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•A quem interessa a
Contabilidade?
Importância
1) Sócios, acionistas e proprietários de quotas societárias de
maneira geral;
2) Administradores, diretores e executivos dos mais variados
escalões;
3) Bancos, capitalistas, emprestadores de dinheiro;
4) Governo e economistas governamentais;
5) Pessoas físicas.
EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Aplicação da Contabilidade
Extraído de: EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas,
p.27, 2010.
Objetivos
•Finalidade de controle;
•Finalidade de planejamento.
EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Relatórios e Demonstração Contábeis
EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Relatórios e Demonstração Contábeis
Período
(DRP + DLPac)
Extraído de EQUIPE DE PROFS. FEAUSP. Contabilidade Introdutória (Livro Texto). 11ª. ed. São Paulo: Atlas, p. 53
2010.
BALANÇO PATRIMONIAL
(BP)
Balanço Patrimonial antes e depois
BALANÇO PATRIMONIAL (antes) BALANÇO PATRIMONIAL (depois)
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo Ativo Não Circulante Passivo Não Circulante
- duplicatas a receber (LP) - empréstimos a pagar (LP) - Realizável a Longo Prazo - empréstimos a pagar (LP)
Resultado do Exerc. Futuro - Investimentos
Ativo Permanente Patrimônio Líquido - Imobilizados Patrimônio Líquido
- Investimentos - Capital - Diferido - Capital
- Imobilizados - Reserva de capital - Intangível - Reserva de capital
- Diferido - Reserva de reavaliação - Ajustes de Avaliaç. Patrim.
- Reserva de lucros - Reserva de lucros
- Ações em tesouraria - Ações em tesouraria
- Lucro / Prejuízo Acum. - Prejuízo acumulado
Origens x Aplicações
• Origens = Aplicações
• Origens: Os recursos (financeiros ou materiais) passam pelo
patrimônio líquido e pelo passivo. Os recursos do patrimônio líquido
são originados dos proprietários (recursos próprios). O risco do
negócio são dos proprietários. Se houver prejuízo, são eles quem
perde. Os fornecedores, mão de obra, governo, bancos representam a
origem de recursos de terceiros, também chamados de obrigações
exigíveis, isto é, obrigações reclamáveis no momento que a dívida
vence.
• Aplicações: São aplicados em caixa, estoque, máquinas, imóveis, etc.
• O Ativo Circulante contém valores que possuem maior liquidez e circulam com maior
rapidez :
• Disponível: base da movimentação do ativo circulante. Representa dinheiro em caixa e
bancos;
• Investimentos Temporários: aplicações financeiras por um curto período;
• Direitos de curto prazo: valores a receber decorrentes das vendas a prazo (Contas a
Receber);
• Estoques: mercadorias para venda (empresa comercial) ou matéria-prima e produtos
acabados (empresa industrial);
• Despesas Antecipadas: despesas pagas mais ainda não consumidas no resultado.
• Impostos a Recuperar: impostos que podem ser recuperados (ex. ICMS).
Ativo Não Circulante
ATIVO NÃO CIRCULANTE
• Realizável Longo Prazo: valores a receber superior a um ano, ou de acordó
com o ciclo operacional da atividade predominante.
• Investimentos: não se destina ao uso e sim para renda, exemplo: imóveis
para locação, participações societárias;
• Imobilizado: se destinam ao uso ou à manutenção da atividade da empresa
– ativos imobilizados como máquinas e equipamentos;
• Intangível: Os chamados "ativos intangíveis" (inapropriadamente
denominados de "bens intangíveis") são aqueles que não têm existência
física... Exemplo: Softwares, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), marcas e
patentes.
Passivo Circulante
Passivo Circulante contém dívidas que vencem no curto
prazo:
• Fornecedores;
• Mão de Obra (salário e encargos);
• Impostos a pagar;
• Financiamentos de curto prazo;
• Provisões (trabalhistas, tributárias e cíveis).
• Outros Passivos (adiantamento de clientes, ganhos diferidos
de programas de fidelidade, receitas diferidas com
subvenções e assistências governamentais).
Passivo Não Circulante
Passivo não Circulante contém dívidas de longo
prazo:
- Financiamentos de Longo Prazo
Patrimônio Líquido
• Contém basicamente os primeiros investimentos feitos
pelos proprietários, os lucros prejuízos acumulados
durante a existência da empresa e, também, as
Reservas.
Patrimônio Líquido
• Capital ou Capital Nominal: recursos investidos pelos
proprietários da empresa.
• Capital Subscrito: recursos que os sócios se comprometem
a investir (assinado, comprometido).
• Realização do capital: No cumprimento do contrato
firmado, os proprietários fornecem dinheiro ou outros bens
à empresa. Isto é, os proprietários integralizam capital.
• Capital a integralizar é parte do capital comprometido
(subscrito) e ainda não realizada.
Variações Patrimoniais
• Resultado
• Positiva: Receita > Despesas;
• Negativa: Despesas > Receitas.
• Regimes:
• Competência: Receitas e Despesas são consideradas
pelo fato gerador;
• Caixa: Receitas e Despesas
Razonetes
• Formas de representar os lançamentos contábeis. O lado
esquerdo do “T” lançam-se os débitos e o lado direito os
créditos.
• Exemplo: A empresa contrata 10 funcionários, que receberão
no mês seguinte o valor de R$ 5.000,00. Quais são os
lançamentos realizados em razonetes?
Razonetes
• Formas de representar os lançamentos contábeis. O lado
esquerdo do “T” lançam-se os débitos e o lado direito os créditos.
• Exemplo 1: A empresa ABC contrata 10 funcionários, que recebem
no mês seguinte o valor de R$ 5.000,00. Quais são os
lançamentos realizados em razonetes no momento dos
pagamentos de salários?
• Exemplo 2: A empresa ABC compra matéria-prima para a
fabricação de seus produtos, no valor de R$ 20.000,00. Quais os
lançamentos realizados nos razonetes no momento exigido do
pagamento?
Exemplo 1
• A empresa XYZ, no setor de comércio, realiza os lançamentos
abaixo. Monte os lançamentos nos razonetes e o Balanço
Patrimonial:
1) Abertura da empresa, com valor de R$ 100 mil, com dinheiros
dos sócios;
2) Aquisição de um veículo, no valor de R$ 20 mil;
3) Compra de mercadorias, à vista, no valor de R$ 10 mil;
4) Aplicação de R$ 70 mil em Certificados de Depósitos Bancários
(CDB);
Exemplo 2
• A empresa XYZ, no setor de comércio, realiza os lançamentos abaixo.
Monte os lançamentos nos razonetes e o Balanço Patrimonial:
1) Abertura da empresa, com valor de R$ 150 mil, com dinheiros dos
sócios;
2) Aquisição de um veículo utilitário, no valor de R$ 30 mil;
3) Compra de mercadorias, a prazo, com vencimento em 30 dias, no
valor de R$ 40 mil;
4) Venda de mercadorias de R$ 20 mil, com recebimento à vista;
5) Aplicação do saldo de bancos em Certificados de Depósitos
Bancários (CDB);
Exercício 1
Monte os razonetes e o Balanço Patrimonial dos seguintes lançamentos da empresa ABC:
1) Abertura da empresa com capital de R$ 400.000,00, sendo 50% com imóvel e 50% em
dinheiro, depositado no banco;
2) Aquisição de veículo utilitário, no valor de R$ 30.000,00, sendo 50% à vista e 50% como
duplicata a pagar de curto prazo;
3) Compra de estoque de mercadorías, a prazo (fornecedores), no valor de R$ 50.000,00
4) Aquisição de máquinas e equipamentos, a prazo (dupl. a pagar), no valor de R$
30.000,00
5) Compra de mercadorias, a prazo, no valor de R$ 60.000,00 (fornecedores);
6) Aumento de capital, no valor de R$ 40.000,00, com depósito em banco;
7) Aplicação de 60% do saldo de banco, em aplicação de resgate imediato;
8) Venda de mercadorías, no valor de R$ 20.000,00, com recebimento à vista;
9) Compra de mercadorias, no valor de R$ 10.000,00, com pagamento à vista;
10) Pagamento de 50% do saldo de pagamento de duplicata de curto prazo, à vista.
Exercício 2
Monte os razonetes e o Balanço Patrimonial dos seguintes lançamentos da empresa CBC:
1. A empresa CBC foi aberta com o capital social de R$ 500.000,00, sendo 50% em depósito em banco, 25%
em veículo e 25% em estoque;
2. Aquisição de máquinas e equipamentos, no valor de R$ 20.000,00, sendo 50% à vista e 50% a prazo (contas
a pagar);
3. Compra de material de papelaria (material de consumo), no valor de R$ 3.000,00, com pagamento a prazo
(contas a pagar);
4. Compra de mercadorías (estoque), a prazo (fornecedores), no valor de R$ 100.000,00;
5. Venda de mercadorías, à vista, no valor de R$ 30.000,00;
6. Compra de móveis e utensilios, à prazo (contas a pagar), no valor de R$ 20.000,00, com 20% de sinal e 40%
em 30 dias e 40% em 60 dias;
7. Aplicação de 70% do saldo de bancos, em aplicação financeiras de resgate imediato;
8. Venda de mercadorías, a prazo, no valor de R$ 20.000,00;
9. Compra de computadores e software, no valor de R$ 18.000,00, sendo 50% em computadores e 50% em
software, à vista;
10. Resgate de 30% das aplicações financeiras, transferiadas para a conta Banco.
Exercício 3
Com os lançamentos abaixo, faça os lançamentos de Débito e Crédito nos razontes e o Balanço Patrimonial.
1. Início com Capital de R$ 300.000,00 com depósito, em banco;
2. Compra de um Imóvel a prazo (financiamento a longo prazo) no valor de R$ 150.000,00 (Longo Prazo);
3. Compra de um Veículo, para pagamento a prazo (contas a pagar) no valor de R$ 120.000,00 (Curto
Prazo);
4. Compra de Estoque de Mercadorias, em cheque, à vista, no valor de R$ 80.000,00;
5. Pagamento de 20% do saldo de contas a pagar, em cheque, à vista;
6. Pagamento de 10%do saldo de financiamento longo prazo, em cheque, à vista;
7. Venda de 40% dos estoques de Mercadorias, com recebimento em cheque, à vista.
8. Aumento de Capital pelos sócios, com depósito em banco no valor de R$ 30.000,00;
9. Aplicação de 50% do saldo da conta corrente, em aplicação financeira de resgate imediato;
10. Compra de R$ 30.000,00 de Estoques de Mercadorias para pagamento em 30 dias (Fornecedores);
11. Compra de um novo software no valor de R$ 8.000,00 para pagamento a prazo (contas a pagar);
Plano de Contas
•É um agrupamento ordenado de todas as contas
que são utilizadas pela contabilidade dentro da
empresa. Cada empresa possui seu próprio
Plano de Contas. Por exemplo: se uma empresa
não tem coligada, não é necessário ter uma
conta de Empréstimos Concedidos a Empresas
Coligadas.
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, p. 174, 2011.
Exercício 4a
Faça os lançamento no Livro Diário, Livro Razão, Razonetes, Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial
Constituição da empresa BBK Ltda, no ramo de comércio de produtos em geral, pelos sócias Maria das Dores e Joaquina Conceição, com um capital social inicial
de R$ 400.000,00, com subscrição de 50% do capital cada um, no dia 05 de jan/20x5.
1. Integralização do capital subscrito da seguinte forma: Maria das Dores = 50% em dinheiro em banco e 50% em mercadorias;
Joaquina Conceição = 50% em instalações, 25% em dinheiro no banco e 25% veículo, no dia 08 de jan/20x5.
2. Compra de mercadorias sendo 50% à vista (pagto pelo banco) e 50% em 30 dias, na empresa Ferreirinha Ltda, conforme N.F. No. 1143, no valor de R$
30.000,00, no dia 12 de jan/20x5.
3. Compra de mercadorias a prazo (30 dias), da F. Monteiro, N.F. 2544, no valor de R$ 10.000,00, no dia 15 de jan/20x5.
4. Financiamento de capital de giro, Banco Santus S.A., no valor de R$ 100.000,00, cuja condição de pagamento é devolver 50% em 180 dias e 50% e
720 dias para 50% do valor, empréstimo realizado em 18 de jan/20x5.
5. Compra de veículo utilitário Fiorino, modelo XBC, ano de fabricação 20x5, da revendedora Só Vende, conforme N.F. 10.524, no valor de R$ 40.000,00,
sendo 50% pago com cheque à vista e 50% para 30 dias, no dia 24 de jan/20x5.
6. Compra de materiais de expediente, da papelaria Só Folha, com prazo de 30 dias, N.F. 7599, no valor de R$ 1.000,00, no dia 25 de jan/20x5.
7. Compra de mercadorias a prazo (30 dias), da empresa Só Estoques Ltda, conforme N.F. 9953, no valor de R$ 12.000,00, no dia 26 de jan/20x5.
8. Compra de imóvel, localizado na Rua X, Bairro Y, registrado no Cartório de Notas de Santo André, adquirido de José da Silva, RG. Xxx, CPF YYY, pelo
valor de R$ 80.000,00, com pagamento de 20% à vista, 20% após 180 dias, 20% após 330 dias e 40% em 360 dias, adquirida no dia 27 de janeiro de
20x5.
9. Compra de dois laptops e softwares, da HP Ltda, N.F. 3344, no valor total de R$ 10 mil, com a condição de pagamento de 25% à vista, 25% em 30, 60
e 90 dias. Sendo 60% do valor em equipamentos e 40% em softares, no dia 28 de janeiro de 20x5.
10. Compra de móveis e utensílios, da Loja Móveis OK, N.F. 342, no valor de R$ 6.000,00, com 50% de pagamento à vista e 50% com pagamento em
boleto bancário, com prazo de 30 dias, no dia 30 de janeiro de 20x5.
Exercício 4b
Faça os lançamento no Livro Diário, Livro Razão, Razonetes, Balancete de Verificação e o Balanço Patrimonial
Constituição da empresa XPTO Ltda, no ramo de comércio de produtos em geral, pelos sócias José da Silva e João de Deus,
com um capital social inicial de R$ 600.000,00, com subscrição de 50% do capital cada um, no dia 02 de jan/20x7.
1. Integralização do capital subscrito da seguinte forma: José da Silva = 60% em depósito em banco e 40% em veículo, modelo Montana;João
de Deus = 40% em instalações, 30% em depósito no bancos e 30% mercadorias, no dia 05 de jan/20x7.
2. Compra de materiais de expediente, da papelaria Papeluxo, pago 50% à vista e 50% com prazo de 30 dias, N.F. 876, no valor de R$ 3.000,00, no dia 06 de
jan/20x7.
3. Compra de mercadorias a prazo (30 dias), da Comercial Santo André Ltda, N.F. 343, no valor de R$ 30.000,00, no dia 07 de jan/20x7.
4. Compra de mercadorias sendo 60% à vista (pagto pelo banco) e 40% em 30 dias, na empresa Comercial São Bernardo Ltda, conforme N.F. No. 9344, no
valor de R$ 50.000,00, no dia 08 de jan/20x7.
5. Financiamento de capital de giro, Banco Santa Ander S.A., no valor de R$ 300.000,00, cuja condição de pagamento é devolver 20% em 60 dias e 20% 90
dias 60% do valor em 400 dias, empréstimo realizado em 10 de jan/20x7.
6. Compra de veículo utilitário Strada, modelo Fire, ano de fabricação 20x7, da revendedora Só Fiat, conforme N.F. 3.644, no valor de R$ 60.000,00, sendo
60% pago com cheque à vista e 40% para 30 dias, no dia 15 de jan/20x7.
7. Compra de um galpão, localizado na Rua Santo André, Bairro ACB, registrado no Cartório de Notas de Santo André, adquirido de Benedito Soares, RG.
Xxx, CPF YYY, pelo valor de R$ 120.000,00, com pagamento de 40% à vista, 30% após 180 dias, 30% após 500 dias, adquirida no dia 20 de janeiro de
20x7.
8. Compra de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a prazo (30 dias), da empresa Comercial Hindu Ltda, conforme N.F. 876, no valor de R$ 20.000,00, no
dia 22 de jan/20x7.
9. Compra de 10 mesas de escritório, da empresa Só Móveis Ltda, N.F. 938, no valor total de R$ 30 mil, com a condição de pagamento de 20% à vista, 20%
em 30, 60 e 90 e 120 dias. no dia 25 de janeiro de 20x7.
10. Compra de 10 computadores, da Loja Só Computadores, N.F. 863, no valor de R$ 36.000,00, com 40% de pagamento à vista e 60% com pagamento em
boleto bancário, com prazo de 30 dias, no dia 29 de janeiro de 20x7.
Demonstração do Resultado do Período
RECEITAS DESPESAS
DÉBITO CRÉDITO DÉBITO CRÉDITO
Diminuição Aumento Aumento Diminuição
Durante o mês de março de 20X5, a empresa TBC Ltda, incorreu nas seguintes
despesas e receitas:
Dia 4 – Pagamento de despesas de materiais de escritório = R$ 250,00;
Dia 6 = Compra, a prazo, de peças de reparos para a prestação de serviços =
R$ 1.100,0;0
Dia 9 = Recebimento de receita de serviços prestados = R$ 4.450,00;
Dia 11 = Emissão de fatura por serviços prestados = R$ 5.800,00;
Dia 30 = Pagamento de salários = R$ 4.500,00
Dia 31 = Pagamento de aluguel da loja = R$ 400,00.
Exemplo DRP
Lançamentos do Diário:
04.03.20X5:
Despesas de Material de Escritório
A Caixa
Pagamento à papelaria Tadeu Ltda, NF 884 250,00
06.03.20X5:
Despesas de Peças para Reparo
A Fornecedores
Compra de materiais, NF 332 1.100,00
09.03.20X5:
Caixa
A Receita de Serviços
Recebido de J.Macedo Ltda, NF 993 4.450,00
Exemplo DRP
Lançamentos do Diário:
11.03.20X5:
Conta a Receber de Casas Bahia Ltda
A Receita de Serviços
Cliente Magazine Luiza, NF 10.773 5.800,00
30.03.20X5:
Despesas de Salários
A Caixa
Pagamento de Folha de março/20X5 4.500,00
31.03.20X5:
Despesa de Aluguel
A Caixa
Pagamento de aluguel, conforme recibo 338 400,00
Exemplo DRP
31.03.20X5
RESULTADO:
A Lucro ou Prejuízos Acumulados
Lucro Líquido Apurado no exercício 4.000,00
Exemplo DRP
3. Lucro 4.000,00
Exercício 5 - DRP
Receitas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto
10.000
MARION, J.C. Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas, 2009
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
Inventário Periódico
Quando se compra e vende mercadorias sem um controle permanente do
estoque, o CMV não é conhecido no momento em que se executa a venda.
Somente quando for efetuado um levantamento físico (inventário) e sua
valoração é que se conhece o CMV.
Nesse caso a fórmula é: CMV = EI + C – EF
Onde,
EI = Estoque Inicial;
C = Compras Líquidas (valor ajustado pelas devoluções, impostos, fretes,
seguros, etc.);
EF = Estoque Final
FAVERO et al., Contabilidade: Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2011.
CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA (CMV)
CMV
Exemplo: Qual o CMV, se o final do exercício, após a elaboração do
inventário físico do estoque e sua valoração, encontramos a seguinte
situação:
Estoque final de R$ 500,00, estoque inicial de R$ 300,00 e Compras de
R$ 3.000,00
CMV = EI + C – EF
CMV = R$ 300,00 + R$3.000,00 – R$ 500,00
CMV = R$ 2.800,00
D - Estoque Inicial
C - Mercadorias
Histórico.................................................... R$ 300,00
D - Compra de mercadorias
C - Fornecedores
Histórico.................................................... R$ 3.000,00
Fornecedores
300,00
3.000,00
3.300,00
APURAÇÃO DO CMV:
Após o inventário físico das mercadorias em estoque, por meio de inventário
e identificação de valores e quantidades, de acordo com o valor das últimas
compras.
Assim, a Apuração do CMV será:
D – Mercadoria (Ativo Circulante)
C – Estoque Final (DRP)
Histórico...............................R$ 500,00
500,00
2.800,00
ENTRADAS NO BANCO
A) Receita de Vendas Recebida 1.350
DFC DIRETO D) Novos Financiamentos 570 1.920
(-) SAÍDAS NO BANCO
B) Despesas pagas 670
C) Compra Imobilizado 800 1.470
ACRÉSCIMO NO BANCO 450
DFC
• Começando pela DRP, a Receita de $ 1.500, apurado pelo regime de competência.
Quanto entrou no Banco? A Receita gera Dupl. a Receber. A empresa tinha $ 800, recebe
$ 1.500 de vendas, deveria ter $ 2.300 de Dupl. A Receber, Como ela tem $ 950 a
receber, significa que a diferença de $ 2.300 - $ 950 = 1.350 (A) entrou no Banco.
• Das despesas de $ 1.020, pelo regime de competência, se nada fosse pago, o saldo
deveria estar em Fornecedores,no Passivo Circulante. A empresa tinha $ 600 a pagar,
adicionados os $ 1.020 de novas despesas, deveria ter $ 1.620 de Fornecedores. Como
ele tem somente $ 950, a diferença de $ 670 (B) => ($ 1.620 - $ 950 = $ 670), foi paga
pelo Banco.
• Analisando o BP:
• O Imobilizado aumentou de $ 1.000 para $ 1.800. A diferença pode ser de novas
aquisições de imobilizado, no valor de $ 800 (C) , com a saída de Bancos.
• O Intangível não sofreu variação e não afetou o Banco.
• O Financiamento L.P. aumentou de $ 700 para $ 1.270. A variação é de novos
financiamentos, no valor de $ 570 (D), que aumentou o Banco (entrada de dinheiro).
• A conta Capital Social não houve aumento.
DFC INDIRETO
DFC INDIRETO
Lucro Líquido 480
Passivo Circulante
Aumento de Fornecedores 350
Dinheiro Gerado no Negócio 680
Financiamentos
Empréstimos obtidos 570
Investimentos
Aquisição de Imobilizado - 800
Acréscimo no Banco 450
Exercício: Montar DFC Direto e
Indireto
B/P
ATIVO PASSIVO DRE
30.06.X1 31.07.X1 30.06.X1 31.07.X1 Receitas 1.100
Circulante Circulante (-) Despesas 900
Disponível 200 380 Fornecedores 300 400 Lucro Líquido 200
Dupl. A Receber 600 750
DLPAC
Não Circulante Não Circulante Lucros Acumulados 100
Imobilizado 500 920 Financ. L.P. 300 750 (+) Lucro do mês 200
Intangível 200 200 Saldo final acumulado 300
Patrimônio Líquido
Capital 800 800
Reserva de Lucros 100 300
Recebimentos
Pagamentos
Fornecedores 637.288 647.970
Custos Indiretos e Desp. Gerais 759.347 709.973
Impostos 421.699 524.169
Encargos Financeiros 90.011 3.827
Outros Pagamentos 22.738 24.241
Total 1.931.083 1.910.180
Caixa Líquido Gerado pelas (consumidos nas) Operações 211.904 - 119.154
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Venda de Imobilizado 15.678 -
(+) Venda de Investimento permanentes 50.851 -
(-) Aquisições de Imobilizado - 222.482 - 52.086
(-) Aplicações em Investimentos permanentes - - 105.658
(-) Adições ao custo do Intangível - 46.964 -
(-) Aplicações em Ativo Realizável a Longo Prazo - 35.106 - 10.891
(=) Caixa gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento - 238.023 - 168.635
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Resgate (aplicação) de Títulos e Valores Mobiliários - 28.961 41.858
(+) Integralização de Capital 42.087 -
(+) Novos Empréstimos e Financiamentos 124.006 241.954
(-) Amortização de empréstimos e Financiamentos - 163.194 - 76.026
(-) Pagamentos de Dividendos - -
(=) Caixa Gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento - 26.062 207.786
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Venda de Imobilizado 15.678 -
(+) Venda de Investimento permanentes 50.851 -
(-) Aquisições de Imobilizado - 222.482 - 52.086
(-) Aplicações em Investimentos permanentes -- 105.658
(-) Adições ao custo do Intangível - 46.964 -
(-) Aplicações em Ativo Realizável a Longo Prazo - 35.106 - 10.891
(=) Caixa gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento = F - 238.023 - 168.635
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Resgate (aplicação) de Títulos e Valores Mobiliários - 28.961 41.858
(+) Integralização de Capital 42.087 -
(+) Novos Empréstimos e Financiamentos 124.006 241.954
(-) Amortização de empréstimos e Financiamentos - 163.194 - 76.026
(-) Pagamentos de Dividendos - -
(=) Caixa Gerado pelas (utilizado nas) atividades de financiamento - 26.062 207.786
Extraído do Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. São Paulo: Edit. Atlas, 2012.
Demonstração do Valor
Adicionado
D.V.A.
Demonstração do Valor Adicionado –
D.V.A.
O Conselho Federal de Contabilidade (CFC), tornou obrigatório para as
companhias abertas no Brasil, por meio da Resolução CFC No. 1.138/08.
O relatório deve fornecer informações relativas à riqueza criada pela
empresa e como foram distribuídas, com os seguintes detalhes:
a) Pessoal e encargos;
b) Impostos, taxas e contribuições;
c) Juros e Aluguéis;
d) Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos;
e) Lucros Retidos/prejuízos do exercício.
Hoji, M. Administração Financeira e Orçamentária. 10ed. Ed. Atlas.
Demonstração do Valor Adicionado –
D.V.A.
Apura-se inicialmente o Valor Adicionado a distribuir,
conforme o modelo apresentado a seguir. Em seguida,
distribui-se esse valor para os diversos grupos
beneficiados.
• Princípios e Convenções:
• Convenções: São instrumentos que objetivam delimitar a
abrangência dos princípios. São classificados em:
a) Objetividade;
b) Materialidade:
c) Conservadorismo;
d) Consistência ou Uniformidade;
• Princípios ENTIDADE:
• “Reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade de
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer
a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou
sem fins lucrativos.”
• Princípios ENTIDADE:
• O Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios
ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
• Princípios CONTINUIDADE:
• “O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade
continuará em operação no futuro e, portanto, a
mensuração e a apresentação dos componentes do
patrimônio levam em conta esta circunstância.”
• Princípios CONTINUIDADE:
• Quando há indícios que a empresa será descontinuada
pela falta de capacidade de geração de caixa, os ativos
devem ser avaliados pelos valores de saída (valor de
liquidação).
• Princípios OPORTUNIDADE:
• “O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de
mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais para produzir informações íntegras e
tempestivas”.
• Resumo:
• Os princípios contábeis geralmente aceitos
são observados para a elaboração de
Balanços e Demonstração de Resultados,
auditados pelo Fisco e pela Auditoria
Matérias-Primas
Duplicatas a Pagar
Produtos em
Processo
Produtos Acabados
DIF.
Vendas
Contas a Receber
Extraído do material de apoio do Prof. Ricardo Fontes (Uninove)
Ciclo Operacional (CO)
• CO = IME + PMR
Capital Mínimo Operacional (CMO)
• Recursos financeiros necessários para a empresa
manter o ciclo operacional (pagamento de matéria-
prima e custos de produção até o recebimento das
vendas). O cálculo é realizado pelo valor de um dia de
desembolso operacional (DO), multiplicado pelo ciclo
de caixa (CC).
• CC = CO – PMP
Ciclo Operacional
Ciclo Operacional 155 dias (85 + 70)
IME-idade média estoque (85 dias) PMC-prazo médio de cobrança (70 dias)
0 PMP (35 dias)
Prazo médio Pagto 85 155
Saída de Caixa Entrada de Caixa
(Pagto. Dupl. Pagar Receb. Duplic.
0
CC - Ciclo de Caixa 120 dias (155-35)
Exemplos
• A empresa ABC recebe o produto de suas vendas, em média em 75 dias; a idade média de seus
estoques é de 90 dias e os seus compromissos com fornecedores são pagos, em média, em 30 dias.
Os desembolsos operacionais no período são de R$ 63.000,00. A empresa implantou algumas
mudanças para aumentar a eficiência operacional e conseguiu alterar a idade média de seus
estoques para 45 dias e, mediante negociação com seus fornecedores, conseguiu alterar o prazo
médio de pagamento para 45 dias. Por outro lado, para atender melhor os seus clientes, o prazo
médio de recebimento de suas vendas passou para 90 dias. Analisando estas informações, o que
você acredita que acontecerá com o Capital Mínimo Operacional após as mudanças implantadas na
empresa, que resultaram em mudanças no Ciclo Operacional e Caixa da empresa?
CO = IME + PMR; CC = CO – PMP; CMO = (DO/360 dias) x CC
CO = Ciclo Operacional; CC = Ciclo Caixa; DO = Desembolsos Operacionais
a) Aumentará em R$ 15.750,00; b) Reduzirá em R$ 15.750,00; c) não se alterará; d) Aumentará em R$ 7.875,00;
e) Reduzirá em R$ 7.875,00
Exercício 4
• Revendo:
ATIVO IMOBILIZADO: “Parcela do Ativo que se compõe dos bens
destinados ao uso (não à venda – apesar de poderem vir a ser vendidos,
normalmente após seu uso) e à manutenção da atividade da empresa,
inclusive os de propriedade industrial e comercial” (PROFESSORES DA
USP).
DEPRECIAÇÃO: é o desgaste do ativo imobilizado (que tem a sua vida útil
limitada no tempo), que reduz o valor investido em sua aquisição. O
valor de venda do ativo é chamado de VALOR RESIDUAL.
EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA/USP. Contabilidade Introdutória. 11ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
Depreciação :
Tempo de vida útil e taxa: O tempo de vida útil de um ativo será determinado em
função do prazo durante o qual é possível a sua utilização econômica (e a produção de
seus rendimentos).
• Exemplo 1:
Um máquina é adquirida pelo valor de R$ 100.000,00. Seu
valor residual é estimado em 10% do valor original. Qual o
valor a ser depreciado?
RESPOSTA: R$ 90.000,00.
Depreciação :
• Exemplo 1:
Um máquina é adquirida pelo valor de R$ 100.000,00. Seu valor
residual é estimado em 10% do valor original. Qual o valor a ser
depreciado?
RESPOSTA: R$ 90.000,00.
• Exemplo 2:
No exemplo 1, qual seria o valor a ser depreciado anualmente, se a vida
útil do bem for 10 anos, pelo método linear?
RESPOSTA: R$ 90.000,00 / 10 = R$ 9.000,00 ao ano.
Depreciação :
• Exemplo 3:
No exemplo 3, qual seria o valor da depreciação mensal ?
RESPOSTA: R$ 9.000,00 / 12 = R$ 750,00 ao mês.
Depreciação :
Observações:
De acordo com o art. 130 do RIR/99, determina que quando os bens forem adquiridos usados, o prazo de vida
útil utilizados para depreciação é o maior entre os seguintes:
Exemplo:
Aquisição de uma máquina usada por quatro anos:
Vida útil do bem novo => 10 anos, portanto, metade da vida útil de 5 anos, equivalente a 20% a.a.;
Restante de vida útil do bem => 6 anos, portanto, a taxa de depreciação é de: 100 / 6 anos = 16,67% a.a.;
Deve-se utilizar a maior vida útil entre as duas consideradas anteriormente, ou seja, a menor taxa entre as
duas: 16,67% aa.
Prof. Ms. Sandro Braz Silva
Depreciação :
Depreciação acelerada
No que concerne aos bens móveis poderão ser adotados, em função do
número de horas diárias de operação, os seguintes coeficientes de
depreciação acelerada sobre as taxas normalmente utilizáveis (RIR/1999,
art. 312):
Uma empresa comprou uma máquina em 01.01.2009. O valor desta máquina é de foi de $45.000,00. Qual o valor a ser
contabilizado pela empresa se a mesma utiliza-se esta máquina em um turno de 8 horas, em dois turnos de 8 horas e em três
turnos de 8 horas? Vale ressaltar que o coeficiente para a primeira opção é de 1,0; para a segunda de 1,5 e; a terceira de 2,0 em
relação à taxa de depreciação anual. Pede-se, também, para contabilizar a depreciação nas três situações.
CÁLCULOS E CONTABILIZAÇÃO:
2ª CASO: 4.500 X 1,5 = 6.750 a.a. para ser depreciado (dois turnos de 8 horas)
D – Despesa com depreciação de máquinas
C – Depreciação acumulada 6.750
3ª CASO: 4.500 X 2,0 = 9.000 a.a. para ser depreciado (três turnos de 8 horas)
D – Despesa com depreciação de máquinas
C – Depreciação acumulada 9.000
Para calcular a quota ou valor anual, efetua-se a seguinte operação (quotas decrescentes):
1º Ano: 5 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 13.333,33
2º Ano: 4 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 10.666,67
3º Ano: 3 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 8.000,00
4º Ano: 2 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 5.333,33
5º Ano: 1 / 15 x R$ 40.000,00 = R$ 2.666,67
TOTAL R$ 40.000,00
Prof. Ms. Sandro Braz Silva
Depreciação :
LUCRO DO
ARE EXERCÍCIO IRPJ a Recolher CSLL a Recolher
15.000 15.000 (1) 2.250 (2) 1.350 (3)
Obs.:
IRPJ a Recolher (PC) pode ser descrito pela nomenclatura Provisão de IRPJ
CSLL a Recolher (PC) pode ser descrito pela nomenclatura Provisão de CSLL
Prof. Me. Sandro Braz Silva
PARTICIPAÇÕES
Compensação de Prejuízos Fiscais
Citando a Lei n° 6.404/1976, em seu artigo 189, segue: “Do resultado do exercício serão deduzidos,
antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.”
A provisão do IRPJ e da CSLL já resolvemos. Agora vamos conhecer a subtração dos “prejuízos fiscais” (de
maneira simples) para a dedução das Participações sobre o lucro.
No lucro real do exercício poderá ser compensado com o prejuízo fiscal de períodos anteriores até o
limite de 30% do lucro.
Não confundir com a conta Prejuízos acumulados, que trata-se de conta redutora do Patrimônio
Líquido.
Para efeitos didáticos da disciplina, utilizaremos a conta Prejuízo Acumulado adicionado, quando for o
caso, ao Prejuízo do Exercício. Esta matéria será melhor abordada na disciplina de Contabilidade
Tributária (frisando). Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício
As Participações a serem distribuídas são:
• Debêntures
São títulos mobiliários, que representa empréstimos a longo prazo, emitidos pela companhia com garantia de
certas propriedades, bens ou aval do emitente.
Negociáveis e deverão ser liquidados quando de seu vencimento, podendo a companhia emitente reservar-se o
direito de resgate antecipado.
Além da participação dos lucros, o debenturista recebe juros (fixos/variáveis) e atualização monetária (por serem
títulos com prazo de vencimento superior a um ano).
Podem possuir cláusula de conversibilidade em ações, caso não sejam liquidadas até o final do prazo.
Art. 52, da Lei nº 6.404/1976: “A companhia poderá emitir debêntures que conferirão aos seus titulares direito de crédito contra ela,
nas condições constantes da escritura de emissão e, se houver, do certificado.”
Art. 56 da referida norma (os possíveis direitos de um debenturista): “A debênture poderá assegurar ao seu titular juros, fixos ou
variáveis, participação no lucro da companhia e prêmio de reembolso.”
Pela Lei das S/A, havendo cláusula de participação no estatuto social para empregados, administradores e
partes beneficiárias, as mesmas serão distribuídas pelo resultado do exercício.
Aprofundando-se a participação dos administradores, destaca-se o art. 152 da Lei das S/A, e respectivos
parágrafos:
A assembléia-geral fixará o montante global ou individual da remuneração dos administradores, inclusive benefícios de
qualquer natureza e verbas de representação, tendo em conta suas responsabilidades, o tempo dedicado às suas funções,
sua competência e reputação profissional e o valor dos seus serviços no mercado.
§ 1º O estatuto da companhia que fixar o dividendo obrigatório em 25% (vinte e cinco por cento) ou mais do lucro líquido,
pode atribuir aos administradores, participação no lucro da companhia, desde que o seu total não ultrapasse a remuneração
anual dos administradores nem 0,1 (um décimo) dos lucros (artigo 190), prevalecendo o limite que for menor.
§ 2º Os administradores somente farão jus à participação nos lucros do exercício social em relação ao qual for atribuído aos
acionistas o dividendo obrigatório, de que trata o artigo 202.
Obs.: conforme sinalizado pelo inciso IV, da Lei das SAs, alterado pela Lei nº 11.941/2009, o cálculo das participações estatutárias
deverão excluir o prejuízo acumulado (somente para efeito de cálculo das participações), se houver e, sucessivamente e nesta
ordem, com base nos lucros que remanescerem, depois de deduzida a participação calculada anteriormente.
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Participações sobre o Lucro do Exercício
Na DRP,
(=) Lucro Líquido antes das Participações 300.000,00
(-) Participação de Debêntures a pagar 30.000,00
(-) Participação de Empregados a pagar 13.500,00
(-) Participação de Administradores a pagar 25.650,00
(-) Participação de Partes Beneficiárias a pagar 23.085,00
(-) Participação de Fundos Assistenciais a pagar 20.776,50
(=) Lucro Líquido do Exercício 186.988,50
•Reservas
•De Capital
•De Lucros
•De Contingências
•Estatutárias
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Capital
Conceito: São constituídas de valores recebidos pela
companhia e que não transitaram pelo Resultado. Ex.
Receitas destinadas ao esforço de seu capital, sem terem
como contrapartida qualquer esforço da empresa em termos
de entrega de bens ou de prestação de serviços. São
transações de capital com os sócios (ágio na emissão de
ações, alienação de partes beneficiárias e de bônus de
subscrição).
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Lucros
São as contas de reservas constituídas pela apropriação de
lucros da companhia (parágrafo 4, do art. 182, lei 6.404/76).
Pelo art. 202, parágrafo 6, da mesma lei, adicionado pela lei
10.303/01, caso existam lucros remanescentes, após a
segregação para pagamentos dos dividendos obrigatórios e
após a destinação para as diversas reservas de lucros, estes
devem ser também distribuídos como dividendos.
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Lucros
As empresas S.A. devem, em princípio, distribuir todos os
lucros obtidos. Só não podem ser distribuídos os
determinados pela lei (reserva legal), os autorizados pela lei
(reservas de contingências e de lucros a realizar), os
determinados por estatuto social (reserva estatutária) e
aqueles que a assembleia dos acionistas concordar em não
distribuir após justificativa fundamentada pela administração
(reserva de lucro para expansão, por exemplo: novos
investimentos)
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Legal
Tem como objetivo proteger o credor. O artigo 193, da lei
6.404/76 determina a destinação de 5% do lucro líquido do
exercício. Será constituída obrigatoriamente, pela
companhia, até que o seu valor atinja 20% do capital social
realizado, quando então deixará de ser acrescida; ou poderá,
a critério da companhia, deixar de receber créditos, quando o
saldo desta reserva, somado ao montante das Reservas de
Capital, atingir 30% do capital social.
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Legal
A utilização da reserva legal está restrita à compensação de
prejuízos e ao aumento do capital social. Essa incorporação
ao capital pode ser feita a qualquer momento a critério da
companhia. A compensação de prejuízos ocorrerá
obrigatoriamente quando ainda houver saldos de prejuízos,
após terem sido absorvidos os saldos de Lucros Acumulados
e das demais Reservas de Lucros (parágrafo único, art. 189,
lei 6.404/76).
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Lucros
Reservas estatutárias
São constituídas por determinação do estatuto da companhia,
como destinação de uma parcela do lucro do exercício.
A empresa deverá criar subcontas conforme a natureza a que
se refere, e com intitulação que indique a sua finalidade.
O estatuto deverá definir a finalidade de modo preciso de
completo; fixar os critérios para determinar a parcela anual
do lucro líquido a ser utilizada; estabelecer seu limite
máximo.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Lucros:
Reservas estatutárias
• O estatuto deverá definir a finalidade de modo preciso de
completo;
• fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro
líquido a ser utilizada;
• estabelecer seu limite máximo.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Lucros:
Reservas para Contingências
Objetivo: o art. 195, lei 6.404/76, estabelece a forma
para constituição da reserva para contingências, por
meio da assembleia geral que pode destinar parte
do lucro líquido à formação de reserva com
finalidade de compensar, em exercício futuro, a
diminuição do lucro decorrente de perda julgada
provável, cujo valor possa ser estimado.
Patrimônio Líquido :
Reservas de Lucros
Reservas para Contingências
A administração da empresa deve indicar a causa da
perda prevista e justificar com as razões de
prudência que a recomendem, a constituição da
reserva.
A reserva deve ser revertida no exercício que
deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou que ocorrer a perda.
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
• Reservas de Lucros
Reservas de lucros a realizar
É constituída como uma destinação dos lucros de exercício,
sendo optativa a sua constituição.
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Patrimônio Líquido :
IIDÍCIBUS, S. et al. FIPECAFI. Manual de Contabilidade Societária – Aplicável a todas as sociedades. São Paulo: Ed. Atlas, 2010.
Reservas de Lucro
Lucro Líquido após as Participações 186.988,50
(-) Reserva Legal (186.988,50 x 5%) ( 9.349,43)
(-) Reserva Estatutária (186.988,50 x 20%) (37.397,00)
(-) Reserva de Contingência (30.000,00)
(-) Reserva Orçamentária (186.988,50 x 15%) (28.048,28)
(-) Reserva de Lucros a Realizar (50.000,00)
(=) Lucro Líquido após as Reservas 32.193,79
(-) Dividendos (32.193,79)
(=) Lucro Líquido 0,00
Prof. Me. Sandro Braz Silva
Reservas de Lucro
Depois de calculada as Reservas e Dividendos, serão realizados os
seguintes lançamentos contábeis:
D – Lucros do Exercício (DRP) 186.988,50
C – Reserva Legal (PL) 9.349,43
C – Reserva Estatutária (PL) 37.937,00
C – Reserva de Contingência (PL) 30.000,00
C – Reserva Orçamentária (PL) 28.048,28
C – Reserva de Lucros a Realizar (PL) 50.000,00
C – Dividendos (PC) 32.193,79
Prof. Me. Sandro Braz Silva