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o 52 — 2 de Março de 2004
lução, por despacho do Ministro da Agricultura, Desen- pelo fogo, com respeito pelos objectivos e fun-
volvimento Rural e Pescas, preferencialmente em ções dominantes dos espaços florestais;
regime de comissão de serviço, por requisição ou des- b) Aprovar as linhas de orientação que lhes forem
tacamento de pessoal pertencente aos quadros dos ser- propostas pelas CRR, ao abrigo das alíneas a)
viços e organismos da Administração Pública. e b) do n.o 10 da presente resolução;
6 — Estabelecer que à Equipa de Reflorestação cabe: c) Coordenar as intervenções nos espaços flores-
tais e acompanhar as acções de recuperação das
a) Identificar as funções dominantes desempenha-
áreas afectadas pelo fogo;
das pelos sistemas florestais, tendo em conta
d) Promover as diligências necessárias à harmo-
os modelos de organização territorial, e definir
nização dos interesses em presença, por forma
os modelos de silvicultura mais adequados com
a serem alcançados os objectivos da estrutura
vista à satisfação das necessidades económicas,
de missão.
ambientais e sociais, actuais e futuras, das
regiões afectadas pelo fogo;
9 — Determinar que o CNR integra os seguintes orga-
b) Coordenar as acções de recuperação dos espa-
nismos e entidades:
ços florestais ardidos;
c) Assegurar a articulação da acção dos serviços a) Um representante do serviço central do MADRP
do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento com competências no âmbito da política flo-
Rural e Pescas (MADRP) com outros serviços restal;
da administração central e local e com as orga- b) Um representante do Serviço Nacional de Bom-
nizações e os agentes privados do sector, por beiros e Protecção Civil;
forma a garantir uma cooperação efectiva entre c) Um representante do Instituto da Conservação
todos os intervenientes; da Natureza (ICN);
d) Envolver a sociedade civil por formas que asse- d) Um representante da Associação Nacional de
gurem a sua participação no processo de decisão Municípios Portugueses;
para a recuperação dos espaços florestais afec- e) Um representante da Federação dos Produtores
tados pelo fogo. Florestais de Portugal;
f) Um representante da Federação Nacional das
7 — Atribuir ao encarregado de missão as seguintes Cooperativas de Produtores Florestais;
competências: g) Um representante da Associação Florestal de
Portugal;
a) Assegurar e organizar os meios necessários ao
h) Três personalidades de reconhecido mérito, a
funcionamento da estrutura de missão e coor-
convidar pelo encarregado de missão, ouvido
denar o trabalho da mesma, superintendendo
o CNR.
a actividade dos coordenadores regionais;
b) Presidir ao CNR, convocar os respectivos mem-
10 — Estabelecer que em cada área definida no anexo
bros sempre que entender conveniente ou
da presente resolução, que dela faz parte integrante,
quando, para tanto, for solicitado pelos coor-
funciona uma comissão regional de reflorestação, à qual
denadores regionais e dirigir as respectivas reu-
incumbe:
niões, bem como nelas fazer participar quais-
quer outras personalidades quando se mostrar a) Definir orientações de arborização e gestão dos
justificado; espaços abrangidos, com vista ao restabeleci-
c) Intervir junto do gestor do Programa AGRO, mento do potencial florestal, e, neste âmbito,
do Instituto de Financiamento e Apoio ao hierarquizar prioridades e programar e calen-
Desenvolvimento da Agricultura e Pescas, do darizar as acções com o objectivo de:
Instituto Nacional de Garantia Agrícola e do
i) Estabelecer um quadro regional das fun-
organismo do MADRP com responsabilidade
ções dominantes a desempenhar pelos
no âmbito da política florestal sempre que se
espaços florestais, tendo presente o
revele de interesse para a realização dos objec-
objectivo de uso múltiplo da floresta e
tivos da estrutura ou para o funcionamento do
da organização dos grandes usos do
CNR e das CRR;
solo — florestal, agrícola e urbano;
d) Propor ao Ministro da Agricultura, Desenvol-
ii) Constituir um mosaico florestal diversi-
vimento Rural e Pescas eventuais medidas de
ficado, com recurso ao fomento de folho-
correcção que se revelem imprescindíveis, tendo
sas e de um leque variado de resinosas,
em vista o cumprimento da missão, de harmonia
ao aproveitamento da regeneração natu-
com o disposto no n.o 1 da presente resolução;
ral e à utilização de material genético
e) Elaborar, com periodicidade trimestral, relató-
melhorado;
rios de progresso e apresentá-los ao Ministro
iii) Estabelecer medidas de silvicultura pre-
da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pes-
ventiva na óptica da defesa da floresta
cas, bem como elaborar, no termo da missão,
contra incêndios;
o relatório da actividade desenvolvida e dos
iv) Identificar e estimular a constituição de
resultados alcançados, nos termos e para os efei-
zonas de intervenção florestal (ZIF) que
tos do disposto no n.o 7 do artigo 28.o da Lei
permitam a adopção de sistemas de ges-
n.o 4/2004, de 15 de Janeiro.
tão florestal sustentável;
8 — Estabelecer que ao CNR cabe:
b) Definir linhas orientadoras, à escala sub-regio-
a) Definir as orientações estratégicas de carácter nal, para a defesa da floresta contra incêndios,
geral para a recuperação das áreas afectadas com o objectivo de minimizar a área ardida,
1114 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-B N.o 52 — 2 de Março de 2004
município de Pampilhosa da Serra, incluído no PROF 11.o anos e às disciplinas do 12.o ano não sujeitas
do Pinhal Interior Norte, e o município do Fundão, ao regime de exame final de âmbito nacional,
incluído no PROF da Beira Interior Norte. a realizar obrigatoriamente pelos alunos exter-
nos e pelos candidatos autopropostos;
Para além dos terrenos efectivamente abrangidos b) Exames finais de âmbito nacional nas disciplinas
pelos incêndios, estas áreas incluem os encravados não terminais do 12.o ano, a realizar obrigatoria-
ardidos, bem como uma área envolvente a definir em mente pelos alunos internos, pelos alunos exter-
sede das CRR. nos e pelos candidatos autopropostos.