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AS PROFECIAS DE DANIEL

Diante do Ancião de Dias


N o universo científico um nome foi imortalizado. O nome do cientista inglês
Isaac Newton. Ele ficou conhecido por todos os trabalhos, pesquisas e investiga-
ções experimentais que realizou. Suas teorias e ensaios eram cheios de rigor mate-
mático, e se tornaram em um modelo de estudo para as ciências dos séculos pos-
teriores. Além de física e matemática, ele estudou filosofia, astronomia, alquimia
e teologia. Enquanto teólogo, Newton acreditava sem questionar no Deus Criador
do Universo, fazendo contudo, questão de entender por ele próprio os ensinos da
Escritura Sagrada.
Deixou-nos escrito um livro intitulado: Observações sobre as profecias de Da-
niel e o Apocalipse de São João. Nesse livro, comentando as profecias de Daniel,
ele propõe o seguinte raciocínio para estudo na página 38:
“As profecias de Daniel ligam-se todas umas as outras, como se fossem partes
de uma profecia geral, dada em várias épocas. A primeira deve ser entendida em
primeiro lugar; e a cada uma que se segue adiciona algo de novo as anteriores. A
primeira foi dada num sonho a Nabucodonosor [...]”.
E acrescentou: “Rejeitar suas profecias é rejeitar a religião cristã” (p. 39).
Como pode ver, estamos estudando assuntos de grande importância e que mui-
tos estudiosos da Palavra de Deus assim o fizeram antes de nós, os quais contribu-
íram com uma parcela de entendimento à essas profecias.
Neste estudo, entre outros assuntos, o profeta Daniel nos levará a mais solene e
importante audiência que nosso mundo será chamado a comparecer: o Tribunal do
Ancião de Dias. O seu nome e o meu passarão nesse Tribunal. A nossa sorte estará
nas mãos do advogado que escolhermos para a nossa defesa ali.
A MESMA PROFECIA COM NOVAS REVELAÇÕES
1. O que teve Daniel no primeiro ano do rei Belsazar? Daniel 7:1 (VT 594)
“[...] teve Daniel um _________ e _________ ante seus olhos, quando estava
no seu leito; _______________ logo o sonho e relatou a suma de todas as coisas.”
Daniel teve a revelação do sonho da estátua em 602 a.C. O primeiro ano de Belsazar é
datado em 553 a.C., portanto essa visão distancia-se no tempo em quase 50 anos da primei-
ra. Daniel encontrava-se idoso, mas ainda estava na ativa (Dn 8:27).
2. O que viu Daniel nessa visão da noite? Daniel 7:2, 3 (VT 594)
“[...] eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar __________. Quatro
____________, grandes, _______________ uns dos outros, subiam do ______.”
As profecias de Daniel seguem um processo de repetição que se amplia. Neste capítulo
repete-se o mesmo assunto apresentado no capítulo 2, porém com novos símbolos e deta-
lhes adicionais não apresentados no sonho da estátua.
3. Como ficou Daniel após essa visão? Daniel 7:15 (VT 594)
“Quanto a mim, Daniel, o meu ____________ foi ______________ dentro de
_______, e as visões da minha cabeça me ____________________.”
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4. O que simbolizam os quatro grandes animais? Daniel 7:16, 17 (VT 594)
“[...] são quatro __________ que se levantarão da ____________.”
No livro de Daniel, muitos dos símbolos foram explicados ou interpretados na própria
visão. O significado destes símbolos também são aplicáveis ao livro do Apocalipse.
5. Que reino foi simbolizado pelo primeiro animal? Daniel 7:4 (VT 594); Jere-
mias 4:7 (VT 508); Habacuque 1:6-8 (VT 617); Daniel 4:16, 34 (VT 591, 592)
Babilônia liderada por Nabucodonosor (605-539 a.C.).
6. Que reino foi simbolizado pelo segundo animal? Daniel 7:5 (VT 594), 5:28
(VT 593); Isaías 44:28 (VT 494), 45:1-3 (VT 494) e Esdras 1:2 (VT 333)
Pérsia e Média lideradas por Ciro (539-331 a.C.).
7. Que reino foi simbolizado pelo terceiro animal? Daniel 7:6 (VT 594)
Grécia liderada por Alexandre e depois por seus quatro generais (331-168 a.C.).
8. Como era o quarto animal e que reino simbolizou? Daniel 7:7, 8 (VT 594)
“[...] eis aqui o quarto animal, _______________, ________________ e so-
bremodo __________, o qual tinha grandes _________ de _________; ele devora-
va, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era __________________
de todos os animais que apareceram antes dele e tinha ______ chifres.”
Roma foi o reino simbolizado pelo quarto animal. Os dez chifres simbolizam dez rei-
nos que se levantaram da divisão do império romano após sua queda em 476 d.C.
9. O que mais ficou esclarecido a respeito do quarto animal? Daniel 7:19-21,
11, 12 e 23-25 (VT 594)
23 “[...] o quarto animal será um quarto ___________ na terra, o qual será
_____________________ de todos os ____________; [...]”
Roma foi o maior império da antiguidade. Foi cruel com os seus inimigos e povos por
ela dominados, porém, diferente dos reinos anteriores, foi tão sanguinária que nenhum
animal foi encontrado para representar esse império.
24 “Os dez ___________ correspondem a dez ______ que se levantarão da-
quele mesmo ________; e, depois deles, se levantará ________, o qual
será _____________________ dos primeiros, e abaterá a ________ reis.”
Entre os dez reinos que surgiram após a queda do império romano, podemos enumerar:
germanos (Alemanha), francos (França), Burgúndios (Suíça), suevos (Portugal), Visigodos
(Espanha), anglo-saxões (Inglaterra), hérulos, ostrogodos e vândalos. Alguns desses reinos
haviam sido cristianizados antes de participarem da invasão do império, mas o seu cristia-
nismo não era católico (universal). Esses eram chamados de arianos, seguidores de Ário,
presbítero cristão de Alexandria que no IV século d.C. pregava que Jesus não era Deus na
mesma essência que o Pai. Essa crença motivou a dissensão entre católicos e os arianos.
20 “[...] e do outro que _________, diante do qual caíram ______, daquele chi-
fre que tinha _______ e uma ______ que falava com ________________
e parecia mais robusto do que os seus companheiros.
21 “Eu olhava e eis que este chifre fazia ____________ contra os ____________
e prevalecia contra _______ ...”
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Isaac Newton, comentando esses versos, escreveu: “[...] era um reino diferente dos ou-
tros, tendo uma vida ou alma que lhe era peculiar, com olhos e boca. Por seus olhos era um
Vidente e por sua boca falando insolências e mudando os tempos e as leis, era ao mesmo
tempo um profeta e um rei. Tal Vidente, profeta e rei é a IGREJA DE ROMA.”
Newton, fez ainda o seguinte comentário: “Um Vidente, é um bispo, no sentido literal
do vocábulo; e essa Igreja reivindica o bispado universal. Com a sua boca dá leis aos reis e
nações, assim como um Oráculo; arroga-se a infalibilidade e pretende que os seus decretos
obriguem o mundo inteiro; o que quer dizer que é um profeta no mais alto grau” (Textos
extraídos do livro: Observações sobre as profecias de Daniel e o Apocalipse de São João,
p. 81, autor: Isaac Newton, publicado no Brasil em 1950 pela Édipo Editora, SP).
25 “Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e
cuidará em mudar os ____________ e a _______; e os santos lhe serão
entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo.”
A mudança na Lei de Deus foi gradativa. No ano 321 d.C. o imperador Constantino
decretou para todo o império que “todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores
e artífices descansem no venerável dia do Sol”, até ali, o domingo era um dia de guarda
pagão observado pelos adoradores de Mitra, o deus Sol.
Anos depois com a conversão do imperador ao cristianismo, a igreja recebeu muitos
presentes e passou também a ser objeto do interesse do império. No ano 325 d.C. um con-
cílio foi feito em Niceia, na Turquia, para resolver diversas questões doutrinárias. Nessa
grande reunião da cristandade, a doutrina do arianismo foi anatematizada pela igreja. Com
base nessa decisão e recebendo o poder civil em suas mãos, a igreja em breve principiaria
sua história de perseguição aos dissidentes. Mais tarde, o dia de guarda pagão, o domingo,
foi também oficializado pela igreja. Nesse período houve um sincretismo entre o cristia-
nismo e o paganismo romano, onde crenças com alguma semelhança foram amalgamadas.
Além da mudança do mandamento bíblico referente ao sábado (Êx 20:8-11), ainda
outra brecha foi feita na em relação a proibição de adoração de imagens (Êx 20:4-6) e, con-
sequentemente, esse mandamento foi omitido dos ensinos da Lei de Deus pela igreja. Tais
foram os feitos notáveis do Chifre Pequeno que, no poder, perseguiu durante 1260 anos os
seus dissidentes no período compreendido entre 538 d.C. até 1798 d.C.
10. Que evento acontece depois do período de supremacia do chifre pequeno?
Daniel 7:26, 9, 10, 13 e 14 (VT 595, 594)
26 “[...] depois, se _________________ o _______________ para lhe tirar o
domínio, para o destruir e o consumir até ao fim.”
Depois do período de supremacia “eles tirarão” o domínio do Chifre Pequeno “para o
destruir e para o desfazer até ao fim.” (Dn 7:26, versão Almeida Revista e Corrigida).
9 “[...] foram postos uns ___________, e o ___________ de Dias se
_______________; sua veste era ___________ como a neve, e os cabelos
da cabeça, como a pura ____; o seu trono eram __________ de ________,
e suas rodas eram fogo ardente.
10 “Um rio de fogo manava e saía de diante dEle; milhares de milhares o
____________, e miríades de miríades estavam __________ dele; assen-
tou-se o tribunal, e se abriram os livros.”
Essa cena apresenta o tribunal a ter lugar no céu. O Ancião de Dias, Deus o Pai, é o
Juiz. Os julgados são os que tem os nomes escritos nos livros (Lc 10:20; Ap 21:12, 15).
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13 “Eu estava olhando nas minhas visões da noite e eis que vinha com as nu-
vens do céu um como o __________ do ______________, e dirigiu-se ao
Ancião de Dias, e o fizeram chegar até Ele.
14 “Foi-lhe dado ________________, e _____________, e o _____________,
para que os __________, ____________ e __________ de todas as línguas
o _______________; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o
seu reino jamais será ____________________.”
Em Seu ministério Jesus revelou aos seus dis-
cípulos que “Todo aquele que” o “confessar diante
dos homens, também o Filho do Homem o confes-
sará diante dos anjos de Deus; mas o que” o “negar
diante dos homens será negado diante dos anjos de
Deus” (Lc 12:8, 9). Por meio de Sua morte na cruz,
Jesus adquiriu o direito de Se tornar nosso Advoga-
do nesse tribunal (1Jo 2:1; Ap 1:5), e mais do que
isso, o Pai confiou-lhe “todo julgamento” (Jo 5:22).
Portanto, nesse tribunal, Jesus exerce a dupla
função de Advogado e Juiz. Aceitá-lo como Salva-
dor pessoal é a certeza de vitória. É Ele quem dá a
vida eterna a todo aquele que nEle crê, pois “Quem
nele crê não é julgado; o que não crê já está julga-
do” por não ter nEle confiado (Jo 3:16-19).
11. O que significa esse acontecimento para o povo de Deus? Daniel 7:22, 18 e
27 (VT 594, 595)
“[...] veio o Ancião de Dias e fez ______________ aos ____________ do Al-
tíssimo; e veio o tempo em que os santos _________________ o ___________.”
Significa que após esse julgamento será concedida a tão aguardada vitória para o fiel
povo de Deus de todas as épocas. Finalmente “os reinos do mundo vieram a ser de nosso
Senhor e do Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse 11:15).
12. Como ficou Daniel após receber essa visão? Daniel 7:28 (VT 595)
“Quanto a mim, ___________, os meus _____________________ muito me
_______________, e o meu ________ se ______________; mas ___________
estas coisas no ________________.”
O profeta ficou muito perturbado com essa revelação. Ele contemplou o futuro dos rei-
nos, as perseguições, a mudança na Lei de Deus e finalmente a abertura do Juízo (tribunal)
divino. Felizmente, a visão foi concluída com uma mensagem de esperança, com “o reino”
sendo dado “ao povo dos santos do Altíssimo” (Dn 7:27).
E você, para qual reino está se preparando para viver para sempre?

Minha Decisão: Quero me preparar para o Reino de Deus.


Assinatura:_____________________________________________
Data:______________________________
Leitura Auxiliar: Segredos de Daniel, de Jacques B. Doukhan, Cap. 7, Quatro animais e o filho do homem.

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