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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA


Rod. Washington Luís, Km 235
13565-905 – São Carlos – SP
Fone: (16) 3351-8261 Fax (16) 3351-8262
e-mail: ppgeciv@ufscar.br site: www.ppgeciv.ufscar.br

ESTABILIDADE GLOBAL Em ESTRUTURAS


PRÉ-MOLDADAS – CALCULO DO GAMA Z

Desempenho estrutural

Avaliação de ligações rígidas, Semi-rígidas e


articulas

Professor
Dr. Prof. Marcelo Ferreira
Estudantes:
Nery Knöner

São Carlos, 09 de Junho de 2013


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ESTABILIDADE GLOBAL Em ESTRUTURAS


PRÉ-MOLDADAS – CALCULO DO GAMA Z

Desempenho estrutural

Avaliação de ligações rigidas, semi-rigidas e


articulas

São Carlos, 09 de Junho de 2013


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1. RESUMO

O trabalho teve como objetivo verificar a estabilidade global de uma estrutura aporticada,
considerando a ligação rígida, semirrígida e articulada.

Considerando os dados abaixo para a estrutura, as cargas do vento e os pórticos como rigidos,
calcolou-se o γz da estrutura, considerando-se a fissuração do concreto, a inércia da viga e
do pilar sofrem uma redução considerável.

Em seguida utilizou-se o artifício de corrigir o módulo de elasticidade da viga, utilizando


um αr = 0,4, para lançar a estrutura como sendo de ligações semi-rígidas no Ftool, e calculou-
se o γz da estrutura.

Analisando agora a estrutura como rígida no Ftool, calculou-se a armadura de ligação.


Portanto é necessário conhecer o Mrd, para isso analisou-se a estrutura rígida no ftool,
somente com vento e sobrecarga, levando sempre em consideração o ELU.

Conhecido a armadura da ligação, calculou-se o  r real para a estrutura semirrígida. Portanto


é necessário calcular a rigidez secante que por sua vez depende do momento de escoamento
do aço e do ângulo em que isso ocorre.

Gerou-se então a estrutura com o módulo de elasticidade da viga corrigida e obteve-se os


resultados para os deslocamentos, considerando a estrutura como semirrígida.

Obtido o γz da estrutura, gerou-se de novo a estrutura semirrígida (αr, real), no Ftool agora
considerando o vento multiplicado pelo γz e por o,95. Com isso obteve-se um novo momento
máximo, denominado Msd.

Comparando os momentos, verifica-se que:

Msd < Mrd < My, portanto, concluímos que a estrutura está dimensionada de acordo
com a NBR 6118 pode ser executada com ligação semi-rígida, com um coeficiente de
engastamento de 42 %.

Também verificou do Ftool o deslocamento do topo considerando a estrutura articulada.


Comparando os pórticos de contraventamento com ligações rígidas e pórticos de
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contraventamento com ligação articulada, calcula-se a rigidez a ser acrescentada no pórtico


com ligações viga-pilar articuladas para que o pórtico é tenha a mesma rigidez do pórtico
com ligações rígidas

2. DADOS DO PROJETO:

 Edifício de 7 pavimentos;
 Laje tipo alveolar (piso e cobertura) com espessura H=20 cm – fck= 40MPa;
 Capa de concreto sobre laje com espessura H=5cm – fck= 30MPa;
 Pilares e vigas – fck= 40MPa;
 Pesos Próprios:
 Peso próprio da viga retangular 40x80 cm: 8kN/m
 Peso próprio do pilar, H=300cm (50x50) cm: 6,25kN/m
 Peso próprio da laje: 21,53,0KN/m, ou 2,87KN/m2

Sobrecargas:

 Sobrecarga: 37,5kN/m, ou 5KN/m2


 Capa sobre a laje: 1,25KN/m2, ou 9,375KN/m
 Alvenaria de vedação: 6,75 kN/m
 Altura de piso a piso: 3,0m, inclusive pav. térreo, onde a altura até o 1º pavimento é
de 3,0m referente a distância do piso acabado ao topo do cálice).
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Figura 1 – Ilustração da Planta Baixa da estrura:

Figura 2: Pórtico para a consideração da força devido ao vento na direção “X”.


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Figura 3: Pórtico para a consideração da força devido ao vento na direção “Y”.

3. CÁLCULO DA VELOCIDADE DO VENTO

Velocidade básica (V0): 42m/s (referente à cidade de São Carlos)

Coeficientes:

S1: 1,0 (terreno plano);

0,125
H
S2: dado pela expressão; S2= 0,85 * 0,98 
 10 

S3: 1,0 (grupo 2 da norma).

Velocidade característica (Vk): Vk= S1* S2* S3*Vo[m/s]


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Pressão de obstrução (q): q= 0,613 *Vk 2 * N / m2

Coeficiente de arrasto (Ca)

Direção Y

L2 37,50 h 21,0
  2,5 ;   1,4
L1 15,00 L1 15,00
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Figura 4- Ábaco p/ calcular coeficiente de arrasto.

Do ábaco obteve um, Ca=1,2.


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4. CÁLCULO DA FORÇA DE VENTO NO PÓRTICO

Pé direito, h=3,0m

Área=37,5*3,0=112,5m2

Número de pórtico= 6

Fa = Ca*q*A

Figura 5 - Dados da força do vento e as forças nos pavimento e nos porticos.

Pav z S2 Vk q Altura Ae Fay (kN) 1/6Fay 1/6Fay*1,4


1,00 3,00 0,75 31,50 0,61 3,00 112,50 82,11 13,69 19,16
2,00 6,00 0,80 33,60 0,69 3,00 112,50 93,43 15,57 21,80
3,00 9,00 0,83 34,86 0,74 3,00 112,50 100,57 16,76 23,47
4,00 12,00 0,85 35,70 0,78 3,00 112,50 105,47 17,58 24,61
5,00 15,00 0,86 36,12 0,80 3,00 112,50 107,97 17,99 25,19
6,00 18,00 0,88 36,96 0,84 3,00 112,50 113,05 18,84 26,38
7,00 21,00 0,89 37,38 0,86 3,00 56,25 57,82 9,64 13,49

Na direção-Y, as estruturas dos pórticos são estruturas de contraventamento. Será adotado


que as lajes funcionam como “diafragma” em ambas as direções.

Portanto, pode-se afirmar que para esta direção, os pórticos recebem uma parcela igual da
força de vento, ou seja, cada pórtico recebe 1/6 da força total de vento (Fay), calculado na
tabela acima. Para todas as análises foi considerado o estado limite último e a combinação
utilizada foi:

1,3 Fg + 1,4 Vento + 1,0 Fq


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CÁLCULO DAS FORÇAS VERTICAIS:

Para tal cálculo, todas as cargas distribuídas foram somadas e multiplicadas pelo vão em que
estão atuando, então o resultado foi somado a carga devido ao peso próprio de cada pilar, no
7º andar não foi considerado o peso devido a alvenaria nem relativo ao peso próprio dos
pilares, assim temos:

Figura 6 – Cargas verticais concentradas para cada pavimento.

Carga
Pavimento
concentrada (kN)
7º 1433,3
6º 1433,3
5º 1433,3
4º 1433,3
3º 1433,3
2º 1433,3
2º 1433,3
1º 1433,3

Majorando as cargas com os seguintes coeficientes

1,4 Fg + 1,4 Vento + 1,0 Fq

A seguir, serão detalhados os procedimentos executados para verificação do M sd,


estabilidade da estrutura e cálculo da armadura da ligação:
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CONSIDERANDO ESTRUTURA RÍGIDA: CÁLCULO DO γz.

Figura 7 - Lançamento da estrutura com pórticos rígidos e cálculo do γz

A estrutura foi lançada no programa Ftool, com o vento calculado acima como ação
principal, considerando que a estrutura funciona com 100% de engastamento. Considerando-
se a fissuração do concreto, a inércia da viga e do pilar sofrem uma redução considerável.
Como modo de facilitar o lançamento no Ftool, os módulos de elasticidade foram aqueles
corrigidos, desta forma temos:
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Eviga = 0,4Ec = 0,4*30000 = 12000 Mpa ; Epilar = 0,8Ec = 0,8*30000 = 24000 MPa

Figura 8 - Pórtico Rígido: momento devido às forças verticais

Carga
Deslocamento Pilar Momento Momento
Pav Concentrada
(cm) (KN) (KN.cm) (KN.m)
1,4*(KN)
7,00 1,72 1433,3 46,8 2545,772 25,45772
6,00 1,67 1433,3 46,8 2471,767 24,71767
5,00 1,54 1433,3 46,8 2279,354 22,79354
4,00 1,34 1433,3 46,8 1983,334 19,83334
3,00 1,07 1433,3 46,8 1583,707 15,83707
2,00 0,7 1433,3 46,8 1036,07 10,3607
1,00 0,33 1433,3 46,8 488,433 4,88433

  TOTAL,d Soma 12388,437 123,88437

Figura 9 - Pórtico Rígido: momento tombamento

Momento de
Vento Braço
Pav tombamento
(kN) (m)
kN.m
7,00 26,98 21,00 566,59
6,00 26,38 18,00 474,80
5,00 25,19 15,00 377,88
4,00 24,61 12,00 295,32
3,00 23,47 9,00 211,19
2,00 21,80 6,00 130,80
1,00 19,16 3,00 57,48

 M1total , d Soma 2114,05


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 
 
Z   1 
  dosmomento devido a forças verticais 
1  
  dos momentos de tombamento 
Onde:

Mtot,d: Soma dos produtos de todas as forças verticais atuantes na estrutura, na combinação
considerada, com seus valores de cálculo, pelos deslocamentos horizontais de seus
respectivos pontos de aplicação, obtidos na analise de 1ª ordem.

M1,tot,d: Momento de tombamento, ou seja, a soma dos momentos de todas as forças


horizontais, com seus valores de cálculo, em relação a base da estrutura.

1 1
Z    1,06
1
 M TOTAL ,d 1
123,8844
M 1TOTAL ,d
2114,05

Verifica-se que γz < 1,10, portanto pode-se prosseguir a verificação.

METODO 1 - CONSIDERANDO ESTRUTURA SEMI-RÍGIDA:

CÁLCULO DO γz, CONSIDERANDO r  0,4

Para lançar a estrutura com ligações semirrígidas no Ftool, utilizou-se do artifício de corrigir
o módulo de elasticidade da viga, pela seguinte fórmula:

r 0,4
ECORRIGIDO  E.  12000 *  3000MPa
2 r 2  0,4

Com o mesmo carregamento utilizado no pórtico rígido, é utilizado novamente para se


calcular o pórtico semirrígido. Calculou-se novamente um novo γz. Lembrando que os
momentos de tombamento são iguais, portanto alterando o valor de “E” no ftool os
deslocamentos agora serão maiores, como segue na tabela.
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Figura 10 - Pórtico Semirrígido com αr= 0,4: momento devido às forças verticais de 2ª ordem

Pórtico Semirrígido com αr= 0,4: momento devido às forças verticais de 2ª ordem
Carga
Pilar Momento Momento
Pav Deslocamento (cm) Concentrada
(KN) (KN.cm) (KN.m)
(KN)
7,00 4,32 1433,3 46,8 6394,032 63,94032
6,00 4,16 1433,3 46,8 6157,216 61,57216
5,00 3,82 1433,3 46,8 5653,982 56,53982
4,00 3,27 1433,3 46,8 4839,927 48,39927
3,00 2,53 1433,3 46,8 3744,653 37,44653
2,00 2,53 1433,3 46,8 3744,653 37,44653
1,00 0,64 1433,3 46,8 947,264 9,47264
Soma 31481,727 314,81727

Figura 11 - Pórtico Semirrígido com αr= 0,4: momento de tombamento

Pórtico Semirrígido: Momentos de tombamento


Momento de
Vento Braço
Pav tombamento
(kN) (m)
(kN.m)
7,00 26,98 21,00 566,59
6,00 26,38 18,00 474,80
5,00 25,19 15,00 377,88
4,00 24,61 12,00 295,32
3,00 23,47 9,00 211,19
2,00 21,80 6,00 130,80
1,00 19,16 3,00 57,48
Soma 2114,05
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Novo Gama z:

1 1
Z    1,17  1,20
1
 M TOTAL, d 1
314,82
M 1TOTAL , d
2114,05
, OK

A primeira e a segunda parte dos cálculos efetuados acima garantiram que a geometria da
estrutura está de acordo com a norma NBR 6118:2003

CÁLCULO DA ARMADURA DE LIGAÇÃO

Para o cálculo da armadura de ligação é necessário conhecer o Mrd, para isso analisou-se a
estrutura rígida no ftool, somente com vento e sobrecarga, , levando sempre em consideração
o ELU. Por motivos de segurança o maior momento negativo encontrado no 1º pavimento
foi aquele classificado como Mrd.
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Figura 12 - Pórtico Rígido: ilustração das cargas de vento e da sobrecarga .


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Figura 13 - Momentos devido ao vento, mais sobrecarga.

Mrd=342,5kN.m

Efetua-se, então, o cálculo da armadura da ligação:

Pelo programa descobre-se que o maior momento negativo no 1º

pavimento é de 342,5kN.m, como pode ser observado na figura acima.

Estimativa da altura útil: d = hviga – cobrimento – φbarra = 0,8 – (2,5/100) m – (1,25/2) = 0,76
m; NBR 6118:2003
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Md 342,5
KMD  2
  0,086258
bw * fcd * d 40000 2
0,4 * * 0,76
1,4

Sendo portanto:

Kx=0,0777 ; Kz=0,9689

Md 342,5
As    10,63cm 2 616mm
KZ * d * fyd 50
0,9689 * 0,76 *
1.15

CÁLCULO DE  r

Para o cálculo do  r real é necessário calcular a rigidez secante que por sua vez depende do
momento de escoamento do aço e do ângulo em que isso ocorre.

My  0,9 * d * As * fyk  0,9 * 0,76 *10,63 * 50  363,6KN .m

Com o My = 363,3 kN.m,

Cálculo do Esecante;

 Fck = 40Mpa da viga;

Calculo do Ecs = 0,85*Ec = 0,85*35400MPa = 30000 Mpa

Necessita-se também calcular o momento de inércia no estádio II puro.

Segundo CARVALHO&FIGUEIREDO FILHO 2007, sabe que o estádio II puro


compreende a situação em que um momento maior que o momento de fissuração atua na
seção até a situação em que começa a ocorrer o escoamento da armadura e/ou a plastificação
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do concreto comprimido. A expressão abaixo define o cálculo do momento de inércia em


tal situação:

bf * h 3
I X , II 0   e * As *  X II  d   (e  1) * A' s * ( X II  d ' ) 2
2

3
ES
e 
ECS

Como a seção é retangular podemos dizer que bw=bf, hf = 0, As’=0.

Para o cálculo de Ix, no estádio=domínio II= (IIo) puro, precisamos calcular xII:

 a2  a2  4 * a1 * a3
2

X II 
2 * a1

bw 40
a1    20cm
2 2
210000
a 2  e * As  * 10,63  87,541cm 2
30000 * 0,85

a3  d * e * As  76 * 7 *10,63  6653,1cm 3

 87,541  87,5412  4 * 20 * (6653,1)


X II   16,18cm
2 * 20
bf * ( X II ) 3
  e * As *  X II  d   (e  1) * A' s * ( X II  d ' ) 2
2
I X ,II 0
3
40 *16,183 210000
I X , II 0   *10,63 * (16,18  76) 2  0  369737,53cm 4
3 0,85 * 30000

MY Fyk 3636000kg.cm 5000kg


Y  *d  * le  * 76cm  * 40cm
I II * EC ES * d 4 300000kg kg 2
369737cm * 210000000 2 * cm * 76cm
cm 2 cm
Y  2,5x10 3 radianos
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Finalmente podemos calcular a Rigidez secante:

MY 363,60kN.m
RSEC    145218,6kN.m / rad
Y 2,5 x10 3 rad

Torna-se possível agora, calcular αr real


1 1
 3 * EC * I SEC   3 * 3000kN * 40cm * 80 3 cm 3 
 REAL  1    1  2   0,42
 RSEC * Lef   14521860kN.cm * cm * 750cm * 12 

Estrutura semi-rígidas: Cálculo do γz considerando 0,42 que é o real.

r  0,42
ECOR.  E * ( )  EC * 0,4( R )  30000MPa * 0,4 * ( )  3189,87 MPa
2 r 2  r 2  0,42

Gerou-se então a estrutura com o módulo de elasticidade da viga corrigida e os resultados


para os deslocamentos, estão explicitados abaixo:

CONSIDERANDO ESTRUTURA SEMI-RÍGIDA: CÁLCULO DO ΓZ,

PARA, ∂R=0,42

Figura 14 - Pórtico Semi-Rígido com αr= 0,42: momento devido às forças verticais de 2ª ordem

Pórtico Semi-Rígido com αr= 0,42: momento devido às forças verticais de 2ª ordem

Carga
Deslocamento Pilar Momento Momento
Pav Concentrada
(cm) (KN) (KN.cm) (KN.m),M(tot,d)
(KN)

7,00 3,64 1433,3 46,8 5387,564 53,87564


6,00 3,43 1433,3 46,8 5076,743 50,76743
5,00 3,16 1433,3 46,8 4677,116 46,77116
4,00 2,71 1433,3 46,8 4011,071 40,11071
3,00 2,10 1433,3 46,8 3108,21 31,0821
2,00 1,35 1433,3 46,8 1998,135 19,98135
1,00 0,52 1433,3 46,8 769,652 7,69652
Soma 25028,491 250,28491
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21

Pórtico Semi - Rígido: Momentos de tombamento

Vento Momento de
Pav Braço (m)
(kN) tombamento kN.m

7,00 26,98 21,00 566,59


6,00 26,38 18,00 474,80
5,00 25,19 15,00 377,88
4,00 24,61 12,00 295,32
3,00 23,47 9,00 211,19
2,00 21,80 6,00 130,80
1,00 19,16 3,00 57,48
Soma 2114,05
1 1
Z    1,13  20
1
 M TOT ,d 1
250,28
M 1,TOTd
2114,05

A primeira, segunda e terceira parte dos cálculos efetuados acima garantiram

que a geometria da estrutura está de acordo com a norma NBR 6118:2003.

Figura 15 - Momentos com o vento multiplicado pelo γz e 0,95.


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22

Msd=326,7kN.m

Temos: Msd < Mrd < My: 326,7 < 342,5 < 363,3

Portanto, concluímos que a estrutura está dimensionada de acordo com a NBR 6118

pode ser executada com ligação semi-rígidas.


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5. COMPARAÇÃO ENTRE PÓRTICOS DE

CONTRAVENTAMENTO COM LIGAÇÕES RÍGIDAS E

PÓRTICOS DE CONTRAVENTAMENTO COM LIGAÇÃO

ARTICULADA.

Figura 16 - Pórtico articulado: ilustração das cargas de vento para calculo do deslocamentono topo.
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24

Figura 17 – ilustração da deformada da estrutura reticulada

Do Ftool retira-se o deslocamento do topo da estrutura e, sabendo as forças atuantes que


produzem tal deslocamento, é calculada a rigidez do pórtico articulado, pela

expressão:

R
F 
19,2  21,8  23,5  24,6  25,2  26,4  13,5
 114,2 KN / m
 TOPO 1,35m

O mesmo procedimento é feito para o pórtico rígido, assim temos:


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R
F 
19,2  21,8  23,5  24,6  25,2  26,4  13,5
 9070,6 KN / m
 TOPO 0,017m
Portanto, a rigidez a ser acrescentada no pórtico com ligações viga-pilar articuladas para que
o pórtico é tenha a mesma rigidez do pórtico com ligações monolíticas é:

Reacrecentar=Rigido-Articulado

R acrescentar=(9070,6-114,2)=8956,4kN/m

Traduzindo esta rigidez em painéis com 18cm de espessura, teremos:

3* E * I bh 3
RACRECENTAR  ; onde : I  0,8 * ; ( já considerando a não linearidad e fisica )
H3 12

No caso de dois painéis iguais, a altura (da seção) pode ser calculada como se segue:

1 R ACRECENTAR * H 3 b * h 3 parede Racrecentar * H 3 8956,4kN / m * 21,03


*  0,8.  h parede  2,5 *
3  2,5 * 
2 3 * ECS 12 b * ECS 3 kN
0,18 * 3000 *10000 *
m2

Racrecentar * H 3 8956,4kN / m * 21,0 3


h parede  3 2,5 *  2,5 *  3,37m , em cada parede
b * ECS 3 kN
0,18 * 3000 *10000 *
m2

Considerando a planta com parede de contraventamento de 3,37m conforme planta abaixo:


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Figura 18 – Ilustração das paredes para contraventmento da estrutura reticulada.

Figura 19 – Detalhe das paredes para contraventmento da estrutura reticulada.


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6. METODO 2 – DESCRETIZAÇÃO DE UMA BARRA DE 10 MM,

COM INERCIA EQUIVALENTE, PARA A LIGAÇÃO SEMI-

RIGIDA.

Dados

Ecorrigido da viga = 3190 Mpa

Lef = 6700 mm

αr = 0,42

Rsec = 76417910 kN.mm/rad

Ieq(ligação) = 25472636,82 mm4

Dimensionamento da estrutura semi-rígida no Ftool, considerando a discritização de uma


barra de 10 mm para a ligação conforme figura abaixo, tendo em conta os dados acima, e as
cargas já calculadas.

Figura 20 – Detalhe da ligação, considerando uma barra de 10 mm considerando um inercia equivante.


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A estrutura foi lançada no programa Ftool, com o vento calculado acima e a sobrecarga,
considerando que a estrutura funciona com 42 % de engastamento. Considerando-se a
fissuração do concreto, a inércia da viga e do pilar sofrem uma redução considerável. Como
modo de facilitar o lançamento no Ftool, os módulos de elasticidade foram aqueles
corrigidos, utilizados acima.

Para a ligação considerandou-se um αr = 0,42, com isso calculou-se o Rsec e a inercia


equivalente da ligação. Esses valores, Ieq da ligação e Ecorrigido da viga forma usados na
estrutura semi-rigida.

Figura 21 – Estrutura semi-rigida lançada no Ftool


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Figura 22 – Detalhe da ligação semi-rigida

Figura 23 – Detalhe da estrutura deformada


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Figura 24 – Indicação do Momento máximo na estrutura.

Gerou-se então a estrutura com o módulo de elasticidade da viga corrigida e os dados


apresentados acima, obtendo resultado para o deslocamento maximo no topo de 40 mm.

Comparando esta estrutura considerando a descretização da barra de ligação, metódo 2,


conforme detalhe da Figura 20 com o metódo 1, o portico semi-rigido com αr = 0,42 e
Ecorrigido, percebe-se que os valores são equivalentes, obtendo como deslocamento, 40 mm
e 36,4 mm, respetivamente, para o metodo 2, descretização da barra de ligação e para o
metódo 1. E para os momentos maximos, obteve-se valores na ordem de 304 kN.m e 326
kN.m respetivamente, também, par o metodo 2 e para o metodo 1.
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7. ANÁLISE NÃO LINEAR DA ESTRUTURA EDIFICIO DE 7

PAVIMENTO. ANÁLISE COM O SOFTWARE “STRAP”

Os dados obtidos utilizando o ftool e serão usados para análise utilizando o


STRAP.

DADOS:

Fck=40MPa

Ec= 0,85* 5600 * 40 =30000Mpa= 300000kg/cm2

 Seção do Pilar; (50x50)

Area=2500,0cm2

b * h 3 0,5 * 0,53
I0    0,0052m 4  520833cm 4
12 12

Ic  0,8 * 0052  0,00412m4  416667cm4

 Seção da viga (40x80)

Área=3200cm2

b * h 3 0,4 * 0,83
I 0 ,viga    0,01706m 4  1706667cm 4
12 12

 r  0,42 ; considerando no ftool, e a mesma % de engastamento de 52% no STRAP,


conhecido  r , obtemos o valor de  pela equação:

1
 3
 r  1   ;
 

 =2,17

substituindo temos:
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EC * 0,5 * I sec 300000kg * 0,5 *1706667cm 4


Rsec *  2,17 *  829134490k.cm / rad ,
LEFETIVO cm 2 * 670cm

Rsec  8291,3ton.m / rad  82913kN.m / rad

Substituindo os dados nos menus correspondentes do STRAP, Obtemos os dados a seguir.

Figura 25 - Utilização Da rigidez da mola de 8291,3ton.m/rad, restringindo o giro da viga.


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Os carregamentos dos pesos próprios dos materiais não foram considerados no


ftool, somente vento e sobre carga. Ao passo que foram utilizados no strap. Utilizando uma
ferramenta do strap que podemos desligar o carregamento que acharmos necessário, foi
desligado os carregamentos dos pesos próprios. E também somente utilizado a sobre carga
e força de vento.

Figura 26 - Tipos de Cargas consideradas

Utilizado no calculo, P Delta, análise não linear foi utilizado da mesma forma apenas sobre
carga e ventos como vemos na figura abaixo.
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Figura 27 - utilizando o carregamento apenas da sobre carga e força de vento.

Utilizando propriedades de carregamento e combinações como segue abaixo.

Propriedades Utilização

1- Pilares (50x50)cm

2- Laje alveolar H=21cm; PP=290,0kg/m2

3- Capa da laje e=5cm; PP=125kg/m2

4- Vigas (40x 80)cm;

5- Sobre Carga = 500kg/m2

6- Força de vento na direção X2

- Combinação dos carregamentos ELU

Propriedade x coeficiente de majoração.

1*1.30+2*1.30+3*1.30+4*1.30+5*1.40+6*1.40

1*1.30+2*1.30+3*1.30+4*1.30+5*0.98+6*1.12
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1*1.30+2*1.30+3*1.30+4*1.30+5*0.98

1*1.30+2*1.30+3*1.30+4*1.30+5*0.98

1*1.00+2*1.00+3*1.00+4*1.00+5*0.70+6*1.12

1*1.00+2*1.00+3*1.00+4*1.00+5*0.70+6*1.12
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8. ANÁLISE NÃO LINEAR DA ESTRUTURA

SAIDA DOS RESULTADOS

3D DA ESTRUTURA
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ESTRUTURA DESLOCADA – 3D
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9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O coeficiente γz de acordo com Carvalho e Pinheiro (2009) é determinado com a


finalidade de mensurar a sensibilidade da estrutura aos efeitos de segunda ordem ou seja aos
efeitos da não-lineariade geometrica, estimando a importancia dos esforços de segunda
ordem em relação aos esforços de primeira ordem.

Gerou-se então a estrutura como semi-rigida no Ftool pelo metódo 1 ou pelo metdo
2, percebe-se que os valores de deslocamento e de momento maximos são bem semelhantes.
Para a estrutura gerada no Strap, quanto aos deslocamentos máximos; são menores pelo fato
da estrutura ser analisado em 3D.

Quanto ao esforço de momento máximo negativo praticamente são idênticos, mas


diferem comparando o momento máximo entre os dois, pelo seguinte motivo, foi
considerado no cálculo o peso próprio da estrutura.

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