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Literatura
Manuel Bandeira
O trabalho trata da vida e das obras do autor Manuel bandeira e de sua importância na literatura
brasileira.
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Em 1913 foi para a Suíça em busca da cura, onde permaneceu durante um ano, sem a menor
esperança de sobreviver, conforme confessou posteriormente no poema Pneumotórax, do livro
Libertinagem.
Como poeta conquistou sua posição de relevo na literatura brasileira. Em 1938, foi nomeado
professor de Literatura no Colégio Pedro II.
Em 1940 foi eleito para Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de n' 24. Em 1943 foi
nomeado professor de Literatura Hispano-Americana da faculdade Nacional de Filosofia.
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As principais obras de Manuel Bandeira são: A Cinza das Horas (1917), Libertinagem (1930) e
Estrela da Manhã (1936). Da sua fase modernista, muitos consideram que Libertinagem é um
dos grandes marcos de sua obras literária. Publicado em 1930, é um livro com 38 poemas
escritos ao longo da década passada. Com linguagem livre, direta e objetiva, sem formalismos
poéticos, ele explora temas do cotidiano e da infância.
Já Estrela da Manhã foi publicado em 1936 e reforça o estilo livre e despojado do escritor.
Bandeira utiliza uma linguagem irônica, abusando do coloquial e do linguajar do cotidiano
brasileiro. Busca romper com a tradição e formalismo poético, explorando temas diversos.
O escritor começou na poesia parnasiana, mas ficou marcado na literatura pela atuação no
modernismo. “Os Sapos” foi um dos poemas que se destacaram na obra de Manuel Bandeira,
principalmente por ter sido lido no início da Semana de Arte Moderna. Muitos classificam esse
poema como um marco do movimento modernista, reunindo as principais características dos
poetas modernos, como os versos sem rima, a liberdade de linguagem e a ironia aos discursos
formalistas.
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Em 1922, aconteceu a Semana de Arte Moderna, na qual vários artistas, como escritores,
pintores, artistas plásticos, entre outros, expuseram suas criações, todas reunidas em torno de
um só objetivo: o rompimento com os modelos conservadores antes difundidos.
Apesar de Manuel Bandeira não ter participado deste evento, contribuiu para a Revista Klaxon,
uma das revistas baseadas em ideias revolucionárias perante a situação política que dominava o
país naquela época, como também propagadora dos ideais modernistas em voga.
Foi também autor de várias poesias e de textos em prosa como Ritmo Absoluto, contribuindo
também para vários jornais e traduzindo peças teatrais.
Em virtude de ter se formado com base nas referências literárias do Parnasianismo e
Simbolismo, Bandeira não se mostrou preocupado em se adequar a esta ou àquela tendência,
mas sim em proferir de maneira magistral as emoções que desejava transmitir por meio de suas
criações. Assim sendo, podemos afirmar que sua criação se subdivide em três vertentes básicas:
A fase pós-simbolista, na qual deixa escapar traços ainda ligados ao espírito decadentista do
Simbolismo, como também à musicalidade formal.
A fase pós-modernista, na qual ele faz uma espécie de mesclagem entre o uso dos versos
rimados e tradicionais com o uso de versos livres e brancos, bem como as formas populares,
como o rondó – caracterizado por um poema com apenas duas rimas e formado de três estrofes,
totalizando quinze versos.
Em todas as fases aqui retratadas há ainda aspectos dignos de menção, entre os quais o fato de
nelas prevalecem três temas dos quais o poeta fez constante uso: a infância, o amor e a morte.
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Abaixo, uma carta de Pedro Nava para Joanita van Ittersum, comunicando a morte de Manuel.
Nava era médico e escritor mineiro. Manuel Bandeira o incluiu em sua Antologia de poetas
bissexatos em 1946. Joanita era pintora, fez ilustrações de livros e retratou personagens da obra
de Manuel Bandeira, que, grande amigo que era de sua mãe (Frederika Blank) se encarregou de
lhe dar aulas particulares de todas as disciplinas curriculares.
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Letras. Eis aí, meus amigos, as horas, datas e ocorrências mais importantes que transmito, porque
tenho certeza de que Joanita há de querer conhecê-las, e que peço sejam passadas à Guita. Essa é a
verdade, diferente do que dizem os jornais, vão repetindo os mal informados e que não
testemunharam nada. Os detalhes, só de viva voz, e esses espero dar a vocês muito breve. Devemos ir
à Europa no ano próximo e já reservamos passagens por mar, saindo daqui a 9 de março.
Pretendemos nos demorar em Lisboa alguns dias e teremos ocasião de muito conversar.
Não sei se vocês tiveram informação da morte de monsenhor Nabuco, ocorrida antes de ontem.
do Nava."
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Fontes: m.brasilescola.uol
correioims.com
m.wikipédia.org