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ANALISTA DE TRIBUNAIS DO TRABALHO
Direito Civil - Aulas 3 e 4
Luciano Figueiredo
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, Art. 171. Além dos casos
mas subsistirá o que se dissimulou, se expressamente declarados na lei, é
válido for na substância e na forma. anulável o negócio jurídico:
§ 1o Haverá simulação nos negócios I - por incapacidade relativa do
jurídicos quando: agente;
I - aparentarem conferir ou transmitir direitos II - por vício resultante de erro, dolo,
a pessoas diversas daquelas às quais coação, estado de perigo, lesão ou
realmente se conferem, ou transmitem; fraude contra credores.
II - contiverem declaração, confissão,
condição ou cláusula não verdadeira; Características:
III - os instrumentos particulares forem
antedatados, ou pós-datados. 1. O ato anulável atinge interesses
§ 2o Ressalvam-se os direitos de particulares, legalmente tutelados (por isso a
terceiros de boa-fé em face dos gravidade não é tão relevante quanto na
contraentes do negócio jurídico hipótese de nulidade);
simulado 2. Não se opera de pleno Direito (ope
iudicis);
Características: 3. Admite confirmação expressa ou tácita
(ratificação, convalidação ou saneamento);
1. O ato nulo atinge interesse público 4. Somente pode ser arguida pelos legítimos
superior; interessados;
2. Opera-se de pleno Direito (ope legis); 5. A anulabilidade somente pode ser
3. Não admite confirmação (ratificação), mas arguida, pela via judicial, em prazos
pode ser convertido; decadenciais de 4 (regra geral) ou 2 (regra
4. Pode ser arguida pelas partes, por supletiva) anos, salvo norma específica sem
terceiro interessado, pelo Ministério Público, sentido contrário (art. 178 e 179).
quando lhe couber intervir, ou, até mesmo,
pronunciada de ofício pelo Juiz ex ofício; Art. 178. É de quatro anos o prazo de
5. A ação declaratória de nulidade é decadência para pleitear-se a anulação do
decidida por sentença de natureza negócio jurídico, contado:
declaratória de efeitos ex tunc; I - no caso de coação, do dia em que ela
6. A nulidade, segundo o novo Código Civil, cessar;
pode ser reconhecida a qualquer tempo, não
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III. Injustiça (ilícita, contrária ao direito, parte a que aproveite dela tivesse ou
abusiva); ameaça do exercício normal do devesse ter conhecimento; mas o autor da
direito não é coação, idem temor coação responderá por todas as perdas e
reverencial. danos que houver causado ao coacto.
d) Lesão.
Art. 153 do CC:
Art. 157. Ocorre a lesão quando uma
Art. 153. Não se considera coação a pessoa, sob premente necessidade, ou por
ameaça do exercício normal de um direito, inexperiência, se obriga a prestação
nem o simples temor reverencial. manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
I. Iminência ou Atualidade: A coação deve
ser atual ou iminente (é para afastar a § 1º Aprecia-se a desproporção das
coação impossível); prestações segundo os valores vigentes ao
II. A coação deve constituir ameaça de tempo em que foi celebrado o negócio
prejuízo à pessoa, parente ou terceiros e os jurídico.
seus respectivos bens.
§ 2º Não se decretará a anulação do
Se a coação for dirigida a pessoa que não é negócio, se for oferecido suplemento
da família, caberá ao magistrado analisar. suficiente, ou se a parte favorecida
Art. 151 do CC: concordar com a redução do proveito.
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