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SÃO PAULO
2017
ADRIANA CRISTINA DE OLIVEIRA
BRUNA FERNANDES FERREIRA
CAMILLA FINAZZI RUSSO
IZABEL FERNANDA VIEIRA DE FREITAS MATTAR DE ARAUJO
NATALIA P. SILVA SANTOS
THAWANE K. NASCIMENTO PONTES
SÃO PAULO
2017
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RESUMO
Este trabalho tem por objetivo fazer uma crítica sobre como a área de Recursos
Humanos pode se tornar mais estratégica utilizando o modelo de consultoria interna,
que traz a função do business partner. O trabalho é apresentado em algumas partes,
sendo elas: breve apresentação da área de recursos humanos, como se
desenvolveu até chegar aos dias atuais, seguida por uma discussão sobre como o
RH pode se tornar estratégico e qual o papel do departamento, finalizando com o
papel do business partner. Tais discussões foram realizadas com base em artigos e
livros direcionados ao tema, além da experiência técnica das autoras na área de
Recursos Humanos. A área de RH passou por várias mudanças ao longo do tempo.
Iniciou como departamento pessoal onde atuava com processos operacionais e se
desenvolveu até chegar ao modelo conhecido hoje, que atua alinhado às estratégias
do negócio, potencializando as entregas e resultados da organização. O modelo de
consultoria interna surgiu para dar sequência a este desenvolvimento estratégico do
RH na companhia. Através do estudo realizado, chegou-se à conclusão de que o
papel do business partner é fundamental para a construção de um RH mais
estratégico e voltado para os resultados do negócio. O profissional generalista
auxilia o desenvolvimento dos gestores, tem propriedade sobre os produtos de RH e
entende do negócio que atende. Muitos artigos mostram que, de forma geral as
áreas clientes buscam uma área de Recursos Humanos que esteja mais próxima do
negócio, e que possa atuar em ações que têm um impacto relevante nos resultados,
porém ainda percebem que muitas empresas ainda não possuem esses
profissionais.
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ABSTRACT
The present study has the aim criticizes how the Human Resources Area can
become more strategic with the internal consulting model, through the business
partner role. It is composed for some parts like: human resources area presentation,
how it had developed until the present days, a discussion about how the HR can
become more strategic and what are the roles of this department, finalising with the
role of a business partner. The discussion is based on articles and books about the
subject, besides the authors' experience in Human Resources. The HR area has
experienced many changes throughout the years. It has started as a personal
department, working with operational process and it has developed until the model
that is known at the present days, acting with the strategic of the business and
optimizing the results of organization. The business partner model emerge to
continue this strategic HR development in the companies. With this study, the
conclusion is that the business partner is essential to build a strategic HR that is
based on the business. The generalist professional support the managers
development, has property on HR products and know the business. Many articles
show that in general, the customers are looking for a HR closer and with actions that
positively impact the business, but they realized many companies do not have this
kind professionals.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 6
CONCLUSÃO 18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
5
INTRODUÇÃO
COGEAE-SP.
outras ainda não e temos também as que prestarão serviço como consultoras para
Humanos estratégico que fala sobre o papel desenvolvido pelo recursos humanos
6
EVOLUÇÃO DO RECURSOS HUMANOS
dias atuais).
relação custo benefício. Assim, ele pretende que o trabalhador produza mais a um
dos funcionários. Para o serviço ser bem feito, deve-se dividir as funções. A empresa
deve ter uma pessoa de autoridade, que distribui o serviço aos seus subordinados.
(CHIAVENATO,1993).
os registros dos trabalhadores, com ênfase, obviamente, nas horas trabalhadas, nas
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faltas e nos atrasos para efeito de pagamentos ou desconto”. Nessa fase o
profissional que cuidava desse controle era chamado de chefe de pessoal, era frio,
Com o passar do tempo, esse relacionamento com os sindicatos fez com que
as empresas mudassem de postura com relação aos seus empregados. Elas são
supervisão rígida, o trabalhador produz mais e com mais qualidade. Eles são
2008).
Mas as mudanças aconteciam de forma lenta. Essa Era foi marcada pelo
pirâmide. Predominava uma cultura com fortes tradições, as pessoas ainda eram
Industrialização Neoclássica que vai de 1950 a 1990. Foram adicionadas, além das
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Neoclássica foi substituída por uma visão da Administração de Recursos Humanos
gerar esta vantagem competitiva, a empresa precisa reter seus talentos, por meio de
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burocráticas são transferidas para terceiros enquanto a gestão é focada no
(MARRAS, 2000).
2016).
(DUTRA, 1996).
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O subsistema de desenvolvimento envolve os processos de capacitação e
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MODELO DE RECURSOS HUMANOS ESTRATÉGICO
Afim de atender as novas demandas, houve uma evolução na forma com que
o RH conduz seus processos, no período anterior a década de 1980, as atividades da
área limitavam-se as rotinas do Departamento Pessoal. Após este período, novas
propostas e percepções surgiram, demandando o alinhamento aos resultados
estratégicos e propósitos da organização, ocasionando uma transformação nas
diretrizes tradicionais do RH. Esse diferencial impulsiona a competitividade
empresarial.
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Nesse viés, ao departamento de RH é requisitado para que se reinvente e que
participe “de processos que agregam valor, como processos de intervenção cultural,
COSTA, 2011)
O capital intelectual está em voga no momento pelo fato de ser uma das tarefas mais difíceis
para a contabilidade, tanto no momento de definição do valor do negócio quanto no momento
em que se pretende estimar a rentabilidade dos investimentos feitos neste capital e, também,
por constituir parte bastante significativa do valor de mercado da empresa. Quando um
investidor adquire uma empresa, ele está adquirindo também um conjunto de habilidades,
competências, talentos e conhecimentos (p.05)
assume importância maior em relação ao seu valor real e exige novas formas de
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O treinamento e outros serviços prestados pelo RH precisam estar alinhados
Ferraso (2006):
empresa um ambiente propício que acolha as novas ideias e faça com que elas
Dessa maneira Dalmau & Costa (2011) afirma que é importante que o RH
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A CONSULTORIA DE RECURSOS HUMANOS
uma maneira para gerir pessoas de uma maneira mais estratégica, trabalhando com
aspectos mais amplos da gestão (SILVA, 2013). Nasceu nos Estados Unidos e na
Europa na década de 1950, ganhando cada vez mais força até chegar aos anos
1980, como o segmento que mais crescia. Neste mesmo ano, a consultoria interna
negócio para garantir que a atuação enquanto “parceiro de negócio”, como sugere a
2008).
de negócio. Além disso, este profissional precisa estar preparado para entender as
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alavancando o crescimento do business. Este modelo afeta a forma de trabalhar, os
opiniões e críticas que apontem para uma solução. Mas o papel do parceiro de
negócio não se limita apenas na atuação sobre os problemas, ele também atua na
(SILVA, 2013).
Neste caso, o consultor, segundo Block (2013, apud, SILVA, 2013), tem como
função dar apoio ou suporte aos indivíduos ou às organizações, sendo ‘’a pessoa
que tem certa influência sobre um indivíduo, grupo ou organização, mas não tem
conhecimento técnico para auxiliar a gestão de pessoas, mas não pode decidir sobre
a mesma. Por outro lado, o cliente não possui este conhecimento, tão pouco tem
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cumplicidade e confiança no trabalho um do outro. Garantindo o alinhamento, o
trabalho será eficiente para ambos os lados (MENEZES; ECARD; ANDRADE, 2008)
respostas e orientações, já que o consultor não faz parte desse sistema, que existe
profissional não precisa ter um foco sobre o problema ou sobre o fato e sim a
maior agilidade nas respostas, dado que existe uma área ou alguém focado no
permite-se constante avaliação do clima, bem como planos de ação para melhoria
procura das empresas por executivos com competências de gestão de pessoas além
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CONCLUSÃO
negócio.
potencializa a tratativa da gestão das pessoas solicitada pelo gestor, pois o que um
RH estratégico faria para toda a empresa pode ser focalizado em uma específica
18
Essa é a mais recente evolução dos modelos de RH, pois facilita a tomada de
forte parceria entre Business Partner e Gestor. É necessário que o RH entenda mais
o lado estratégico e trace caminhos para conseguir fazer sua atuação ser melhor
negócio.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, I.. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
20
MARRAS, J. P.. Administração de recursos humanos: do operacional ao
estratégico. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
21
ULRICH, D; ALLEN, J; BROCKBANK, W; YOUNGER, J; NYMAN, M. A
transformação do RH: Construindo os Recursos Humanos de fora para dentro.
São Paulo: Bookman, 2011. Disponível em:
https://books.google.com.br/books?id=-sT7imtCH1EC&lpg=PA6&dq=rh%20estrat%C
3%A9gico%20dave%20ulrich&lr&pg=PA6#v=onepage&q&f=false. Acesso em: 06
novembro 2017.
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