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Apostila CPA20 2017 Atualizada - CEBESA PDF
Apostila CPA20 2017 Atualizada - CEBESA PDF
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Simulados comentados
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Curso Preparatório
Certificação CPA-20
CEBESA
Curso Preparatório
Certificação Profissional
ANBIMA série CPA-20
(atualização Março/2017)
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Curso Preparatório
Certificação CPA-20
Índice
MÓDULO 1 – SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL E PARTICIPANTES DO MERCADO (ATÉ 10%) .......................... 6
1.1 ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO, AUTOREGULAÇÃO E FISCALIZAÇÃO ................................................................... 8
1.2 INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS (SUBSISTEMA OPERATIVO).................................................................... 12
1.3 TIPOS DE INVESTIDORES ..................................................................................................................... 14
MÓDULO 2 – COMPLIANCE LEGAL, ÉTICA E API (ATÉ 25%)................................................................................ 18
2.1 RISCO DE IMAGEM E RISCO LEGAL ....................................................................................................... 19
2.2 CONTROLES INTERNOS – RESOLUÇÃO CMN 2.554/98.......................................................................... 19
2.3 PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO................................................................................................. 21
2.4 NORMAS E PADRÕES ÉTICOS .............................................................................................................. 24
2.5 API (CÓDIGO ANBIMA / INST. CVM 539) ............................................................................................ 25
2.6 FATORES DOMINANTES DE SUITABILITY AO INVESTIDOR ......................................................................... 27
2.7 DECISÕES DO INVESTIDOR NA PERSPECTIVA DE FINANÇAS COMPORTAMENTAIS ......................................... 29
MÓDULO 3 – PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ECONOMIA, FINANÇAS (ATÉ 10%) ....................................................... 37
3.1 NOÇÕES GERAIS DE ECONOMIA .......................................................................................................... 38
3.2 POLÍTICA ECONÔMICA ....................................................................................................................... 41
3.3 NOÇÕES GERAIS DE FINANÇAS ............................................................................................................ 45
MÓDULO 4 – INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL, RENDA FIXA E DERIVATIVOS (ATÉ 25%) ...................... 54
4.1 MERCADO FINANCEIRO – CONCEITO GERAL ......................................................................................... 55
4.2 INSTRUMENTOS DE RENDA VARIÁVEL .................................................................................................. 57
4.3 INSTRUMENTOS DE RENDA FIXA ......................................................................................................... 66
4.4 DERIVATIVOS .................................................................................................................................... 79
4.5 COE – CERTIFICADO DE OPERAÇÕES ESTRUTURADAS ............................................................................ 88
4.6 NEGOCIAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA .............................................................................................. 90
4.7 OFERTA PÚBLICA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS ......................................................................... 92
MÓDULO 5 – FUNDOS DE INVESTIMENTOS (ATÉ 25%) .................................................................................... 100
5.1 FUNDOS DE INVESTIMENTOS – CONCEITOS, FUNÇÕES, REGULAMENTAÇÃO E CARACTERÍSTICAS ................ 101
5.2 PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE GESTÃO ................................................................................................ 110
5.3 CLASSIFICAÇÃO CVM ...................................................................................................................... 113
5.4 DEMAIS FUNDOS DE INVESTIMENTOS................................................................................................. 116
5.5 PERCENTUAIS DOS FUNDOS.............................................................................................................. 119
5.6 TRIBUTAÇÃO DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS ................................................................................... 120
5.7 CÓDIGO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS (FUNDOS DE INVESTIMENTO ........................................ 123
5.8 CLASSIFICAÇÃO FUNDOS INVESTIMENTO ANBIMA ............................................................................... 127
MÓDULO 6 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ABERTA: PGBL E VGBL (ATÉ 10%) .......................................... 131
6.1 PREVIDÊNCIA SOCIAL X PREVIDÊNCIA PRIVADA ................................................................................... 132
6.2 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS QUE INFLUENCIAM O PRODUTO ................................................................ 133
6.3 PLANO GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (PGBL) ............................................................................... 138
6.4 VIDA GERADOR DE BENEFÍCIOS LIVRES (VGBL) .................................................................................. 138
6.5 ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS E MODALIDADES................................................................................... 139
MÓDULO 7 – MENSURAÇÃO, GESTÃO DE PERFORMANCE E RISCO (ATÉ 20%) ............................................. 143
7.1 RISCO – ESTATÍSTICA APLICADA........................................................................................................ 144
7.2 RISCO, RETORNO E DIVERSIFICAÇÃO ................................................................................................. 149
7.3 CONTROLE DE RISCO E PERFORMANCE .............................................................................................. 155
7.4 ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RISCO ................................................................................... 162
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AVISOS IMPORTANTES
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PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO CONTINUADA ANBIMA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
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Módulo 1 – Sistema
Financeiro Nacional e
Participantes do Mercado
(até 10%)
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1.1 Órgãos de Regulação, Autoregulação e Fiscalização
1.1.1 Conceito de Sistema Financeiro Nacional
Conjunto de instituições públicas e privadas. O SFN se divide em dois grupos:
Normativo e Operativo. Possui como principais objetivos viabilizar, intermediar, regular e
coordenar a relação geral nos mercados financeiros entre os Agentes Poupadores
(Superavitários em Recursos) e os Agentes Tomadores (Deficitários em Recursos).
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Organograma Normativo - Sistema Financeiro Nacional
CMN
Min. Planej / Min. Fazenda / Pres. Bacen
BACEN CVM
(Executa – Fiscaliza – (Fiscaliza – Regula) S/A’s,
Regula – Cumpre) normas Bolsas, Agentes Financeiros
definidas para as (Corretoras). Protege
Instituições Financeiras. Investidores.
Ampara Clientes
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cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas;
prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.
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Autorregula suas atividades com normas mais rigorosas e detalhadas que as
determinadas pela CVM, estabelecendo códigos próprios de regulação.
Promove a busca pela educação e informação de investidores e profissionais de
mercado.
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em outra, lançam empréstimos de curto a médio prazo destinados a pessoas físicas e
jurídicas (comerciais, de serviços e da indústria). Captam $$ recursos por meio de depósitos
à vista em contas correntes; à prazo em CDB (Certificado de Depósito Bancário) ou RDB
(Recibo de Depósito Bancário). Ofertam $$ recursos através de empréstimos gerando
moeda escritural, na forma de operações de ativos financeiros como CDC (Crédito Direto
ao Consumidor)
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1.2.4 Bolsa de Valores: BM&F Bovespa
Instituição Financeira na forma de sociedade anônima, resultante da fusão em 2008
da Bolsa de Mercadorias e Futuros (antiga BM&F) com a Bolsa de Valores de São Paulo.
Fiscalizada pela CVM, a Bolsa de Valores coordena diversas operações no mercado de
balcão organizado à vista ou futuro de compra e venda de: ações, derivativos,
commodities, entre outros títulos e contratos.
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IV. pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem por
escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio;
V. fundos e clubes com carteira gerida por profissional autorizado pela CVM;
VI. agentes de investimento, administradores de carteira e consultores de valores
mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios;
VII. investidores não-residentes
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III. Ficam vedadas quaisquer transferências ou cessões de titularidade, no exterior, de
investimentos ou de títulos e valores mobiliários pertencentes a investidor não
residente.
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V. com cobertura de seguro que não exclua cobertura de eventos relacionados a casos
fortuitos ou de força maior e que garanta o pagamento de indenização no prazo
máximo de 15 (quinze) dias após o vencimento do título ou valor mobiliário;
VI. com coobrigação de instituição financeira, no caso de cédula de crédito imobiliário
(CCI); ou
VII. com emissão de armazém certificado, no caso de warrant agropecuário (WA).
§ 2º Os títulos e valores mobiliários recebidos como lastro em operações compromissadas são
classificados no segmento de renda fixa e devem ser considerados no cômputo dos limites
estabelecidos nesta Resolução
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Módulo 2 – Compliance
Legal, Ética e API (até 25%)
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2.1 Risco de Imagem e Risco Legal
2.1.1 Risco de Imagem
Pode-se conceituar risco de imagem como risco de reputação. É gerado quando a
opinião pública responde de forma negativa a algum fato envolvendo a organização. Trata-
se da possibilidade de resposta negativa do mercado frente alguma noticia ou fato que
desabone o bom conceito da organização. Alguns dos exemplos de ocorrências que
arriscam a reputação das companhias são:
Situação financeira questionável;
Falta de compromisso com a governança corporativa ou responsabilidade social;
Suspeitas de fraudes ou participação em má gestão do dinheiro público.
Obs: a ausência do procedimento de marcação a mercado da carteira dos Fundos de
Investimento também coloca em risco a imagem das Instituições.
Algumas das conseqüências deste risco são:
Queda do valor de mercado das ações em Bolsa
Em Bancos, aversão a risco e rejeições a depósitos, gerando falta de liquidez ao
mercado financeiro
Redução de negócios e perda de clientes.
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os procedimentos pré-definidos e normas legais aplicáveis. Estes controles internos são
definidos pela Diretoria das Instituições Financeiras, e devem compreender:
I. Definição das responsabilidades dentro da instituição;
II. Segregação das atividades a fim de evitar o conflito de interesses na
organização;
III. Existência de adequados canais de comunicação que assegurem o acesso
confiável às informações;
IV. Monitoramento e medidas necessárias e cabíveis em desvios.
Os relatórios devem estar disponíveis ao Banco Central do Brasil por um período de
5 anos.
2.2.1 Segregação de Atividades (Chinese Wall) e procedimentos para
evitar conflitos de interesses.
Uma das medidas utilizadas pelas Instituições a fim de ser evitado o conflito de
interesses é a separação das atividades das organizações em departamentos ou diretorias
diferentes, ou até mesmo a separação das áreas em empresas distintas. Esta prática se
denomina “muralha da China”. As resoluções que determinam esta separação são (2451,
2486 e 2616).
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2.3 Prevenção à Lavagem de Dinheiro
2.3.1 Dos crimes precedentes
(Lei 9613/98) - antiga
Tráfico de drogas
Terrorismo e seu financiamento
Contrabando e tráfico de armas
Corrupção
Seqüestro
Crime contra o sistema financeiro
Praticado por organização criminosa (quadrilha)
(Lei 12683/12) - nova
“Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição,
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou
indiretamente, de INFRAÇÃO PENAL.”
***Prestem atenção. Dentre os crimes acima (lei 9613), furto ou assalto (apenas 1
delinqüente) não estava qualificado como crime precedente. Se a prova estiver atualizada,
a nova lei que rege a lavagem é a 12.683/12 deste ano, onde qualquer crime que gere infração
penal poderá ser considerado como precedente de lavagem de dinheiro.
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(funcionários das instituições financeiras e agentes certificados pela Anbima) colaborar
espontaneamente com as autoridades, prestando esclarecimentos que conduzam à
apuração das infrações penais, à identificação dos autores, coautores e partícipes, ou à
localização dos bens, direitos ou valores objeto do crime.”
2.3.7 Indícios
• Movimentação de recursos incompatível com o patrimônio/atividade do cliente;
• Resistência em facilitar informações;
• Numerosos depósitos em pequeno valor a um mesmo cliente;
• Câmbio sem causa plausível;
• Praças de fronteiras.
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2.3.8 Prevenção e controle Anti-Lavagem
Princípio KYC – Conheça seu Cliente (Distribuidores de Investimentos e Agentes
Certificados):
Cada instituição é responsável dentro de um sistema próprio de controle anti-
lavagem. Operações suspeitas acima do limite estabelecido deverão ser reportadas ao
SISCOAF / SISBACEN (órgãos competentes).
O Cadastro dos clientes sempre deverá estar atualizado. Este mesmo cadastro e as
transações dos clientes deverão estar armazenadas até 5 ANOS após o
encerramento da conta e/ou última movimentação ocorrida.
Deverão comunicar ao COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras –
órgão subordinado também ao Ministério da Fazenda) as suspeitas, ABSTENDO-SE
DE DAR CIÊNCIA DE TAL ATO A QUALQUER PESSOA, inclusive àquela à qual se refira
a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realização. Ou
seja CUIDADO!! NUNCA DEVEREMOS INFORMAR O CLIENTE QUE ELE ESTÁ SENDO
ALVO DE INVESTIGAÇÃO!
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2.3.9 Valores da Comunicação Anti–Lavagem
a) Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e não suspeitas deverão ficar
registradas internamente na instituição financeira.
b) Transações acima de R$ 10.000,00 (inclusive) e suspeitas deverão ficar
registradas internamente, assim como enviadas ao conhecimento do SISCOAF / SISBACEN
c) Transações acima de R$ 100.000,00 (inclusive) independentemente de aparente
idoneidade ou suspeita, deverão ser comunicadas ao SISCOAF/SISBACEN
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solicitação. Irá se beneficiar pela alta de preços. Esta prática também é vedada conforme
as normas da CVM.
2.4.4 Confidencialidade
O Agente Certificado não deve expor nenhuma informação do cliente sem o seu
prévio consentimento, salvo sob determinação da justiça, inclusive, mas não limitado a,
defender-se contra acusações de má prática de sua parte e/ou em relação a uma disputa
civil entre o Agente Certificado e o cliente. Este principio vai ao encontro da Lei
Complementar nº105/01 que trata do Sigilo Bancário.
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traz informações suficientes para estabelecer o Perfil de Investidor – Princípio do
Suitability (adequação devida dos investimentos). As instituições participantes têm
responsabilidade integral e não delegável pela aplicação do processo de API, regularmente
num prazo que não exceda 24 meses (validade), contendo:
I. Coleta de Informações: descrição detalhada do mecanismo de coleta das informações junto
ao Investidor para definição de perfil;
II. Classificação do Perfil: descrição detalhada dos critérios utilizados para a classificação de
perfil do Investidor;
III. Classificação dos Produtos de Investimento: descrição detalhada dos critérios utilizados
para a classificação de cada Produto de Investimento;
IV. Comunicação com o Investidor: descrição detalhada dos meios, forma e periodicidade de
comunicação utilizada entre a Instituição participante e o Investidor para: a. Divulgação do seu
perfil de risco após coleta das informações; e b. Divulgação referente ao desenquadramento
identificado entre o perfil do Investidor e seus investimentos;
V. Procedimento Operacional: descrição detalhada dos procedimentos utilizados para a
aferição periódica entre o perfil do Investidor e seus investimentos;
VI. Atualização do Perfil do Investidor: descrição detalhada dos critérios utilizados para
atualização do perfil do Investidor, incluindo a forma como a instituição dará ciência a este de
tal atualização.
VII. Controles Internos: descrição detalhada dos controles/mecanismos adotados para o
processo de API com o objetivo de assegurar a efetividade dos procedimentos estabelecidos
pelas instituições participantes.
Perfis Diagnosticados:
Conservador: investidor que procura garantia e segurança acima de tudo em
seus investimentos. Perfil voltado para aplicações em renda fixa e baixa volatilidade.
Moderado: investidor que pretende obter maiores ganhos e suporta risco
calculado para superar a inflação e obter retornos em taxas reais. Este perfil indica adquirir
fundos de renda fixa, multimercados, podendo destinar pequena parte em fundos de
ações.
Agressivo: investidor que busca maximizar ganhos no médio e longo prazo,
apesar de um risco mais acentuado que esteja correndo. Este perfil indica que se pode
destinar um maior percentual da carteira em fundos multimercados e fundos de ações.
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Suitability: Sugestão de investimentos coerente e adequada ao perfil do investidor.
Deverá ser readequada caso haja disparidade. Se um investidor conservador quiser investir
em fundos com produtos alavancados de renda variável, o profissional certificado deve
informar as conseqüências desta escolha por escrito, a fim deste investidor julgar melhor
sua opção frente a atual carteira mantida.
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a) histórico de investimento: se o cliente sempre aplicou de uma determinada
forma, pode demonstrar um perfil mais conservador (não fica confortável ao experimentar
aplicações diferentes)
b) conhecimento de mercado: quem conhece o mercado compreende melhor as
sugestões tecnicamente corretas. No entanto muitos investidores aparentam entender os
mecanismos do mercado financeiro e na verdade não o conhecem (até eles mesmos
pensam que conhecem). A troca de informações mais técnicas, ajuda a identificar o nível
de conhecimento que o investidor possui.
c) restrições momentâneas: em função de momentos de mercado ou momento de
vida do cliente, o investidor pode se declarar conservador (não pretende assumir riscos
momentaneamente)
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Índice de Endividamento – Cálculo que utiliza o fluxo de caixa.
1. Calcula-se a renda:
Basta pegar o salário líquido (descontado INSS e IR) e acrescentar o 13º proporcional
(multiplicar o salário por 13 e dividir por 12). Somar demais rendas líquidas (como
aluguéis)
2. Soma-se as dívidas
Ponha no papel as parcelas de compromissos financeiros que são pagas mensalmente.
Financiamento de imóvel ou carro? Empréstimo consignado? Some as parcelas de cada
um.
3. Calcula-se o índice
Divida o total das parcelas pela renda líquida e multiplique o resultado por 100. Esse
será o percentual da renda mensal dedicada ao pagamento das dívidas.
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Teoria do Prospecto: afirma que um indivíduo é avesso ao risco no campo dos
ganhos, porém é propenso ao risco no campo das perdas. Com a aversão ao risco no campo
dos ganhos, um indivíduo escolheria um ganho certo a um ganho de maior valor, porém
provável. No entanto, quando se trata da possibilidade de perda, a escolha se inverte, ou
seja, o indivíduo tende a escolher uma perda de maior valor, que seja provável, a uma perda
de menor valor, porém certa. A Teoria do Prospecto é o principal pilar de estudos mais
importantes das Finanças Comportamentais, onde se combina conceitos de Economia,
Finanças e Psicologia, e tem o intuito de explicar a tomada de decisão dos investidores,
considerando as limitações da racionalidade.
Ilusão cognitiva: cometimento de erros sistemáticos no processo de tomada de
decisão dos humanos. Os indivíduos não processam de forma objetiva todas as
informações para se chegar a uma decisão racional, ao invés disto, utilizam atalhos mentais
ocasionando em importantes vieses de decisões.
Heurísticas: Os humanos procuram simplificar o processo de decisão e, na tentativa
de tornar a tarefa mais simples e mais rápida, fazem uso de “atalhos mentais” ou regras
heurísticas para tomar decisões. As decisões dos investidores passam por processo
heurístico, ou seja, são criados modelos equivocados para tomar decisões complexas em
um ambiente de risco e incerteza.
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acontecimento pela facilidade de lembrar acontecimentos parecidos. Este tipo de
heurística costuma se manifestar quando as pessoas avaliam a probabilidade de um evento
pela facilidade com a qual exemplos ou acontecimentos podem ser trazidos a mente.
Superestima a estatística (moda). Pode-se usar como exemplo desta heurística a
probabilidade de uma pessoa ter ganhos em um determinado investimento devido a
ganhos passados. Alguém pode prever a possibilidade deste ganho acontecer ao recordar
a ocorrência deste tipo de aplicação entre seus conhecidos.
A heurística da disponibilidade ocorre porque os indivíduos tendem a concentrar sua
atenção em um fato particular ao invés da situação completa de maneira holística, apenas
porque este fato está mais presente a sua mente. Isso significa que os eventos mais
prováveis são mais lembrados que os improváveis.
Heurística da representatividade; (decisões a partir de associações com
estereótipos formados e desprezo à informações relevantes para a tomada de decisão)
É uma heurística baseada em estereótipos, utilizado por pessoas que tentam, de
forma intuitiva, determinar um determinado acontecimento ou fato. Subestima a
probabilidade (média).
Para tentar esclarecer de que forma a heurística da representatividade funciona no
cérebro humano, tomem-se as seguintes seqüências de caras (K) e coroas (C) de uma
moeda não-viciada. CCCKKK CKCKKC
Foi perguntado a grupos de alunos de programas de MBA e Aperfeiçoamento na
área de Operações e Logística qual das duas seqüências é a mais provável de ocorrer e a
maioria (80%) respondeu que é a segunda. A resposta correta, neste caso, é que a
probabilidade de qualquer uma das seqüências ocorrer é igual. Este problema de
julgamento probabilístico ocorre também nos jogos de loteria. Apesar de qualquer
seqüência de seis números sorteados ter a mesma probabilidade de ocorrer, poucas
pessoas apostam dinheiro em seis números 3 consecutivos, pois o cérebro humano tem
dificuldades para reconhecer este tipo de seqüência como aleatória.Torna a decisão
suscetível à verossimilhança com eventos passados. A regra da representatividade pode
levar as pessoas a ignorarem o tamanho de uma amostra, negligenciando o conhecimento
sobre o processo que gerou a base de dados, julgando probabilidades de maneira rápida.
A heurística da Representatividade, freqüentemente faz com que as pessoas confundam
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bons investimentos com boas companhias e que nem sempre uma boa companhia é um
bom investimento.
Ancoragem e ajuste (decisões com base em conhecimentos prévios ou
preconcebidos, decisões com base em track-record)
Surge quando as pessoas fazem estimativas de uma determinada probabilidade
baseadas em uma informação inicial ou ponto de partida. Este tipo de heurística pode fazer
com que os investidores marquem uma “âncora” (ou informação base) mental para a
tomada de decisão de compra ou venda de uma ação. Exemplos de Ancoragem podem ser
observados no nosso dia a dia. Pode-se citar o exemplo de um vendedor de carros. Este
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Os investidores que sentem arrependimento intensamente. Razão pela qual os
investidores evitam vender ações que caíram de preço de maneira a não finalizar o erro
que eles cometeram e para não sentir a dor do arrependimento, ou vendem as ações que
subiram de preço para que não sintam arrependimento por falhar em fazê-lo antes que a
ação caia posteriormente. O efeito disposição e o viés do arrependimento dão prejuízo aos
investidores de duas formas:
Primeiro, porque pagam mais taxas devido à disposição de vender as
ganhadoras, ao invés de vender as perdedoras.
Segundo, porque tem um retorno menor em sua carteira por venderem
prematuramente as ações que estão dando lucro e reterem as ações que têm
mal desempenho.
Falácia dos custos afundados (perdidos) – o custo é afundado, quando não pode
ser recuperado. O dinheiro investido se torna uma justificativa plausível para continuar,
mesmo quando, objetivamente, não faz sentido nenhum. É considerado um
comportamento mal-adaptativo que é manifestado pela grande tendência em continuar
um empreendimento uma vez que tenha sido em dinheiro, esforço ou tempo. É como se
um investidor de bolsa não vendesse de jeito algum a ação que mais tiver dado prejuízo.
Contabilidade Mental - o processo de codificar, categorizar e avaliar resultados
financeiros. Esse viés faz com que as pessoas vejam o mesmo problema em partes
separadas e avaliem as opções de resolução sem considerar o problema como um todo.
Uma das conseqüências dessa contabilidade imaginária é o fato de não considerar que a
interação entre essas contas mentais, afeta a construção da carteira.
Ex: Investimento em Debêntures por R$ 10.000,00 e manutenção em conta de outros R$
10.000,00 em dinheiro por 1 ano para uma reforma.
Ao final, perda do valor das debêntures (empresa faliu). Assume-se a perda e
leva os R$ 10.000,00 pra casa fazendo a reforma pela metade sem reaplicar
para tentar recuperar o prejuízo.
Ao final, a debênture está no mesmo nível de preço, mas houve desembolso
dos R$ 10.000,00 sem devido controle. Se permanece com a debênture sem
liquidá-la, pois não se associa esse dinheiro desembolsado ao valor investido.
Em ambos os casos, o valor contábil ao final do período é igual.
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Excesso de Otimismo - humor ou atitude associada a uma expectativa positiva
frente ao futuro. O excesso de otimismo é prejudicial porque gera muito mais entusiasmo
do que o realismo, dificultando uma avaliação adequada da realidade por parte dos
investidores.
Excesso de Confiança - tendência humana de ser excessivamente confiante em seus
conhecimentos, atributos e características. Quando as pessoas são excessivamente
confiantes acreditam que sabem mais do que de fato sabem, ou acreditam que sua
acuidade é maior do que de fato é. Isto leva os investidores a superestimar suas opiniões,
habilidades e à crença de que podem se antecipar ao mercado.
Investidores com excesso de confiança:negociam em excesso; superestimam seus
conhecimentos; subestimam os riscos; exageram na sua capacidade de controlar os eventos
e; têm dificuldade em assimilar novas informações.
Viés da confirmação - tipo de percepção que enfatiza idéias que confirmam nossas
crenças, enquanto desvalorizam tudo que é contrário a estas crenças. É a habilidade de nos
convencermos de tudo que acreditamos, independentemente dos fatos que possam
alterar esta crença. Em termos financeiros, isto pode causar que procuremos somente
informações que confirmem nossas decisões de investimento e que não contrariem o
cenário da economia que acreditamos ser mais favorável.
Armadilha da Confirmação - Muitas decisões estão baseadas em evidências não
confirmadas, mas assumidas de forma que as pessoas só enxergam fatos que as
confirmam. Consiste na busca de informações que evitem conflito com aquilo que já se tem
em mente. É fundamental, buscar evidências contraditórias ao invés de evidências
confirmatórias, pois certamente, trarão mais benefícios para o processo de resolução de
problema.
Ilusão do Controle - Percepção irreal de um evento onde evidências empíricas
sugerem que a crença de controle pessoal dos agentes são maiores do que se poderia
justificar. As crenças diárias dos indivíduos são baseadas em probabilidades de eventos
incertos fundamentada na experiência anterior do indivíduo ou no senso comum de uma
coletividade. A maioria dos agentes demonstra acreditar ter mais controle do que
realmente possuem. Os indivíduos geralmente tomam suas decisões baseadas na crença
de que possuem controle sobre uma situação envolvendo escolha. Mas os resultados
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associados a esta situação são determinados por probabilidades independentes de
qualquer envolvimento dos indivíduos. Daí a conclusão de que o fenômeno de ilusão de
controle refere-se à crença de que se podem influenciar eventos aleatórios. As pessoas
supervalorizam sua influência sobre eventos de probabilidade quando lhes são dados
opções de escolha.
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Exemplo: indivíduos que evitam vender papéis por um preço inferior ao da compra,
mantendo-os em sua carteira de investimentos por longos intervalos de tempo e
comprometendo sua liquidez conscientemente, deixando de realizar melhores opções de
negócios nesse período devido ao medo de arrependimento. A vergonha ou
constrangimento de informar de que se realizou um mau investimento acaba por fazer com
que alguns participantes do mercado façam opções somente por ações de grandes
empresas ou assumam posições sempre com a maioria do mercado. Isso parece explicar,
em parte, o grande medo que uma parcela considerável da população tem de aplicar em
Bolsa de Valores.
O medo de sentir arrependimento pode explicar por que tantos potenciais investidores
preferem oferecer a gestão de seu patrimônio a um terceiro, mesmo sem exigir uma
comprovação clara de sua capacidade. Isto parece acontecer porque, em caso de erro, os
investidores podem atribuir culpa a outro.
Algumas vezes, o investidor “esquece” uma ação que caiu muito de preço e vende muito
rápido todas as ações com boa performance. Isso faz com que alguns investidores tenham
carteiras que são verdadeiras amostras de empresas que não deram certo, ou que se
denomina no mercado financeiro de “jaula de micos”. E porque fazem isto? Basicamente
para sentir prazer ou se sentir inteligente ao vender um investimento com lucro e não ter
de vender um investimento no qual tiveram prejuízos.
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Módulo 3 – Princípios
Básicos de Economia,
Finanças (até 10%)
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3.1 Noções Gerais de Economia
3.1.1 PIB (Produto Interno Bruto)
Representa a soma de todos os bens e serviços produzidos em um país em
determinado período. O PIB Anual Brasileiro leva em consideração somente bens e serviços
finais (agregados). Por exemplo, quando somamos no PIB um leite longa vida, a etapa de
ordenha animal (intermediário e custos) já está embutida no preço final.
INDEPENDE DA NACIONALIDADE DOS AGENTES – Ex. Produção da Bosch e
Volkswagen no Brasil é somada no PIB!!
PIB = CIGEI
Consumo: totalidade dos bens e serviços adquiridos no consumo das famílias, entre bens
duráveis, bens não-duráveis e serviços.
Investimento: totalidade adquirida pelas empresas de bens de capital e de ativos
financeiros que geram recursos.
Gastos Governamentais: despesas do Estado (consumo público).
(X) Exportações: total dos produtos e serviços nacionais consumidos por outros países
(M) Importações: total dos produtos e serviços estrangeiros consumidos no país.
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3.1.3 IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo)
Índice oficial da inflação no Brasil. Calculado de forma SETORIAL pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A colheita dos dados para o cálculo se
desenvolve em nove capitais. É o índice estabelecido como parâmetro para meta de
inflação definida pelo CMN desde 1999.
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3.1.7 Taxa SELIC Over (diária)
Formada no financiamento interbancário para operações compromissadas de um
dia, ou overnight, com garantia de TÍTULOS PÚBLICOS FEDERAIS, listados e negociados no
SELIC (COISA DO GOVERNO>TPF).
Expressa de forma anual em dias úteis – 252 dias.
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3.1.9 TAXAS REFERENCIAL e BÁSICA FINANCEIRA – TR e TBF
• CALCULADAS pelo BACEN
• TR – Taxa com redutor sobre a TBF.
• Índice da Poupança, FGTS, Capitalização.
• TBF (taxa básica financeira – média da taxa CDB’s de 20 IF’s maiores e selecionadas
pelo BACEN).
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Em caso de descumprimento deste viés, o Presidente do BACEN deverá relatar o
ocorrido por meio de carta aberta ao CMN - Conselho Monetário Nacional dando
explicativas das causas deste descumprimento. Pronunciando quais serão as medidas
tomadas para devida correção e o tempo de seu efeito, a fim de retornar à meta
estabelecida.
Open Market
O Open Market (mercado aberto) é a forma que o BACEN utiliza para atuar
diretamente na liquidez do sistema econômico brasileiro. O open market é o mercado
secundário dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. No mercado primário (geração de
caixa para o governo), o Tesouro Nacional realiza leilões toda quarta. O BACEN tem duas
alternativas no mercado secundário:
1º. Comprar estes Títulos Públicos emitindo meios de pagamento em papel-
moeda e aumentando a liquidez do sistema. (quantidade de $$ no Sistema
Financeiro).
2º. Vender estes Títulos Públicos aos Agentes Superavitários da Economia,
“retirando” o papel-moeda anteriormente emitido.
Redesconto de Liquidez
Situação na qual o BACEN “empresta dinheiro” a uma Instituição Financeira que
esta necessitando de liquidez ($). Cobra neste empréstimo a taxa de redesconto
(geralmente a Selic Meta – limitadora das taxas over). Trata-se de outra medida que
influencia a liquidez.
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Política Monetária x Resultados
Resultado
Expansionista (Aumento de Liquidez)
Juros Consumo e Inflação
Diminuição de % recolhido nos
Compulsório REDUZ ELEVA
Bancos
Aquisição de Títulos Públicos c/
Open Market REDUZ ELEVA
Emissão de Moeda
Aumento de Prazo das operações
Redesconto REDUZ ELEVA
e/ou redução da taxa
Resultado
Contracionista (Redução de Liquidez)
Juros Consumo e Inflação
Aumento de % recolhido nos
Compulsório ELEVA REDUZ
Bancos
Venda de Títulos Públicos (Recolhe
Open Market ELEVA REDUZ
moeda dos Bancos)
Redução de prazo das operações
Redesconto ELEVA REDUZ
e/ou aumento da taxa
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3.2.3 Política Cambial
PTAX - Taxa de Câmbio
PTAX (Reais/Dólar). Divulgada pelo BACEN e calculada pela média das negociações
praticadas durante o dia, com liquidação das operações em até (D+2). As operações de
câmbio devem manter registros atualizados no SISBACEN pelas instituições financeiras. A
taxa de câmbio é determinada pelo mercado através do equilíbrio entre a demanda e a
oferta da moeda estrangeira.
***POLÍTICA ATUAL – CÂMBIO FLUTUANTE LIVRE ou FLUTUAÇÃO SUJA ***
Cupom Cambial
Utilizado pelo governo para proteger por meio de hedge em operações que estejam
atreladas à variação do Dólar.
Conta Corrente
Balança de Balança Comercial Contas de
= + Capitais
Pagamentos Contas de Serviços
Transferências Unilaterais
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Conta de Serviços: Os itens mais representativos neste cálculo são as despesas
relacionadas com o pagamento dos títulos da dívida externa, remessas externas de
proventos de capital estrangeiro (lucros de multinacionais).
Transferências Unilaterais: contabilizado pela diferença entre recebimentos e
remessas relacionadas com a manutenção de residentes estrangeiros, tais como doações
e salários.
Conta de Capitais
Contabilização da diferença entre a entrada de capitais estrangeiros e a saída de
capitais nacionais, relacionados à aquisição de bens e direitos no Brasil ou no Exterior
respectivamente.
Conta Corrente
Balança de Balança Comercial Contas de
= + Capitais
Pagamentos Contas de Serviços
Transferências Unilaterais
Reservas Internacionais
As reservas internacionais, que ficam mantidas junto ao FMI, são formadas após
sucessivos superávits na Balança de Pagamentos. Caso o País apresente saldo negativo na
Balança, recorrerá a suas Reservas para fechar a conta. Quanto mais expressivas forem as
Reservas mantidas, melhor será o controle de um País em épocas de recessão.
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Real: Leva em consideração a Inflação. (Taxa Nominal descontando Inflação = Taxa
Real). Ex: O fechamento acumulado do IPCA no ano: +6,41%.
Segundo a fórmula de cálculo:
1. Um investimento poderá obter a Taxa Nominal igual à Taxa Real, se a inflação do período
for de 0%.
2. Um investimento poderá auferir uma Taxa Real acima da Taxa Nominal, caso a inflação do
período seja menor que 0% (deflação)
3. Um investimento poderá apresentar uma Taxa Real Negativa, caso a inflação do período
seja superior à Taxa Nominal.
Juros: J = C x i x t
Montante (Capital + Juros): M = C (1 + i.t)
M = C (1+i)t
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3.3.3 Taxas de Juros (Proporcional e Equivalente)
Taxa proporcional: utilizada em capitalização simples.
• 1% ao mês é proporcional a 12% ao ano
• 15% ao semestre é proporcional a 2,5% ao mês
Basta multiplicar ou dividir a taxa de juros proporcionalmente nos períodos
Taxa de juros equivalentes: utilizada em capitalização composta. ieq = [(1 + iFORNECIDA)n – 1]
• 1% ao mês é equivalente a 12,68% ano
• 15% ao semestre é equivalente a 2,35% ao mês
Ao calcular um prazo maior que o tempo da taxa fornecida do investimento
(Capitalizando os Juros) o regime de Juro Composto fornece como resultado uma taxa
superior (maior montante) ao regime de Juros Simples. A Taxa Equivalente é maior que a
Proporcional.
Ao ser calculado um prazo menor que o tempo da taxa fornecida do
investimento (Descapitalizando os Juros) o regime de Juro Composto gera uma taxa menor
(menor montante) que o regime de Juros Simples. Neste caso, a taxa Equivalente é menor
que a Proporcional.
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N ou t (períodos de pagamentos)
Toda aplicação de renda fixa possui diversos períodos de pagamentos dentro de um
prazo final definido (maturidade). Este prazo conta-se a partir da emissão de um título até
o seu vencimento. Podemos calcular o prazo médio ponderado de um título de acordo com
aplicação). Títulos “zero cupom” possuem prazo médio ponderado igual ao seu prazo de
vencimento.
PMT PMT
Cupons de Juros Cupons de Juros + Amortização
(Parcelas periódicas) (Parcelas periódicas)
FV
PMT = 0
“ZERO CUPOM”
FV
PV Amortização
+ Juros no final
Valor Futuro
Valor Presente (Preço Unitário)
= Taxa de Desconto (Taxa Interna de Retorno)
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3.3.5 Formas de Precificação
Marcação a Mercado: A Taxa de Desconto utilizada é a taxa de juros básica
da economia, acrescida de um prêmio pelo risco de crédito apresentado.
Curva de Juros do Papel: A Taxa de Desconto utilizada é a mesma que a
utilizada na aplicação inicial. Forma atualmente impedida pela CVM para
precificações em fundos de investimentos.
Precisamos calcular, além do valor presente de uma aplicação, o seu prazo médio
ponderado (de acordo com o valor dos pagamentos periódicos). Os títulos “zero cupom”
não apresentam pagamentos mensais e o seu prazo médio ponderado se iguala ao seu
prazo até o vencimento (maturidade).
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Analogamente, no Brasil os títulos com menor risco de crédito são os emitidos pelo
Tesouro Nacional (que podem emitir papel moeda). A taxa que se aproximaria a um ativo
livre de risco no Brasil seria a SELIC.
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Face
R$ 1.100,00
Face
R$ 1.100,00
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Longo Prazo
Permanente Debêntures
Terrenos
Barracões Capital Social
Máquinas Acionistas
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3.3.11 Alavancagem Financeira
Grau de utilização de capitais de terceiros frente à utilização dos capitais próprios.
Quanto maior for a utilização de capital de terceiros no negócio, mais alavancada estará a
empresa. Índice de Basiléia mede a alavancagem das instituições financeiras em geral.
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Módulo 4 – Instrumentos
de Renda Variável, Renda
Fixa e Derivativos (até 25%)
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4.1 Mercado Financeiro – Conceito Geral
O Mercado Financeiro é o ambiente em que os agentes econômicos tramitam os
recursos financeiros de acordo com suas necessidades e disponibilidades. Essa negociação
é intermediada por instituições financeiras. O Mercado Financeiro pode ser dividido em
quatro mercados distintos:
Crédito: onde é realizada a intermediação financeira direta via empréstimos
bancários aos agentes deficitários.
Monetário: onde são transacionadas operações entre as instituições financeiras,
como os Bancos Comerciais e o Tesouro Nacional, funcionando como eficiente
mecanismo de controle de liquidez de Open Market1. Grande volume de valores
diariamente.
Cambial: em que se realizam operações de compra e venda de moeda
estrangeira.
Capitais: agentes poupadores adquirem valores mobiliários emitidos
diretamente pelos agentes deficitários da economia, capitalizando-os.
1
Reveja os conceitos política monetária e operações interbancárias no módulo 1
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Mercado de Balcão Organizado
Negociações de títulos e contratos de origem particular onde estes parâmetros são
menos rígidos e estabelecidos entre os próprios agentes (customizados) de forma
eletrônica. A Sociedade Operadora do Mercado de Ativos S/A – SOMA é uma instituição
auto-reguladora responsável por administrar o mercado de balcão organizado.
Investimentos Comercializados em Balcão Organizado
Ações Debêntures
CRIs Notas Promissórias
Fundos Inv. Imobiliários Bônus de Subscrição
FIDC (Fundos Inv. Direitos Creditórios)
Base de Cálculo – valor referência de uma aplicação financeira para o cálculo do IR.
Compensação de Perdas – algumas perdas poderão ser compensadas de acordo
com a natureza da aplicação.
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4.2 Instrumentos de Renda Variável
A renda variável possui no mercado de capitais ativos tais como ações, fundos de
renda variável (fundo de ação, multimercados e outros), quotas ou quinhões de capital,
Commodities (ouro, moeda e outros) e os derivativos (contratos negociados nas Bolsas de
valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas).
4.2.1 Ações
É o instrumento de renda variável mais difundido no mercado financeiro, e único
cobrado em prova. Cada Ação representa uma fração ou cota, ou seja, a mínima parte do
capital social (Patrimônio) de uma empresa. Quando um investidor adquire ações, ele está
fazendo parte da sociedade de uma empresa.
Ações – Características
Home Broker: acesso via internet ao pregão eletrônico do Bovespa. Fornecido por
Corretora ou Distribuidora de Valores, para efetuarem as ordens de compra e venda
de ações durante o pregão da Bovespa - Megabolsa (sistema eletrônico de
informações da Bolsa de Valores).
***Banco Comercial é do braço do BACEN, não entra na BOLSA***
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• Ação Ordinária: direito de voto nas assembleias da empresa. Poder de controle da
companhia. Foco é mandar.
• Ação Preferencial: preferência na distribuição de lucros ou dividendos (resultados)
auferidos, e no reembolso de capital. Foco é lucrar.
Recebe um valor no mínimo 10% maior que o dividendo distribuído às ações
ordinárias;
Tag along: na transferência do controle da companhia (ações ordinárias), o
preferencial receberá no mínimo, 80% do valor pago pelas ações ordinárias
negociadas, para cada ação que possuir.
***3 anos consecutivos sem dividendos – Direito a voto***
Oferta Pública Primária (IPO – Initial Public Offering): mercado primário, também
conhecido como Underwriting, realizada por meio de um Banco de Investimento e por uma
Corretora de Valores. S/A Fechada se transforma em S/A Aberta
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Oferta Pública Secundária: ações já existentes, de modo que os recursos não
serão aportados na empresa, mas serão direcionados aos acionistas vendedores.
**Transferência de Controle – Ações Ordinárias**
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• Subscrição: direito de o acionista manter sua atual participação por meio da compra
proporcional de novas ações, em caso de um novo underwriting.
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a) Banco Custodiante (Brasil): Mantém as ações brasileiras em custódia, tirando-as
de comercialização na Bovespa.
b) Banco Emissor (EUA): Emite o Certificado de Depósito (ADR) referente à ação
custodiada no Brasil, ora lastreado por esta, para livre comercialização na Dow
Jones (Bolsa Norte-Americana)
Níveis de ADR’s:
Nível 1 – ações já existentes, mercado secundário. Apenas mercado de balcão
americano. Sem maiores exigências.
Nível 2 – ações já existentes, mercado secundário, porém em bolsa de âmbito nacional
dos EUA. As empresas representadas deverão ter demonstrações financeiras de acordo com
US GAAP (Princípios de contabilidade Norte-Americanos).
Nível 3 – Vinculado a oferta pública - novas ações emitidas (captam recursos no
mercado primário). Demonstrações de acordo com a US GAAP.
Bônus de Subscrição
Direito conferido ao acionista de uma empresa, no sentido de manter sua atual
participação por meio da compra proporcional de novas ações, caso haja aumento do
capital da empresa (novo lançamento de ações na Bovespa). Esta condição o acionista
poderá adquirir novas ações proporcionalmente de acordo com o seu atual percentual de
participação.
Ex. Investidor que possui 1000 ações (a um preço de mercado de 10 reais cada), possui
participação atual de 1% do capital social na empresa (100.000 ações total). A empresa optou
por efetuar um aumento de capital social de 10% em ações, precificadas a 8 reais cada,
emitindo 10000 ações. Este investidor tem a opção de comprar 100 ações (1% da nova
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emissão) pagando 800 reais, ou vender seu direito de subscrição por R$ 200,00 a outro
investidor interessado na subscrição. (Caso o investidor interessado não comprar este
direito, de qualquer forma pagará a diferença se comprar a mercado).
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idéia de que os preços dos ativos se movem de acordo com padrões repetitivos e
identificáveis. Na Análise Gráfica, o preço de mercado inclui todas as variáveis possíveis (o
preço da ação desconta tudo). O comportamento futuro das ações pode ser analisado
através de gráficos que traduzem tendências (alta ou baixa futura) de uma determinada
ação. Posicionamento Especulativo (comprado ou vendido).
Princípios do IBGC
Segundo o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a verificação de práticas
de governança corporativa aplicada às organizações de capital aberto fundamentalmente
abrangem.
Transparência a Accountability (responsabilidade e boa conduta na prestação de contas) - a
administração deve embutir na cultura da empresa a vontade de transparecer informações.
Eqüidade de tratamento dos acionistas – garantir igualdade de todos os acionistas perante os
objetivos da sociedade e proteção aos minoritários.
Responsabilidade Corporativa - As organizações devem ser projetadas para servir todas as
partes da comunidade em geral.
É de suma importância que:
Haja na organização um conselho de administração responsável e independente.
Maior parte indispensável será formada por conselheiros independentes, todos com
excelente reputação no mercado, experiência e firme compromisso de dedicação ao
Conselho.
Auditores Independentes, onde seus membros não estejam vinculados à organização
auditada.
Mandato único sem reeleição, onde o CHAIRMAN (Presidente do Conselho de
Administração) , o CEO (Presidente Executivo) e o CFO (Conselheiro Fiscal / Diretor
Financeiro) serão cargos com pessoas distintas.
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segmentos especiais de listagem desenvolvidos com o objetivo de proporcionar um
ambiente de negociação que estimulasse, ao mesmo tempo, o interesse dos investidores
e a valorização das companhias.
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Alíquotas – Proventos de Ações
Dividendos: isentos de Imposto de Renda e IOF
Juros Sobre Capital Próprio: 15% com recolhimento na fonte. Isento de IOF.
PJ Simples e PF - Tributação Exclusiva (não dedutível na Declaração Anual).
PJ com Lucro Real – Tributável (desconta o pagamento da Fonte)
Operações de Renda Variável (Comuns X Daytrade)
ALÍQUOTA S/ Ganho de RECOLHIDO NA FONTE
NATUREZA
Capital
0,005% (Valor financeiro
Operações Comuns 15%
de Venda)
1% (Valor do Ganho de
Operações Day Trade 20%
Capital)
CORRETORA DE
RECOLHIMENTO INVESTIDOR (DARF)
VALORES (FONTE)
Fato Gerador: ordem executada de venda de ações.
Recolhimento IR Investidor: através de (DARF), prazo máximo: o último dia útil do
mês subseqüente ao da operação.
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Certificação CPA-20
Exemplo IR Operação DAYTRADE:
Operação Daytrade (17/05/xxxx)
• Aquisição 1000 ações Petr4 (14:16)
R$ 15,00 x 1.000 ações – Desembolso de R$ 15.000,00
• Venda 1000 ações Petr4 (16:41)
R$ 17,00 x 1.000 ações – Recebimento de 17.000,00
Ganho de Capital: R$ 2.000,00
IR Fonte (dedo-duro): 1% sobre Ganho = R$ 20,00
IR a pagar: 19% x 2.000,00 = R$ 380,00 (via DARF até o último dia útil do mês de Junho).
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Marcação a Mercado:
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MARCAÇÃO PELA CURVA DE JUROS
Significa precificar o com o juro projetado pela curva de juros na aquisição - emissão
em caso de mercado primário - ao prazo restante (duration) até o vencimento. Ocorre que
este tipo de precificação não condiz com a realidade, pois quem põe preço é quem paga
(mercado secundário). Hoje esta prática é proibida pela CVM. Apenas Fundos EXCLUSIVOS2
podem realizar a contabilidade da carteira pela CURVA.
2
Veja FUNDOS EXCLUSIVOS
3
Reveja as noções de finanças
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4.3.3 Diagrama Instrumentos de Renda Fixa
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Títulos Públicos: Características
TESOURO DIRETO
Programa de compra de títulos da dívida pública por pessoas físicas diretamente
pela Internet. É uma ótima opção para quem quer investir com baixo custo, boa
rentabilidade e liquidez quase imediata. Diariamente, o investidor PF poderá revender os
títulos antes do vencimento pelo seu valor de mercado, uma vez que o Tesouro Nacional
garante a recompra dos títulos. É possível inclusive autorizar uma das instituições
financeiras habilitadas a operar no Tesouro Direto (Agentes de Custódia) para efetuar
compras e vendas dos títulos públicos. Forma de Tributação é idêntica ao utilizado nas
operações com Títulos Públicos Federais. Limite Máximo a ser investido por PF é mensal.
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FGC – FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS (IF)
Entidade sem fins lucrativos. Administrada pelo BACEN é um mecanismo de
proteção de créditos contra instituições financeiras. Criado pela Resolução 2.211/95 com
personalidade jurídica de direito privado, estabelecendo-se o sistema de garantia de
depósitos no Brasil.
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITOS:
Valor de
Até R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ
Cobertura
Depósitos a vista;
Depósitos de poupança;
O que o fundo
Depósitos a prazo (com CDB) ou depósitos sem certificado;
garante?
Letras de Crédito Imobiliário
Demais Produtos da Tesouraria do Banco
POUPANÇA (IF)
É a modalidade de investimento mais difundida entre as pessoas. As poupanças
mantidas por prazo inferior a um mês (aniversário) não recebem rendimento, que se torna
a carência de sua rentabilidade. Possui a garantia do FGC frente insolvência da instituição,
até o valor estipulado. Rentabilidade igual para qualquer if:
Caso Taxa Selic seja maior que 8,5% ano: (6,17% ano + TR)
Caso Taxa Selic esteja igual ou menor que 8,5% ano: (TR + 70% Selic)
CDB: Características
Rentabilidade Prazo Mínimo Prazo Máximo
Pré-Fixado, DI e Selic 1 dia De acordo com política da
TR / TJLP 1 mês instituição financeira emissora
IGPM 1 ano
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LCI – LETRAS DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO (IF)
Títulos emitidos por instituições financeiras com carteira de crédito imobiliário.
Atendem a financiamentos com recursos do SFH - Sistema Financeiro da Habitação e
Financiamentos com garantia real de imóveis. As garantias solicitadas em créditos
imobiliários serão Alienação Fiduciária ou Hipoteca de Imóveis para emissão de LCI’s.
$ Investidores
$
Créditos LCI’s
Imobiliários
$ $ $
Bolsa de Valores
$ Securitização
(venda dos CRI’s
Créditos Imobiliários créditos)
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Certificação CPA-20
DPGE - DEPÓSITO A PRAZO COM GARANTIA ESPECIAL
O DPGE é um título de renda fixa representativo de depósito à prazo emitido por
instituições financeiras – bancos comerciais, múltiplos, de desenvolvimento, de
investimento, além de sociedades de crédito, financiamento e investimentos e caixas
econômicas – de porte pequeno e médio a captar recursos. Confere ao seu detentor um
direito de crédito contra o emissor. Em 2012, o CMN, por intermédio da Resolução no. 4415,
criou uma nova modalidade do ativo, conhecida como DPGE II. Esta versão tem como
diferencial ser elegível ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Apenas o “Depósito a Prazo
com Garantia Especial do FGC” tem garantia com limite superior a R$ 250 mil – que
atualmente é de R$ 20 milhões.
Além disso, os prazos devem se ajustar aos empréstimos que os bancos usarão
como lastro. Os DPGEs podem remunerar a taxas pré ou pós-fixadas. O prazo de resgate é
determinado no momento da contratação, mas não pode ser inferior a 6 meses nem
superior a 36. Uma característica importante é a não poder resgatar antecipadamente nem
parcialmente.
LETRA FINANCEIRA
Títulos emitidos por instituições financeiras, que consistem em promessa de
pagamento. Não possuem garantia pelo FGC. Características de longo prazo.
Remuneração: qualquer forma (Pré, Pós, Flutuante)
Prazo mínimo: 24 meses, vedado o resgate total ou parcial antes do vencimento;
Devem ter valor nominal unitário igual ou superior a R$ 300 mil;
Pagamento de rendimentos em intervalos de, no mínimo, 180 dias.
DEBÊNTURES
Valores Mobiliários emitidos por empresas não-financeiras de capital
aberto (S.A’s). Estes títulos são responsáveis por captar recursos
financeiros no médio e no longo prazo (acima 1 ano), que serão destinados
à compra de bens de capital, novas instalações e desenvolvimento de novos produtos e
serviços (financiar produção).
***Exceção (IF permitida): Sociedades de Arrendamento Mercantil – LEASING.***
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Certificação CPA-20
O valor total de debêntures de uma empresa não poderá ultrapassar o seu capital
social (PL).
Não há garantia do FGC, para qualquer modalidade.
Debêntures – Características
Prazos Mínimos de Emissão:
1 ano - Debêntures Simples (Pré ou Pós)
3 anos – Debêntures Conversíveis (Pré ou Pós)
Natureza:
Debêntures Simples: O resgate é realizado em dinheiro.
Debêntures Conversíveis: direito concedido (faculta ao credor) de transformá-la em
ação da empresa emissora, ao vencimento. A conversão é um direito ao investidor, e não
uma obrigação.
Debêntures - Escritura
Escritura é o documento que formaliza todas as condições de emissão de determinada
debênture. Relaciona todos os direitos dos titulares e os deveres dos emissores. Especifica
a forma de remuneração e os pagamentos dos juros, forma de amortização e fluxo de
caixa. Inclui cláusulas padrão referentes às garantias reais e adicionais caso existam. As
Debêntures não possuem padrão específico de remuneração ou amortização, ficando tais
escolhas livres a critério da empresa emissora. A remuneração da Debênture pode ser pré-
fixada (taxa definida no Título), pós-fixada (atrelada a algum índice de correção), ou ainda,
atrelada ao Resultado Financeiro da empresa emissora (% dos lucros e receitas)
Debêntures – Garantias
O total dos títulos de dívida emitidos pela empresa na forma de debêntures não pode
ultrapassar o seu patrimônio liquido. Classificação das garantias.
Real: cláusulas na escritura da debênture que alienam bens da empresa ou dos
recursos do título em favor dos credores.
Flutuante: são cláusulas que garantem privilégio ou preferência de alienação sobre
alguns ativos da empresa caso ocorra falência, porém não impede a emissora de
negociar estes ativos sem comunicar os debenturistas.
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Curso Preparatório
Certificação CPA-20
Quirografária: sem privilégios sobre os ativos da empresa, concorrendo
diretamente com os demais credores (também quirografários) caso exista
liquidação judicial da companhia.
Subordinada: caso a empresa entre em falência, esta garantia oferece prioridade de
pagamento apenas sobre os valores a receber antes de seus acionistas.
Debêntures – Agente Fiduciário
Protege os interesses dos credores da debênture, realizando a
vistoria alerta e contínua do cumprimento das condições
registradas na escritura da debênture. A relação fiduciária entre
o agente (instituição financeira envolvida na emissão da
debênture) e os debenturistas. Esse agente deve ser ou uma
pessoa natural habilitada ou uma instituição financeira autorizada pelo BACEN.
Podem ser agentes: Corretoras, Distribuidoras, Bancos de Investimento entre outras
Instituições (que possuam carteira de investimento). O agente fiduciário não garante a
emissão nem presta aval ou fiança em debêntures.
O agente fiduciário não garante a emissão nem presta aval ou fiança em debêntures.
São funções do Agente:
Pedir execução dos ativos relacionados em garantias reais, recebendo o
valor, e repassá-lo aos credores;
Solicitar o processo de falência da empresa emissora;
Representar legalmente os debenturistas perante o mercado e a justiça,
salvo deliberação em contrário da assembléia dos debenturistas.
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Certificação CPA-20
CCB – CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO e CCI – CÉDULA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO
Título que os correntistas (PF e PJ) emitem a favor do Banco quando
efetuam uma operação de crédito. Representa confissão de dívida e
promessa de pagamento em dinheiro pelo emissor. A Instituição Financeira
titular desta cédula deve possuir autorização de funcionamento emitida pelo BACEN e deve
compor o SFN - Sistema Financeiro Nacional. Quando possuem como lastro imóveis, são
regulamentadas pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação.
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CDCA – Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio
Título vinculado a direitos creditórios originários de negócios
realizados entre produtores rurais (ou suas cooperativas) e
terceiros. É emitido por produtores rurais ou cooperativas
envolvidas no ramo agropecuário ou de máquinas e implementos
utilizados na produção agropecuária. Produtores podem emitir via
oferta pública. Utilizado como lastro para as operações com LCA.
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CÁLCULO DE IMPOSTO
Rendimento Líquido = Rendimento Bruto – {IOF – (IR líquido de IOF)}
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Ex. 2: Cupom de Juros de NTN-B – R$ 100.000,00
01/01 (aplicação). 30/06 (ganho do cupom) – Prazo: 181 dias.
Valor do Cupom: 1,5% semestre s/ capital investido = R$ 1.500,00
IOF: não há. Prazo ultrapassou 30 dias!
IR sobre o rendimento líquido IOF: 20% x (1.500,00) = R$ 300,00
Pagamento líquido: R$ 1.200,00
4.4 Derivativos
Instrumentos Derivativos são contratos que derivam dos preços praticados pelo
Mercado à Vista. Firmados pela necessidade de gerar maior circulação para os negócios.
Admite que um produtor possa vender previamente uma determinada mercadoria que
está produzindo, garantindo com antecipação a venda do seu produto e sua margem.
Mercado a Termo
Mercado Futuro
Mercado de Swap
Mercado de Opções
Aspectos Gerais
Geram movimentações de recursos em data futura e necessidade de aumento de
crédito entre (comprador e vendedor).
Contratos de Balcão (Termo e Swap): São contratos negociados entre as
partes diretamente, isto é, onde cada um assume o risco do negócio. O ônus destes
contratos é o risco de liquidez, pois os contratos não são padronizados, sem um mercado
secundário atuante.
Contratos dos Mercados Futuro, Swap e Termo são simétricos, isto é, o
ganho de uma parte é o prejuízo da outra, onde os fluxos de caixa se igualam. O crédito de
uma parte será exatamente os débitos da outra.
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BM&FBovespa. Nele, uma das partes se compromete a comprar e a outra a vender um
ativo, por um preço fixado, geralmente em D + (30/60/90/120/150/180).
Fluxo de Caixa: não há movimentação financeira no início do contrato.
Liquidação Física e Financeira (Entrega e Pagamento) no vencimento.
Customização: negociados em mercado de balcão, sua formalização busca atender
o interesse específicos das partes envolvidas. Ativos financeiros (dólar, ações), não
possuem entrega física e estes contratos a termo são liquidados por diferença de
fluxo, ao vencimento.
Contrato a termo - Demonstração
DADOS DO CONTRATO CENARIO ELEVAÇÃO PTAX CENÁRIO QUEDA PTAX
(01/06) – 1 US$ = R$ 3,10 (01/06) – 1 US$ = R$ 2,90
Data: 01/02 Termo D + 120 CEBESA: Saldo = R$1.000,00 CEBESA: Saldo = R$ -1.000,00
Comprador: CEBESA Crédito a receber Débito (a pagar) Crédito (a receber) Débito (a pagar)
Ativo: US$ Qtde: 10.000,00 ALUNO: Saldo = R$ (1.000,00) ALUNO: Saldo = R$ 1.000,00
Valor 1 US$ = R$ 3,00 Crédito a receber Débito (a pagar) Crédito a receber Débito (a pagar)
em (01/06) R$ 30.000,00 R$ (31.000,00) R$ 30.000,00 R$ (29.000,00)
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Estes contratos futuros exigem ajustes diários de caixa, onde a contraparte central é a
própria (BM&F e BOVESPA).
Padronização: são contratos negociados em mercado de bolsa. A Bovespa
estabelece o ativo (mercadoria, título, moeda ou índice de referência), quantidade
contratada, vencimento.
Alta liquidez: mercado secundário amplo.
Ajuste Diário: mecanismo por meio do qual as posições mantidas em aberto são
acertadas diariamente com os recursos disponíveis em conta.
Margem: caução requerida para assegurar que haverá fundo suficiente para cobrir
prejuízos no caso de inadimplência do cliente. Ambas as partes (comprador e
vendedor) devem manter depositada uma margem (em dinheiro, títulos públicos
ou privados, ações, carta de fiança, seguro de crédito e certificado de ouro).
Liquidação antecipada: as posições podem ser liquidadas a qualquer momento
anterior ao vencimento do contrato, bastando simplesmente se fazer a operação
inversa da que está em aberto. Quem está comprou contratos de câmbio futuro,
deverá vendê-los para encerrar sua posição.
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4.4.3 Mercado de Swap
O contrato de Swap é um contrato particular entre duas partes (negociado em
Balcão ou Bolsa).
O SWAP permite trocar a taxa de uma operação em curso. Ex. taxa pré para
taxa DI.
Nesta operação, quem está com uma taxa pré, paga a esta taxa (ex. 8%) e
recebe a taxa pós resultante do período.
Lucro de uma parte corresponde simetricamente ao prejuízo de outra.
Ex. Cenário Alta Juros: taxa pré 8% (passivo) ; projeção DI – 10% (ativo)
Valor Nocional: 1.000.000,00
Contratante do Pós: Tinha Pré (Paga - Passivo) – Quer Pós (Recebe-Ativo)
8% x 1.000.000,00: Paga (-80.000,00)
10% x 1.000.000,00: Recebe (100.000,00)
Diferença Positiva: 20.000,00
Contratante do Pré: Tinha Pós (Paga) – Quer Pré (Recebe)
10% x 1.000.000,00: Paga (-100.000,00)
8% x 1.000.000,00: Recebe (80.000,00)
Diferença Negativa: 20.000,00
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Opção de Compra (call) – Posição Comprada (Titular)
Estratégia utilizada quando o Investidor estima o aumento futuro do valor da ação
frente a seu valor atual. Neste caso, o Investidor entra no contrato com posição comprada
(Titular), paga o prêmio e adquire o direito de comprar o ativo-objeto pelo preço de
exercício.
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Suponha que um investidor invista na posição Lançador da CALL (PetrF17):
Preço de Exercício: R$ 16,80
Prêmio: R$ 1,60 (ganho Máximo)
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Opção de Venda (put) – Posição Vendida (lançador)
Estratégia utilizada na projeção do aumento do preço do ativo objeto. Neste caso
entra no contrato com a posição vendida (lançador), recebe o prêmio e adquire a obrigação
de comprar o ativo-objeto pelo preço de exercício.
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Efeitos de mercado nas opções
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Arbitragem
Utilização de derivativos aproveitando distorções de preços de mercado. Significa
estar passivo (posição comprada) e ativo (posição vendida) em determinado ativo e/ou
derivativo a fim de limitar perdas e determinar ganhos antecipadamente, correndo menos
risco que o simples posicionamento ou alavancagem.
Exemplo: Um investidor comprou 50.000 opções de compra de uma ação por R$ 2,00 por
opção. Passados 21 dias úteis, o valor do prêmio da mesma série de opções estava sendo negociado no
mercado a R$ 4,00, e ele resolveu realizar o ganho. Houve na operação R$ 1.200,00 de despesas de
corretagem e emolumentos. Ele não tem perdas anteriores a serem compensadas.
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Imposto de Renda sobre os Contratos de SWAP
Alíquota: tabela regressiva de IR (semelhante aos instrumentos de renda fixa)
conforme o prazo de permanência.
Fato Gerador: fechamento de posição com ganho de capital.
Base de cálculo: diferença positiva auferida na liquidação do contrato.
Responsável pelo Recolhimento: Fonte pagadora do rendimento. Deverá recolher
o imposto com prazo máximo findo no terceiro dia útil da semana seguinte à liquidação ou
cessão do contrato.
Compensação de Perdas: perdas nestes contratos apenas compensam em ganhos
futuros em demais contratos de swap. Não é permitida a compensação com demais
instrumentos de renda variável. SOMENTE PJ poderá compensar IR em SWAP.
Créditos
$ Investidores
$
COE
Derivativos
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4.5.2 Modalidades e Características
As estruturas estão divididas nas seguintes famílias:
Digital: a taxa de remuneração depende da observação de regras estabelecidas pelo
preço do ativo subjacente;
Duplo Indexador: a remuneração é dada por um de dois indexadores, de acordo com
a regra de comparação entre eles estabelecida;
Participação: a remuneração replica a compra/venda de um ativo subjacente, com o
proprietário recebendo a participação sobre o desempenho positivo e/ou negativo
desse ativo em relação a um preço de exercício estabelecido; e
Volatilidade: replica ao proprietário a compra / venda de opção de compra e de opção
de venda, recebendo a participação sobre o desempenho positivo/negativo desse
ativo em um cenário de alta/baixa volatilidade em relação ao(s) preço(s) de
exercício(s) estabelecido(s) no momento do registro.
Este tipo de investimento pode não ser recomendável a investidores com perfil
conservador, especialmente nos casos em que se tratar de uma aplicação com
possibilidade de perda de capital. Não há garantia do FGC para este investimento. Os COES
se atrelam a:
Ações: Ambev, Banco do Brasil, Bradesco, BM&FBOVESPA, Itaú, Petrobras e Vale;
Commodities: Ouro e Petróleo (WTI);
Índices de Ações: Ibovespa, IBrX50, DJIA, NASDAQ e S&P 500;
Índices de Juros: DI e Selic;
Inflação: IPCA; e
Taxa de Câmbio: Simples (BRL) ou Paridade (USD), estando disponível em EUR, USD e JPY.
Modalidades
Valor Nominal Protegido: quando há garantia do valor principal investido
Valor Nominal em Risco: quando há possibilidade de perda até o limite do capital
investido
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4.5.4 Tributação dos Certificados de Operações Estruturadas
Alíquota: tabela regressiva de IR (semelhante aos instrumentos de renda fixa)
conforme o prazo de permanência.
Fato Gerador: resgate ou venda antecipada do COE, ou nos pagamentos
intermediários.
Base de cálculo: diferença positiva (rendimento)
Responsável pelo Recolhimento: Fonte pagadora do rendimento.
SELIC (D+0)
Títulos Públicos Federais: LFT, LTN e NTN (B , B principal e F).
O Selic é o depositário central dos títulos que compõem a dívida pública federal interna
(DPMFi) de emissão do Tesouro Nacional e, nessa condição, processa a emissão, o resgate, o
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pagamento dos juros e a custódia desses títulos. É também um sistema eletrônico que
processa o registro e a liquidação financeira das operações realizadas com esses títulos pelo
seu valor bruto e em tempo real, garantindo segurança, agilidade e transparência aos
negócios.
CETIP (D+1)
Títulos Privados Derivativos (Termo, Futuros, Swaps e Opções), Títulos de Renda
Fixa (CDB, RDB, LF e DI), Títulos Agrícolas (CPR, CRA e LCA), Títulos de Crédito (CCB),
Títulos Imobiliários (CCI, CRI e LCI), Valores Mobiliário (Debêntures e Nota Comercial), COE
e Cotas de Fundos Renda Fixa e Multimercado
A Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que
oferece serviços de registro, central depositária, negociação e liquidação de ativos e títulos.
Por meio de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e
transparência para as operações financeiras. A maior depositária de títulos privados de renda
fixa da América Latina e a maior câmara de ativos privados do país.
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financeiros, de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores
mobiliários, de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de
mercadorias e de futuros, e outros, chamados coletivamente de entidades operadoras de
Infraestruturas do Mercado Financeiro (IMF). Conjunto dos procedimentos e regras
estabelecidas com finalidade de transferir recursos e liquidar operações financeiras
realizadas na forma eletrônica diariamente entre os agentes econômicos.
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4.7.3 Participantes da Oferta
Agência de Rating
O código de auto-regulação ANBIMA dispõe que seja obtido o rating da empresa
emissora ou lançadora da oferta. O rating é concedido pelas Agências de Classificação de
Risco que elaboram análises e opiniões sobre o risco de crédito da empresa, ou seja, sua
capacidade para honrar os compromissos assumidos.
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certificados de debêntures. Registra as movimentações dos valores mobiliários. Estas
instituições devidamente credenciadas para prestação destes serviços, pela Comissão de
Valores Mobiliários
Market Maker – Formador de Mercado
Seu atributo é a sustentação de ordens de compra e venda de determinada ação,
com o intuito de manter a liquidez e o preço justo deste ativo no Mercado. Papel
desempenhado por Bancos de Investimento, Corretoras e Distribuidoras de Valores
Mobiliários.
Companhias Securitizadoras
As companhias securitizadoras são sociedades anônimas, classificadas como
instituições não financeiras, que tem por finalidade a aquisição de recebíveis imobiliários e
sua securitização, mediante emissão e colocação, no mercado financeiro e de capitais, de
Certificados de Recebíveis Imobiliários CRI e Certificados de Recebíveis Agropecuários
CRA.
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São informações eventuais obrigatórias:
Edital de convocação da assembléia geral extraordinária
Ata da assembléia e sumário das decisões
Comunicação sobre fato relevante
Acordos de Acionistas
Informações sobre pedidos de recuperação judicial e/ou falências
lote suplementar, o qual não poderá ultrapassar 15% da quantidade inicialmente ofertada.
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Modificação da Oferta
Poderá ser solicitada junto a CVM em caso de alterações relevantes da conjuntura
que ocasionem maior risco ao ofertante. É sempre admitida para melhorá-la em benefício
dos investidores.
Distribuição Parcial
Na hipótese de não terem sido distribuídos integralmente os valores mobiliários
objeto da oferta e não tendo sido autorizada a distribuição parcial, os valores, bens ou
direitos dados em contrapartida aos valores mobiliários ofertados deverão ser
integralmente restituídos aos investidores
Prospecto
Documento obrigatório, elaborado pela companhia emissora ofertante em
conjunto com o Banco Coordenador (Líder).
Os valores mobiliários ofertados e os direitos que lhes são próprios;
A Companhia Emissora e sua situação patrimonial, econômica e financeira;
Outros garantidores de obrigações relacionadas com os valores
mobiliários objeto da oferta e terceiros que forem destinatários dos recursos
captados.
É indispensável a entrega de exemplar do Prospecto Definitivo ou Preliminar ao
investidor, admitindo-se seu envio ou obtenção por meio eletrônico. O Prospecto
Preliminar não possui revisão da CVM. Deverá estar disponível nos mesmos locais
do Prospecto Definitivo para os investidores pelo menos 5 dias úteis antes do prazo inicial
para o recebimento de reserva. Caso não exista Prospecto Preliminar, o Definitivo deverá
estar disponível 5 dias antes da data de início da oferta.
Veracidade das informações
O ofertante é o responsável pela veracidade, consistência, qualidade e suficiência
das informações prestadas por ocasião do registro e fornecidas ao mercado na
distribuição. A Instituição Líder responde pela falta de diligência ou omissão para assegurar
que essas informações são verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes para uma
tomada de decisão por parte do investidor
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Lock-up Period – Período de Bloqueio
Tempo predeterminado após uma Underwrinting (Oferta Pública Inicial) na qual os
majoritários controladores somente poderão vender ações após o 6º mês a contar da
oferta primária, nas seguintes condições:
7º ao 12º mês: 40% de suas ações
Acima do 12º: o restante
Silent Period – Período de Silêncio
Antecede uma Oferta Pública de valores mobiliários. Também conhecido como
período de silêncio, possui como parâmetro a Instrução CVM 400, onde a ofertante, os
coligados e controlados, as instituições intermediárias (Líder e Coordenadores) e demais
envolvidos na oferta deverão abster-se de fornecer informações a respeito da empresa
emissora, a oferta e os objetivos da emissão.
Esforços Restritos
Ofertas destinadas apenas a investidores profissionais, com procura de no máximo
75 destes, e aceitação de pelo menos 50. Mercado Secundário permitido apenas após 90
dias a contar da oferta primária.
Classificação da OPA
Finalidade Descrição Registro na CVM
Cancelamento de Registro Obrigatória OPA a fim de fechamento de capital
Aumento de Participação Obrigatória OPA a fim de proibir o fechamento branco4 SUJEITA A REGISTRO NA CVM
Alienação de Controle Obrigatória OPA e aplicação do direito de TAG ALONG
Voluntária Não obrigatório o procedimento da OPA.
SUJEITA A REGISTRO NA CVM
OPA voluntária com participação de instituição
Aquisição de controle de CASO ENVOLVA TROCAS DE
intermediadora de garanta o cumprimento das condições
companhia aberta VALORES MOBILIÁRIOS
propostas pelo ofertante
SUJEITA A REGISTRO
Formulada por outra parte que não a empresa ou
SOMENTE SE A OPA EM
Concorrente vinculados, que abrangem as ações disponíveis de uma
ANDAMENTO FOR
OPA em andamento
REGISTRADA
Elementos da OPA
4
Ocorre quando algum majoritário consegue adquirir a totalidade das ações presentes da empresa no mercado
via pregão regular.
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Procedimentos de precificação para venda
Preço Fixo - definido pela Assembléia Geral Extraordinária ou pelo Conselho de
Administração, da emissora, sem sofrer alterações ao longo do prazo de execução da OPA,
e válido para todos os valores mobiliários emitidos no mercado local.
Bookbuilding - usado no mercado americano e adaptado para o mercado local. Este
procedimento faz com que as operações sejam realizadas com um grau de certeza muito
maior que os tradicionais, pois os investidores definem previamente as condições em que
estão dispostos a comprar um determinado ativo.
Leilão em Bolsa - processo de precificação através de um leilão em bolsa de valores
feito em pregão da Bolsa de Valores. Os investidores farão as suas ofertas de preços e
quantidades, para um determinado ativo.
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Certificação CPA-20
Capítulo VI – Documentos da Oferta
Art. 10 - Nas Ofertas Públicas em que atuem na qualidade de coordenadores, as instituições
participantes devem, na forma deste Código, zelar pela elaboração do prospecto e do
formulário de referência, a fim de que apresentem informações suficientes, claras e
precisas, para que o investidor tome a decisão de investimento com as informações
necessárias disponíveis. Devem, ainda:
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Certificação CPA-20
Módulo 5 – Fundos de
Investimentos (até 25%)
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Certificação CPA-20
5.1 Fundos de Investimentos – Conceitos, Funções,
Regulamentação e Características
A prestação de serviços de Administração, Gestão, Custódia e Distribuição dos
Fundos de Investimentos são realizadas no regime de melhores esforços por profissionais
devidamente certificados, Não há nenhum mecanismo de garantia com relação aos valores
aplicados ou rentabilidade esperada.
**Os Fundos de Investimento não possuem garantia do FGC.**
***Valor da cota = Patrimônio Liquido/Número de cotas***
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Certificação CPA-20
GESTOR: Responsável pela compra e venda dos ativos do fundo (decisão dos ativos
da carteira) e por implementar política de investimento estabelecida em Regulamento.
Quando há aplicação no fundo, cabe ao gestor comprar ativos para a carteira. Quando
houver resgate o gestor terá que vender ativos da carteira.
Cotistas GESTOR CARTEIRA FI
Aplicam $ Compra $
Resgatam $ Vende $
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Curso Preparatório
Certificação CPA-20
5.1.3 Chinese Wall (Segregação de gestão entre Recursos Próprios x
Recursos de Terceiros)
A CVM determina que a Instituição Financeira (CNPJ) responsável pela
administração de recursos de terceiros deve ter sua atividade completamente separada da
administração de seus recursos próprios. Muralha da China, no mercado financeiro
significa barreira do fluxo de informação (segregação) entre dois setores diferentes de
uma mesma empresa, como a Administração e a Gestão de Fundos de investimento.
Objetivo: EVITAR CONFLITO DE INTERESSES.
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Deveres dos Cotistas:
Aporte de recursos ao fundo nas situações em que o PL do fundo se tornar negativo.
(cobrir eventual rombo gerado por ALAVANCAGEM COM DERIVATIVOS)
Pagar taxa de administração, de acordo com o percentual e critério do fundo.
Observar as recomendações de prazo mínimo de investimento e os riscos que o
fundo pode incorrer.
Acatar o recolhimento dos impostos devidos pelo Fundo.
Manter seus dados cadastrais atualizados.
Assinar o TERMO DE ADESÃO, atestando que recebeu o prospecto e o regulamento
do fundo e está ciente da política de investimento do fundo bem como todos os
riscos envolvidos.
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Realização da Assembleia Geral
• Não há a necessidade de quórum mínimo para a realização da assembleia.
• O resumo (ata) da Assembleia deverá ser encaminhado em no máximo 30 dias a
todos os Cotistas do Fundo.
• Assembleias Gerais Extraordinárias (AGE) poderão ser realizadas em caso de demais
necessidades urgentes.
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5.1.7 Disclaimers (Informações Relevantes com o Selo Anbima)
O INVESTIMENTO DO FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO APRESENTA RISCOS PARA O
INVESTIDOR. AINDA QUE O GESTOR DA CARTEIRA MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ
GARANTIA DE COMPLETA ELIMINAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO E PARA
O INVESTIDOR.
O FUNDO DE INVESTIMENTO DE QUE TRATA ESTE PROSPECTO NÃO CONTA COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR
DO FUNDO, DO GESTOR DA CARTEIRA, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU, AINDA, DO FUNDO
GARANTIDOR DE CRÉDITOS – FGC.
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5.1.8 Tipos de Fundos
Fundos Abertos
Os cotistas podem solicitar periodicamente o resgate de suas cotas: DIARIAMENTE
OU CONFORME REGULAMENTO. É o tipo mais comum de FI’s e FIC’s no mercado
financeiro. Caracterizado basicamente pelo seguinte aspecto: não existe restrição, no
Fundo Aberto, quanto ao número de cotas RESGATADAS do fundo, que sofrem variação.
Fornecem alta liquidez ao Investidor (Cotista).
Fundos Fechados
Cotas: somente poderão ser adquiridas durante um prazo determinado.
Poderá ou não ter vencimento. Não há variação no número de Cotas. Ex.: FII
- Fundos de Investimento Imobiliário.
Resgates (somente no vencimento, se houver, ou na liquidação do fundo).
Para liquidez maior ao cotista existe Mercado Secundário.
Fundos Exclusivos
Os Fundos classificados como "Exclusivos" são aqueles constituídos para receber
aplicações exclusivamente de um único cotista. Somente será destinado a 1 único Investidor
Qualificado ou Profissional.
***SERÁ DISPENSADA A API E O SUITABILITY PARA NOVAS APLICAÇÕES DE INVESTIDORES
QUALIFICADOS OU PROFISSIONAIS, QUANDO ESTES NÃO FOREM PESSOAS NATURAIS.***
***CARTEIRAS ADMINISTRADAS SÃO SIMILARES A FUNDOS PORÉM NÃO POSSUEM CNPJ. PODEM SER
CRIADAS PARA ABRIGAR INVESTIMENTOS DE INVESTIDORES QUE NÃO SÃO QUALIFICADOS***
Fundos Restritos
Já os Fundos classificados como “Restritos” são aqueles constituídos para receber
investimentos de um grupo restrito de cotistas, normalmente os membros de uma única
família, ou empresas de um mesmo grupo econômico (máximo 50 integrantes).
Fundos com Carência
O regulamento do fundo pode estabelecer prazo de carência para rentabilidade. Os fundos
com carência têm pagamento da rentabilidade após o término da carência. Muito similar à
poupança. NÃO CONFUNDA FUNDO COM CARÊNCIA COM FUNDO FECHADO!!!
Fundos sem Carência
Rentabilidade diária.
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5.1.9 Aplicações, Resgates e Taxas
Prazos de Conversão
Aplicações: cota de D+0 ou D+1
Resgates: conforme o Regulamento do Fundo.
Cota de Abertura
Patrimônio Líquido da carteira do Fundo do dia Anterior ÷ nº de cotas. Fundos que
admitem COTA DE ABERTURA:
• Fundo Curto Prazo; Fundo Referenciado (Curto ou Longo Prazo - IR); Renda Fixa
(Curto Prazo - IR); Exclusivos ou Previdenciários.
Cota de Fechamento
Na Cota de Fechamento os valores das cotas são apurados ao Final do dia. As cotas
sofrem variações de preço refletidas no encerramento do dia. Ao aplicar ou resgatar, não
se sabe quantas cotas serão negociadas. O PL do Fundo considera a variação do próprio
dia da Aplicação ou Resgate.
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Taxa de Administração
Remunera todos os prestadores de serviço. É uma taxa expressa ao ano calculada e
deduzida diariamente sobre o Patrimônio Líquido do Fundo (252 dias úteis). A cobrança de
taxa de administração afeta o valor da cota. A rentabilidade divulgada pelos fundos de
investimento é sempre NOMINAL e líquida de taxa de administração.
A provisão diária de Taxa de Administração tem efeito no Valor da Cota.
A Rentabilidade Bruta apresentada pelo Fundo é liquida - não sofre débito posterior -
já deduzida de Taxa de Administração.
Somente aumentada se houver aprovação pela Assembleia Geral de Cotistas.
Em caso de FIC (Fundos de Investimentos em Cotas): Tx. Adm Máxima inclui a taxa
dos fundos da carteira do FIC. Tx. Adm. Mínima desconta a taxa dos fundos que
compõem a carteira do FIC
Taxa de Performance
Quando a rentabilidade do fundo supera o seu Benchmark (mín. 100%). Podem cobrar
semestralmente taxa de performance (Renda Fixa LP, Multimercado, Cambial, Ações,
outros). Cobrança após a dedução de todas as despesas.. Linha d’água: Metodologia
utilizada para cobrança de taxa de performance (com base no valor da última cobrança de
taxa atualizada pela variação semestral do benchmark). Reset da linha apenas se trocado
o Gestor. Não será zerada caso o mesmo Gestor não atinja em 6 meses, tendo que recuperar
a performance perdida.
Importante:
Periodicidade da Taxa de Performance será Semestral (Fundos de Varejo em Geral)
ou conforme regulamento específico (Fundos Exclusivos para Qualificados).
Não há Taxa de Performance para classificações CVM: Curto Prazo, Referenciado,
Renda Fixa (curto prazo IR)
Formas de Cálculo: Método do Ativo (com base no resultado geral) / Método do
Passivo (por aplicação efetuada pelo cotista) / Método do Ajuste (individualizado
por aplicação e despesas a partir do último pagamento).
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Taxa de Ingresso e Saída
Alguns tipos de fundos de investimentos permitem a cobrança destas taxas quando
da solicitação de compra ou venda de cotas por algum investidor. Atualmente, é rara a
cobrança destas taxas na maioria dos Fundos de Investimento abertos existentes. É
cobrada habitualmente em Fundos de Previdência Privada, de algumas Companhias
Seguradoras, que cobram estas taxas na forma de Taxa de Carregamento.
Demais despesas e encargos
Impostos e contribuições que ocorram sobre o Patrimônio Líquido e
obrigações do Fundo;
Despesas com operações financeiras, fechamento de câmbio, registros
diversos, impressão, expedição e publicação de relatórios, formulários e informações
periódicas, previstas nesta Instrução;
Honorários dos auditores independentes;
Despesas relacionadas em realizações de Assembleias Gerais
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b) Ação que proporcionou em volume uma participação superior a 0,1% do total de
negócios realizados.
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Fundos de Gestão Ativa
• Posição de superação frente a um determinado benchmark financeiro. O Gestor atua
de forma mais agressiva, com mais opções de ativos que compõem a carteira.
Podem cobrar Taxa de Performance.
• Fundos Renda Fixa (Títulos Pré)
• Fundos Multimercados
• Fundos Ações
Alavancagem – aumento
de risco de mercado com
maiores ganhos esperados
Hedge – proteção de
risco de mercado
Futuros / Termos / Opções / SWAP
Arbitragem – aproveita a
volatilidade para obter
ganhos em cenários de
distorções de preços.
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5.3 Classificação CVM
5.3.1 Fundo RENDA FIXA
Os fundos classificados como “Renda Fixa”, devem ter
como principal fator de risco de sua carteira a variação da taxa
de juros, de índice de preços, ou ambos. Mínimo 80% nestes
papéis. % exigido aumenta de acordo com sufixos abaixo.
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DÍVIDA EXTERNA (Instrução CVM 555, artº 114)
80% do PL do Fundo deverá aplicar em Títulos da Dívida Externa Brasileira
comercializados fora do País, no qual o Emissor é a União.
20% poderão ser comercializados em outros títulos de crédito negociados no
exterior (concentração máxima de 10% do PL por Emissor).
Permitida cobrança da Taxa de Performance, porém com derivativos apenas em
Hedge.
Admitido o sufixo inclusive para a classificação Multimercado (veja adiante).
Fundo de Ações – Mercado de Acesso: adquire no mínimo 67% (dois terços, 2/3) da
carteira em empresas S/A’s fechadas com excelente governança corporativa (ainda
não houve IPO destas), e que fazem parte desta listagem (Ex. Bovespa MAIS)
instituído pela Bolsa de Valores. Quando forem constituídos como Fundos
Fechados, poderão adquirir em demais companhias fechadas (ver FIP).
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Clubes de Investimento
Constituído como condomínio (CNPJ próprio). Compostos de 3 a 50 pessoas, com
destino de investir em Ações (mínimo 67% do total da carteira) entre outros Valores
Mobiliários. Tem registro na Bovespa e CVM (NÃO precisa registrar na Anbima). O
Administrador dessa carteira grupo é um Banco de Investimentos, Corretora ou
Distribuidora de Valores Mobiliários. Para funcionários de uma mesma empresa, não há
limite de participantes. Apresentam custos inferiores que os Fundos.
*Máximo de único investidor - 40% sobre o Patrimônio*
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5.3.6 Limitações dos Fundos de Investimentos
Ativos Financeiros no Exterior (expressão “investimento no exterior”) nas classificações
Renda Fixa, Multimercado e Ações.
Até 100% do PL: Dívida Externa, Fundos Exclusivos - Investimento no Exterior
(para Investidores Profissionais).
Até 40% do PL: Fundos Exclusivos - Investimento no Exterior (para Investidores
Qualificados).
Até 20% do PL para as demais Classificações.
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5.4.2 ETF – Fundos de Índice (Exchage Traded Fund)
Aplicam em valores mobiliários que oscilam de acordo com um benchmark de
Renda Variável (IBRX ou IBOVESPA). Todos os fundos desta categoria deverão possuir a
nomenclatura “Fundo de Índice”.
Deverá possuir aplicado pelo menos 95% dos ativos que integram o índice de
referência e representa fielmente a oscilação de tal índice. No Brasil, existe o PIBB,
constituído pelo Fundo Índice Brasil 50, onde suas cotas são negociadas no mercado
secundário da Bovespa. Busca reproduzir com proximidade as variações do Índice IBrX-50.
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derivativos somente para proteger suas posições em carteira.
Requisitos:
INVESTIDOR PARTICIPA APENAS SE FOR QUALIFICADO.
Cotas: Sêniores – prioridade no resgate / Subordinadas – menor liquidez se houver
resgate.
Mínimo de 50% da carteira do FIDC será composta por direitos creditórios.
FIDQ Não-Padronizado: mercado primário em oferta de esforços restritos (máximo
50 Investidores Profissionais). Investidores Qualificados apenas poderão acessá-
los no mercado secundário.
Valores
Mobiliários e
Cotas
Créditos
a receber
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5.5 Percentuais dos Fundos
Carteira Descrição
Máx. aos TPF’s em qualquer Fundo
Máx. investir exterior aos Fundos OFF SHORE, aos Fundos destinados a Inv.
100%
Profissionais.
Máx. ao DÍVIDA EXTERNA (investir exterior)
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5.6 Tributação dos Fundos de Investimentos
5.6.1 Incidência em Fundos de Investimento
Fato Gerador: Come-Cotas semestral (últimos dias úteis de maio e novembro) pela
alíquota mínima da tabela (conforme classificação do fundo, curto ou longo prazo). e
Resgates ou Pagamento de Rendimentos, caso ocorram antes do come-cotas
Base de cálculo: Rendimento total, líquido de IOF (se aplicável)
Responsável pelo Recolhimento: Administrador do Fundo
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Tabela de Alíquotas de Fundos de Investimento em Geral
FUNDO DE CURTO PRAZO FUNDO DE LONGO PRAZO
(PRAZO MÉDIO ATÉ 365 DIAS) (PRAZO MÉDIO SUPERIOR A 365 DIAS)
Prazo de Aplicação Prazo de Aplicação
0 – 180 dias (inclusive) 22,5% 0 – 180 dias (inclusive) 22,5%
181 – 360 dias (inclusive) 20% 181 – 360 dias 20%
361 – 720 dias 17,5%
Acima de 721 dias 15%
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5.6.8 Tabela Resumo Tributação Fundos
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instituição participante, independentemente do motivo, a instituição participante deve
comunicar o fato aos cotistas dos fundos de investimento por ela administrados, por meio
de correspondência com aviso de recebimento, de modo que o cancelamento apenas será
efetivo após a comprovação à ANBIMA do envio de tal correspondência.
PRINCÍPIOS GERAIS
Entende-se por relação fiduciária a relação de confiança e lealdade que se
estabelece entre os cotistas dos fundos de investimento e a instituição participante, no
momento em que é confiada à mesma a prestação de serviço para a qual foi contratada.
As instituições participantes devem:
I. Buscar atender aos objetivos descritos nos documentos dos FI observada a regulamentação
aplicável a cada tipo de fundo, e divulgar de informações a eles relacionadas, inclusive no que
diz respeito à remuneração por seus serviços, visando sempre ao fácil e correto entendimento
por parte dos investidores;
II. Cumprir todas as suas obrigações, com diligência como costuma dispensar à administração
de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que
venham a ser cometidas;
III. Evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com os cotistas dos fundos
de investimento; e
IV. Evitar práticas que possam vir a prejudicar a indústria de fundos de investimento.
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A autorização para funcionamento e/ou venda das cotas dos FI não implica, por
parte da CVM ou da ANBIMA, garantia de veracidade das informações prestadas. Deve
constar com destaque, na capa, na contracapa ou na primeira página do prospecto ou no
formulário, aviso com o seguinte teor:
“Este [prospecto ou formulário] foi preparado com as informações necessárias ao
atendimento das disposições do código anbima de regulação e melhores práticas para os fundos de
investimento, bem como das normas emanadas da comissão de valores mobiliários.a autorização para
funcionamento e/ou venda das cotas deste fundo não implica, por parte da comissão de valores
mobiliários ou da anbima, garantia de veracidade das informações prestadas, ou julgamento sobre a
qualidade do fundo, de seu administrador ou das demais instituições prestadoras de serviços.”
MARCAÇÃO a MERCADO
Consiste em registrar todos os ativos, para efeito de valorização e cálculo de cotas,
pelos respectivos preços de mercado em casos de ativos líquidos ou, quando este preço
não é observável, por uma estimativa adequada de preço que o ativo teria em uma eventual
negociação feita no mercado. A MaM tem como principal objetivo evitar a transferência de
riqueza entre os cotistas, melhorando assim a comparabilidade entre a performance dos
FI. Deve ser realizada diariamente para fundos de Varejo em geral.
ADMINISTRAÇÃO
Compreende o conjunto de serviços relacionados direta ou indiretamente ao
funcionamento e manutenção do fundo. A instituição participante que exercer a
administração do FI e contratar somente prestadores de serviço aderentes a este Código
ou ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Serviços Qualificados ao
Mercado de Capitais. A instituição participante administradora de FI que contratar
prestadores de serviço, deve manter política interna que descreva os processos de seleção,
contratação e monitoramento desses prestadores.
a. Para o gestor de recursos: questionário padrão ANBIMA de due diligence (“questionário due
diligence para gestores”), conforme modelo disponibilizado pela ANBIMA, verificar a
experiência do gestor para a estratégia de investimento proposta, verificar a estrutura de
gestão de riscos; (iii) Verificar a política utilizada para rateio e divisão de ordens, verificar as
políticas e processos de PLDFT referente aos ativos negociados pelo fundo;
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b. Para o distribuidor: metodologia de verificação para a adequação dos investimentos
recomendados (suitability), processo cadastral e política KYC (know your client - conheça seu
cliente);
c. Para os prestadores de serviços acima descritos, bem como para os prestadores de serviços
qualificados (custodiante, escriturador e controlador): plano de continuidade de negócios,
ferramentas e procedimentos de proteção de dados incluindo procedimentos de segurança
contra ameaças externas de sistemas, relatório de controles internos e política de segurança
da informação.
GESTÃO DE FUNDOS
Formação de carteiras de investimentos dos FUNDOS. Deve ser exercida por gestor
que autorizado pela CVM para o exercício da administração de carteira de valores
mobiliários, e devidamente certificado, nos termos do Código ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas para o Programa de Certificação Continuada (CGA – Certificação de
Gestor Anbima). Deverá garantir que as operações realizadas no FI tenham sempre
propósitos econômicos compatíveis com sua política de investimento. Deve haver contrato
específico formalizando a relação entre gestor e administrador, se este último não for o
responsável pela gestão do fundo de investimento. O Gestor deve manter política interna
de gestão de riscos (“política de riscos”) com o objetivo de descrever o controle, o
gerenciamento, o monitoramento, a mensuração e o ajuste permanente dos riscos
inerentes a cada uma das carteiras dos fundos, inclusive em situações de estresse.As
instituições participantes somente podem administrar fundos de investimento exclusivos
fechados* com vencimento máximo de 12 meses (*ver fundos exclusivos).
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IV. O atendimento aos requisitos da legislação e da regulamentação e melhores práticas em
relação à adequação dos investimentos recomendados (suitability).
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5.8.1 Tabela Resumo Classificação Anbima
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5.8.2 Classificação Anbima x Classificação CVM
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Módulo 6 – Previdência
Complementar Aberta:
PGBL E VGBL (até 10%)
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6.1 Previdência Social x Previdência Privada
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6.2 Características Técnicas que influenciam o produto
6.2.1 Taxas de Administração
Similar aos FI, os produtos de previdência sofrem incidência de Taxa de
Administração em % sobre o valor do patrimônio líquido, cobrado diariamente. O
percentual da taxa tem que ser aprovado pela Susep e constar do contrato. Nos planos
VGBL e PGBL, o custo varia de 2% a 5%, em geral sendo cobrada diariamente. Já no FAPI
(Fundo de Aposentadoria Programada Individual), costuma ser maior, entre 3% e 6% ao ano,
podendo ser cobrada a cada mês ou ano.
6.2.3 Portabilidade
Os recursos transferidos jamais poderão passar pelo participante. A transferência
tem de ser feita diretamente de uma instituição para outra. A portabilidade poderá ser total
ou parcial a critério do participante a partir de 60 dias da contratação do plano. Qualquer
investidor pode migrar seus recursos de um plano de previdência para outro, desde que a
mudança seja feita entre produtos da mesma modalidade. Veja as transferências entre
planos permitidas:
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De PGBL para PGBL
De VGBL para VGBL
De PGBL para EFPC
De EFPC para PGBL
Até 2º dia útil mês seguinte – a cedente deverá calcular o valor com base na provisão
matemática de benefícios a conceder e da provisão técnica de excedentes financeiros
até esta data.
6.2.5 Resgates
Pagamento ao participante do montante acumulado na provisão matemática, que
pode ser parcial ou total, respeitando os seguintes prazos:
Prazos de carência:
Resgate Total: Mínimo 2 meses e máximo 24 meses
Resgate Parcial: Mínimo 2 meses e máximo 6 meses
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6.2.6 Regimes de tributação (compensável ou definitivo) e as tabelas
de imposto de renda progressivas e regressivas. Base de cálculo
na incidência do imposto
Fato Gerador
Resgate de contribuições de PGBL, VGBL e de FAPI, renda gerada pelos respectivos
planos, pagos a pessoa física residente no Brasil. Importâncias pagas a título de cobertura
por sobrevivência em apólices de seguros de vida, PGBL e VGBL. FAPI possui come cotas,
VGBL e PGBL são imunes.
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Alíquotas e Regimes de Tributação
(Regressiva - Exclusiva na Fonte / Definitiva)
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Carregamento (ingresso ou saída): o percentual incidente sobre as contribuições pagas ou
resgates feitos pelo participante
Contribuição, Aporte ou Prêmio: o valor repassado pelo participante à EAPC para o custeio
do plano contratado
FIE: fundo de investimento especialmente constituído para um plano de
previdência (exclusivo)
Participante: a pessoa física que contrata o plano
Período de Carência: ao período de tempo, contado a partir do início de vigência do plano,
durante o qual, na ocorrência do evento gerador, os beneficiários não terão direito ao
recebimento do benefício ou resgate
Fundo Acumulado: reserva acumulada, de acordo com as contribuições efetuadas
Portabilidade: instituto que permite a movimentação de planos entre instituições
mantenedoras distintas
Prazo de diferimento: período entre a data da contratação do plano e a data do início da
concessão do benefício
Resgate: pagamento ao participante do montante acumulado na provisão matemática, que
pode ser parcial ou total
Indenização: pagamento ao participante por ocasião de acidente pessoal ou doença
durante o plano
Instituidora / Patrocinador: pessoa jurídica que propõe a contratação de plano coletivo,
definindo as normas e participando das contribuições
Tábuas biométricas: utilizadas para analisar a perspectiva de sobrevivência, morte ou
invalidez dos participantes de um plano
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Pecúlio por morte: pagamento de valor único aos beneficiários indicados, em caso de
falecimento do participante durante o diferimento.
Pensão a filhos menores: pagamento mensal aos filhos e dependentes econômicos
menores, até que completem 21 anos, em caso de falecimento do participante.
Pensão por prazo certo: pagamento mensal temporário aos beneficiários indicados pelo
participante, em caso de seu falecimento durante o diferimento.
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6.5 Adequação dos Produtos e Modalidades
Modalidades
Soberano: investe apenas em títulos do governo, ou seja, títulos ou Crédito Securitizados do
Tesouro Nacional;
Renda Fixa: permite o investimento em outros tipos de títulos de renda fixa, como CDBs,
Debêntures, etc.;
Composto: também permite aplicações em renda variável, como, por exemplo, ações ou fundos de
ações, commodities, desde que não ultrapassem 49% do patrimônio do fundo.
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Planejamento Tributário Utilizando Planos de Previdência: PGBL
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VGBL
Numa situação em que a declaração de IR é simplificada, que tem desconto padrão de 20%
(independentemente de gastos com saúde e educação, por exemplo), o ideal é escolher
um Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). O VGBL não oferece nenhuma vantagem fiscal
durante o período de contribuição, mas tem apenas o rendimento tributado quando chega
a hora do resgate (no PGBL a base é o valor total do capital investido + rendimentos)
PGBL + VGBL
Uma pessoa que tem renda anual de R$ 100 mil e contribui nesse período com R$ 20 mil só
poderá abater até o limite de R$ 12 mil da base de cálculo, conforme a regra da Receita. O
investidor poderá, por exemplo, contribuir até o limite de R$ 12 mil no PGBL e os R$ 8 mil
restantes podem ser investidos num VGBL. Assim se consegue o máximo de dedução
permitida no PGBL e leva vantagem tributária no momento do saque com o VGBL.
Tabela Regressiva
Alíquota: 25%
0,25 x 2.000,00 = 500,00
Renda será de R$ 1.500,00 por mês (2.000 – 500)
Tabela Progressiva
7,5% com dedução de 142,80.
(este valor pode alterar anualmente a maior)
0,075 x 2.000 = 150,00
150,00 –142,80 = R$ 7,20
Renda será de R$ 1.992,80 por mês (2.000 – 7,20)
Caso 2
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Valor do Benefício = 3.000,00
Prazo Diferimento = 7 anos
Tabela Regressiva
Alíquota: 20%
0,20 x 3.000,00 = 600,00
Renda será de R$ 2.400,00 por mês (3.000 – 600)
Tabela Progressiva
15% com dedução de 354,80.
(este valor pode alterar anualmente a maior)
0,15 x 3.000 = 450,00
450,00 – 354,80 = R$ 95,20
Renda será de R$ 2.904,80 por mês (3.000 – 95,20)
Caso 3
Valor do Benefício = 6.000,00
Prazo Diferimento = 12 anos
Tabela Regressiva
Alíquota: 10% (ver tabela)
0,10 x 6.000,00 = 600,00
Renda será de R$ 5.400,00 por mês (6.000 – 600)
Tabela Progressiva
27,5% com dedução de 869,36.
(este valor pode alterar anualmente a maior)
0,275 x 6.000 = 1.650,00
1.650,00 – 869,36= R$ 780,64
Renda será de R$ 5.219,36 por mês (6.000 – 780,64)
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Módulo 7 – Mensuração,
Gestão de Performance e
Risco (até 20%)
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7.1 Risco – Estatística Aplicada
7.1.1 Média (Rentabilidade Esperada)
Medida utilizada para determinar o centro mensurável de uma
amostra ou série de valores.
Aplicação Rentabilidade
Ações Gerdau 52%
CDB Itaú 9%
Debêntures BNDESPAR 8%
Fundo de Ações Petrobrás -4%
Fundo Multimercado Caixa 9%
Fundo RF Santander 10%
Poupança Bradesco 7%
A Média será o total destes percentuais (91%) dividido pelo número de ocorrências
(7), que será de 13%.
Embora a maioria das rentabilidades esteja no intervalo (7 – 10%), o valor obtido para
a média está muito afastado deste intervalo. A Média mensura todos os valores de uma
amostra, sendo influenciada por valores distantes dos demais.
7.1.2 Mediana
Medida de posição central na distribuição dos valores de uma amostra.
1º - Colocamos a amostra em sequência crescente:
Petrobrás Bradesco BNDESPAR Itaú Caixa Santander Gerdau
-4% 7% 8% 9% 9% 10 52%
2º - A mediana será representada pelo elemento central, neste caso, o valor que
divide a amostra exatamente no meio.
Petrobrás Bradesco BNDESPAR Itaú Caixa Santander Gerdau
-4% 7% 8% 9% 9% 10% 52%
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7.1.3 Moda
Numa amostra encontramos a moda verificando os valores que surgem com maior
freqüência. A moda estabelece uma rotina a qual os dados representam valores iguais,
muitas vezes utilizado para análises de salários de uma categoria de trabalhadores.
Petrobrás Bradesco BNDESPAR Itaú Caixa Santander Gerdau
-4% 7% 8% 9% 9% 10% 52%
7.1.4 Variância
Um ponto relevante na análise de uma amostra é determinar a sua dispersão, ou
seja, o quão longe os valores da amostra se situam da média. A variância é a primeira forma
de se iniciar a análise desta dispersão.
1º. Calculada a média de um conjunto, posteriormente se calcula a diferença de cada
valor ante esta média aritmética encontrada;
2º. Deve-se elevar ao quadrado o resultado de cada diferença encontrada (algumas
serão negativas).
3º. Por fim, é necessário somar o total destes resultados. Dividindo este total pelo
número de ocorrências, chega-se ao resultado da Variância.
Aplicação Rentabilidade Média (Rent - Média) (Rent - Média)2
Fundo de Ações Petrobrás -4% 13% -17 289
Poupança Bradesco 7% 13% -6 36
Debêntures BNDESPAR 8% 13% -5 25
CDB Itaú 9% 13% -4 16
Fundo Multimercado Caixa 9% 13% -4 16
Fundo RF Santander 10% 13% -3 9
Ações Gerdau 52% 13% 39 1521
TOTAL 91,00% 0 1912
Variância = 1912/6
Variância = 318,66
Amostras que possuem valores diferentes e que tenham a mesma média aritmética
poderão ter valores de variância diferentes. A unidade de medida da variância não igual à
média. Deve-se neste caso encontrar uma maneira mais definida para observarmos esta
dispersão numa amostra.
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7.1.5 Desvio Padrão (Risco)
A variância relaciona a soma de quadrados de suas diferenças dos valores das
amostras ante a sua média aritmética, ela deve ser melhor trabalhada para se conseguir
fazer devidas comparações a respeito da dispersão desta amostra. Extraindo a raiz
quadrada desta variância (318,66) se obtém o DESVIO PADRÃO de uma amostra, que é
dispersão dos dados na mesma unidade de medida da média aritmética.
Desvio padrão de 17,85%. Ante a média aritmética de 13%, pode se concluir:
(1º) O desvio médio em relação à média desta carteira de investimentos é de 17,85%
acima ou abaixo desta média.
(2º) Pode-se dizer que na média a maioria das rentabilidades desta carteira, se
encontra entre -4,85% e 30,85%.
Caso eliminássemos desta carteira as medidas extremas, teríamos uma média
aritmética mais próxima dos valores centrais da amostra, assim como um desvio padrão
menor. Veja abaixo.
Aplicação Rentabilidade Média (Rent - Média) (Rent - Média)2
Poupança Bradesco 7% 8,60% -1,60% 2,56
Debêntures BNDESPAR 8% 8,60% -0,60% 0,36
CDB Itaú 9% 8,60% 0,40% 0,16
Fundo Multimercado Caixa 9% 8,60% 0,40% 0,16
Fundo RF Santander 10% 8,60% 1,40% 1,96
TOTAL 43,00% 0,00% 5,20
Variância = 5,20/4
Variância = 1,30 Desvio padrão= 1,14%
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7.1.6 Distribuição Normal
Uma Distribuição Normal é uma curva simétrica que gera um padrão de
comportamento na Estatística. Uma distribuição normal é caracterizada por:
1º. Os valores de medição tendem a se agrupar em torno da média.
2º. A representação de dados é simétrica em ambos os lados da média.
3º. Os desvios padrão estão localizados a uma distância igual entre si.
4º. A proporção de medições situada entre a média e o desvio é uma constante na
qual:
O desvio padrão da média ± = 1 * abrange 68,3% dos casos.
A média ± 2 * = desvio padrão abrange 95,5% dos casos.
O desvio padrão da média ± = 3 * abrange 99,7% dos casos.
7.1.7 Covariância
A covariância na estatística é demonstrada por um sinal (positivo ou negativo) que
serve para verificar se duas variáveis aleatórias movimentam-se ou não no mesmo sentido.
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Por exemplo, se quando uma variável X (Ibovespa) aumenta a variável Y (Petrobrás)
também aumenta; e se quando X diminui, Y também diminui, covariam no mesmo sentido,
a covariância é positiva (+).
Ao contrário, quando X aumenta, Y diminui ou quando X diminui, Y aumenta, ou seja,
as variáveis covariam em sentidos opostos, a covariância é negativa (-).
índice Bovespa registrou alta. Nesse período houve covariância negativa (-) entre as duas
variáveis, pois as tendências foram opostas. Já no período destacado pelo Círculo houve
covariância positiva (+) entre a Petrobrás e o Ibovespa, pois as duas variáveis tiveram
comportamentos semelhantes nas tendências.
7.1.8 Correlação
A correlação é uma avaliação de forma quantificada que relaciona a tendência entre
duas variáveis.
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Uma boa diversificação poderá ser alcançada adquirindo aplicações que
correlacionam-se negativamente (próximo a -1). Também poderá ser utilizada se o gestor
deseja proteger posições específicas em carteira.
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7.2.1 Retorno (rentabilidade)
Rentabilidade Observada x Rentabilidade Esperada
Rentabilidade Observada: ganho obtido no passado. É a rentabilidade divulgada
pelos fundos de investimento e pela poupança em um período anterior (ex. ano 2005).
Trata-se de um fato consolidado (CDI out/11 0,88%)
Rentabilidade Esperada: É o ganho que o investidor pressupõe obter em um ativo
dentro de uma perspectiva de retorno para os próximos períodos. Trata-se de uma
expectativa futura (projeção CDI Nov/11 0,86%)
Rentabilidade Absoluta x Rentabilidade Relativa (Benchmark)
Rentabilidade Absoluta: O Fundo de renda fixa do banco X rendeu 0,80% no ultimo
mês.
Rentabilidade Relativa: O fundo de renda fixa do banco X teve um rendimento de
97% do CDI no ultimo mês.
7.2.2 Liquidez
Grau de facilidade para o investidor negociar seus ativos, por um preço justo,
transformando-os em novos recursos financeiros.
Alta Liquidez: Fundos de Investimento com resgates automáticos, Poupança e
Ações.
Baixa Liquidez: Planos de Previdência e Imóveis.
7.2.3 Risco
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Títulos de Renda Fixa. Risco de Mercado, Volatilidade e Desvio-Padrão, na prática,
possuem o mesmo significado.
**Volatilidade é uma medida de risco de um investimento**
Quanto maior a volatilidade apresentada em um ativo financeiro, maior será o risco
assumido pelo investidor, e conseqüentemente, a sua expectativa de retorno.
Tabela de Rentabilidades:
Risco de Liquidez
Probabilidade de não se conseguir compradores em um valor mobiliário pelo seu preço
justo em um instante necessário. Quando um valor mobiliário no mercado secundário
apresenta diversos vendedores e poucos compradores, se concretiza o risco de liquidez.
Aplicações em imóveis geralmente apresentam maior risco de liquidez que demais ativos.
Risco de Crédito
Possível perda dos investidores caso haja default (atraso
ou falta de pagamento pelo Emissor do Título). Risco
apresentado pelo emissor do título. O mercado possui
agências de classificação de riscos, as quais determinam o
rating dos emissores dos títulos em circulação.
1) Títulos públicos federais são os que possuem menor risco de crédito no mercado.
2) Ações e demais instrumentos de Renda Variável não apresentam risco de crédito ao
investidor. Para OS ACIONISTAS o Risco de falência é RISCO DA EMPRESA.
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7.2.4 Diversificação de Investimentos
Aplicar em diferentes ativos reduz o risco
total e volatilidade dos investimentos. Mitiga-se o
risco diversificável (não-sistemático), e diminui a
oscilação (Volatilidade Total) da carteira de
investimentos.
Risco Sistemático
Por mais que fosse feita uma excelente diversificação da carteira, nunca seria
possível escapar do Risco Sistemático. O Risco Sistemático ou Sistêmico é a possível
oscilação sob todos ativos financeiros, e quando esta volatilidade é procedência dos
fatores externos macroeconômicos em geral.
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Rentabilidade
1 3
25% Alta Rentabilidade Alta Rentabilidade
Baixo Risco Alto Risco
20%
2 4
15% Baixa Rentabilidade Baixa Rentabilidade
Baixo Risco Alto Risco
10%
5%
1% 2% 3% 4% .......................................10% Risco
Maior
Rentabilidade
E
C D
A B
Menor
Rentabilidade
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Nas carteiras dos fundos de investimento e no mercado em geral, encontramos
outros papéis com riscos de crédito tais como CDBs – Certificado de Depósito Bancário e
as Letras Hipotecárias, ambos com risco de crédito atrelado à instituição financeira
emissora.
Preço do
Ativo
Ativo com risco
Prazo
Rentabilidade FIA X
Risco Relativo =
Rentabilidade IBR X
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7.2.6 Mensuração do risco de crédito
Quanto maior o crédito do emissor, maior o preço à vista do título e
conseqüentemente menor o spread (prêmio) do investidor. Se a probabilidade do não-
pagamento (inadimplência) de juros ou do principal em relação ao ativo é grande, menor
será o seu preço à vista.
Formas de minimizar o risco de crédito:
Segregar os ativos com boa qualidade de crédito (rating);
Diversificar papéis da carteira ou fundo de investimento em vários emissores.
Rating (classificação)
AGÊNCIA FITCH
NÍVEL DE CLASSIFICAÇÃO NOTA
Mais Elevado Crédito AAA
Elevado Crédito AA+ Investment Grade
Bom Crédito A
Média Classificação BBB
Grau de Especulação BB
Grau Altamente Especulativo B
Substancial Risco de Crédito CCC
Risco de Inadimplemento eminente CC Especulative Grade
Default DDD a D
Sem Classificação N
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7.3.2 Instrumentos Estatísticos
Relação entre Variância, Desvio-Padrão e Valores Esperados
Fundo de Investimento Vila Rica
Cenários Probabilidade Rentab. Esperada P1 x r1 r1 - ṝ (r1 - ṝ)2 (r1 - ṝ)2 * P1
A 10% 12,00% 1,20% -10,50% 1,10% 0,11%
B 40% 21,00% 8,40% -1,50% 0,02% 0,01%
C 40% 24,00% 9,60% 1,50% 0,02% 0,01%
D 10% 33,00% 3,30% 10,50% 1,10% 0,11%
2
ṝ (média ponderada) 22,50% σ 0,24% variância
σ 4,88% desvio-padrão
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Covariância
Covariância Tendência
COV < 0 (negativa) Associação oposta entre duas variáveis
COV = 0 (neutra) Não apresenta associação
COV > 0 (positiva) Associação direta das variáveis
Correlação
Valor da Correlação Interpretação
0,0 a 0,19 Muito fraca
0,20 a 0,39 Fraca
0,40 a 0,69 Moderada
0,70 a 0,89 Forte
0,90 a 1,00 Muito forte
Na correlação temos 2 conclusões:
a) O índice, quanto mais próximo estiver de 1, maior será a interdependência
de dois ativos.
b) Se a covariância (sinal) for positiva, esta interdependência é direta. Caso seja
negativa (-), será inversamente relacionada.
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Ação Ambev Ação Vale
120 48
113 55
110 53
125 45
122 48
130 49
Neste período a correlação entre as ações destas empresas é de – 0,86. Logo sua utilização
para diversificar é ótima, pois a cada 100 pregões, em 86 as movimentações são contrárias.
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7.3.4 Medidas de Performance
Índice de Sharpe
Mede o princípio da dominância e a relação entre risco total e retorno de um
investimento.
**Mede o prêmio (ganho acima da taxa livre de risco) frente ao risco assumido na
carteira/ativo**
** Quanto maior, melhor!**
Índice de Sharpe quanto Maior for, Melhor será a relação Risco x Retorno
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Aplicabilidade do Índice de Sharpe
Fundo Retorno Desvio Padrão Índice de Sharpe
Fundo A 21,00% 8% 0,375
Fundo B 18,25% 0,50% 0,50
Fundo C 19,00% 1% 1,00
Prováveis Recomendações
Investidor Conservador (avesso ao risco): investimento “B”, pois apresenta a menor volatilidade;
Investidor Moderado (avalia a relação risco/retorno): se o investidor não está nos extremos,
recomenda-se aplicar no fundo “C”, pois esse apresenta o melhor índice de Sharpe que mostra que
o prêmio por unidade de risco é o maior.
Investidor Agressivo: como está disposto a correr riscos para obter maiores ganhos, o investimento
“A” é o recomendado, pois tem a esperança de proporcionar maiores resultados apesar de seu maior
risco.
Índice de Treynor
O Índice de Treynor é a relação de prêmio da carteira (diferença entre a
rentabilidade da carteira e a rentabilidade da taxa livre de risco) ante a volatilidade
sistêmica. Ganho por unidade de risco assumido, em termos de beta da carteira. O índice
é calculado por:
Tracking Error
Metodologia de avaliação de risco que mede a diferença entre a rentabilidade da
carteira de investimentos e o desempenho de seu benchmark. Podemos afirmar também
que o tracking error mede o risco associado ao descolamento entre o retorno da carteira e
o benchmark que se pretende chegar.
TRACKING ERROR: Quanto MENOR for, MELHOR para as carteiras de Gestão Passiva. O
oposto beneficia carteiras de Gestão Ativa.
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Tracking error é o desvio padrão da diferença entre os retornos de um investimento
e seu benchmark. Dada uma seqüência de retornos para um investimento ou carteira e seu
benchmark, o erro de rastreamento é calculado da seguinte forma:
Tracking Error = Desvio Padrão de (Investimento - Benchmark).
Por exemplo, suponha que existe um fundo de ações que é comparado com o
Ibovespa Em seguida, suponha que o FIA e o IBOV realizaram os seguintes retornos em um
dado período de cinco anos:
FIA: 11%, 3%, 12%, 14% e 8%.
IBOVESPA: 12%, 5%, 13%, 9% e 7%.
Com base nestes dados, a série de diferenças é então (11% - 12%), (3% - 5%), (12% - 13%),
(14% - 9%) e (8% - 7%). Essas diferenças são iguais a -1%, -2%, -1%, 5% e 1%. O desvio padrão desta
série de diferenças, o erro de rastreamento, é de 2,79%.
Essas diferenças são iguais a -1%, -2%, -1%, 5% e 1%. O quadrado das diferenças é
respectivamente 1, 4, 1, 25, 1. Logo:
EQM = 32
5
EQM = 2,53%
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Tracking Error versus Erro Quadrático Médio
O Tracking Error e Erro Quadrático Médio são duas medidas que auxiliam na análise
do deslocamento dos retornos (rentabilidade) de um ativo em relação a um parâmetro de
performance (benchmark). Podemos ver esta situação claramente quando analisamos os
fundos ativos em relação aos fundos passivos: os primeiros costumam diferenciar-se dos
passivos por terem uma maior tracking error ou um erro quadrático médio, o que é normal
para um fundo ativo. Em FIA (Fundos de Ações) com gestão ativa ambos devem ser mais
elevados com 2 estratégias adcionais:
STOCK PICKING: comprar blue chips que ainda não acompanharam o IBOVESPA.
MARKET TIMING: aguardar o mercado criar tendência definida e se posicionar na
carteira em geral de acordo com o potencial apresentado.
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Duration Modificada: % de variação de valor da carteira frente a oscilação de 1% da
taxa de juros em andamento, de forma inversamente proporcional. Sobe juros
(perde valor) e vice-versa. Maior Prazo = Maior Duration.
Maior Duration (Macaulay e Modificada) = Maior Volatilidade e Risco.
Menor Taxa de Retorno embutida = Maior Duration Modificada = Maior Risco.
Menor valor de cupons ou Maior Concentração de pagamento no Vencimento =
Maior Duration e Risco. (ex: NTN – F - sofre menos oscilação na marcação a mercado
que a LTN, pois possui menor Duration).
7.4.2 Convexidade
A convexidade mede a curvatura da relação – valor da carteira e a taxa de juros – e
leva em consideração:
dispersão dos vencimentos em relação a duration;
diferença das taxas de juros em função dos diferentes prazos.
A convexidade de uma carteira tende a ser maior quando ele fornece pagamentos
uniformes num longo período de tempo e menor, quando os pagamentos se
concentram em determinado período de tempo.
Quanto maior a convexidade de um título, menor será seu efeito de mudanças em
seu preço decorrente de variações da taxa de juros e vice-versa.
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7.4.3 Imunização
Em termos simples, para imunizar uma carteira, temos de combinar a duração dos
ativos da carteira com a duração das obrigações futuras. Importante instrumento para
gerenciar a liquidez e o risco de mercado de uma carteira. O objetivo é estabelecer uma
relação em que os dois componentes do retorno total: retorno do ativo e retorno do
reinvestimento (cupons) sejam constantes e equivalentes.
Aplicação do VaR:
avaliação do risco de mercado, de posições em ativos e seus respectivos derivativos;
através de um único valor ou percentual, define-se o risco de mercado de uma
posição ou até mesmo de um portfólio (carteira);
valor é diretamente proporcional ao percentual de confiamça e ao prazo de
negociação.
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mercado “retorne” a níveis favoráveis, recuperando assim a perda. Ocorre que nem
sempre o mercado “retorna”, o que abre espaço para uma série de perdas decorrentes de
uma mesma posição, ampliando o prejuízo inicial.
O Stop Loss limita esta perda, vendendo o(s) ativo(s) quando atinge(m) um
determinado valor predeterminado. O Stop Loss pode ser utilizado, por exemplo, quando
os limites estabelecidos no VaR são ultrapassados, ou seja, uma imposição de um limite
máximo de perdas do gestor de risco que deverá respeitada.
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7.4.9 Demais Riscos
Risco de Contraparte
O risco de contraparte é o risco de que uma contraparte (3º elemento envolvido)
de um negócio não cumpra as suas obrigações contratuais.
Por exemplo, num seguro de automóvel que A faça sobre sinistro do carro B com
recurso à seguradora C, por A ter financiado B e querer portanto cobrir o risco de crédito
de B, A cria um risco de contraparte sobre a seguradora C, isto porque se perante a falta de
B a seguradora C não conseguir cumprir as suas obrigações, então A sofrerá uma perda
para a qual julgaria estar seguro. Nos mercados organizados, o risco de contraparte é
assumido pelas próprias bolsas
Risco de Liquidação
Este risco difere do risco de crédito, pois não se relaciona com um empréstimo
tradicional onde há o risco da contraparte não honrar o valor acordado no vencimento. O
risco de liquidação ocorre quando uma transação de mercado financeiro (de câmbio, por
exemplo), na qual as partes acertam entregar uma quantidade de moeda em troca de outra
entre instituições situadas em locais de fusos horários distintos.
No vencimento, uma das partes (banco A) sofre intervenção no início do seu
expediente e não consegue remeter o valor acordado à outra parte (banco B), que já havia
liquidado o seu lado da operação realizando o pagamento. Neste caso, esta última
instituição (banco B), ao saber do fato, é obrigada a buscar recursos para cobrir o déficit
apresentado pela troca não realizada. Conclui-se que o risco de liquidação pode envolver o
risco de crédito e o risco de liquidez.
A parte que não recebe o valor acordado (banco B) deverá ir a mercado para repô-
lo nas condições vigentes.
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