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R e v . P e . P e t e r R . S c o t t
ASSINAD O N.
PROTOCOLO DE ACORDO
POR
D. L EFEBVRE de
Eu, Marcel
Tulle,
Lefebvre,
assim
Arcebispo-Bispo
como os membros
Emérito
E
ste Protocolo, assinado e ao Romano Pontifíce, seu Supremo Pastor,
por Dom Lefebvre em Vigário de Cristo, Sucessor do Bem-aventurado
5 de Maio de 1988, foi Pedro em seu primado como cabeça do corpo dos bispos.
o resultado de 10 meses de 2) Declaramos nossa aceitação da doutrina con-
negociações após Dom Lefeb- tida no nº 25 da Constituição dogmática
vre ter anunciado sua intenção Lumen Gentium do Concílio Vaticano II sobre o
de consagrar bispos. O acordo Magistério eclesiástico e a adesão que lhe é devida.
nesses pontos da doutrina
ilustram o reconhecimento de 3) A respeito de certos pontos ensinados pelo Con-
cílio Vaticano II ou relacionados às refor-
Roma do direito de católicos
mas posteriores na liturgia e no direito, e que
tradicionais recusarem certos não nos parecem facilmente reconciliáveis com a
pontos do Vaticano II irrecon- Tradição, nós juramos que teremos uma atitude positiva de
ciliáveis com a Tradição. Ele estudo e comunicação com a Sé Apostólica, evitando toda polêmica.
mostrou que Roma não tinha
a princípio nenhuma oposição 4) Ademais, declaramos que reconhecemos a validade
à consagração de bispos, e do Sacrifício da Missa e dos Sacramentos celebrados
com intenção de fazer o que a Igreja faz, e de
que a real oposição foi uma acordo com os ritos indicados nas edições típicas do
acrobacia política para previnir Missal Romano e Ritua i s dos Sacramentos
o crescimento do movimento promulgados pelos Papas Paulo Vi e João Paulo II.
traddicional.
5) Finalmente, prometemos respeitar disciplina comum
da Igreja e as leis eclesiásticas, especialmente
aquelas contidas no Código de Direito Canônico promul-
gado pelo Papa João Paulo II, sem prejuízo da disciplina
especial garantida à Fraternidade por lei particular.
e tinha o direito de recusar, de acordo com o nº 3, lhar os altares com a Missa Nova, e a operar
as leis que são contrárias à Tradição, como as que dentro da estrutura das paróquias conciliares. Ou
promovem o ecumenismo. Ele não prometeu seguir eles concordam com a liturgia, leis e práticas pós-
as leis pós-conciliares, como fazem os padres de con-ciliares, ou eles são hipócritas por sua
São Pedro, em cuja fórmula de Adesão foram cooperação. Seja qual for o caso, está claro que
eliminadas as palavras “sem prejuízo da disciplina eles estão comprometidos com a revolução na Igreja.
especial concedida à Fraternidade por lei particular”. Ocasionalmente somos perguntados sobre o
No entanto, a diferença real é que Dom Lefebvre que um católico tradicional deve fazer caso a única
insistiu firmemente na independência dos bispos missa tradicional a que ele pode assistir seja cele-
modernistas. Nisto, a FSSP fracassou totalmente. Eles brada por um sacerdote da FSSP. A nossa respos-
dependem de uma comissão Novus Ordo (Ecclesia ta continua a ser exatamente a mesma que a de
Dei), cujos membros não são católicos tradicionais, Dom Lefebvre com relação às missas de indulto,
eles não têm até hoje nenhum bispo próprio e celebradas por padres que também celebram a
recebem o sacramento das Santas Ordens de bispos Missa Nova. Participar de tais missas é aceitar o
ordenados nos novos ritos, e que não hesitam em compromisso em que elas se baseiam, que é o de
celebrar a Missa Nova; eles são obrigados a comparti- cooperar com a destruição da Igreja, quer por aceitá-
THE ANGELUS
Dezembro 1995
5
COMISSÃO PONTIFÍCIA
<< ECCLESIA DEI >>
TRADUÇÃO EM
N.
FÓRMULA DE ADESÃO
PORTUGUÊS
T
1. Eu,. ...........................prometo fidelidade à
Igreja Católica e ao Romano Pontífice, Supremo Pastor da odos os sacerdotes que
Igreja, Vigário de Cristo, Sucessor do Bemaventurado abandonaram a FSSPX
Pedro em seu Primado como cabeça do colégio dos bispos. para entrarem na FSSP
foram obrigados a assinar a
2. Eu aceito a doutrina que é ensinada no nº 25 da Fórmula de Adesão. Ela é
Constituição Dogmática “Lumen Gentium” do Segundo Con-
cílio Vaticano concernente ao Magistério da Igreja e claramente diferente daquela
concernete à sua devida adesão. assinada por Dom Lefebvre,
essas diferenças foram mar-
3. Concernente a outras doutrinas que o Segundo Concílio Vaticano cadas pelo editor para facilit-
ensina, ou concernente às reformas posteiores sejam litúrgicas, sejam ar a comparação. Note em
canônicas, que são vistas por alguns como sendo difíceis de particular que eles não quer-
conciliar com as declarações do Magistério precedente, eu
admito a obrigação de seguir uma linha positiva de estudo e
em estar entre aqueles que
comunicação com a Santa Sé enquanto evitando toda polêmica. pensam que as novidades do
Vaticano II, aqui chama-
4. Eu também declaro que aceito a validade [ou das “doutrinas,” são irrecon-
melhor, a efetividade, a correção, a pureza-Ed.] ´do Sacrifício da ciliáveis com as declarações
Missa e dos Sacramentos, celebrados com a intenção de fazer o do Magistério precedente, e
que a Igreja faz, e de acordo com os ritos encontrados que a palavra “Tradição”
nas edições típicas do Missal Romano bem como os Rituais
publicados pelos Supremos Pontífices Paulo VI e João Paulo II. foi inteiramente removida.