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Domingo 27/01

Ah, o verão!
“O verão, ah, o verão! O que você vai contar para seus netos?” Assim
começava uma campanha publicitária de uma grande marca cerca de uns dez
anos atrás. Trazia a ideia de se deve viver intensamente ao ponto de produzir
experiências com capacidade de influenciar gerações. Confesso que, desde
então, me senti profundamente incomodado. O que eu vou contar para os
meus netos?
Ao analisarmos a bíblia, no livro de Juízes, por exemplo, perceberemos um
ciclo de pecado e idolatria no povo de Israel. Sempre que um líder piedoso
morria o povo se afundava na adoração idolatra. Todo este ciclo tem uma
origem pitoresca. Durante a vida de Josué o povo vivia em comunhão com o
Criador.
Serviu o povo ao SENHOR todos os dias de Josué e todos os dias dos
anciãos que ainda sobreviveram por muito tempo depois de Josué e que
viram todas as grandes obras feitas pelo SENHOR a Israel. Juizes 2:7
Josué foi um discípulo muito próximo de Moisés, acompanhou bem todo
processo conturbado do êxodo. Liderou a nação na conquista da terra
prometida. Foi testemunha ocular de grandes maravilhas de Deus. Assim as
sagradas escrituras afirmam que enquanto Josué estava vivo o povo trilhou nos
caminhos do Senhor. Porém quando Josué e sua geração morreram o povo
começa um ciclo de pecado e se afasta de Deus.
Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e outra geração
após eles se levantou, que não conhecia o SENHOR, nem tampouco as
obras que fizera a Israel. Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau
perante o SENHOR; pois serviram aos baalins. Juizes 2:10 – 11
Saltam-nos aos olhos, que os contemporâneos de Josué falharam em ensinar
a nova geração que se levantava, sobre as misericórdias e o poder Divino.
Manifestos em fatos milagrosos efetuados na saída do Egito, no êxodo e na
conquista de Canaã. Contudo enquanto Deus operava maravilhas no meio de
Israel Ele intentou o registro de suas palavras e atos para serem ensinados as
gerações futuras de forma que pudessem teme – lo e adorá- lo.
Devemos viver a procura de uma grande intimidade com Deus. Viver
intensamente esta relação para que se produzam experiências marcantes.
Uma vida que a adoração não fique restrita aos domingos. Uma vida que reflita
a luz de Cristo em nossa comunidade. Um modo experiencial que venha a
influenciar aos que estão ao meu redor. Que as pessoas possam ver o amor
doador de Deus refletido nas minhas atitudes.
O que você vai contar para seus netos?
Quais as suas experiências com Deus?
Frederico Reis

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