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S. JOÃO DA MADEIRA

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SEMANÁRIO | N.º 3826 | ANO C | 14 Janeiro 2021 | 0,60 euros (IVA incl.) Diretor
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Surto nas últimas semanas

Misericórdia com 71
infeções e oito mortes 3

3 Presidente alerta
Covid-19: situação
é “crítica e grave”

14 Joana Galhano em entrevista

/ Museus com
15
quebras de 70%

2 Eleições
Voto antecipado com
mais de 400 inscritos
na cidade

18 Médicas da região
/ Pintam para
19
desafiar a pandemia

24 Hóquei em patins da ADS

Importante vitória
6 Apesar das tecnologias em Riba d’Ave

Profissões que atravessam gerações

/
8
17 Opinião de Luís Marques
Mendes

e ainda resistem na cidade Por que voto

em Marcelo?
2 14 de Janeiro de 2021

Crime terá ocorrido em liberdade condicional

Homicida da freira “Tona” julgado

por tentativa de rapto a sanjoanense
O homicida da irmã
“Tona” negou em Tri-
bunal ter tido a inten-
ção de agredir sexual-
mente uma mulher
sanjoanense, que terá
tentado raptar cerca
de um mês antes da
morte da religiosa.
Tudo aconteceu
depois do arguido
ter sido colocado em
liberdade condicional.
»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
O homem que matou a
freira “Tona” em S. João da
Madeira negou, na última
terça-feira, dia 12, em Tri-
bunal, ter tido a intenção de
agredir sexualmente uma
mulher sanjoanense, que
terá tentado raptar cerca
de um mês antes da morte
da religiosa.
Os factos que levam este
sanjoanense agora a tribu-
nal ocorreram a 18 de junho
de 2019, depois de ter sido
colocado em liberdade con-
dicional, após cumprimento
de pena de 16 anos de
prisão por rapto e violação
de outra mulher.
Segundo acusação do
Ministério Publico, a que
‘O Regional’ teve acesso,
Alfredo Santos planeou
todo o processo, uma vez
que nos dias anteriores an-
dou a observar a moradora
para, assim, conhecer os
seus hábitos. Já no interior
da garagem, Alfredo San-
tos, marceneiro, solteiro
e residente em S. João
da Madeira, e atualmente
detido, aguardou no interior
da garagem pela chegada
desta sanjoanense.
Segundo apurámos, o ar-
guido “negou” em Tribunal
ter tido intenção de agre-
dir sexualmente a mulher,
adiantando que simples-
mente pretendia roubar a
viatura, para pagar uma
dívida de droga que tinha
e que rondava os 3.500
euros. Perante o coletivo
de juízes, o arguido Alfredo
Santos afirmou também
não se recordar do que se
passou no dia do crime,
assumindo que estava al-
coolizado e drogado. “Não
sei se a agredi. Sei que fiz
força para tirar a chave”,
disse
No mesmo dia, foi ouvida
DR
também a vítima, que refe-
riu que estava a chegar a
casa de carro, quando foi
surpreendida pelo arguido,
no interior da garagem do
prédio. Esta sanjoanense
revelou que o arguido con-
seguiu retirar-lhe a chave
do carro da mão e, sob
ameaça de um “bisturi”,
tentou forçá-la a entrar na
bagageira.
Revelou ainda que, des-
de então, tem vindo a ser
seguida por um psicólogo
e começou a ter ataques
de pânico, avançando que
ainda hoje não consegue
andar na rua sozinha.
Lembre-se que a mulher,
que tentou resistir sempre,
foi salva quando chegou à
garagem de um vizinho e
se apercebeu do cenário,
que já ali decorria há cerca
de 10 minutos. “Porque é
que estás a agir assim”,
questionava-lhe o predador,
enquanto abandonava o
local pela zona dos eleva-
dores, levando consigo a
chave da viatura, tendo-a,
posteriormente, atirado
para a berma da estrada, na
Rua D. Afonso Henriques,
na freguesia de Arrifana,
a 120 metros de distância
da casa onde o arguido
residia.
Alfredo Santos foi conde-
nado, em agosto de 2020,
no Tribunal de Santa Maria
da Feira, a 25 anos de
prisão pelo homicídio da
freira “Tona” e pela tentativa
de violação de uma outra
mulher, crimes que ocorre-
ram em agosto e setembro
de 2019.

Eleições para a Presidência da República

Voto antecipado com mais de 400 inscritos
em S. João da Madeira DR

domingo (17 de janeiro), no cipado. crições para o voto anteci-

»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
Ao início da tarde desta
quarta-feira, eram já 420
os eleitores inscritos para
realizarem voto antecipado
em S. João da Madeira para
as Presidenciais. Esses ci-
dadãos podem, assim, par-
ticipar no escrutínio já neste
Fórum Municipal, entre as
8h00 e as 19h00.
Recorde-se que foi alar-
gada a possibilidade de
voto antecipado nestas elei-
ções para a Presidência
da República, permitindo
o seu exercício a todos os
eleitores recenseados no
território nacional no sétimo
dia anterior ao domingo das
eleições (24 de janeiro),
numa mesa de voto ante-
Os eleitores que preten-
dam votar antecipadamente
podem manifestar essa
intenção ainda durante esta
quinta-feira (14 de janeiro)
na plataforma online www.
votoantecipado.mai.gov.
pt ou por via postal, à admi-
nistração eleitoral da Secre-
taria-Geral do Ministério da
Administração Interna.
Até ao último domingo,
dia 10, já havia 20.248 ins-
pado em mobilidade para
quem não estiver em lares,
nem estiver infetado com
covid.
A população que esteja
em isolamento profilático, in-
fetada ou a residir em lares,
também beneficia de medi-
das para o voto antecipado.
Os interessados podem
obter mais informações na
internet, nomeadamente
em www.portaldoeleitor.pt.

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Márcia Lopes, Maria de Lourdes, Susana Tavares
Cátia Cardoso Mário Beja Santos susana@oregional.pt
Paulo Guimarães

Números de covid-19 dispararam na cidade desde o início do ano
“A situação é muita crítica e grave”
A evolução da situa-
ção epidemiológica
em S. João da Ma-
deira tem vindo a
agravar-se nas últi-
mas semanas. Só em
cinco dias, surgiram
mais de 150 novas
infeções, estando o
concelho no nível de
risco “muito elevado”.
Para o autarca, a si-
tuação “é muita crítica
e grave”.
»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
A pandemia de covid-19
está de regresso, em força,
ao município mais pequeno
do país. Só nos primeiros
dias de 2021 foram confir-
madas cerca de 150 novas
infeções por covid-19 em S.
João da Madeira.
“A situação é muito crí-
tica e grave. Renovo os
apelos que tenho feito
para que todos adotem
as medidas de segurança
adequadas”, refere o pre-
sidente da Camara de S.
João da Madeira. Jorge Vul-
tos Sequeira adianta ainda
que o município “afetou
funcionários do turismo,
desporto, educação e
cultura à saúde pública e
à proteção civil, com vista
a auxiliar o rastreio e con-
tribuir para a contenção e
controlo do vírus”.
De acordo com um rela-
Nas últimas semanas registaram-se oito mortes de utentes
Surto de covid 19 na Misericórdia agravou-se
O surto de covid-19,
na Santa Casa da Mi-
sericórdia de S. João
da Madeira, noticiado
por ‘O Regional’ de 1
de janeiro, agravou-
-se e a instituição
regista já oito mortes
associadas à infeção.
Maior parte dos casos
ativos são assintomá-
ticos.
»Cátia Cardoso
De acordo com a atua-
lização mais recente, que
data de 4 de janeiro, houve
99 casos positivos (65 uten-
tes e 34 trabalhadores),
desde o início da pande-
mia, estando 20 pessoas
recuperadas (11 utentes e
9 trabalhadores).
tório divulgado diariamente
pela autarquia, o número
de novos casos de infeção
pelo SARS-CoV-2 tem au-
mentado desde a primeira
semana do ano. Assim, no
dia cinco, surgiram 47 no-
vos casos. Um dia depois,
mais 35 novas infeções. Dia
sete, o número fixou-se nos
26 casos, dia oito, 12 novos
casos e, dia 10, mais 23
casos confirmados.
S. João da Madeira, con-
celho com cerca de oito
quilómetros quadrados de
área, uma população resi-
dente de 21 700 habitantes
e uma população móvel de
aproximadamente o dobro,
As primeiras mortes por
covid-19 surgiram no final
do ano passado e todas
dizem respeito a utentes.
Recorde-se que, duran-
Portugal não está a conseguir
conter a curva dos novos casos
Segundo os dados re-
velados esta semana pela
Direção-Geral da Saúde
(DGS), o ano começou
com 6951, no dia 1, subin-
do a meio da semana se-
guinte, com 10 027 novas
infeções registadas no dia
6 (quarta-feira), atingindo
depois o máximo, des-
de o início da pandemia,
na passada sexta-feira
(08/01), com 10 176 novos
te vários meses, a Santa
Casa da Misericórdia não
registou casos de infeção
por covid-19.
A atualização mais recen-
14 de Janeiro de 2021
casos.
Para Fernando Maltez,
o confinamento já deveria
ter sido imposto. “Hoje,
se calhar, já vamos um
pouco atrasados”. O in-
fecciologista acredita que
a subida nos contágios
nos últimos dias, que em
muitos casos ultrapassa
os 10 mil, se deve ao
“desleixo” da população
no cumprimento das me-
te, enviada a ‘O Regional’
pela instituição, indica 46
infeções ativas em utentes
e 25 em trabalhadores.
A instituição informa, em
segundo o relatório epide-
miológico da autarquia pu-
blicado no dia 10, e embora
não indicando o número
de casos ativos, menciona
que “não tem sido pos-
sível” atualizar o número
de vigilâncias desde 22 de
outubro, devido ao aumento
do volume de trabalho da
autoridade de saúde local,
que fornece os dados à Câ-
mara Municipal. “O número
total de vigilâncias ativas
no conjunto dos conce-
lhos abrangidos pela USP
Aveiro é de 1545”, refere a
mesma nota, que acrescen-
ta que existem 1543 con-
firmados, “mais 23 casos
de infeção desde o início
da pandemia do que o dia
anterior (10 de janeiro)”.
Dia 11, terça-feira, verificou-
-se uma subida de 19 novos
casos (1562).
didas durante o Natal e
Ano Novo, explicado pela
“esperança sobre a va-
cina e pelo cansaço em
relação às restrições”.
Fernando Maltez alerta
mesmo que “é fundamen-
tal que as pessoas se
consciencializem de que
têm de cumprir as medi-
das restritivas que estão
difundidas”, enfatiza.
Portugal não está a con-
comunicado, que “dos 71
casos ativos, estão hos-
pitalizados cinco uten-
tes, e a generalidade dos
demais está estável e
assintomática”.
No total, trata-se de um
universo de 470 pessoas,
distribuídas pelos seis
equipamentos residenciais
(lares, unidade de cuida-
dos continuados e casa de
acolhimento de crianças e
jovens), das quais 275 são
utentes e 195 são funcio-
nárias.
Segundo os dados de 4
de janeiro, desde o início da
pandemia, foram realizados
434 testes a utentes e 353 a
trabalhadores (ou seja, um
total de 787 testes feitos).
A situação continua a
ser acompanhada pelas
autoridades de saúde, pela
Segurança Social e pela
proteção civil municipal,
que recebem informação
3
Com o aumento de infe-
ções, S. João da Madeira
está entre os concelhos de
risco “muito elevado”, pois
apresenta uma incidência
com mais de mil casos por
cada 100 mil habitantes,
acima dos 960 definidos,
passando o total de 551
para 606 novos casos.
O distrito de Aveiro, onde
a ARS-N abrange sete mu-
nicípios, contabilizou mais
48% de novos casos de
infeção pelo SARS-CoV-2,
tendo passado de 735 no-
vos casos para 1091, entre
a semana do Natal e o Ano
Novo. Neste distrito, ape-
nas os concelhos de Arouca
e Espinho contrariaram o
crescimento. Os restantes
municípios de Aveiro regis-
taram aumentos superiores
a 50%.
seguir baixar a curva de
novas infeções, uma vez
que tem o dobro da inci-
dência da Alemanha de
novos casos de covid-19.
Segundo o jornal Público
de terça-feira, dia 5, Por-
tugal é um dos poucos
países europeus que não
está a conseguir conter a
curva dos novos casos.
regular por parte dos res-
ponsáveis da Misericórdia.
“As direções técnicas de
cada equipamento social
reportam aos Cuidados
de Saúde Primários, dia-
riamente, o estado de
cada utente e estão dis-
poníveis para informar os
‘familiares de referência’
de cada utente do seu
estado”, sublinha a ins-
tituição, que agradece “a
indispensável, solícita e
competente ajuda” das en-
tidades que acompanham a
situação.
A Misericórdia de S. João
da Madeira informa ainda
que está a preparar uma
área dedicada à covid-19
na sua página institucional,
que permitirá acompanhar o
evoluir da situação pandé-
mica nos seus equipamen-
tos sociais. O separador
“deverá estar operacional
em breves dias”.
4 14 de Janeiro de 2021

ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA

Edital
DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS DA MESA
JORGE MANUEL RODRIGUES VULTOS SEQUEIRA, Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, faz público, nos termos e para os efeitos do n.º 3, do artigo
38.º, do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de maio, que foram designados para desempenhar funções de membros da Mesa da Assembleia de Voto da freguesia de S. JOÃO DA
MADEIRA os seguintes cidadãos:

NOMES NOMES
Secção de voto n.º 1 Secção de voto n.º 11
Presidente Paulo Jorge Guimarães Ferreira Presidente Nuno Alexandre Martins Saramago
P. Suplente Jorge Manuel Resende de Cortez P. Suplente Luís Miguel Gomes Macedo
Secretário Andrea Gabriela Gomes de Sousa Secretário João Paulo Coelho da Silva
Escrutinador Ana Rita Teixeira da Silva Escrutinador Ana Lúcia Moreira da Silva
Escrutinador André Filipe Resende Almeida Escrutinador Mafalda Sofia Bastos de Pinho
Secção de voto n.º 2 Secção de voto n.º 12
Presidente Ana Maria Oliveira Leite Presidente Susana Catarina da Silva Aguiar
P. Suplente Sandra Cristina Silva Oliveira P. Suplente Rui Pedro Brandão Pinto
Secretário Ana Rita Ferreira Neves Secretário Sérgio Paulo Santos Correia
Escrutinador António Jesus Falcão Pereira Escrutinador Laura Pinho Valente
Escrutinador Vânia Marina Tavares Nogueira Escrutinador Ana Margarida Santos Almeida
Secção de voto n.º 3 Secção de voto n.º 13
Presidente Filipa Duarte Caldas Ribeiro Presidente Luís Ricardo Ferreira Neves
P. Suplente Catarina Martins da Silva P. Suplente Gonçalo Pinho Pereira
Secretário Rita da Silva Amaral Secretário Marilene Santos Almeida
Escrutinador Arménio Gomes Pereira Escrutinador Cebaldo Leon Smith
Escrutinador André Gonçalo Gomes de Pinho Portal Escrutinador Bruno Filipe Jesus Pinho
Secção de voto n.º 4 Secção de voto n.º 14
Presidente José Adelino Camacho Aguiar Presidente Maria de Fátima Neves Guimarães
P. Suplente Paulo Martins de Almeida P. Suplente Sandra Cristina Ferreira
Secretário Beatriz Maria Lopes Correia Secretário Davide Luís Resende Santos
Escrutinador Ana Lúcia Barreira Marques Escrutinador Paulo Jorge Oliveira Sá
Escrutinador Tomás Ferreira Sousa Escrutinador João Silva Santiago
Secção de voto n.º 5 Secção de voto n.º 15
Presidente Maria da Conceição Duarte Leite Presidente José Sérgio Rodrigues Pereira Cabral
P. Suplente Silvia Castro Silva P. Suplente Armindo Teixeira Lopes
Secretário Carina de Oliveira Carmo Secretário Diogo David Pereira Santos
Escrutinador Raquel Nunes Valente Pires Escrutinador Elsa Marisa da Silva Jesus
Escrutinador Hernâni José da Conceição Silva Escrutinador Emanuel Ferreira dos Santos Silva
Secção de voto n.º 6 Secção de voto n.º 16
Presidente Joana Filipa Moreira Dias Presidente Belmiro da Costa Ferreira
P. Suplente Heitor Bernardo Silva P. Suplente João Paulo Lopes da Silva
Secretário Diana Castro Silva Secretário Inês Miranda da Silva Bastos
Escrutinador Francisco Almeida Dias Costa Escrutinador Luís Filipe Pinto Pereira da Silva
Escrutinador Tiago Alexandre Oliveira e Silva Escrutinador Ana Filipa da Silva Teixeira
Secção de voto n.º 7 Secção de voto n.º 17
Presidente Susana Maria Reis Santos Lima Bastos Gomes Presidente João Bernardo Ferreira Neves
P. Suplente Bárbara Filipa Rebelo Lopes Pessoa P. Suplente Margarida Rosa Martins Almeida Pinho Oliveira
Secretário Inês Neto da Silva Secretário Cidália Maria Ferreira Ramos
Escrutinador Ana Raquel Pires Brandão Escrutinador Mafalda Raquel Oliveira Pinho
Escrutinador José António Almeida Oliveira Escrutinador Francisco Ferreira dos Santos Silva
Secção de voto n.º 8 Secção de voto n.º 18
Presidente Lígia Patricia de Almeida Oliveira Presidente António Costa Alves
P. Suplente Paulo Miguel Teixeira Correia P. Suplente Cristina Raquel Santos Nunes
Secretário Rodrigo Miguel Rainho Pinto Secretário Ana Cristina L. Romano Santos Rocha
Escrutinador Ana Filipa da Silva Vieira Escrutinador Vasco André Neto de Melo
Escrutinador Maria João Guimarães dos Santos Ferreira Escrutinador Sofia da Silva Carvalha
Secção de voto n.º 9 Secção de voto n.º 19
Presidente José Manuel Fernandes Arêde Presidente Dulce Branca Alves da Conceição
P. Suplente Regina Maria Almeida Nogueira P. Suplente Fábio Alexandre Oliveira Carreira
Secretário – Secretário Tiago José dos Santos Rodrigues
Escrutinador Ana Isabel Almeida Carvalho Escrutinador Vítor Hugo Carvalho Santos
Escrutinador Nuno André Santos Pereira Escrutinador Bibiana Leite Ferreira
Secção de voto n.º 10 Secção de voto n.º 20
Presidente José Manuel Silva Presidente Daniel Castro Silva
P. Suplente Tiago Lima de Bastos P. Suplente Pedro Manuel dos Santos Valente
Secretário Hugo Jorge Duarte Seixas Secretário Diogo da Silva Faria
Escrutinador Guilherme Pinto Ferreira Novo Escrutinador Bruno Miguel Monteiro da Conceição
Escrutinador Armando Luis Bastos Neves Escrutinador Júlia Alexandra Leite Ferreira

Mais torna público que, desta decisão, pode qualquer eleitor recorrer, no prazo de 2 dias, para o Presidente da Câmara, com fundamento em preterição dos requisitos fixados na lei.

S. João da Madeira, 4 de janeiro de 2021.

O Presidente da Câmara Municipal
Jorge M. R. Vultos Sequeira
 14 de Janeiro de 2021 5

ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA

Edital
LOCAIS E HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DAS ASSEMBLEIAS OU SECÇÕES
DE VOTO E ELEITORES QUE NELAS VOTAM

Jorge Manuel Rodrigues Vultos Sequeira, Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, faz público, nos termos dos n.ºs 1 e 3
do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de maio, que as secções de voto da freguesia de S. João da Madeira, iniciam as operações
de votação a partir das 08.00h do dia 24 de janeiro de 2021 nos seguintes locais:

FÓRUM MUNICIPAL – AVENIDA DA LIBERDADE

Secção de voto n.º 1 do eleitor ABEL ALCINO DA SILVA ROCHA ao eleitor ANA FILIPA DE OLIVEIRA AMORIM
Secção de voto n.º 2 do eleitor ANA FILIPA DE OLIVEIRA RIBEIRO ao eleitor ANÍBAL MANUEL VIDAL FANECO
Secção de voto n.º 3 do eleitor ANÍBAL MARTINS DA COSTA LIMA ao eleitor AUGUSTO GOMES FERREIRA

CASA DA CRIATIVIDADE – PRAÇA 25 DE ABRIL

Secção de voto n.º 4 do eleitor AUGUSTO JOAQUIM MOREIRA DE ABREU ao eleitor CARLOS MANUEL FERNANDES CORREIA
Secção de voto n.º 5 do eleitor CARLOS MANUEL FERNANDES DA SILVA ao eleitor DANILO PINTO DANIN

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA OLIVEIRA JÚNIOR - RUA ADELINO AMARO DA COSTA

Secção de voto n.º 6 do eleitor DANY SILVA SOARES ao eleitor ESTEPHANIE MARGARET DOS SANTOS MOREIRA
Secção de voto n.º 7 do eleitor ESTER ALVES DOS REIS E SILVA ao eleitor GERSON LEVI SOARES DA CUNHA
Secção de voto n.º 8 do eleitor GIL DA ROCHA ALMEIDA ao eleitor IVO MIGUEL DA COSTA CAMACHO
Secção de voto n.º 9 do eleitor IVO MIGUEL DA SILVA CONCEIÇÃO ao eleitor JORGE MANUEL BATISTA MARTA

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. SERAFIM LEITE - RUA MANUEL LUIS DA COSTA

Secção de voto n.º 10 do eleitor JORGE MANUEL BOUCINHAS VIEIRA LEITE ao eleitor JUDITE SOARES DA COSTA
Secção de voto n.º 11 do eleitor JÚLIA ADÍLIA DE JESUS SANTOS ao eleitor MANUEL ANTÓNIO DE ASCENÇÃO
Secção de voto n.º 12 do eleitor MANUEL ANTÓNIO DE BASTOS COUTINHO ao eleitor MARIA ALICE DE PINHO VIEIRA
Secção de voto n.º 13 do eleitor MARIA ALICE DE SOUSA BARBOSA ao eleitor MARIA DE FÁTIMA DA SILVA COSTA OLIVEIRA

ESCOLA SECUNDÁRIA JOÃO SILVA CORREIA - RUA DA MOURISCA

Secção de voto n.º 14 do eleitor MARIA DE FÁTIMA DA SILVA DUARTE ao eleitor MARIA GOMES CASA NOVA
Secção de voto n.º 15 do eleitor MARIA GOMES CORREIA ao eleitor MARIA ROSA DE PAIVA ALMEIDA
Secção de voto n.º 16 do eleitor MARIA ROSA DE SÁ ao eleitor NINO BRUNO SOARES GARRANAS
Secção de voto n.º 17 do eleitor NÍVEA MARIA DE RIBEIRO CABRAL ao eleitor PEDRO MANUEL MARQUES DE ALMEIDA

EBS DE S. JOÃO DA MADEIRA (ANTIGO CICLO PREPARATÓRIO) - RUA TEIXEIRA PASCOAIS

Secção de voto n.º 18 do eleitor PEDRO MANUEL MARTINS FERNANDES ao eleitor RUI FILIPE OLIVEIRA DIAS
Secção de voto n.º 19 do eleitor RUI FILIPE PEREIRA DOS SANTOS ao eleitor SUSANA MARIA DA SILVA ALVES
Secção de voto n.º 20 do eleitor SUSANA MARIA DA SILVA E SOUSA ao eleitor ZULPELINA EMÍLIA DA SILVA

S. João da Madeira, 7 de janeiro de 2021

O Presidente da Câmara Municipal

Jorge M. R. Vultos Sequeira

6 14 de Janeiro de 2021

Apesar das tecnologias

Profissões que perduram no

DUARTE RAMOS

Resistir ao tempo. À
pandemia. A muitos
contratempos. Impre-
vistos. Esse é o de-
safio diário de muitos
sanjoanenses que,
sobrevivem diaria-
mente, dedicando-se
a profissões quase
em extinção.
Feirante, sapateiro,
relojoeiro, barbeiro,
vendedores de mer-
cado municipal e
costureiras. Estas são
algumas das profis-
sões que resistem ao
tempo e aos avanços
da tecnologia. São
trabalhos feitos, na
sua maioria, à mão,
com muita dedicação,
mantendo sempre o
lado tradicional.

»António Gomes Costa

antoniocosta@oregional.pt

paciência e concentração”. montras das ourivesarias”. é possível observar vários poucos sapateiros em S. ali entra uma mistura entre
Uma profissão que per-
No arranque de mais um Este relojoeiro sanjoanense materiais, tais como pinças, João da Madeira que con- uma sala de costura e uma
dura é a de relojoeiro. A
ano, Abel Rodrigues con- assegura que a população alicate de pontas, chave de serta, constrói de raiz um oficina.
ligação de Abel Rodrigues à
fessa que a profissão que se tem habituado a estas fendas, lupa, pinça de gar- sapato e realiza trabalhos O cheiro a graxa é sentido
relojoaria começou quando
escolheu há mais de 50 alterações tecnológicas, ras, suportes para levantar vários na área do calçado. logo que se entra. Sapateiro
ainda era menor de idade,
anos está cada vez mais o que afeta muito o seu e uma cravadeira que serve “É uma profissão an- profissional há 32 anos, diz
com “10 anos”. “O meu pai
a “perder valores”, e que, trabalho na ourivesaria para retirar peças que se tiga que, ainda assim, mesmo gostar muito daqui-
tinha esta profissão e eu,
das cerca de nove relo- onde trabalha. “Hoje já partem e necessitam de vai resistindo à crise e lo que faz. ”Coloco capas,
quando vinha da escola,
joarias que existem em S. não se desmonta um re- ser substituídas, alguns dos ao tempo. Hoje, os nos- solas, fechos, elásticos,
ajudava-o a desmontar des-
João da Madeira, só “três lógio para ver qual é a utensílios necessários para sos jovens não querem palmilhas e faço ainda
pertadores para começar a
é que dispõem de relojoei- anomalia. Tiramos a pilha a sua profissão. profissões que sujem muitos outros trabalhos”.
aprender e depois a mon-
ros”. Explicou também a ‘O ou mudamos o circuito”. as mãos. Ser sapateiro E clientes parecem não
tar os mesmos”, explica.
Regional’ que tudo isto se Aos 66 anos de idade, assu- é uma arte como outra lhe faltar. “Vêm de todo o

S
Abel ainda trabalha por
amor à arte, que consi-
deve “porque começaram me que nunca se imaginou apateiro, uma qualquer que deve ter país, pois fazemos aqui
dera “pouco valorizada”
a entrar no mercado os re- a fazer outra coisa. “Não profissão que seguidores”. determinadas transfor-
lógios eletrónicos, a pilhas. tenho qualquer curso desta resiste A sua loja, na Rua Oli- mações no calçado que
e diz que a “não está ao
Nessa altura, os relógios arte e até já estou treinado veira Júnior, em S. João as empresas não conse-
alcance de qualquer pes-
manuais ou mecânicos para a tecnologia mais re-
“à crise”
da Madeira, está repleta guem”, nomeadamente
soa, pois é uma profissão
começaram a cair em de- cente nesta profissão”, diz. de sapatos, a maioria para calçado adaptado para
que exige muita perícia,
suso, e basta olhar para as Na sua mesa de trabalho consertar, lembrando quem determinadas patologias.
Francisco Macieira é dos

A ligação de Abel Rodrigues à relojoaria começou com 10 anos Francisco Macieira é sapateiro profissional há 32 anos

no tempo e na cidade
As máquinas na sua loja
“são à moda antiga”, as
mesmas que o têm acom-
panhado nesta sua profis-
são. Uma máquina cortante
para realizar furos em cin-
tos e cortar materiais rijos,
uma máquina de braço para
dar pontos e coser fechos e
uma lixadeira, talvez a má-
quina mais importante de
todas, para aparar as solas
e outros tipos de materiais,
explicou-nos.
Francisco Macieira diz
que o sapato sempre foi
um objeto de moda, mas
também de necessidade.
“Existem sempre aque-
las pessoas que querem
conservar e não comprar
uns novos, pois sentem-
-se bem com eles”, conta
a ´O Regional´.
U
ma vida
no corte e
costura
Uma profissão que ainda
resiste no tempo é a de cos-
tureira. O dom da costura,
para Luísa Costa, foi desco-
berto na sua infância, uma
vez que a mãe trabalhava
nos Estados Unidos em alta
costura. “Ela trazia para
casa sobras de vários
tecidos” e, desses reta-
lhos, começaram a nascer
as suas primeiras ideias
para a costura. “Sempre
fui fascinada por palcos,
espetáculos, todo aquele
glamour vivido no meio
artístico”. “Toda a bele-
za” das roupas que via
despertaram sempre em si
a atenção, com a certeza
de um dia ainda vir a ser a
costureira de pessoas que
pudessem vestir aquelas
roupas.
Apesar de ter a paixão do
‘corta e cose’, e de dese-
nhar as suas roupas desde
muito cedo, só há 15 anos
abriu o seu ateliê em S.
João da Madeira. “Come-
cei por fazer traduções
numa empresa, dei aulas
de inglês comercial, mas
sempre com a costura
por perto”, até que um dia
decidiu fazer aquilo que
mais gostava.
Luísa faz vestidos, saias,
casacos, calças, vestidos
de noiva e todo o tipo de
arranjos. E trabalha com
todo o tipo de tecidos, des-
de seda, couro, malhas, lãs,
cetins e fibras. “Tive que
investir em equipamento.
Tenho que conseguir dar
resposta aos pedidos
dos meus clientes”, que
considera como “família”,
pois, ainda hoje, mantém
Luísa Costa, abriu o seu ateliê há 15 anos
clientes desde o primeiro
dia que abriu a sua loja em
S. João da Madeira.
Como qualquer profissio-
Celestino Soares abriu a sua barbearia há 50 anos
14 de Janeiro de 2021 7
a profissão de costureira e
modista esteja em vias de
extinção na cidade, o que
“não acontece, por exem-
plo, no Porto”. Porém, não
se pode queixar de falta de
clientes. “Com a chegada
do sol, o trabalho aumenta.
As pessoas saem mais,
querem roupas diferentes”.
Confessa que a pandemia
também a afetou. “Sinto fal-
ta de ter vários clientes no
interior da loja, dos alunos
das escolas”, pois, agora,
só é permitida a presença
de uma pessoa no interior
do seu espaço.
Ao longo do seu percur-
so, já venceu vários pré-
mios, destacando um, em
2013, onde participou com
profissionais de vários paí-
ses. Vestiu várias noivas,
fez vários vestidos para os
bailes de finalistas, vestiu
o elenco do “Despertar da
Primavera”, na Casa da
Criatividade, com “valores
a baixo custo”, porque a
vida “não está fácil para
ninguém”, e orgulha-se de
ter cumprido sempre os
prazos para entrega dos
seus trabalhos.
“
Sou o barbeiro
que sempre fui”
Aos 77 anos, Celestino
nal que trabalha na área de dar a minha opinião ser atualizada. Não po- Soares é dos últimos an-
da moda, também Luísa aos clientes que, muitas demos parar no tempo, e tigos barbeiros de S. João
Costa acompanha as últi- vezes, chegam cá com em nenhuma profissão”. da Madeira com diploma.
mas tendências. “Gosto uma roupa antiga para Lamenta, no entanto, que Chegou à cidade em 1965,
depois de cumprir o serviço
militar. Nessa altura, con-
fessa que não existia con-
corrência. “Cada um tinha
o seu estilo e as diferen-
ças respeitavam-se”, diz.
As portas da sua barbearia,
situada na Rua D. Afonso
Henriques, abriram-se há
mais de 50 anos. “Apesar
da minha idade, estou
no ativo continuamente.
Sou do tempo em que se
trabalhava continuamen-
te. Hoje já não é assim.
Vai-se fazendo alguma
coisa. Mudou tudo. Não
existem comparações
possíveis. Tenho muitas
saudades daquele tem-
po”. Com o passar dos
anos, foi acompanhando,
ao seu “jeito”, a evolução
da profissão, mas assume,
convicto, que é “o barbeiro
que sempre foi”. “Faço de
tudo nesta arte”, acres-
centa. Alguns dos seus
clientes são os mesmos de
há 50 anos. “Vieram os
pais, filhos e os netos”.
A juntar a tudo isto, tratou
do cabelo de várias perso-
nalidades na cidade, como
Manuel Cambra, ex-presi-
8 14 de Janeiro de 2021

dente da câmara, “médicos ra no mercado municipal,

de renome e de outras
várias áreas”. Todos lhe
passaram pelas mãos.
O senhor Celestino come-
çou como aprendiz de ou-
tros barbeiros tradicionais,
mas, rapidamente, definiu
aquilo que sempre gostou
de fazer e assumiu o car-
go de patrão até aos dias
de hoje. “Ensinei muitos
barbeiros em S. João da
Madeira, outros no Porto,
com quem também tra-
balhei”.
É dos poucos barbeiros
da sua idade no ativo. “Sou
dos primeiros profissio-
nais, não parece, mas
é verdade. Estou em S.
João da Madeira desde
1965”, uma vez que é na-
tural de Canelas, Arouca.
Num estabelecimento des-
tinado a homens de barba
rija, fala-se de tudo. “São
os assuntos dos homens.
Futebol, a situação da
pandemia e política lo-
cal”.
Lembra-se do primeiro
corte de cabelo que fez. “O
meu pai também cortava
cabelos e eu, como gos-
tava tanto dele, uma vez
deixou-me cortar o cabe-
lo a um miúdo. Quando
acabei, lembro-me de ele
me dizer: pronto, agora
continua sempre”. Foi
aquilo que fez.
herdou a banca da mãe e,
ao longo dos anos, foi-se
habituando ao ‘corre-corre’
dos clientes que escolhem
este espaço para fazerem
as suas compras. “A minha
mãe vendia um pouco de
tudo”, mas destacava-se
pelos legumes “frescos
e de boa qualidade”. O
gosto pela profissão nasceu
desde muito nova, pois
acompanhava a sua proge-
nitora, ainda o mercado “era
na Avenida Renato Araújo,
ali mais à frente”. E nessa
altura devia ter “uns nove
anitos”. Em 1994, assumiu
sozinha o negócio. “Ainda
era só a parte de baixo,
pois esta superior não
existia”. Vinha de bicicleta
de São Martinho da Gân-
dara, Oliveira de Azeméis,
para “ganhar algum”.
Tempos “difíceis”. A dada
altura, recorda, “tivemos
que optar por vender ape-
nas uma coisa. Quem
vendia um pouco de tudo
teve que escolher” e foi
quando se dedicou exclusi-
vamente à venda de flores.
“Cheguei a vender flores
que colhia de minha casa,
mas acabei já com isso.
Agora compro para ven-
der. Ser florista no merca-
do não dá para ficar rica,
mas permite-me viver de
forma confortável e pagar
as minhas continhas”.
Luzia optou sempre por não Luzia Oliveira, vendedora no mercado municipal

“
Ser florista no vender flores “caras”. Os
mercado seus clientes são aqueles
permite-me que compram flores para o
cemitério. “Não faço arran-
viver de forma jos, e muitos deles acom-
confortável” panham-me desde que
vim para cá. Vamos crian-
do laços entre nós”. Este
Luzia Oliveira, vendedo- negócio, “principalmente
das flores”, na sua opinião,
já conheceu melhores dias,
já que “muitas pessoas
querem ser cremadas
e isso sentiu-se clara-
mente neste negócio”. O
mesmo aconteceu “nestes
tempos de pandemia”,
acreditando mesmo que a
sua profissão poderá ter os
dias contados. “Há muito
menos gente. A vida não
está fácil e, como a maior
parte das pessoas traba-
lha, não tem tempo para
vir ao mercado”. Remata,
afirmando que as obras que
decorrem há vários meses
no mercado “não estão a
ajudar nada”.
os clientes “gostam de
chegar logo nas primei-
ras horas para faze-
rem as suas compras”,
porque, assim “afastam-
-se das multidões”.
Este casal vende, essen-
cialmente, roupa para crian-

“
Já ninguém
quer vender
nas feiras”
A rotina repete-se duas
vezes por semana. Que o
diga Anabela Trindade e
o marido, Luís Filipe, que
acordam, nos dias em que
fazem a feira de Espinho
e dos Carvalhos, perto
das 3h30, para colocarem
mãos à obra, para mais
um dia que começa de
madrugada. “Já fizemos
mais feiras, mas agora
só fazemos duas”. Luís
Filipe garante ter “herdado”
esta profissão da esposa,
que já vinha de família.
“Eu já trabalhei em mo-
dulação e em calçado”,
mas, a dada altura, “foi
mesmo necessário aju-
dar a minha esposa nos
negócios”, afirmando, con-
victo, que “hoje já ninguém
quer vender nas feiras”.
No dia de venda, come-
çam bem cedo a surgir os
primeiros clientes. “Por
isso temos que acordar
de madrugada para ter
tudo prontinho, a tempo
Anabela Trindade e o marido, Luís Filipe e horas”, uma vez que
ças. “Não posso dizer que
temos um público com
uma idade específica.
São de todas as idades”,
e tentamos sempre “agra-
dar e satisfazer quem nos
escolhe há vários anos”.
Apesar das feiras serem um
negócio muito antigo, e de
terem uma natureza sim-
ples, os clientes parecem
também ser muito exigen-
tes. Este casal explicou a
‘O Regional’ que o preço
definido pelos feirantes “di-
ficilmente acaba por ser o
preço final de compra”. A
arte de regatear “continua
a ser utilizada sempre
pelos clientes”, e, muitas
das vezes, para se “ven-
der qualquer coisa, te-
mos mesmo que ceder”.
Para estes comerciantes
não é um trabalho“fácil”,
mas que tem dado para
“alimentar a família”. Luís
e Anabela foram-se adap-
tando aos tempos e, por
essa razão, vão acom-
panhando a evolução da
profissão, pois será aquela
com a qual “vamos acabar
os nossos dias”.
 14 de Janeiro de 2021 9
Face à vaga de frio

Câmara ativou plano de

contingência para sem-abrigo
Autarquia quer pres-
tar apoio a pessoas
em situação de sem-
-abrigo, face às baixas
temperaturas que se
têm feito sentir. S.
João da Madeira tem
aproximadamente 20
pessoas a dormir na
rua.
»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
Para já, apenas uma
pessoa sem situação de
sem-abrigo recorreu às ins-
talações preparadas pela
Câmara Municipal de S.
João da Madeira para o seu
acolhimento, localizadas
num espaço cedido pelos
Bombeiros de S. João da
Madeira, segundo informou
a autarquia a ‘O Regional’.
Essa medida resulta do
plano municipal de contin-
gência contra o frio, que
foi acionado a 26 de de-
situação de sem-abrigo,
processo que contou com
o envolvimento da Prote-
ção Civil Municipal e da
Divisão de Ação Social e
Inclusão”.
Vacinação da
gripe antecipada
Ainda de acordo com a
edilidade e antecipando o
inverno, realizaram-se, du-
rante o mês de setembro e
início de outubro, rastreios
de saúde e vacinação con-
tra a gripe para pessoas
em situação de sem-abrigo,
numa iniciativa em parceria
com o Centro de Saúde
devido à prevenção da
propagação da covid-19..
Desde 2018 que o Mu-
nicípio promove esta cam-
panha e, nestes dois anos,
já foram vacinadas contra
zembro, pelo Presidente o final de 2020 e o início do tavam para a ocorrência Câmara Municipal no seu a gripe 15 pessoas em
da Câmara, Jorge Vultos novo ano. de temperaturas muito site. situação de sem-abrigo.
Sequeira, e continua vi- “A decisão foi tomada baixas nos dias seguintes Assim, a autarquia san- Segundo pudemos apurar,
gente desde então, face às em função das previsões e, em particular, no início joanense preparou “insta- existem aproximadamente
temperaturas muito baixas meteorológicas então deste ano, o que veio a lações para acolhimento 20 pessoas a dormir na rua
que se têm registado entre conhecidas, que apon- confirmar-se”, informa a e apoio a pessoas em em S. João da Madeira.

ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA

Edital Edital
DESIGNAÇÃO DOS MEMBROS DA MESA DE VOTO ANTECIPADO
LOCAL DE FUNCIONAMENTO DA MESA DE VOTO
EM MOBILIDADE
ANTECIPADO EM MOBILIDADE

Jorge Manuel Rodrigues Vultos Sequeira, Presidente da Câmara

Municipal de S. João da Madeira, faz público, nos termos e para os Jorge Manuel Rodrigues Vultos Sequeira, Presidente da
efeitos do n.º 9 do artigo 38.º, do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de
maio, que foram designados para desempenhar funções de membros
Câmara Municipal de S. João da Madeira, faz público, nos ter-
da Mesa de Voto Antecipado em Mobilidade os seguintes cidadãos: mos e em cumprimento do determinado nos art.ºs 33.º, 34.º e
35.º- A do Decreto-Lei n.º 319-A/76, de 3 de maio, que a Mesa
Presidente Paulo Jorge Guimarães Ferreira de Voto Antecipado em Mobilidade funcionará no próximo dia
P. Suplente Jorge Manuel Resende Cortez
Secretário Andrea Gabriela Gomes Sousa 17 de janeiro de 2021, entre as 8:00 horas e as 19:00 horas, no
Escrutinador Ana Rita Teixeira da Silva
piso 0 (zero) da Câmara Municipal – Fórum Municipal, sita na
Escrutinador André Filipe Resende Almeida
Avenida da Liberdade, em S. João da Madeira.
Mais torna público que, desta decisão, pode qualquer eleitor recorrer,
no prazo de 2 dias, para o Presidente da Câmara, com fundamento
em preterição dos requisitos fixados na lei. S. João da Madeira, 4 de janeiro de 2021
S. João da Madeira, 4 de janeiro de 2021

O Presidente da Câmara Municipal O Presidente da Câmara Municipal

Jorge M. R. Vultos Sequeira Jorge M. R. Vultos Sequeira
10
Medidas da Câmara para aliviar crise no comércio
Subsídio e Isenção
de taxas à Associação
Comercial
A atribuição de um
subsídio de 21 mil eu-
ros à Associação Co-
mercial e Industrial de
S. João da Madeira e a
isenção de taxas são
algumas das medidas
que integram o novo
pacote de apoios da
Câmara Municipal
para conter os impac-
tos da pandemia na
economia local.
»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
Essa verba, em concreto,
destina-se, de acordo com
o que se pode ler na pro-
posta aprovada em reunião
do executivo camarário,
realizada no final de 2020,
a apoiar a adaptação do
comércio local às novas fer-
ramentas de comunicação,
marketing e venda, tendo
também em consideração a
importância que esse setor
tem “para a vitalidade do
tecido urbano, a promo-
ção turística, a fixação
de residentes, a atração
económica e a garantia
de prestação de serviços
pela cidade”.
Esta medida de apoio
ao comércio e pequenas
empresas foi definida na
sequência de reuniões de
trabalho entre represen-
tantes dos comerciantes e
autarcas, que decorreram
entre finais de novembro
e início de dezembro do
ano passado, assim como
o ofício remetido por essa
altura sobre “serviços ‘e-
14 de Janeiro de 2021
-commerce’ e os termos
e condições necessários
para a sua implementa-
ção eficaz e competente”.
Na prática, este subsídio
de 21 mil euros tem em
vista “facultar a ampla
adesão dos estabeleci-
mentos comerciais a uma
plataforma de venda onli-
ne e ao desenvolvimento
dos trabalhos de divul-
gação e inserção em tal
mecanismo”.
Em declarações a ‘O
Regional’, o Presidente da
Câmara afirma que este
apoio “visa capacitar o
comércio tradicional de S.
João da Madeira para as
vendas online, dotando-o
de uma ferramenta para o
futuro e procurando, des-
sa forma, contribuir para
a resolução da questão da
redução das deslocações
físicas aos estabeleci-
mentos comerciais”.
Redução
de rendas
até junho
O novo pacote de medi-
das aprovado pela Câmara
Municipal de S. João da
Madeira inclui igualmente
a prorrogação, até ao final
do corrente ano de 2021,
da isenção de taxa de ocu-
pação de espaço público
com esplanadas e de taxa
de publicidade, bem como
a prorrogação, neste caso
até ao próximo mês de ju-
nho, da redução de rendas
das empresas instaladas
na Oliva Creative Factory
e da isenção ou redução
de taxas dos operadores
do Mercado Municipal e
do Centro Coordenador de
Transportes.
Em articulação com a
Associação Comercial de
S. João da Madeira, é as-
segurado igualmente a
continuidade na divulga-
ção de medidas de apoio
governamental e nas cam-
panhas de promoção do
comércio local. Neste pa-
cote de apoios renovado,
a autarquia refere ainda
a avaliação permanente
da situação económica do
concelho, tendo em vista
a adequação das medidas
a adotar.
O presidente da autar-
quia disse ainda ao nosso
jornal que “estas medidas
dão continuidade a uma
política de apoio ao co-
mércio local e pequenas
empresas que a Câmara
iniciou há alguns meses,
tendo em conta os impac-
tos severos da covid-19
na atividade económica”.
“Complexidade
logística”
O subsídio atribuído à
Associação Comercial e In-
dustrial de SJM (ACIsjm) “é
para que este serviço seja
adquirido e implementa-
do”, refere o presidente da
associação. Paulo Barreira
lembra que enviou, em
dezembro do ano passado,
um documento com um
conjunto de sugestões para
ser apreciado pela autar-
quia. “A Câmara mostrou
abertura para atender al-
Os “pardais”
da nossa praça
Acabei a minha marcha, diária, silenciosa;
Não bule o vento, não chove, não se ouve o piar de uma ave,
Só as ba�das do tempo, a marcar, insidiosa,
Passada, cronometrada, certa de que nada a trave…
Entre os plátanos da alameda acumula-se a folhagem,
Que almofada, qual tapete, as lajes frias que piso,
Num traçado amarelado, mas que estofa a passagem,
Que nem os carros perturbam, nas corridas sem aviso…
Chegava ao final do rumo, relaxei do esforço feito;
O silêncio da jornada penetrava-me ainda;
Mas num súbito rompante explode algo sem jeito;
- chegara o tal camartelo a anunciar sua vinda.
Um ruído penetrante, com laivos de teimosia,
gumas preocupações que Terebrava os sen�dos numa sanha avessada,
estivessem dentro de um De vagas tumultuosas, com transes de agonia;
quadro de competências Instalada agora mesmo, em ameaça transformada.
que estipularam como
prioritárias”. É uma envolvência atroz p’ra os que vivem e trabalham,
Este serviço de comércio É a evolução, mudança para melhor ou pior,
online, em forma de marke- É uma paga dolorosa, onde há ganhos e outros falham,
tplace, “é uma mais-valia Quando tentam o seu “mais bem” no seu crer de criador…
e uma forma simplificada
de quebrar uma resis- Os pardais tão pequeninos �nham fugido da praça,
tência em alguns em- Deixaram-nos a saudade de um tão suave piar,
presários do comércio” Companheiro de folguedos, perdeu-se a sua graça,
em aderir ao e-commerce. Subs�tuídos pelos outros “pardais” de forte bradar…
Barreira diz acreditar que,
por “necessidade ou por F.S.L.
adaptação a uma nova
tendência do consumidor,
a loja digital é atualmente
um complemento obriga-
tório ao espaço físico”.
Este responsável refere
que, neste momento, a
associação está em fase
de formalização contratual
com os CTT e a tratar de
adquirir as condições cola-
borativas para iniciar este
processo na rua. “Gosta-
ríamos que já estivesse
ao dispor do comércio
de rua local, no entanto,
a complexidade logística
ainda não o permite”.
Paulo Barreira adiantou
ainda a ‘O Regional’ que
esta app tem a capacidade
para 150 aderentes, po-
Rui Filipe
dendo expandir caso seja António Fernando
necessário, “garantindo 49 anos 22 anos
a entrega na morada in-
dicada pelo consumidor 12 | jan | 2021
em duas ou em 24 horas”, Hoje é um dia duplamente abençoado, e eu tenho
mediante o peso da enco- razões em dobro para celebrar, pois meus amados
menda e o pagamento em marido e filho estão completando mais um ano de vida.
débito, crédito ou serviço Parabéns aos dois!
de MBWay. Desta for- Vocês são a minha vida, a razão dos meus sorrisos e
ma, está convicto de que da felicidade que vive no meu coração. São vocês que
“estão reunidas todas fazem de mim a mulher mais realizada, a esposa mais
as condições para que amada e a mãe mais orgulhosa do mundo, e por isso
o nosso comércio local só tenho a agradecer.
esteja também presente
online”, rematou.
 Uma parceria do jornal ‘O Regional’ com os Agrupamentos Escolares de S. João da Madeira e o Agrupamento de Arrifana

Agrupamento de Escolas Oliveira Júnior Projeto Habitus

Erasmus +:agrupamento prepara 36 mobilidades Nas comemorações do
“Outubro Verde”, o projeto
Habitus dinamizou diversas
O Agrupamento de atividades com alunos dos
Escolas Oliveira Jú- cursos profissionais, para
nior (AEOJ) continua refletir sobre saúde mental.
a desenvolver proje- Com o envolvimento dos
tos de intercâmbio, alunos, pretendeu-se sen-
estando previstas sibilizar para estilos de vida
para este ano 36 mo- saudáveis nos jovens, com
bilidades de alunos repercussões para a vida.
dos cursos profissio- Refira-se que a promoção
nais para realização da saúde mental é trans-
versal a todas as áreas da
de estágios no estran-
saúde e bem-estar.
geiro.

As mobilidades serão
preparadas e implementa-
das para alunos dos cursos
profissionais de técnico de
multimédia e de técnico de
análise laboratorial.
Desta forma, os alunos
terão a possibilidade de de-
senvolver trabalho na sua
área de formação, durante
30 dias, num dos três paí-
ses à escola: Irlanda, Itália
e Espanha. Atendendo à
situação de pandemia, pre-
vê-se que as mobilidades
sejam realizadas durante o
mês de setembro.
Uma das alunas can-
didatas a este programa
de mobilidade é Mariana
Silva, que frequenta atual-
mente o 12º ano do curso
profissional de técnico de
multimédia, e que está
“muito contente por ter a
oportunidade de realizar a
candidatura a um projeto
internacional”, acrescen-
tando que “a participação
neste tipo de projeto vai
ser uma experiência en-
riquecedora e completa-
mente nova”.
“Vai proporcionar me-
lhorar os meus conheci-
mentos técnicos, conhe-
cer uma cultura diferente
da nossa, aperfeiçoar a
língua inglesa e, quem
sabe, aprender uma nova
língua”, justifica a aluna
do AEOJ. Mariana Silva
refere ainda que também
espera “fazer novas ami-
zades, conhecer a histó-
ria de vida de outras pes-
soas”, bem como desen-
volver a sua “autonomia,
ficando assim melhor
preparada para encarar
o futuro.”
O Agrupamento explica
que o projeto vai permitir
aos participantes desenvol-
verem, essencialmente, as
competências transversais
necessárias ao sucesso na
sua vida profissional futura.
Assim, será dada espe-
cial atenção ao desenvol-
vimento da sua autono-
mia, responsabilidade, cria-
tividade, flexibilidade, adap-
tação a novas situações e
resolução de problemas.
As competências especí-
ficas na área profissional
do participante serão de-
senvolvidas na realização
de tarefas adequadas à
sua formação durante o
período de estágio, com
constante supervisão e mo-
nitorização.
Além disso, o desenvolvi-
mento da competência lin-
guística em inglês será uma
prioridade, pois a mestria
na sua utilização oferece
mais oportunidade de co-
locação profissional.
Desta forma, com a ex-
periência internacional, os
participantes ficarão mais
aptos a aceitar desafios
no futuro, nomeadamente
possíveis carreiras pro-
fissionais no estrangei-
ro, por forma a que não
constituam um problema,
mas sim uma oportunidade.
Ao longo dos últimos
anos, têm sido implemen-
tados projetos que contri-
buem ainda para o enrique-
cimento pessoal e social
dos alunos. Nesse sentido,
o AEOJ tem investido cada
vez mais na internacio-
nalização da instituição,
elaborando um Plano de
Desenvolvimento Europeu.
O trabalho tem vindo a ser
desenvolvido a pensar no
futuro dos alunos, por um
lado, perspetivando a mo-
tivação dos alunos para as
aprendizagens e, por outro,
abrindo os horizontes para
o mercado global.
Uma das estratégias de-
lineadas, nesse sentido,
passa por fomentar a atra-
tividade e a credibilização
da educação e formação
profissional, através de es-
tágios internacionais.
Quem já passou por esta
experiência considera-a
positiva, tal como Jéssi-
ca, Diogo e Beatriz. Para
Jéssica, foi “uma expe-
riência bastante positiva
e enriquecedora, tanto a
nível profissional, como
a nível cultural”. “Aprendi
bastante sobre a cultura
inglesa, bem como novos
métodos e técnicas de
trabalho”, indica.
Por sua vez, Diogo conta
que terminou a experiência
com uma porta aberta para
trabalhar no estrangeiro.
“No final do estágio, o
responsável da empresa
escreveu no relatório final
que gostaria de me em-
pregar na sua empresa,
num futuro próximo, o
que me agradou muito,
valorizando as minhas
competências”.
Já Beatriz refere que
conseguiu “utilizar várias
ferramentas” das que ad-
quiriu ao longo do curso
profissional de técnico de
multimédia, tendo ainda
aprendido “novas técnicas
de trabalho”.
Em suma, se a situação
epidemiológica mundial
assim o permitir, o AEOJ
poderá somar mais 36 ex-
periências enriquecedoras
de alunos em contexto
internacional.
Realizador
na escola
O realizador Gabriel
Abrantes apresentou uma
sessão de curtas metra-
gens sobre inteligência
artificial, história da arte
e valores da sociedade.
A iniciativa inseriu-se no
Cine S. João e contou com
a presença dos alunos de
multimédia, que conver-
saram com o realizador.
Neste sentido, os alunos
perceberam melhor a im-
portância das técnicas de
multimédia para a produção
audiovisual.
Hora do
Código 2020
No âmbito da “Hour of
Code”, o Agrupamento Oliv.
Júnior promoveu atividades
para desmistificar a pro-
gramação, permitindo aos
alunos aprender e conhecer
melhor este meio. Trata-se
de um movimento global
para qualquer pessoa ter
contacto com os conceitos
das ciências da computa-
ção, durante 1h.
A iniciativa envolveu alu-

Oliv. Júnior espera selo EQAVET nos do básico, secundário

O AEOJ espera a atri-
buição do selo de confor-
midade EQAVET (Quadro
de Referência Europeu de
Garantia da Qualidade para
o Ensino e a Formação
Profissionais), depois de
já ter sido feita uma visita
de verificação dos critérios.
Para um processo de
melhoria contínua e tendo
em conta os objetivos da
instituição, é importante
contar com o envolvimento
permanente dos stakehol-
ders internos e externos. O
termo Stakeholders integra
decisores políticos, organis-
mos reguladores, e também
alunos, orientadores, en-
carregados de educação e
empresários.
Recentemente, foi feita
a visita de verificação para
aferir a concretização dos
objetivos para a obtenção
do selo de conformidade
EQAVET. Foram ausculta-
dos professores, alunos,
encarregados de educa-
ção, parceiros institucionais
como representantes da
autarquia e responsáveis
de empresas.
O balanço final foi po-
sitivo e o AEOJ espera
a decisão em relação à
atribuição do selo de con-
formidade, perspetivando
a sua obtenção.
Ao longo de um ano,
foram implementadas diver-
sas atividades, auscultando
os intervenientes e, a partir
de diferentes visões, foi
possível reconhecer as ver-
dadeiras potencialidades e
fragilidades, apontando no-
vas perspetivas de atuação.
A aplicação do sistema
de garantia de qualidade
possibilitou uma maior cla-
reza em todo o processo
de organização e funciona-
mento dos cursos profissio-
nais, bem como um controlo
mais preciso e apertado dos
resultados das diversas
metas consensualizadas
e inscritas no documento
base e no plano de ação.
A análise dos resultados
evidencia uma sustentabili-
dade em termos dos dados
atuais.
O selo EQAVET, atribuído
pela Agência Nacional para
a Qualificação e Ensino
Profissional, é uma certifi-
cação de qualidade de ensi-
no e formação profissional.
e profissional, que puderam
desenvolver o pensamento
computacional e atividades
apresentadas em forma de
um jogo, transmitindo os
princípios básicos da pro-
gramação.
Os alunos perceberam
que programar pode ser
simples e divertido e de-
senvolveram habilidades
de solução de problemas,
através da lógica e criativi-
dade. Começando cada vez
mais cedo no mundo das
ciências da computação, os
alunos terão mais elemen-
tos para alcançar o sucesso
em qualquer profissão do
século XXI.
12
Obra partilhada entre S. João da Madeira e de Oliveira de Azeméis
Autarcas “vizinhos” visitaram obra
intermunicipal da Ponte de Moinhos
Nova estrutura está a
ser construída en-
tre a Devesa Velha
e S. Roque. Trata-se
de um investimento
de cerca de 170 mil
euros, suportado em
partes iguais pelos
dois municípios.
»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
A obra, que se iniciou em
2020, deverá estar con-
cluída no fim de fevereiro.
O Presidente da Câmara
de S. João da Madeira,
Jorge Vultos Sequeira, e
o Presidente da Câmara
de Oliveira de Azeméis,
Joaquim Jorge, visitaram
na sexta feira, 8 de janeiro,
a obra da Ponte dos Moi-
nhos, na ligação entre a
Devesa Velha, no município
sanjoanense, e a Freguesia
de S. Roque, no município
oliveirense.
Esta empreitada resulta
de um acordo estabelecido
entre as duas autarquias,
que partilham em montan-
tes iguais os custos da em-
preitada, orçada em cerca
de 170 mil euros.
Tendo como objetivo me-
lhorar a ligação entre os
concelhos de S. João da
Madeira e Oliveira de Aze-
méis na zona em causa,
a obra consiste na cons-
14 de Janeiro de 2021
trução de uma nova ponte
para circulação rodoviária,
ficando a antiga, que tam-
bém será requalificada,
reservada à circulação pe-
donal.
“Principalmente, o que
está aqui em causa é
uma questão de segu-
rança e de facilitação da
mobilidade”, afirmou aos
jornalistas o Presidente
DUARTE RAMOS
da Câmara de S. João da as condições normais “Amizade como este, de conjuga-
Madeira, referindo que se de travessia, atendendo e colaboração” ção de vontades e de
tratava de “uma aspiração à fluidez de tráfego”, o união de esforços para
da Devesa Velha e da fre- que levou os municípios A intervenção “só foi concretizar os projetos
guesia de S. Roque”. de S. João da Madeira e possível devido ao gran- que, de outra forma, de-
Para Jorge Sequeira, “a de Oliveira de Azeméis a de sentido de amizade e senvolvidos por cada
ponte atualmente exis- lançarem a obra em 2020. colaboração que existe um de nós, seriam mais
tente não assegurava entre os dois concelhos”, difíceis e mais morosos
assinalou o edil sanjoanen- de concretizar”.
se, destacando também Por seu turno, o Presi-
Anunciada nova o papel do Presidente da
Junta de Freguesia de S.
dente da Junta de Fregue-
sia de S. Roque, Amaro
ligação da Zona Roque, Amaro Simões,
“que se empenhou muito
Simões afirmou que a obra
o deixa “muito feliz”, até
Industrial das na resolução deste pro-
blema”.
por facilitar o acesso à zona
industrial da Devesa Velha,
Travessas à EN 227 O autarca de Oliveira
de Azeméis salientou o
agradecendo aos presi-
dentes dos municípios en-
Durante a visita à obra de S. João da Madeira “passado em comum”, a volvidos o “empenho que
da Ponte dos Moinhos, o para o corrente ano. relação “absolutamente tiveram” na concretização
Presidente da Câmara O assunto mereceu irrepreensível que existe desta “velha aspiração da
de S. João da Madeira já uma referência do hoje entre os dois mu- população”.
anunciou que estão já a Presidente da Junta de nicípios” e o seu “futuro
ser realizados estudos S. Roque, que mani- comum”. Joaquim Jorge
para uma nova ligação festou a vontade de ver defende “mais exemplos
rodoviária entre o setor igualmente criada uma
sul da Zona Industrial das alternativa de ligação
Travessas e a Estrada entre a sua freguesia
Nacional 227, que tam- e a zona industrial das
bém vai facilitar o fluxo Travessas.
de trânsito entre os dois O próprio Presi-
concelhos vizinhos. dente da Câmara de
“Será uma obra que Oliveira de Azeméis
iremos estudar, depois manifestou confiança
desta, dentro do mesmo na realização dessa
espírito de colaboração obra: “não tenho dú-
entre os dois muni- vidas de que vamos
cípios”, disse Jorge ter condições para a
Vultos Sequeira, adian- concretizar e é mais
tando que a situação um exemplo desta ex-
está contemplada no celente relação”.
orçamento da autarquia
14 de Janeiro de 2021 13
14 14 de Janeiro de 2021
Joana Galhano, diretora do Museu da Chapelaria e do Calçado
“Gostaria de ver mais visitantes d
Dois anos depois de essa transição?
assumir a direção do Joana Galhano - Foi um
Museu da Chapelaria convite que me honrou pelo
e do Museu do Calça- voto de confiança e reco-
do, Joana Galhano, nhecimento do trabalho que
defende que a cultura desenvolvo desde 2005, a
e criatividade são que se soma o apoio da
fatores “determinan- Suzana Menezes e sem o
tes” no desenvolvi- qual não me seria possível
mento da sociedade e aceitar. Com as opções
na “memória” destes programáticas de 2019
dois setores. Desde o definidas, a transição surge
início da pandemia os naturalmente, no entanto,
museus sanjoanenses a responsabilidade de dar
registaram uma que- continuidade a estes dois
bra de 70 % e a dire- museus, por toda a liga-
tora gostava de ver ção a S. João da Madeira
estes espaços serem e potencial de afirmação
mais visitados por internacional, tem sido um
desafio constante.
mais sanjoanenses.
Como consegue con-
»António Gomes Costa ciliar a direção simultâ-
antoniocosta@oregional.pt nea de dois importantes
equipamentos culturais
do município, sendo que
os mesmos têm uma di-
Jornal ‘O Regional’ -
mensão nacional, pelo
Com a saída de Suzana
facto de serem os úni-
Menezes para a Direção
cos no País dedicados à
Regional da Cultura, as-
Chapelaria e ao Calçado,
sumiu a direção do Museu
respetivamente?
do Calçado e do Museu
Com uma responsabilida-
da Chapelaria. Como foi
de muito grande alcançada
com muita perseverança e
desejo pessoal de relevar
ainda mais o nome e o tra-
balho dos museus. Isto só
pode ser conseguido com o
apoio das suas equipas e a
confiança da equipa políti-
ca. Ambicionamos chegar
mais longe e estamos a
trabalhar nesse sentido.
Faz sentido dizer que
a criação do município
de S. João da Madeira
assenta, em grande me-
dida, na pujança da sua
indústria e, em particular,
da chapelaria?
Afirmaria antes que o de-
senvolvimento de S. João
da Madeira assenta no
crescimento da indústria
da chapelaria e do calçado
e no valor do seu setor
social, educativo e cultural.
No início do século XIX, a
indústria chapeleira ganha
força marcando-se por uma
capacidade e qualidade
produtiva, aliada a uma vi-
são de renovação e aposta
na inovação técnica, em
particular, no fabrico do
chapéu de pelo e sua meca-
nização. O setor do calçado
inicia o seu desenvolvi-
mento em final do século
XIX denotando-se o rápido
florescimento da pequena
oficina que se mecaniza e
dará origem à grande fábri-
ca. Sustentando-se numa
produção de qualidade, ini-
cialmente direcionada para
o mercado nacional, o setor
dará passos para a interna-
cionalização, apostando na
criação da marca própria e
trabalho em outsourcing.
Mas esta pujança in-
dustrial é acompanhada
por um forte desenvolvi-
mento social e cultural…
É verdade e que reúne
em S. João da Madeira um
vasto conjunto de serviços
e infraestruturas como o
teatro, cemitério, farmácia,
hospital, luz elétrica, esco-
la ou a imprensa. Assim,
quando o Governo concede
a emancipação a S. João
da Madeira, ele reconhece
a cidade como “o centro
industrial mais importante
do distrito de Aveiro” e
enaltece o valor da sua
comunidade e conquistas
educativas, sociais e cultu-
rais até então alcançadas.
Quanto ao calçado, e
enquanto responsável do
museu que lhe é dedica-
do, o que nos pode dizer
sobre a importância deste
setor no desenvolvimento
e afirmação de S. João
da Madeira como polo
industrial?
O crescimento do setor
deve-se muito à sua voca-
ção para o mercado externo
tendo tido um impacto muito
forte no mercado de traba-
lho especializado. A este,
associa-se o crescimento
local do setor dos com-
ponentes e a criação da
Academia do Calçado e do
Centro Tecnológico do Cal-
çado de Portugal, ambas
com um papel determinante
na capacitação de mão-de-
-obra, no desenvolvimento
de futuros designers e no
apoio técnico e tecnológico
DUARTE RAMOS
do cluster do calçado.
Os museus são, muitas
vezes, espaços para se ir
ao encontro do passado.
Nos casos dos museus
que dirige, podemos dizer
que há também relevan-
tes vertentes voltadas
para a atualidade dos dois
setores e até para pers-
petivar o futuro… Porquê
essa aposta?
Porque preservar e retra-
tar a memória da indústria
da chapelaria e do calçado
em S. João da Madeira está
no cerne dos museus, mas
a sua função não se esgota
aí. A cultura e criatividade
são fatores determinantes
no desenvolvimento da
sociedade e sua indústria,
pelo que se pretende que
os museus se possam po-
sicionar no tempo presente
apontando caminhos fu-
turos. Só aí a indústria e
setores criativos poderão
apropriar-se dos seus acer-
vos e exposições, tomando-
-os como ferramentas de
investigação e fontes de

s da cidade a usar o museu”
inspiração, tanto quanto a
sociedade lhes exige serem
espaços de aprendizagem,
de criatividade e de experi-
mentação.
“Os museus
procuram
homenagear
a indústria
da chapelaria
e do calçado”
A realização de expo-
sições temporárias com
designers internacionais
de sapatos e de chapéus
tem sido uma das marcas
da atividade dos museus,
com a presença dos pró-
prios artistas em master-
classes dirigidas a quem
se está a formar nessas
áreas. Que balanço faz
dessas iniciativas e como
tem sido a reação dos
formandos e da própria
indústria?
Têm sido muito positivas
e com a participação de um
elevado número de pes-
soas do ensino superior e
cursos profissionais, de de-
signers e jovens criadores.
Estes programas fortale-
cem a ideia dos museus en-
quanto espaços abertos a
um mundo global, inovador
e criativo, assumindo-se os
mesmos como espaços de
reflexão e onde o passado
da indústria se encontra
com o seu presente e o
questiona.
Dada a vertente indus-
trial de ambos os espa-
ços, têm sido, certamente,
mantidos contactos com
as fábricas sanjoanenses
e com atuais e antigos in-
dustriais e trabalhadores.
Qual a relação dos dois
museus com as empresas
de cada um dos setores?
Os museus procuram
homenagear a indústria
da chapelaria e do calçado
apresentando coleções
equilibradas tanto geogra-
ficamente quanto na re-
presentatividade criativa e
empresarial. Isto não seria
possível sem o apoio dos
seus atores como sapatei-
ros e chapeleiros, operários
e administradores, agentes
do setor criativo, associa-
ções e entidades especia-
lizadas. Com modalidades
de colaboração distintas,
estas acontecem na doa-
ção de peças, na partilha
de conhecimentos e ma-
teriais, na dinamização de
eventos temáticos e, mais
recentemente, na inclusão
em projetos culturais.
A temática de ambos os
museus e esta colabora-
ção parece-me que vem
reforçar, entre todos, um
sentimento de grande or-
gulho, no contributo que
deram e que se revela nas
colaborações que conti-
nuam a dar aos museus.
Não é raro ver as empre-
sas a trazer aos museus os
seus clientes como forma
de promoção empresarial
ou os seus atores a cha-
marem aos museus os
seus familiares e amigos.
Esta ligação, profissional
ou afetiva, é conseguida
com o seu envolvimento
na atividade dos museus
e pela permanente valori-
zação do património que
representam. Fazendo eles
próprios parte dos museus,
é extraordinário dizer “que-
ria convidá-lo a participar
neste projeto” e ouvir um
“pode contar comigo”. E
esta frase diz-me que esta-
mos no caminho certo.
Pandemia reduz
visitas em 70%
Os dois museus fazem
parte dos circuitos de
Turismo Industrial de S.
João da Madeira, junta-
mente com outras insti-
tuições e com fábricas
do concelho de diferentes
setores. Na sua perspeti-
va, o futuro da indústria
passa também pela sua
afirmação como produto
cultural e turístico?
O futuro da indústria po-
derá, talvez, passar pela
conjugação dos eixos Cul-
tura - Turismo - Criativida-
de. Aliando a diversidade
industrial e patrimonial do
território com as mais valias
de cada eixo, pode-se criar
um importante recurso para
uma maior valorização de
entidades, atratividade de
públicos e competitividade
empresarial. Com o Museu
da Chapelaria, Museu do
Calçado, Turismo Industrial,
Oliva Creative Factory e
Centro de Arte já a atuar
nestes eixos, penso que
a indústria local só poderá
beneficiar das sinergias que
possa criar com eles.
De que forma é que a
pandemia tem afetado o
funcionamento dos mu-
seus e que reflexos essa
realidade tem tido no nú-
mero de pessoas que visi-
tam estes equipamentos?
A pandemia ditou a re-
formulação das dinâmicas
de trabalho e atuação com
públicos. Ao encerramento
dos museus, somou-se
a redução do quadro de
pessoal e da atividade,
terminando 2020 com uma
quebra de 70% no total de
públicos, valor que vai de
encontro à realidade na-
cional. Para debelar estas
dificuldades, manteve-se
o Serviço Educativo em
atividade e reformulou-se
a programação dos museus
com o adiamento das novas
exposições para outubro e
de outras atividades para
2021. Internamente além
das ações de investigação
e inventário de acervos,
fez-se o desenho de novos
projetos, como o das visitas
virtuais, a lançar em breve.
Desde a sua abertura
quantos visitantes rece-
beu o Museu?
Até final de 2020, o Mu-
seu da Chapelaria recebeu
292.311 visitantes e o Mu-
seu do Calçado, 41.962
visitantes.
As escolas são o vosso
público alvo?
A programação cultural
dos museus é desenhada
atendendo às necessida-
des e fatores de atração
de públicos escolares, mas
também de público sénior,
públicos com deficiências,
famílias, grupos turísticos
e públicos do setor empre-
sarial e criativo.
Mas há muita gente a
visitar vindos de vários
pontos do país?
Os museus exercem
maior influência nas áreas
geográficas que lhe são
mais próximas, como os
distritos de Aveiro e Por-
to. Segue-se Braga, pela
ligação à indústria da cha-
pelaria, Viseu, Coimbra e
Lisboa. Nos públicos es-
trangeiros, Espanha lidera,
seguindo-se França, Brasil,
Alemanha, Holanda, Grã-
-Bretanha e Itália. A título de
curiosidade, devo dizer que
os peregrinos que fazem o
Caminho de Santiago têm
o Museu da Chapelaria
como ponto de referência
para receber o carimbo
de passagem e para visita
“obrigatória”.
Mas os visitantes sur-
preendem-se ao saber
que o feltro vem do pelo
de coelho ou de castor ou
com a perceção do pro-
cesso complexo que é a
produção de um chapéu?
Sempre e cada vez mais!
Afinal com o desuso do cha-
péu também se foi perden-
do o conhecimento sobre o
mesmo. Mas é muito inte-
ressante ver as reações do
visitante ao longo da visita
pelo fabrico de feltros e a
forma como passa a com-
preender o ecossistema do
feltro e da sua indústria, em
14 de Janeiro de 2021 15
particular no que concerne máquinas, mas igualmen- físicas e determinar a apli-
à aplicação dos princípios te as pessoas que estive- cação de ações corretivas.
da economia circular e da ram atrás delas e as suas
produção sustentável. histórias de vida. Tem O concelho chegou a
sido uma das mais-valias ter 200 fábricas de cha-
“A conservação dos museus? péus na década de 1920.
de acervos é um Ambos os museus de- Muitos nomes internacio-
trabalho muito senvolvem ações de re- nais já se associaram aos
colha e salvaguarda da museus. Acha que trouxe
delicado” memória oral sobre o setor mais visibilidade?
da chapelaria e do calçado As relações criadas com
Como é que acha que
com o apoio de um vas- os designers internacionais
os sanjoanenses olham
to conjunto de atores. O criaram uma maior abertu-
para este museu?
resultado destas ações é ra para os museus, para
Gosto de pensar que a
visível nas fotografias e tes- a cidade e a indústria se
comunidade se sente orgu-
temunhos que habitam os divulgarem. Há uma maior
lhosa e se revê nestes dois
museus, assim como nas exposição à imprensa inter-
importantes espaços do
visitas temáticas que con- nacional e desenvolvimento
saber-fazer e da inovação.
vidam à partilha com estes de novos contatos com
Procurou-se homenagear
atores. Desejando-se um atores do setor chapeleiro
duas grandes indústrias e
museu vivo, os visitantes e do calçado. Os museus
um vasto tecido social, mas
são convidados a ouvir as são reconhecidos na qua-
acho que o conseguimos
histórias de vida de antigos lidade das suas propostas
fazer todos os dias. Porém
operários, a observar a ma- o que reforça, também, a
gostaria de ver mais visi-
gia por trás dos seus ges- sua capacidade de atração
tantes da cidade a usar os
tos, a emocionar-se com a de novos públicos.
museus, a apropriarem-se
sua paixão pela arte. Estas
dos seus espaços. São
são experiências profunda- Estamos a falar de no-
locais ideais para a partilha,
mente enriquecedoras para mes como o Filipino Ker-
a descoberta e a diversão.
Aqui, a cultura, o conheci-
o visitante. mit Tesoro, que já calçou
mento e a educação andam
figuras como a Madonna
De que forma é feita a e a Lady Gaga e que doou
de mãos dadas.
conservação de todo o duas das suas peças ao
espólio? Museu do Calçado…
Mas ainda há pouco
A conservação de acer- E quase todos os desig-
tempo existiam pessoas
vos é um trabalho mui- ners e artistas com quem
na cidade que ainda não
to delicado, complexo e colaboramos contribuíram
o tinham visitado…
moroso e é determinante com a doação de peças, o
É natural, mas isso não
para a sua continuidade que é, acima de tudo, reco-
significa que não virão nun-
ou destruição. Um sistema nhecimento pela qualidade
ca visitar os museus. Os
AVAC funcional, desumidi- técnica e científica destes
museus têm oferecido à co-
ficadores, equipamento de equipamentos. Temos re-
munidade local um conjunto
monitorização da tempe- cebido peças magníficas,
de mais valias como a gra-
ratura e humidade, tecido algumas das quais criadas
tuitidade da entrada nestes
não tecido, papel vegetal, propositadamente para os
equipamentos, a oferta de
sílica gel e anti traça são museus, como o chapéu
atividades educativas em
elementos chave para a “Bacalhau cozido com grão
contexto exterior, o reforço
conservação. Assegurada de bico” de Maor Zabar ou
da comunicação local e o
pela equipa interna, esta o “Polypodis”, de Kermit
desenho de projetos dife-
requer ações regulares Tesoro, e outras onde, iro-
renciadores e que cheguem
de limpeza e verificação, nicamente, se encontrou
a todas as camadas da
às peças e espaços, para uma ligação a S. João da
sociedade.
prevenir a acumulação de Madeira, como o sapato
detritos, infestações bioló- “Lápis” de Kobi Levi.
A vossa missão passa
gicas, identificar alterações
também por preservar
Tem 40 anos, é natural de Águeda e assu-
me a direção do Museu da Chapelaria e do
Museu do Calçado desde janeiro de 2019.
Joana Galhano é licenciada em História
pela Universidade de Coimbra, frequentou
um estágio durante um ano na Carangue-
jeira, em Leiria, e integrou um projeto de
investigação especificamente relacionado
com a Empresa Industrial de Chapelaria e a
indústria chapeleira em S. João da Madeira.
Em 2005, integrou a equipa do Museu da
Chapelaria, desenvolvendo atividade no
Serviço Educativo e continuando a dinamizar
ações de investigação no setor da chapelaria
e do calçado. Foi responsável pelo Centro
de Documentação do Museu da Chapelaria.
Colaborou, desde cedo, na curadoria das ex-
posições temporárias de ambos os museus.
16 14 de Janeiro de 2021
A propósito do momento político que
estamos a viver pergunto: como é que a
democracia consente o crescimento de um
poder que a irá destruir? Como se explica o
protagonismo que, em especial, as televi-
sões e o jornalismo estão a dar ao partido
neonazi, a cumprir o seu papel que bem
pretende: (crescer)? A resposta só pode
ser uma: não aceitarmos a censura que
se está a implantar no jornalismo regional,
e que foi praticada de forma constitucional
entre 1933 e 1974, que agora revive em
partidos da extrema-esquerda coligados
em governos democráticos que, por falta de
maioria constitucional, aceitam a parceria
para se manterem no poder. O povo deve
lutar por um jornalismo de nível cultural e
Por amor, por carinho, por paixão vou
todos os dias ao Abrigo Infantil das La-
ranjeiras da Santa Casa da Misericórdia.
Vou-me encontrar com a minha mulher
Lídia, que é educadora de infância, nobre
tarefa! Encontramo-nos na hora de almoço
para assim podermos usufruir de mais uns
preciosos minutos juntos.
Um destes dias, estava o ano a começar
ainda com resquícios natalícios, fui mais
cedo para deste modo saborear um pouco
do calmo jardim que lá existe, ... e como
sempre desloquei-me para o pequeno
lago que o jardim possui para apreciar o
pequeno cardume de peixes, com seus tons
vermelhos, que o lago tem. Surpresa minha,
naquele dia os peixes estavam recolhidos e
o lago encontrava-se todo coberto de gelo.
Quando a Lídia saiu veio ao meu encontro
junto do lago e logo lhe pedi para que fo-
tografasse aquele cenário. Enquanto ela
apontava a objectiva para fixar o momento
para mais tarde recordar, eu dediquei-me
O CDS-PP, vem insistindo ao longo
das várias eleições autárquicas, e, após
ter deixado de ser poder em SJM, ainda
recentemente apresentava discussão de
grandes opções do plano e discutia com
o seu parceiro de coligação PSD/CDS, na
necessidade do concelho possuir valências
do Ensino Superior, tinha e tem tanta
razão que os nossos vizinhos de Oliveira
de Azeméis, atentos e não displicentes
vão implementar em associação com a
Universidade de Aveiro um Centro de Ino-
vação Tecnológica, aproveitando os fundos
Em Portugal a democracia é uma ilusão
civilizacional, que valorize os cidadãos.
“Fomentar o pensamento crítico, criativo e
independente, contribuindo assim para a
promoção da tolerância e da paz”, que está
contemplado no teórico e ilusório propósito
oficial da nossa VIDA.
A verdade é que continuam a ser muitos
os desinteressados pelos valores da ciência
e da cultura, alienados pelo “jogo da bola”
e outro venenos. E muitos militantes e a
maioria dos simpatizantes dos partidos
políticos desconhecem os fundamentos
das respectivas ideologias. A Revolução de
Abril abriu as portas, os portões e as janelas
ao conhecimento dos mais variados temas
das culturas, científicas, humanísticas e
artísticas. No entanto, a grande maioria do
povo, que dá vitórias em eleições, conti-
nua a viver de costas voltadas para estes
valores, entretidos, como disse, no futebol
e nas cinco estações de televisão que nos
O lago
ao sonho acordado.
Então propus à minha mulher que cal-
çasse os patins de gelo, pois eu já tinha
os meus e ...então a magia aconteceu!
Ao som de um dos pianistas preferidos da
Lídia, Havasi, iniciamos uma dança com
rodopios, com saltos e enormes abraços...
Lançamos o convite a todo o pessoal que
trabalha no local, com a convicção de que
também eles necessitavam de um momento
mágico, para que se juntassem a nós numa
dança colectiva... Maravilha! Conseguimos
recarregar as nossas energias, consegui-
mos rir e todos de mãos dadas fizemos
uma roda gigante. Já agora um enorme
bem haja a todo o pessoal que trabalha nas
misericórdias!!! Já exausto, ainda consegui
levar a minha mulher até uma pista de neve
em Andorra. Já que o sonho era de borla,
havia que aproveitar! E valeu a pena... só
para ouvir os gritos da minha mulher com
medo de que eu viesse a cair na neve...
Valeu a pena e vale sempre a pena todos
os dias sonhando ou não...
P.S. Confesso aqui uma das minhas lacu-
nas na minha formação desportiva. Treinei
Acreditar São João da Madeira
Afinal o CDS-PP tinha razão
comunitários destinados à educação:
O assunto inovação e tecnologia é per-
tinente, porque o seu contributo ajudaria a
alavancar o concelho que, se tem concen-
trado em torno das indústrias tradicionais
apoiadas na mão de obra intensiva e baixo
valor acrescentado, e, na prestação de
serviços com a proliferação em torno de su-
perfícies de venda a retalho concentradas
ou no comercio tradicional de rua.
Dentro do contexto do Parágrafo anterior,
o CET, estrutura louvável, precisa de em-
presas e estruturas vocacionadas para a
I&D do género desta que vai ser instalada
em OAZ e, que vai permitir através do in-
entram portas adentro. Três delas privadas,
essencialmente vocacionadas no lucro, in-
capazes de garantir ao povo aquilo de que
este mais precisa e de sair da incultura em
que cresceu. Ninguém duvida que a revo-
lução iniciada no 25 de Abril nos trouxe a
esperança da liberdade e com ela os bene-
fícios e os grandes progressos materiais e
sociais. Mas pouco ou nada mudámos nas
mentalidades. A Revolução ficou esquecida
e os governos, destes 46 anos, agradecem
que os seus concidadãos se esqueçam da
Revolução dos Cravos abafando sorratei-
ramente a democracia, à semelhança do
sempre esquecido mundo rural. Tentam
calar a voz do povo, abafando os seus
artigos de opinião na Imprensa Regional,
servindo-se do método do “lápis azul” e
premiando uma lamentável percentagem
de analfabetos funcionais, da classe média,
que a escola deu diplomas sem cultura e
O lago... onde dei asas à minha imaginação!
várias equipas de hóquei em patins e não
sei patinar... dá para rir, não dá?!
Grande abraço!
terface e parcerias a captação de indústria
inovadora com produtos de AVA (Alto Valor
Acrescentado).
É convicção do CDS que para alem da
US AVR é possível estabelecer parcerias
com INESCPORTO, com empresas do
ramo de telecomunicações como a Altice
e outras empresas do ramo das altas
tecnologias.
Achamos importante, mas muito pou-
quinho, requalificar, Assembleia Municipal
Jovem, ERASMUS, deslocações gratuitas
nos autocarros TUS para estudantes, esco-
la segura e outras, mas sinceramente tem
que haver visão de futuro.
Opinião
gosto pelo saber, marcada pela iliteracia de
quase tudo, alienada, substituindo o futebol
e programas televisivos de entretenimento
que nos envergonham a toda a hora. Com
um povo assim, não admira assistir ao rea-
parecimento da extrema-direita, a mesma
que matou a democracia e nos privou da
liberdade, mantendo a pobreza cultural dos
quarenta anos do Estado Novo. A classe
política, particularmente interessada nas
lutas pelo poder, esqueceu a cultura civi-
lizacional e humanística. Esta é a receita
de uma política alheada dos valores da
democracia. Termino com outra pergunta:
Porque será que determinado partido apoia
o radicalismo da esquerda, e fala no cres-
cimento intelectual de um País que se quer
livre e democrático? Ou será que se julgam
na Alemanha nazista no ano de 1933?! É
que o apoio deste, ao atual PRP pode ser
um princípio”.
Obrigada pelo estímulo que me vão dan-
do e já agora ouçam Havasi!
Entende o CDS que, a paixão pela edu-
cação deveria passar pela captação de
ensino superior tecnológico como estão a
fazer os nossos vizinhos de OAZ.
SIM tem de se tornar conhecida para
alem da indústria do calçado e por isso de-
vemos de ser ambiciosos e incentivarmos a
aposta na ciência ligada à investigação, e,
desta às empresas como forma de incen-
tivarmos a inovação tecnológica.
Presidente da Comissão Política do CDS
de São João da Madeira
Opinião
1. Por mim, tenho várias razões para votar
em Marcelo Rebelo de Sousa. Mas há três
que são essenciais para a decisão: uma
razão do passado; uma outra do presente;
uma terceira de futuro.
Comecemos pelo passado. São os pri-
meiros cinco anos do mandato presidencial.
Teve certamente erros, exageros e omis-
sões. Mas teve três pontos altos e decisivos.
Logo no início, o PR descrispou e uniu um
país crispado e dividido como nunca, na
sequência das eleições legislativas; a meio
do mandato, com a tragédia dos fogos, o
PR foi, como devia ser – solidário com as
populações, exigente no apuramento de
responsabilidades e especialmente crítico
com o Governo, levando mesmo à demissão
de uma Ministra; agora, mais no final da sua
magistratura, confrontado com uma brutal
pandemia, teve a coragem de avançar com
o estado de emergência, mesmo contra
a opinião do Governo. Se essa coragem
não tivesse existido, as consequências
teriam sido bem mais graves. Bastam estes
momentos para definir um Presidente – fe-
derador, próximo das pessoas, exigente e
determinado.
2. Falar do presente é falar dos recentes
debates televisivos entre os vários candida-
tos. Foram debates muito úteis para ajudar
Alvorada
Rui Guerra
Nas traseiras da casa dos meus avós
paternos ficou esquecido um marco qui-
lométrico. Em granito, sem pinturas, sem
gravações de estrada, nem indicação de
distância. Em bruto, pronto a ser aplicado
em qualquer construção, a que o meu avô
se dedicava. A base sem estar esculpida
e o topo polido. A meia circunferência a
encimar o paralelepípedo.
Habituei-me desde pequeno a ver esses
marcos na estrada. Em frente a essa casa,
estava um igual, com as devidas cores
avivadas, indicando o Km 299 da estrada
nacional 1, informando faltarem, em direção
a sul, 25 quilómetros para São João da
Madeira. Mais para Norte, o Km 300 suge-
ria que a ligação entre Lisboa e Porto era
superior à imprecisão oficial, para chegar
à cidade invicta era necessário percorrer
mais 5 km.
O interesse por estradas sempre me
fez gostar de mapas e lembro-me de em
petiz ser sabedor de alguns percursos,
nomeadamente da icónica Nacional 2, entre
Chaves e Faro, com os seus 738,5 Km. A
construção da rede de autoestradas, dos
itinerários principais (IP) e dos itinerários
complementares (IC) aproveitou alguns tro-
ços da anterior rede nacional de estradas,
alterando a sua nomenclatura e criando-se
uma certa expectativa sobre o que ficaria
do passado.
O interior não sofreu a profunda alteração
na rodovia como o litoral e por isso, a Na-
Por que voto em Marcelo?
a decidir. Debates que provaram uma coisa
essencial – só há verdadeiramente um can-
didato a Presidente e esse é Marcelo. E isso
vê-se no estatuto, no discurso, na qualidade
e na visão do país e do futuro. Todos os
outros fingem e fazem de conta, mas não
são candidatos presidenciais. Tirando uma
candidata que tem uma agenda de ajuste de
Debates que provaram
uma coisa essencial – só
há verdadeiramente um
candidato a Presidente e
esse é Marcelo. E isso vê-se
no estatuto, no discurso, na
qualidade e na visão do país e
do futuro.
contas com o seu próprio partido, todos os
outros são candidatos partidários. Estão a
usar as presidenciais como trampolim para
as eleições legislativas, fazendo daquelas
umas primárias destas. Votar neles é votar
em partidos. Não é votar num Presidente.
Ora estas são eleições presidenciais, não
são eleições legislativas. O seu a seu dono.
Cada macaco no seu galho!
3. O futuro é talvez o argumento decisi-
vo. Estamos a viver uma crise pandémica
grave e profunda. Esta crise de saúde vai
gerar este ano e nos próximos uma crise
Norte a sul
cional 2 permaneceu praticamente igual.
Ao acrescentar-se a sua distância dentro
do mesmo país, tem-se a justificação para
o interesse generalizado em percorrê-la,
descobrindo os seus encantos e recantos
e as povoações por ela atravessadas, con-
ferindo oportunidade aos seus habitantes
de serem visitados.
Em 2019, Afonso Reis Cabral percorreu
a pé, sozinho, os 738,5 Km, seguindo mais
um pouco até chegar à praia da ilha de
Faro. Escrevia diariamente as peripécias do
caminho numa rede social. Não acompa-
nhei e esqueci-me completamente do feito.
Em junho de 2020, já em desconfinamento
e perto de Faro, assisti ao documentário
exibido no canal 2 da RTP, com imagens
recolhidas da longa caminhada do jovem
escritor e os depoimentos do próprio e
de quem o apoiou ao longo do percurso e
confesso que me despertou a curiosidade
em ler aquele diário, de quem tinha lido
com reservas o seu livro de estreia “O
bom irmão”.
Longe de casa, com algumas livrarias
ainda encerradas e com a edição longe
dos escaparates de venda, só através de
reserva é que conseguia o livro e para um
dia em que o regresso ao norte já esta-
ria consumado, optei por outra compra.
“Manual de sobrevivência de um escritor”,
de João Tordo, publicado em março, foi o
escolhido.
A lógica na escolha era semelhante,
um escritor do qual tinha acompanhado
o início de carreira, seria por isso interes-
sante verificar a sua evolução, após ter
conquistado prémios e ter-se solidificado
14 de Janeiro de 2021
Marques Mendes entende que os debates são úteis para ajudar a decidir
económica e social séria e prolongada. Daí
até termos crispação social, défices eco-
nómicos e até crises políticas é um passo
rápido e inevitável. Neste clima de potencial
instabilidade, não devemos entrar em aven-
turas, multiplicar confusões, acrescentar
crise à crise. A verdade é que só Marcelo
garante tal desiderato, evitando caminhos
pantanosos. Tem experiência que chegue,
competência que baste, uma invulgar capa-
como um valor reconhecido da literatura
nacional. O título seduziu-me. Tinha pas-
sado o confinamento, um mês e meio, à
volta de um manuscrito e como cheguei
a um impasse, precisava de inspiração e
por isso, atirei-me de cabeça à sua leitura.
Nestes manuais aparecem sempre
referências a obras de outros escritores.
Quando regressei a casa, tinha outra leitura
programada e o improvável aconteceu-me:
ler um livro de Stephen King, o escritor de
histórias de terror, muitas delas adaptadas
para o cinema. “Escrever – Memórias de
um ofício”, publicado originalmente em
2000, é um extraordinário manual de escri-
ta, que nos permite aprender sobre a arte e
adquirir um conhecimento alargado sobre
a literatura contemporânea.
Embora mais desenferrujado, ainda não
consegui voltar ao meu manuscrito, mas as
horas em torno do escritor norte-americano
permitiram-me imaginar uma série de con-
tos com personagens esquisitas…
Voltemos ao tema.
Apenas um reparo à obra de João Tordo.
Não me alonguei na sua análise, nem em
citações e referências porque em outubro
passado foi lançado o seu novo romance,
“Felicidade”, ao qual dediquei os últimos
dias do ano. Deliciando-me com a maturi-
dade da escrita e com a capacidade de a
centrar na Lisboa da sua infância.
Para esse despertar contribuiu a série da
autoria de Carlos Vaz Marques, emitida no
canal 1 da RTP “Herdeiros de Saramago”,
dedicada a todos os escritores que vence-
ram o prémio com o nome do português
prémio nobel da literatura. Entre os vários
17
cidade de trabalho, um talento e visão po-
lítica que não estão ao alcance do comum
dos mortais. E é manifestamente Presidente
de todos os portugueses. Capaz de unir em
vez de excluir. O que não é despiciendo ou
irrelevante. Portugal precisa de coesão,
unidade e solidariedade. No presente e no
futuro. Agora, mais do que nunca.
Advogado e comentador polí�co
referenciados, por lá apareceu Afonso Reis
Cabral. Voltou a ser citada a sua epopeia
na N2, apareceram imagens de Janarde,
ali de Arouca, que serviu de inspiração ao
seu primeiro romance e ao ver a simplici-
dade do jovem escritor fiz um esforço, com
encomenda prévia e tudo, para comprar o
livro “Leva-me contigo”.
O seu sacrifício permitiu-lhe fazer um re-
lato sentimental da sua viagem, mas estou
convencido que será o ponto de inspiração
para um grande romance.
Em casa do meu avô, o marco quilomé-
trico está deitado, numa ala pouco frequen-
tada. Ao ver aquele calhau, lembro-me da
epopeia dos meus tios, ao abalar com a
empresa de construção de estradas para
Angola. Ainda com a leitura da edição da
semana passada de O Regional presente,
lembrei-me da pergunta constante do meu
tio Joaquim: como está o Adé? Conhece-
ram-se algures em terras africanas e o
meu falecido tio seguiu o rasto do jogador
de futebol e como o seu percurso coincidiu
com a povoação adotada por seu irmão,
meu pai, a fatal pergunta surgia sempre em
todos os encontros familiares.
Adé, enquanto cronista, foi sempre o
mais simpático dos meus leitores.
Há três meses passamos a partilhar as
páginas deste jornal. A sua despedida deixa
um vazio editorial, pela sua capacidade em
se reinventar, procurando factos para fazer
as suas crónicas e não deixando de im-
pressionar a longevidade do seu contributo
para O Regional. Termino, desejando-lhe as
maiores felicidades para o futuro.
18
Médicas da região encontram na arte um refúgio
A pintura como escape à p
O confinamento de
março do ano passa-
do, devido à covid-19,
despoletou trabalhos
artísticos, fosse por
necessidade de pas-
sar o tempo ou gerar
abstração dos proble-
mas da pandemia. Foi
o caso das médicas,
Ana Cristina Lopes
e Susana Rios, que
se aventuraram na
pintura.
»Cátia Cardoso
Os trabalhos surgiram,
naturalmente, uma vez
que ambas já tinham apro-
ximação às artes ou con-
cretamente à pintura. Os
seguidores, nas redes so-
ciais, entusiasmaram-se e
as pinturas começaram a
ser oferecidas, contribuin-
do para que o hobbie de
pintar fizesse ainda mais
sentido para estas profis-
sionais. Ana Cristina Lopes
é psiquiatra no Hospital
de S. João da Madeira e
o confinamento deu-lhe
tempo e vontade para se
dedicar à pintura, um inte-
resse que se juntou aos já
manifestados por poesia
e fotografia. A psiquiatra,
natural de Seia e a viver no
Porto, cresceu próxima das
artes, uma vez que os pais
são da área de educação
visual e tecnológica. Che-
gou a fazer um curso de
pintura, mas direcionou-se
muito para a escrita, no-
meadamente poesia, tendo
vencido alguns concursos,
não considerando “nada
muito sério”, pois subli-
nha que nunca publicou.
Começou o ano de 2020 a
dedicar-se à fotografia, pois
já frequentava exposições
e tinha interesse em livros
da área. “Mas nunca tinha
investido na parte técnica,
por isso, no ano passado,
antes da pandemia, fiz um
curso de fotografia”, conta
a ‘O Regional’.
A psiquiatra chegou a
estar alguns dias em tele-
trabalho, nos meses iniciais
da pandemia, apesar de ter
continuado a deslocar-se
ao hospital na maior parte
do tempo. Mas o confina-
mento geral — a impos-
sibilidade de sair além do
estritamente necessário —
impediu-a de ir para a rua
14 de Janeiro de 2021
Ana Cristina Lopes é psiquiatra no Hospital de S. João da Madeira
fotografar o que queria e,
em conversa com a amiga
Susana Rios, surgiu o inte-
resse pelas aguarelas, que
a fez recuperar o entusias-
mo pela pintura. “Pegamos
nisto como brincadeira e
acabamos por começar a
levar mais a sério”, expli-
ca. “Quando começou a
pandemia, estávamos to-
dos submersos neste fla-
gelo que nos aconteceu e
era difícil desligarmo-nos
deste tema”, acrescenta.
Por sua vez, em março
do ano passado, Susana
Rios, de Espinho, estava a
trabalhar como médica de
família no Centro de Saúde
de Cucujães, e a pintura era
o seu objetivo de 2020.
“Foi um desafio para
2020 porque, de dois em
dois anos, faço um de-
safio novo. Já foi dança,
já foi o alemão... gosto
sempre de aprender coi-
sas novas”, conta a ‘O
Regional’.
Apesar de, nas artes,
sempre ter sido “mais vira-
da para a dança” a pintura
surgiu como algo que “ain-
da não estava desenvol-
vido” e pretendia aprender.
Por isso, começou a ter
aulas em janeiro do ano
passado, que acabaram
por ficar interrompidas em
março.
“Fui desenvolvendo em
casa, praticando cada vez
mais e o confinamento
das outras pessoas, que
fizeram workshops, per-
mitiu-me assistir ao fim-
-de-semana”, isto porque
Susana Rios não esteve
confinada, mas sim na linha
da frente. Porém, esteve
em isolamento profilático,
nomeadamente depois de
ter tido contacto com uma
pessoa que contraiu o vírus
numa fábrica em S. João
da Madeira. Tendo, nesta
circunstância, mais tempo
para ocupar com a pintura.
Para a médica, a pintura
foi uma forma de “ocupar
o tempo e não pensar na
pandemia”, funcionando
como “um escape psico-
lógico”.
As aguarelas
como ponto
de partida
“Por acaso tinha agua-
relas em casa, que me
tinham dado uma vez”,
refere Ana Cristina Lopes.
Por isso, começou a pintar
aspetos relacionados com
a situação da pandemia ou
com o dia-a-dia, no qual as
saídas foram reduzidas ao
necessário — como uma
ida à padaria — tentando
“representar, de alguma
forma, através da pintura
e da imagem uma situa-
ção do real”.
A técnica não era do-
minada, mas não tardou
que começassem a surgir
workshops gratuitos online,
como os da Olmar, que
as médicas frequentaram,
ficando “ainda mais en-
tusiasmadas” e, a partir
daí, houve um processo de
experimentação.
“Comecei a fazer dese-
nhos infantis, a treinar
por exemplo a técnica das
galáxias, como dizem, e
gostei, apesar de não ter
sido pensado”, aponta a
psiquiatra.
Atualmente, como os
workshops ficam dispo-
níveis, Susana Rios vai
“vendo conforme a dispo-
nibilidade”.
“No início do confina-
mento era tudo muito
marcado, entretanto já
é possível ficar grava-
do, por isso, nem há ho-
rários”, diz, realçando o
trabalho que tem ao fim-
-de-semana “de ligar aos
doentes covid”.
Quando as pinturas co-
meçaram a tornar-se uma
realidade, Ana Cristina e
Susana falavam, por tele-
móvel, sobre o que pinta-
vam, que era sempre “um
desafio”, apontado por
ambas.
Depois, começaram a
partilhar os primeiros traba-
lhos nas suas redes sociais.
“Houve muita gente que
me contactou a dizer que
tinha gostado muito e a
agradecer-me, porque, no
meio de tanta informação
e tantos estímulos que as
redes sociais têm, penso
que as pessoas ficaram
agradadas ao ver algo
que lhes trouxesse um
lado mais fantasioso”,
realça Ana Cristina Lopes.
A psiquiatra começou
a receber pedidos, que
aceitou, e foi pintando
para oferecer, assinalando
datas como aniversários.
“Também ofereci a muitas
crianças, no natal”, refere.
“Eu ia oferecendo, algu-
mas pessoas fizeram pe-
didos específicos e tentei
fazer”, indica, por seu turno, se identificou pois foi o que
Susana Rios, explicando ela também tinha feito.
que pintou para decoração Ana Cristina já tinha tido
de escritórios, quartos de contacto com pinturas a
crianças, conforme indica- óleo, mas foi com as agua-
ções que ia recebendo. relas que começou o seu
Quando já tinha come- desafio do confinamento.
çado esta aventura de se Inicialmente, houve diá-
dedicar de forma mais as- logo entre as amigas, mas,
sídua, Ana Cristina Lopes depois, conforme explica a
cruzou-se com um artigo psiquiatra, aperceberam-
em que o pintor David Ho- -se de técnicas diferentes
ckney sugeria que fossem e cada uma seguiu o seu
colocadas de lado as câ- percurso, tendo voltado a
maras fotográficas e que existir uma “aproximação
as pessoas começassem em termos de conteúdos,
a desenhar, para “olhar as no natal”.
coisas e reparar nelas de “Ao início tentamos fa-
forma mais lenta”. zer coisas semelhantes,
“Com as câmaras foto- mas, a certa altura, já
gráficas há uma grande não dava porque tínha-
quantidade de imagens mos estilos diferentes”,
e acontecimentos rápi- corrobora Susana Rios,
dos e não paramos tanto considerando-se “muito
para observar”, explica a abstrata”.
psiquiatra, admitindo que “Pintamos uma Frida

à pandemia
Kahlo e saiu completa-
mente diferente, nós não
temos o mesmo estilo,
apesar de termos nascido
no mesmo dia”, sustenta
a médica, em tom de brin-
cadeira.
Ainda assim, trocar ideias
e partilhar pinturas uma com
a outra “ajudou bastante”
e “é muito engraçado”,
conforme diz a médica que,
entretanto, deixou de traba-
lhar em Cucujães.
Atualmente a trabalhar no
Porto, Susana Rios pintou
também postais de na-
tal, tendo “abrandado um
bocadinho nas últimas
semanas”. “Pintei muito
para quartos de crianças,
o que é engraçado e não
foi tão abstrato”, salienta.
Susana Rios entende que
não tem “capacidade cria-
tiva”, pelo que tem de ver
quadros para se basear, ou
seja, fazer uma “pesquisa
visual”. Depois, desenho
a lápis, faz um esboço, e,
de seguida, pinta a agua-
rela. Se fizer “ursinhos ou
elefantes para quartos de
crianças”, por exemplo,
planeia, tirando notas e
fazendo o desenho.
“Normalmente, mesmo
no abstrato, dou uma
certa orientação do espa-
ço que vou ocupar”, real-
ça, sublinhado que nem
sempre é possível prever
o estudo de cores, pois “a
aguarela tem o problema
de não dar para o pla-
near muito, assim como
a textura, quantidade de
água”.
O papel da arte
na saúde
mental
“Não posso dizer que
sempre quis ser médica,
tive muitas dúvidas, gos-
tava muito de biologia
e entrei em psiquiatria
pela ideia de ser uma
área de aproximação
14 de Janeiro de 2021
pintura era a minha pau-
sa, quando estou a pintar
não penso no trabalho”.
As artes, como a pintura,
podem, de facto, tranquili-
zar as pessoas, conforme
explica a psiquiatra Ana
Cristina Lopes.
Quando uma pessoa
está a pintar, “há uma
mudança em termos de
respiração”, portanto,
“há maior controlo”. Isto
“é inconsciente, mas, de
facto, quando a pessoa
está a pintar, está mais
tranquila”. A pessoa pode
não se aperceber disso,
“mas ao ter de estar mais
concentrada está mais
calma”.
Como em casa “não
dava tanto jeito fazer
ballet ou dança contem-
porânea”, Susana Rios
focou-se nas aguarelas
para “criar mecanismos
de não absorver tudo o
que os doentes dizem”.
Apontando que nem sem-
pre é fácil abstrair-se dos
problemas dos doentes,
a médica admite que, por
vezes, “para não ser uma
pessoa infeliz houve a
Susana Rios trabalhou como médica de família em Cucujães necessidade de arranjar
uma escápula”.
A médica de família real-
às pessoas”, conta Ana importantes de uma mé- indica Susana Rios, “há
ça ainda que o processo
Cristina Lopes, explicando dica, pois trata-se de imensos médicos com
de pintar se traduz num
que acabou por “escolher uma profissão que exige relação com a arte, seja
momento “muito intros-
a especialidade mais uma empatia muito gran- para escrita, performan-
petivo”.
próxima das ciências de pelas pessoas”. ce e principalmente para
“Muitas vezes por es-
sociais”. Se não fosse A psiquiatra explica me- a pintura”. A arte pode
tarmos angustiados ou
psiquiatra, podia ter sido lhor a relação das artes também assim funcionar
ansiosos, focamo-nos
arquiteta, mas achou que e da saúde mental, duas como um “mecanismo de
muito no futuro e a arte
“não teria vocação” devi- áreas que, conforme des- defesa”, no entender da
é o aqui e agora, é muito
do à “exigência do ponto taca, sempre estiveram médica. “Nós temos uma
presente, traz-nos para
de vista técnico” da área, muito ligadas. vida stressante e a nível
este momento de vivên-
pois gosta de “ter alguma “Há a ideia de que há de saúde mental, usei
cia de uma forma natural
liberdade”. muitos doentes psiquiá- como escape, como te-
A sensibilidade para tricos com capacidades rapia, como combate ao
e acho que isso é muito
as artes foi uma constan- artísticas acima da mé- burnout”, explica a profis-
importante”, sustenta,
te na sua vida, o que lhe dia, mas também existe sional de saúde.
por sua vez, a psiquiatra
do Hospital de S. João da
permite acreditar que “um a arte como terapia para Susana Rios também
Madeira.
desenho pode suscitar a doentes mentais e to- confessa que a pintura a
Ana Cristina Lopes
palavra e um poema tam- das as pessoas que ex- “relaxou muito” em mo-
também já usou a arte no
bém pode sugerir uma perimentam passar por mentos de maior stresse.
decorrer do seu trabalho
imagem”. Neste sentido, trabalhos artísticos per- “Tínhamos uma sobre-
como psiquiatra, recorren-
compreende igualmente cebem que há uma liga- carga com horários ex-
do, por exemplo, a fotote-
que “a sensibilidade é ção”, salienta. tra para dar resposta a
rapia. “Há dois anos, no
das caraterísticas mais Por outro lado, como todas as solicitações e a
hospital de dia, com um
grupo de seis utentes
que tinham depressão,
recorri a fotografias de
um psiquiatra america-
no, tiradas especifica-
mente para trabalhar
com perturbações de
humor e foi muito inte-
ressante”, partilha a pro-
fissional com ‘O Regional’.
Na prática, explica que
tentou criar uma “catarse
emocional” em que “a fo-
tografia era um catalisa-
dor que permitia que as
pessoas começassem a
falar da foto e depois de-
19
las próprias”.
De resto, também já vi-
sitou o Centro de Arte Oli-
va (CAO), em S. João da
Madeira, com os utentes,
no âmbito do projeto “Nor-
mativos? Talvez... Não”.
Trata-se de um programa,
iniciado em 2016, que pro-
move oficinas artísticas
para doentes mentais e
que parte de uma parceria
entre o CAO e o Centro
Hospitalar Entre Douro e
Vouga.
A expectativa
de continuar
Para Ana Cristina Lopes,
o mais importante é que
os seus trabalhos possam
levar bem-estar e “devol-
ver alguma liberdade” a
quem os recebe. Mas tam-
bém não esconde a vonta-
de de continuar a pintar.
“Gostava de levar isto
mais a sério. Pelo menos
ter uma página pessoal e
ter as coisas mais orga-
nizadas”. Este é o objetivo
mais claro que tem, atual-
mente. Expor? “Também
poderia ser uma possi-
bilidade se ainda tivesse
as pinturas comigo”, res-
ponde a rir.
“Acho que é algo de-
masiado grande para
mim, gosto da ideia de
poder dar a alguém e
que essa pessoa fique
contente com esse mo-
mento, isso interessa-me
mais do que uma exposi-
ção”, completa.
Para Susana Rios, a
pintura já “é como ir ao
ginásio, não é para parar”.
“Aliás, o material está
sempre montado na
mesa da sala, pinto em
casa por hobbie”, justifi-
ca.
“Temos um esboço de
página”, partilha ainda Su-
sana Rios. “Mas a Cristina
tem mais encomendas
que eu... também não
publicito tanto, não me
posso queixar”, remata a
rir.
O que começou como
um desafio para desligar a
mente dos problemas, pa-
rece estar a criar uma cor-
rente de energias, servindo
de inspiração para outras
profissionais de saúde.
De resto, confessa que já
conseguiu “contagiar uma
colega” no novo centro de
saúde em que trabalha, no
Porto, e começar a “fazer
desafios a três”.
20
Proprietário da conhecida Casa Plácido
Morreu o Sr. Plácido aos 90 anos
Manuel Plácido, conhecido
comerciante e proprietário
da Casa Plácido, era uma
das personalidades mais
conhecidas de Santa Maria
da Feira. Morreu sábado.
Tinha 90 anos.
»António Gomes Costa
antoniocosta@oregional.pt
Manuel Faria Plácido Resende,
ou simplesmente o Sr. Plácido,
como era na verdade conhecido,
proprietário da Casa Plácido,
com portas abertas no centro de
Santa Maria da Feira, morreu, no
sábado, dia 9, aos 90 anos(1930-
2021). Proprietário de uma loja
centenária, que foi fundada pelo
seu bisavô, Francisco Plácido
Alves, a Casa Plácido foi hospe-
daria, mais tarde mercearia, bazar
e taberna, em simultâneo.
Manuel Plácido adorava pintar,
música clássica e fotografia. A
Pontiac Bloc-Metal 45 foi a sua
primeira câmara fotográfica, em
1949. Desde então, não parou de
Empreitada já foi consignada
Anfiteatro de Cucujães
vai ser requalificado
O anfiteatro ao ar livre de Cucu-
jães vai começar a ser requalifica-
do “em breve”, segundo a Câmara
Municipal de Oliveira de Azeméis,
que já assinou o auto de consigna-
ção, depois de ter lançado a obra
em concurso público, conforme
anúncio no início do ano.
A empreitada tem um valor su-
perior a 425 mil de euros e inclui,
segundo aquela autarquia, “a
execução dos trabalhos neces-
sários para concluir, finalmente,
um projeto que irá valorizar
uma das zonas centrais da
freguesia”.
Para a câmara oliveirense, a
obra vai conferir àquele espaço de
Cucujães “uma imagem atrativa
e de centralidade”, resolvendo
assim, simultaneamente, “um
problema antigo, com cerca de
duas décadas”.
Citado pela autarquia, aquando
o anúncio do lançamento do con-
curso público, o presidente da câ-
mara, Joaquim Jorge, refere que a
intervenção pretende “introduzir
dinâmicas naquela zona”.
14 de Janeiro de 2021
fotografar, adaptando-se mesmo
ao desenvolvimento que o mundo
da fotografia sofreu.
O seu sorriso, a simpatia para
com os clientes, e a sua própria
imagem ficará para sempre na
memória dos seus clientes. Tor-
naram-se célebres frases, como a
que usava quando não tinha algo
para o cliente, referindo com um
CÉSAR CORIOLANO
sorriso: “trago do Porto esta se-
mana”. Ou as suas informações
na porta, como “vou ao médico e
reabro logo”, e ainda “encerrado
por motivo de gripe… reabro
Livro de Manuel Joaquim Conceição
“Páginas de História
de Milheirós
de Poiares” retrata
estórias da Freguesia
Já se encontra disponível para
venda, ao balcão dos CTT de
Milheirós de Poiares, o livro “Pá-
ginas de História de Milheirós de
Poiares”, da autoria de Manuel
Joaquim Santos Conceição, que
retrata várias histórias… e estó-
logo que esteja melhor”.
Por todo o concelho, com maior
expressão nas redes sociais, este
feirense natural da freguesia de
Sanfins foi, de imediato, reconhe-
cido pelo seu percurso e exemplo
de vida. O seu nome era ainda
muito conhecido entre os san-
joanenses porque frequentavam
a sua casa, “que tinha sempre
de tudo, desde os sacos para
os aspiradores mais antigos”,
referem.
No comércio desde os 18 anos,
Manuel Plácido colaborou com vá-
rias instituições do concelho, entre
as quais a Misericórdia Feirense
e a Comissão de Vigilância do
Castelo. Foi um dos fundadores
da Academia de Música.
“O Sr. Plácido marcou a nos-
sa terra pela especial atenção
ao cliente no seu negócio. A
excelência do trato era a sua
principal característica. Par-
tiu, mas ficará nos anais da
nossa história. Até sempre Sr.
Plácido”, afirmou na sua página
do Facebook, o presidente da
Câmara Municipal de Santa Maria
da Feira, Emídio Sousa.
rias desta freguesia do concelho
de Santa Maria da Feira.
Trata-se de uma obra “oportu-
na” para conhecer de forma mais
detalhada “esta aldeia”, numa
edição da Associação Abraçar
Milheirós de Poiares.

Luto de três dias pela morte de António Gonçalves Gomes
Faleceu o Presidente da Assembleia de Freguesia
de Cucujães
»Cátia Cardoso
O Presidente da Assembleia de
Freguesia da Vila de Cucujães,
António Gonçalves Gomes, fa-
leceu na passada segunda-feira,
dia 11, tendo o presidente da
junta, Simão Godinho, anunciado
três dias de luto, cumpridos nesta
semana.
“O seu desaparecimento
constitui uma perda inegável
para a Vila de Cucujães”, referiu
o autarca cucujanense, sublinhan-
do a colocação da bandeira da
freguesia “a meia haste como
forma de expressão de pesar
pela perda de um homem de
No site do Cineteatro António Lamoso
Fogaceiras on-line pelas irmãs
Marta e Leonor
‘Era uma Vez as Fogaceiras’,
inserida na programação da Festa
das Fogaceiras e que habitual-
mente percorre as escolas do
Concelho para levar história às
crianças, acontece este ano em
formato on-line, transmitida no dia
17 de janeiro no site do Cineteatro
António Lamoso.
Uma estante ganha vida e
transforma o dia das irmãs Marta
e Leonor numa aventura pela
História. É esta a premissa da
atividade cultural ‘Era uma Vez
as Fogaceiras’, exaltando a lei-
tura como gosto comum das
personagens que, numa tarde
aparentemente normal na Biblio-
teca, descobrem a história da
Festa das Fogaceiras. A diverti-
da leitura leva-as numa viagem
fantástica pela tradição secular,
comprovando o poder dos livros
para nos transportar por tempos
e lugares mágicos.
‘Era uma Vez as Fogaceiras’,
tem a assinatura da companhia
Ponto Produções e o apoio da
Câmara Municipal de Santa Maria
da Feira, será transmitida on-line,
no dia 17 de janeiro, às 11h00, no
site do Cineteatro António Lamoso
(www.cineteatro.cm-feira.pt).
bem”.
Simão Godinho destaca que a
freguesia “perdeu a sua entidade
máxima, um homem grande,
íntegro e bondoso, alegre e
generoso e, principalmente,
sempre disponível para todos”.
De acordo com a informação
disponibilizada pela Junta de
Freguesia, na sua página oficial
na internet, “em vida, o António
Gonçalves Gomes sempre
demonstrou o maior empenho
na resolução dos problemas
da sua freguesia e sempre ma-
nifestou uma sensibilidade e
uma atenção especiais aos pro-
blemas dos seus concidadãos,
como autarca e Presidente da
Assembleia de Freguesia da
Vila de Cucujães”.
António Gonçalves Gomes foi
Presidente da Assembleia de
Freguesia, primeiramente entre
1989 e 1997, e, posteriormente,
ocupou o cargo desde 2013,
conforme consta na informação
da freguesia.
“Pelo seu exemplo de dedica-
ção aos outros, à causa pública,
pela sua invulgar cultura demo-
crática e elevação pública, An-
tónio Gonçalves Gomes ficará
sempre na memória de todos
14 de Janeiro de 2021
os cucujanenses”, diz ainda o
presidente da junta, Simão Godi-
nho, expressando “profunda cons-
ternação” e “as mais sentidas
condolências à sua família e
amigos”, “em nome da Junta de
Freguesia da Vila de Cucujães”.
O Partido Socialista de Oliveira
de Azeméis também reagiu ao
falecimento de António Gon-
çalves Gomes, apontando uma
perda sentida “pesadamente
pela partilha de lutas comuns
e pela amizade da camarada-
gem”. A estrutura diz ainda que o
cucujanense, eleito pelo PS, “não
desistiu de nenhuma das lutas
da sua vida e foi, ao até ao fim,
um exemplo de resistência e de
coragem. Nunca desistiu da sua
freguesia e do seu concelho.
Acreditou sempre nas capaci-
dades a sua terra e manteve,
inabalável, essa crença”.
Clube celebra 100 anos de vida a 2 de abril
História do
Arrifanense vai ser
contada em livro
O Clube Desportivo Arrifa-
nense assinala o seu cen-
tenário no próximo dia 2 de
abril de 2021 e o clube vai
contar a história em livro.
O feirense, Roberto Carlos
Reis, professor universitá-
rio, será o coordenador. O
clube pede a colaboração
dos sócios e simpatizan-
tes, que sejam portadores
de documentos, fotogra-
fias, ou recortes de jornais
e revistas relacionados
com o clube, para a cedên-
cia dos mesmos. Esta é
uma das várias iniciativas
das comemorações.
»Paulo Guimarães
O Clube Desportivo Arrifanense
está já a preparar as comemo-
rações do seu centenário e, do
conjunto de iniciativas, destaca-se
a edição de um livro coordenado
pelo feirense Roberto Carlos Reis,
professor universitário, no qual
21
Os socialistas oliveirenses
destacam a “referência” que foi
António Gonçalves Gomes “pela
frontalidade sempre gentil das
suas palavras”, considerando-o
“um companheiro de cami-
nho para muitos que, da sua
geração, com ele partilharam
sonhos e obras”.
“Será sempre nossa respon-
sabilidade coletiva preservar a
sua memória e honrar, com o
nosso trabalho, toda a dedica-
ção que António Gonçalves Go-
mes entregou, abnegadamente
à sua comunidade”, conclui
aquela concelhia do PS.
Natural de Cucujães, António
Gonçalves Gomes morreu aos
73 anos (nasceu a 23 de julho de
1947). O seu funeral realizou-se
ontem, quarta-feira, dia 13, tendo
as cerimónias fúnebres terminado
no cemitério daquela vila.
tenciona relatar os 100 anos de
vida deste clube fundado em 2 de
abril de 1921.
Nesse sentido, a direção do
Cube Desportivo Arrifanense está
a apelar a todos os sócios, sim-
patizantes, e outras pessoas, que
sejam portadoras de documentos,
fotografias, recortes de jornais
e revistas relacionados com o
clube, para que possam ceder
esses materiais, a fim de serem
inseridos na publicação.
Os interessados devem enviar
o material digitalizado para cdar-
rifanense@gmail.com ou entregar
diretamente o material na secreta-
ria do clube, aberta todos os dias
da semana exceto à terça-feira.
22 14 de Janeiro de 2021
Desporto

Empate amargo em Águeda

Sanjoanense deixa fugir três pontos

no último minuto
RD Águeda 1
AD Sanjoanense 1

Campeonato de Portugal Série D –

11ª jornada
Estádio Municipal de Águeda

Árbitro: João Costa - A. F. Braga

Resultado ao intervalo: 0-0

Recreio de Águeda: Rodrigo, Mi-

chael dos Santos, Duarte, Serjão,
Caio, Bena, Marcos, Ruizinho, Sibu,
Adeilson e Elias.
Treinador: José Nando

Sanjoanense: Diogo Almeida, Aldair,

Rúben Pereira, Godinho, Jota, George
(Danso 70’), Barbosa, Ricardo (Márcio
81’), Zé Leite (Eecion 90’), Paulinho
(Sandro 81’), Mário Correia (Élder
Santana 45’).
Treinador: Sérgio Machado

Intervalo: 0 x 0

Golos: Zé Leite - 50’ e Ruizinho 90+3’

A Sanjoanense empatou
em Águeda, num jogo em
que o último minuto foi
madrasto para os alvine-
gros. O Águeda foi melhor O empate a uma bola foi o resul- mas para os da casa. Erro de Zé
no primeiro tempo, encon- tado do jogo da Sanjoanense, que Leite, mas mais uma vez estava MOMENTO CHAVE
CAMPEONATO PORTUGAL
trando do outro lado um 90+3’ - Golo de Ruizinho que
serviu de abertura à 11ª jornada, lá a “grande muralha” Diogo. Até ditou o desfecho final da partida.
Série D
inspirado Diogo Almeida, em casa do Recreio de Águeda. que, aos 50 minutos, Zé Leite 10.ª JORNADA
que continua a fazer uma Um encontro que se antevia de redimiu-se do erro, minutos antes, RD Águeda - Sanjoanense 1-1
excelente época. No se- grau de dificuldade acrescido, finalizando para o fundo da baliza Lus. de Lourosa - S. João Ver 1-2
gundo tempo, a história do visto que os homens da casa de Rodrigo, após assistência de Sanjoanense apenas se limitou Lus. Vildemoinhos - SC Espinho 2-0
jogo foi diferente e a San- tentavam fugir aos lugares de George, que tinha ganho uma a cortar a bola. Não entendeu Anadia FC - AD Castro Daire 10abril
Valadares Gaia - Beira-Mar adiado
joanense chegou cedo ao despromoção. Entrou melhor a bola a Ruizinho. dessa forma João Costa, árbitro Canelas 2010 - Vila Cortez 1-0
golo, podendo até ampliar Sanjoanense, criando oportuni- Após o golo, a Sanjoanense da partida, e os homens da casa
a vantagem por mais que CLASSIFICAÇÃO
dades de golo, mas a partir dos ficou por cima no jogo, e por conseguiram mesmo a igualdade
uma vez. Não o fez e pagou 11 minutos de jogo, o Recreio de diversas vezes podia ter chega- ao cair do pano. Canelas 2010
P
25
J
11
V
8
E
1
D
2
GM
19
GS
6
a fatura, sofrendo o empate Águeda começou a criar perigo do ao 0-2. E quando não era o Por aquilo que a Sanjoanense Lus. de Lourosa
S. João Ver
22
19
11
11
7
5
1
4
3
2
25
18
16
8
no último minuto da com- junto da baliza de Diogo Almei- guarda-redes, estava lá o poste. fez no segundo tempo, pode-se AD Sanjoanense 17 10 4 5 1 15 8
Beira-Mar 16 9 5 1 3 15 5
pensação, num lance muito da, que mais uma vez esteve ao Élder Santana fez tudo bem, mas dizer que deixou fugir dois pontos Anadia FC 15 7 4 3 0 7 3
Castro Daire 11 8 3 2 3 6 9
contestado. melhor nível. Até ao intervalo, a pontaria acabou por esbarrar no no último minuto, e a oportunidade RD Águeda 11 11 3 2 6 12 14
Valadares Gaia 11 10 3 2 5 16 19
foi maior o domínio dos homens poste esquerdo de Rodrigo. de se aproximar dos lugares do Espinho 7 10 2 1 7 15 17
comandados por José Nando, O tempo foi passando, e quan- topo da tabela classificativa. Lus. Vildemoinhos
Vila Cortez
5
3
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8
1
1
2
0
7
7
6
3
16
36
no entanto, sempre que criavam do todos já só esperavam pelo
algum lance mais complicado, apito final da partida, Ruizinho No próximo domingo, 17 de PRÓXIMA JORNADA 17/1
Diogo mostrava-se intransponível. fez o golo do empate, de livre janeiro, caso não haja alterações
»Paulo Guimarães No arranque do segundo tem- direto, que nasceu de um lance com a declaração de novo perío-
Anadia - SC Espinho 16/1
AD Sanjoanense - S. João Ver
po, Sérgio Machado lançou Élder muito contestado pelos alvine- do do Estado de Emergência, a RD Águeda - Vila Cortez
Canelas 2010 - Beira-Mar
Santana, com o intuito de mexer gros, numa suposta falta, que Sanjoanense receberá o S. João Valadares Gaia -AD Castro Daire
um pouco com o jogo e procurar depois de analisadas as imagens de Ver, pelas 11h00. Lus. Vildemoinhos - Lus. de Lourosa
o golo, que quase acontecia, se verificou que o defesa da
Desporto 14 de Janeiro de 2021 23

Dínamo afunda-se na tabela classificativa

Vitória do Burinhosa construída

no segundo tempo
Dín. Sanjoanense 0
CCRD Burinhosa 3

Liga Placard de Futsal – 16ª Jornada

Pavilhão das Travessas – S. João da

Madeira

Dínamo Sanjoanense: Babas, Diogo

Tavares, Nando Costa, Chico Leitão e
Xavier Moreira.
Suplentes: Rui Capelas, Emídio Ba-
tista, João Carvalho, Careca, Pedro
Gomes, Pedro Sousa, Tiaguinho,
Valter Batista e Bruno Moreira.
Treinador: Luís Almeida

CCRD Burinhosa: John Welton,

Marquinhos, Pimpolho (1), Vitinho (1)
e Vítor Xisto (1).
Suplentes: Eduardo Oliveira, João
Azevedo, Ciro Costa, Paulo Ferreira,
Tiago Ferreira, Ricardo Soares, Sévio
Marcelo e Francisco Calado.
Treinador: Nuno Veiga

O Dínamo Sanjoanense
recebeu a equipa do Bu-
rinhosa, num jogo entre
aflitos. A primeira parte
foi de grande equilíbrio e
de respeito mútuo, sem
ninguém querer arriscar
em demasia, chegando
a partida ao intervalo
com um nulo. No segun-
do tempo, o Burinhosa
começou a pressionar
mais a saída de bola dos
da casa e rapidamente
chegou ao golo. O Dína-
mo não desistiu de lutar,
mas os visitantes foram
mais consistentes e
melhores na finalização,
deixando-os cada vez
que aconteceu durante quase
toda a primeira parte, havendo
poucas oportunidades nas duas
balizas.
Ninguém queria arriscar, tendo
sido já com 10 minutos de jogo
que surgiu o primeiro lance com
algum perigo, dos pés de Tia-
guinho: após a marcação rápida
de uma falta, o jovem jogador
apareceu do lado direito do seu
ataque a rematar para uma gran-
oportunidades de golo.
E foi assim que as equipas
entraram para o segundo tempo,
com pressão alta dos visitantes, à
procura do erro na saída de bola
por parte dos homens do Dínamo,
mas sem resultados imediatos.
Mesmo assim, no espaço de dois
minutos, o Burinhosa ameaçou
por duas vezes. E se não con-
seguiram nessas duas vezes,
aos 29 minutos, Pimpolho não
visitante e o pivô Vítor Xisto a
limitar-se a empurrar para o fundo LIGA PLACARD
da baliza.
15.ª JORNADA
A partir daqui só havia três
minutos e meio para se jogar e AD Fundão - Belenenses 5-0
o Dínamo Sanjoanense arriscou Leões Porto Salvo - Sporting 4-4
SC Braga - Portimonense 6-5
tudo. Só que, do outro lado, esta- Quinta dos Lombos - Caxinas 2-4
va uma equipa mais calculista e CR Candoso - Eléctrico 3-4
muito bem defensivamente, que Modicus - Benfica 0-4
Futsal Azeméis - Viseu 2001 3-5
anulou todas as tentativas dos Dínamo Sanjoanense - Burinhosa 0-3
homens do Dínamo, de chegarem
perto da sua baliza. E, como quem CLASSIFICAÇÃO

mais no fundo da tabela de defesa de John Welton - a desperdiçou, emendando à boca não marca sujeita-se a sofrer, a Benfica
P
47
J
17
V
15
E
2
D GM
0 88
GS
19
classificativa. primeira de várias intervenções da baliza uma assistência de Tia- equipa do Burinhosa fez o terceiro Sporting 44 16 14 2 0 108 24
Viseu 2001 30 16 9 3 4 51 47
do guarda-redes contrário. A go Ferreira, após uma transição golo, por Vitinho, já quando só Modicus 29 16 9 2 5 48 44
resposta do Burinhosa só surgiu rápida. Estava feito o primeiro da faltavam 50 segundos para o final Eléctrico 29 16 9 2 5 54 61
Fundão 28 16 8 4 4 51 49
aos 13 minutos, com um remate partida. da partida. Leões Porto Salvo 25 16 7 4 5 53 42
de Marquinhos ao poste da baliza O jogo estava emotivo, e até Vitória justa do Burinhosa por Portimonense 22 16 6 4 6 62 59

»Paulo Guimarães de Babas, numa jogada rápida se festejavam as interceções de 0-3, talvez por números exagera-
SC Braga 21
Quinta dos Lombos 20
16
16
6
6
3
2
7 51
8 56
48
63
de transição. Esta era uma fase bola. O Dínamo não desistia e, dos, até porque a nota dominante ADCR Caxinas
Futsal Azeméis
15
14
16
16
4
3
3
5
9 36
8 45
52
60
mais mexida do jogo e, por isso, aos 35 minutos, Nando Costa foi o equilíbrio em toda a partida. CR Candoso 13 16 3 4 9 38 57
Burinhosa 11 16 3 2 11 36 62
ambas as equipas chegaram à esteve perto de fazer o empate, Três pontos extremamente im- Belenenses 10 16 2 4 10 40 66
quinta falta. mas mais uma vez o guarda- portantes para a equipa de Nuno Dínamo Sanjoanense 5 17 1 2 14 27 91
A partida no Pavilhão das Tra- E, ainda antes do intervalo, foi -redes visitante impediu. Veiga, que chega assim aos 11
PRÓXIMA JORNADA
vessas iniciou-se com um minuto mais uma vez Tiaguinho a ficar Havia só seis minutos para pontos e volta a entrar na luta pela
de silêncio por Alex Apolinário, o perto do golo, com John Welton se jogar e Luís Almeida pediu manutenção. Já o Dínamo San- Benfica - Dínamo Sanjoanense 15-2
12/01 Sporting - Quinta dos Lombos
jogador do Alverca falecido esta intransponível, uma vez mais. desconto de tempo para preparar joanense fica com as contas muito 16/01 Portimonense - Modicus
semana. Na quadra, estiveram O intervalo chegava, sem que o 5x4, com a entrada de Chico complicadas quanto ao objetivo Eléctrico - Leões Porto Salvo
Burinhosa - Futsal Azeméis
duas equipas à procura de pon- nenhuma das equipas conse- Leitão, como guarda-redes avan- de manutenção na Liga Placard Belenenses - SC Braga
tos para tentar fugir ao fundo da guisse fazer golo. No entanto, a çado. Mas foi a Burinhosa que de Futsal, e mantém no fundo da ADCR Caxinas - AD Fundão
17/01 Viseu 2001 - CR Candoso
tabela, num jogo que se antevia Burinhosa começava a dar sinal surpreendeu com o segundo golo: tabela com apenas cinco pontos.
de bastante equilibrado. E foi isso de maior pressão e a criar maiores lance de insistência do ataque

Proteja-se a si e aos outros. Use máscara

24 14 de Janeiro de 2021
Desporto

Importante vitória fora de portas

Sanjoanense entra a vencer em 2021

Riba d’Ave 5 Os instantes finais da partida
AD Sanjoanense
6
Campeonato Nacional da 1ª Divisão
de Hóquei em Patins - 14ª Jornada -
Parque das Tílias - Riba d’ Ave
Riba d’Ave: Diogo Fernandes, Fa-
cundo Bridge, João Pedro (2), Nuno
Pereira “Miccoli” (1) e Dinis Abreu (1).
Suplentes: Miguel Rocha, Gustavo
Pato, Hugo Barata (1), Andrés Cas-
taño e Daniel Pinheiro.
Treinador: Raúl Meca Lopes
A. D. Sanjoanense: Tiago Freitas,
João Lima, Tiago Almeida, Pedro Cer-
queira (2) e Xavi Cardoso (1).
Suplentes: Marco Lopes, Alex Mount
(2), Pedro Rego, Facundo Navarro (1)
e Hugo Santos.
Treinador: Vítor Pereira
Resultado Intervalo: 2 – 3
Marcha do marcador: 0-1 Pedro
Cerqueira (11’); 1-1 João Pedro (16’);
1-2 Alex Mount (19’); 1-3 Alex Mount
(20’); 2-3 João Pedro (24’58’’); 2-4 Pe-
dro Cerqueira (30’); 3-4 Nuno Pereira
“Miccoli (32’); 3-5 Xavi Cardoso (32’);
4-5 Hugo Barata (39’); 5-5 Dinis Abreu
(44’); 5-6 Facundo Navarro (49’).
Entrada com o patim direi-
to em 2021. A Sanjoanense
venceu no sempre difícil
recinto do Riba d’Ave por
5-6, num jogo emotivo e
com indecisão no marca-
»Paulo Guimarães
Importantíssima vitória da San-
joanense no arranque da segunda
volta, em casa do Riba d’ Ave, um
rinque sempre muito complicado.
Jogo bastante equilibrado, com
fases de hóquei muito rápido e
com muita entrega de ambos
os lados, que só pecou por uma
arbitragem nada a condizer com
a qualidade do jogo.
Ao intervalo, os alvinegros
venciam por 2-3, com golo sofrido
ao cair do pano, nascido de uma
vezes e chegaram ao empate,
dando muito mais emoção aos
poucos minutos que restavam
para se jogar.
A Sanjoanense, que esteve
quase todo o jogo na frente do
marcador, não queria perder a
oportunidade de sair do Parque
das Tílias com os três pontos.
Pneus das carrinhas
da Sanjoanense
alegadamente esvaziados
A equipa não baixou os braços,
obrigando os homens da casa a
fazerem faltas e a atingirem a 10ª
falta, que permitiu a marcação
de um livre direto. O argentino,
Facundo Navarro, não tremeu e
não desperdiçou a oportunidade
de voltar a colocar a Sanjoanense
na frente do marcador, a apenas
um minuto do final da partida.
foram intensos, mas os alvinegros
seguraram a preciosa vantagem,
e saíram de Riba d’ Ave com os
três pontos. Com esta vitória,
e beneficiando das derrotas do
Famalicense em Barcelos e do
Juventude de Viana, em casa
com a Oliveirense, em simultâneo
fugiram ao seu adversário de sá-
bado, ampliando a vantagem para
quatro pontos, e aproximaram-se
do oitavo lugar, mas com menos
um jogo.
Na próxima jornada, caso não
haja alterações devido ao novo
Estado de Emergência, a San-
joanense recebe o Sporting de
Tomar, no sábado, 16 de janeiro,
pelas 17h30, um adversário que
está a fazer um excelente cam-
peonato, encontrando-se na sexta
posição com mais oito pontos que
os alvinegros.
CAMPEONATO DISTRITAL
1.ª Divisão
12.ª JORNADA
HC Braga - HC Turquel adiado
OC Barcelos - Famalicense 9-7
Juventude de Viana - Oliveirense 2-3
Tomar - Valongo 3-1
Sporting - HC Tigres
SC Tomar - Valongo
Riba D’Ave - AD Sanjoanense
7-3
3-1
5-6
CLASSIFICAÇÃO

com a equipa já dentro

P J V E D GM GS
dor até ao apito final. Três grande penalidade muito contes- Sporting 33 13 10 3 0 54 26
OC Barcelos 32 13 10 2 1 66 34
pontos importantíssimos tada. Mas, apesar desse contra- FC Porto 29 13 9 2 2 62 38
para as contas da classi-
ficação, que afastam os
tempo, recolheram aos balneários
com essa preciosa vantagem. do pavilhão UD Oliveirense
Benfica
SC Tomar
AD Valongo
27
23
21
20
13
12
14
13
9
7
6
6
0
2
3
2
4

5
5
3
51
54
51
35
44
33
49
37
alvinegros da linha de água A Sanjoanense, que esteve Juv. Viana 15 13 4 3 6 37 42
A Sanjoanense saiu de Riba ajustada a pressão dos pneus. Famalicense 15 13 5 0 8 47 63
e aproximam-nos do oitavo sempre na frente no marcador,
d’Ave com os três pontos, mas Recorde-se que existe um his- Sanjoanense
HC Braga
13
9
13
12
3
3
4
0
6
9
40
31
45
49
lugar, com menos um jogo entrou no segundo tempo a am-
teve de lidar com uma situação tórico de alguns incidentes em Riba D´Ave 9 14 3 0 11 33 56
que os seus adversários. pliar a vantagem e a criar maior HC Turquel 8 13 2 2 9 26 44
desagradável. Alegadamente jogos que envolvem as duas HC Tigres 7 13 2 1 10 31 58
Extra jogo, a lamentar um pressão nos comandados de
foram esvaziados os pneus das equipas e, nesse sentido, os
incidente com as carrinhas Raúl Meca Lopes. Com 18 minu- PRÓXIMA JORNADA 15/1
suas carrinhas, quando a equipa responsáveis do clube pediram
de transporte dos jogado- tos para se jogar, os homens da HC Turquel - OC Barcelos
se encontrava dentro do pavi- reforço policial para sair de Riba
res da Sanjoanense com os cidade do trabalho venciam por AD Sanjoanense - SC Tomar
lhão. Foi preciso a intervenção d’Ave, sendo que tudo aconte- HC Tigres - Riba D´Ave
pneus alegadamente esva- 3-5 e tentavam segurar a preciosa
de um reboque, que obrigou a ceu sem que houvesse registo Famalicense - FC Porto
ziados, enquanto decorria vantagem, mas os da casa reagi- AD Valongo - HC Braga
levar as carrinhas para um pos- de incidentes.
a partida. ram. De tal forma que, aos 39 e Benfica - Juv. de Viana
to de abastecimento, onde foi UD Oliveirense - Sporting
44 minutos, marcaram por duas

Alvinegras derrotadas em casa das campeãs nacionais

SL Benfica
AD Sanjoanense
Campeonato Nacional Feminino Pro-
va 2 – Grupo 1 – 2ª Jornada
Pavilhão Fidelidade – Estádio da
Luz - Lisboa
Árbitro: João Duarte (Lisboa)
Resultado Intervalo: 4 x 0
SL Benfica: Agustina Fernandéz, Flor
Felamini, Maria Sofia Silva, Maria
Silva e Marlene Sousa.
Suplentes: Sofia Contreiras, Maca
Ramos, Beatriz Figueiredo, Catarina
9 Pedro e Rita Albuquerque.
Treinador: Paulo Almeida
ANA MAR
principais favoritas à revalidação
do título, as “guerreiras” perderam
0 por 9-0, num jogo em que a figu-
AD Sanjoanense: Catarina Viola,
ra foi Maria Silva, autora de um
Daniela Silva, Ana Rita Couto, Joana
Rodrigues e Renata Balonas. ‘póquer’. Destaque ainda para a
Suplentes: Daniela Pereira, Bárbara ex-Sanjoanense Marlene Sousa,
Marques, Dora Martins, Inês Ferreira responsável por dois golos das
“Marega” e Sara Fernandes. encarnadas.
Treinador Jorge Moreira Ao intervalo, as da casa já
venciam por 4-0 e, no segundo
A equipa feminina da Sanjoa- tempo, manteve-se a mesma
nense deslocou-se a Lisboa para toada, com o Benfica a dominar
defrontar o Benfica, em jogo da e a ampliar a vantagem para os
segunda jornada da segunda 9-0 finais. Vitória justa e sem
fase do Campeonato Nacional contestação, mas boa entrega
de Hóquei em Patins Feminino. das alvinegras.
Frente às campeãs nacionais e Paulo Guimarães
Desporto
Sanjoanense soma mais três pontos
Entrada no novo ano a vencer
AC Oliveira Frades 20
AD Sanjoanense 28
Campeonato Nacional da 2ª Divisão
de Andebol Feminino – 5ª Jornada
AC Oliveira Frades: Marta Pereira,
Diana Rodrigues, Iara Almeida (4),
Ana Oliveira (7), Mariana Rocha,
Jéssica Pinto (3), Leonor Amaral (1),
Cíntia Salgado, Joana Rodrigues (1),
Joana Dias (3), Ana Cordeiro (1), Inês
Tavares e Andreia Oliveira.
Treinador: Paulo Almeida
AD Sanjoanense: Mafalda Duarte,
Maria Leite (5), Filipa Durão (2), Ana
Ribeiro (7), Andreia Fernandes (3),
Rita Ribeiro (7), Francisca Silva (1),
Inês Alves, Ana Rocha (1) e Ingrid
Rodrigues (2).
Treinador: Cláudio Alves
Resultado ao Intervalo: 11 – 14
A equipa sénior feminina
da Sanjoanense entrou no
novo ano com uma vitória
em Oliveira de Frades. Ape-
sar de não contarem com
as brasileiras Ramona Oli-
veira e Suelma Soares, as
alvinegras somaram nova
vitória e deram continuida-
de à boa fase da equipa.
»Paulo Guimarães
A Sanjoanense retomou no
passado sábado, 9 de janeiro, os
jogos no Campeonato Nacional
da 2ª Divisão, com uma desloca-
ção a Oliveira de Frades. Nesta
partida, a equipa não contou com
as brasileiras Ramona Oliveira
e Suelma Soares, duas peças
preponderantes na manobra da
equipa. Apesar das baixas, as
alvinegras saíram vitoriosas, em
jogo a contar para a 5ª jornada,
continuando assim a senda vi-
toriosa no campeonato, com a
exceção do primeiro jogo, frente
ao Feirense, onde se apresentou
com apenas seis jogadoras, sen-
do duas delas guarda-redes.
Depois de um maior equilíbrio
no primeiro tempo, onde o Olivei-
ra de Frades chegou a estar na
frente do marcador, o intervalo
chegou com a Sanjoanense a
vencer por 11 - 14. No regresso
dos balneários, a equipa entrou
determinada para ampliar a van-
tagem no marcador e, dos três
golos que trazia de vantagem,
rapidamente chegou a uma mar-
gem confortável, que lhe permitiu
gerir os minutos finais da partida
de uma forma menos intensa. As
14 de Janeiro de 2021 25
comandadas de Cláudio Alves
passaram a controlar o marcador,
que culminou numa vitória mere- CAMPEONATO NACIONAL
cida da Sanjoanense por 20 - 28. 2.ª Divisão - Feminino
O campeonato de andebol fe- 5.ª JORNADA
minino, como tantos outros cam- AC Salreu - ACD Monte 17-26
peonatos de outras modalidades, Oliveira de Frades -Sanjoanense 20-28
tem sofrido com o problema da Feirense - Alavarium B 30-26
pandemia da covid-19, e continua CLASSIFICAÇÃO
a imprevisibilidade na realização P J V E D GM GS
dos jogos, bem como a dificuldade Feirense 13 5 4 0 1 161 262
em encontrar datas para a realiza- Sanjoanense 10 4 3 0 1 99 84
Alavarium B 8 4 2 0 2 116 100
ção dos jogos em atraso. Exemplo ACD Monte 6 2 2 0 0 206 49
disso é a partida que estava agen-
Oliveira de Frades
AC Salreu
6
5
4 1 0
5 0 0
3
5
100 120
89 156
dada inicialmente para o passado
domingo, mas que foi reagendada PRÓXIMA JORNADA 16/1
para amanhã, sexta-feira, 15 de AC Oliveira de Frades - ACD Monte
janeiro, pelas 20h00, no Pavilhão Alavarium B - ADSanjoanense
AC Salreu - Feirense
das Travessas, frente ao Monte.
No entanto, com a renovação
do Estado de Emergência, e as
novas medidas mais apertadas,
poderá haver nova alteração, ou
mesmo anulação do jogo.
26 14 de Janeiro de 2021

Atleta do Clube Campismo alcança mínimos

Brasileiro é oriundo do Primavera
Sandro Nogueira
Thiago Nonato reforça ataque apurado para o
da Sanjoanense nacional de Sub-23
A Sanjoanense garantiu
esta semana a contrata-
ção do avançado Thiago
Nonato, de 25 anos e 1,85
metros, proveniente do Pri-
mavera do Brasil. Esta não
é a sua primeira experiência
no futebol português, pois o
jogador brasileiro já atuou
ao serviço do Louletano,
nas épocas 2017/2018 e
2018/2019. Na sua passa-
gem pelo clube algarvio,
Nonato fez 28 jogos e mar-
cou nove golos.
Em Portugal, conta ainda
com uma passagem pelo
Sporting Ideal, na época
2019/2020, onde apenas
participou em dois jogos,
sendo que um deles foi
frente à equipa alvinegra,
a 29 de setembro, sem que Adrião Rodrigues, no es- Sandro Nogueira termi-
tenha marcado qualquer calão de seniores, e San- nou as 15 voltas à pista em
golo. Paulista e Copa Paulista, Thiago Nonato vem refor- vid-19, pairam no ar, e na dro Nogueira, em Sub-23, 8.45,64 obtendo, assim,
Em 2020 tinha regressa- marcando quatro golos. çar a frente de ataque e hora do fecho da nossa ambos atletas do Clube mínimos para a participação
do ao Brasil, para defender Numa altura em que a contribuir nesse objetivo. edição ainda não são co- Campismo de S. João da no Campeonato Nacional
as cores do Primavera, do Sanjoanense luta por um No entanto, as incertezas nhecidas as indicações da Madeira, participaram, na de Sub-23.
Estado de S. Paulo, e fez dos lugares que dará aces- em relação à paragem do Federação Portuguesa de manhã de sábado, 9 de Já Adrião Rodrigues ter-
19 jogos com as cores do so à disputa da Terceira Campeonato de Portugal, Futebol. janeiro, na prova de 3000 minou com a marca de
clube, entre Campeonato Liga, na próxima época, devido à pandemia da co- Paulo Guimarães metros da quinta jornada de 8.46,04.
pista da ADAL. Paulo Guimarães

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ALCOÓLICOS ANÓNIMOS
 14 de Janeiro de 2021 27
Agradecimento Agradecimento Agradecimento
Hermínia Rivera Ucha José Fernandes Moreira Guilhermina Ferreira de Oliveira
84 Anos 84 Anos 83 Anos
Viúva de Domingos Correia de Aguiar Viúvo de Maria Dolores Gomes Moreira Casada com Adelino Valente de Oliveira
Residia na Praça da República - S. João da Madeira Residia no Lugar de Alvite de Baixo - Escariz Residia na Rua General Norton de Matos - Arrifana

Seus filhos, genros, noras, Seu marido, filhos, nora,

netos e demais família vêm por genro, netos, bisnetos e demais
Seus filhos, noras, netos e de-
este meio agradecer a todas as família vêm por este meio agra-
mais família vêm por este meio
pessoas que se dignarem tomar decer a todas as pessoas que
agradecer a todas as pessoas
parte das cerimónias fúnebres se dignarem tomar parte das
que se dignarem tomar parte
que se realizam no dia 14 pelas cerimónias fúnebres que se
das cerimónias fúnebres que se
11h00, na capela mortuária do realizam no dia 14 pelas 17h00,
realizam no dia 14 pelas 16h15,
cemitério n.º3. na Igreja Matriz de Arrifana.
no cemitério de Escariz - Arouca
Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão
onde será sepultado.
pelas presenças amiga na missa pelas presenças amiga na mis-
de 7.º dia que se realiza no dia sa de 7.º dia que se realiza no
18, às 19h00, na Igreja Matriz de S. João da Madeira. dia 19, às 19h00, na Igreja Matriz de Cucujães.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114
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Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114
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Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Álvaro David de Pinho Rosa da Conceição de Almeida João Manuel Gomes Correia
69 Anos 92 Anos 83 Anos
Residia na Rua da Igreja - Fornos Viúva de Manuel dos Reis Garcia Casado com Gracinda Vitória da Silva
Residia na Av. do Brasil - S. João da Madeira Residia na Rua Eça de Queirós - S. João da Madeira
Sua irmã, cunhado, sobri-
nhos e demais família vêm por Sua filha, genro, netos e de- Sua esposa, filho, nora, netas
este meio agradecer a todas mais família vêm por este meio e demais família vêm por este
as pessoas que se dignarem agradecer a todas as pessoas meio agradecer a to das as
tomar parte das cerimónias que se dignarem tomar parte pessoas que se dignarem tomar
fúnebres que se realizam no das cerimónias fúnebres que se parte das cerimónias fúnebres
dia 14 pelas 14h00 na Igreja realizaram no dia 15 pelas 10h00. que se realizaram no dia 13
Matriz de Fornos. Renovam profunda gratidão pelas 11h00.
Renovam profunda gratidão pelas presenças amiga na missa Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na de 7.º dia que se realiza no dia pelas presenças amiga na
missa de 7.º dia que se realiza 19, às 19h00, na Igreja Matriz de missa de 7.º dia que se realiza
no dia 18, às 19h00, na Igreja S. João da Madeira. no dia 18, às 19h00, na Igreja
Matriz de Fornos. Matriz de S. João da Madeira.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114
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Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Amália Ferreira de Oliveira Natália de Resende Pereira Joana Santos Silva
90 Anos 66 Anos 13 Anos
Viúva de Manuel Pereira de Bastos Viúva de Renato Manuel Ferreira da Silva Filha de Aurélio Armando da Silva e de Mimosa Fátima da Costa Santos
Residia na Praça Dr. Horácio Alvim - Cavaco S.ta Maria da Feira Residia no Bairro de São Pedro - Arrifana Residia na Rua Burgo de Ryfana - Arrifana

Sua filha, genro, netos e de- Seus pais, irmão e demais

Sua filha Lúcia, netas Sandra mais família vêm por este meio família vêm por este meio
e Mafalda vêm por este meio agradecer a todas as pessoas agradecer a todas as pessoas
agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte que se dignarem tomar parte
que se dignarem tomar parte das cerimónias fúnebres que das cerimónias fúnebres que
das cerimónias fúnebres que se realizaram no dia 13 pelas se realizaram no dia 11 pelas
se realizaram no dia 13 pelas 16h00. 11h00.
16h00. Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na
missa de 7.º dia que se realiza missa de 7.º dia que se realiza
no dia 15, às 19h00, na Igreja no dia 16, às 10h00, na Igreja
Matriz de Arrifana. Matriz de Arrifana.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114
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Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Renato Manuel Casal de Azevedo Júlia da Costa Ferraz de Castro Manuel Faria Plácido Resende
83 Anos 86 Anos 90 Anos
Viúva de José Manuel Correia de Castro Viúvo de Maria Alcides Ascensão Pereira
Casado com Judite Maria Oliveira Henriques da Silva
Residia na Rua Dr. Maciel - S. João da Madeira Residia na Rua dos Moinhos - Sanfins
Residia na Rua Serpa Pinto - S. João da Madeira

Seus filhos, genros, netos, Seus filhos, genro, nora, ne-

Sua esposa, filhos e demais
bisnetos e demais família vêm tos e demais família vêm por
família vêm por este meio agra-
por este meio agradecer a to- este meio agradecer a todas
decer a todas as pessoas que
das as pessoas que se digna- as pessoas que se dignarem
se dignarem tomar parte das
rem tomar parte das cerimónias tomar parte das cerimónias
cerimónias fúnebres que se rea-
fúnebres que se realizaram no fúnebres que se realizaram
lizaram no dia 11 pelas 10h00.
dia 11 pelas 11h00. no dia 12 pelas 11h00.
Renovam profunda gratidão
Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na
pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na
missa de 7.º dia que se realiza
missa de 7.º dia que se realiza missa de 7.º dia que se rea-
no dia 14, às 19h00, na Igreja
no dia 14, às 19h00, na Igreja lizou no dia 14, às 18h00 na
Matriz de S. João da Madeira.
Matriz de S. João da Madeira. Igreja Matriz de Sanfins.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114
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28 14 de Janeiro de 2021

Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Cândido Pereira Valente José Vieira Luís Adalmiro Pinheiro da Fonseca
85 Anos 92 Anos 94 Anos
Casado com Mónica da Silva Rocha Viúvo de Isalina de Jesus Sousa Casado com Maria da Conceição da Silva Mota
Residia na Rua António Sérgio - S. João da Madeira Residia na Rua do Emigrante - Milheirós de Poiares Residia na Rua Padre Arnaldo Rebelo - Maia

Sua esposa, filhos, nora, Seus filhos, netos e demais Sua esposa, filha, genro e de-
genro, netos e demais família família vêm por este meio mais família vêm por este meio
vêm por este meio agradecer a agradecer a todas as pessoas agradecer a todas as pessoas
todas as pessoas que se digna- que se dignarem tomar parte que se dignarem tomar parte
rem tomar parte das cerimónias das cerimónias fúnebres que das cerimónias fúnebres que
fúnebres que se realizaram no se realizaram no dia 12 pelas se realizaram no dia 12 pelas
dia 11 pelas 14h30. 16h00. 11h00.
Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na
missa de 7.º dia que se realiza missa de 7.º dia que se realiza missa de 7.º dia que se realiza
no dia 18, às 19h00 na Igreja no dia 16, às 10h00 na Igreja no dia 17, às 10h00 na Igreja
Matriz de S. João da Madeira. Matriz de Milheirós de Poiares. Matriz de Souselo.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
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Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Alice Fernandes dos Santos Almeida Idília Ferreira das Neves António Silva Pinho
92 Anos 89 Anos 86 Anos
Viúva de Manuel Almeida Viúva de Silvino Brandão de Almeida Casado com Faustina Fernandes Rodrigues
Residia na Rua da Lomba - Milheirós de Poiares Residia na Rua Rego D’Água - Samil S. Roque Residia na Rua Central de Cesar - Cesar

Sua família vem por este Sua esposa, filhos, nora,

meio agradecer a todas as pes- Suas filhas, genros, netos, genro, netos, bisneta e demais
soas que se dignarem tomar bisnetos e demais família vêm família vêm por este meio agra-
parte das cerimónias fúnebres por este meio agradecer a to- decer a todas as pessoas que
que se realizaram no dia 12 das as pessoas que se digna- se dignarem tomar parte das
pelas 14h30. rem tomar parte das cerimónias cerimónias fúnebres que se rea-
Renovam profunda gratidão fúnebres que se realizaram no lizaram no dia 12 pelas 17h30.
pelas presenças amiga na dia 12 pelas 15h30. Renovam profunda gratidão
missa de 7.º dia que se realiza pelas presenças amiga na missa
no dia 16, às 10h00 na Igreja de 7.º dia que se realiza no dia
Matriz de Milheirós de Poiares. 20, às 19h20 na Igreja Matriz
de Cesar.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
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Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Silvestre Soares de Carvalho Maria Gomes dos Santos João Manuel Resende
81 Anos 84 Anos Soares Ferreira
Casado com Ana Luíza de Oliveira Martins Viúva de António da Costa e Rocha
Residia na Rua da Estrada Nacional - Espargo Residia na Rua Rego do Vale - Milheirós de Poiares
55 Anos
Casado com Maria Isaura Mota da Silva
Residia na Rua do Poder Local - S. João da Madeira
Sua esposa, filhos, genro, Seus filhos, genros, noras,
netos e demais família vêm por netos, bisnetos e demais famí-
este meio agradecer a todas lia vêm por este meio agradecer Sua esposa, filhas, netos e
as pessoas que se dignarem a todas as pessoas que se dig- demais família vêm por este
tomar parte das cerimónias narem tomar parte das cerimó- meio agradecer a to das as
fúnebres que se realizaram no nias fúnebres que se realizaram pessoas que se dignarem tomar
dia 8 pelas 16h00. no dia 8 pelas 14h30. parte das cerimónias fúnebres
Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão que se realizaram no dia 8 pelas
pelas presenças amiga na mis- pelas presenças amiga na 10h30.
sa de 7.º dia que se realiza no missa de 7.º dia que se realizou
dia 17, às 8h30 na Igreja Matriz no dia 13, às 19h00 na Igreja
de Espargo. Matriz de Milheirós de Poiares.
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Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
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Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Ermelinda Teixeira de Sousa Carlos Alberto Baptista dos Santos Manuel da Silva Correia
91 Anos 76 Anos 78 Anos
Viúva de Domingos Soares de Azevedo Casado com Maria Luísa dos Santos Ferreira Casado com Marfisia Miranda Leite da Costa
Residia na Rua 17 de Abril - Arrifana Residia na Rua do Pereiro - Milheirós de Poiares Residia na Rua Terras Santa Maria- Arrifana

Seus filhos, noras, genros, Sua esposa, filhas e demais Sua esposa, filhos, noras,
netos, bisnetos e demais fa- família vêm por este meio genros, netos, bisneta e demais
mília vêm por este meio agra- agradecer a todas as pessoas família vêm por este meio agra-
decer a todas as pessoas que que se dignarem tomar parte decer a todas as pessoas que
se dignarem tomar parte das das cerimónias fúnebres que se dignarem tomar parte das
cerimónias fúnebres que se se realizaram no dia 9 pelas cerimónias fúnebres que se rea-
realizaram no dia 9 pelas 9h00. 11h30. lizaram no dia 11 pelas 17h00.
Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na missa
missa de 7.º dia que se realiza missa de 7.º dia que se realizou de 7.º dia que se realiza no dia
no dia 15, às 19h00 na Igreja no dia 13, às 19h00 na Igreja 15, às 19h00 na Igreja Matriz
Matriz de Arrifana. Matriz de Milheirós de Poiares. de Arrifana.
ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária - ANTÓNIO OLIVEIRA & GUEDES, LDA - Agência Funerária -
Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares Rua do Casal, n.º 68 - 3700-732 Milheirós de Poiares
Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114 Tlm.: 968 685 709 | 965 815 114
email: agencia.funeraria.ag@hotmail.com | infofunerais.pt/funerariaantonio email: agencia.funeraria.ag@hotmail.com | infofunerais.pt/funerariaantonio email: agencia.funeraria.ag@hotmail.com | infofunerais.pt/funerariaantonio
 14 de Janeiro de 2021 29
Agradecimento Agradecimento Agradecimento
António Gonçalves Gomes Silvino da Fonseca e Silva Lucinda da Conceição Correia
73 Anos 84 Anos 89 Anos
Casado com Maria Emília de Jesus Costa Gomes Casado com Maria Adelaide da Silva Sousa Viúva de Manuel Edmaro Fernandes da Silva
Residia na Rua Dr. Ângelo da Fonseca, n.º 248 Faria de Baixo - Cucujães Residia na Rua Comendador António Silva Rodrigues, n.º 700 Residia na Rua da Empresa Elétrica, n.º 128 - Vila Nova - Cucujães
Alto da Fábrica - Santiago de Riba Ul
Sua esposa, filhos, noras, Sua filha, genro, neto e de-
genro e demais família vêm por Sua esposa, filha, genro, mais família vêm por este meio
este meio agradecer a todas as neto e demais família vêm por agradecer a todas as pessoas
pessoas que se dignaram tomar este meio agradecer a todas as que se dignaram tomar parte
parte nas cerimónias fúnebres pessoas que se dignaram tomar nas cerimónias fúnebres que
que se realizaram no dia 13. parte nas cerimónias fúnebres se realizaram no dia 9.
Renovam profunda gratidão que se realizaram no dia 9. Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na Renovam profunda gratidão pelas presenças amiga na
missa de 7.º dia que se realiza pelas presenças amiga na missa de 7.º dia que se realiza
no dia 20, às 19h00, na Igreja missa de 7.º dia que se realiza no dia 15, às 19h00, na Igreja
Matriz de Cucujães. no dia 14, às 19h00, na Capela Matriz de Cucujães.
do Senhor da Campa.
Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA
Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul
Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587 Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587 Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587
funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino

Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Abel Rodrigues de Oliveira Porfírio António Rainho Piteira Maria Ferreira da Silva
78 Anos 77 Anos 99 Anos
Viúvo de Maria de Fátima da Costa Gomes Casado com Narcisa Rosa Carriço Grilo Piteira Viúva de António Joaquim da Silva
Residia na RuaJoaquim José ntónio Silva Carvalho, Residia na Rua de São Pedro, n.º 30, 1.º dt. Arrifana Residia na Rua João da Silva Correia, n.º 126 - Carcavelos - Sant.Riba Ul
n.º 684 - Margonça - Cucujães
Sua esposa, filhos, noras, Seus filhos, nora, genro, ne-
Seus filhos, neta e demais netos e demais família vêm por tos, bisnetos e demais família
família vêm por este meio este meio agradecer a todas as vêm por este meio agradecer a
agradecer a todas as pessoas pessoas que se dignaram tomar todas as pessoas que se digna-
que se dignaram tomar parte parte nas cerimónias fúnebres ram tomar parte nas cerimónias
nas cerimónias fúnebres que que se realizaram no dia 8. fúnebres que se realizaram no
se realizaram no dia 9. Renovam profunda gratidão dia 12.
Renovam profunda gratidão pelas presenças amiga na Renovam profunda gratidão
pelas presenças amiga na missa de 7.º dia que se realizou pelas presenças amiga na
missa de 7.º dia que se realizou no dia 12, às 19h00, na Igreja missa de 7.º dia que se realiza
no dia 13, às 19h00, na Igreja Matriz de Arrifana. no dia 21, às 19h00, na Capela
Matriz de Cucujães. do Senhor da Campa.
Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA
Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul
Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587 Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587 Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587
funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino

Agradecimento Agradecimento Agradecimento

Maria Isabel da Silva Manuel Fernando Alves Almeida Manuel Gomes Correia
95 Anos 74 Anos 91 Anos
Residia no Lugar da Igreja - Santiago de Riba Ul Casado com Dorinda Ventura Coelho Casado com Maria José Pereira de Melo
Residia na Rua do Fojô, n.º 322 - Cucujães Residia na Rua Alfredo Fernandes Andrade, n.º 273 - Costa - Cucujães

Suas irmãs, cunhadas, sobri- Sua esposa, filhos, nora, Sua esposa, filhos, noras,
nhos e demais família vêm por netos e demais família vêm por genros, netos e demais família
este meio agradecer a todas as este meio agradecer a todas as vêm por este meio agradecer a
pessoas que se dignaram tomar pessoas que se dignaram tomar todas as pessoas que se digna-
parte nas cerimónias fúnebres parte nas cerimónias fúnebres ram tomar parte nas cerimónias
que se realizaram no dia 13. que se realizaram no dia 11. fúnebres que se realizaram no
Renovam profunda gratidão Renovam profunda gratidão dia 11.
pelas presenças amiga na pelas presenças amiga na Renovam profunda gratidão
missa de 7.º dia que se realiza missa de 7.º dia que se realiza pelas presenças amiga na
no dia 15, às 17h30, na Igreja no dia 18, às 19h00, na Igreja missa de 7.º dia que se realiza
Matriz de Santiago de Riba Ul. Matriz de Cucujães. no dia 15, às 19h00, na Igreja
Matriz de Cucujães.
Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA Serviços Fúnebres a cargo da Agência Funéraria CRISTINO LDA
Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul Rua Francisco Andrade Pereira, 281 - Salgueiro - Santiago de Riba-Ul
Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587 Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587 Telf. 256 682 451 - 256 688 173 - Telem. 918 107 244 / 919 585 587
funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino funerariacristino@gmail.com - www.facebook.com/funerariacristino

Agradecimento 8.º Aniversário Lutuoso 17.º Aniversário Lutuoso

Mário Resende Ribeiro Olívia Emília Almeida
69 Anos de idade 17/1/2021
Lisdália de Sá Ferreira
Cruzeiro – Nogueira do Cravo 15/1/2021
O céu comemora
As cerimónias fúnebres mais um ano de vida
realizaram-se em Noguei- eterna da nossa mãe
ra do Cravo no dia 9 de querida.
Janeiro. Relembramos os Ocorre no dia 15
A família agradece a bons momentos, que de Janeiro o 17.º
todos os que de alguma foram partilhados na aniversário do seu
forma se associaram na presença de alguém falecimento.
dor e comunicam a missa tão especial e que foi
Recordando esta
de 7.º dia para sexta feira, capaz de transformar as
dia 15 de Janeiro, pelas 19 nossas vidas.
data seu marido,
horas na igreja matriz de Estás sempre viva filha, genro, neta e
Nogueira do Cravo. dentro de nós... porque demais família a re-
o amor nunca morre e o cordam com muita
teu espírito nos ilumina. saudade.
Funeral a cargo da funerária Triste Ajuda de Alcino & Filho, Lda Com muita saudade...
www.alcinoefilho.com – tel: 256412007 – 917571219
30 14 de Janeiro de 2021

20.º Aniversário Lutuoso 22.º Aniversário Lutuoso

José da Silva
Manuel Ramos Teixeira 19/1/2021
17/1/2021 Ocorre no dia 19 de Janeiro o 21.º
aniversário do seu falecimento.
Lembrando esta data, seus filhos, AVISO
noras, genros, netos e bisnetos, o re- Nos termos do Decreto-Lei nº. 555/99, de 16 de Dezembro,
Ocorre no dia 17 cordam com muita saudade, mandam com posteriores alterações, torna-se público que a Câmara
Municipal de S. João da Madeira emitiu em 5 de janeiro
de Janeiro o 20.º rezar missa, no dia 19 pelas 19h00, de 2021, aditamento ao alvará de loteamento nº 5/97, em
aniversário do seu na Igreja Matriz desta Cidade. nome GISELA GRAÇA SILVA CABRAL SAMPAIO, para o
Agradecem a todas as pessoas que prédio sito entre as Ruas de Moçambique e Gil Eanes, da
falecimento. Freguesia de S. João da Madeira, descrito na Conserva-
se dignarem participar neste acto litúrgico. tória do Registo Predial de São João da Madeira, sob os
Recordando esta números 3500/19980407, 3501/19980407, 3502/19980407,
data, sua esposa, 3503/19980407, 3504/19980407, 3505/19980407,
3506/19980407, 3507/19980407, 3508/19980407,
filhos, noras e ne- 2.º Aniversário Lutuoso 3 5 0 9 / 1 9 9 8 0 4 0 7 , 3 5 1 0 / 1 9 9 8 0 4 0 7 , 3 5 11 / 1 9 9 8 0 4 0 7 ,
tos o recordam com Jaime Almeida dos Santos 3512/19980407, 3513/19980407, 3514/19980407,
3515/19980407, 3516/19980407, 3517/19980407,
muita saudade. 21/1/2021 3518/19980407, 3519/19980407, 3520/19980407,
3521/19980407, 3522/19980407, 3523/19980407,
3524/19980407, 3525/19980407, 3526/19980407,
Ocorre no dia 21 de Janeiro o 2.º 3527/19980407, 3528/19980407, 3529/19980407,
aniversário que nos deixaste. 3530/19980407, 3531/19980407, e, inscritos, respetivamente,
Tua filha e genro recordam-te com na matriz predial urbana sob os artigos 5565, 5929, 6343, 6344,
muita saudade todos os dias de suas 6803, 5562, 7494, 7492, 7495, 5567, 5568, 5569, 5570, 5571,
1.º Aniversário Lutuoso vidas.
5572, 5573, 5574, 5575, 5576, 5578, 5577, 6497, 5580, 5581,
5582, 5583, 5584, 5585, 5586, 5587, 5588, 5589 da respetiva
Freguesia. As alterações incidem sobre o lote número 20,
José Maria Gonçalves de Melo referem-se à redução do polígono base de implantação da ha-
12/1/2021 bitação e da área total de construção. E, ainda, é considerada
a construção de uma piscina na área poente do logradouro.
S. João da Madeira, 5 de janeiro de 2021.
A morte levou aquele
que tanto amávamos. 14.º Aniversário Lutuoso O Presidente da Câmara
Mas a sua memória Flávia Soares Leite Jorge MR Vultos Sequeira
ficará sempre no nosso 17/1/2021
coração.
Todo aquele que vive por amor Aluga-se ou Vende-se
e generosidade pelos outros, ja-
mais será esquecido e a sua vida Armazém ou garagem
será eterna. 60 euros/mês
Sua esposa Lembrando o 14.º aniversário do seu Com opção de compra
e sua filha Joquita falecimento, seus filhos, genro, nora, ne- Entrada de Nogueira Cravo
tos e bisnetos recordam com saudade. ou Loureiro - OAZ
Manda celebrar uma missa no dia 17,
pelas 8h00, na Igreja Matriz de Arrifana.
Telem. 963 021 817

2.º Aniversário Lutuoso

Laurinda Moreira Martins
Aniversário em Memória - 15/1/2021
Anabela
VENDO
Rodrigues Brito
14/1/2021
Completava 15 anos
se fosse viva.
ótimo
Seus filhos e ne-
tos a recordam com
Bélinha,
Serás sempre a estrela que
nos guia!
Saudades dos teus pais, avó
e família.
terreno
para construção de uma ou duas casas
saudade. com área de cultivo.
Mandam celebrar Local residencial e muito sossegado
uma missa dia 14 16.º Aniversário Lutuoso
pelas 19h00 na Maria Júlia Ferreira Área total: 1,854m2 - frente: 38m
Igreja Matriz de S. 15/1/2021
João da Madeira. A morte levou aquela que tanto Fornos - Santa Maria da Feira
amávamos Mas a sua memória
ficará sempre no nosso coração Telem: 962 468 780
Lembrando esta data, sua filha
5.º Aniversário Lutuoso Maria Fernan da a recorda com
muita saudade.
Artur de Oliveira Maia
15/1/2021
Há cinco anos que partiste, as
lembranças que temos de ti são Clínica Médico Dentária
muito boas, mas não conseguem Oração do Santo Expedito
apagar as saudades e a dor da
Meu Santo Expedito das Causas Justas e Urgentes, Dr.ª M.ª Rosário Castro e Sousa
tua partida. Deixaste-nos um
vazio enorme. O tempo passa,
mas a ausência e a falta que nos
Socorrei-me nesta Hora de Aflição e Desespero, inter-
cedei por mim junto ao Nosso Senhor Jesus Cristo! Vós
MÉDICA DENTISTA
fazes aumenta. Nós sabemos, que sois um Santo Guerreiro, Vós que sois o Santo dos Dr. Eduardo Miguel Pereira da Costa
que estás sempre connosco e Aflitos, Vós que sois o Santo dos Desesperados, Vós que
olhas por nós. Obrigado por nos
teres dado tanto amor, alegria.
sois o Santo das Causas Urgentes, Protegei-me, Ajudai-
-me, Dai-me Força, Coragem e Serenidade. Ajudai-me
PEDIATRA
Bom marido, bom pai, avô ex- Contratos com o SAMS, C.G. Depósitos e Ministério Justiça
a superar estas Horas Difíceis, protegei-me de todos
tremoso um grande amigo e um
que possam me prejudicar, Protegei a Minha Família,
tio dedicado e brincalhão como
te chamavam. Estás sempre nos atendei ao meu pedido com urgência. Devolvei-me a Paz Rua Terras de Santa Maria, n.º 1758
nossos corações eternamente. e a Tranquilidade. Serei grato pelo resto de minha vida (em frente ao antigo cinema de Arrifana)
Da tua esposa, filha, neta, neto e demais família que tu e levarei seu nome a todos que tem fé. Muito Obrigado, 3700-397 Arrifana
tanto amavas. Meu Santo Expedito. M.M. Tlm. 925 656 010 Tlf. 256 812 094 | cliromi@gmail.com
 14 de Janeiro de 2021 31

Palavras Cruzadas 2

Quinta, 14 ......................................................................................Lamar
Sexta, 15 .........................................................................................Praça Horizontais Verticais
Sábado, 16 ...............................................................................Laranjeira
Domingo, 16 ................................................................................ Central
Segunda, 18 ................................................................................ Estação 1-Lugar de S. João da 1-Merecimento; Ape-
CARNEIRO Terça, 19.........................................................................................Lamar
Amor: O amor é um sentimento belo, não faça dele uma Quarta, 20 .......................................................................................Praça Madeira; Mês. 2-Untar com lido do editor deste jor-
obrigação. A luz de Deus enche o mundo, procure recebê-la e Quinta, 21 ................................................................................Laranjeira óleo. 3-Pelo do carneiro; nal. 2-Conquista. 3-Lado
sentir em si os seus benefícios! Laranjeira - 256 822 876 | Central - 256 830 040 | Estação - 256 200 590 | Lamar - 256 822 232 | Praça - 256 822 390
Diga preces; Símbolo quí- de onde sopra o vento;
Saúde: Cuidado com as quedas. mico do amerício. 4-Oferta Gosta muito; De fraca
Dinheiro: Tudo estará a correr pelo lado mais favorável. Pública de Aquisição; Fila. qualidade. 4-Gavinha;
5-Espécie de adarga re- O que soa aos ouvidos.
TOURO
Amor: Procure dar um pouco mais de atenção às crianças da Telefones donda; Fila. 6-Nota musical; 5-Período de tempo;
sua família. Para você que é pai, o exemplo é a lição mais forte PSP ........................................................................................ 256 815 000 Atmosfera. 7-Fruto; Senti- Consistir em. 6-Mulher
que o seu filho pode receber. GNR ....................................................................................... 256 823 311 mento de intensa animosi- protetora; imensidade.
Saúde: Evite gorduras na sua alimentação porque o colesterol dade. 8-Raiva; Composição 7-Aspeto; Lavrado; En-
tem tendência a subir. AGÊNCIAS FUNERÁRIAS
Dinheiro: A sua situação económica manter-se-á estável. António Oliveira & Guedes, L.da............... 256 811 124 | 968 685 709 | poética. 9-Contração de tidade acusada. 8-La-
965 815 114 | 969 015 754 preposição com artigo; In- mentação ruidosa. 9-Im-
M.R. Cruz, L.da ......................................... 256 827 013 ou 917 526 598 dicativo de carência; Artigo portante empresa de S.
GÉMEOS Cris�no.................................................................................. 256 682 451
Amor: A sua felicidade depende de si! Alcino ......................................................... 256 412 007 ou 256 412 709 definido. 10-Residir. 11-Re- João da Madeira; Ponto
Saúde: Não se desleixe e cuide de si. Artur Regadas ............................................ 256 374 058 ou 962 463 291 zam; tecido de arame. cardeal.
Dinheiro: As suas economias estão a descer, tenha algum Agência Funerária Senhor da Pedra (Alírio Alves)............... 917 005 170
cuidado. Ag. Fun. Paulo Gomes Carvalho e Filho, Lda ...................... 256 802475
........................................................................... 964753988 |964754473
CARANGUEJO José Pina, Lda................................................256 682 116 | 919 743 670
Amor: Esqueça um pouco o trabalho e dê mais atenção à Luz Eterna ............................................................................. 910 426 948
sua família. BOMBEIROS
Saúde: Poderá andar tenso. S. João da Madeira (urgência)............................... 256 837 120/1/2/3/4
Dinheiro: Período positivo e atrativo, haverá uma subida do Arrifana ................................................................................. 256 823 122
seu rendimento mensal. Fajões .................................................................................... 256 851 122
St.ª Maria da Feira ................................................................ 256 377 600
LEÃO Arouca................................................................................... 256 944 122
Amor: Está hipersensível. Procure não fazer julgamentos
precipitados. Seja imparcial! CÂMARAS MUNICIPAIS
S. João da Madeira ............................................................... 256 200 200
Saúde: Tente fazer uma alimentação mais equilibrada. Oliveira de Azeméis .............................................................. 256 600 600
Dinheiro: Não corra riscos desnecessários, seja prudente. St.ª Maria da Feira ................................................................ 256 370 800
VIRGEM HOSPITAIS
Amor: A relação com os seus amigos estará agora eviden- S. João da Madeira ............................................................... 256 837 500
ciada. Oliveira de Azeméis .............................................................. 256 600 800
Saúde: Poderá ter problemas de intestinos. St.ª Maria da Feira ........................................................ 256 379 700/736
Dinheiro: Não seja pessimista e lute por atingir os seus
TÁXIS
objetivos. Arrifana ................................................................................. 256 823 540
Novos Táxis ................................................... 256 071 256 / 258 071 255
BALANÇA Táxis................................................................256 822 992 |256 823 420
Amor: Passeie mais com os seus familiares. Não basta dar Macieira de Sarnes ............................................................... 256 823 038
aos filhos a alimentação e educação. Táximobil (cadeira de rodas) ........................256 099 743 | 916 380 048
Saúde: Estabilidade física e espiritual.
Dinheiro: Não é o momento ideal para investimentos. INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
Biblioteca Municipal............................................................. 256 200 890
Cartório Notarial................................................................... 256 202 420
ESCORPIÃO Casa da Cria�vidade .................................... 256 827 783 / 962 145 716
Amor: Um amigo irá declarar-lhe uma paixão por si. Centro Saúde - Geral ............................................................ 256 816 000
Saúde: Cuide melhor da sua alimentação. Cerci ...................................................................................... 256 837 830
Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho. ACAIS..................................................................................... 256 835 082
Cartório Notarial de São João da Madeira .......................... 256 202 420
SAGITÁRIO FECAP (Federação Concelhia Assoc. Pais) ........................... 919 219 213 Solução do problema anterior:
Amor: Partilhe os seus sentimentos e decisões com a pessoa Horizontais: orar; ovos. 2-casaldelo. 3-as; mio; ar. 4-costa. 5-sa; ca. 6-mano; vila.
que ama. Junta de Freguesia S.J.M. ..................................................... 256 200 540 7-la; ma. 8-lavra. 9-os; sou; re. 10-semanario. 11-eram; sara.
Junta de Freguesia Arrifana ................................................. 256 200 750 Verticais: ocas; jose. 2-ras; sal; ser. 3-as; canal; ma. 4-ramo; asam. 5-liso; ovon.
Saúde: Com disciplina e controlo melhorará certamente. Junta de Freguesia de Macieira de Sarnes .......................... 256 834 861 6-odot; ruas. 7-ve; acima; ra. 8-ola; ala; rir. 9-soro; leoa.
Dinheiro: Uma pessoa amiga vai precisar da sua ajuda. Loja do Cidadão .................................................................... 300 003 990
Museu da Chapelaria ........................................................... 256 201 680
CAPRICÓRNIO Museu do Calçado................................................................ 256 004 006
Amor: A sua sensualidade e beleza vão partir corações. Não Serviço de Finanças .............................................................. 256 001 850 Fases da Lua 2021
crie fantasias, para que a sua consciência permaneça tranquila! Santa Casa............................................................................. 256 837 240
Saúde: Vigie a sua alimentação. Tribunal Judicial .................................................................... 256 200 550
Dinheiro: Esta é uma ótima altura para tentar reduzir os seus
RÁDIOS
gastos. Regional Sanjoanense 88.1 FM............................................ 256 836 185
Informédia ........................................................................ 256 831 991/2
AQUÁRIO
Lua nova 13 Janeiro 2021 06:02:37 377.530 km
Amor: Uma nova amizade ou uma relação mais séria poderá DIVERSOS
Primeiro quarto 20 Janeiro 2021 22:03:35 405.203 km
surgir. ADS (Sede) ............................................................................ 256 822 214
Saúde: A sua emoção será a causa de alguns transtornos C. P. C. J. de S. João da Madeira ........................................... 256 822 224 Lua cheia 28 Janeiro 2021 20:18:35 383.977 km
físicos. C. Agrícola Feira, S.J. Madeira, Gaia e Espinho, CRL........... 256 371 410 último quarto 4 Fevereiro 2021 18:38:42 363.344 km
Dinheiro: A vida profissional está em alta. Cartório Paroquial ................................................................ 256 822 396 Lua nova 11 Fevereiro 2021 20:08:11 387.210 km
Correios................................................................................. 256 830 730 Primeiro quarto 19 Fevereiro 2021 19:49:06 404.411 km
Cruz Vermelha Portugal (Deleg. de S. J. Madeira)............... 256 823 302
PEIXES Museu da Chapelaria ........................................................... 256 201 680 Lua cheia 27 Fevereiro 2021 09:19:36 374.706 km
Amor: Irá viver momentos escaldantes com a pessoa que Paços da Cultura ................................................................... 256 827 783
ama. Comece o seu dia feliz, pense no Bem! Centro Paroquial de S. João da Madeira ............................. 256 822 396
Saúde: Não coma demasiados doces. Paróquia de Arrifana ............................................................ 256 811 014
Dinheiro: Não gaste mais do que as suas possibilidades. Pavilhão Travessas ................................................................ 256 200 295

14 Janeiro | Edição n.º 3826
Provocações
no desporto
Esvaziar os pneus do au-
tocarro da equipa adversária
é um daqueles gestos mes-
quinhos, que não deviam ter
lugar no desporto. Foi o que
aconteceu à equipa de hóquei
em patins da Sanjoanense no
último fim-de-semana. Mas
acontece, infelizmente, vezes
demais, por esse país fora.
Coisa lamentável.
Novo
confinamento
O concelho e o país entram
hoje em novo confinamento.
A medida mereceu amplo
consenso partidário, mas não
convencem os argumentos
do ‘castigo’ aos portugueses
que se portaram mal no Natal.
Devia colher mais o argumen-
to de que alguém não teve a
coragem de tomar as medidas
certas, no tempo certo.
Profissões
que resistem
Perante a crescente desuma-
nização das atividades e das
profissões, é sempre interes-
sante ver que há pessoas que
mantêm paixão genuína pelas
suas artes e ofícios. E que as
fazem perdurar no tempo, con-
tra todas as ameaças. A repor-
tagem nesta edição é um bom
exemplo daquela perseverança
que se vai perdendo.
NMS
POSTOS DE VENDA
S. JOÃO DA MADEIRA: Cavadas, Petrosanjo, Shell, Paris Tropical, Redil – Maia e Amaral (BP), Santa Maria, Petroroque,
Petrozona, Fernando A. Ferreira, Café Beira Rio, Quiosque Molaflex, Quiosque de Fundo de Vila, Tabacaria Glória, O Meu
Café, Hora da Sorte, Lusíada, Rocha Press (8ª Avenida), Quiosque Girassol, Quiosque Zona Desportiva, Páginas Doces
(Galeria Continente), Bombas Travessas (Repsol), Pingo Doce-Casaldelo, Frutaria Ana, Supermercado do Orreiro, Quiosque
j/ ao Pavilhão da AD Sanjoanense, Rainha de Copas.
Concerto de Ano Novo na Casa da Criatividade
Música clássica no arranque da
programação cultural de 2021
acordo com a organização, tendo
Num ano em que a ativi-
proporcionado “momentos de
dade cultural é incerta, o
interação” com a plateia, que
espetáculo da Orquestra
foi limitada devido às regras em
Filarmonia das Beiras abriu
vigor, por causa da pandemia de
a programação de 2021 da
covid-19.
maior sala de espetáculos
Assim, de acordo com a Casa da
de S. João da Madeira. Criatividade, citada pela câmara
sanjoanense, foi apresentado “um
programa diversificado, clássi-
»Cátia Cardoso co e distinto”.
A autarquia destaca que, du-
rante o concerto, se constatou
“um assinalável envolvimento
do público presente, rendido
aos temas interpretados, em
A Orquestra Filarmonia das particular aos mais populares”,
Beiras (OFB) atuou na Casa da destacando “os da autoria da
Criatividade na passada sexta- família Strauss”, bem como os
-feira, dia 8, protagonizando o “do compositor argentino Astor
tradicional Concerto de Ano Novo. Piazzolla”. Tendo, este último,
A orquestra interpretou valsas, sido “alvo de uma homenagem
polcas e marchas, “muitas das especial”, uma vez que se assina-
quais bem conhecidas”, de lam, em 2021, os 100 anos do seu
nascimento. Piazzolla, recorde-se,
nasceu a 11 de março de 1921 e
faleceu a 4 de julho de 1992
O espetáculo de Ano Novo de-
correu com a direção do maestro
António Vassalo, que assume o
cargo artístico desde 1999.
A Orquestra Filarmonia das Bei-
ras é uma estrutura composta por
23 músicos de cordas de diversas
nacionalidades e tem uma média
etária jovem.
Os músicos da OFB norteiam-
-se por “princípios de promoção
e desenvolvimento da cultura
musical, através de ações de
captação, formação e fideliza-
ção de públicos e de apoio na
formação profissionalizante de
jovens músicos, democratizan-
do e descentralizando a oferta
cultural”, segundo informações
disponibilizadas pela Casa da
Criatividade.
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Câmara distribui
fruta e hortícolas
nas escolas
O munícipio de S. João da
Madeira vai distribuir fruta e
hortícolas às cerca de 1200
crianças do 1.º ciclo do ensino
básico, duas vezes por sema-
na, num total superior a 45
mil peças de fruta, segundo a
Câmara Municipal, que atua em
parceria com os agrupamentos.
Partindo do Regime da
Fruta Escolar (FFE), de âmbito
europeu, a iniciativa visa “re-
forçar as práticas alimentares
mais saudáveis e capacitar
as crianças e famílias para a
adoção de competências que
levem a um consumo de fruta
em substituição por ‘lanches’
de fraca qualidade nutricional”.
O RFE aplica-se em estabe-
lecimentos de ensino público
a alunos do 1.º ciclo e é fi-
nanciado pelos Ministérios da
Agricultura, Desenvolvimento
Rural e Pescas, da Saúde e o
da Educação.
Creche Albino Dias
Fontes Garcia
comemora 74 anos
A Creche Albino Dias Fontes
Garcia comemora, no próximo
domingo, dia 17, o seu 74º
aniversário.
Como “medida de preven-
ção ao contágio da covid-19,
não se realizará na nossa ca-
pela a celebração da missa,
por intenção dos fundadores,
beneméritos, diretores e
colaboradores já falecidos”,
informa a instituição.
Nesse sentido, está prevista
a habitual deposição de ramos
de flores nos túmulos dos be-
neméritos Albino Dias Fontes
Garcia, Manuel Leite da Silva
e Benjamim António Oliveira
Valente para o dia seguinte (18)
pelas 11h.