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TRABALHO

HISTÓRIA

Professora: Vânia Franco


História do Trabalho

Diferente dos animais


irracionais, que se adaptam ao
meio, o homem atua sobre ele
ativamente, obtendo os recursos
com o seu trabalho.
O que é trabalho?

A palavra trabalho deriva do latim


tripalium, objeto de três paus aguçados
utilizado na agricultura e também como
instrumento de tortura. O trabalho está
associado à transformação da natureza em
produtos ou serviços.
Trabalho é a atividade desenvolvida pelo
homem sob determinadas formas para
produzir riqueza.
Processo de trabalho é o resultado da
combinação do objeto, dos meios, da força e
do produto do trabalho.
Trabalho nas comunidades tribais

•As formações primitivas


realizavam o trabalho coletivo em
busca da produção necessária para
a subsistência.
•A sedentarização promoveu o
avanço na relação entre o homem
e o meio natural.
•A terra passa a ser o meio básico
– propriedade comum – da
subsistência – agricultura.
Trabalho nas comunidades tribais

•O trabalho era organizado de forma simples


de acordo com as necessidades sociais.
•O tempo de lazer é importante para o
desenvolvimento das forças produtivas .
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO

Na teoria marxista as comunidades que


viviam sob esse modo de produção
caracterizavam-se por uma economia
coletora e caçadora e pela inexistência
de classes sociais. Não existia a
propriedade privada dos meios de produção.
O que era produzido era igualmente dividido
entre os membros da comunidade
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO

Havia uma divisão do trabalho baseada no


gênero, isto é: homens e mulheres
exerciam funções distintas. Normalmente
cabia aos homens o trabalho da caça, da
metalurgia e o preparo do terreno nas
comunidades que conheciam a agricultura.
Às mulheres estava reservado o trabalho de
coleta, do artesanato e do cultivo agrícola.
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO

A descoberta da agricultura no período neolítico


provocou uma série de modificações nas relações dos
grupos humanos com a natureza e entre si. Por isso, os
historiadores denominam as transformações ocorridas a
partir do desenvolvimento da agricultura de Revolução
Neolítica. Uma dessas transformações foi o surgimento
da propriedade privada; da especialização do trabalho e o
aparecimento das classes sociais.

Modo de produção asiático
Modo de produção asiático é uma
hipótese teórica destinada a compreender
o processo de passagem das sociedade
sem classes para as sociedades de classes.
Modo de produção asiático

O chamado modo de
produção asiático ou sociedades
hidráulicas caracteriza os
primeiros Estados surgidos na Ásia
Oriental, Índia, China e na região
do Crescente Fértil.
Modo de produção asiático

A agricultura, base da economia


desses Estados, era praticada por
comunidades de camponeses presos à
terra, que não podiam abandonar seu
local de trabalho e viviam submetidos a
um regime de trabalho compulsório.
Modo de produção asiático

Na verdade, esses camponeses (ou aldeões)


tinham acesso à coletividade das terras de
sua comunidade, ou seja, pelo fato de
pertencerem a tal comunidade, eles tinham
o direito e o dever de cultivar as terras desta.
Modo de produção asiático

Todas as comunidades deviam tributos e


serviços ao Estado, representado pelas
figuras do imperador, rei ou faraó que se
apropriavam do excedente agrícola
(produção que supera o consumo
imediato), distribuindo-o entre
a nobreza, formada por sacerdotes e
guerreiros
Modo de produção asiático

Esse Estado todo-poderoso - onde os reis


ou imperadores eram considerados deuses -
interferia diretamente no controle da
produção.
Modo de produção asiático

Nos períodos entre as safras, era comum o


deslocamento de grandes levas de
trabalhadores (servos e escravos) para a
construção de imensas obras
públicas, principalmente canais de irrigação
e monumentos.
Modo de produção asiático

Esse tipo de poder, também


denominado despotismo oriental, marcado
pela formação de grandes comunidades
agrícolas e pela apropriação dos excedentes
de produção, caracteriza a passagem das
sociedades sem classes das primitivas
comunidades da pré-história (modo de
produção primitivo) para as sociedades de
classes. Nestas, predominam a servidão entre
explorados e exploradores, embora
a propriedade privada ainda fosse pouco
difundida.
Modo de produção asiático

Por fim, a servidão coletiva era o modo de


pagamento para o rei ou faraó pela utilização
de suas terras. Outro aspecto que marca o modo
de produção "asiático" é a diferenciação social, onde
sacerdotes, servos e reis possuem funções sociais
diferentes.
As formações antigas
A característica fundamental das
formações antigas é, por um lado, o
aparecimento e o desenvolvimento da
propriedade privada da terra em caráter de
privilégio de classe.
 A produção direta era realizada pelo
oikiste e sua família e pelo pequeno
camponês. A escravidão constituía o
trabalho complementar nas tarefas do
campo. Era comum a figura do jornaleiro.
PERÍODOS RELAÇÕES DE ORGANIZAÇÃO
TRABALHO SOCIAL
SÉC. V – XV
Grandes Invasões e Relações de Fragmentação das
queda do Império trabalho grandes civilizações em
Romano. pautadas nas células, devido as
Feudalismo, necessidades da invasões bárbaras.
crescimento do poder célula, feudo, e Rigidez social. Sociedade
da igreja e na apropriação estamental.
diminuição do poder da terra. Movimento de expansão
real. Fuga para o da consciência, procura
campo, constituição de explicação da
de feudos. existência de DEUS.
Cruzadas. Perda do caráter divino
Fim da Idade Média do rei.
(florescimento do
comércio e da
cultura, êxodo rural,
surgimento de uma
nova classe social -
burguesia).
1453-1789

Formação do Mundo Relações de Ceticismo científico.


Moderno (queda do trabalho Sociedade dividida em
feudalismo, formação pautadas no classes, de acordo com
dos Estados Modernos, capital, na a relações de
grandes descobertas propriedade propriedade que os
geográficas). privada dos indivíduos mantém
Reforma e Contra meios de com a produção.
Reforma religiosa produção. Dois tipos
Colonização dos Predominância fundamentais de
continentes africano, do Estado, de relações sociais,
americano e asiático. regimes advindas da produção:
Revoluções (Francesa e totalitários. os explorados e os
Independência dos exploradores.
E.U.A). Emprego como base de
elevação social.
Do escravismo ao servilismo

A passagem do escravismo ao
servilismo é mercada por
profundas transformações
ocorridas na Europa ocidental
de domínio romano.
ESCRAVISMO X COLONATO
Do artesanato à fábrica
As pequenas oficinas onde se produziam
os artefatos vão perdendo espaço para o
surgimento das manufaturas. As
guildas ou as corporações de ofício, que
reuniam mestres e artesãos, começam a
tomar a forma dos primeiros sindicatos.
Corporações de ofício
As corporações de ofício foram associações
que surgiram na Idade Média, a partir
do século XII, para regulamentar o processo
produtivo artesanal nas cidades que contavam
com mais de 10 mil habitantes. Essas unidades
de produção artesanal eram marcadas pela
hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e
pelo controle da técnica de produção das
mercadorias pelo produtor. Em português, são
chamadas de mesteirais.
Corporações de ofício

Entende-se por Corporação de Ofício as


guildas de operários qualificados numa
determinada função, que uniam-se em
corporações, a fim de se defenderem e de
negociarem de forma mais eficiente. Dentre
as mais destacadas, estão as Corporações
dos Construtores e dos Artesãos.
Corporações de ofício

Uma pessoa só podia trabalhar em um


determinado ofício -
pedreiro, carpinteiro, padeiro ou
comerciante
- se fosse membro de uma corporação. Caso
esse costume fosse desobedecido, corria o
risco de ser expulso da cidade.
Guildas.
Quais os seus interesses?

Quais seriam os interesses das corporações de ofício


(ou guildas) ao restringirem a produção, a
concorrência e os preços, entre outros fatores? O que
ganhavam com isso?
As primeiras fábricas foram instaladas justamente
em lugares onde não tinham estas corporações ou
onde sua influência fosse menor,
Resposta
As guildas não aceitavam a visão comercial
aplicada à fabricação: consideravam um
pecado e um crime fazer concorrência aos
colegas por meio do aumento de
produtividade e tentar conduzí-los a todo
custo à ruína... Os métodos de produção
eram rigidamente fixados, e ninguém os
podia modificar sem o consentimento das
guildas.
Resposta
O que impedia um desenvolvimento
tecnológico era menos a incapacidade
técnica do que essa organização social
estática dos artesãos. As guildas não
produziam para um mercado no sentido
moderno, mas para um mercado regional
limitado, livre de concorrência.
Resposta
Em algumas regiões, as guildas
conseguiram impedir o avanço
capitalista durante muito tempo...Em
grande parte da Alemanha, a
introdução de máquinas foi proibida
pela polícia até meados do século 18.
Do artesanato à fábrica
Manufaturas eram os lugares onde
os trabalhadores eram reunidos para
executar diferentes tarefas para
produzir uma mercadoria. Das
manufaturas se chega às fábricas e
logo aos sistemas de máquinas e à
automação.
Trabalho e salário
Nas sociedades européias, depois da
idade média, a idéia do trabalho
regular se impõe aos poucos. É o
início do capitalismo. Essa nova
concepção vai além da atividade
agrícola marcada pelos ciclos da
natureza.
Condições de trabalho na
Revolução Industrial
A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NA
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Durante a Revolução Industrial houve uma


grande oferta de emprego nas fábricas a ponto
de várias famílias mudarem-se das áreas rurais
bastante afastadas para a cidade. Muitas
famílias eram tão miseráveis, que eram
obrigadas a incorporar a criança ao trabalho na
fábrica sob condições rígidas e desumanas.
Condições de trabalho na Revolução
Industrial
Os avanços tecnológicos permitiram a substituição
da mão-de-obra adulta pela
infantil, principalmente por causa da
automação, que não exigia muito conhecimento
dos empregados. Essas foram as principais razões
para a inserção do trabalho infantil nas indústrias.
A massificação dessa exploração aconteceu com o
êxodo rural. O trabalho infantil era mais vantajoso
que o adulto. As fiações não necessitavam de
muita força muscular e fazia da criança seu
melhor operário pelo pequeno porte e a finura de
A primeira fase dessa revolução foi marcada
pelo aparecimento da máquina a vapor e pela
criação das cooperativas como recusa dos
trabalhadores em se tornar proletários, pois os
donos de fábricas buscavam aumentar seus
lucros reduzindo as despesas, fosse por via de
implementação tecnológica ou exploração dos
operários, com longas jornadas de trabalho em
locais perigosos, insalubres, com remuneração
irrisória. Émile Zola, em Germinal
(1881), retrata bem essa época, descrevendo a
sujeira, a magreza das pessoas e os problemas
financeiros.
Em nome da necessidade de aumentar a
produtividade, foi introduzida a máquina a
vapor para dentro das fábricas, substituindo
muitas vezes a mão de obra operária.
Insatisfeitos com as condições de trabalhos e
com a baixa qualidade de vida, os operários
promoviam greves na esperança de que "o
exército negro, vingador, que germinava
lentamente nos sulcos da terra" (Zola, 1881)
brotasse a justiça no solo ingrato.
PRODUÇÃO EM MASSA: O MODELO
FORDISTA-TAYLORISTA
Na Segunda Revolução Industrial houve a
introdução de outras tecnologias para otimizar a
produção de energia sem ser a vapor - a
eletricidade e o petróleo. As novas fontes de
energia possibilitaram o desenvolvimento de
máquinas e ferramentas que fomentaram ainda
mais a produtividade. Com essas inovações
tecnológicas, algumas indústrias subverteram o
modo de produção tradicional agregada ao
pensamento do engenheiro norte-americano
Frederick Winslow Taylor.
Quando Taylor iniciou
seu estudo referente
às ciências da
administração, no
começo do século
XX, tinha como objetivo
acabar com o
desperdício, a ociosidade
e morosidade operária.
Em 1903desenvolveu a
técnica de racionalização
do movimento, ou
seja, analisou e
controlou a ação do
operário e da máquina
em funções
específicas, para serem
aperfeiçoadas.
Pensando assim, ele
propõe a divisão do
trabalho em tarefas
específicas, com
execução repetitiva e
contínua, no ritmo da
máquina - motivo que o
levou a receber críticas
de robotizar o operário,
limitar drasticamente
sua expressão, impedi-lo
de criar e participar do
processo de produção.
Para que as idéias fossem aceitas na classe
operária, os industriais começaram a premiar
os funcionários que aumentassem o número de
peças produzidas para além da média. Taylor se
encontrava com os responsáveis e chefes das
indústrias para tentar convencê-los a deixar a
produção tradicional e adotar
a administração científica. Logo suas idéias
foram aceitas pelas indústrias americanas e de
todo o mundo.
Fordismo

Linha de montagem: principal característica do


fordismo

Fordismo é um sistema de
produção, criado pelo empresário norte-
americano Henry Ford, cuja principal
característica é a fabricação em
massa.
Fordismo

Henry Ford criou este sistema


em 1914 para sua indústria de
automóveis, projetando um
sistema baseado numa linha de
montagem.
Objetivo do sistema fordista:

Reduzir ao máximo os custos de produção e


assim baratear o produto, podendo vender para
o maior número possível de consumidores.
Uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da
Ford os automóveis, e cada funcionário executava
uma pequena etapa. Os funcionários não
precisavam sair do seu local de trabalho, resultando
numa maior velocidade de produção. Também não
era necessária utilização de mão-de-obra muito
capacitada, pois cada trabalhador executava apenas
uma pequena tarefa dentro de sua etapa de
produção.
Declínio do fordismo

Na década de 1980, o fordismo entrou em


declínio com o surgimento de um novo
sistema de produção mais eficiente. O
Toyotismo, surgido no Japão, seguia um
sistema enxuto de
produção, aumentando a
produção, reduzindo custos e garantindo
melhor qualidade e eficiência no sistema
produtivo.
Operário, de
Cândido Portinari
Do artesanato à produção industrial

ARTESANATO MANUFATURA PRODUÇÃO


INDUSTRIAL

TRABALHO FERRAMENTAS DIVISÃO


MANUAIS FERRAMENTAS
INDIVIDUAL DO
MECÂNICAS
TRABALHO
Tendências do mundo do
trabalho
Com o fim do binômio
taylorismo/fordismo, ocorre uma redução
do proletariado
industrial, fabril, tradicional, manual,
estável e especializado, dando lugar a formas
mais desregulamentadas
de trabalho, reduzindo fortemente o conjunto
de trabalhadores estáveis
que se estruturavam por meio de empregos
formais.
Aumento do novo proletariado
fabril e de serviços, em escala
mundial, na forma do trabalho
precarizado. São os
terceirizados, subcontratados, pa
rt-time...
Aumento significativo do trabalho
feminino, que atinge mais de 40% da força de
trabalho em diversos países
avançados, e que tem sido absorvido pelo
capital, preferencialmente no universo do
trabalho part-time, precarizado e
desregulamentado.
No Reino Unido, por exemplo, desde 1998 o
contingente feminino
tornou-se superior ao masculino, na
composição da força de trabalho
britânica.
Aumento do número de
assalariados médios no
“setor de serviços”, que
incorporou parcelas significativas
de trabalhadores expulsos do
mundo produtivo industrial.
Exclusão dos jovens, que atingiram a idade de
ingresso no mercado
de trabalho e que, sem perspectiva de
emprego, engrossam as fileiras dos trabalhos
precários.
Exclusão dos trabalhadores considerados
“idosos” pelo capital, com idade próxima de
40 anos e que, uma vez excluídos do
trabalho, dificilmente conseguem reingressar.
Expansão do trabalho em
domicílio, permitida pela
desconcentração do processo
produtivo, pela expansão de pequenas e
médias unidades produtivas.
Terceira Revolução Industrial
A partir da década de 1970, o
desenvolvimento da eletrônica e o
surgimento da informática possibilitaram a
introdução de novas técnicas de produção.
Iniciou-se, assim, uma nova fase da
indústria, conhecida como a Terceira Revolução
Industrial.
A Terceira Revolução Industrial caracteriza-se pela
grande importância da
tecnologia avançada, ou de ponta, presente em
muitas indústrias, e pelo uso do silício, mineral
empregado na fabricação de placas de computador.
Nas fábricas, é cada vez maior a robotização, isto
é, o uso de robôs no lugar da mão-de-obra humana.
Os robôs executam tarefas repetitivas, perigosas ou
de precisão, em ambientes quentes, sem ar ou muito
escuros, sem correr o risco de adquirir doenças ou de
sofrer acidentes.
É também nessa fase
da indústria que se
destaca o
desenvolvimento das
telecomunicações e da
biotecnologia, sobretu
do a engenharia
genética.
Na Terceira Revolução
Industrial, buscam-se
fontes alternativas de
energia, como a solar, a
eólica e a de origem
orgânica, em
substituição ao ainda
importante e
indispensável petróleo.
Novas exigências do
mundo do trabalho
As tecnologias da informação, têm
ajudado a construir uma nova
ordem econômica, na qual o
conhecimento assume papel
primordial.
Exigência de trabalhadores mais velhos e
mais qualificados.

Tendência à redução da oferta de emprego


nos setores primário e secundário da
produção. O setor terciário, mais
especificamente o setor de
serviços, analisado separadamente do
comércio, tem sido o responsável pela
absorção de mão-de-obra – concentrada nos
segmentos de limpeza, hospedagem e
alimentação.
Setor Primário

O setor primário está relacionado a


produção através da exploração de recursos
da natureza. Podemos citar como exemplos
de atividades econômicas do setor primário:
agricultura, mineração, pesca,pecuária, extr
ativismo vegetal e caça. É o setor primário
que fornece a matéria-prima para a
indústria de transformação.
Setor Primário

Este setor da economia é muito vulnerável, pois


depende muito dos fenômenos da natureza
como, por exemplo, do clima.

A produção e exportação de matérias-primas não


geram muita riqueza para os países com economias
baseadas neste setor econômico, pois estes
produtos não possuem valor agregado como
ocorre, por exemplo, com os produtos
industrializados.
Setor Secundário
É o setor da economia que transforma as matérias-
primas (produzidas pelo setor primário) em
produtos industrializados
(roupas, máquinas, automóveis, alimentos
industrializados, eletrônicos, casas etc). Como há
conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos
do setor secundário, o lucro obtido na
comercialização é significativo. Países com bom grau
de desenvolvimento possuem uma significativa base
econômica concentrada no setor secundário. A
exportação destes produtos também gera riquezas
para as indústrias destes países.
Setor Terciário

É o setor econômico relacionado aos serviços.


Os serviços são produtos não materiais em que
pessoas ou empresas prestam a terceiros para
satisfazer determinadas necessidades. Como
atividades econômicas deste setor
econômicos, podemos citar:
comércio, educação, saúde, telecomunicações, s
erviços
de informática, seguros, transporte, serviços de
limpeza, serviços de
alimentação, turismo, serviços bancários e
Normalmente nos países subdesenvolvidos a
maioria da população está no setor primário, com
exceção daqueles chamados de emergentes, como
Brasil, Argentina e México, ou subdesenvolvidos mas
industrializados. Já nos desenvolvidos a maioria
está no terciário, em muitos casos esse setor
emprega em torno de 70% da população, ao passo
que o primário tem menos de 5%. Mas mesmo
empregando pouca gente no primário a produção
supera a dos subdesenvolvidos, devido à tecnologia
aplicada ao campo.
Novas exigências do mundo do
trabalho
Laboralidade X Empregabilidade

Ênfase na laborabilidade, em detrimento da


empregabilidade na formação dos indivíduos.
Valoriza-se mais o desenvolvimento e o
aprimoramento de competências e habilidades
para o desempenho e a atuação profissional no
mundo do trabalho do que a formação para
ocupação de postos específicos no mercado de
trabalho.
Novas exigências do mundo do trabalho

Desaparecimento de alguns postos de


trabalho enquanto outros são criados:
 Enxugamento de pessoal, utilização de
trabalhadores eventuais e terceirização de algumas
etapas do trabalho;
 Flexibilização das relações de trabalho;
Individualização dos contratos de trabalho;
 Modelo da competência baseado em “atributos
pessoais” do trabalhador.
As novas competências
 Espírito de equipe – “a necessidade do
trabalho em equipe e a identificação com os
objetivos da empresa”;
 Responsabilidade – “esforço de fazer
cumprir o compromisso assumido com a
empresa”;
 Autonomia – “capacidade do trabalhador de
se antecipar aos comandos das chefias e
agregar voluntariamente várias tarefas e
intensificar seu próprio ritmo de trabalho”;
As novas competências

 Iniciativa – disposição para assumir e


desenvolver o trabalho de forma espontânea e
rápida;
 Capacidade de comunicação – “requerida por
exigência da responsabilização grupal pela
produção, de maneira a facilitar a troca de idéias e
opiniões sobre um assunto em busca do consenso”;
 Flexibilidade – “constitui-se em uma
reatualização de valores, sob a ótica empresarial; é
a capacidade do trabalhador de mudar hábitos
arraigados”;
As novas competências

 Cooperação – disposição de trabalhar


eficazmente com outras pessoas em um grupo;
prontidão de oferecer espontaneamente ajuda aos
outros, sem tirar proveito da situação.
 Interesse e atenção – definidos como “a
vontade de dirigir os sentidos para situações de
aprendizagem ou trabalho durante certo período”.
Referem-se, ainda, à valorização da aprendizagem
no trabalho pelo operário”.

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