P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • P2@publico.

pt

A falsa memória de um incesto Pág. 4/7

CORTESIA DA EDITORA JOHN WILEY & SONSMORY/ DR

28bc1648-d1e7-4297-9a62-64b51288f57e
2 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
27.11.10
Por dentro
da imagem
Jean Dubuffet (França 1901–1985),
pintor e escultor, é reconhecido
como o precursor da Arte Bruta.
O fascínio pela pintura realizada
por crianças e doentes mentais
influenciam a sua obra plástica.
Desenvolve um estilo muito
próprio, com semelhanças
visuais próximas do universo
infantil, recorrendo a vários
materiais, que sobrepõe na tela
reforçando um lado primitivo
e inato da pintura, que o tornou
mundialmente conhecido. Nos
anos 60, Dubuffet inicia uma série
de trabalhos em escultura de
grandes dimensões, com as quais
pretende alterar a nossa percepção
da realidade. Estas esculturas
foram modeladas após pinturas
da série Hourloupe. Defende,
porém, que essas esculturas são
a continuidade das pinturas,
passando do bidimensional para
aquilo que o artista define como
a “vida concreta”. Para Dubuffet
existe uma continuidade entre os
objectos, os lugares e as pessoas,
uma ideia que surge pelo desejo
de entrarmos “dentro da imagem”,
criando um espaço mental em
que o espectador não está de
frente para a imagem mas sim
dentro dela, obrigando-o, deste
modo, a reflectir sobre o real e o
imaginário. A obra, da Colecção
Berardo, pode ser vista no jardim
de água do museu. C.G.
L’ Arbre Biplane, 1968
Resina polyester
Museu Colecção Berardo
FOTÓGRAFO CINTRA E CASTRO CALDAS
No passado 27 de Novembro de 1953
Eugene O’Neill
morre aos 65 anos
de pneumonia
Eugene O’Neill, dramaturgo e
vencedor do Nobel de Literatura
em 1936 e do Prémio Pulitzer
por quatro vezes, morre vítima
de uma pneumonia. Tinha 65
anos e uma vida tão trágica
como a sua obra. A notícia foi
anunciada pelo seu médico, em
Boston.
Nos últimos anos a doença
chegou à vida do dramaturgo
e, antes de ser derrotado pela
pneumonia, Eugene O’Neill
sofreu também de Parkinson,
uma doença que o impediu de
continuar a fazer o que mais
gostava, escrever.
Influenciado por autores como
Anton Tchekov ou Henrik Ibsen,
Eugene O’Neill introduziu
no teatro técnicas realistas
e aproximou o teatro à vida
real. A doença, o suicídio, o
homicídio e a loucura são
temas constantes na sua obra,
onde se destaca Jornada para a
Noite (Long Day’s Journey into
the Night é o título original,
de 1941). A estreia desta peça
apenas foi deliberada depois
da sua morte, conforme previu
no seu testamento. Jornada
para a Noite decorre num só
dia, até de madrugada, na
sala de estar da residência de
Verão dos Tyrones, e aborda as
relações familiares. Através da
personagem Edmund, O’Neill
faz um auto-retrato. A peça,
marcadamente autobiográfica,
é considerada a obra-prima
do dramaturgo. Durante toda
a sua carreira, Eugene O’Neill
escreveu apenas uma comédia,
Ah, Wilderness!.
A sua obra ainda hoje é
representada em todo o mundo e
Portugal não é excepção.
Blogues em papel
Reacções à aprovação mais algum corte nos vencimentos pelo poder económico, pelo poder progressivo. (...) O comportamento
do Orçamento de 2011 dos funcionários públicos, não se das empresas, e pela incontrolável positivo das exportações (...) deve-se
acomodem...façam logo...o pessoal fome dos mercados. O Orçamento a causas meramente conjunturais
está aqui é para ajudar a melhorar a de 2011 não foi feito para os cidadãos (...) e não, como ouvi hoje [ontem]
Documento histórico condição financeira do País(...) Portugueses nem contribuirá para a afirmar, ao ministro das Finanças,
http://araio.blogspot.com o desenvolvimento e progresso do no seu discurso no parlamento,
País. a propósito da aprovação do
Ponto 1: O Orçamento de Estado Julgarão que somos Orçamento de Estado de 2011, à
para o ano de 2011 foi hoje [ontem] estúpidos? modernização e à capacidade de
aprovado na Assembleia da Exército de inovação das empresas. (...)
http://dedosnasferidas.blogspot.com
Républica. Com os votos favoráveis desempregados
da bancada socialista e a abstenção Infelizmente o Orçamento de http://alpendredalua.blogspot.com
social democrata lá se chegou a um Estado para 2011, em Portugal, Diálogo social
acordo para passar um “documento acabou de ser aprovado. (...) O (...) Criando um exército http://sempunhosderenda.blogspot.com
histórico” na vida deste país... governo Português e os deputados de desempregados, cria-se
Se para muitos estavamos já com de todas as bancadas parlamentares automaticamente no mercado de Acabo de ler no PÚBLICO online este
vinte anos de atraso em relação não podem continuar a dirigir os trabalho uma pressão negativa título: “Sócrates abre “diálogo social”
ao restante continente europeu, cidadãos para um beco sem saída sobre os salários. Aumentando por causa da crise”. E também que
o “avanço de regressão” inicia- ou para um precipício. Antes da a precariedade, favorece-se o esse “diálogo” é para assegurar
se agora! Ponto 2: Apesar de aprovação do orçamento eles prolongamento da carga horária o “crescimento económico”
todas as medidas de austeridade retiraram o abono de família aos do trabalho, sem qualquer (comprometido por este Orçamento
implementadas pelo (des) governo cidadãos que são abrangidos remuneração extraordinária. O !). E, então, deixo só uma pergunta
português, eu faço um apelo a partir pelo terceiro e quarto escalão, e recente estudo da União Europeia inocente: a desfaçatez, a hipocrisia
deste blogue...Construam o TGV... reduziram significativamente o vem revelar que as empresas e a fantochada não podem passar
vá lá...não se acanhem...estamos primeiro e segundo escalões dos portuguesas são aquelas que melhor a pagar imposto? Resumindo: Com
mesmo necessitados dessa obra que abonos de família. Há décadas que estão a resistir à crise, porque o PSD e através de não sei quantos
nos vai ligar a grande velocidade as políticas de emprego caminham se socorrem do instrumento do PEC’s e do Orçamento, Sócrates e o
até Madrid...ahh e já agora, iniciem no sentido da precariedade laboral e aumento da carga horária dos seus PS já decidiram e impuseram tudo o
também as obras para o novo do desemprego (...) Sem autonomia trabalhadores(...) É evidente que que de mais importante havia para
aeroporto(...) financeira própria os cidadãos não será com esta política que o país decidir.Agora vão dialogar que se
Ponto 3: Se for necessário fazer portugueses estão encurralados irá inverter o seu empobrecimento fartam.

No futuro
Chip estimula
membros
Um chip implantado na coluna,
que emite estímulos eléctricos,
pode ajudar a recuperar
ligeiros movimentos de
membros paralisados, dizem
investigadores do University
College de Londres. Chamam-
lhe Activity Book porque fica
alojado em torno dos nervos
da coluna, em várias camadas,
como se fossem microscópicas
páginas de um
livro. Na verdade,
é mesmo muito
pequeno, mais
pequeno do
que uma unha.
Já tinham sido
feitas outras tentativas para
desenvolver dispositivos
deste género mas eram ainda
demasiado grandes para serem
eficazes. Mas a possibilidade de
produzir electrónica cada vez
mais pequena tornou possível
este chip. Os testes começam
para o ano. Ana Machado
500 anos
FOTÓGRAFO
Cartas do Interior
Paulo Varela Gomes
a Na passada quinta-feira, 25 de
Novembro de 2010, cumpriram-
se 500 anos desde que uma
armada comandada por Afonso de
Albuquerque conquistou Goa. Da
conquista resultou a cristianização
de parte da população, um facto que
marcou a identidade do território
até aos nossos dias. Para Portugal,
teve então início um processo de
domínio de áreas territoriais de uma
certa extensão (e não apenas de
cidades ou fortalezas costeiras) que
veio a resultar no império colonial
português.
Tanto a sociedade goesa
como a história de Portugal são
incompreensíveis sem aquilo que
sucedeu nas margens do Mandovi
há 500 anos. É espantoso que a data
tivesse passado quase despercebida
e é pena que este ano de 2010
e o próximo de 2011, em que se
assinalam 50 anos da conquista de
Goa pela Índia em 1961, não pareçam
poder vir a dar lugar a iniciativas de
reflexão sobre o passado colonial
dos portugueses no Oriente. Em
2010 aconteceu apenas um par de
tímidos acontecimentos académicos.
A esmagadora maioria das
instituições de cultura portuguesas
manteve o perfil mais baixo a que
lhe foi possível descer.
As explicações para isto são tão
simples como confrangedoras: foi
por indiferença e por medo. Em
primeiro lugar, ninguém quer dar-se
ao trabalho de promover a reflexão
sobre um passado muito complexo
(é melhor só pensar naquilo que
Cartoon
Autor GARRINCHA
Jornal El Nuevo Diario, Miami, Estados Unidos da América
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 3
Frases
de ontem
afoga a complexidade histórica em
dinheiro: os negócios brasileiros “Esta foi a semana em
ou angolanos). E depois ninguém que os irlandeses
quer chatices: todos temem alguma
manifestação de hostilidade em explicaram que não eram
relação a Portugal, em Goa, se acaso gregos, que os
a academia ou outras instituições portugueses explicaram
portuguesas ou indianas se tivessem
lembrado em público da conquista que não eram irlandeses,
de há cinco séculos. Sucede que que os espanhóis
aqueles que abominam o resultado proclamaram que não
mais importante dessa conquista,
a presença do catolicismo na Índia eram portugueses e que
e a criação de uma cultura própria os italianos tentaram que
em Goa, são uma dúzia de velhotes
lutadores anticoloniais de há 50
ninguém lhes
anos, uns de facto, outros que não perguntasse se não eram
lutaram coisa nenhuma, tão pouco espanhóis! (...) Choca que
importantes que só aparecem nos
jornais porque os arruaceiros de
ninguém tenha lembrado
organizações fascistas confessionais que somos todos
hindus se aproveitam deles para europeus.”
se autopromoverem e incitarem
ao ódio inter-religioso em Goa, um
António Vitorino
território onde tais organizações Diário de Notícias
não têm expressão e onde esse tipo
de ódio não tem acolhimento. Em
qualquer outra parte da Índia, toda
“Há em Portugal quem
a gente culta e a maior parte dos tudo esteja a fazer para
sectores políticos tem simpatia pelo reactivar a luta de
Portugal pós-colonial.
No dia 25 de Abril de 2009, o classes.”
Instituto Camões de Goa celebrou Medeiros Ferreira
a data, dentro de portas. Pois um Correio da Manhã
pequeno gang de jovens fascistas
acompanhados por velhos tontos
juntou-se na rua contra a celebração “Não é possível Portugal
da liberdade portuguesa, só por continuar a ter
ser portuguesa! Este ajuntamento
kafkiano dispersou-se com a maior governantes suspeitos
das facilidades, mas bastou para de corrupção e pessoas
deixar o medo permanecer em
lume brando ao intimidar os que
que, ao nível do poder,
compareceram na celebração e actuam como gangsters.”
outros que ouviram falar do que José António Saraiva
sucedeu.
Quinhentos anos depois, os
Sol
goeses e os portugueses têm que
sacudir a ignorância ou a indiferença “A imagem de Portugal
históricas. Têm também de perder
o medo à chantagem do fascismo
é-nos devolvida pela
confessional. Imprensa que temos.
Uma Imprensa acrítica,
Historiador
preguiçosa, tendenciosa
e sempre, ou quase
sempre, favorecedora de
quem está no poder - ou
para lá caminha.”
Baptista-Bastos
Jornal de Negócios
Escrito na pedra
A realidade apenas
se forma na memória.
Marcel Proust,
escritor francês
(1871–1922)
4 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010

Meredith em criança, com uma fotografia dos pais. “Quando eu era pequena, o meu pai era o meu melhor amigo, e eu era a melhor amiga dele. Tínhamos tudo em comum, incluindo isto: am

O meu pai abu

Meredith Maran, jornalista e escritora, acusou o pai de incesto. Estava-se no início dos anos 80 e M
devastadas, sobre pais enviados para a prisão. Convenceu-se que tinha reprimido as suas memórias

FOTOGRAFIAS CORTESIA DA EDITORA JOHN WILEY & SONSMORY/ DR
a Quando eu estava na casa dos 30
anos, acusei o meu pai de abusar
de mim. Não o vi nem falei com ele
durante oito anos. Nem deixei que
os meus filhos o vissem. E depois
percebi que não era verdade.
No final dos anos 80, um punhado
de académicas feministas tinha
realizado algumas pesquisas
inovadoras e revolucionárias e
avançado com algumas novidades
perturbadoras: o incesto não era a
anomalia rara que desde há muito
se acreditava ser; acontecia muitas
vezes, em famílias normais. Um
fenómeno psicológico denominado
memória reprimida tinha permitido
que isto não tivesse sido notado, ou
sequer conhecida a sua existência.
Tal como Freud tinha definido um
século antes, o impacto do abuso
sexual infantil em mentes jovens era
tão profundo que as vítimas muitas
vezes perdiam as suas memórias,
durante anos ou mesmo décadas.
Estas descobertas transformaram
o incesto, que deixou de ser um
sórdido segredo da vida familiar
e passou a ser uma obsessão. Ao
longo da década de 80 e início
da de 90, vários ícones culturais,
como, por exemplo, Roseanne Barr
e Oprah Winfrey, vieram a público
afirmar que eram sobreviventes
de incesto. Memórias de incestos
entraram nas listas de livros mais
vendidos. A Cor Púrpura, um
romance acerca de incesto, recebeu
o Prémio Pulitzer. Ao longo de
todo esse tempo, crianças foram
retiradas dos seus lares, e pais
foram enviados para a prisão.
Milhares de famílias foram desfeitas
por acusações de abuso sexual,
muitas vezes por filhas adultas
que declaravam ter memórias
reprimidas, e depois recuperadas,
de terem sido molestadas pelos
seus pais, quando eram crianças. A
minha foi uma dessas famílias.
Em 1982, quando já trabalhava
como jornalista e escritora e tinha
dois filhos pequenos, fui incumbida
da tarefa de editar um livro de uma
dessas investigadoras feministas
pioneiras. Fiquei chocada e
emocionada com o que aprendi.
Com um zelo de missionário,
passei os anos que se seguiram a
escrever, para jornais e revistas,
artigos que denunciavam casos de
abuso sexual de crianças. Quanto
mais aprendia, mais sentia que
tinha encontrado um grupo onde
me sentia à vontade. Achava tudo
imensamente interessante: o último
estudo sobre incesto, a última
teoria, a mais promissor dos novos
tratamentos. Em comparação com
tudo isto, as conversas com o meu
marido e os meus amigos pareciam
sensaboronas.
mbos gostávamos mais um do outro do que do meu irmão.”
sou de mim?
Meredith lia e escrevia compulsivamente sobre denúncias de casos de abuso sexual, sobre famílias
s de abuso. Dez anos depois começou a duvidar das suas certezas e escreveu My Lie. Excerto do livro
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 5
Numa determinada noite, estava
eu num grupo de terapia, a fazer
pesquisa para um artigo, quando,
após me sentar a ouvir um dos
homens acusados a falar, ouvi uma
voz dentro da minha cabeça. Era
o meu pai. Eu tinha 15 anos e ele
estava a gritar com o meu primeiro
namorado, o Carl: “Ela é minha! Se
não a deixares em paz, mato-te!”
E depois ouvi o Carl a gritar-me
as mesmas coisas. Qual era a versão
verdadeira? Quem era o homem
violento?
O meu pai muitas vezes perdia
a paciência. Esbofeteou-me mais
do que uma vez. Mas aquela zanga
tinha mesmo acontecido? Estaria
eu a imaginar toda a situação? Por
que razão tinha eu saído de casa aos
17 anos?
Quando eu era pequena, o meu
pai era o meu melhor amigo, e eu
era a melhor amiga dele. Tínhamos
tudo em comum, incluindo isto:
ambos gostávamos mais um do
outro do que do meu irmão. Mas
quando cheguei à adolescência
deixei de me interessar por ele.
Tinha conhecido o Carl e tinham-
me proibido de estar com ele. De
um momento para o outro, o meu
herói tornara-se meu inimigo.
Os meus pais tinham-se
divorciado e o meu pai voltou a
casar-se duas vezes, acabando por
ir viver para Porto Rico. A minha
mãe tinha-se mudado para um
apartamento perto de mim, mas a
relação entre nós também estava
tensa, pelo que poucas vezes lá ia.
Naquela noite, quando regressei
a casa vinda da sessão do grupo
de terapia, não conseguia parar
de chorar. O meu marido, Robert,
abraçou-me e, pela primeira vez em
dez anos de casamento, o meu corpo
involuntariamente encolheu-se e
repeliu-o face ao seu toque. Deitei-
me no sofá e chorei até adormecer.
Comecei a ter sonhos – acerca de
incesto, acerca do meu pai –, mas
como poderia eu saber se eram
baseados em memórias? Consultei
uma série de terapeutas, e o meu
casamento desfez-se. Por volta
da mesma altura, dei por mim,
surpreendida, a apaixonar-me por
uma mulher, Jane, que conhecera
através do meu emprego. Tal como
todas as outras pessoas de que eu
me tinha cercado, também ela era
uma sobrevivente de incesto.
O meu pai e eu não vivíamos
no mesmo continente desde que
eu saíra de casa. Agora, ele e a
sua mulher, Gloria, uma mulher
apenas seis anos mais velha do que
eu, anunciaram que se iam mudar
para perto de mim, para ele poder
passar mais tempo com os seus
netos. “Mais vale tarde do que c
6 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
Meredith com a mãe. “O teu pai tinha os seus defeitos, mas de forma alguma ele te poderia ter feito uma coisa dessas. Tu eras a coisa de que ele mais gostava no mundo.”
nunca”, disse-me o meu irmão,
sarcasticamente. Os filhos dele,
Emmy e Zach, tinham seis e oito
anos; os meus, Matthew e Charlie,
tinham seis e sete. O meu pai era o
único avô que eles tinham.
À medida que se aproximava a
chegada do meu pai, comecei a
sentir alguma esperança. Talvez
tê-lo de novo na minha vida nos
pudesse aproximar e afastar os
meus medos.
O primeiro pensamento que me
surgiu quando o vi foi: “Claro que
ele não pode ter feito nada.”
“Como é que podes deixar os teus
filhos com ele?”, perguntou a Jane.
“Não achas que devias dizer ao teu
irmão?”
“Dizer o quê ao meu irmão?”,
perguntei. “Ainda nem sei o que
aconteceu.”
“Tens que acreditar em ti”,
respondeu a Jane. “Os sentimentos
não mentem. Os sonhos não
mentem.”
Não disse nada ao meu
irmão. Em vez disso, observei
cuidadosamente o meu pai sempre
que ele estava com os meus filhos,
e dava-lhes banhos depois de eles
o terem visitado, inspeccionando
discretamente os seus corpos.
Uma noite, estava a trazer de
carro Matthew e Charlie de casa do
avô, onde tinham dormido durante
a noite. O Matthew disse: “O avô
zangou-se com o Charlie e atirou-o
com força para o sofá. O Charlie
chorou.”
Fiquei furiosa. Depois de eles
terem adormecido, telefonei-lhe.
“Já sabes como os miúdos
exageram as coisas”, disse ele.
Onde é que eu já tinha ouvido
aquilo? Ah, sim: na boca de
abusadores de crianças e pais
incestuosos e abusadores em rituais
que eu tinha entrevistado e lido ao
longo de anos.
Na vez seguinte que Gloria
telefonou a convidar os miúdos para
irem a casa deles, disse-lhe que de
então em diante eu ia ficar com eles,
enquanto os meus filhos estavam
com ela e com meu pai. Ela não
perguntou por quê. Eu não disse por
quê.
Depois o meu pai e eu discutimos
ao telefone acerca da minha relação
com a Jane.
“Aos meus olhos não é
verdadeiro”, disse ele, “nem aos
olhos da lei.”
“Pensei que gostavas da Jane”,
respondi. Desde o meu primeiro
namorado até ao marido de
quem me divorciei, o meu pai
tinha ignorado, ridicularizado ou
menosprezado todos os homens que
eu tinha amado. Estava de novo a
fazer o que sempre fizera: a castigar-
me por amar outra pessoa.
“Consigo perceber quão afectados
estão os teus filhos”, continuou ele.
“Eles estão perturbados com a tua
homossexualidade.”
A minha vida com o meu pai
passou-me diante dos olhos. Os anos
da infância, a necessitar dele e a
idolatrá-lo. Os anos da adolescência,
a lutar com ele. Os anos de adulta,
Ouvi uma voz dentro
da minha cabeça.
Era o meu pai. Eu tinha
15 anos e ele estava
a gritar com o meu
namorado, o Carl: ‘Ela é
minha! Se não a deixares
em paz, mato-te’.
Meredith Maran
a sentir a falta dele. E os últimos
anos, a suspeitar dele. Agora sabia
a verdade. Ele não se importava
com quem eu era ou do que eu
necessitava. Ele só se importava
com a maneira como eu o fazia
sentir. Claro que ele era capaz de me
utilizar para o seu próprio prazer,
descartando-me quando já tinha
acabado. Estava agora a fazer isso
mesmo.
Os meus pesadelos de incesto não
eram fantasias. Eram memórias.
As mãos do meu pai, grandes e
grosseiras. Os pêlos magros e negros
nos nós dos seus dedos.
“Estás enganado quanto aos meus
filhos”, disse-lhe. “Estás enganado
sobre mim.”
“Tu nunca suportaste ouvir a
verdade acerca de ti própria”, disse
ele. “É por isso que te rodeias de
pessoas de mente fraca que não
te questionam. Sou o único que
conhece o teu verdadeiro ‘eu’.”
“Nunca mais me telefones.”
Bati com o telefone.
Aderi a um grupo de
ajuda para sobreviventes
de incesto e li The
Courage to Heal, um
novo livro que era
uma bíblia para
o movimento de
recuperação de
memórias e que veio
a vender mais de dois
milhões de exemplares.
Estava repleto de
histórias pessoais, listas de
verificação, conselhos sobre
como e onde revelar a verdade.
Agora estava na altura de eu contar à
minha família.
Convidei o meu irmão para ir
jantar comigo.
“Tenho quase a certeza de que o
pai abusou de mim”, contei-lhe.
Puxei de uma lista – “O que me
faz pensar que sofri abusos” – e li-a
para ele, vendo-o a lutar com o que
eu estava a dizer. “Eu sei que estas
coisas acontecem”, disse ele por fim,
“mas nunca pensei que…”
A minha cunhada telefonou-
me às sete da manhã do dia
seguinte. “Lamento imenso. Há
alguma coisa que eu posso fazer
para te ajudar?” Senti-me tão
aliviada. Todas aquelas histórias
de terror acerca de sobreviventes
de incesto cujas famílias não
acreditavam neles – isso não me
ia acontecer.
“Eu e o Doug estivemos a
conversar”, continuou ela. “Achas
que é seguro deixar a Emmy e o
Zach sozinhos com o teu pai?”
Pensei neles com os meus dois
rapazes no apartamento do meu pai,
a rir das suas piadas sem graça e a
beber latas de Pepsi que não deviam
beber. “Estou a destruir a minha
família”, pensei. “E nem sequer
tenho a certeza da razão por que o
estou a fazer.”
Na minha cabeça, ouvia a minha
namorada e os meus terapeutas a
dizer: “Acredita em ti própria. Se
pensas que sofreste abusos e a tua
vida apresenta os sintomas, então
foste mesmo molestada.”

Com o pai. “Quando aquilo aconteceu [as acusações de incesto], pensei que em poucos dias haverias de cair em ti. Mas depois continuei a telefonar-te e tu nunca falavas comigo.”
“Não”, disse à minha cunhada.
“Se fosse a ti, não deixava os teus
filhos com ele.”
Fui ver a minha mãe, e contei-lhe
aquilo em que estava a pensar.
“Quando tu tinhas dois anos”,
contou ela a tremer, “ele disse-me
que tu ficavas demasiado sexy com
o teu fato de banho. Ele estava tão
zangado. A reacção dele enojou-
me. Não percebi por quê.” Oh,
meu Deus, pensei, era verdade: sou
realmente uma sobrevivente de
incesto.
“Como é que eu deixei que isto
acontecesse à minha menina?”,
disse ela a chorar. Depois mudou
de tom. “O que estás a dizer é
impossível. O teu pai não te pode ter
feito isso. Ele nem sequer gostava de
fazer sexo comigo.”
No dia seguinte telefonou-me
logo de manhã. “O teu pai tinha os
seus defeitos, mas de forma alguma
ele te poderia ter feito uma coisa
dessas.” Fez uma pausa. “Tu eras
a coisa de que ele mais gostava no
mundo.”
“Lamento que isto esteja a ser tão
difícil para si”, repliquei.
Pouco depois, o meu pai deixou
uma mensagem no meu atendedor
de chamadas.
“Olá, Meredith. Estava a pensar
se já estarás pronta para reatar o
nosso relacionamento.”
Não lhe respondi.
Em 1990, havia já dois anos que
seguia as instruções contidas no
livro The Courage to Heal. Cortei
todos os contactos com o meu pai e
mantive os meus filhos longe dele.
Mas percebi que precisava de parar
de escrever e ler acerca de incesto,
de terminar todas as terapias e
passar de novo algum tempo com
velhos amigos, sair para tomar
uma bebida e ir ver filmes que me
fizessem rir e não me fizessem
chorar.
Para mim, funcionou. Mas
enquanto os meus pesadelos e
memórias iam desaparecendo, as
da Jane iam ficando cada vez mais
pormenorizados e perturbantes.
Ela lembrava-se de homens e
mulheres à volta de uma fogueira
numa floresta, a cantar e vestindo
túnicas escuras.
Por esta altura, dezenas de casos
de abusos em rituais satânicos
estavam a chegar aos tribunais.
Mas estava também a aumentar
uma reacção, comandada pela
Fundação da Síndroma da Falsa
Memória, e os mesmos jornais e
programas de televisão que tinham
divulgado as histórias de incesto
estavam agora a acompanhar a
nova tendência. Terapeutas foram
processados por implantarem falsas
memórias, retiraram-lhes as licenças
médicas e foram obrigados a pagar
indemnizações. As condenações
foram anuladas, os acusados foram
libertados.
Mais do que uma vez dei por mim
a duvidar de mim própria. Teria
eu criado as minhas memórias de
incesto? Seis anos antes dissera ao
meu irmão e à sua mulher para não
deixarem os seus filhos a sós com
A minha vida com o meu
pai passou-me diante
dos olhos. Os anos da
infância, a idolatrá-lo.
Os anos da adolescência,
a lutar com ele. Os anos
de adulta, a sentir falta
dele. E os últimos,
a suspeitar dele.
o meu pai. Agora, disse-lhes, já não
tinha tanta certeza. E fiquei aliviada
ao admitir isso. Também me estava
a ser cada vez mais difícil acreditar
nas histórias da Jane acerca de
abusos em rituais. Acabámos por
nos separar.
O meu pai sofreu um ataque
cardíaco, suficientemente grave
para me fazer perceber que tinha
que parar com aquilo enquanto
havia tempo. O que quer que
tivessem sido as minhas acusações
quando as fizera – uma declaração
de verdade, da verdade como eu a
entendia então, de solidariedade –,
agora era uma questão totalmente
diferente. Muito possivelmente,
uma questão de vida ou morte.
Pensei em simplesmente
aparecer em sua casa, mas tive
medo de que ele me mandasse
embora. Em vez disso, mandei um
postal. Ele respondeu, dizendo que
estava pronto para me ver.
Ele estava mais macilento do que
eu me lembrava. Com menos cabelo.
Mais baixo. Na minha mente, ele era
tão maior. Sempre que tentava falar
com ele sobre o que acontecera,
ele mudava de assunto. Passámos
essa tarde, e os anos que se
seguiram, dessa forma: não fazíamos
perguntas, não dávamos respostas.
E depois, quando finalmente fiquei
totalmente bem da minha mente,
os médicos diagnosticaram ao meu
pai a doença de Alzheimer, e ele
começou a perder a sua mente. Eu
tinha duas opções. Podia esperar
que ele esquecesse o que eu lhe
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 7
tinha feito, juntamente com outros
detalhes que escapassem pelas
fissuras do seu cérebro. Ou podia
convencê-lo a ter uma conversa
comigo acerca do que eu tinha feito e
por que razão o tinha feito – e quanto
eu o lamentava.
Fui vê-lo. “Quando aquilo
aconteceu”, disse ele sem qualquer
preâmbulo, “pensei que em poucos
dias haverias de cair em ti.” Franziu
a cara, buscando na memória. “Mas
depois continuei a telefonar-te, e tu
não falavas comigo.”
Engoli em seco. “Nunca te
esqueci, papá.”
“Também telefonei à tua mãe.
Perguntei-lhe se poderia haver
alguma ponta de verdade no que tu
estavas a dizer.”
Oh, meu Deus, pensei. Se ele não
tem a certeza de não o ter feito,
como é que eu posso ter a certeza?
“E foi assim que concluiu que não
tinha abusado de mim?”, perguntei.
“Sabes como é que é”, disse
ele. “Quando ouvimos algo muitas
vezes, começamos a acreditar que é
verdade.”
“Oh, sim”, respondi. “Sei bem o
que isso é.”
* Alguns nomes foram
modificados.
Tradução de Eurico Monchique
Excerto editado do livro My Lie:
A True Story of False Memory, de
Meredith Maran (editora John Wiley
& Sonsmory)
8 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010

Menos por menos Pedro Mexia

pedromexia@gmail.com

A vítima do medo
H
DR
á 50 anos, o público inglês
reagiu com choque e
repugnância – como é que
Michael Powell tinha sido
capaz de tal abominação? Ele era
o estimado autor de O Ladrão de
Bagdad (1940), A Vida do Coronel
Blimp (1943), Um Caso de Vida
ou de Morte (1946), Os Sapatos
Vermelhos (1948) e Os Contos de
Hoffmann (1951), obras aventurosas,
fantásticas, poéticas, inventivas,
mas também solidamente inglesas,
reconfortantemente humanistas,
muitas delas apropriadas a
espectadores dos 8 aos 80. Como
é que agora se atrevia a suscitar
a nossa empatia por um sádico
homicida?
Peeping Tom chamou-se em
português A Vítima do Medo.
É uma obra-prima absoluta,
felizmente resgatada da infâmia
por Scorsese, décadas mais tarde.
Estreado em 1960, uns meses
antes de Psico, foi apelidado de
“o Psico inglês”. Não é um epíteto
rebuscado. O Norman Bates de
Hitchcock era um psicopata com
mommy issues, que gostava de
se vestir de mulher e matava
hóspedes do seu hotel; o Mark
Lewis de Powell é um operador de
câmara transtornado com daddy
issues, que gosta de fotografar
mulheres e depois as liquida.
Uma das suas fotografadas trata-o
sarcasticamente por “Cecil
Beaton”. E ele também não é
desprovido de ironia: quando
lhe perguntam para que jornal
trabalha, responde: The Observer.
Mark Lewis mata três mulheres:
uma prostituta mal amanhada no espécie de inquilino desamparado, inevitável numa civilização cada Powell mostra que já não sempre aquilo que fotografo.”
Soho, uma rapariga desinibida pois naquela casa viveu como vez mais dependente de imagens. Peeping Tom é um fulgurante
que trabalha num estúdio de recluso durante toda a infância, à Peeping Tom é, aliás, bastante existem imagens puras estudo da imagem como patologia
cinema, uma modelo de fotos mercê de um pai cientista que o ácido com o cinema inglês e com sexual. Powell mostra que já não
atrevidas. Em 1960 ainda não usava como cobaia. o cinema em geral. E quando e directas, agora existem imagens puras e directas,
havia “revolução sexual”, muito O falecido doutor Lewis aparece uma mulher que resiste filmamos tudo aquilo agora filmamos tudo aquilo
menos em Inglaterra, e por isso publicou em tempos um tratado a essa doença homicida, quem que vemos, e depois filmamos
a sexualidade em Peeping Tom em vários volumes sobre o podia ser senão uma cega? que vemos, e depois as pessoas a verem o que foi
é sempre ainda uma coisa que sistema nervoso das crianças. Mark Lewis mata pessoas como filmamos as pessoas a filmado. O acto de ver, quando é
se espreita através da janela ou E como material empírico consequência particularmente mediado exclusivamente através
entre os arbustos, ou um produto usou a vida doméstica: vigiava nefasta do acto de ver, e de ver verem o que foi filmado do acto de filmar, faz da vida um
contrabandeado à socapa. Além electronicamente o filho, captando imagens. Tímido e interrogatório policial, e aqui
do seu emprego diurno, Mark eliminando a sua privacidade, e esquivo, anda sempre com a sua nem falta a luz magoar o rosto da
faz também uns biscates como provocava situações de agressão pequena câmara manual, filma vítima. Ainda por cima, a patologia
fotógrafo de nudie pictures, ou medo para observar os efeitos tudo, e explica que é para “um de Mark diz respeito não apenas ao
que depois vão ilustrar postais no miúdo. Mark ficou obviamente documentário”. A câmara tornou- acto de ver, mas às reacções a esse
comprados por cavalheiros traumatizado e viciado. A casa em se um terceiro braço, ou mais que acto. É disso que se trata, dessa
distintos e embaraçados, que os que ainda vive é um verdadeiro isso, porque quando ele é privado espiral de “imagens de reacção”,
metem entre as páginas do Times. estúdio fotográfico, ou talvez do seu objecto fetiche sente-se como as reacções faciais que
Mark sofre de escopofilia, o uma câmara de tortura, e o agora amputado, castrado. Há mesmo um temos, por exemplo, numa sala de
prazer compulsivo de olhar. Olhar adulto revê vezes sem conta os momento em que pega na câmara cinema, incluindo a sala que exiba
mas não tocar. Na interpretação filmes antigos feitos pelo doutor de modo inequivocamente sexual. Peeping Tom.
inquietante de Karlheinz Böhm, Lewis. Quando aparece a imagem Em inglês, filmar e disparar Aquilo que excita Mark Lewis é o
o pobre Mark é um cruzamento do pai, uma perturbação: é são o mesmo verbo, to shoot, e medo, como percebemos quando
entre um oficial nazi tresloucado Michael Powell. por isso trata-se também de uma ele fica perturbado ao ver uma
e um rapazinho sexualmente O que é que deu a Powell, cujo perversão linguística: Mark Lewis cicatriz que desfigura o rosto de
reprimido. Tal como Bates, génio raramente foi reconhecido mata as pessoas que filma. As uma rapariga muito bonita. Ele é
ele vive num prédio de que é mas cujo talento era consensual, sequências iniciais de Peeping uma vítima do medo na medida
proprietário, e arrenda andares, para fazer um filme tão ousado? Tom, vistas através da sua câmara em que o medo mete medo. E as
em vez de quartos. É, como se diz, Cineasta experiente, Powell manual, podiam também estar a imagens potenciam esse círculo
o “senhorio”, embora alguém note percebeu que a escopofilia não era ser mostradas através da mira de vicioso. A sua namoradinha casta
que ele mais parece um inquilino apenas uma perversão adequada uma carabina, em busca de alvos. e ingénua pergunta: “It’s just a film,
sem dinheiro para pagar a renda. a uma boa ficção série B; era Filmar é uma actividade perigosa, isn’t it?” Não, já não é apenas um
E, de facto, Mark é também uma também uma doença das imagens, e Mark sabe bem isso: “Perco filme.
 UMA SƒRIE SOBRE A MòSIC A TRADICIONAL PORTUGUESA DO TEMPO
EM QUE CONQUISTAR AS RAPARIGAS ERA OUTRA MòSIC A.
Colec‹o de 12 Livros (10 primeiros livros acompanhados de DVD; 11¼ acompanhado de 2 CD e 12¼ acompanhado de 1 CD). Periodicidade Semanal. Dia de Sa’da: 2» feira. Data de in’cio: 22 de
Novembro de 2010. Data de Fim: 7 de Fevereiro de 2011. Preo 1.¼ Volume: 5,90Û. Preo restantes Volumes: 8,90Û. Preo total da colec‹o: 103,80Û. Limitado ao stock existente.

2¼ Livro + DVD
Segunda,
29 de
Novembro
Por mais Û8,90

Filmografia completa de Michel Giacometti.

Colec‹o de 12 volumes.
Por altura da comemora‹o do 20¼ anivers‡rio da morte do not‡vel etn—logo Michel Giacometti,
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
o Pœblico lana a sŽrie ÒPovo que CantaÓ (em 9 Livros + DVD), num total de 37 epis—dios. Uma
sŽrie fundamental para o conhecimento do nosso patrim—nio musical, produzida e exibida pela
MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

MICHEL GIACOMETTI

RTP entre 1970 e 1974, com realiza‹o de Alfredo Tropa. Para alŽm desta sŽrie, esta colec‹o conta
com 3 inŽditos: 2 epis—dios da sŽrie etnogr‡fica ÒRio de OnorÓ e ÒAlar da RedeÓ (Livro + DVD) e
FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

FILMOGRAFIA COMPLETA

O LADRÌO DO SADO

UMA LONGA MILITåNCIA

ainda o ÒLadr‹o do SadoÓ (1 Livro + 2 CD) e ÒUma Longa Milit‰nciaÓ (Livro + 1 CD).
N‹o perca, Segunda, dia 29 de Novembro segundo Livro+DVD por apenas mais Û8,90.
10 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
Uma feira (de arte)
portuguesa, com certeza
Mais pequena, com menos galerias importantes, assombrada por ausências velhas e antigas,
a Arte Lisboa celebra o seu 10.º aniversário como a única feira de arte contemporânea em
Portugal. É a que temos, apetece dizer. E a que gostaríamos de ver crescer, apetece pensar
José Marmeleira
a Uma mulher bonita olha para
uma obra de arte e, por instantes,
essa é a imagem mais memorável da
10.ª Feira de Arte Contemporânea
de Lisboa. Por instantes. Metros à
frente ou atrás, no mezanino, nas
paredes dos stands, descobrem-se
outras imagens memoráveis. Nas
obras de arte, sós.
É uma impressão gratificante.
Há um ano sobraram galerias
medíocres, em particular do
contingente espanhol, e a
secção dos Project Rooms foi um
equívoco. Agora, com menos
espaços comerciais e um condigno
projecto paralelo, a feira ganhou
(digamos assim) uma outra leveza.
Descomprimiu, o que parece um
paradoxo atendendo à sua nova e
temporária casa: o Pavilhão do Rio/
Centro de Congressos de Lisboa,
menor do que o Pavilhão 4 da FIL,
na Expo de onde foi forçada a sair
pela Cimeira da NATO. Sumiram-
se (alguns) metros quadrados,
ganhou-se disponibilidade e
respiração para olhar.
Agradeça-se a Terraço, projecto
comissariado por Filipa Oliveira
que ocupa uma boa parte do
mezanino do pavilhão (assinada
pelo arquitecto Keil do Amaral)
com trabalhos de dois tipos de
artistas: os emergentes e os que,
por motivos diversos, perderam
visibilidade mediática. São todos
nacionais e representados por
galerias da feira e no grupo dos
“invisíveis” saúde-se o reencontro
com as obras de Silvestre
Pestana, Cristina Mateus, Marta
Wengorovius e, especialmente, José
Luís Neto.
Prémio BES Photo em 2005,
com um percurso, nos últimos
anos, mais revelado no estrangeiro
(inaugurou em Março o novo Museu
de Essen, na colectiva Photography
and Individuality Portrait Concepts),
José Luís Neto reafirma com as
fotografias da série PMC/P.M.I,
passport #7, a capacidade de
interpelar a visão e o pensamento
do espectador. E o mesmo se pode
dizer das esculturas em néon de
Silvestre Pestana (reluzem no
terraço) ou dos desenhos com
palavras de Marta Wengorovius.
Quanto aos emergentes, destacam-
se Julieta do Vale (Monumental),
Bruno Cidra (Baginski) e Isabel
Brison (Carlos Carvalho), bem
como um nome que já emergiu:
Sandra Rocha (Fonseca Macedo).
E Terraço não fica por aqui. À
exposição das obras junta-se a
apresentação de projectos como
a Kameraphoto (habitualmente
associada ao fotojornalismo),
The Mews (sediada em Londres,
onde organiza exposições de
artistas portugueses), a Inc. (que
comercializa livros de arte) ou a
Plataforma Ma, com a exibição dos
encontros videográficos, dedicados
a vários artistas nacionais, que
se realizaram entre Janeiro e
Novembro no Instituto Franco-
Português.
Fantasmas na feira
Assim, em passo discreto e lesto,
introduzem-se na feira outras
realidades (e outros artistas). Abre-
se um outro panorama a partir do
mezanino sobre o bulir dos stands
no rés-do-chão. Por tudo isto, ou
se a Arte Lisboa fosse apenas isto,
então poderíamos dizer que tudo
FOTOS: MIGUEL MANSO
está (relativamente) bem quando
acaba (relativamente) bem. Mas
não está. Há fantasmas e ouvem-
se as grilhetas no Pavilhão do Rio:
a crise, a ausência de galerias
importantes nacionais (voltou a
Pedro Cera e a Fernando Santos,
mas saíram outras cinco relevantes)
e internacionais (sem novidades),
presença residual ou nula de
grandes coleccionadores privados,
o desinteresse das instituições do
Estado.
Pedro Cera, cuja galeria
representa Pedro Barateiro (um
dos candidatos ao Prémio União
Latina 2010), tem um ar pensativo
ou, dir-se-ia, preocupado. Lá vai
dizendo que o pavilhão “é um
espaço aceitável” e que “o tamanho
da feira apelou à selecção”, mas
quando interrogado sobre as razões
do seu regresso (não participou
 P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 11
na edição de 2009), desabafa: e algumas já com lucro. Partem Tal como no ano passado, é a
Faz falta trazer “Nenhuma razão especial motivou dois quilómetros à frente e, em arte contemporânea portuguesa
a malta a minha presença aqui. Esta é uma termos de qualidade, não adiantam que mantém viva a Arte Lisboa, e
situação natural para uma galeria nada. Penso que o melhor era não tanto o contrário (ver texto em
As galerias que portuguesa. Há momentos em mesmo não as ter na feira.” caixa). O futuro? Mário Teixeira da
faltam à Arte Lisboa que é preciso estar, outros em que Silva, director da Módulo, tem uma
é preciso não estar. Não espero Contar com o que está posição que, embora discutível,
nada de extraordinário. Não tenho Polémicas e anseios à parte, na merece reflexão: “Esta feira é
A Quadrado Azul não foi a grande nem pequeno entusiasmo. antiga FIL estão obras (muitas uma oportunidade para o público
única que faltou à Arte Lisboa Tenho q.b.” inéditas) que atestam a qualidade conhecer no mesmo espaço o que
2010 (Jorge Shirley, MCO, O sentimento de Miguel Nabinho, dos artistas portugueses. Uma é a criação artística portuguesa,
Pedro Oliveira e Sopro também da galeria homónima, vive perto. belíssima peça de papel de o que se vai fazendo nesta área.
não regressaram), mas a sua “Não creio que vá correr de uma Fernanda Fragateiro e várias Não está cá tudo, é verdade, mas
ausência é a mais notada maneira espectacular. O problema esculturas de Miguel Palma para já temos que contar com o
e representa um tremendo não é do espaço, o problema é (na Baginski), pinturas de Gil que está. É importante apostar na
rombo na representatividade da economia.” Sobre as galerias Heitor Cortesão e fotografias de arte portuguesa e na relação com
e na qualidade da feira. Afinal, que compõem esta edição, evoca André Cepeda (na Pedro Cera), o público português, e sobretudo
trata-se de um dos nomes a história: “Sempre foi assim. telas de João Jacinto (na Esteves nesta fase isso é fundamental.
mais relevantes do circuito Temos galerias portuguesas de Oliveira e na Fernando Santos). Durante muitos anos só participei
galerístico e, nem por acaso, primeira linha e segunda linha e Um desenho de Daniel Barroca em feiras internacionais, procurei
trabalha com Francisco há umas galerias estrangeiras de (Fernando Santos), fotografias estar primeiro inserido no mercado
Tropa, artista escolhido para segunda linha. Como galerista, não recentes de Catarina Botelho internacional. E isso foi um erro.
representar Portugal na me cabe pensar uma estratégia Esculturas (Fonseca Macedo). E nunca é A feira neste momento não pode
próxima Bienal de Veneza em concreta para mudar isso”. Fica, hiper-realistas de mais lembrar a qualidade do ambicionar a competir com feiras
2011. porém, uma crítica contundente (fotografia à acervo da Alecrim 50, uma das internacionais. O nosso mercado
Manuel Ulisses, o director dirigida à presença das galerias esquerda) e mais promissoras novas galerias é pequeno e, apesar do púbico
da galeria com sede no Porto, espanholas: “Não adianta trazê-las. futebol para lisboetas, que inclui obras de interessado, não temos os apoios
explicou ao P2 as razões É prejudicial. Vêm apoiadas pelo aproximar o Raquel Feliciano, Tomás Colaço, institucionais que permitiram
pelas quais decidiu faltar à Ministério da Cultura espanhol ou povo da arte Luís Silveirinha, Teresa Gonçalves tornar a feira apelativa a um
feira: “Tem vindo a perder pelas regiões. Chegam a custo zero contemporânea Lobo, Tomás Cunha Ferreira. público internacional”.
qualidade desde há quatro
ou cinco anos. A direcção
preocupa-se apenas com a
venda de metros quadrados.
Não se preocupa em atrair um
núcleo de coleccionadores
internacionais como já fez no
passado”. Uma medida a tomar
seria “sensibilizar o Ministério
da Cultura para o apoio à
feira, como acontece com a
ARCOmadrid”. A crise não
passa de uma falsa questão: “A
conjuntura é internacional e o
mercado da arte funciona. E se
não se vende como se vendia,
é porque não se trabalhou
com os coleccionadores. Falta
publicidade, divulgação,
promoção. Neste modelo não
penso regressar.”
Sobre esta e outras baixas
na Arte Lisboa, o director
de feiras da FIL, Miguel
Comporta, lamenta que
as galerias não tenham
formalizado as candidaturas
e reconhece que esse não foi
o melhor desfecho, embora
rejeite responsabilidades:
“Uma oferta qualificada tem
sempre consequência na
mobilização de visitantes.
Mas não é por falta de
interesse da organização que
as galerias marcam a sua
ausência. Por nós estariam
todos presentes e esperamos
encontrar no futuro outros
tipos de soluções”.
Uma das soluções pode ser
a alteração dos regulamentos
da candidatura à Arte Lisboa,
possibilidade admitida pelo
responsável no seguimento da
exclusão da Galeria Vera Cortês
(que representa, entre outros
artistas reconhecidos, Susanne
Themlitz, Daniel Blaufuks e
Ricardo Jacinto). “O processo
de candidatura da galeria não
foi à avaliação. Foi entendido
que a proposta não reunia os
requisitos mínimos para a
edição deste ano. Prendia-se
com uma alínea que prevê a
obrigatoriedade de a galeria
ter um horário de abertura
permanente ao longo do ano.”
O P2 tentou ouvir Vera Cortês,
que vai estar na próxima
ARCO, mas a galerista limitou-
se suspirar um lacónico “sem
comentários”.
12 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
FÁBIO TEIXEIRA

Christine Loh, jurista

Entrevista Christine Loh

Pense no que se está a
pedir à China para mudar
Para percebermos o sistema chinês, temos de perceber a natureza de uma estrutura leninista.
E quando Pequim fala em reformas “não está a pensar numa democracia de estilo ocidental”.
As mudanças até poderão vir. Mas um passo de cada vez. Por Francisca Gorjão Henriques

a A Business Week escolheu-a duas
vezes como figura de destaque
na Ásia. A Time elegeu-a “Herói
do Ambiente”. Depois de uma
década em lugares de chefia de
multinacionais, a jurista Christine
Loh foi deputada do Conselho
Legislativo de Hong Kong, criou
o think tank Civic Exchange sobre
políticas públicas da antiga colónia
britânica, lutou contra a corrupção
e pela igualdade. Antes da sua
comunicação A China no Mundo,
no ciclo Grandes Conferências da
Gulbenkian, falou ao P2 sobre a
potência mundial que ainda tem de
aprender a sê-lo.
Por que é que o Ocidente tem
tanto medo da China? A palavra
“ameaça” prolifera nos títulos
de livros publicados sobre o
crescimento chinês.
Há duas razões. A primeira é que
culturalmente é muito diferente,
no Ocidente não se sabe o que
pensar da China. A segunda é
que, na memória das pessoas,
a China e a Ásia não têm sido
muito importantes. Mas, com o
crescimento económico asiático, as
pessoas sabem que isto vem mudar
o mundo tal como o conheciam.
Não será mais um mundo dominado
pelos EUA e pela Europa, é um
mundo mais multipolar, onde
outros países serão cada vez mais
importantes. A China é apenas o
primeiro dos grandes países a ser
agora economicamente forte. Isto
torna as pessoas desconfortáveis.
Mas o que há para temer?
Se olharmos para a nova literatura,
como mencionou, para os artigos de
imprensa, as pessoas interrogam-
se sobre quais são as intenções da
China. Já há três gerações de pessoas
que aceitam que os Estados Unidos
são a potência mundial dominante
e, na Europa, as pessoas tornaram-
se relativamente confortáveis com
um mundo dominado pelos EUA.
Se novas potências emergirem,
como neste caso a China, como
será o mundo? Acho que isto está
no âmago do desconforto, senão
mesmo do medo. Este desconforto
vem de muitas coisas que vêem na
China e que desafia as sensibilidades
ocidentais.
Como por exemplo?
A China é um Estado leninista. A
última vez que os europeus tiveram
de lidar com um Estado leninista foi
com a União Soviética. É uma versão
asiática dessa estrutura estatal que
as pessoas na Europa não apoiaram.
Dentro dessa estrutura, o Estado é
muito dominante. Ainda estamos
no meio da crise financeira, e a
conclusão da China é: precisamos
de mais governo e não de menos
governo.
Em relação aos EUA, os
americanos não estão habituados a
serem vistos pelo resto do mundo
como estando num caos, ou não
tão fortes. E as pessoas olham
para a China e vêem uma potência
emergente. É uma nova sensação
para os americanos. Claro que
continua a ser uma superpotência,
mas subitamente há um rival.
A China está interessada em
aumentar o seu soft power para
reduzir esta desconfiança?
Sim, acho que está interessada e já
deu alguns passos nessa direcção.
Não é uma coisa necessariamente
má. O soft power é aquilo que um
país faz que é muito atraente, que

tem potencialidade de fazer com que
os outros se interessem em nós. Os
europeus têm isso, os americanos
certamente também, têm vendido o
sonho americano por causa do seu
soft power.
E a China? Qual é o soft power
chinês?
A China também tem muitas coisas
muito atraentes: história, cultura,
filosofia, arte, cinema, a língua
chinesa! Como país é grande,
variado, tem muitas regiões que
adoraríamos visitar. Mas claro que
isso nos leva agora para o lado
negativo: muitos destes lugares
lindos estão altamente poluídos.
Falámos do Governo e da
estrutura leninista: isso é uma coisa
que o resto do mundo não entende
facilmente, quanto mais aceitar.
Se olharmos para a experiência
americana, a noção de liberdade
individual, de democracia, tem sido
muito atraente. Os chineses têm uma
mensagem diferente. Não estão a
usar o seu sistema e crenças políticas
como parte do seu soft power.
Pequim defende o princípio da
não ingerência nos conflitos. Neste
momento há uma crise séria na
península coreana e todos olham
para a China à espera de uma
resposta. Por quanto tempo é
que Pequim vai conseguir actuar
assim?
Acho que não devemos ver isto em
termos de certo ou errado, mas
perguntar: haverá uma razão para
a China se comportar de maneira
diferente? Será isto cultural? Os
americanos afirmam: “A Coreia do
Norte está errada e tem de pagar o
preço desta agressão”, com um tom
moral. Para os chineses, a resposta
é suave. Dizem essencialmente:
“Temos que descobrir o que se está
a passar e o nosso primeiro objectivo
é fazê-los parar, reduzir a tensão.”
São duas respostas muito, muito
diferentes. É fácil para o Ocidente
considerar que a reacção chinesa
apoia a Coreia do Norte. Não sei se
é isso que se passa, mas certamente
comunica uma coisa muito diferente
para o mundo.
Tem havido vários incidentes
e a China assumiu o papel de
anfitrião das conversações para
o congelamento do programa
nuclear norte-coreano. Não temos
visto grandes progressos.
A China está completamente
confortável com esta posição
diplomática. Podemos tentar
perceber por que é assim. A China
tem uma longa fronteira e muitos,
muitos vizinhos com quem tem tido
que lidar ao longo da sua história:
14 vizinhos terrestres, entre os quais
a Coreia do Norte, e 10 vizinhos
marítimos, incluindo a Coreia do
Sul e o Japão. Comporta-se de forma
diferente dos EUA, que estão ali
sozinhos.
É muito fácil dizer-se “é isto que
faríamos e é isto que esperamos que
os chineses façam”. Claramente,
não irá ser a mesma coisa. A China
não tem qualquer interesse em
que a Coreia do Norte se comporte
mal. O modo como lida agora com
a situação permite-nos ver como
esta superpotência se vai comportar
no futuro. Dizer simplesmente que
é bom ou mau não nos leva a lado
nenhum, não nos faz entender por
que é que age como age.
Alguns críticos dizem que o poder
económico da China deveria ser
acompanhado por uma maior
intervenção internacional. Qual é
a sua opinião?
Não sei se isso está certo ou errado.
Mas o que tem acontecido é que
a China não se comporta como
uma potência mundial. Só agora
é reconhecida como potência e o
mundo está a dizer-lhe: “Talvez
precises de te comportar de outra
maneira.” Concordo que a China
terá de ser uma potência, mas ainda
que assim seja, continuará a não ser
como os EUA porque é chinesa e não
americana.
Também acho que a China tem de
amadurecer. Por exemplo, muitos
líderes desta geração não viajaram
muito. [O Presidente] Hu Jintao, que
agora veio a Portugal, não começou
a viajar quando era novo, só nos
últimos anos. A próxima geração será
mais viajada, muitos falarão bem
outras línguas, alguns terão estudado
no estrangeiro. Vamos assistir a uma
China que se comportará de outra
maneira. Continuará a ser chinesa,
mas vai assumir um papel de mais
compromissos como potência
mundial.
Chegou a Lisboa no meio de uma
greve geral. Como é que esta crise
na Europa está a ser vista em Hong
Kong?
Tivemos uma crise financeira que
durou muito tempo. Começou em
1997 e foram precisos seis anos, ou
talvez até mais, para sair da crise.
Não foi só Hong Kong, foram todos
na Ásia, excepto a China. Mas da
Coreia ao Japão, à Tailândia, todos
tiveram problemas graves. Os
americanos e os europeus disseram-
nos que teríamos de melhorar muito
o nosso sistema bancário. Todos os
países trabalharam duramente para
recuperar. Passámos por um período
difícil. Sabemos que não é bom, mas
sabemos que é preciso cortar na
despesa pública. O que se pode fazer
depende da vitalidade da estrutura
social. Os asiáticos vão olhar para os
europeus e dizer: “Nós conseguimos,
vocês também vão conseguir.”
A China está a comprar enormes
quantidades de dívida pública
estrangeira. Qual é a estratégia? Há
quem fale de objectivos políticos.
Eu tenho uma teoria ligeiramente
diferente: as pessoas falam dos
chineses e dos japoneses – países
com enormes quantidades de
dívida americana. Bem, somos
mutuamente vulneráveis. Não se
trata de os chineses e japoneses
terem intenções malévolas. Sim,
estamos na posse de um enorme
volume de dívida americana. Porque
estaríamos nós interessados em
que os EUA se fossem abaixo? Em
que é que isso nos favorecia? Há
uma vulnerabilidade mútua. Ambos
os lados têm interesse em tomar
decisões acertadas.
Há uma pressão para a China
acompanhar o crescimento
económico com abertura política.
O regime está disposto a isso?
Vamos voltar ao Estado leninista: a
China fala em reformas ainda dentro
de um Estado de partido único. As
reformas são intrapartidárias. Isso
significa uma espécie de reforma
administrativa e governativa, não
uma democracia multipartidária.
Está focada num melhor treino
de responsáveis do Governo e
do Partido [Comunista Chinês].
As futuras gerações serão mais
bem educadas, mais bem pagas,
esperamos que menos corruptas e
com mais conhecimento. Reconhece-
se que não há responsabilização
suficiente dentro do Governo.
Estas são as coisas que irão levar a
mais democracia dentro do partido.
Quando a China usa a palavra
democracia não está a referir-se a
multipartidarismo. Também não
aceita o equilíbrio de poderes. Nas
As pessoas interrogam-
-se sobre quais são as
intenções da China. Já
há três gerações que
aceitam que os EUA são
a potência dominante.
Se novas potências
emergirem, como será
o mundo? Acho que
isto está no âmago
do desconforto, senão
mesmo do medo.
SEJA UM DOS PRIMEIROS A APRESENTAR HOJE ESTE JORNAL COMPLETO NA CASA DA MÚSICA E GANHE UM
CONVITE DUPLO PARA ESTE CONCERTO. OFERTA LIMITADA AOS PRIMEIROS 10 LEITORES.
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 13
estruturas marxistas-leninistas, dizer que talvez não, que tem um
o partido é dominante. Um dos modelo separado e único. Há um
grandes desafios para a China é conflito de ideias.
o sistema judicial. No Ocidente, Isso não é relativizar os direitos
todos estão ao mesmo nível da lei. fundamentais?
Num Estado leninista, o partido é É necessário fazer esse debate.
supremo. Para a China sair disto será E o que deve fazer o Ocidente?
preciso dar um grande passo, fazer É importante que não deixe de
com que o partido fique à mercê da falar do seu próprio sistema. Deve
lei. Essa grande decisão ainda não foi empenhar-se nesses debates. E não
tomada. Pergunta: como é que vai esquecer que as ideias de valores
evoluir no futuro? A primeira coisa a universais democráticos são muito
fazer é reconhecer que o partido não atraentes a populações de todo o
pode estar acima da lei. mundo. Mas se o Ocidente parar de
E como poderá evoluir? falar disso e deixar de discutir, então
É preciso estar atento. Para haverá um fosso. É possível envolver
percebermos a China, temos de a China nesses debates sem lhe dizer
perceber a natureza do Estado necessariamente que está errada.
leninista. E quando o PCC fala em Precisamos de um debate mais
reforma, do que é que fala? Claro aprofundado e nunca é fácil aceitar
que as coisas que estão a tentar fazer outra perspectiva como ponto de
não são más. Mas não estão a pensar reflexão...
numa democracia de estilo ocidental. O que falta na China para um
Haverá hipótese de o fazerem com debate mais aberto?
a nova geração de líderes? É preciso que haja um equilíbrio de
Temos de esperar para ver. Ainda poderes. Precisamos dos media, de
não chegou a altura. organizações não governamentais
A China tem as ferramentas para o (ONG), mas num Estado leninista
fazer, ou seria o caos? os media são controlados e as ONG
O que a China diz é que temos de são restringidas. Trata-se de saber
dar um passo de cada vez. Também como nos podemos libertar. Como
é muito explícito que a China tem podemos encontrar um equilíbrio de
que desenvolver o seu modelo liberdade de expressão dentro de um
democrático único. Esta discussão é estado leninista? Esta é uma questão
desconfortável para os americanos e nova.
os europeus porque é uma rejeição E qual é a sua resposta?
dos sistemas que vocês têm. De certa Acho que são necessárias reformas na
forma, é difícil ter este debate com a liberdade de imprensa, informação
China. Mas a China não diz: “Vocês aberta e mais espaço para as ONG.
deviam ter o meu sistema.” Pequim tem que pensar nisto porque
Uma das dificuldades será o facto vai contra o seu modo operativo. O
de se estar a debater direitos controlo é tão dominante na China...
considerados universais? Sempre que pensar na China,
Estes conceitos têm sido pense na perspectiva de um Estado
considerados no Ocidente como a leninista, pense no que se está a
norma inevitável. A China agora vem pedir para mudar.
A GRANDE ADIVINHA
03 DEZ SEX 21:00 SALA SUGGIA | € 16
ORQUESTRA SINFÓNICA
DO PORTO CASA DA MÚSICA
Joseph Swensen direcção musical e violino
Robert Schumann Abertura Genoveva; Intermezzo da Sonata F.A.E.
para violino e orquestra
Clara Schumann Três Romances para violino e orquestra
Johannes Brahms Scherzo da Sonata F.A.E. para violino e orquestra
L. van Beethoven Sinfonia nº 7
Brahms, Schumann e outros ilustres amigos de Joachim, considerado
o maior violinista do período romântico, dedicaram-lhe uma sonata
escrita em conjunto, desafiando-o a descobrir quem era o autor de
cada um dos andamentos. O título da obra, F.A.E., condensava em
três iniciais o lema de vida de Joachim: Frei aber einsam
(livre mas sozinho).
Numa rara oportunidade para ouvir o consagrado maestro Joseph
Swensen tocar o instrumento que o tornou famoso, este programa está
construído à volta do ilustre ciclo de amizades de Joachim.
SINFÓNICA À SEXTA
20:15 | Cybermusica
Palestra pré-concerto por Jorge Rodrigues
Jantar + Concerto € 30
www.casadamusica.tv
www.casadamusica.com
T 220 120 220
MECENAS ORQUESTRA SINFÓNICA
DO PORTO CASA DA MÚSICA
MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA
14 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010

Ponto de Vista Jorge Almeida Fernandes

jafernandes@publico.pt

A queda dos dominós (1)

A
CATHAL MCNAUGHTON/REUTERS
poção decretada para a
Irlanda dá um cunho de
“moderação” à maioria
dos planos de austeridade
nacionais: supressão de 25 mil
empregos públicos, redução
drástica da despesa, incluindo os
gastos sociais na saúde e no ensino,
diminuição do salário mínimo,
aumento dos impostos. Dublin
“salva” apenas o imposto sobre
as sociedades, a taxa de 12,5 por
cento que atrai as multinacionais,
modelo que alemães e franceses
denunciam como “dumping fiscal”
e foi o motor do “tigre céltico”.
Os irlandeses sentem-se “traídos”
pelo Governo. Não entendem o que
lhes acontece após dois anos de
austeridade. Denunciam o atentado
à “soberania irlandesa”, a mesma
que os levou a rejeitar, em 2008, o
Tratado de Lisboa, embora depois
tivessem sido forçados a fazer
marcha-atrás.
Mas, sobretudo, anota John
Waters, editorialista do Irish Times,
enfrentam o “drama psicológico de
uma nação habituada à miséria e à
frugalidade e que foi subitamente
colocada perante um horizonte
de prosperidade e bem-estar,
fazendo o que os humanos quase
invariavelmente tendem a fazer”
– ou seja, viver com os padrões de
segundo país mais rico da Europa,
onde o céu parecia o limite.
O “tigre céltico”, denominação
lançada a meio dos anos 90
pelo economista britânico Kevin
Gardiner, foi a vitrina europeia do assim na crise da Grécia, quando atrasou a seguir a aceitação da “A crise irlandesa, país que mais vantagem retira do
liberalismo radical. Não cai por já se apontavam os seguintes Irlanda, ao exigir que abdicasse euro. Sem a moeda única, o marco
“défice de capitalismo” mas por – Portugal e Irlanda. Assim se do “dumping fiscal”, o que queira-se ou não, já é um teria seguido a valorização do iene
sedução do “dinheiro fácil” e falta passa na crise irlandesa: ainda provocaria a deserção maciça das ou do franco suíço, penalizando
de regulação. Dublin não aprovou a terapia e já multinacionais. Um analista da assunto da Espanha”, as exportações alemães” – e
Mais do que aos padrões do se quantificam as ajudas de que Reuters Breakingviews falou da escreve El País. E de arruinando o trabalho de mais de
bem-estar – que provocavam Portugal precisará e se especula “esquizofrenia alemã”. uma década para melhorar a sua
a recriminação e a inveja das que a Espanha – antes “too big to E, no momento mais crítico, Portugal ou até da Itália competitividade.
“formigas alemãs” –, a Irlanda deve fail and too big to be bailed out” – Merkel fez notar que os credores O problema é exactamente
a queda à megalomania dos seus poderá ser o próximo alvo, antes deviam partilhar o risco dos esta sucessão de “miopias”
bancos, que não só criaram uma ainda de Lisboa. E os italianos empréstimos. A reestruturação das e “esquizofrenias”, de
inimaginável “bolha imobiliária”, não falam noutra coisa, tanto dívidas (a partir de 2013) é uma “contrangimentos constitucionais”
como, na ânsia de globalização, mais que temem ser apanhados medida económica e moralmente e “política interna” por parte de
acumularam uma dose letal de num vazio político – o ocaso do correcta. De resto, nos países Berlim. Dá que pensar.
“activos tóxicos”. berlusconismo. do Sul, dada a dificuldade de A Alemanha escolheu um
“Na Grécia foi a falência do “Não se pode continuar a crescimento, as reestruturações criando um círculo vicioso que modelo económico de resposta à
Estado que rebentou os bancos, na afrontar a crise, que há quase um serão inevitáveis. O que conta agora se fecha. globalização que a fez abandonar
Irlanda foi o contrário: os bancos ano atravessa os países do euro, é o momento em que Merkel O que conta é o contágio dos o papel de “locomotiva do
afundaram as finanças públicas”, aos soluços, sempre com atraso e falou: gerou mais desconfiança, dominós. A crise tanto atinge crescimento da Europa”.
diz um economista. sem nunca resolver os problemas alargando o incêndio. economias “anémicas” como as “Deslocalizou” para leste grande
O plano ainda não foi aprovado de fundo”, escreve o economista Até agora, Portugal “não era mais competitivas, caso da Irlanda. parte dos fornecedores da sua
no Parlamento e a crise continua italiano Francesco Giavazzi. Fala de a Grécia”, a Espanha “não era a “A crise irlandesa, queira-se ou indústria. Fez reformas para
a ferver. A Irlanda vê fugir muitos “miopia alemã”. Irlanda” e a Itália não admitia ser não, já é um assunto da Espanha”, elevar a produtividade e sustentar
quadros, mas parece ter fidelizado A chanceler Merkel manteve comparada com qualquer outro sublinhava na quinta-feira El País a segurança social. Foi o país
as multinacionais. Aposta Atenas em suspenso durante membro do “clube PIIGS”. É em editorial. E, afinal, a Espanha cujos sindicatos mais sacrifícios
agora num ambicioso plano de meses – aparentemente à espera absolutamente exacto. A história já não é assim tão big, pois Axel aceitaram – mas que, também
recuperação, sempre através das das eleições regionais. Fez a seguir das suas dívidas soberanas é Weber, presidente do Bundesbank, agora, arrancam aumentos salariais
exportações. Os credores parecem declarações contraditórias sobre distinta. Também Portugal está nos prevê a antecipação do aumento sem paralelo na zona euro.
mais cépticos. a possibilidade de bancarrota de antípodas da Irlanda. O problema dos recursos do FEEF – obviamente A racionalização das “miopias”

O
que impressiona é
que os dominós caem
inexoravelmente. Os
planos de “resgate”
chegam, quando os próximos
alvos estão já designados. Foi
um Estado da zona euro, o que
“não tranquiliza os mercados”.
Pressionou Dublin a aceitar o
recurso ao Fundo Europeu de
Estabilidade Financeira (FEEF),
porque os bancos alemães são
os mais expostos à crise. Mas
português não se reduz ao défices:
enraíza-se na estagnação. A divergir
regularmente da média europeia,
Lisboa apostou numa estratégia
de estímulo através do aumento
do consumo interno e, portanto,
de aumento da despesa pública,
a pensar em Madrid.
Quando Giavazzi fala em
“miopia”, tem em mente um facto:
a falência de um Estado do euro
pode, através de uma reacção em
cadeia, arrastar o próprio euro.
“O paradoxo é que a Alemanha é o
será outra: a Alemanha tomou
a iniciativa de uma reforma da
zona euro, impondo um modelo
de saneamento financeiro, sem
que nenhum dos parceiros tenha
condições para lhe disputar a
liderança. É um jogo de alto risco.

Cultura
Crítica de Música
O triunfante regresso
de Mariza à taberna
Mariza
mmmMn
Coliseu do Porto. Quinta-feira, 26 de
Novembro, 21h30 Sala cheia
Em Terra (2008), Mariza acentuou
influências do flamenco, jazz
e música africana, que já
anteriormente se faziam sentir
na sua carreira. Fado Tradicional,
disco lançado ontem e apresentado
em estreia mundial no Porto, tem
um título muito auto-explicativo:
trata-se de um back to basics,
do regresso da intérprete à sua
infância e adolescência e aos fados
que ouvia na taberna dos pais
(melodias tradicionais como o Fado
alfacinha, Fado Vianinha ou o Fado
Zé António).
Mariza dirá, justificadamente,
que nunca abandonou a matriz
fadista. Concordamos, mas há
claramente uma faceta mais
conservadora: face à anterior
digressão, foi dispensado o
piano e o trompete de Simon
James e o protagonismo do
percussionista Vicky Marques é
muito menor. Ironicamente, foram
as intervenções do convidado
Artur Batalha que nos puseram
de volta à terra: o fado de Mariza
nunca será tradicional como o
deste fadista “castiço” dos seus
tempos de infância. Há uma
sofisticação, uma orientação pop
nas melodias e um estilo próprio –
evidente, por exemplo, nas pausas
que imprime nas canções – que
nunca lhe permitirão carimbar-se
com esse rótulo. Naturalmente,
o intuito da cantora não é esse,
mas sim revisitar o passado,
sem abdicar daquilo que a torna
única. Tendo em conta esse
objectivo, apresentou-se de forma
irrepreensível e mostrou estar,
provavelmente, no auge da sua
carreira.
No palco (quase sempre mantido
na penumbra), o cenário criado
pelo arquitecto Frank Gehry
procura recriar o intimismo de uma
casa de fados. O autor do Museu
Guggenheim, em Bilbau, imaginou
este dispositivo em Outubro de
2007, para um dos concertos da
portuguesa no Walt Disney Hall, em
Los Angeles.
Atrás dos músicos estavam sete
mesas, ocupadas por gente de
carne e osso com quem Mariza
procurou frequentemente interagir.
Para além disso, apenas uma série
de discretas telas como pano de
fundo. O dispositivo surpreende a
princípio, mas não consegue criar
calor humano numa sala tão ampla
como o Coliseu do Porto. Aliás, a
própria fadista já anunciou que esta
digressão é destinada a palcos mais
pequenos.
Voltando à música, importa
referir que Fado Tradicional foi
passado em revista na íntegra,
sendo vitaminado por alguns dos
temas mais conhecidos da carreira
da intérprete, como Primavera,
Chuva, Cavaleiro monge e Meu fado
meu (seleccionados de acordo com
as reacções que foi colhendo no
Facebook, como revelou em pleno
concerto). Aliás, parte do sucesso
de Mariza deveu-se ao facto de ter
Sete casas em Cascais
Como é que nos últimos 100
anos as casas unifamiliares
evoluíram em Cascais? Sete
exemplos podem ser vistos no
Centro Cultural de Cascais, numa
exposição comissariada por Ana
intercalado de forma inteligente
canções mais antigas com os novos
temas, bem como fados mais
festivos com outros melancólicos: a
passagem de Dona Rosa (poema de
Fernando Pessoa no Fado bailarico
de Alfredo Marceneiro) para Ai, esta
pena de mim (de Amália Rodrigues)
é disso exemplo.
Quando dizíamos que Mariza
se encontra em grande forma,
referíamo-nos ao facto de nos
parecer mais equilibrada, até
um pouco mais contida – esteve
tão à vontade nos fados mais
expansivos e corridinhos, como
nos mais introvertidos e tristes e
tão desenvolta nos agudos como
nos sussurros. Por exemplo, em
Fado Primavera, pareceu pesar
cada palavra, a sua voz teve a
quantidade certa de grão, angústia
e solenidade.
Num concerto em crescendo,
o encore revelou-se apoteótico:
primeiro, houve direito a fado sem
amplificação, à boca do palco;
depois, Mariza atirou-se a Ó gente
da minha terra, provocando a
comoção generalizada. Circulando
pela plateia, cumprimentou
dezenas de pessoas e terá deixado a
maioria dos espectadores com um
arrepio na espinha. Naquele refrão,
é difícil não sentir a nostalgia da
portugalidade.
João Pedro Barros
Mariza apresenta Fado Tradicional
no Coliseu dos Recreios, em Lisboa,
na segunda e na terça-feira (21h30)
PAULO PIMENTA
Tostões e integrada na Trienal de
Arquitectura de Lisboa. Amanhã
haverá uma conferência (15h, Casa
das Histórias Paula Rego) de Barry
Bergdoll, director de Arquitectura e
Design do MoMA, em Nova Iorque.
Ásia Portuguesa, de Manuel Faria e Sousa, e o testamento de D. João II,
editado em Madrid em 1730
Espanha
Um português
no Salão do Livro
Antigo de Madrid
a Pedro Castro e Silva foi mais
uma vez o único português
convidado pelo Grémio de Livreiros
madrilenos que, de dois em dois
anos, organiza o Salão do Livro
Antigo de Madrid. Trouxe na mala
105 livros, entre os quais algumas
preciosidades. “Vimos mais para
estar presentes do que para fazer
negócio”, revela a terceira geração
dos Castro Silva, cuja livraria foi
fundada pelo seu avô em 1957, em
Lisboa.
É na posterior visita à capital
portuguesa dos compradores que
reside a aposta do investimento de
1800 euros que Castro e Silva faz
para, durante três dias, ter uma
mesa e uma vitrina neste que é o
XIII Salão do Livro Antigo de Madrid
– que junta livreiros de Espanha,
França, Holanda, Alemanha e
Argentina – e que termina amanhã.
A edição dos três volumes de
Ásia Portuguesa, de Manuel Faria
e Sousa, é a proposta mais cara
do livreiro português na capital
espanhola: 12 mil euros pela
obra do historiador e filólogo
que morreu em Madrid em 1649.
Interessante é também uma
tradução em castelhano do século
do XVIII do testamento de D.
João II, editado em Madrid a 22
de Novembro de 1730. “Como
outros documentos de então,
o testamento era enviado para
fora de Portugal por motivos de
segurança”, explica Castro e Silva.
Este, segundo o livreiro, poderia
ser interpretado como legitimador
das pretensões ao trono das
casas de Aveiro e dos Távora que
acabaram por ser eliminados pelo
Marquês de Pombal. O seu preço é
de dois mil euros.
Relacionado com o mesmo tema,
um manuscrito do século XVIII
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 15
IN CATÁLOGO DA LIVRARIA CASTRO E SILVA
sobre a Trágica História do dia 13 de
Janeiro de 1759 na Praça de Belém
da cidade de Lxª, com a descrição
do modo como foram executados
cada um dos 11 fidalgos das casas de
Aveiro, Távora e Athoguia.
Também por 1500 euros estava à
venda o Regimento do Santo Officio
da Inquisição dos Reinos de Portugal,
uma edição de 1744.
Curiosa é a tradução para
português de uma obra do
Abbade de Beuy, datada de 1830:
Manual das Revoluções, seguido do
parallelo das Revoluções dos séculos
precedentes com as do século actual,
referida na época como “obra útil
aos soberanos, ao Clero, à Nobreza
e a todos os honrados Habitantes
das Cidades e dos Campos”.
Impressa na Tipografia de Bulhões
e “offerecida a todos os Verdadeiros
Portugueses”. No salão madrileno
o seu preço era de dois mil euros.
Pelo mesmo preço uma tradução
francesa de Don Quixote, de Miguel
de Cervantes, em seis volumes de
1754, enquanto uma edição de 1735
em francês de Os Lusíadas orça os
1200 euros.
“Como fazemos sempre,
mandámos o catálogo desta
exposição para o Património
Nacional”, precisa Pedro Castro e
Silva, um dos 40 livreiros que em
Portugal se dedica ao livro antigo –
uma actividade que não beneficia
da crise. “O livro antigo vale
dinheiro, mas não é um objecto de
venda imediata, tem de ser vendido
na altura própria”, explica Castro
e Silva. “Quem tem estes livros não
os vende por necessidade, pelo
contrário, prefere ficar com eles.”
Por isso, as obras que trouxe ao
Salão madrileno, conclui, procedem
de “abastecimentos em leilões e em
colegas”. Nuno Ribeiro, Madrid
16 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
Pré-publicação
Até o apertar de um obi pode ser perverso
No novo romance de Yasunari Kawabata, Nobel da Literatura em 1968, o encontro amoroso
entre Oki e Ueno arrasta-se para uma sinistra vingança erótica
a Cinco cadeiras giratórias estavam
espalhadas ao longo da carruagem
panorâmica do expresso de Quioto.
Oki Toshio reparou que a da ponta
girava silenciosamente, com o
movimento do comboio. Não
conseguia desviar os olhos dela.
As poltronas baixas do seu lado da
carruagem não giravam.
Oki estava sozinho na carruagem
panorâmica. Profundamente
enfiado na sua poltrona, observava
a cadeira da ponta a rodar. Não
que esta girasse sempre na
mesma direcção, nem à mesma
velocidade: por vezes girava um
pouco mais depressa, ou um
pouco mais devagar, ou até parava
e recomeçava a girar na direcção
oposta. Olhar para aquela cadeira
giratória, a rodar à sua frente na
carruagem vazia, fazia-o sentir-se
sozinho. Pensamentos do passado
começaram a atravessar-lhe a
memória.
Era o dia 29 de Dezembro. Oki
ia a Quioto para ouvir os sinos da
véspera de Ano Novo.
Há quantos anos ouvia o dobrar
daqueles sinos pela rádio? Há
quanto tempo tinham começado
as emissões radiofónicas?
Provavelmente ouvia-os todos
os anos desde essa altura, bem
como os comentários dos vários
locutores enquanto captavam o
som dos sinos, antigos e famosos,
de templos por todo o país.
Durante a emissão radiofónica
o ano velho dava lugar ao novo,
por isso os comentários tinham a
tendência para serem dramáticos
e rebuscados. A profunda nota
ribombante do enorme sino de
um templo budista ressoava
a intervalos vagarosos, e as
reverberações prolongadas
continham a imagem do antigo
Japão e do fluir do tempo. Depois
dos sinos dos templos do Norte
seguiam-se os sinos de Kyushu,
mas todas as vésperas de Ano
Novo terminavam com os sinos de
Quioto. Quioto tinha tantos templos
que, por vezes, ouvia-se pela rádio
os sons misturados de um locutor
ao falar dos vários sinos.
À meia-noite a mulher e a filha
ainda podiam estar a atarefar-
se de um lado para o outro, a
cozinharem os acepipes festivos na
cozinha, a ajeitarem a casa, talvez
a prepararem os seus quimonos
ou a fazerem os arranjos de flores.
Oki sentava-se na sala de jantar e
ouvia a rádio. Enquanto os sinos
tocavam, olhava para o ano que
partia. Sempre achara que aquela
era uma experiência comovedora.
Havia anos em que essa emoção
era violenta ou dolorosa. Por vezes
era avassalado pela angústia e
arrependimento. Mesmo quando
o sentimentalismo dos locutores o
repelia, o repicar dos sinos ecoava-
lhe no coração. Sentira-se durante
muito tempo tentado pela ideia
de se encontrar em Quioto numa
véspera de Ano Novo, para ouvir o
som estimulante dos antigos sinos
dos templos.
Voltara a pensar nisso no final
daquele ano e, impulsivamente,
decidira ir a Quioto. Também fora
espicaçado pelo desejo tentador de
rever Ueno Otoko passados todos
aqueles anos, e ouvir os sinos com
ela. Otoko não lhe escrevia desde
que se mudara para Quioto, mas
agora já se estabelecera ali como
pintora da escola clássica japonesa.
Ainda não casara. Como fora por
impulso, e como não gostava de
fazer reservas, Oki limitara-se
a ir até à estação de Yokohama
e embarcara na carruagem
panorâmica do expresso de Quioto.
Tão perto das festividades, o
comboio poderia estar cheio mas
ele conhecia o revisor e esperava
que este lhe arranjasse lugar.
Oki achava o expresso de Quioto
conveniente, já que partia de
Tóquio e de Yokohama ao início
da tarde, chegava a Quioto à noite,
e no regresso também partia ao
início da tarde. Sempre que ia a
Quioto viajava naquele comboio.
Grande parte das assistentes das
carruagens de primeira classe
conheciam-no de vista.
Uma vez a bordo, ficou
surpreendido por encontrar a
carruagem vazia. Talvez nunca
houvesse muitos passageiros a 29
de Dezembro. Talvez se enchesse
a 31.
Enquanto continuava a observar
a cadeira da ponta a girar, Oki
começou a pensar no destino.
Nesse momento, o revisor trouxe-
lhe chá.
– Estou sozinho? – perguntou Oki.
– Hoje só há cinco ou seis
passageiros, senhor.
– Estará cheio no dia de Ano
Novo?
– Não, senhor, normalmente não
está. É nesse dia que vai regressar?
– Receio que sim.
– Eu não estarei de serviço, mas
certificar-me-ei de que tratam de si.
– Obrigado.
Depois de o revisor se afastar,
Oki olhou em volta da carruagem e
viu duas malas brancas de cabedal,
aos pés da última poltrona. Eram
quadradas e bastante estreitas,
uma nova moda. O cabedal branco
estava salpicado por pontos
castanho-claros; eram de um
modelo que não se conseguiria
encontrar no Japão. Também
havia uma grande mala de mão
de pele de leopardo, em cima da
poltrona. Os donos da bagagem
deviam ser americanos. Estavam
provavelmente na carruagem-
restaurante. No exterior da janela,
os bosques fluíam numa neblina
densa, de aparência quente. Muito
acima da neblina, nuvens brancas
banhavam-se numa luz difusa
que parecia erguer-se da terra.
Mas, à medida que o comboio
avançava, todo o céu clareou. Ao
passarem por um monte coberto
de pinheiros, Oki viu que o solo
estava atapetado de agulhas de
pinheiro secas. Uma pequena mata
de bambu de folhas amareladas. Do
lado do oceano, ondas cintilantes
avançavam sobre a costa contra o
A Beleza e a Tristeza
Autor: Yasunari Kawabata
Editora: D. Quixote
Tradução do inglês: Maria João
Freire de Andrade Porto
192 pág. 15 euros
pano de fundo de um promontório
negro.
Dois casais americanos de meia-
idade voltaram da carruagem-
restaurante e, assim que viram o
monte Fuji para lá de Numazu,
pararam ansiosos junto das janelas
a tirar fotografias. Na altura em que
o Fuji se tornou completamente
visível, até aos campos no seu sopé,
pareceram cansados de fotografar e
viraram-lhe as costas.
O dia de Inverno já estava a
terminar. Oki deixou os olhos
seguirem a linha monótona,
cinzento-prateada, de um rio
e depois ergueu o olhar para
o sol que descia. Durante um
longo momento os últimos raios,
cintilantes e frios, fluíram por
entre as nuvens negras através
de uma fenda arqueada antes de
desaparecerem. No interior da
carruagem, as luzes acenderam-
se e de repente todas as cadeiras
giratórias deram uma meia volta.
Mas apenas aquela na extremidade
continuava a girar.
Quando chegou a Quioto,
Oki dirigiu-se directamente ao
Miyako Hotel. Pediu um quarto
sossegado, pensando que Otoko o
poderia visitar. O elevador pareceu
erguer-se seis ou sete pisos; mas
como o hotel fora construído em
socalcos ascendentes ao longo de
uma colina íngreme nos montes
orientais, o extenso corredor pelo
qual seguiu levou-o de novo a uma
ala no piso térreo. Os quartos ao
longo do corredor estavam tão
silenciosos que parecia não haver
outros hóspedes.
Um pouco depois das dez,
começou a ouvir vozes estrangeiras
e ruidosas à sua volta. Oki
perguntou ao paquete o que era
aquilo.
Havia duas famílias, disseram-
lhe, com 12 crianças entre ambas.
As crianças, para além de gritarem
umas com as outras no interior
dos seus quartos, também corriam
ao longo do corredor. Por que é
que, parecendo o hotel estar quase
vazio, o tinham enfiado entre
hóspedes barulhentos? Oki conteve
o seu aborrecimento, pensando
que em breve as crianças iriam
dormir. Mas o ruído continuou,
talvez porque elas estavam
excitadas pela viagem. Aquilo
que lhe feria particularmente os
ouvidos era o som dos seus passos
a correr por toda a extensão do
corredor.
Por fim, levantou-se da cama.
O palrar ruidoso numa
língua estrangeira fez com
que Oki se sentisse ainda mais
solitário. Surgiu-lhe à frente a
cadeira giratória da carruagem
panorâmica, a rodar sozinha. Era
como se visse a sua própria solidão
a girar contínua e silenciosamente
no seu coração.
Oki fora a Quioto para ouvir os
sinos de Ano Novo e para ver Ueno
Otoko, mas voltou a perguntar-se
qual fora o verdadeiro motivo.
Claro que não tinha a certeza
se a poderia ver. No entanto,
não seriam os sinos apenas um
pretexto, e a hipótese de a ver
algo que desejava há muito? Fora
a Quioto com a intenção de ouvir
os sinos dos templos com Otoko.
Não lhe parecera uma esperança
descabida. Mas existia entre os dois
um fosso de muitos anos. Embora
ela não tivesse casado, era possível
que se recusasse a ver um antigo
amante, a aceitar um convite dele.
– Não, ela não é assim –
murmurou Oki, para si mesmo.
Contudo, não sabia o quanto ela
teria mudado.
Parecia que Otoko estava a
viver numa casa de hóspedes nos
terrenos de um certo templo,
juntamente com uma rapariga que
era sua protegida. Oki encontrara
uma fotografia dela numa revista de
arte. Não era um casebre, mas uma
casa de tamanho considerável, com
uma sala de estar espaçosa que ela
usava como ateliê. Até havia um
jardim bonito e antigo. A fotografia
mostrava Otoko com um pincel na
mão, inclinada sobre um quadro,
mas o seu perfil era inconfundível.
A sua figura era tão esguia como
sempre. Ainda antes das suas
antigas memórias despertarem,
Oki sentiu uma punhalada de culpa
por lhe ter roubado a possibilidade
do matrimónio e da maternidade.
Obviamente que ninguém sentiria
o mesmo que ele em relação à
fotografia. Para as pessoas que a
vissem na revista, seria apenas a
imagem de uma artista que fora
viver para Quioto e se tornara
uma beldade típica da cidade. Oki
pensou que lhe iria telefonar no
dia seguinte, se não naquela noite,
ou aparecer em sua casa. Mas de
manhã, depois de ter sido acordado
pelas crianças dos vizinhos,
começou a hesitar, e decidiu enviar-
lhe uma carta em entrega especial.
(...)
 P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 17

GQ Director admite Photoshop, mas diz que Irina sabia do nu

Pessoas

Hoje fazem anos
Bruno Alves, futebolista do FC
Zenit de São Petersburgo e da
Selecção Nacional, 29; Caroline
Kennedy, filha de Jacqueline e J.F.
Kennedy, 53; Vera Fisher, actriz,
59; Patricia McPherson, actriz,
56; Laura del Sol, actriz, 49; Jaleel
White, actor, 34; Brooke Langton,
actriz, 40.
A polémica em torno do ensaio
fotográfico da namorada de
Cristiano Ronaldo continua. O
director da revista GQ espanhola,
Javier Fernandéz Angulo,
defendeu-se das acusações de
Irina Shayk e garantiu que o
modelo russo sabia que suas fotos
seriam editadas no Photoshop.
“Irina posou nua para a GQ,
ela própria o sabe, a agência
Elite sabe, o fotógrafo sabe,
os estilistas sabem e as 15
testemunhas que assistiram
à sessão de fotos sabem”, diz
Angulo. “Em ensaios como estes,
os modelos usam esse tipo de
roupa [tangas cor de pele] para
não posarem sem nada, mas
ela sabia que as fotos seriam
editadas. É uma modelo de
lingerie, habituada a esse tipo de
sessões. Quando o fotógrafo lhe
perguntou se queria despir-se,
ela respondeu ‘claro’”, reafirma o
director da publicação.
Angulo veio responder depois
das acusações da modelo da
Victoria’s Secret, de 24 anos, que
ameaçou processar a revista,
mostrando-se chocada com as
suas fotos na edição de Dezembro.
Segundo o jornal Daily Mail,
Irina não consegue entender
como aparece despida se, em
nenhum momento, tirou toda a
roupa. De acordo com a jovem
russa, que namora com Ronaldo
há 10 meses, a publicação usou
Photoshop para “apagar” a sua
roupa em três das 14 fotos que fez
para a revista, cuja chamada de
capa é: Queres ver a namorada de
Ronaldo despida?
Em comunicado oficial, a agência
Elite, responsável pela carreira
do modelo, disse que a GQ agiu
de má fé, proibindo Irina de ver
e aprovar a revista. O contrato,
ainda de acordo com agência,
previa que o modelo autorizasse
entrevista, imagens e a foto da
capa. “Shayk não estava nua e
não aprovou essas imagens. Irina
Shayk nunca viu as fotos, a capa
ou o título usados na GQ.”

Westwood diz que não Angelina Jolie odeia o

lava a sua roupa Dia de Acção de Graças
A estilista britânica Vivienne
Vivienn Uma festa diferente em casa de
Westwood, famosa pel pelas Angelina Jolie. Enquanto todos os
suas excêntricas cri
criações, norte-americanos celebraram o seu
confessa que não lava Dia de Acção de Graças, uma das
com frequência a sua famílias mais famosas dos EUA, os
própria roupa por
p Jolie-Pitts, decidiram não o fazer.
motivos ecológi
ecológicos. “Esse “Angelina Jolie odeia este dia e
contínuo lavar rroupa é não quer fazer parte dele”, contou
uma das piores coisas
c para um amigo. “Celebrar o que os
ambiente disse
o meio ambiente”, brancos fizeram aos índios nativos,
numa entrevista aao jornal o domínio de uma cultura sobre a
“S suar, até
The Sun. “Se outra, não é o seu estilo. Ela não
melh usar
é melhor quer ensinar à sua multicultural
pó de talco família como se celebra uma
na axilas”,
nas história de assassínio.”
ac
aconselha
Cancro pôs Douglas Ecclestone agredido
ai
ainda. a pensar na vida fica sem 236 mil euros
“Di às
“Digo
pess
pessoas que Michael Douglas voltou a sorrir e já Bernie Ecclestone ficou ferido na
deix
deixem de prepara o regresso ao cinema. “O cabeça durante um assalto e teve
com
comprar prognóstico dos médicos é de uma de receber tratamento hospitalar.
roup pelo
roupa completa recuperação e neste tipo O patrão da Fórmula 1, de 80 anos,
meno durante
menos de cancro as possibilidades são de foi socado e pontapeado por quatro
seis me
meses, que uma recuperação de 70 a 80 por homens que o esperavam, na
tentem É bom
tentem. cento”, explicou o actor acerca quarta-feira à noite, quando chegou
comprar menos da sua doença quando esta lhe a casa, no centro de Londres. A
e escolher bem e foi diagnosticada, a 16 de Agosto. Scotland Yard confirmou que o
é bom para o meio Durante o tempo de tratamento, o britânico foi assaltado à porta da
ambiente – e, para ser filho de Kirk Douglas confessou ter sua residência em Knightsbridge
sincera, també
também é bom pensado muito na vida. “Ao cancro e que a sua namorada, a brasileira
para mim, por
porque os não lhe importa os Óscares que Fabiana Flosi, ficou sem as jóias
meus vestidos são muito ganhámos ou quantas personagens no valor de 200 mil libras (236 mil
caros.” duras interpretámos no cinema.” euros).
18 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010

Magazine
Radar de Negócios
RTP N, 16h30
Quem são os nomes de referência
no design de interiores em
Portugal? No programa de hoje,
mostra-se como as decoradoras
Nini Andrade Silva, Gracinha
Viterbo e Pilar Paiva de Sousa
conseguiram gerar negócio
além-fronteiras e criar marca
própria. Apresentação de Daniel
Deusdado.

Reportagem
Perdidos e Achados –

Ficar Santa Margarida da Serra

SIC, no Jornal da Noite
A SIC visitou pela primeira vez
Santa Margarida da Serra em 1995
à procura de uma comunidade de
estrangeiros que se instalara na
pequena povoação do concelho
de Grândola. Em 2002 voltou
lá, para reencontrar a segunda
geração destes imigrantes. Eram
na altura cerca de 40 pessoas.
Agora, voltou para saber se
continuam fiéis ao ideal que os
trouxe para Portugal. Reportagem
de Isabel Osório, com imagem de
Jorge Guerreiro. Os Irmãos Bloom

Lombo de porco
com tapenade
Para esta receita de lombo de
porco com tapenade e batatas
cozidas a vapor são precisos: 2
pedaços de lombo de porco com
500 g cada; 2 colheres de sopa
de azeite; 1 kg de batatinhas, se
possível novas; 20 g de manteiga;
coentros frescos. Para a tapenade,
caso não a queira comprar já feita,
precisa de 250 g de azeitonas
verdes e pretas sem caroço; 4
colheres de sopa de concentrado
de tomate; 1 cebola; 1 dente de
alho; 5 colheres de sopa de azeite.
Preparação da tapenade: salteie,
numa colher de azeite, a cebola e
o dente de alho picados; coloque-
os na misturadora com os outros
ingredientes e transforme-os
numa papa. Guarde no frigorífico.
Pré-aqueça o forno a 200º C.
Coloque os pedaços de lombo de
porco numa assadeira, regue-os
com o azeite e asse-os no forno
durante 45 minutos, voltando-os a
meio da cozedura, pincelando-os
então com a manteiga. Regue-os,
de vez em quando, com o molho da
assadura e, caso seja necessário,
junte um pouco de água quente.
Coza, entretanto, as batatas a
vapor. Quando o lombo de porco
estiver assado, cubra-o com a
tapenade, enfeite com folhas de
coentros e sirva com as batatas
muito quentes. Um tinto será boa
companhia. Experimente com
um dos novos Esporão, cujos
rótulos são de autoria de Joana
Vasconcelos. David Lopes Ramos
agenda@publico.pt
Cinema
Os Irmãos Bloom
Título original:
The Brothers Bloom
De: Rian Johnson
Com: Adrien Brody,
Rachel Weisz, Mark Ruffalo
EUA, 2008, 114 min.
TVC1, 21h00
Os irmãos Bloom (Mark Ruffalo e
Adrien Brody) são dois vigaristas
muito sedutores e elegantes, que
vivem à custa de esquemas de
extorsão de dinheiro a milionários.
Mas, à beira dos 40, estão cada
vez mais cansados desta vida e
decidem assentar... depois de
um último golpe. É então que
conhecem a belíssima Penelope
Stamp (Rachel Weisz), uma
excêntrica herdeira com uma
personalidade muito especial
ssatempo é
e cujo principal passatempo
penas através
aprender hobbies apenas
dos os livros
da teoria, lendo todos
olada na sua
sobre o assunto, isolada
magnífica mansão em Nova Jersey.
os
Agora, que os irmãos
se dedicam ao
Desporto
o
Futebol:
Sporting – FC Portoto
SportTV1, 21h15
Clássico do futebol
de,
português que pode,
mente,
ainda que remotamente,
alterar o rumo que o
evado.
campeonato tem levado.
Ainda sem derrotass em 11
dido pontos
jogos, e tendo perdido
asião
em apenas uma ocasião
arães),
(empate em Guimarães),
arável na
o Porto segue imparável
on Sagres,
liderança da Liga Zon
com dez pontos de vantagem
erseguidores
sobre a dupla de perseguidores
ães e Benfica).
(Vitória de Guimarães
ntos de
O Sporting, a 13 pontos
lusões terá
distância, poucas ilusões
tulo de
relativamente ao título
nto, uma vitória
campeão. No entanto,
esentará um
sportinguista representará
rança nessa
reacender da esperança
derradeiro golpe, enganando
Penélope, estão perdidos e
nenhum deles sabe já quem é
vigarista e quem é vigarizado...
Déjà Vu [Déjà Vu]
SIC, 17h40
Um trio de peso (Denzel
Washington, Val Kilmer e James
Caviezel) num thriller de Tony
Scott. O agente Doug (Washington)
é destacado para uma investigação
sobre uma explosão. É então
que é inserido num programa
especial do FBI que usa tecnologias
inovadoras que permitem uma
análise surpreendente do passado.
Enquanto perseguem o autor
da explosão, Doug interroga-se
sobre os fins com que essa nova
Spo
Sporting
orting –
FC
F Porto
tecnologia pode ser usada. E deixa-
se dominar e conduzir por uma
estranha sensação de déjà vu...
O Encantador de Cavalos
[The Horse Whisperer]
Hollywood, 21h30
Drama de e com Robert Redford.
Num dia de Inverno, um trágico
acidente muda para sempre a
vida da jovem Grace (Scarlett
Johansson). Para ajudar a filha
e fazer com que Pilgrim, o seu
cavalo, retorne ao seu estado
normal, a mãe de Grace (Kristin
Scott Thomas) parte com os dois à
procura de Tom Booker (Redford),
um cowboy que consegue
comunicar como ninguém com os
animais.
Nas Portas do Inferno
Heart]
[Angel Hea
FOX Next, 22h00
Harry Ange
Angel (Mickey Rourke) é um
detective privado
p atormentado
falt de dinheiro. A sorte
pela falta
parec mudar quando um
parece
con
conquista. Antevisão do
jog
jogo às 19h00. Especial
info
informação na TVI24 às
18
18h15 e às 23h05.
F
Futebol: Marítimo –
Vitória de Guimarães
V SportTV2, 19h00/21h00
SportTV1, 17h00
S Transmissão, em directo, dos
O Vitória, 3.º
c
classificado, vai à
M
Madeira defrontar
oM
Marítimo, equipa
q se arrasta pelos
que
últimos lugares e
que tenta escapar à
despromoção.
Futebol: Premier
League
SportTV1,
11h40/12h10/
/12h45/15h00
Antevisão da jornada,
misterioso homem, Louis Cyphre
(Robert De Niro), o contrata para
localizar um músico desaparecido.
Só que as investigações não correm
como previsto... Filme negro de
Alan Parker (Mississípi em Chamas),
com algumas cenas que, pela sua
crueza, geraram grande polémica.
Foi nomeado para três Saturn.
Che – Guerrilha
[Che: Part Two]
TVC3, 22h00
Segunda parte de Che, um
filme em dois tomos de Steven
Soderbergh, com Benicio del Toro,
sobre a figura mítica de Ernesto
Guevara. Neste segundo filme,
relatam-se os acontecimentos pós-
Revolução Cubana. Depois de se
tornar no herói da revolução e no
símbolo da luta e do heroísmo,
Guevara desaparece e deixa Cuba.
Reaparece na Bolívia, onde se vai
juntar novamente a um grupo de
guerrilheiros, voltando a envolver-
se num novo combate, que desta
vez lhe será fatal.
magazine da prova e transmissão,
em directo, dos jogos Aston Villa
– Arsenal (12h45) e Manchester
United – Blackburn (15h00).
Futebol: Liga Espanhola
jogos Sevilha – Getafe e Atlético de
Madrid – Espanhol de Barcelona.
Futebol: Sampdória – AC Milan
SportTV1, 17h00
Em directo, jogo da liga italiana.
Ténis: Torneio de Londres
SportTV3, 14h00
Meia-final, em directo.
Basquetebol: NBA
SportTV1, 01h30
Dallas Mavericks – Miami Heat, em
directo.
 P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 19

Séries RTP1 RTP2 SIC TVI

Os Sopranos Adam (Peter Krause) a relacionar- 06.05 Euronews 06.30 07.00 Euronews 07.55 África 05.55 Etnias 06.45 SIC Kids 06.30 Filme: Barbie em
FOX Crime, 01h30 se com o seu filho. Em The Big Espaço Infantil 07.11 Brinca 7 Dias 08.27 Notícias de 08.05 Disney Kids 10.00 A Princesa da Ilha 06.30
É o regresso de Os Sopranos, série ‘O’, a preocupação constante de Comigo 08.00 Bom Dia Portugal 09.00 Universidade Tween Box: H2O 11.20 O Animações 08.25 O Bando
Portugal Fim-de-Semana Aberta 10.03 Zig Zag 11.20 Mundo de Patty 12.15 O dos Quatro 09.38 Hannah
de culto, multi-premiada (cinco Kristina (Monica Potter) começa 11.00 Portugal Sem Fronteiras 24 - Especial (Bloco 2) Nosso Mundo: South Pacific Montana 10.01 Inspector Max
Globos de Ouro, 21 Emmy’s e outras a afectar a sua vida sexual com 13.00 Jornal da Tarde 14.10 13.00 Primeiro Jornal 11.23 Liga ZON Sagres: Vamos
61 distinções, para além de 211 Adam e esta preocupação piora TOP + 15.31 Perdidos 16.27 14.15 Alta Definição 15.00 à Bola 11.52 África Selvagem:
nomeações), em reposição. Tony ainda mais quando Max começa a Programa das Festas 19.15 O E-Especial 15.45 Entre Vidas O Nascimento de Tinga 13.00
Soprano ( James Gandolfini) é o trabalhar com Gaby (Minka Kelly). Preço Certo (2 episódios) 17.40 Filme: Jornal da Uma 14.03 A Casa
Déjà Vu dos Segredos - Gala 17.28
destemido chefe da família Soprano. No episódio What’s On Down There?,
Filme: Amor Sem Fronteiras
Tony tenta ser um bom homem e pai Adam quer passar mais tempo com
de família: tanto com a sua mulher a sua família, mas tem dificuldade
Carmela (Edie Falco), como com em organizar a sua agenda. Repete
os seus filhos e com a sua mãe. No amanhã, às 15h00.
entanto, a pressão do “trabalho” e da
vida familiar causam-lhe uma série 24
de ataques de ansiedade que o levam RTP2, 11h20 às 22h00
a fazer terapia psiquiátrica. Aos 22h37 às 00h31
sábados, às 01h30, e aos domingos, A RTP2 prossegue a transmissão
às 01h25, em episódio duplo. de toda a oitava temporada de 24 20.00 Telejornal 20.00 Jornal da 20.0 Jornal
20.00
– que foi gravada em novos locais e Noite Nacional
Na
Parenthood contou com novas ameaças e novos Inclui Perdidos e
FOX Life, 21h25 personagens –, a série que segue os Achados
Especial com três episódios da dias atribulados de Jack Bauer (Kiefer
primeira temporada de Parenthood Sutherland). Depois da transmissão
(do 5.º ao 7.º). Em The Situation, ontem dos primeiros quatro 17.28 Amor Sem Fronteiras
quando Max (Max Burkholder) episódios, emissão hoje dos blocos 2 21.00 A Voz do Cidadão 21.10 Minutos Mágicos 21.20 Um Dia nos Emmys
volta a juntar-se à equipa de (com os episódios 5 aos 20) e 3 (com Com Paquete de Oliveira Com Mário Daniel
basebol, Drew (Miles Heizer) ajuda os últimos quatro episódios). 21.23 Operação Triunfo
Com Sílvia Alberto
Os mais vistos da TV Entretenimento
Quinta-feira, 25
Gala da Operação Triunfo
Percentagem
RTP1, 21h23 22.00 Hoje 22.00 Lua Vermelha 22.00 Espírito
Programa Canal Aud. Share
Jose Mourinho: O Melhor... SIC 12,4 30,8
A gala de hoje é especial: será 22.37 24 - Especial Indomável
Telejornal RTP1 12,0 30,0
toda cantada em português. Os (Bloco 3 - 4 episódios)
Espírito Indomável TVI 11,7 32,0
concorrentes vão levar ao palco
Casa dos Segredos TVI 11,3 27,3
temas dos Humanos (Maria
O Preço Certo RTP1 11,1 33,9
Albertina), UHF (Cavalo de Corrida),
Jornal Nacional TVI 11,1 27,4
Sétima Legião (Por Quem Não
Esqueci), Rui Veloso (Chico Fininho),
Jornal da Noite SIC 10,8 26,9 23.33 A 23.00 Passione 23.15 Mar de Paixão
Rádio Macau (O Anzol), Xutos e
Grande Entrevista RTP1 10,2 24,6 Hora da
Pontapés (Minha Casinha), GNR
Laços de Sangue SIC 10,0 32,5 Sorte
(Dunas) e Táxi (Chiclete). Para além
Caras & Bocas SIC 10,0 27,9 23.46
dos concorrentes, sobem ao palco os
Herman
Share diário por canais convidados Boss AC e Os Golpes.
2010
RTP1 2: SIC TVI Cabo/Vídeo
Herman 2010 11.20 Especial 24
24,9 4,2 25,6 26,9 18,5
RTP1, 23h46 00.46 Sangue Fresco (2 01.31 National Geographic: 00.40 Quando os Animais 00.30 A Casa dos Segredos
FONTE: MARKTEST
Herman José convida José Raposo, episódios) 02.37 Janela Lugares Selvagens da Atacam 01.15 Filme: Onde Tá - Fim-de-Semana 01.47
Indiscreta com Mário Natureza + A Viagem o Meu Carro, Meu? 02.55 Allô, Filme: Semi Pro 03.29 Filme:
Alexandra e Rodrigo para uma
Documentários conversa sobre música.
Augusto 03.10 TOP + 04.14
Televendas
Esquecida de Darwin 03.13
Euronews
Allô 04.40 Televendas Sedutor Compulsivo 05.00
Tv Shop

Mês do Egipto
Discovery Civilization, Infantil
19h24/20h12
Em Novembro, o Discovery Pai, Jogas?
Civilization dedica a sua Disney Cinemagic, 22h30
programação de sábado ao Egipto Nesta comédia familiar, um dos Disney TV Cine 1 História Odisseia
e apresenta hoje os documentários mais duros jogadores de futebol
Discovery Atlas: Egipto e De Volta americano vê-se obrigado a 15.00 Boa Sorte, Charlie! 10.10 Estilhaços de Medo 15.00 A Escola Esquecida 16.00 Expedição Oceanos:
ao KV63, às 19h24 e às 20h12, enfrentar o maior de todos os 15.25 Videoclip 15.30 11.45 Whatever Lola Wants 16.00 O Roubo do Corpo O Oceano Atlântico 17.00
Camp Rock 2: The Final 13.45 Medo de Morte de Abraham Lincoln 18.00 Dabbawalas, O Milagre
respectivamente. O primeiro é uma desafios: ser pai. Joe Kingman, uma Jam - Sabias Que? 17.25 15.45 Barry Lyndon 18.45 O Efeito Nostradamus: O de Mumbai 18.00 Porque
viagem desde a terra dos Faraós egocêntrica super-estrela do futebol Marco e Monkey 17.30 As Parceiros no Crime 20.30 Terceiro Anticristo 19.00 Sonhamos? 19.00 Os Piores
até à alma viva do Egipto moderno, americano, está a preparar-se para Espias! 17.55 Phineas e Ferb
b Jane
Janela Indiscreta: Ep. Alasca: Ep. 1 20.00 Alasca: Desastres do Mundo:
onde não falta a cidade do Cairo, o grande campeonato, quando a sua 18.45 Zack e Cody: Todos A 39 21.00 Os Irmãos Ep. 2 21.00 Pawn Stars: Avalanchas 20.00 Pai
a maior cidade africana. No filha de oito anos (que ele nem sabia Bordo 19.10 Os Feiticeiros Bloom 23.00 O
B Máquinas do Tempo 21.30 Natal Pelo Mundo 21.00 O
De Waverly Place 19.35 Plano 1.00 O
P Pawn Stars: Beijos E Bordéis Túnel de Sarajevo 22.00
segundo, a Atlantic Productions que existia) aparece subitamente…
Sunny Entre Estrelas 20.00 0 Motel - Sem Saída
M 22.00 Investigando Múmias: Natureza do Mundo No
segue a abertura do KV63, Jonas 20.30 Chihuahua 2.25 Whiteout - O Cadáver Perdido 23.00 Odisseia: Elefantes, O Longo
o primeiro túmulo a ser De Beverly Hills 22.15 Inferno Branco A Escola Esquecida 0.00 O Caminho Para Casa 23.00 Os
encontrado no Vale Phineas e Ferb 22.30 O 4.10 11.14 Onze Roubo do Corpo de Abraham Piores Desastres do Mundo:
dos Reis desde o de Clube da Ferradura 22.55 Horas e Catorze Lincoln 2.00 O Efeito Avalanchas 0.00 Pai Natal
A Ovelha Choné Minutos 5.35 Nostradamus: O Terceiro Pelo Mundo 1.00 Porque
Tutankhamon.
Casa de Terror
C Anticristo Sonhamos?
20.30 Chihuahua Madame Sally
M
De Beverly Hills

AXN Hollywood FOX Life FOX

9.33 Londres Distrito
Criminal 10.23 Castle 11.13
Investigação Criminal 12.03
E.R. Serviço de Urgência
12.53 Mentes Criminosas
13.43 Rush: Resposta Rápida
14.33 O Mentalista 15.23
Insert Coin 15.53 Hospital
Central 17.13 Alerta Cobra
18.03 Alerta Cobra 18.53
Alerta Cobra 19.43 Alerta
Cobra 20.33 Jogo de Audazes
21.30 C.S.I. 22.30 Filme: 13
Fantasmas 0.14 Filme: 8 Mile
2.12 Insert Coin
Pai, Jogas?
10.10 Lobo 12.15 O Amor
não Tira Férias 14.30
Madagáscar 15.55 Lost in
Translation - O Amor É um
Lugar 17.35 6 Dias, 7 Noites
19.15 Starstruck Classic:
Elizabeth Taylor 19.20 Stars
01: Mel Gibson 19.25 O que
as Mulheres Querem 21.30 O
Encantador de Cavalos 0.15
Os Dias do Fim 2.15 A Lenda
do Cavaleiro sem Cabeça
4.00 Sahara (1984) 5.45 Soft
11.15 O Mundo de Jim 11.37 O
Mundo de Jim 12.00 Pepper
Dennis 12.45 Anatomia de
Grey 15.00 Clínica Privada
15.47 A Vingadora 16.33 Past
Life 17.20 Casos Arquivados
18.05 As Novas Aventuras
De Christine 18.27 As Novas
Aventuras De Christine 18.49
As Taras de Tara 19.16 Uma
Actriz de Peso 19.45 Material
Girl 20.35 Vida Inesperada
21.25 Parenthood 23.55 So
You Think You Can Dance
1.25 Ao Estilo De Tabatha
10.26 Os Simpson 13.24 A
Vida é Injusta 14.11 Family
Guy 14.33 Family Guy
14.58 Os Simpson 15.22 Os
Simpson 15.45 Ossos 19.31
Family Guy 19.55 American
Dad 20.16 American Dad
20.39 Os Simpson 21.06 Os
Simpson 21.30 Os Simpson
21.52 Os Simpson 22.15
Desconhecidos 23.05 The
Walking Dead 23.55 House
0.40 Lie to Me 1.26 Espião
Fora-de-Jogo 2.09 Fringe 2.51
Southland
20 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
Sair
Rui Horta
“manda” no
Pavilhão do
Conhecimento
O Pavilhão do Conhecimento
– Ciência Viva, em Lisboa, que
celebra este ano a relação da
ciência com as várias áreas
culturais, apresenta hoje um
programa da responsabilidade
do coreógrafo Rui Horta,
director por um dia. Das 11h às
20h, e com bilhetes a 1 euro, há
actividades para todas as idades:
instalações que exploram a
relação entre a tecnologia e as
artes performativas, ateliers
com kits científicos, electrónica
divertida para criar robôs solares
que podem ser levados para casa
(das 11h30 às 13h30 e das 15h30
às 17h30 no Laboratório, para
maiores de 10), construção de
mini-hortas para miúdos dos 6
aos 12 (das 11h30 às 12h30 e das
15h30 às 17h na sala A Cozinha é
um Laboratório) e os espectáculos
Uma Bailarina com Aldara
Bizarro (às 12h30 e 17h15 na Sala
Multimeios, para famílias) e Local
Geographic, de Rui Horta (às
18h30 no Auditório, para maiores
de 6, espectáculo falado em inglês
e legendado em português). Mais
informações 218917100.
agenda@publico.pt
lazer@publico.pt
Cinema
Lisboa
Castello Lopes - Londres
Av. Roma, 7A. T. 707220220
Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. Sala 1 - 12h40, 15h30, 18h30,
21h30, 00h20; O Americano M12. Sala 2 -
14h, 16h30, 19h, 21h45, 00h15
CinemaCity Cpo Pequeno Praça Touros
Centro Lazer Campo Pequeno. T. 217981420
Imparável M12. Sala 1 - 13h30, 15h35,
17h35, 19h40, 21h40, 23h45; Harry Potter
e os Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala
2 - 11h30, 15h30, 18h30, 21h30, 00h20; Gru
- O Maldisposto M6. Sala 3 - 11h35, 13h35,
15h40, 17h45; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. Sala 3 - 21h10,
24h; A Rede Social M12. Sala 5 - 16h35,
18h55, 21h20, 23h50; Jackass 3D Sala 6 -
21h50, 23h55; Inside Job - A Verdade da
Crise M12. Sala 6 - 12h, 14h15, 19h30; Harry
Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. Sala 6 - 16h30; Yuki & Nina M12.
Sala 7 - 11h55, 14h05, 16h10, 18h05, 20h,
21h55, 23h55; RED - Perigosos M12. Sala
8 - 14h, 16h15, 18h50, 22h10, 00h25
CinemaCity Classic Alvalade
Avª de Roma, nº 100, Lisboa . T. 218413045
O Americano M12. Sala 1 - 13h40, 15h45,
17h50, 19h55, 21h55, 24h; Comer Orar
Amar M12. Sala 2 - 16h10; Inside Job -
A Verdade da Crise M12. Sala 2 - 14h,
18h50, 21h20, 23h30; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala 3 -
11h30, 15h30, 18h30, 21h30, 00h15; Mostra
de Cinema de Hong Kong Sala 4 - 19h,
21h45; Ondine M12. Sala 4 - 13h45; A Rede
Social M12. Sala 4 - 16h, 21h45, 00h05
Cinemateca Júnior
Pça Restauradores - Palácio Foz. T. 213596252
A Noiva Cadáver M12. Salão Foz - 15h
Cinemateca Portuguesa
R. Barata Salgueiro, 39 . T. 215596262
Margarida Gauthier Sala Félix Ribeiro -
19h; A Mulher na Lua Sala Félix Ribeiro
- 21h30; Sangue e Prata M4. Sala Félix
Ribeiro - 15h30; A Nova Babilónia M12.
Sala Luís de Pina - 19h30; Day of the
Nightmare Sala Luís de Pina - 22h
Medeia Fonte Nova
Est. Benfica, 503. T. 217145088
Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. Sala 1 - 14h45, 18h15, 21h30; O
Segredo dos Seus Olhos M16. Sala 2 - 14h15,
16h45, 19h15, 21h45; Gru - O Maldisposto M6.
Sala 3 - 14h30, 17h (V.P.); RED -
Perigosos M12. Sala 3 - 19h30, 22h
Medeia King
Av. Frei Miguel Contreiras, 52A. T. 218480808
Dos Homens e dos Deuses M12. Sala 1 -
14h15, 16h45, 19h15, 21h45, 00h15; O Rei
da Evasão M12. Sala 2 - 14h, 16h30, 21h30,
24h; O Último Verão da Boyita M12. Sala
2 - 19h; Mistérios de Lisboa M12. Sala 3 -
11h, 16h, 21h
Medeia Monumental
Av. Praia da Vitória, 72 - Edifício
Monumental. T. 213142223
Cópia Certificada M12. Sala 4 - Cine
Teatro - 13h20, 15h30, 17h40, 19h50, 22h,
00h30; O Concerto M12. Sala 1 - 14h10,
16h40, 19h10, 21h40, 00h15; Inside Job -
A Verdade da Crise M12. Sala 2 - 18h50,
24h; A Rede Social M12. Sala 2 - 13h50,
16h20, 21h30; Os Miúdos Estão Bem M16.
Sala 3 - 14h, 16h30, 19h, 21h30, 24h
Medeia Saldanha Residence
Av. Fontes Pereira de Melo - Edifício
Saldanha Residence. T. 213142223
Dos Homens e dos Deuses M12. Sala
5 - 14h30, 17h, 19h30, 22h; O Mundo é
Grande e a Salvação Espreita ao Virar da
Esquina Sala 5 - 12h30, 00h30;
O Americano M12. Sala 6 - 13h30, 15h35,
17h40, 19h45, 21h50, 00h10; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala 7 - 13h,
15h50, 18h40, 21h30, 00h20; Machete M16.
Sala 8 - 13h20, 15h25, 17h30, 19h35, 21h40, 24h
UCI Cinemas - El Corte Inglés
El Corte Inglés, Av. Ant. Aug. Aguiar, 31.
T. 707232221
Ondine M12. Sala 1 - 19h10; Uma Família
Moderna M12. Sala 1 - 14h10, 16h40, 21h45,
00h15; Machete M16. Sala 2 - 14h30,
16h55, 19h30, 22h, 00h25; Comer Orar
Amar M12. Sala 3 - 21h50, 00h30; Gru -
O Maldisposto M6. Sala 3 - 14h, 16h20,
18h30 (V.P./3D); A Rede Social M12. Sala
4 - 14h05, 16h35, 19h05, 21h55, 00h25; O
Americano M12. Sala 5 - 14h15, 16h50, 19h15,
21h40, 24h; José e Pilar M6. Sala 6 - 14h05,
16h40, 19h15, 21h50, 00h25; A Cidade +
Shoot Me M12. Sala 7 - 18h55, 21h30, 00h15;
É a Vida M12. Sala 7 - 14h10, 16h35; RED -
Perigosos M12. Sala 8 - 14h05, 16h45, 19h15,
21h45, 00h10; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. Sala 9 - 15h15, 18h15,
21h30, 00h25; Inside Job -
A Verdade da Crise M12. Sala 10 - 14h,
16h40, 19h10, 21h40, 00h20; Os Miúdos
Estão Bem M16. Sala 11 - 14h10, 16h30, 18h50,
21h45, 00h10; Imparável M12. Sala 12 - 14h15,
16h30, 19h, 21h50, 00h15; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala 13 -
14h, 17h15, 21h, 24h; O Concerto M12. Sala 14
- 14h, 16h35, 19h05, 21h35, 00h05
ZON Lusomundo Alvaláxia
Estádio José Alvalade, Campo Grande.
T. 707 CINEMA
Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. 11h20, 13h40, 15h40, 17h, 19h05,
21h10, 22h30, 00h30; 22 Balas M12. 13h30,
16h10, 18h45, 21h35, 00h20; Imparável M12.
13h50, 16h30, 18h55, 21h25, 23h55; RED
- Perigosos M12. 13h35, 16h20, 18h50,
21h20, 23h50; A Rede Social M12. 13h35,
16h20, 19h, 21h45, 00h30; Saw 3D M18.
13h20, 16h, 18h20, 21h50, 00h10; A Cidade
+ Shoot Me M12. 13h45, 17h10, 21h10,
00h15; Gru - O Maldisposto M6. 11h, 13h30,
15h50 (V.P./3D); Jackass 3D 18h10, 21h40,
23h55; Actividade Paranormal 2 M16.
13h25, 15h50, 18h, 21h30, 23h40; É a Vida M12.
14h, 16h50, 21h40, 00h15; O Demónio M16.
13h20, 15h30, 17h30, 21h20, 23h30
ZON Lusomundo Amoreiras
Av. Eng. Duarte Pacheco. T. 707 CINEMA
Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. 14h, 17h30, 21h, 00h10;
O Americano M12. 13h40, 16h10, 19h, 21h50,
00h30; Imparável M12. 13h10, 15h30, 18h20,
21h20, 23h50; Inside Job - A Verdade da
Crise M12. 19h10; A Rede Social M12. 13h20,
16h, 18h50, 21h40, 00h20; Dos Homens e dos
Deuses M12. 13h30, 16h20, 21h30, 00h10; RED
- Perigosos M12. 13h, 15h40, 18h30, 21h10,
23h40; José e Pilar M6. 15h20, 20h50; Os
Miúdos Estão Bem M16. 12h50, 18h10, 23h30
ZON Lusomundo Colombo
Av. Lusíada. T. 707 CINEMA
RED - Perigosos M12. 12h45, 15h25, 18h05,
21h15, 23h55; José e Pilar M6. 12h40,18h10,
00h25; Os Miúdos Estão Bem M16. 15h35,
21h40; Jackass 3D 13h15, 16h, 18h20,
21h10, 23h30; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. 13h30, 17h, 21h,
00h15; Imparável M12. 12h50, 15h20,
17h45, 21h30, 24h; Machete M16. 13h10,
15h50, 18h35, 21h15, 23h45; Gru -
O Maldisposto M6. 13h25 (V.Port./3D);
A Rede Social M12. 15h40, 18h30, 21h20,
00h20; Saw 3D M18. 13h20, 15h35, 18h25,
21h50, 00h15; 22 Balas M12. 13h, 15h45,
18h30, 21h25, 00h15; O Americano M12.
12h55, 15h30, 18h15, 21h35, 00h05
ZON Lusomundo Vasco da Gama
Parque das Nações. T. 707 CINEMA
A Rede Social M12. 12h45, 15h20, 18h40,
21h20, 00h05; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. 13h20, 17h, 21h,
00h15; Imparável M12. 13h10, 15h30, 18h10,
21h30, 23h50; Gru - O Maldisposto M6. 11h,
13h30 (V.P./3D); RED - Perigosos M12. 12h55,
15h40, 18h20, 21h10, 23h45; Saw 3D M18.
16h, 18h50, 21h50, 24h; O Americano M12.
13h, 15h50, 18h30, 21h40, 00h20
Alcochete
UCI Freeport
Freeport Outlet de Alcochete. T. 707232221
Em cartaz
A Rede Social
De David Fincher. Com Jesse
Eisenberg, Andrew Garfield,
Justin Timberlake, Armie
Hammer, Max Minghella, Josh
Pence. EUA. 2010. 116m. Drama.
M12.
Numa noite de embriaguez
e desilusão amorosa, Mark
Zuckerberg, recorrendo à base
de dados da Universidade de
Harvard, cria um sítio na Internet
onde podem ser votadas todas as
raparigas do campus. Em pouco
mais de duas horas, o sucesso é
tal que arrasa o sistema interno
da Universidade. E assim nasce a
ideia de criar o Facebook, a mais
revolucionária e concorrida das
redes sociais e que tornará o seu
criador o mais jovem milionário da
História.
Comer Orar Amar
De Ryan Murphy. Com Julia
Roberts, Javier Bardem. EUA.
2010. 135m. Drama. M12.
As estrelas do Público
Jorge Luís M.
Mourinha Oliveira
O Americano mmmnn
Cópia Certificada nnnnn
Imparável mmmnn
José e Pilar mmmnn
Machete mmmnn
Mistérios de Lisboa mmmnn
A Rede Social mmmmn
O Rei da Evasão nnnnn
Os Miúdos Estão Bem Mmnnn
Yuji & Nina mmmnn
a Mau mnnnn Medíocre mmnnn Razoável mmmnn Bom mmmmn Muito Bom mmmmm Excelente
Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. Sala 1 - 15h20, 18h20, 21h20, 00h20; Gru
- O Maldisposto M6. Sala 2 - 13h30, 15h35,
18h20, 21h10, 23h25 (V.P.); Uma Família
Moderna M12. Sala 3 - 13h15, 15h30, 18h15,
21h15, 23h35; A Rede Social M12. Sala 4 - 13h25,
15h40, 18h25, 21h30, 00h15; Imparável M12.
Sala 5 - 13h20, 13h20, 15h45, 18h30, 21h25,
23h45; A Origem M12. Sala 6 - 14h30, 17h35,
21h, 24h; Tamara Drewe M12. Sala 7 - 13h55,
16h15, 19h, 21h50, 24h
Almada
ZON Lusomundo Almada Fórum
Estr. Caminho Municipal, 1011 - Vale de
Mourelos. T. 707 CINEMA
Saw 3D M18. 12h55, 15h20, 18h05, 21h40,
24h; Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. 12h30, 13h30, 15h45, 16h40,
19h, 21h, 22h15, 00h15; Imparável M12.
13h05, 16h, 18h30, 21h20, 23h45; Jackass
3D 13h15, 15h40, 18h10, 21h20, 23h55; Gru
- O Maldisposto M6. 13h20, 16h, 18h50
(V.P./3D); O Americano M12. 13h10,
16h10, 18h40, 21h30, 00h25; Comer
Orar Amar M12. 12h40, 18h25,
00h20; Actividade Paranormal 2 M16.
21h45, 00h05; José e Pilar M6. 15h35,
21h25; RED - Perigosos M12. 12h50, 15h25,
18h05, 21h, 23h40; Machete M16. 13h25,
16h05, 18h35, 21h15, 23h50; É a Vida M12.
12h55, 15h50, 18h45, 21h25, 00h20; Os
Miúdos Estão Bem M16. 13h, 16h25, 18h55,
21h35, 00h10; 22 Balas M12. 13h35, 16h20,
19h, 21h45, 00h25; A Rede Social M12.
12h45, 15h30, 18h20, 20h55, 23h45
Amadora
CinemaCity Alegro Alfragide
C.C. Alegro Alfragide. T. 214221030
Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. Cinemax - 11h30, 15h30,
18h30, 21h30, 00h20; A Lenda dos
Guardiões M6. Sala 2 - 11h40 (V.Port.); O
Aos 30 anos, Liz Gilbert tem tudo o
que poderia desejar: uma relação
estável, independência monetária
e uma carreira de sucesso. Mas, um
dia, sem que nada o previsse, tudo
se desmorona numa arrasadora
crise conjugal que culmina num
divórcio que a arrasta para uma
profunda depressão. Decidida a
não se deixar levar pela tristeza, Liz
resolve fazer uma pausa de um ano
e ingressar numa grande viagem.
E serão esses 12 meses, cheios
de novas tonalidades, culturas e
pessoas, que irão transformar a sua
vida para sempre.
Cópia Certificada
De Abbas Kiarostami. Com
Juliette Binoche, William
Shimell, Jean-Claude Carrière.
ITA/FRA/Irão. 2010. 106m.
Drama. M12.
Ele é um escritor inglês em busca
de um significado para a vida.
Ela é uma galerista francesa em
busca de originalidade. Quando
Mário Vasco
J. Torres Câmara
mnnnn nnnnn nnnnn
mmmnn nnnnn mmmnn
nnnnn nnnnn nnnnn
mmmnn mmmmn mmmnn
nnnnn nnnnn nnnnn
mmmnn mmmmm mmmnn
nnnnn mmmnn mnnnn
mmmnn mmmnn mmnnn
nnnnn mmnnn mnnnn
mmmnn nnnnn mmnnn
Americano M12. Sala 2 - 13h40, 15h40,
17h45, 19h45, 21h55, 24h; Imparável M12.
Sala 3 - 11h50, 13h50, 15h50, 17h50, 19h50,
21h50, 23h50; Jackass 3D Sala 4 - 19h40,
22h, 00h10; Gru - O Maldisposto M6. Sala
4 - 11h35, 13h35, 15h35, 17h40 (V.P./3D); É
a Vida M12. Sala 5 - 11h45, 14h; Saw
3D M18. Sala 5 - 16h10, 18h, 19h55, 21h45,
00h05; Inside Job - A Verdade da
Crise M12. Sala 6 - 19h10; Harry Potter
e os Talismãs da Morte: Parte 1 M12.
Sala 6 - 13h30, 16h20, 21h10, 24h; Cães e
Gatos: A Vingança de Kitty Galore M6.
Sala 7 - 11h45, 16h05 (V.P.); A Rede
Social M12. Sala 7 - 13h40, 18h20, 21h40,
23h55; Shrek Para Sempre M6. Sala 8
- 11h40, 13h50 (V.P.); Machete M16. Sala
8 - 15h50, 17h50, 19h50, 21h50, 23h50; A
Cidade + Shoot Me M12. Sala 9 - 21h55; Os
Miúdos Estão Bem M16. Sala 9 - 13h35,
15h40, 17h45, 19h55, 00h30; Toy Story 3
+ Dia e Noite M6. Sala 10 - 11h30, 13h45
(V.P.); Comer Orar Amar M12. Sala 10 - 16h,
18h50; Harry Potter e os Talismãs da
Morte: Parte 1 M12. Sala 10 - 21h45
UCI Dolce Vita Tejo
C.C. da Amadora, Estrada Nacional 249/1,
Venteira. T. 707232221
22 Balas M12. Sala 1 - 14h05, 16h35, 19h05,
21h50, 00h30; Saw 3D M18. Sala 2 - 14h10,
16h40, 19h10, 21h55, 00h25; Jackass
3D Sala 3 - 14h05, 16h30, 19h, 21h40,
00h15; Oh Não! Outra Vez Tu? M12. Sala
4 - 14h, 16h35, 19h; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala 4 -
21h30; A Rede Social M12. Sala 5 - 13h50,
16h15, 18h45, 21h20, 00h05;
A Cidade + Shoot Me M12. Sala 6 -
13h40, 16h10, 18h40, 21h25, 00h15; RED
- Perigosos M12. Sala 7 - 14h, 16h25, 18h55,
21h45, 00h20; Gru - O Maldisposto M6.
Sala 8 - 14h10, 16h15, 18h30, 21h15, 23h30
(V.Port.); Harry Potter e os Talismãs da
Morte: Parte 1 M12. Sala 9 - 15h, 18h15,
21h30, 00h20; Imparável M12. Sala 10 -
13h45, 16h05, 18h50, 21h45, 00h10;
O Americano M12. Sala 11 - 13h55, 16h25,
19h, 21h40, 00h15
se conhecem decidem embarcar
num jogo: durante todo aquele dia
vão fingir ser um casal. Contudo,
a forma como inventam a relação
é de tal modo convincente que
acabam por se tornar um, criando
a sua própria história de amor...
Tamara Drewe
De Stephen Frears. Com Gemma
Arterton, Roger Allam, Bill
Camp, Dominic Cooper. GB. 2010.
111m. Drama, Comédia. M12.
Quando Tamara Drewe decidiu
abandonar a cidade por uns
tempos e regressar à pequena vila
que a viu crescer, não imaginava
o caos que por lá iria provocar.
Depois de alguns anos ausente,
a jovem, que sempre fora uma
espécie de patinho feio, volta
absolutamente deslumbrante.
Mas, apesar disso, a aparente auto-
estima de Tamara tem algumas
lacunas por preencher que vão ser
a causa de uma série de problemas
entre todos.

Barreiro
Castello Lopes - Fórum Barreiro
Fórum Barreiro, Campo das Cordoarias.
T. 707220220
Saw 3D M18. Sala 1 - 15h10, 17h20, 19h30,
21h40, 23h50; Imparável M12. Sala 2 -
12h45, 15h20, 17h30, 19h40, 21h50, 00h10;
A Rede Social M12. Sala 3 - 13h, 15h40,
18h40, 21h20, 24h; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala 4 -
12h40, 15h30, 18h30, 21h30, 00h20
Cascais
Castello Lopes - Cascais Villa
Avenida Marginal. T. 707220220
Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. Sala 1 - 12h40, 15h30, 18h30, 21h30,
00h20; A Rede Social M12. Sala 2 - 13h10,
15h50, 18h20, 21h, 23h40; Os Miúdos Estão
Bem M16. Sala 3 - 13h, 15h40, 18h40, 21h10,
23h50; Imparável M12. Sala 4 - 12h50, 15h10,
17h20, 19h30, 21h40, 24h; O Americano M12.
Sala 5 - 13h20, 16h, 18h50, 21h20, 00h10
ZON Lusomundo CascaiShopping
CascaiShopping-EN 9, Alcabideche.
T. 707 CINEMA
RED - Perigosos M12. 12h45, 15h30, 18h,
21h10, 23h40; Saw 3D M18. 13h40, 16h10,
18h40, 21h40, 00h10; O Americano M12.
13h10, 15h40, 18h10, 21h20, 24h; A Rede
Social M12. 15h45, 21h15; Harry Potter
e os Talismãs da Morte: Parte 1 M12.
13h, 16h30, 21h, 00h20; Imparável M12.
13h20, 15h50, 18h20, 21h30, 23h50; Jackass
3D 18h30, 21h50, 00h15; Gru - O
Maldisposto M6. 13h30, 16h (V.P./3D); José
e Pilar M6. 12h50, 18h25, 00h05
Caldas da Rainha
Vivacine - Caldas da Rainha
C.C. Vivaci. T. 262840197
Imparável M12. Sala 1 - 13h30, 16h, 18h30,
21h10, 23h40; A Cidade + Shoot Me M12.
Sala 2 - 13h40, 16h30, 21h20, 24h; Harry
Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. Sala 3 - 13h50, 17h, 21h, 00h05; RED
- Perigosos M12. Sala 4 - 13h20, 15h50,
18h20, 21h30, 23h55; A Rede Social M12.
Sala 5 - 13h15, 15h45, 18h15, 21h15, 23h50
Loures
Castello Lopes - Loures Shopping
Quinta do Infantado, Loja A003 - Centro
Comercial Loures Shopping. T. 707220220
Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. Sala 1 - 15h10, 18h10, 21h10,
00h10; O Americano M12. Sala 2 - 13h40,
16h10, 18h40, 21h20, 23h50; RED -
Perigosos M12. Sala 3 - 13h20, 16h, 18h30,
21h15; O Demónio M16. Sala 3 - 23h40; Gru
- O Maldisposto M6. Sala 4 - 12h55,
15h, 17h10 (V.P./3D); Saw 3D M18. Sala
4 - 19h15, 21h45, 00h15; Imparável M12.
Sala 4 - 13h10, 15h20, 17h20, 19h20, 21h30,
24h; Harry Potter e os Talismãs da
Morte: Parte 1 M12. Sala 5 - 13h, 15h50,
18h50, 21h40; A Rede Social M12. Sala 7 -
15h40, 18h20, 21h, 23h30; Oh Não! Outra
Vez Tu? M12. Sala 7 - 13h30
Montijo
ZON Lusomundo Fórum Montijo
C. C. Fórum Montijo. T. 707 CINEMA
RED - Perigosos M12. 13h20, 16h, 18h40,
21h20, 24h; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. 13h30, 17h10, 21h,
00h15; Imparável M12. 13h40, 16h10,
18h30, 21h15, 23h50; A Rede Social M12.
13h, 15h40, 18h25, 21h10, 00h05; Saw
3D M18. 13h, 15h30, 18h, 21h40, 23h55;
O Americano M12. 13h10, 15h50, 18h15,
21h30, 00h10
Odivelas
ZON Lusomundo Odivelas Parque
C. C. Odivelasparque. T. 707 CINEMA
Gru - O Maldisposto M6. 13h20, 15h30, 18h
(V.P./3D); Saw 3D M18. 21h, 23h40; Harry
Potter e os Talismãs da Morte: Parte 1 M12.
15h,18h10, 21h10, 00h20; Imparável M12.
13h, 15h20, 18h20, 21h20, 23h50; RED -
Perigosos M12. 13h10, 15h50, 18h40, 21h40,
00h10; A Rede Social M12. 12h50, 15h40,
18h30, 21h30, 00h15
Oeiras
ZON Lusomundo Oeiras Parque
C. C. Oeirashopping. T. 707 CINEMA
Em estreia
22 Balas
De Richard Berry. Com Jean
Reno, Kad Merad, Gabriella
Wright. FRA. 2010. 117m. Acção.
M12.
Apesar de ter abandonado a
Máfia para se dedicar, de corpo
e alma, à mulher e filhos, Charly
Mattei sempre soube que, mais
tarde ou mais cedo, o seu passado
voltaria para o assombrar. Assim, é
atacado por um grupo de homens
encapuçados que o atinge com
22 balas, deixando-o entregue
à morte num sombrio parque
de estacionamento no porto de
Marselha. Mas, contra todas as
probabilidades, Charly sobrevive e
decide procurar o culpado.
Machete
De Ethan Maniquis, Robert
Rodriguez. Com Danny Trejo,
Robert De Niro, Jessica Alba,
Steven Seagal, Lindsay Lohan.
EUA. 2010. 105m. Comédia,
Acção. M16.
Depois de perder a família num
ajuste de contas com um perigoso
traficante de drogas, Machete, ex-
agente federal mexicano, parte
para o Texas, numa tentativa de
começar uma nova vida. Já nos
EUA, sem compreender o alcance
do que lhe é pedido, aceita uma
proposta para assassinar o senador
McLaughlin, que ele crê ter ligações
ao tráfico de emigrantes. Porém,
percebendo que tudo não passa de
uma maneira de o incriminar, falta
ao acordo tornando-se num alvo a
abater.
Os Miúdos Estão Bem M16. 13h20,
15h55, 18h45, 21h35, 00h05; O
Americano M12. 13h, 15h30, 18h20, 21h10,
23h50; Imparável M12. 13h15, 15h40,
18h10, 21h20, 24h; RED - Perigosos M12.
13h10, 15h50, 18h30, 21h40, 00h20; Saw
3D M18. 13h30, 16h, 18h40, 21h50,
00h10; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. 14h, 17h30, 21h,
00h15; Gru - O Maldisposto M6. 13h05,
15h20, 18h (V.P./3D); A Rede Social M12.
21h30, 00h25
Miraflores
ZON Lusomundo Dolce Vita Miraflores
C. C. Dolce Vita - Avenida das Túlipas.
T. 707 CINEMA
Gru - O Maldisposto M6. 15h10, 18h10
(V.P./3D); RED - Perigosos M12. 15h20,
18h20, 21h20, 00h20; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. 15h,
18h20, 21h50; José e Pilar M6. 21h10,
00h10; Imparável M12. 15h30, 18h30,
21h30, 00h30
O Americano
De Anton Corbijn. Com George
Clooney, Violante Placido,
Thekla Reuten, Paolo Bonacelli,
Johan Leysen. EUA. 2010. 105m.
Drama, Policial. M12.
Jack é um exímio fabricante de
armas artesanais. Quando uma
missão corre mal e lhe custa a
vida da mulher amada, decide
mudar de rumo. Mas, para que
isso se torne possível, ele terá de
completar uma última missão que
presume a criação de uma nova
arma. Durante a sua estada numa
pequena cidade em Itália, acaba
por criar laços com um padre,
com quem troca confidências, e
Clara, uma prostituta a quem se
liga emocionalmente. Mas, Jack
percebe que o seu vínculo ao
mundo do crime tem um preço.
Imparável
De Tony Scott. Com Denzel
Washington, Chris Pine, Rosario
Dawson, Kevin Dunn, Ethan
Suplee. EUA. 2010. 97m. Drama,
Acção. M12.
Frank é um engenheiro veterano de
uma companhia ferroviária a pouco
tempo de ser dispensado. Will é
um maquinista recém-contratado,
pouco motivado com o trabalho
mas com noção do seu dever. Dois
homens que, apesar de estarem em
momentos opostos das suas vidas,
terão os seus destinos cruzados
quando um comboio de carga cheio
de combustível e gás venenoso se
dirige, desgovernado, a uma cidade
de 100 mil habitantes.
Pombal
Pombalcine
Pombal Shopping, R. Sta Luzia. T. 236218801
É a Vida M12. Sala 1 - 21h
Torres Vedras
ZON Lusomundo Torres Vedras
C.C. Arena Shopping. T. 707 CINEMA
Gru - O Maldisposto M6. 13h30, 16h, 18h35
(V.Port./3D); A Rede Social M12. 21h10,
24h; Imparável M12. 13h45, 16h15, 18h50,
21h25, 23h45; É a Vida M12. 13h, 15h30,
18h05, 21h40, 00h15; RED - Perigosos M12.
13h15, 15h45, 18h20, 21h50, 00h30; Harry
Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. 14h, 17h30, 21h, 00h25
Torre da Marinha
Castello Lopes - Rio Sul Shopping
Qta Nova Rio Judeu, Lja A1.027. T. 707220220
O Concerto
O Concerto
De Radu Mihaileanu. Com Alexei
Guskov, Mélanie Laurent, Dmitri
Nazarov. RUS/FRA. 2009. 119m.
Drama. M12.
Durante a década de 70, Andrei
Filipov foi o grande maestro da
União Soviética e dirigiu a famosa
Orquestra do Teatro Bolshoi. Mas,
depois de se recusar a deixar
os seus músicos por questões
raciais, foi demitido. Três décadas
mais tarde, ele ainda trabalha no
Teatro, mas como empregado
de limpeza. Uma noite, Andrei
encontra no fax um convite do
director do Théâtre du Châtelet,
para uma tournée em Paris e tem
uma ideia perfeitamente louca:
reunir os seus velhos músicos
judeus e, em nome da Orquestra
do Teatro Bolshoi, levá-los à
capital francesa.
Medeia Monumental, UCI Cinemas -
El Corte Inglés
O Mundo é Grande e a Salvação
Espreita ao Virar da Esquina
De Stephan Komandarev. Com
Miki Manojlovic, Carlo Ljubek.
HUN/BUL/Eslovénia/ALE. 2008.
105m. Drama.
Num acidente de viação,
Sashko perde os pais e a
memória. Sem se recordar
sequer do seu próprio nome,
o jovem vai ter a ajuda do
avô que o leva numa grande
viagem pela Europa... de
bicicleta. Pelo caminho, as
recordações despertam.
Medeia Saldanha Residence
Harry Potter e os Talismãs da Morte:
Parte 1 M12. Sala 1 - 13h, 15h50, 18h50,
21h40; Imparável M12. Sala 2 - 12h50, 15h20,
17h30, 19h40, 21h50, 00h20; Harry Potter
e os Talismãs da Morte: Parte 1 M12.
Sala 3 - 15h10, 18h10, 21h10, 00h10; Gru - O
Maldisposto M6. Sala 4 - 13h20, 15h30,
18h30 (V.Port./3D); Saw 3D M18. Sala 4 - 22h,
00h30; O Americano M12. Sala 5 - 13h10,
16h, 18h40, 21h30, 24h; Machete M16. Sala
6 - 13h30, 16h10, 19h, 21h20, 23h50; RED -
Perigosos M12. Sala 7 - 21h, 23h40; A Rede
Social M12. Sala 7 - 12h40, 15h40, 18h20
Santarém
Castello Lopes - W Shopping
Largo Cândido dos Reis. T. 707220220
A Rede Social M12. Sala 1 - 13h20, 16h, 19h,
21h50, 00h20; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. Sala 2 - 15h10, 18h10,
21h10, 00h10; Saw 3D M18. Sala 3 - 12h40,
14h50, 17h, 19h10, 21h20, 23h40; Jackass
3D Sala 4 - 22h, 00h30; Gru - O
Maldisposto M6. Sala 4 - 13h10, 15h20, 17h25,
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 21
19h30 (V.P./3D); Imparável M12. Sala 5 -
12h50, 15h, 17h10, 19h20, 21h30, 23h50; Harry
Potter e os Talismãs da Morte: Parte 1 M12.
Sala 6 - 13h, 15h50, 18h50, 21h40
Setúbal
Castello Lopes - C. C. Jumbo
C. Comercial Jumbo, Loja 50. T. 707220220
Imparável M12. Sala 1 - 13h20, 15h40, 18h,
21h30, 23h50; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. Sala 2 - 13h, 15h50,
18h50, 21h40; Gru - O Maldisposto M6.
Sala 3 - 13h, 15h30 (V.Port./3D); Saw
3D M18. Sala 3 - 18h, 21h20, 23h40; Harry
Potter e os Talismãs da Morte: Parte
1 M12. Sala 4 - 15h10, 18h10, 21h10, 00h10
Tomar
Cine-Teatro Paraíso - Tomar
Rua Infantaria, 15. T. 249329190
Comer Orar Amar M12. Sala 1 - 15h30, 21h30
Faro
SBC-International Cinemas
C. C. Fórum Algarve. T. 289887212
Toy Story 3 + Dia e Noite M6. Sala
1 - 10h (V.P.); RED - Perigosos M12. Sala
1 - 14h, 16h25, 19h05, 21h30; Gru - O
Maldisposto M6. Sala 2 - 10h50, 13h25,
15h35, 17h45 (V.P.); Saw 3D M18. Sala 2 -
19h55, 22h, 00h35; A Rede Social M12.
Sala 3 - 10h15, 13h, 15h45, 18h30, 21h50,
00h30; Harry Potter e os Talismãs da
Morte: Parte 1 M12. Sala 4 - 12h25, 15h30,
18h35, 21h40; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. Sala 5 - 10h40,
15h, 18h05, 21h10, 00h20; Imparável M12.
Sala 6 - 12h, 14h15, 16h30, 18h45, 21h,
23h30; Marmaduke M6. Sala 7 - 10h20
(V.P.); O Americano M12. Sala 7 - 14h10,
16h35, 18h55, 21h20, 23h40; Cães e Gatos:
A Vingança de Kitty Galore M6. Sala 8 -
10h10 (V.P.); Comer Orar Amar M12. Sala
8 - 12h20, 15h20, 18h20, 21h15; Actividade
Paranormal 2 M16. Sala 8 - 00h25 ; A
Lenda dos Guardiões M6. Sala 9 - 10h30,
12h40 (V.P.); É a Vida M12. Sala 9 - 14h25,
16h55, 19h25, 21h55; O Demónio M16. Sala
9 - 00h35
Portimão
Castello Lopes - Portimão
Quinta da Malata, Lote 1 - Centro Comercial
Continente. T. 707220220
Jackass 3D Sala 1 - 13h10, 15h10, 17h20,
19h30, 21h50, 00h15; Harry Potter e os
Talismãs da Morte: Parte 1 M12. Sala 2 -
12h40, 15h30, 18h30, 21h30, 00h20; A Rede
Social M12. Sala 3 - 12h50, 15h40, 18h40,
21h10; O Demónio M16. Sala 3 - 23h50; O
Americano M12. Sala 4 - 13h20, 15h45,
18h20, 21h40, 24h; Imparável M12. Sala 5 -
12h55, 15h15, 17h30, 19h45, 22h, 00h10; Gru
- O Maldisposto M6. Sala 6 - 13h, 15h
(V.Port./3D); Saw 3D M18. Sala 6 - 17h10,
19h20, 22h, 00h25
Tavira
Zon Lusomundo Tavira
C.C. Gran-Plaza, Loja Nº324, R. Almirante
Cândido dos Reis. T. 707 CINEMA
Jackass 3D 13h, 15h30, 18h10, 21h20,
23h50; Harry Potter e os Talismãs
da Morte: Parte 1 M12. 13h10, 17h, 21h,
00h10; Imparável M12. 13h, 15h50, 18h30,
21h30, 00h05; Gru - O Maldisposto M6.
13h20 (V.Port./3D); RED - Perigosos M12.
12h50, 15h20, 18h20, 21h40, 00h10; Saw
3D M18. 15h40, 18h, 21h10, 23h40
Teatro
Lisboa
A Barraca - Teatro Cinearte
Lg Santos, 2. T. 213965360
A Pérola De John Steinbeck. Companhia
da Esquina. Enc. Jorge Gomes. Com Joana
Furtado, Susana Cacela, Sónia Neves,
Pessoa Junior, Nuno Bernardo, Ruben
Santos. Até 27/11. Sáb. 21h30. Ciclo de
Dramaturgia Americano. Para famílias e
3º Ciclo do Ensino Básico. O Mistério da
Camioneta Fantasma De Hélder Costa.
Enc. Hélder Costa. Com Rita Fernandes,
Célia Alturas, Vânia Naia, Luís Thomar,
Adérito Lopes, João d’Ávila, Pedro Borges,
Ruben Garcia, Sérgio Moras, Sérgio Moura
Afonso. Até 30/11. Qui. a sáb. 21h. Dom. 16h.
22 • P2 • Sábado 27 Novembro 2010
Chapitô
R. Costa do Castelo, 1/7. T. 218855550
ONNI - Objecto Náutico Não
Identificado Companhia de Actores. Enc.
John Mowet. Com Cíntia Lopes, Maria de
Vasconcelos, Valéria Carvalho. Até 28/11.
Sáb. e dom. 22h. Na Tenda do Chapitô.
Museu da Marioneta
Rua da Esperança, 146. T. 213942810
Sonho de uma Noite de Verão De William
Shakespeare. Grupo: A Tarumba - Teatro
de Marionetas. Com Luís Hipólito, Luís
Vieira, Raquel Monteiro, Rute Ribeiro. Até
4/12. Qui. a sáb. 21h30.
Teatro Aberto
Pç. Espanha. T. 213880089
O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti De
Bertolt Brecht. Enc. João Lourenço. Com
António Pedro Lima, Cátia Ribeiro, Carlos
Malvarez, Carlos Pisco, Cristóvão Campos,
Francisco Pestana, Mafalda Lencastre,
Mafalda Luís de Castro, Marta Dias, Miguel
Guilherme, Patrícia André, Rui Morisson,
Sara Cipriano, Sérgio Praia, Sofia de
Portugal. Qua. a sáb. 21h30. Dom. 16h.
Teatro da Cornucópia - Bairro Alto
R. Tenente Raúl Cascais 1A. T. 213961515
Fim de Citação De Luis Miguel Cintra.
Grupo: Teatro da Cornucópia. Com Luís
Lima Barreto, Sofia Marques, Dinis Gomes,
Luis Miguel Cintra. Até 12/12. Ter. a sáb.
21h30. Dom. 16h.
Teatro da Trindade
Largo da Trindade, 7 A. T. 213420000
As Aventuras Maravilhosas de João Sem
Medo De José Gomes Ferreira. Enc. João
Mota. Com Marco Paiva, Mia Farr, Miguel
Sermão, Rui Neto, Tânia Alves. Até 18/12.
Sáb. 16h. Qua. a sex. 11h (mediante marcação
para grupos de escolas). M/6. Peça
Felicidade De Jacinto Lucas Pires. Enc.
Francisco Salgado. Com Custódia Gallego,
José Mateus, Pedro Barbeitos, Rute Rocha,
Vítor Oliveira. Até 28/11. Sáb. 21h45. Dom.
17h. M/16. Vozes de Trabalho De Tiago
Torres da Silva. Enc. Tiago Torres da Silva.
Com Carlos Mendes, Cecília Guimarães,
Filipa Pais, Tonicha, Lurdes Norberto, Joana
Negrão. Até 12/12. Qui. a sáb. 21h. Dom. 16h.
Teatro Municipal de S. Luiz
R. Ant. Maria Cardoso, 38-58. T. 213257650
Durações de Um Minuto De Clara
Andermatt, Marco Martins. Até 28/11. Sáb.
21h. Dom. 17h30. Na Sala Principal.
Teatro Nacional D. Maria II
Pç. D. Pedro IV. T. 213250835
1974 Grupo: Teatro Meridional. Com Carla
Galvão, Cláudia Andrade, David Pereira
Bastos, Emanuel Arada, Filipe Costa, Inês
Lua, Inês Mariana Moitas, Miguel Damião,
João Melo, Rui M. Silva, Susana Madeira. Até
19/12. Qua. a sáb. 21h30. Dom. 16h. Na Sala
Garrett. Snapshots De Carlos J. Pessoa. Enc.
Carlos J. Pessoa. Com Ana Palma, António
Banha, Carolina Sales, David Cabecinha,
Dinis Machado, Fernando Nobre, José Neves,
Maria João Vicente, Miguel Mendes, Nuno
Nolasco, Nuno Pinheiro, Tiago Lameiras. Até
19/12. Qua. a sáb. 21h45. Dom. 16h15.
Teatro Politeama
R. Portas de Santo Antão, 109. T. 213245500
O Sítio do Picapau Amarelo De Monteiro
Lobato. Com Cátia Garcia, Sissi Martins,
Bruna Andrade, André Lacerda, Cláudia
Soares, Ruben Madureira, Tiago Isidro,
Rosa Areia, Filipe Albuquerque, Carla
Janeiro. Seg. a sex. 11h e 14h. Sáb. e dom.
15h. M/3. Um Violino no Telhado De Filipe
La Féria. Com José Raposo, Rita Ribeiro,
Hugo Rendas, Joel Branco, Carlos Quintas.
Qua. a sex. 21h30. Sáb. 17h e 21h30. Dom.
17h. M/6.
Farmácias
Lisboa
Serviço Permanente
Nunes Feijão - Rua das Janelas
Verdes,90 - Tel. 213962327
Outras Localidades
Serviço Permanente
Abrantes - Silva Alandroal -
Alandroalense Albufeira - Santos Pinto
Alcácer do Sal - Misericórdia Alcanena -
Correia Pinto Alcobaça - Nova, Campeão
Alcochete - Nunes Alcoutim - Caimoto
Alenquer - Higiéne (Carregado) Aljezur
- Furtado, Odeceixense (Odeceixe)
Aljustrel - Dias Almada - Vieira Rosa,
Nuno Alvares, Chai (Costa da Caparica),
Oliveira Sérgio (Laranjeiro) Almeirim
- Central Almodôvar - Aurea Alpiarça
- Gameiro Suc. Alter do Chão - Portugal
(Chança) Alvaiázere - Pacheco Pereira
(Cabaços) Alvito - Nobre Sobrinho
Amadora - Cavaca, Central, Reforço -
Soares Correia, Nova (Cabeda - Alfena),
Vaz Martins (Ermesinde) Arraiolos -
Misericórdia Arronches - Batista Arruda
Rita Redshoes apresenta Lights & Darks hoje à noite no Barreiro
Teatro-Estúdio Mário Viegas/
Companhia Teatral do Chiado
Lg. Picadeiro, 40. T. 707302627
Amor com Amor se Paga De Anton
Tchékhov, August Strindberg, Henrik
Ibsen, Karl Valentin. Companhia Teatral
do Chiado. Enc. Juvenal Garcês. Com
Alexandra Sargento, Emanuel Arada, João
Carracedo, Manuela Cassola. Sáb. 22h. Um
Beijo de Sal com Vento Companhia de
Teatro Industrial. Enc. Frederico Salvador.
Com Anabela Faustino, David Mesquita.
Até 29/5. Sáb. 16h. M/3. Reservas:
963661601 ou reservas@palavradarte.com.
Almada
Teatro Municipal de Almada
Av. Professor Egas Moniz. T. 212739360
Hughie + Antes do Pequeno Almoço De
Eugene O’Neill. Companhia de Teatro
de Almada. Enc. Joaquim Benite. Com
Anabela Teixeira, Paulo Matos, Pedro
Walter. Até 19/12. Qua. a sáb. 21h30. Dom.
16h.
Estoril
Casino Estoril
Pç. José Teodoro dos Santos. T. 214667700
3 em Lua de Mel Com Marina Mota, Carlos
Cunha, João Duarte, Érica Mota, Rui de Sá,
Sara Brás, Nuno Pires, Marisa Carvalho.
dos Vinhos - Da Misericórdia Avis -
Coelho dos Santos Azambuja - Miranda
Barrancos - Barraquense Barreiro
- Fidalguinhos, Parreira (Lavradio)
Batalha - Moreira Padrão Beja -
Silveira Belmonte - Costa Benavente
- Martins (Samora Correia) Bombarral
- Hipodermia Borba - Carvalho Cortes
Cadaval - Central Caldas da Rainha
- Caldense Campo Maior - Central
Cartaxo - Abílio Guerra Cascais - Cascais,
Grincho (Parede) Castanheira de Pera
- Dinis Carvalho (Castanheira) Castelo
Branco - Morgado Duarte Castelo de
Vide - Freixedas Castro Marim - Moderna
Castro Verde - Alentejana Chamusca -
Santa Catarina (Carregueira) Constância
- Baptista Coruche - Frazão Covilhã -
Moderna, São Cosme Crato - Misericórdia
Cuba - Da Misericórdia Elvas - Calado
Entroncamento - Carvalho Estremoz -
Costa Évora - Infante Sagres Faro - Da
Penha Ferreira do Alentejo - Fialho
Ferreira do Zêzere - Moderna (Frazoeira/
Ferreira do Zezere) Figueiró dos Vinhos -
DR
Até 2/1. Qui. a sáb. 21h30. Dom. 16h30. Fado
- História de Um Povo De Filipe La Féria.
Enc. Filipe La Féria. Com Alexandra,
Henrique Feist, Gonçalo Salgueiro, Paula
Sá, Liana, Inês Santos. Qua. a sex. 21h30.
Sáb. 17h e 21h30. Dom. 17h. M/6.
Correia Fronteira - Costa Coelho Fundão
- Sena Padez (Fatela) Gavião - Margarido
(Comenda) Golegã - Moderna (Azinhaga),
Oliveira Freire Grândola - Moderna
Idanha-a-Nova - Monsantina (Monsanto/
Beira Baixa) Lagoa - José Maceta Lagos -
A Lacobrigense Leiria - Beatriz Godinho
(Maceira), Oliveira (Marrazes) Loulé -
Nobre Passos (Almancil), Pinto, Algarve
(Quarteira) Loures - Lourenço (Sacavém),
Faria (Santo António dos Cavaleiros),
Pedro Santos (Vale Figueira), Até às
22h - Valente (Fanhões), Ribeiro Soares
(Urb. Quinta do Castelo) Lourinhã - Leal
(Rio Tinto) Mação - Catarino Mafra -
Popular (Encarnação), Costa Maximiano
(Sobreiro) Marinha Grande - Roldão
Mértola - Maktub Moita - Nunes (Baixa
da Banheira), Silva Rocha Monchique
- Moderna Monforte - Jardim Montemor-
o-Novo - Misericórdia Montijo - São
Pedro Mora - Central (Pavia) Moura
- Faria Mourão - Mourão Nazaré -
Ascenso Nisa - Seabra Óbidos - Vital
(Amoreira/Óbidos) Odemira - Central
Palmela
Teatro O Bando
Vale de Barris. T. 212336850
Rua de Dentro De Ana Vicente. Grupo: O
Bando. Enc. Sara de Castro, João Brites.
Com Ana Brandão, Cristina Alfaiate, Paula
Só. Até 19/12. Qui. a sáb. 21h. Dom. 16h.
Portalegre
Centro de Artes do Espectáculo de
Portalegre
Praça da Republica, 39. T. 245307498
Belonging De Peter Cann. Grupo: Teatro
do Montemuro, Foursight Theatre. Enc.
Naomi Cooke, Steve Johnstone. Com Abel
Duarte, Eduardo Correia, Frances Land,
Lucy Tuck, Paulo Duarte, Samantha Fox,
Ricardo Rocha (músico). Hoje às 21h30.
Sintra
Centro Cultural Olga Cadaval
Pç. Dr. Francisco Sá Carneiro. T. 219107110
As Três Vidas de Lucie Cabrol De John
Berger. Enc. Pedro Alves. Com Filipe
Araújo, Yolanda Santos, Pedro Mendes,
João Vicente. Hoje às 22h.
Exposições
Lisboa
Centro de Congressos de Lisboa
Praça das Indústrias. T. 213601400
Arte Lisboa 2010 Até 28/11. Sáb. e dom.
16h às 23h. No Pavilhão do Rio.
Galeria Pedro Cera
Rua do Patrocínio, 67E. T. 218162032
The Unacceptables De Ricardo Valentim.
De 27/11 a 22/1. Ter. a sáb. 14h30 às 19h30
(encerra de 24/12 a 4/1). Som, Outros.
Inaugura hoje às 12h.
Museu do Oriente
Avenida Brasília - Edifício Pedro
Álvares Cabral - Doca de Alcântara
Norte. T. 213585200
Desporto em Macau, 1930-1970 Até
30/1. Ter. a qui, sáb. e dom. 10h às 18h.
Sex. 10h às 22h. Fotografia. Do acervo
fotográfico do Centro de Documentação
António Alçada Baptista. Deuses da
Ásia Ter. a qui, sáb. e dom. 10h às 18h.
Sex. 10h às 22h (gratuito 18h às 22h).
Outros. Era uma vez a Terra... De 27/11 a
5/12. Ter. a qui, sáb. e dom. 10h às 18h. Sex.
10h às 22h. Outros. Exposição itinerante.
Ano Internacional da Biodiversidade
2010. Inaugura hoje às 18h30. Novas
Tendências da Arquitectura na Europa
e Ásia-Pacífico 2008/2010 Até 9/1. Ter.
a qui, sáb. e dom. 10h às 18h. Sex. 10h às
22h. Arquitectura. Presença Portuguesa
na Ásia. O Coleccionismo de arte do
Extremo Oriente Ter. a qui, sáb. e dom.
10h às 18h. Sex. 10h às 22h (gratuito das
18h às 22h). Ourivesaria, Pintura, Outros.
Museu Nacional de Arte Antiga
Rua das Janelas Verdes. T. 213912800
Primitivos Portugueses (1450-1550). O
Século de Nuno Gonçalves Até 27/2. Ter.
14h às 18h. Qua. a dom. 10h às 18h. Pintura,
Outros. Sobre o Trilho da Cor. Para uma
Rota dos Pigmentos Até 28/11. Sáb. e dom.
10h às 18h. Pintura, Outros.
Odivelas - Anamar, Universo (Caneças),
Do Vale (Vale do Forno), Até às 22h
- Aniceto Ferronha (Urb. Bons Dias
- Odivelas) Oeiras - Branco, Sacoor
Forum, Véritas, Pinto (Rio Tinto), Até
às 22h - Nova, Costa Pinto (Queijas)
Oleiros - Xavier Gomes (Orvalho-Oleiros)
Olhão - Progresso Ourém - Fátima,
Verdasca Ourique - Nova (Garvão)
Palmela - Coelho Marques, Tavares de
Matos (Pinhal Novo) Pedrógão Grande
- Baeta Rebelo Penamacor - Cunha Gil
Peniche - Proença Pombal - Santa Maria
(Albergaria dos Doze), Paiva Ponte de
Sor - Matos Fernandes Portalegre -
Esteves Abreu Portel - Fialho Portimão
- Pedra Mourinha Porto de Mós - Central
(MIRA DE AIRE), Lopes Unipessoal
Proença-a-Nova - Roda Redondo - Casa
do Povo Reguengos de Monsaraz -
Moderna Rio Maior - Almeida Salvaterra
de Magos - Carvalho Santa Cruz - Do
Caniço Santarém - Almeida, Baptista
Santiago do Cacém - Barradas, Fontes
(Santo André) Sardoal - Passarinho
Música
Lisboa
Culturgest
Rua Arco do Cego - Edifício CGD.
T. 217905155
Sérgio Godinho Até 28/11. Sáb. e dom.
às 21h30. No Grande Auditório. Final de
Rascunho. M/12.
Fundação Calouste Gulbenkian
Avenida de Berna, 45A. T. 217823700
Orquestra Sinfónica do Porto Casa da
Música Maestro Emilio Pomàrico. Hoje às
19h. Ciclo Mahler+.
Igreja de São Roque
Lg. Trindade Coelho. T. 213235383
Grupo de Câmara de Esposende Hoje às
21h30. Música em S. Roque.
Maxime
Praça da Alegria, 58. T. 213467090
Ena Pá 2000 Hoje às 23h30.
Museu do Oriente
Av. Brasília - Edifício Pedro Álvares Cabral
- Doca de Alcântara Norte. T. 213585200
ExpressOrienteDuo & Convidados Com
Carlos Lima (guitarra), Gil Magalhães
(flauta). Hoje às 21h30. No auditório. 04
Linha Oriente. M/3.
Universidade Nova de Lisboa
Campus de Campolide. T. 213715600
Paulo Ferreira e Orquestra
Metropolitana de Lisboa Com Paulo
Ferreira (tenor). Hoje às 21h. Homenagem
a António Victorino d’Almeida.
Barreiro
Auditório Municipal Augusto Cabrita
Estrada Fuzileiros Navais. T. 212147400
Rita Redshoes Hoje às 22h. Apresentação
de Lights & Darks.
Monte Estoril
Museu da Música Portuguesa -
Casa Verdades de Faria
Av. Sabóia, 1146 - B. T. 214815901
Music Box Com Ana Cláudia
Assis (pianos), João Pedro Oliveira
(comentários). Hoje às 18h. Concerto
comentado. Informações: 214815904.
Dança
Faro
Teatro Municipal de Faro
Horta das Figuras - EN125 . T. 289888100
A Casa Com Paulo Curado (música), João
Pinto (vídeo). Com Albana Hall, Constanza
Givone, Maria Radich. Coreog. Aldara
Bizarro. Hoje e amanhã às 21h30. M/3.
Mafra
Palácio e Convento de Mafra
Terreiro de D. João V. T. 261817550
Mater Amalgama Companhia de Dança.
De Sandra Battaglia (direcção artística),
Jorge Salgueiro (música), Risoleta Pinto
Pedro (textos). Hoje às 21h30. Amanhã às
18h30. M/4. No Claustro Sul.
Seixal - Universo, Fonseca (Amora),
Soromenho Serpa - Oliveira Carrasco
Sertã - Patricio Sesimbra - Rodrigues
Pata, Santana, Lopes Setúbal - Bonfim,
Leão Soromenho, Reforço - Carmo
Sobral Silves - Dias Neves, Sequeira
Correia, Sousa Coelho, Guerreiro
Sines - Atlântico, Monteiro Telhada
(Porto Covo) Sintra - Domus Massamá,
Tapada das Mercês, Araújo e Sá
(Cacém de Cima), Gil (Queluz), Serra
Das Minas (Rio de Mouro), Simões, Até
às 22h - Ferreira (Belas) Sobral Monte
Agraço - Moderna Sousel - Andrade
Tavira - Central Tomar - Misericórdia
Torres Novas - Higiene Torres Vedras
- Perdigão Vendas Novas - Santos
Monteiro Viana do Alentejo - Viana
Vidigueira - Luís A. da Costa Vila de
Rei - Silva Domingos Vila do Bispo - Vila
do Bispo Vila Franca de Xira - Higiénica
(Póvoa de Santa Iria), Central Vila Nova
da Barquinha - Tente (Atalaia) Vila Real
de Santo António - Carrilho Vila Velha
de Rodão - Pinto Vila Viçosa - Duarte

Música
Concertos Promenade
Porto Coliseu do Porto (R. Passos
Manuel, 137). Tel.: 223394940 Amanhã
às 11h30. Bilhetes de 5 a 10 euros
A Orquestra Sinfónica da ESART –
Escola Superior de Artes Aplicadas
do Instituto Politécnico de Castelo
Branco apresenta Adágio para
quarteto de cordas, a obra mais
popular do compositor norte-
americano Samuel Barber. A
composição já fez parte das bandas
sonoras de filmes como Platoon, de
Oliver Stone, O Homem Elefante, de
David Lynch, ou O Fabuloso Destino
de Amélie Poulain, de Jean-Pierre
Prossegue a tournée nacional de
um musical para dançar e cantar
ao som de músicas como Laranjas
e Bananas, Olha o Piolho ou O Jogo
das Cores, da colecção Panda Vai
à Escola. Depois de Lisboa, Panda
Vai à Escola, o Musical viaja para
Coimbra (Pavilhão Multiusos, a 1 de
Dezembro), Évora (Arena, a 4 de
Dezembro), Portimão (Arena, dia
11 de Dezembro) e Viseu (Pavilhão
Multiusos, dia 18 de Dezembro).
À Descoberta da Fantasia
Lisboa Auditório do Espaço
Monsanto (Parque Florestal).
Tel.: 218460738/966004227. Hoje,
amanhã e dias 4 e 5 de Dezembro às
15h. Bilhetes de 6 a 7 euros
Um espectáculo de teatro-circo
P2 • Sábado 27 Novembro 2010 • 23
Dança Livros
O Livro da Tila
La Sylphide Texto Matilde Rosa Araújo
Lisboa Teatro Nacional de São Ilustração Madalena Matoso
Carlos. Tel.: 213253045. Edição Editorial Caminho
Hoje e dias 3, 10, 11 e 17 de Dezembro 48 págs., 12 euros
às 21h. Amanhã e dia 12 de
Dezembro às 16h. Bilhetes de 15 a 35
euros.
Amanhã e dias e 5 e 18 de Dezembro
às 16h (Tardes Família). Bilhetes de
5 a 15 euros
Uma história de um amor
impossível entre James e um
espírito alado, tendo como
cenário a Escócia, pela Companhia
Nacional de Bailado e a Orquestra
Sinfónica Portuguesa. La Sylphide,

Crianças Jeunet. Maiores de 3. sobre a noite mais longa do ano,

pelos Trupilariante. Maiores de 4.
bailado criado para a Ópera de
Paris em 1832, é agora apresentada
na versão do dinamarquês Auguste
Teatro Um Natal Diferente
Lisboa Teatro Bocage (R. Manuel
Bournonville. Maiores de 3.

Hänsel e Gretel
O Teatro Nacional de São Carlos
apresenta, no Teatro Camões,
a ópera infantil cantada em
português Hänsel e Gretel, do
compositor alemão Engelbert
Humperdinck (1854 – 1921), numa
versão de Alexandre Delgado,
com encenação de André Keller-
Lopes e direcção musical de Moritz
Gnann. Hänsel e Gretel, a partir
da versão dos irmãos Grimm,
conta a história de dois irmãos
que vão apanhar morangos para
os bosques de Ilsenstein, como
castigo por não cumprirem os
seus deveres. Aí, acabam por se
perder e encontrar a casa da bruxa
má que habita a floresta. A bruxa
prende-os, mas estes conseguem
enganá-la, matando-a e libertando
as crianças que tinha reféns na sua
casa feita de biscoito de gengibre.
Com a Orquestra Sinfónica
Portuguesa e o Coro das Vozes
Jovens de Lisboa. Maiores de 3.
LISBOA Teatro Camões (Parque das
Nações). Tel.: 218923470
Hoje às 21h. Amanhã e dias 4 e 5
de Dezembro às 16h. Dias 30 de
Novembro e 2 de Dezembro às 15h
(escolas). Bilhetes de 5 a 15 euros
Helena Melo
agenda@publico.pt
Óscar
Porto Teatro de Belomonte (R. de
Belomonte, 57). Tel.: 222089175. Hoje
e amanhã às 16h. Bilhetes de 4,50 a
8 euros
O Teatro de Marionetas do Porto
apresenta a história de um menino
que tem um jardim onde constrói
os seus mundos imaginários. E
ao longo das quatro estações, o
jardim vai-se vestindo de diversas
roupagens. Maiores de 3.
O Feiticeiro da Neve
Coimbra Teatro Académico Gil
Vicente (Praça da República).
Tel.: 239855630. Dia 1 de Dezembro
às 16h. Bilhetes a 7 e 8 euros
Um espectáculo que mistura o
teatro, o canto e a patinagem. Pelo
Palco Partilhado. Maiores de 4.
A Aventura dos Piratas
Lisboa Pavilhão Atlântico (Parque
das Nações). Tel.: 218918409
Dia 3 de Dezembro às 19h. Dia 4 às
11h, 15h e 19h. Bilhetes de 17 a 30
A Aventura dos Piratas conta as
aventuras de Sportacus e Estafania
a bordo de um barco de piratas e os
truques do Robi Reles para roubar
o tesouro de Vila Moleza. Na sessão
de dia 3, 5 euros por cada bilhete
vendido revertem para a Fundação
do Gil e a UPG – Um Pequeno Gesto
Uma Grande Ajuda. Maiores de 3.
Panda Vai à Escola, o Musical
Lisboa Centro de Lazer do Campo
Pequeno. Tel.: 217998450. Hoje às 11h,
15h e 18h30 (sessão extra). Amanhã
às 11h e 15h. Bilhetes de 15 a 30 euros
Soares Guedes, 13 A). Tel.:
214788120/91244 9909. Hoje às 16h.
Bilhetes a 6 euros
O que acontece quando um grupo
de animais domésticos se junta
para falar do Natal? Maiores de 6.
O Quebra-Nozes e o Rei
dos Camundongos
Lisboa Teatro Armando Cortez –
Casa do Artista (Estrada da Pontinha,
7). Tel.: 217154057/218860503. Sáb.,
dom. e feriados às 15h. Sessões para
escolas de 3ª a 6ª. Bilhetes a 6,50 e
13 euros
O TIL – Teatro Infantil de Lisboa
sobe ao palco com o musical
O Quebra-Nozes e o Rei dos
Camundongos. Uma encenação de
Fernando Gomes sobre os valores
do amor e da amizade, inspirada
no conto do escritor alemão E.T.A
Hoffmann. Aqui se conta a história
de Clara que, numa noite de Natal
em São Petersburgo, no século
XIX, espera impaciente a visita
do padrinho e do seu sobrinho
Rudolfo. Maiores de 4.
Era uma Vez um Dragão!
Oeiras Auditório Municipal Eunice
Muñoz (R. Mestre de Avis).
Tel.: 214408411/960272519. Sáb.
às 16h. Dom. às 11h. Dias 1 e 8 de
Dezembro às 11h e 16h. Até 12 de
Dezembro. Bilhetes a 7,50 e 10 euros
A história de quatro amigos e das
suas reacções à ameaça de um
dragão, que um deles afirma ter
visto. Pelo Dramax – Centro de
Artes Dramáticas de Oeiras, a partir
de um texto de António Manuel
Couto Viana. Maiores de 4.
RICARDO BRITO
Lago dos Cisnes no Gelo
Lisboa Coliseu dos Recreios
(R. das Portas de Santo Antão, 96)
Tel.: 213240585. Hoje às 16h e 21h30.
Amanhã às 11h e 16h. Bilhetes de 15
a 40 euros
A história de um príncipe que se
apaixona por uma rapariga-cisne
pela companhia Imperial Ice Stars.
Com direcção artística de Tony
Mercer, Lago dos Cisnes no Gelo tem
música de Tchaikovski tocada ao
vivo e a participação do patinador
Evgeny Platov, dupla medalha de
ouro olímpica no gelo, e ainda
do par Albena Denkova e Maxim
Staviski. Maiores de 3.
Actividades
Visitas em Família
Lisboa Castelo de São Jorge.
Tel.: 218800620. Amanhã às 10h30 e
14h30. Bilhetes a 3 euros
Os Domingos em Família
prosseguem no Castelo de São
Jorge com visitas de exploração do
Castelejo e do núcleo arqueológico e
de descoberta das personagens e das
histórias relacionadas com o Castelo.
Inscrição prévia através do telefone
ou do e-mail servicoeducativo@
castelodesaojorge.pt. Dos 6 aos 12.
Vamos Receber o Natal
Lisboa Quinta Pedagógica dos
Olivais (R. Cidade do Lobito – Olivais
Sul). Tel.: 218550930. Dia 4 de
Dezembro às 11h e 15h, dia 5 às 10h,
10h45 e 11h30, dia 11 às 11h e dia 18 às
11h e 15h. Gratuito
Em Dezembro, há na Quinta
Pedagógica dos Olivais actividades
dedicadas ao sabor do Natal (dias 4
e 18) e às decorações próprias dessa
quadra (dias 4 e 18), oficinas de
cerâmica (dias 11 e 18) e teatrinho de
fantoches (dia 5, para participantes
dos 6 aos 18 meses, dos 19 aos
36 meses e dos 3 aos 6 anos). As
inscrições decorrem ao longo da
semana anterior às actividades.
Oficinas de Ciência
Tavira Centro Ciência Viva
(Convento do Carmo).
Tel.: 281326231
Hoje e dias 8 de Janeiro e 5 de
Fevereiro das 14h30 às 17h30.
Preço: 5 euros (10 para grupos de 3)
O Centro de Ciência Viva de Tavira
dá seguimento ao programa de
oficinas no primeiro sábado de cada
mês e realiza no próximo dia 4 uma
Oficina de Papel. Como é possível
utilizar papel velho para fazer novo?
Inscrição prévia até sexta-feira, dia 3.
Para maiores de 10 e adultos.
A primeira edição de O Livro
da Tila aconteceu em 1957,
a estreia de Matilde Rosa
Araújo na escrita de poemas
para crianças. Em boa hora.
Na passada quinta-feira, foi
lançada esta nova edição do
livro em Lisboa, na Biblioteca
Municipal Orlando Ribeiro,
numa homenagem à autora
com o título (feliz e verdadeiro)
Senhora de Tantos Tesouros. Tila
era o nome por que Matilde
(que morreu em Julho deste
ano) era tratada pelas pessoas
mais próximas. Os poemas
giram à volta da relação mãe-
filha e do deslumbramento
de ambas com o mundo. O
trabalho de ilustração foi
entregue a Madalena Matoso.
Em boa hora.
Leonardo, o Monstro Terrível
Texto e ilustração Mo Willems
Tradução Rui Lopes
Edição Orfeu Negro
44 págs., 15 euros
Leonardo é um monstro
frustrado. Muito. Não consegue
assustar ninguém, mesmo
depois de estudar vários
métodos e tentar repetidas
vezes diferentes alvos. A certa
altura convence-se de que
encontrou o menino perfeito
para pôr “a tremer como
gelatina”. Não foi bem assim.
Da frustração à amizade, Mo
Willems cria uma narrativa
muito inteligente e divertida,
com uma componente gráfica
poderosa, em que a própria
mancha e tipo de texto
parecem dizer-nos o volume de
voz a usar em cada momento.
E o monstrinho é adorável.
Estava mesmo a pedir um
amiguinho. Rita Pimenta
 Cruzadas 7541 Bridge
Horizontais: 1. Erva para alimento do maior quantidade. 11. Mastigação (fig.). Dador: Oeste trunfos estiverem 3-0) e Ás, Rei e outro
gado. Fileiras. 2. Que está em Contracção de “a” com “o”. Vul: Ninguém pau. Mesmo que Oeste desbloqueie a sua
decomposição. Sinal que, no princípio Verticais: 1. Prender com peias. Cesto de Dama de paus para permitir que Este
de uma pauta de música, indica a junco, verga ou cana, geralmente com fique em mão na terceira volta de paus,
posição das notas e o grau da sua tampa e asa. 2. Popular (abrev.). Terreno NORTE para contra-atacar ouros, temos o jogo na
elevação. 3. Prefixo (sobre). Grande onde crescem oliveiras. 3. Ausência de ♠ A2 mão, tomamos a vaza com o Ás de ouros
♥ AKJ72
porção (pop.). Regressar. 4. Sumidos. 5. sede. Dez vezes dez. 4. Senhor (abrev.). (preservando a Dama na nossa mão) e
♦ A74
Emitir (o cão ou outro animal) um ruído Elemento de formação de palavras que jogamos agora espada para o Valete e a
♣ A64
surdo gutural, quando ameaça morder. exprime a ideia de vinho. Elemento Dama de Oeste. Em mão, Oeste não terá
Nascimento de um astro. 6. Atilho. químico semimetálico, trivalente de cor defesa possível, será obrigado a jogar
Gritos aflitivos. Artigo antigo. 7. cinzenta-escura, muito duro que se localiza OESTE ESTE ouros cedendo uma vaza para a nossa
Serviços Secretos dos Estados Unidos no grupo 13 da tabela periódica. 5. ♠ KQ10873 ♠ 965 Dama ou espadas para corte e balda. Não
da América. Partido. Manifestação do Povoação. O m. q. ião. 6. Conteúdo de um ♥ 10 ♥ 84 há como um Príncipe (Valete de espadas)
apetite sexual, nos animais, nas épocas odre. Prefixo que exprime a ideia de ♦ KJ5 ♦ 10982 para socorrer uma Dama.
próprias da reprodução. 8. Avenida privação. 7. Acreditei. Letra do alfabeto ♣ Q53 ♣ J1092
(abrev.). Lançar boatos. 9. Toucinho grego, correspondente ao i. 8. Outra coisa Considere o seguinte leilão:
fumado. No Sri Lanka (Ceilão), (ant.). Disk Operating System. Recurso (fig.). SUL
joeiramento de areia, na praia onde se 9. Obra de agulha feita por desenho. ♠ J4 Oeste Norte Este Sul
enterraram ostras, para obter pérolas e Filhote. 10. Comecei a ver ao longe. Vaso de ♥ Q9653 1♠ X 1ST ?
♦ Q63

27.11.10
aljôfar. 10. Situação de vigilância. Em pedra para líquidos. 11. Ente. Que tem olor.
♣ K87
O que marca com a seguinte mão?
Solução do
problema 1. ♠ 87 ♥ Q10863 ♦ A63 ♣ QJ7
anterior:
Horizontais: 1. Oeste Norte Este Sul Resposta:
Casta. Saque. 2. 1♠ X passo 2♥ A mesma mão de ontem, mas com uma
Olaria. Mu. 3. Mira. passo 2 ♠ (1) passo 4♥ pequena alteração Este marcou 1ST em
Cm. Eis. 4. Adiar. Todos passam vez de passar. Ontem a voz correcta era 3
Cria. 5. Arrolho. 6. copas. A marcação de 3 copas agora
Ut. Alão. Ma. 7. Leilão: sugere uma mão menos forte em pontos e
BÁCORO. Cear. 8. Qualquer forma de Bridge. (1) Fit a copas mais desequilibrada em termos de
És. Giaur. 9. ONU. e pelo menos 18 pontos distribuição (6 cartas de copas). A voz de
Vial. Is. 10. Nã. Eia. 2 copas promete algum jogo, o suficiente
Hino. 11. Aorta. Carteio: Saída: K ♠. para competir – 6 a 8 pontos. Com esta
Tonal. Qual o seu plano de jogo? mão a primeira preocupação é conseguir
Verticais: 1. COM. transmitir a nossa força e, mais tarde,
Subzona. 2. Alia. Solução: mostrar as copas. Esse primeiro passo é o
Tá. NÃO. 3. Sarda. O caso parece bicudo, com quatro dobre.
Céu. 4. Trair. Os. perdentes e a abertura de Oeste a ditar a
ET. 5. Ai. Arar. Via. má colocação do Rei de ouros. Existe a
6. Acrologia. 7. Lã. possibilidade de podermos encontrar
Ia. 8. AM. esse Rei seco ou à segunda, o que
CHOCALHO. 9. reduziria as perdentes de ouros a uma.
QUERO. Eu. In. 10. Haverá outra possibilidade? Graças ao
II. Marina. 11. Valete de espadas, existe uma linha de
Ensacar. Sol. jogo a 100%! Como? Simples, Ás de
Provérbio: Não espadas, duas voltas de copas João Fanha/Luís A.Teixeira
Depois do problema resolvido encontre o nome de um filme com quero bácoro com (eventualmente uma terceira volta se os (bridgepublico@gmail.com)
Will Ferrell (3 palavras). chocalho.

Tempo para hoje Su Doku © Alastair Chisholm 2008 and www.indigopuzzles.com

No PÚBLICO
on-line Problema
Marés 3130
O vídeo Porto de Leixões
Viana do Dificuldade:
Preia-mar: 06:26 3.2 Castelo
19:05 2.9 2˚ 12˚
Bragança
-5˚ 8˚
Fácil
Foi já lançada a nova campanha Baixa-mar: 00:01 1.0 Braga
12:48 0.9 -1˚ 13˚
nacional contra a violência
Porto de Cascais Vila Real
doméstica. Porto
Preia-mar: 06:04 3.2 -2˚ 8˚
http://videos.publico.pt 18:43 2.9 2˚ 13˚
Baixa-mar: 12:25 1.0
00:37 1.2 1,5-2m
Viseu Guarda
Porto de Faro/Olhão 14˚ Aveiro 0˚ 9˚ -3˚ 6˚
Preia-mar: 06:09 3.1 3˚ 13˚
18:43 2.8
Penhas Douradas
Baixa-mar: 12:12 1.0
00:26 1.2 Coimbra -3˚ 5˚
4˚ 11˚
Açores
Castelo Branco
Corvo 4m Leiria 2˚ 10˚
Flores -1˚ 11˚

16˚ 19˚ 19˚

Santarém
Solução do
4m Portalegre problema 3128
Graciosa 3˚ 12˚
As mais lidas 3˚ 10˚

S. Jorge
18˚ Terceira

1 Três rapazes sobrevivem 50

dias à deriva no Pacífico Faial
14˚ 19˚ Pico
15˚ 18˚
Lisboa
7˚ 13˚
Setúbal Évora Problema
15˚
5˚ 13˚ 5˚ 14˚

2 21 mil polícias na
megaoperação contra o
narcotráfico no Rio de Janeiro
5m
Ponta Delgada
S Miguel
15˚ 19˚ 1,5-2m
3131
Dificuldade:
19˚ Beja
Sta Maria
Sines
10˚14˚ 6˚ 15˚
Difícil
3 Programa satírico “Contra-
Informação” acabou
Madeira
Sagres
Porto Santo 2,5-3,5m
10˚16˚
As mais comentadas 16˚ 21˚
Faro
11˚ 16˚

Tribunal de Contas alerta que 18˚

1 Aeroporto de Beja avançou
sem garantias de viabilidade
Madeira
18˚ 22˚
Funchal
20˚
1,5-2m

21˚ 3-4,5m
Pyongyang avisa que
2 exercícios da Coreia do Sul
com EUA arriscam a guerra
O Sol
Nascente: 07h32
Poente: 17h17

Lua Minguante: 28/11 -20h36

3 Polícia do Rio ocupa favela e

diz que ela pertence ao Estado
FONTE: www.AccuWeather.com
28bc1648-d1e7-4297-9a62-64b51288f57e
problema 3129
Solução do