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Professor:
Orçamento de Obras.
Custos.
Técnicas de Auditoria de Obras.
Lei 8.666/93 aplicada à licitação, contratação e execução de
obras. (Sob a ótica do Engenheiro - uma abordagem
diferente dos livros de Direito Administrativo).
Alguma jurisprudência do TCU sobre Obras.
Legislação Aplicável (trabalhista, fiscal, previdenciária,
orçamentária).
Utilidade do Curso
Prova Concurso ACE/2007
descrição do método;
principais cuidados.
Utilidade do Curso
Prova Concurso ACE/2007
Redação:
Parecer:
Engenheiros x Não-Engenheiros
Bibliografia Sugerida:
Orçamento na Construção Civil – Maçahico Tisaka
(Editora Pini).
10
Bibliografia Sugerida:
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
PREÇO PREÇO
ITEM CPU DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
UNIT. TOTAL
01. INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS
01.01 35.18 INSTALAÇÃO COMPLETA CANTEIRO DE OBRAS m² 140,00 265,67 37.193,80
01.02 35.19 Administração local e manutenção do canteiro mês 12,00 39.294,46 471.533,52
01.03 35.20 Mobilização Gl 1,00 22.697,65 22.697,65
01.04 35.21 Desmobilização Gl 1,00 22.697,65 22.697,65
01.05 CPU-015 Fornecimento e assentamento de placa de identificação de obra m² 48,00 335,99 16.127,52
01.06 CPU-134 Ampliação de rede elétrica m 500,00 199,62 99.810,00
01.07 CPU-135 Transformador na ampliação da rede Un. 1,00 19.503,77 19.503,77
Fornecimento de veículo leve, com ar condicionado para apoio à fiscalização, incluindo
01.08 CPU-156 despesas com combustível, óleos, manutenção, licenciamento, seguros, impostos mês 24,00 2.643,28 63.438,72
etc.
TOTAL DE SERVIÇOS - INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS 753.002,63
02. REDE COLETORA E INTERCEPTORES
02.01 01.01.11 Demolição de pavimento asfáltico, faixas maiores ou iguais a 2,0 m m² 10.573,85 6,02 63.654,58
02.02 01.03.11 Remoção de pavimento em paralelepípedo, poliédrico e pré-moldado m² 445,23 5,54 2.466,56
02.03 02.01.03 Escavação manual de valas em solo seco profundidade até 1,50 m m³ 888,96 17,96 15.965,74
02.04 02.01.07 Escavação manual de valas em solo com água profundidade até 1,50 m m³ 237,00 22,46 5.323,10
02.05 02.01.08 Escavação manual de valas em solo com água profundidade 1,50 até 3,0 m m³ 13,19 29,93 394,77
02.06 02.02.01 Escavação e carga em solo, com pá mecânica ou escavadeira m³ 12.145,34 5,80 70.442,99
02.07 02.02.02 Escavação e carga mecânica de valas, rocha branda, à frio m³ 431,96 110,34 47.661,99
02.08 02.02.06 Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade até 1,50 m m³ 11.771,79 5,45 64.156,25
02.09 02.02.07 Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 420,28 7,37 3.097,47
02.10 02.02.09 Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade até 1,50m m³ 1.063,15 6,57 6.984,92
02.11 02.02.10 Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 143,05 8,91 1.274,57
15
CONCEITO DE ORÇAMENTO DE OBRA
É a identificação, descrição, quantificação, análise e
valoração de mão-de-obra, equipamentos, materiais, custos
financeiros, impostos, riscos e margem de lucro desejada
para adequada PREVISÃO do preço final de um
empreendimento.
20
(2) Composição de Custos Unitários – cont.:
21
Orçamento analítico (exemplo do Sinapi)
22
A importância da especificação
técnica para a elaboração das
composições – o exemplo do
concreto
Concreto preparo manual – sem lançamento
Concreto preparo manual – sem lançamento
Concreto armado
TIPOS DE ORÇAMENTO (segundo o
grau de precisão)
1) ESTIMATIVA DE CUSTOS – Avaliação expedita com base em custos
históricos e comparação com projetos similares. Pode-se adotar índices
específicos conhecidos no mercado, como o CUB (NBR 12721/06), o custo
por MW de potência instalada ou o custo por Km de rodovia construída.
Utilizada nas etapas iniciais do empreendimento, para avaliar a viabilidade
econômica do projeto básico e viabilidade da obra.
28
Precisão do orçamento
34
Precisão inadequada do orçamento em
obras públicas... Consequências...
Lei 8.666/93, art. 65:
36
Exercícios
37
Exercício (ACE/2005)
Denúncias de irregularidades em uma obra pública levaram à realização de uma
auditoria. Entre outros documentos considerados para uma pré-análise, encontrava-se
o processo de licitação. Uma única empresa apresentou proposta e foi, portanto,
declarada vencedora nesse processo. A documentação apresentada pela empresa para
o processo licitatório continha um estudo de concepção e uma estimativa dos custos.
Tendo em vista que houve apenas uma empresa nesse processo, o projeto básico foi
anexado posteriormente. Nesse projeto, havia informações sobre os métodos
construtivos, condições organizacionais para a obra e a relação dos insumos
necessários. Os anexos desse projeto continham uma planilha entitulada orçamento
sintético, em que se encontravam listadas criteriosamente as composições dos serviços
que seriam executados e uma curva ABC. O projeto previa, ainda, a montagem e a
manutenção de uma estrutura administrativa no local da obra e cujas despesas
estavam lançadas no orçamento estimativo como despesas indiretas na taxa de
benefícios e despesas indiretas (BDI). Incluía também os custos para a construção de
um alojamento para trabalhadores e os gastos com a construção de uma área de lazer
para eles, o que também foi lançado como despesas indiretas. No final da
documentação, encontrava-se uma cópia do termo circunstanciado de recebimento
definitivo da obra feito pelo responsável pelo acompanhamento e fiscalização.
À luz da legislação em vigor e considerando a documentação descrita na situação
hipotética acima, julgue os itens a seguir.
Continuação do Exercício (ACE/2005)
152 Tendo em vista que obras e serviços podem ser licitados a partir do estudo de
concepção e orçamento estimativo de custos, é correto afirmar que não houve
erros no processo licitatório.
153 Mesmo havendo uma única empresa, houve violação da lei ao permitir que o
projeto básico fosse anexado posteriormente.
154 O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois
em um orçamento sintético não se especificam detalhadamente os serviços a
serem executados.
(...)
Gabarito: C
45
Com base nas produtividades obtidas nas composições de custo
unitário pode-se elaborar o cronograma físico-financeiro da obra
46
Exemplo de um cronograma real extraído de um edital do DNIT
47
Importância do Cronograma Físico-
Financeiro
Quanto maior a duração da obra maiores serão
seus custos, principalmente a administração
local.
O prazo da obra também afeta a quantidade de
equipamentos e o planejamento dos turnos de
trabalho do construtor;
Influi na programação financeira e orçamentária
do órgão contratante;
Daí a importância de sua análise correta.
48
CUSTOS DIRETOS
X
CUSTOS INDIRETOS
49
Custos Diretos
São os custos da empreiteira que podem ser
inteiramente alocados em determinada obra.
Estão expressamente previstos na planilha
orçamentária.
Correspondem aos serviços passíveis de
medição.
Corresponde aos serviços quantificáveis, que
não dependem de outro serviço para sua
quantificação;
50
Ministério da Integração Nacional
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
Área de Revitalização das Bacias Hidrográficas
PLANILHA ORÇAMENTÁRIA
PREÇO PREÇO
ITEM CPU DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT.
UNIT. TOTAL
01. INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS
01.01 35.18 INSTALAÇÃO COMPLETA CANTEIRO DE OBRAS m² 140,00 265,67 37.193,80
01.02 35.19 Administração local e manutenção do canteiro mês 12,00 39.294,46 471.533,52
01.03 35.20 Mobilização Gl 1,00 22.697,65 22.697,65
01.04 35.21 Desmobilização Gl 1,00 22.697,65 22.697,65
01.05 CPU-015 Fornecimento e assentamento de placa de identificação de obra m² 48,00 335,99 16.127,52
01.06 CPU-134 Ampliação de rede elétrica m 500,00 199,62 99.810,00
01.07 CPU-135 Transformador na ampliação da rede Un. 1,00 19.503,77 19.503,77
Fornecimento de veículo leve, com ar condicionado para apoio à fiscalização, incluindo
01.08 CPU-156 despesas com combustível, óleos, manutenção, licenciamento, seguros, impostos mês 24,00 2.643,28 63.438,72
etc.
TOTAL DE SERVIÇOS - INSTALAÇÕES PRELIMINARES E CANTEIRO DE OBRAS 753.002,63
02. REDE COLETORA E INTERCEPTORES
02.01 01.01.11 Demolição de pavimento asfáltico, faixas maiores ou iguais a 2,0 m m² 10.573,85 6,02 63.654,58
02.02 01.03.11 Remoção de pavimento em paralelepípedo, poliédrico e pré-moldado m² 445,23 5,54 2.466,56
02.03 02.01.03 Escavação manual de valas em solo seco profundidade até 1,50 m m³ 888,96 17,96 15.965,74
02.04 02.01.07 Escavação manual de valas em solo com água profundidade até 1,50 m m³ 237,00 22,46 5.323,10
02.05 02.01.08 Escavação manual de valas em solo com água profundidade 1,50 até 3,0 m m³ 13,19 29,93 394,77
02.06 02.02.01 Escavação e carga em solo, com pá mecânica ou escavadeira m³ 12.145,34 5,80 70.442,99
02.07 02.02.02 Escavação e carga mecânica de valas, rocha branda, à frio m³ 431,96 110,34 47.661,99
02.08 02.02.06 Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade até 1,50 m m³ 11.771,79 5,45 64.156,25
02.09 02.02.07 Escavação mecânica de valas (solo seco), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 420,28 7,37 3.097,47
02.10 02.02.09 Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade até 1,50m m³ 1.063,15 6,57 6.984,92
02.11 02.02.10 Escavação mecânica de valas (solo com água), profundidade maior que 1,50 até 4,0m m³ 143,05 8,91 1.274,57
PV = CD x (1 + BDI)
55
Mobilização e desmobilização
56
Instalação do canteiro de obras
São os custos de construção das edificações
e de suas instalações (hidráulicas, elétricas,
esgotamento) destinadas a abrigar o pessoal
(casas, alojamentos, refeitórios, sanitários,
etc.) e as dependências necessárias à obra,
(escritórios, barracões, laboratórios, oficinas,
almoxarifados, balança, guarita, etc.).
Também abrange o custo de montagem de
alguns equipamentos (central de britagem,
usina de CBUQ, central dosadora de
concreto, gruas, etc.).
Custo de implantação dos arruamentos e
caminhos de serviço. 57
Manutenção do canteiro de obras
61
Acórdão TCU 1471/2008 - Plenário
9.1.1. em futuras licitações, especifique no
orçamento básico a composição do item Lucro e
Despesas Indiretas (LDI), atentando para o
estabelecido, especialmente, nos subitens 9.1.1
a 9.1.3 do Acórdão 325/2007-Plenário, a saber:
(...)
9.1.2. os itens Administração Local, Instalação
de Canteiro e Acampamento e Mobilização e
Desmobilização, visando a maior transparência,
devem constar na planilha orçamentária e não
no LDI;”
62
Acórdão 1801/2008 - Plenário
9.1. determinar à Furnas Centrais Elétricas S.A. que:
(...)
9.1.5. inclua cláusula, nos editais de licitação, dispondo
sobre a obrigatoriedade de os licitantes apresentarem o
detalhamento na planilha orçamentária da composição
do item Administração Local;
9.1.6. faça constar nos termos aditivos o detalhamento
na planilha orçamentária da composição do item
Administração Local, abstendo-se da prática de incidir
seu percentual, com base em estimativa, sobre os
demais custos;
9.1.7. efetue o pagamento de obrigações contratuais
referentes à Administração Local como despesas
diretas, em função do efetivamente realizado e
registrado nas medições, abstendo-se da prática de
incidir percentualmente o item estimado como
Administração Local sobre os demais custos; 63
Elementos do custo direto
Mão-de-obra;
Materiais;
Equipamentos;
64
Mão-de-obra
Os custos horários de mão-de-obra são
obtidos à partir das convenções coletivas de
trabalho, acrescidos dos respectivos
encargos sociais e trabalhistas;
65
Mão-de-obra + encargos
66
* SECONCI
67
68
Mensalistas
71
Encargos adicionais no SICRO2
72
Demonstrativo de cálculo das rubricas de Encargos
Sociais
A2. FGTS
Incidência 8,00%*
Fundamentação: art. 15 da Lei nº 8.036/90 e art. 7º, inciso III, da Constituição
Federal de 1988.
*A Lei Complementar 110/2001, instituiu a alíquota adicional de 0,5%, mas a
esta alíquota só vigorou pelo prazo de 60 meses.
A6. SEBRAE
Incidência: 0,60%
Fundamentação: Lei nº 8.029/90, alterada pela Lei nº 8.154/90.
A7. INCRA
Incidência: 0,20%
Fundamentação: art. 1º, inciso I, do Decreto-Lei nº 1.146/70.
Total do grupo A:
Vigilância: 20,0% + 8,0% + 2,5% + 1,5% + 1,0% + 0,6% + 0,2% + 3,0% = 36,80%.
Limpeza e Conservação: 20,0% + 8,0% + 2,5% + 1,5% + 1,0% + 0,6% + 0,2% 74+ 2,0%
= 35,80%.
Grupo B
5,96 dias 1
0,0166 1,66% 75
30 dias 12 meses
Grupo B
Vigilância:
5 dias 1
6,24% ( fecundidade) 95,04% ( participação masculina) 0,0008 0,08%
30 dias 12 meses
Limpeza e Conservação:
5 dias 1
6,24% ( fecundidade) 50,00% ( participação masculina) 0,0008 0,04%
30 dias 12 meses 76
Grupo B
7 dias 1
65,93% 2,06% 0,0002 0,02%
30 dias 16,03 meses ( permanência)
78
Grupo B
1
1 salário 0,0833 8,33%
12 meses
Total do Grupo B:
79
Grupo C
1
65,93% 97,94% 0,0403 4,03%
16,03 meses ( permanência)
80
Grupo C
82
Perguntas:
83
No grupo B duas construtoras podem ter
percentuais distintos, mas serão bem semelhantes;
85
Custos de materiais
X
+
X
86
Equipamentos
87
Equipamentos
Leitura Sugerida:
88
89
Custo operativo x improdutivo
O custo horário operativo é calculado somando-
se os custos horários de operação (mão-de-obra
do operador, combustível e lubrificantes),
manutenção (mão-de-obra de manutenção, pneus,
peças e reparos), e propriedade (juros e
depreciação);
92
Depreciação
Corresponde à parcela referente á perda de valor do
equipamento em decorrência de uso ou obsolescência.
98
Custos de manutenção
Corresponde às despesas com a aquisição de
peças de reposição, atividades de limpeza,
lavagem, inspeção, ajuste, calibração, regulagem,
retoque, reaperto e na mão-de-obra envolvida,
além de seguro dos equipamentos e IPVA;
PV = CD x (1 + BDI)
Custos financeiros;
Administração central;
Impostos;
Seguros e Garantia;
Riscos (incertezas e contingências);
Lucro;
Outros custos não incluídos no custo direto.
Toda empresa possui uma estrutura administrativa com custo e dimensão próprios.
A sua representação no LDI de uma obra é definida estabelecendo em que
proporção esse custo é apropriado como despesa de uma obra. Pode ser de forma
integral, quando a empresa executa apenas uma obra, de forma parcial, na hipótese
de rateio entre várias obras executadas pela empresa ou, até mesmo, não ser
apropriada em uma obra específica, caso a empresa tenha como alocar esses
custos em outras atividades.
O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) define
Administração central como a parcela do Preço Total que corresponde à quota parte
do custo da Administração central do Executor, a ser absorvida pela obra em tela
O Instituto de Engenharia define como rateio da administração central a parcela de
despesa da Administração central debitada a determinada obra segundo os critérios
estabelecidos pela direção da empresa. As despesas da Administração central são
aquelas incorridas durante um determinado período com salários de todo o pessoal
administrativo e técnico lotado ou não na sede central, no almoxarifado central, na
oficina de manutenção geral, pró-labore de diretores, viagens de funcionários a
serviço, veículos, aluguéis, consumos de energia, água, gás, telefone fixo ou móvel,
combustível, refeições, transporte, materiais de escritório e de limpeza, seguros, etc.
Diversos fatores podem influenciar as taxas de administração central praticadas
pelas empresas, dentre elas podem ser citadas: estrutura da empresa, número de
obras que a empresa esteja executando no período, complexidade e prazo das
obras.
Daí, se depreende que, por exemplo, uma empresa com maior número de obras
poderá praticar uma taxa de administração central inferior à empresa do mesmo
porte com apenas um canteiro. 108
Administração Central - Parâmetros
Esta exigência faz parte das cautelas que a Administração Pública pode tomar
para assegurar o sucesso da contratação. Trata-se, contudo, de exigência
discricionária, que poderá ser requerida nas hipóteses em que existirem riscos de
lesão ao interesse público, caso contrário, a Administração pública não necessitará
impô-la. A exigência de garantia deve constar do instrumento convocatório.
As garantias e os seguros das obrigações contratuais são custos que resultam de
exigências contidas nos editais de licitação e só podem ser estimadas caso a caso,
mediante avaliação do ônus econômico-financeiro que poderá recair sobre o
licitante.
113
Impostos
ISS (Imposto Sobre Serviço) – Conforme o art. 7º da LC n.º 116/2003, a base de cálculo
do imposto é o preço do serviço, nela não se incluindo o valor dos materiais fornecidos
pelo prestador dos serviços previstos nos itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa à
lei.
O art. 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, com a redação dada pela
Emenda Constitucional n.º 37/2002, fixou a alíquota mínima do ISS em 2% (dois por
cento), ao passo que a alíquota máxima foi fixada em 5% (cinco por cento) pelo art. 8º,
II, da LC n.º 116/2003. Os municípios gozam de autonomia para fixar as alíquotas do
ISS, desde que respeitados esses limites.
PIS e COFINS
O Programa de Integração Social (PIS) foi instituído pela Lei Complementar n.º 7, de
7 de setembro de 1970.
A Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) foi
instituída pela Lei Complementar n.º 70, de 30 de dezembro de 1991, com a
finalidade de financiar as despesas das áreas de Saúde, Previdência e Assistência
Social.
Com a Lei n.º 10.637, de 30 de dezembro de 2002, foi estabelecido o sistema não
cumulativo para o cálculo desta contribuição para o PIS, passando a mesma a incidir
sobre o valor agregado em cada etapa do processo produtivo. A alíquota do tributo
foi majorada de 0,65%, para 1,65%.
Com o advento da Lei n° 10.833, de 29 de dezembro de 2003, a apuração não-
cumulativa foi estendida também para a COFINS, com alteração da alíquota de 3%
para 7,6%.
A não-cumulatividade de PIS/COFINS, só será aplicável às receitas decorrentes da
execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção
civil a partir de 01/01/2010, até a véspera vigorarão as alíquotas de 3% e 0,65%.
Essa não-cumulatividade significa a possibilidade de se efetuar descontos de
créditos obtidos pela empresa, de acordo com o art. 3º da referida norma, sobre os
valores resultantes da aplicação das novas alíquotas. Cabe ressaltar que as pessoas
jurídicas tributadas pelo imposto de renda com base no lucro presumido ou arbitrado
e as optantes pelo simples não se enquadram no novo sistema de não-
cumulatividade, ou seja, permanecem sujeitas às normas da legislação do PIS e da
COFINS vigentes anteriormente às Leis n.ºs 10.637/2002 e 10.833/2003,
respectivamente, consoante o art. 8º, incisos II e III, e art. 10, incisos II e III, das 115
referidas leis.
Impostos
116
Acórdão TCU 1.020/2007-Plenário
118
CPMF
Acórdão 2.063/2008 - Plenário
9.1.2. nos termos do art. 65, inciso II, § 5º,
da Lei nº 8.666/1993, reveja a composição
do BDI do Contrato nº 12/2007, de forma que
os pagamentos a serem realizados no
exercício de 2008 não contemplem a
incidência da CPMF, devendo, ainda, serem
glosados das faturas a serem pagas à
Construtora Beter S/A os valores pagos a
maior, no referido exercício, em virtude da
não-exclusão da mencionada contribuição do
BDI da contratada;
119
Lucro
•O lucro esperado num contrato de obras civis é expresso por
um percentual sobre o valor do contrato disposto como
parcela do LDI. Esse percentual é determinante para
formação do preço da obra e, embora seja fruto da
expectativa de cada licitante, pode ser previsto um padrão
para cada ramo de atividade econômica. No caso dos
contratos administrativos, o próprio histórico de percentuais
praticados pode fornecer uma referência para esse padrão.
•A Lei n.º 8.666/1993, no seu art. 43, IV, ao estabelecer o
critério de julgamento dos preços praticados na licitação,
considera como parâmetro o preço de mercado. Por
conseguinte, sendo o preço proposto pelo licitante, incluindo o
BDI, compatível com o preço de mercado estimado pela
Administração, não há que se falar em lucro excessivo.
120
Lucro
É a remuneração do construtor;
(...)
Comentários: Atenção pessoal! Na minha modesta visão, esta questão contém uma
“pegadinha” muito maliciosa, ou então está mal redigida (o fato é que o gabarito não
foi alterado pela banca).
Ocorre que, indubitavelmente, as despesas com as fôrmas reaproveitáveis são, sim,
custos diretos de produção. O “índice de reaproveitamento” das formas é
incorporado na composição analítica de custo direto, por meio do “coeficiente de
consumo” deste material.
Portanto, o erro só pode estar no chamado “material de proteção contra acidentes
no trabalho”. Reparem que não se está falando abertamente dos chamados
Equipamentos de Proteção Individual (EPI = capacete, calçados, luvas, óculos etc.).
Para estes EPIs, vimos em aula que o SICRO2 (DNIT) considera 5% como “adicional”
à mão-de-obra, aplicável à parcela de mão-de-obra da composição de custos
unitários.
Os materiais de proteção a que a assertiva se refere podem ser, então, aqueles
considerados de proteção COLETIVA. Esses sim são de difícil mensuração unitária,
pois são instalados apenas em locais onde se detecte o risco (queda de operários,
projeção de partículas sólidas de grandes dimensões, queda de ferramentas etc.).
Por exemplo, reparem que na construção de edificações, usam-se tapumes, telas,
plataformas, guarda-corpos e outros materiais de proteção. Portanto, estes
materiais de proteção poderiam, teoricamente, compor despesas indiretas. Vejam
mais sobre o assunto em: http://cobwebproject.org/v2/pt/colunas-
semanais/equipamento-de-prote-o-deve-ser-ferramenta-de-tra-2.html OU EM
www.jmcprl.net/PRESENTACIONES/EPI%20e%20EPC.ppt
Prova PF/2004 Perito
A preparação de estimativas de custos, principalmente orçamentos, é uma
atividade fundamental para uma empresa construtora, que afeta diretamente sua
competitividade e sua
longevidade no mercado. Acerca dos orçamentos, julgue os itens a seguir.
(...)
65 A taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI) corresponde à soma do total
das despesas indiretas e do lucro esperado para o empreendimento, dividida pelo
custo total da obra.
66 O cálculo correto dos encargos sociais trabalhistas considera as peculiaridades
da empresa construtora envolvida, tais como rotatividade média da mão-de-obra,
histórico do uso de horas extras e trabalho noturno, índice de acidentes no trabalho
e percentual de empregados que obtêm aviso prévio indenizado.
67 O cálculo do custo unitário de equipamentos próprios deve considerar sua
depreciação, os juros referentes ao capital investido, os custos de manutenção e
os custos de materiais e mão-de-obra utilizados especificamente em sua operação.
(...)
69 Fatores como perdas e produtividade de pessoal não devem ser controlados
por meio de apropriação de custos.
AUDITORIA DE OBRAS
130
QUESTÃO:
131
Sobrepreço e superfaturamento
Sobrepreço ocorre quando o preço da
obra/serviço/insumo é injustificadamente superior ao
preço dado pelo paradigma.
133
Curva ABC de Serviços
Segundo Pareto, renomado economista italiano,
80% das riquezas tendem a ficar nas mãos de 20%
da população.
135
136
Curva ABC de Insumos
PARADIGMA
ORÇAMENT
CONTRATO
QUANT.
INICIAL
ORÇAMENTO
ITEM
O
CONTRATO QUANT.
PARADIGMA
FINAL
OU
ORÇAMENTO
preços unitários
QUANT. INICIAL
PARADIGMA
CONTRATO
Débito/crédito
Diferença dos
Diferença nos
quantitativos
ORÇAMENTO
ITEM
CONTRATO QUANT.
PARADIGMA
FINAL
PARADIGMA
ORÇAMENT
QUANT. FINAL
CONTRATO
QUANT.
INICIAL
ORÇAMENTO
ITEM
O
CONTRATO
PARADIGMA
MÉTODO DO DESCONTO
Orçamento paradigma final 24.000,00
-Desconto de 2,56% (615,38)
Valor final do contrato 23.384,62
(...)
151
AULA 5 – QUESTÕES RESOLVIDAS ANÁLISE
ORÇAMENTÁRIA
(PF - Perito Criminal/ Eng. Civil 2008) Julgue os itens seguintes, referentes à
engenharia de custos.
152
AULA 5 – QUESTÕES RESOLVIDAS ANÁLISE
ORÇAMENTÁRIA
64 O custo unitário de um serviço corresponde ao somatório dos produtos entre as
quantidades unitárias dos insumos (materiais, mão-de-obra e equipamentos), com
seus respectivos preços unitários, acrescido da parcela correspondente do BDI.
Gabarito: ANULADA
Comentários: Realmente a questão está mal redigida. A priori, estaria errada, pois fala-se
que o “custo unitário” (lembrando: “custo” ainda não tem BDI!) é determinado por
“preços unitários”. Porém, creio que o erro está na redação do trecho que fala do
“somatório” dos “produtos” (= resultado de multiplicações) entre as “quantidades
unitárias de insumos” e ... ??? Não se fala qual é o outro “fator” que está multiplicando.
O correto seria algo como “somatório dos produtos entre as quantidades E seus
respctivos preços unitários”. A vírgula colocada após o parênteses final, seguida do
trecho “COM seus respectivos preços unitários” mudou completamente o sentido da
frase.
Comentários: Assertiva errada! Como vimos, os encargos sociais NÃO entram no BDI,
mas sim compõem os custos diretos da mão-de-obra. Apenas lembrando: o BDI é
aplicado sobre o custo unitários dos serviços, o qual inclui, além da mão-de-obra,
153os
equipamentos e os materiais.
AULA 5 – QUESTÕES RESOLVIDAS ANÁLISE
ORÇAMENTÁRIA
66 O Sistema Nacional de Pesquisas de Custos e Índices da Construção (SINAPI) é
mantido pelo Sindicato da Construção Civil e sua base oficial de atualização é o
custo unitário básico (CUB).
Gabarito: E
Comentários: A curva ABC até pode ser usada como uma técnica de planejamento e
controle dos custos da obra (no nosso caso, usamos para a análise do orçamento).
Porém, sua aplicação não se restringe exclusivamente à mão-de-obra. Como vimos,
podemos fazer a curva ABC de outros insumos (ex.: materiais) e também de serviços.
154
AULA 5 – QUESTÕES RESOLVIDAS ANÁLISE
ORÇAMENTÁRIA
68 O diagrama de Pareto, sobre o qual se baseia a curva ABC, é uma ferramenta
estrutural e, portanto, não-estatística.
Gabarito: E
Comentários: Errada a assertiva, pois a técnica usada na curva ABC é, sim, estatística. A
curva ABC é um método de classificação fundamentado na “importância” do serviço, ou
do insumo, com base nas quantidades utilizadas na obra e no seu valor unitário. Esta
“importância” do serviço reflete-se na sua priorização de análise pelo auditor. O objetivo
da estatística é a produção da melhor informação possível a partir dos dados
disponíveis (por isso alguns autores sugerem que a estatística é um ramo da “teoria da decisão”).
Dessa forma, podemos concluir que a estatística é uma ciência que se dedica à
coleta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de escolha,
organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar
conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para
melhor compreender as situações.
153 Mesmo havendo uma única empresa, houve violação da lei ao permitir que o
projeto básico fosse anexado posteriormente.
154 O título da tabela constante do anexo do projeto básico está equivocado, pois
em um orçamento sintético não se especificam detalhadamente os serviços a
serem executados.
81 Atividade crítica é aquela cujos eventos inicial e final apresentam folgas maiores
que as admissíveis, comprometendo o prazo final de conclusão do projeto.
82 Folga livre de uma atividade é o tempo que se dispõe para realizá-la de modo a
não afetar a data de inicio mais cedo das atividades que lhe sejam imediatamente
sucessoras.
101 No primeiro mês, duas atividades estão em execução (com base na data mais cedo de
início), originando um custo total de 130 milhões de reais.
102 No quinto mês, posição mais avançada do cronograma, o custo conjunto de todas as
atividades em execução (com base na data mais cedo de início) é de 75 milhões de reais.
103 A atividade (2,3) pode ser iniciada com um atraso de 14 meses sem comprometer a
duração total do cronograma.
Prova CGU 2008
d) Uma vez concluído, um plano somente torna-se eficaz quando a equipe responsável
exercer esforços contínuos no sentido da sua execução.
d) Remuneração do construtor.
e) Remuneração do incorporador.
Prova CGU 2008