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diretor responsável
Adalberto Miehe
tedator chefe íNDICE
Alfredo Fronke
secretário
Fausto P. Chermont MANIPULADOR ELETRÕNICO TRANSISTORIZADO PARA
consultores TELEGRAFIA 279
eng. Tomos Hojnol
eng. Luciano Klioss
desenhos O RECEPTOR DE TELEVISÃO 283
Alcides J. Pereira
revisão
Adouto V. B. Conde GERADORES TERMOIÕNICOS (conclusão) 287
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fotografias
Roberto Finott' O AUTO-TRANSFORMADOR 290
Fotolobor Ltdo.
dichês DOCUMENTAÇÃO nCNICA- PHILCO Mods. B-122,
Clicherio Unid:J S. A. B-123, B-124, B-196 293
servi~os gráficos
Escolas Profissionais Salesianos COMO OBTER PULSOS 296
distribui~ão
exclusiva
para todo o Brasil
MILIVOLTfMETRO DE ÁUDIO DE BANDA LARGA 297
Fernando Chinoglio Distribuidora S. A.
R. Teodoro do Silvo, 907
Rio de Janeiro
TRANSISTORES DE POTÊNCIA III 302
distribui~ão em Portugal
CONSIDERAÇÕES SõBRE FONTES DE ALIMENTAÇÃO DE
e Províncias Ultramarinas
Centro do Livro Brasileiro Ltdo.
TELEVISORES 306
R. Rodrigues Sampaio, 30-B
ALGUNS ASPECTOS EXPERIMENTAIS DA
Lisboa
proprietários e editôres RÁDIO-ASTRONOMIA 310
ETEGIL
Ed. Técnico-Gráfico Industrial Ltdo. REPARAÇõES EM RECEPTORES DE RÁDIO 312
reda~ão e administra~ão
R. Sto. lfigên'o, 180 INDICE GERAL PARA 1967 315
Tel. 35-4006 - C. P. 30 869
São Paulo - Brasil
O manipulador eletrônico per- pulador eletrônico simples e ba- de oscilação. Se fôr necessano
mite ao operador de CW conse- rato. O tempo de manipulação é podemos dobrar o valor do con-
guir urna velocidade de opera- determinado pelo oscilador cons- densador C, para diminuir a velo-
ção superior a de um manipula- tituído pelo transistor T,. Quan- cidade de manipulação.
dor comum ou mesmo Vibroplex, do a alavanca é acionada para o
com uma comodidade bem lado dos traços, surgirá urna pe- Ao acionarmos a alavanca pa-
maior. Apresenta ainda a vanta- quena corrente de coletor no ra o lado dos pontos se processa-
gem de que, pela operação apro- transistor T,. Esta corrente passa rá o mesmo ciclo acima descrito,
priada, os pontos e traços são pelo condensador C, e escoa por apenas a tensão de carga no con-
auto-completados, isto é, os pon- R, através do primário do trans- densador é menor. e, conseqüen-
tos e traços têm sempre o com- formador T~, provocando um temente, a freqüência do oscila-
primento correto urna vez que a pulso negativo na base do tran- dor é aumentada. Existe ainda
alavanca do manipulador seja sistor T, e fazendo com que o um outro elemento que controla
acionada para o lado dos pontos mesmo passe a conduzir mais a velocidade de manipulação:
ou traços. intensamente. O condensador C, R, - para um certo valor de C,
então vai-se carregando, provo- conseguimos, atuando sôbre R~,
CIRCUITO cando ao fim de algum tempo o variar a velocidade de manipula-
bloqueio de T,. Uma vez o tran- ção dentro de urna determinada
Com o advento dos transisto- sistor T, bloqueado, C, se descar- faixa de valôres. O potenciôrne-
res de silício planar torna-se pos- rega até que, novamente, haja tro R, controla a relação de du-
sível a realização de um rnani- condições para se iniciar o ciclo ração dos pontos e traços.
GNTOS-(DIREITA)
TRAÇOS-
(ESQUERDA)
-----L
B
t-=-tr ~i
c2
1nF/500V
• •
: TRANSMISSOR
K' FIG. 1
F
Circuito esquemi·
tico do manipula-
dor eletrõnico tran·
sistorizado para te·
Iegrafia.
2
-12V
E ac: oe
W .
c
B
@ @
® ® FIG. 3
AM MR 400pF/25V Aspecto do protótipo do aparelho.
+ -
WILLKASON 6024
c3
Os transistores T, e T, formam
um amplificador de CC de aco-
plamento direto para que os pul-
sos desenvolvidos no condensador
C, possam acionar o relé K,. O
acoplamento emissor - base en-
tre os transistores nos possibilita
uma alta impedância de entrada
para o amplificador. O díodo D,
ligado em paralelo com K., serv<!
para proteger T, contrá os tran-
sientes gerados na bobina de K,
e proporciona um funcionamen-
to bem mais regular do relé. É
importante observar a polaridade
dêste diodo.
O resistor R. (33k!l) pode ser
aumentado até um valor de
I
I 4 FUROS DE 4!11
I
I I
~~ -+-~--+· --· I~
FIG. 4
DimeDsões da chapa-tampa do chassi,
com furação.
1 : i I ~ I VBRAR
1 I I ' : I I
L~~+-~---~~~~~~~--~
~ - ~4~0---~-------~~~50~---- 40
FUROS : A•tOmm
B•4mm
C • 3rnrn (PARA PARAFUSO COM RÔSCA SOBERBA)
58
r- - 23
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MEDIDAS EM mm
FIG. 5
Dimensões e furação da chapa jlo chassi do
manipulador.
FIG. 6
Disposição das pnnc1pais peças no interior do chassi,
com identificação dos terminais das pontas isoladas.
e os menores de 9,5mm. As li- te ou qualquer outro material corta-se uma tira de 1.5cm por
nhas pontilhadas indicam as do- isolante rígido de 12mm de es- Sem de acrílico ou fenolite de
bras do chassis. Os quatro furos pessura aproximadamente. A se- 3mm de espessura, fura-se con-
que contém um A internamente, guir êles são furados com brocas forme indicação com uma broca
indicam a posição dos pés do ma- de 4mm. de 3,2mm, cola-se os contatos
nipulador. Em seguida solda-se lOcm de (dois já soldados entre si e a um
A construção da alavanca ope- fio flexível aos contatos de pra- fio flexível de lOcm) e deixa-se
radora dos pontos e traços não é ta e, após retirar o excesso de secar.
complicada, bastando para isso solda, se os encaixa nos respec- Monta-se as peças do manipu-
que, se corte inicialmente três tivos furos das oeças isolantes, lador conforme o esquema e ve-
paralelepípedos de 1,5cm x 2,3cm colando-os então com araldite e rifica-se o funcionamento mecâ-
de uma chapa de acrílico, fenoli- deixando-os secar. Além disso nico.
FIG, 7
Detalhe de montacem da palheta do manipulador
~-~--FIO FLEXIVEL descrito neste arligo.
LISTAS DE MATERIAIS
D, OA85
T, = AC127
CONTACTOS DE PRATA T, BC108
T, = BC108
C, = 5!J.F/ 50V
C, lnF/500V, ceranuco
R, = 50kn, potenciômetro linear
R, = 20kn, potenciômetro linear
R, 50ü, potenciômetro de fio
R. 470n; I/2W
Rs lOkü; l/2W
R, 33kü; l/2W
R1 = 200ü; l/2W
K, Relé miniatura 50mA/6V (Aerobrás)
Tr1 Transformador Driver (Willkason 6509)
DETALHE DA PEÇA 4
Fonte de Alimentação
DIAPOSITIVOS TÉCNICO-EDUCACIONAIS
O ensino pelo método áudio-visual provou ser de alto 1 - O lgnitron
eficiêncià. 2 - O Tiratron
Temos · o d isposição dos interessados diofilmes em côres 3 - O Díodo a gás
que facil itarão sobremane ira a explicação dos fenômenos 4 - O Díodo a cristal
presentes na técnica eletrônica. 5 - O Tetrodo e o pentodo
Cada diafilme consta de uma série de 36 até 40 "slides" 6 - A família das válvulas eletrônicas
coloridos para serem separados e montados em suportes de 7 - O díodo
metal ou plástico ou colocados em cartolina. O instrutor 8 - O t riodo
pode então, numerar os quadros e apresentá-los no seqüên-
cio que julgar conveniente. 9 - Os tubos de raios c 0 tódidos
1O - A válv•Jia de imagem do televisor (Cinescópio)
Os diafilmes são acompanhados de livretos com expli-
cações minuciosos sôbre cada "&lide". Folhetos sôbre qual- 11 - Erl' '.são Foto-e1étrica
quer diofilme poderão ser remetidos mediante solicitação. 12 - Luminescência de gases e sólidos ;
Os tltulos disponíveis são: 13 - Introduçõo à Física Nuclear.
O preço de cada diofilme é de NCr$ 14,50. Os pedidos devem ser dirigidos o ETEGIL,
acompanhado de cheque, vale postal ou car~a com velar declarado, dirigido a caixa
Postal 30.869- São Paulo.
Neste número IniCiamos a pu- Por expenencia prática com Varredura Horizontal e Vertical
blicação de uma série de artigos várias pessoas, chegou-se à con-
que procurarão analisar em de- clusão que para reproduzir a A análise da imagem, ou seja,
talhes tôdas as etapas de um re- sensação de movimento precisa- dos seus elementos, se fará em
ceptor de TV. Em cada artigo -se de no mínimo, apresentar 16 seqüência da esquerda para a di-
abordaremos uma determinada a 24 cenas por segundo. Porém, reita (horizontalmente) e de cima
unidade funcional, descrevendo a com esta freqüência de apresenta- para baixo (verticalmente). A
sua finalidade no sistema, o seu ção as imagens reproduzidas imagem é dividida em 525 linhas,
funcionamento e as suas princi- apresentam o efeito de cintila- cada linha sendo sub-dividida em
pais características, assim como é preciso dobrar a freqüência de cerca de 420 elementos de ima-
circuitos típicos de aplicação. ção. Para se eliminar êste efeito gem (figura 1).
Neste primeiro artigo da série, apresentação das cenas estáticas.
apresentamos o diagrama de blo- Para o cinema normalizou-se
co de um receptor de TV. então em 48 quadros por segundo
Como primeiro passo, iremos a frequência de apresentação das
;~~~~~-~-~--~-~-~--]·~
mostrar que tipo de sinal o re- cenas. Como para se ter a sensa- 43F~~~-~-~-~-~~~-~-~-~-~-~-~::j
------
ceptor deve processar e em que ção de movimento bastam 24 ir:~~==-~-~-~~~-~-~-~-~-~::j
forma êle chega ao receptor. quadros por iegundo, podemos r------------~-~-~~-~~~~
7r ------
economizar no comprimento da
fita, usando-se do seguinte arti-
Reprodução de Imagens em
IJl()VÍmento fício: cada quadro do filme é --------- . _____ _
Recordemos o princípio de
apresentado duas vêzes na tela do
cinema; assim sendo, com os 24 -----
52~ t--:-::_:-_::_-:_:-:_::_-:~:-::~=--=~~=--~=-=_-:.:_-:.._:-.:-:.:-:..-:.:-.:-j
funcionamento do cinema, que quadros fazemos uma apresenta-
produz a sensação de imagens ção de 48 cenas por segundo. Te-
em movimento, através da apre- remos assim o efeito de movimen- FIG . I
sentação rápida de várias cenas to (freqüência de quadros: 24 por
estáticas cada uma delas repre- segundo) sem efeito de cintilação
sentand~ uma fase do movimen- (freqüência de cenas: 48 por se- Para freqüência de repetição
to, diferindo muito pouco da an- gundo). da imagem escolheu-se 60Hz
(mesma freqüência da rêde de
terior.
Nesse processo nos utilizamos, alimentação), que já é suficiente
para criar o movimento, de uma Elementos de Imagem: para, além de se ter a impressão
de movimento, eliminar o efeito
característica do ôlho humano, Para a transmissão de imagens de cintilação. Com a escolha de
chamada persistência - quando por meio de sinais elétricos, não 60Hz, as exigências na filtragem
o ôlho humano é impressionado é possível, naturalmente, fazer da fonte de alimentação dos apa-
por uma fonte luminosa, esta cada tipo de imagem correspon- relhos será menor, e portanto,
impressão continua a existir, du- der a um só sinal elétrico. As- mais simples e barata.
rante algumas frações de segun- sim sendo, divide-se a imagem Como o quadro completo é
do, depois de desaparecer a fon- a ser transmitida em inúmeras formado de 525 linhas, a fre-
te luminosa. minúsculas áreas, cada urna des- qüência de linhas (horizontal) se-
Assim, se se apresenta ao ôlho
uma seqüência rápida de cenas
tas correspondendo a um elemen-
to de imagem.
ria: 525 x 60Hz 31.500Hz. =
Porém, usa-se um artifício pa-
luminosas e o intervalo de apre- Cada um dos elementos de ra diminuir esta freqüência ho-
sentação entre elas fôr menor imagem apresentará um determi- rizontal, o que facilitará a cons·
que o tempo de persistência da nado gráu de luminosidade. A trução dos circuitos de deflexão
vista, não notaremos o espaço de cada gráu de luminosidade fare- horizontal do receptor. O artifício
tempo sem informação luminosa mos então corresponder uma de- é semelhante ao usado no caso
entre duas apresentações suces- terminada tensão elétrica. Por do cinema ou seja, cada cena se-
sivas. Portanto, se as cenas repre- exemplo, I volt faremos corres- rá apresentada duas vêzes.
sentam etapas sucessivas de um ponder ao preto, O volt ao bran- O artifício usado em televisão
determinado movimento, êste se- co, 0,5 volt ao cinza médio, e consiste em se analisar primeira-
rá reproduzido por nossos órgãos qualquer outro tom de cinza cai- mente as linhas de número ím-
visuais. rá entre O e 1 volt. par (1, 3, 5, ..... 525), ou seja,
AMPLITUDE
r
H I
,____,
r
~ r
~
r
_j~h
li
~~h
11
tOO%
75%
--+--- 3H 3H
PULSO VERTICAL EQUALIZADORES
PEDESTAL VERTICAL
5%
+-------------------------------------------~
TEMPO
FIG. 3
•'
FI-som sem custo adicional. Nes-
te caso, atenção especial deve ser
dada à polarização do estágio de
vídeo para que o nível branco do
J FIG. 5
· ·estágio, tôda vez que temos con-
teúdo · de branco. Esta interrup-
ção, se só se der numa freqüên-
(Cont. na pá~:. 313)
I I
GERADORES
TERMOIONICOS
CONCLUSÃO
I I
CONVERSORES na época era de quinze por cen- lizados para ionizar o gás, cuja
TERMOiôNICOS to. Desde então, ela foi aumen- pressão é baixa, no díodo de
NUCLEARES tada para cerca de dezessete por plasma. A razão principal da es-
cento e já estão sendo previstas colha do césio como gás, como
A primeira conversão direta eficiências da ordem de quaren· já foi mencionado, deve-se ao seu
em eletricidade do calor origina- ta por cento. baixo potencial de ionização. En·
do na fissão nuclear foi conse- tretanto, com a quantidade enor-
guida por meio de um díodo de Após a demonstração de Los me de agentes ionizantes presen-
plasma operando num reator de Alamos, outro díodo de plasma tes num reator, a escolha do gás
provas em Los Alamos Labora- foi experimentado nos laborató- a ser usado no conversor nuclear
tories, em 1959. Esse díodo está rios da General Atomics, o qual não se deve restringir a um gás
representado esquemàticamente operava a uma temperatura de fàcilmente ionizável. Experiên-
na figura 5. O bastão central de catodo de 2.000°C e fornecia cias bem sucedidas foram feitas
combustível nuclear era consti- uma saída de 90W. Foi consegui- com outros gases menos corrosi-
tuído de uma "solução sólida" de da uma eficiência de dez por cen- vos que o césio e, no entanto, de
carbeto de zircônio e carbeto de to, na conversão do calor de fis- ionização razoàvelmente fácil.
urânio, a cêrca de 2.200°C. O são em energia elétrica, mas já Um gás inerte como o argônio
urânio era responsável pela fis- se supunha que essa eficiência po- teria a vantagem de poder cir-
são nuclear e os outros consti- dia ser sensivelmente aumentada cular continuamente entre o dío-
tuintes foram escolhidos pelas sem muitos problemas, pelo apro- do e um purificador químico, co-
suas qualidades refratárias e bai- veitamnto do calor que era dis- mo mostra a fig. 6, para remoção
xa absorção de neutrons. Por sipado no anodo. dos produtos gasosos da fissão
ocasião de sua primeira demons- que apresentam a tendência de
tração, o conversor foi usado pa- Num reator nuclear, agentes "envenenar" o reatar (absorver
ra acender uma lâmpada de 30W. ionizantes, como raios e fragmen- neutrons excessivamente). O alto
A eficiência de conversão termo- tos oriundos da fissão, estão poder corrosivo do césio torna di-
-elétrica mais alta que se obtinha sempre presentes e podem ser uti- fícil a sua manipulação e circula-
ção dessa forma.
COMPARAÇÃO COM O
TERMOPAR(*)
~--------------~2
- lO V"'
IA
- IIOV"'
IA
seu interior é do positivo para o negativo*; portan-
to C será negativo, no secundário, no instante con-
siderado.
Sendo D positivo, o terminal 2 estará ligando
-
IOOV""
1,1A
o poJo negativo da rêde, ao poJo positivo da fonte
de IOV; encontrando-se pois ambas efetivamente li-
gadas em série, somam-se os valôres de tensão e o
resultado será li OV.
FIG. 1
• Como nos circuitos elétricos a corrente sempre flui
Na elevação de tensão por meio de um trans- do negativo para o positivo, no gerador. o sentido do fluxo
formador, na realidade é suficiente dimensioná-lo forçosamente será contrário, isto é, do positivo para o ne·
para a tensão ~cional. gativo.
o,,......_-_--_-..:....-_.....,..
~~~.:A
l~ ~,
1A
I
I
tensão da rêde seja constante.
1,1A I ~ O cálculo
.100V.-v 1
0,1A ' P primaria A' Um transformador convencional transfere uma
1,1A I 100V.-v I potência que pode ser expressa pela fórmula
____ _l--1t _____ j P,a, 1/ 2 P. +
I / 2 P,
P,a, = 0,5 (pot. primária + pot. secundária)
P,a, = 0,5 (V.I. + V,I,)
FIG. 3 Esta formulação é algo fora do comum, pois
usualmente se calcula, no transformador coin enro-
Outra forma de representar o circuito da Fig. 2; lamentos separados, apenas com a potência do se-
é a maneira tradicional de apresentação do
circuito do autotransformador. cundário. O valor obtido com a expressão acima é
pràticamente o mesmo, porém facilita o projeto do
autotransformador.
cação da corrente ramificada torna clara a razão Como vimos na primeira parte dêste artigo, par-
pela qual é possível dimensionar o enrolamento P te do enrolamento de um autotransformador é co-
apenas para uma intensidade de O,IA. Os sentidos mum ao primário e secundário. Nesta parte, a cor-
indicados não contradizem, de modo algum, as con- rente primária I. tem sentido opôsto à corrente se-
clusões a respeito das fases a que chegamos pela cundária I,. Essas correntes opostas neutralizam-
análise da Fig. 2. No "primário" a corrente flui de
A (negativo) para B (positivo) e tem intensidade de
O,IA. O "secundário" por outro lado, age como
gerador, e portanto, como já vimos, o fluxo de cor- +.- - - - - - /
rente é do positivo para o negativo, ou seja, de D -'Ã 1A
para C.
P primário
10V'V
E para diminuir?
B
+
Vimos, até agora, o que acontece quando a ten- ~~-----+~2
são na entrada do autotransformador é inferior à
da que desejamos na saída. No caso opôsto, isto é,
,----;:;A--l c
quando a tensão na entrada é superior a de saída I I , .
valem as mesmas considerações. jOOV"'
1,1A
h
I •IA o,
IA t S secundano
100VI\I
A Fig. 4 representa êste c.aso, para maior clare-
za, fizemos sua apresentação de modo semelhante à
da Fig. 3. A primeira vista, o autotransformador l_----- _j_lt-- ---,
parece funcionar aqui como um simples divisor de
tensão. Realmente, há uma divisão de tensão, de- FIG. 4
pendente da relação de espiras dos enrolamentos Sentidos das correntes no auto-transformador quando se
P .e S, e há uma queda de tensão no enrolamento P. trata da redução de tensão.
No mais, porém, há uma grande diferença.
Num divisor resistivo, o resistor em paralelo
com a saída tem a função de, através de sua cor- -se parcialmente, r~sultando apenas a corrente -
rente adicional, tornar a queda de tensão menos de- diferença nesta parte do enrolamento. Portanto, a
pendente das variações de carga. Quanto maior a secção do fio pode ser menor que aquela que seria
exigência de estabilidade de tensão, mais intensa de- necessário empregar se fôssemos considerar as cor-
verá ser a corrente através dêsse resistor. rentes isoladamente. Na Fig. 3, isto é, quando a
No autotransformador, no entanto, o que acon- transformação é de aumento de tensão, a corrente
tece é bem diferente. Não só é exigida uma corren- primária é maior, logo, ·
te adicional pelo enrolamento P, mas quando au-
menta a carga, êste ainda fornece a corrente adi- Id = I;. - I,
cional solicitada à saída, na transformação de · re-
dução. Se, por exemplo, num transformador dêsse tipo, a
Da Fig. 4 nota-se que são retiràdos da rêde, corrente absorvida pelo circuitç primário é de l,lA
llOV, IA, ou séjam llOVA. A corrente de IA flui e a fornecida pelo circuito secundário é .IA, tem-se
através da parte P, que funciona como primário, até Id = 1,1 - I ·= O,tA
PT P - Vr - - - -
v,
V'p
PT= p -
V,
mas P = I.Vr e portanto,
I. V.' SAÍDA
PT = I.v. -
RÊDE
PT
v.
I.v. (V, - v.) FIG. 5
PT
v, Diagrama de um auto-traosformador regulável, do
tipo geralmente usado em reguladores de tensão.
P (V, - v.)
PT
v,
v, v. Em geral, os autotransformadores têm várias
PT= p - - - - - derivações, correspondentes a diversos valores de
v, tensão, com uma chave seletora e um instrumento
indicador na saída (Fig. 5). Nestes casos, o fio
e fazendo V, - v. t::. V, temos mais grosso deve ser empregado, desde a primeira
t:.V derivação até a parte superior. No cálculo, da po-
PT= p - - - tência deve ser usado o valor mais alto de tensão
v. que pode ocorrer.
TV PHILCO
CHASSIS 373/373 U
ESPECIFICAÇõES E REFERtNCIAS
O chassi 373 tem as mesmas características prá- Não houve alteração de valôres de componen·
ticas de funcionamento, calibragem e manutenção, tes, porém o 373 utiliza três novas bobinas de FI
do chassi 368, inclusive quanto às suas respectivas de vídeo, do tipo bifilar, o que garante maior uni-
curvas e freqüências. Mecânicamente, também não formidade no acoplamento e consequentemente na
há qualqu~r diferença. O chassi 373 é uma -versão
melhorada do 368, onde se projetou a fonte de ali- calibragem.
mentação, eliminou-se componentes, alterou-se va- Essas bobinas não são substituíveis pelas anti-
lores de capacitares e resistores e melhorou-se o gas, usadas no 368, sendo os seus números de re-
desempenho dos diversos estágios. ferência Philco, os seguintes (para o chassi 373).
Nas alterações, visou-se a melhoria do som na
inteligibilidade da voz humana, levando em conta t.a FI R32-1272
as programações de novelas. Com a otimização de 2.a FI B32-1272-1
valores e circuito conseguiu-se êsse objetivo, sem 3.a FI B32-1272-2
prejudica.r a qualidade da reprodução musical.
Nos· circuitos de FI de vídeo, CAG e vertical ESTÁGIO DE SOM.
foram feitas alterações tôdas visando melhoria de
funcionamento, e manutenção mais simples, Como já foi dito, foram feitas modificações,
Publicamos aqui os esq:emas dos chassis 368 entre o 368 e 373 para a melhoria da reprodução
e 373 o que possibilitará a comparação entre ambos. da voz. Essas modificações foram as seguintes: Mo-
As modificações efetuadas serão comentadas a se- dificação de alimentação de placa de V3 (já men-
guir. cionada no item "Fonte de Alimentação"); redução
do valor de C32 para 10k; eliminação de C30; re-
FONTE DE ALIMENTAÇÃO: dução da capacidade de C29 para 1k; uso de po-
tenciômetro de volume de 500k (nos modêlos B-122,
O chassi 373 eliminou o +B7 que se destinava B-123 e B-124).
a alimentar o transformador de saída de som TR,
e portanto a placa de V,. Essa tensão passou a ser C. A. G.
alimentada do +B4, ou seja, juntamente com a
grade de blindagem (pino 7) da válvula de saída. No chassi 373 foi eliminado o divisor de ten-
Assim, a tensão de placa, que no chassi 368 é de são R61-R63 de onde se alimentava a placa de trio-
245 volts, no chassi 373 é de 225 volts. do V7 que opera no C.A.G .. Na nova versão, esta
As tensões +B7 e +B4 provinham no 368 da alimentação provém do catodo (pino 1) êsse mesmo
junção D, com Tr2, portanto antes do choque de triodo, através de R62, cujo valor foi reduzido pa-
filtro. No chassi 373 o +B4 é retirado depois de. ra 8,2Mfl; o +B agora utilizado é o +B1, em lu-
choque Tr2. gar do +B4.
Assim, eliminou-se o eletrolítico E5 existentt
na fonte de Alimentação do modêlo 368, reduziu-se OSCILADOR VERTICAL
R106 para 680ohms; R16 passou a ser 1k2-10W;
R13 passou a ser de 1k-1W e é ligada em série O valor de R93 foi aumentado, no 373, para
com R16; R15 é agora de 2W e R103 foi modifi· 56k. tsse resistor acha-se ligado no catodo do trio-
cada para 2k2-1W. do de Vl2.
OBTER O Diferenciador
de banda larga
O aparelho descrito nêste arti- O a IV; de O a 3V; de O a IOV; com o aparêlho seja blindada,
go poderá ser utilizado entre ou- de O a 30V; de O a lOOV; de pois senão as leituras nas escalas
tras coisas para determinar a re- O a 300V. · mais sensíveis seriam mascara-
lação sinal/ruído ou a curva de A comutação entre as escalas das pelo ruído captado pela
ganho em amplificadores de áu- é feita por meio de uma chave ponta.
dio na faixa de 100Hz a 50Hz. de três polos e dez posições com A alim~ntação do milivoltíme-
Devido às suas características, mais uma posição sem conexão. tro é feita por meio de uma pi-
facilidade de operação, fácil A impedância de entrada é lha de 9 volts, não ficando pois
montagem e baixo preço, acre- bastante alta em se tratando de o aparêlho na dependência de co-
ditamos ser êste milivoltím<:tro um aparêlho transistorizado, sen- nexão à rêde elétrica. O consu-
um instrumento qu;!. irá atender do de 770k!l para as escalas de mo em funcionamento normal é
às necessidades de um número lOmV a IV e de 1,5M!l para as de apenas 3,15mA sendo, por-
enorme de técnicos. escalas de 3V a 300V. tanto, a vida da pilha bastante
Características do Aparêlho: Para maior versatilidade do mi- longa.
Êste instrumento permite que se livoltímetro, seu instrumento po- Funcionamento: O estágio de
meça tensões entre lO milivolts de ser calibrado em volts RMS, entrada é constituído pelos tran-
e 300 volt~ de 100Hz a lMHz volts pico a pico e em dB. Devi- sistores T, e Tz montados em du-
com a utilização de dez escalas: do à alta impedância de entrada plo seguidor de emissor, apresen-
de~ O a lOmV; de O a 30mV; de do milivoltímetro é necessário tando alta impedância de entra-
O a lOOmV; de O a 300mV; de que a ponta de prova utilizada da e boa linearidade. O sinal é
~-
9V
FIG. 1
Circuito esquemático do rnilivoltímetro de áudio transistorizado.
"'....
190
FIG. 3
Dimcnsõ~s da chapa-tampa traseira do
chassi. Dimensões e furação da chapa do chassi.
aplicado por intermédio de uma tro. Para as escalas de menor êle possua uma alta impedância
resistência de 1kil (R,) à seção sensibilidade, 3V, IOV, 30V, de entrada, daí o fato de nos
1 da chave seletora de escalas. 100V e 300V, o sinal é aplicado utilizarmos do circuito seguidor
As seções 1 e 2 desta chave apre- a um divisor de tensão consti- de emissor que é o que apresen-
s~ntam duas possibilidades de co- tuído por R, C, R, e C,, êste ta maior impedância de entrada.
mutação do sinal. Para tensões atenuador introduzindo nas cin- Para que a impedância de entra-
até 1 volt, isto é, nas escalas de co últimas escalas uma atenuação da fôsse seguramente alta empre-
10mV, 30mV, 100mV, 300mV e de 50dB, isto é, de 316 vêzes. gamos não um seguidor de emis-
1V, o sinal passa diretamente Do ponto de união dêstes quatro sor, mas sim dois ligados em sé-
sem atenuação para a entrada do componeates retiramos o sinal rie, constituídos por dois tran-
duplo seguidor de emissor (base aplicando-o à entrada do duplo sistores tipo AF117. A realimen-
do transistor T,), por intermédio seguidor de emissor pelo conden- tação feita por intermédio dos
do capacitar de acoplamento elo sador C,. condensadores C, e C, aumenta
que apresenta baixa reatância Cabe aqui uma ressalva: para a linearidade do circuito.
mesmo nas freqüências mais bai- que um voltímetro não afete o A terceira seção da chave co-
xas de operação do milivoltíme- circuito em teste, é necessário que mutadora está conectada a um se-
0,4711
C6
A1 +PIL.HA
FIG. 4
Diagrama de ligações na chapa de fenolite.
®
AO TERMINAL DE ENTRADA
8~
KNOB
FIG. 5
Ligações da chave seletora de faixa do aparelho.
gundo divisor de tensão resistivo plificador constituído pelos tran- O amplificador constituído pe-
constituído de três resistências e sistores T, e T., também do tipo los transistores Tl e T. deve pos-
um potenciómetro. Com somente AF117. O condensador de entra- suir uma banda passante larga.
estas quatro resistências ligadas da do amplificador é de l~J.F, de apresentando por conseguinte
como indica o esquema, obtemos poliestcr. Se êste condensador não uma forte realimentação negati-'
as dez faixas de sensibilidade do fôr encontrado no mercado, po- va, que é obtida ·no nosso caso
instrumento. de-se usar em seu lugar conden- entre o ponto de medida da pon-
O sinal retirado dêste atenua- sadores de 470nF também de po- te a diodos e o emissor do tran-
dor é aplicado à entrada do' am- liester, em paralelo. sistor Tl, pelo condensador de
CHAPA C/ CIRCUITO
FIG. 6
Disposição das peças na parte interna do chassi, bem
como a fixação da chapa do circuito.
A superioridade do transistor
sôbre a válvula já é fato consu-
mado no que concerne ao de-
sempenho que deS"!jamos obter
de um amplificador de alta-fide-
lidade.
Contudo, ao utilizarmos o
transistor, devemos ter em men- FIG. 1
te que sua constante de tempo No caso de curto-circuito em
térmica é muito reduzida. Esta R1 existe o perigo de que a
"fraqueza" do transistor, se é que corrente dos transistores de
poderíamos chamá-la assim, po- saída seja limitada apenas pe·
de ser compensada, prevendo, no los resistores de emissor.
amplificador e na parte de ali-
mentação, dispositivos de prote-
ção convenientes. Tais disposi-
tivos serão objeto dêste artigo.
ALIM.
Para evitar que correntes ex-
cessivas passem pelos transistores
de saída, pode-se prever, nos es-
tágios que precedem ao que foi
reproduzido na figura I, um dis-
positivo de limitação que impede
que a intensidade de corrente
máxima de pico correspondente à
potência nominal seja ultrapas-
sada.
ENTRADA
Apesar que a maioria dos pro-
jetistas não se utilizem dêsses dis-
positivos, êles são fáceis de serem
realizados como veremos à seguir.
Vamos estudar, inicialmente, só Rg
os efeitos provocados por uma 10kn
limitação da intensidad; de cor-
+ -
rente, e através de um exemplo ~~--~-------4--4---~~--~~--._.
numérico. 40V
~--------~----~-------4---ov
FIG. 4
Um limitador a diodos pode também impedir
uma corrente de intensidade perigosa para c~
transistores de saída.
FIG. 5
Uma outra precaução contra a Para a determinação desta curva de distorção (a l!JO
sobrecarga instantânea dos tran- Hz). O amplificador da fig. 2 foi alimentado pelo
sistores de saída consistiu na es- circuito da fig. 7.
colha de um valor relativamente
pequeno para o capacitar de saí-
da C,. A pessima resposta em FIG. G
freqüências baixas que resulta O comportamento par
desse fato é compensada p~lo ca- ticular da corrente dP
pacitar C., onde vemos que a va- alimentação de um
amplificador simétrico.
riação de magnitude entre 15Hz série·paralelo obriga "
e 20kHz é de 2dB aproximada- uma perfeita distinção
mente. entre às intensidades
de pico, eficaz e
média.
Prote·ção de Alimentação
Antes de determinar as carac- centar que, no caso de ondas qua- um consumo de IM/ 2 =
1,5A,
terísticas da fonte de alimentação, dradas, teremos: Im = I,r = teremos uma dissipação, em cur-
é conveniente salientar, pelas pe-
culiaridades que apresentam, as
=v IM/ 2. Êste é o regime que to-circuito, de 75W sôbre o tran-
sistor de potência da fonte, o que
deveremos sempre considerar co-
modalidades de consumo de um mo "de acidente"; pois, mesmo é excessivo. Desta forma, fica
amplificador simétrico série-para- que o amplificador esteja traba- afastada a possibilidade de utili-
lelo. Com efeito, o estágio de saí- lhando em nível médio, o curf;) zar a limitação de corrente como
da de tal amplificadar (fig. 2) circuito do alto-falante, supri- meio de proteção, r~stando so-
não demanda corrente da font= mindo a realimentação do ampli- mente focalizar o método da dis-
senão durante os semi-ciclos em ficador, ocasiona um acentuado junção automática. Esta disjun-
que T, está em condução. Na al- corte de sinal ("clipping"). ção, todavia, não precisará S·er
ternância seguinte, a energia re- completa; bastará que ela redu-
querida por T, e T, é fornecida Existem dois métodos bisicos za a corrente de saída a um va-
pela carga acumulada, no capa- de proteger uma fonte estabiliza- lor inferior a um quinto do no-
citar C,. da: o primeiro é o da limitação minal.
de corrente e o segundo o da dis-
A curva de variação da cor- junção. A limitação do valor de
rente solicitada à fonte é portan- IM é, obviamente, inútil, uma vez Fonte protegida, com três
to uma sucessão de semi-ciclos que essa intensidade põe em ris- transistores
positivos de uma senóide (fig. 6) co os transistores do amplifica-
comparável à curva de variação dor. A IimitaçãJ da corrente efi- A fonte da fig. 7 tem limiar
da corrente qu= se obtém à saída caz (l,r) seria viável, desde qu! de disjunção e de relação variá-
de um retificador de meia-onda. a fonte estabilizada fôsse seguida vel, sem qne isso implique um
Nestas condições, o valor da cor- de um capacitar de valor sufi- grande aumento de componentes
rente eficaz fornecida pela fonte cientemente elevado pJra manter em relação aos tipos usuais. Uma
é igual a IM/2, diferindo, por- um consumo contínuo de corr·en- fração da tensão de saída é apli-
tanto, do valor indicado por um te de carga. Isto, porém, ainda cada, através do divisor constituí-
medidor universal intercalado na não bastaria, conforme se pode do por R., R, e Rw, à base de T,
linha de alimentação, pois êsse comprovar considerando a hipó- (p-n-p), cujo coletor está conec-
medidor acusará o valor médio: tese de um curto-circuito à saí- tado à base de um transistor
da da fonte (todos os que já lida- n-p-n (T,). O coletor de T, está,
ram com amplificadores de potên- por sua vez, ligado à base de um
cia sabem que êsse acidente tam- p-n-p (T1), através do resistor de
bém pode ocorrer e que demanda proteção R, , muito eficaz no ca-
Como estas relações não são proteção). Com efeito, uma fon- so de certos curto-circuitos no
válidas senão para o caso de regi- te que fornece 40V deve r·eceber interior da fonte. Como os três
me senoidal, é conveniente acres- cêrca de 50V na entrada. Sob transistores constituem uma cas-
TV a Côres no Brasil
Estudo sôbre sistema de televisão o côres elabo- os principais sistemas existentes com ênfase nos
rado pelos engenheiros N. Zuonello, O. C. M. diferenças entre êles, o estabelecimento de cri-
Borrados, E. P. Veiga e A. H. Guerra Vieira. tér'os de comparação, o aplicação dêstes critérios
A resolução n.o 20/67 do Conselho Nocional de levando em conto os característicos de princípio
Telecomunicações acabo de odotor poro o Brasil
o sistema de TV o côres NTSC/PAL que abriu operacionais de cada sistema, tonto do ponto de
o cominho poro a introdução dêste aperfeiçoa- visto técnico como económico. Inclue também
mento de televisão no nosso país. considerações sôbre o situação brasileiro. reco-
A decisão do CONTEL foi baseado principalmen- mendando finalmente o odoção do sistema
te no estudo mencionado acima, quz descreve NTSC/PAL.
H. LANDSHUT
25J/
lh~~UEOE
FILTRO
FIG. 1
Fonte de alimentação
de TV de 28cm, usan·
do retificação de meia· 5n
~5W
·onda. Características
do choque: L = lH,
R = 30!1 (CC) Ice =
400mA. Os símbolos
V12 , V13 e V14 denotam
os filamentos das vil· 110/220V
50/60Hz
vulas do seletor e do
cinescópio.
1
OS CAPACITORE§.. ENTRE FILAMENTO E MASSA SÃ!> DE 1,5nF
FONTES DOBRADORAS
DE TENSÃO
FIG. 3
A figura 2 ilustra uma fonte Fonte dobradora de tensão (onda completa) .
dobradora de tensão, circuito ês-
te que é utilizado pela maioria
dos fabricantes de televisores. O receptor funciona sem trans-
formador de alimentação, poden-
CHOQUE DE do ser ligado tanto em rêdes de
FILTRO
220V como de llOV, a mudan-
f F "YV"V"\'----•
-~ e+Bi ça d ) tensão de rêde sendo efe-
tbc 2 tbc3 tuada por meio de uma chave.
1 - O conteúdo de ripple da
tensão de alimentação do pré- VALOR PICO A
-amplificador de áudio e da grade
PONTO
v I PICO DO RIPPLE ESTÁGIOS
2 da válvula de saída de áudio (V) (MA) DA FONTE ALIMENTADOS
não deve ser superior a 0,25V (V)
(valor pico a pico).
2 - Na placa da válvula de A 238 283 1 Saída horiz.; placa
saída de vídeo e no estágio de saída áudio; FI
saída vertical a tensão de ripple,
pico a pico, pode ser de, no má-
ximo, 0,15V e na grade 2 não
deve ultrapassar o valor de 0,5V. B 220 8 0,16 gz saída áudio; pré
de áudio
3 - A tensão de ripple no os-
cilador horizontal e saparador de
sincronismo está limitada em
0,2V.
Conforme já enunciado, o con-
c 214 24
I
0,06
I= ho<;
sep. sine.
FIG. 6
Circuito completo da
fonte.
56/3W
AO~~·----·
1\0ZZ---
tos da válvula de áudio, ci- v!O separadora de sincro- gem (cêrca de um segundo após
nescop!O, osciladora horizontal nismo ligar a chave), pois os filamen-
e as válvulas do seletor devem Vu CAF horizontal tos já estão pré-aquecidos.
ficar o mais próximo possível do v,2 oscilador horizontal A figura 7 mostra um exemplo
ponto de ligação à massa. Os Vu saída horizontal dêste tipo de fonte. Quando a
filamentos das válvulas de defle- V,. = amortecedora ("damper") chave está desligada o resistor R
xão horizontal e FI devem estar V" osciladora e saída verti- está conectado em série com o
localizadas na outra extremidade cal primário do transformador d~
da série, isto é, onde a tensão é fôrça, mas somente os filamen-
mais elevada. Entretanto, não é FONTE DE AL~TAÇÃO tos estão sendo alimentados por-
possível estabelecer uma diretriz COM SISTEMA DE PRÉ· que o restante da fonte acha-se
muito rígida a êste respeito, pois -AQUECIMENTO DOS desconectada pela outra seção da
a sensibilidade ao zumbido de- FILAMENTOS ("STAND-BY") chave. Os filamentos permane-
pende também de outros fatôres. cem aquecidos e dissipam cêrca
A figura 6 mostra o circuito A vantagem da operação de 60% da potência nominal
completo da fonte, a sequência de "stand-by" é o aparecimento (cêrca de 30W para o caso aqui
filamentos, sendo a seguinte: quase que instantâneo da ima- apresentado).
V, amplificadora de RF (se- 2xBY~27
letor)
V2 = osciladora e conversora
(seletor)
V, 1.0 amplificador de FIV
v. 2.0 amplificadora de FIV
v, 3.0 amplificadora de FIV
e CAG
amplificadora de saída
de vídeo e canceladora
de ruído
v, cinescópio
v. amplificadora - limita-
dora de FIS e CAG re-
tardado para o seletor FIG. 7
v. pré-amplificador e saída Exemplo de fonte de alimentação com sistema de pré·aquecimento dos
de áudio filamentos.
VI V2 V3 V4
R2
C5 2M
1 .05
1tOV
V5
35W4
35W4 50C5 12BA6 12BE6 t2AV6
~A(•Bl
FIG. 1
Receptor para C.A. e C.C. típico. As funções das válvulas são as mesmas da figura 1. Nestes
receptores quando uma das válvulas "queima", interrompe-se a alimentação de filamento em tõdas
as válVulaS do receptor (nenhuma das válvulas "acende").
tOO% TERMOIONICOS
90%
TELEVISÃO
Reparações
Philco B117, Bl18, B119, B193, 193CR,
B195, 195CR .. . .. .. .. .. .. .. .. . 19 19
Philco B122, B123, B124, Bl96 . . . . . . 24 293
Voltímetro de M.A.T. . . . . . . . . . . . . . . . . 23 245
Teoria
Fontes de alimentação de televisores . . 24 306
Orthicon de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . 19 45
Oscilador de bloqueio . . . . . . . . . . . . . . . 19 17
Receptor de Televisão . . . . . . . . . . . . . . . 24 283 a) Gerador de onda senoidal
Receptor TV-59cm . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 167
Secção de som p/ televisores híbridos c/ Faixa de freqüência: 1O Hz a 1 00 kHz
transistores de silício . . . . . . . . . . . . 20 61 em 4 faixas
Vidicon . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 76
2 Precisão da indicação de saído:
TEORIA ± 5%
Alto-falante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 50 3 - Distorção menor que 1,5%
Auriculares (fones) . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 52
Conversores termoiônicos nucleares . . . . 24 287 entre 20 Hz e 20 kHz
Disparador SCHMITT . . . . . . . . . . . . . . 23 236
FM estéreo (I) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 13 b) Geradar de onda quadrada
FM estéreo (II) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 149
Geradores MHD (I) . . . . . . . . . . . . . . . . 19 32 1 - Faixa de freqüêncio: de 1O Hz a 100 kHz
Geradores MHD (II) . . . . . . . . . . . . . . . . 20 87
Geradores termoelétricos (I) . . . . . . . . . . 21 134 2 Amplitude de saída: 0-2 VPP
Geradores termoelétricos (II) . . . . . . . . . . 22 179 sôbre Z =
1O k ohms
Geradores termoiônicos (I) . . . . . . . . . . . 23 241
Geradores termoiônicos (II) . . . . . . . . . . 24 287 c) Freqüêncímetra
Matemática p/ o técnico-algebra . . . . . . 19 39
Multivibrador a transistores . . . . . . . . . . 23 258 Faixa de freqüência: 1O Hz a 1 00 kHz
Multivibrador astável . . . . . . . . . . . . . . . . 20 86
Multivibrador bi-estável . . . . . . . . . . . . . 21 117 2 Precisão: ± 3,5%
Multivibrador monoestável . . . . . . . . . . . 22 197 3 Sensibilidade: 0,2 V rms
Orthicon de imagem . . . . . . . . . . . . . . . . 19 45
Oscilador de bloqueio . . . . . . . . . . . . . . . 19 17
Receptores superheterodinos . . . . . . . . . . 23 23!!
Régua de cálculo (I) . . . . . . . . . . . . . . . . 20 77 INSTRUMENTOS EUTRICOS
Régua de cálculo (II) . . . . . . . . . . . . . . . 21 126
Trigonometria ... .................. 22 187 ENGRO S. A.
Vídicon .......................... 20 76
TELECO~CAÇõES Rua das Margaridas, 221
Interferência de transmissores em TV (II) 19 31 Telefones: 61-8566; 267-0964;
Intertferência de transmissores em TV ()II) 20 96
Manipulador eletrônico transistorizado 24 279 267 -1186; 267-2604.
Transmissor p/ O. M. .. . .. .. .. .. .. . 20 83 Caixa Postal, 930 - São Paulo
No porte I desta série analisamos os principais !idades essencooos, o linearidade, a largura de faixo
requisitos dos amplificadores de 6udio poro r6dios e e o potência de soldo. No que toco o esta última,
eletrolos, apresentando uma solução simples e pr6- nem sempre serão suficientes os 3,5 watts que .po-
tico poro o est6gio de soldo: o "push-pull" comple- derlomos obter do por complementar AC187/ AC188,
mentar simétrico. no circuito apresentado no primeiro parte.
Prosseguindo o onólise iniciado, trotaremos agora Nesta altura o leitor já estará imaginando um
dos retôrno às válvulas ou o emprêgo de alguns transis-
tores "porrudos", capazes de "conduzir" vários am-
AMPLIFICADORES ALIMENTADOS PELA RIDE peres e "dissipar" inúmeros "cruzeiros novos". Antes
Aqui o consumo deixo de constituir o principal de experimentar qualquer um dêsses cominhos, con-
preocupação do projetisto, prevalecendo, como quo- sidere o circuito abaixo:
·-''_'_"'_''-'-------·______j
o estágio de saído emprego somente dois pores cargo, o potência seró de 7 W, o que torno êste
complementore: AC187/AC188, no configuração co- amplificador especialmente recomend6vel poro um
nhecido como ·'circuito ponte". O acoplamento dês te sistema estereofónico (7W + 7W) de alto qualidade.
estágio ao excitador (2 AC 128) e à cargo (oito-fa- A. impedância de entrado do primeiro estógio (300kn)
lante de 160) é direto: foi eliminado até o capacitar é adequado a maioria dos c6psulos fonográficos.
em série com o alto-falante. O estógio de saído apresenta ainda o vantagem
Além do economia, h6 substancial alargamento de eliminar o zumbido proveniente da fonte. Desta
do faixo de frequências: sõmente os carocterlsticas formo, qualquer circuito retificodor convencional,
do alto-falante limitarão o resposta nos extremos do capaz de fornecer 750mA sob ISV, poder6 ser uti-
gomo audível. lizado poro alimentar todo o amplificador.
Respeitados os valores do diagrama, inclusive Poro dados técnicos e demais informações, di-
os referentes à tensão de +
B e impedância de rijo-se à
NCR$ NCR$
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tores de Radio .... ... ......... . . . 12,65 The Radio Amoteur's Handbook, edição 1967
Isidro H. Cabrera - Radio Reparações ... . 10,00 (em espanhol) . .. ... ... ..... . ... . 30,00
F. S . Gray- Eletrânica Aplicada . . . . .. . . 36,00 Markov - Antennas (inglês) . .... . ... . . 5,80
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