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Chrona não venera deuses, eles tem seu próprio.

Na sua posição ao mais extremo Sul de


Alethea, Chrona era inicialmente uma terra fria e aparentemente inóspita. No entanto isso foi
antes de Khan Sayd. Khan era um general de Torttonte famoso por seu exímio comando militar
e sua ambição pessoal. Ele foi encarregado de uma viagem exploratória para Chrona para que
Torttonte pudesse expandir seu território e consolidar poder. Khan partiu com cerca de
duzentos homens em direção a Chrona e ao chegar lá, surpreendentemente se deparou com
tribos de Half-Orcs, o contato inicial, de acordo com os relatórios de Khan, foram amigáveis. Os
homens praticavam escambo com as tribos enquanto aprendiam sobre sua cultura e práticas
de sobrevivência nesse lugar frio, os magos e bruxos aprendiam com os xamãs como se
comunicar com seres ancestrais de Chrona e sentir as energias dos locais. No entanto esse
estado de paz durou apenas alguns meses, o suficiente para o exército de Khan conseguir se
estabilizar no territória chroniano e observar as tribos. Certa noite, o general ordenou um
ataque surpresa simultâneo em todas as tribos da região, dizimando a população e
escravizando o resto, Khan Seid havia assegurado a mão de obra para construir sua visão de
poder.

As estruturas, casas e assentamentos começaram a ser feitos mas ainda assim não era a
potência que Khan imaginava que seria. Desde a dominação e massacre dos meio-orcs Khan
mentiu para Torttonte, criando a ideia de que havia vários assentamentos élficos e draconianos
em Chrona e que precisaria de mais homens, magos, bruxos e assassinos de sua unidade na
capital para vencê-los, o general sabia que era apenas questão de tempo até sua terra-natal
descobrir sua enganação e suas verdadeiras intenções com Chrona e ele precisava se
assegurar de que seria tarde demais até lá. Seus homens se mantiveram leais a sua vontade
(até hoje se supõe que seja devido aos métodos de condicionamento incomuns no treinamento
da unidade de Sayd) e conseguiram não só acordos com os navegadores de guilda de Bael, os
construtores de Alla e os gigantes de Pulka mas também com corruptores poderosos do mundo
inferior, Said prometeu a eles todo o sofrimento, dor e almas que ele fosse criar em sua utopia
e dizem que até mesmo o mais antigo dos corruptores estremeceu ao ver o que Said planejava
para Chrona, ainda assim, eles aceitaram.

Da noite para o dia vários buracos abriram no chão gelado de Chrona, e dele sairam uma
variedade de diabretes e criaturas abissais seguidas por uma torrente infernal de fogo, as
criaturas auxiliaram os allasianos, os magos, gigantes e os escravos meio-orcs a construir
estruturas enormes e complexas feitas de gelo enegrecido e de metal retorcido, Khan Sayd se
recusaria a usar materias menores como madeira ou pedra, Chrona não seria uma terra de
fracos. Em cerca de dois ou três dias a visão do então general estava completa: o território
chroniano agora era uma planície de gelo negro em sua fronteira de canal com Bael, Alla entre
outros, onde alguns assentamentos de meios-orcs foram permitidos ficar e se reproduzir caso
fosse necessário mais mão de obra escrava, eles são socialmente desconsiderados e
geralmente tratados como lixo; Uma ilha anexa possui um porto para receber materiais de
aliados e uma titânica estátua de Khan observando qualquer navegador que passasse por ali
rodeada de enxames de diabretes, seus olhos brilhando vermelhos como se o próprio líder
estivesse ciente da passagem próxima a Chrona; mais ao sul havia a primeira cidade de
Chrona: Armagetto, um assentamento de gigantes que decidiram se estabelecer em Chrona e
foram colocados como linha de defesa principal da "capital" de Chrona (líder desconhecido).

Mokkaria é o nome da ilha mais ao sul de Chrona, dela se estendem estruturas de metal
retorcidas e gelos enegrecidos enquanto enxames de diabretes revoam pela cidade mantendo
a ordem e o desejo de Khan Sayd, nas ruas os escravos meio-orcs rastejam em busca de
restos de comida enquanto soldados patrulham as ruas e torturam qualquer um que
encontrarem, os magos e bruxos da corte regem a Igreja da Dor em horrosas estruturas de
gelo, no subsolo de cada igreja existe uma masmorra de tortura e "pesquisa" para entender as
limitações físicas e psicológicas de cada raça de Alethea e como transformar suas
caractrísticas raciais em armas (Sayd pessoalmente autorizou o sequestro de diversos
habitantes alethienses com esse objetivo em mente), o Triumvirato do Evangelho é um grupo
composto pelo bruxo Deysard, o feiticeiro Bedlam e o mago Glorio Godfrey, o triumvirato
administra os experimentos e sermões doutrinatórios da igreja. O Criadouro é onde meio-orcs,
golias, tieflings e humanos crianças ganham a chance de ascender na hierarquia social para
entrar na Armada da Caridade (o exército pessoal de Sayd, líder desconhecido) e o Abatedouro
(as legiões de espiões e assassinos reais, líder desconhecido) por meio de anuais torneios
homicidas, testes de resistência e tortura psicológica, desnecessário dizer que o índice de
aprovação é no máximo um por avalição, sendo os sobreviventes enviados de volta ao
Criadouro para mais treinamento e condicionamento, podendo opcionalmente serem enviados
para o exército policial padrão. O Horrorium é o palácio principal, uma estrutura cuja arquitetura
possui curvas inexplicáveis e uma orientação de espaço esquizofrênica, um busto gigante de
Sayd compõe o topo exterior do palácio, de forma que aqueles abaixo dele saibam a quem eles
servem, aqui há monstros marítimos infernais e hordas de diabretes brincando em campos de
árvores mortas devorando prisioneiros acorrentados, no ponto mais atrás no palácio, no mais
Sul de Alethea que se conhece, Khan Sayd se senta com sua misteriosa corte infernal.

Pouco se sabe como ele sobreviveu durante tantas gerações, pouco se sabe sobre por que sua
pele fica mais cinza e fria a cada dia que passa respirando, pouco se sabe sobre aqueles que
lideram apenas abaixo dele, apenas sabe-se que Torttonte, ao navegar para Chrona buscando
satisfações de Khan Sayd por meses sem notícia, se deparou com algo que seria descrito
como "O mais próximo do mundo inferior que alguém pode chegar nesse plano", mais de mil
soldados foram mortos, o dobro foi levado para a Igreja, poucos foram libertados depois para
relatar o que viram e uma fração disso tinha sua sanidade intacta para conseguir se expressar,
Khan sempre teve isso em mente, anunciar para que o mundo soubesse sobre sua Chrona,
sobre seu único deus, sobre sua única visão e que finalmente, um dia, toda Alethea também a
veria, debaixo da bota de Khan Sayd.

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