Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Quadro 1
A clarificação das competências a alcançar no final da Educação Básica toma À saída da Educação Básica, o aluno deverá ser capaz de:
como referentes os pressupostos da lei de bases do sistema educativo, susten-
tando-se num conjunto de valores e de princípios que a seguir se enunciam: (1) Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e
para abordar situações e problemas do quotidiano;
• A construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;
(2) Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico e
• A participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e crítica; tecnológico para se expressar;
• O respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos quanto às suas (3) Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para
pertenças e opções; estruturar pensamento próprio;
• A valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e expressão; (4) Usar línguas estrangeiras para comunicar adequadamente em situações do quotidiano
e para apropriação de informação;
• O desenvolvimento do sentido de apreciação estética do mundo;
(5) Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a
• O desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo trabalho e pelo objectivos visados;
estudo;
(6) Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento
• A construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e preservação do mobilizável;
património natural e cultural;
(7) Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
• A valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios éticos que
regulam o relacionamento com o saber e com os outros. (8) Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
(10) Relacionar harmoniosamente o corpo com o espaço, numa perspectiva pessoal e inter-
pessoal promotora da saúde e da qualidade de vida.
in «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais», M.E. (DEB), Outubro, 2001.
1
2
Competências gerais do aluno à saída do Ensino Básico: operacionalização transversal e acções a desenvolver pelo professor (2.o ciclo)
Proposta de leitura articulada
Quadro 2
Competências Operacionalização
Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
gerais transversal
• Mobilizar • Prestar atenção a situações e pro- Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Abordar os conteúdos da área do saber com base em situações e
saberes culturais, blemas manifestando envolvi- de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os problemas.
científicos mento e curiosidade. saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais • Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano e da vida do
e tecnológicos • Questionar a realidade observada. de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo aluno.
para compreender • Identificar e articular saberes e aluno destas competências. • Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-
a realidade conhecimentos para compreender dos, dando atenção a situações do quotidiano.
e para abordar uma situação ou problema. • Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, ins-
situações • Pôr em acção procedimentos ne- Notas: trumentos e formas de trabalho diversificados.
e problemas cessários para a compreensão da 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
do quotidiano. realidade e para a resolução de específicos de intervenção e as necessidades deles decor- des dirigidas à observação e ao questionamento da realidade e à
problemas. rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo. integração de saberes.
• Avaliar a adequação dos saberes • Organizar actividades cooperativas de aprendizagem, orientadas
e procedimentos mobilizados e 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra- para a integração e troca de saberes.
proceder a ajustamentos neces- fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações • Desenvolver actividades integradoras de diferentes saberes,
sários. decorrentes das competências específicas e respectivas nomeadamente a realização de projectos.
experiências de aprendizagem, expressas no documento
oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
Competências Operacionalização
Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
gerais transversal
• Usar • Reconhecer, confrontar e harmo- Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Organizar o ensino prevendo a utilização de linguagens de comu-
adequadamente nizar diversas linguagens para a de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os nicação diversificadas.
linguagens das comunicação de uma informação, saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais • Organizar o ensino com base em materiais e recursos em que são
diferentes áreas de uma ideia, de uma intenção. de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo utilizadas linguagens específicas.
do saber cultural, • Utilizar formas de comunicação aluno destas competências. • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
científico e diversificadas, adequando lingua- Notas: des diferenciadas de comunicação e de expressão.
tecnológico para gens e técnicas aos contextos e 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos • Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente.
se expressar. às necessidades. específicos de intervenção e as necessidades deles decor- • Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e
• Valorizar as diferentes formas de rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo. de comunicação no uso adequado de diferentes linguagens.
linguagem. 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra- • Apoiar o aluno na escolha de linguagens que melhor se adequem
fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações aos objectivos visados, em articulação com os seus interesses.
decorrentes das competências específicas e respectivas • Desenvolver a realização de projectos que impliquem o uso de di-
experiências de aprendizagem, expressas no documento ferentes linguagens.
oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
• Usar • Valorizar e apreciar a língua portu- Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Organizar o ensino prevendo situações de reflexão e de uso da lín-
correctamente a guesa, quer como língua materna, de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os gua portuguesa, considerando a heterogeneidade linguística dos
língua portuguesa quer como língua de acolhimento. saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais alunos.
para comunicar • Usar a língua portuguesa de for- de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo • Promover a identificação e a articulação dos contributos de cada
de forma ma adequada às situações de aluno destas competências. área do saber com vista ao uso correctamente estruturado da lín-
adequada e comunicação criadas nas diver- gua portuguesa.
para estruturar sas áreas do saber, numa pers- Notas: • Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de
pensamento pectiva de construção pessoal do 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos expressão oral e escrita que permitam ao aluno intervenções per-
próprio. conhecimento. específicos de intervenção e as necessidades deles decor- sonalizadas, autónomas e críticas.
• Usar a língua portuguesa no res- rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo. • Rentabilizar os meios de comunicação social e o meio envolvente
peito de regras do seu funciona- na aprendizagem da língua portuguesa.
mento. 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra- • Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de informação e
• Promover o gosto pelo uso cor- fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações de comunicação no uso adequado da língua portuguesa.
recto e adequado da língua portu- decorrentes das competências específicas e respectivas
guesa. experiências de aprendizagem, expressas no documento
• Auto-avaliar a correcção e a ade- oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
quação dos desempenhos linguís-
ticos, na perspectiva do seu aper-
feiçoamento.
3
4
Competências Operacionalização
Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
gerais transversal
• Usar línguas • Compreender textos orais e escri- • Organizar o ensino prevendo o recurso a materiais pedagógicos
estrangeiras tos em línguas estrangeiras para em língua estrangeira.
para comunicar diversificação das fontes dos sa- • Rentabilizar o recurso a informação em língua estrangeira acessí-
adequadamente beres culturais, científicos e tec- vel na internet e outros recursos informáticos.
em situações nológicos. • Organizar actividades cooperativas de aprendizagem em situa-
do quotidiano e • Interagir, oralmente e por escrito, ções de interacção entre diversas línguas e culturas.
para apropriação em línguas estrangeiras, para • Promover actividades de intercâmbio presencial ou virtual, com
de informação. alargar e consolidar relaciona- utilização, cada vez mais intensa, das tecnologias de informação e
mentos com interlocutores/par- comunicação.
ceiros estrangeiros. • Promover a realização de projectos em que seja necessário utilizar
• Usar a informação sobre culturas línguas estrangeiras.
estrangeiras disponibilizada pelo
meio envolvente e, particularmen-
te, pelos media, com vista à reali-
zação de trocas interculturais.
• Auto-avaliar os desempenhos lin-
guísticos em línguas estrangeiras,
quanto à adequação e eficácia.
• Adoptar • Exprimir dúvidas e dificuldades. Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Organizar o ensino prevendo a experimentação de técnicas, ins-
metodologias • Planear e organizar as suas acti- de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os trumentos e formas de trabalho diversificados.
personalizadas vidades de aprendizagem. saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
de trabalho e • Identificar, seleccionar e aplicar de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo des dirigidas à expressão e ao esclarecimento de dúvidas e de
de aprendizagem métodos de trabalho. aluno destas competências. dificuldades.
adequadas • Confrontar diferentes métodos de • Organizar actividades cooperativas de aprendizagem.
Notas:
a objectivos trabalho para a realização da • Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-
1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos
visados. mesma tarefa. dos, adequados às diferentes formas de aprendizagem.
específicos de intervenção e as necessidades deles decor-
• Auto-avaliar e ajustar os métodos • Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização
rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo.
de trabalho à sua forma de apren- da sua aprendizagem.
2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra-
der e aos objectivos visados.
fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações
decorrentes das competências específicas e respectivas
experiências de aprendizagem, expressas no documento
oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
Competências Operacionalização
Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
gerais transversal
• Pesquisar, • Pesquisar, seleccionar, organizar Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Organizar o ensino prevendo a pesquisa, selecção e tratamento de
seleccionar e interpretar informação de forma de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os informação.
e organizar crítica em função de questões, saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
informação para necessidades ou problemas a re- de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo des dirigidas a pesquisa, selecção, organização e interpretação de
a transformar solver e respectivos contextos. aluno destas competências. informação.
em conhecimento • Rentabilizar as tecnologias da in- • Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação
mobilizável. formação e comunicação nas ta- Notas: diversas e das tecnologias da informação e comunicação.
refas de construção de conheci- 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos • Promover actividades integradoras dos conhecimentos, nomeada-
mento. específicos de intervenção e as necessidades deles decor- mente, a realização de projectos.
• Comunicar, utilizando formas di- rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo.
versificadas, o conhecimento re-
sultante da interpretação da in- 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra-
formação. fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações
• Auto-avaliar as aprendizagens, decorrentes das competências específicas e respectivas
confrontando o conhecimento pro- experiências de aprendizagem, expressas no documento
duzido com os objectivos visados oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
e com a perspectiva de outros.
• Adoptar • Identificar situações problemáti- Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
estratégias cas em termos de levantamento de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os des que permitam ao aluno fazer escolhas, confrontar pontos de
adequadas de questões. saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais vista e resolver problemas.
à resolução • Seleccionar informação e organizar de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo • Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes de informação
de problemas estratégias criativas face às ques- aluno destas competências. diversas e das tecnologias da informação e comunicação para o
e à tomada tões colocadas por um problema. desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas.
de decisões. • Debater a pertinência das estra- Notas: • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
tégias adoptadas em função de 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos des de simulação e jogos de papéis que permitam a percepção de
um problema. específicos de intervenção e as necessidades deles decor- diferentes pontos de vista.
• Confrontar diferentes perspecti- rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo. • Promover a realização de projectos que envolvam a resolução de
vas face a um problema, de modo problemas e a tomada de decisões.
a tomar decisões adequadas. 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra-
• Propor situações de intervenção, fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações
individual e/ou colectiva, que cons- decorrentes das competências específicas e respectivas
tituam tomadas de decisão face a experiências de aprendizagem, expressas no documento
um problema, em contexto. oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
5
6
Competências Operacionalização
Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
gerais transversal
• Realizar • Realizar tarefas por iniciativa pró- Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Organizar o ensino prevendo a realização de actividades por ini-
actividades pria. de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os ciativa do aluno.
de forma • Identificar, seleccionar e aplicar saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
autónoma, métodos de trabalho, numa pers- de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo des dirigidas à experimentação de situações pelo aluno e à
responsável pectiva crítica e criativa. aluno destas competências. expressão da sua criatividade.
e criativa. • Responsabilizar-se por realizar in- • Organizar actividades cooperativas de aprendizagem rentabilizado-
tegralmente uma tarefa. Notas: ras da autonomia, responsabilização e criatividade de cada aluno.
• Valorizar a realização de activida- 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos • Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-
des intelectuais, artísticas e mo- específicos de intervenção e as necessidades deles decor- dos que favoreçam a autonomia e a criatividade do aluno.
toras que envolvam esforço, per- rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo. • Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização
sistência, iniciativa e criatividade. da sua aprendizagem e na construção da sua autonomia para
• Avaliar e controlar o desenvolvi- 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra- aprender.
mento das tarefas que se propõe fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações • Criar na escola espaços e tempos para intervenção livre do aluno.
realizar. decorrentes das competências específicas e respectivas • Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno, a produção de
experiências de aprendizagem, expressas no documento trabalhos livres e concebidos pelo próprio.
oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
• Cooperar • Participar em actividades interpes- Esta operacionalização específica será feita na perspectiva • Organizar o ensino prevendo e orientando a execução de activida-
com outros soais e de grupo, respeitando nor- de cada disciplina ou área curricular tendo em conta os des individuais, a pares, em grupos e colectivas.
em tarefas mas, regras e critérios de actua- saberes, procedimentos, instrumentos e técnicas essenciais • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
e projectos ção, de convivência e de trabalho de cada área do saber e visando o desenvolvimento pelo des dirigidas para o trabalho cooperativo, desde a sua concepção
comuns. em vários contextos. aluno destas competências. à sua avaliação e comunicação aos outros.
• Manifestar sentido de responsa- • Propiciar situações de aprendizagem conducentes à promoção da
bilidade, de flexibilidade e de Notas: auto-estima e da autoconfiança.
respeito pelo seu trabalho e pelo 1. Esta operacionalização deverá ter em conta os contextos • Fomentar actividades cooperativas de aprendizagem com explici-
dos outros. específicos de intervenção e as necessidades deles decor- tação de papéis e responsabilidades.
• Comunicar, discutir e defender rentes, na perspectiva da Gestão Flexível do Currículo. • Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifica-
descobertas e ideias próprias, dos adequados a formas de trabalho cooperativo.
dando espaços de intervenção 2. Para o caso específico da disciplina de História e Geogra- • Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas de organização
aos seus parceiros. fia de Portugal deverão ser tidas em conta as orientações da sua aprendizagem em interacção com outros.
• Avaliar e ajustar os métodos de decorrentes das competências específicas e respectivas • Desenvolver a realização cooperativa de projectos .
trabalho à sua forma de aprender, experiências de aprendizagem, expressas no documento
às necessidades do grupo e aos oficial do Currículo Nacional do Ensino Básico (Quadro 4).
objectivos visados.
Competências Operacionalização
Operacionalização específica Acções a desenvolver por cada professor
gerais transversal
• Relacionar • Mobilizar e coordenar os aspec- • Organizar o ensino prevendo a realização de actividades em que é
harmoniosamente tos psicomotores necessários ao necessário estabelecer regras e critérios de actuação.
o corpo desempenho de tarefas. • Organizar o ensino prevendo a realização de jogos diversificados
com o espaço, • Estabelecer e respeitar regras de modo a promover o desenvolvimento harmonioso do corpo em
numa perspectiva para o uso colectivo de espaços. relação ao espaço e ao tempo.
pessoal • Realizar diferentes tipos de acti- • Promover intencionalmente, na sala de aula e fora dela, activida-
e interpessoal vidades físicas, promotoras de des dirigidas à apropriação de hábitos de vida saudáveis e à res-
promotora saúde, do bem-estar e da quali- ponsabilização face à sua própria segurança e à dos outros.
da saúde dade de vida. • Organizar actividades diversificadas que promovam o desenvolvi-
e da qualidade • Manifestar respeito por normas mento psicomotor implicado no desempenho de diferentes ta-
de vida. de segurança pessoal e colectiva. refas.
• Organizar actividades cooperativas de aprendizagem e projectos
conducentes à tomada de consciência de si, dos outros e do meio.
• Organizar o ensino com base em materiais e recursos diversifi-
cados.
Baseado em «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais», M.E. (DEB), Outubro, 2001.
7
8
Articulação entre as competências gerais e as competências específicas da História (1.o nível)
e entre as competências gerais e as experiências de aprendizagem (2.o nível)
Quadro 3
Experiências de aprendizagem
Competências gerais Competências específicas Competências gerais
(Genéricas e específicas)
Baseado em «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais», M.E. (DEB), Outubro, 2001.
Competências específicas da História e respectivas experiências de aprendizagem (2.o ciclo)
Quadro 4
Núcleos de
competências Competências específicas Experiências de aprendizagem Alguns exemplos de experiências de
estruturantes aprendizagem previstas no manual
• Utilização de técnicas de 1. Observa e descreve aspectos da realidade física e social. 1. Presente ao longo de todo o Manual, nomeada-
investigação. Recolhe, regista e trata diferentes tipos de informação. mente nas propostas de pesquisa, de articula-
Identifica problemas. ção com Área de Projecto, de elaboração da
Formula hipóteses simples. monografia «História Local».
Elabora conclusões simples.
• Interpretação de informação 2. Organiza e elabora o Atlas da Aula e o Friso Cronológico. 2. Elaboração do Atlas de Aula e do Friso Crono-
histórica diversa e com lógico.
diferentes perspectivas.
3. Analisa documentos escritos. 3. Análise de textos.
9
10
Núcleos de
competências Competências específicas Experiências de aprendizagem Alguns exemplos de experiências de
estruturantes aprendizagem previstas no manual
• Aplicação dos conceitos 1. Constrói e interpreta frisos cronológicos respeitantes a diferentes esca- 1. Elaboração do Friso Cronológico: História Na-
de mudança/permanência las de espaço, tempo e quadro de referência (individual, familiar, local, cional e História Local; construção de um Qua-
na caracterização regional, nacional, internacional, cultural, etc.). dro Cronológico da história pessoal/familiar.
das sociedades que se
constituíram no espaço
2. Interpreta/elabora linhas/árvores genealógicas a propósito de aconteci- 2. Interpretação de árvores genealógicas, constru-
português em diferentes
mentos significativos (crises dinásticas, por ex.). ção de um esquema genealógico da família do
períodos.
aluno.
3. Utiliza unidades de referência temporal com ênfase para o milénio, 3. Construção de barras cronológicas; localização
século, década e respectiva ordenação. temporal de acontecimentos históricos; ordenação
• Identificação, localização cronológica de acontecimentos históricos.
no tempo e caracterização
de alterações significativas
da sociedade portuguesa. 4. Contacta com diferentes sistemas de datação (calendários e aconteci- 4. Identificação dos acontecimentos de referência
mentos de referência em diferentes culturas e momentos históricos) com da era cristã e muçulmana.
Temporalidade particular destaque para o conhecimento e manipulação do calendário
cristão.
• Estabelecimento de relações 5. Seria, ordena e compara factos, acontecimentos, situações, objectos ou 5. Completar quadros, esquemas; elaboração de
7. Utiliza conceitos de tempo na produção de pequenas biografias, diários e 7. Elaboração de biografias e diários.
narrativas.
Núcleos de
competências Competências específicas Experiências de aprendizagem Alguns exemplos de experiências de
estruturantes aprendizagem previstas no manual
• Conhecimento da localização 1. Manuseia o globo e plantas/mapas de diferentes naturezas, escalas e 1. Observação, análise e reprodução de mapas.
relativa do território realidades representadas (políticos, geográficos, climáticos, históricos,
português. económicos, religiosos...).
2. Familiariza-se e usa simbologia e convenções utilizadas nos mapas. 2. Interpretação, preenchimento e elaboração de
legendas.
• Caracterização dos principais 3. Reconhece, interpreta e utiliza escalas. 3. Explicação e aplicação de escalas.
contrastes na distribuição
espacial das actividades 4. Utiliza sistemas de orientação (rosa-dos-ventos/pontos cardeais). 4. Localização de espaços, relativamente a outros
económicas e formas de espaços.
organização do espaço
português em diferentes 5. Elabora, em mapas mudos, itinerários e percursos (rotas, viagens, etc.). 5. Identificação e preenchimento de rotas: dos
períodos, relacionando-as povos do Mediterrâneo, do comércio externo
com factores físicos e português no séc. XIII, de Vasco da Gama e Pe-
humanos, utilizando dro Álvares Cabral. Localização do local/região
Espacialidade* correctamente vocabulário onde vive por referência ao território nacional e
específico da disciplina bem caracterização geográfica desse mesmo es-
como técnicas adequadas paço, possibilitando o confronto com as carac-
de expressão gráfica. terísticas de outros territórios (história local).
* ver quadro 5
11
12
Núcleos de
competências Competências específicas Experiências de aprendizagem Alguns exemplos de experiências de
estruturantes aprendizagem previstas no manual
• Distinção de características 1. Participa na (re)construção do conhecimento histórico. 1. Envolvimento activo do aluno na (re)construção
concretas de sociedades que do conhecimento histórico através das propostas
se constituíram no espaço inseridas no eixo de leitura vertical «Acção!!!».
2. Observa, caracteriza e interpreta gravuras, fotografias, vídeos/filmes e
português em diferentes
objectos referentes a vários domínios da vida estudada das sociedades, 2. Observação e interpretação de gravuras, foto-
períodos e estabelece
nas várias épocas. grafias, Vídeo «A Revolução de 1383/85 e su-
relações entre os seus
diversos domínios, utilizando gestões de consulta e recolha de informação
correctamente o vocabulário em «A tua curiosidade leva-te mais longe...
3. Realiza pequenas pesquisas sobre temas de história regional e local,
específico da disciplina. Outros Recursos», a propósito de actividades
integrando-as no quadro da História de Portugal.
sugeridas em «Mais Acção!»
• Utilização de diferentes 1. Produz pequenas biografias, diários, narrativas e resumos no relaciona- 1. Elaboração de biografias, diários, narrativas e
formas de comunicação mento de aspectos da História e Geografia de Portugal, fazendo uso cor- resumos.
escrita. recto do vocabulário específico.
2. Narra/descreve, pequenas apresentações orais de trabalhos e pequenos 2. Propostas de debates e propostas de realização
• Desenvolvimento
debates ao nível da turma, sobre temas de História e Geografia de de entrevistas em «Mais Acção!».
da comunicação oral.
Portugal em que se valorize a expressão oral.
• Enriquecimento 3. Analisa e produz materiais iconográficos (gravuras, fotografias) e, ainda, 3. Análise de imagens, mapas/plantas, gráficos,
da comunicação. mapas/plantas, gráficos, tabelas, quadros, frisos cronológicos, genealo- tabelas, quadros, frisos cronológicos, genealo-
gias, utilizando os códigos que lhes são específicos. gias. Elaboração de mapas, gráficos, tabelas,
• Recriação de situações quadros, cronologias, genealogias.
históricas. 4. Expressa ideias e situações sob a forma plástica, dramática ou outra. 4. Desenho de embarcações, de arcos de volta per-
feita e em ogiva. Propostas de dramatização.
• Utilização de meios
informáticos. 5. Utiliza os meios informáticos na recolha de informação e na produção de 5. Propostas de pesquisa na Internet, CD-ROM e
Comunicação em História
trabalhos de pesquisa. aplicação da técnica de trabalho de elaboração
de gráficos com utilização do Programa Mi-
crosoft Excel («Desafios» e «Mais Acção!»).
No conjunto dos três ciclos, tanto quanto possível, dever-se-á utilizar meios
informáticos como suporte da comunicação, recorrendo a programas de pro-
cessamento de texto e consulta de sítios da Internet que veiculem informa-
ção histórico-geográfica.
*Baseado em «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais», M.E. (DEB), Outubro, 2001.
(1) Na exploração de cada um dos temas e subtemas na linha de conteúdos (Programa em vigor)/tematização (proposta no documento em análise), «as dimensões da Temporalidade, Espacialidade e Contextualização são
necessariamente trabalhadas de forma simultânea e articulada entre si», tal como é sugerido no documento.
Nota: As actividades e as situações de aprendizagem, propostas ao longo do Manual, procuram contemplar as experiências de aprendizagem sugeridas neste documento. No entanto, tenha-se em conta que o desenvolvi-
mento das competências específicas da disciplina, por referência ao perfil do aluno competente em História, ao nível do 2.o ciclo, deve ser considerado numa lógica de ciclo.
13
14
Competências específicas da Geografia e respectivas experiências de aprendizagem (2.o ciclo)
Quadro 5
Competências
Experiências de aprendizagem
(domínios)
• A localização Ser capaz de:
• Comparar representações diversas da superfície da Terra, utilizando o conceito de escala.
• Ler globos, mapas e plantas de várias escalas, utilizando a legenda.
• Localizar Portugal, a Península Ibérica e a Europa no Mundo, completando e construindo mapas.
• Descrever a localização relativa do lugar onde vive, utilizando como referência a região do País onde se localiza, o País, a Península Ibérica, a
Europa e o Mundo.
Esquema I
2.o Ciclo
O conhecimento dos
lugares e regiões
A Península Ibérica
O Território Português
A localização
na Europa e no Mundo
Estas dimensões concorrem, de acordo com o documento*, no sentido de que os alunos sejam capazes de «saber pensar o espaço» e
de «actuar no meio em que vivem».
«O conhecimento de Portugal é importante para compreender a realidade em que vivemos, o modo como as características dos ter-
ritórios condicionaram e condicionam, positiva ou negativamente, a história do povo português, a forma como o nosso território se
encontra organizado, as relações que as pessoas e as organizações que aí vivem e trabalham mantêm com o espaço que os rodeia. A
capacidade de intervenção no Meio pelas populações vai criar, por um lado, um conjunto de relações complexas entre os diferentes
contextos geográficos, e, pelo outro, condições de qualidade ambiental, qualidade de vida, crescimento económico e desenvolvimento
humano.»
«As competências específicas da Geografia para este ciclo [2.o ciclo] são definidas relativamente ao conhecimento do território
português, de modo a desenvolver uma identidade de base territorial, tendo em conta a relação entre o ambiente, a sociedade, a cul-
tura e o património, permitindo ao indivíduo consolidar o sentimento de pertença ao país e a capacidade de intervenção cívica.»
*Baseado em «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais», M.E. (DEB), Outubro, 2001 – Geografia.
• Situa-se no país e no mundo em que vive, aplicando as noções operatórias de espaço e de tempo.
• Utiliza conhecimentos básicos sobre a realidade portuguesa, do presente e do passado, aplicando as noções de evolução e de
multicausalidade.
• Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa e a organização sistemática de dados,
utilizando técnicas diversas de comunicação.
• Explica e valoriza elementos do património histórico português.
• Manifesta respeito por outros povos e culturas.
in «Currículo Nacional do Ensino Básico – Competências Essenciais», M.E. (DEB), Outubro, 2001.
15
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
2. Indica qual das formas de representação da superfície terrestre se aproxima mais da realidade.
______________________________________________________________________________________ .
4. Observa o mapa. 1
N
A C
E
5
2
B
Equador
E 4
5
3
0 2500 km
F
Fig. 1
Fig. 2
6.1 Indica em que hemisfério se encontra a maior parte dos continentes. _____________________________________
6.3 Identifica o oceano que se situa a oeste de África e a este da América. ____________________________________
7. Observa o mapa.
PRINCIPAIS RIOS DA PENÍNSULA IBÉRICA
__________________
__________________
N
rdilheira Cantábrica
o
Co
inh
Pirenéuss
Piren
Pire
M
R.
Co
R.
rdil
Eb
OCEANO ATLÂNTICO
ro
h
R. D
Dourro
o
e ir a
al
r
nt
Ib é
Ce
il h e ir a
Cord
ri c
R. Tejo
a R. Jucar
R. Guadian
R.
S
ad
o
ir
lquiv
uada
R. G a
ti c
Bé
ir a
Cordilhe
__________________
M a r M edi terrâ neo
__________________
Rio Altitude acima de 1000m
Fig. 3
1 __________________
2 __________________
3 __________________
4 __________________
Fig. 4
A Península Ibérica apresenta uma grande variedade de formas de relevo. No centro da Península existe um exten-
so planalto – a _________________ _________________ . Este planalto é atravessado por um conjunto montanhoso
chamado _________________ _________________ . À volta desse planalto encontram-se as seguintes cordilheiras:
_________________ , _________________ e _________________ .
A nordeste da Península, localiza-se uma cadeia de montanhas que «separa» a Península Ibérica da Europa; são
os _________________ .
As maiores planícies localizam-se junto do rio _________________ , a oriente; do rio _________________ , a sul;
dos rios Tejo-Sado, na costa _________________ .
10. Explica por que é que a maior parte dos grandes rios peninsulares desagua no oceano Atlântico.
______________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________ .
11. Lê a seguinte frase:
A Península Ibérica, apesar de se localizar na Zona Temperada do Norte, apresenta regiões climáticas diferentes.
11.1 Refere dois factores responsáveis pela existência dessas diferenças climáticas, na Península Ibérica.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ .
11.2 Indica os três elementos que nos permitem caracterizar o clima de uma região.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ .
11.3 Identifica as características das regiões climáticas da Península Ibérica, escrevendo, na coluna da direita, o
número correspondente.
11.4 Explica por que é que a vegetação varia, na Península Ibérica, de região para região.
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ .
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
1. Lê a frase:
Há muitos milhares de anos a Península Ibérica já era habitada.
1.1 Completa o quadro seguinte, sobre as primeiras comunidades que habitaram a Península.
Comunidades Recolectoras
Os primeiros habitantes da Península Ibérica eram ______________ , isto é, recolhiam os alimentos da Natureza. Usavam
utensílios de ______________ e de ______________ . Viviam em grupos e, à noite, recolhiam-se nas ______________
e nas ______________ . Mudavam constantemente de local, portanto, eram ______________ .
Às pinturas e gravuras, feitas na pedra, por estes homens, dá-se o nome de ______________ ______________ e repre-
sentam, normalmente ______________ __ ______________ .
Comunidades Agro-Pastoris
Mais tarde, as alterações climáticas permitiram que os Homens se tornassem capazes de produzir os seus próprios alimentos,
dedicando-se à ___________ e à ___________ . Passaram a habitar num local fixo, isto é, tornaram-se _____________ .
Fabricaram novos utensílios como ______________ , ______________ e ______________ . Dedicaram-se a outras acti-
vidades como a ______________ e a ______________ .
Prestavam culto aos seus mortos e até construíam túmulos para os sepultar: as ________________ ou _______________ .
OCEANO ATLÂNTICO
_________________________________________________ Celtas
Celta
Cel
Ce
eltas
t
________________________________________________ . R. Douro
s
ero
ltib
no
os Ce
R. Tejo
2.2 Indica o nome do povo, proveniente da Europa Central, que se
Ibe
Ibe
Ib
bero
ber
bero
ro
os
os
fixou no centro e nordeste da Península.
eo
rân
ter
_________________________________________________ r Me
di
Ma
0 200 km
________________________________________________ .
Lusitanos Celtas Iberos Celtiberos
Fig. 1
2.3 Refere a importante técnica introduzida por este povo na Península Ibérica.
_______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________ .
2.4 Completa:
A mistura de dois povos indicados na figura 1 deu origem a várias tribos de _______________________________ .
Uma delas a dos _________________________ ocupou a região entre os rios Douro e Tejo, conhecida por Lusitânia.
3. Lê o texto.
A Península Ibérica é uma região onde existem muitos pastos. Está muito aberta ao comércio, pois os seus portos
são abrigados e os seus rios muito navegáveis. Na região dos Iberos existem raízes tintureiras e ricos campos com
vides, oliveiras, cevada, trigo e outras plantas. Também é muito abundante em rebanhos, caça e cavalos selvagens.
Nas costas da Península, abundam as indústrias de salga e conserva de peixe.
A tanta riqueza que têm estes locais, junta-se a abundância de minerais. Até agora, nem ouro, nem prata, nem o
cobre, nem o ferro se encontram em nenhum local da terra tão abundantes e excelentes.
Estrabão, Geografia (adaptado)
3.2 Transcreve, do texto, uma frase que justifique a seguinte afirmação: Para além das riquezas existentes, outras
razões justificaram a vinda destes povos à Península Ibérica.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________ .
4. Observa o mapa.
O
IC
NT
LÂ
AT
ANO
OCE
Mar Negro
C B
M ar
M e d it
e rr â n e o
A
0 500 km
4.1 Identifica os povos do Mediterrâneo que chegaram à Península Ibérica por mar, fazendo a legenda do mapa.
A– B– C–
4.2 Refere a principal actividade desenvolvida por estes povos na Península Ibérica.
____________________________________________________________________________________
4.3 Completa os espaços em branco.
Estes povos, vinham à Península Ibérica procurar o _________ , o _________ , o _________ , e o _________
de que necessitavam para o fabrico de vários objectos e, para troca, traziam nos seus barcos, os seus produtos: arti-
gos de _________ e _________ , objectos de _________ e _________ .
OCEANO
ATLÂNTICO
GÁLIA
Mar Negro
GRÉCIA
Cartago
FENÍCIA
0 1000 km EGIPTO
1.3 Completa: o Império Romano, no século II, estendia-se por três continentes: a ____________ , a _____________
e a _____________ .
1.5 Explica por que é que os Romanos chamavam, ao Mediterrâneo, «Mare Nostrum» (nosso mar) _______________
____________________________________________________________________________________
2. Lê a frase:
Os Romanos, apesar de terem um exército disciplinado e bem equipado, tiveram dificuldade em conquistar a Península
Ibérica.
2.1 Identifica o povo peninsular que ofereceu mais resistência aos Romanos.
____________________________________________________________________________________
3. Lê a frase:
A romanização manifestou-se em todo o território português por uma profunda transformação das paisagens e
modos de viver. (...)
Orlando Ribeiro, Portugal, o Mediterrâneo e o Atlântico.
3.3 Estabelece a correspondência, através dos números, entre o nome latino e o nome actual das seguintes cidades por-
tuguesas:
4. Justifica a seguinte afirmação: A existência de uma enorme rede de vias de comunicação e o latim, contribuíram
para o domínio, pelos Romanos, de um tão vasto império.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
5. Preenche o seguinte crucigrama:
Nascimento de Cristo
Anos
7.1 Pinta, no friso cronológico, o século correspondente à invasão da Península Ibérica, pelos Bárbaros.
A vitória de 711 abriu-lhes as portas da Península e de tal maneira que em 713 já se encontrava praticamente
conquistada por eles.
Entretanto, as montanhas das Astúrias continuavam livres do Islão e lá pôde estabelecer-se e resistir um
punhado de Cristãos.
J. P. Machado, Árabes na Península, Dicionário de História de Portugal (adaptado)
GÁLIA
M
ar
C
Mar Negro
ás
PENÍNSULA
pi
o
IBÉRICA
Ma r Me d iter r â n e o
EGIPTO
M
Medina
ar
Ve
Meca
rm
el
ho
0 1000 km
Fig. 1
Arábia Império Muçulmano no século VIII
1.3 Refere uma característica natural da região das Astúrias que facilitou a resistência de «um punhado de Cristãos».
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1.4 Escreve, no local correcto do mapa (fig. 1): Arábia, Norte de África, Estreito de Gibraltar e Astúrias.
2. Completa as frases:
Os Muçulmanos, originários da _________________ , chegaram à Península Ibérica, através dos territórios que
foram conquistando no ________ ___ ________ . Atravessaram o estreito de _________________ e enfrentaram os
_________________ que, nessa altura, dominavam a Península. Conquistaram, rapidamente, toda a Península Ibérica,
com excepção da região das _________________ .
inho
N A ÚRIAS
AST N
R. M
B
ho
OCEANO ATLÂNTICO
in
R.M R. C
Eb R.
ro ro Eb
R. Douro Portucale u ro
Do A
R.
o
ndeg
Mo R. Tejo
R.
R. Tejo
na
R. Guadiana
a R. Júcarr
adian
R. Gu
ir
lquiv
ir quiv
lq
ada uada
u R. G
R. G
200 km 200 km
M a r M edi terrâ neo
Fig.2 A Península Ibérica no início do séc.VIII. Fig.3 A Península Ibérica no início do séc. XI.
4.3 Faz a legenda do mapa da figura 3, identificando os reinos cristãos que se formaram na Península Ibérica.
5.1 Completa:
A reconquista cristã avançou no sentido _________________ _________________ .
6. Observa o Quadro Cronológico:
6.1 Pinta, no friso cronológico, os séculos correspondentes às datas dos seguintes acontecimentos:
• Chegada dos Muçulmanos à Península Ibérica. • Expulsão dos Muçulmanos da Península.
7.2 Enumera três tipos de ciências que se desenvolveram, na Península Ibérica, por influência dos Muçulmanos.
____________________________________________________________________________________
1. A fuga de Maomet de Meca para esta cidade, marca o início da era muçulmana. 1 I
2. Faz parte da caridade islâmica, dar ... aos pobres. S2
3. O mesmo que crente do Islamismo. 3 L
4. Nome do Deus do Islamismo. 4 A
5. Profeta do Islamismo. 5 M
6. Número de vezes que os crentes do Islamismo têm que rezar, por dia. 6 I
7. Templo religioso. 7 S
8. Cidade santa. 8 M
9. Livro sagrado. 9 O
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
1. Lê o texto.
O CONDADO PORTUCALENSE
Deu Afonso VI de Leão a D. Henrique com sua filha em casamento (...) todo o condado cuja nomeação era
Condado Portucalense, com a condição de que o Conde o servisse sempre e fosse a suas cortes e a seus chamados.
E lhe assinalou certa terra de Mouros que conquistasse e que, tomando-a, a acrescentasse em seu condado.
Crónica dos Cinco Reis (adaptado)
1.1 Copia do texto, uma expressão que prove que o conde D. Henrique ficava dependente do reino de Leão.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1.2 Refere, por palavras tuas, outra obrigação imposta pelo rei de Leão ao conde D. Henrique.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Anos Acontecimentos
1143 D. Afonso Henriques e D. Afonso VII (rei de Leão e Castela) assinam o tratado de Zamora.
D. Afonso Henriques
Adversário Adversário
Objectivo Objectivo
Ano Século
5. Lê o texto.
Ao nosso muito amado filho em Jesus Cristo, Afonso, rei dos portugueses e seus descendentes para perpétua
memória.
É sabido que, como bom príncipe católico, tendes feito vários serviços à Sacrossanta Igreja, destruindo valorosa-
mente os inimigos do nome cristão, dilatando a Fé Católica por muitos trabalhos de guerra.
Confirmamos Portugal com inteira honra e dignidade de Reino. (...)
Bula «Manifestis Probatum» 1179
5.1 Completa:
Através deste documento, o Papa confirmava a ____________________________ e D. Afonso Henriques como
seu ________________________ .
5.2 Transcreve do texto a expressão que explica por que é que o Papa reconheceu a independência de Portugal.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Alcácer do Sal
LÂ
Viseu
u Almeida
O A
Sabugal
1232 Serpa e Moura
OCEAN
C
Coimbra
6.1 Escreve os nomes de duas localidades conquistadas, mais do que uma vez, aos Mouros entre 1185 e 1249.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
6.2 Risca o que estiver errado:
As localidades conquistadas mais do que uma vez, pelos Portugueses, situam-se a Norte/Sul do rio Tejo.
6.3 Explica por que é que essas localidades tiveram de ser reconquistadas, pela segunda vez.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
6.4 D. Afonso III, intitulou-se «Rei de Portugal e dos Algarves». Explica porquê.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
7. Completa:
Após a conquista do Algarve, as ___________________ do território português, ainda não ficaram totalmente defini-
das. Verificavam-se conflitos entre __________________ e _________________ . Para os resolver, foi assinado o
tratado de _________________ , em 1297.
• Na vertical – nomes de 7 localidades conquistadas aos Mouros, entre os reinados de D. Afonso Henriques e de D.
Afonso III.
_______________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 E L P T E L B N P N O P L
2 U E A S L A E T I A I H K
3 T I G L P L J J P B O M O
4 A R C O S V A L D E V E Z
5 L I O S L S I R O Y C A L
6 I A E A I I O U R I Q U E
7 S L E N G L L O I M R O T
8 B H O T T V B O R B F K A
9 O U T A C E R N E J A D V
10 A J G R I S D I X O R P I
11 C A J É R N D A T L O I R
12 S. M A M E D E I U N T S A
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
Marão
Norte ___________________________
1
Montemuro
Sul _____________________________
2
Estrela Malcata
Este ____________________________
Gardunha
Oeste ___________________________
3
Marvão
Montejunto
Ossa
Arrábida
Ri
Altitude:
o
Sa
4 acima de 1000 m
do
500 a 1000 m
200 a 500 m
Ri
o
0 a 200 m
M
ira
Monchique
0 100 km
1.4 Indica três diferenças entre os rios do Norte e os rios do Sul de Portugal Continental.
• •
• •
• •
2. Lê a frase:
Podem distinguir-se em Portugal Continental três regiões climáticas.
2.1 Estabelece a correspondência, através dos números, entre cada região climática e as respectivas características de
temperatura e precipitação.
1 – Marítima
Invernos muito frios e Verões quentes.
Fraca precipitação.
2 – Continental
Temperaturas amenas no Inverno e Verões quentes.
Fraca precipitação.
3 – Mediterrânica
Temperaturas amenas ao longo de todo o ano.
Chuvas abundantes, sobretudo no Inverno.
3. Lê o texto:
Não era muito variada a produção agrária, predominando as terras de semeadura, as vinhas, os linhares, com
alguns pomares à mistura. Entre os cereais predominavam o trigo e o milhete que desempenhavam o primeiro lugar
no Minho, enquanto o centeio e a cevada predominavam nas regiões mais do interior. A cevada, necessária para a
forragem do gado, existia praticamente por toda a parte. Do linho provinha a matéria-prima para uma das poucas
actividades industriais do país (...). Também o vinho se mostrava importante. Entre a fruta produzida, detinham o
lugar cimeiro as maçãs e as castanhas.
3.1 Indica as duas principais actividades a que se dedicava a população nesta época.
____________________________________________________________________________________
3.2 Menciona quatro produtos agrícolas cultivados no século XIII e referidos no texto.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Leite
Tigela de barro
Uvas
Azeite
Cereais
6. Observa os mapas.
ho
R. Min
N N
Londres
Bruges
Gand
OCEANO ATLÂNTICO
Ypres
OCEANO ATLÂNTICO
Porto
ouro
R. D
PA
go RO
n de EU
Mo La Rochelle
R.
Coimbra Bordéus
Viana do Castelo Génova
Baiona Marselha
Porto Toulouse
R. Tejo Aveiro Barcelona
Lisboa Roma
Nápoles
Faro Valência
Sevilha
Lisboa Atenas
Cádis Almeria MAR MEDITERRÂNEO
Ceuta
R.
•
R. Guadiana
Tunes
Sa
Salé
do
ÁFRICA
0 500 km
6.1 Completa os espaços que se encontram na parte inferior de cada um dos mapas.
7.1 Coloca no respectivo, um E ou um I, conforme se trate de um produto exportado ou importado, por Portugal, no
século XIII.
7.2 Completa o seguinte crucigrama. Todas as palavras estão relacionadas com as actividades económicas.
1 E
11. Actividade praticada nos mares e nos rios.
2 C
12. Actividade de compra e venda de mercadorias.
3 O
13. Espécie de gado.
4 N
14. Peixe capturado em abundância, na costa portu-
5 Ó
guesa.
6 M
15. Nos meios rurais, os camponeses produziam para
consumo...
7 I
16. Cereal que também é conhecido por milhete.
8 C
17. Actividade de extracção do sal.
9 A
18. Levavam os produtos de terra em terra.
10 S
19. Produção agrícola muito importante, na alimentação
das populações.
10. Actividade de transformação de matérias-primas.
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
3. Completa as frases seguintes, utilizando as palavras da coluna à direita (podes utilizá-las mais do que uma vez).
Principal ocupação Principal ocupação Uma distracção Principal ocupação Uma distracção
5. Lê o texto.
Em nome de Deus, Ámen. Este é o foro de Vila Franca de Xira e do seu termo, o qual deu D. Froila Ermiges aos
povoadores e moradores dela. (...)
Todos os moradores de Xira dêem (...) a dízima das telhas. Dêem a dízima dos fornos do pão. Todo aquele que
matar homem e for preso (...), pague 60 soldos; (...) o que ferir homem e for preso (...), pague 30 soldos. (...)
Os pescadores de Vila Franca dêem dízima. (...)
Da carga do pão ou do sal que os homens de fora venderem ou comprarem (...) dêem três dinheiros. (...)
Os moradores dêem em cada ano um alqueire de trigo e uma galinha.
5.2 Identifica:
• Quem doou esta carta de foral ____________________________________________________________
• A quem foi doada esta carta de foral _______________________________________________________
5.3 Transcreve, do texto, duas obrigações dos moradores de Vila Franca de Xira.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
6. Lê a frase:
Os moradores dos concelhos gozavam de uma certa autonomia.
6.1 Estabelece a ligação, através de setas, entre os órgãos representativos da autonomia dos concelhos e as respecti-
vas funções:
Órgãos Funções
A D. Dinis tem a História chamado «O Lavrador»; seria mais justo chamar-lhe «O rei dos três arados»...
D. Dinis promulgou sábias leis para defender a Agricultura. E foi esse o arado da Terra.
Até então, a nossa Língua quase não existia. D. Dinis protegeu as Letras, fundou uma Universidade, e fez, ele
próprio, versos admiráveis. Deu-nos, assim, o arado da Língua.
Semeando o pinhal de Leiria, tornou possível a conquista do Mar (...). E eis assim o terceiro arado – o arado do
Mar.
Adolfo Simões Muller, Meu Portugal Meu Gigante.
7.1 Transcreve, do texto, as medidas tomadas por D. Dinis, para merecer ser chamado «O rei dos três arados».
Arado da Terra
Arado da Língua
Arado do Mar
7.2 Explica por que é que a plantação do pinhal de Leiria lhe fez merecer o «Arado do Mar».
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
1. Lê a frase:
O século XIV foi um período de crise económica e social.
1.1 Aponta duas causas da crise agrícola que se verificou no século XIV.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
Texto A Texto B
El-rei de Castela, quando soube que El-rei D. Fer- E tendo assim El-rei a cidade cercada por mar e por
nando tinha morrido, escreveu logo, ele e a rainha sua terra com grande multidão de gente, navios e galés (...)
mulher, à rainha D. Leonor para que fizesse reconhecer gastavam-se os mantimentos cada vez mais (...).
D. Beatriz como rainha. D. Leonor logo o mandou fazer a Na cidade não havia trigo para vender e se o havia
todos os condes e mestres e ricos-homens que estavam era muito pouco e tão caro que as pobres gentes não
presentes quando chegou este recado. podiam chegar a ele. E começaram a comer pão de ba-
(...) Os da cidade, quando isto ouviram disseram uns gaço de azeitona e raízes de ervas (...).
aos outros: «Agora se vende Portugal, que tantas cabe-
ças e sangue custou a ganhar, quando foi conquistado Fernão Lopes, Crónica de D. João I (adaptado)
aos Mouros.
Fernão Lopes, Crónica de D. Fernando (adaptado)
2.1 Indica quem devia suceder a D. Fernando no trono, quando ele morresse.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2.2 Transcreve uma frase do texto que demonstra a reacção à aclamação de D. Beatriz, por parte de alguns habitantes
de Lisboa.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
4. Lê o texto:
Desta maneira que tendes ouvido se levantaram os povos, havendo grande divisão entre os grandes e os pequenos.
Os grandes, escarnecendo dos pequenos, chamavam-lhes povo do Messias de Lisboa, que cuidavam que os havia
de livrar da sujeição de el-rei de Castela.
E os pequenos aos grandes chamavam-lhes traidores que tinham por partido os castelhanos, para darem o reino
a quem não pertencia.
Fernão Lopes, Crónica de D. João I (adaptado)
4.1 Identifica:
• Os «grandes» ________________________________________________________________________
• Os «pequenos» _______________________________________________________________________
• O «Messias de Lisboa» __________________________________________________________________
4.2 Explica por que motivo, «os pequenos» chamavam traidores, aos «grandes».
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
6.2 Completa:
• O candidato escolhido foi _______________________________________________________________ .
• Na sua defesa, distinguiu-se o legista ______________________________________________________ .
• Iniciou-se assim a 2.a dinastia, conhecida por dinastia de ________________________________________ .
Batalha de Aljubarrota
Morte de D. Fernando
Batalha dos Atoleiros
Casamento de D. Beatriz com o rei de Castela
Tratado de paz com Castela
Cortes de Coimbra
7.1 Coloca-os por ordem cronológica – do mais antigo para o mais recente – numerando-os de 1 a 6.
1. Lê a frase:
Com a subida ao trono de D.João I, em 1385, Portugal entrou num período de estabilidade política. Mas era preciso encon-
trar soluções para os problemas económicos e sociais que se mantinham. Inicia-se, assim, a expansão portuguesa.
1.1 Como sabes, no início do século XV, o conhecimento do mundo era muito limitado. Indica os nomes de:
1.2 Refere duas das lendas que tornavam o Oceano Atlântico num «mar tenebroso».
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1.3 Justifica a seguinte afirmação: Portugal tinha condições geográficas favoráveis à expansão.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. Lê a frase:
A conquista de Ceuta marca o início da expansão portuguesa.
2.1 Refere:
• O ano em que foi conquistada. ____________________________________________________________
• Dois motivos que levaram os portugueses a conquistá-la.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2.2 Justifica a seguinte afirmação: «A conquista de Ceuta não conduziu aos resultados esperados».
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3. Lê a frase:
O rumo tomado de seguida foi avançar pela costa Atlântica para chegar aos locais de origem do ouro e das especiarias.
Mas foram muitas as dificuldades que os portugueses enfrentaram nessas viagens. Para solucionar algumas delas, pas-
sou a utilizar-se a navegação astronómica.
4. Observa as figuras.
4.1 Identifica instrumentos utilizados neste tipo de navegação, fazendo a legenda das figuras.
5. Lê a frase:
À medida que as viagens avançavam, foi necessário encontrar novos tipos de embarcações.
Cronologia
7. Lê o texto seguinte:
Após a descoberta do caminho marítimo para a Índia, logo foi enviada uma armada com a missão de negociar
um tratado com o samorim de Calecut e estabelecer lá uma feitoria. Encontrou esta armada, como era natural, a
mesma resistência provocada pelos mouros que íamos substituir no negócio das especiarias. Vários portugueses
foram mortos.
António Sérgio, As Duas Políticas Nacionais
7.2 Enumera os principais produtos que os portugueses queriam trazer da Índia. ____________________________
____________________________________________________________________________________
8. Ordena cronologicamente os seguintes acontecimentos da Expansão Portuguesa, numerando-os de 1 a 6:
9. Lê a frase:
Muitas são as pessoas ligadas a estas viagens marítimas. Algumas ficaram célebres, ligadas a determinados aconteci-
mentos históricos.
9.1 Faz a seguinte correspondência: identifica o nome com o número do acontecimento respectivo.
Legenda:
N
Cabo Bojador
Ceuta
1
Açores
2 3
Madeira 5
S. Tomé e Princípe
8
Cabo da Boa Esperança 4
Cabo Verde
OC
Brasil 6
EA
NO
OCEANO ÍND
ICO
Índia
ATL
9
ÂNT
ICO
3000 km
7
0
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
1.1 Observa o mapa e identifica os continentes em que se localizavam os territórios do Império português, escrevendo
os seus nomes no local correcto do mapa.
N
EUROPA
O
ÍF I C
AC
OP
AN
CE
OC
O
EA
NO
IC O
AT
A CÍF
OCEANO ÍNDICO
LÂN
OCEA N O P
TICO
OCEÂNIA
Principais rotas
0 3000 km comerciais portuguesas
Territórios portugueses
• Forma de colonização:
Arquipélagos da
• Principais produções:
O Império Português nos séculos XV e XVI
• Principais produtos:
– trazidos pelos Portugueses:
– levados pelos Portugueses:
• Principais produtos:
– trazidos pelos Portugueses:
– levados pelos Portugueses:
• Forma de colonização:
Brasil
• Principais produções:
• Mão-de-obra utilizada:
1.3 Completa, agora, o seguinte crucigrama:
1 I
2 M
3 P
4 É
5 R
6 I
P O R T U G U Ê S
1. Serviu para povoar e aproveitar os recursos naturais dos Arquipélagos Atlânticos e do Brasil.
2. Feitoria da Costa Ocidental Africana.
3. Principais produtos que os Portugueses traziam da Índia.
4. O Brasil situa-se neste continente.
5. Os Portugueses criaram-nas para desenvolver relações comerciais na Costa Africana e no Oriente.
6. A colonização da Madeira, dos Açores e do Brasil foi feita através da divisão em....
2. Lê a frase:
No século XVI, o contacto entre os Portugueses e os povos de outros continentes deu a conhecer ao Mundo, muitos
modos de vida diferentes.
2.1 Escreve um pequeno texto sobre o importante papel desempenhado por Portugal, nesta época.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3. Lê a frase:
No século XVI, a Lisboa manuelina tornou-se a capital de um vasto império e uma das mais movimentadas cidades
europeias.
3.1 Estabelece a correspondência entre as duas colunas, escrevendo nos da coluna da direita, o número correcto:
4. Lê os textos A e B:
Texto A Texto B
Se algures a agricultura foi tida em desprezo, é in- Se quisesse condescender com os costumes desta
contestavelmente em Portugal. Em Portugal tem-se como terra, começaria por sustentar uma mula e quatro cria-
grande desonra exercer uma profissão. Os escravos dos. Mas como seria possível? – Jejuando em casa,
pululam por toda a parte. Todo o serviço é feito por enquanto brilhava fora!
escravos. Estou em crer que em Lisboa os escravos e Eis o que faz um cortesão... E até creio que chega a
escravas são mais que os portugueses livres. Dificil- havê-los com menos rendimento que eu que trazem uma
mente se encontra uma casa em que não haja pelo menos comitiva de oito criados, os quais sustentam sabe Deus
uma escrava. É ela que vai ao mercado comprar as como...
coisas necessárias, que lava roupa, acarreta água, faz Mas para que serve tal séquito? Não falta que fazer
os despejos à hora conveniente: numa palavra, é uma a cada um, embora todos levem vida regalada: dois
escrava, não se distinguindo de uma besta de carga caminham adiante; o terceiro leva o chapéu; o quarto o
senão na figura. capote; o quinto pega na rédea da cavalgadura; o sexto
é para segurar os sapatos de seda; o sétimo traz uma
Nicolau Clenardo escova para limpar os pêlos do fato; o oitavo um pano
Cartas a Látomo, 1535 (adaptado)
para enxugar o suor da besta, enquanto o amo ouve
missa ou conversa com algum amigo.
Nicolau Clenardo
Cartas a Látomo, 1535 (adaptado)
4.1 Achas que os Portugueses do século XVI tinham bons hábitos de trabalho?
Justifica com uma frase do texto A. _________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5. Lê a frase:
Os escravos negros existiam sobretudo em Lisboa.
5.3 O luxo que os Portugueses ostentavam estaria de acordo com as suas posses? Justifica a tua resposta com uma
frase do texto B.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5.4 Escreve a tua opinião sobre a maneira de viver dos Portugueses desta época, baseando-te nos textos A e B e nos
teus conhecimentos.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
ESCOLA
FICHA DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL
1. Lê a frase:
Quando D. Sebastião assumiu o governo do reino, a situação de Portugal era de crise.
1.1 Refere a solução encontrada por D. Sebastião para combater essa crise.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2. Lê o texto:
A ribeira de Lisboa oferecia um espectáculo tão variado, que excitava vivamente a curiosidade do povo. Mas o
luxo que ostentavam os fidalgos causava-lhe justificado assombro.
Todos disputavam primazias na riqueza dos vestidos, na pintura das armas, na profusão de jóias e atavios. Dir-se-
-ia que, em vez de partir para a guerra, iam, antes tomar parte numa sumptuosa festa de núpcias. E mais o parecia
ainda nas baixelas de prata, na profusão dos manjares e gulodices, conservas, doces, vinhos generosos, que abarro-
tavam os paióis dos seus navios. Apesar de D. Sebastião ter fixado em seis o número de criados que podiam acom-
panhar cada fidalgo, havia quem levasse cinquenta...
Damião Peres, História de Portugal (adaptado)
2.2 Indica:
– de onde partiu o exército de D. Sebastião. ____________________________________________________
____________________________________________________________________________________
– o local onde se travou o combate. _________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
2.3 Transcreve do texto, uma expressão que mostre o gosto dos fidalgos portugueses pela exibição da sua riqueza.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
3.1 Preenche o quadro seguinte, identificando os dois candidatos com maiores apoios, os grupos sociais que os
apoiavam e respectivos motivos.
4. Lê o texto:
Promessas de Filipe II
Dom Filipe II, por graça de Deus, Rei de Portugal e dos Algarves (...). Aos que esta minha carta virem faço saber,
que nas Cortes que fiz celebrar na Vila de Tomar (...) para o que fiz chamar os três estados destes meus Reinos (...)
me aprouve conceder-lhe as ditas mercês (...):
[Guardarei] todos os (...) usos e costumes, privilégios e liberdades concedidos a estes Reinos pelos reis deles (...).
Que havendo de se pôr nestes [Reinos], Vice-rei ou pessoa que os tenham de governar, sejam portugueses (...).
Que todos os cargos superiores e inferiores, assim da justiça como da fazenda e do governo dos lugares, sejam
para portugueses e não para estrangeiros.
Que os tratos da Índia e da Guiné e de outras [colónias] pertencentes a estes Reinos (...) não se tirem deles, nem
haja [qualquer] mudança do que ao presente se usa.
Que o ouro ou a prata, que se lavrar em moeda nestes reinos, se lavrarão com os cunhos de armas de Portugal
sem outra mesura.
Carta do rei Filipe II de Espanha (adaptado)
14.1 Preenche a coluna da esquerda, retirando do texto três promessas de Filipe I. Indica, na coluna da direita, como os
seus sucessores faltaram a essas promessas.
• •
• •
• •
4.2 Explica por que é que o descontentamento contra o domínio filipino foi crescendo entra a burguesia.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
5. Lê o texto:
Impacientes esperavam as nove horas; e como nunca o relógio lhes pareceu mais vagaroso. Tanto que deu a pri-
meira, sem aguardarem a última, arrebatados, saíram todos das carroças e avançaram ao Paço (...). Neste tempo
andava D. Miguel de Almeida, venerável e brioso, com a espada na mão gritando:
– Liberdade, Portugueses! Viva El-Rei D. João IV!
D. Luís de Menezes in História de Portugal Restaurado (adaptado)
5.1 Indica a data (dia, mês e ano) em que ocorreu o episódio descrito no texto.
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
1 U
2 N
3 I
14 Ã
5 O
6 I
7 B
8 É
9 R
10 I
11 C
12 A