áudio
1. Crianças mais velhas podem ser desafiadas só com áudio. Uma alternativa para isso é gravar um vídeo
com o logo da escola e gravar o áudio;
2. Fazer perguntas e solicitar que enviem respostas. Exemplo: Hi, guys. How are you? I miss you. I want
you to listen carefully to the following questions and send me the answer. OK?.

Listening game
1. Anunciar logo no início do áudio que você narrará o trecho de uma história e que eles deverão prestar
atenção e escolher entre duas ou três alternativas, qual é o título da história narrada.;
2. Escolher uma narrativa que seja conhecida. Um conto de fadas é uma boa opção. Ou uma história que
você sabe que a turma conhece;
3. Ler com entusiasmo. Lembre-se de que eles não terão figuras para ajudar. Apenas sua entonação de voz
e mudança de voz. É sua voz que dará vida a história e pistas de qual é o título;
4. Colocar no vídeo as opções de títulos, até mesmo a capa do livro se for o caso e peçam que mandem a
resposta por mensagem.

Resgatando a rotina
Alternativa 1
1. Aparecer no vídeo bebendo água e falando: Would you like some water? Would you like some juice?;
2. Pedir que façam o mesmo em casa com as famílias;
3. Ensinar as famílias as expressões e pedir que as crianças ajudem nessa tarefa.

Alternativa 2
1. Aparecer no vídeo com objetos espalhados;
2. Ensinar a música do clean up que a turma está acostumada;
3. Pedir que façam isso em casa;
4. Solicitar que a família mande um vídeo da criança organizando o ambiente cantando a música.

Observação: quando optar por utilizar imagens impressas ou desenhadas ao invés de gifs inseridos na edição
dos vídeos, procure usar imagens e ilustrações que não sejam estereotipadas e tenham um cuidado estético!
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
4 Sugestão de aplicativos simples e eficientes para edição de
vídeos:

InShot
O lnShot é um aplicativo para fazer vídeos com músicas e fotos. Nele você pode facilmente recortar e rodar os
vídeos, desfocar o fundo, adicionar texto e adesivos aos vídeos.

Clips
O Clips é um app para iOS feito para gravar e compartilhar vídeos divertidos com texto, efeitos, imagens e muito
mais.

VivaVideo
O VivaVideo é um aplicativo, disponível para Android e iOS, que permite criar e editar vídeos a partir de fotos da
biblioteca do celular com diversos efeitos especiais e vinhetas temáticas.
ESTRUTURA PARA AULAS NÃO PRESENCIAIS
DICA FINAL!
A confidencialidade da informação, bem como o direito à propriedade intelectual e uso de imagem são
elementos importantes a serem considerados.

Assim, é imprescindível verificar se há autorização para uso de textos, vídeos e músicas de terceiros, além de
citar sempre a fonte!

É também importante que haja na plataforma escolhida para as aulas um parágrafo que proíbe o
compartilhamento dos vídeos, aulas e materiais produzidos pela escola.

Sugestão: A nome da escola não autoriza o compartilhamento em mídias sociais de qualquer conteúdo
inserido nas nossas plataformas digitais incluindo vídeo, fotos, atividades, entre outros.
@youbilingueoficial

/youbilingual

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