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Introdução
Fonte: Afonso J. R. & Raimundo J.C. BNDES (mimeo), Rio de Janeiro, 1998.
ArrecadaçãoPropria
Arrecadação própria dos
dos estados
Estadose municípios
e Municipios
Norte+CO Sul
11% 16%
Nordeste
12%
Sudeste
61%
Fonte: Afonso & Ramundo.
Gráfico 2
Receita disponivel
Receita disponível dos
dosestados e municípios
estados e Municipios
Nor t e+CO
Norte+CO
13%
S ul
Sul 16%
16%
13%
Nordeste
Nor des t e
19% 19%
Sudeste
S udest e 52%
52%
Notas
1. Para uma reconstrução do processo de descentralização na educação entre 1987-1995, ver
Arretche & Rodriguez, “A descentralização das políticas sócias no Brasil”, São Paulo: Fundap/
Fapesp, 1999.
2. Na pesquisa “Acompanhamento da implantação do Fundef no Estado de São Paulo” (USP/
Unicamp/Unesp), a equipe regional de Campinas começou a detectar nos municípios da região um
movimento nessa direção. Particularmente no município de Campinas, onde inicialmente estão
encurtando-se os períodos de atendimento.
3. A exemplo dos foros criados pela política de Saúde a partir de inícios da década de 1990,na figura
das comissões bipartites e tripartites (Arretche & Rodriguez, 1999).
4. Ver Bassi (2001): “Gestão e financiamento da educação básica: Repercussões do Fundef em sete
municípios” e a pesquisa em andamento “Acompanhamento da implementação do Fundef no
Estado de São Paulo” sendo realizada por uma equipe inter-institucional (USP/Unesp/Unicamp)
coordenada pela Profª Lisete Arelaro.
5. A primeira lembrança a se fazer para vislumbrar um cenário deste tipo é o ano de 2006, prazo de
validade do atual Fundef. Lembre-se que os estados já obtiveram as vantagens que precisavam e
agora precisam enfrentar o problema da explosão do ensino médio; com isto o interesse pelo Fundef
atual diminui consideravelmente. Um segundo cenário muito mais dramático que se pode imaginar
é relembrar o efetivo repasse das matriculas no Nordeste por parte dos executivos estaduais para os
municípios, apoiados pelo governo federal, através de projeto financiado pelo Banco Mundial, que
redundou na transferência de matrículas para o nível municipal trocadas por obras e “miçangas”
eleitorais aos prefeitos. Acabada a camuflagem do dinheiro novo do empréstimo internacional
entrando nos municípios, sobrou para eles a conta de ter que sustentar sem recursos novos o sistema
educacional recém-criado. Afora o brilhante jogo político dos governos federal e estadual, que conse-
guiram impor aos municípios a política desejada, para o sistema educacional restou uma queda
generalizada dos indicadores educativos para o Brasil. É reconhecida a fragilidade pedagógica e ad-
ministrativa dos pequenos sistemas educacionais do Nordeste do país (Rezende, 1989).
Referências bibliográficas