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What's in a name?
William Shakespeare
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Arqueologia Subaquática (1/2)
3
Arqueologia Subaquática (2/2)
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Arqueologia Subaquática vs. Arqueologia Submarina
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Arqueologia Subaquática vs. Arqueologia Náutica vs. Arqueologia Naval
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Arqueologia Náutica vs. Arqueologia Naval
Termos relacionados com tradições de âmbito disciplinar, que grosso modo
exprimem realidades idênticas
Arqueologia Naval cristalizou-se como o estudo de fontes não arqueológicas (as fontes
tradicionais, eruditas, escritas e históricas)
Significado marcadamente “clássico”, de tradição erudita: (ex.: Guerra Naval, Arqueologia Naval,
Arquitectura Naval )
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Arqueologia Marítima
Conceito de tradição anglo-saxónica (maritime archaeology)
Para os estudiosos anglo-saxónicos, abrange tudo o que se relaciona com o meio aquático
Sinónimo de Arqueologia do Meio Aquático (conceito igualmente abrangente)
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Arqueologia Fluvial vs. Arqueologia Lacustre vs. Arqueologia Lagunar
Termos associados aos contextos dos vestígios arqueológicos:
Fluvial: nas margens ou nas águas de um rio
Lacustre: nas margens ou nas águas de um lago
Lagunar: nas margens ou nas águas de uma lagoa
Rio: corrente natural de água que flui continuamente; possui um caudal considerável e desemboca
no mar, num lago ou até noutro rio
Lagoa: corpo de água, natural ou artificial, com pouco fluxo, mas geralmente sem água estagnada
Lago: depressão natural, cuja água pode ser proveniente de chuva, de uma nascente local ou de um
curso de água.; estrutura idêntica à da lagoa, mas conceituadamente de maior tamanho
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Arqueologia Sublacustre
Arqueologia Sublacustre deriva da realidade vivida, nos anos 50, no Leste da França e
na Suíça francesa, referindo-se aos trabalhos efectuados em zonas de interface, mas
junto a lagos
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Arqueologia Estuarina vs. Arqueologia Portuária
Arqueologia Estuarina identifica-se com a expressão Arqueologia Subaquática,
circunscrevendo-se, porém, ao contexto estuarino
Estuário: ambiente aquático transicional entre um rio e o mar; sofre a influência das marés e
apresenta fortes gradientes ambientais, desde águas doces próximos da sua cabeceira, águas
salobras, e águas marinhas próximo da desembocadura
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Arqueologia do Interface vs. Arqueologia da Frente Aquática vs.
Foreshore Archaeology
Arqueologia do Interface, Arqueologia da Frente Aquática (termo transposto das
fontes anglo-saxónicas, waterfront archeology) e Foreshore Archaeology exprimem uma
mesma realidade
Termos remetem para a zona de contacto entre a realidade terrestre e a realidade
aquática, entre a terra e o mar
Foreshore Archaeology é uma expressão anglo-saxónica que aponta, mais
especificamente, para uma arqueologia ribeirinha ou das margens, áreas
intermitentemente cobertas pela água
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Cultural Maritime Landscape (1/3)
Expressão desenvolvida, nos finais da década de 80 do século XX, pelo etno-arqueólogo
sueco, Chris Westerdahl, combinando, do ponto de vista arqueológico, o mar e a
terra
Paisagem Cultural Marítima envolve tudo o que se relacione com o mar, desde o
património cultural material ao imaterial, abarcando:
Vestígios materiais, como embarcações, portos, ancoradouros e outras construções
Indícios da actividade humana
Vestígios imateriais ou cognitivos, como o conhecimento da topografia e condições de
navegação locais, a toponímia e outros registos orais transmitidos de geração em geração
«One could express it this way: physical landscape + cognitive landscape = cultural landscape»
Westerdahl, 2008: 213
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Cultural Maritime Landscape (2/3)
Fontes para a construção da Paisagem Cultural Marítima:
Vestígios arqueológicos de embarcações: desde grandes navios transatlânticos às
rudimentares pirogas, constituem, ainda hoje, a principal fonte material para datação e
interpretação dos aspectos náuticos, fornecendo dados relativos às técnicas, economia e
circuitos de comunicação da época
Vestígios arquitectónicos e arqueológicos terrestres, e em áreas de interface: estruturas
arquitectónicas, como cemitérios, faróis, pedras tumulares, capelas e ermidas, e vestígios
arqueológicos de habitats sasonais, locais de despejo de lastro ou de secagem e reparação de
redes permitem o estudo da instalação humana através do tempo, potenciando a identificação de
áreas portuárias, de reparação ou querenagem de navios, enseadas naturais de abrigo, …
Tradição marítima: entranhada no mapa mental das populações costeiras contribui de forma
particular para a reconstrução da maritimidade de uma região ao reflectir a utilização, sucessiva
no tempo, de determinadas rotas e ancoradouros de abrigo, o recurso a certas soluções técnicas
e tecnológicas na construção de embarcações em detrimento de outras, o impacto dos ventos e
correntes locais na selecção dos territórios de pesca e rotas de navegação, …
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Cultural Maritime Landscape (3/3)
Fontes para a construção da Paisagem Cultural Marítima: (cont.)
Topografia: a análise da topografia da região permite a recolha de informação relevante acerca
de bacias e abrigos naturais ao longo da costa passíveis de terem sido utilizados por pescadores
e marinheiros, ao longo dos séculos
Toponimia: a toponímia local, frequentemente omissa nos mapas modernos, revela aspectos
importantes da tradição marítima secular de uma região, como, por exemplo, zonas de
atravessamento de rios, pontos de abrigo e ancoradouros, locais de naufrágio e áreas de
estaleiro
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Etnografia Naval
Etnografia Naval desenvolveu-se como um conceito disciplinar, relacionado com as artes
populares, e englobando o universo das embarcações tradicionais:
Conceito bastante homogéneo que remete, não apenas para as embarcações, mas para todos
os aspectos da actividade humana que caracterizam a esfera fluvial e marítima (ex.: festas,
romarias, roupagens…)
Disciplina contemporânea praticamente em extinção
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DESIGNAÇÕES & CONCEITOS
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BÓNUS?
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