Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
O objetivo do presente trabalho é apresentar os resultados do Projeto de Intervenção Pedagógica
de Língua Inglesa intitulado “A formação do leitor crítico por meio da literatura: redescobrindo
Frankenstein”. Este projeto foi desenvolvido para o Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE) da Secretaria de Estado da Educação do Paraná e foi implementado no primeiro semestre
de 2014 com alunos de 1º ano do Ensino Médio, do Colégio Estadual Conselheiro Quielse
Crisóstomo da Silva, no município de Bocaiúva do Sul, Paraná. A proposta esteve
fundamentada pelas teorias da Estética da Recepção e do Letramento Crítico que promovem a
formação de um leitor mais crítico e mais participativo. O objetivo da proposta foi o
aprofundamento do trabalho com língua inglesa por meio da literatura, com o propósito de
promover a formação crítica e cidadã dos alunos. Os estudantes leram uma adaptação para nível
básico em inglês da obra Frankenstein, de Mary Shelley, realizaram atividades diversificadas de
leitura em grupo com prática auditiva, além de dinâmicas de grupo e produções orais e escritas.
Os alunos também produziram uma releitura, por meio de fotos, de um capítulo que narra o
casamento das personagens Victor Frankenstein e Elizabeth. A releitura proporcionou
momentos de interação nos grupos e reflexão sobre valores e responsabilidades por atos
cometidos. A partir dos resultados de suas leituras e reflexões, eles produziram um
documentário em vídeo sobre a obra e a autora, com momentos de apresentação de todo o
trabalho para a comunidade escolar. O Programa, que em 2013 contemplou estudos, pesquisas,
a elaboração do projeto e a produção de um material didático-pedagógico, em 2014
proporcionou a discussão do projeto e das atividades desenvolvidas com os alunos em um
Grupo de Trabalho em Rede, que é uma proposta de formação continuada de professores da
rede estadual do Paraná, bem como a publicação de um artigo.
1. INTRODUÇÃO
928
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
longo da história” (DCE, 2008, p. 38). Tais mudanças precisam ser consideradas no
processo de ensino-aprendizagem.
O ser humano está inserido em uma sociedade e precisa participar da mesma de
forma consciente. “As pessoas são sujeitos sociais, ao mesmo tempo sujeitos e objetos
dos significados que elas criam e reproduzem” (JORDÃO; FOGAÇA, 2007, p. 88). O
ambiente escolar é parte integrante no processo de formação contínua deste cidadão e a
escola precisa estar preparada para atender às demandas da sociedade. Além de
vislumbrar o êxito do processo de ensino-aprendizagem e dos conteúdos necessários
para a formação acadêmica, a escola deve almejar a formação de um leitor mais crítico e
mais participativo para que possa atuar de forma consciente na sociedade. De acordo
com Jordão,
929
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
930
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
1
Segundo informações da Equipe Pedagógica do Programa de Desenvolvimento Educacional
(PDE) da Secretaria de Estado da Educação (SEED), as produções PDE referentes à turma que
iniciou o Programa em 2013 estão com previsão para publicação na página do Portal Dia a Dia
Educação no final do ano de 2015.
2
A palavra “Frankenstein”, quando grifada em itálico, refere-se ao título da obra e quando
grifada sem itálico, refere-se ao nome da personagem Victor Frankenstein.
931
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
ensino de línguas, além de ter como material de apoio o Caderno Pedagógico3 intitulado
“Redescobrindo Frankenstein na sala de aula”.
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3
O Caderno Pedagógico é um material produzido pelo professor PDE durante o primeiro ano de
estudos e pesquisas no qual o interessado pode consultar as atividades uma a uma. É um
material que possui orientações metodológicas ao professor que apontam alternativas para
aplicar ou adaptar com seus alunos, com fundamentação teórica.
932
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
3. O PROJETO
Antes deste projeto ser pensado, pude perceber, no colégio onde a proposta foi
implementada, que alguns alunos se interessavam, pela leitura da obra Frankenstein de
Mary Shelley, em Língua Portuguesa e em quadrinhos, que é uma obra do acervo da
biblioteca do colégio. Essa percepção fez parte da motivação inicial para o
desenvolvimento da proposta. Assim, seria possível aproveitar o interesse pela história
em quadrinhos para apresentar aos alunos outro gênero textual, em inglês e aproximá-
los, ainda que lentamente, da proposta de leitura literária em LEM.
Outro motivo pela escolha de Frankenstein foi por perceber que a obra oferece
elementos que servem de base para o debate de diversos temas e que seria possível
933
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
aproveitar a obra original para uma abordagem mais reflexiva sobre valores e
responsabilidades.
4. OBJETIVOS
934
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
935
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
936
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
tamanho, mas com embalagens distintas. Uma das caixas estava embrulhada com um
bonito papel para presente e a outra estava envolta em papel craft. Os alunos deveriam
observar os presentes e escolher um dos pacotes. Após cada aluno demonstrar sua
preferência, as caixas foram abertas e o conteúdo revelado. Ambas continham
chocolates em igual quantidade e qualidade em seu interior.
Os estudantes foram estimulados a falar sobre suas impressões antes e depois
de conhecer o conteúdo dos pacotes. O propósito dessa atividade de pré-leitura foi o de
explorar questões como a valorização das aparências e debater com os colegas naquele
momento. Outro propósito é que o conceito pudesse ser retomado em um momento
adiantado da leitura da obra, fazendo a devida relação do texto com a dinâmica de grupo
realizada. Tal atividade foi muito significativa, pois os estudantes puderam fazer as
devidas inferências e se posicionar criticamente.
A segunda dinâmica de grupo também aconteceu antes do início da leitura da
obra. Foi solicitado aos alunos que trouxessem uma fotografia de uma pessoa que eles
amam. A imagem poderia ser de alguém da família ou de amigos. A ideia era refletir
sobre a importância de se ter alguém para conviver, para amar e ser amado. Também se
pretendeu refletir, em um momento em que os estudantes já tivessem lido alguns
capítulos da obra, sobre a criatura de Victor Frankenstein que não teve ninguém com
quem conviver e como isso a influenciou em suas atitudes. Eles puderam então
relembrar o momento da dinâmica de grupo e estabelecer as devidas relações com o que
já haviam lido.
A partir dessas duas dinâmicas de grupo tiveram início os trabalhos com a obra
literária. Os alunos foram questionados sobre o que sabiam a respeito de Frankenstein e,
dentre os estudantes que expuseram suas considerações, todos relataram se tratar de um
“monstro” que mata pessoas. Nenhum dos alunos sabia que esse não era o nome da
criatura e sim o sobrenome do cientista que a criou. Eles também não imaginavam que
se tratava de uma obra literária, apesar de alguns deles já terem lido a história em
quadrinhos. A ideia que tinham sobre Frankenstein é basicamente a divulgada pelas
diferentes mídias. Houve alunos que disseram não ter nenhum conhecimento sobre o
tema em estudo.
O contexto de produção da obra também foi apresentado a eles, pois, de acordo
com Souza, “o processo de construção de significação tem a ver não com o texto, mas
937
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
938
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
Esse pensamento que pode ser desenvolvido pelos alunos acerca de sua cultura,
valores e modo de vida mencionado por Susan Holden, auxilia os educandos na
construção de sua identidade e na valorização de seu papel enquanto produtor de
significados.
Outras duas atividades produzidas por eles foram disponibilizadas no site da
escola. A primeira foi a releitura, por meio de fotos, do capítulo que narra o casamento
do cientista Victor Frankenstein. Os alunos escreveram um roteiro para direcionar o
trabalho. No dia das fotos, eles produziram o cenário e se caracterizaram para compor as
cenas. Nesse momento, a releitura partiu do conceito da aceitação, por parte do cientista
Victor Frankenstein, de sua criatura desde o momento da criação. Eles produziram a
releitura com a ideia de que todas as personagens estariam vivas e felizes no dia do
casamento, ao contrário do que ocorre na obra. O trabalho ficou exposto no colégio com
legendas em inglês para descrever as cenas e em seguida, disponibilizado no site da
escola, com um pequeno texto explicativo em português4.
A segunda atividade que também foi disponibilizada no site da escola foi um
documentário em vídeo sobre a vida da autora, sobre a obra e sobre o contexto de
produção de Frankenstein. O vídeo contemplou os resultados das principais impressões
e reflexões dos alunos ao final da leitura da obra. Os estudantes produziram suas falas
em língua inglesa para descrever as imagens durante o vídeo que também contém
legendas em língua portuguesa. Algumas imagens apresentadas no documentário são
fotos reais dos lugares que inspiraram a obra. Além da voz dos alunos descrevendo as
imagens em língua inglesa, há três alunos que apresentam o documentário que tem
como fundo musical um trecho da música Ode to Joy de Ludwig van Beethoven, tocada
em clarinete por uma professora do colégio. Essa atividade ganhou destaque e está
4
A releitura do capítulo 8 por meio de fotos produzida pelos alunos durante a implementação
pedagógica na escola está disponível no site do colégio no link:
http://www.buvqcsilva.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=169
939
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
5
O documentário em vídeo produzido pelos alunos ao término da leitura da obra está disponível
no site do colégio no link:
http://www.buvqcsilva.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=171
6
O documentário em vídeo produzido pelos alunos também está disponível na página de
Cinema do Portal Dia a Dia Educação no link:
www.cinema.seed.pr.gov.br/modules/video/showVideo.php?video=18711 - 25k
940
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
Envolver os alunos no processo de leitura literária não é uma tarefa fácil, mas
eles sentem vontade de participar mais efetivamente quando percebem que conseguem
realizar as atividades e que suas contribuições são consideradas no processo. É
importante destacar que, além da participação dos alunos, a direção e a equipe
pedagógica da escola fizeram o acompanhamento de todo o processo.
Durante a implementação pedagógica, o Projeto de Intervenção Pedagógica, o
Caderno Pedagógico e o próprio processo de implementação foram compartilhados no
GTR, conforme já explicitado, no qual os professores participantes puderam socializar a
proposta, questionar e debater os principais aspectos. Muitas foram as contribuições do
grupo, formado por professores de língua inglesa e por professores de outras línguas,
como espanhol e alemão. Todos os participantes deste GTR demonstraram apreciar o
trabalho com literatura no ensino de LEM.
941
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De modo geral, pode-se afirmar que o trabalho com literatura em língua inglesa
desenvolvido com esse grupo de alunos em 2014 por meio da obra Frankenstein, de
Mary Shelley, foi uma experiência bem-sucedida. Diante do exposto foi possível
destacar que o trabalho com a literatura no ensino de LEM auxilia a prática pedagógica,
torna o processo mais interessante além de ser um elemento facilitador na formação de
leitores competentes, críticos e capazes de produzir sentidos. De acordo com Martins,
Essas capacidades mencionadas por Martins podem ser desenvolvidas por meio
do trabalho com literatura no ensino de LEM. A percepção de que o trabalho ocorrido
no ano anterior foi bem aceito pelos alunos e apresentou resultados positivos
contribuíram para a decisão da equipe do colégio de estimular tais atividades por meio
da literatura para que outros estudantes tivessem a oportunidade de ler um clássico da
literatura em língua inglesa e que também pudessem interagir com os demais colegas
em uma proposta de formação do cidadão mais crítico e mais participativo.
Quando o projeto foi implementado, um único grupo de alunos foi atendido.
Esse grupo foi formado por alunos que se interessaram pela proposta e frequentaram as
aulas à noite com o intuito de se dedicar exclusivamente ao projeto naquele horário.
Para que esses alunos participassem efetivamente, houve um momento de reunião com
os pais para apresentar a proposta, para esclarecer que eles poderiam acompanhar o
processo e também para que assinassem os documentos necessários para a divulgação
dos trabalhos de seus filhos.
Como o colégio agora dispõe de trinta exemplares da obra estudada houve o
interesse em realizar novamente a proposta com os novos alunos dos primeiros anos do
Ensino Médio de 2015. Atualmente o trabalho acontece com três turmas de 1º ano em
942
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
sala de aula, durante as aulas de língua inglesa. Portanto, algumas adaptações têm sido
necessárias.
Para que as atividades com os demais conteúdos sejam contempladas, procuro
associá-las ao trabalho com o texto literário sempre que possível, de forma que o
desenvolvimento dos estudos de Frankenstein não seja abruptamente interrompido. As
atividades complementares que não estavam contempladas no Caderno Pedagógico têm
sido introduzidas durante o desenvolvimento da proposta, com o intuito de atender às
reais necessidades das turmas.
Os alunos têm demonstrado um interesse muito grande em realizar as
atividades propostas. Muitos dos estudantes que assistiram as apresentações dos colegas
em 2014 estavam ansiosos em participar das aulas e terem também a oportunidade de
ler Frankenstein. Apesar do contato com o conteúdo da obra por meio da apreciação dos
trabalhos desenvolvidos pelo grupo de alunos no ano anterior, os estudantes que estão
realizando a leitura da obra no momento ainda apresentam muitas dúvidas sobre o livro
e sua temática, o que reforça o conceito de que as diferentes mídias influenciam no
conhecimento prévio dos mesmos. Uma das afirmações que ainda é comum entre eles é
o fato de os alunos acreditarem que Frankenstein é o nome da criatura. A percepção de
que se trata do sobrenome do cientista é um elemento determinante para que os
estudantes procurem saber mais sobre a obra em estudo.
Os alunos também estão demonstrando interesse em desvendar a obra, o que se
constitui em uma característica importante para o leitor. Segundo Regina Zilberman, “O
texto depende da disponibilidade do leitor de reunir em uma totalidade os aspectos que
lhe são oferecidos, criando uma sequência de imagens e acontecimentos que desemboca
na constituição do significado da obra” (ZILBERMAN, 2010, p. 43). Além disso, a
autora afirma que
943
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
944
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
945
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
REFERÊNCIAS
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura – a formação do leitor:
alternativas metodológicas. 2. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
BOZZA, Morgana C. A importância do texto literário nas aulas de língua inglesa no ensino
médio. 2007. Artigo PDE. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2007_unio
este_lem_artigo_morgana_cristina_bozza.pdf Acesso em: 03 abr. 2013.
CALVINO, Italo. Por que ler os clássicos. 2. Ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
HOLDEN, Susan. O ensino da língua inglesa nos dias atuais. São Paulo: SBS, 2009.
JORDÃO, C. M. “O ensino de línguas estrangeiras: de código a discurso”, 2006. Disponível
em: http://people.ufpr.br/~marizalmeida/celem_06/o_ensino_de_lem.pdf Acesso em: 08 abr.
2013.
______. et al. O PIBID nas aulas de inglês: divisor de águas e formador de marés. Campinas:
Pontes, 2013.
______.; FOGACA, F. “Ensino de Inglês, Letramento Crítico e Cidadania: um triângulo
amoroso bem-sucedido”. Línguas & Letras (UNIOESTE), v. 8, n. 14, p. 79-105, 2007.
Disponível em: http://erevista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/view/906 Acesso em:
02 mai. 2013.
MARTINS, Ivanda. “A literatura no ensino médio: quais são os desafios do professor?.” In:
BUNZEN, Clecio; MENDONÇA, Márcia (Orgs). Português no ensino médio e formação do
professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006, p. 83-102.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba: SEED, 2008. Disponível na página do Portal Educacional do
Estado do Paraná: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
946
International Congress of Critical Applied Linguistics
Brasília, Brasil – 19-21 Outubro 2015
RIBEIRO, Eliana S. Aprender e ensinar com textos literários clássicos: uma abordagem de
leitura crítica. 2008. Artigo PDE. Disponível
em:http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2008_
uenp_lem_artigo_eliana_silva_ribeiro.pdf Acesso em: 08 abr.2013.
SHELLEY, Mary. i Adaptado por Margaret Tarner. Nível: Elementary. Macmillan Readers,
2005.
SOUZA, Lynn Mario Trindade Menezes de. “O professor de inglês e os letramentos no século
XXI: métodos ou ética?” In: JORDÃO, Clarissa. M.; MARTINEZ, Juliana. Z.; HALU, Regina.
C. (Orgs.). Formação “desformatada” - práticas com professores de língua inglesa. Campinas:
Pontes Editores, 2011.
ZILBERMAN, Regina. A leitura e o ensino de literatura. Curitiba: IBPEX, 2010.
947