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Para a liberaçao de um lote de telhas cerâmicas devemos realizar os seguintes ensaios:

1) Determinação das características dimensionais e do rendimento médio. Este ensaio inclui


as seguintes etapas:

1.1)Determinação do comprimento efetivo (C), da largura efetiva (L), da posição do pino (Lp) e
da altura do pino (Hp)

1.2)Determinação da distância do pino ou furo de amarração à extremidade e altura do pino

1.3) Execução do ensaio para a determinação do rendimento médio (Rm)

1.4) Determinação da planaridade (Pl)

1.5)Determinação da retilineidade

Este ensaio é importante pois se as dimensões e formas geométricas não forem ideais, o
encaixe das telhas e o ripamento do telhado será afetado . Com isso, o telhado poderá
apresentar falhas, comprometendo sua função.

2) Verificação da impermeabilidade:

Este ensaio é importante pois a principal função da telha é de vedação. Logo, se ela apresentar
falhas no ensaio de impermeabilidade, a função do telhado fica comprometida, podendo gerar
vazamentos.

3) Carga de ruptura à flexão simples (FR):

Este ensaio é importante pois as telhas devem resistir a uma carga mínima determinada. Se
este ensaio não for feito, quando houver a necessidade de realizar uma manutenção no
telhado, a telha pode não resistir ao peso de uma pessoa.

4) Determinação da massa seca e da absorção d’água:

Neste ensaio, a variação de massa deve ser menor que 6%, e a absorção de agua deve ser
menor que 20%. Caso estes valores não sejam atingidos, a telha irá absorver mais agua que o
desejado, comprometendo sua função de impermeabilizar.

5) Determinação da galga média:

A determinação da galga media é importante para garantir o correto ripamento do telhado.


Caso não for determinada, o ripamento pode ser comprometido.

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1)Tolerâncias dimensionais: As tolerâncias dimensionais relacionadas às medições individuais


é de +/-5 mm para o comprimento, largura e altura.

2) Espessura dos septos e paredes externas: A espessura dos septos dos blocos cerâmicos de
vedação deve ser no mínimo 6 mm e a das paredes externas no mínimo 7 mm.
3) Desvio em relação ao esquadro (D): O desvio em relação ao esquadro deve ser no máximo
3 mm.

4) Planeza das faces ou flecha (F): A flecha deve ser no máximo 3 mm.

5) Resistência à compressão (fb ): A resistência à compressão dos blocos cerâmicos de


vedação, calculada na área bruta, deve atender aos seguintes valores:

Para blocos usados com furos na horizontal a resistência à compressão deve ser ≥ 1,5Mpa;

Para blocos usados com furos na vertical a resistência à compressão deve ser ≥ 3,0Mpa.

6) Índice de Absorção d´água (AA): O índice de absorção d´água não deve ser inferior a 8%
nem superior a 22%.

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Os dois requisitos são:

1) Resistência ao ataque químico dos sistemas de pisos: A limpeza e manutenção de uma


edificação normalmente é realizada por meio de agentes de limpeza que possuem em sua
composição agentes químicos que se usados de forma inadequada poderão causar danos
irreversíveis à superfície das placas cerâmicas. Portanto, esta superfície deverá resistir à
exposição aos agentes de limpeza sem apresentar alterações como a perda de brilho, por
exemplo. As placas cerâmicas, independentemente do seu local de uso, deverão ser ensaiadas
de acordo com a sua norma técnica ou prescritiva, a ABNTNBR13818 – Anexo H –
Determinação da resistência ao ataque químico, e deverão apresentar classificação de
resistência ao ataque químico GB para os produtos esmaltados e UB para os produtos não
esmaltados para produtos de limpeza de uso doméstico (cloreto de amônia 100g/L) e de
tratamento de piscinas (hipoclorito de sódio 20mg/L).

2) Resistência ao desgaste em uso: O desgaste em função do uso é um fenômeno natural que


ocorre quando o produto está submetido a esforços mecânicos associados às condições
normais de uso. O tipo de desgaste sofrido pela placa cerâmica é o abrasivo. Sendo assim, as
placas deverão apresentar resistência ao desgaste abrasivo de forma a garantir a vida útil
estabelecida em projeto (VUP). As placas cerâmicas deverão ser ensaiadas de acordo com a
sua norma técnica ou prescritiva, a ABNT NBR 13818 – Anexos D e E – Determinação da
Resistência à Abrasão Superficial e Determinação da Resistência à Abrasão Profunda. A
resistência à abrasão superficial é aplicada às placas cerâmicas esmaltadas e apresenta como
resultado a classificação dos produtos em relação ao PEI. Já as placas cerâmicas não
esmaltadas, como os porcelanatos técnicos, serão ensaiadas em relação à abrasão profunda e
deverão apresentar valores de volume de material removido (mm3) de acordo com o seu
grupo de absorção de água. Para o melhor atendimento deste requisito recomendamos que o
fabricante avalie os seus produtos e apresente uma tabela de indicação do local de uso dos
mesmos.
1) Barras e fios em vergalhões ou rolos: a principal vantagem é o custo mais reduzido em
relação aos outros tipos. Porém, a principal desvantagem é que ele exige mais tempo para ser
fabricado, além de promover um maior desperdício de material.

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