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Natação

Trabalho realizado por : Patrícia Fernandes 12-


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A natação - introdução
Desporto conhecido desde os tempos em
que era praticado por soldados gregos e
romanos. Como desporto de competição, teve
início, no Japão, no ano de 36 a. C., e passou a
figurar como actividade escolar a partir de 1603.
Ao longo da Idade Média, na Europa, não foi
praticado, devido ao receio de contrair doenças.
Em Inglaterra a natação surgiu no século XIX.
Foi incluída nos primeiros Jogos Olímpicos da era
moderna, em 1986, como modalidade
masculina, e em 1912 como modalidade
feminina.
Esta modalidade é das mais populares em
todo o mundo, sendo praticada por pessoas de
todas as idades, e é geralmente considerada
das mais salutares.
Existem vários estilos de natação: bruços,
mariposa, costas e crawl; pode-se também
nadar em estilo livre. Em competição, as
distâncias variam entre os 50 e os 1500 m. Há
provas individuais e de estafetas. Existe ainda o
tipo de natação conhecido como fundo, no qual
são percorridos quilómetros, geralmente no mar.
Uma das travessias mais conhecidas é a do
Canal da Mancha.
Existem ainda outras provas em piscina que
se podem integrar no grupo das modalidades de
natação: os saltos para a água, a natação
sincronizada e o pólo aquático, todas elas
também modalidades olímpicas.

Natação Pura

A Natação Pura iniciou-se em Inglaterra em


meados do séc. XIX, integrando as modalidades
olímpicas desde a primeira edição dos Jogos
Olímpicos em 1896 – só para homens. A
participação feminina só se concretizou nos
Jogos Olímpicos de 1912.
Em Portugal, a natação desportiva inicia-se
no séc. XX, com a criação da primeira escola de
natação em 1902, pelo Ginásio Clube Português,
na Trafaria.
O organismo internacional que tutela a
Natação, nas suas várias disciplinas, é a FINA
(Federação Internacional de Natação Amadora).
A nível da Europa a modalidade é coordenada
pela LEN (Liga Europeia de Natação).
As técnicas de nado, comummente
designadas como estilos, são quatro: Costas,
Bruços, Mariposa e Estilo Livre (normalmente
utilizado o Crol); estas técnicas encontram-se
oficialmente regulamentadas pela FINA.
As provas que actualmente compõem o
Calendário Olímpico são as seguintes: 50, 100,
200, 400, 800 (feminino) e 1500 (masculino)
metros Livres; 100 e 200 metros Costas, Bruços
e Mariposa; 200 e 400 metros Estilos; estafetas
de 4x100, 4x200 metros Livres e 4x100 metros
Estilos.
Nos Campeonatos do Mundo (em piscina de
50 metros), para além das provas olímpicas,
incluem o respectivo programa: 50m Costas,
Bruços e Mariposa, os 800 Livres masculinos e
os 1500 Livres femininos.
A Natação Pura é, no momento, a disciplina
mais representativa da Federação Portuguesa de
Natação.

Os estilos…
Bruços

Bruços é um estilo em que ao movimento


dos pés tem tanta importância como a acção
dos braços.
Este estilo de natação está sujeito a certas
regras que em muitas ocasiões são
consideradas demasiado estritas. Em síntese,
um nadador de bruços deve:
• Manter o nível dos ombros num plano
horizontal;
• Utilizar somente movimentos
simultâneos e simétricos das pernas;
• Romper a superfície da água com
alguma parte da sua cabeça durante
cada braçada, excepto quando se está
submerso depois de uma saída ou de
uma viragem (onde é permitido
completar-se um ciclo de braçadas
debaixo de água);
• Evitar movimentos como batidas de
golfinhos ou qualquer movimento
alternativo de pernas.

Costas

O regulamento da natação exige ao nadador


de costas que permaneça sobre as suas costas e
não gire mais de 90 graus relativamente à sua
posição longitudinal. É um estilo sem grandes
problemas de mecânica respiratória devido ao
facto de a cabeça permanecer constantemente
fora de água. Os seus movimentos propulsores
são idênticos aos do crawl.
Crawl

É uma técnica de natação com batimento


vertical de pernas e um movimento combinado
de braços.
É o estilo mais rápido devido à acção
alternativa dos braços, apoiada por um
batimento constante das pernas que produz
uma fonte contínua de propulsão.
Mariposa

Mariposa é o segundo estilo mais rápido,


depois do crawl.
É de difícil execução para principiantes, uma
vez que requer muita força de braços.
O estilo mariposa implica um batimento de
pés como o dos golfinhos, similar a um duplo
batimento de crawl. A acção dos braços é
também ela semelhante à praticada em crawl,
sendo que a diferença reside no facto de em
mariposa a acção dos braços ser simultânea (e
não alternada como acontece em crawl).
A importância da respiração nos
vários estilos

Bruços

A expiração faz-se durante a fase de retorno


dos braços à sua posição de alargamento. O
tempo inspiratório ocorre depois da acção
propulsora, durante a qual, os músculos motores
do braço tomam um ponto fixo sobre a caixa
toráxica. A inspiração corresponde ao regresso
do braço abaixo (ao nível do peito).

Costas
A flutuação do corpo em posição dorsal e o
emergir quase constante do corpo, permitem
uma (quase) total independência da respiração,
respeitando o movimento dos braços. Sem
embargo, a associação dos tempos de
inspiração e expiração, ao ritmo do trabalho
propulsor dos braços oferece uma inegável
vantagem. A inspiração faz-se durante a
passagem aérea de um braço, enquanto que o
outro braço, na sua passagem aquática, executa
a fase de empurrar, pondo em acção os
músculos extensos do antebraço sobre o braço.
Os músculos toráxicos motores do braço têm
nesta fase um papel muito reduzido.

Crawl

A técnica respiratória deriva do movimento


alterno dos braços e da posição ventral do corpo
com a cabeça submergida. O tempo de
inspiração efectua-se no final do impulso ou ao
iniciar-se o regresso à superfície do braço do
mesmo lado para onde a cabeça gira. A
expiração, sempre progressiva, corresponde
habitualmente a outras fases do ciclo de
trabalho de braços.
Mariposa

A posição do corpo, mais horizontal,


conserva-se através da respiração lateral (a
cabeça de lado, como no crawl), mas ao
acentuar-se a simetria do trabalho motor dos
braços, a respiração tem que ser diferente. A
respiração depende do ciclo motor dos braços: a
inspiração realizada no movimento da fase
aquática do empurrar supõe para a caixa
toráxica uma libertação do seu apoio; a
expiração conserva o seu carácter de
progressão, mas a distâncias curtas, é frequente
ver como a respiração se efectua durante vários
ciclos de braços, ocasionando fases de bloqueio
respiratório.

Viragens

Viragem de bruços
O nadador toca a parede com as duas mãos.
Solta uma e inicia a rotação do corpo. Os pés
apoiados na parede, provocam uma forte
impulsão. O nadador após efectuar uma braçada
submarina inicia o nado normal.

Viragem de costas
Uma volta sobre o eixo transversal do corpo,
provocada pelo lançamento dos pés para cima,
ou seja, para fora de água. É desnecessário,
actualmente, tocar a parede com a mão antes
da viragem.
Nota: apesar desta ser a única figura disponível,
não é actualmente a mais eficaz. A viragem
actualmente mais utilizada, consiste em colocar
o corpo na posição ventral antes do contacto da
parede com os pés ou seja é igual á viragem de
crol com a respectiva saída em costas.
Viragem de crol
O nadador ao se aproximar da parede, inicia
uma viragem em cambalhota tocando com os
dois pés na parede. Provoca um imediato
impulso e inicia novamente o nado após se
aproximar da superfície da água.
Viragem de mariposa
O nadador toca a parede com as duas mãos.
Solta uma e inicia a rotação do corpo. Os pés
apoiados na parede, provocam uma forte
impulsão. O nadador após alguns batimentos de
pernas subaquáticos inicia o nado normal.
Saltos – saídas para a água em competição

Existem duas formas de sair numa


competição. A primeira é desde fora de água
para as provas de bruços, crawl e mariposa. A
segunda é desde dentro de água para as provas
de costas.
O objectivo de ambas é impulsionar o
nadador mais rapidamente possível antes de
começar a nadar.

As saídas de bruços, crawl e mariposa

Utiliza-se fundamentalmente dois tipos de


saída: a saída em que o nadador agarra a
prancha de onde vai saltar e a saída
convencional.

A saída em que o nadador agarra a prancha


de onde vai saltar:
Preparação: Corpo flectido. Dedos agarradas
ao bordo da prancha, ao lado dos pés. A cara a
olhar para a água.
Partida: Os braços e o corpo flectem. O
corpo desequilibra-se para a frente. As mãos
largam o apoio e inclinam-se directamente para
a frente enquanto se vão estendendo o tronco e
as pernas.
Voo: O corpo estende-se no ar. Os braços
apontam para a água. O corpo flecte-se.

Entrada: Todo o corpo entra para o buraco


que as mãos abrem. No momento da entrada
dos pés realiza-se um batimento de mariposa
para evitar que o corpo se imirja. Desta
maneira, o corpo dirige-se horizontalmente para
a frente.

A saída convencional

Preparação: Corpo flectido. Dedos dos pés


junto ao bordo anterior da plataforma. Braços
suspensos apontando para a água. Pernas
ligeiramente flectidas. Pés separados sem
passar largura das ancas.
Partida: Ao ouvir o sinal de partida, a cabeça
e os ombros energicamente, enquanto que os
braços se balanceiam para a frente e para cima.
Os braços continuam a sua acção circular atrás,
abaixo e à frente e as pernas acabam por se
estender para iniciar o voo.
Voo e entrada: O percurso do corpo no voo e
na entrada na água são iguais aos descritos na
saída de agarrar.

Dimensões de uma pexina


A piscina oficial de competições
mede 50 metros em extensão. Deve
conter 8 raias, cada uma de 2,5
metros de largura, com um espaço
suplementar mínimo de 20
centímetros ao lado das raias externas. A
profundidade deve ser igual ou superior a 1,35
metros. A água deve estar a uma temperatura
entre 25ºC e 28 ºC nas competições.

Conclusão
A natação é um dos desportos mais completos
que existem. Os animais aquáticos mostraram
aos homens que era possível mover-se na água,
sem submergir, e eles aprenderam a lição de tal
forma, que na Grécia e em Roma, a natação foi
adoptada como exercício para treino de
soldados
A natação pode ser praticada em quatro estilos:
crawl, costas, bruços e mariposa.
Como desporto, a natação foi prejudicada
durante muito tempo, pela crença de que
ajudava a disseminar epidemias. Mas isso logo
foi mudando e chegou ao que é hoje, um
desporto recomendado por médicos,
fisioterapeutas e professores de educação física.
“http://www.fpnatacao.pt “

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