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11/19/2020 Argélia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Argélia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A Argélia (em árabe: ‫ ;اﻟﺠﺰاﺋﺮ‬romaniz.: al-Jazā’ir; em árabe argelino e


tamazigue: ‫اﻟﺪزاﯾﺮ‬, transl.: Dzayer, ‫اﻟﺠﺎزاﯾﺮ‬, transl.: Djazaïr ou ‫ﻟﺪزاﯾﺮ‬, transl.: ‫اﻟﺟﻣﮭورﯾﺔ اﻟﺟزاﺋرﯾﺔ اﻟدﯾﻣﻘراطﯾﺔ اﻟﺷﻌﺑﯾﺔ‬
Ldzayer; em tifinague: ⵍⵣⵣⴰⵢⴻⵔ, transl.: Lezzayer; em francês: Algérie, ⵟⴰⴳⴷⵓⴷⴰ ⵜⴰⵎⴻⴳⴷⴰⵢⵜ ⵜⴰⵖⴻⵔⴼⴰⵏⵜ
pronunciado: [al.ge.ʁi] ( escutar )), oficialmente República Argelina ⵜⴰⵣⵣⴰⵢⵔⵉⵜ
Democrática e Popular,[nota 1 ] é um país da África do Norte que faz parte République démocratique populaire
do Magrebe. Sua capital é Argel, no norte do país, sendo a cidade mais d'Algérie
populosa na costa do Mediterrâneo. Com uma superfície de 2 381 741 km², é o
maior país da bacia do Mediterrâneo e o mais extenso de todo continente
República Democrática e
africano, após a divisão entre o Sudão e o Sudão do Sul. Partilha suas Popular da Argélia
fronteiras terrestres ao nordeste com a Tunísia, a leste com a Líbia, ao sul
com o Níger e o Mali, a sudoeste com a Mauritânia e o território contestado do
Saara Ocidental, e ao oeste com Marrocos.

A nação possui uma rica história, tendo conhecido muitos impérios e dinastias,
incluindo os antigos númidas, fenícios, romanos, vândalos, bizantinos, omíadas,
abássidas, idríssidas, aglábidas, rustamidas, fatímidas, ziridas, hamádidas, Bandeira Brasão de armas
almorávidas, almóadas, otomanos e o império colonial francês. Berberes são
Lema: ‫ﺑﺎﻟﺸﻌﺐ وﻟﻠﺸﻌﺐ‬
geralmente considerados os primeiros habitantes da Argélia. Após a conquista
(A revolução do povo e para o povo)
árabe do Norte da África, a maioria dos habitantes nativos foram arabizados.
Assim, embora a maioria dos argelinos são berberes na origem, se identificam
Hino nacional: Kassaman (O Juramento)
na identidade árabe. No geral, argelinos são uma mistura de berberes com 0:00 MENU
alguns elementos adicionais de árabes, turcos, africanos subsarianos e
andaluzes (muçulmanos ibéricos emigraram após a Reconquista).
Gentílico: Argelino[a]
A Argélia é tida como uma potência regional e média. O país fornece grandes
quantidades de gás natural para a Europa, e as exportações de energia são um
dos principais contribuintes na economia argelina. De acordo com a
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Argélia tem a 17ª
maior reserva de petróleo do mundo e a segunda maior da África, ao mesmo
tempo que tem a 9ª maior reserva de gás natural no mundo. Sonatrach, a
empresa nacional de petróleo, é a maior empresa na África. A Argélia tem
uma das maiores forças armadas na África e um dos maiores orçamentos de
defesa no continente. A maioria das armas da Argélia são importadas da
Rússia, com quem eles mantém uma aliança próxima.[8][9]

O país é membro da Organização das Nações Unidas (ONU), da União


Africana (UA) e da Liga Árabe praticamente depois de sua independência, em
1962, e integra a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
desde 1969. Em fevereiro de 1989, a Argélia participou com os outros estados
magrebinos, para a criação da União do Maghreb Árabe. A Constituição
argelina define "o islã, os árabes e os berberes" como "componentes
fundamentais" da identidade do povo argelino, e o país como "terra do islã, Capital Argel
parte integrante do Grande Magreb, do Mediterrâneo e da África". 36° 42' N 3° 13' E

Cidade mais Argel


Índice populosa

História Língua oficial árabe, berbere [b]


Pré-história e Antiguidade
Outras línguas francês [c]
Domínio otomano e francês
Independência Religião oficial Islamismo

Geografia
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Clima Governo República


Biodiversidade semipresidencialista
- Presidente Abdelmadjid Tebboune
Demografia
Composição étnica - Primeiro- Abdelaziz Djerrad
ministro
Língua
Religião Independência da França
Maiores cidades - Declarada 5 de julho de 1962

Governo e política Área


Forças armadas - Total 2 381 741 km² (10.º)
Relações internacionais
- Água (%) desprezível
Subdivisões Fronteira Tunísia, Líbia, Níger,
Economia Mali, Mauritânia, Saara
Turismo Ocidental e Marrocos
Hidrocarbonetos População
Infraestrutura - Estimativa 40 400 000[1] (33°)
Transportes para 2016 hab. (36.º)
Educação - Densidade 15,9 hab./km² (208º)
Saúde hab./km²

Cultura PIB (base PPC) Estimativa de 2014


Pintura - Total US$ 551,72 bilhões * [2]
Ver também - Per capita US$ 14 256[2]
Notas
PIB (nominal) Estimativa de 2014
Referências
- Total US$ 227,802 bilhões *[2]
Ligações externas - Per capita US$ 5 886[2]

IDH (2018) 0,759 (82.º) – alto[3]


História
Moeda Dinar argelino (DZD )

Pré-história e Antiguidade Fuso horário CET (UTC+1)

Na região de Ain Hanech (Província de Org. OPEP, Liga Árabe,


Saïda), foram encontrados remanescentes internacionais União Africana, ONU,
precoces (200 000 a.C.) de ocupação de (FMI, OMS, FAO)
hominídeos na África do Norte.
Neandertais fabricantes de ferramentas Cód. ISO DZA/DZ
produziam machados de mão nos estilos
Cód. Internet .dz
levallois e musteriense semelhantes aos
Anfiteatro romano em Djémila
do Levante por volta de
Cód. telef. +213
43 000 a.C.[1 0][1 1 ]
Website www.el-mouradia.dz (ht
A Argélia é habitada por berberes desde
governamental tp://www.el-mouradia.d
pelo menos 10 000 a.C. A partir de
z/)
1 000 a.C., os cartagineses passaram a
exercer influência sobre os berberes ao
instalarem assentamentos ao longo da
costa. Os primeiros reinos berberes
Arco de Trajano em Timgad começaram a surgir, destacando-se o
Reino da Numídia, e aproveitaram a
oportunidade oferecida pelas guerras
púnicas para se tornarem independentes de Cartago.

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Sua independência, no entanto, não durou muito já que em 200 a.C. eles
foram anexados por Roma, então uma república. Com a queda do Império
Romano do Ocidente os berberes tornaram-se independentes outra vez
retomando o controle da maior parte do seu antigo território, com exceção de
algumas zonas que foram ocupadas pelos Vândalos que por sua vez foram
expulsos pelos bizantinos. Com sua vitória o Império Bizantino manteve, ainda
que com dificuldades, o domínio sobre a parte leste do país até a chegada dos
árabes no século VIII.

Domínio otomano e francês


A Argélia foi anexada ao Império
Otomano por Khair-ad-Don e seu irmão
Aruj que estabeleceram as atuais
fronteiras argelinas ao norte e fizeram da
costa uma importante base de corsários.
As atividades dos corsários atingiram seu [a] ^
Também pode utilizar-se argeliano[4]
pico por volta do século XVII. Ataques
[b] ^
constantes a navios norte-americanos no As línguas berberes são
mediterrâneo resultaram na primeira e consideradas línguas nacionais.[5]
segunda guerras berberes. Sob o pretexto Berbere [6]
Mapa da Argélia francesa do de falta de respeito para com seu cônsul,
[c] ^
século XIX a França invade a Argélia em 1830. A O francês, além de ser língua franca,
forte resistência de personalidades locais é utilizado na administração, mídia,
e da população dificultou a tarefa da comércio e educação.[7]
França, que só no século XX obtém o completo controle do país.

Mesmo antes da obtenção efetiva desse controle, a França já havia tornado a


Argélia parte integrante de seu território, uma situação que só acabaria com o colapso da Quarta República. Milhares de
colonizadores da França, Itália, Espanha e Malta se mudaram para a Argélia para cultivar as planícies costeiras e morar nas
melhores partes das cidades argelinas, beneficiando-se do confisco de terras populares realizado pelo governo francês. Pessoas
de descendência europeia (conhecidos como pieds-noirs, ou pés pretos), assim como judeus argelinos eram considerados
cidadãos franceses, enquanto que a maioria da população muçulmana argelina não era coberta pelas leis francesas, não tinha
cidadania francesa e não tinha direito a voto.

Independência
A crise social chegou ao seu limite, com índices de analfabetismo subindo cada vez mais
enquanto que a tomada de terras desapropriou boa parte da população nativa. A Argélia
foi obrigada a enfrentar uma guerra prolongada de libertação em virtude da resistência
dos colonos franceses, que dominam as melhores terras. Em 1947, a França estende a
cidadania francesa aos argelinos e permite o acesso dos muçulmanos aos postos
governamentais, mas os franceses da Argélia resistem a qualquer concessão aos nativos.
Nesse mesmo ano é fundada a Frente de Libertação Nacional (FLN), para organizar a luta
pela independência. Uma campanha de atentados antiárabes (1950-1953) desencadeada
Rua de Argel em 1960, durante a por colonos direitistas, tem como reação da FLN uma onda de atentados nas cidades e
guerra da independência guerra de guerrilha no campo. Em 1958, rebeldes exilados fundam no Cairo um governo
provisório republicano. A intervenção de tropas de elite da metrópole (Legião Estrangeira
e paraquedistas) amplia a guerra. Ações terroristas, tortura e deportações caracterizam a ação militar da França. Os
nacionalistas e oficiais de ultradireita dão um golpe militar na Argélia em 1958.

No ano seguinte o presidente francês, Charles de Gaulle, concede autodeterminação aos argelinos. Mas a guerra se intensifica
em 1961, pela entrada em ação da organização terrorista de direita OAS (Organização do Exército Secreto), comandada pelo
general Salan, um dos protagonistas do golpe de 1958. Ao terrorismo da OAS a FLN responde com mais terrorismo. Nesse
mesmo ano fracassam as negociações franco-argelinas, por discordâncias em torno do aproveitamento do petróleo descoberto
em 1945. Em 1962 é acertado o Armistício de Evian, com o reconhecimento da independência argelina pela França em troca de
garantias aos franceses na Argélia. A República Popular Democrática da Argélia é proclamada após eleições em que a FLN
apresenta-se como partido único. Ben Bella torna-se presidente.

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Com a saída dos franceses, após a independência, os cristãos ficaram reduzidos a 1% da população, dos quais, 0,5% são
estrangeiros. Foi aprovado o decreto 06/03 que restringe cultos não islâmicos e a minoria cristã passou a ser perseguida.[1 2]
Apesar da legislação local tentar evitar medidas extremas contra minorias religiosas, incidentes contra pregadores e padres são
constantes, como em dezembro de 2009, quando uma igreja foi incendiada e seu pastor ameaçado.[1 3]

Geografia
A Argélia tem duas regiões geográficas principais, a região norte e a região do deserto do
Saara, na região ao sul do país. A região norte é formada por quatro zonas: uma pequena
faixa de planície acompanhando a costa do Mediterrâneo; a região da cadeia de montanhas
do Atlas, que possuem um clima mediterrâneo e solo fértil abundante; a região semiárida e
parcamente povoada do Chotts, o qual contém lagos salgados (chotts) e onde se localizam
em maior número os criadores de ovelhas e cabras; e a região das montanhas do Atlas do
Saara, uma série de montanhas e massivos, também sendo uma região semiárida e usada
essencialmente como pastagem. O rio Chelife é o maior do país. A maior parte da região
árida do Saara é coberta com cascalhos e pedras, com pouca vegetação; há também
grandes áreas de dunas de areia no norte e no leste. Alguns oásis importantes são:
Touggourt, Biskra, Chenachane, In Zize, e Tin Rerhoh.
Imagem de satélite da Argélia

O norte argelino está sujeito a sismos, os quais, como em 1954, 1980 e 2003, podem
causar grande devastação. A maior parte da área costeira da Argélia é acidentada, por vezes mesmo montanhosa, e há poucos
bons portos. A área imediatamente a sul da costa, conhecida como o Tell, é fértil. Mais para sul situam-se os montes Atlas e o
deserto do Saara. Argel, Oran e Constantina são as principais cidades.

Cordilheira Djurdjura O Tadrart Rouge perto Uarsenis, cordilheira Litoral de Bugia.


no inverno. de Djanet. no noroeste do país.

Clima
Grande parte da Argélia apresenta clima árido e quente. O país é atingido pelo siroco, um
vento quente e carregado de pó e areia, especialmente comum no verão. Nesta região, as
temperaturas do deserto do meio-dia podem ser quentes durante todo o ano. Depois do
pôr do sol, no entanto, o ar claro e seco permite a rápida perda de calor e as noites são
frias, registrando-se dias com enorme amplitude térmica. Apenas na costa norte do país o
clima é mediterrâneo, mais suave. Os invernos nas áreas montanhosas também podem
ser rigorosos.[1 4]

A precipitação é bastante abundante ao longo da parte costeira da Cordilheira do Atlas,


variando de 400 a 670 milímetros (mm) por ano, aumentando de oeste para leste. A
precipitação é mais forte na parte norte do leste do país, onde atinge até 1 000 mm em
alguns anos. Mais para o interior, as chuvas são menos abundantes. A Argélia também
Mapa da Argélia de acordo com a
tem dunas de areia entre montanhas. Entre elas, no verão, quando os ventos são fortes, as
classificação climática de Köppen-
temperaturas podem chegar a até 43 °C.[1 4] Geiger

Biodiversidade
A vegetação variada da Argélia inclui regiões litorâneas, montanhosas e gramíneas como o deserto, que apoiam uma grande
variedade de vida selvagem. Muitas das criaturas que compõem a vida selvagem argelina vivem em estreita proximidade com
a civilização. Os animais mais comumente vistos incluem os javalis, chacais e gazelas, embora não seja incomum detectar

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fenecos e jerboas. A Argélia também tem uma pequena população africana de leopardo-africano e de guepardo-do-noroeste-
africano, mas raramente são vistos. Uma espécie de cervo, o Cervus elaphus barbarus, habita as densas florestas úmidas nas
áreas do nordeste do país.[1 5]

Uma variedade de espécies de aves torna o país uma atração para observadores de
pássaros. O macaco-de-gibraltar é o único macaco nativo. As serpentes, os lagartos-
monitor e de vários répteis podem ser encontrados atrás de roedores nas regiões
semiáridas. Muitos animais estão agora extintos, como o leão-do-atlas, o urso-do-atlas e o
crocodilo-do-oeste-africano.[1 6]

No norte, uma parte da flora nativa inclui maquis, oliveiras, carvalhos, cedros e outras
Cedro em Aurés
coníferas. As regiões de montanha contêm grandes florestas de pinheiro-de-alepo, zimbro
e carvalho verde, além de algumas árvores caducifólias. Figueiras, eucaliptos, agaves e
várias palmeiras crescem nas áreas mais quentes. A vinha é nativa da costa. Na região do
Saara, alguns oásis têm palmeiras. Acacias com azeitonas selvagens são a flora predominante no restante do Sahara.[1 5]

Demografia
Em janeiro de 2016, a população da Argélia era estimada em 40,4 milhões de pessoas, que
são principalmente árabes e berberes.[1 7 ][1 8][1 9] No início do século XX, sua população era
de aproximadamente de 4 milhões de habitantes.[20] Cerca de 90% dos argelinos vivem
no norte, na área costeira; os habitantes do deserto do Saara se concentram
principalmente em oásis, embora cerca de 1,5 milhão permaneçam nômades ou
seminômades. Cerca de 28,1% dos argelinos são menores de 15 anos.[1 7 ]

As mulheres compõem 70% dos advogados do país e 60% dos juízes e também dominam o
campo da medicina. Cada vez mais, as mulheres estão a contribuir mais para a renda
familiar do que os homens. 60% dos estudantes universitários são mulheres, de acordo
com pesquisadores universitários.[21 ]
Densidade populacional por província
Entre 90 000 e 165 000 saarauís do Saara Ocidental vivem nos campos de
em 2008
refugiados[22][23] no deserto ocidental do Saara argelino.[24] Há também mais de 4 000
refugiados palestinos, que estão bem integrados e não pediram ajuda ao Alto Comissariado
das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).[22][23] Em 2009, 35 000 trabalhadores migrantes chineses também viviam
na Argélia.[25]

A maior concentração de migrantes argelinos fora da Argélia está na França, que, segundo relatos, tem mais de 1,7 milhão de
argelinos até a segunda geração.[26]

Composição étnica
Os berberes nativos, bem como fenícios, romanos, bizantinos, árabes, turcos, vários
africanos subsaarianos e franceses contribuíram para a história da Argélia.[27 ]
Descendentes de refugiados andalusinos também estão presentes na população de Argel e
de outras cidades.[28] Além disso, o espanhol foi falado por esses descendentes de
mouriscos aragoneses e castelhanos no início do século XVIII e até o catalão foi falado ao
mesmo tempo por descendentes de mouriscos catalães na pequena cidade de Grish El-
Oued.[29]
Argelinos com roupas tradicionais
Existem 600 000 a 2 milhões de turcos argelinos, descendentes de governantes, soldados,
médicos e outros turcos que governaram a região durante o domínio do Império Otomano no norte da África.[30][31 ] Os
descendentes turcos atuais são chamados frequentemente kouloughlis, significando descendentes de homens turcos e de
mulheres argelinas nativas.[32][33]

Apesar do domínio da cultura e da etnia berbere na Argélia, a maioria dos argelinos se identifica com uma identidade árabe,
especialmente depois que o nacionalismo árabe se levantou no século XX.[34][35] Os berberes e os argelinos que falam berbere
são divididos em muitos grupos com línguas variadas. O maior destes são os cabiles, que vivem na região de Cabília ao leste de
Argel, os chaoui do Nordeste Argélia, os tuaregues no deserto do sul e os shenwa do norte do país.[36]

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Durante o período colonial, havia uma grande (10% em 1960)[37 ] população de europeus que se tornou conhecida como pied-
noirs. Eles eram principalmente de origem francesa, espanhola e italiana. Quase toda esta população partiu durante a guerra
da independência ou imediatamente após seu fim.[38]

Língua

O berbere e o árabe moderno padrão são as línguas oficiais.[39] O árabe argelino (Darja) é
a língua utilizada pela maioria da população. O árabe argelino coloquial é infundido
pesadamente com empréstimos do francês e do berbere.

O berbere foi reconhecido como uma "língua nacional" pela emenda constitucional de 8 de
maio de 2002.[40] O cabila, a língua berbere predominante, é ensinado e é parcialmente
cooficial (com algumas restrições) em partes da Cabília. Em fevereiro de 2016, a
constituição argelina aprovou uma resolução que faria do berbere uma língua oficial ao
lado do árabe.
Placas na Universidade de Tizi
Embora o francês não tenha um estatuto oficial, a Argélia é o segundo maior país Ouzou em árabe, berbere e francês

francófono do mundo em termos de falantes[41 ] e o francês é largamente utilizado no


governo, nos meios de comunicação (jornais, rádio, televisão local) e no sistema educacional devido à história colonial do país.
Pode ser considerada como a língua cooficial de facto da Argélia. Em 2008, 11,2 milhões de argelinos podiam ler e escrever em
francês.[42] Um estudo do Instituto Abassa em abril de 2000 descobriu que 60% dos domicílios podiam falar e entender
francês ou 18 milhões de pessoas em uma população de 30 milhões. Nas últimas décadas, o governo reforçou o estudo do
francês e programas de TV têm reforçado o uso do idioma.

A Argélia emergiu como um Estado bilíngue depois de 1962.[43] O árabe argelino coloquial é falado por cerca de 72% da
população e o berbere por 27-30%.[44]

Religião
O islã é a religião predominante na Argélia, sendo que seus adeptos representando 99% da
população.[1 7 ] Existem cerca de 150 000 ibadistas no vale M'zab na região de
Ghardaia.[45]

As estimativas do número de cristãos na Argélia variam. Um artigo da BBC de 2008


estimou que havia cerca de 10 mil cristãos no país.[46] Num estudo de 2009, a ONU
calculou que havia 45 000 católicos[47 ] e 50 000 a 100 000 protestantes na Argélia.[48]
Um estudo de 2015 estimou que havia 380.000 "crentes em Cristo de origem
muçulmana" no país.[49] Antiga sinagoga e atual mesquita em
Orã
Após a revolução e a independência argelina, cerca de 6.500 dos 140.000 judeus do país
deixaram o país, dos quais cerca de 90% se mudaram para a França com os pied-noirs e
10% partiram para Israel.[carece de fontes ?]

A Argélia deu ao mundo muçulmano uma série de pensadores proeminentes, como Emir Abdelkader, Abdelhamid Ben Badis,
Mouloud Kacem Nait Belkacem, Malek Bennabi e Mohammed Arkoun.

Maiores cidades

Governo e política
Os políticos eleitos têm relativamente pouca influência sobre a Argélia. Em vez disso, um grupo de décideurs civis e militares
não eleitos, conhecidos como le pouvoir, realmente governam o país, até mesmo decidindo quem deve ser presidente. O
homem mais poderoso pode ser Mohamed Mediène, chefe da inteligência militar.[50] Nos últimos anos, muitos desses generais
morreram ou se aposentaram. Após a morte do General Larbi Belkheir, Bouteflika colocou pessoas leais em cargos-chave,
notadamente na Sonatrach, e obteve emendas constitucionais que possibilitam que ele seja reeleito indefinidamente.[51 ]

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O chefe de Estado é o presidente da Argélia, eleito para um mandato de cinco anos.
Anteriormente, o presidente estava limitado a dois mandatos de cinco anos, mas uma
emenda constitucional aprovada pelo Parlamento em 11 de novembro de 2008 removeu
essa limitação.[52] A Argélia tem o sufrágio universal aos 18 anos de idade.[1 7 ] O
Presidente é o chefe do exército, do Conselho de Ministros e do Conselho de Alta
Segurança. Ele nomeia o primeiro-ministro, que também é o chefe do governo.[53]

O parlamento argelino é bicameral; a Câmara, a Assembleia Nacional Popular, tem 462


membros eleitos diretamente por um mandato de cinco anos, enquanto que a Câmara Abdelaziz Bouteflika, presidente da
Alta, o Conselho da Nação, tem 144 membros com mandato de seis anos, dos quais 96 são Argélia de 1999 a 2019.
escolhidos por membros de assembleias locais e 48 são nomeados pelo presidente.[54] De
acordo com a Constituição, nenhuma associação política pode ser formada se "se basear
em diferenças de religião, língua, raça, gênero, profissão ou região". Além disso, as
campanhas políticas devem estar isentas dos assuntos acima mencionados.[55]

As eleições parlamentares foram realizadas pela última vez em maio de 2012 e foram
julgadas em grande parte livres por monitores internacionais, embora grupos locais
alegassem fraudes e irregularidades.[54] Nas eleições, a Frente de Libertação Nacional
(FLN) ganhou 221 lugares, a União Nacional Democrática, com apoio militar, ganhou 70 e
a islâmica Aliança Verde da Argélia ganhou 47 assentos.[54]
Assembleia Nacional Popular, sede
do poder legislativo
Forças armadas
As Forças Armadas de Argélia consistem no Exército Nacional Popular, na Marinha
Nacional Argelina e na Força Aérea Argelina, mais as Forças Territoriais da Defesa Aérea.
É o sucessor direto do Exército de Libertação Nacional, a ala armada da Frente Nacional
de Libertação Nacionalista que lutou contra a ocupação militar colonial francesa durante a
Guerra da Independência da Argélia (1954-62).

As forças armadas contam com um total de 147.000 militares ativos, 150.000 de reserva
e 187.000 paramilitares (estimativa de 2008).[56] O serviço militar obrigatório existe
para homens de 19 a 30 anos, num total de 12 meses.[57 ] As despesas militares
Sukhoi Su-30MKA da Força Aérea
representaram 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.[1 7 ] A Argélia tem o
Argelina
segunda maior força militar do Norte de África e o maior orçamento de defesa da África
(10 bilhões * de dólares).[8]

Em 2007, a Força Aérea Argelina assinou um acordo com a Rússia para comprar 49 MiG-29SMT e 6 MiG-29UBT a um custo
estimado de 1,9 bilhão de dólares. A Rússia também está construindo dois submarinos a diesel de para o país.[58]

Relações internacionais
As tensões entre a Argélia e o Marrocos em relação ao Saara Ocidental têm constituído um
obstáculo ao reforço da União do Magrebe Árabe, nominalmente estabelecida em 1989,
mas que tem pouco peso prático.[59]

A Argélia está incluída na Política Europeia de Vizinhança (PEV) da União Europeia, que
Missões diplomáticas da Argélia visa aproximar a UE e os seus vizinhos. A concessão de incentivos e a recompensa dos
melhores resultados, bem como a oferta de fundos de forma mais rápida e flexível,
constituem os dois principais princípios subjacentes ao Instrumento Europeu de
Vizinhança (ENI), que entrou em vigor em 2014. O seu orçamento é de 15,4 bilhões de euros e prevê a maior parte do
financiamento através de uma série de programas.

Em 2009, o governo francês concordou em compensar as vítimas de testes nucleares na Argélia. O ministro da Defesa, Herve
Morin, afirmou que "é hora do nosso país estar em paz consigo mesmo, em paz graças a um sistema de compensação e
reparações", ao apresentar o projeto de lei sobre os pagamentos. Funcionários e ativistas argelinos acreditam que este é um
bom primeiro passo e esperam que esta medida encoraje uma reparação mais ampla.[60]

Subdivisões

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A Argélia é dividida em 48 vileiates. Além da capital, as maiores cidades incluem Annaba, Blida, Constantina, Mostaganem,
Oran, Setif, Sidi Bel Abbes, Skikda e Tremecém.

Área Área
# Vilaiete População mapa # Vilaiete População
(km2) (km2)

1 Adrar 402,197 439.700 25 Constantina 2.187 943.112

2 Chlef 4.975 1.013.718 26 Médéa 8.866 830.943

3 Laghouat 25.057 477.328 27 Mostaganem 2.269 746.947

Oum El
4 6.768 644.364 28 M'Sila 18.718 991.846
Bouaghi

5 Batna 12.192 1.128.030 29 Mascara 5.941 780.959

6 Bugia 3.268 915.835 30 Ouargla 211.980 552.539

7 Biskra 20.986 730.262 31 Orã 2.114 1.584.607

8 Béchar 161.400 274.866 32 El Bayadh 78.870 262.187

9 Blida 1.696 1.009.892 33 Illizi 285.000 54.490

Bordj Bou
10 Bouïra 4.439 694.750 34 4.115 634.396
Arréridj

11 Tamanrasset 556,200 198.691 35 Boumerdes 1.591 795.019

12 Tébessa 14.227 657.227 36 El Taref 3.339 411.783

13 Tremecém 9.061 945.525 37 Tindouf 58.193 159.000

14 Tiaret 20.673 842.060 38 Tissemsilt 3.152 296.366

15 Tizi Ouzou 3.568 1.119.646 39 El Oued 54.573 673.934

16 Argel 273 2.947.461 40 Khenchela 9.811 384.268

17 Djelfa 66.415 1.223.223 41 Souk Ahras 4.541 440.299

18 Jijel 2.577 634.412 42 Tipaza 2.166 617.661

19 Sétif 6.504 1.496.150 43 Mila 9.375 768.419

20 Saïda 6.764 328.685 44 Ain Defla 4.897 771.890

21 Skikda 4.026 904.195 45 Naâma 29.950 209.470

Sidi Bel Ain


22 9.150 603.369 46 2.376 384.565
Abbès Timouchent

23 Annaba 1.439 640.050 47 Ghardaia 86.105 375.988

24 Guelma 4.101 482.261 48 Relizane 4.870 733.060

Economia
A Argélia é classificada como um país de renda média-alta pelo Banco Mundial.[61 ] A
moeda da Argélia é o dinar (DZD). A economia continua dominada pelo Estado, um legado
do modelo de desenvolvimento socialista pós-independência do país. Nos últimos anos, o
governo argelino suspendeu a privatização das indústrias estatais e impôs restrições às
importações e ao envolvimento estrangeiro na sua economia.[1 7 ]

A Argélia tem lutado para desenvolver indústrias fora do setor de hidrocarbonetos, em


parte por causa dos altos custos e de uma inerte burocracia estatal. Os esforços do
governo para diversificar a economia, atraindo investimentos estrangeiros e domésticos
fora da área de energia, fizeram pouco para reduzir as elevadas taxas de desemprego Principais exportações da Argélia
juvenil ou para enfrentar a escassez de moradias.[1 7 ] O país enfrenta uma série de (em inglês)
problemas a curto e médio prazo, incluindo a necessidade de diversificar a economia,
reforçar as reformas políticas, econômicas e financeiras, melhorar o clima empresarial e
reduzir as desigualdades entre as regiões.[62]

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Uma onda de protestos econômicos em fevereiro e março de 2011 levou o governo
argelino a oferecer mais de 23 bilhões * de dólares em subsídios públicos e aumentos
retroativos de salários e benefícios. Os gastos públicos aumentaram 27% ao ano nos
últimos 5 anos. O programa de investimento público de 2010-14 custará 286 bilhões de
dólares, dos quais 40% serão destinados ao desenvolvimento humano.[62]
Sede do Ministério das Finanças
A economia argelina cresceu 2,6% em 2011, impulsionada pela despesa pública, em
especial no setor da construção e obras públicas, e pela crescente procura interna. Se os
hidrocarbonetos forem excluídos, o crescimento foi estimado em 4,8%. A taxa de inflação
foi de 4% e o déficit orçamental de 3% do PIB. O superávit em conta corrente é estimado
em 9,3% do PIB.[62] A inflação, a mais baixa da região, manteve-se estável em 4%, em
média, entre 2003 e 2007.[63] Em 2011, a Argélia anunciou um superávit orçamentário
de 26,9 bilhões de dólares, aumento de 62% em relação ao superávit de 2010. Em geral, o
país exportou 73 bilhões de dólares em commodities enquanto importou 46 bilhões de
dólares.[64]

Graças às fortes receitas de hidrocarbonetos, a Argélia tem uma almofada de 173 bilhões
Edifício da Sonatrach em Orã
de dólares em reservas em moeda estrangeira e um grande fundo de estabilização de
hidrocarbonetos. Além disso, a dívida externa da Argélia é extremamente baixa, cerca de
2% do PIB.[1 7 ] A economia continua muito dependente da riqueza de hidrocarbonetos e, apesar das elevadas reservas
cambiais, o crescimento das despesas atuais torna o orçamento da Argélia mais vulnerável ao risco de receitas prolongadas de
hidrocarbonetos.[65]

Em 2011, o setor agrícola e serviços registraram crescimento de 10% e 5,3%, respectivamente.[62] Cerca de 14% da mão-de-
obra está empregada no setor agrícola.[1 7 ] Em 2011, a política fiscal continuou a ser expansionista e tornou possível manter o
ritmo do investimento público e conter a forte procura de empregos e habitação.[62]

A Argélia não aderiu à Organização Mundial do Comércio, apesar de vários anos de negociações.[66] Em março de 2006, a
Rússia concordou em perdoar 4,74 bilhões de dólares de uma dívida da Argélia da era soviética[67 ] durante uma visita do
presidente russo Vladimir Putin ao país, a primeira por um líder russo em meio século. Em troca, o presidente argelino
Abdelaziz Bouteflika concordou em comprar 7,5 bilhões em aviões de combate, sistemas de defesa aérea e outras armas da
Rússia, de acordo com o chefe do exportador russo de armas Rosoboronexport.[68][69] O conglomerado de Dubai, Emarat
Dzayer Group, anunciou que assinou um acordo de joint venture para desenvolver uma fábrica de aço de 1,6 bilhão de dólares
na Argélia.[7 0]

Turismo
O desenvolvimento do setor do turismo na Argélia tinha sido anteriormente prejudicado
pela falta de instalações, mas desde 2004 foi implementada uma ampla estratégia de
desenvolvimento do turismo, resultando na construção de muitos hotéis de alto padrão
moderno.[carece de fontes ?]

Há diversos locais que são considerados Patrimônio da Humanidade pela UNESCO na


Argélia, como Al Qal'a dos Beni Hammad, a primeira capital do império dos hamádidas;
Tipasa, uma cidade fenícia e mais tarde romana; e Djémila e Timgad, ambas as ruínas
romanas; Vale de M'Zab, um vale de calcário que contém um grande oásis urbanizado;
também a Casbá de Argel é uma importante cidadela. O único Patrimônio Mundial natural Ruínas de Al Qal'a dos Beni
Hammad
do país é o Tassili n'Ajjer, uma cordilheira.[7 1 ]

Hidrocarbonetos
A Argélia, cuja economia depende do petróleo, é membro da OPEP desde 1969. A produção de petróleo bruto é de cerca de 1,1
milhões de barris/dia, mas é também um grande produtor e exportador de gás natural, com importantes ligações à
Europa.[7 2] Os hidrocarbonetos têm sido a espinha dorsal da economia, representando cerca de 60% das receitas
orçamentárias, 30% do PIB e mais de 95% dos ganhos de exportação. A Argélia tem a décima maior reserva de gás natural do
mundo e é a sexta maior exportadora do recurso. A Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos informou
que, em 2005, a Argélia tinha reservas de gás natural comprovadas de 480 trilhões de pés cúbicos (4,5 × 1012 m³).[7 3]
Também ocupa o 16º lugar nas reservas de petróleo.[1 7 ]

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O crescimento de não hidrocarbonetos para 2011 foi projetado em 5%. Para fazer face às
exigências sociais, as autoridades aumentaram as despesas, especialmente no apoio
alimentar básico, na criação de emprego, no apoio às PME e em salários mais elevados. Os
elevados preços dos hidrocarbonetos melhoraram a balança corrente e a já grande posição
das reservas internacionais.[65]

Os rendimentos do petróleo e do gás aumentaram em 2011 em consequência de preços


continuamente elevados, embora a tendência no volume de produção seja para baixo.[62]
A produção do setor de petróleo e gás em termos de volume continua caindo, passando de
43,2 milhões de toneladas para 32 milhões de toneladas entre 2007 e 2011. No entanto,
esse setor representou 98% do volume total de exportações em 2011, contra 48% em
1962[7 4] e 70% das receitas orçamentais, ou 71,4 bilhões * de dólares.[62]
Oleodutos em toda a Argélia
A empresa petrolífera nacional argelina é a Sonatrach, que desempenha um papel
fundamental em todos os aspectos dos setores do petróleo e do gás natural na Argélia. Todos os operadores estrangeiros
devem trabalhar em parceria com a Sonatrach, que geralmente tem participação majoritária em acordos de compartilhamento
de produção.[7 5]

Infraestrutura

Transportes
A rede rodoviária argelina é a mais densa da África; seu comprimento é estimado em
180.000 km de rodovias, com mais de 3.756 estruturas e uma taxa de pavimentação de
85%. Esta rede será complementada pela Estrada Leste-Oeste, um grande projeto de
infraestruturas atualmente em construção. É uma estrada de 3 vias, 1.216 km de
comprimento, ligando Annaba no extremo leste a Tremecém, no extremo oeste. A Argélia
também é atravessada pela Rodovia Argel-Lagos, que agora está completamente
pavimentada. Esta estrada é apoiada pelo governo argelino para aumentar o comércio Trecho da Rodovia Cairo – Dakar
entre a Argélia e os demais países atravessados por ela: Mali, Níger, Nigéria, Chade e
Tunísia.

Educação
Desde a década de 1970, num sistema centralizado concebido para reduzir significativamente o índice de analfabetismo, o
governo argelino introduziu um decreto através do qual a frequência escolar tornou-se obrigatória para todas as crianças com
idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, 20 instalações foram construídas desde a independência, sendo que agora a taxa
de alfabetização é de cerca de 78,7%.[7 6]

Desde 1972, o árabe é usado como a língua de instrução durante os primeiros nove anos de
escolaridade. A partir do terceiro ano, o francês é ensinado e é também a língua de
instrução para aulas de ciências. Os alunos também podem aprender inglês, italiano,
espanhol e alemão. Em 2008, surgiram novos programas na escola elementar, visto que a
escolaridade obrigatória não começa aos seis anos de idade, mas aos cinco anos.[7 7 ] Além
das 122 universidades privadas, as instituições de ensino superior públicas são gratuitas.
Depois de nove anos de escola primária, os alunos podem ir para o ensino médio ou para
uma instituição educacional. A escola oferece dois programas: geral ou técnico. No final do
terceiro ano do ensino secundário, os alunos passam o exame do bacharelado, o que
Anfiteatro da Universidade de Médéa
permite que uma vez que é bem sucedido para realizar estudos de pós-graduação em
universidades e institutos.[7 8]

A educação é oficialmente obrigatória para crianças entre os seis e os 15 anos. Em 2008, a taxa de analfabetismo entre as
pessoas com mais de 10 anos era de 22,3%, 15,6% para os homens e 29,0% para as mulheres. A província com a taxa mais
baixa de analfabetismo foi a província de Argel com 11,6%, enquanto a província com a maior taxa foi a província de Djelfa, com
35,5%.[7 6]

A Argélia tem 26 universidades e 67 instituições de ensino superior, que acomodam um milhão de argelinos e 80.000
estudantes estrangeiros em 2008. A Universidade de Argel, fundada em 1879, é a mais antiga e oferece educação em várias
disciplinas (direito, medicina, ciências e letras). 25 destas universidades e quase todas as instituições de ensino superior foram
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fundadas após a independência do país. Entre as universidades mais importantes, estão a Universidade de Ciência e Tecnologia
Houari-Boumediene, a Universidade Mentouri de Constantine e a Universidade de Oran Es-Senia. A Universidade de Abou
Bekr Belkaïd em Tremecém e a Universidade de Batna Hadj Lakhdar ocupam a posição 26ª e 45ª, respectivamente, entre as
melhores da África.[7 9]

Saúde
Em 2002, a Argélia tinha um número inadequado de médicos (1,13 para cada mil pessoas),
enfermeiros (2,23 por mil pessoas) e dentistas (0,31 por mil pessoas). O acesso a "fontes
de água adequadas" limitou-se a 92% da população em áreas urbanas e 80% da população
em áreas rurais. Cerca de 99% dos argelinos que vivem em áreas urbanas, mas apenas
82% dos que vivem em áreas rurais, tiveram acesso a "saneamento adequado". De acordo
com o Banco Mundial, a Argélia está a fazer progressos no sentido da sua meta de "reduzir
à metade o número de pessoas sem acesso sustentável a água potável e saneamento
Hospital de Kouba
básico". Dada a população jovem da Argélia, a política favorece os assistência médica
preventiva e clínicas em hospitais. De acordo com esta política, o governo mantém um
programa de imunização. No entanto, o mau saneamento e a água impura ainda causam tuberculose, hepatite, sarampo, febre
tifoide, cólera e disenteria. Os pobres geralmente recebem assistência médica gratuita.[80]

Os registros de saúde foram mantidos na Argélia desde 1882 e começaram a adicionar os muçulmanos que vivem no sul à sua
base de dados em 1905, durante o domínio francês.[81 ]

Cultura
A grande maioria dos argelinos é de descendentes de árabes e berberes; os berberes, a
partir do século VII adotaram a língua árabe e o islamismo dos poucos árabes que
habitavam a região.

A Argélia conheceu um período de esplendor cultural na época do Califado Almóada, nos


séculos XII e XIII, que coincidiu com o apogeu da civilização andaluza. A influência
berbere se manifestou sobretudo no campo da literatura, em que se destacaram os poetas
Alcalami (século XII) e ibne Alcafune. Mais tarde continuou-se a cultivar as ciências e os
estudos de tecnologia, história e direito, até que, com o início da colonização francesa em Músicos argelinos em Tremecém;
1830, a cultura argelina se foi assimilando progressivamente à da metrópole. O árabe se pintura por Bachir Yellès
manteve como língua literária na obra de alguns autores nativos, como os dramaturgos
Ksentini e Mahiedine, além do poeta Mohamed al-Id, e ganhou novo impulso depois da
independência, embora o francês continuasse a ser amplamente utilizado.[carece de fontes ?]

Pintura
Argel, a capital do país, tem sido uma fonte de inspiração para muitos artistas que
espalharam sua imagem pelo mundo. As primeiras pinturas são obra de oficiais, viajantes
ou orientalistas (Delacroix, Théodore Chassériau e Fromentin). Renoir, Marquet, Dufy,
Friesz e Maurice Denis, artistas da escola de Argel e pintores abstratos, cada um com seu
estilo e técnica, também compilaram pinturas tendo a cidade como inspiração.[82] Entre
1954-1955, Pablo Picasso produziu quinze variações baseadas na obra-prima de Eugène
Delacroix [83], "Mulheres de Argel" (1834), uma homenagem à insurgência argelina.[84]
Um dos pintores mais famosos por suas representações da Casbah é Mohammed Racim,
um nativo da Casbah. Suas obras ilustram o período antigo da Casbah, atualizando a
"Mulheres de Argel" (1834), de popular tradição argelina. Louis Comfort Tiffany, pintor americano, também registrou um
Eugène Delacroix, com inspiração
período orientalista e visitou Argel em 1875.[85] Entre 1957 e 1962, o pintor René Sintès
orientalista.
pintou a Casbah. Suas pinturas, em particular Petit Matin, La Marine e Couvre-feu
refletem a atmosfera de inquietação vista na cidade de Argel durante a Guerra da
Argélia.[86]

Pintores argelinos, como Mohamed Racim, tentaram reviver o prestigiado passado argelino antes da colonização francesa, ao
mesmo tempo em que contribuíram para a preservação dos valores autênticos da Argélia. Nesta linha, Mohamed Temam e
Abdelkhader Houamel também abordaram este tema através desta arte, com pinturas de cenas da história do país, hábitos e
costumes do passado e a vida no campo. Outras novas correntes artísticas, incluindo a de M'hamed Issiakhem, Mohammed
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Khadda e Bachir Yelles, apareceram na cena da pintura argelina, abandonando a pintura clássica figurativa para encontrar
novas formas pictóricas, a fim de adaptar as pinturas argelinas às novas realidades do país, através de sua luta e suas
aspirações. Mohammed Khadda e M'hamed Issiakhem foram os pintores mais notáveis nos últimos anos.[87 ]

Ver também
Lista de países

Notas
1.
Em árabe: ‫اﻟﺠﻤﻬﻮرﻳﺔ اﻟﺠﺰاﺋﺮﻳﺔ اﻟﺪﻳﻤﻘﺮاﻃﻴﺔ اﻟﺸﻌﺒﻴﺔ‬, transl.: Al-Jumhūriyyah Al-Jazāʾiriyyah Ad-Dīmuqrāṭiyyah Ash-
Shaʿbiyyah;
em tamazigue: ⵟⴰⴳⴷⵓⴷⴰ ⵜⴰⵎⴻⴳⴷⴰⵢⵜ ⵜⴰⵖⴻⵔⴼⴰⵏⵜ ⵜⴰⵣⵣⴰⵢⵔⵉⵜ, transl.: Tagduda tamegdayt taɣerfant tazzayrit
em francês: République algérienne démocratique et populaire.

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Ligações externas
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11/19/2020 Argélia – Wikipédia, a enciclopédia livre

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