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Cabo Verde bateu este ano o recorde com quase 144 mil ninhos de tartarugas
registados em todas as ilhas, segundo dados avançados à Lusa pelo diretor nacional
do Ambiente, que notou igualmente uma redução de capturas.
As estatísticas apontam que de mil ovos eclodidos, apenas uma tartaruga chega à
vida adulta, mas o diretor nacional do Ambiente disse que as autoridades cabo-
verdianas estão a criar condições para aumentar essa taxa.
“Aquilo que podemos fazer aqui na terra, vamos fazendo”, garantiu Alexandre Nevsky,
referindo que no mar já funciona a lei natural.
O segundo melhor ano de nidi cação das tartarugas marinhas em Cabo Verde tinha
sido em 2018, com um total de 109.126 ninhos registados, muito mais do que os
44.035 de 2017, os 30.470 do ano de 2016 e dos 10.725 no ano anterior.
Os dados acumulados desde 2015 apontam que a ilha da Boa Vista registou 248 mil
ninhos, enquanto Sal teve cerca de 64 mil e Maio com quase 51 mil ninhos de desovas
das tartarugas marinhas em cinco anos.
Nas declarações à Lusa, o diretor nacional do Ambiente aproveitou para apelar a toda
a população para proteger as tartarugas marinhas em Cabo Verde, lembrando que são
espécies em vias de extinção. “O trabalho que estamos a fazer será reconhecido
também junto dos nossos doadores”, enfatizou.
Cabo Verde introduziu legislação para proteger as tartarugas marinhas pela primeira
vez em 1987, proibindo a sua captura em épocas de desova, mas desde 2018 está em
vigor uma nova lei, que tipi ca outros tipos de crime, nomeadamente o abate
intencional, bem como a aquisição, a comercialização, o transporte ou desembarque,
a exportação e o consumo.
O período de desova desta espécie começa anualmente em 01 de junho, mas este ano
devido à covid-19 algumas associações arrancaram mais tarde, e vai pelo menos até
novembro.
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