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Contabilidade Geral

Prof. Dr. Mário Kuniy


Mario Kuniy
• Graduado em Ciências Contábeis com ênfase em TI;
• Especialização em Comércio Exterior – GVPEC/FGV
• Pós-graduação em Administração de Empresas;
• MBA-FIA/USP Finanças
• Mestrado em Administração de Empresas, com foco em Finanças
Estratégicas.
• Doutor em Administração de Empresas, com foco em Finanças
Corporativas.
• Mais de 30 anos de experiência profissional em empresa multinacional,
nacional e banco;
• Expatriado por 3 anos no Japão;
• Residente por um ano nos EUA.
• Consultor de empresas e pesquisador
Contabilidade Geral
• Importância da Contabilidade para a tomada de decisões. Objetivos,
conceitos, usuários e princípios da contabilidade. Breve histórico da
contabilidade. Estrutura patrimonial: ativo, passivo exigível e
patrimônio líquido e respectivos subgrupos. Método das partidas
dobradas. Variação do PL. Operações com mercadorias. Noções de
registros contábeis de outras despesas e receitas diversas. Balanço
Patrimonial e DRP.
Bibliografia Básica
• EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto).
11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
• MARION, José Carlos. Contabilidade Empresarial. 15.ª ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
• ALMEIDA, M. C. Curso de Contabilidade Introdutória em IFRS e CPC.
1ª.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Bibliografia Complementar
• EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro de
Exercícios). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
• STICKNEY, Clyde P.; WEIL, Roman L. Contabilidade Financeira: Uma
Introdução aos Conceitos, Métodos e Usos. Tradução das 12ª. ed,
Americana. São Paulo: Cengage, 2010.
• FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a todas
as Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC
ED. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
• MARION, J.C. Contabilidade Básica - Caderno de Exercícios. 7ª. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
• ALMEIDA, M. C. Curso de Contabilidade Intermediária Superior
em IFRS E CPC. 3ª.ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Importância da Contabilidade

•A quem interessa a
Contabilidade?
Importância
1) Sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias de
maneira geral;
2) Administradores, diretores e executivos dos mais variados
escalões;
3) Bancos, capitalistas, emprestadores de dinheiro;
4) Governo e economistas governamentais;
5) Pessoas físicas.

EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Aplicação da Contabilidade

Extraído de: EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas,
p.27, 2010.
Objetivos

•Finalidade de controle;
•Finalidade de planejamento.

EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Relatórios e Demonstração Contábeis

•Quais são os relatórios e


demonstrações contábeis
obrigatórios e não obrigatórios?

EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Relatórios e Demonstração Contábeis

Período

(DRP + DLPac)

Extraído de EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, p. 53
2010.
BALANÇO PATRIMONIAL
(BP)
Balanço Patrimonial antes e depois
BALANÇO PATRIMONIAL (antes) BALANÇO PATRIMONIAL (depois)

ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO


Ativo Circulante Passivo Circulante Ativo Circulante Passivo Circulante
- disponibilidades - Fornecedores - disponibilidades - Fornecedores
- clientes - Salários e encargos - clientes - Salários e encargos
- estoque - Empréstimos - estoque - Empréstimos
- despesas antecipadas - Financiamentos - despesas antecipadas - Financiamentos
- tributos a recuperar - tributos a recuperar

Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
- duplicatas a receber (LP) - empréstimos a pagar (LP) - Realizável a Longo Prazo - empréstimos a pagar (LP)
Resultado do Exerc. Futuro - Investimentos
Ativo Permanente Patrimônio Líquido - Imobilizados Patrimônio Líquido
- Investimentos - Capital - Diferido - Capital
- Imobilizados - Reserva de capital - Intangível - Reserva de capital
- Diferido - Reserva de reavaliação - Ajustes de Avaliaç. Patrim.
- Reserva de lucros - Reserva de lucros
- Ações em tesouraria - Ações em tesouraria
- Lucro / Prejuízo Acum. - Prejuízo acumulado
Origens x Aplicações
• Origens = Aplicações
• Origens: Os recursos (financeiros ou materiais) passam pelo
patrimônio líquido e pelo passivo. Os recursos do patrimônio líquido
são originados dos proprietários (recursos próprios). O risco do
negócio são dos proprietários. Se houver prejuízo, são eles quem
perde. Os fornecedores, mão de obra, governo, bancos representam a
origem de recursos de terceiros, também chamados de obrigações
exigíveis, isto é, obrigações reclamáveis no momento que a dívida
vence.
• Aplicações: São aplicados em caixa, estoque, máquinas, imóveis, etc.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. 10ª. Edição, São Paulo: Atlas.


Balanço Patrimonial

• Bens: Caixa, Bancos, Estoques de Mercadorias, Imóveis,


Veículos e etc.
• Direitos: Duplicatas a receber, Notas Promissórias a receber,
Clientes, Despesas Antecipadas, Adiantamento de
Fornecedores, etc.
• Passivo Exigível: Empréstimos a pagar, Duplicatas a pagar,
Fornecedores, Salários a pagar e etc.
• Patrimônio Líquido: Capital Social, Reservas, Lucros ou
prejuízos e etc.
Ativo Circulante

• O Ativo Circulante contém valores que possuem maior liquidez e circulam com maior
rapidez :
• Disponível: base da movimentação do ativo circulante. Representa dinheiro em caixa e
bancos;
• Investimentos Temporários: aplicações financeiras por um curto período;
• Direitos de curto prazo: valores a receber decorrentes das vendas a prazo (Contas a
Receber);
• Estoques: mercadorias para venda (empresa comercial) ou matéria-prima e produtos
acabados (empresa industrial);
• Despesas Antecipadas: despesas pagas mais ainda não consumidas no resultado.
• Impostos a Recuperar: impostos que podem ser recuperados (ex. ICMS).
Ativo Não Circulante
ATIVO NÃO CIRCULANTE
• Realizável Longo Prazo: valores a receber superior a um ano, ou de acordó
com o ciclo operacional da atividade predominante.
• Investimentos: não se destina ao uso e sim para renda, exemplo: imóveis
para locação, participações societárias;
• Imobilizado: se destinam ao uso ou à manutenção da atividade da empresa
– ativos imobilizados como máquinas e equipamentos;
• Intangível: Os chamados "ativos intangíveis" (inapropriadamente
denominados de "bens intangíveis") são aqueles que não têm existência
física... Exemplo: Softwares, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), marcas e
patentes.
Passivo Circulante
Passivo Circulante contém dívidas que vencem no curto
prazo:
• Fornecedores;
• Mão de Obra (salário e encargos);
• Impostos a pagar;
• Financiamentos de curto prazo;
• Provisões (trabalhistas, tributárias e cíveis).
• Outros Passivos (adiantamento de clientes, ganhos diferidos
de programas de fidelidade, receitas diferidas com
subvenções e assistências governamentais).
Passivo Não Circulante
Passivo não Circulante contém dívidas de longo
prazo:
- Financiamentos de Longo Prazo
Patrimônio Líquido
• Contém basicamente os primeiros investimentos feitos
pelos proprietários, os lucros prejuízos acumulados
durante a existência da empresa e, também, as
Reservas.
Patrimônio Líquido
• Capital ou Capital Nominal: recursos investidos pelos
proprietários da empresa.
• Capital Subscrito: recursos que os sócios se comprometem
a investir (assinado, comprometido).
• Realização do capital: No cumprimento do contrato
firmado, os proprietários fornecem dinheiro ou outros bens
à empresa. Isto é, os proprietários integralizam capital.
• Capital a integralizar é parte do capital comprometido
(subscrito) e ainda não realizada.
Variações Patrimoniais
• Resultado
• Positiva: Receita > Despesas;
• Negativa: Despesas > Receitas.
• Regimes:
• Competência: Receitas e Despesas são consideradas
pelo fato gerador;
• Caixa: Receitas e Despesas
Razonetes
• Formas de representar os lançamentos contábeis. O lado
esquerdo do “T” lançam-se os débitos e o lado direito os
créditos.
• Exemplo: A empresa contrata 10 funcionários, que receberão
no mês seguinte o valor de R$ 5.000,00. Quais são os
lançamentos realizados em razonetes?
Razonetes
• Formas de representar os lançamentos contábeis. O lado
esquerdo do “T” lançam-se os débitos e o lado direito os créditos.
• Exemplo 1: A empresa ABC contrata 10 funcionários, que recebem
no mês seguinte o valor de R$ 5.000,00. Quais são os
lançamentos realizados em razonetes no momento dos
pagamentos de salários?
• Exemplo 2: A empresa ABC compra matéria-prima para a
fabricação de seus produtos, no valor de R$ 20.000,00. Quais os
lançamentos realizados nos razonetes no momento exigido do
pagamento?
Exemplo 1
• A empresa XYZ, no setor de comércio, realiza os lançamentos
abaixo. Monte os lançamentos nos razonetes e o Balanço
Patrimonial:
1) Abertura da empresa, com valor de R$ 100 mil, com dinheiros
dos sócios;
2) Aquisição de um veículo, no valor de R$ 20 mil;
3) Compra de mercadorias, à vista, no valor de R$ 10 mil;
4) Aplicação de R$ 70 mil em Certificados de Depósitos Bancários
(CDB);
Exemplo 2
• A empresa XYZ, no setor de comércio, realiza os lançamentos abaixo.
Monte os lançamentos nos razonetes e o Balanço Patrimonial:
1) Abertura da empresa, com valor de R$ 150 mil, com dinheiros dos
sócios;
2) Aquisição de um veículo utilitário, no valor de R$ 30 mil;
3) Compra de mercadorias, a prazo, com vencimento em 30 dias, no
valor de R$ 40 mil;
4) Venda de mercadorias de R$ 20 mil, com recebimento à vista;
5) Aplicação do saldo de bancos em Certificados de Depósitos
Bancários (CDB);
Exercício 1
Monte os razonetes e o Balanço Patrimonial dos seguintes lançamentos da empresa ABC:
1) Abertura da empresa com capital de R$ 400.000,00, sendo 50% com imóvel e 50% em
dinheiro, depositado no banco;
2) Aquisição de veículo utilitário, no valor de R$ 30.000,00, sendo 50% à vista e 50% como
duplicata a pagar de curto prazo;
3) Compra de estoque de mercadorías, a prazo (fornecedores), no valor de R$ 50.000,00
4) Aquisição de máquinas e equipamentos, a prazo (dupl. a pagar), no valor de R$
30.000,00
5) Compra de mercadorias, a prazo, no valor de R$ 60.000,00 (fornecedores);
6) Aumento de capital, no valor de R$ 40.000,00, com depósito em banco;
7) Aplicação de 60% do saldo de banco, em aplicação de resgate imediato;
8) Venda de mercadorías, no valor de R$ 20.000,00, com recebimento à vista;
9) Compra de mercadorias, no valor de R$ 10.000,00, com pagamento à vista;
10) Pagamento de 50% do saldo de pagamento de duplicata de curto prazo, à vista.
Exercício 2
Monte os razonetes e o Balanço Patrimonial dos seguintes lançamentos da empresa CBC:
1. A empresa CBC foi aberta com o capital social de R$ 500.000,00, sendo 50% em depósito em banco, 25%
em veículo e 25% em estoque;
2. Aquisição de máquinas e equipamentos, no valor de R$ 20.000,00, sendo 50% à vista e 50% a prazo (contas
a pagar);
3. Compra de material de papelaria (material de consumo), no valor de R$ 3.000,00, com pagamento a prazo
(contas a pagar);
4. Compra de mercadorías (estoque), a prazo (fornecedores), no valor de R$ 100.000,00;
5. Venda de mercadorías, à vista, no valor de R$ 30.000,00;
6. Compra de móveis e utensilios, à prazo (contas a pagar), no valor de R$ 20.000,00, com 20% de sinal e 40%
em 30 dias e 40% em 60 dias;
7. Aplicação de 70% do saldo de bancos, em aplicação financeiras de resgate imediato;
8. Venda de mercadorías, a prazo, no valor de R$ 20.000,00;
9. Compra de computadores e software, no valor de R$ 18.000,00, sendo 50% em computadores e 50% em
software, à vista;
10. Resgate de 30% das aplicações financeiras, transferiadas para a conta Banco.
Exercício 3
Com os lançamentos abaixo, faça os lançamentos de Débito e Crédito nos razontes e o Balanço Patrimonial.
1. Início com Capital de R$ 300.000,00 com depósito, em banco;
2. Compra de um Imóvel a prazo (financiamento a longo prazo) no valor de R$ 150.000,00 (Longo Prazo);
3. Compra de um Veículo, para pagamento a prazo (contas a pagar) no valor de R$ 120.000,00 (Curto
Prazo);
4. Compra de Estoque de Mercadorias, em cheque, à vista, no valor de R$ 80.000,00;
5. Pagamento de 20% do saldo de contas a pagar, em cheque, à vista;
6. Pagamento de 10%do saldo de financiamento longo prazo, em cheque, à vista;
7. Venda de 40% dos estoques de Mercadorias, com recebimento em cheque, à vista.
8. Aumento de Capital pelos sócios, com depósito em banco no valor de R$ 30.000,00;
9. Aplicação de 50% do saldo da conta corrente, em aplicação financeira de resgate imediato;
10. Compra de R$ 30.000,00 de Estoques de Mercadorias para pagamento em 30 dias (Fornecedores);
11. Compra de um novo software no valor de R$ 8.000,00 para pagamento a prazo (contas a pagar);
Plano de Contas
•É um agrupamento ordenado de todas as contas
que são utilizadas pela contabilidade dentro da
empresa. Cada empresa possui seu próprio
Plano de Contas. Por exemplo: se uma empresa
não tem coligada, não é necessário ter uma
conta de Empréstimos Concedidos a Empresas
Coligadas.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. 10ª. Edição, São Paulo: Atlas.


Exemplo de Plano de Contas
Balanço Patrimonial DRP
1. Ativo 2. Passivo 4.1 Receitas
1.1 Ativo Circulante 2.1 Passivo Circulante 4.1. Custos
1.1.1 Caixa 2.1.1 Fornecedores 4.1.1 Custo Matéria Prima
1.1.2. Banco 2.1.2 Mão de Obra 4.1.2 Custo de Mão de Obra
1.1.3. Contas a Receber 2.1.3 Impostos a pagar 4.1.3 Custo Energia Elétrica
2.1.4 Financiamento Bancário
2.1.5 Adiantamento de Clientes
2.1.6 Perda Estimadas Clientes
1.1.4. Estoque (Mercadorias) Liq. Duvidosa
1.1.5 Despesas Antecipadas 4.2 Despesas
1.1.6 Adiantamento Fornecedores 4.2.1 Desp. Receitas Financ.

1.2 Ativo Não Circulante 2.2 Passivo Não Circulante

1.2.1 Realizável Longo Prazo 2.2.1 Financiamento Longo Prazo


1.2.2 Investimento
1.2.3 Imobilizado 3. Patrimônio Líquido
1.2.3.1 Veículos 3.1 Capital Social
1.2.3.2 Máquinas e Equipamentos 3.2 Reserva de Lucros
1.2.3.3 Imóveis 3.3 Ações em Tesouraria
1.2.4 Intangível
1.2.5 (-) Depreciação Acumulada
Livro Diário
O livro de escrituração é obrigatório, no qual são lançados todas as
operações diárias, diretamente ou por reprodução, as operações da
atividade mercantil que modifiquem ou possam modificar a situação
patrimonial ou de resultado da empresa, isto é o Diário registra todas as
operações de uma empresa. As principais informações são:

Conta Data Histórico Débito R$ Crédito R$

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Livro Razão
Um dos mais importantes instrumentos de registro das operações da
empresa, que permite a classificação dos fatos de acordo com sua natureza,
envolvendo elementos patrimoniais e de resultado.
A classificação em analítica e sintética é importante porque permite
visualizar a composição das contas de uma mesma natureza dentro de
grupos específicos

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Livro Razão
Não existe um modelo padrão obrigatório, mas algumas
informações são obrigatórias em sua apresentação:
a) Identificação da conta; b) Data da operação; c) Histórico; d) valor
de débito; e) valor de crédito; f) saldo (identificando “devedor” ou
“credor”)
Identificação:
Data Histórico Débito R$ Crédito R$ Saldo D/C

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Contas Redutoras
RESUMO DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS
DE ATIVOS, PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Lançamentos
Contas Exemplos
Débito Crédito
Ativo aumento diminuição

Redutora do Ativo diminuição aumento Dupl.Desc, Depr., Amort. Acum.,


Prov. Desv. Estoque
Passivo diminuição aumento

Redutora de Passivo aumento diminuição Juros a transcorrer de emprést.


c/juros antecip.
Patrimônio Líquido (P.L.) diminuição aumento

Prej. do Exerc.; Prej. Acum.; ações


Redutora de P.L. aumento diminuição em Tesour. E deságio em vendas de
ações, que apresentam saldo
devedor.

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Balancete de Verificação

Com a contabilização realizada por partidas dobradas,


percebemos valores de crédito e débito são idênticos.
O Balancete de Verificação é elaborada em duas colunas
(débito e crédito), ou mais se houver interesse em
desdobrar a informação contábil.

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Balancete de Verificação

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, p. 174, 2011.
Exercício 4a

Faça os lançamento no Livro Diário, Livro Razão, Razonetes, Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial
Constituição da empresa BBK Ltda, no ramo de comércio de produtos em geral, pelos sócias Maria das Dores e Joaquina Conceição, com um capital social inicial
de R$ 400.000,00, com subscrição de 50% do capital cada um, no dia 05 de jan/20x5.
1. Integralização do capital subscrito da seguinte forma: Maria das Dores = 50% em dinheiro em banco e 50% em mercadorias;
Joaquina Conceição = 50% em instalações, 25% em dinheiro no banco e 25% veículo, no dia 08 de jan/20x5.
2. Compra de mercadorias sendo 50% à vista (pagto pelo banco) e 50% em 30 dias, na empresa Ferreirinha Ltda, conforme N.F. No. 1143, no valor de R$
30.000,00, no dia 12 de jan/20x5.
3. Compra de mercadorias a prazo (30 dias), da F. Monteiro, N.F. 2544, no valor de R$ 10.000,00, no dia 15 de jan/20x5.
4. Financiamento de capital de giro, Banco Santus S.A., no valor de R$ 100.000,00, cuja condição de pagamento é devolver 50% em 180 dias e 50% e
720 dias para 50% do valor, empréstimo realizado em 18 de jan/20x5.
5. Compra de veículo utilitário Fiorino, modelo XBC, ano de fabricação 20x5, da revendedora Só Vende, conforme N.F. 10.524, no valor de R$ 40.000,00,
sendo 50% pago com cheque à vista e 50% para 30 dias, no dia 24 de jan/20x5.
6. Compra de materiais de expediente, da papelaria Só Folha, com prazo de 30 dias, N.F. 7599, no valor de R$ 1.000,00, no dia 25 de jan/20x5.
7. Compra de mercadorias a prazo (30 dias), da empresa Só Estoques Ltda, conforme N.F. 9953, no valor de R$ 12.000,00, no dia 26 de jan/20x5.
8. Compra de imóvel, localizado na Rua X, Bairro Y, registrado no Cartório de Notas de Santo André, adquirido de José da Silva, RG. Xxx, CPF YYY, pelo
valor de R$ 80.000,00, com pagamento de 20% à vista, 20% após 180 dias, 20% após 330 dias e 40% em 360 dias, adquirida no dia 27 de janeiro de
20x5.
9. Compra de dois laptops e softwares, da HP Ltda, N.F. 3344, no valor total de R$ 10 mil, com a condição de pagamento de 25% à vista, 25% em 30, 60
e 90 dias. Sendo 60% do valor em equipamentos e 40% em softares, no dia 28 de janeiro de 20x5.
10. Compra de móveis e utensílios, da Loja Móveis OK, N.F. 342, no valor de R$ 6.000,00, com 50% de pagamento à vista e 50% com pagamento em
boleto bancário, com prazo de 30 dias, no dia 30 de janeiro de 20x5.
Exercício 4b
Faça os lançamento no Livro Diário, Livro Razão, Razonetes, Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial
Constituição da empresa XPTO Ltda, no ramo de comércio de produtos em geral, pelos sócias José da Silva e João de Deus,
com um capital social inicial de R$ 600.000,00, com subscrição de 50% do capital cada um, no dia 02 de jan/20x7.
1. Integralização do capital subscrito da seguinte forma: José da Silva = 60% em depósito em banco e 40% em veículo, modelo Montana;João
de Deus = 40% em instalações, 30% em depósito no bancos e 30% mercadorias, no dia 05 de jan/20x7.
2. Compra de materiais de expediente, da papelaria Papeluxo, pago 50% à vista e 50% com prazo de 30 dias, N.F. 876, no valor de R$ 3.000,00, no dia 06 de
jan/20x7.
3. Compra de mercadorias a prazo (30 dias), da Comercial Santo André Ltda, N.F. 343, no valor de R$ 30.000,00, no dia 07 de jan/20x7.
4. Compra de mercadorias sendo 60% à vista (pagto pelo banco) e 40% em 30 dias, na empresa Comercial São Bernardo Ltda, conforme N.F. No. 9344, no
valor de R$ 50.000,00, no dia 08 de jan/20x7.
5. Financiamento de capital de giro, Banco Santa Ander S.A., no valor de R$ 300.000,00, cuja condição de pagamento é devolver 20% em 60 dias e 20% 90
dias 60% do valor em 400 dias, empréstimo realizado em 10 de jan/20x7.
6. Compra de veículo utilitário Strada, modelo Fire, ano de fabricação 20x7, da revendedora Só Fiat, conforme N.F. 3.644, no valor de R$ 60.000,00, sendo
60% pago com cheque à vista e 40% para 30 dias, no dia 15 de jan/20x7.
7. Compra de um galpão, localizado na Rua Santo André, Bairro ACB, registrado no Cartório de Notas de Santo André, adquirido de Benedito Soares, RG.
Xxx, CPF YYY, pelo valor de R$ 120.000,00, com pagamento de 40% à vista, 30% após 180 dias, 30% após 500 dias, adquirida no dia 20 de janeiro de
20x7.
8. Compra de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a prazo (30 dias), da empresa Comercial Hindu Ltda, conforme N.F. 876, no valor de R$ 20.000,00, no
dia 22 de jan/20x7.
9. Compra de 10 mesas de escritório, da empresa Só Móveis Ltda, N.F. 938, no valor total de R$ 30 mil, com a condição de pagamento de 20% à vista, 20%
em 30, 60 e 90 e 120 dias. no dia 25 de janeiro de 20x7.
10. Compra de 10 computadores, da Loja Só Computadores, N.F. 863, no valor de R$ 36.000,00, com 40% de pagamento à vista e 60% com pagamento em
boleto bancário, com prazo de 30 dias, no dia 29 de janeiro de 20x7.
Demonstração do Resultado do Período

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.

O Demonstração do Resultado do Período é “um resumo


ordenado das receitas e despesas da empresa em
determinado período, normalmente 12 meses. É
apresentada de forma dedutiva (vertical), ou seja, das
receitas subtraem-se as despesas, e, em seguida, indica-se
o resultado (lucro ou prejuízo).”

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.

O D.R.P. completa, exigida por lei, fornece detalhes para


tomada de decisões com informações de grupo de
despesas, os tipos de lucro, os impostos, etc.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO PERÍODO

D.R.P. (=) RECEITAS


(-) CUSTOS
CMV
(=) LUCRO BRUTO
(-) DESPESAS
Despesas com Vendas
Despesas salário (Vendas)
Despesas com aluguel (Vendas)
Despesas Administrativas
Despesas salário (Administração)
Despesas com aluguel (Administração)

Despesas de Depreciação (Excluir no EBITDA)


(-) Despesas Financeiras
Despesas com juros financeiros
Descontos financeiros concedidos
Despesa bancárias
(+) Receitas Financeiras
Rendimento de aplicação financeira
Receita de juros
(=) LUCRO OPERACIONAL
Outras Receitas/Despesas Operacionais
Receita de Aluguéis
Dividendos Recebidos
(=) LUCRO ANTES DO IR e CSLL (LAIR)
(-) Imposto de Renda
(-) Contribuição Social sobre Lucro Líquido
(=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
OBS: IMPOSTOS SOBRE VENDAS, ABATIMENTOS E DESCONTOS DEVEM SER

DESCRITOS NAS NOTAS EXPLICATIVAS (CPC 26 R1)


D.R.P.
A Receita Bruta é o total vendido no período. Nesse valor contém
todos os impostos sobre vendas e as devoluções, abatimentos
do período. Não consta no D.R.P., segundo CPC 26 (R1).
Os impostos e taxas sobre a venda são:
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de 0 a 400%;
Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS), de 7% a 18%,
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), de 0 a 10%,
Programa de Integração Social (PIS) de 0,65% a 3,65%;
Contribuição sobre Seguridade Social (COFINS), de 3,0% a 7,6%
(não cumulativo a partir de 2003). São destacadas em NOTAS
EXPLICATIVAS, segundo CPC 26 (R1).
MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009
D.R.P.

A Receita é apurada após a dedução das


deduções e impostos e taxas (sobre as vendas).

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.

O Lucro Bruto é a diferença entre a Receita Líquida e


os custos da empresa (indústria, comércio e serviços
=> Custos de Produtos Industrializados, Custos da
Mercadorias Vendidas e Custos de Serviços
Prestados).

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
• CUSTO DAS VENDAS: Valor que será deduzido da receita líquida
que não representa despesa. Calculado conforme critérios legais,
pode assumir nomenclatura diferente conforme a atividade da
empresa. As empresas comerciais calculam o custo das
mercadorias vendidas, as industriais os custos dos produtos
vendidos e as prestadoras de serviços o custo dos serviços
prestados.
• Nas empresas comerciais o cálculo do custo é simples, pois a
empresa é apenas revendedora. Nas empresas industriais o
cálculo é mais complexo, pois ao produzir são consumidos custos:
direto e indiretos. É preciso calcular o custo dos produtos
vendidos. São custos de produção, por exemplo: matéria-prima
consumida, mão-de-obra direta e indireta e outros custos
indiretos (aluguel, transporte, depreciações e etc).
MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009
D.R.P.
O Lucro Operacional é obtido por meio da diferença
entre Lucro Bruto e despesas Operacionais
Receitas
(-) Custo das Vendas
Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
Lucro Operacional

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
Despesas Operacionais: São despesas necessárias para
vender os produtos, administrar a empresa e financiar as
suas operações (manutenção da atividade operacional
da empresa).
a) Despesas de Vendas: pessoal de vendas, comissões
sobre a venda, propaganda e publicidade, marketing,
estimativa de perdas de vendas a prazo (PDD), etc.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
b) Despesas administrativas: gastos de escritório que visam
à direção ou à gestão das empresa: honorários
administrativos, salário e encargos do pessoal
administrativo, aluguéis de escritórios, material de
escritório, seguro de escritório, depreciação de móveis e
utensílios, assinatura de jornais, etc.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
c) Despesas Financeiras: São as remunerações de capitais
de terceiros, como: juros pagos ou incorridos, comissões
bancárias, descontos concedidos, juros de mora pagos,
etc.
As despesas financeiras são compensadas com as Receitas
Financeiras derivadas de aplicações financeiras, juros de
mora recebidos, descontos obtidos, etc.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
Lucro Antes do Imposto de Renda (LAIR) e Contribuição
Social sobre Lucro Líquido (CSLL) é apurada entre a
diferença entre Lucro Operacional e as Despesas e
Receitas Não Operacionais, que são aquelas não
relacionadas com o objetivo da empresa.
Exemplo de Receitas e Despesas não Operacionais: Ganhos
ou Perdas com venda de ativos imobilizados, venda com
lucro ou prejuízo de venda de ações (investimentos), etc.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
Lucro Depois do Imposto de Renda e Contribuição Social é o resultado após
o pagamento do Imposto de Renda e Contribuição Social.
As principais fórmulas para tributação:
a) Lucro Real: é o lucro calculado pela Contabilidade e ajustado conforme
as regras do I.R.
b) Lucro Presumido: Calcula-se aplicação de percentuais fixados pela
legislação, de acordo com a atividade da pessoa jurídica, sobre a
Receita Total;
c) Simples Nacional: Legislação especial para a Micro empresa (ME) e
Empresas de Pequeno Porte (EPP);
d) Lucro Arbitrado: O arbitramento do lucro é um privilégio concedido, em
geral, às autoridades fiscais.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


D.R.P.
Lucro Líquido é a sobra líquida à disposição dos proprietários
(sócios ou acionistas), depois das Doações e Contribuições
(fundações de assistência ao funcionário, previdências
particulares para complementar a aposentadoria, cooperativas
de empregados) e Participações (remunerações de empregados
e administradores, por um percentual do lucro, sendo
obrigatório para empregados).

Lucro Depois do I.R.


(-) Doações e Contribuições
(-) Participações
Lucro Líquido
MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009
Contas de Resultado
São contas que deverão ser apuradas (zeradas) no final do exercício social.
FUNÇÕES DAS CONTAS
VENDAS: São vendas realizadas no período (à vista ou a prazo)
VENDAS DEVOLVIDAS: São devoluções de vendas ocorridas no período.. Devem ser
informadas em Notas Explicativas (CPC 26 R1)
DESCONTOS CONCEDIDOS EM VENDAS: São abatimentos concedidos aos clientes.
Não se referem aos descontos financeiros concedidos pelo recebimento antecipado
de duplicatas. Devem ser informadas em Notas Explicativas (CPC 26 R1)
IMPOSTOS SOBRE VENDAS: Todos os impostos que incidiram sobre as vendas.
Devem ser informadas em Notas Explicativas (CPC 26 R1)
ALUGUÉIS PASSIVOS: São as despesas com pagamento de aluguéis.
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
Contas de Resultado
SEGUROS: Despesas de seguros.
JUROS PASSIVOS: São juros pagos pelo atraso no pagamento.
IMPOSTOS E TAXAS: Não são impostos incidentes sobre as vendas. São despesas com
Imposto Predial, IPVA e outras.
DESPESA DE CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA: Despesa contabilizada por conta da
incerteza no recebimento de clientes.
DEPRECIAÇÃO: Desgastes pelo uso no período do ativo imobilizado.
AMORTIZAÇÃO: Valor dos gastos pré-operacionais amortizados no período.
TRANSPORTE DE VENDAS: Despesa com entrega das vendas aos clientes. Não se incluem
os transportes pagos nas compras, pois devem ser incluídos no custo das vendas.
ÁGUA E ENERGIA: Despesa com o recebimento da utilidade ou serviço.
COMISSÕES COM VENDAS: Todas as comissões devidas sobre vendas que deverão
figurar como despesa no mesmo período das vendas respectivas.
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
Contas de Resultado
SALÁRIOS E ENCARGOS: São despesas com funcionários e seus encargos que deverão ser
contabilizadas no mês de competência. Podem ser adicionadas à esta conta: horas extras e
outros adicionais, gratificações, férias, 13º salário, contribuição a Previdência Social, FGTS,
assistência médica social, seguros, indenizações etc.
VARIAÇÕES MONETÁRIAS PASSIVAS: Encargos financeiros de atualização que ocorrem,
normalmente, sobre financiamentos a Longo Prazo.
DESCONTOS CONCEDIDOS: Abatimentos concedidos aos clientes sobre duplicatas.
PREJUÍZO NA VENDA DE IMOBILIZADO: Perda calculada comparando-se o valor contábil com o
valor de venda. Valor contábil é o valor do bem menos a sua depreciação acumulada.
JUROS ATIVOS: Juros cobrados pela empresa de seus clientes por atraso de pagamento.
DESCONTOS OBTIDOS: Abatimentos recebidos por ocasião do pagamento de duplicatas.
REVERSÕES DE PROVISÕES: Receita contabilizada por ocasião de uma provisão anteriormente.
LUCRO NA VENDA DE IMOBILIZADO: Ganho calculado comparando-se o valor contábil com o
valor de venda.
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
Contas de Resultado
• Estão ligados às contas patrimoniais. As Receitas são de
natureza credora (aumenta a situação líquida) e as
Despesas são de natureza devedora (reduz a situação
líquida).

RECEITAS DESPESAS
DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO
Diminuição Aumento Aumento Diminuição

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Contas de Resultado

RESUMO DO FUNCIONAMENTO DAS RECEITAS E DESPESAS


Lançamentos
Contas
Débito Crédito

Receitas Diminuição Aumento

Despesas Aumento Diminuição

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Exemplo 1 - DRP

A empresa XT tenha tido as seguintes operações em 20X4:


1. As atividades foram iniciadas com R$ 50.000,00, em dinheiro, depósito no
Banco A;
2. Obteve uma Receita de R$ 100.000,00; sendo 40% a vista e o restante a
prazo;
3. Despesas de mão de obra e encargos foram de R$ 20.000,00 e pagas pelo
banco;
4. As despesas de material de consumo foram pagas R$ 5.000,00, pelo banco
e R$ 7.000,00 em Contas a Pagar.
Monte o BP, razonetes, Balance de Verificação e DRP
Exemplo 2 - DRP

Durante o mês de março de 20X5, a empresa TBC Ltda, incorreu nas seguintes
despesas e receitas:
Dia 4 – Pagamento de despesas de materiais de escritório = R$ 250,00;
Dia 6 = Compra, a prazo, de peças de reparos para a prestação de serviços =
R$ 1.100,0;0
Dia 9 = Recebimento de receita de serviços prestados = R$ 4.450,00;
Dia 11 = Emissão de fatura por serviços prestados = R$ 5.800,00;
Dia 30 = Pagamento de salários = R$ 4.500,00
Dia 31 = Pagamento de aluguel da loja = R$ 400,00.
Exemplo DRP
Lançamentos do Diário:
04.03.20X5:
Despesas de Material de Escritório
A Caixa
Pagamento à papelaria Tadeu Ltda, NF 884 250,00
06.03.20X5:
Despesas de Peças para Reparo
A Fornecedores
Compra de materiais, NF 332 1.100,00
09.03.20X5:
Caixa
A Receita de Serviços
Recebido de J.Macedo Ltda, NF 993 4.450,00
Exemplo DRP
Lançamentos do Diário:
11.03.20X5:
Conta a Receber de Casas Bahia Ltda
A Receita de Serviços
Cliente Magazine Luiza, NF 10.773 5.800,00
30.03.20X5:
Despesas de Salários
A Caixa
Pagamento de Folha de março/20X5 4.500,00
31.03.20X5:
Despesa de Aluguel
A Caixa
Pagamento de aluguel, conforme recibo 338 400,00
Exemplo DRP

Transporte das partidas dobradas para Razonetes apenas das Contas de


Despesas e Receita:
RESULTADO:
A Diversos
Encerramento das contas de Despesas para apuração do resultado, a
saber:
A Despesas de Material de Escritório 250,00
A Despesas de Peças de Reparos 1.100,00
A Despesas de Salário 4.500,00
A Despesas de Aluguel 400,00 6.250,00
Exemplo DRP

Como o saldo final da conta Resultado é credor, o resultado do exercício é um


lucro e deverá ser transferido para Lucros ou Prejuízos Acumulados,
encerrando-se a conta Resultado.

31.03.20X5
RESULTADO:
A Lucro ou Prejuízos Acumulados
Lucro Líquido Apurado no exercício 4.000,00
Exemplo DRP

Demonstração do Resultado do Exercício – período: Março 20X5


1. Receitas
Receita de Serviços 10.250,00
2. Despesas
Desp. material escritório 250,00
Desp. de peças de reparos 1.100,00
Desp. salários 4.500,00
Desp. de aluguel 400,00 (6.250,00)

3. Lucro 4.000,00
Exercício 5 - DRP

Durante o mês de agosto de 20X4, a empresa KBC Ltda, incorreu nas


seguintes despesas e receitas:
Dia 2 – Pagamento de despesas de materiais de escritório = R$ 700,00;
Dia 8 = Compra, a prazo, de peças de reparos para a prestação de serviços =
R$ 2.500,00
Dia 11 = Recebimento de receita de serviços prestados = R$ 3.000,00;
Dia 15 = Emissão de fatura por serviços prestados = R$ 4.000,00;
Dia 30 = Pagamento de salários = R$ 5.000,00
Dia 31 = Pagamento de aluguel da loja = R$ 1.000,00.
Monte os razonetes, Diário e D.R.P..
Exercício 6 - DRP

A empresa Cata Vento Ltda teve as seguintes operações no período junho-


20X1;
1) Iniciou a atividade com R$ 60.000,00, em dinheiro, depositado em banco,
no dia 01;
2) Teve receita de vendas de R$ 80.000,00, recebido metade a vista e outra
metade a prazo, dia 05;
3) Despesas de aluguel foram R$ 30.000,00, pagos a vista, dia 10;
4) As despesas de salários foram R$ 40.000,00, pagos totalmente, dia 15;
5) As despesas de materiais de consumo R$ 10.000,00, sendo R$ 6.000,00
pagas e R$ 4.000,00 serão liquidadas no futuro, dia 20;
Monte o Diário, Balancete de Verificação, Razonetes e o Balanço Patrimonial e
DRP.
EBITDA
•Earnings Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization
EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization

O EBITDA ou LAJIDA – Lucro Antes dos Juros,


Impostos, Depreciação e Amortização é o Lucro
Operacional obtido na DRP, ajustado. Equivale ao
Fluxo de Caixa Operacional antes do I.R. e
Contribuição Social.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


EBITDA – Earnings Before Interest, Taxes,
Depreciation and Amortization ou LAJIDA

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


Exercícios Ebitda - 1

• A empresa ABC comercializa smartphones, no município de


Santo André. No mês de janeiro 20X4, comprou 1.000 unidades
do modelo XT e pagou R$ 500,00 cada equipamento. Vendeu
500 unidades pelo valor de R$ 1.200,00. As despesas de vendas
do período foram de R$ 100.000,00. As despesas financeiras de
R$ 150.000,00. As despesas administrativas foram de R$
200.000,00, sendo 20% dessas despesas de depreciação.
Calcule o Lucro Bruto, EBITDA e o Lucro Líquido da empresa.
• Quantas unidades a empresa precisa vender para não ter
prejuízo?
Exercícios Ebitda - 2

• A empresa LulaLá vende energéticos, no município de São Bernardo. A


empresa adquiriu 1.000 unidades, pelo valor unitário de R$2,00 cada. O
preço de venda de cada produto é R$ 10,00. A quantidade vendida foi de
800 unidades por mês. As despesas de vendas é 15% da Receita Bruta. As
despesas administrativas representam 10% do Lucro Bruto e as
depreciações representam 40% das despesas administrativas. A empresa
registrou R$ 2.000,00 de despesas financeiras. O imposto de renda e CSLL
representam 35% do Lucro Antes do IR.
• Calcule o Lucro Bruto, EBITDA e o Lucro Líquido da empresa.
Exercícios Ebitda - 3

• A empresa Vende Mais, estabelecida em Santo André, comercializa


calculadoras HP12C. Seu fornecedor vende cada calculadora por R$ 80,00
. O preço de venda de cada produto é R$ 300,00. A quantidade vendida
foi de 1.000 unidades por mês. As despesas de vendas é 12% da Receita
Bruta. As despesas administrativas representam 5% da Receita Bruta
Bruto e as depreciações representam 20% das despesas administrativas.
A empresa registrou R$ 1.000,00 de despesas financeiras. O imposto de
renda e CSLL representam 35% do Lucro Antes do IR.
• Calcule o EBITDA e a Demonstração de Resultado do Exercício
Tradicional.
Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
Explicação de CVM e A.R.E.
Exemplo:
1) A empresa ABC comprou em jan/20X3, mercadorias para revenda de
R$ 800,00 e pagou a prazo;
2) Vendeu todo o estoque pelo valor de R$ 2.000,00 e recebeu a prazo;
3) Teve despesas de telefone no mês de R$ 100,00;
4) Teve despesas de aluguel do mês de R$ 500,00;
Faça os razonetes, a Apuração de Resultado do Exercício (ARE). Monte o
Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado Exercício de
jan/20X3 .
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

O Custo das Mercadorias Vendidas corresponde aos gastos (consumos)


efetuados para colocá-las em condições de venda.
Para se apurar o CMV existem dois métodos de controle de estoque: O
Inventário Periódico e Inventário Permanente.
Dependendo do volume de atividades da empresa, poderá haver
necessidade de um controle mais efetivo sobre os estoques, de
maneira a permitir maior agilidade na geração de informações para
que as decisões sejam tomadas com maior possibilidade de êxito.

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Exercício 7

Com os dados abaixo, faça os razonetes, BP e a DRP.


1. Início das atividades com Capital inicial de R$ 500.000,00, distribuídos da seguinte forma:
2. 50% em depósito em Banco, 30% em mercadorias e 20% em imóveis.
3. Compra de mercadorias a prazo, no valor de R$ 300.000,00, sendo 30% para pagamento à
Fornecedores e 70% Títulos de Longo Prazo.
4. Compra de veículos no valor de R$ 100.000,00, 60% em pagamento da conta Bancos e 40% a
prazo (Títulos de LP).
5. Venda de 50% das mercadorias, a prazo, sendo 60% à Curto Prazo (Contas a Receber) e 40% à
Longo Prazo (Títulos de Longo Prazo).
6. Venda de 20% das mercadorias, a prazo, sendo 50% Curto Prazo (Contas a Receber) e 50% Longo
Prazo (Títulos de Longo Prazo).
7. Recebimento de 30% do saldo de duplicatas de Contas a Receber, depositado no banco.
8. Pagamento de despesas de telefone pela conta Bancos, no valor R$ 5.000,00.
9. Pagamento de salários pela conta Bancos, no valor de R$ 20.000,00.
10. Pagamento de 20% do saldo de Fornecedores, pela conta Bancos.
11. Compra de um Imóvel à vista, pago pela conta Bancos, no valor de R$ 100.000,00.
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Receitas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

• Indústria: Matéria Prima, Produtos em Elaboração e


Produtos Acabados
• Comércio: mercadorias da empresa para revenda.
• Serviços: Produtos para consumo na prestação de
serviços (ex. material de limpeza, escritório, etc.).

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

10.000
MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Inventário Periódico
Quando se compra e vende mercadorias sem um controle permanente do
estoque, o CMV não é conhecido no momento em que se executa a venda.
Somente quando for efetuado um levantamento físico (inventário) e sua
valoração é que se conhece o CMV.
Nesse caso a fórmula é: CMV = EI + C – EF
Onde,
EI = Estoque Inicial;
C = Compras Líquidas (valor ajustado pelas devoluções, impostos, fretes,
seguros, etc.);
EF = Estoque Final
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
CMV
Exemplo: Qual o CMV, se o final do exercício, após a elaboração do
inventário físico do estoque e sua valoração, encontramos a seguinte
situação:
Estoque final de R$ 500,00, estoque inicial de R$ 300,00 e Compras de
R$ 3.000,00
CMV = EI + C – EF
CMV = R$ 300,00 + R$3.000,00 – R$ 500,00
CMV = R$ 2.800,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
CMV
Se a empresa apresentar uma Receita Operacional Bruta de R$
10.000,00 e Deduções de Receita Bruta referentes aos Impostos sobre
a Venda de R$ 2.000,00, qual será o resultado?
Receita Operacional Bruta $ 10.000,00
(-) Deduções da Receita Bruta
(- )Abatimentos e Descontos 0,00
(-) Impostos sobre a Venda $ 2.000,00
= Receita Operacional Líquida $ 8.000,00
(-) CMV $ 2.800,00
= LUCRO BRUTO $ 5.200,00
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Contabilização: Se a compra for a prazo:


Mercadorias
300,00 Fornecedores
300,00

O saldo da conta de Mercadorias deve ser transferido para a conta


de Estoque Inicial, que pode ser da seguinte maneira:

D - Estoque Inicial
C - Mercadorias
Histórico.................................................... R$ 300,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
Contabilização: Fazendo as alterações nos razonetes:
Mercadorias Estoque Inicial
300,00 300,00 300,00

Se a aquisição da mercadorias foi a prazo, a contabilização seria:

D - Compra de mercadorias
C - Fornecedores
Histórico.................................................... R$ 3.000,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Contabilização: No razão a operação seria:


Estoque Inicial Mercadorias (compra)
300,00
3.000,00

Fornecedores
300,00
3.000,00

3.300,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Se houver uma venda de mercadorias a prazo, no valor de R$ 10.000,00,


teremos o seguinte lançamento contábil:
D – Duplicatas a Receber
C – Vendas a prazo
Histórico...................................R$ 10.000,00
Os razonetes seriam:
Dupl. Receber Vendas a Prazo
10.000,00 10.000,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

A contabilização dos Impostos sobre a Venda, o lançamento contábil seria:


D – Impostos sobre as Vendas
C – Impostos a Recolher
Histórico...................................R$ 2.000,00
Os razonetes seriam:
Imp.Vendas Dupl. a Receber Imp. Recolher
2.000,00 10.000,00 2.000,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

APURAÇÃO DO CMV:
Após o inventário físico das mercadorias em estoque, por meio de inventário
e identificação de valores e quantidades, de acordo com o valor das últimas
compras.
Assim, a Apuração do CMV será:
D – Mercadoria (Ativo Circulante)
C – Estoque Final (DRP)
Histórico...............................R$ 500,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)

Para apurar em uma única conta de CMV:


D – CMV
C – Estoque Inicial
Histórico...............................R$ 300,00
D – CMV
C – Compra de Mercadorias
Histórico............................... R$ 3.000,00
D - Estoque Final
C – CMV
Histórico ................................R$ 500,00
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
Contabilização: Fazendo as alterações nos razonetes:
Mercadorias Estoque Inicial (DRP) Compras Merc.(DRP)
300,00 300,00 300,00 300,00 3.000,00 3.000,00
500,00

500,00

CMV (DRP) Estoque Final


300,00 500,00 500,00 500,00
3.000,00

2.800,00

FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.


Exercício 8

A empresa XTZ utiliza o Inventário Periódico em sua empresa. Possui um


Estoque Inicial de R$ 1.000,00, adquirido a prazo, realizou Compras no
valor de R$ 2.500,00 e possui um Estoque Final de R$ 1.800,00.
a) Calcule o Custo das Mercadorias Vendidas;
b) Elabore o DRP, obtendo o Lucro Bruto;
c) Realize as contabilizações com os lançamentos em razonetes e CMV.
Exercício 9

A empresa KPM utiliza o Inventário Periódico em sua empresa. Possui um


Estoque Inicial de R$ 3.000,00, adquirido a prazo, realizou Compras no
valor de R$ 8.000,00 e possui um Estoque Final de R$ 5.000,00.
a) Calcule o Custo das Mercadorias Vendidas;
b) Elabore o DRP, obtendo o Lucro Bruto;
c) Realize as contabilizações com os lançamentos em razonetes e CMV.
Exercício 10

Uma loja que vende smartphones, possui no início de janeiro 10 celulares


adquiridos por R$ 2.000,00 cada. O seu estoque inicial, portanto, é de
R$ 20.000,00.
Durante o mês a loja comprou 15 celulares por R$ 2.400,00, isto é R$
36.000,00, a prazo.
No final do mês, vendeu 12 celulares, pelo valor de R$ 3.000,00. As
vendas, portanto, foram de R$ 36.000,00, a prazo.
Faça os cálculos de Vendas, CMV e Lucro Bruto, pelos métodos de PEPS,
UEPS e Média Ponderada.
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados
Indica o destino do lucro, a canalização, a distribuição do
lucro do exercício.
Se houver sobras (saldos) de lucros de exercícios
anteriores não distribuídos, estas sobras são
adicionadas ao lucro do exercício atual. Daí a expressão
Lucros Acumulados.

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


Demonstração dos Lucros ou Prejuízos
Acumulados

MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009


Demonstração do Fluxo de
Caixa
D.F.C.
Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)

• O DFC tornou-se obrigatória para companhias abertas e


as de grande porte (as grandes Ltda), por meio da Lei
No. 11.638/07. Substituiu a Demonstração de Origens e
Aplicações de Recursos (DOAR).
As empresas de capital fechado, com patrimônio
líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões não
será obrigada a elaboração e publicação da DFC.

Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. 10ed. Ed. Atlas.


Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
• A DFC indica, no mínimo, as alterações que ocorreram no
exercício no saldo de caixa e equivalentes de caixa. De acordo
com as Normas Brasileira de Contabilidade, o DFC deve
fornecer informações relevantes sobre as movimentações de
entradas e saídas das seguintes ATIVIDADES:
• OPERACIONAIS
• INVESTIMENTOS
• FINANCIAMENTO
• A DFC pode ser elabora pelo método DIRETO E INDIRETO.

Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. 10ed. Ed. Atlas.


Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
B/P
ATIVO PASSIVO
30.06.X1 31.07.X1 30.06.X1 31.07.X1
Circulante Circulante
Disponível 300 750 Fornecedores 600 950 DRP
Dupl. A Receber 800 950 Receitas de Vendas 1.500
(-) Despesas 1.020
Não Circulante Não Circulante
Lucro Líquido 480
Imobilizado 1.000 1.800 Financ. L.P. 700 1.270
Intangível 500 500
Patrimônio Líquido DLPAC
Capital 1.100 1.100 Lucros Acumulados 200
Reserva de Lucros 200 680
(+) Lucro do mês 480
Saldo final acumulado 680
Total 2.600 4.000 2.600 4.000

ENTRADAS NO BANCO
A) Receita de Vendas Recebida 1.350
DFC DIRETO  D) Novos Financiamentos 570 1.920
(-) SAÍDAS NO BANCO
B) Despesas pagas 670
C) Compra Imobilizado 800 1.470
ACRÉSCIMO NO BANCO 450
DFC
• Começando pela DRP, a Receita de $ 1.500, apurado pelo regime de competência.
Quanto entrou no Banco? A Receita gera Dupl. a Receber. A empresa tinha $ 800, recebe
$ 1.500 de vendas, deveria ter $ 2.300 de Dupl. A Receber, Como ela tem $ 950 a
receber, significa que a diferença de $ 2.300 - $ 950 = 1.350 (A) entrou no Banco.
• Das despesas de $ 1.020, pelo regime de competência, se nada fosse pago, o saldo
deveria estar em Fornecedores,no Passivo Circulante. A empresa tinha $ 600 a pagar,
adicionados os $ 1.020 de novas despesas, deveria ter $ 1.620 de Fornecedores. Como
ele tem somente $ 950, a diferença de $ 670 (B) => ($ 1.620 - $ 950 = $ 670), foi paga
pelo Banco.
• Analisando o BP:
• O Imobilizado aumentou de $ 1.000 para $ 1.800. A diferença pode ser de novas
aquisições de imobilizado, no valor de $ 800 (C) , com a saída de Bancos.
• O Intangível não sofreu variação e não afetou o Banco.
• O Financiamento L.P. aumentou de $ 700 para $ 1.270. A variação é de novos
financiamentos, no valor de $ 570 (D), que aumentou o Banco (entrada de dinheiro).
• A conta Capital Social não houve aumento.
DFC INDIRETO
DFC INDIRETO
Lucro Líquido 480

Variação do Capital de Giro


Ativo Circulante
Aumento Dup. A Receber - 150

Passivo Circulante
Aumento de Fornecedores 350
Dinheiro Gerado no Negócio 680

Financiamentos
Empréstimos obtidos 570

Investimentos
Aquisição de Imobilizado - 800
Acréscimo no Banco 450
Exercício: Montar DFC Direto e
Indireto
B/P
ATIVO PASSIVO DRE
30.06.X1 31.07.X1 30.06.X1 31.07.X1 Receitas 1.100
Circulante Circulante (-) Despesas 900
Disponível 200 380 Fornecedores 300 400 Lucro Líquido 200
Dupl. A Receber 600 750
DLPAC
Não Circulante Não Circulante Lucros Acumulados 100
Imobilizado 500 920 Financ. L.P. 300 750 (+) Lucro do mês 200
Intangível 200 200 Saldo final acumulado 300
Patrimônio Líquido
Capital 800 800
Reserva de Lucros 100 300

Total 1.500 2.250 1.500 2.250


D.F.C. Direto
ATIVO 31-12-X4 31-12-X5 PASSIVO 31-12-X4 31-12-X5
Circulante Circulante Saldo Inicial em 31-12-X4 40.000
Caixa 40.000 10.000 Fornecedores 200.000 220.000
Entradas
Duplicatas a Salários a Receita Operacional Recebida 730.000
Receber 150.000 220.000 Pagar 30.000 40.000 Receitas Financeiras 10.000
Impostos a
Estoque 390.000 420.000 Pagar 60.000 6.000 Recebimentos de Coligadas 10.000
Dividendos a Vendas Investimentos 10.000
580.000 650.000 Pagar 50.000 14.000
Novos Financiamentos 50.000
Não Circulante 340.000 280.000 Aumento de Capital em $ 40.000 850.000
Realizável
Longo Prazo 50.000 40.000 Não Circulante
Exigível L.P. Saídas
Investimentos 60.000 50.000 (Financ.) 100.000 150.000
Patrimônio
Compras Pagas - 660.000
Imobilizado 70.000 60.000 Líquido Despesas de Vendas Pagas - 30.000
Intangível 30.000 30.000 Capital 300.000 340.000
Despesas Administrativas - 50.000
Reserva de Despesas Financeiras - 30.000
210.000 180.000 Lucros 50.000 60.000 Imposto de Renda - 60.000
350.000 400.000 Dividendos Pagos - 50.000 - 880.000
Saldo Final em 31-12-X5 10.000
Total Ativo 790.000 830.000 Total do Passivo 790.000 830.000
Entradas
Receita Oper. Recebida = Receita Líq $ 800.000 + Dupl. a Receber (X4) $ 150.000 (-) Dupl. a
Receber (X5) $ 220.000 = $ 730.000
Receitas Financeiras = $ 10.000 (DRP)
Recebimentos Coligadas = RLP X4 (-) RLP X5 = 10.000
Vendas Investimentos = Invest. X4 (-) Invest. X5 = 10.000
Novos Financiamentos = Financ. Pagar X5 – Financ. Pagar X4 = 50.000
Aumento de Capital = Capital X5 – Capital X4 = 40.000
Extraído do Marion, J.C. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Edit. Atlas, 2010.
D.F.C. Direto
Saídas
Compras Pagas = Compras $ 680.000 + Fornec. (X4) $ 200.000 (-) Fornec. (X5)
$ 220.000 = $ 660.000
Desp. Vendas Pagas = $ 30.000 (DRP)
Desp. Administrativas = $ 70.000 (DRP) (-) Deprec. $ 10.000,00 + Salários a Pagar (X4)
$ 30.000 (-) Salários a Pagar (X5) $ 40.000 = 50.000
Desp. Financeiras = $ 30.000 (DRP)
Imposto de Renda = $ 6.000 (DRP) + I.R. a Pagar (X4) $ 60.000 (-) I.R. a Pagar
(X5) $ 6.000 = 60.000
Dividendos Pagos = $ 14.000 (DLPCAc) + Div. Pago (X4) $ 50.000 (-) Div. Pago
(X5) $ 14.000 = 50.000
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 31-12-X4 31-12-X5 PASSIVO 31-12-X4 31-12-X5
Circulante Circulante
Caixa 40.000 10.000 Fornecedores 200.000 220.000
Duplicatas a Receber 150.000 220.000 Salários a Pagar 30.000 40.000
Estoque 390.000 420.000 Impostos a Pagar 60.000 6.000
580.000 650.000 Dividendos a Pagar 50.000 14.000
Não Circulante 340.000 280.000

Realizável Longo Prazo 50.000 40.000 Não Circulante


Investimentos 60.000 50.000 Exigível L.P. (Financ.) 100.000 150.000
Imobilizado 70.000 60.000 Patrimônio Líquido
Intangível 30.000 30.000 Capital 300.000 340.000
210.000 180.000 Reserva de Lucros 50.000 60.000
350.000 400.000
Total Ativo 790.000 830.000 Total do Passivo 790.000 830.000
Extraído do Marion, J.C. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Edit. Atlas, 2010.
a) Atividades Operacionais
Lucro Líquido 24.000

D.F.C. Indireto (+) Despesas Econômicas (não afetam o caixa)


Depreciação 10.000
34.000
ATIVO 31-12-X4 31-12-X5 PASSIVO 31-12-X4 31-12-X5
Circulante Circulante Ajuste por mudança no Capital de Giro
(aumento ou redução durante o ano)
Caixa 40.000 10.000 Fornecedores 200.000 220.000 Ativo Circulante
Duplicatas a
Receber 150.000 220.000 Salários a Pagar 30.000 40.000 Duplicatas a Receber - aumento (reduz o Caixa) - 70.000
Impostos a Estoque de Produtos - aumento (reduz o Caixa) - 30.000
Estoque 390.000 420.000 Pagar 60.000 6.000
Dividendos a - 100.000
580.000 650.000 Pagar 50.000 14.000 Passivo Circulante
Fornecedores - aumento (melhora o Caixa) 20.000
Não Circulante 340.000 280.000
Realizável
Salários a Pagar - aumento (melhora o Caixa) 10.000
Longo Prazo 50.000 40.000 Não Circulante Imposto a Recolher - aumento (melhora o Caixa) - 54.000
Exigível L.P.
Investimentos 60.000 50.000 (Financ.) 100.000 150.000 - 24.000 - 124.000
Patrimônio Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais - 90.000
Imobilizado 70.000 60.000 Líquido b) Atividades de Investimento
Intangível 30.000 30.000 Capital 300.000 340.000
Não houve variação do Imobilizado -
Reserva de Vendas de Ações de Coligadas 10.000
210.000 180.000 Lucros 50.000 60.000 Recebimento de Empresas Coligadas 10.000
20.000
350.000 400.000
c) Atividades de Financiamentos
Total Ativo 790.000 830.000 Total do Passivo 790.000 830.000 Novos Financiamentos 50.000
Aumento de Capital em dinheiro 40.000
Dividendos - 50.000
40.000 60.000
Redução de Caixa no ano - 30.000
Saldo Inicial de Caixa 40.000
Saldo Final
Extraído do Marion, J.C. Análise das Demonstrações de CaixaSão Paulo: Edit. Atlas, 2010.
Contábeis. 10.000 10.000
D.F.C. DIRETO Exercício Exercício
EXERCICIO ENCERRADO EM 31-12-X2 31-12-X1
ATIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimentos

D.F.C. Direto Vendas e Serviços Prestados


Rendimentos Financeiros
Total
2.117.711
25.276
2.142.987
1.689.119
101.907
1.791.026

Pagamentos
Fornecedores 637.288 647.970
Custos Indiretos e Desp. Gerais 759.347 709.973
Impostos 421.699 524.169
Encargos Financeiros 90.011 3.827
Outros Pagamentos 22.738 24.241
Total 1.931.083 1.910.180
Caixa Líquido Gerado pelas (consumidos nas) Operações 211.904 - 119.154

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Venda de Imobilizado 15.678 -
(+) Venda de Investimento permanentes 50.851 -
(-) Aquisições de Imobilizado - 222.482 - 52.086
(-) Aplicações em Investimentos permanentes - - 105.658
(-) Adições ao custo do Intangível - 46.964 -
(-) Aplicações em Ativo Realizável a Longo Prazo - 35.106 - 10.891
(=) Caixa gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento - 238.023 - 168.635

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Resgate (aplicação) de Títulos e Valores Mobiliários - 28.961 41.858
(+) Integralização de Capital 42.087 -
(+) Novos Empréstimos e Financiamentos 124.006 241.954
(-) Amortização de empréstimos e Financiamentos - 163.194 - 76.026
(-) Pagamentos de Dividendos - -
(=) Caixa Gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento - 26.062 207.786

REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA - 52.181 - 80.003

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA


Saldo no início do exercício 226.808 306.811
Saldo no final do exercício 174.627 226.808
Redução no Caixa e Equivalentes de Caixa - 52.181 - 80.003
Extraído do Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. São Paulo: Edit. Atlas, 2012.
D.F.C. INDIRETO Exercício Exercício
EXERCICIO ENCERRADO EM 31-12-X2 31-12-X1
ATIVIDADES OPERACIONAIS

Lucro (Prejuízo) do Exercício (A) 105.016 94.687

Despesas (receitas) que não afetam o Caixa


Depreciação, amortização e exaustão 153.193 126.334
Variações Monetárias dos Financiamentos e Empréstimos 49.898 86.749
Resultado de Equivalência Patrimonial - 10.074 - 1.204
Lucro na Venda do Imobilizado - 2.822 -
D.F.C. Indireto Total [A + Desp. (Receita) que não afetam o Caixa] = C 295.211 306.566

Aumento/redução dos ativos e passivos operacionais


Redução (Aumento) de Contas a Receber - 68.122 - 223.973
Redução (Aumento) de Impostos a Recuperar 15.006 - 15.006
Redução (Aumento) de Estoques - 212.241 - 81.279
Redução (Aumento) de outros ativos operacionais - 9.605 - 12.771
Aumento (Redução) de Fornecedores 43.228 - 140.522
Aumento (Redução) de Obrigações Fiscais 97.480 - 14.897
Aumento (Redução) de Salário e Encargos Sociais 17.906 14.111
Aumento (Redução) de outros passivos operacionais 33.041 48.617
Total = D - 83.307 - 425.720

Caixa Líquido gerado pelas atividades operacionais (C+D) = E 211.904 - 119.154

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Venda de Imobilizado 15.678 -
(+) Venda de Investimento permanentes 50.851 -
(-) Aquisições de Imobilizado - 222.482 - 52.086
(-) Aplicações em Investimentos permanentes -- 105.658
(-) Adições ao custo do Intangível - 46.964 -
(-) Aplicações em Ativo Realizável a Longo Prazo - 35.106 - 10.891
(=) Caixa gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento = F - 238.023 - 168.635

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Resgate (aplicação) de Títulos e Valores Mobiliários - 28.961 41.858
(+) Integralização de Capital 42.087 -
(+) Novos Empréstimos e Financiamentos 124.006 241.954
(-) Amortização de empréstimos e Financiamentos - 163.194 - 76.026
(-) Pagamentos de Dividendos - -
(=) Caixa Gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento - 26.062 207.786

REDUÇÃO NO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA = G 185.842 88.632

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA


Saldo no início do exercício 226.808 306.811
Saldo no final do exercício 174.627 226.808
Redução no Caixa e Equivalentes de Caixa (ou E + F + G) - 52.181 - 80.003

Extraído do Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. São Paulo: Edit. Atlas, 2012.
Demonstração do Valor
Adicionado
D.V.A.
Demonstração do Valor Adicionado –
D.V.A.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), tornou obrigatório para as
companhias abertas no Brasil, por meio da Resolução CFC No. 1.138/08.
O relatório deve fornecer informações relativas à riqueza criada pela
empresa e como foram distribuídas, com os seguintes detalhes:
a) Pessoal e encargos;
b) Impostos, taxas e contribuições;
c) Juros e Aluguéis;
d) Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
e) Lucros Retidos/prejuízos do exercício.
Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. 10ed. Ed. Atlas.
Demonstração do Valor Adicionado –
D.V.A.
Apura-se inicialmente o Valor Adicionado a distribuir,
conforme o modelo apresentado a seguir. Em seguida,
distribui-se esse valor para os diversos grupos
beneficiados.

Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. 10ed. Ed. Atlas.


DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
EMPRESA ABC - Exercício de 20X5

Receita Operacional 800.000


(-) Custo da Mercadoria Vendida (Compras) - 650.000
Valor Adicionado Bruto gerado nas Operações 150.000
(-) Depreciação - 10.000
Valor Adicionado Líquido 140.000
(+) Receita Financeira 10.000
Valor Adicionado 150.000

Distribuição do Valor Adicionado


Empregados (Depto de Vendas e Administração) - 90.000
Juros - 30.000
Dividendos - 14.000
Impostos - 6.000
Outros -
Lucro Reinvestido
Extraído do Marion, J.C. Análise das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Edit. Atlas, 2010.
- 10.000
Princípios Contábeis
• Princípios e Convenções:
• São as normas que orientam os procedimentos contábeis, seja
qual for o ramo da Contabilidade (Fávero et al., 2013), de acordo
com as resoluções 750/93 e 1.282/10, ambas do Conselho
Federal de Contabilidade (CFC). Os princípios são:
1) o da Entidade;
2) o da Continuidade;
3) o da Oportunidade;
4) o do Registro pelo Valor Original;
5) o da Competência; e
6) o da Prudência ou Conservadorismo.
Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.
Princípios Contábeis

• Princípios e Convenções:
• Convenções: São instrumentos que objetivam delimitar a
abrangência dos princípios. São classificados em:
a) Objetividade;
b) Materialidade:
c) Conservadorismo;
d) Consistência ou Uniformidade;

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios ENTIDADE:
• “Reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer
a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos.”

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios ENTIDADE:
• O Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios CONTINUIDADE:
• “O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade
continuará em operação no futuro e, portanto, a
mensuração e a apresentação dos componentes do
patrimônio levam em conta esta circunstância.”

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios CONTINUIDADE:
• Quando há indícios que a empresa será descontinuada
pela falta de capacidade de geração de caixa, os ativos
devem ser avaliados pelos valores de saída (valor de
liquidação).

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios OPORTUNIDADE:
• “O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais para produzir informações íntegras e
tempestivas”.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:


• “Os componentes do patrimônio devem ser inicialmente
registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional. (Caput do artigo 7º. da
Resolução CFC no. 750/1993 alterado pela Resolução CFC
no. 1.281/2010).

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:


• O princípio define todos os elementos do patrimônio,
sejam eles representativos de bens, direitos, obrigações,
aqueles responsáveis pelas variações patrimoniais
(despesas, custos e receitas), registrados pelos valores
originais que constam em documentos que comprovem o
ingressos no patrimônio (notas fiscais, contratos, recibos,
etc.)

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:


1) Custo Histórico: Os ativos são registrados pelos valores
pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues
para adquiri-los na data da aquisição.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis
• Princípios REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:
2) Variação do custo histórico: Uma vez reconhecidos na
patrimônio da empresa, os ativos e passivos podem ter
variações relativos à:
a) Custo Corrente;
b) Valor Realizável;
c) Valor Presente;
d) Valor Justo;
e) Atualização Monetária.
Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.
Princípios Contábeis

• Princípios COMPETÊNCIA ou da Confrontação entre


despesas e receitas:
• “Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os
efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem,
independentemente do recebimento ou pagamento.”

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios COMPETÊNCIA ou da Confrontação entre


despesas e receitas:
• “Parágrafo único: O Princípio da Competência pressupõe
a simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas.”

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios COMPETÊNCIA ou da Confrontação entre


despesas e receitas:
• “Parágrafo único: O Princípio da Competência
pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas
e de despesas correlatas.”

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios PRUDÊNCIA ou Conservadorismo:


• “O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do
menor valor para os componentes do ATIVO e do maior
para o do PASSIVO, sempre que se apresentem
alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio
líquido.” (caput do art. 10 da Resolução CFC n. 750/93.)

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios Materialidade ou Relevância:


• O princípio desobriga um tratamento mais rigoroso
aqueles itens cujo valor monetário é pequeno dentro
dos gastos totais.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios Materialidade ou Relevância:


• Alguns pequenos materiais de consumo industrial, por
exemplo, precisariam ir sendo tratados coo custo na
proporção de sua efetiva utilização; mas, por consistirem
em valores irrisórios, costumeiramente são englobados
e totalmente considerados como custo período de sua
aquisição, simplificando o procedimento por se evitar
seu controle e baixa por diversos períodos.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios CONSISTÊNCIA OU Uniformidade


• Quando existem diversas alternativas para o registro
contábil de um mesmo evento, todas válidas dentro dos
princípios geralmente aceitos, deve a empresa adotar
uma delas de forma consistente. Isto significa que a
alternativa adotada deve ser utilizada sempre, não
podendo a entidade mudar o critério em cada período.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Princípios Contábeis

• Princípios CONSISTÊNCIA OU Uniformidade


• Quando houver interesse ou necessidade dessa
mudança de procedimento, deve a empresa reportar o
fato e o valor da diferença no lucro com relação ao que
seria obtido se não houvesse a quebra de consistência.

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Convenções

a) Objetividade: “está relacionada à base de sustentação da


informação contábil em termos documentais.” Isto é, a
validade do registro está vinculada à documentação-suporte.
b) Materialidade: “a Contabilidade deve registrar apenas os
eventos dignos de atenção (relevantes) e na ocasião
oportuna, com a finalidade de evitar desperdício de tempo e
dinheiro”.
Convenções
c) Conservadorismo: “o contador, por precaução, sempre que se
defrontar com alternativas igualmente válidas para a
atribuição de valores ato Ativo e Passivo, deverá optar por
um valor menor para o Ativo e um valor maior para o
Passivo.”.
d) Consistência: “uma vez adotado determinado critério de
contabilização, o mesmo não deve ser modificado com
frequência para que não prejudique a comparabilidade dos
resultados. Caso haja necessidade de mudança critério,os
reflexos dessa mudança devem ser evidenciados em notas
explicativas.”
Princípios Contábeis

• Resumo:
• Os princípios contábeis geralmente aceitos
são observados para a elaboração de
Balanços e Demonstração de Resultados,
auditados pelo Fisco e pela Auditoria

Fávero et al. Contabilidade – teoria e prática. 6ª. Ed. Atlas, 2011.


Ciclo Operacional

Ciclo Operacional - O montante de tempo que vai


do ponto em que a empresa coloca material e
trabalho no processo de produção (começa a
formar o estoque) até o momento em que o
dinheiro da venda do produto acabado resultante
desses insumos seja arrecadado.
Ciclo Operacional
Analisando o Fluxo de Caixa da Empresa
c) Fluxos de Financiamento
CO = IME + PMC
Onde :
CO = Ciclo Operacional
IME = Idade Média do Estoque

PMC = Prazo Médio de Cobrança = Média Dupl. A Rec x 365


Receita de Vendas
GESTÃO DE CAIXA
Analisando o Fluxo de Caixa da Empresa
c) Fluxos de Financiamento
Ciclo de Caixa – Montante de tempo que o caixa da empresa está
Imobilizado entre o pagamento por insumos de produção e a cobrança do
pagamento da venda do produto acabado resultante.

CC= CO - PMP ou CC = IME + PMC – PMP


Onde :
CO = Ciclo Operacional
IME = Idade Média do Estoque
PMC = Prazo Médio de Cobrança = Média Dupl. A Rec. X 360
Receita de Vendas

PMP = Prazo Médio de Pagamentos = Média Dupl. A Pagar x 360


Compras
GESTÃO DE CAIXA
FLUXO OPERACIONAL – Diretamente relacionado com a a produção e a
Venda dos produtos e serviços da empresa.
Mão-de-Obra Salários a Pagar

Matérias-Primas

Duplicatas a Pagar
Produtos em
Processo

Produtos Acabados
DIF.

Desp. Operac. Depr. e


Juros

Imposto de Renda (IR) Caixa e Títulos


Negociáveis

Vendas

Contas a Receber
Extraído do material de apoio do Prof. Ricardo Fontes (Uninove)
Ciclo Operacional (CO)

• É o período que abrange o processo operacional (compras de


matéria-prima até recebimento), isto é, da aquisição de
matéria-prima para a produção (setor industrial) até o
recebimento dos produtos das vendas a prazo (das contas a
receber). Podemos representar cálculo como a somatória da
idade média do estoque com o prazo médio de recebimento,
conforme abaixo.

• CO = IME + PMR
Capital Mínimo Operacional (CMO)
• Recursos financeiros necessários para a empresa
manter o ciclo operacional (pagamento de matéria-
prima e custos de produção até o recebimento das
vendas). O cálculo é realizado pelo valor de um dia de
desembolso operacional (DO), multiplicado pelo ciclo
de caixa (CC).

• CMO = (DO/360 dias) x CC


Ciclo de Caixa (CC) ou Ciclo
Financeiro (CF)
• É o período que corresponde à movimentação de
caixa, dentro do ciclo operacional, que começa no
pagamento de fornecedores até o recebimento das
contas a receber.

• CC = CO – PMP
Ciclo Operacional
Ciclo Operacional 155 dias (85 + 70)

Compra de Venda à Prazo Cobrança Dupl. a


Mat. Prima Prod.Acabado Receber

IME-idade média estoque (85 dias) PMC-prazo médio de cobrança (70 dias)
0 PMP (35 dias)
Prazo médio Pagto 85 155
Saída de Caixa Entrada de Caixa
(Pagto. Dupl. Pagar Receb. Duplic.
0
CC - Ciclo de Caixa 120 dias (155-35)
Exemplos

• A empresa XDD compra a matéria-prima no dia 01 de março


20X1, para a fabricação de seus produtos e vende no dia 14 de
abril de 20X1 (45 dias). Após o faturamento, a empresa oferece
um prazo de 60 dias para receber de seus clientes. Seu
desembolso operacional é de R$ 50 mil. Qual o ciclo operacional
da empresa?
Exemplos

• A mesma empresa XDD, que compra a matéria-prima no


dia 01 de março 20X1, paga seus fornecedores dia 16 de
março de 20X1. Qual o prazo médio de pagamento
dessa empresa?
Exemplos

Após o faturamento, essa empresa recebe de seus


clientes em 60 dias após a emissão da nota fiscal. Qual o
prazo médio de recebimento dessa empresa?
Exemplos

Qual o capital mínimo operacional dessa empresa?


Exercício 1
• A empresa EDD, no setor comercial possui uma idade
média de estoque de 20 dias, prazo médio de
recebimento de 30 dias, prazo médio de pagamentos de
10 dias, um desembolso operacional de R$ 20 mil. Pede-
se: Qual o capital mínimo operacional dessa empresa?
Exercício 2
• A empresa FSC, no setor comercial possui uma idade média de
recebimento de 92 dias, ciclo de caixa de 120 dias, um ciclo operacional de
200 dias. O desembolso operacional é de R$ 80 mil. Pede-se: a idade
média de estoque, o prazo médio de pagamento e o capital mínimo
operacional dessa empresa.
Exercício 3

• A empresa ABC recebe o produto de suas vendas, em média em 75 dias; a idade média de seus
estoques é de 90 dias e os seus compromissos com fornecedores são pagos, em média, em 30 dias.
Os desembolsos operacionais no período são de R$ 63.000,00. A empresa implantou algumas
mudanças para aumentar a eficiência operacional e conseguiu alterar a idade média de seus
estoques para 45 dias e, mediante negociação com seus fornecedores, conseguiu alterar o prazo
médio de pagamento para 45 dias. Por outro lado, para atender melhor os seus clientes, o prazo
médio de recebimento de suas vendas passou para 90 dias. Analisando estas informações, o que
você acredita que acontecerá com o Capital Mínimo Operacional após as mudanças implantadas na
empresa, que resultaram em mudanças no Ciclo Operacional e Caixa da empresa?
CO = IME + PMR; CC = CO – PMP; CMO = (DO/360 dias) x CC
CO = Ciclo Operacional; CC = Ciclo Caixa; DO = Desembolsos Operacionais
a) Aumentará em R$ 15.750,00; b) Reduzirá em R$ 15.750,00; c) não se alterará; d) Aumentará em R$ 7.875,00;
e) Reduzirá em R$ 7.875,00
Exercício 4

• A empresa KGW recebe o produto de suas vendas, em média em 60 dias; a idade


média de seus estoques é de 75 dias e os seus compromissos com fornecedores são
pagos, em média, em 45 dias. Os desembolsos operacionais no período são de R$
100.000,00. A empresa implantou algumas mudanças para aumentar a eficiência
operacional e conseguiu alterar a idade média de seus estoques para 55 dias e,
mediante negociação com seus fornecedores, conseguiu alterar o prazo médio de
pagamento para 35 dias. Por outro lado, para atender melhor os seus clientes, o
prazo médio de recebimento de suas vendas passou para 70 dias. Analisando estas
informações, o que você acredita que acontecerá com o Capital Mínimo Operacional
após as mudanças implantadas na empresa, que resultaram em mudanças no Ciclo
Operacional e Caixa da empresa?
Exercício 5

• A empresa XDD compra a matéria-prima no dia 15 de abril 20X1, para a fabricação


de seus produtos e vende no dia 30 de maio de 20X1. A política de faturamento é da
empresa é oferecer um prazo de 30 e 60 dias para receber de seus clientes (50%
cada). As matérias-primas compradas são pagas aos fornecedores no dia 15 de
maio.
• Pede-se:
1. Qual o ciclo operacional da empresa?
2. Qual o ciclo de Caixa ?
3. O capital mínimo operacional é de R$ 80 mil, qual o desembolso operacional da
empresa?
Exercício 6

• A empresa WEC compra a matéria-prima no dia 30 de setembro 20X2, para a


fabricação de seus produtos e vende no dia 15 de dezembro de 20X2. A política de
faturamento é da empresa é oferecer um prazo de 30, 60 e 90 dias para receber de
seus clientes (partes iguais). O pagamento aos fornecedores são realizados nos dias
15 de outubro e 15 de novembro.
• Pede-se:
1. Qual o ciclo operacional da empresa?
2. Qual o ciclo de caixa?
3. O capital mínimo operacional é de R$ 50 mil, qual o desembolso operacional da
empresa?
Exercício 7

• A empresa WRE Ltda recebe o produto de suas vendas, em média em 70 dias;


a idade média de seus estoques é de 56 dias e os seus compromissos com
fornecedores são pagos, em média, em 60 dias. Os desembolsos operacionais
no período são de R$ 100.000,00. A empresa implantou algumas mudanças
para aumentar a eficiência operacional e conseguiu alterar a idade média de
seus estoques para 50 dias e, mediante negociação com seus fornecedores,
conseguiu alterar o prazo médio de pagamento para 56 dias. Por outro lado,
para atender melhor os seus clientes, o prazo médio de recebimento de suas
vendas passou para 94 dias. Analisando estas informações, o que você
acredita que acontecerá com o capital mínimo operacional após as mudanças
implantadas na empresa, que resultaram em mudanças no Ciclo Operacional
e Caixa da empresa?
DEPRECIAÇÃO
O que é DEPRECIAÇÃO?
Depreciação :

• Revendo:
ATIVO IMOBILIZADO: “Parcela do Ativo que se compõe dos bens
destinados ao uso (não à venda – apesar de poderem vir a ser vendidos,
normalmente após seu uso) e à manutenção da atividade da empresa,
inclusive os de propriedade industrial e comercial” (PROFESSORES DA
USP).
DEPRECIAÇÃO: é o desgaste do ativo imobilizado (que tem a sua vida útil
limitada no tempo), que reduz o valor investido em sua aquisição. O
valor de venda do ativo é chamado de VALOR RESIDUAL.

EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
Depreciação :

Tempo de vida útil e taxa: O tempo de vida útil de um ativo será determinado em
função do prazo durante o qual é possível a sua utilização econômica (e a produção de
seus rendimentos).

Os prazos usualmente admitidos e as respectivas taxas de depreciação são:

Espécie de bens taxa anual Vida útil estimada


Móveis e utensílios 10% 10 anos
Equipamentos de Informática 20% 5 anos
Software 20% 5 anos
Tratores 25% 4 anos
Veículos (passageiros e cargas) 20% 5 anos
Edifícios (em uso) 4% 25 anos
Máquinas, equipamentos e instalações 10% 10 anos
Semoventes (aninais de tração) 20% 5 anos
Prof. Ms. Sandro Braz Silva
Depreciação :

• Exemplo 1:
Um máquina é adquirida pelo valor de R$ 100.000,00. Seu
valor residual é estimado em 10% do valor original. Qual o
valor a ser depreciado?
RESPOSTA: R$ 90.000,00.
Depreciação :

Método das quotas constante ou linear


Exemplo: Máquina adquirida por R$ 180.000,00
Taxa de Depreciação: 100 / 10 anos = 10% a.a.
Depreciação anual: R$ 180.000,00 x 10% = R$ 18.000,00;
Valor bem / tempo vida útil = depreciação anual
R$ 180.000,00 / 10 anos = R$ 18.000,00
Caso o ativo seja adquirido no decorrer do exercício, a depreciação deverá ser
proporcional.
Obs.: Caso queira o valor da depreciação mensal é só dividir por 12 e multiplicar pelos
meses necessários (proporcionalmente).

Prof. Ms. Sandro Braz Silva


Depreciação :

• Exemplo 1:
Um máquina é adquirida pelo valor de R$ 100.000,00. Seu valor
residual é estimado em 10% do valor original. Qual o valor a ser
depreciado?
RESPOSTA: R$ 90.000,00.

• Exemplo 2:
No exemplo 1, qual seria o valor a ser depreciado anualmente, se a vida
útil do bem for 10 anos, pelo método linear?
RESPOSTA: R$ 90.000,00 / 10 = R$ 9.000,00 ao ano.
Depreciação :

• Exemplo 3:
No exemplo 3, qual seria o valor da depreciação mensal ?
RESPOSTA: R$ 9.000,00 / 12 = R$ 750,00 ao mês.
Depreciação :

• Contabilização (no exemplo 3):


D Despesas com depreciação de máquina (DRP)
C Depreciação acumulada (AÑC) R$ 750,00
Depreciação :

Depreciação de bens usados

Observações:
De acordo com o art. 130 do RIR/99, determina que quando os bens forem adquiridos usados, o prazo de vida
útil utilizados para depreciação é o maior entre os seguintes:

a) metade da vida útil, admissível para o bem adquirido novo;

b) restante da vida útil do bem.

Exemplo:
Aquisição de uma máquina usada por quatro anos:

Vida útil do bem novo => 10 anos, portanto, metade da vida útil de 5 anos, equivalente a 20% a.a.;

Restante de vida útil do bem => 6 anos, portanto, a taxa de depreciação é de: 100 / 6 anos = 16,67% a.a.;

Deve-se utilizar a maior vida útil entre as duas consideradas anteriormente, ou seja, a menor taxa entre as
duas: 16,67% aa.
Prof. Ms. Sandro Braz Silva
Depreciação :

Depreciação acelerada
No que concerne aos bens móveis poderão ser adotados, em função do
número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de
depreciação acelerada sobre as taxas normalmente utilizáveis (RIR/1999,
art. 312):

- PARA UM TURNO DE 8 HORAS = COEFICIENTE DE 1,0

- PARA DOIS TURNOS DE 8 HORAS = COEFICIENTE DE 1,5

- PARA TRÊS TURNOS DE 8 HORAS = COEFICIENTE DE 2,0

Prof. Ms. Sandro Braz Silva


Depreciação :

Depreciação acelerada (exemplo)

Uma empresa comprou uma máquina em 01.01.2009. O valor desta máquina é de foi de $45.000,00. Qual o valor a ser
contabilizado pela empresa se a mesma utiliza-se esta máquina em um turno de 8 horas, em dois turnos de 8 horas e em três
turnos de 8 horas? Vale ressaltar que o coeficiente para a primeira opção é de 1,0; para a segunda de 1,5 e; a terceira de 2,0 em
relação à taxa de depreciação anual. Pede-se, também, para contabilizar a depreciação nas três situações.

CÁLCULOS E CONTABILIZAÇÃO:

Valor do bem / vida útil do bem


1ª CASO: 45.000 / 10 anos = 4.500 a.a. para ser depreciado (um turno)
D – Despesa com depreciação de máquinas
C – Depreciação acumulada 4.500

2ª CASO: 4.500 X 1,5 = 6.750 a.a. para ser depreciado (dois turnos de 8 horas)
D – Despesa com depreciação de máquinas
C – Depreciação acumulada 6.750

3ª CASO: 4.500 X 2,0 = 9.000 a.a. para ser depreciado (três turnos de 8 horas)
D – Despesa com depreciação de máquinas
C – Depreciação acumulada 9.000

Prof. Ms. Sandro Braz Silva


Depreciação :

Depreciação pela soma dos dígitos dos anos (exemplos)


Apura-se a taxa de depreciação somando-se os algarismos do tempo de vida útil e em seguida calcula a
fração de cada ano dividindo o tempo de vida útil pelo total dos algarismos de vida útil, por exemplo:
Veículo adquirido por R$ 40.000,00.
Passos: identifica o tempo de vida útil e efetua a soma dos algarismos;

Tempo de vida útil do veículo: 5 anos


Soma dos algarismos: 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15

Para calcular a quota ou valor anual, efetua-se a seguinte operação (quotas decrescentes):
1º Ano: 5 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 13.333,33
2º Ano: 4 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 10.666,67
3º Ano: 3 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 8.000,00
4º Ano: 2 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 5.333,33
5º Ano: 1 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 2.666,67
TOTAL R$ 40.000,00
Prof. Ms. Sandro Braz Silva
Depreciação :

Depreciação pelo método das unidades


produzidas

Custo do Bem Unidades


Depreciação = x
Capacidade total de produção Produzidas

Depreciação pelo método de horas trabalhadas

Custo do Bem Horas


Depreciação = x
Capacidade total de horas trabalhadas

Prof. Ms. Sandro Braz Silva


Venda de Imobilizado
• Suponha que uma máquina tenha sido comprada
por R$ 200.000,00 e depreciado em R$ 120.000,00
até um certo momento. O bem é vendido pelo
valor de R$ 100.000,00. A operação resultará em
um “lucro” ou “ganho”.
A contabilização será:
D Bancos
C Venda de Imobilizado R$ 100.000,00
D Valor Contábil de Imobilizado Vendido
C Máquina (pela baixo do custo original) R$ 200.000,00
D Depreciação Acumulada de Máquina
C Valor Contábil de Imobilizado Vendido (pela baixa do
depreciação total acumulada) R$ 120.000,00
• A contabilização será:

D Ganho na Venda do Imobilizado


C Valor Contábil de Imobilizado Vendido R$ 80.000,00
D Venda de Imobilizado
C Ganho na Venda de Imobilizado R$ 100.000,00
D Ganho na Venda do Imobilizado
C Ganho sobre a venda de máquina R$ 20.000,00
CSLL e IRPJ no Lucro Real – calculando e contabilizando
Demonstrando por meio de razonetes::

LUCRO DO
ARE EXERCÍCIO IRPJ a Recolher CSLL a Recolher
15.000 15.000 (1) 2.250 (2) 1.350 (3)

(1) 15.000 (2) 2.250


0 0 (3) 1.350
11.400

Obs.:
IRPJ a Recolher (PC) pode ser descrito pela nomenclatura Provisão de IRPJ
CSLL a Recolher (PC) pode ser descrito pela nomenclatura Provisão de CSLL
Prof. Me. Sandro Braz Silva
PARTICIPAÇÕES
Compensação de Prejuízos Fiscais

Citando a Lei n° 6.404/1976, em seu artigo 189, segue: “Do resultado do exercício serão deduzidos,
antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.”

A provisão do IRPJ e da CSLL já resolvemos. Agora vamos conhecer a subtração dos “prejuízos fiscais” (de
maneira simples) para a dedução das Participações sobre o lucro.

No lucro real do exercício poderá ser compensado com o prejuízo fiscal de períodos anteriores até o
limite de 30% do lucro.

Não confundir com a conta Prejuízos acumulados, que trata-se de conta redutora do Patrimônio
Líquido.

Para efeitos didáticos da disciplina, utilizaremos a conta Prejuízo Acumulado adicionado, quando for o
caso, ao Prejuízo do Exercício. Esta matéria será melhor abordada na disciplina de Contabilidade
Tributária (frisando). Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício
As Participações a serem distribuídas são:

• Debêntures
São títulos mobiliários, que representa empréstimos a longo prazo, emitidos pela companhia com garantia de
certas propriedades, bens ou aval do emitente.

Negociáveis e deverão ser liquidados quando de seu vencimento, podendo a companhia emitente reservar-se o
direito de resgate antecipado.

Além da participação dos lucros, o debenturista recebe juros (fixos/variáveis) e atualização monetária (por serem
títulos com prazo de vencimento superior a um ano).

Podem possuir cláusula de conversibilidade em ações, caso não sejam liquidadas até o final do prazo.

Art. 52, da Lei nº 6.404/1976: “A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela,
nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado.”
Art. 56 da referida norma (os possíveis direitos de um debenturista): “A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou
variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.”

Prof. Me. Sandro Braz Silva


Participações sobre o Lucro do Exercício
Art. 191, da Lei das S/A: “As participações estatutárias de empregados, administradores e partes
beneficiárias serão determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.”

Pela Lei das S/A, havendo cláusula de participação no estatuto social para empregados, administradores e
partes beneficiárias, as mesmas serão distribuídas pelo resultado do exercício.

Aprofundando-se a participação dos administradores, destaca-se o art. 152 da Lei das S/A, e respectivos
parágrafos:
A assembléia-geral fixará o montante global ou individual da remuneração dos administradores, inclusive benefícios de
qualquer natureza e verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções,
sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado.
§ 1º O estatuto da companhia que fixar o dividendo obrigatório em 25% (vinte e cinco por cento) ou mais do lucro líquido,
pode atribuir aos administradores, participação no lucro da companhia, desde que o seu total não ultrapasse a remuneração
anual dos administradores nem 0,1 (um décimo) dos lucros (artigo 190), prevalecendo o limite que for menor.
§ 2º Os administradores somente farão jus à participação nos lucros do exercício social em relação ao qual for atribuído aos
acionistas o dividendo obrigatório, de que trata o artigo 202.

Prof. Me. Sandro Braz Silva


Participações sobre o Lucro do Exercício

Colocando os conceitos apresentados na parte prática, a Demonstração do


Resultado do Período, artigo 187, inciso VI, discriminará: “as participações de
debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou
previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;”

• Empregados (o que chama-se na prática de PLR da empresa)

• Administradores (alguns gestores de empresas ou gestores setoriais têm em


suas cláusulas contratuais de trabalho percentuais sobre o lucro da empresa)
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício
• Partes Beneficiárias
A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor
nominal e estranhos ao capital social. As partes beneficiárias poderão ser
alienadas pela companhia, nas condições determinadas pelo estatuto ou pela
assembléia-geral, ou atribuídas a fundadores, acionistas ou terceiros, como
remuneração de serviços prestados à companhia. Ela não poderá exceder a
10% dos lucros.
• Fundos Assistenciais
São fundos de assistência aos empregados ou criados como fundos de
previdência aos empregados, desde que não sejam caracterizados como
despesa por parte da empresa.
Vamos calcular:
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício
• Exemplo-1:
A empresa Adaptação S.A. tem um Lucro depois do IR no valor de $ 300.000,00,
não possuindo nenhum prejuízo acumulado. É observado no estatuto da
empresa que as Participações devem ser calculadas com os seguintes
percentuais e disposição hierárquica:
- Participação de Debêntures: 10%
- Participação de Empregados: 5%
- Participação de Administradores: 10%
- Participação de Partes Beneficiárias: 10%
- Participação de Previd. aos empreg.: 10%
- Veja como é calculado a seguir...
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício
Lucro depois do IR 300.000,00
(-) Prejuízos Acumulados (0,00)
(=) Base de cálculo inicial 300.000,00
(-) Participação de Debêntures (300.000 x 10%) (30.000,00)
(=) Nova Base de Cálculo 270.000,00
(-) Participação de Empregados (270.000 x 5%) (13.500,00)
(=) Nova Base de Cálculo 265.500,00
(-) Participação de Administradores (265.500 x 10%) (25.650,00)
(=) Nova Base de Cálculo 230.850,00
(-) Participação de Partes Beneficiárias (230.850 x 10%) (23.085,00)
(=) Nova Base de Cálculo 207.765,00
(-) Participação de Previd. Empreg. (207.765 x 10%) (20.776,50)
(=) Lucro Líquido após as Participações 186.988,50

Obs.: conforme sinalizado pelo inciso IV, da Lei das SAs, alterado pela Lei nº 11.941/2009, o cálculo das participações estatutárias
deverão excluir o prejuízo acumulado (somente para efeito de cálculo das participações), se houver e, sucessivamente e nesta
ordem, com base nos lucros que remanescerem, depois de deduzida a participação calculada anteriormente.
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício

Depois de calculada as Participações, são realizados os seguintes


lançamentos contábeis:
D – Lucro do Exercício 113.011,50
C – Participação de Debêntures a pagar 30.000,00
C – Participação de Empregados a pagar 13.500,00
C – Participação de Administradores a pagar 25.650,00
C – Participação de Partes Beneficiárias a pagar 23.085,00
C – Participação de Fundos Assistenciais a pagar 20.776,50

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Participações sobre o Lucro do Exercício

Na DRP,
(=) Lucro Líquido antes das Participações 300.000,00
(-) Participação de Debêntures a pagar 30.000,00
(-) Participação de Empregados a pagar 13.500,00
(-) Participação de Administradores a pagar 25.650,00
(-) Participação de Partes Beneficiárias a pagar 23.085,00
(-) Participação de Fundos Assistenciais a pagar 20.776,50
(=) Lucro Líquido do Exercício 186.988,50

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Patrimônio Líquido:

•Reservas
•De Capital
•De Lucros
•De Contingências
•Estatutárias
Patrimônio Líquido :

• Reservas de Capital
Conceito: São constituídas de valores recebidos pela
companhia e que não transitaram pelo Resultado. Ex.
Receitas destinadas ao esforço de seu capital, sem terem
como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos
de entrega de bens ou de prestação de serviços. São
transações de capital com os sócios (ágio na emissão de
ações, alienação de partes beneficiárias e de bônus de
subscrição).
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros
São as contas de reservas constituídas pela apropriação de
lucros da companhia (parágrafo 4, do art. 182, lei 6.404/76).
Pelo art. 202, parágrafo 6, da mesma lei, adicionado pela lei
10.303/01, caso existam lucros remanescentes, após a
segregação para pagamentos dos dividendos obrigatórios e
após a destinação para as diversas reservas de lucros, estes
devem ser também distribuídos como dividendos.

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Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros
As empresas S.A. devem, em princípio, distribuir todos os
lucros obtidos. Só não podem ser distribuídos os
determinados pela lei (reserva legal), os autorizados pela lei
(reservas de contingências e de lucros a realizar), os
determinados por estatuto social (reserva estatutária) e
aqueles que a assembleia dos acionistas concordar em não
distribuir após justificativa fundamentada pela administração
(reserva de lucro para expansão, por exemplo: novos
investimentos)
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Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros – Limites


O art. 199, da lei 6.404/76, alterado pela Lei 11.638/07,
estabelece que o somatório das Reservas de Lucros,
excetuando-se as Reservas de Contingências, de Incentivos
Fiscais e de Lucros a Realizar, não pode ser superior ao
montante do Capital Social da sociedade. Caso ultrapasse, a
assembleia deve deliberar sobre a aplicação do excedente,
que poderá ser utilizado para aumento de capital, desde que
justificada ou distribuído como dividendos.
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Patrimônio Líquido :

• Reservas de Legal
Tem como objetivo proteger o credor. O artigo 193, da lei
6.404/76 determina a destinação de 5% do lucro líquido do
exercício. Será constituída obrigatoriamente, pela
companhia, até que o seu valor atinja 20% do capital social
realizado, quando então deixará de ser acrescida; ou poderá,
a critério da companhia, deixar de receber créditos, quando o
saldo desta reserva, somado ao montante das Reservas de
Capital, atingir 30% do capital social.
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Patrimônio Líquido :

• Reservas de Legal
A utilização da reserva legal está restrita à compensação de
prejuízos e ao aumento do capital social. Essa incorporação
ao capital pode ser feita a qualquer momento a critério da
companhia. A compensação de prejuízos ocorrerá
obrigatoriamente quando ainda houver saldos de prejuízos,
após terem sido absorvidos os saldos de Lucros Acumulados
e das demais Reservas de Lucros (parágrafo único, art. 189,
lei 6.404/76).
Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros
Reservas estatutárias
São constituídas por determinação do estatuto da companhia,
como destinação de uma parcela do lucro do exercício.
A empresa deverá criar subcontas conforme a natureza a que
se refere, e com intitulação que indique a sua finalidade.
O estatuto deverá definir a finalidade de modo preciso de
completo; fixar os critérios para determinar a parcela anual
do lucro líquido a ser utilizada; estabelecer seu limite
máximo.
Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros:
Reservas estatutárias
• O estatuto deverá definir a finalidade de modo preciso de
completo;
• fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro
líquido a ser utilizada;
• estabelecer seu limite máximo.
Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros:
Reservas para Contingências
Objetivo: o art. 195, lei 6.404/76, estabelece a forma
para constituição da reserva para contingências, por
meio da assembleia geral que pode destinar parte
do lucro líquido à formação de reserva com
finalidade de compensar, em exercício futuro, a
diminuição do lucro decorrente de perda julgada
provável, cujo valor possa ser estimado.
Patrimônio Líquido :

Reservas de Lucros
Reservas para Contingências
A administração da empresa deve indicar a causa da
perda prevista e justificar com as razões de
prudência que a recomendem, a constituição da
reserva.
A reserva deve ser revertida no exercício que
deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou que ocorrer a perda.
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Patrimônio Líquido :

• Reservas de Lucros
Reservas de lucros a realizar
É constituída como uma destinação dos lucros de exercício,
sendo optativa a sua constituição.

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Patrimônio Líquido :

• Reservas de lucros para expansão (retenção de lucros)


A reserva pode ser constituída para atender a projeto de
investimento, com a retenção de parte dos lucros do
exercício, conforme art. 196, lei 6.404/76. A reserva pode ser
proposta pela administração e aprovada pela assembleia
geral.
A constituição dessa reserva não pode ser constituída em
prejuízo ao pagamento de Dividendos Obrigatórios.

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Patrimônio Líquido :

• Reservas de Incentivos Fiscais


Foi criada pela Lei 11.638/07, que adicionou à lei 6.404/76, o
artigo 195-A. A assembleia geral poderá, por proposta da
administração, destinar a reserva de incentivos fiscais a
parcela do lucro líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais para investimentos, que poderá
ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.

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Reservas de Lucro
Lucro Líquido após as Participações 186.988,50
(-) Reserva Legal (186.988,50 x 5%) ( 9.349,43)
(-) Reserva Estatutária (186.988,50 x 20%) (37.397,00)
(-) Reserva de Contingência (30.000,00)
(-) Reserva Orçamentária (186.988,50 x 15%) (28.048,28)
(-) Reserva de Lucros a Realizar (50.000,00)
(=) Lucro Líquido após as Reservas 32.193,79
(-) Dividendos (32.193,79)
(=) Lucro Líquido 0,00
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Reservas de Lucro
Depois de calculada as Reservas e Dividendos, serão realizados os
seguintes lançamentos contábeis:
D – Lucros do Exercício (DRP) 186.988,50
C – Reserva Legal (PL) 9.349,43
C – Reserva Estatutária (PL) 37.937,00
C – Reserva de Contingência (PL) 30.000,00
C – Reserva Orçamentária (PL) 28.048,28
C – Reserva de Lucros a Realizar (PL) 50.000,00
C – Dividendos (PC) 32.193,79
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