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20 anos Fugas
Especial
Vinhos
para
Uma parceria
com a Revista
gostar do
de Vinhos Inverno
Governo reage à pressão
externa e prepara-se para
alterar leis do trabalho
Crise ataca Espanha e ameaça euro. UE pressiona Portugal
para recorrer à ajuda internacional. OE aprovado ontem
a Depois de recusas sucessivas, o Go- parceiros para “melhorar as condições 2011, mas as pressões dos mercados
verno está agora disposto a satisfazer do nosso mercado laboral”. Teixeira não aliviaram. Analistas dizem que a
*A Experiência do Café Perfeito
o pedido do FMI e da UE para que re- dos Santos foi mais longe e disse que o Espanha está na primeira linha das
forme o seu mercado de trabalho. Só- país precisa de “reformas” nessa área. preocupações, o que põe o euro em
crates reúne na próxima semana com Ontem, o Parlamento aprovou o OE de grave risco. c Destaque, 2 a 6
Presidenciais Poupança
Destaque
Orçamento Votação final global em dia com juros acima dos 7%
DANIEL ROCHA
A remodelação
de que todos
falam
Análise
Leonete Botelho
a Os rumores sobre uma
remodelação em curso que poderia
acontecer este fim-de-semana
intensificaram-se nos últimos
dias. Mas ontem ao longo do dia
começaram a baixar de tom,
sobretudo depois das declarações
de José Sócrates e de Teixeira dos
Santos no pós-aprovação do OE,
ambos tentando dar sinais de
confiança aos mercados no sentido
da capacidade de Portugal de
executar as medidas aprovadas.
O rol de ministros remodeláveis
vinha engrossando, desde a
polémica entrevista de Luís Amado
em que colocava o seu lugar à
disposição, e chegava já ao próprio
ministro das Finanças, também ele
de Estado. Uma megarremodelação
estaria em marcha, dizia-se. E
nomes de ministeriáveis saltavam
como picocas em manteiga quente.
Na memória estava a última
remodelação feita por José
Sócrates, numa sexta-feira ao fim da
tarde, o exemplo do seu homólogo
espanhol José Luis Zapatero – que
fez uma remodelação profunda logo
após aprovar o seu Orçamento para
2011 – e até mesmo uma outra feita
em 2001 por António Guterres no
próprio dia em que aprovava um
orçamento rectificativo.
Após semanas a fio de nervosismo e ansiedade, o Governo celebrou ontem a aprovação do OE de 2011 Mas, ontem, os sinais enviados
pelo Governo foram bem
diferentes. Mal o OE foi aprovado,
Reunião “quente” da bancada socialista José Sócrates falou para os
mercados: anunciou que no prazo
O papel amarrotado do ministro e a ironia do caixote do lixo de uma semana será aprovada a lei
de execução orçamental e apontou
para a promoção do crescimento
CARLOS LOPES
económico, anunciando encontros
a Foi o caso da reunião da bancada do tação, como lhe chama o Governo. com empresários (aqui sim, a
PS, realizada na noite antes da votação Porque há trabalhadores de empresas exemplo de Zapatero) e com a
do Orçamento. O deputado Marcos Sá com capitais do Estado que podiam concertação social, sobre assuntos
criticou o regime de excepção para contestar os cortes e ganhar na justiça, laborais.
os cortes nos salários nas empresas dado que são empresas com regimes Horas depois, convocou os
públicas e anunciou uma declaração remuneratórios diferenciados. Argu- jornalistas estrangeiros para lhes
de voto. Marques Júnior falou a seguir mentos que levaram Vera Jardim a de- dizer que “Portugal tem todas as
para contar que, depois de se reunir sistir da declaração de voto e geraram condições para se financiar” e
com os deputados do PS, o ministro mais críticas ao Governo por não ter salientou ter uma “boa expectativa
das Finanças amarrotou o papel onde conseguido explicar a medida. de que a aprovação do OE possa
tomara notas e atirou-o para o lixo. E À saída, alguns deputados compa- reforçar a confiança dos mercados”.
disse tê-lo guardado, até hoje, consi- ravam o caso com a polémica da taxa Também ontem, Teixeira dos
go. Daí ter dito a Sá que era ele quem de alcoolemia em 2001. Por iniciati- Santos garantia, numa entrevista
melhor sabia o que pensava o ministro va do Governo de Guterres, a revisão ao JN, que precisa de “meia dúzia
sobre as propostas dos deputados. do Código da Estrada baixou para 0,2 de meses” para mostrar resultados.
Entre os deputados, a leitura do que gramas a taxa máxima admissível e É o passo que se segue: depois
disse Marques Júnior não é unânime. meses depois o PS, cujo líder parla- de aprovado, o OE tem de ser
Há quem afirme tratar-se de ironia. mentar era (também) Francisco Assis, executado. Remodelar o ministro
Outros levaram a sério as palavras do Marques Júnior retirou o papel do ministro do lixo e diz que o guardou propôs e aprovou no Parlamento a que o fez e negociou – e que ontem
actual presidente do conselho de fisca- suspensão desse valor por dez meses, lembrava como “o mundo está de
lização do Sistema de Informações da cortes, precisamente aquilo que os de- PS-Porto, deixou mesmo um aviso: iria repondo o limite anterior de 0,5. A olhos em nós” – seria um péssimo
República. Contactado pelo PÚBLICO, putados tinham deixado claro, na an- estar atento, “tomar nota” das atitu- votação não foi pacífica: 18 deputados sinal para quem quer dar provas de
o ex-capitão de Abril afirmou ter-se terior reunião do grupo, que não dese- des para depois fazer “uma avaliação votaram contra e 10 abstiveram-se. que consegue executá-lo.
tratado de uma ironia e que a sua frase javam que acontecesse. Daí à ameaça política” na bancada. Jorge Lacão e Maria de Belém, por Sócrates, entretanto, dedica a
não devia ser “levada à letra”. da multiplicação de declarações de vo- Foi Jorge Strech quem serenou os exemplo, votaram a favor, mas fize- próxima semana a uma agenda
Mas o clima de revolta estava insta- to foi um passo, causando momentos ânimos. Afinal, havia motivos legais e ram declaração de voto. Nuno Simas internacional intensiva. A
lado devido à norma de excepção dos de tensão. Renato Sampaio, líder do constitucionais para a norma de adap- e Maria Lopes remodelação pode esperar.
4 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Destaque
Crise da dívida Responsáveis europeus desmentem notícia sobre plano de socorro
Já se aposta que os espanhóis serão a próxima vítima euros, o que constituiu um incentivo
muito importante para avançarem
com ajuda, no caso britânico de for-
ma bilateral.
De acordo com o Barclays Capital, Também Carlos Costa Pina realçou
Ana Rita Faria
o Governo espanhol fez emissões ontem que “Portugal tem conseguido
a Até agora, pensava-se que assim de dívida modestas este ano e tem resistir de forma notável à pressão A exposição dos
que a Irlanda recorresse à ajuda eu- grandes amortizações pela frente, o dos mercados” e que esta “está agora
ropeia, Portugal seria visto como o que faz com que as suas necessidades centrada em Espanha”, salientando
bancos a Portugal
próximo da linha. Mas, agora, já se de financiamento possam atingir os que os bancos portugueses apresen- Em mil milhões de euros
aposta que a próxima vítima dos mer- 30 mil milhões de euros nos primei- tam níveis de capitalização em média
cados é a Espanha. ros quatro meses de 2011, a que se 50 por cento superiores à restante Exposição total da qual:
Depois de o secretário de Estado do juntam mais 40 mil milhões para os banca europeia. dívida pública
Tesouro, Carlos Costa Pina, ter vindo bancos espanhóis. Isto envolve “um A própria revista The Economist es- Espanha 81,6
ontem dizer que a pressão dos mer- substancial risco de execução”. crevia ontem que o futuro do euro 8,0
França 37,6 15,4
cados voltou-se para Espanha, uma Em contrapartida, Portugal apre- depende do primeiro-ministro espa-
análise do Barclays Capital conclui senta necessidades de financiamen- nhol: “O futuro do euro está nas mãos Alemanha 35,2 7,5
que é o país vizinho, e não Portugal, to menos concentradas ao longo de da Alemanha e do Banco Central Eu-
que pode sofrer uma crise da dívida 2011, o que reduz o risco de conta- ropeu, mas, neste momento, Zapate- EUA 28,2 1,2
como a da Irlanda e da Grécia e ter de minar a dívida soberana, mesmo em ro é a chave. Se ele agir rapidamente,
recorrer à ajuda externa. A própria caso de turbulência nos mercados. O pode contribuir para salvar a moeda R. Unido 24,5 2,0
ministra espanhola da Economia, Ele- Barclays conclui mesmo que a dívida única do colapso.” O primeiro-minis-
Itália 7,1/1,7
na Salgado, disse ontem que Portugal soberana portuguesa (83 por cento tro espanhol deixou ontem bem claro
adoptou as medidas com que se tinha do PIB) está entre as mais protegidas que descarta “totalmente” a necessi- Japão 3,0/1,7
comprometido, “pelo que não há ne- do contágio da dívida do sistema ban- dade de o país recorrer à ajuda exter-
cessidade de se falar de resgate”. Carlos Costa Pina cário (30 por cento do PIB). na. com Nuno Ribeiro Fonte: BIS; final do 1º trimestre de 2010
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 5
Portugal
Ordem dos Advogados Voto por correspondência atrasou contagem final
MIGUEL MANSO
O colégio eleitoral de ontem era constituído por mais de 27 mil advogados
Portugal
O PCP vai apresentar, na próxima semana, o pedido de audição do
director da Lusa, Luís Miguel Viana, na comissão parlamentar de
Ética para prestar esclarecimentos sobre alegados “comportamentos
atentatórios dos direitos dos trabalhadores no dia da greve geral”.
Raptos parentais têm vindo a crescer desde 2006 O prémio, que pretende distinguir
trabalhos que “representem uma im-
portante contribuição para a adop-
ção de boas práticas ambientais e
a A designação choca. Um pai ou uma a Portugal ou saírem de Portugal. para país e precisa que o regulamento lamento 2201/2003, o porta-voz da um desenvolvimento sustentável”,
mãe nunca raptam o seu próprio filho, Desde 2006, o número de casos tem comunitário abrange 26 Estados-mem- comissária da Justiça, Direitos Funda- foi atribuído por unanimidade pelo
dirão muitos. Mas a verdade é que esta crescido progressivamente e este bros, com excepção da Dinamarca. A mentais e Cidadania, Viviane Reding, júri a Ricardo Garcia, cujas crónicas
expressão é usual entre os estudiosos ano esperamos novamente superar Convenção de Haia, que se debruça diz serem “levadas muito a sério”, mas representam um dos 34 trabalhos
dos direitos da criança e o fenómeno os processos do ano passado”, esti- sobre as mesmas matérias, tem um confessa não ter a noção se as mesmas avaliados. Os textos de Ricardo Gar-
é cada vez mais frequente, garante ma António Delicado. O responsável âmbito bastante mais abrangente, são ou não frequentes. cia são publicados ao domingo na
António Delicado, coordenador da explica que, neste âmbito, tem vin- abarcando 82 países. Também a nível interno têm aumen- revista Pública.
Autoridade Central Portuguesa, que, do a diminuir o número de pedidos Sobre as violações do Direito Co- tado os casos dos pais que raptam os A distinção foi entregue ontem na
à luz do regulamento comunitário de regresso de menores a Portugal e munitário, nomeadamente do regu- próprios filhos. O número triplicou APA – Agência Portuguesa do Am-
15
2201/2003 e da Convenção de Haia, têm aumentado as solicitações para é o número de o ano passado face a 2008, quando biente, numa altura e que se assinala
é responsável por agilizar junto das a saída de crianças, nomeadamente, casos de raptos se registaram 20 casos de crianças a Semana Europeia da Prevenção de
congéneres estrangeiras os pedidos de para o Brasil, a França, o Reino Unido parentais que raptadas pelos progenitores. Das 84 Resíduos 2010.
regresso dos menores que saíram do e o Luxemburgo. “Isto deverá estar as autoridades participações que chegaram à Linha A Valorsul – Valorização e Trata-
seu país habitual de residência. relacionado com os fluxos migrató- portuguesas SOS Criança, em 2009, 20 casos repor- mento de Resíduos Sólidos das Regi-
“Anualmente estamos a receber rios”, lança. conseguiram tavam-se a raptos parentais, segundo ões de Lisboa e do Oeste é responsá-
cerca de 50 casos, que incluem pe- Quanto à taxa de sucesso, Delica- resolver com dados do Instituto de Apoio à Criança vel pelo tratamento de resíduos de
didos para as crianças regressarem do explica que depende muito de país sucesso este ano divulgados em Maio. 19 municípios.
APENAS QUANDO CRIA UM NOVO CAFÉ, ALEXIS COLOCA GEORGE
CLOONEY EM SEGUNDO PLANO.
Portugal
O reitor da Universidade de Coimbra, Fernando Seabra Santos,
lança em Dezembro um disco que compôs integralmente, e que será
interpretado pelo brasileiro Martinho da Vila e por vários artistas
portugueses.
a O Contra-Informação, programa
uma fórmula nova.” Chegada a altu-
ra de renovação de contrato, conta
bonecos da sátira chegaram à
RTP. O Contra teve honras de
da com o nome de Jornalouco, em
1992, Nuno Santos, responsável da João Belo Rodeia
de sátira política exibido há quase 15
anos na televisão pública, acabou. A
o responsável, a RTP decidiu não
renovar. Fragoso, que sem adiantar
emissão antes do jornal da noite,
mantendo-se depois no horário
programação da estação de Carnaxi-
de, negou ao PÚBLICO conversações. reeleito para
RTP não renovou para o próximo ano
o contrato com a Mandala, produtora
valores diz que “o Contra era um pro-
grama caro”, reconhece que 15 anos
nobre, mas às 21h00. Nos últimos
anos foi descendo na grelha
“É uma questão que não se coloca.”
Mafalda Mendes de Almeida, direc- a Ordem dos
do programa, e os bonecos de Acaba-
do da Silva e José Trocas-te vão deixar
de percurso criam uma afectividade
de todos com o programa. “Mas os
e, ultimamente, era exibido
perto das 23h00, só às quintas-
tora-geral da Mandala, diz que agora,
quanto ao futuro, é tempo de refle- Arquitectos
de aparecer na estação pública. programas têm um princípio e um feiras. Durante este tempo, uma xão. Questionada sobre o destino da
“Acabou”, confirmou ao PÚBLICO fim”, diz, adiantando que esteve ten- equipa de manipuladores deu equipa que criava o Contra, indicou
Nuno Artur Silva, que, ao lado de Rui tado a acabar, em 2008, com outro vida a mais de 120 bonecos, que que o fim do contrato com a RTP sur-
Cláudia Carvalho
Cardoso Martins e José de Pina, foi formato da estação pública com a contaram, em versão humorística, ge quando termina também o contra-
autor da ideia original do Contra-In- mesma longevidade do Contra: “O os casos sérios da actualidade. to com 18 pessoas, nomeadamente a O arquitecto João Belo Rodeia foi
formação. O também fundador das Praça faz agora 15 anos e eu pensei manipuladores de bonecos. reeleito presidente da Ordem dos Ar-
quitectos (OA), numa lista que elegeu
também José Fernando Gonçalves
na secção regional do norte e Rui
Solidariedade Banco Alimentar contra a Fome em campanha este fim-de-semana Leonel Alexandre na secção regio-
nal do sul.
João Belo Rodeia, da lista A, venceu
FÁBIO TEIXEIRA
as eleições para a OA com 1070 votos,
contra os 492 da lista B, encabeçada
por José Charters Monteiro. Com uma
taxa de participação de apenas 13 por
cento, Rodeia conseguiu eleger 11 de-
legados para o conselho nacional, en-
quanto a lista B elegeu apenas 5.
O actual presidente da OA recandi-
datou-se ao cargo que tem ocupado
no último triénio, apresentando nas
eleições um projecto de continuidade
com o lema Arquitectura para todos
– enfrentar a crise, construir o futuro.
Antes das eleições, João Belo Rodeia
disse ao PÚBLICO que para o novo
triénio vai trabalhar na “diversifica-
ção da profissão e na melhoria da sua
habilitação e capacitação”, de forma
a melhorar o acesso à profissão dos
cerca de 800 licenciados que saem
por ano das universidades. Para o
arquitecto, o sistema de admissão
não pode ser entendido como um
obstáculo, mas como um recurso
de aprendizagem. No entanto, João
Belo Rodeia propõe-se no próximo
triénio a “reequacionar o sistema de
admissão, convocando todos os inter-
venientes no processo, avaliando as
experiências, ponderando os efeitos
de Bolonha, observando os sistemas
de congéneres europeus e as orien-
tações do Conselho dos Arquitectos
da Europa”.
Do trabalho desenvolvido no últi-
mo triénio, o presidente da OA desta-
ca a concretização de “85 por cento
das medidas anunciadas” em 2007,
a “Amanhã [hoje], por esta hora, de donativos que haverá hoje e receber o volume da solidariedade anos anteriores. As mais de 2 mil aquando da primeira eleição.
este armazém vazio estará repleto amanhã, na campanha de fim- dos portugueses. Até ontem, para toneladas de alimentos que é Os resultados das eleições serão
de comida até ao tecto”, disse de-semana que decorrerá em colaborar na campanha especial previsível que sejam recolhidas considerados definitivos, se não hou-
ontem, em Lisboa, ao PÚBLICO, supermercados e lojas por todo de Natal de recolha de alimentos, nos 18 bancos alimentares do país ver reclamações até 30 de Novembro
Isabel Jonet, presidente do Banco o país. Mas os três armazéns de já se tinham inscrito mais de serão distribuídas por mais de e, de acordo com o calendário eleito-
Alimentar contra a Fome. É quase três mil metros quadrados 5 mil voluntários, um número 300 instituições e irão alimentar ral, a tomada de posse está agendada
impossível prever a quantidade cada foram esvaziados para recorde, comparado com os de mais de 230 mil pessoas. para 20 de Dezembro.
QUANDO SE TRATA DA QUALIDADE DOS GRÃOS DE CAFÉ, ANTON
É A ESTRELA. EM TUDO O RESTO, O PROTAGONISTA É GEORGE CLOONEY.
Portugal
Novo site do Inimigo: Aconteceu e é verdade http://inimigo.publico.pt/
Governo regional garante que investimento público anos consecutivos como deputado,
protagonizou algumas divergências
com Assis, designadamente quanto
não vai baixar “significativamente” nos Açores em 2011 à publicitação de rendimentos na In-
ternet no combate à fraude fiscal e
na alteração da lei do financiamento
César, sem “negar dificuldades que do PSD confessa-se absolutamente 2011 deverão atingir 522,9 milhões de dos partidos. Ontem, competiu-lhe
Tolentino de Nóbrega
todos conhecem e que muitos sen- ignorante sobre o impacto financeiro euros. Em impostos directos, a região encerrar o debate do Orçamento do
a Carlos César garantiu que os Açores tem”, concluiu que “não só os pro- das propostas que apresenta de alte- conta cobrar no próximo ano cerca Estado para 2011 e, no seu discurso
não vão, em 2011, baixar “significa- blemas que temos são, felizmente, ração do Plano e do Orçamento da de 187,3 milhões de euros – 152,3 mi- de despedida, deixou um elogio “à
tivamente” o investimento público menos graves, como temos consegui- região. É isso que acaba de se passar lhões em IRS e 35 milhões em IRC resistência do primeiro-ministro”,
e o apoio aos investidores privados, do apoiar e ajudar muitas pessoas, aqui”, afirmou. –, enquanto os impostos indirectos mas também um apelo aos consen-
afiançando níveis estabilizados de ac- famílias e empresas, ao invés do que A despesa global prevista no Orça- deverão render qualquer coisa como sos políticos para o país vencer as
tividade económica. “Isso será muito acontece por toda a parte”. mento dos Açores para 2011, incluin- 326,5 milhões de euros. dificuldades.
importante para as empresas e para O presidente do governo dos Aço- do as operações extra-orçamentais, Durante o próximo ano, o Governo “É preciso termos a consciência da
conter tendências de decréscimo da res manifestou a sua surpresa pelo atinge o valor de 1354,3 milhões de regional estima ainda que as trans- dimensão dos nossos problemas para
população empregada”, declarou o facto de o PSD desconhecer a infor- euros. As despesas de funcionamen- ferências da União Europeia e do termos energia e encontrarmos solu-
presidente do governo açoriano no mação sobre os fundos europeus que to dos serviços e organismos da ad- Estado para os Açores atinjam, res- ções para os ultrapassar. Este quadro
encerramento do debate e discussão seriam perdidos no caso de virem a ministração regional vão ascender a pectivamente, 169,4 e 352,2 milhões político exige a todos concertação de
do orçamento regional para 2011. ser aprovadas as propostas de altera- 610,6 milhões de euros, menos 0,9 de euros. esforços”, defendeu Candal, depois
O governante açoriano lembrou ção ao Plano e Orçamento apresenta- por cento do que em 2010. A res- O Plano Anual e o Orçamento dos de ter aludido à existência de uma
que o debate decorre “quando se das por este partido. “Um grupo par- tante despesa a realizar pela região Açores para 2011 foram esta madru- maioria relativa no Parlamento.
estão a sentir, com particular inci- lamentar com as responsabilidades durante o próximo ano estará afec- gada aprovados na Assembleia Re- No discurso de despedida, o depu-
dência no desequilíbrio das contas Carlos César ta ao Plano Anual de Investimentos gional, na cidade da Horta. O Plano tado deixou, também, uma nota indi-
públicas nacionais, fortes sinais de diz que, apesar (506,7 milhões de euros) e às chama- mereceu os votos favoráveis do PS e recta ao Governo. “Tão cedo Portugal
decrescimento económico e de ins- de não ser um das operações extra-orçamentais (237 do CDS-PP, contra do PSD, BE e PPM não estará em condições de amorti-
tabilidade social na maioria dos paí- “mar de rosas”, milhões). e abstenção do PCP. O Orçamento zar o que lhe foi emprestado, porque
ses europeus e das nossas economias nos Açores os Quanto às receitas, os Açores es- foi aprovado apenas pelo PS, tendo para isso precisa de saldos orçamen-
de referência”. Admitindo que, neste problemas “são, peram arrecadar 563,3 milhões de votado contra o PSD, o BE e o PPM. tais positivos. Por isso o esforço de
contexto, os Açores não vivem nem felizmente, euros em receitas próprias, com des- Os deputados do PP e do PCP absti- consolidação orçamental tem de ser
podem viver num “mar de rosas”, menos graves” taque para as receitas fiscais, que em veram-se. continuado”, declarou.
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 13
Processo de mudança
de registo de sexo
passa a ser mais fácil
Diploma foi aprovado por deputadas Rosário Carneiro e Te-
resa Venda votaram contra, tendo
maioria na Assembleia já anunciado que vão entregar uma
da República e dividiu as declaração de voto.
bancadas do PSD e do PS e A proposta que ontem foi votada
inclui também a mudança de no Parlamento foi elaborada por um
grupo de trabalho onde estiveram
nome dos transexuais representados todos os partidos
com assento parlamentar, no âmbi-
a A mudança do registo civil de sexo to da Comissão de Assuntos Cons-
e do nome dos transexuais vai passar titucionais, Direitos, Liberdades e
a ser mais fácil. A partir de agora, o Garantias. Nela estão reflectidos os
pedido pode ser efectuado em qual- contributos dados durante audições
quer conservatória do registo civil, prévias por médicos e associações
mediante a apresentação de um rela- dos direitos dos homossexuais e
tório que comprove “uma perturba- transexuais, entre os quais as equi-
ção de identidade de género”. pas que podem fazer o diagnóstico
O texto final, que incorporou a Texto final
proposta do Governo e o projecto votado na
de lei apresentado pelo Bloco de Assembleia
Esquerda, foi ontem aprovado, por da República
maioria, na Assembleia da Repúbli- incorporou
ca, em votação final global, mas di- projectos do
vidiu as bancadas. PS, BE , PCP e Os Governo www.abeltronica.com/novidades
Verdes votaram a favor, enquanto e do Bloco
o PSD e o CDS votaram contra. Não de perturbação de identidade de gé-
houve unaminidade entre os depu- nero. Competirá a uma equipa clíni-
tados do PS e do PSD, embora os de- ca multidisciplinar de sexologia, que
putados sociais-democratas tivessem integre pelo menos um médico e um
liberdade de voto. psicólogo, elaborar o relatório que
Doze parlamentares do PSD (Lu- comprove a perturbação, “também
ísa Roseira, Paulo Mota Pinto, José designada de transexualidade”.
Eduardo Martins, Luís Campos Fer- Numa declaração de voto, a banca-
reira, António Leitão Amaro, Pedro da do PSD considera que o diploma
Rodrigues, Emídio Guerreiro, Vâ- não se limitou a uma mera “desju-
nia de Jesus, Sérgio Vieira, Celeste dicialização”, mas visou “tornar o
Amaro, Carina João e Paulo Cardo- processo de mudança de registo de
so) votaram a favor e outros nove sexo menos rigoroso e, sobretudo,
abstiveram-se. Do lado do PS, as menos garantístico”.
14 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Portugal
Presidenciais Quem apoia quem a dois meses das eleições
O candidato
Portas formalizou ontem o seu apoio a Cavaco mas não disse se vai fazer campanha
do “arco
do poder” soma
apoios ao centro
A dois meses das eleições, o último
candidato a entrar na corrida
é quem mais conta com apoios
de notáveis, mesmo inesperados
bém estão presentes: na comissão
São José Almeida
de honra sobressaem Teresa Patrício
e Maria José Oliveira
Gouveia e Luís Marques Mendes, mas
a A recandidatura de Cavaco Silva es- estes são nomes que estão inscritos na
tá a constituir-se como um movimento história do cavaquismo. Ou Valente de
eleitoral que reúne personalidades do Oliveira. Menos ligados a Cavaco mas
chamado arco democrático do poder, igualmente do PSD destacam-se Jorge
ou seja, que se inserem nas áreas po- Moreira da Silva, José Matos Correia,
lítico-partidárias que têm governado Paulo Mota Pinto e Sofia Galvão. O ar-
em Portugal: PS, PSD e CDS. co do poder é completado, ao nível
Este fenómeno é normal quando da comissão política, pela presença
um Presidente se recandidata. O ca- de dois deputados do CDS: Assunção
so mais exemplificativo de como o Cristas e Nuno Magalhães.
exercício do poder torna atractivas
personalidades políticas que, quan- Alegre divulga em Dezembro
do se apresentam pela primeira vez às Enquanto Cavaco vai divulgando dia-
urnas, até provocam clivagens são as riamente novos apoios, a candidatu-
posições tomadas pelo próprio Cavaco ra de Manuel Alegre optou por outra
Silva enquanto líder do PSD. estratégia: na primeira quinzena de
Foi eleito presidente do partido, Dezembro será realizado um evento,
defendendo precisamente uma estra- em Lisboa, para a apresentação oficial
tégia que passava pelo apoio à can- da comissão de honra, que contará
didatura de Freitas do Amaral, como com mais de 1000 pessoas.
forma de demarcar e afastar o PSD Entre elas, apurou o PÚBLICO, esta-
da centrifugação que temia sofrer na rão o ex-Presidente da República Jorge
Daniel Bessa Sampaio, António Arnaut, “pai” do
é um dos ex- Serviço Nacional de Saúde, Toni, trei-
-ministros de nador de futebol, o psiquiatra Daniel A situação é “tão ou mais grave” que em 1975, diz Belmiro
governos PS que Sampaio, o médico e compositor José Fundador da Sonae manifesta apoio a Cavaco Silva nas presidenciais
apoiam Cavaco, Niza, o sociólogo Boaventura Sousa
tal como Campos Santos, Carlos Brito, ex-dirigente do
e Cunha e Veiga PCP, e Rui Alarcão, antigo reitor da A gravidade do momento que se importância que não tinham há é mínimo no contexto actual”.
Simão
Universidade de Coimbra. Também as vive em Portugal, só comparável muito”, pois Portugal chegou Isto porque, segundo António
coligação do Bloco Central, liderada bancadas do PS e do Bloco de Esquer- ao período pós-25 de Abril, é a “a um ponto em que qualquer Costa Pinto, “Cavaco Silva é um
pelo PS de Mário Soares. Mas cinco da (BE) estarão representadas, com razão avançada pelo empresário passo em falso nos fará cair no candidato que tem já uma margem
anos depois, em 1990, o PSD de Ca- os deputados Vera Jardim, Mariana Belmiro de Azevedo para abismo”, já que “está em jogo ganhadora”.
vaco Silva apoia a recandidatura do Aiveca e Miguel Vale de Almeida. tornar público o seu apoio à a sustentabilidade do país”. Para o historiador ouvido pelo
então Presidente Mário Soares. Se para Alegre e Cavaco o número recandidatura do Presidente da E defende a necessidade de PÚBLICO, “é manifesto que este
O consenso gerado pelo exercício e a quota de notáveis nas comissões República, Cavaco Silva. “mudar radicalmente a forma tipo de tomadas de posição de
do mandato leva, assim, a que Cavaco de honra parecem ser um requisito in- “A actual crise económica, como tem sido gerido e gasto o figuras públicas tem mais impacto
recolha apoios de personalidades que dispensável, o mesmo não se verifica financeira, de liquidez e de nosso dinheiro”, bem como de ser quando a polarização é forte e
normalmente se movimentam na área nas restantes candidaturas. O PCP não sustentabilidade é tão ou mais pensado “seriamente o modelo de aproxima os candidatos, como
do PS. Evidente neste apoio é a inte- tem uma comissão deste tipo, embora grave do que a crise política Estado” e alterado “o paradigma aconteceu quando da eleição de
gração de figuras que desempenharam destaque, no site da candidatura de de 1975, a qual levou à minha da educação”. Mário Soares”.
cargos ministeriais em governos do PS Francisco Lopes, os seus apoiantes decisão de, em 1985, manifestar O politólogo e historiador Costa Pinto salienta, por outro
na estrutura de campanha de Cavaco. mais mediáticos, como o arquitecto publicamente, e pela primeira vez, António Costa Pinto, lado, que “o argumentário de
É o caso de Daniel Bessa, ex-ministro Siza Vieira, o historiador e professor a intenção de voto nas eleições em declarações ao Belmiro de Azevedo é a razão
da Economia de António Guterres, universitário Manuel Loff, o escritor presidenciais desse ano”, afirma PÚBLICO, considera da grande vantagem de Cavaco
que integra a comissão política de Urbano Tavares Rodrigues, o encena- o empresário fundador da Sonae que esta atitude por Silva face aos outros candidatos: o
Cavaco. Mas também Luís Campos e dor e director do Teatro Municipal de (grupo empresarial proprietário parte de “um grande argumento da
Cunha, ex-ministro de Estado e das Fi- Almada Joaquim Benite ou o maestro do PÚBLICO) no texto em que empresário” não estabilidade
nanças do primeiro Governo Sócrates. José Borges Coelho. explica o seu apoio (ver página tem novidade” numa
Ou José Veiga Simão na comissão de Fernando Nobre já tem um presi- 39) e onde lembra que, há 25 anos, e que o seu conjuntura de
honra, que foi ministro da Defesa de dente da comissão de honra, José Mar- apoiou Mário Soares. “significado crise”.
Guterres depois de ter sido ministro ques Vidal, juiz-conselheiro e antigo O empresário frisa ainda que na opinião São José
da Educação de Marcello Caetano. director nacional da Polícia Judiciária, as presidenciais “assumem uma pública Almeida
É claro que os nomes do PSD tam- mas a apresentação formal dos mem-
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 15
PEDRO CUNHA
Mundo
Rio de Janeiro Marginais refugiados nos morros provocam autoridades com tiros
Mais de 800 Membro de um gang aponta aos polícias. Nesta favela, a da Grota, houve disparos contra helicópteros
soldados cercam
complexo
de favelas
Já são 21 mil os membros das
forças de segurança envolvidos nas
operações. Há escolas fechadas e
foram desviadas rotas de autocarros
bros dos grupos do narcotráfico – ou
Rita Siza
“bandidos”, no léxico brasileiro –
a O contingente policial e militar que fugiram pela serra da Misericórdia e
desde o início da semana luta contra encontraram novo refúgio no Com-
os gangs do narcotráfico no Rio de plexo do Alemão, um conglomerado
Janeiro ascende já a 21 mil homens, de favelas na Penha, zona norte do
e o Presidente do Brasil, Lula da Sil- Rio de Janeiro.
va, garantiu que o Governo federal Uma megaoperação estava a ser
está preparado para assistir qualquer preparada para “reconquistar” os
pedido de reforço das autoridades Complexos da Penha e do Alemão,
cariocas. “O Rio pode ficar 100 por avançou o subsecretário para o Pla-
cento tranquilo que o Governo dará neamento e Integração Operacional
ajuda”, prometeu Lula, desde Geor- do Rio de Janeiro, Roberto Sá, sem
getown, capital da Guiana inglesa. adiantar pormenores.
Do Ministério da Defesa saiu uma A primeira vaga de 800 soldados da
directiva a determinar a integração Brigada de Infantaria Pára-quedista já
das Forças Armadas nas operações de tinha tomado posição, montando um
combate à onda de criminalidade no cerco e barrando todos os acessos às
estado do Rio de Janeiro. “A Operação favelas. “É apenas uma questão de es-
de Garantia da Lei e da Ordem foi soli- tratégia entrar no [Complexo do] Ale-
citada pelo governador e autorizada mão”, observou Roberto Sá. “Não há
pelo Presidente. Serão enviados 800 nenhum lugar em que a nossa polícia
homens do Exército para garantir a não entre”, acrescentou. Os tiroteios
protecção dos perímetros das áreas nesta zona feriram já à noite um fotó-
que forem ocupadas pelas polícias”, grafo da Reuters e vários pedrestres
informava uma nota do gabinete do e membros de gangs. e civis, auxiliados por meios aéreos e
ministro Nelson Jobim. “O deslocamento começou por vol- Os confrontos em números blindados (incluindo tanques usados
O Presidente ta das 13h e um trecho já foi ocupado. na guerra do Iraque), recuperaram a
Lula da Silva A tropa vai controlar o acesso e saída “soberania” da Vila Cruzeiro, territó-
garantiu apoio do local”, referiu o general Adriano 21 mil 39 milhões rio dominado pelo Comando Verme-
do Governo à Pereira Júnior, que dirige o Comando agentes das forças de segurança, de reais (17 milhões de euros) lho. As autoridades acreditam que o
megaoperação Militar do Leste. “A nossa missão é Exército e Marinha estão é a perda diária estimada pela líder deste gang, Márcio Santos Nepo-
contra a fazer a segurança do perímetro.” envolvidos na megaoperação Fecomércio com a interrupção do mucemo ou Carlinhos VP, detido na
violência do contra a violência do tráfico de comércio prisão de Catanduvas, no Paraná, terá
tráfico de droga Escudos humanos droga dado a ordem inicial de ataque.
Além de meios humanos, foram Apesar do impressionante dispositivo 150 Os confrontos entre polícias e mar-
disponibilizados dois helicópteros policial, os “bandidos” escorraçados 3 mil escolas da rede estadual e ginais prolongaram-se durante 40
e mais uma dezena de blindados, continuavam a desafiar as autorida- bombeiros e polícias inactivos municipal fecharam as portas horas. A polícia recusou divulgar o
equipamento de comunicações e até des. De acordo com relatos nos me- voluntariaram-se para participar para proteger alunos, número de mortos e feridos resultan-
óculos para visão nocturna. Desde dia brasileiros, eles estariam a usar os nas actividades do comando de professores e funcionários, te do tiroteio. O rasto de destruição,
domingo, gangs de marginais têm lan- moradores das favelas como escudos segurança pública deixando cerca de 50 mil na Vila Cruzeiro era ontem eviden-
çado o caos com ataques indiscrimi- humanos e a obrigá-los a participar estudantes sem aulas te, com as carcaças de vinte viaturas
nados a automóveis e autocarros, nu- em manobras de diversão e de vigi- 43 totalmente incendiadas abandona-
ma acção aparentemente concertada lância da polícia. mortes confirmadas desde 47 mil das na rua e mais de 60 motorizadas
de retaliação pela instalação de Uni- O jornal O Globo escreveu que “os domingo, um número que inclui ligações no Twitter com o assunto queimadas. Igualmente queimados
dades de Polícia Pacificadora (UPP) bandidos estão atirando mesmo co- membros dos gangs e inocentes #paznorio, que encabeça a lista estavam pelo menos duas residências
nas favelas que servem de território mo forma de provocação” e a fazer atingidos por tiros e estilhaços dos tópicos mais vistos e os fios do abastecimento eléctrico
ao tráfico de droga e onde a “lei” é mira aos helicópteros da polícia civil – a favela ficou sem energia.
imposta pelos traficantes. que sobrevoavam os morros por onde 197 99 O Batalhão de Operações Especiais
Expulsos pelas autoridades da Vila se expandem as favelas – da Grota, da pessoas foram detidas pela veículos foram incendiados entre (Bope) e a Polícia Militar mantinham
Cruzeiro, onde estavam barricados Chatuba, da Fazendinha... Polícia Militar desde domingo domingo e sexta-feira várias equipas no terreno, envolvidas
desde o início da semana, os mem- Na véspera, 510 polícias militares em revistas porta a porta em busca
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 17
Tiririca corre o risco de prisão por declaração falsa
Apesar de ter provado em tribunal caso se prove que mentiu sobre a
que saber ler e escrever, o palhaço declaração de escolaridade. Tiririca
Tiririca, deputado brasileiro mais tem agora quatro dias para
votado nas eleições de Outubro, preparar a sua defesa final.
arrisca-se a cinco anos de prisão www.publico.pt
SERGIO MORAES/REUTERS
Mundo
Eleições Língua é bandeira do nacionalismo na Catalunha
81%
eleições] prejudicou o sistema e favo- poder ensinar a língua que querem Barcelona se designa como “catalano- dos catalães um desastre, as multas foram uma
receu Anglada”, admite Enric Juliana, aos seus filhos”, contrapõe o profes- fobia” e que desgasta a convivência. defendem o asneira”, admite Juliana.
director adjunto do La Vanguardia, o sor de Jornalismo Arcadi Espada. Na verdade, 81 por cento dos cata- ensino do catalão A portuguesa Joana Oliveira, 26
jornal de referência na Catalunha. “O ensino do catalão está politica- lães defendem o bilinguismo, o ensino e do castelhano, anos, bióloga, tem a sua experiên-
Juliana recorda que, “em menos mente legitimado desde 1977, quando do catalão e do castelhano, as duas as duas línguas cia nesta batalha da língua: apesar
de uma década, face a uma popula- se entendeu que a sua utilização na línguas oficiais. No entanto, o Estatu- oficiais, mas o de o idioma dos investigadores ser
ção de pouco mais de seis milhões administração era um fenómeno de to catalão defendia a proeminência catalão tem sido o inglês, foi obrigada a entender o
houve um aumento de um milhão de progresso, mas por motivos eleitorais do catalão, o que foi chumbado pelo proeminente catalão. N.R., Madrid
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 19
Mundo
A Itália não cumpriu uma ordem do Tribunal Europeu sobre a crise do lixo
em Nápoles e pode ter de pagar multas se não resolver o problema, disse
o comissário do Ambiente, Janez Potocnik. Milhares de toneladas de lixo
continuam nas ruas e a ameaça à saúde pública mantém-se, acrescentou.
Parlamento
5+/2.;%.'8'4
russo condena
Estaline por
massacre
a A Duma, câmara baixa do par- ÙMQFC(CDKC6&+
FGUFG³
lamento russo, condenou ontem o
antigo ditador José Estaline pela exe-
cução em massa de cerca de 22 mil
polacos na floresta de Katin, durante
a Segunda Guerra Mundial.
Os deputados russos consideraram
agora que Estaline e outros altos qua-
dros da antiga União Soviética orde-
naram aquele crime em 1940.
Esta declaração formal da Duma,
semanas antes de uma visita do Presi- 2TGnQRTQOQEKQPCN
EQOCDCVGCVo
dente Dmitri Medvedev à Polónia, foi
bem recebida em Varsóvia, apesar de
surgir 70 anos depois dos factos.
FG&G\GODTQ
Num debate acalorado, os deputa-
dos comunistas ainda se opuseram à
proposta, alguns deles procurando
desmentir que as autoridades sovié-
ticas tivessem tido qualquer culpa no
que aconteceu então perto da frontei-
ra da Rússia com a Bielorrússia. Mas
ao fim e ao cabo foram derrotados
pela maioria.
O ex-ditador foi
reconhecido
como culpado da
chacina de 22 mil
polacos, apesar
da oposição
de deputados
comunistas
Durante décadas, a propaganda so-
viética procurou apresentar a chacina
como obra dos nazis, que ocuparam
Katin depois de em 1941 terem inva-
dido a União Soviética. Mas em 1990
veio a ser conhecida toda a verdade,
nos últimos dias da URSS.
A Duma disse ontem esperar que
este reconhecimento das culpas de
José Estaline signifique “o início de • Motores TDI mais ecológicos com emissões de CO2 desde 99 g/Km.
uma nova época” nas relações entre • Agora com consumos mais baixos a partir de 3,8l /100Km.
russos e polacos, baseadas em “valo- • Disponíveis até 6 airbags: condutor e passageiro, airbags laterais dianteiros e airbags de cortina.
res democráticos”. (CDKC.KOQ (CDKC$TGCM
• 1.2 TDI Active equipado de série com ar condicionado e fecho central com controlo remoto.
Cerca de 8000 das vítimas de Katin • Descubra também as versões 1.6 TDI. 1.2 TDI €13.700 €14.700
eram oficiais que foram feitos prisio-
neiros durante a invasão da Polónia
pelos soviéticos, em 1939. Os restan- Emissões de CO2 de 99 a 109 g/Km. Consumo combinado de 3.8 a 4.2 l/100Km.
* Preço promocional indicado para a versão Limo 1.2 TDI Active. Não inclui despesas de transporte, preparação, legalização
tes eram médicos, professores, de- e pintura metalizada. Inclui incentivo máximo do estado para viaturas em fim de vida. Pode estar sujeito a encomenda.
putados, polícias e outros polacos Imagem meramente ilustrativa.
detidos depois de serem acusados
de trabalhar como agentes secretos
ou sabotadores.
20 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Mundo
Barack Obama foi agredido acidentalmente no lábio por um cotovelo
de outro jogador numa partida de basquetebol num posto militar. Foi
assistido com 12 pontos pela unidade médica da Casa Branca.
a As autoridades holandesas emiti- a O primeiro-ministro do Zimbabwe, a A segurança da Arábia Saudita de- a A Human Rights Watch apelou a
ram um mandado de captura e extra- Morgan Tsvangirai, que desde o ano teve nos últimos oito meses 149 mem- Marrocos a que acabe com os maus
dição, da Alemanha, de um criminoso passado está à frente de um governo bros da Al-Qaeda e desmantelou 19 cé- tratos a sarauís detidos após os con-
de guerra holandês das SS a quem foi de unidade nacional, acaba de pedir lulas da organização que estariam a frontos do início do mês no Sara Oci-
comutada a pena em prisão perpétua ao Supremo Tribunal que revogue no- preparar atentados contra interesses dental. A organização refere que cerca
em 1947, na Holanda. O pedido acon- meações de dez governadores provin- governamentais, políticos e jornalistas de cem sarauís estão detidos e acusa a
tece 63 anos depois de Klaas-Carel ciais feitas pelo Presidente, Robert no país, anunciou o Ministério do Inte- segurança marroquina de agressões a
Faber (88 anos) ter fugido para terri- Mugabe (na foto), sem o ter consul- rior. Os detidos, com alegadas ligações pessoas inconscientes, após o assalto
tório alemão, onde recebeu a nacio- tado. Tsvangirai chamou a atenção à Somália e Iémen, são 124 sauditas e de 8 de Novembro a um acampamento
nalidade de forma automática, à luz da justiça para as obrigações consti- 25 estrangeiros de origem árabe, afri- de protesto nos arredores de El Aaiún.
da lei especial para membros das SS tucionais do homem de 86 anos que cana e asiática. A maior parte perten- A HRW confirma a morte de 11 marro-
com origem estrangeira. Faber trans- se encontra à frente dos destinos do ceria à Al-Qaeda na Península Arábica, quinos e dois civis sarauís, mas denun-
portou judeus holandeses para cam- Zimbabwe desde que este se tornou responsável pelo envio de encomen- cia o uso desproporcionado da força
pos de concentração na Alemanha. independente, em Abril de 1980. das armadilhadas para os EUA. e, pelo menos, uma violação.
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 21
Economia
Turismo Crise económica faz mais uma vítima no sector
Economia
Letra pequena é um blogue sobre livros infanto-juvenis http://letrapequenaonline.blogspot.com/
Economia
Veja a primeira página do PÚBLICO a partir da meia-noite: http:/www.publico.pt/Hoje
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24 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Economia
A crónica de José Diogo Quintela está ao domingo na Pública
Mercadorias Cofina SGPS -1,35 0,730 6100 0,710 0,730 0,710 -3,9 -94,4
Corticeira Amorim -1,74 1,130 40000 1,120 1,130 1,120 4,55 20,2
Petróleo 85,52
Cipan 0 0,230 280 0,230 0,230 0,230 -4,17 -46,5
Ouro 1360,1 E. Santo Financial 0 14,050 1977 14,050 14,050 14,000 -1,33 602,5
Preço do barril de petróleo e da onça de ouro em dólares
Estoril Sol P 6,42 5,800 445 5,800 5,800 5,800 -9,17 -21,4
Petróleo Fut. Clube Porto 1,02 0,990 1230 0,980 0,990 0,920 1,03 -25,0
Finibanco SGPS 2,21 1,850 105 1,850 1,850 1,850 -6,7 n.d.
90
Imob Grão Pará 0 3,600 20 3,600 3,600 3,600 0 11900,0
85
Ibersol SGPS 0 7,300 17933 7,300 7,300 7,300 -6,41 -20,7
80
Lisgráfica 0 0,060 40000 0,050 0,060 0,050 0 -25,0
75
Impresa SGPS -3,65 1,320 31920 1,280 1,350 1,220 3,01 -26,3
70
65
Inapa-Inv. P. Gest -2,26 0,390 126708 0,399 0,400 0,390 -4,55 -39,1
Últimos 3 meses Martifer 0 1,450 111617 1,440 1,470 1,420 -2,68 11,5
Novabase SGPS -0,66 3,010 7317 3,030 3,030 2,960 -8,73 -32,2
Diário de Bolsa Glintt 0 0,400 156974 0,400 0,400 0,380 -4,76 -55,1
F Ramada Invest -0,41 0,721 1532 0,780 0,780 0,720 -6,34 -20,0
Portugal PSI-20
Reditus SGPS 0,14 7,190 67 6,950 7,190 6,950 -0,28 -2,0
8200 Banco Santander -3,33 7,550 138689 7,810 7,810 7,440 -10,13 -35,0
8000 S. Costa -1,75 0,560 311217 0,580 0,580 0,540 -14,93 -52,9
7800 Sporting -8,05 0,800 239 0,800 0,880 0,800 -3,33 -38,0
7600
Benfica-Futebol 4,94 1,700 1019 1,650 1,740 1,650 -7,95 -33,3
7400
Sonae Capital 0 0,400 172609 0,410 0,410 0,390 -4,76 -51,8
7200
SAG Gest -2,86 0,680 2800 0,680 0,680 0,680 -4,11 -47,7
Últimos 3 meses
VAA Vista Alegre -12,5 0,070 2500 0,070 0,070 0,070 0 n.d.
Mais Transaccionadas Volume VAA-V. Alegre-Fusão 0 0,060 1000 0,060 0,060 0,060 0 -14,3
B.COM.PORTUGUES 16849583
Fonte Reuters. Notas: 1) PSI Geral apenas com os títulos que foram transaccionados 2) Informação disponibilizada não dispensa a consulta das fontes oficiais.
EDP 6698817
PORTUGAL TELECOM 4936027
Mercado monetário cambial
B.ESPIRITO SANTO 4259677
SONAE 2253505 Euro à vista
Melhores Variação% Moeda-Sigla Um euro igual a Var. %
Economia
Blogue convidado: Teatro Anatómico, de Jorge Marmelo http://blogs.publico.pt/teatroanatomico/
Antrop alerta que as tarifas ponderação e bom senso na actu- de condições para que o transporte verbas avultadas sem quaisquer cri- a O primeiro-ministro russo, Vladi-
alização tarifária, porque grandes público possa ter mais qualidade térios, permitindo-lhes ocupar um mir Putin, criticou ontem o “bloqueio
estão longe do valor real aumentos tarifários também provo- para as populações”, defendeu o mercado que à luz da regulamenta- aos investimentos russos” na Euro-
de há três décadas cam efeitos negativos na utilização presidente da associação. ção actual não lhes pertence”. pa, dando como exemplo os casos
e defende nova política do transporte público, mas não po- Cabaço Martins acusou também Considerando que tal traduz uma do fracasso da venda da Opel a um
demos perder de vista esta questão”, o Estado de estar “de costas volta- situação de “concorrência desleal”, consórcio com capitais do Sberrbank.
sustentou. das” para os operadores privados, Cabaço Martins defende ser “neces- “O torpedeamento desse negócio foi
a A Associação Nacional de Trans- Para Cabaço Martins, actualmen- olhando erradamente as empresas sária uma nova abordagem de igual- negativo”, afirmou num fórum eco-
25%
portadores Rodoviários de Pesados te, em Portugal, “as pessoas pagam As tarifas estão dade entre os diferentes operadores, nómico em Berlim.
de Passageiros (Antrop) escusou-se pouco por viajar em transporte pú- hoje 25 por que pode passar por um quadro de Na opinião de Putin, os investido-
ontem a avançar a proposta feita ao blico”, que “é barato tendo em con- cento mais privatização” das empresas públicas, res russos “encontram muitas vezes
Governo para o aumento das tarifas ta os padrões dos restantes países baixas do que “racionalizando-se, desta forma, a a porta fechada”, embora a economia
em 2011, mas alertou que os actuais europeus e mesmo considerando o em 1975, se for utilização dos dinheiros públicos”. russa esteja a tentar adquirir parti-
preços têm “uma degradação pro- nível de vida” no país. “Temos que considerada a Na opinião do presidente da Asso- cipações em empresas europeias.
fundíssima”. encontrar uma solução que seja evolução ciação Nacional de Transportadores “Mas deparamos sempre com resis-
da inflação
Falando à margem do III Fórum equilibrada”, disse. Rodoviários de Pesados de Passagei- tências”, disse o primeiro-ministro
Antrop, que ontem decorreu no Por- A este propósito, o presidente da públicas como “padrão” do sector. ros, “o futuro passa por se perceber russo, que ao fim da tarde se encon-
to, Luís Cabaço Martins destacou que Antrop recordou o “aumento em “Embora nos últimos anos a descon- que, hoje, o papel do Estado é mais trou com a chanceler Angela Merkel,
“uma análise desde a criação do pas- espiral dos combustíveis” que tem fiança e a reserva tenham sido me- de facilitador e de criador de oportu- para debater as relações económicas
se social até agora, mesmo conside- vindo a registar-se e que penaliza nores, o Estado continua de costas nidades”, tendo “chegado a hora de bilaterais.
rando só a taxa de inflação”, revela particularmente os operadores de voltadas e a olhar com indiferença os o Governo confiar no mercado e na Em artigo publicado anteontem
“uma degradação superior a 25 por transportes, onde “os combustíveis operadores privados”, afirmou. iniciativa privada”. Cabaço Martins no jornal alemão Sueddeutsche Zei-
cento”, ou seja, as tarifas estão hoje pesam cerca de 30 por cento” na Para o presidente da Antrop, o disse esperar “que a crise possa criar tung, Putin propôs a criação de uma
25 por cento mais baixas do que a matriz de custos. Estado “tem tido como padrão do uma oportunidade para, finalmente, zona de comércio livre “de Lisboa a
evolução da inflação desde 1975. “O que propomos são actualiza- sector as empresas públicas, para as se resolverem os problemas básicos” Vladivostoque”, entre o seu país e a
“Naturalmente que temos de ter ções tarifárias adequadas e a criação quais tem regularmente transferido dos transportes. Lusa comunidade europeia. Lusa
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26 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Local
Algarve Pescadores e responsáveis ambientais divergem quanto à utilidade da obra
RUI GAUDÊNCIO
Pescadores dizem que foi “dinheiro atirado ao mar”
Local
Ciberescritas é o blogue de Isabel Coutinho http://blogs.publico.pt/ciberescritas
26
a A Polícia Judiciária (PJ) informou Ricardo Alves, um dos rostos da Ri- ria “é a demonstração do fracasso da A câmara
ontem que deteve na região do Al- a O anúncio de que o produtor Filipe volição, o movimento que, em 2006, solução de Rui Rio para o Rivoli”. embargou a obra
garve e em Lisboa dois homens sus- La Féria está de saída do Rivoli-Tea- contestou a decisão camarária. Correia Fernandes, vereador do PS, no dia 26, mas
peitos da prática dos crimes de rap- tro Municipal não causou qualquer Quatro anos volvidos, Filipe La Fé- vai também insistir para que a maio- na véspera já
to, extorsão e homicídio, cometidos surpresa, seja entre a oposição na ria prepara-se para abandonar o Ri- ria PSD-CDS forneça as contas relati- tinha notificado
em meados deste mês num local não Câmara do Porto, seja entre aqueles voli, deixando atrás de si um rasto de vas à passagem de La Féria pelo Rivoli os donos do seu
identificado do Alentejo. que se opuseram à cedência do equi- dívidas, “apesar de ter beneficiado de e espera que a situação agora criada desembargo
parcial
O crime ocorreu “numa zona iso- pamento à empresa Todos ao Palco. um subsídio municipal de setecentos permita “caminhar no sentido de que
lada”, quando, segundo um comuni- “É o que se esperava. Prova-se que mil euros anuais”, diz o vereador do a sala municipal não se transforme go parcial da obra, “com a finalidade
cado da Judiciária citado pela agên- são necessários capitais públicos e PCP, Rui Sá, que ainda não conseguiu em algo que está disponível para tudo exclusiva de realizar os trabalhos ur-
cia Lusa, “os detidos, encapuzados, um investimento forte para que haja que a câmara apresentasse as contas e mais alguma coisa”. O fracasso do gentes” de remoção dos escombros,
abordaram um casal que se prepara- cultura ou entretenimento na cidade. do contrato com a Todos ao Palco. Sá projecto da Todos ao Palco, diz Cor- para a reposição da normalidade na
va para entrar na sua residência”. E prova-se que Rui Rio estava erra- vai voltar a pedir que o assunto seja reia Fernandes, “pode ser uma nova Av. 5 de Outubro, cortada ao trânsito
De seguida “vendaram e amarra- do, que fez asneira e matou o Rivoli tratado no executivo municipal, mas oportunidade” para o Rivoli. desde segunda-feira. Assim, o desem-
ram o homem e a mulher, transpor- bargo, com data de 25 de Novembro,
tando-os depois de automóvel até chegou aos promotores antes da nota
uma casa isolada, onde foram es-
pancados para fornecerem os dados
bancários” para acesso às sua contas,
Alentejo lança nova imagem turística de embargo, datada de 26. O PÚBLI-
CO questionou o vereador do Urba-
nismo, Manuel Salgado, sobre a situ-
explicou a Judiciária. ação, mas não obteve resposta.
“No decurso das agressões, a ví- a “Férias em família”, “escapadelas a finiu como “destino de excelência” oferta turística, contando criar uma A Solátia pediu um parecer técnico
tima do sexo masculino acabou por dois”, “mochila às costas” e “seniores e possuidor de uma “oferta turística rede de centros de acolhimento turís- a um especialista em geotecnia e es-
morrer”, precisou a directoria do activos” são os quatro segmentos-alvo ímpar”. A ideia, acrescentou, “é dar tico e candidatar o montado a Patri- truturas, José Matos e Silva, segundo
Sul da Polícia Judiciária na nota de do novo plano promocional da ima- a conhecer um Alentejo moderno e mónio da Humanidade, que sustenta o qual a empresa “estava a seguir os
imprensa divulgada A PJ disse ainda gem turística do Alentejo, que preten- atractivo, onde o tempo tem outra ser “a identidade mais expressiva do procedimentos de execução correc-
que “um dos detidos, de 47 anos, foi de potenciar o crescimento turístico medida – é mais vasto, humano, pro- território, única no mundo”. tos”. O especialista conclui que a der-
presente na quinta-feita às autorida- na região, contrariando a tendência fundo e aberto”. A Rota dos Mármo- Segundo Ceia da Silva, o trabalho rocada do 275 e da fachada do prédio
des judiciais, tendo ficado a aguardar de sazonalidade dos visitantes. res, a criação de um observatório re- desenvolvido nos últimos anos e em construção, que deveria ser pre-
julgamento em prisão preventiva”. Em uma só expressão – “Tempo gional, em parceria com instituições aquele que agora se inicia “tem como servada, se deve ao facto de ambos
O segundo, um jovem de 24 anos, para ser feliz” – resume-se a nova de ensino e empresas turísticas, bem objectivo fazer crescer em número e estarem “fundados muito superficial-
foi “detido esta madrugada [ontem] imagem e a linha de comunicação como os congressos do turismo, são em valor os turistas, potenciando as mente e em terrenos brandos”, que
na zona da Grande Lisboa e será pre- apresentadas ontem, em Évora, pe- acções paralelas a desenvolver. vendas cruzadas com Lisboa”. sofreram uma “descompressão” com
sente hoje [ontem] em tribunal pa- lo presidente da Entidade Regional A ERT diz ter como objectivo, pa- A nova imagem será promovida as escavações. Matos e Silva conside-
ra primeiro interrogatório judicial e de Turismo do Alentejo (ERT), Ceia ra 2011, estimular um maior envol- através de uma campanha de publi- ra que “a pior solução a adoptar, do
aplicação das medidas de coacção”, da Silva, que disse terem sido cria- vimento dos agentes regionais e da cidade na imprensa, rádio e Internet. ponto de vista técnico e da seguran-
conclui o comunicado policial. das para qualificar a região, que de- comunidade local na qualificação da Maria Antónia Zacarias ça, será o embargo da obra”.
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 29
Classificados
Rua Viriato, 13
Tel. 21 011 10 10/20 Fax 21 011 10 30 1069-315 Lisboa
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Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que Susana, Alcácer do Sal - titular inscrita do direito a 1/2, Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, que Susana, Alcácer do Sal - titular inscrita do direito a 1/2, Certifico narrativamente, para efeitos de publicação, Santa Susana, Alcácer do Sal - titular inscrita do direito
neste cartório e no livro de notas para escrituras diversas conforme Apresentação 3, de 10/10/1983; neste cartório e no livro de notas para escrituras diversas conforme Apresentação 3, de 10/10/1983; que neste cartório e no livro de notas para escrituras a 1/2, conforme Apresentação 3, de 10/10/1983;
n.º 10-A, de folhas 140 a folhas 144, se encontra exarada 11) Manuel Caetano, actualmente falecido, ao tempo n.º 10-A, de folhas 145 a folhas 149, se encontra exa- 11) Manuel Caetano, actualmente falecido, ao tempo diversas n.º 11 – A, de folhas 2 a folhas 6, se encontra 10) Manuel Caetano, actualmente falecido, ao tempo
uma escritura de justificação notarial, com data de hoje, solteiro, maior; rada uma escritura de justificação notarial, com data de solteiro, maior; exarada uma escritura de justificação notarial, com solteiro, maior;
em que foram intervenientes JESUÍNA CAETANA DA SIL- 12) António Caetano, actualmente falecido, ao tempo hoje, em que foram intervenientes MARIA CUSTÓDIA DA 12) António Caetano, actualmente falecido, ao tempo data de hoje, em que foram intervenientes ALDA MA- 11) António Caetano, actualmente falecido, ao tempo
VA, NIF 132 897 946, e marido FLAMINO CRISTÓVÃO DE solteiro, maior; SILVA, NIF 168 504 332, e marido GABRIEL MARTINS solteiro, maior; RIA MENDES DA SILVA, NIF 137 276 028, natural da solteiro, maior;
JESUS BONITO, NIF 131 430 971, casados sob o regime 13) José Caetano, actualmente falecido, ao tempo sol- RODRIGUES, NIF 157 920 887, casados sob o regime da 13) José Caetano, actualmente falecido, ao tempo sol- freguesia de Cabrela, concelho de Montemor-o-Novo e 12) José Caetano, actualmente falecido, ao tempo
da comunhão de adquiridos, ambos naturais de Alcácer teiro, maior; comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Cabrela, teiro, maior; marido JOÃO MANUEL PINCANTE, NIF 142 549 711, solteiro, maior.
do Sal, freguesia de Santa Maria do Castelo, concelho de Estes últimos, identificados de 11) a 13) com última resi- natural da freguesia de Santa Susana, concelho de Estes últimos, identificados de 10) a 12) com última
concelho de Montemor-o-Novo, residentes em Barrancão, Estes últimos, identificados de 11) a 13) com última re-
Alcácer do Sal, residentes na Rua Benigno de Almeida dência conhecida em Barrancão, Santa Susana, Alcácer Alcácer do Sal, casados sob o regime da comunhão residência conhecida em Barrancão, Santa Susana,
CCI n.º 3168, Santa Susana, os quais declararam serem sidência conhecida em Barrancão, Santa Susana, Alcácer
Faria, n.º 6, em Montemor-o-Novo, tendo a outorgante do Sal, cada um deles titular inscrito do direito 1/10, de adquiridos, residentes em Barrancão, CCI n.º 3167, Alcácer do Sal, cada um deles titular inscrito do direito
donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, do Sal, cada um deles titular inscrito do direito 1/10, con-
mulher declarado ser dona e legítima possuidora, com conforme Apresentação 3, de 10/10/1983. Santa Susana, em Alcácer do Sal, tendo a outorgante 1/10, conforme Apresentação 3, de 10/10/1983.
do PRÉDIO RÚSTICO, com a área de 1.526,97 m2 (mil forme Apresentação 3, de 10/10/1983. mulher declarado ser dona e legítima possuidora, com Que os comproprietários iniciais do prédio misto, tal
exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO, com a área Que os comproprietários iniciais do prédio misto, tal
quinhentos e vinte e seis vírgula noventa e sete metros Que os comproprietários iniciais do prédio misto, tal como exclusão de outrem, do PRÉDIO RÚSTICO, com a área como se encontra descrito na Conservatória do Re-
de 5.703,555 m2 (cinco mil setecentos e três vírgula como se encontra descrito na Conservatória do Regis-
quinhentos e cinquenta e cinco metros quadrados), to Predial competente, herdeiros de Francisco Caetano, quadrados), composto de terra de cultura arvense, pomar se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de 2.198,73 m2 (dois mil cento e noventa e oito vír- gisto Predial competente, herdeiros de Francisco Cae-
composto de terra de cultura arvense e pomar de citri- falecido em seis de Fevereiro, de mil novecentos e vinte, de citrinos e olival, que confronta do Norte com Jesuína competente, herdeiros de Francisco Caetano, falecido em gula setenta e três metros quadrados), composto de tano, falecido em 6 de Fevereiro de 1920, residente
nos, que confronta do Norte com Francisco Batoque e residente que foi na Serra dos Mendes, em Alcácer do Caetano da Silva e Francisco Caetano da Silva, do Sul com seis de Fevereiro de mil novecentos e vinte, residente que terra de cultura arvense, pomar de citrinos e oliveiras, que foi na Serra dos Mendes, em Alcácer do Sal, na
caminho público, do Sul com Maria Custódia da Silva, Sal, na sequência da partilha hereditária que resultou na Alda Maria Mendes da Silva, do Nascente com Herdade foi na Serra dos Mendes, em Alcácer do Sal, na sequência que confronta do Norte com Maria Custódia da Silva, sequência da partilha hereditária que resultou na atri-
do Nascente com Herdade de Vale de Asna, e do Poente atribuição a cada herdeiro da quota-parte equivalente ao de Vale de Asna, e do Poente com caminho público, de- da partilha hereditária que resultou na atribuição a cada do Sul com Albino Francisco da Silva, do Nascente buição a cada herdeiro da quota-parte equivalente ao
com Francisco Caetano da Silva, denominado “Monte do seu quinhão, que ingressou no registo nos termos da nominado “Monte das Quatro Águas”, sito na freguesia herdeiro da quota-parte equivalente ao seu quinhão, que com Herdade de Vale de Asna, e do Poente com cami- seu quinhão, que ingressou no registo nos termos da
Pinhal Bonito”, sito na freguesia de Santa Susana, conce- referida Apresentação, 3 de 10/10/1983, não pretenden- de Santa Susana, concelho de Alcácer do Sal, inscrito ingressou no registo nos termos da referida Apresentação nho público, denominado “Monte das Palmeiras”, sito referida Apresentação 3, de 10/10/1983, não preten-
lho de Alcácer do Sal, inscrito na respectiva matriz predial do permanecer na indivisão, dividiram amigavelmente o na respectiva matriz predial rústica sob parte do artigo 2, 3, de 10/10/1983, não pretendendo permanecer na indivi- na freguesia de Santa Susana, concelho de Alcácer do dendo permanecer, na indivisão, dividiram amigavel-
rústica sob parte do artigo 2, secção U, a que atribuíram imóvel entre si, por acordo meramente verbal, em data secção U, a que atribuíram o valor de 1000 EUROS, a de- são, dividiram amigavelmente o imóvel entre si por acordo Sal, inscrito na respectiva matriz predial rústica sob mente o imóvel entre si, por acordo meramente verbal,
o valor de 1000 EUROS, a desanexar do prédio misto que não podem precisar, mas seguramente antes do ano sanexar do prédio misto denominado “Monte dos Fracos”, meramente verbal, em data que não podem precisar, mas parte do artigo 2, secção U, a que atribuíram o valor em data que não podem precisar, mas seguramente
denominado “Monte dos Fracos”, constituído por parte de mil novecentos e quarenta, tendo sido adjudicada a constituído por parte rústica composta de cultura arvense, seguramente antes do ano de mil novecentos e quarenta, de 1000 EUROS, a desanexar do prédio misto deno- antes do ano de 1940, tendo sido adjudicada a Cus-
rústica composta de cultura arvense, oliveiras, pinhal, Custódia Maria Caetano, mãe do outorgante marido, oliveiras, pinhal, pomar de citrinos, dependências agríco- tendo sido adjudicada a Custódia Maria Caetano, mãe minado “Monte dos Fracos”, constituído por parte tódia Maria Caetano, mãe do outorgante marido, atrás
pomar de citrinos, dependências agrícolas e parte urbana atrás identificada na alínea 2) do elenco de titulares ins- las e parte urbana composta de duas casas de habitação, do outorgante marido, atrás identificada na alínea 2) do rústica composta de cultura arvense, oliveiras, pinhal, identificada na alínea 2) do elenco de titulares inscri-
composta de duas casas de habitação, sito na freguesia critos, uma parcela de terreno com a área de 16.058,359 pomar de citrinos, dependências agrícolas e parte ur- tos, uma parcela de terreno com a área de 16.058,359
sito na freguesia de Santa Susana, concelho de Alcácer elenco de titulares inscritos, uma parcela de terreno com a
de Santa Susana, concelho de Alcácer do Sal, descrito na m² (dezasseis mil e cinquenta e oito vírgula trezentos e bana composta de duas casas de habitação, sito na m2 (dezasseis mil e cinquenta e oito vírgula trezentos
do Sal, descrito na Conservatória do Registo Predial de área de 16.058,359 m2 (dezasseis mil e cinquenta e oito
Conservatória do Registo Predial de Alcácer do Sal sob cinquenta e nove metros quadrados). freguesia de Santa Susana, concelho de Alcácer do e cinquenta e nove metros quadrados).
Alcácer do Sal sob o n.º 156, da dita freguesia, inscrito na vírgula trezentos e cinquenta e nove metros quadrados). Sal, descrito na Conservatória do Registo Predial de Que a mencionada Custódia Maria Caetano e marido,
o n.º 156, da dita freguesia, inscrito na respectiva matriz Que a mencionada Custódia Maria Caetano e marido, respectiva matriz predial rústica sob o artigo 2, secção U, Que a mencionada Custódia Maria Caetano e marido, Ál-
predial rústica sob o artigo 2, secção U, e na respectiva Álvaro Mendes da Silva, após a referida divisão amigável, Alcácer do Sal sob o n.º 156, da dita freguesia, ins- Álvaro Mendes da Silva, após a referida divisão ami-
e na respectiva matriz predial urbana sob o artigos 474 e varo Mendes da Silva, após a referida divisão amigável, crito na respectiva matriz predial rústica sob o artigo gável, meramente verbal, tomaram de imediato posse
matriz predial urbana sob o artigos 474 e 475, a favor da meramente verbal, tomaram de imediato posse exclu- 475, a favor da herança aberta por óbito de Francisco Ca- meramente verbal, tomaram de imediato posse exclusiva
siva da referida parcela de terreno, praticando reiterada 2, secção U, e na respectiva matriz predial urbana sob exclusiva da referida parcela de terreno, praticando
herança aberta por óbito de Francisco Caetano, NIF de etano, NIF de herança 700 497 161, com os valores patri- da referida parcela de terreno, praticando reiterada e publi- os artigos 474 e 475, a favor da herança aberta por reiterada e publicamente os actos materiais corres-
herança 700 497 161, com os valores patrimoniais, res- e publicamente os actos materiais correpondentes ao
moniais, respectivamente, de € 198,67, de € 577,39, e de camente os actos materiais correspondentes ao exercício óbito de Francisco Caetano, NIF de herança 700 497 pondentes ao exercício do direito de propriedade sobre
pectivamente, de € 198,67, de € 577,39, e de € 721,74, exercício do direito de propriedade sobre a mesma e
€ 721,74, mostrando-se registada a aquisição a favor dos do direito de propriedade sobre a mesma e, posteriormen- 161, com os valores patrimoniais, respectivamente, de a mesma e, posteriormente, em data que não podem
mostrando-se registada a aquisição a favor dos abaixo posteriormente, em data que não podem precisar, mas,
abaixo identificados, nas proporções adiante indicadas: te, em data que não podem precisar, mas, seguramente, € 198,67, de € 577,39, e de € 721,74, mostrando- precisar, mas, seguramente, durante o ano de 1978,
identificados, nas proporções adiante indicadas: seguramente, durante o ano de 1978, procederam à di-
1) Adelina Maria Caetano e marido José António Geraldes, durante o ano de 1978, procederam à divisão amigável e se registada a aquisição do direito a 1/10, conforme procederam à divisão amigável e partilha em vida da
1) Adelina Maria Caetano e marido José António Geral- visão amigável e partilha em vida da parcela de terreno
actualmente falecidos, ao tempo casados sob o regime partilha em vida da parcela de terreno que havia sido adju- Apresentação 3, de 11/03/1992 e do direito a 6/40, parcela de terreno que havia sido adjudicada a Cus-
des, actualmente falecidos, ao tempo casados sob o re- que havia sido adjudicada a Custódia Maria Caetano
da comunhão geral - titulares inscritos do direito a 1/10, dicada a Custódia Maria Caetano nos termos do parágrafo conforme Apresentação 13, de 13/04/1994 a favor tódia Maria Caetano nos termos do parágrafo anterior,
gime da comunhão geral - titulares inscritos do direito a nos termos do parágrafo anterior, entre os herdeiros de
conforme Apresentação 3, de 10/10/1983; e Adelina Ma- anterior, entre os herdeiros de ambos, seus filhos, tendo dela, outorgante mulher, Alda Maria Mendes da Silva, e entre os herdeiros de ambos, seus filhos, tendo ficado
1/10, conforme Apresentação 3, de 10/10/1983; e Adeli- ambos, seus filhos, tendo ficado a pertencer à justifican-
ria Caetano, já no estado de viúva, titular inscrita do direito ficado a pertencer aos justificantes, MARIA CUSTÓDIA DA ainda a favor dos abaixo identificados, nas proporções a pertencer à justificante mulher, ALDA MARIA MEN-
na Maria Caetano, já no estado de viúva, titular inscrita do te mulher, JESUÍNA CAETANA DA SILVA, casada com
a 1/8 e do direito a 1/40, conforme Apresentações 2 e 3, SILVA, casada com GABRIEL MARTINS RODRIGUES sob adiante indicadas: DES DA SILVA, casada com João Manuel Pincante sob
direito a 1/8 e do direito a 1/40, conforme Apresentações Flamino Cristóvão de Jesus Bonito sob o identificado
ambas de 13/04/1994; o identificado regime de bens, o prédio rústico objecto 1) Adelina Maria Caetano e marido José António Geral- o identificado regime de bens, o prédio rústico objecto
2 e 3, ambas da 13/04/1994; regime de bens, o prédio rústico objecto deste acto, com des, actualmente falecidos, ao tempo casados sob o deste acto, com a área de 2.198,73 m2 (dois mil cento
2) Custódia Maria Caetano e marido Álvaro Mendes da a área de 5.703,555 m2 (cinco mil setecentos e três vír- 2) Custódia Maria Caetano e marido Álvaro Mendes da deste acto, com a área de 1.526,97 m2 (mil quinhentos
regime da comunhão geral - titulares inscritos do direi- e noventa e oito vírgula setenta e três metros quadra-
Silva, actualmente falecidos, ao tempo casados sob o gula quinhentos e cinquenta e cinco metros quadrados), Silva, actualmente falecidos, ao tempo casados sob o e vinte e seis vírgula noventa e sete metros quadrados),
to a 1/10, conforme Apresentação 3, de 10/10/1983; dos), atrás descrita.
regime da comunhão geral - titulares inscritos do direito atrás descrita. regime da comunhão geral - titulares inscritos do direito atrás descrita.
e Adelina Maria Caetano, já no estado de viúva, titular Que, não obstante os referidos negócios jurídicos, a
a 1/10, conforme Apresentação 3, de 10/10/1983, do Que, não obstante os referidos negócios jurídicos, a a 1/10, conforme Apresentação de 10/10/1983, do direito Que, não obstante os referidos negócios jurídicos, a saber, inscrita do direito a 1/8 e do direito a 1/40, conforme saber, a divisão amigável e partilha em vida, terem
direito a 1/8 e do direito a 1/40, conforme Apresentações saber, a divisão amigável e partilha em vida, terem sido a 1/8 e do direito a 1/40, conforme Apresentações 7 e 8, a divisão amigável e partilha em vida, terem sido meramen- Apresentações 2 e 3, ambas de 13/04/1994; sido meramente verbais, os justificantes entraram, de
7 e 8, ambas de 13/04/1994; meramente verbais, os justificantes entraram, de ime- ambas de 13/04/1994; te verbais, os justificantes entraram, de imediato, na posse 2) Custódia Maria Caetano e marido Álvaro Mendes da imediato, na posse e fruição exclusiva do imóvel ob-
3) Lourença Maria, actualmente falecida, ao tempo sol- diato, na posse e fruição exclusiva do imóvel objecto 3) Lourença Maria, actualmente falecida, ao tempo sol- e fruição exclusiva do imóvel objecto deste acto corres- Silva, actualmente falecidos, ao tempo casados sob o jecto deste acto correspondente ao exercício do direito
teira, maior - titular inscrita do direito a 1/64, do direito a deste acto correspondente ao exercício do direito de teira, maior - titular inscrita do direito a 1/64, do direito a pondente ao exercício do direito de propriedade, e apenas regime da comunhão geral - titulares inscritos do direi- de propriedade, e apenas por vicissitudes de ordem
1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresentações 14, propriedade, e apenas por vicissitudes de ordem regis- 1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresentações 14, 15 por vicissitudes de ordem registral relacionadas com as to a 1/10, conforme Apresentação 3, de 10/10/1983, registral relacionadas com as sucessivas divisões
15 e 16, todas de 13/04/1994; tral relacionadas com as sucessivas divisões amigáveis e 16, todas de 13/04/1994; sucessivas divisões amigáveis relatadas, foi impossível do direito a 1/8 e do direito a 1/40, conforme Apresen- amigáveis relatadas, foi impossível reduzir os mencio-
4) Elvira Maria Caetano e marido Flamino Jacinto Rosa, relatadas, foi impossível reduzir os mencionados actos 4) Elvira Maria Caetano e marido, Flamino Jacinto Rosa, reduzir os mencionados actos a escritura pública. tações 7 e 8, ambas de 13/04/1994; nados actos a escritura pública.
actualmente falecidos, ao tempo casados sob o regime a escritura pública. actualmente falecidos, ao tempo casados sob o regime de Acresce o facto de terem sido feitas, sobre o prédio que 3) Lourença Maria, actualmente falecida, ao tempo Acresce o facto de terem sido feitas, sobre o prédio
da comunhão geral - titulares inscritos do direito a 1/64, Acresce o facto de terem sido feitas, sobre o prédio que comunhão geral - titulares inscritos do direito a 1/64, do se encontra descrito na competente Conservatória do solteira, maior - titular inscrita do direito a 1/64, do que se encontra descrito na competente Conservatória
do direito a 1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresen- se encontra descrito na competente Conservatória do direito a 1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresenta- Registo Predial, várias inscrições de aquisição fundadas direito a 1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresen- do Registo Predial, várias inscrições de aquisição fun-
tações 3, 4 e 5, todas de 15/04/1 994; Registo Predial, várias inscrições de aquisição fundadas tações 14, 15 e 16, todas de 13/04/1994; dadas em partilha de herança e sucessão hereditária a
ções 3, 4 e 5, todas de 15/04/1994; em partilha de herança e sucessão hereditária a partir
5) António Jerónimo Pereira, casado com Garibaldina em partilha de herança e sucessão hereditária a partir 4) Elvira Maria Caetano e marido Flamino Jacinto Rosa, partir daquela inscrição inicial em comum, atrás men-
5) António Jerónimo Pereira, casado com Garibaldina Ma- daquela inscrição inicial em comum, atrás mencionada,
Maria Silva sob o regime da comunhão de adquiridos, daquela inscrição inicial em comum, atrás mencionada, actualmente falecidos, ao tempo casados sob o regi- cionada, com divergências notórias entre as quotas-
ria Silva sob o regime da comunhão de adquiridos, ausen- com divergências notórias entre as quotas-partes detidas
ausentes em parte incerta do país - titulares inscri- com divergências notórias entre as quotas-partes detidas me da comunhão geral - titulares inscritos do direito a partes detidas pelos sujeitos activos e os direitos que
tes em parte incerta do país - titulares inscritos do direito pelos sujeitos activos e os direitos que resultam daquela
tos do direito a 1/64, do direito a 1/320 e do direito a pelos sujeitos activos e os direitos que resultam daquela 1/64, do direito a 1/320 e do direito a 1/80, conforme resultam daquela Apresentação.
1/80, conforme Apresentações 10, 11 e 12, todas de Apresentação. a 1/64, do direito a 1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresentação.
Apresentações 3, 4 e 5, todas de 15/04/1994; Que, em virtude do referido, a justificante não ficou a
18/04/1994; Que, em virtude do referido, a justificante não ficou a Apresentações 10, 11 e 12, todas de 18/04/1994; Que, em virtude do referido, os justificantes não ficaram
5) António Jerónimo Pereira, casado com Garibaldina dispor de título formal que lhes permitisse o registo
Os titulares inscritos identificados de 1) a 5) com últi- dispor de título formal que lhes permitisse o registo do Os titulares inscritos identificados de 1) a 5) com última a dispor de título formal que lhes permitisse o registo do Maria Silva sob o regime da comunhão de adquiridos, do imóvel objecto deste acto na Conservatória do
ma residência conhecida em Barrancão, Santa Susana, imóvel objecto deste acto na Conservatória do Regis- residência conhecida em Barrancão, Santa Susana, Al- imóvel objecto deste acto na Conservatória do Registo ausentes em parte incerta do país - titulares inscri- Registo Predial mas, desde logo, entrou na posse e
Alcácer do Sal; to Predial mas, desde logo, entrou na posse e fruição cácer do Sal; Predial mas, desde logo, entraram na posse e fruição do tos do direito a 1/64, do direito a 1/320 e do direito fruição do imóvel em nome próprio, agindo sempre
6) Alda Maria Mendes de Silva, casada com João Ma- do imóvel em nome próprio, agindo sempre por forma 6) Alda Maria Mendes da Silva, casada com João Manuel imóvel em nome próprio, agindo sempre por forma corres- a 1/80, conforme Apresentações 10, 11 e 12, todas por forma correspondente ao exercício do direito de
nuel Pincante sob o regime da comunhão de adquiridos, correspondente ao exercício do direito de propriedade, Pincante sob o regime da comunhão de adquiridos, resi- pondente ao exercício do direito de propriedade, usando de 18/04/1994; propriedade, usando e fruindo como tal do imóvel,
residente em Barrancão, CCI n.º 3167, Santa Susana, usando e fruindo como tal do imóvel, nomeadamente dente em Barrancão, CCI n.º 3167, Santa Susana, Alcácer e fruindo como tal do imóvel, nomeadamente fazendo e Os titulares inscritos identificados de 1) a 5) com últi- nomeadamente fazendo e mantendo sementeiras e
Alcácer do Sal, titular inscrita do direito a 1/10, conforme fazendo e mantendo sementeiras e plantações, retirando do Sal, titular inscrita do direito a 1/10, conforme Apre- mantendo sementeiras e plantações, retirando dele todas ma residência conhecida em Barrancão, Santa Susa- plantações, retirando dele todas as suas utilidades,
Apresentação 3, de 11/03/1992 e do direito a 6/40, con- dele todas as suas utilidades, colhendo os respectivos sentação 3, de 11/03/1992 e do direito a 6/40, conforme as suas utilidades, colhendo os respectivos frutos naturais na, Alcácer do Sal; colhendo os respectivos frutos naturais e suportando
forme Apresentação 13, de 13/04/1994; frutos naturais e suportando os respectivos encargos Apresentação 13, de 13/04/1994; e suportando os respectivos encargos com despesas de 6) Manuel Flamino Martins, casado com Maria Figuei- os respectivos encargos com despesas de cultura,
7) Manuel Flamino Martins, casado com Maria Figuei- com despesas de cultura, sementes, matérias-primas e 7) Manuel Flamino Martins, casado com Maria Figueiras cultura, sementes, matérias-primas e demais encargos de ras Martins sob o regime da comunhão de adquiridos e sementes, matérias-primas e demais encargos de
ras Martins sob o regime da comunhão de adquiridos e demais encargos de produção e colheita. Martins sob o regime da comunhão de adquiridos e Umbe- produção e colheita. Umbelina Maria Dimiana Caetano, viúva, actualmente produção e colheita.
Umbelina Maria Dimiana Caetano, viúva, actualmente fa- Que a justifïcante está, assim, na posse do direito de lina Maria Dimiana Caetano, viúva, actualmente falecidos, Que os justificantes estão, assim, na posse do direito de falecidos, com última residência conhecida na Rua Que a justificante está, assim, na posse do direito de
lecidos, com última residência conhecida na Rua Barto- propriedade sobre o imóvel atrás identificado há mais com última residência conhecida na Rua Bartolomeu Dias, propriedade sobre o imóvel atrás identificado há mais de Bartolomeu Dias, n.º 26, em Vendas Novas - titula- propriedade sobre o imóvel atrás identificado há mais
lomeu Dias, n.º 26, em Vendas Novas - titulares inscritos de 20 anos, sem a menor oposição de quem quer que n.º 26, em Vendas Novas - titulares inscritos do direito 20 anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, res inscritos do direito a 1/32, sem determinação de 20 anos, sem a menor oposição de quem quer que
do direito a 1/32, sem determinação de parte ou direito, seja, posse que foi adquirida e mantida sem violência a 1/32, sem determinação de parte ou direito, conforme posse que foi adquirida e mantida sem violência e que, de parte ou direito, conforme Apresentação 20, de seja, posse que foi adquirida e mantida sem violência
conforme Apresentação 20, de 13/04/1994; e que, desde o seu início, foi exercida sem interrupção 13/04/1994; e que, desde o seu início foi exercida sem interrupção
Apresentação 20, de 13/04/1994; desde o seu início, foi exercida sem interrupção ou oculta-
8) Jesuína Maria Caetano, viúva, e Maria Custódia ou ocultação e ostensivamente, com conhecimento de 7) Jesuína Maria Caetano, viúva, e Maria Custódia ou ocultação e ostensivamente, com conhecimento
8) Jesuína Maria Caetano, viúva, e Maria Custódia Caetano ção e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente,
Caetano Rosa Morganheira e marido, Manuel Alfredo toda a gente, com ânimo de quem exerce direito próprio, Caetano Rosa Morganheira e marido Manuel Alfredo de toda a gente, com ânimo de quem exerce direito
Rosa Morganheira e marido, Manuel Alfredo Morganheira, com ânimo de quem exerce direito próprio, sendo por isso
Morganheira, casados sob o regime da comunhão geral, sendo por isso uma posse pública, pacífica, contínua, Morganheira, casados sob o regime da comunhão próprio, sendo por isso uma posse pública, pacífica,
casados sob o regime da comunhão geral, ausentes em uma posse pública, pacífica, contínua, pelo que adquiri- geral, ausentes em parte incerta do país, com última contínua, pelo que adquiriu o referido prédio rústico
ausentes em parte incerta do país, com última residência pelo que adquiriu o referido prédio rústico por usucapião,
parte incerta do país, com última residência conhecida no ram o referido prédio rústico por usucapião, que invocam, residência conhecida no Bairro 1.º de Maio, Lote 12, por usucapião, que invocam, justificando assim o
conhecida no Bairro 1.º de Maio, Lote 12, em Vendas que invocam, justificando assim o direito de propriedade,
Bairro 1.º de Maio, Lote 12, em Vendas Novas - titulares justificando assim o direito de propriedade, para efeitos de em Vendas Novas - titulares inscritos do direito a 1/32, direito de propriedade, para efeitos de registo, dado
Novas - titulares inscritos do direito a 1/32, sem deter- para efeitos de registo, dado que esta forma de aquisição
minação de parte ou direito, conforme Apresentação 9, originária, por natureza, não pode ser comprovada por inscritos do direito a 1/32, sem determinação de parte ou registo, dado que esta forma de aquisição originária, por sem determinação de parte ou direito, conforme Apre- que esta forma de aquisição originária, por natureza,
de 15/04/1994; quaisquer outros títulos, documentos ou meios extraju- direito, conforme Apresentação 9, de 15/04/1994; natureza, não pode ser comprovada por quaisquer outros sentação 9, de 15/04/1994; não pode ser comprovada por quaisquer outros títulos,
9) Francisco José Cravosa Caetano, solteiro, maior, au- diciais normais. 9) Francisco José Cravosa Caetano, solteiro, maior, au- títulos, documentos ou meios extrajudiciais normais. 8) Francisco José Cravosa Caetano, solteiro, maior, documentos ou meios extrajudiciais normais.
sente em parte incerta do país, com última residência Está conforme o original, como se narra. sente em parte incerta do país, com última residência Está conforme o original, como se narra. ausente em parte incerta do país, com última resi- Está conforme o original, como se narra.
conhecida na Rua Norton de Matos, n.º 26, Casebres, em conhecida na Rua Norton de Matos, n.º 26, Casebres, em dência conhecida na Rua Norton de Matos, n.º 26, Alcácer do Sal, 25 de Novembro de 2010.
Alcácer do Sal, 25 de Novembro de 2010. Alcácer do Sal, 25 de Novembro de 2010.
Alcácer do Sal - titular inscrito do direito a 1/64, do direito Alcácer do Sal - titular inscrito do direito a 1/64, do direito Casebres, em Alcácer do Sal - titular inscrito do direito
A Notária, a 1/320 e do direito a 1/60, conforme Apresentações 13, A Notária, a 1/64, do direito a 1/320 e do direito a 1/80, conforme A Notária,
a 1/320 e do direito a 1/80, conforme Apresentações 13,
Elisa Maria das Neves Saraiva 14 e 15, todas de 18/04/1994; Elisa Maria das Neves Saraiva Apresentações 13, 14 e 15, todas de 18/04/1994; Elisa Maria das Neves Saraiva
14 e 15, todas de 18/04/1994;
10) Jesuína Maria, actualmente falecida, ao tempo viúva, Conta registada sob o n.º 114 10) Jesuína Maria, actualmente falecida, ao tempo viúva, Conta registada sob o n.º 120 9) Jesuína Maria, actualmente falecida, ao tempo vi- Conta registada sob o n.º 125
com última residência conhecida em Barrancão, Santa Foi emitido recibo. com última residência conhecida em Barrancão, Santa Foi emitido recibo. úva, com última residência conhecida em Barrancão, Foi emitido recibo
SELECCIONA
- Lote n.º 1, descrito na Cons. Registo matriz sob o art.º Provisório P 17216 lor mínimo: €49.600,00; - Lote n.º xeira Oliveira e outro(s)...
Predial de Cascais sob a ficha n.º urbano - Valor mínimo: €49.900,00; - 120, descrito na Cons. Registo Predial Nos autos acima identificados foi designado
Público, 27/11/2010 - 1.ª Pub. Público, 27/11/2010 - 2.ª Pub
118, inscrito na matriz sob o art.º Lote n.º 58, descrito na Cons. Registo de Sesimbra sob a ficha n.º 11998, o dia 19-01-2011, pelas 09.30 horas, neste
9638 urbano - Valor mínimo: Predial de Sesimbra sob a ficha n.º inscrito na matriz sob o art.º 17279
urbano - Valor mínimo: €42.700,00; - Tribunal, para a abertura de propostas, que
€62.000,00; - Lote n.º 2, descrito na 11936, inscrito na matriz sob o art.º sejam entregues até às 14h da véspera, na
Cons. Registo Predial de Cascais sob 17217 urbano - Valor mínimo: Lote n.º 121, descrito na Cons. Regis-
a ficha n.º 292, inscrito na matriz sob €51.700,00; - Lote n.º 59, descrito na to Predial de Sesimbra sob a ficha n.º Secretaria deste Tribunal, pelos interessa- DF de Faro
o art.º 9801 urbano - Valor mínimo: Cons. Registo Predial de Sesimbra 11999, inscrito na matriz sob o art.º dos na compra do(s) seguinte(s) bem/bens:
Serviço de Finanças
€66.000,00; - Lote n.º 3, descrito na
Cons. Registo Predial de Cascais sob
a ficha n.º 32, inscrito na matriz sob o
sob a ficha n.º 11937, inscrito na
matriz sob o art.º 17218 urbano - Va-
lor mínimo: €52.700,00; - Lote n.º 60,
17280 urbano - Valor mínimo:
€60.500,00; - Lote n.º 122, descrito
na Cons. Registo Predial de Sesimbra
TIPO DE BEM; Imóvel
REGISTO: 2321, Queluz - Conservatória
Registo Predial
de Albufeira-1007 70 TÉCNICOS DE AMBULÂNCIA
art.º 9802 urbano - Valor mínimo: descrito na Cons. Registo Predial de sob a ficha n.º 12000, inscrito na
ART. MATRICIAL: 5173, Queluz - Conserva-
€71.000,00; - Lote n.º 4, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
sob a ficha n.º 11882, inscrito na
Sesimbra sob a ficha n.º 11938, ins-
crito na matriz sob o art.º 17219 urba-
no - Valor mínimo: €53.000,00; - Lote
matriz sob o art.º 17281 urbano - Va-
lor mínimo: €64.000,00; - Lote n.º
129, descrito na Cons. Registo Predial
tória Registo Predial
DESCRIÇÃO: Fracção autónoma designada
Rua das Telecomunicações, n.º 2 R/C, Cerro da Alagoa - 8200-184 Albufeira DE EMERGÊNCIA
de Sesimbra sob a ficha n.º 12007, pela letra EL, a que corresponde o rés-do-
matriz sob o art.º 17154 urbano - Va-
lor mínimo: €65.000,00; - Lote n.º 5,
descrito na Cons. Registo Predial de
n.º 61, descrito na Cons. Registo
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
11939, inscrito na matriz sob o art.º
inscrito na matriz sob o art.º 17288
urbano - Valor mínimo: €50.300,00; -
chão C, para habitação, com um terraço de
165 metros quadrados e arrecadação no 9.º
ANÚNCIO (M/F)
Lote n.º 149, descrito na Cons. Regis- piso, Bloco A, do prédio urbano sito na Rua da
Sesimbra sob a ficha n.º 11883, ins- 17220 urbano - Valor mínimo: to Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
crito na matriz sob o art.º 17155 urba-
no - Valor mínimo: €59.300,00; - Lote
€51.900,00; - Lote n.º 63, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
12027, inscrito na matriz sob o art.º
17308 urbano - Valor mínimo:
Milharada, Edifício Iberopa, lote A, em Massa-
má, freguesia de Queluz, concelho de Sintra. Processo n.º 1007200901122037
n.º 7, descrito na Cons. Registo Pre- sob a ficha n.º 11941, inscrito na €105.000,00; - Lote n.º 150, descrito PENHORADO EM: 11-12-2007 00:00:00
dial de Sesimbra sob a ficha n.º matriz sob o art.º 17222 urbano - Va- PENHORADO A:
11885, inscrito na matriz sob o art.º lor mínimo: €52.100,00; - Lote n.º 64,
na Cons. Registo Predial de Sesimbra
sob a ficha n.º 12028, inscrito na EXECUTADA: Sónia Maria Simões Brito Tei-
IDENTIFICAÇÃO DO(S) BEM(NS)
17157 urbano - Valor mínimo:
€53.400,00; - Lote n.º 8, descrito na
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11942, ins-
matriz sob o art.º 17309 urbano - Va-
lor mínimo: € ; - Lote n.º 151, descrito
xeira Oliveira. Estada civil: Casada. Docu-
mentos de identificação: NIF - 181316595,
Serv. Finanças ALBUFEIRA - [1007] Freguesia de Albufeira. Prédio inscrito Consultar o Aviso com a Ref.ª TAE-INEM 01/2010
Cons. Registo Predial de Sesimbra crito na matriz sob o art.º 17223 urba-
sob a ficha n.º 11886, inscrito na no - Valor mínimo: €52.200,00; - Lote
na Cons. Registo Predial de Sesimbra
sob a ficha n.º 12029, inscrito na
Endereço: Rua Elias Garcia, N.º 157, 1.º, na matriz predial Urbana da freguesia e concelho de Albufeira sob Artigo 8100;
2735-266 Cacém
matriz sob o art.º 17158 urbano - Va-
lor mínimo: €69.400,00; - Lote n.º 9,
n.º 65, descrito na Cons. Registo
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
matriz sob o art.º 17310 urbano - Va-
lor mínimo: €80.150,00; - Lote n.º EXECUTADO: José Eduardo Santos Oliveira. Localização do prédio: FOROS OU VALE CARROS, ALBUFEIRA; Confronta- A oferta encontra-se publicitada em
descrito na Cons. Registo Predial de 11943, inscrito na matriz sob o art.º 152, descrito na Cons. Registo Predial Estado civil: Casado. Documentos de identifi- ções: Norte: SANTOS E LOBATO LDA. Sul: JOÃO FRANCISCO DOS SANTOS
Sesimbra sob a ficha n.º 11887, ins- 17224 urbano - Valor mínimo: de Sesimbra sob a ficha n.º 12030, cação: NIF - 183279344. Endereço: Rua Elias
crito na matriz sob o art.º 17159 urba-
no - Valor mínimo: €62.700,00; - Lote
€52.300,00; - Lote n.º 66, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
inscrito na matriz sob o art.º 17311
urbano - Valor mínimo: €74.500,00; -
Garcia, N.º 157, 1.º, 2735-266 Cacém
FIEL DEPOSITÁRIO: João Gonçalves Borre-
Nascente: JOÃO CAETANO E OUTROS Poente: CAMINHO; DESCRIÇÃO DO www.inem.pt e na BEP em www.bep.gov.pt
n.º 10, descrito na Cons. Registo
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
sob a ficha n.º 11944, inscrito na
matriz sob o art.º 17225 urbano - Va-
Lote n.º 153, descrito na Cons. Regis-
to Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
gana. Estado civil: Casado. Documentos de PRÉDIO: Prédio em Prop. Total sem Andares nem Div. Susc. de Utiliz. Indepen-
identificação: BI - 2417929, Cartão profissio-
11888, inscrito na matriz sob o art.º
17170 urbano - Valor mínimo:
lor mínimo: €52.300,00; - Lote n.º 67,
descrito na Cons. Registo Predial de
12031, inscrito na matriz sob o art.º
17312 urbano - Valor mínimo: nal - 3788, NIF - 110361393. Endereço: Rua dente; Afectação: Habitação N.º de pisos: 1 Tipologia/Divisões: 4; Área total do
€114.000,00; - Lote n.º 12, descrito Sesimbra sob a ficha n.º 11945, ins- €51.500,00; - Lote n.º 154, descrito Prof. Dr. Jorge Mineiro, N.º 19 - 1.º Esq.º, terreno: 1.650,0000 m2 Área de implantação do edifício: 246,0000 m2. Área bruta
na Cons. Registo Predial de Sesimbra crito na matriz sob o art.º 17226 urba- na Cons. Registo Predial de Sesimbra Queluz de Baixo, 2730-148 Barcarena
sob a ficha n.º 11890, inscrito na no - Valor mínimo: €52.800,00; - Lote sob a ficha n.º 12032, inscrito na
matriz sob o art.º 17313 urbano - Va-
MODALIDADE DA VENDA: Venda mediante de construção: 277,6000 m2. Área bruta dependente: 31,6000 m2. Área bruta pri-
matriz sob o art.º 17172 urbano - Va- n.º 68, descrito na Cons. Registo proposta em carta fechada
lor mínimo: €46.200,00; - Lote n.º 13, Predial de Sesimbra sob a ficha n.º lor mínimo: €51.500,00; - Lote n.º
157, descrito na Cons. Registo Predial
VALOR-BASE DA VENDA: € 155.000,00 vativa: 246,0000 m2. Ano de inscrição na matriz: 1986. Valor patrimonial actual
descrito na Cons. Registo Predial de 11946, inscrito na matriz sob o art.º VALOR A ANUNCIAR: 70% do valor-base.
Sesimbra sob a ficha n.º 11891, ins- 17227 urbano - Valor mínimo: de Sesimbra sob a ficha n.º 12035,
inscrito na matriz sob o art.º 17316 N/Referência: 9813088
(CIMI): € 271.030,00. Determinado no ano: 2009; Descrito na CRP de Albufeira
crito na matriz sob o art.º 17173 urba- €52.400,00; - Lote n.º 69, descrito na
no - Valor mínimo: €46.100,00; - Lote Cons. Registo Predial de Sesimbra urbano - Valor mínimo: €105.000,00;
- Lote n.º 164, descrito na Cons. Re-
Sintra, 03/11/2010 sob o n.º 1249
n.º 14, descrito na Cons. Registo sob a ficha n.º 11947, inscrito na
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º matriz sob o art.º 17228 urbano - Va- gisto Predial de Sesimbra sob a ficha O Juiz de Direito
Dr. Luís Carvalho
TEOR DO ANÚNCIO
11892, inscrito na matriz sob o art.º lor mínimo: €52.500,00; - Lote n.º 70, n.º 12042, inscrito na matriz sob o
17174 urbano - Valor mínimo: descrito na Cons. Registo Predial de art.º 17323 urbano - Valor mínimo: A Oficial de Justiça António Manuel de Deus Pereira dos Santos, Chefe de Finanças do Serviço de
€43.900,00; - Lote n.º 16, descrito na Sesimbra sob a ficha n.º 11948; ins- €50.400,00; - Lote n.º 166, descrito Ana Catarina da Costa Gaspar
Cons. Registo Predial de Sesimbra crito na matriz sob o art.º 17229 urba- na Cons. Registo Predial de Sesimbra
Público, 27/11/2010 - 1.ª Pub. Finanças ALBUFEIRA-1007, faz saber que no dia 2011-01-13, pelas 10.00 horas,
sob a ficha n.º 12044, inscrito na
sob a ficha n.º 11894, inscrito na
matriz sob o art.º 17171 urbano - Va-
lor mínimo: €59.300,00; - Lote n.º 17,
no - Valor mínimo: €52.300,00; - Lote
n.º 71, descrito na Cons. Registo
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
matriz sob o art.º 17325 urbano - Va-
lor mínimo: €51.900,00; - Lote n.º
neste Serviço de Finanças, sito em RUA DAS TELECOMUNICAÇÕES 2 - R/C - MUNICÍPIO DO SEIXAL
descrito na Cons. Registo Predial de 11949, inscrito na matriz sob o art.º 167, descrito na Cons. Registo Predial ANA PAULA RAMOS CERRO DA ALAGOA, ALBUFEIRA, se há-de proceder à abertura das propostas
Sesimbra sob a ficha n.º 11895, ins-
crito na matriz sob o art.º 17172 urba-
17230 urbano - Valor mínimo:
€52.400,00; - Lote n.º 72, descrito na
de Sesimbra sob a ficha n.º 12045,
inscrito na matriz sob o art.º 17326
urbano - Valor mínimo: €44.700,00; -
Agente de Execução
Cédula 3486
em carta fechada, para venda judicial, nos termos dos artigos 248.º e seguintes do CÂMARA MUNICIPAL
no - Valor mínimo: €68.300,00; - Lote
n.º 18, descrito na Cons. Registo
Cons. Registo Predial de Sesimbra
sob a ficha n.º 11950, inscrito na Lote n.º 168, descrito na Cons. Regis- Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima desig-
to Predial de Sesimbra sob a ficha n.º ANÚNCIO
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
11896, inscrito na matriz sob o art.º
matriz sob o art.º provisório P17231
urbano - Valor mínimo: €52.600,00; -
12046, inscrito na matriz sob o art.º
Comarca da Grande Lisboa Noroeste - Juízo
nado, penhorado ao Executado infra-indicado, para pagamento da dívida no valor Nos termos do n.º 2 do artigo 78.º do Decreto Lei n.º 555/99 de 16 de
17327 urbano - Valor mínimo:
17172 urbano - Valor mínimo: Lote n.º 73, descrito na Cons. Registo €45.100,00; - Lote n.º 171, descrito de Execução - Juiz 2 de 7.516,66€, sendo 5.922,53€ de quantia exequenda e 1.594,13€ de acréscimos
€66.400,00; - Lote n.º 24, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
11951, inscrito na matriz sob o art.º
na Cons. Registo Predial de Sesimbra
sob a ficha n.º 12049, inscrito na
Processo: 2358/05.6TCSNT
Execução Comum legais. Dezembro, com a redacção que lhe foi conferida pela Lei 60/2007 de 4 de
sob a ficha n.º 11902, inscrito na 17232 urbano - Valor mínimo: matriz sob o art.º 17330 urbano - Va- Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo
matriz sob o art.º 17182 urbano - Va-
lor mínimo: €39.600,00; - Lote n.º 25,
€53.100,00; - Lote n.º 74, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
lor mínimo: €52.400,00; 1 - Lote n.º de Sintra e Litoral Crl Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 CPPT), contados da 2.ª publi- Setembro, torna-se público que a Câmara Municipal do Seixal, emitiu em
172, descrito na Cons. Registo Predial Executado: Normando Jorge da Silva
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11903, ins-
sob a ficha n.º 11952, inscrito na
matriz sob o art.º 17243 urbano - Va-
de Sesimbra sob a ficha n.º 12050, Gouveia. cação, citando os credores desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes 22/10/2010, o alvará de licença de loteamento n.º 11/2010, em nome de
inscrito na matriz sob o art.º 17331 Executada: Maria de Fátima Soares Espírito
crito na matriz sob o art.º 17183 urba- lor mínimo: €47.900,00; - Lote n.º 75, urbano - Valor mínimo: €51.400,00; - Santo Lourenço Gouveia para reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento
no - Valor mínimo: €43.900,00; - Lote
n.º 26, descrito na Cons. Registo
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11953, ins-
Lote n.º 173, descrito na Cons. Regis-
to Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
Executada: Cristiane Marques Vieira
Executado: João Duarte Fernandes dos dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima indi- Comissão de Administração da AUGI A10, na sequência das deliberações
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º crito na matriz sob o art.º 17234 urba-
11904, inscrito na matriz sob o art.º no - Valor mínimo: €54.000,00; - Lote
12051, inscrito na matriz sob o art.º
17332 urbano - Valor mínimo:
Santos Vieira
Executado: Odisseia Car - Comércio de cado (240.º/CPPT). camarárias de 4/9/1996, 28/10/1998, 22/11/2000 e 19/8/2010, através do
17184 urbano - Valor mínimo: n.º 84, descrito na Cons. Registo €59.800,00; - Lote n.º 177, descrito Automóveis, Lda
€43.900,00; - Lote n.º 29, descrito na Predial de Sesimbra sob a ficha n.º na Cons. Registo Predial de Sesimbra Nos autos acima identificados, correm édi- O valor-base da venda é de 189.721€, calculado nos termos do artigo 250.º do qual é licenciado o loteamento e as respectivas obras de urbanização, que
Cons. Registo Predial de Sesimbra 11962, inscrito na matriz sob o art.º sob a ficha n.º 12055, inscrito na tos de 30 (trinta) dias, contados da data da
sob a ficha n.º 11907, inscrito na 17243 urbano - Valor mínimo: matriz sob o art.º Provisório P 17336 CPPT.
matriz sob o art.º 17187 urbano - Va- €52.400,00; - Lote n.º 85, descrito na urbano - Valor mínimo: €210.000, 00;
segunda e última publicação do anúncio,
citando os executados, Normando Jorge
É fiel depositário(a) o(a) Sr.(a) SUSAN HEYWORTH MACKENZIE, residente incidem sobre o prédio rústico sito em Pinhal Conde da Cunha, descrito
lor mínimo: €47.300,00; - Lote n.º 35, Cons. Registo Predial de Sesimbra - Lote n.º 178, descrito na Cons. Re- da Silva Gouveia, NIF - 192813161, e Maria
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11913, ins-
sob a ficha n.º 11963, inscrito na
matriz sob o art.º 17244 urbano - Va-
gisto Predial de Sesimbra sob a ficha
n.º 12056, inscrito na matriz sob o
de Fátima Soares Espírito Santo Lourenço
Gouveia, NIF - 227006640, ambos com úl-
em VILA CARALAMA 404 Z - VALE DE CARROS, AÇOTEIAS, o(a) qual deverá na Conservatória do Registo Predial de Amora sob o n.º 35.542, ficha n.º
crito na matriz sob o art.º 17194 urba- lor mínimo: €52.800,00; - Lote n.º 86, art.º Provisório P 17337 urbano - Va-
no - Valor mínimo: €63.000,00; - Lote descrito na Cons. Registo Predial de lor mínimo: €210.000; 00; - Lote n.º
tima residência conhecida na Rua Manuel
Teixeira Gomes, N.º 11, 7.º B, no lugar e
mostrar o bem acima identificado a qualquer potencial interessado, entre as 10.00 6632/20090116, da freguesia de Amora, e inscrito na matriz predial sob o
n.º 37, descrito na Cons. Registo Sesimbra sob a ficha n.º 11964, ins- 179, descrito na Cons. Registo Predial freguesia de Amora, concelho do Seixal, horas do dia 2010-12-13 e as 12.30 horas do dia 2011-01-12 (249.º/6 CPPT).
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
11915, inscrito na matriz sob o art.º
crito na matriz sob o art.º 17245 urba-
no - Valor mínimo: €47.000,00; - Lote
de Sesimbra sob a ficha n.º 12057,
inscrito na matriz sob o art.º Provisó-
Cristiane Marques Vieira, NIF - 208220623
e João Duarte Fernandes dos Santos Vieira, Todas as propostas deverão ser entregues no Serviço de Finanças, até às 16:00 ho-
artigo rústico 11, da Secção O4, da respectiva freguesia deste Município.
17196 urbano - Valor mínimo: n.º 87, descrito na Cons. Registo rio P 17338 urbano - Valor mínimo: NIF - 158491807, ambos com última resi-
€210.000,00; - Lote n.º 180, descrito
€55.600,00; - Lote n.º 38, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
11965, inscrito na matriz sob o art.º na Cons. Registo Predial de Sesimbra
dência conhecida na Quinta da Marquesa,
Lt. 17, Serrado do Elias, no lugar e freguesia
ras do dia 2011-01-12, em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, Área abrangida pelo Plano de Pormenor do Pinhal Conde da Cunha
sob a ficha n.º 12058, inscrito na
sob a ficha n.º 11916, inscrito na 17246 urbano - Valor mínimo: de AZAMBUJA, conselho da AZAMBUJA, e devendo identificar o proponente (nome, morada e número fiscal), bem como o
matriz sob o art.º 17197 urbano - Va- €49.200,00; - Lote n.º 88, descrito na matriz sob o art.º Provisório P 17339
urbano - Valor mínimo: €210.000,00;
o Executado Odisseia Car - Comércio de Au- Operação de loteamento com as seguintes características:
lor mínimo: €76.700,00; - Lote n.º 39,
descrito na Cons. Registo Predial de
Cons. Registo Predial de Sesimbra
sob a ficha n.º 11966, inscrito na - Lote n.º 181, descrito na Cons. Re-
tomóveis, Lda., NIF - 505830876, com última nome do Executado e o n.º de venda 1007.2010.222.
Sesimbra sob a ficha n.º 11917, ins- matriz sob o art.º 17247 urbano - Va- gisto Predial de Sesimbra sob a ficha
n.º 12059, inscrito na matriz sob o
residência conhecida na Estrada Nacional
116, no lugar e freguesia de Sobreiro, con- As propostas serão abertas no dia e hora designados para a venda (dia 2011-01-13 Área do prédio a lotear: 75.000m²;
crito na matriz sob o art.º 17198 urba- lor mínimo: €51.400,00; - Lote n.º 89, selho de Mafra, para, no prazo de 20 (vinte)
no - Valor mínimo: €71.000,00; - Lote
n.º 40, descrito na Cons. Registo
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11967, ins-
art.º Provisório P 17340 urbano - Va-
lor mínimo: €210.000,00; - Lote n.º dias pagar ao exequente ou deduzir oposi-
ção à execução, sob pena de se proceder à
às 10.00h), na presença do Chefe do Serviço de Finanças (253.º CPPT). Área total de construção: 29.935,56m²;
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º crito na matriz sob o art.º 17248 urba- 182, descrito na Cons. Registo Predial
de Sesimbra sob a ficha n.º 12060, penhora em bens da sua pertença. Não serão consideradas as propostas de valor inferior ao valor-base de venda atri- Volume total da construção: 89.808m³;
11918, inscrito na matriz sob o art.º no - Valor mínimo: €49.200,00; - Lote Adverte-se, de que o prazo acima indicado
17199 urbano - Valor mínimo: n.º 90, descrito na Cons. Registo inscrito na matriz sob o art.º 17341
urbano - Valor mínimo: €250.000.00. é contínuo, suspendendo-se, no entanto, buído a cada verba (250.º N.º 4 CPPT).
€71.000,00; - Lote n.º 41, descrito na
Cons. Registo Predial de Sesimbra
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º
11968, inscrito na matriz sob o art.º Qualquer interessado que pretenda durante as férias judiciais e, se terminar em
dia que os tribunais estiverem encerrados, No acto da venda deverá ser depositada a importância mínima de 1/3 do valor Número de lotes: 130, com a área de 262,50m² a 700,50m²;
sob a ficha n.º 11919, inscrito na visitar os identificados imóveis,
17249 urbano - Valor mínimo: transfere-se o seu termo para o primeiro dia
matriz sob o art.º 17200 urbano - Va- €53.500,00; - Lote n.º 92, descrito na
poderá contactar para o efeito a Sra.
Administradora de Insolvência; Dra. útil seguinte. da venda, na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças e pago o Imposto Número máximo de pisos: 2;
lor mínimo: €71.000,00; - Lote n.º 42, Cons. Registo Predial de Sesimbra Que nos termos do art.º 32.º do CPC, é obri-
descrito na Cons. Registo Predial de sob a ficha n.º 11970, inscrito na
Teresa Revês, telefone 919835889
/217786999. gatória a constituição de advogado nas cau- Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis e o Imposto do Selo que se Número de fogos total: 130;
Sesimbra sob a ficha n.º 11920, ins- matriz sob o art.º 17251 urbano - Va-
crito na matriz sob o art.º 17201 urba- lor mínimo: €73.900,00; - Lote n.º 98,
As propostas deverão ser formuladas sas de competência de tribunais com alçada
em que seja admissível recurso ordinário; mostrem devidos. Os restantes 2/3 deverão ser depositados na mesma entidade, no
no - Valor mínimo: € 48.500,00; -
Lote n.º 43, descrito na Cons. Registo
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11976, ins-
por escrito, em carta registada dirigida
a “Insolvência de Proamar - Promo- nas causas em que seja admissível recurso, prazo de 15 dias (256.º CPPT). Número de lotes para habitação: 130;
ção e Assessoria Imobiliária, Lda.”, independentemente do valor; nos recursos e
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º crito na matriz sob o art.º Provisório P
11921, inscrito na matriz sob o art.º 17257 urbano - Valor mínimo:
Estrada de Benfica, n.º 388, 2.º
Esq.º, 1500-101, até ao dia 13 de
nas causas propostas nos tribunais superio-
res. Nos termos do n.º 1 do art.º 60.º do CPC
Se o preço oferecido mais elevado for proposto por dois ou mais proponentes, Área de cedência para o domínio público municipal: 16.951m², destinados
17202 urbano - Valor mínimo: €141.600,00; - Lote n.º 101, descrito
€48.500,00; - Lote n.º 44, descrito na na Cons. Registo Predial de Sesimbra
Dezembro de 2010 e deverão conter as partes têm de fazer-se representar por abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem adquirir o bem em com-
Cons. Registo Predial de Sesimbra sob a ficha n.º 11979, inscrito na
a identificação completa do propo-
nente, acompanhadas de fotocópias
advogado nas execuções de valor superior
à alçada da Relação e nas de valor inferior propriedade. Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse a arruamentos, passeios e estacionamento, 8.400m² destinados a Zonas
sob a ficha n.º 11922, inscrito na matriz sob o art.º 17260 urbano - Va- do bilhete de identidade e cartão de a esta quantia, mas excedente à alçada dos
matriz sob o art.º 17203 urbano - Va-
lor mínimo: €42.400,00; - Lote n.º 45,
lor mínimo: €99.000,00; - Lote n.º
103, descrito na Cons. Registo Predial
contribuinte fiscal e/ou certidão co-
mercial da empresa.
tribunais de 1.ª Instância, quando tenha lu-
gar algum procedimento que siga os termos
cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a sorteio para apurar a Verdes (ZV11, ZV12), 1.400m² destinado a área de equipamento (C1)
descrito na Cons. Registo Predial de
Sesimbra sob a ficha n.º 11923, ins-
de Sesimbra sob a ficha n.º 11981,
inscrito na matriz sob o art.º 17262
De acordo com o deliberado pela
Comissão de Credores, as propostas
do processo declarativo.
Nos termos do n.º 3 daquele normativo, nas
proposta que deve prevalecer (253.º CPPT). e 4.120m² destinados à Via L3, de acordo com a planta arquivada nos
crito na matriz sob o art.º 17204 urba- urbano - Valor mínimo: €109.000,00; devem vir acompanhadas de cheque execuções de valor superior à alçada do IDENTIFICAÇÃO DO EXECUTADO
no - Valor mínimo: €45.900,00; - Lote
n.º 46, descrito na Cons. Registo
- Lote n.º 105, descrito na Cons. Re-
gisto Predial de Sesimbra sob a ficha
visado no montante de 20% do preço
oferecido.
Tribunal da 1.ª Instância e não abrangidas
no número anterior, as partes têm de se Nome: SUSAN HEYWORTH MACKENZIE. serviços da Câmara Municipal.
Predial de Sesimbra sob a ficha n.º n.º 11983, inscrito na matriz sob o A Comissão de Credores e o Exmo. fazer representar por advogado, advogado
11924, inscrito na matriz sob o art.º
17205 urbano - Valor mínimo:
art.º 17264 urbano - Valor mínimo:
€52.100,00: - Lote n.º 106, descrito
Sr. Administrador da Insolvência,
no dia 15 de Dezembro de 2010,
estagiário ou solicitador. Morada: VILA CARALAMA 404 Z - VALE DE CARROS, AÇOTEIAS. Para a conclusão das obras de urbanização foi fixado o prazo de 12 meses.
€52.500,00; - Lote n.º 47, descrito na na Cons. Registo Predial de Sesimbra pelas 10H00 e na indicada morada, A Agente de Execução
Cons. Registo Predial de Sesimbra sob a ficha n.º 11984, inscrito na apreciarão as ofertas apresentadas, Ana Paula Ramos Data: 19-11-2010
sob a ficha n.º 11925, inscrito na matriz sob o art.º 17265 urbano - Va- reservando-se o direito de não aceitar Beloura Office Park, Ed. 3, Piso 2, S/11, Seixal, 16 de Novembro de 2010
matriz sob o art.º 17206 urbano - Va- lor mínimo: €52.200,00; - Lote n.º as propostas recebidas que não atin- Qt.ª da Beloura - 2710-603 SINTRA
Telef. 210069240 - Fax: 210069245
O Chefe de Finanças
lor mínimo: €52.900,00; - Lote n.º 48, 107, descrito na Cons. Registo Predial jam os indicados valores mínimos.
descrito na Cons. Regista Predial de de Sesimbra sob a ficha n.º 11985, Caso existam propostas de igual
valor será aberta licitação entre os
E-mail: 3486@solicitador.net António Manuel de Deus Pereira dos Santos O Presidente da Câmara
Sesimbra sob a ficha n.º 11926, ins- inscrito na matriz sob o art.º 17266 Horário de atendimento: Dias úteis das
crito na matriz sob o art.º 17207 urba-
no - Valor mínimo: €52.500,00; - Lote
urbano - Valor mínimo: €51.900,00; -
Lote n.º 108, descrito na Cons. Regis-
proponentes.
Público, 27/11/2010 - 1.ª Pub.
10.00 às 12.00
Público, 27/11/2010 - 1.ª Pub.
Público, 27/11/2010 - 1.ª Pub. Alfredo José Monteiro da Costa
32 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
DIVERSOS NECROLOGIA
TRIBUNAL JUDICIAL DE AMARANTE
2.º Juízo - Processo n.º 1177/10.2TBAMT
ANÚNCIO
Carta Precatória (Distribuída)
Exequente: Caixa Central, Caixa Cen-
tral de Crédito Agrícola Mútuo, Crl
Executado: Lamecar - Acessórios
DESCRIÇÃO: Prédio Urbano “Casa
de 2 Pavimentos” Norte, Sul Nas-
cente e Poente - Herdeiros de Aven-
tino Pereira Dias, sito em Pardieiros,
MARIA DA
Auto Lda. e outro(s)... freguesia de Jazente, descrito na
Processo de origem:
Processo n.º 130/2002
do Lisboa - 13.ª Vara Cível, 13.ª Vara
Conservatória do Registo Predial de
Amarante sob o n.º 394/20061018,
inscrito na respectiva matriz sob o
HENRIQUE DE
SAUDADE
- 1.ª Secção
Nos autos acima identificados foi
art.º 364 - Penhorado em 14-04-2008.
Valor-base da venda: € 72.000,00.
ANTÓNIO TOMÁS
CORTESÃO
designado o dia 20-01-2011, pelas Penhorados a
ALMEIDA DE MENDIA
14.00 horas, neste Tribunal, para a Executado: Lamecar - Acessórios
abertura de propostas, que sejam
entregues até esse momento, na Se-
cretaria deste Tribunal, pelos interes-
sados na compra do(s) seguinte(s)
Auto Lda., NIF - 502320524, domicí-
lio: Giesteira, Oliveira de Azeméis.
Executado: Luís António Monteiro
Amorim, nacional de Portugal, BI -
DA SILVA PINTO
bem/bens:
BENS IMÓVEIS:
DESCRIÇÃO: Prédio Urbano “Casa
de 2 Pavimentos” Norte, Sul Nas-
8471579, domicílio: Giesteira, Olivei-
ra de Azeméis.
Executada: Nilza Maria Pereira Sil-
va Monterroso Amorim, nacional
FALECEU SERRA E MOURA MENDES
cente e Poente - Herdeiros de Aven-
tino Pereira Dias, sito em Pardieiros,
de Portugal, NIF - 129555258, BI
- 3107643, domicílio: Giesteira, Oli-
Sua Mulher Sofia Abecassis
freguesia de Jazente, descrito na
Conservatória do Registo Predial de
veira de Azeméis.
É fiel depositário: Joaquim Vieira Correia de Barros de Mendia FALECEU
Amarante sob o n.º 393/20061018,
inscrita na respectiva matriz sob o
Cerqueira, NIF - 149870264, BI
- 3261728, Endereço: Rua do Ama- e restante família participam o FALECEU
art.º 361 - Penhorado em 14-04-2008. rantinho, 285 A, Fregim, 4600-592
Valor-base da venda: 72.000,00; Amarante. seu falecimento e que o funeral Sua Mulher, Filhos, Nora, Genros
DESCRIÇÃO: Prédio Urbano “Casa Nota: No caso de venda mediante
de 2 Pavimentos” Norte, Sul Nas- proposta em carta fechada, em se realiza amanhã dia 28, e restante família participam o seu
cente e Poente - Herdeiros de Aven- Execução Comum (instaurada em
tino Pereira Dias, sito em Pardieiros,
freguesia de Jazente, descrito na
data igual ou posterior a 15/09/2003)
os proponentes devem juntar à sua
pelas 11.00 horas, do Centro falecimento e que o funeral se realiza Sua Família participa o seu
Conservatória do Registo Predial de proposta, como caução, um cheque Funerário da Basílica da Estrela hoje dia 27, pelas 12.15 horas, da Igreja
Amarante sob o n.º 392/20061018,
inscrito na respectiva matriz sob o
visado, à ordem do Solicitador de
Execução ou, na sua falta, da secre- para o Cemitério dos Olivais. de São Sebastião da Pedreira para o falecimento e que o funeral se
art.º 362 - Penhorado em 14-04-2008. taria, no montante correspondente a
Cemitério dos Olivais. Às 11.45 horas será
Valor-base da venda: € 72.000,00;
DESCRIÇÃO: Prédio Urbano “Casa
20% do valor-base dos bens ou ga-
rantia bancária no mesmo valor (n.º
Pelas 10.00 horas será rezada
celebrada Missa de Corpo Presente.
realiza hoje dia 27, pelas 14.00
de 2 Pavimentos” Norte, Sul Nas- 1 ao art.º 897.º do CPC).
Missa de Corpo Presente.
cente e Poente - Herdeiros de Aven-
tino Pereira Dias, sito em Pardieiros,
N/Referência: 2305834
Amarante, 22-11-2010
horas, da Basílica da Estrela para
freguesia de Jazente, descrito na
Loja Campo de Ourique Loja Alvalade
Conservatória do Registo Predial de
Amarante sob o n.º 395/20061018,
O Juiz de Direito
Dr. João Manuel Araújo
A Oficial de Justiça Servilusa - Número Verde Grátis 800 204 222 Servilusa - Número Verde Grátis 800 204 222 o Cemitério dos Olivais.
inscrito na respectiva matriz sob o
art.º 363 - Penhorado em 14-04-2008. Ana Maria Gonçalves P. Cardoso Serviço Funerário Permanente 24 Horas Serviço Funerário Permanente 24 Horas
Valor-base da venda: € 72.000,00. Público, 27/11/2010 - 1.ª Pub.
Rua das Telecomunicações, n.º 2 R/C, Cerro da Alagoa - 8200-184 Albufeira Rua das Telecomunicações, n.º 2 R/C, Cerro da Alagoa - 8200-184 Albufeira Rua das Telecomunicações, n.º 2 R/C, Cerro da Alagoa - 8200-184 Albufeira
Desporto
Futebol Jogo grande da 12.ª jornada decorre esta noite em Lisboa
NFACTOS/FERNANDO VELUDO
Pelo Sporting, João Moutinho fez 11 jogos contra o FC Porto na Liga Técnico está optimista
Paulo Sérgio:
“Sporting
é favorito”
Segurança
Polícia vai estar
atenta a maçãs
e bolas de golfe
a A polícia vai estar particularmente
atenta à entrada de maçãs e bolas de
golfe no estádio de Alvalade. “Maçãs
não vão entrar e espero que bolas de
golfe também não. Vamos tentar ao
máximo, em colaboração com a em-
presa privada que vai fazer as revis-
tas, evitar a entrada desses objectos.
Todo o objecto que seja susceptível
de arremesso e possa provocar dano
físico não deve entrar dentro do es-
tádio, incluindo maçãs”, explicou o
subintendente Costa Ramos. As auto-
ridades, que esperam a presença de
mais de 35 mil adeptos em Alvalade,
3000 dos quais do FC Porto, garan-
tem que está montado “um efectivo
necessário e suficiente para assegurar
a ordem e tranquilidade públicas”,
mas não divulgaram o número de
agentes envolvidos na operação. O
Sporting espera registar “a melhor
casa e receita da época”, num jogo
para o qual os “leões” já venderam
35 mil bilhetes.
Classificação
Liga
Jornada 12
V. Setúbal-Académica 0-1
P. Ferreira-Olhanense 16h
Marítimo-V. Guimarães 17h, SP-TV1
Sporting-FC Porto 21h15, SP-TV1
Naval-Rio Ave 16h
Portimonense-U. Leiria 16h
Beira-Mar-Benfica 18h15, TVI
Sp. Braga-Nacional 20h15, SP-TV1
J V E D M-S P
FC Porto 11 10 1 0 27-4 31
V. Guimarães 11 6 3 2 16-11 21
Benfica 11 7 0 4 17-11 21
Sporting 11 5 3 3 13-11 18
Académica 12 5 3 4 19-15 18
Nacional 11 5 2 4 12-12 17
Olhanense 11 3 6 2 11-10 15
Beira-Mar 11 3 6 2 12-12 15
U. Leiria 11 4 3 4 9-12 15
Sp. Braga 11 4 2 5 17-16 14
V. Setúbal 12 3 4 5 8-13 13
P. Ferreira 11 2 5 4 10-14 11
Rio Ave 11 2 4 5 11-14 10
Marítimo 11 1 6 4 5-8 9
Portimonense 11 2 2 7 10-19 8
Naval 11 1 2 8 6-21 5
Próxima jornada
Rio Ave-Beira-Mar, Nacional-Naval,
V. Guimarães-P. Ferreira, U. Leiria-Sp. Braga,
Académica-Marítimo, FC Porto-V. Setúbal,
Portimonense-Sporting e Benfica-Olhanense.
36 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Desporto
Futebol Jogo grande da 12.ª jornada decorre esta noite em Lisboa
Raios-X História
Desporto
Conto Público, continue o conto de Gonçalo M. Tavares www.publico.pt/20Anos/umconto
Federação Crítica
Veloso comparado
Rui Jorge chega à selecção sub-21 com a um cavalo parado
o objectivo de levar a equipa ao Euro 2013 a Miguel Veloso foi duramente criti-
cado pelo presidente do Génova, En-
rico Preziosi, que acusou o ex-jogador
PEDRO MARTINHO
do Sporting de falta de atitude. “Há
jogadores que não entendem o que
Tiago Pimentel
Novo seleccionador significa jogar pelo Génova e em Janei-
Novo seleccionador nacional Chegou o sénior ro podemos fazer com que entendam.
Eu prefiro ter burros que corram do
de sub-21 quer romper com que prefere os juniores que cavalos que ficam parados. Nós
passado recente e qualificar não jogamos com passes para o lado
a equipa para o Europeu. O antigo internacional Rui Jorge, e toques ao de leve e não me interessa
aos 37 anos, volta à selecção, que sejam internacionais”, afirmou
Colaboração com Paulo mas agora como treinador. E dos Preziosi ao jornal Secolo XIX.
Bento será essencial sub-21, um cargo nas camadas
mais jovens que tem vindo a
a “A prioridade é o apuramento para
a fase final do Europeu de sub-21 de
ocupar desde que terminou a
carreira no Sporting. Estreou-
Árbitros
2013, invertendo um ciclo.” A frase de se ao serviço da equipa de Ferreira e Machado
Rui Jorge na sua apresentação, ontem, juniores do Belenenses em
como seleccionador nacional sub-21 2006, mantendo-se no cargo
voltam para trás
não podia ser mais esclarecedora da durante três anos, e em Maio de
intenção de marcar a diferença em 2009 transitou para a equipa a Os árbitros João Ferreira (Setúbal)
relação ao passado recente. A equi- principal do Restelo, mas foi só e Cosme Machado (Braga) voltaram
pa não se conseguiu qualificar para por dois jogos (vitória em casa para Portugal depois de terem tido co-
os dois últimos campeonatos, uma Rui Jorge assumiu ontem o seu novo cargo na Federação sobre o Rio Ave e derrota na Luz nhecimento de que o motivo que os le-
história que o técnico de 37 anos não ante o Benfica). Entra Rui Jorge, vava à Escócia para apitar os jogos do
quer ver repetida. “Quando se olha que Rui Jorge vai trabalhar. “Espero quem veste a camisola da selecção”, sai Oceano. O ex-jogador do campeonato era a greve dos árbitros.
para as estatísticas e para os últimos contribuir ao máximo com o seleccio- destacou José Cavaco, director da Fe- Sporting esteve um ano e meio à Os dois tinham aceitado o convite da
resultados, há que pensar e todos te- nador nacional, dando-lhe jogadores deração Portuguesa de Futebol. frente dos sub-21, desde que em Federação Escocesa de Futebol para
mos de o fazer”, sublinhou. com a máxima qualidade e o melhor Rui Jorge assinou contrato até ao Junho de 2009 assumiu o cargo. arbitrar dois jogos este fim-de-semana
A missão passa também por “criar espírito possível para que a sua tarefa final da fase de apuramento para o Mas as coisas não lhe correram – o Hibernian-St. Johnstone (Machado)
um espírito de selecção”. “Queremos seja facilitada na equipa principal”, Europeu de 2013, que termina em bem, pois falhou o apuramento e Motherwell-Hearts ( João Ferreira).
que exista uma identidade de jogador explicou o sucessor de Oceano no co- Outubro de 2012, sendo esse víncu- ao Euro 2011. “Estou desiludido Foram também convidados árbitros
de selecção, que comece a ser cons- mando técnico dos sub-21. lo prorrogado até à participação na com outras coisas e pessoas na do Luxemburgo, Malta e Israel.
truída a partir dos sub-16 e que tenha “Acreditamos que o Rui Jorge é o fase final, em caso de qualificação. A Federação, mas não com Paulo
o expoente máximo nos seniores.” treinador indicado para desempe- equipa deve fazer o primeiro estágio Bento. Tive algumas condições,
A colaboração com Paulo Bento nhar estas funções. Foi jogador inter- em Janeiro e o primeiro jogo particu-
será, por isso, um dos aspectos em nacional e conhece bem o espírito de lar no mês seguinte. com Lusa
mas não as ideais”, admitiu.
Ranking
Barcelona é o melhor
e o FC Porto é o 14.º
Liga
Académica marcou logo no início e depois só defendeu a A Federação de História e Estatísti-
ca do Futebol (IFFHS) divulgou ontem
o ranking dos melhores clubes euro-
peus da década. A lista é liderada pelo
a Um golo de Diogo Valente, quando este empurrar a bola para a baliza. Os jogadores de Manuel Fernan- Barcelona quando faltam três meses
estavam decorridos apenas três minu- O V. Setúbal reagiu bem e poderia V. Setúbal 0 des só conseguiram criar verdadeiro para o fim do período em análise, que
tos, garantiu o triunfo da Académica ter chegado ao empate aos 15 minu- Académica 1 perigo aos 88’, numa jogada de Pit- compreende as temporadas de 2001 a
(1-0), ontem, no Estádio do Bonfim, tos, num remate de Neca, mas a bola, Jogo no Estádio do Benfim, em Setúbal. bull, que ultrapassou quatro defesas 2010. O Manchester United é segundo
Assistência Cerca de 2000 espectadores
frente ao Vitória de Setúbal. desviada por Amoreirinha, foi emba- da Académica e fez um cruzamento classificado na tabela, com o Liverpool
A equipa de Coimbra somou a sua ter no poste direito da baliza defendi- V. Setúbal Diego, Ney (Henrique, 60’), Ricardo Silva,
Collin, Miguelito, Silva (Valdomiro, 80’), Bruno Gallo
perfeito, mas Collin, com a baliza es- a ocupar o terceiro posto. O FC Porto
segunda vitória fora, enquanto os se- da por Peiser. (Sassá, 28’), Neca, Zeca, Pitbull e Jaílson. Treinador cancarada, cabeceou por cima. é o melhor clube português, surgindo
Manuel Fernandes. Académica Peiser, Pedrinho,
tubalenses sofreram o primeiro de- A qualidade de jogo caiu claramen- Amoreirinha, Luiz Nunes, Hélder Cabral, Nuno Coelho,
O árbitro ainda deu sete minutos no 14.º posto. Sporting (26.º), Benfica
saire caseiro. te no início do segundo tempo, com a Diogo Melo, Hugo Morais, Sougou (Laionel, 70’), Éder de descontos, mas os setubalenses (43.º) e Sporting de Braga (89.º) com-
(Júnior Paraíba, 93’) e Diogo Valente (Sissoko, 85’).
Uma falha defensiva de Collin abriu Académica a procurar queimar tempo Treinador Jorge Costa.
não foram capazes de dar a volta ao pletam a representação portuguesa no
as portas ao triunfo da equipa de Jor- e a fazer prevalecer a vantagem mí- marcador, terminando o encontro top 100. O ranking da IFFHS é elabo-
Árbitro Hélder Malheiro (Lisboa) Amarelos Sougou
ge Costa. O defesa deixou que Éder nima, enquanto os sadinos se mos- (31’), Ney (51’), Hugo Morais (56’), Amoreirinha (58’), queixando-se de um alegado penál- rado com base num sistema de pon-
lhe roubasse a bola e o academista travam longe do nível exibicional da Silva (73’) e Miguelito (93’). Golos 0-1, por Diogo ti não assinalado sobre Sassá, aos 66 tos diferenciado para as competições
Valente, aos 3’
limitou-se a servir Diogo Valente para etapa inicial. minutos. Lusa continentais de clubes.
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Domingo na Pública
Desporto
Ano Internacional da Biodiversidade http://ecosfera.publico.pt/biodiversidade
Ténis Râguebi
Espaçopúblico
Chegámos, e não por falta de avisos, a um ponto em que qualquer passo em falso nos fará cair no abismo
I
ndiciei há algumas semanas que só me pronunciaria O nosso défice é estrutural. Gastamos o que não temos. minha preocupação, a minha ponderação e a minha
sobre as eleições presidenciais depois da discussão e Nunca houve tantos desempregados, nunca a dívida escolha. Faço-o, perante este momento que Portugal
votação do Orçamento do Estado e da apresentação pública e o endividamento externo foram tão elevados. vive, como excepção à minha reserva sobre matérias
de candidaturas à Presidência da República. As medidas de austeridade, apesar do optimismo das eleitorais, pela segunda vez e espero que pela última.
Deste modo, torna-se clara a razão pela qual não previsões do Governo, vão trazer-nos uma mais do que Respeito todos os candidatos, o exercício da liberdade
podia satisfazer dezenas de pedidos de entrevistas acumu- provável recessão. de expressão, da liberdade de candidatura e a vonta-
lados ao longo do ano. O texto de opinião infra esclarece A classe política, na sua generalidade, vive mais do de de ser útil. Nutro, até, uma simpatia particular para
as razões que me levaram a só agora clarificar a minha
Belmiro ruído inconsequente do que da reflexão e do silêncio. com o candidato Manuel Alegre, pelas suas qualidades
posição sobre as eleições para a Presidência da Repúbli- de Abundam vendedores de ilusões que defendem soluções humanistas e pelo seu longo e empenhado percurso de
ca e a manifestar a minha segunda (e imagino última) Azevedo que seriam absolutamente trágicas para aqueles que defensor das liberdades.
declaração de voto face a um acto eleitoral. afirmam defender. A luta por “títulos” na comunicação Estou seguro, no entanto, que só o prof. Cavaco Silva,
Numa outra possível intervenção, a divulgar mais tar- social que nada têm a ver com os problemas reais dos neste momento, dispõe das competências certas – ad-
de, poderei emitir a minha opinião sobre questões de portugueses é ensurdecedora. E muitos protagonistas quiridas quer como governante, quer enquanto Presi-
natureza conjuntural, na linha do discurso que proferi não têm suficiente preparação, dependem pessoalmente dente –, para, com vontade e determinação, garantir
recentemente, na Universidade Católica, a propósito da dos respectivos partidos e perderam a noção da reali- um segundo mandato sereno e construtivo.
pergunta “Ainda vale a pena investir em Portugal?”. dade. Para piorar um cenário já pouco recomendável, Na verdade, o que está em equação nas próximas
não existe actualmente uma maioria no Parlamento – e, eleições presidenciais é escolher o candidato que mais
A actual crise económica, financeira, de liquidez e de à excepção do orçamento, acordos políticos que garan- garantias pode oferecer aos portugueses. Um Presiden-
sustentabilidade é tão ou mais grave do que a crise polí- tam estabilidade governativa afiguram-se como prati- te à altura das nossas dramáticas circunstâncias. Se,
tica de 1975, a qual levou à minha decisão de, em 1985, camente impossíveis. A resolução da crise económica noutros sufrágios, existia a possibilidade de podermos
manifestar publicamente, e pela primeira vez, a intenção profunda que vivemos é incompatível com o usar o voto por simpatia ou experimentalismo, neste
de voto nas eleições presidenciais desse ano. Nessa altura São conhecidos os longo calvário de instabilidade política (nove momento o sentido do voto é decisivo.
afirmei que as eleições “... só serão importantes se forem
grandes desencontros meses, no mínimo) a que a actual Constituição Com o país à deriva e uma classe política desmem-
feitas em volta de projectos concretos para a solução de nos obriga. brada, precisamos de um Presidente da República que
alguns problemas. Se continuarem a ser amorfas, abstrac- que houve, no passado, Os mercados olham cuidadosamente para os possa ser um ponto de coesão e de equilíbrio. Com as
tas, em volta de “chapas” (como dizem os brasileiros) e detalhes. Cada hesitação sobre o futuro, cada pressões que se exercem sobre a nossa asfixiada eco-
não de pessoas, e da seriedade dessas pessoas e dos seus entre o político Cavaco tropeção político é pago com um fortíssimo au- nomia, precisamos de um Presidente da República que
projectos, continuaremos a perder tempo...”. Silva e o gestor Belmiro mento da pressão de agências e investidores in- ofereça segurança aos mercados.
As eleições presidenciais, marcadas para 23 de Janeiro ternacionais, uma pressão que nos começa a as- Na actual conjuntura, o país não pode ter um Presi-
de 2011, assumem uma importância que não tinham há de Azevedo. E, de fixiar. Há quem preveja a inevitabilidade de mais dente que minimize a importância e o contributo deci-
muito. Chegámos, e não por falta de avisos, a um ponto
qualquer modo, quem medidas de austeridade para os próximos meses, sivo das empresas (grandes e PME) para o desenvolvi-
em que qualquer passo em falso nos fará cair no abis- e quem acredite ser indispensável a intervenção mento de Portugal.
mo. Considero por isso ser minha obrigação, enquanto me conhece sabe que internacional, designadamente do FMI. Com a possibilidade de o Governo poder cair a qual-
cidadão empenhado, contribuir publicamente para a Não existe futuro sem empresários confian- quer momento, e com uma Constituição que infelizmen-
discussão sobre o nosso futuro. jamais escolheria esta tes e bem sucedidos. Só isso fará crescer o em- te não assegura soluções expeditas, precisamos de um
Está em jogo a sustentabilidade do país – simplificada- circunstância do país prego e a produção. Mas também não existe Presidente da República com a experiência suficiente
mente é disto que se trata. A mera sobrevivência não nos caminho sem trabalhadores motivados e em- para nos assegurar condições de governabilidade. Preci-
chega: temos que mudar radicalmente a forma como tem para ajustar contas penhados. E as duas coisas não são possíveis samos até, em suma, de um Presidente da República que
sido gerido e gasto o nosso dinheiro; temos que pensar se escolhermos um Presidente que aumente possa, se tal for necessário, utilizar os conhecimentos
ou sequer lembrar
seriamente o modelo de Estado e alterar o paradigma ainda mais o ruído e as quezílias. Poderá pa- da sua acção executiva para aconselhar os decisores e
da educação. agravos. O tamanho recer uma banalidade, mas a verdade é que influenciar o curso das coisas.
A aposta na “Educação para a liderança”, em especial, cada vez mais se sente que o país precisa de- São conhecidos os grandes desencontros que houve, no
deve ser feita tanto nas universidades como nas empresas, do problema exige sesperadamente de mais actos, e não de mais passado, entre o político Cavaco Silva e o gestor Belmiro
mas sobretudo na política, onde a formação de líderes clareza e elevação do palavras. de Azevedo. E, de qualquer modo, quem me conhece sa-
assume particular relevância e urgência. Se não tivermos Sinto que o povo português está cada vez be que jamais escolheria esta circunstância do país para
a coragem de mudar, não demorará muito tempo até espírito – vou, por isso, mais culto e, sobretudo em questões funda- ajustar contas ou sequer lembrar agravos. O tamanho do
que chegue a próxima crise. E com ela mais um esforço mentais, tem sido, é e será sábio a votar. Por problema exige clareza e elevação do espírito – vou, por
decididamente votar
pedido às empresas e aos portugueses. Mas a nossa ca- isso, ao indicar em quem vou votar, cumpro isso, decididamente votar Cavaco Silva. Empresário, Presi-
pacidade tem limites. Cavaco Silva apenas o que julgo ser o dever de divulgar a dente do Conselho de Administração do Grupo Sonae
NUNO FERREIRA SANTOS
40 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Espaçopúblico
Está em marcha uma operação de propaganda para enquadrar ideologicamente a prevenção securitária
O
meu irmão mais velho, de seu nome Luís Fi- cidadãos espanhóis, que passeavam na Avenida da Liber- Ora, este movimento de
lipe, para todos nós o Pio, já falecido, viveu dade, vestidos de preto, com gorros e mochilas pretas. endurecimento do Estado
em 1968 uma história que ficou nos anais da Tudo indica que os actuais agentes de segurança sabem securitário – visível, por
família. Nesse Verão e a terminar os seus 17 ler, ou pelo menos lêem assim-assim. Mas a sua actuação exemplo, na compra de
anos, passeava-se por Lisboa e Cascais, no em- não é menos autoritária nem menos arbitrária face ao carros antimotim blinda-
prego e entre os amigos, descalço, com os seus caracóis que se considera que é o inimigo, neste caso o suposto dos e também na utilização
à Hair e os calções e as camisolas tingidos numa panela terrorista que vinha atacar a NATO em Lisboa. E se, no de polícia de intervenção,
velha de sopa. Antecipava, assim, uma atitude que o le-
São José concreto, há agentes de segurança que até podem acre- armada com metralhado-
vou a “fugir à tropa” no final do Verão seguinte, viajando Almeida ditar que uma camisola que diz Não à NATO é uma arma ras, para policiar uma ma-
para Genebra e depois para Paris. Entre a sua peculiar A semana terrorista, o que é facto é que o poder não é ignorante nifestação antiguerra, ou
roupa “à hippie” – como dizia uma nossa empregada, sobre o que está a fazer e é propositada e dirigida a forma as intervenções agressivas
que abanava a cabeça e suspirava “ai meus Deus ... este
política como monta a sua nova estratégia securitária. da polícia na greve geral
menino... o mundo está perdido!”, cada vez que o via de É cristalino que está em curso a adopção de um discur- face ao piquete dos CTT e
volta da panela – existia uma camisola que passou depois so de propaganda que pretende criar um clima de temor o do Teatro D. Maria –, não
décadas pregada numa parede. Era amarela, com malhas às forças de segurança e de isolamento do que pode ser é uma peculiaridade por-
azuis, e tinha escrito no peito: Che Guevara. o protesto. Esta estratégia de intimidação é transparente tuguesa e é, sim, o outro
Uma manhã, o meu irmão Pio decidiu sair para a rua e consiste em passar a mensagem – que é de forma estra- lado da moeda da política
com a tal camisola, perante a apreensão da minha mãe, nhamente acrítica reproduzida pelos jornalistas – de que de emagrecimento do Es-
que lhe dizia: “Tu vais arranjar chatice.” Dito e feito. Nes- há manifestantes perigosos e, por isso, é preciso fechar tado social, tão do agrado
sa tarde, toca o telefone e era da esquadra da polícia de num quadrado sob escolta de polícia de intervenção uma É propositada a forma do movimento neoliberal
Cascais a avisar que “o menino” estava lá e que “os senho- manifestação que é feita pela Marcha Mundial das Mu- que influencia os rumos da
res” tinham de ir buscá-lo. A minha mãe voou do Estoril lheres, a ATTAC, as Panteras Rosa, um grupo de rastafári como o Governo União Europeia e que está
para Cascais, onde ouviu a lamentação do comandante (para quem não saiba é um movimento religioso pacifista) em curso também em Por-
da esquadra sobre “estes rapazes de agora”. Em absoluta e um grupo de anarquistas, mais um deputado do BE, José
monta a sua nova tugal. Com dimensões de
perplexidade, a minha mãe foi dizendo que sim, pagou a Soeiro (um dos mais preparados deputados em exercício) estratégia securitária arbitrariedade do poder
multa que era devida ao Estado pela infracção de andar e um militar de Abril (Mário Tomé). que atinge o despudor ab-
descalço e trouxe o meu irmão para casa. Depois de uma Ora, isto é demasiado básico, demasiado burro. E custa soluto ao atrever-se a abrir excepções aos cortes salariais
conversa em família, em que foram várias as gargalhadas a acreditar que alguém, que pense e tenha estudado al- em algumas empresas do Estado (será para proteger o
por nenhum polícia ter percebido o que estava escrito na guma coisa, acredita mesmo neste blá-blá-blá. Mas o que salário das clientelas partidárias?).
camisola, nessa noite, ficou decidido que o meu irmão ia é facto é que a mensagem passa e está em marcha uma E não é por acaso que este endurecimento surge agora.
passear descalço o resto das férias para o Algarve e que a operação de propaganda (burra, baseado no senso co- É que quando a retirada de direitos e de nível de vida aos
camisola ia passar a ficar pendurada na parede. mum mais ignorante, mas que faz escola) para enquadrar cidadãos subiu um degrau e pôs os estados-membros
Esta história de família saltou-me à memória esta sema- ideologicamente a prevenção securitária em relação ao da UE a retirar poder de compra não só aos que caem
na ao ouvir os relatos da actuação da polícia portuguesa que o poder considera que pode vir a ser o protesto e a re- no desemprego e no precariado, mas também aos que
face à realização da Cimeira da NATO em Lisboa. É que volta social provocados pelo apertar do torniquete sobre trabalham, nomeadamente através da baixa de salários
se os polícias na ditadura não sabiam quem era Che Gue- os direitos e a qualidade de vida dos trabalhadores. e do aumento de impostos, é normal e previsível que o
vara e cumpriam ordens mecanicamente, a actuação das Uma estratégia de intimidação que opta precisamente protesto saia à rua – a história ensina que, por exemplo,
autoridades durante a realização da Cimeira da NATO por cercar os novos movimentos sociais, defensores de os aumentos de impostos geram revoltas.
atingiram iguais graus de securitismo autoritário do tipo causas que ainda são desconhecidas e estranhas à maioria A greve geral foi um sinal político do descontentamento
do da ditadura e igualmente arbitrário e estúpido. Isto da população. E se a distância da maioria dos cidadãos em que existe já e de como a revolta pode estar latente. É esse
porque, ao mesmo nível daqueles polícias da esquadra relação ao que são estes movimentos não cria solidarie- medo da rua que leva à deriva securitária que se assiste em
de Cascais estão os que proibiram a entrada de cidadãos dade e indignação, o que é facto é que a imagem de força Portugal. E que, por mais ridícula que seja, é grave e põe
finlandeses em Portugal, porque tinham camisola onde da actuação policial vai criando um clima de reverência e em risco as regras da democracia tal como a conhecemos
se lia Não à NATO, ou os que detiveram para identificação medo que pode prevenir outras movimentações. até hoje. Jornalista (sao.jose.almeida@publico.pt)
Existe neste momento nas instituições do Estado uma verdadeira “selva remuneratória” para os médicos
A selva na saúde
O
utrora, tratar dos enfermos era considerado do as coisas correm bem, pois, quando assim não é, o hora por empresas de prestação de serviços, ou à peça,
um acto misericordioso e acreditava-se que erro ou a omissão verificados num caso que corre mal é E. Lorga com acréscimos de vencimento por realização de listas
transformava os seus abnegados praticantes geralmente considerado, logo à partida, da responsabili- de espera, avenças com outras instituições públicas,
em “santos” e por isso digno dos maiores cré- dade dos médicos envolvidos (o famoso “erro médico”).
Gomes etc... Apesar de ter sido considerado anticonstitucio-
ditos na vida depois da morte. Depois de uma Esta ligação mental verifica-se porque o médico é ainda nal, continua a ser possível encontrar para o mesmo
época em que se exerceu medicina em livre e perfeita considerado por todos o elemento aglutinador, central “patrão” e na mesma região, no mesmo hospital e até
concorrência com barbeiros, religiosos e feiticeiros, nos e fundamental de todo o processo. Ele colige e processa no mesmo serviço, médicos com graduação, horário e
países ditos desenvolvidos a profissão foi finalmente re- todas as informações obtidas e gere as melhores atitudes regime semelhantes, mas que auferem vencimentos-
gulamentada e cada um colocado no seu devido lugar. e os procedimentos mais indicados em prol do bem mais base muito díspares. Por incrível que pareça, não é raro
Com a criação do Serviço Nacional de Saúde em Por- precioso do seu paciente (a saúde) e do qual se tornou encontrar serviços em que os médicos mais antigos, mais
tugal, os médicos tornaram-se numa de entre as várias tacitamente no seu procurador. graduados e com funções de direcção são quem menor
classes profissionais que exercem a sua actividade nas Com o beneplácito das altas instâncias e a permissivi- vencimento aufere mensalmente.
grandes instituições criadas pelo Estado (hospitais e cen- dade dos organismos de classe, existe neste momento Recorrentemente, surgem publicamente diversos
tros de saúde), para tratarem dos problemas de saúde dos nas instituições do Estado uma verdadeira “selva remu- apontamentos sobre a necessidade de rever o estatuto/
portugueses. Na verdade, podemos afirmar que médicos, neratória” para os médicos. É possível encontrar nos carreiras e o vencimento/remuneração dos médicos em
farmacêuticos, enfermeiros, auxiliares de alimentação/ hospitais e centros de saúde, médicos que são ex-funcio- funções nas instituições do Estado. Para bem de uma po-
limpeza, administradores, administrativos, técnicos de nários públicos (com vencimentos base tabelados e dife- lítica de rigor, moral e mérito e para um novo patamar de
diagnóstico e de terapêutica, maqueiros, dietistas, cozi- rentes consoante o regime de exclusividade e o horário), exigência ética e deontológica na classe, torna-se urgente
nheiras, agentes de manutenção, políticos, etc.., todos médicos com contratos individuais de trabalho (com a reparação das injustiças.
podem actualmente e muito legitimamente reivindicar vencimentos, horários e exclusividade negociados caso a Nota: O autor deste artigo informa que não é candidato
a sua cota parte no sucesso obtido no tratamento de um caso), médicos aposentados (com contratos/avenças em a qualquer lugar na Ordem dos Médicos, na eleição que
determinado paciente. Isto geralmente acontece quan- nome individual ou colectivo) e médicos remunerados à se avizinha. Médico (e.lorga.gomes@gmail.com)
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 41
A
questão fundamental, uma vez aprovado
o Orçamento, é a sua execução. O prin-
cipal factor singular para garantir essa
execução é também o que mais está fragi-
lizado, o Governo. Poucos governos como
este estão mais atingidos na sua credibilidade, cuja
degradação é confirmada diariamente quase de for-
José ma suicidária pelos próprios, que não perdem uma
Pacheco ocasião para proclamarem a sua incompetência e
Pereira impotência aos sete ventos. O episódio dos carros
blindados antimotim que chegaram depois da data
em que tinham sido precisos é um de uma incom-
petência que roça o ridículo, se não fosse mais um
enorme desperdício. Depois foi o relatório duro do
Tribunal de Contas sobre o Aeroporto de Beja, outro
retrato de incompetência que nos fica muito cara.
E, por fim, ainda esta semana, mais uma vez, em
vésperas da aprovação do Orçamento, se assistiu
a essa cena surrealista de um secretário de Estado
querer convencer-nos que o que está preto é branco.
Numa altura em que é suposto as despesas estarem
a baixar para se obter aquilo a que nos comprome-
temos junto da UE, ficamos muito contentes porque
a despesa não está a subir tanto como nos meses
anteriores. Ainda me estão para explicar como é
que uma coisa que sobre sempre pode dar origem a
resultado final que desce. Estamos a este nível quase
infantil de dolo.
Nesta fase de execução orçamental não sobram
dúvidas que quem permitiu a passagem do Orça-
mento não pode boicotar a sua aplicação. Seria um
contra-senso, num momento crucial da nossa frá-
gil imagem externa junto de quem nos empresta o
que precisamos absolutamente para viver, que se
criassem condições políticas de instabilidade que
impedissem a materialização das vantagens que se
esperavam com a aprovação. Isto diz respeito ao
PSD. Seria um erro grave permitir a passagem de
um Orçamento com o argumento da urgência na-
cional e depois destruir a sua execução fragilizando
ainda mais o Governo e fazendo-o actuar a prazo. Se
eu fosse uma parte desses “mercados” que nos go-
vernam, tanto valia terem chumbado o Orçamento, Se o Governo não cumprir sindicais da CGTP é total, ter dado mínimo, mesmo muito mínimo, mas mesmo assim
como dizer que o Governo que o deve aplicar está instruções para os piquetes de greve um programa.
a muito curto prazo e será derrubado na primeira o Orçamento, não tenho actuarem de forma mais dura, seja A CGTP evitou, pelo menos para já, um processo
oportunidade, para concluir que é muito perigoso contra os que não pretendiam fazer como o dos professores, em que os seus sindicalistas
emprestar a Portugal.
dúvidas que o Presidente greve, seja para forçar paralisações perderam o controlo da sua classe profissional, numa
O tónus da luta política não pode contrariar a contribuirá para resolver realizando sabotagens. Na Grécia e luta muito mais radical do que a que permitia aos
emergência em que vivemos. Um bom exemplo em França, tal aconteceu e, no caso sindicatos controlar o recuo e os acordos.
dessa atitude tem sido tomado pelo PCP, mesmo um impasse político e na da Grécia, estamos perante um PC Ora, para esta escola sindical comunista, mais
que não o admita ou enuncie. Na verdade, quer o Assembleia da República com muitas afinidades com o por- importante do que o radicalismo da luta, que vêem
que se passou na cimeira da NATO, quer o modo tuguês. Porém, os piquetes de greve com desconfiança, é manter e reforçar o controlo.
como foi conduzida a greve geral mostra que o PCP se encontrarão os acordos do dia 24 de Novembro não passa- Ninguém melhor do que o PCP e os sindicatos para
não pretende radicalizar a conflitualidade, e, bem ram de uma manifestação de pre- conhecer o princípio de que vão-se os anéis, fiquem
pelo contrário, actua de forma decisiva, se preciso
necessários para obrigar sença, e sem dúvida de força e de os dedos e os dedos são as estruturas, a organiza-
for, para a conter. Na cimeira da NATO só o com- à mudança intimidação para que não houvesse ção, o partido.
portamento da manifestação do PCP-CGTP e do seu muitos furos à greve, mas estiveram Dito tudo isto, o Governo tem condições para cum-
serviço de ordem, em colaboração com a polícia, longe de actuar de forma mais dura e radical. Com prir os compromissos orçamentais.
permitiu o isolamento dos sectores mais radicais excepção de algumas carrinhas dos CTT que força- Resta saber se sabe e se quer fazê-lo. Porque há
que pretendiam aproveitar a presença de um grande ram a saída e que foram pintadas com inscrições uma excepção à regra que me parece sensata de
número de manifestantes para proceder a violências de “fura-greves”, pouco mais houve que mostrasse não o derrubar, nas actuais circunstâncias, sem ser
e destruições. Isolados e cercados pela polícia, que uma intenção de radicalização da luta. E não foi de no fim do mandato. É exigir-se ao Governo o cum-
actuou também com grande profissionalismo, os todo por acaso, foi pensado e deliberado. primento integral e rigoroso do Orçamento, para
manifestantes violentos não conseguiram provocar Também pelo tom geral de moderação da gre- atingir os números desejados do défice, sob pena,
qualquer distúrbio significativo, mesmo quando for- ve, que mesmo longe dos 3 milhões proclamados então sim, de se ter que o afastar do poder por todos
çaram uma manifestação ilegal. Este facto é excep- com exagero pelos dirigentes sindicais atingiu muita os meios legítimos.
cional e não se verificava já há vários anos, numa gente, esta pode vir a ter resultados na travagem de A única razão que justifica colocar o Governo a
cimeira com esta dimensão e projecção. algumas medidas que atingiam os trabalhadores, prazo, salvo casos excepcionais, é a sua incapaci-
O caso da greve geral, envolvendo um evento com como, por exemplo, o não cumprimento do acor- dade de cumprir o Orçamento e as metas do défice
impacto na política interna, ainda é mais significati- do sobre o salário mínimo. Os sindicatos permiti- acordadas. Se não o fizer, está lá a mais e deve ser
vo. Não seria difícil transformar o dia da greve geral ram a expressão de um protesto nacional catártico substituído o mais depressa possível. Não tenho dúvi-
numa sucessão de confrontos mais ou menos vio- contra o Governo, sabendo que o grosso das suas das que, se tal se verificar, o Presidente da República
lentos com a polícia, de resultados imprevisíveis. reivindicações era impossíveis de serem aceites, des- contribuirá para resolver um impasse político de
Bastava os decisores, e aqui se compreende em pri- comprimiram a conflitualidade, travaram o passo a graves consequências para o país e na Assembleia
meiro lugar o PCP, cujo controlo político, e mais algumas greves selvagens, e isso dá-lhes maior ca- da República se encontrarão os acordos necessários
importante ainda, organizacional, das estruturas pacidade de negociação na base de um programa para obrigar à mudança.
42 • Público • Sábado 27 Novembro 2010
Editorial
ela é, em primeiro lugar, uma o Orçamento, sabe-se agora que o garantias de que o serviço da dívida
O primeiro imposição externa a um país com
uma economia anémica, cujo sector
destino próximo já pouco depende
dos seus gestos de apaziguamento
será cumprido de Brian Cowen, de
Zapatero ou de José Sócrates.
A
Assembleia da Face à crueza da situação, tendo próximos meses, resta ao Governo todas estas atitudes de resistência se
República assumiu os em consideração os impactes do fazer a sua parte e manter com revelarem fúteis e inúteis: se o euro
compromissos dos seus Orçamento e avaliando a prazo os mão de ferro as contas públicas em acabar ou se Portugal for forçado
dois maiores grupos custos que nos poderão ser impostos ordem, garantindo o cumprimento a desistir dele. Com ou sem FMI,
parlamentares e aprovou por terceiros, fica-se com a certeza das promessas orçamentais. Mas esperam-nos tempos difíceis aos
ontem o Orçamento do Estado para de que o dia da aprovação do se essa atitude é testemunho de quais havemos de sobreviver com
2011. Apesar de todos os defeitos Orçamento do Estado foi apenas o sensatez e responsabilidade, o que sucesso, como em tantos momentos
que se lhe possam atribuir, além primeiro dia de um longo Inverno. vai acontecer a seguir é insondável. da História; mas, fora do euro, e
dos duros encargos que impõe aos Ainda que se possa, e deva, elogiar Quem investe no mercado da dívida face ao volume da dívida pública e
portugueses, a lei que regulará os dois principais partidos por soberana não parece estar a ouvir privada que temos, o país teria de se
as contas do Estado no próximo terem sido capazes de suspender as certezas de Durão Barroso sobre preparar para um dos seus maiores
ano não resulta apenas de uma por semanas as suas divergências e a sustentabilidade financeira de cataclismos sociais e económicos de
vontade deliberada dos políticos; acrimónia e conseguirem aprovar Portugal ou da Espanha, nem as sempre.
Cartas à Directora
Patético! aumentam-se os sacrifícios das
classes mais desfavorecidas,
que os submarinos portugueses
são de uma inutilidade já prevista
lugares para reis e deuses. Hoje, os
castelos e os templos, localizados,
“Eles comem tudo, eles comem promete-se redução da despesa do e agora consumada. Na melhor portanto, nas zonas mais elevadas
tudo e não deixam nada”, cantava Estado, baixam-se salários a toda das hipóteses, têm o valor que das cidades, têm outra função:
o Zeca Afonso. Era o tempo do a gente na função pública e nas eventualmente possam alcançar suporte e cenário de cartazes
menino do bairro negro sem pão e empresas públicas. numa venda, para não ofender do descontentamento do povo.
do papão autoritário, lembram-se? De repente, porém, sem pré- dizendo sucata. Em Maio passado, o Pártenon,
E dos vampiros, não os ficcionais aviso, o Parlamento aprova uma Quando frequentei o Curso imagem turística da capital grega,
das telenovelas e do cinema, mas regra de excepção: nas empresas Superior Naval de Guerra no templo construído na acrópole
os metafóricos que sugavam o do Estado poder-se-á evitar a Instituto tive a sorte de nesse de Atenas durante o apogeu da
“sangue fresco das manadas”, que redução salarial de cinco por ano o Curso na Marinha ser civilização grega, serviu para o
abusavam do povo. cento, desde que se justifique. completado por uma curta estadia partido comunista KKE deixar
Veio contudo o Abril que abriu O Governo vem logo rejeitar a nas instalações do Exército onde algumas palavras. Não em grego,
as portas da liberdade. O menino acusação de excepcionalidade: decorria a formação equivalente mas na língua que todos os povos
pobre sorriu e fugiram (?) os “Não! Não se trata de excepção de oficiais. Então, inevitavelmente, percebem: “Peoples of Europe
vampiros. E o povo acreditou na mas apenas de adaptação a a questão dos submarinos veio a Rise Up.”
Primavera. E os tempos foram situações específicas.” E assim lume com os oficiais de Marinha a No dia 22/11, o Castelo de S. Jorge,
passando. se dá mais uma vez razão aos pugnarem pela sua necessidade de fundado sobre uma das sete
Até que, em negregada noite porcos nesta quinta dos animais aquisição e os oficiais do Exército a colinas de Lisboa, considerado o
As cartas destinadas a esta secção de Março, “com mãos de veludo” de Orwell: “Todos os animais são salientarem o elevado custo e a sua monumento mais emblemático da
devem indicar o nome e a morada e “pela calada”, chegaram iguais... mas alguns são mais iguais duvidosa utilidade. (...) cidade e testemunho de momentos
do autor, bem como um número chilreando as andorinhas... do que outros!” Patético. A pergunta que se põe de pronto ímpares da História de Portugal,
telefónico de contacto. O PÚBLICO Todavia, os dias desfilando, J. Sousa Dias é que fazer aos submarinos que serviu a “um grupo anónimo
reserva-se o direito de seleccionar escureceu o azul dos céus e foram Ourém erradamente, por falta de visão, de trabalhadores” para colocar
e eventualmente reduzir os textos morrendo as flores da esperança acabamos de adquirir. uma faixa de pano com palavras
não solicitados, nem se prestará a pouco e pouco. Promessas não Ocorre de pronto a solução da portuguesas que reflectem bem
informação postal sobre eles. cumpridas, impostos aumentando,
Submarinos. Venda sua venda. Falta encontrar um o momento de crise que passa a
Email: cartasdirector@publico.pt nomeações despudoradas para O PÚBLICO de 23 de Novembro comprador e capacidade para nação portuguesa e apelando à
tachos e mordomias, injustiça tinha metade da página 12 encaixar o prejuízo em que se participação dos trabalhadores
Contactos do Provedor dos Leitores na distribuição da austeridade ocupada com comentários de incorre, que será certamente na greve geral de quarta-feira, 24:
Email: provedor@publico.pt imposta e uma propaganda interesse sobre os submarinos muito menor do que não fazer “Greve geral contra o roubo dos
Telefone: 210 111 000 sem limites desacreditaram sob o título “Contrato das nada. salários. A luta continua.”
um governo que tinha tido contrapartidas é nulo por violar Carlos Caldeira Saraiva, Depois dos gregos, os
maioria absoluta. As andorinhas direito comunitário, diz parecer da S. Pedro do Estoril portugueses sobem ao ponto
revelaram-se afinal vampiros defesa”. mais alto da capital. Estava
disfarçados. Se era difícil justificar (o que agora a pensar qual o local que
Chegara o tempo da mentira e nunca aceitei) a existência de
Sinais dos tempos os irlandeses, eventualmente,
da desfaçatez. E os novos vampiros submarinos nacionais para ataque Ao longo dos tempos, as colinas poderão vir a escolher em Dublin
arrastaram Portugal até à beira do nas águas da Rússia ou fora delas, foram eleitas como lugar para “escreverem” e fazerem
abismo. Perspectiva-se agora um creio que na situação actual de estratégico de defesa ou para ouvir também o seu desânimo e
orçamento drástico: cortam-se apaziguamento entre o Leste e o erigir templos dedicados às mais revolta...
abonos, diminuem-se subsídios, Ocidente tem que se reconhecer diversas divindades, ou seja, Céu Mota, S. M. Feira
Público • Sábado 27 Novembro 2010 • 43
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Ainda em flor
A
s nespereiras estão em flor. Chove e vem aí o
frio, mas as nespereiras, no fim do mês que
começa com a mesma letra, estão em flor.
É uma flor que vai atravessar o resto do Ou-
tono e deitar-se durante o Inverno inteiro e o
princípio da Primavera, para depois nos dar nêsperas em
Miguel Abril, as primeiras frutas do ano vindouro.
Esteves As ditas nêsperas que se compram nos supermerca-
dos, vindas da agro-indústria espanhola, são grandes e
Cardoso redondas. São tão doces que não têm outro sabor. Têm
Ainda uma cor bonita, mas sempre igual. Duram muito tempo
ontem e defendem-se bem das pancadas e dos toques, recu-
sando-se a manchar. Estão para as nêsperas verdadeiras
– pequenas, aciduladas, frágeis, sumarentas – como as
delícias-do-mar estão para as pinças de um lavagante.
E assim como já há uma geração que prefere delícias
-do-mar a qualquer marisco, há pelo menos duas que se
habituaram à fruta industrial “de calibre” – gorda, doce,
lustrosa – ao ponto de acharem que as frutas artesanais
são amargas, feias e mirradas.
Quando se altera o gosto público, altera-se a paisagem.
Todos os anos são cortadas centenas de nespereiras cen-
tenárias – ficando para lenha –, porque os portugueses
já não gostam das nêsperas daquelas árvores. Ainda há
muitas nespereiras esquecidas, que vivem sozinhas, dei-
xando cair e apodrecer as frutas. Têm os dias contados.
Olho para as nespereiras em flor mas também oiço o
barulho das motosserras e, à noite, até o fumo das lareiras
tem um cheiro diferente.
Como se admite a migração dos fundos de pensões da PT e dos bancos para o sistema de Segurança Social?
A
lém do lamentável espectáculo de guerrilha comunitárias? E o que dizer do princípio da expectativa,
política a que o país tem assistido, a propos- constitucionalmente assegurado a todos aqueles que,
ta de lei do Orçamento do Estado para 2011 com uma carreira contributiva de uma vida, ficarão com
contém, em matéria fiscal e financeira, me- as suas reformas em risco fruto da entrada de milhares
didas incompreensíveis quanto ao modelo de novos pensionistas no sistema?
que queremos para a nossa sociedade. Também ao nível do IRS e do IRC, assiste-se a um
Não se trata de colocar em causa o aumento genera- inaceitável desvirtuar das regras em que assentam estes
lizado e transversal da carga fiscal, a que infelizmente
João impostos. Por definição, tais tributos são impostos sobre
todos estamos condenados. Trata-se, antes, de discutir Magalhães o rendimento. Pois bem, aquilo a que se assiste é a um
a razoabilidade de medidas que, pela ligeireza e conse- Ramalho incremento da tributação da despesa, ao limitar-se, ou
quente gravidade das implicações que encerram, com- retirar-se à maioria da população que paga impostos, a
prometem a sustentabilidade de Portugal. possibilidade de deduzirem as despesas de educação,
Não podemos andar todos a proferir discursos re- saúde, seguros, o encargo dos filhos, etc. Também do
dondos a apelar à racionalização da despesa pública, à lado das empresas verifica-se um incompreensível au-
competitividade das empresas e ao aumento das expor- mento das limitações à dedução dos custos ou perdas,
tações e depois, por detrás, patrocinarmos medidas que e ao aumento das tributações autónomas.
colocam em causa o Estado social, as empresas Ainda no plano das famílias, decorre das propostas
e os grupos económicos portugueses. agora conhecidas um ataque ao núcleo familiar tradi-
Faz sentido que os
Desde logo, como se admite a migração cional, valorizando-se as uniões de facto ao permitir
dos fundos de pensões da PT e dos bancos lucros tributados na deduções não disponíveis para os casados. Isto para
para o sistema de Segurança Social? Dir-se-á já não falar da cobrança de taxas aos recém-nascidos,
que é urgente tapar o buraco do défice. Mas, esfera das empresas do fim do cheque-bebé, da eliminação dos abonos de
pergunta-se, faz sentido transferir um en- operativas sejam família, do aumento dos medicamentos, etc.
cargo de empresas privadas para o Estado? No plano da assistência médica, importa perguntar se uma e outra vez na esfera das sub-holdings e holding-
Responderão alguns: que mal tem quando os novamente tributados alguém sabe quantos milhões de euros suporta o Estado mãe do mesmo grupo? Trata-se de uma discriminação
fundos são transferidos devidamente capitali- com cidadãos dos PALOP à margem dos acordos cele- intolerável face aos grupos europeus, e um claro sinal
uma e outra vez na
zados? Sucede que ainda ninguém parece ter brados? O que se passa com o tratamento e o desvio de de perda da competitividade, em contraciclo com os
aferido se a actual composição dos futuros esfera das sub-holdings medicamentos comparticipados para África e, pasme-se, estímulos à economia.
pensionistas e dos activos permite assegurar para Espanha (relativamente às populações fronteiriças), Muito embora as causas mais profundas do actual des-
o pagamento das pensões. Neste pressuposto, e holding-mãe do assume proporções inimagináveis. calabro orçamental possam estar noutras paragens, as op-
a transferência dos fundos de pensões pode mesmo grupo? Trata-se Finalmente, e ao nível das empresas, a proposta de ções adoptadas poderiam ser outras, ficando bem paten-
levantar inúmeras questões legais, desde lo- tributar indiscriminadamente os dividendos, designa- te o que dá desenhar medidas em cima do joelho e sem
go a de saber se tal prática não é violadora da de uma discriminação damente aqueles que fluam dentro de um mesmo gru- a menor coerência. Infelizmente com custos graves e
concorrência. Se assim for, não poderá o Esta- po, é um verdadeiro absurdo e incentivador da elisão nalguns casos comprometedores do futuro de todos
intolerável face aos
do ser responsabilizado por estar a conceder fiscal. Faz sentido que os lucros tributados na esfera nós. Advogado – Especialista em Direito Fiscal, jmaga-
auxílios encapotados, violadores das regras grupos europeus das empresas operativas sejam novamente tributados lhaesramalho@gmail.com
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