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Autor:
Ema Delgado Macedo
Editor:
Direcção-Geral da Acção Social
Núcleo de Documentação Técnica e Divulgação
Colecção:
Guiões Técnicos, Nº 13
Impressão:
Soc. Industrial Gráfica Telles da Silva, Lda
Rua de Campolide, 133 - 1º Dtº 1070 Lisboa
Tiragem:
1 000 exemplares
Junho/98
ISBN 972 - 97871 - 0 - 7
Depósito Legal nº 126 545/98
ÍINDICE
NOTA PRÉVIA 5
Norma I Âmbito 7
Norma II Objectivos 7
Norma IX Ateliers 10
Anexo 1 19
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NOTA PRÉVIA
PREVIA
Constitui preocupação da Acção Social a criação de condições que garantam
as formas de resposta mais adequadas às crianças e jovens, tendo em vista o
seu desenvolvimento integral e a sua inserção na comunidade.
Norma II - Objectivos
2 Para a prossecução dos objectivos referidos no número anterior, compete aos centro de
actividades de tempos livres:
1 A implantação de centros de actividades de tempos livres fica sujeita aos factores que
determinem, a nível local, as zonas prioritárias a considerar e que são as seguintes:
a) Estar afastados de zonas industriais, poluentes, ruidosas ou insalubres e outras que, pela sua
natureza, possam pôr em causa a integridade física ou psíquica das crianças e dos jovens;
b) Dispor de espaços necessários e adequados ao número e às idades dos utentes e que as-
segurem as várias funções do estabelecimento;
c) Ter boas condições de arejamento, luz natural, com aquecimento e boa exposição solar;
d) Dispor de espaço exterior para actividades ao ar livre, sempre que possível;
e) Eliminar barreiras arquitectónicas tendo em vista a frequência do estabelecimento
por crianças e jovens com dificuldades de locomoção;
f) Ter boa articulação dos espaços entre si;
g) Garantir a compatibilidade entre os espaços tendo em conta, entre outros aspectos, a natu-
reza das actividades a desenvolver;
h) Assegurar condições adequadas de acesso e de evacuação fácil e rápida, em caso de emer-
gência.
1 Espaços comuns;
2 Espaços para crianças ( 6 a 13 anos, sensivelmente );
3 Espaços para jovens.
2 O espaço deverá permitir a circulação de cadeiras de rodas. Uma das cabines com sanita
deverá ter barras de apoio para os utentes com deficiência.
a) Local de trabalho do director (a) técnico (a) do centro de actividades de tempos livres;
b) Recepção e atendimento das crianças, dos jovens e familiares;
c) Arquivo de carácter administrativo e do expediente relacionado com a gestão financeira e
do pessoal do centro.
Este gabinete poderá servir para a permanência de crianças em situação de doença súbita.
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Norma IX - Ateliers (Espaços comuns)
O centro deve dispor de ateliers vários , de acordo com o espaço e as necessidades das crianças
e dos jovens, para além de uma pequena biblioteca ou sala de leitura.
Quando este espaço não existir, pode ser suprido pela utilização de recintos públicos ou outros,
situados na proximidade do estabelecimento, desde que ofereçam segurança.
2 Devem ainda ser previstos locais para arrumos de materiais de diversa natureza, em
condições de conveniência e segurança, sem que o mesmo interfira com a funcionalidade
dos espaços.
3 Sempre que haja tratamento de roupas deverá existir uma área própria e independente.
2 Cada sala destina-se a um grupo máximo de 20 crianças, devendo a área prevista ser de 2 m2
por criança, no mínimo.
3 Para além destes espaços, devem ser previstos os constantes nas Normas VI, VII, VIII, IX
eX.
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Norma XII - Área para alimentação (Espaço para crianças)
a) Uma copa que se destina à preparação de pequenas refeições e para a actividade de culinária;
b) Uma despensa.
1 Para as actividades dos jovens o centro deve dispor de espaços vastos, acolhedores e de
acordo com as necessidades, nomeadamente: sala de reuniões, sala de jogos, sala para
cursos, sala de televisão, biblioteca/discoteca , laboratório de fotografia.
2 O equipamento pode ainda dispor de serviços anexos como um café - clube e restaurante
comunitário, aberto ao público sob determinadas condições.
3 Para além destes espaços, devem ser previstos os constantes nas Normas VI, VII, VIII, IX
e X.
1 O revestimento dos pavimentos deve ser de material com boas características de isolamento
térmico, impermeável, facilmente lavável, não inflamável, não escorregadio e durável.
2 As paredes devem ser impermeáveis e laváveis até à altura mínima de 1,5 m do pavimento.
4 O estabelecimento deve possuir uma licença de utilização das instalações com vista ao
exercício da actividade e documento comprovativo das condições de segurança,
periodicamente actualizado.
1 Relativamente às crianças:
a) O funcionamento dos centros de actividades de tempos livres deverá ser organizado com
base em grupos de dimensão reduzida, não devendo ultrapassar 20 crianças por grupo;
b) O número de grupos não deverá ir além de três em cada turno - três de manhã e três de
tarde - .
2 Relativamente aos jovens não há números pré - estabelecidos para o funcionamento dos
grupos, excepto em algumas actividades que, pela sua natureza, podem limitar o número
de participantes, tornando-se necessária uma inscrição para a sua frequência.
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Norma XVIII - Condições de admissão
1 É condição de admissão de utentes nos centros de actividades de tempos livres, ter idade
compreendida entre os 6 e os 30 anos de idade.
2 A admissão de crianças e jovens com deficiência deverá ser objecto de uma avaliação
conjunta dos técnicos do estabelecimento e dos técnicos especialistas que prestam apoio
e tendo em atenção que os utentes com determinadas deficiências só poderão ser admitidos
nos estabelecimentos desde que:
4 A participação dos jovens nos programas do centro de actividades de tempos livres não
está sujeita a critérios de prioridade, tendo em consideração as regras que forem estabelecidas
para salvaguarda do preconizado no nº 2 da Norma XVII.
2 Esta Norma destina-se aos equipamentos com acordo de cooperação celebrado com a
Segurança Social.
4 No acto da admissão deverá ser entregue aos pais o regulamento interno da instituição.
Para os jovens que frequentam as actividades deverá ser preenchida uma ficha com os
5 dados considerados necessários para os contactos que possam ser feitos, nomeadamente
o nome, a data de nascimento, morada, profissão/ocupação, estabelecimento de ensino
que frequenta.
2 Em caso de acidente ou doença súbita, deverá recorrer-se ao Hospital mais próximo, quando
a situação o justifique, avisando-se de imediato a família.
3 Os medicamentos que a criança tenha de tomar deverão ser guardados em local adequado
e administrados segundo prescrição médica e sob a orientação do técnico responsável.
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4 Os estabelecimentos devem garantir a observação médica do pessoal, obtendo dessas
observações documento comprovativo do seu estado sanitário, revisto anualmente.
5 O pessoal afecto à confecção de alimentos não deve sofrer de infecções das vias respiratórias,
infecções cutâneas ou intestinais.
b) Pessoal técnico em número suficiente para assegurar as funções necessárias ao bom fun-
cionamento do estabelecimento.
a) um director técnico;
b) um elemento técnico por cada grupo de 20 crianças, no máximo;
c) um elemento responsável pelas actividades dos jovens;
d) participação de pessoal que colabore na concretização de alguns projectos específicos
(artesãos, músicos, professores de educação física, entre outros);
e) um ou dois elementos de pessoal auxiliar, tendo em atenção as dimensões e características
do estabelecimento;
f) uma cozinheira e uma ajudante de cozinha, caso sejam servidos almoços.
PESSOAL/CATEGORIAS Nº DE
UNIDADES
Director Técnico 1
Trabalhador auxiliar 1 ou 2 a)
Cozinheira 1 b)
Ajudante de cozinha 1 b)