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Flexão nominal
1. Flexão em género
Em português, há dois valores de género: masculino e feminino.
Nota: Em alguns destes nomes, a distinção entre masculino e feminino implica também uma diferença do timbre da vogal
tónica.
Ex.: porco (o fechado) > porca (o aberto)
Nota: O nome embaixador apresenta duas formas do feminino: embaixatriz designa a esposa do embaixador;
embaixadora designa a mulher que desempenha o cargo.
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Flexão nominal
• Nomes comuns de dois são nomes que apresentam uma única forma para o masculino e o feminino e cuja
distinção de género se marca pelos determinantes ou quantificadores que os precedem.
Ex.: o/a artista; o/a colega; o/a gerente; o/a jornalista
• Nomes sobrecomuns são nomes que têm apenas um género gramatical, quer designem pessoas do sexo
masculino ou do sexo feminino.
Ex.: a pessoa; a vítima; a criança; o cônjuge; o indivíduo
• Nos nomes compostos por nomes ou por nomes e adjetivos em que o segundo elemento determina o pri-
meiro, a flexão em género atinge apenas o primeiro elemento.
Ex.: aluno-modelo > aluna-modelo
homem-aranha > mulher-aranha
• Nos nomes compostos por uma forma verbal e um nome ou adjetivo, a distinção de género marca-se pelos
determinantes ou quantificadores precedentes.
Ex.: o porta-voz > a porta-voz
este limpa-chaminés > esta limpa-chaminés
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Flexão nominal
• A marca de género gramatical estabelece uma diferença de quantidade (o masculino representa algo individual
e o feminino o conjunto/algo coletivo)
Ex.: o fruto ≠ a fruta; o ramo ≠ a rama
2. Flexão em número
Em português, há dois valores de número: singular e plural.
Nota 1: Em alguns destes nomes, a distinção entre singular e plural implica também uma diferença do timbre da vogal
tónica: o o fechado (ô) passa a o aberto (ó).
Ex.: jogo (ô) > jogos (ó);
corvo (ô) > corvos (ó)
Nota 2: Quando alguns destes nomes têm a vogal ou ditongo nasais em posição final formados com um -m, o plural é for-
mado seguindo a mesma regra, mas há uma adaptação gráfica: o -m passa a -n.
Ex.: jardim > jardins
homem > homens
Nota: Em alguns destes nomes, o plural é formado seguindo a mesma regra, mas há uma deslocação do acento tónico.
Ex.: carácter > caracteres;
júnior > juniores
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Flexão nominal
• Nomes terminados em -al, -ol, -ul formam o plural, respetivamente, dos seguintes modos:
-ais Ex.: jornal > jornais; estendal > estendais
-óis Ex.: lençol > lençóis; anzol > anzóis
-uis Ex.: paul > pauis; jambul > jambuis
Nota: Os nomes mal e cônsul mantêm o -l final e formam o plural seguindo a regra dos nomes terminados em consoante.
Ex.: mal-males; cônsul-cônsules
• Nomes no grau diminutivo terminados em -zito ou -zinho formam o plural da seguinte forma: flexiona-se o
nome de base no plural, retirando-se o -s final e, depois, flexiona-se também o sufixo (-zito ou -zinho) no
plural.
-zito Ex.: cãozito > cãezitos
-zinho Ex.: leãozinho > leõezinhos
• Nos nomes compostos por nomes ou por nomes e adjetivos em que o segundo elemento determina o pri-
meiro, a flexão em número atinge apenas o primeiro elemento.
Ex.: aluno-modelo > alunos-modelo
homem-aranha > homens-aranha
• Nos nomes compostos por uma forma verbal e um nome ou adjetivo, a distinção de número marca-se ou pela
flexão do segundo elemento, ou pelos determinantes ou quantificadores precedentes.
Ex.: porta-voz > porta-vozes
o limpa-chaminés > os limpa-chaminés
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Flexão nominal
3. Flexão em grau
Os nomes apresentam variação nos graus diminutivo e aumentativo.