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2015
Copyright © UNIASSELVI 2015
Elaboração:
Prof.ª Dayane Cristine Vieira
Prof.ª Deise Beppler Bento
610
V657d Vieira, Dayane Cristine
185 p. : il
ISBN 978-85-7830-873-5
1. Medicina e saúde
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Apresentação
Prezado(a) Acadêmico(a)!
III
É importante que você, acadêmico, esteja atento a todas as informações
contidas neste caderno de estudo, que são de fundamental importância para
seu crescimento e aprimoramento profissional, mas que somente isso não lhe
valha de informação, portanto busque conhecimento de todas as formas sempre
que puder, este diferencial é o que o tornará um profissional de sucesso!
Bons estudos!
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – DERMATOLOGIA........................................................................................................ 1
VIII
4.1 GRAUS............................................................................................................................................... 121
4.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO................................................................................................ 123
5 ROSÁCEA .............................................................................................................................................. 123
5.1 CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................... 123
5.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO .............................................................................................. 123
6 RUGAS .................................................................................................................................................... 124
6.1 CARACTERÍSTICAS ....................................................................................................................... 124
6.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO................................................................................................ 126
7 OLHEIRAS.............................................................................................................................................. 126
7.1 CLASSIFICAÇÃO............................................................................................................................. 126
7.2 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO................................................................................................ 126
8 LESÕES CUTÂNEAS............................................................................................................................ 127
8.1 MÁCULA OU MANCHA............................................................................................................... 127
8.2 ERITEMA........................................................................................................................................... 127
8.3 CIANOSE........................................................................................................................................... 127
8.4 TELEANGIECTASIA........................................................................................................................ 128
8.5 EQUIMOSE........................................................................................................................................ 128
8.6 HEMATOMA..................................................................................................................................... 129
8.7 EFÉLIDE............................................................................................................................................. 129
8.8 FITOFOTOMELANOSE.................................................................................................................. 129
8.9 NEVO VASCULAR........................................................................................................................... 129
8.10 CLOASMA....................................................................................................................................... 129
8.11 MANCHA SENIL........................................................................................................................... 130
8.12 VITILIGO......................................................................................................................................... 130
8.13 MICOSE............................................................................................................................................ 131
8.14 CÂNCER DE PELE......................................................................................................................... 131
8.15 LEUCODERMIA............................................................................................................................. 133
8.16 NEVO MELANOCÍTICO.............................................................................................................. 133
8.17 PINTA............................................................................................................................................... 134
8.18 COMEDÃO...................................................................................................................................... 134
8.19 PÁPULA........................................................................................................................................... 134
8.20 NÓDULO......................................................................................................................................... 134
8.21 CISTO................................................................................................................................................ 134
8.22 MÍLIO............................................................................................................................................... 135
8.23 PÚSTULA......................................................................................................................................... 135
8.24 VESÍCULA....................................................................................................................................... 135
8.25 BOLHA............................................................................................................................................. 135
8.26 FOLICULITE.................................................................................................................................... 135
8.27 ABCESSO......................................................................................................................................... 135
8.28 ICTIOSE............................................................................................................................................ 136
8.29 XANTELASMA............................................................................................................................... 136
8.30 XERODERMIA................................................................................................................................ 136
8.31 ELASTOSE SOLAR......................................................................................................................... 136
8.32 DERMATOSE PAPULOSA NIGRA............................................................................................. 137
8.33 SERINGOMA.................................................................................................................................. 137
8.34 VERRUGA....................................................................................................................................... 137
8.35 FIBROSE........................................................................................................................................... 137
8.36 QUERATOSE PILAR...................................................................................................................... 138
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................ 139
AUTOATIVIDADE.................................................................................................................................. 142
X
UNIDADE 1
DERMATOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
• identificar quais são os tipos anexos cutâneos presentes na pele e suas fun-
ções;
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos, sendo que, no final de cada um
deles, você encontrará atividades que o (a) ajudarão a fixar os conhecimentos
adquiridos.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico, você verá assuntos relacionados à base da
dermatologia estética, desde a sua origem até os processos que envolvem o
estudo e a aplicação da dermatologia em nosso meio.
2 O CONCEITO DE DERMATOLOGIA
Originalmente, a tradução para a palavra dermatologia significa “o estudo
da pele”. Este conceito básico deriva do grego. De acordo com o Dicionário Aurélio
(2014), trata-se de um ramo da ciência médica que discursa acerca do diagnóstico e
tratamento das doenças que afetam a pele.
3
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
4
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
DICAS
Para complementar este estudo inicial, você pode conferir o livro “Dermatologia”,
da Editora Gen, escrito por Rubem David Azulay.
A pele é o maior órgão de todo nosso corpo, e também o que está mais
exposto ao ambiente sob todas as formas. Este órgão sofre todos os dias com
fatores químicos, físicos e biológicos, que agem sob toda sua superfície.
5
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
3.1 EPIDERME
Na figura abaixo (FIGURA 1), poderemos distinguir quais são as principais
partes da epiderme.
6
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
TUROS
ESTUDOS FU
7
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
3.2 DERME
Agora podemos ver também na figura logo abaixo (FIGURA 02) a
estruturação da derme.
De acordo com Silva (2013, p. 7), a derme contém duas camadas: a camada
papilar e a camada reticular. A camada papilar é mais delgada, constituída por
tecido conjuntivo frouxo. A camada reticular é mais espessa, constituída por
tecido conjuntivo denso.
8
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
3.3 HIPODERME
Hipoderme é uma camada que possui um número aumentado de células
adiposas e é composta por um tipo de tecido conectivo frouxo. Esta camada confere
vários benefícios, como flexibilidade, estoque de energia para as células locais,
absorção de impactos físicos e isolamento.
DICAS
10
TÓPICO 1 | INTRODUÇÃO À DERMATOLOGIA
Sem a vitamina D como substrato para a formação óssea, este tecido cresce
com deficiência, impedindo assim seu funcionamento adequado e podendo levar
a problemas de enfraquecimento, até mesmo à osteoporose.
11
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
TUROS
ESTUDOS FU
Componente Descrição
Representa, em média, 70% da composição química
Água
da pele, variando conforme a região corporal.
Representam 27,5% da composição química da
Protídios pele e são aminoácidos, colágeno, elastina, ceratina,
melanina, glicoproteínas, enzimas etc.
Lipídios Ácidos graxos, colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos.
Glicídios Ácido hialurônico, glicose e glicogênio.
Cálcio (Ca), cobre (Cu), enxofre (S), ferro (Fe), fósforo
Sais Minerais (P), iodo (I), magnésio (Mg), manganês (Mn), potássio
(K), sódio (Na), zinco (Z) etc.
Hormônios que gerenciam as funções metabólicas e
Hormônios e Ureia
ureia que participa do processo de hidratação da pele.
FONTE: Gomes e Damazio (2013, p. 11)
12
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou que:
• Os três países que foram o berço da dermatologia antiga eram França, Áustria
e Inglaterra.
• A pele é o maior órgão de todo nosso corpo, e também o que está mais exposto
ao ambiente sob todas as formas. Este órgão sofre todos os dias com fatores
químicos, físicos e biológicos, que agem sob toda sua superfície.
13
AUTOATIVIDADE
1 O que é Dermatologia?
14
UNIDADE 1
TÓPICO 2
ANEXOS CUTÂNEOS
1 INTRODUÇÃO
Para iniciarmos este tópico, veremos acerca dos tipos de glândulas
sudoríparas, que podem ser écrinas ou apócrinas, como também sobre a estrutura
e funcionamento geral das glândulas sebáceas.
2 GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
Para iniciarmos o estudo destas glândulas, segue a figura ilustrativa
abaixo (FIGURA 4):
15
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
De acordo com Silva (2013), as glândulas sebáceas são anexos dos folículos
capilares e estão inseridas na derme e hipoderme. São predominantes no rosto,
pescoço e parte superior do corpo.
Cada folículo piloso tem pelo menos uma ou mais destas glândulas. O
sebo produzido e excretado tem função de hidratação e lubrificação de pele e
pelos. Tem também pequena ação antifúngica e bactericida, além de proteger a
cútis do excesso de água na periferia da pele.
16
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
NOTA
3.1 NERVOS
A pele é um órgão que possui ampla inervação, e esta capacidade
permite com que ela capte grande quantidade de estímulos internos e externos,
dimensionando assim dados significantes acerca do meio em que vivemos.
17
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
18
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
NOTA
19
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
20
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
TUROS
ESTUDOS FU
Adiante no seu curso, você estudará e entenderá um pouco mais sobre o Sistema
Linfático como um todo. Saberá distinguir as principais disfunções que o acometem, dentre elas
temos a principal, que é alvo da maioria dos tratamentos em estética corporal: a retenção de
líquidos. Você já deve ter ouvido que a retenção de líquidos corporais é tratada com a Drenagem
Linfática, uma técnica de estímulo simples dos capilares linfáticos que ajuda basicamente a
eliminar líquidos e toxinas armazenadas em nosso organismo.
4 FOLÍCULO PILOSO
Na figura a seguir (FIGURA 6), podemos ver melhor a composição
estrutural do folículo piloso.
21
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
22
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
Raiz: é a parte inferior do pelo. Ela se dilata na base, para formar o bulbo,
que é dividido pela "linha de Auber", delimitando a zona de melanogênese; a
raiz é constituída por células vivas que se queratinizam e perdem seu núcleo à
medida que eles sobem.
23
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
DICAS
24
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
A AAG afeta ambos os sexos, com mais de 50% dos homens apresentando
algum grau de calvície acima dos 50 anos. As estimativas em relação às mulheres
são variadas, e o pico de incidência ocorre após os 50 anos, com cerca de 30% de
acometimento por volta dos 70 anos. Dados epidemiológicos variam em diferentes
etnias, com relatos de prevalência menor em asiáticos e afrodescendentes em
relação aos caucasianos.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
25
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
FISIOPATOGENIA
26
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
Nos homens
27
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
Nas mulheres
28
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
Na maioria das mulheres com APF, não há aumento nos níveis circulantes
de andrógenos. Entretanto, seus receptores e os níveis de 5a-redutase estão
aumentados na região frontal (menos que na AAG masculina), e os níveis de
enzimas do citocromo P450, como a aromatase (responsável pela conversão de
testosterona em estrógenos) estão mais elevados na área occipital e linha frontal
feminina (mais do que na AAG masculina).
CONSIDERAÇÕES DA GENÉTICA
INVESTIGAÇÃO
LABORATÓRIO
30
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
DERMATOSCOPIA
TRATAMENTO
Minoxidil
31
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
Finasterida
CONCLUSÃO
32
TÓPICO 2 | ANEXOS CUTÂNEOS
33
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou que:
34
• No desenvolvimento do pelo, distinguem-se três fases sucessivas: fase de
crescimento ou anagênea; fase de regressão ou catagênea; fase de repouso ou
telogênea.
35
AUTOATIVIDADE
36
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
No início deste tópico, veremos alguns aspectos relacionados à fisiologia
do sistema tegumentar, como a sua propriedade de renovação, capacidade de
permeação cutânea, composição do manto hidrolipídico e da matriz extracelular.
2 FISIOLOGIA DA DERME
37
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
Geralmente, a pele mais grossa está nas mãos e nos pés, possui um tecido
com menos quantidade de melanina e glândulas sudoríparas, porém não possui
os demais anexos cutâneos.
A pele mais fina é aquela que cobre uma maior extensão corporal. Há
partes onde possui uma maior quantidade de melanina, como axilas, virilhas,
cotovelos, aréolas mamilares, e possui muitos dos anexos cutâneos que são
característicos a cada região.
38
TÓPICO 3 | FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL
mastocito
matriz de
proteoglicanos
39
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
DICAS
Caso você queira aprender um pouco mais sobre a matriz extracelular, você
pode acessar o link a seguir disponibilizado pela professora Dra. Maria Izabel Gallão, professora
do Curso de Biologia da UFC. Disponível em: <http://www.biologia.ufc.br/backup/docentes/
IzabelGallao/Grad/Matriz.Extracelular.pdf>.
Porém, mesmo com toda essa proteção potencial que é gerada nesses
tecidos, a pele ainda é passível de absorver e excretar substâncias para o seu
exterior.
41
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
4 FLORA BACTERIANA
O homem, em seu dia a dia, está potencialmente cercado por patógenos
com alta capacidade de causar afecções.
Seiller e Roquier (1983, p. 197) comentam que existem dois tipos de flora:
a flora cutânea permanente, composta por germes saprófitos, normalmente não
patogênicos, mas podendo tornar-se devido a certas condições; a flora cutânea
ocasional patogênica, resultante seja da contaminação, seja da multiplicação
exagerada de certos germes saprófitos.
Gram-positivos
42
TÓPICO 3 | FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL
Gram-negativos
43
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
Seiller e Roquier (1983, p.197) também comentam que nas regiões úmidas
com pH elevado, mas sem gordura, são os aeróbios e as leveduras que se
desenvolvem.
TUROS
ESTUDOS FU
44
TÓPICO 3 | FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL
LEITURA COMPLEMENTAR
DERMATITE SEBORREICA
Nos anos 50, o foco das pesquisas sobre DS foi investigar sua associação
a deficiências vitamínicas, como as vitaminas B2, B6, B12 e a biotina. No entanto,
até hoje não há comprovação da associação entre DS e deficiência nutricional.
Sudan defendeu a teoria de que a nicotina atua como hapteno na fisiopatogenia
da DS.
45
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
Ercis et al., em 1996, relataram que 30,9% dos indivíduos com síndrome
de Down apresentam DS, embora Daneshpazhooh et al. tenham mostrado
prevalência de apenas 3%.
Malassezia sp.
46
TÓPICO 3 | FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL
47
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
48
TÓPICO 3 | FISIOLOGIA DO TECIDO EPITELIAL
49
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
Vidal et al. descreveram que o perfil lipídico da pele dos indivíduos com
AIDS é diferente daqueles sem AIDS, porém, não determinaram sua relação com
o desenvolvimento da DS. Passi S. et al. (1991) relatam que a concentração total
de lipídios na superfície cutânea de indivíduos HIV positivos e HIV negativos
com dermatite seborreica é semelhante. Porém, descrevem que há alterações
significativas nas frações dos lipídios nos pacientes HIV positivos, como uma
redução do esqualeno e um aumento do colesterol e de ésteres do colesterol.
TRATAMENTO
51
UNIDADE 1 | DERMATOLOGIA
52
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou que:
• Geralmente, a pele mais grossa está nas mãos e nos pés, possui um tecido com
menos quantidade de melanina, possui glândulas sudoríparas, porém não
possui os demais anexos cutâneos.
• A pele mais fina é aquela que cobre uma maior extensão corporal, há partes onde
possui uma maior quantidade de melanina, como axilas, virilhas, cotovelos,
aréolas mamilares, possui muitos dos anexos cutâneos que são característicos
a cada região.
53
• Existem dois tipos de flora bacteriana: a flora cutânea permanente, composta
por germes saprófitos, normalmente não patogênicos, mas podendo tornar-se
devido a certas condições; e a flora cutânea ocasional patogênica, resultante
seja da contaminação, seja da multiplicação exagerada de certos germes
saprófitos.
54
AUTOATIVIDADE
55
56
UNIDADE 2
DERMATOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos adquiridos.
57
58
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico você terá acesso às formas de entrevista para
avaliação e anamnese do seu cliente, do estudo à aplicabilidade de técnicas.
2 TEORIA DA AVALIAÇÃO
Para Barros (2011), originalmente o exame da pele tem sido considerado
de grande importância clínica não só pelo seu importante papel fisiológico, que
é a comunicação corporal com o mundo exterior, como pela sua importância ao
revelar precocemente doenças sistêmicas. Que parte do exame físico pode ser
mais fácil que o da pele? A pele é visível em todas as suas dimensões, pode ser
diretamente palpável e é tão fina que mesmo suas camadas mais profundas estão
a apenas alguns milímetros do examinador. Mas, enquanto problemas internos
podem evoluir ocultos, os quadros dermatológicos, embora claramente visíveis,
podem se exteriorizar de forma amplamente variável, dificultando sobremaneira
sua análise e interpretação.
DICAS
Para complementar este estudo inicial você pode conferir o livro: Anamnese e
Exame Físico, da Editora Artmed, escrito por Alba Lucia Bottura Leite e Cols.
3 ANAMNESE
O interrogatório de pacientes (anamnese) é um método adotado desde
a Grécia Clássica, tal prática já visava, naquela ocasião, aliviar o sofrimento
das pessoas enfermas. Mas foi apenas no último século que a anamnese e o
exame físico, nos moldes que conhecemos, foram recomendados com interesse
diagnóstico. Embora os termos “sinal/sintoma” também sejam conhecidos dos
médicos desde a Antiguidade, foi somente no século XIX que tornou-se claro o
seu caráter, respectivamente, objetivo e subjetivo (BARROS, 2004).
A palavra Anamnese (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória)
é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu paciente, que tem
a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença ou patologia.
Em outras palavras, é uma entrevista que busca relembrar todos os fatos
que se relacionam com a doença e à pessoa doente. A anamnese é também
60
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
61
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
62
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
63
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
64
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
65
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
66
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
67
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
68
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
E
IMPORTANT
69
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
LEITURA COMPLEMENTAR
Erica Alves
Suzana Bruski
Fátima C. P. Piazza
INTRODUÇÃO
70
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
71
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
72
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
Corneometer®
Tewameter®
73
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
Cutometer®
Mexameter®
Sebumeter®
Visia
75
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
Soft Plus
Dermatoscópio
76
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
Lâmpada de Wood
77
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
interno em que o paciente poderá ver também o estado de sua pele e interagir
com o profissional. Ele realiza a emissão múltipla de luz UV (luz de Wood) e
branca através da qual se pode ter uma visão instantânea de todas as anomalias
do rosto: profundidade de manchas, presença de oleosidade, ressecamento,
discromias, lesões pigmentares etc. O profissional poderá comprovar a eficácia de
seu tratamento, colocando o cliente novamente no equipamento após a realização
do tratamento.
A análise da pele com a lâmpada de Wood deve ser realizada com a pele
limpa e livre de qualquer substância, pois, do contrário, conduzirá a erros de
diagnóstico. Os olhos devem estar tapados com vendas adequadas, pois não
devem ser expostos à radiação ultravioleta (SORIANO; DOMINGO; BAQUÉZ
MARC, 2002).
Lupa
78
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
Fotografia digital
79
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
detalhes da superfície da pele que muitas vezes podem não ser visíveis com o
reflexo da luz. A imagem é processada pelo software do equipamento que permite
visualizar as imagens dos vasos da superfície da pele e das manchas marrons.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
80
TÓPICO 1 | TIPOS DE PELE: AVALIAÇÃO E ANAMNESE
81
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico você estudou que:
• A classificação dos tipos de pele mais utilizada proposta por Helena Rubinstein
divide a pele em: normal, seca, oleosa e mista.
82
AUTOATIVIDADE
1 O que é Anamnese?
83
84
UNIDADE 2 TÓPICO 2
CLASSIFICAÇÃO DA MELANINA E FOTOTIPOS
1 INTRODUÇÃO
Para iniciarmos este tópico, veremos a síntese da melanina, a responsável
pela coloração da nossa pele, o processo em que ocorre, sua classificação e função.
2 SÍNTESE DA MELANINA
A coloração da pele depende de uma combinação de vários fatores,
que vão desde a espessura do estrato córneo até a quantidade de pigmentos
existentes. As células epidérmicas e dérmicas fornecem um tom natural branco
ou amarelo, de acordo com a espessura da camada córnea, enquanto os vasos
sanguíneos contribuem com a coloração de acordo com o número, estado
de dilatação, proximidade com a superfície da pele e grau de oxigenação,
fornecendo um tom de roxo a azulado, devido à hemoglobina. Por outro lado,
os carotenoides amarelos presentes na hipoderme também contribuem para
a formação da cor. No entanto, esta depende principalmente da melanina
sintetizada.
85
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
3 CLASSIFICAÇÕES DA MELANINA
Para a classificação da melanina, falamos do processo em que são
formados os dois tipos de melanina: as eumelaninas, que se constituem num
grupo homogêneo de pigmentos pardos, insolúveis, resultantes da polimerização
oxidativa de compostos indólicos derivados da DOPA, e as feomelaninas,
correspondentes a um grupo heterogêneo de pigmentos pardos avermelhados,
solúveis em meio alcalino, constituídas por benzotiazidas e benzotiozóis,
os quais são derivados da cisteinildopa (VIGLIOGLIA, 1991). A DOPA, formada
pela hidroxilação da tirosina, sofre uma desidrogenação que a converte em
dopaquinona. A conversão da dopaquinona em eumelanina implica em uma
série de reações de oxidação e ciclização sucessivas que originam o indol-5-6-
quinona, precursor mais próximo desse pigmento. A formação das feomelaninas
apresenta um desvio da via metabólica precedente, interagindo com a cisteína
formando 5-S e 2-S-cisteinildopa.
86
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO DA MELANINA E FOTOTIPOS
4 RAIOS ULTRAVIOLETA
A radiação solar é policromática, ou seja, composta por radiação
com diferentes comprimentos de onda, incluindo as regiões visível
e ultravioleta do espectro eletromagnético. Tais radiações agem na
estrutura do nosso organismo, particularmente na pele, acumulando-
se em alguns receptores e provocando reações de metabolismo tecidual.
Existe um mecanismo de adaptação do organismo à quantidade de
radiação solar, com o decréscimo da taxa de síntese da melanina.
A radiação emitida pelo Sol inclui as regiões visível, ultravioleta
(UV) infravermelho do espectro eletromagnético, assim divididas
conforme o comprimento de onda correspondente. A luz visível
apresenta comprimento de onda entre 400 a 800nm, de acordo com
a sensibilidade da retina ocular, e atravessa a camada córnea da pele.
O infravermelho corresponde a comprimentos de onda entre 800 e
10000nm, e é parcialmente barrado pelas nuvens (RIBEIRO et al., 2004;
SOUZA et al., 2004).
É a radiação ultravioleta (UV) que provoca queimaduras solares
e bronzeamento da pele (LOW; REED, 1999). Segundo Diffey (apud
KITCHEN e BAZIN, 1998), o espectro da radiação UV pode ser
dividido em três regiões, conforme a variação do comprimento de
onda e os diferentes efeitos biológicos provocados: UVA (400 a 320
nm), capaz de atravessar a camada de ozônio; UVB (320 a 290 nm),
parcialmente bloqueado pelo vidro e pela camada de ozônio; ao atingir
a pele, 70% detêm-se na camada córnea e 20% na camada basal; 10%
atingem a derme; e UVC (290 a 100nm), que apresenta característica
bactericida, sendo bloqueado pela camada de ozônio.
A camada de ozônio é tida como o principal fator ecológico de proteção
do nosso organismo, pois não permite que ultrapassem as radiações
cósmicas, os raios-X, os gama, assim como o UVC e os UVB de menor
comprimento de onda (MOTA, 2006, p. 26).
87
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
5 FOTOTIPOS
88
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO DA MELANINA E FOTOTIPOS
89
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
E
IMPORTANT
90
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO DA MELANINA E FOTOTIPOS
LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
91
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
ser controlado, como fumo, poluição, radiação ultravioleta (RUV), entre outros.
(BATISTELA, 2007; BAUMANN, 2004; GOMES; DAMAZIO, 2009; GUIRRO,
2002; VIEIRA, 2007).
CONCLUSÃO
92
TÓPICO 2 | CLASSIFICAÇÃO DA MELANINA E FOTOTIPOS
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
93
AUTOATIVIDADE
94
UNIDADE 2 TÓPICO 3
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
1 INTRODUÇÃO
No início deste tópico veremos alguns aspectos relacionados ao
envelhecimento, bem como as alterações morfológicas funcionais e bioquímicas.
Abordaremos ainda as causas do envelhecimento, e como ocorre este processo
lento, progressivo e irreversível.
2 TEORIA DO ENVELHECIMENTO
O envelhecimento, também chamado de atrofia senil, pode ser conceituado
como um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas
funcionais e bioquímicas, que vão alterando progressivamente o organismo,
tornando-o mais suscetível às agressões intrínsecas e extrínsecas que terminam
por Ievar à morte (GUIRRO; GUIRRO, 1996).
95
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
envelhecimento;
sedentarismo;
emagrecimento (dietas desequilibradas);
alterações hormonais (diabetes, síndrome de Cushing, doença de
Graves e hipertireoidismo);
medicamentos (fármacos para regime);
diuréticos e laxantes (desidratação).
96
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
2.2 CRONOBIOATIVIDADE
O organismo trabalha diferentemente nas diversas horas do dia. A
cronobiologia é a ciência que estuda o relógio biológico do corpo e explica por que
isso acontece. É possível aproveitar melhor a energia quando se sabe quais são as
horas mais indicadas para relaxar e estar em movimento. Assim, ao acordarmos
acontece a Iiberação das toxinas retidas no corpo e Iiberadas pelo rim através
da urina. Na parte da manhã a atividade intelectual é maximizada, depois do
almoço um estado de entorpecimento toma conta de nosso humor, já no final
da tarde temos pique para fazer de tudo, e quando a noite cai é hora de repouso
(CORAZZA, 2001).
Exposição ao Sol.
Fumaça de cigarro (própria ou de terceiros).
Toxinas ambientais.
Alimentação inadequada, sobretudo sem vitaminas A, C, E e ácido fólico e com
alto teor de gordura e sal.
Consumo excessivo de álcool.
Estresse.
Sabonetes agressivos ou hidratantes contendo substâncias detergentes.
Privação de sono.
97
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
O relógio da pele:
98
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
99
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
101
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
102
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
103
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
se, gradualmente, pelo couro cabeludo. O cabelo branco, por si só, não pode ser
considerado como uma expressão de pré-senescência, podendo estar presente
até em indivíduos de pouca idade.
TUROS
ESTUDOS FU
104
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
3 TIPOS DE ENVELHECIMENTO
Gerontologia (do grego gero = envelhecimento + logia = estudo) é
um campo que estuda o envelhecimento humano e suas mudanças nos
processos biológico, psicológico, social e cultural, diferentemente da Geriatria, que
visa o estudo clínico da velhice na busca da prevenção e tratamento de doenças.
Indo um pouco mais além e sabendo que o corpo humano está avançando
cada vez mais rápido com os seus limites biológicos, já se fala na “quarta
idade”, aquela onde se percebe nitidamente o envelhecimento funcional, que é
caracterizado pela dificuldade de adaptação às demandas do corpo e do meio
em que se vive. Cria-se uma dependência através da dificuldade de realizar
as atividades básicas da vida diária (ABVD): comer, andar, vestir, levantar,
sentar, deitar etc. Porém, sabe-se que esta não é detectada apenas na quarta
idade (idoso muito idoso), podendo aparecer em qualquer momento da vida.
105
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
4 GRAUS DE ENVELHECIMENTO
Utiliza-se como forma de avaliação o sistema desenvolvido pelo Dr.
Richard Glogau, que tem por finalidade possibilitar a quantificação do nível de
envelhecimento e permite uma padronização do tratamento médico, mantendo
uma comunicação efetiva.
Idade
Grupo Classificação Descrição Característica da pele
Típica
Envelhecimento: alterações
pigmentares suaves
Envelhecimento (manchas de pele), sem
I 28-35 Sem rugas
leve queratose (aquelas manchas
mais avermelhadas e
ásperas), sem rugas.
Manchas marrons visíveis,
pele áspera e palpável, mas
Rugas em não visível, linhas paralelas
Envelhecimento
II 35-50 movimento, ou ao sorriso, inclusive o bigode
Moderado
de expressão chinês e pés-de-galinha
começam a
aparecer.
Manchas escuras,
avermelhadas, às vezes
algumas esbranquiçadas e
ásperas (queratose) visíveis,
teleangiectasias, que são
Rugas em
Envelhecimento aqueles vasinhos na face,
III 50-65 repouso, mesmo
avançado principalmente em torno do
sem expressão
nariz; os pés-de-galinha e
as linhas e sulcos aparecem
mesmo em repouso, ou seja,
mesmo sem expressão facial
as rugas são visíveis.
106
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
Segundo Habif et al. (2002), podemos dizer que passamos por cinco fases
de envelhecimento facial:
107
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
A pele exposta por mais tempo apresenta alterações mais visíveis do que
aquelas devidas somente ao envelhecimento. Esta pele geralmente se apresenta
enrugada, hiperpigmentada e com flacidez. Outro fator importante que contribui
com o envelhecimento precoce da pele é o excesso de expressão facial, isto é,
algumas pessoas usam exageradamente e de forma errada alguns grupos
musculares da face (GUIRRO; GUIRRO, 2002). Nas alterações da pele podemos
encontrar:
5.1 RUGAS
As rugas se originam devido à diminuição das funções do tecido conjuntivo,
que promove uma deformidade nas camadas de gordura e degeneração das fibras
elásticas da pele. Além disso, a deficiência de oxigenação dos tecidos provoca
uma desidratação, contribuindo para a formação das rugas (GUIRRO; GUIRRO,
2002).
108
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
atmosféricos e dos raios solares, “assimilados” pela epiderme sem uma proteção
adequada, bem como os efeitos de produtos cosméticos não adaptados a cada
tipo de pele e utilizados sem cuidado.
Existem, por outro lado, rugas que não são devidas ao passar dos anos e que
podem aparecer inclusive numa face jovem, são as chamadas rugas mímicas ou
de expressão. Algumas mulheres, por vezes muito jovens e mesmo adolescentes,
têm uma mobilidade particular da face, uma vivacidade de expressão através da
quais exteriorizam os seus estados de espírito com pregas da face, que são por
vezes autênticas caretas. Esta capacidade mímica, que também pode ser um mau
hábito, tende, no entanto, a evidenciar e a aprofundar os sinais característicos da
expressão de uma personalidade, transformando-os em rugas bastante inestéticas.
Profundas: são causadas pela exposição ao Sol, e não se alteram quando a pele
é esticada.
Superficiais: são causadas por uma diminuição ou perda de fibras elásticas da
pele, mas se alteram quando a pele é esticada.
109
UNIDADE 2 | DERMATOLOGIA
110
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
FIGURA 15 – RUGAS
112
TÓPICO 3 | ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
FIGURA 16 – SULCOS
• Envelhecer é um processo natural que ocorre desde que nascemos, porém fica
mais evidente após a terceira idade.
114
• O processo de envelhecimento facial: Diminuição da circulação, Insuficiência
intracelular, Atrofia muscular, Marcas de expressão, Transformações devidas
a regiões e comportamento social diferente
115
AUTOATIVIDADE
116
UNIDADE 3
DERMATOLOGIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir desta unidade, você será capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos, sendo que, no final de cada um
deles, você encontrará atividades que o(a) ajudarão a fixar os conhecimentos
adquiridos.
117
118
UNIDADE 3
TÓPICO 1
PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico, veremos acerca das mais diversas patologias e
alterações epidérmicas, desde sua origem, como também diagnóstico e tratamento
adequado para cada tipo de afecção ocorrente.
2 DERMATITE
A dermatite seborreica é uma inflamação na pele que causa principalmente
escamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do
nariz, couro cabeludo e colo.
119
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
2.1 SINAIS
De forma geral, os sintomas da dermatite seborreica são:
3 PSORÍASE
3.1 SINAIS
É uma doença de pele bastante frequente. Existem vários tipos. Caracterizada
pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas na pele, bem limitadas e
de evolução crônica.
120
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
4 ACNE
4.1 GRAUS
Silva (2013, p.27) comenta que, de acordo com a presença de uma ou mais
lesões, pode-se classificar a acne vulgar em:
121
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
5 ROSÁCEA
5.1 CARACTERÍSTICAS
“É uma desordem inflamatória cutânea crônica de causa desconhecida que,
geralmente, afeta indivíduos de meia–idade, seu início se dá mais tardiamente
quando comparada a acne vulgar, entre, 30 a 50 anos de idade”. (SILVA, 2013, p.
20)
6 RUGAS
6.1 CARACTERÍSTICAS
“Quando classificadas clinicamente, as rugas podem ser: superficiais e
profundas. As superficiais são aquelas que desaparecem com o estiramento da
pele, diferindo das profundas que não sofrem alteração quando a pele é estirada”.
(SILVA, 2013, p. 24)
124
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
125
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
7 OLHEIRAS
7.1 CLASSIFICAÇÃO
As olheiras, cientificamente chamadas de hiperpigmentação periorbital,
são caracterizadas pelo escurecimento e inchaço da parte inferior dos olhos, que
confere um ar de cansado ao indivíduo. (VIANA, 2014)
126
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
8 LESÕES CUTÂNEAS
8.2 ERITEMA
O eritema é uma vermelhidão congestiva da pele por dilatação dos
capilares, que desaparece temporariamente com a pressão. O eritema pode
ter caráter transitório ou permanente, e pode ser localizado ou generalizado.
(INFOPEDIA, 2014)
8.3 CIANOSE
É uma lesão por alteração de cor, que varia do azulado ao roxo e
desaparece a dígito-compressão. É causado pelo vasoconstrição arterial e uma
pequena vasodilatação venosa. A cor permanece da mesma forma ao deixar de
tocar o local. (FREITAS, 2014)
127
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
8.4 TELEANGIECTASIA
Chama-se teleangectasias à presença de pequenos vasos sanguíneos
dilatados na pele. Elas podem se desenvolver em qualquer parte do corpo, mais
frequentemente são vistas na face ao redor do nariz, nas bochechas, queixo
e no branco dos olhos. Podem estar associadas a várias doenças, nem sempre
reconhecidas. Também podem ocorrer no cérebro e causar problemas sérios de
sangramentos, motivando um acidente vascular cerebral. (ABC.MED.BR, 2014)
8.5 EQUIMOSE
Equimose é uma infiltração de sangue na malha de tecidos do organismo,
devido à ruptura de capilares. Ela geralmente está relacionada a traumas, a
distúrbios de coagulação ou a efeitos colaterais de alguns medicamentos.
128
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
8.6 HEMATOMA
Define-se como uma coleção ou acúmulo de sangue em determinado lugar
do organismo, devido à ruptura de vasos sanguíneos ou veias, e consequente
extravasamento. O hematoma também é conhecido como nódoa negra. (AMARIZ,
2014)
8.7 EFÉLIDE
A efélide é uma alteração pigmentar das regiões expostas aos raios solares
com formação de manchas arredondadas e planas de coloração acastanhada ou
amarelada sinônimo de lentigo e sarda. (INFOPEDIA, 2014)
8.8 FITOFOTOMELANOSE
Fitofotomelanose (Fitofotodermatose) é uma dermatose manifestada
por contato com agentes químicos produzidos ou eliminados por plantas que,
quando entram em contato com a pele (em exposição solar), promovem um
processo inflamatório e até queimaduras na cútis. (IDMED, 2014)
8.10 CLOASMA
Hiperpigmentação em regiões determinadas. Melasma são manchas
provocadas pela ação do sol. Cloasma são manchas que surgem na gestação com
as mesmas características do melasma. (FREITAS, 2014)
129
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
8.12 VITILIGO
O vitiligo é uma doença caracterizada pela perda da coloração da pele.
As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (as células
responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais
afetados. (SBD, 2014)
130
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
8.13 MICOSE
Micoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, unha e
cabelos. Os fungos estão em todos os lugares, inclusive em nosso corpo, entretanto,
quando há proliferação em excesso podem causar doenças. (SBD, 2014)
131
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
Melanoma
132
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
FONTE: Sociedade Brasileira de Dermatologia. Tipos de câncer da pele. Disponível em: <http://www.
sbd.org.br/informacoes/sobre-o-cancer-da-pele/tipos-de-cancer-da-pele/>. Acesso em: 8 dez. 2014.
8.15 LEUCODERMIA
É uma lesão causada pela ação acumulativa da radiação solar sobre as áreas
da pele expostas de forma prolongada e repetida ao longo da vida, provocando
alterações nos melanócitos. (DERMOCLYNIC, 2014)
133
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
8.17 PINTA
Normalmente são chamadas de pintas as lesões denominadas pelos
dermatologistas de nevos melanocíticos. Pintas ou nevos são lesões planas ou
elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele ao negro. Podem ser congênitos
ou adquiridos. (SBCD, 2014)
8.18 COMEDÃO
Origina-se devido ao aumento da secreção sebácea associado ao
estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilo-sebáceo. (FREITAS, 2014)
8.19 PÁPULA
“É um nódulo inflamado que muitas vezes o comedão não emerge à
superfície e fica como um corpo estranho, envolto de pus”. (FREITAS, 2014, p. 2)
8.20 NÓDULO
“Forma-se por uma ruptura total de vários comedões vizinhos, quando
suas lesões se unem, formando um abcesso grande que atinge com facilidade a
camada subcutânea”. (FREITAS, 2014, p. 2)
8.21 CISTO
O cisto, também denominado cisto epidérmico é um acúmulo de sebo
(um material branco, semissólido e de odor forte, por vezes fétido), localizado no
tecido celular subcutâneo (abaixo da superfície da pele). (ABC DA SAÚDE, 2014)
134
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
8.22 MÍLIO
“É um pequenino cisto epidérmico de localização mais superficial na
face, amarelados ou esbranquiçados. Pode surgir também em cicatrizes ou após a
dermoabrasão”. (FREITAS, 2014, p. 2)
8.23 PÚSTULA
“Pequeno tumor inflamatório da pele que se torna purulento”. (FREITAS,
2014, p. 2)
8.24 VESÍCULA
“Pequena bexiga ou cavidade. Em dermatologia, é uma bolha de formação
arredondada, contendo líquido em seu interior”. (FREITAS, 2014, p. 2)
8.25 BOLHA
“Vesícula que se forma à superfície da pele por efeito de queimadura
etc.”. (FREITAS, 2014, p. 2)
8.26 FOLICULITE
“Infecção dos folículos pilosos causados por bactérias do tipo estafilococos.
A invasão bacteriana pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso
de umidade ou suor, raspagem dos pelos ou depilação. Frequente na área da
barba (homens) e na virilha (mulheres)”. (FREITAS, 2014, p. 3)
8.27 ABCESSO
O abcesso resulta de uma infecção local, por uma bactéria, que conduz à
produção de pus. O abcesso pode localizar-se em diversos órgãos ou tecidos: pele,
boca, cérebro, pulmão, coração, fígado, intra-abdominal, pilonidal, entre outros.
Resulta de uma infecção local, por uma bactéria, que conduz à produção de pus.
135
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
8.28 ICTIOSE
A ictiose é uma doença considerada rara. O problema é genético e afeta a
pele, pelos e também as unhas do paciente. (SAÚDEMEDICINA, 2014)
8.29 XANTELASMA
“São lesões cutâneas da região palpebral provocadas pelo depósito de
lipídeos (gordura) na pele”. (FREITAS, 2014, p. 3)
8.30 XERODERMIA
A xerodermia é uma manifestação que causa coceira intensa,
principalmente nas pernas, e pode evoluir para escoriações e inflamação na pele.
A principal causa da xerodermia é a falta de hidratação da pele. Como idosos e
crianças têm menos lubrificação natural na área, sofrem mais. (DERM, 2014)
136
TÓPICO 1 | PATOLOGIAS E ALTERAÇÕES CUTÂNEAS
8.33 SERINGOMA
A doença caracteriza-se pela formação de lesões pequenas (2 a 5 mm),
da cor da pele ou amareladas, um pouco elevadas e de consistência levemente
endurecida. (FREITAS, 2014)
8.34 VERRUGA
Verrugas são pequenos crescimentos na pele, que geralmente não são
dolorosos. Causadas por vírus, as verrugas quase sempre são inofensivas e
podem desaparecer sozinhas. Elas podem surgir em qualquer parte do corpo e
podem ser de diversos tipos também. Podem variar muito de tamanho e formato
de uma para outra. A textura também tende a ser diferente, podendo apresentar
desde superfícies lisas até mais rugosas. (RAVELLI, 2014)
8.35 FIBROSE
A fibrose cicatricial é a formação ou o desenvolvimento em excesso de
tecido fibroso que ocorre como processo reparativo ou reativo após um trauma
tecidual. (REINERT, 2014)
137
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
138
RESUMO DO TÓPICO 1
• O eritema é uma vermelhidão congestiva da pele por dilatação dos capilares, que
desaparece temporariamente com a pressão.
• A cianose é lesão por alteração de cor, que varia do azulado ao roxo e desaparece
a dígito-compressão.
139
• A efélide é uma alteração pigmentar das regiões expostas aos raios solares com
formação de manchas arredondadas e planas de coloração acastanhada ou
amarelada, sinônimo de lentigo e sarda.
• As manchas senis são arredondadas, dispersas pela face, mão e braços, causadas
pelo sol.
• Micoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, unha e cabelos.
• Leucodermia é uma lesão causada pela ação acumulativa da radiação solar sobre
as áreas da pele expostas de forma prolongada e repetida ao longo da vida,
provocando alterações nos melanócitos.
• O nódulo forma-se por uma ruptura total de vários comedões vizinhos, quando
suas lesões se unem, formando um abcesso grande que atinge com facilidade a
camada subcutânea.
140
material branco, semissólido e de odor forte, por vezes fétido), localizado no
tecido celular subcutâneo (abaixo da superfície da pele).
• Bolha é uma vesícula que se forma à superfície da pele por efeito de queimadura etc.
• O abcesso resulta de uma infecção local, por uma bactéria, que conduz à produção
de pus.
• Verrugas são pequenos crescimentos na pele, que geralmente não são dolorosos.
141
AUTOATIVIDADE
5 O que é a fotofitomelanose?
142
UNIDADE 3
TÓPICO 2
DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
1 INTRODUÇÃO
Neste segundo tópico você terá acesso aos conceitos de obesidade e
adiposidade.
2 OBESIDADE E ADIPOSIDADE
Segundo o professor Dr. Costa Monteiro do ACM Institute, “O excesso de
peso prejudica não só a aparência, mas também a saúde, levando muitas pessoas
a travar longas e intermináveis batalhas contra a balança”. Um corpo saudável e
equilibrado com certeza refletirá no seu exterior com uma aparência harmoniosa.
143
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
Circunferência abdominal
144
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
145
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
146
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
IMC = Peso/Estatura²
Por exemplo, uma pessoa com 60 kg e 1.70 m teria o seguinte IMC:
IMC = 60 : 1.70 x 1.70 = 60 : 2.89 = 20.8
IMC - Valores
De 21 a 25 kg/m2: peso normal
De 25 a 30 kg/m2: sobrepeso
De 30 a 35 kg/m2: obesidade grau I
De 35 a 40 kg/m2: obesidade grau II (obesidade mórbida)
Acima de 40 kg/m2: obesidade grau III
Disponível em: <http://www.sogab.com.br/obesidade.pdf>. Acesso em:
5 de fev. 2015.
147
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
Percentual de Gordura
IMC e OBESIDADE
IMC abaixo de 20: Seu peso está abaixo da faixa considerada normal. É
possível que seu biotipo seja do tipo longilíneo, e nesse caso seu percentual de
gordura corporal pode estar normal. Em todo caso, procure um Nutricionista
para uma orientação mais específica.
IMC entre 20 e 25: Seu peso está dentro da faixa considerada normal.
Normalmente isto corresponde às mais baixas taxas de mortalidade em relação
ao peso. Se você não sofre de diabetes, hipertensão arterial ou excesso de
colesterol e triglicerídeos e ainda assim deseja emagrecer, provavelmente o
motivo é de ordem estética. Cuidado, portanto, para não submeter-se a riscos
desnecessários.
IMC entre 25 e 30 com cintura até 89 cm: Você está na faixa chamada
de "excesso de peso". Como sua medida de cintura está abaixo de 90 cm, você
provavelmente não apresenta um excesso de tecido adiposo no interior do
abdome. Este tecido adiposo, chamado de gordura visceral, é o que mais acarreta
riscos para a saúde. Portanto, você se situa em um grupo de menor probabilidade
de complicações como: diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia.
Mesmo assim é aconselhável que procure seu Nutricionista.
IMC entre 30 e 35: Você está na faixa chamada de obesidade leve. Você
se situa, portanto, em um grupo de maior probabilidade de complicações como
diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Procure seu Nutricionista
para que ele o ajude a perder peso. Mesmo perdas moderadas, como 10% do
seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações
metabólicas.
148
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
IMC maior que 40: Você está na faixa chamada de obesidade mórbida.
Ela corresponde a um risco muito aumentado de diversas doenças. Seu
tratamento em geral é muito difícil, mas assim mesmo qualquer esforço é
válido. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem
reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas. Se você
não conseguir emagrecer com uma orientação adequada sobre modificações
dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o uso de medicamentos,
desde que devidamente supervisionado por um médico. Procure urgentemente
o seu Nutricionista ou seu médico.
FONTE: Disponível em: <http://www.sogab.com.br/obesidade.pdf> Acesso em: 5 fev. 2015.
149
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
150
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
Assim, serão necessários exames específicos para cada uma das situações. Se
o paciente apresentar "apenas" obesidade, o médico deverá proceder a uma
avaliação laboratorial mínima, incluindo hemograma, creatinina, glicemia de
jejum, ácido úrico, colesterol total e HDL, triglicerídeos e exame comum de
urina. Na eventual presença de hipertensão arterial ou suspeita de doença
cardiovascular associada, poderão ser realizados exames específicos (Rx de
tórax, eletrocardiograma, ecocardiograma, teste ergométrico) que serão úteis
principalmente pela perspectiva futura de recomendação de exercício para o
paciente. A partir dessa abordagem inicial, poderá ser identificada uma situação
na qual o excesso de peso apresenta importante componente comportamental,
podendo ser necessária a avaliação e o tratamento psiquiátrico. A partir das
diversas considerações acima apresentadas, julgamos importante salientar
que um paciente obeso, antes de iniciar qualquer medida de tratamento,
deve realizar uma consulta médica no sentido de esclarecer todos os detalhes
referentes ao seu diagnóstico e as diversas repercussões do seu distúrbio.
FONTE: Disponível em: <http://www.sogab.com.br/obesidade.pdf> Acesso em: 5 fev. 2015.
151
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
também são bastante discutíveis, uma vez que pioram as alterações de gordura
do paciente além de aumentarem a deposição de gordura no fígado e outros
órgãos.
DICAS
Para complementar este estudo inicial você pode conferir o livro: Tratando de
Obesidade: suas causas e efeitos, da Editora Alaúde, escrito por Dra. Maria Teresa Zanella.
3 GORDURA LOCALIZADA
A adiposidade localizada, ou gordura localizada, acontece quando há
excesso da reserva do tecido adiposo na região do abdômen, quadril e cintura,
podendo ocorrer mesmo quando o paciente está no seu peso ideal. É comum
confundir gordura localizada com obesidade, mas para o obeso tratar essa
gordura é preciso primeiro que ele perca peso.
152
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
As causas são:
Tendência familiar
Má circulação local
Má postura
Menopausa (G. L. Abdômen)
Vida sedentária
Distúrbios hormonais
Obesidade Ginoide
A obesidade ginoide é predominante em mulher. Conhecida, também,
como obesidade baixa, periférica ou glúteo-femoral. Este tipo de obesidade
associa-se à figura de pêra e induz um menor risco de complicação metabólica.
Obesidade Androide
153
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
4 FLACIDEZ
A flacidez pode ser definida como estado de relaxamento; ausência total
do tônus muscular (SILVA, SILVA & VIANA, 2010). Pode ainda ser definida como
o estado do que é mole ou flácido. Contudo, definir flacidez estética é foco de
discussão, uma vez que, conforme definido por Guirro e Guirro (2002, p. 338):
154
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
155
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
E
IMPORTANT
156
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
5 LIPODISTROFIA GINOIDE
O termo correto para designar alterações do relevo cutâneo é fibro
edema geloide. Este é popularmente conhecido como celulite. Entretanto, é uma
comparação errônea, uma vez que ambos os termos designam coisas distintas.
157
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
5.2 GRAUS
Com exceção das palmas das mãos, plantas dos pés e couro cabeludo,
que apresentam um tecido diferenciado, o FEG pode surgir em qualquer
parte do corpo, preferencialmente na porção superior das coxas (interna
e externamente), porção interna dos joelhos, regiões de abdome, glúteos e
porção superior dos braços (anterior e posteriormente). O mesmo apresenta
três estágios não completamente delimitados, podendo ainda ocorrer uma
sobreposição dos mesmos numa mesma área.
158
TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
159
UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
6 CICATRIZES
Sempre que ocorre uma lesão da pele ou qualquer outro tecido do corpo,
acidental ou cirúrgico, haverá uma cicatriz, devido aos mecanismos
próprios da cicatrização. Por isso, uma cicatriz é uma marca definitiva.
No entanto, o que pode variar é a qualidade da cicatriz. Uma cicatriz
de boa qualidade deve ser fina, plana, com coloração semelhante ao
local em que está e bem posicionada, ou seja, ficando "escondida" ou
quase imperceptível no convívio social.
Os outros tipos de cicatrizes que não chegam a ser patológicas, mas sim
inestéticas (não estéticas ou não agradáveis – alargadas, discrômicas, retraídas,
mistas, em alçapão etc.) quase não apresentam sintomas físicos, mas de certo
modo interferem no convívio social da pessoa que de alguma forma apresenta
algum preconceito em expor a aparência daquela cicatriz.
Uma cicatriz aceita como agradável, estética ou normal, deve ser fina, sem
relevo na pele, de coloração semelhante a da pele local e, às vezes, torna-se quase
imperceptível. Mas existe um período de evolução onde a aparência da cicatriz
sofre alterações físicas típicas de cada fase.
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
QUELOIDE
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
CICATRIZ HIPERTRÓFICA
CICATRIZES RETRAÍDAS
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
CICATRIZ ALARGADA
CICATRIZ ATRÓFICA
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
CICATRIZ DISCRÔMICA
Cicatriz mais escura ou clara que a pele ao redor, pode resultar, mais
comumente, em pessoas com cor de pele parda (mulatos), em cicatrizes que
ficaram submetidas precocemente aos raios ultravioletas do sol, ou em cicatrizes
tratadas previamente com determinados fármacos, como ácidos e corticoides
ou pela técnica cirúrgica aplicada pelo cirurgião.
CICATRIZ MISTA
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
Cicatriz de trajeto curvo (em forma da letra "C" ou "U"), que por isso
acumula líquido linfático em sua região central, o que faz com que mais tarde
o centro fique mais saliente, que a cicatriz propriamente dita pode resultar em
consequência de ferimentos onde porções de pele foram levantadas (retalhos
cutâneos) por fragmentos de vidro ou por queda acidental.
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Resumo
1. Introdução
A busca pelo corpo perfeito esta cada vez em alta, homens e mulheres
estão cada vez mais exigentes procurando técnica de tratamento que possam dar
resultados seguros e rápidos sem alterar sua rotina. E a fisioterapia dermato-
funcional vem mostrando resultados satisfatórios com aparelhos de tecnologia
avançada como a Radiofrequência.
Guirro & Guirro (1996) afirmam que a fisioterapia aplicada à estética tem
por objetivo tratar eficazmente os distúrbios estéticos, o que leva o Fisioterapeuta
dermato-funcional avaliar profundamente o problema além de escolher o
tratamento adequado.
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
2. Fundamentação Teórica
2.1. Definições
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
Único órgão externo que pode ser observado em toda a sua extensão, a
pele é também, o principal órgão relacionado com a estética do ser humano. Por
estar em contato com o meio ambiente é a primeira linha de defesa do corpo
contra danos físicos (PANDOLFO, 2011)
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
2.2.1 Epiderme
2.2.2 Derme
2.2.3 Hipoderme
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
2.2.4 Colágeno
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
3. Metodologia
4. Resultados e Discussão
Carvalho et al. (2011) que fez uma analise em ratos sugere – se uma
frequência de tratamento de no mínimo sete dias e que a permanência de efeitos
da radiofrequência no tecido colágeno é de até 15 dias, entretanto temperaturas
moderadas de 37º a 39º melhora a condição dos tecidos, sugestivo a neoformação
colágena e surgimento de alta quantidade de vasos subepiteliais.
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UNIDADE 3 | DERMATOLOGIA
5. Conclusão
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TÓPICO 2 | DISFUNÇÕES ESTÉTICAS CORPORAIS
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RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou:
• Que sempre que ocorrer uma lesão da pele ou qualquer outro tecido do corpo,
acidental ou cirúrgico, haverá uma cicatriz.
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