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Diretrizes e
Princípios básicos
P 2.002.0/08.16
Anotação
Esta brochura contém informações gerais sobre
proteção contra explosão. Ela foi cuidadosamente
elaborada considerando as atuais regulamentações
e normas legais vigentes no momento da impressão.
Não obstante afirmações incorretas ou ambíguas
não podem ser excluídas. As declarações contidas
nesta não podem ser utilizadas para análise ou
avaliação de risco de uma instalação específica.
1. Introdução...............................................................................................................................5
2. O que é uma explosão e como ela surge?..........................................................................5
3. Proteção contra explosão.....................................................................................................6
3.1. Proteção primária contra explosão..........................................................................................6
3.2. Proteção secundária contra explosão......................................................................................6
3.3. Proteção terciária contra explosão (proteção construtiva contra explosão)............................6
4. Substâncias inflamáveis.......................................................................................................7
4.1. Gases e vapores inflamáveis...................................................................................................7
4.2. Fluidos inflamáveis...................................................................................................................7
4.3. Materiais sólidos inflamáveis...................................................................................................8
4.4. Limites de explosão.................................................................................................................8
4.5. Limite da largura de fenda (MESG).........................................................................................9
4.6. Energia mínima de ignição, corrente mínima de ignição.........................................................9
4.7. Grupos...................................................................................................................................10
5. Classes de temperatura.......................................................................................................11
5.1. Gases/ Vapores......................................................................................................................11
5.2. Pós.........................................................................................................................................12
6. Fontes de ignição.................................................................................................................13
6.1. Superfícies quentes...............................................................................................................13
6.2. Chamas gases quentes e partículas......................................................................................13
6.3. 13
6.4. Instalações elétricas...............................................................................................................13
6.5. Correntes elétricas de compensação, proteção anticorrosão catódica.................................14
6.6. Eletricidade estática...............................................................................................................14
6.7. Relâmpago.............................................................................................................................14
6.8. Ondas eletromagnéticas de alta frequência
(ondas de rádio, micro-ondas; frequência: 104 Hz – 3*1011 Hz).............................................14
6.9. Ondas eletromagnéticas
(radiação infravermelha- até ultravioleta; frequência: 3*1011 Hz – 3*1015 Hz)........................14
6.10. Radiação ionizante.................................................................................................................14
6.11. Ultrassom...............................................................................................................................15
6.12. Compressão adiabática, ondas de choque, gases fluentes...................................................15
6.13. Reações exotémicas..............................................................................................................15
7. Classificação e categorização de aparelhos
para atmosferas explosivas................................................................................................15
7.1. Grupos de aparelhos conforme RL 2014/34/EU....................................................................15
7.2. Categorias de aparelhos........................................................................................................16
7.3. Tipo de atmosfera com potencial de explosão.......................................................................16
7.4. Zoneamento conforme RL 1999/92/EG.................................................................................17
7.5. Critérios de seleção para aparelhos e sistemas de proteção................................................19
8. Nível de proteção de aparelho............................................................................................19
9. Tipos de proteção de ignição..............................................................................................20
9.1. Encapsulação à prova de pressão, proteção de ignição elétrica...........................................22
9.2. Encapsulação de pressão......................................................................................................22
9.3. Encapsulação com areia........................................................................................................23
9.4. Encapsulação com fluido, proteção de ignição elétrica.........................................................23
9.5. Segurança mais elevada........................................................................................................24
9.6. Segurança intrínseca.............................................................................................................24
9.7. Tipo de proteção de ignição „n_“............................................................................................25
9.8. Encapsulação com massa fundida........................................................................................26
9.9. Radiação ótica.......................................................................................................................26
9.10. Proteção pela carcaça...........................................................................................................27
9.11. Encapsulação inibidora de vapores.......................................................................................27
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
1. Introdução
Em diversos métodos de processamentos e processos de fabricação, nos ramos industriais
como na indústria química e na farmacêutica, na mineração, na prospecção de petróleo e gás
natural e na indústria de alimentos (principalmente em moinhos), manipula-se com substâncias
inflamáveis. Nestas ocasiões repetidamente podem ocorrer situações perigosas levando a
explosões e pôr em perigo as pessoas.
Uma deflagração abafada é a mais fraca forma de uma combustão explosiva. Neste caso
surgem pressões de no máx. 1 bar e velocidades de expansão de 0,1 a 1 m/s.
Para que uma explosão possa ocorrer são necessários três fatores simultaneamente:
●● Uma substância inflamável em forma de gases, névoas, vapores ou pós e fiapos
●● oxigênio (do ar)
●● uma fonte de ignição
Oxi
gê
ni
l
o
e
áv
ia inflam
tânc
bs
o
çã
Su
ni
e ig
F onte d
sendo que as características técnicas de segurança são uma função de pressão, temperatura e
teor de oxigênio.
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3. Proteção contra explosão
A proteção contra explosões pode ser alcançada através de diversas medidas técnicas e/ou
organisatoriais. Neste caso procede-se conforme a seguinte ordem de precedência:
Todas as medidas de proteção contra ignição para os meios operacionais aplicados em áreas
perigosas a explosão fazem parte da proteção secundária contra explosão
6
Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
4. Substâncias inflamáveis
Substâncias inflamáveis podem ser de natureza gasosa, líquida ou sólida. Geralmente são
avaliadas segundo sua capacidade de reação com o oxigênio no ar.
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4.3. Materiais sólidos inflamáveis
Substâncias sólidas inflamáveis em forma de pó ou lamugem (fiapos) podem reagir com o
oxigênio do ar e causar em consequência desastrosas explosões. Dependendo, se o pó se
encontra de forma depositado ou agitado como nuvem de pó, ele se comporta de forma muito
diferente. Pó depositado pode-se inflamar em superfícies quentes e levar a incêndios
incandescentes. (combustão lenta). Ao contrário, nuvens de pó agitadas, mediante fornecimento
de energia local ou em superfícies quentes, podem levar diretamente a um explosão. De modo
geral, a energia necessária para estimular uma explosão é maior para misturas com ar do que
para gases e vapores. Porém, uma vez estimulado para a combustão, a energia liberada pela
reação da combustão, gera tão altas temperaturas e pressões, que a combustão passa para
uma explosão. Camadas de pó em brasa agitadas podem, como resultado, levar a uma
explosão de pó. Se camadas de pó são agitadas, por exemplo por limpeza mecânica ou por
trabalhos de extinção impróprios, então pode assim ser iniciada uma explosão de pó. Também
uma explosão de gás ou de vapor pode agitar uma camada de pó e como resultado iniciar uma
explosão de pó.
Além das propriedades químicas do pó, a finura das partículas sólidas e sua superfície total
resultante da finura, assim como a umidade, desempenham um papel essencial. As
propriedades são determinadas pelos processos que decorrem diretamente sobre a superfície
das substâncias sólidas.
não há Combustão
combustão parcial,
não há
explosão
Limite de explosão
inferior superior
Concentração da
0 Vol. % 100 Vol. %
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substância inflamável
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
Largura da fenda
Comprimento da fenda
Fenda plana
Subgrupo A e B
Fenda cilíndrica
Subgrupo A, B e C
Fenda de rosca
Subgrupo A, B e C
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4.7. Grupos
Dependendo dos valores de MESG e MIC averiguados, as substâncias potencialmente
explosivas são divididas em grupos. Gases são atribuídos ao Grupo II, onde a periculosidade
dos gases do subgrupo A para o subgrupo C aumenta.
Grupo / Subgrupo Limite da largura de fenda Relação da
corrente de ignição mínima
II A > 0,9 mm > 0,8
II B 0,5 < x < 0,9 mm 0,45 < y < 0,8
II C < 0,5 mm < 0,45
Tabela: Grupos
Com a última alteração da IEC / EN 60079 os pós são classificados em um grupo III separado.
Para isso também ocorreu uma divisão em subgrupos:
●● IIIA: Lamugem (fiapos) inflamáveis
●● IIIB: Pó não condutor
●● IIIC: Pó condutor
Esta classificação não foi transferida diretamente para as diretrizes ATEX. Na aplicação das
normas harmonizadas EN 60079 esta identificação porém vem sendo aplicada.
O termo grupo de explosão, antigamente muito utilizado, nas normas atuais não é mais utilizado.
No lugar disso é utilizado o termo geral grupo.
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
5. Classes de temperatura
Para uma avaliação precisa do perigo de uma ignição devem ser consideradas as substâncias
individualmente referente suas temperaturas de ignição/inflamação. Além disso, diferentes
fatores desempenham um papel como p.ex. forma, tamanho, espécie e natureza da superfície
de contato.
Neste caso a temperatura de superfície máxima ocorrente sempre deve ser menor que a
temperaura de ignição
II A II B II C
T1 Metano Hidrogênio
Amônia
Monóxido de carbono
T2 Propano Etanol Acetileno
Gasolina
T3 Diesel Sulfeto de hidrogê-
nio
T4 Aldeído acético
T5
T6 Sulfureto de carbono
Tabela: Classificação de gases e vapores
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5.2. Pós
No caso de pós inflamáveis, no entanto, não se efetua uma divisão em classes de temperatura.
Porém também aqui existe um sistema unificado para o cálculo da temperatura de superfície
crítica. Este processo de determinação está estabelecido na ISO/IEC 80079-20-2 - Atmosferas
explosivas: Materiais características - Métodos de teste de névoa combustível e na
DIN EN 50281-2-1 - Processo de pesquisa; Processo para a determinação da temperatura
mínima de ignição de pó para camadas de pó < 5 mm.
Pó pode se apresentar em forma de uma nuvem suspensa no ar ou numa camada depositada
sobre uma superfície. As temperaturas de ignição para uma nuvem de pó podem diferenciar
consideravelmente das temperaturas de ignição de uma camada de pó. Para ambas as
características existem valores respectivos. Para a determinação da temperatura de superfície
máxima permissível devem ser consideradas fatores de segurança. No caso de uma camada de
pó padronizada de 5 mm de espessura deve haver uma diferença entre a temperatura de
ignição e da temperatura de superfície permissível de 75 K. Numa nuvem de pó a temperatura
de superfície é definida em no máximo 2/3 da temperatura de ignição. Para a seleção dos
equipamentos deve ser então considerada a respectiva temperatura mais baixa.
A temperatura de ignição de pós, assim como outras características específicas, podem ser
solicitadas através da GESTIS banco de dados de pós do instituto para proteção de trabalho
(http://staubex.ifa.dguv.de/explosuche.aspx).
Temperatura de ignição de pós
Camada de pó: Temperatura de superfície Nuvem de pó: Temperatura de superfície
permissível. permissível.
TS perm. = TS mín. – 75 K TW perm. = 2/3 TW mín.
Temperatura de superfície máx. permissível do aparelho
TS perm.. ≥ Tperm. ≤ TW perm.
Tabela: Temperatura de ignição de pós
Camadas de pó acima de 5 mm
Os valores de temperatura averiguados conforme ISO/IEC 80079-20-2 só valem para camadas
de pó até no máximo 5 mm. Em caso de camadas mais grossas o isolamento térmico aumenta.
Portanto a temperatura de superfície máxima permitida no equipamento deve ser ainda mais
reduzida.
Esta é determinada conforme diagrama EN 60079-14 - Projeção, seleção e construção de
instalações elétricas. Com camadas acima de 50 mm a temperatura de ignição/inflamação
deve ser determinada em experiências de laboratório. Isto também vale para espessuras de
camada maiores que 5 mm, se a temperatura de ignição para camadas de espessura 5 mm é
menor que 250 ºC. Se o meio operacional através de despejo é completamente coberto com pó
inflamável, então também serão necessários experiências de laboratório.
Temperatura de superfície máx. permitida [ºC]
≥ 400 °C
≥ 320 °C
≥ 250 °C
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6. Fontes de ignição
Para evitar efetivamente uma explosão, deve-se primeiramente constatar quais tipos de fonte de
ignição são possíveis e quais são existentes condicionadas ao equipamento.
Para isto existe a EN 1127 - Atmosferas explosivas uma visão geral sobre as mais frequentes
fontes de ignição.
6.3.
Fala-se de faíscas geradas mecanicamente, quando em consequência de processos de atrito,
golpes ou lixamento/retífica se desprendem de material sólido partículas com temperatura
elevada. Se estas partículas consistem de substâncias oxidantes, como p.ex. ferro ou aço,
então, devido ao processo de oxidação, estas partículas podem atingir temperaturas bem acima
de 1.000 ºC e com isto disparar uma ignição.
Faíscas também podem surgir pela penetração de corpos estranhos como pedras e partículas
metálicas em aparelhos e componentes em rotação.
Processos de impacto, nos quais participam ferrugem e metais leves como alumínio e magnésio
assim como suas ligas, podem gerar uma reação térmica com temperaturas muito altas.
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6.5. Correntes elétricas de compensação, proteção anticorrosão catódica
Ao separar, conectar ou efetuar uma ponte em instalações ou parte delas, nas quais podem
surgir correntes de compensação, podem ocorrer faíscas elétricas já com uma baixa diferença
de potencial. Mesmo que não ocorram faíscas, pode ocorrer um aquecimento crítico das linhas
de corrente.
Com a aplicação da proteção catódica contra corrosão com alimentação de corrente externa,
também deve-se contar com os perigos de ignição citados. Na aplicação de ânodos de
sacrifício, do contrário, os perigos de ignição por formação de faíscas geralmente não são
esperados.
6.7. Relâmpago
Em consequência da queda de um raio, baseado na grande energia, sempre ocorre a
inflamação de uma atmosfera explosiva. Ao redor do lugar de queda fluem fortes correntes em
todas as direções, que na vizinhança do ponto de queda podem disparar faíscas com potencial
de ignição e fogo pulverizado. Pelas correntes que se manifestam também pode ocorrer um
forte aquecimento das vias de pára-raios.
absorção de energia, incendiar atmosferas explosivas. Mas também a fonte de radiação pode
aquecer-se de tal forma que deve ser considerada como fonte de ignição.
Uma radiação ionizante também pode conduzir a uma decomposição de misturas químicas e à
liberação de radicais reativos ou à combinações químicas instáveis. Isto pode conduzir a inflamação.
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
6.11. Ultrassom
Na aplicação de ultrassom a substância sonicada absorve a energia e com isso pode se
aquecer tão forte que pode ocorrer uma inflamação.
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Grupo de aparelhos II
Aparelhos do grupo de aparelhos II podem ser empregados em todas as áreas (exceto
mineração), nas quais deve-se contar com uma atmosfera explosiva, que consiste de uma mistura
de ar e gases, vapores ou névoas ou ainda misturas de ar e pó.
●● Categoria de aparelho 1
Neste contexto, áreas de aplicação são áreas nas quais uma atmosfera explosiva,
consistente de uma mistura de ar e gases, vapores ou névoas, ou ainda por misturas ar/
pó, está presente constantemente ou por longo prazo ou frequentemente. Estes aparelhos
garantem um grau de segurança muito alto, mesmo em caso de rara falha do aparelho. Como
na categoria M1, também aqui, caso falhar uma medida de proteção de aparelho, deve existir
uma segunda medida de proteção de aparelho independente e, na ocorrência de dois erros
independentes, a segurança necessária ainda deve estar assegurada.
●● Categoria de aparelho 2
Aparelhos desta categoria são destinados para utilização em áreas, nas quais deve-se
contar que uma atmosfera explosiva de gases, vapores névoas, ou misturas ar/pó ocorre
ocasionalmente. Estes aparelhos garantem uma elevada medida de segurança em operação
normal assim como com frequentes falhas de funcionamento e erros a serem esperados.
●● Categoria de aparelho 3
Os aparelhos da categoria 3 são designados para utilização em áreas, nas quais não se
deve contar que uma atmosfera explosiva composta por gases, vapores, névoas ou poeira
levantada ocorra, mas se mesmo assim ocorrer, então com toda probabilidade só raramente e
durante um curto espaço de tempo. Aparelhos desta categoria garantem em operação normal
a medida de segurança necessária.
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
●● Zona 0 (Gás)
Área, na qual uma atmosfera explosiva, como mistura de ar e gases inflamáveis, vapores ou
névoas, existe permanentemente, durante longos períodos ou com frequência. Esta zona
se limita à áreas pequenas, geralmente inacessíveis de ambientes de trabalho, ou pode ser
encontrada em áreas internas de instalações tecnológicas.
●● Zona 1 (Gás)
Área, na qual em operação normal pode-se formar ocasionalmente uma atmosfera explosiva
como mistura de ar e gases inflamáveis, vapores ou névoas. Esta área abrange o ambiente
mais próximo da zona 0. Os limites mais precisos devem ser definidos em função da
substância perigosa e condições ambientais.
●● Zona 2 (Gás)
Área, na qual em operação normal uma atmosfera explosiva como mistura de ar e gases
inflamáveis, vapores ou névoas normalmente não ocorre ou porém só por um curto espaço
de tempo.
Zona 2
Zona 2
Estação de bombas
Zona 1
Zona 1
Para o
processo
Tanque zona 0
Mina
Zona 2
Perigo raro e de curta duração
Zona 1
Perigo eventual
Zona 0
Perigo constante, a longo prazo ou frequente
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●● Zona 20 (Pó)
Área, na qual uma atmosfera explosiva formada por uma nuvem de pó inflamável contido no
ar está presente constantemente, por um espaço de tempo longo ou frequente. Esta zona
se limita à áreas pequenas, geralmente inacessíveis de ambientes de trabalho, ou pode ser
encontrada em áreas internas de instalações tecnológicas.
●● Zona 21 (Pó)
Área, na qual em operação normal pode-se formar casualmente uma atmosfera explosiva
em forma de uma nuvem de pó inflamável contido no ar. Esta também inclui áreas, nas
quais pó depositado está presente em tais quantidades que, em operação normal, pode ser
ocasionalmente levantado em redemoinho.
●● Zona 22 (Pó)
Área, na qual em operação normal, uma atmosfera explosiva em forma de nuvem de pó
inflamável, contido no ar, geralmente não ocorre ou porém só por um curto espaço de
tempo (p.ex. em caso de falha técnica). Depósitos de pó nestas áreas devem ser removidos
regularmente.
Tampa de
Linha de enchimento explosão
Silo de pó de
carvão
Silo zona 21
Zona 22
Transportador hidráulico
Zona 20
< 30 min
22 < 10 vezes < 1 vez/ mês
Tabela: Frequência de ocorrência das misturas
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
capítulo 9).
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9. Tipos de proteção de ignição
Se todas as medidas para evitar o surgimento de uma atmosfera explosiva foram tomadas, e
mesmo assim uma tal atmosfera surge, então para esta área só podem ser usados aparelhos a
prova de explosão.
Os aparelhos elétricos podem ser subdivididos em diferentes tipos de proteção de ignição
conforme as diretrizes de construção da série de Normas DIN EN 60079 - Áreas com risco de
explosão. A série de Norma DIN EN 61241 sobre aparelhos elétricos para utilização em áreas
poeirentas foi entrementes incorporada quase que totalmente na DIN EN 60079.
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
Para aparelhos não elétricos valem, equivalente para isto, os tipos de proteção de ignição
conforme a série de Normas DIN EN 13463 - Aparelhos não elétricos para a aplicação em
áreas com risco de explosão. Esta série de Normas será substituída em breve pelas Normas
Internacionais IEC 80079-36 e 80079-37.
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9.1. Encapsulação à prova de pressão, proteção de ignição elétrica
●● Princípio:
Peças, que podem incendiar uma atmosfera explosiva, são encerradas numa carcaça que, na
explosão de uma mistura explosiva em seu interior, suporta a pressão da mesma impedindo a
transmissão da explosão para a atmosfera circunvizinha à carcaça.
Neste princípio a atmosfera explosiva pode penetrar na carcaça do meio operacional. Se
houver uma explosão no interior da carcaça, esta não deve ser transmitida para o ambiente
exterior. Portanto, fendas existentes na carcaça devem ser construídas em sua geometria
e comprimento de tal forma que uma saída da inflamação é evitada. A pressão de explosão
resultante no interior da carcaça deve ser suportada pela carcaça com segurança.
●● Aplicações:
Meios operacionais nos quais, condicionado à operação, ocorrem faíscas ou arcos voltaicos
e/ou componentes quentes.
Aparelhos e instalações de comutação, aparelhos indicadores e de comando, controles,
motores, tansformadores aparelhos de aquecimento, iluminárias, válvulas com solenóides
válvulas proporcionais e servoválvulas
●● Princípio:
A formação de uma atmosfera explosiva no interior do meio operacional é evitada pela
presença de um gás de proteção mantido em seu interior com uma pressão superior em
relação à atmosferica.
Dependendo do nível de proteção exigido (Gb ou Gc), e se dentro da carcaça são contidos
ou não meios operacionais inflamáveis, a proteção de ignição é subdividida em três tipos de
proteção de ignição (px, py e pz). Para a aplicação na Zona 2 respect. 22, no tipo de proteção
de ignição pz, o gás de proteção deve ter uma sobre-pressão de no mínimo 25 Pa Nos tipos
de proteção de ignição px e py para aplicação nas Zonas 1 ou 21, a sobre-pressão deve
ser de no mínimo 50 Pa. Antes da colocação em operação a carcaça inclusive a tubulação
pertencente deve ser lavada minuciosamente. Durante a operação a sobre-pressão deverá
ser monitorada e, havendo uma queda, deve ocorrer uma mensagem de advertência ou o
aparelho deve ser desligado. Como gás de proteção geralmente é utilizado ar comprimido
preparado e seco. Como alternativa também é possível CO2 Nitrogênio.
●● Aplicações:
Meios operacionais nos quais, condicionado à operação, ocorrem faíscas ou arcos voltaicos
e/ou componentes quentes.
Quadros de comando e controle, aparelhos de análise, motores de grande porte
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
●● Princípio:
Através do enchimento de uma carcaça com um material de granulação fina (areia)
consegue-se que, em utilização conforme finalidade, ocorrendo um arco voltaico no interior da
carcaça, este não incendeia uma atmosfera explosiva ao redor da mesma. Não deve ocorrer
uma ignição nem através de chamas nem por um aumento de temperatura na superfície da
carcaça.
As carcaças são enchidas ou com areia de quartzo ou também com esferas de vidro.
Tamanho do granulado, pureza, umidade remanescente e ruptura dielétrica devem
corresponder a determinados critérios. Por ocasião da fabricação as carcaças são enchidas,
fechadas e lacradas. Não deve ser possível abrí-las sem sinais visíveis; após um reparo as
carcaças devem ser novamente lacradas e identificadas.
●● Aplicações:
Componentes, que apresentam faíscas ou peças quentes, mas cuja função não é prejudicada
por um enchimento de um granulado fino.
Sensores, aparelhos indicadores-displays, reatores eletrônicos, conversores de medição
●● Princípio:
Peças, nas quais uma atmosfera explosiva poderia se inflamar, são mergulhadas num
fluido de proteção de tal forma, que uma atmosfera explosiva não pode se inflamar sobre a
superfície do fluido ou por fora do encapsulamento.
Componentes, que podem representar uma fonte de ignição, são mergulhados num fluido de
proteção em tal profundidade, que uma propagação de ignição para a área fora da superfície
do fluido é evitada. O nível do fluido deve ser monitorado. É preciso garantir que o fluido de
proteção não se aqueça inadmissivelmente. A qualidade do fluido deve ser monitorada sendo
que as propriedades, devido a um envelhecimento, podem se alterar ou que, devido a arcos
voltaicos ou faíscas, pode ocorrer uma decomposição.
●● Aplicações:
Transformadores, resistências de partida
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9.5. Segurança mais elevada
●● Princípio:
Através de medidas adicionais consegue-se um grau de segurança mais elevado, de modo
que a possibilidade de altas temperaturas inadmissíveis, e a ocorrência de faíscas ou arcos
voltaicos no interior e em peças externas de meios operacionais, em operação normal não
ocorre.
Ligações elétricas devem ser executadas de tal forma que as linhas de alimentação, durante
o processo de aperto, não possam se soltar da posição prevista, devendo ainda serem
protegidas contra autossoltura. A pressão de contato precisa ser mantida também por um
espaço de tempo mais longo dentro das alterações de temperatura. Sendo que a penetração
de uma mistura de gás explosiva não está excluída, também todas as superfícies dentro da
carcaça não devem aquecer-se acima do valor de temperatura permissível. As carcaças são
submetidas a um teste de choque, dependendo de sua utilização valem exigências mínimas
ao tipo de proteção IP.
●● Aplicações:
Réguas de bornes e caixas de ligações, caixas de controle para montagem de componentes
Ex, motores gaiola, iluminárias
válvulas de solenóide, válvulas proporcionais e servoválvulas.
●● Princípio:
Meios operacionais de segurança intrínseca contêm apenas circuitos elétricos, que
satisfazem os requisitos de circuitos de segurança intrínseca. Um circuito elétrico é de
segurança intrínseca, se nenhuma faísca e nenhum efeito térmico surge sob as condições de
teste determinadas, podendo causar a ignição de uma atmosfera explosiva. As condições de
teste abrangem tanto a operação normal como também determinadas condições de erro.
Dependendo da zona nas quais os meios operacionais devem ser aplicados, são divididas
em subgrupos ia, ib e ic. Todos os componentes, com referência à tensão e corrente, devem
ser selecionados de tal forma, que o conteúdo energético do circuito normalmente não é
suficiente para a ignição de uma mistura explosiva. Em circuitos elétricos de segurança
intrínseca, acumuladores de energia como condensadores são permitidos somente muito
limitados.
Se vários meios operacionais de segurança intrínseca são interconectados, então é preciso
examinar, se todos os componentes juntos ainda atendem os critérios de segurança
intrínseca. Para isso a EN 60079-25 fornece respectivas especificações.
●● Aplicações:
Aparelhos de medição, monitoramento e informação, sensores e atuadores visuais ou
acústicos
válvulas de solenóide, servoválvulas
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
●● Princípio:
Meios operacionais elétricos não são capazes de incendiar uma atmosfera explosiva
circundante em operação normal e sob determinadas condições operacionais anormais.
●● Aplicações:
Material de instalação, ambientes de conexões, iluminárias, células e baterias,
transformadores, sistemas de contato, bobinas de válvulas de solenóides ou motores, placas
de circuito impresso completas, meios operacionais emissores de faíscas, dispositivos de
comutação, instalações de medição, monitoramento e de informação.
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9.8. Encapsulação com massa fundida
●● Princípio:
Peças, que podem incendiar uma atmosfera explosiva por faíscas ou por aquecimento,
são embutidas num composto fundível de modo que a atmosfera explosiva não pode
ser incendiada. Como massa fundível podem ser utilizadas durômeros, termoplásticos e
elastômeros com ou sem material de enchimento e outros aditivos. Ela deve ser resistente a
influências elétricas, térmicas mecânicas e químicas.
●● Aplicações:
Relés, aparelhos de sinalização e de comando, válvulas de solenóide, motores
●● Princípio:
Através de medidas apropriadas impede-se que uma radiação ótica incendeia uma atmosfera
explosiva.
●● Aplicações:
Cabos de fibra ótica, lâmpadas, Laser, LEDs
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
IPXX
Identificação: ta, tb, tc
Área de aplicação: Zona 20, 21, 22
●● Princípio:
Pela estanqueidade da carcaça impede-se a penetração de pó (IP6X) ou reduzida a nível
sem perigo (IP5X). A temperatura da carcaça não deve incendiar a atmosfera envolvente.
A função de vedação perfeita é de essencial importância. Portanto, por ocasião do teste é
prescrito um ensaio de pressão adicional. Com isso fica assegurado que eventuais diferenças
de pressão ocorrendo entre interno e externo, p.ex. por oscilações de temperatura, não têm
efeitos negativos sobre as vedações.
●● Aplicações:
Aparelhos e instalações de comutação, caixas de controle, conexão e bornes, motores,
luminárias, válvulas de solenóide, proporcionais e servoválvulas, aparelhos de medição e de
monitoramento
●● Princípio:
Devido à estanqueidade da carcaça, a penetração de uma atmosfera perigosa é restringida
a tal ponto, que em seu interior não pode surgir uma atmosfera perigosa de explosão.
Diferenças de pressão entre a atmosfera interna e externa, p.ex. por alterações de
temperatura, precisam ser consideradas.
●● Aplicações:
Dispositivos de comutação, máquinas complexas, máquinas de grande porte
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9.12. Encapsulação à prova de pressão, proteção de ignição não elétrica
●● Princípio:
Peças, que podem incendiar uma atmosfera explosiva, são encerradas numa carcaça que, na
explosão de uma mistura explosiva em seu interior, suporta a pressão da mesma impedindo a
transmissão da explosão para a atmosfera circunvizinha à carcaça.
Neste princípio a atmosfera explosiva pode penetrar na carcaça do meio operacional. Se
houver uma explosão no interior da carcaça, esta não deve ser transmitida para o ambiente
exterior. Portanto, fendas existentes na carcaça devem ser construídas em sua geometria
e comprimento de tal forma que uma saída da inflamação é evitada. A pressão de explosão
resultante no interior da carcaça deve ser suportada pela carcaça com segurança.
As exigência construtivas para aparelhos não elétricos conforme esta
Norma EN 13463-3 muitas vezes são coincidentes com as exigências da
Norma IEC/ EN 60079-1 para aparelhos elétricos.
●● Aplicações:
Freios, acoplamentos por fricção, catalisadores
●● Princípio:
Aplicação de princípios técnicos comprovados, de modo que, o risco de erros mecânicos,
que podem levar ao surgimento de temperaturas ou faíscas com capacidade de ignição, é
reduzido a um nível muito baixo.
Os componentes construtivos devem ser escolhidos de tal forma que, p.ex. um aquecimento
por atrito, é excluído. Estes componentes também não devem conduzir a cargas
eletrostáticas ou faíscas por atrito.
●● Aplicações:
Acoplamentos, bombas, acionamentos por engrenagem, acionamentos por corrente, esteiras
transportadoras, válvulas de pressão e vazão, cilindros, válvulas direcionais
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
●● Princípio:
No caso de aparelhos não elétricos, que em operação normal não apresentam uma efetiva
fonte de ignição, pode aparecer uma fonte de ignição quando do surgimento de uma falha
dentro das peças móveis ou quando é executado um procedimento não conformidade.
Fontes de ignição potenciais são monitoradas para detectar precocemente fontes de ignição
iminentes e providenciar contramedidas.
O monitoramento pode ser efetuado por meio de dispositivos mecânicos, elétricos, óticos-
visuais ou uma combinação destes. A segurança funcional do dispositivo deve ser executada
adicionalmente através de uma avaliação do nível de proteção de ignição
(IPL - Ignition Prevention Level).
●● Aplicações:
Mancais deslizantes, bombas, misturadores, ventiladores, bombas de vácuo
●● Princípio:
Aparelhos não elétricos deste tipo de proteção de ignição possuem fontes potenciais de
ignição, que são neutralizadas, ou por imersão em um fluido de proteção, ou por constante
borrifação com um filme de fluido de um fluido protetor.
Ao contrário do encapsulamento com fluido „o“ conforme EN 60079-6, no encapsulamento
com fluido para aparelhos não elétricos também podem ser utilizados fluidos eletricamente
condutores.
●● Aplicações:
Bombas de imersão, transmissões em banho de óleo, acoplamentos por fluido
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10. Identificação
II 1 G Ex ia IIC T6 Ga
Aparelho elétrico Ex
Tipo de proteção de ignição i nível de (vide capítulo 9.6.)
proteção a
Grupo II (Gás) C (vide capítulo 4.7.)
Classe de temperatura T6 (vide capítulo 5.1.)
Nível de proteção de aparelho (EPL) Ga (vide capítulo 8)
Exemplo meio operacional elétrico para áreas com risco a explosão de pó:
II 2 D Ex tb IIIC T80°C Db
Aparelho elétrico Ex
Tipo de proteção de ignição t nível de (vide capítulo 9.10.)
proteção b
Grupo III (pó) C (vide capítulo 4.7.)
Classe de temperatura T80 ºC (vide capítulo 5.2.)
Nível de proteção de aparelho (EPL) Db (vide capítulo 8)
Exemplo meio operacional não elétrico para áreas com risco a explosão de gás:
II 2 G c IIC T6
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
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1 2 3 4 5 6 7 8 9
Aparelhos elétricos
0158 II 2 D Ex ta IIIC T80°C Db
1 2 3 4 6 7 8 10
ATEX - Identificação
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11.2. Regulamentos internacionais - IECEx
A IEC publica em todo o mundo Normas unificadas para a área de eletrotécnica e eletrônica.
Em comitês técnicos são elaboradas as Normas para os diferentes ramos industriais. Para a
unificação, as Normas publicadas pela IEC são predominantemente assumidas, sem grandes
modificações, por normas nacionais. Publicações IEC, que se ocupam com a proteção de
explosão de aparelhos e instalações elétricas, são elaboradas pelo Comitê Técnico TC31.
O IECEx, como esquema de certificação, cria um limite global para o exame independente e
certificação de aparelhos e prestações de serviço na área da proteção contra explosão.
Como na ATEX, as áreas de risco são divididas em zonas segundo frequência e duração do
perigo.
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
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12. Comparação dos mais importantes regulamentos de aprovação
ATEX – IECEx – NEC
12.1. ATEX
ATEX é um regulamento que deve unificar o livre comércio dentro da UE, e que prescreve as
precauções de segurança essenciais para proteção dos empregados. A diretriz ATEX vale tanto
para aparelhos elétricos como também para não elétricos e abrange também aparelhos para a
mineração.
A comprovação da segurança e da conformidade com a diretriz é apresentada pelo fabricante.
Esta comprovação é a base para permitir que aparelhos destinados a áreas sujeitas a explosão
possam ser colocados em circulação. Dependendo do grupo / categoria do aparelho, existe um
processo escalonado de conformidade, no qual é preciso envolver paracialmente um organismo
notificado.
No caso de um organismo notificado trata-se de um órgão de avaliação de conformidade
credenciado por uma autoridade da UE (p.ex. TÜV-Süd, DEKRA) que, como terceiro
independente, pode aperceber tarefas de avaliação de conformidade segundo as diretrizes.
Na Alemanha a Deutsche Akkreditierungsstelle DAkkS assume a acreditação de órgãos de
avaliação de conformidade. Uma lista dos órgãos notificados pode ser consultada no homepage
oficial da Comissão Européia (http://ec.europa.eu/growth/tools-databases/nando/index.cfm).
Para que numa avaliação de conformidade segundo a diretriz ATEX é concedida a marca CE, é
preciso também considerar eventualmente outra diretrizes da UE.
A aplicação das normas harmonizadas não é obrigatoriamente prescrita. Se porém as normas
são atendidas, então vale o efeito da presunção, isto é, as medidas de segurança tomadas
valem como atendidas. Quando da avaliação, propostas de normas ou especificações também
podem ser utilizadas. Com isso inovações técnicas podem ser consideradas de imediato.
As documentações de certificação são depositadas junto do organismo notificado ou
permanecem somente junto ao fabricante. Para o usuário não são acessíveis.
12.2. IECEx
O IECEx-Equipment Scheme é um abrangente processo de certificação. Abrange o exame de
tipo, o monitoramento do fabricante, o exame do produto durante a produção, a revisão do
sistema de qualidade bem como o monitoramento do mercado. Desenvolvido em primeira linha
para aparelhos elétricos, o IECEx- Equipment Scheme atualmente também está sendo ampliado
para aparelhos não elétricos.
As Normas relevantes IEC e ISO devem ser cumpridas. Os certificados são emitidos por uma
terceira entidade neutra.
Além do IECEx- Equipment Scheme para a certificação de aparelhos, aínda existe um sistema
de certificação de oficinas de reparo (IECEx Certified Service Facility Scheme), assim como
um IECEx- Certification of Personal Competences para exame de competência do pessoal
qualificado em EX. Com isso devem ser garantidos padrões unificados na seleção de
prestadores de serviço para planejamento e instalação de aparelhos, até a competência na área
de assistência e manutenção.
A disposição e avaliação do lugar de trabalho, semelhante à ATEX 137, não é coberta através
da IECEx- System. Isto permanece na regulamentação das repartições nacionais.
Todos os documentos assim como os certificados emitidos podem ser consultados e de lá
ambém baixados na homepage IECEx (www.iecex.com).
Embora todos os paises industriais importantes participarem ativamente no IEC e no IECEx
System, os certificados do IECEx só são reconhecidos diretamente por poucos paises. Na
maioria dos casos órgãos nacionais ainda precisam ser envolvidos.
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
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12.4. NEC 505-506
Do contrário à NEC 500 ff., a NEC 505 e 506 são mais fortemente alinhados aos sistemas
internacionais existentes IECEx/ ATEX. Assim a divisão de zonas não é mais diferenciada em
divisões, porém igualmente em 3 zonas semelhante a IECEx/ ATEX. Também a divisão dos
grupos e tipos de proteção contra ignição é semelhante às divisões conforme IECEx/ ATEX.
As classes de temperatura, como no IECEx/ ATEX, são subdivididos de T1 até T6, sem
subclasses adicionais.
Exemplo identificação meio operacional elétrico para áreas com risco a explosão de gás no
modelo de zonas:
Classe I Zona 1 AEx ia IIC T4
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Proteção contra explosão
Diretrizes e princípios básicos
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Tecnologia de acumuladores
Presença Global.
Competência Local.
www.hydac.com
30.000
Tecnologia de filtração 70.000
Tecnologia de processos
77.000
Sistemas de filtro 79.000
Hidráulica compacta 53.000
HYDAC Matriz
HYDAC Empresas
HYDAC Parceiros de venda e assistência
Acessórios 61.000
Telefone:
+49 6897 509-01
Fax:
+49 6897 509-577
E-Mail: info@hydac.com
Internet: www.hydac.com
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Anotação
Sistemas de resfriamento