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FILMES

CAMPEÕES
há filmes que nos fazem pensar e mudar a forma como vemos vida.
É o caso deste filme, que aborda de forma muito tocante, mas muito divertida, a temática da deficiência
intelectual.

CAMPEÕES conta a história de um grupo de pessoas extraordinárias.


Marco é o treinador assistente de uma das melhores equipas de basquetebol da liga espanhola. Um dia,
acaba por se envolver num acidente de automóvel que o leva a tribunal. E a sua sentença é também o pior
castigo possível para o seu ego: treinar um grupo de jogadores com deficiências intelectuais, que nunca
antes haviam tocado numa bola.
Mas, através da sua inocência, ternura e muito bom humor, serão estas pessoas que vão ensinar a Marco o
que realmente interessa. Eles são os verdadeiros Campeões da Vida.

Os Poderosos
The Mighty
Uma divertida e comovente aventura de dois rapazes, Kevin e Max, em busca do sentido da amizade. Tudo
começa quando Kevin Dillon (Kieran Culkin), um jovem inteligente com deficiências físicas, se muda com a
mãe (Sharon Stone) para a casa ao lado da de Maxwell Kane (Helden Henson), um rapaz corpulento mas
muito pouco esperto. Habituados à discriminação por parte dos colegas, os dois jovens vão perceber que,
se sozinhos não passam de adolescentes inadaptados, juntos são "poderosos". Os dois acabam por dar
asas à imaginação e formar "The Mighty" (O Poderoso), um único e corajoso guerreiro que enfrenta
dragões, combate as forças do mal e salva as damas em perigo...
"Os Poderosos" valeu a Peter Chelsom dois galardões, incluindo o Gryphon de Prata, no Festival de Cinema
de Giffoni (Itália) e foi nomeado para os Globos de Ouro (EUA) nas categorias de melhor canção original
("The Mighty", Sting e Trevor Jones) e melhor actriz secundária (Sharon Stone).

“O Rapaz Que Prendeu o Vento”

O Malawi vive uma fase de transição. É um dos mais estáveis países africanos, mas tudo vai mudar com as
fortes cheias e, depois, a seca intensa que vão arruinar as plantações que são necessárias para alimentar a
população. O governo, que está mais preocupado em vencer as eleições do que em ajudar o povo, não vai
ser a solução. Quando os problemas estalam, as coisas vão ficar feias numa aldeia — e em tantas outras.
O filme acompanha a família Kamkwamba. Os pais (Ejiofor protagoniza um deles) são agricultores que
sempre quiseram que os filhos tivessem vidas diferentes, com mais estudos e profissões melhores. Annie é
a irmã mais velha e está a preparar-se para ir para a universidade — namora às escondidas com um
professor de ciências da escola onde estuda o irmão e protagonista desta história, William (Maxwell
Simba).
William é um miúdo que representa a ideia de felicidade que vemos frequentemente nas crianças de sítios
pobres, que nunca tiveram grandes expetativas sobre nada na vida. O que ele mais quer fazer é estudar.
Vive bem com o cão, os amigos, os relatos de futebol e os passeios pelo ferro velho da aldeia. Ele é um
engenhocas. Costuma arranjar os rádios dos vizinhos para receber uns trocos e impressiona as crianças
mais velhas quando faz truques com as pilhas.
Tudo isto se vai revelar super importante quando a seca devasta aquela zona do país — com pessoas a
fugir das aldeias, conflitos e colheitas estragadas (o que provoca fome). William Kamkwamba salva a
família e o local ao construir um moinho de vento para produzir eletricidade e criar água. Foi isto que o
William da vida real concretizou — e aquilo que já sabíamos que este William ia fazer. Mas o que interessa
mais aqui é o caminho que o leva até este final glorioso.
Livros

“O Grito da Gaivota”

é um livro lindo, um relato emocionante de uma surda… A atriz francesa do filme Os Filhos do Silêncio.

Emmanuelle Laborit conta que não conseguia se comunicar por causa da sua surdez. Ela relata que seus
pais a chamavam de gaivota, porque seus gritos pareciam com a voz e o grasnado dessa ave.

“Dava gritos porque queria me ouvir e os sons não me chegavam. Meus chamados nada queriam dizer
para os meus pais. Eram, diziam eles, gritos agudos de pássaros do mar. Então apelidaram-me de gaivota”,
conta Emmanuelle. O “Grito da Gaivota” começou quando aprendeu a se comunicar por sinais. A partir
desse evento, ela pode entender o mundo e mostrar que era capaz de se desenvolver.

Emmanuelle conheceu a Língua Francesa de Sinais somente aos 7 anos, mas logo ensinou à sua irmã.
Assim, já tinha uma pessoa com quem conseguia se comunicar. Antes de aprender a Língua Francesa de
Sinais, ela se comunicava apenas com sua mãe e tinham uma comunicação que elas mesmas criaram.
Ninguém mais entendia, por isso ela se irritava e se sentia muito frustrada.

O livro “O Grito da Gaivota” foi escrito em 1993 e fala das suas dificuldades na infância, como lidou com a
questão da surdez durante a adolescência e como superou barreiras na sua idade adulta… Tornando-se
uma atriz famosa, ganhadora do prêmio Molière de cinema francês.

Primeira atriz surda a vencer no teatro, depois que ganhou o prêmio ela se tronou embaixatriz e
divulgadora da Língua Gestual Francesa. Com seu talento e muita força de vontade, Emmanuelle superou
as limitações da surdez e voou alto!

A Árvore Generosa

Este livro é o mais conhecido do escritor e ilustrador norte-americano Shel Silverstein. O clássico, escrito
em 1964, comoveu gerações com a história de uma árvore e um menino. Com poucas palavras, Silverstein
fala da relação entre o homem e a natureza, onde uma árvore oferece tudo a um menino, que a deixa de
lado ao crescer, ao mesmo tempo que se torna num homem egoísta. Mas para agradar ao menino que
ama, a generosidade desta árvore não tem fim - ainda que isto signifique a sua própria destruição.
Duas fortes qualidades aliam-se neste livro. O facto de abordar questões fundamentais como o tempo, a
morte, a vida, a relação amorosa e de amizade, tudo o que nos posiciona face aos outros e a nós próprios,
assim como a aposta ao nível estético, na sobriedade narrativa e ilustrativa, com o traço simples e preciso
de Silverstein.

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