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Jacques La Maya

Medicina da Habitação
Como detectar e neutralizar as ondas nocivas para recuperar o bem-estar e a vitalidade

9ª. Edição
1994
ROCA

O Autor:

Jacques La Maya, nascido em 1903 diplomado em filologia eslava e língua russa, engenheiro eletrônico e responsável por laboratório de química têxtil é, há
muito tempo, profundamente apaixonado por todos os tipos de pesquisas sobre ciências, epistemologia, lógica não cartesiana e parapsicologia avançada.
Desde 1925, tem se aprofundado (intensamente) em todos os aspectos dos yogas da Índia e nas doutrinas espiritualistas orientais. Esteve em contato direto
com Swami Siddheswarandha, Maharishi Maheshi Yogi, Swami Muktananda, Pavitra, Arnaud e Denise Desjardins, etc. E especialista em Sri Aurobindo e
também autodidata em esoterismo ocidental, cabala prática, escatologia, magia arcaica e contemporânea.
Apaixonou-se por tudo que diz respeito às bioterapias modernas, à naturopatia e ao pensamento construtivo...
Durante 6 anos foi encarregado do curso fundamental sobre os yogas da Índia (Escola Francesa de Voga do Norte); criou o ativo Centro de Estudo e Prática
de Vogas do Ocidente, sendo, desde 1947, conselheiro voluntário sobre yogas e disciplinas similares.
Faz muitas conferências e colabora ativamente com numerosas revistas especializadas. Mantém intensa correspondência com inúmeras personalidades e
pesquisadores do mundo inteiro.
Em especial no domínio das ondas nocivas e benéficas, mantém relações há 35 anos com pioneiros, tais como: Chaumery, Bélizal, irmãos Servranx, Jean de
La Foye, Jacques Ravatin, Roger de Lafforest, Jean Pagot, Gaston Bardet, doutor Naret, etc., assim como com todos os geobiólogos franceses e suíços.
Dirigiu um bom número de trabalhos sobre emissões devidas às formas, formologia, radiônica antiga e moderna, testes de neutralização, Saúde/Vitalidade,
etc.
É membro do grupo Totaris (grupo de trabalho da Fundação Ark'All) tendo realizado inúmeras prospecções de imóveis (sobre a respectiva planta) para vítimas
de ondas nocivas, graças a uma intensa prática radiestésica de 35 anos.
Seu objetivo essencial: tentar compreender (por si mesmo) e fazer-se compreender (pelos outros), em um espírito de sincera amizade pelo próximo, no
sentido mais amplo e fraternal do termo.
Desde a publicação da Medicina da Habitação, foi obrigado a enfrentar uma imensa demanda de informações, tanto por parte dos especialistas em
geobiologia e em domoterapia quanto do grande público vítima das ondas nocivas. Foi convidado para muitos eventos, tanto na França quanto no exterior.
Teve ocasião de prosseguir os estudos originais em dinâmica das energias sutis e continuar incansavelmente seu combate, no sentido de promover a verdade
das coisas.
Dedico esta obra fraternal a todos os homens de boa vontade que travam o mesmo combate, com objetivo de melhorar a condição humana e tornar a
existência atual mais suportável, dentro desta "civilização" enfurecida...
Agradeço do fundo do coração a todos aqueles que têm me encorajado, apoiado, ajudado de mil maneiras e, em particular, aos numerosos cientistas,
médicos, engenheiros, arquitetos, esotéricos, técnicos, investigadores... E a todos os especialistas em energias sutis que me escreveram ou visitaram Suas
observações e sugestões permitiram melhorar ainda mais a riqueza e a qualidade documentais deste texto que, por sua vez, procurei tomar claro e denso.
Agradeço igualmente a todos os leitores que, entusiasmados pela novidade de suas descobertas, têm me exposto seus casos e colocando-me a par de seus
problemas, fazendo com que eu, participando dos mesmos, passasse mais constantemente da teoria à prática, reunindo, portanto, uma coleção preciosa "de
histórias verdadeiras", reflexos da realidade quotidiana.
Agradeço enfim os meus amigos íntimos, que de muitas maneiras se esforçaram para facilitar minha tarefa: Bénédicte e Brigitte, Jean-Pierre e Marie-Paule,
Vincent e Joseph, Patricia e Marc, Gilbert e Bruno...
Sem esquecer Lilliane, a alma irmã enfim encontrada na soleira do grande "Fim dos tempos".
Esse "Fim dos tempos" que espera de nós, guerreiros do Cálice, o compromisso de enfrentar os fascinantes acontecimentos do Terceiro Milênio: ondas da
profundidade que se vangloriam no ouro da tarde e que tremem, lá em baixo, à aurora dos amanhãs que cantam..
Jacques La Maya
Fevereiro de 1989

"Nosso mundo está ameaçado por uma crise cuja amplidão parece escapar àqueles que têm o poder de tomar as decisões para o bem ou o mal. O poder
desenfreado do homem mudou tudo, salvo nosso modo de pensar; caminhamos rumo a uma catástrofe sem precedentes. Se a humanidade deseja viver, é
essencial que encontre uma nova maneira de pensar. Afastar essa ameaça é o problema mais urgente de nosso tempo.“
Albert Einstein

"Este livro tem por objetivo lançar um grito de alarme. É um sinal de aflição, um verdadeiro SOS. Até agora, marchamos sobre a crosta terrestre como cegos,
em meio a inúmeros perigos invisíveis que nos ameaçam de todos os lados sem que o percebamos. Um véu espesso vem se rompendo... “
Georges Lakhovsky

"Bossuet dizia, que a pior aberração do espírito humano é ver as coisas como desejamos que fossem e não como verdadeiramente se apresentam Em 1981,
estamos diante de uma civilização em crise, que apenas começa a se aperceber do fato de que a Ciência criou, em pouco tempo, um mundo inadequado à
vida.
"É necessário ter presente no espírito que o homem é TUDO. Sua saúde física, moral e social depende de um conjunto de fatores que é, daqui em diante,
possível de ser estudado, não mais sob um cego dogmatismo ultrapassado e sim à luz das descobertas realizadas pelos pesquisadores públicos e privados
em todos os campos. A vida é energia, que se submete às leis eternas de transformação, de adaptação e de transmutação, que por sua vez não poderiam
estar confinadas na ortodoxia dos textos oficiais.“
Doutor Jean Picard

Lista das abreviações utilizadas:

O.N.: ondas nocivas.


O.B.: ondas benéficas.
O.N.A.: ondas nocivas abstratas.
O.N.C.: ondas nocivas concretas.
Ponto geo: ponto geopatogênico.
P.N.: ponto neutro.
Rede H.: rede Hartmann.
Rede C.: rede Curry.
A.T.: alta tensão (linha).
R.M.: radiestesia mental.
R.N.: raio nocivo.
EI-mg: eletromagnético.
M.O.: microondas.
Hz: hertz (um ciclo/segundo) - kHz : quilohertz.
D.E.S.: dinâmica das energias sutis.
Efco: espantosamente complicado (neologismo do autor).
V-e: verde elétrico negativo (irradiação).
N-e: negro elétrico negativo (irradiação).
V-el: vermelho elétrico (irradiação).
E.d.F.: emissão devida às formas (não confundir com E.D.F.: Eletricidade da França), Antigamente: "onda de forma".
ERFs: nova denominação (ao menos do grupo Arkologie) de E.d.F. R.B.B.: racionalista estúpido e embotado (expressão lançada pela Arkologie).
Por outro lado, criamos um certo número de palavras novas cuja ausência era semanticamente penosa e que são cada vez mais utilizadas, tanto pelos
especialistas quanto pelo público: formologia e formologista, domoterapia e domoterapeuta, vibrologia e vibrólogo, captática...
Outros vocábulos têm sido criados por outros especialistas: geosofia e geósofo, radiestologia e radiestólogo, campo de vida natural (C.V.N.), etc...

OBS: Por convenção mundial, deixamos algumas siglas como no original, descrevendo-as por extenso às vezes, para objetivos de clareza.

Prefácio

"A humanidade geme sob o peso dos progressos que fez. Não sabe que seu progresso depende dela mesma”...
Henri Bergson

A presente obra alcançou tal sucesso que parece possível e útil considerar uma revisão completa do texto, apesar dos custos e do trabalho considerável que
esta edição implica. Este remanejamento era também necessário, em razão das numerosas novidades nascidas e utilizadas desde o princípio dos anos 80. O
objetivo deste prefácio é expor brevemente como foi considerada a nova apresentação dos fatos do conhecimento e da experiência, de modo a atender nosso
objetivo, conforme definido por nosso subtítulo: "Como detectar e neutralizar as O.N. para recuperar o bem-estar e a vitalidade.”
Como pode se observar, apropriamo-nos da regra de Buffon: "É necessário reunir fatos para tirar conclusões”... Idéias! Ei-las aqui:

Examinando o índice da presente obra, obtemos uma idéia prévia do conteúdo excepcionalmente rico desta edição (revisada e muito discutida).
Todos os elementos valiosos da última edição ficaram inalterados apesar dos acréscimos, já que muitos leitores vêm participando com grande interesse das
noções que estas passagens veiculavam. Esta observação vale para todos os capítulos. Houve imenso esforço de discriminação e seleção. O livro poderia ter
comportado mil páginas, mas precisava se limitar ao que era realmente útil para o objetivo visado.
Não foi possível omitir a superabundância das novas fontes de O.N., pois alguns capítulos dependem desta densidade, mas, mesmo assim, continuam
apaixonantes para se ler e reler. Porque, finalmente, sabe-se quem é quem. Uma vítima prevenida vale por duas. Poder-se-á agir...

No fim de cada capítulo, um texto intitulado "Nota otimista" relembra oportunamente que todo problema comporta, cedo ou tarde, alguma solução, e que
convém expulsar o medo...
Às vezes certas noções (ou novidades) são repetidas deliberadamente para gravar no leitor seu Impacto salutar e incitá-lo a tomar boas decisões, no sentido
de estimular o bem-estar/vitalidade.
Este livro se destina tanto ao grande público como aos especialistas, que poderão aprender "coisas" que não fazem parte obrigatória de sua perspectiva do
mundo, e que podem modificá-Ia em um sentido enriquecedor e inovador. Trabalha-se assim no sentido de uma grande e bela unidade.
Algumas noções novas (como o transpessoal) foram explicadas e escIarecidas pouco a pouco. Não é necessário chocar os espíritos, mas convém, entretanto,
revelar os novos aspectos práticos desta vasta realidade multiforme do mundo que integramos. De certo modo, é preciso "iniciar"...
Oferecemos o maior número possível de exemplos reais; eles tornam a narrativa mais demonstrativa e mais viva. Conhecemos centenas deles, mas
precisamos nos limitar por falta de espaço. Por outro lado, o caso vivido distrai o leitor do obrigatório aspecto técnico de certas passagens descritivas e
explicativas.

Insistimos longamente sobre a questão da eficácia dos aparelhos anti-O.N., porque isto provoca polêmicas; sobre a dificuldade do estabelecimento da
verdade em termos de dinâmica das energias sutis, em pleno progresso tecnológico, incessante e tumultuoso...
Temos boas razões para continuar o mesmo trabalho sobre as O.N.C. e O.N.A., porque estas constituem uma espantosa realidade onipresente, semelhante
às outras classes de O.N. Situam-se, no entanto em, outro nível vibratório, necessitando de outros remédios. Sua inevitável virulência desafia os
pesquisadores em dinâmica das energias sutis. Não se trata de geobiologia oculta, mas simplesmente de fatos humanos aos quais convém enfrentar de uma
vez, em nome do espírito científico e por solidariedade àqueles que são suas vítimas. Poder-se-ia dizer que domoterapia é quando a habitação é atingida, e
homoterapia, quando o habitante é visado. Em todos os casos, é preciso agir. Quem ousaria dizer que não há nada a fazer?
Acreditamos ter mencionado tudo o que convém focalizar antes de entrar no âmago do objetivo. E que objetivo! Imenso e denso, jogando com a Vida as
nossas vidas: até a sua... Grato pela sua atenção. Não deixe de ler a tabela de abreviações, porque essas siglas aparecem freqüentemente no texto.
Há cinco anos terminamos o texto da terceira edição com esta dupla observação, ainda válida atualmente:

Dessa maneira, nossa obra continua viva, devido à inestimável colaboração de nossos leitores e amigos, "conhecedores" profissionais ou "amadores" sérios.
É com reconhecimento, humildade, prazer e lucidez que acolhemos todas as observações e sugestões úteis e construtivas sobre nosso objetivo principal: as
O.N.
Pudemos constatar que esse objetivo interessa a um público muito vasto, de todos os níveis sociais e culturais. Isso é normal, pois tal "conjunto" constitui uma
boa amostragem da quase totalidade dos leitores. A isto explica porque as duas primeiras edições foram rapidamente esgotadas.
Impusemo-nos, portanto, o dever de permanecer à altura dessa situação de "sucesso justificado", esforçando-nos por ser, mais do que nunca, um agente de
ligação cordial entre todas as parte pendentes do grande problema das. O.N. e de sua neutralização eficaz. Não se deve esquecer o problema complementar
da geração deliberada das O.B., para que estas não sejam destruídas junto com as O.N....
Grato a todos e AO TRABALHO!

Índice

Introdução
1. Definições prévias
2. Alguns fatos: observações
3. As construções modernas nocivas
4. O homem e seu ambiente vibratório
5. Novas observações
6. Noções que devem ser conhecidas

Capítulo I: Fontes e Classificação das Ondas Nocivas


Grupo 1: Ondas nocivas anteriores ao homem
a) Casos específicos
b) Correntes telúricas
c) Os estudos de Codye Vouillaume
Grupo 2: Malhas etéricas verticais
Grupo 3: Atividades humanas passadas
a) Escavações no subsolo
b) Casos específicos freqüentes
Grupo 4: Atividades e técnicas humanas modernas
a) As três fontes principais
b) A poluição elétrica doméstica
c) As linhas de alta tensão
d) Energia nuclear
e) As microondas
f) Fontes diversas de O.N.
Grupo 5: As construções
a) Localização
b) Materiais
c) Formas
d) Estruturas do conforto moderno
Grupo 6: Fontes móveis de ondas nocivas; objetos inertes
a) Nomenclatura
b) Móveis: formas, materiais, localização, orientação, sinergia invisível
c) Elementos decorativos malignos
d) As Jóias
e) As máscaras africanas
f) As roupas
g) Poder irradiante dos objetos feitos de materiais inertes
h) Outras fontes diversas de O.N. na habitação
i) Disposição cuidadosa dos móveis nos cômodos da casa Grupo 7: Ondas nocivas abstratas
a) Caso de "vampirismo"
b) Nocividade das plantas de apartamento
c) Animais e vegetais portadores de sorte ou azar
d) Na fazenda (sítio, etc.)
e) Doenças ocultas
f) Lançadores de sortilégios
g) Objetos maléficos de todos os tipos
h) As maldições
i) A memória das paredes
Grupo 8: Fatores extrínsecos de ação e modificação das ondas nocivas
Grupo 9: Misturas e interferências das O.N. entre si
Grupo 10: Resumo

Capítulo II: Efeitos patogênicos das O.N. e suas conseqüências existenciais


1. Patogenicidade das O.N. quanto à emissão
2. Patogenicidade das O.N. quanto à recepção
3. Lista dos efeitos patológicos produzidos pelas O.N.
4. Casos particulares: histórias vividas
5. Os trabalhos de Robert Endrös e Kar! Ernst Lotz
6. O mal das teias de visualização
7. As O.N. abstratas
a) Enfeitiçamento
b) Pessoas "possuídas"
c) Vampirismo
d) Possessões diabólicas e fenômenos relevantes
e) Outros casos de O.N.A.
f) Novos detalhes, por Roger de Lafforest
8. Procedimentos populares contra as O.N. (sobretudo abstratas)
a) Tomada de fio-terra
b) Medalhas bentas
c) Prova do sal
d) Pregos em paredes
e) Seixo de transferência
f) Uso de objetos sacramentados
g) Receita de desembaraço
9. Procedimentos ocultistas
a) Jóias nocivas
b) Carregar os objetos
c) Exorcismos
d) Remédios diversos
e) Cura oculta (ações contra as influências)
f) Estabelecendo contato
g) Pentáculos e talismãs
h) O escudo
i) Desenhos com influência à distância
J) Os Pa-Koua
k) Esquemas radiônicos
l) Destruição dos "espíritos do local"
10. Outros meios de proteção
11. Para uma tomada de consciência coletiva: Os manifestos

Capítulo III: Detecção das O.N. e classificação dos métodos


1. Detecção por observação da natureza
a) Observação do comportamento animal
b) Observação do comportamento vegetal
c) Comportamento de camundongos engaiolados
d) Outros indicadores de zonas perturbadas
2. Detecção por investigação direta e testes biofísicos
a) Eletrocardiograma (teste de campo)
b) Geo-ritmograma (teste de laboratório) ou medida da resistividade cutânea
c) Detecção elétrica, sistema de Vita
d) Bioeletrônica
e) Foto Kirlian
3. Parâmetros de saúde/vitalidade
4. Patologia domiciliar segundo Walter Kunnen
5. Detecção sobre planta, teleradioscopia vibratória moderna
6. Detecção sobre o local
a) Pêndulo, vareta e mão nua (métodos subjetivos)
b) Geomagnetômetro BPM 2001
c) Detector de poluição magnética e eletrostática
d) Z 50: controlador de nocividade elétrica
e) Estatímetro iônico
f) Radioatividade
g) Receptor de rádio
h) Aparelhos sofisticados
7. Procedimentos empíricos de detecção
a) Mumificação
b) Estudo radiestésico sobre fetiches
c) A mão
d) Método de Henri Mellin
e) Teste moderno de uma jóia
f) Teste com samambaias macho
g) Utilização de metais e placas fotográficas
h) Feng-Shui
8. Complexidade da detecção
9. Introdução ao fator espiritual

Capítulo IV: Compensação, eliminação e neutralização das O.N.


1. Introdução
a) Faixa de receptividade
b) O fator pessoal
c) Aparelhos
2. Procedimentos antigos
a) Absorventes líquidos
b) Metais como anteparos
c) Diversos
d) Solenóides
e) Dispersores Henri Mellin
f) "Aspirador" de ondas
g) Absorventes cromáticos
h) Desviadores
i) Circuitos oscilantes
j) Espelhos
3. Técnicas com aparelhos (antigos e modernos)
a) Forma Luxor
b) Anel "Luxor" ou anel de Ré
c) Terapia pelos cristais
d) Reequilibrador Re'Ark 8/16 por ondas de forma
e) Dispositivo original
f) Neutralização pelos números
g) Garrafa camponesa
h) Símbolo compensador de André Philippe
i) Alguns truques
j) Poluição elétrica
k) Dispersão dos campos eletromagnéticos
4. Orientação das camas
5. Eficácia e confiabilidade dos aparelhos
a) Complexidade das coisas
b) Conselhos autorizados
6. O aparelho ideal
7. Geo-acupuntura: neutralização sem aparelhos
8. O despertar da consciência
9. Métodos mentais, psíquicos e espirituais
a) Mentais
b) Psíquicos
c) Espirituais
10. Procedimentos de proteção pouco conhecidos
11. Últimas recomendações

Capítulo V: Redes telúricas, geobiologia e medicina da habitação


1. Raios Peyré
2. Rede Hartmann (ou malha H.)
a) Uma ciência nova: a geobiologia
b) Pontos de cruzamento e pontos geopatogênicos
c) Zona central de uma rede H. e influências patogênicas
d) Zonas de nocividade/neutralidade diversas
e) Todas as casas são perigosas?
3. Dados comprovados
a) Energias radiantes
b) Geo-ritmogramas
c) Experiências estatísticas
d) Medicina da habitação
e) Observações médicas
f) Ondas geopatogênicas
g) Perícias
4. Resumo explicativo sobre geologia biótica
5. Principais elementos a recordar
6. Rede Curry (rede C.)
7. "Sentir" o lugar
8. Rumo a uma crescente complexidade
a) Escola alemã
b) Redes dentro de redes
c) O câncer dos homens e das árvores
9. Chaminés cosmo-telúricas segundo Guy Tison
a) Deflnição
b) Prática da pesquisa
c) Neutralização

Capítulo VI: Prática pessoal e assistida por especialistas


1. Prospecção à distância (sobre plantas dos locais)
a) Questões antes da pesquisa propriamente dita
b) Testes sobre o local e os habitantes
c) Testes pontuais
d) Testes psicossomáticos nas pessoas
e) Determinação dos meios para correção do campo vibratório
2. Trabalho exploratório local
a) Exploração do local através de aparelhos
b) Métodos da geobiologia
c) Radiestesia da verdade (nova técnica cabalística)
d) Feng-Shui
e) Radiônica destrutiva
f) Prospecção retrógrada
3. O transpessoal e a Aliança Universal
a) O método transpessoal em domoterapia
b) Perspectiva holística
c) Exemplos vividos
4. Recurso aos peritos
a) Definição de perito
b) Algumas recomendações
c) O “feed-back"
d) Código de ética
e) Atualização
5. Conhecimentos que ressurgem

Capítulo VII: Ondas benéficas, biótica


1. Princípio geral de ativação das O.B.
2. Biótica com aparelhos eletrônicos e dispositivos esotéricos
3. Biótica por prática pessoal (sem aparelhos)
4. Captática, ou técnica de captação dos locais elevados
5. Verificação do estado de saúde
6. Campo de vida natural
7. Formologia das ondas benéficas
8. O.N. e O.B., troca viva entre o autor e os leitores

Capítulo VIII: Dinâmica das energias sutis e radiônica


1. Alguns postulados
2. Emissões devidas às formas (formologia)
a) Espectro vibratório
b) Definição das ondas de forma (E.d.F.)
c) Malefícios da irradiação vermelha-elétrica
d) Características das ondas de forma (E.d.F.)
e) Exemplos concretos
3. Radiônica
a) Definição
b) Desempenhos
c) Radiônica biótica
4. Magia e radiônica
5. Ondas nocivas e formologia
6. A maléfica cruz em "T”
7. Ação cosmo-telúrica formológica sobre os vegetais

Capítulo IX: Ondas nocivas e civilização do "fim dos tempos"


1. Sociologia das ondas nocivas
a) A ingenuidade ultra-racionallsta
b) A suficiência científica
c) Os científicos pensam em tudo?
2. Da geobiologia à domoterapla
a) O pensamento científico incapaz de captar o todo
b) O pensamento científico rejeita o inexplicável
c) Que abertura/contribuição pode trazer um científico?
d) Tentação racionallsta: a prova
e) Reação geomântica
f) Nem todos os científicos estão fechados para o real
3. A biosaúde
a) Medicina tradicional
b) Câncer: voluntariamente ignorado?
4. Arquitetura biótica
a) Incompreensão dos construtores
b) Abertura e realismo
c) Obscurantismo metafísico
d) Impermeabllidade dos espíritos
e) Relaxamento administrativo
5. Sociedade técnica e filosofia social
a) Mata-se para fazer experiências!
b) Uma nova religião
c) O lixo nuclear
d) Elogio ao bom-senso
e) A viagem astral
6. Ecologia das ondas nocivas
7. Metafísica das ondas nocivas
a) Carma e darma
b) Ação justa
8. O fim dos tempos e o mundo do futuro

Capítulo X: Perguntas e respostas; diálogo autor/leitores

ANEXOS

Anexo I: Bibliografia
1. O.N., e O.B., ondas de forma, geobiologia, radiônica, energias sutis
2. Radiestesia
3. Magia, xamanismo, feitiçaria, cura, para normalidade
4. Dinâmica mental e espiritual
5. Yoga
6. Cristais
7. Revistas

Anexo II: Associações e grupos, Peritos e Bioarquitetos


a) Associações e grupos
b) Peritos
c) Bioarquitetos

Introdução

"Caminhamos às cegas em um universo do qual conhecemos apenas as aparências mais grosseiras”...


Aldous Huxley

Depois de ter tomado conhecimento de nossa exposição, o leitor facilmente se dará conta de que a questão das ondas nocivas (O.N.) é extremamente
importante. Na realidade, constitui um cruzamento da existência individual com a vida social. Cruzamento? Sim, pois se relaciona diretamente com
nossa saúde, nosso equilíbrio psicossomático e nossa alegria de viver; possui implicações clínicas, arquitetônicas, urbanísticas, financeiras, morais e
metafísicas. Constitui um mundo de múltiplas facetas, certamente apaixonante e desconcertante, algumas vezes incompreensível...
Para introduzir o leitor imediatamente no cerne desse tema complexo e denso, citaremos, sem mais demora, os fatos, isto é, descreveremos alguns casos
típicos e muito demonstrativos dos prejuízos causados pela presença de O.N. Casos semelhantes a milhões de outros, análogos aos de nossos vizinhos e
talvez semelhantes aos que ocorrem em nossa própria casa, ou mesmo similares aos que estão ocorrendo nesse momento à nossa revelia...

1. Definições Prévias

Ondas nocivas: ondas procedentes de anomalias do subsolo, de correntes telúricas ou de causas diversas, transmitidas por ondas portadoras, igualmente
propagadas pelo subsolo. Influenciam o ritmo vibratório das células do ser vivo, dando origem a um desequilíbrio vibratório prejudicial à saúde. É assim que
dois dos mais célebres pioneiros da física microvibratória, A. de Bélizal e P. A. MoreI, caracterizam a entidade polimórfica, que é objeto deste nosso estudo
minucioso e longo. Mestre na matéria, Roger de Lafforest a retoma em seu livro Casas que Matam, que se tornou um clássico do gênero.
Como veremos a seguir, nosso objetivo é amplo, ainda que próximo do cotidiano vivido. Por essa razão, apresentaremos as ondas nocivas sob nova luz.
Podemos tentar defini-Ias como se segue: O.N.: fontes não perceptíveis pelos sentidos comuns que produzem danos de alto nível biótico e psíquico, cuja
ação é tanto evidente quanto crítica sobre a saúde, a vitalidade, o comportamento, o humor, a sorte e o destino dos homens.
O.N.: uma face despercebida do karma de cada um. O.N.: uma guerra secreta com múltiplos efeitos maléficos. O.N.: uma calamidade perniciosa,
absolutamente desconhecida por 99,9% de nossos contemporâneos. Mas uma grande mudança está em curso...

2. Alguns fatos: observações

Observação 1. Caso do doutor Aveline. Relato resumido, por motivos de concisão. Outubro de 1932: o doutor Aveline alugou um apartamento para uso
profissional, na Rua Blanche em Paris. Ele sucedeu a três médicos que morreram no local num prazo de 15 anos, devido a doenças aparentemente sem
ligação entre si nem com o lugar. Tais médicos apresentaram sintomas de enfraquecimento físico rápido e considerável, redução do rendimento intelectual,
dificuldades para trabalhar e sono agitado; também apresentaram modificação do caráter, da sensibilidade, vertigens, distúrbios visuais, palpitações e
angústia cardíaca; o quadro era agravado pelo tempo claro com sol brilhante. Guardadas as devidas proporções, a enfermeira, a arrumadeira e a cadela
ficavam tão doentes quanto o próprio médico. Também os locatários do imóvel padeciam de afecções distintas, com, no entanto, algumas características em
comum; omitimos os detalhes técnicos (que, no entanto, poderiam ser muito significativos para um patologista!). Consultas a médicos renomados; testes de
laboratório; tratamentos e tentativas de todos os tipos. Nada resolvia. Finalmente, a radiestesia entrou em ação, em três momentos muito característicos:

1º.) O farmacêutico Lesourd, muito conhecido na época, foi ao local: seus conselhos e dispositivos mostraram-se insuficientes.

2º.) O célebre abade Mermet foi consultado. Ele trabalhou à distância. através de plantas e de testemunhos. Resultado muito evidente! Apartamento exposto a
radiações nocivas muito intensas, zona patogênica considerável: deve ocorrer um esgotamento tão intenso, que o organismo não mais consegue resistir às
doenças. Nada foi dito sobre a correção do problema com auxilio de aparelhos: ainda assim, foi pelo menos possível esclarecer o tipo de causa.

3º.) A Sra. Loyonnet (esposa de um pianista muito conhecido e uma radiestesista competente) assumiu o caso. Foram obtidas informações mais precisas. Um
curso de água passava sob o imóvel: provinha do cemitério de Batignolles e passava em seguida sob o cemitério de Montmartre, onde a água se poluía
assustadoramente e continuava seu curso, indo semear doença e morte em outros locais.

O Sr. Bovis, de Nice, era da mesma opinião... O doutor Aveline foi aconselhado a consultar o Sr. Turenne, que finalmente prestou esclarecimentos muito úteis.
No feixe de ondas do curso de água. foram encontradas ondas de oito micróbios muito conhecidos: elas eram a causa de todo o mal, sendo letais para os
seres vivos. Turenne instalou um dispositivo de proteção: como por encanto, o apartamento deixou de ser perigoso. A nova gaiola de Faraday conseguiu
domar as O.N. A natureza pérfida tinha sido vencida pela ação metódica de indivíduos experientes, enquanto a ciência oficial permanecia impotente, calada e
desconcertada ...

Observação 2. Um de nossos amigos nos pediu para avaliar, por exame radiestésico, os diferentes imóveis que lhe foram indicados, pois desejava adquirir
uma casa para exercer uma profissão liberal. Testado à distância por radiestesia mental, um dos imóveis que ele tinha em vista se mostrou extremamente
poluído por muitas O.N. de diferentes níveis vibratórios. Nós o advertimos: mas como o imóvel lhe havia agradado muito por razões estéticas, ele o comprou
sem hesitar, mesmo sem ter duvidado de nosso diagnóstico. Alguns meses mais tarde, foi removido o piso do andar térreo desta bela casa. Esse piso estava
coberto de pequenas cruzes e letras "EI". O novo proprietário solicitou um outro exame, a um especialista que havíamos recomendado. As cruzes
assinalavam o local da emergência vertical das O.N.. Os "El" significavam elétrico, isto é, radiações em fase antifisiológica (retomaremos este tema em um
outro capítulo). As conclusões de nosso modesto e rápido trabalho haviam sido confirmadas. Em alguns cômodos, um indivíduo dotado de "sensibilidade"
sentiu-se muito mal: podia-se perceber, algumas vezes, uma diferença muito nítida entre os diferentes ambientes, ao se passar de um cômodo para outro.
Nosso amigo instalou um reequilibrador potente (Ré'ark) e tudo ficou em ordem. Soubemos que tinham ocorrido muitas mortes anormais nessa casa, sob sua
bela fachada e seus pedestais de mármore: entretanto, hoje em dia é possível sentir-se bem nessa casa. O mal havia sido debelado...

Observação 3. Um radiestesista andava por uma cidade. Na rua, deparou com três adolescentes. Uma delas apresentava pústulas avermelhadas nas mãos e
na face. Ele as seguiu e apresentou-se aos pais, a quem fez perguntas sobre as três meninas. Subiu então até o outro andar. Entre as três camas dispostas
contra a parede, apontou sem hesitar a da menina doente. Explicou então que uma cortina de ondas telúricas nocivas saía do solo em frente da casa,
inclinava-se, matava o ramo principal de um pinheiro que se encontrava em seu caminho, penetrava no quarto e atingia a cama em questão. De acordo com
suas recomendações, a cama foi posta em outro local, sem contato com essas O.N.. Duas semanas mais tarde, as pústulas haviam desaparecido: mas o
pinheiro ainda exibia aos transeuntes espantados o sinistro ramo morto... Como veremos a seguir, as O.N. não causam apenas doenças: podem ocasionar
verdadeiras catástrofes existenciais. Elas participam do destino em todos os aspectos.

Observações conjuntas 4, 5, 6. Aqui apresentaremos três casos típicos de "casas" que se destinavam a ser utilizadas por indivíduos normais (e sérios), mas
que pareciam amaldiçoadas. Nenhum dos indivíduos que as ocupava conseguia atingir seus objetivos. Suas atividades tornavam-se, como se diria, "fadadas"
inelutavelmente ao fracasso...

Caso 4. Esse grande bar-café para burgueses abastados, mantido com luxo e bem administrado, situado em uma cidade agitada, condenava sucessivos
proprietários à falência, ao suicídio, ao exílio... Por quê?

Caso 5. Depois de 2 ou 3 meses de trabalho, o pessoal da recepção pedia, invariavelmente, demissão desse hotel de categoria média, mas bem conservado
e gerenciado com inteligência. Por quê? Simplesmente porque passavam a apresentar distúrbios diversos ao trabalhar no andar térreo. Em contraposicão, os
funcionários dos andares não "se ressentiam" de nada. Mesmo um certo cliente, hospedado durante um período suficientemente longo nas dependências do
andar térreo, terminou por se queixar, e não retornou mais. E agora?

Caso 6 (mais antigo). Em Paris, perto de Étoile, o primeiro proprietário de uma casa luxuosa foi vítima de um infortúnio, depois de tê-Ia ocupado durante
algum tempo. O que poderia ter acontecido? Você adivinhou: utilizada por particulares, transformada por empresas diversas, comprada e revendida inúmeras
vezes, a casa sempre levava o novo proprietário ao fracasso e freqüentemente causava seu desaparecimento. Passou-se multo tempo para que isso fosse
percebido com clareza. Então, mas só então, a pesquisa radiestésica permitiu descobrir, nesse caso, que a casa estava situada no limite de uma pedreira
antiga. Esse limite (trabalho humano) era também, como por acaso, o de duas jazidas geológicas diferentes, o que resultava em duas causas, que se
juntavam nesse tiro invisível de artilharia pesada com influências agressivas.

Em relação ao bar-café, o problema decorria igualmente de uma interferência entre galerias medievais que passavam sob o estabelecimento e despensas
subterrâneas construídas sob claustros multo mais antigos (portanto cavidades abertas ou fechadas). No hotel, o exame permitiu descobrir papéis de parede
de cores biologicamente nocivas e grandes quadros que decoravam as salas. As coisas se explicavam, justificando igualmente o fato de que tudo ocorria no
andar térreo e não nos outros andares. Certamente, a radiestesia tinha razão...

Observação 7. Um de nossos amigos havia sofrido anteriormente de uma doença nasal da qual se curara. Passara, no entanto, a apresentar uma grande
sensibilidade às O.N.. Visitando uma casa que pretendia adquirir como residência secundária, espantou-se com o fato dela estar à venda, pois não havia
nenhum outro imóvel disponível nessa região rural. Ele sentiu-se imediatamente incomodado pelo odor característico que emanava do local desabitado e não
arejado. Ao visitar o primeiro andar e o sótão, foi tomado de um pânico indescritível, alguma coisa como um medo absolutamente inexplicável (e sem causa
real visível). Ele não comprou essa casa aparentemente tão agradável.
O visitante seguinte não sentiu nada; por que não fechar o negócio? Apesar de toda a família gozar de boa saúde na época da compra, os novos proprietários
não tardaram a ficar doentes; uma filha morreu depois de um ano, uma outra morreu três meses mais tarde, e a mãe enlouqueceu; o marido teve de sair
desse lugar maldito...

Se ele tivesse se informado, teria descoberto que nas redondezas ninguém queria morar nessa sinistra casa de câncer. Todos os que anteriormente haviam
morado em tal casa haviam contraído a "doença ruim"; por causa disso, a casa era oferecida à venda por um preço baixo... O que não tinha expli cação para
os ignorantes que vinham da cidade grande. Quem são esses ignorantes? Todas as pessoas que não sabem da existência, em todos os lugares (ou em
quase todos), de um problema de O.N.. que deve ser previsto e examinado cuidadosamente. É melhor evitar tal tipo de problema nos locais em que pre-
tendemos morar... seja durante poucos anos ou por toda a vida.

Observação 8. Resumiremos uma longa história. Subúrbio parisiense, belo imóvel comercial, incluindo uma farmácia. A farmacêutica relata fenômenos
perturbadores nesse local, tanto em sua família quanto nos indivíduos que ocupavam os andares: distúrbios Insólitos. Insônias acentuadas, desacordos entre
cônjuges, crianças que se atrasavam na escola, adolescentes com crescimento difícil, doenças indefiníveis, mortes prematuras e suspeitas, longa lista de
circunstâncias misteriosas... Seu pai havia falecido há 6 meses, e o gerente substituto estava com câncer: ele morreu, assim como seus três filhos. A mãe da
farmacêutica também morreu. E ela própria emagreceu muito, passando de 55 kg para 35 kg, sofrendo de insônia, faringite crônica, herpes genital, etc.
Os diagnósticos dos médicos eram contraditórios. Ninguém conseguia solucionar o caso. Ao viajar para o campo, esta mulher melhorava, sem que essa
correlação fosse notada. Sem forças, sem vontade, ela se entregou à neuropatia: era perseguida pela idéia da morte. Foi então que ela encontrou Henri
Mellin. Esse excelente radiestesista compreendeu rapidamente a razão desta hecatombe. Uma falha, situada a 200m de profundidade, estava emitindo um
grande feixe de potentes radiações eletromagnéticas, que passavam através do imóvel fatídico. Além disso, essa projeção nociva era refletida pela camada
atmosférica, retornando ao ponto de origem por outro caminho, distanciado em alguns metros de seu ponto de emergência; criava-se assim um ponto de
impacto muito perigoso ao lado da irradiação de saída.
Foram então observadas algumas evidências significativas. O gato gostava da parte não irradiada da loja; por acaso, ele não ficara doente, mas os peixinhos
vermelhos e as plantas não resistiram ao bombardeamento maciço das O.N. A cama e a sala de jantar estavam na linha de tiro, etc. Tudo isso saltava aos
olhos - apenas aos olhos dos conhecedores! Henri Mellin decidiu colocar 28 emissores de faíscas elétricas aéreas (retomaremos esse tema adiante), além de
dispositivos de retificação e absorção. Depois de algum tempo tudo mudou, como havia sido previsto: os distúrbios regrediram e a farmacêutica retomou o
gosto pela vida; os peixinhos vermelhos, as plantas e os locatários dos apartamentos recuperaram a vitalidade. O mal havia sido afastado...

Não seria esse um caso muito ilustrativo? O que mais seria preciso para os que negam as evidências? Seria necessária uma coisa rara: o amor
desinteressado pela Verdade.

Observação 9. No número 23 da Revista Internacional de Radiestesia (1951), inteiramente consagrado às ondas nocivas, encontramos o caso de uma doença
que foi curada unicamente com a troca de domicílio. Tratava-se de um ferroviário aposentado, jovial, forte que pesava 80 kg. Ele escolheu um lugarejo
agradável: caça, pesca, bom ar, etc. Depois disso, tudo mudou: passou a pesar 60 kg, seu humor foi afetado, sentia lassidão, tinha doenças consecutivas, etc.
Acreditava estar sendo envenenado. A radiografia revelou mancha característica de um câncer no intestino. Seu rosto tornou-se emaciado e suas orelhas
ficaram amarelas e enrugadas.
O radiestesista detectou três correntes subterrâneas sob o imóvel. A corrente principal era vertical à cama. Tudo se explicava. Finalmente, ele tomou a
decisão de abandonar a bela casa e voltar à sua cidade para morar com sua mãe.
Quando se perguntou sobre sua saúde, respondeu feliz: "Eu estou muito bem, minha saúde está florescendo, já voltei a meu peso normal." Quais foram os
remédios que curaram tudo isso? Qual a cirurgia? Simplesmente sua mudança para outro lugar: um lugar saudável...

Amigos leitores, o que pensam disso? Esse caso foi selecionado dentre milhares de exemplos semelhantes. Mas nada se faz! Os livros sobre as casas que
matam podem ser ocasionalmente best-sellers; mas a humanidade continua a negligenciar tolamente o essencial. Dança-se sobre um vulcão, e vive-se
freqüentemente em lugares e imóveis dissimuladamente mórbidos...

Observações 10 a 22. Ao lermos o capítulo XIII do belo livro do doutor Peyré intitulado Radiações cosmo-telúricas, encontramos uma série de casos típicos
muito demonstrativos; acreditamos que seja útil resumi-los num estilo condensado. O operador é o próprio doutor Peyré.

10. Em Capvern-les-Bains (Pirineus): determinação rápida e precisa do local exato onde morreu uma senhora cancerosa em uma casa da região anatômica
afetada (câncer uterino). Trabalho com a vareta: pesquisa e detecção do local onde se situa um cruzamento de radiações maléficas. Condição: o lugar do
cruzamento em relação à cabeça indicava a região pontualmente poluída. É muito evidente. Retornaremos a isso no capítulo 5 (rede H.).

11. Uma casa de campo muito bonita de um amigo do doutor. Sem dizer nada, foi feita a investigação de um quarto espaçoso e ensolarado, provido de grande
cama luxuosa, e em outro quarto, uma peça exígua e baixa, sem ar nem luz, cama comum e gasta: que contraste! O operador detectou no quarto grande um
raio forte, que atravessava o travesseiro, Alguém disse, então: "Lá me sinto mal e tenho insônias quando deito a cabeça sobre o travesseiro". Em
compensação, nada se encontrou no quartinho miserável. Estreito e obscuro, era ainda assim saudável; dormia-se bem nele. Que diferença de efeitos! E que
ironia da sorte!
O distúrbio experimentado é algumas vezes tão intenso que as pessoas acreditam ser vítimas de feitiçaria. Pensam que é algum sortilégio lançado sobre elas,
como depósito de plumas maléficas nas almofadas e travesseiros... Sempre pelas mesmas razões (não presumidas pelas vítimas!), um dos cônjuges quer sair
de um leito conjugal, sem que o outro compreenda seus motivos. Eis um início de discussões intermináveis!

12. Em Fauillet (Lot-et-Garonne). a simples mudança de lugar de uma cama curou radicalmente um adolescente de 15 anos, condenado pelo falatório geral a
um fim próximo (escarlatina, seguida por reumatismo cardíaco, hipertrofia do coração, nevralgia, falta de ar, etc. - é claro, houve um tratamento médico não
somente inútil, mas muito prejudicial). O que se descobriu com a vareta? O "refrão" clássico: um cruzamento de ralos de norte-sul e leste-oeste atravessava a
cama na região cardíaca da pessoa que dormia. A cama foi mudada para um local considerado neutro: suspendeu-se toda a medicação. Um mês mais tarde,
carta da mãe, transbordando de reconhecimento. Toda a cidade achava que o radiestesista havia sido a providência dessa família. E todos pensavam: o que
se ensina nas faculdades de medicina? Amigo leitor, o que você diz sobre isso? Amigos filósofos: o que vocês pensam sobre isso?

13. Em Nice, sem que a coisa tenha se tornado trágica, a Sra. N. dormia muito mal num dado lugar e muito bem em outro (na mesma casa). É preciso dizer o
que foi encontrado em ambos os lugares? Não, você já sabe a resposta agora. Nesse caso, do ponto de vista psicológico, um véu se rompe: não, a mulher má
que morava em baixo não era uma feiticeira: era mais simples que isso. A senhora N. permanecia algumas vezes em uma zona de irritação telúrica, e seus
nervos sofriam a agressão. É simples e tragicamente tudo. Bastava saber: mas quem pode saber?

14. 15. 16. Casos de câncer do ceco nessa casa de Paris. Mortes consecutivas e curas com a mudança da cama, e "me lhoras" quando se dormia
alternadamente em uma cama irradiada e em uma outra cama "saudável". Isso era "matemático". Apenas os interessados sabiam o que estava acontecendo.
Pela iniciativa deles, o "rumor" sobre isso foi se atenuando, pois era injustificável do ponto de vista cartesiano e racionalista. Como são vistas essas
constatações experimentais (tudo o que há de mais lógico!) pelos espíritos científicos? Elas os irritam demais; tudo seria tão claro e tão regular sem essas
O.N. Ao diabo, essas tolices! Isso não existe! E não se fala mais nisso. Pelo menos, gostaríamos que assim fosse... Sabemos que isso será cada vez mais
comentado, com provas (ver capítulos V a IX).

17. Câncer na garganta, Rua de Charon em Paris; caso tristemente clássico...

18. Planta que morre, sempre no mesmo local da sala de jantar do doutor Chandey, perto de Bagnoles-de-l'Orne, acaba-se compreendendo o motivo.

19. Alameda Rimbaldi em Nice: câncer de mama. Morre-se lentamente com essa doença.

20. Mesma casa, em um outro cômodo, afecção persistente nas pernas. Incurável.

21. Rua Paul-Bert em Paris. Câncer no ânus. Medicação inútil, sofrimento...

22. E tutti quanti: câncer em todos os locais, doenças em todos os locais. Não se sabe para qual santo rezar. Influências cosmo-telúricas simples (ou em cruz)
que atravessam perpendicularmente o local da doença. Freqüentemente, a investigação foi feita depois da morte dos pacientes (sobretudo dos pacientes com
câncer). Por que depois? É simples: o doutor Peyré fez um apelo à comunidade clínica e ficou absolutamente sem resposta (com exceção de apenas três
médicos). Eram pesquisadores da verdade - espécie rara entre os cientistas. O público respondeu intensamente ao seu pedido, com mais freqüência na
ocasião das mortes do que durante as doenças. Tudo isso é lógico e triste...

3. As construções modernas nocivas

Passemos agora a dois "grandes grupos" típicos de casas mortíferas. Especificamente: construções bastante recentes e imóveis comerciais. Aqui, as pessoas
que os ocupam são vítimas, ao mesmo tempo (ou quase sempre), dos mesmos distúrbios misteriosos, como são classificados pelos devotos da ciência oficial.
Distúrbios esses muito claros para os defensores da geobiologia e da Ciência das Ondas de Forma (as E.d.F.: emissões devidas às formas). Ver figura na
pág. 34; as siglas UVe, V-e, etc. serão explicadas detalhadamente no capítulo VIII, pois não se pode dizer tudo de uma só vez em uma simples introdução.
Isso nos leva à Observação 23:

No jornal Nice-Matin de sábado. 27 de outubro de 1979, sob a seguinte manchete: "Mal misterioso em Yvelines", lê-se o que se segue: "Todos os funcionários
da prefeitura ultramoderna de Élancourt ficam doentes..." Segue-se o artigo resumido:
... “Uma calamidade misteriosa atinge os funcionários da prefeitura: queixa coletiva de inflamação nos olhos, erupções cutâneas, dificuldades respiratórias,
distúrbios intestinais e dores de cabeça. Análises laboratoriais sem resultado, examinam-se os tapetes, as colas plásticas, etc. Nada. Os funcionários estão
internados no hospital ou em licença. O primeiro secretário, por ocasião da inauguração, lançou algumas farpas contra a concepção "curiosa e surpreendente"
do prédio construído sobre colunas. Os funcionários municipais vão procurar refúgio na antiga sede da prefeitura, uma boa casa antiga". Não dispomos de
fotografias da prefeitura de Élancourt. mas como foi considerada ultramoderna, pode-se supor que se constitua de uma antologia de erros flagrantes em
termos de higiene sutil: higiene que considera não apenas o que é visível e perceptível. mas também a massa ativa dos elementos que desempenham um
papel capital na existência dos homens e das coisas. Um papel específico, em virtude de serem elementos invisíveis, imponderáveis, radiantes e potentes,
especialmente porque se situam dentro das construções. Na realidade, todo este livro é consagrado a esse imperialismo vibratório quase desconhecido,
sobretudo dos que não querem vê-Io.

Observação 24. Na página 362 do livro Misticismo e Magia de Jean-Gaston Bardet (urbanista, arquiteto, estudioso das tradições hebraicas, cabalista,
ensaísta, etc.) existe uma fotografia da prefeitura de Cergy-Pontoise, cidade inteiramente nova nos arredores de Paris. Essa construção, absolutamente
catastrófica. no que se refere à saúde dos que deviam ocupá-Ia, foi vivamente criticada pelos conhecedores devido à sua concepção cega e infantil em termos
de dinâmica das energias sutis e bio-construção. Amigo leitor, usaremos as expressões técnicas empregadas por eles, perfeitamente claras para os iniciados;
nós as conservaremos, explicando-as entre parênteses. Eis o comentário de Jean-Gaston Bardet sobre esse “monstro”...
"Desde que o pintor cubista Jeanneret, ou Le Corbusier, entregou criminosamente a arquitetura à Indústria, espera-se pelo pior. Surgiram os grandes
conjuntos onde florescem mentiras, roubos, assassinatos e violências: e isso a despeito de nossas topografias sociais de 1941, que demonstravam a ne-
cessidade de se proceder por camadas sociais (monografias) perfeitamente conhecidas por todos os responsáveis governamentais... portanto: perfeitamente
culpáveis. Os arquitetos, tendo cedido à moda, só têm a preocupação de "deixar o burguês pasmo", como no mais belo período romântico. Quanto ao cliente
e à condição de habitação, que importam! Multiplicaram-se "silos de locatários" e "tonéis de chucrute humano". O ápice é essa prefeitura de Val-d'Oise sob a
forma de uma pirâmide Invertida, que simboliza verdadeiramente o esmagamento do estado. O Interior climatizado produz claustrofobia, tédio e fadiga
nervosa. Em menos de um ano, as depressões nervosas se multiplicaram; quanto ao prefeito, instalado no alto do imóvel, renunciou por causa de vertigem!
Nós o compreendemos! A partir das análises de Jean de La Foye, as pirâmides de Queops e de Sakkarah possuem as mesmas emissões exteriores: Shin
invertido sob seu eixo vertical e K Sh Ph de lado a lado (mas os arredores não são perigosos). Em contraposição, uma pirâmide de cabeça para baixo emite
abaixo de sua base "o oco do fundo"! É o que acontece em Cergy, caso agravado pela captação dupla de dois blocos sobre o terraço. O prefeito foi colocado
literalmente no meio das emissões de caráter infernal! Nessa prefeitura existem: Magia Sh T N (Satã), Necromancia, "parte oca", anti-YHWH e anti-cHYYM, e
tudo o que existe em matéria de inversão (isso indica, em termos técnicos, emissões muito ruins de O.N.). Em resumo, essa prefeitura é um inferno
materializado. Quanto aos arredores, estão envenenados em grande extensão por K Sh Ph e Sh T N. Como forma mágica de bruxaria, nada há de melhor,
declara Jean de La Foye.”
Não temos nada a acrescentar aos comentários realistas do autor de Misticismo e Magia, exceto um segundo comentário (mais curto), o de Jean de La Foye,
autor do livro merecidamente célebre - Ondas de vida, ondas de morte; na página 152, lê-se: "Em uma cidade inteiramente nova na região parisiense, foi
construída uma prefeitura cujos andares se alargam de baixo para cima, sob a forma de uma pirâmide invertida. O raciocínio era: cada andar, menor que o
andar superior, devia receber sol durante o inverno, quando ele está baixo, e sombra durante o verão, quando ele está alto. O problema é que as formas que
repousam no solo, maiores na parte superior que na parte inferior, criam um apelo extremamente potente de V-elétrico auxiliado pela captação binária de UVe
acima do terraço superior. Esse V-e é acompanhado por uma série de inversões impressionantes, incluindo o vermelho e o violeta do equador de Chaumery
de Bélizal... o ambiente também fica modificado e profundamente perturbado. Quando se conhece o raio de ação de certas formas com peso limitado,
pergunta-se até onde se estende a nocividade de tal edifício.“
Observação 25. Jean de La Foye comenta da seguinte maneira um outro conjunto de erros graves do ponto de vista arquitetônico: "Em uma cidade do oeste
da França (ver figura acima) foi construído um imóvel com 10 andares. A forma piramidal do conjunto é coroada por um telhado com inclinação invertida (a
parte mais baixa no centro) cuja emissão é multiplicada por "asas" em todos os andares. Essa inversão provoca um potente V-elétrico na vertical que é, por
sua vez, circundado, em grande extensão, de vibrações igualmente elétricas que emitem em "magia". Desconheço como se sentem os habitantes do imóvel,
mas pessoalmente, sem meios de proteção, eu preferiria viver em pleno campo, apesar do desconforto, para proteger meus velhos ossos.“
Depois dessa longa enumeração de casos típicos: geração de O.N. por causas diversas (e algumas vezes de ordem inteiramente arquitetônica), citamos essa
constatação simples e banal que todos podem fazer: Jean de La Foye (página 153): "Há algum tempo, em ruas e bairros novos, observa-se ao acaso uma
moda que diferencia as cumeeiras das casas. Em vez da cumeeira continuar sendo de alvenaria até a extremidade superior do telhado, sem solução de
continuidade, o espaço vertical compreendido entre o topo e a base do triângulo é preenchido por uma estrutura coberta de ardósia; portanto, um triângulo
fechando-se sobre um retângulo. Essa diferenciação é geradora de V-e no interior da casa, acrescentando sua nocividade às estruturas de concreto armado”.

4. O homem e seu ambiente vibratório

É fácil tirar uma conclusão provisória dessa série de constatações ao alcance de todos. Provisória porque o resto de nosso ensaio dará consistência a ela,
diferenciando-a e ampliando-a, até as dimensões de uma catástrofe despercebida, cuja existência é freqüentemente negada. Essa conclusão pode ser
enunciada em quatro tópicos:

1º.) O homem (e mais genericamente, o ser vivo) costuma ser considerado como um simples corpo tísico. Sabe-se há muito tempo. através dos videntes
(yogues, xamãs, místicos, etc.), que ele é constituído por diversos corpos sutis; as fotos Kirlian demonstram isso. Sabe-se também que esses corpos sutis
ficam imersos nos "planos" universais de mesmo nível vibratório. A máquina humana é um milagre de organização e a saúde humana, um milagre de
equilíbrio instável. Não se deve rir disso. Esse aspecto da existência dá margem à reflexão. O funcionamento de nosso computador orgânico (uma máquina
maravilhosa e gigantesca) pode ser perturbado a qualquer momento por incidentes psicossomátlcos, greves celulares, por paralisia de certas glândulas ou por
negligência de alguns operários histológicos; mas existe também toda uma série de sabotagens organizadas pelos inimigos exteriores: as energias perversas
da biologia chinesa, e naturalmente nossas ondas nocivas de todas as categorias, sem contar a estupidez do próprio indivíduo, que transgride as regras do
bom senso e as leis naturais.
Marilyn Ferguson observa que o imenso jogo de trocas bioquímicas que ocorre dentro de nosso organismo não é apenas o que parece ser. Na realidade, é
duplicado por um jogo vibratório mais amplo ainda. Ela afirma: "O homem, esse turbilhão de elétrons, também é espantosamente vulnerável à luz, aos
campos magnéticos, à eletricidade estática e às forças extraterrestres. Seu cérebro reage a um oceano de radiações e, por suas reações, comanda todas as
funções. O homem é um campo energético que se desloca dentro de um sistema, mais vasto e instável, formado por energias." O homem desempenha,
portanto, um papel simultaneamente ativo e passivo no formidável drama cosmo-telúrico. O animal racional é freqüentemente apenas um figurante. Onde
estão as fronteiras?

Não é para manipular um paradoxo que o tantrismo ousa dizer: "O que está aqui está em todos os lugares. O que não está aqui, não está em nenhum lugar."
É verdade que, segundo as palavras de um poeta, "colher uma flor faz vibrar uma estrela". A partir dessa perspectiva de interpenetração, universalidade e
interdependência, a "medicina do papai" está muito fora de moda. Somos extenuados por miríades de vibrações, alvos de múltiplas irradiações, joguetes de
forças desconhecidas e descontroladas, vítimas de agressões insidiosas e não catalogadas, centros de convergências e interferências que captamos à
revelia. Cabe a cada Indivíduo se desembaraçar dessa confusão desordenada e insensata...

2º.) No que se refere às O.N., começa-se também a saber que elas resultam freqüentemente de um desequilíbrio entre a força telúrica que se difunde do
centro da terra e a força cósmica que "chove" do Universo solar e galáctico; retornaremos a esse tema em um outro capítulo mais técnico e mais porme-
norizado.

3º.) Esse conglomerado de situações vibratórias é alarmante e gera problemas. Não se poderia subestimar a importância da questão, freqüentemente
angustiante, algumas vezes trágica, do ambiente nocivo. Isso não é novo; na antiguidade já existiam tais preocupações. Mas no mundo moderno, artificial
e artificioso, superficial e exteriorizado, excessivamente intelectualizado e separado de suas raízes profundas, tem-se negligenciado (ou negado) a existência
de um distúrbio muito grave a ser definido, detectado e aniquilado. Esperamos desempenhar um papel útil e ativo nesse desmascaramento de idéias pré-
concebidas ou falsas...

4º.) Finalmente, como veremos extensivamente a partir do próximo capítulo, sabe-se que os problemas das O.N. não são apenas uma questão de terrenos
ruins, de pontos geopatogênicos, de materiais de construção, etc.., pois tudo pode ser fonte de malefícios, tudo pode fazer do homem uma espécie de zumbi,
inconsciente de sua triste condição de autômato ambulante e de ser vivo, que sucumbe sob os golpes repetidos do ataque silencioso do imperialismo
vibratório...

Você poderia pensar em exagero, apesar do material demonstrativo das 25 observações precedentes? Com efeito, é demasiado "forte" para ser verdade.
Compreendemos seu estado de espírito: você está um pouco "abalado", mas ainda um pouco cético. Nós nos reencontraremos depois da leitura do capítulo I.
Trata-se talvez de sua felicidade - não se esqueça disso - ou da felicidade dos seus. Quem sabe a O.N. de sua vida já não bateu à sua porta ou desponta no
horizonte do futuro!...

5. Novas observações

A introdução que você acaba de ler cita fatos e contém ensinamentos de ordem universal; continua válida como "introdução ao tema". Desde a redação do
livro em 1982/1983, recolhemos tantos documentos inéditos e vivenciamos tantas situações técnicas novas que acreditamos ser útil prolongar essa
introdução, com as observações e notas que se seguem.
Recebemos muitas correspondências de todos os países francofônicos (provenientes de todos os meios sócio-culturais) e tivemos contato com pessoas
interessadas nas O.N. pelos mais diversos motivos. Podemos de início afirmar, com base experimental, que:

a) Um grande número de pessoas se queixa das O.N., tanto concretas quanto abstratas. Foram "advertidas" apenas pela leitura deste livro...

b) Outras já estavam mais ou menos a par do tema, mas mantiveram-se imóveis até que os estragos assumiram gran des proporções (teríamos centenas de
casos novos para citar, além dos que já foram descritos nesse livro!).

c) Muitos correspondentes solicitaram conselhos para resolver o problema (estudo no local, conselhos por telefone, endereços de especialistas, etc.).

d) Numerosos técnicos em O.N. nos forneceram observações construtivas e relatos de experiências, enviando-nos aparelhos para teste. Em resumo, um
maremoto postal, telefônico e inter-relacionamento humano...

e) As numerosas e variadas informações apresentadas nos anexos do livro foram multo apreciadas; esta edição acrescenta mais algumas.

Constatamos com clareza que a geobiologia científica, assim como a domoterapia prática e a bioconstrução estão em desenvolvimento. Os fatos serão
explicitados.

Certamente existem novos aparelhos de detecção e protecão, e novos métodos continuam a ser aperfeiçoados para infundir Vida na habitação; organizam-se
congressos, criam-se grupos a favor da promoção da habitação ortobiológica, desenvolvem-se modos de ensino das técnicas mais recentes... Tudo isso muda
muito, e pode-se prever que na década de 90 o grande público francês estará completamente sensibilizado em relação à existência multiforme e à
agressividade dissimulada das O.N.. Nosso atraso nesse assunto em relação aos alemães será vencido. O flagelo extraordinário e angustiante das ondas
nocivas não será mais ignorado. Poderemos enfrentá-Io e resolvê-Io.
Estimamos que pelo menos 50% dos indivíduos doentes são afetados pela ação crítica das O.N.. Tentamos determi nar a proporção dos fatores
etiopatogênicos para todo o planeta. Nossa investigação (de caráter radiestésico) forneceu os seguintes dados:

Conjunto de indivíduos doentes no mundo....................... 100


Doenças decorrentes de O.N. apenas.............................. 46%
Doenças decorrentes de O.N. + outras causas................ 10%
Doenças produzidas por causas diversas (sem O.N.)...... 44%
Total.................................................................................. 100%

Eis nossos resultados. Ora, se acreditarmos nos especialistas em estatística, por sua vez baseada em fatos experimentais, esses números estariam, a grosso
modo, bem abaixo da realidade! Retornaremos a isso no estudo final desse livro, na parte sobre a sociologia das O.N.

Se a medicina ambiental é uma domoterapia e se, por comodidade lingüística, englobarmos todas as modalidades terapêuticas atuais sob o termo geral de
homoterapia, parece ser extremamente urgente, em termos de diagnóstico clínico, iniciar sempre com o exame da casa (ou do local de trabalho, repouso, etc.)
do paciente antes de prosseguir (isso em pelo menos 50% dos casos). Que se diria de um bombeiro que joga água copiosamente em uma casa que se
queima com "perseverança", ignorando que, na sombra, existe um piromaníaco escondido que alimenta o incêndio (adicionando combustível, por exemplo)?
Diríamos, naturalmente, que ele não tem nenhuma chance de sucesso. Mas como qualificar o mesmo bombeiro que, sabendo da existência do piromaníaco,
não leve em consideração esse fato e continua sua manobra inútil e dispendiosa?...
Ora, o que farão agora os terapeutas, visto que foram advertidos da existência das O.N. através deste livro (e de inúmeras outras maneiras)? Vão continuar a
cuidar no escuro de 50% dos casos? Essa questão merece ser examinada. Retornaremos a ela extensivamente no capítulo IX. Sua extrema importância
justifica o título realista de um artigo consagrado ao nosso livro, intitulado "O terrível relato de Jacques La Maya“ (revista 3º. Millénaire no. 9). Esse título
também estava justificado: morre-se disso e não se faz nada nas altas esferas. Então? Sim, é um relato terrível que denuncia esse crime permanente do
imobilismo, incomodado pela verdade em movimento...
Crime tanto maior que a virulência do mundo moderno, que cresce em ritmo exponencial. Todos os grandes projetos tecnológicos (de nível nacional ou
internacional) como o Urba 2000 e Eureka, a guerra nas Estrelas e o maremoto da informática, são considerados pelos conhecedores como preparativos
(inconscientes) do genocídio vibratório, o nosso, o genocídio atual, o que estamos vivendo!... É a guerra secreta das O.N. à enésima potência. Será o
lastimável triunfo dos aprendizes de feiticeiro, um golpe inesperado e decisivo, ainda que invisível, dotado de triunfalismo científico-racional, de uma histeria
eletrônica. Exemplos? Com eles pode-se construir uma grande antologia sobre os novos atos da tolice cega e ativa. Eis alguns deles:

- Um leitor de Toulouse nos informa (com fotos para comprovação) que um novo prédio vai ser construído para os centros de estudos aeroespaciais em Saint-
Martin-du-Touch: 40.000 m2, 5 níveis, um subsolo, altura de 30m, para 1.800 ocupantes, naturalmente ultramoderno. E, conseqüentemente, ultravibrante, no
sentido que você pode adivinhar (ver Toulouse-actualité 1/86).
Voltamos ao caso de Cergy-Pontoise e dos outros locais que se tornaram maléficos (inconscientemente) em conseqüência de uma arquitetura em delírio, que
ignora totalmente a noção de O.N. ligada às formas, aos materiais, às orientações, etc. Uma crassa ignorância! Essas aberrações existem em todos os
lugares, precipitadas, sobretudo, por indivíduos que trabalham para as administrações tentaculares (na França e fora dela).
Seria preciso acrescentar que o "conteúdo" dessas construções monstruosas é uma verdadeira antologia de "fontes antivitais"? Encontramos abundantemente
nesses locais: computadores. aparelhos elétricos, telas catódicas, tapetes não bióticos, luz artificial e ventilação antinatural, difundindo maciçamente íons
positivos nefastos, etc. Acumulam-se peças de artilharia leve que bombardeiam o ácido desoxirribonucleico (DNA) celular das vítimas, as quais nunca têm
direito a protestar ou a corrigir o tiro (é o fraco contra o forte).
- Em todos os países, os japoneses tentam vender energia aos particulares, não mais por cabo (como nossa rede elétrica), mas diretamente, através de
microondas que partem da central para o consumidor. A atual rede elétrica pública já contém um componente eletromagnético nocivo. O que ocorrerá aos
seres vivos submetidos ininterruptamente a essa sopa vibrante? A loucura mortífera ganha terreno a cada dia...
- Regiões inteiras e cidades inteiras sofrem a influência multiforme das O.N.. Eis um testemunho entre milhões de outros: Um comandante de brigada da
polícia é nomeado para a cidade de Charente-Maritime. O prédio é antigo, a região é pantanosa, existem fortes correntes de água (facilmente detectáveis com
a vareta, que se move em todas as direções), recortada por falhas: generosidade da mãe Natureza...
O que constatou então esse inteligente oficial da polícia militar? Resumiremos suas constatações de forma condensada: explosão (origem desconhecida) que
fende o prédio, móveis que se movimentam, explosões de lâmpadas de néon, luzes na casa (a eletricidade havia sido cortada na entrada!). Além disso, ao
longo de poucos anos: numerosos suicídios (inclusive de pessoas que estavam de passagem e não tinham problemas específicos), incluindo o de um médico
completamente sadio mentalmente, múltiplos acidentes mortais (unicamente na região poluída), surgimento de OVNI’s diante de testemunhas estarrecidas,
que por sua vez morrem de modo súbito ou por acidentes bizarros, etc.
Fatos do mesmo tipo nos são apontados em todos os lugares onde existe poluição microvibratória. É preciso ser um racionalista tolo, bitolado e teimoso, para
sorrir diante dessas tolices. Ainda existem indivíduos assim, mas cada vez em menor número. A verdade salta aos olhos, desde que eles não sejam
voluntariamente fechados...

Constatamos numerosos fatos análogos em todos os lugares e em nossa região (norte da França). Sempre ocorre a mesma constatação, penosa e triste: fica-
se doente por ocasião de uma mudança de casa ou se já se estava doente, os problemas se agravam e se diversificam: ou então, a doença passa a afetar
outros membros da família. Observa-se também a enorme importância do coeficiente de receptividade de cada um, que varia de um indivíduo para outro.
Acrescente-se a essa característica o período de estadia na casa, na sala de trabalho, a colocação (boa ou má) da cama (assim como o local em que se deita
na cama...). Esse é o nosso primeiro Efco (terrivelmente complicado); haverá outros...

Constata-se hoje que a questão dos corpos sutis (e dos planos universais correspondentes) oferece numerosos problemas cada vez mais delimitados e
finalmente melhor resolvidos. Retornaremos a isso nos anexos.

6. Noções que devem ser conhecidas

Para facilitar a compreensão de certas partes dos capítulos seguintes, sugerimos ao leitor familiarizar-se (um pouco) com algumas noções do mundo dos
"iniciados", que passam cada vez mais ao domínio cultural do grande público. São elas:

Corpos sutis: constituem nosso ser verdadeiro, nossos invólucros vivos (koshas do Vedanta e sharira do tantrismo). Nossa morada corporal é o terminal
visível desse formidável e admirável computador, invisível aos olhos do homem. Influências boas e más agem sobre os corpos sutis.

Aura: torna-se cada vez mais conhecida, sobretudo depois da descoberta de Kirlian. Também vive e vibra em um reflexo de cores e luzes. Através dela são
recebidas as mensagens do universo e são transmitidas as mensagens do indivíduo, que irradia seu dinamismo para "fora". Ver a aura é ver a verdade do ser.

O prana é o elemento energético universal, que veicula as múltiplas forças cósmicas em que se baseia a vida. Subdivide-se nas diferentes variedades
funcionais bem definidas, com propriedades e finalidades variadas. É recebido, armazenado, transformado e redistribuído pelos chacras, órgãos centrais do
corpo vital (ver esquema). Os nadis (condutores sutis) transportam-no para todo o organismo; de lá, ele induz correntes nervosas no sistema de mesmo nome,
agindo diretamente sobre o conjunto de glândulas endócrinas. As O.N. influenciam freqüentemente os chacras e desregulam sorrateiramente todo o
dinamismo biótico. Vê-se os efeitos cujas causas não são percebidas; está aí toda a essência do drama pungente das O.N.

O campo vital de um indivíduo é a parte de sua personalidade total (todos os corpos mencionados na figura da página 50) relacionada ao metabolismo dos
corpos denso e etérico. A ação "despolarizante" de uma onda nociva age desfavoravelmente sobre o campo vital, de modo que as células acabam sofrendo
mudanças de polaridade elétrica e as trocas intracelulares e intercelulares tornam-se cada vez mais inadequadas. É o distúrbio funcional seguido pelo
comprometimento orgânico e finalmente pela morte. Essas afirmações serão bem ilustradas pelos capítulos que se seguem e por numerosos exemplos
concretos, relatados por conhecedores e práticos na matéria.

Egrégoras: quando várias pessoas se agrupam e agem de comum acordo pelo pensamento, gesto, palavra, intenção, ritmo, etc., forma-se um tipo de alma-
grupo - é a egrégora. Criada por um grupo, pode, por sua vez, tornar-se uma entidade viva e ativa. A ação de tal matriz sutil pode agir tanto no sentido do bem
quanto no sentido do mal. As feiticeiras malévolas trabalham freqüentemente sozinhas, e suas receitas grosseiras são eficazes porque se dirigem aos planos
sutis inferiores. Mas elas também podem trabalhar em grupo criando formações egregóricas, que constituem verdadeiros "foguetes" sutis, potentes trens-bala
de O.N.! Começa-se a saber disso nas altas esferas...
Ainda que a medicina ortodoxa não reconheça a existência da aura, alguns médicos têm explorado esse aspecto do ser humano. Um dos primeiros a fazê-Io
foi o doutor Walter Kilner, chefe do serviço de eletroterapia do Hospital Saint-Thomas de Londres. Conhecia os textos teosóficos que tratavam da aura e do
duplo etéreo. Começou em 1908 a empregar telas de diciamina para tornar a aura visível. O filtro utilizado tinha a capacidade de tornar o olho humano
sensível às vibrações normalmente imperceptíveis. Com esse recurso, Kilner pôde observar a aura de seus pacientes. Em 1911, publicou suas descobertas
em uma obra intitulada A atmosfera humana. Declarava nesse livro que a aura tinha componentes internos e externos, que se modificavam na presença de
doenças. Nada indicava que se pudesse ver os chacras; talvez, através de seu filtro, ele pudesse discernir apenas o aspecto mais grosseiro da aura.
Evidentemente, os fenômenos observados eram de natureza física e nada tinham de oculto. Recentemente, o doutor John Pierrakos, diretor do Instituto de
Análise Bioenergética em Nova York, pôde observar diretamente as auras sem auxílio de telas. Suas observações são muito semelhantes às de Kilner, e
também integradas em seus diagnósticos. Outra médica, Dra. Shafica Karagulla, trabalha com pessoas clarividentes que podem discernir os campos das
auras e os chacras. A luz de suas descrições, parece que as alterações as quais afetam os chacras e os corpos sutis estão em relação direta com as doenças
registradas no prontuário clínico dos pacientes. Em muitos casos, os videntes conseguem detectar as evoluções das patologias antes mesmo de suas
respectivas manifestações fisiológicas.
Constituição do homem, suas relações com os planos cósmicos, seus corpos sutis (alvos das irradiações de todos os tipos, tanto O.N. como O.B.)

No que se refere aos conhecimentos que nos transmitem as espiritualidades experimentais do Oriente, toma-se consciência de que existem certezas em
termos de anatomia e fisiologia ocultas, tanto no que se relaciona com o microcosmo humano como com o grande corpo vivo do Universo. Nós as resumimos
aqui unicamente para facilitar a compreensão da ação das O.N./O.B. no seio do oceano vibratório em que estamos permanentemente mergulhados. A ciência
está prestes a chegar às mesmas conclusões (ver A Gnose de Princeton, desenvolvimento do PSI, formologia experimental).

Na figura, vemos da esquerda para a direta a série de planos cósmicos (escalonados graficamente no esquema, mas na realidade intimamente imbricados).
Do material ao sutil, temos:
- Plano físico e seus dois aspectos (matéria etérica e matéria densa).
- Plano astral e seus dois setores (afetividade e energia).
- Plano mental em dois subplanos (superior e inferior, segundo a natureza das operações que aí se efetuam).
Os outros planos têm pouco interesse direto para o tema das O.N.

A zona de recesso designa uma espécie de ruptura (lógica) que separa o infinito do finito. O homem está em Deus e Deus está nele, mas o homem ignora
isto, o que fundamenta sua miséria existencial; nosso livro Yoga, chave de Deus, chave do mundo (esgotado) realiza um exame aprofundado desse problema,
absolutamente primordial para a compreensão do sentido da existência e para o estabelecimento de regras de vida mais libertadoras. E a essência do yoga.

Os diferentes corpos do homem são constituídos pela mesma substância que forma os planos cósmicos nos quais se encontram mergulhados. Temos um
corpo físico com seus dois invólucros (CD e CE), um corpo astral (CA) com seus dois invólucros (afetividade e rede energética), um corpo mental (CM) com
seus dois departamentos (concreto e abstrato), e mais acima um ser itinerante, que passa de uma vida para outra e que forma o invólucro evolutivo do
homem, do Atman (Deus em mim): o Ser divino. As obras citadas na bibliografia poderão fornecer esclarecimentos adicionais.

Cada um de nossos três corpos se irradia para além de seus limites espaciais, e o conjunto dessas irradiações constitui a aura. Ela está (como nossos corpos)
mergulhada na substância vibrante dos planos universais, como uma esponja dentro do oceano.

À direita desse esquema encontramos os mesmos planos universais, reduzidos à sua expressão gráfica mais simples. Não nos enganemos: esses planos são
povoados, saturados de forças, repletos de criaturas palpitantes com microvibrações, sintonizadas com nossa fisiologia (como as O.B.) ou em desacordo com
ela (como as O.N.). Tudo nos influencia em algum sentido, mas esses fatores benéficos ou maléficos não agem apenas no plano físico. São neste caso mais
ou menos conhecidos sob o nome de poluições, mas quase sempre desenvolvem seu dinamismo sobre os planos invisíveis e através deles (invisíveis para o
homem comum, mas não para um xamã que os vê). Temos assim uma certa perspectiva da imensidão quantitativa e qualitativa do mundo microvibratório
(O.B. e O.N.).
As noções que esse desenho representa esquematicamente não são reconhecidas pela ciência oficial nem ensinadas nas escolas. Na realidade, os homens
vivem em um universo do qual ignoram uma parte que Ihes é hostil. A guerra das O.N. é muito mortífera, muito cara, absolutamente incessante e cada vez
mais virulenta, graças às explorações tecnológicas de nossos aprendizes de feiticeiro. E recomendável meditar e se lembrar de que é possível inverter o curso
das coisas, criando deliberadamente as O.B. Nosso livro tenta ajudar a todos para que elaborem uma vida melhor, levando em consideração todos os
elementos de uma existência consciente e organizada. Esta nota se refere a noções mencionadas nos vários capítulos da presente obra; voltaremos a ela
sempre que necessário.

Nota otimista

Caros amigos leitores, pensem no seguinte: sabe-se que as ondas nocivas existem e se multiplicam, mas dispõem-se atualmente de modos adequados de
detecção e proteção. Não acham interessante saber disso, depois de séculos de ignorância? Os geobiólogos serão consultados no futuro da mesma forma
como se consultam hoje os médicos. Não se está mais diante do desconhecido; é possível enfrentá-lo e sair dele. Coragem!

I
Fontes e Classificação das Ondas Nocivas

“Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha tua vã filosofia”
(Hamlet a Horácio)

Introduzido de repente no inferno das O.N. pela nossa exposição anterior, o leitor tem agora direito a uma visão clara desse mundo, imenso e mutável. O
objetivo desse primeiro capítulo é: catalogar as fontes de vibrações nocivas e colocar ordem nas idéias e fatos, desmascarando assim o inimigo, para que
este possa ser enfrentado. E permitir ao homem prevenido abolir as condições malfazejas, em todos os níveis de ação desse estado Real invisível e
silencioso, que nos assalta em todos os lugares: uma radiografia e uma terapêutica.

Nossos corpos sutis regem nosso ambiente corporal; encontram-se permanentemente mergulhados em um oceano de microenergias, provenientes de meios
e de objetos variados. Nunca é demais repetir que a maioria dos homens ignora sua existência. Nessa rajada invasora de emissões de forma, fizemos uma
triagem e estabelecemos classes, sistematizando esses inimigos e, portanto, mantendo-os à vista e sob controle...

Definimos sete grupos principais de O.N. Essa classificação não pretende ser perfeita nem exaustiva, mas possui o mérito de ser prática e clara. Pareceu-nos
útil formar um grupo suplementar com uma lista comentada das causas de variações, das misturas e dos agravamentos (dos efeitos) das ondas nocivas. São
fatores distintos que, sem nada criar de novo, aumentam o perigo, exaltam a morbidade e tornam mais dissimuladas as múltiplas emissões que nos tomam
incessantemente por alvo Medicina da Habitação em todos os lugares, na sombra dos arcanos dessa Realidade não-percebida-pelo-homem-comum...

Esse entulho pode ser responsável pela morte de meus peixes vermelhos e pela alteração do funcionamento de meu relógio elétrico. Esse móvel colocado no
canto de minha sala de jantar enfraquece minhas plantas e causa sua agonia, lenta e silenciosa. Essa cavidade fechada (uma chaminé tapada nas duas
extremidades) provocou câncer, nesse infeliz menino que dormia na área de sua emissão mortal-invisível e permanente - num canto do quarto ensolarado...
Essas modificações do ambiente (grupos de casas novas, mansões que instalaram aquecedores de água, edifícios metálicos, etc.), perturbaram meu lar. Eu
morava em uma casa saudável: ei-Ia poluída sem que ninguém me avisasse. Os responsáveis nem se apercebem de sua culpa. Nesse domínio, Quem sabe
o Quê? Você, pelo menos, "saberá", e um homem prevenido vale por cem... Eis nossos sete grupos: nomenclatura de causas diretas e comentários vívidos
de casos concretos típicos.

Grupo 1: Ondas nocivas anteriores ao homem

Classificamos nesse tópico qualquer fonte de dano que não resulta diretamente de trabalho humano de caráter técnico. Incluem-se nessa classe: as correntes
de ar (ar livre e principalmente correntes subterrâneas), as falhas geológicas secas e as jazidas minerais, particularmente as radioativas: os pântanos antigos,
as perturbações magnéticas locais (perturbação ou privação de magnetismo terrestre), troncos de árvore apodrecendo na terra (ou derrubados pelas
tempestades), correntes telúricas sutis, cavernas naturais mais ou menos fechadas, fontes de água viva (plano perpendicular ao seu jorro - ver casos
específicos nos chafarizes das praças públicas), rochas emissivas e filões metálicos. Concluindo, tudo o que circula e também tudo o que estagna (você nem
imagina como é agitada a vida das águas dormentes!). Também tudo o que forma buracos, cavidades, diferenças de potencial com "presença material". E
ainda tudo o que resulta de atrito (corrente de água subterrânea), tudo o que introduz à disparidade, à assimetria e à disjunção: conseqüentemente, a algum
tipo de emissão de forma...

a) Casos específicos

No campo, sabe-se que não é saudável dormir sobre nascentes de água, pois isso atrai todos os tipos de males, entre outros o reumatismo. O câncer
coincide quase sempre com a presença de fontes ou com as fendas no sentido leste-oeste. O Sr. de Bélizal estudou muito essa questão. Quem dorme numa
casa construída sobre um lençol d'água acorda mais cansado do que na véspera. O mesmo se aplica ao desejo de dormir em certos momentos (não
forçosamente depois das refeições); o ambiente biótico desequilibrado força o sistema nervoso a reagir, produzindo astenia, que se transforma gradualmente
em depressão nervosa, mental e em outros problemas similares. Todos esses fatores prejudiciais são facilmente detectados com os pêndulos tipo E.d.F. ou
hebreu quadrado (ver pormenores adiante). Numerosos radiestesistas. Engenheiros, médicos, professores, etc. estudaram as O.N. desse tipo I.

Eis o que diz sobre isso o doutor Quiquandon (renomado geobiólogo francês contemporâneo): "até quando continuaremos a brincar de aprendizes de
feiticeiros e a nos destruir lentamente através de irradiações de todos os tipos, como os egípcios da Antigüidade parecem ter feito?" Segue-se uma descrição
histórica da evolução das idéias das O.N., com o barão de von Pohl, doutor Haviland (Londres), engenheiro Cody, doutor Peyré, professor Darsonval. Stelys,
G. Lakhovsky, engenheiro Lieneert (Zurique) e o doutor Jenny de Aarau (Suíça). Por toda parte, foi evidenciada a relação entre os terrenos insalubres ou
cancerígenos e as doenças que atingem os seres vivos que vivem nesses locais. Já havia sido observado, por volta dos anos trinta, que os animais não
engaiolados transportavam seus filhotes para zona neutra. Tal tipo de O.N. já foi detectado há muito tempo. Que providências tomou a ciência oficial?

b) Correntes telúricas

Na revista Question (no. 33. nov/dez 79), foi publicado um artigo interessante de Alix Alvaredi, intitulado: As correntes telúricas influenciam nosso
comportamento? Nesse artigo, entre outros exemplos, é citado o seguinte: em um certo castelo, todos os visitantes foram deixados a sós em um quarto ou no
parque. Depois de algum tempo, foi preciso acordá-Ios, pois haviam adormecido... Torpor, depois sono pesado, mesmo advertidos para se manterem
vigilantes. A razão? O castelo foi construído sobre uma excepcional zona de atividade magnética terrestre; todos os que lá vivem sofrem tal Influência.
Consultados, os cientistas "negam" o fato, sem haver tentado a menor experiência pessoal (que seria, no entanto, muito fácil!)
O autor do artigo recolheu testemunhos, fez associações entre certos pontos geográficos e a história dos que ali viveram. Assim, durante a experiência,
constatou que era obrigado a opinar contra o parecer deficiente de certos cientistas, pois a falta de compreensão de um fenômeno não constitui razão
suficiente para negar a respectiva existência. Os cientistas em questão são simplesmente cientistas; é uma raça de cabeça dura. Ele cita uma lista
impressionante de constatações da "loucura", pois no local existem muitas portas de saída de ondas, não forçosamente nocivas; ou seja, zonas de
emergência de atividade das ondas. Na mesma ordem de idéias, Rémi Alexandre (geobiólogo) faz a seguinte observação: "A título de exemplo, manifestam-
se efeitos mensuráveis sobre cursos de águas subterrâneas: anomalias do campo magnético terrestre, aumento da carga elétrica do ar e do solo, aumento da
potência do campo de ondas ultracurtas, freagem do raio infravermelho longo, perturbações microsísmicas, etc. Fenômeno curioso essa vareta de feiticeiro,
que reage nessas zonas significativas... Entre outros "reconhecimentos", evidenciam a existência de correntes telúricas ou correntes de eletricidade natural
no solo, em várias profundidades. A origem e o destino dessas correntes são ainda pouco conhecidos”.

A figura seguinte nos mostra uma fonte de O.N. multo freqüente: a diferença geológica entre dois terrenos contíguos, que provoca um efeito de pilha; se uma
cama estiver no trajeto do feixe de raios nocivos, quem nela dormir é agredido. Este caso é absolutamente típico do grupo 1, e muitos outros poderiam ser
citados. Mas não podemos nos alongar muito sobre cada classe. Devemos passar agora para o grupo 2 (completamente especial e "recente" em seu gênero).
c) Os estudos de Cody e Vouillaume

Um estudo recente de Louis Bya (domoterapeuta muito competente), intitulado Raios telúricos, contribuição à medicina ambiental, fornece informações
práticas sobre o telurismo nocivo, o autor destaca o fato de que o engenheiro Cody conseguiu, em seis anos, verificar (por meio de aparelhos científicos) as
afirmações de Vouillaume, um outro engenheiro (radiestesista), assim como inúmeras outras hipóteses, provenientes de pesquisadores da área.
Que procuravam eles? Apenas provara existência de alguma coisa que, emanando verticalmente do subsolo, ionizava o ar durante sua passagem,
aumentava a condutividade elétrica, atravessava todos os andares dos prédios altos e influenciava negativamente a vida dos homens, dos animais, das
plantas e algumas vezes até a solidez das construções.
Cody, com auxílio de um eletrômetro (modificado) de Elester e Geistel verificou as asserções de Vouillaume (e de outros pesquisadores). Em todos os casos,
constatou uma relação entre as ondas nocivas e as doenças graves que acometiam os habitantes de um determinado local. A relação completa que ele
editou (131 páginas) forneceu provas de que a ionização do ar por uma certa radioatividade (proveniente do solo) havia perturbado gravemente a saúde dos
mais influenciáveis. Tais provas eram baseadas em estudos e aparelhos científicos. Pois bem, o que você acha que aconteceu?
Adivinhou: os pontífices fizeram tudo o que era necessário para enterrar adequadamente o assunto. Por que foram eles tão tolos, tacanhos e teimosos?
Simplesmente porque teriam de voltar atrás, e abandonar suas posições intocáveis. Tal milagre jamais acontece.
As pessoas continuaram a morrer de câncer (e outras doenças). Essa atitude continua a existir hoje. É a conspiração do silêncio; a repressão racional da
ciência, e também o estrangulamento político-industrial. Eis algumas conclusões práticas sobre esse tipo de irradiações nocivas, como as que Cody citou na
lista em seu antigo (ainda hoje válido) estudo:
- As radiações nocivas existem; podem ser detectadas e medidas.
- As radiações do solo sobem verticalmente, sem difusão lateral.
- A menor modificação atmosférica é acompanhada de uma variação considerável nas intensidades das radiações que provêm do subsolo. A variação da
intensidade é diretamente proporcional à da temperatura, sendo, portanto, máxima durante o verão.
- A intensidade é mínima com o frio, e praticamente nula com a geada. Em contraposição, as radiações são mais fortes nos dias de insolação prolongada ou
de sol brilhante. Do mesmo modo, são mais fortes quando o sol se eleva no horizonte. Um longo período de chuva as faz baixar sensivelmente. Durante o
período de 24 horas, a intensidade máxima é atingida por volta das 5 horas da manhã, e a mínima por volta das 10 horas da manhã.

Nota importante: as sensíveis variações na intensidade das radiações podem, portanto, explicar os resultados diferentes encontrados no mesmo local pelos
radiestesistas que trabalham em condições diferentes.

- Na zona de emissão telúrica, o ar acima do solo não é apenas ionizado transitoriamente, mas se carrega de uma "substância material ionizante" ou "corpo
radioativo" cujo estado só pode ser gasoso ou então sob forma de partículas sólidas muito finas.
- Conclusão formal: a atividade da emissão telúrica não é causada por radiações do tipo ondulatório eletromagnético (raios do espectro ou seus vizinhos, os
raios gama ou hertzianos), pelo menos na zona considerada pelo autor.
- A ausência de difusão lateral é característica da emissão estudada. Existe, pois, algum elemento desconhecido que convém descobrir.

Este breve resumo do excelente estudo de Cody não revela todas as suas riquezas, mas era preciso citá-lo e prestar-lhe uma homenagem. É necessário
acrescentar que hoje em dia dispomos de vários aparelhos de detecção, que permitem constatar a existência das ondas nocivas (desse grupo 1),
confirmando sua agressividade potente e multiforme...

Grupo 2: Malhas etéricas verticais

Trata-se dos raios Peyré (conceito antigo) e das redes de Hartmann e Curry (perspectiva moderna), que se encontram POR TODA PARTE na superfície da
Terra. Esse importante aspecto do cosmo-telurismo patogênico evidencia noções experimentais práticas (como por exemplo os quadriculados telúricos e os
pontos geopatogênicos) que serão objetos de um capítulo especial, pois tal assunto não poderia ser tratado superficialmente. Podemos então passar
imediatamente para a importante fonte de ondas nocivas do grupo 3 (foi, no entanto, necessário citar na ordem lógica o grupo 2, a ser estudado mais
adiante).

Grupo 3: Atividades humanas passadas

a) Escavações no subsolo

Os casos mais freqüentes de fontes de O.N. dessa classe são produzidos pelas galerias subterrâneas, antigas esterqueiras para cultivo de cogumelos, linhas
de metrô, fossas sépticas em desuso, esgotos em uso, poços antigos (cheios ou não), camadas de árvores abatidas pelo homem e em estado de putrefação
no solo, pedreiras antigas que formam subterrâneos, cemitérios desativados, certas bacias de decantação e poças de água suja. Potentes fontes de ionização
são geradas por cavidades fechadas e sem circulação de ar. Deve-se citar igualmente todos os líquidos em movimento (encanamentos ou valetas para
recolher urina nos estábulos modernos, por exemplo), canalizações de água de apartamentos e de grandes conjuntos habitacionais, reservatórios e caixas
d'água (públicas ou não), tudo o que se mexe e se agita...

b) Casos específicos freqüentes

1. Um poço conserva sua forma mesmo quando cheio de entulho. Contém dois cilindros, um externo e um interno: o do contorno antigo e o do fosso vazio. É
tudo o que se precisa para emitir uma E.d.F. nociva (sobretudo se for construído sobre outro poço mais antigo). Qualquer escavação, vertical ou horizontal
constitui uma perturbação do ambiente, assim como qualquer perfuração, seja galeria ou túnel; os exemplos precedentes já demonstraram os efeitos dessas
emissões devidas às formas. Henri Mellin cita um caso típico em Maisons-Alfort: nessa casa, ocorriam perturbações indefiníveis e toda terapêutica era
ineficaz. Encontra-se então um escoadouro com canalização fechada, por sua vez fonte de poderosas irradiações patogênicas, que são neutralizadas. Tudo
fica em ordem. Até a velhinha constantemente doente consegue, finalmente, ficar em pé! Emprega-se mais uma terapia, e todos se restabelecem em pouco
tempo.

2. Distinções necessárias: em numerosos casos, a simples estadia em um ambiente desequilibrado já produz nervosismo, seguido de depressão nervosa.
Essas perturbações são tratadas pelos alopatas com tranqüilizantes, mas talvez fosse melhor empregar tônicos nervinos e remineralizantes. A despolarização
do indivíduo conduz aos tumores malignos após algum tempo, por sua vez proporcional ao conjunto de fatores constituídos pela duração da estadia em um
meio poluído, ao estado geral de saúde, à alimentação, ao estilo de vida, etc. Quantas histórias "verdadeiras" poderíamos detalhar aqui!...

3. É preciso desconfiar sempre de todas as cavidades fechadas: chaminés, nichos em paredes, passagens antigas entre duas casas, valas obstruídas, etc. O
ar que não circula sofre ionização, e pode irradiar sua insanidade durante anos. Em uma casa construída sobre uma antiga adega, houve uma morte por ano
(câncer) até o momento em que (a conselho de um radiestesista) o ar começou a circular através dos respiradouros escavados nas paredes abaixo do nível
do solo (fazendo-se buracos).
Era preciso pensar nisso. Mas onde são ensinadas noções de geopatologia? Não em uma faculdade de medicina ou em campus científicos. Abordaremos
agora o importante grupo 4 das O.N. É uma fonte multiforme e relativamente recente de males. Há 200 anos, não existia nem ciência nem indústria...

Grupo 4: Atividades e técnicas humanas modernas

As O.N. decorrentes das estruturas ou do funcionamento de aparelhos elétricos, eletrônicos ou nucleares são tantas, que foi necessário limitá-las a "títulos de
capítulos", pois seria preciso escrever um livro unicamente sobre esse tema. Faremos, no entanto, algumas observações, sobre os 3 subgrupos desse vasto
e denso campo da tecnologia moderna.

a) As três fontes principais

Eletricidade. Antes de tudo: redes de alta tensão, estradas de ferro eletrificadas, conduítes tipo baguete ou de plástico, tomadas "abertas", fios-terra
defeituosos, automóveis com partida elétrica, aparelhagem de radiografias, certos eletrodomésticos (sobretudo forno de microondas), máquina de escrever
elétrica, correntes errantes. Tudo o que produz algum campo eletromagnético.

Eletrônica. Aparelhos de televisão, antenas de captação, radares militares, caixas registradoras, terminais de computador, memórias de certas calculadoras;
de maneira geral, todos os aparelhos dotados de circuitos eletrônicos, alarmes, etc.

Nuclear. Não há lista a ser fornecida, tudo é nocivo, sem exceção... Eis a grande "feira" de emissões de forma, o tragicômico parque de loucuras dos
aprendizes de feiticeiro da tecnologia moderna, da qual tanto nos orgulhamos; é a estrutura básica do conforto moderno, que faz parte integrante de nossa
vida cotidiana. Como veremos no capítulo VIII, qualquer corrente elétrica (portadora de energia), assim como qualquer ato eletrônico (que veicula
informações) são acompanhados de uma onda de forma. Esta última constitui uma via de emissão de micro-vibrações, aparentemente em nível (de
intensidade e freqüência) de igualdade com o metabolismo eletrônico de nossa vida celular. Tudo o que é elétrico nos influencia, para o bem ou para o mal.
Os usuários e admiradores da "Fada Eletricidade" ignoram isso completamente. Daí decorrem tantas doenças, conhecidas como da civilização. É uma fonte
muito importante, que se acrescenta às outras causas: alimentação, estresse permanente, preocupação, hiperatividade, etc. Vejamos tudo isso com mais
pormenores, e estudemos alguns casos típicos dessa classe muito prolífica de males, sem nos restringir a uma ordem sistemática e sem pretender ver todos
os detalhes - mas insistindo suficientemente nisso para alertar os espíritos inteligentes...

b) A poluição elétrica doméstica

Ela se adiciona às causas naturais de poluição (grupos 1 e 2). O conforto demanda!... Os especialistas no assunto (lista no final do livro) sabem, por
experiência, que todos os condutores e muitos aparelhos tendem a ionizar o ar, sendo ao mesmo tempo geradores de E.d.F. muito ativas; de modo que, por
exemplo, um simples fio elétrico próximo de uma cama pode provocar insônias e cefaléias. Alguns hospitais modernos são equipados de modo que o
paciente fica sob a influência quase permanente de um campo eletromagnético perturbado e perturbador, bastante desfavorável à sua cura.
Observemos também o efeito das correntes errantes, geradas pelas vias férreas eletrificadas. As linhas de alta tensão merecem um comentário especial; são
muito nefastas!... Esse tipo de poluição assume formas muito sutis, como no caso dos dispositivos que comportam tubos catódicos (ex: aparelhos de
televisão), cuja tela emite raios alfa, beta e gama.
Eis um caso entre outros: uma criança dorme em uma cama que se localiza no andar em baixo de uma tevê. Pela manhã, síncope e vômitos freqüentes. À
noite, desligam-se as tomadas e a antena, constatando-se o desaparecimento das perturbações. Esse caso é tirado dentre milhares de exemplos. A
irradiação de "tevê" é particularmente perniciosa para as mulheres grávidas. Para proteção dos olhos, recomenda-se ficar a uma distância de pelo menos 6
metros da tela, no caso de televisões a cores, e de 4 metros, para televisões preto e branco. Um filme de tevê é diferente do cinema, por sua vez constituído
por uma série de fotografias sobre uma chapa material. Na tevê, tudo é truque eletrônico, admirável do ponto de vista técnico, mas muito agressivo para os
olhos dos espectadores e para sua saúde em geral, principalmente se eles moram sobre um ponto geo. A nociva irradiação penetra em todo o corpo,
atacando o sistema nervoso.

Peça ao seu farmacêutico o número 69 do boletim gratuito les informations da Ia santé, intitulado Eletricidade em nossa vida. Essa brochura fornece úteis
indicações práticas sobre os perigos elétricos em casa. Pode-se igualmente obtê-Io através da Info-santé. Faculdade de Farmácia, Endereço: J. B. Clément,
922290 Châtenay-Malabry.

Uma tevê instalada no porão afugenta os ratos e os camundongos. Tal fato é altamente significativo. Também interessante é o geo-ritmograma de um ser
humano diante de uma tevê, conforme estabelecido pelo doutor Hartmann (figura posterior, aprofundada mais adiante e repetida em pormenores). Esse
estudo estabelece a diferença entre os três casos possíveis: T.V. apagada e uma pessoa em frente, T.V. ligada e uma pessoa em frente, T.V. ligada e uma
pessoa de costas para a tela. As medidas são feitas a 1,50 m da tela. Apreende-se os desvios consideráveis de valor ôhmico da pele (ou do próprio corpo) de
acordo com as três condições experimentais acima. Este é um teste ao mesmo tempo científico e biológico. Prova que o sujeito recebe algo proveniente da
T.V. ligada. Tal controle é inteiramente objetivo...
Com a televisão, estamos sujeitos a três perigos: a altíssima tensão do tubo, a tela catódica e a corrente elétrica da tomada. Jean Pagot cita dois testes em
seu novo livro, surpreendentes pelo alto nível demonstrativo:

- Coloca-se uma vasilha de água diante da tela, em fase de recepção de uma emissão qualquer. Servindo a seguir para molhar grãos de fava, essa água os
mata ou os faz fenecer. Regados com água não irradiada (controle), esses grãos apresentam crescimento normal.
- A vasilha é colocada na hora de um programa violento (sangue, sexo, estupro, etc...). O sujeito humano que bebe dessa água tem pesadelos à noite; fica
fisicamente perturbado durante vários dias. É "bem isso" que os telespectadores engolem ao longo do ano...
Outro ponto importante seriam as antenas de tevê; como diz um eminente conhecedor da matéria (J. de La Foye): "ao ver a floresta de antenas sobre os
telhados, pode-se questionar o déficit da Previdência Social..." Realmente, na vertical da haste de uma antena de televisão (que constitui um potente captador
de E.d.F.) existe um campo de concentração de O.N. com raio relativamente grande. Apesar de não parecer nocivo, deve-se fugir deste ponto "como da
peste". Aqui estão alguns casos concretos:

a) Em uma fazenda, uma mulher se levanta com as pernas enrijecidas todas as manhãs. A antena de T.V. está fixada sobre um vigamento do celeiro,
exatamente acima de seu leito. Ela muda de quarto. Não sente mais mal-estar. Não é isso o que se precisava demonstrar?

b) Uma enorme antena de T.V. coletiva domina o alto de um edifício. Logo abaixo, há um quarto de empregada desocupado. Uma família com três filhos
crescidos se instala no 6º. andar. Quem deseja pode usar tal quarto para "estudar" sossegado. O filho mais velho fica 16 dias doente; motivo: males
indefinidos. O caçula, 10 dias: os mesmos males. A irmã, uma semana: náuseas e falta de concentração. Consultado, um radiestesista explica. Lá existe uma
zona de "compressão-irritativa" proveniente do pé da antena. Ninguém quer mais o belo quartinho de empregada, tão calmo, tão acolhedor...
c) Uma menina dorme no plano situado a meio caminho entre a antena e o aparelho de T.V. Traumatizada por um acidente, constata-se que seus ferimentos
estão demorando muito para sarar, apesar de sua grande vitalidade natural.
Certo dia o aparelho se quebra e é enviado para reparo, o que demora várias semanas; completamente surpresos e felizes, os pais constatam que os
ferimentos se cicatrizam agora de modo normal, tão rapidamente que parece mágica. Então, sempre o acaso? Ou as O.N.?...

A questão dos fios-terra também ensina muito. Eis o caso: Uma fazenda; uma ordenhadeira mecânica em um estábulo para bezerros sofrendo de diarréia. O
especialista constata que o fio-terra está rompido, com a parte restante formando uma antena, que capta tudo o que lhe está próximo. Desse modo, o fio-terra
transmitia V-e. Arranca-se essa falsa antena; a diarréia cessa imediatamente, pois os bezerros deixam de ser irradiados. Ver-se-á no capítulo IV o que é um
bom fio-terra, não prejudicial...

Aparelhos de eletroterapia. Existem muitos deles, com bom desempenho. Que diferença de concepção geral e de poder curativo entre os que vemos
descritos em um número da revista Haut Parleur de maio de 1952 ("As ondas que curam") e aqueles que foram objeto de estudos nos atuais congressos de
Medicina Energética (por exemplo, o de Paris/1977)... Os que notadamente usam ondas eletromagnéticas em pulso ou ondas hertzianas não são poluentes,
sob a condição de respeitar as durações e potências de utilização, que devem permanecer abaixo do limite de perigo. Ainda assim, às vezes alguns
pesquisadores (do tipo radiônico) têm detectado E.d.F. em fase elétrica (V-e e N-e) acompanhando a onda curadora. Isso significa dar com uma mão e tomar
com a outra: um efeito curador e um efeito patogênico.
Talvez seja o motivo de os especialistas em eletrônica médica ficarem surpresos com o que aprendem junto a um grupo como Totaris (de Ark'all). Começam
a perceber, com os olhos do espírito (e o uso de pêndulos especializados), quando seus aparelhos veiculam (ou não) simultaneamente um conjunto de
"acompanhantes" vibratórios, disfarçados em bons apóstolos da cura pelas ondas. Esses processos não são inevitáveis. É preciso examinar cada caso:
trabalha-se no invisível e na complexidade de estruturas irradiantes não catalogadas.

Intoxicação profissional pela eletricidade: consulentes que trabalham na Companhia de Eletricidade ou em empresas que utilizam altas tensões e/ ou altas
freqüências têm chamado nossa atenção para as intoxicações lentas pela eletricidade industrial. O excelente Jean Pagot cita o caso (mais exato) dos
maquinistas de trens eletrificados, dos ferroviários, dos empregados do metrô, mecanógrafos e datilógrafos, que trabalham em máquinas de escrever ou em
processamento de textos, dos empregados de vagões-leitos e de outros veículos em movimento, dos eletricistas que trabalham com alta-tensão, das pessoas
que moram na proximidade de vias férreas ou de linhas de alta-tensão, dos manipuladores de trabalhos Kirlian e similares... Nada disso é suficientemente
conhecido pelos interessados. Como se livrar, na prática?
Além dos métodos já conhecidos, pode-se preconizar um remédio homeopático, como "antídoto" dos efeitos perniciosos da eletricidade; Jean Pagot indica a
fórmula: partindo de uma trituração de base (lactose neutra) submetida a uma corrente de 50 A sob 220 V. chega-se a uma diluição de nível 30 CH. Ela não
tem mais "Radiações-cores" nocivas, contendo unicamente radiações em fase magnética de qualidade biótica, que por natureza anulam os efeitos perversos
da onipresente corrente elétrica: das moradias, escritórios, oficinas, estaleiros... Esse remédio é compatível com a presença de pendentes especiais, ou
pequenos aparelhos com campos magnéticos pulsantes e analógicos. Assinalamos igualmente no presente livro os remédios Apopi, a serem ingeridos por via
oral.

Medidores elétricos sofisticados: na mesma ordem de idéias. afirmamos que a Companhia de Eletricidade vai substituir os medidores tradicionais pelos
modelos aperfeicoados, dotados de um visor feito de cristal líquido, para proporcionar ao assinante informações permanentes sobre seu consumo, sobre os
termos de seu contrato, etc. Uma simples leitura permitirá ao funcionário recolher todas as informações úteis contidas no medidor, do lado de fora da
habitação e sem a presença do proprietário. Tudo isso é perfeito do ponto de vista funcional, mas muito deplorável sob o ângulo das O.N. O medidor, já
culpável como instrumento antivida. vê-se ligado ao poluente dispositivo feito de cristal líquido. Decididamente, o dinamismo dos tecnocratas só se iguala à
sua cegueira, quanto aos efeitos nocivos de suas iniciativas.
Como se vê, as O.N. de origem elétrica nos cercam por toda parte, principalmente no meio urbano. Produzem tensão (costas, pescoço, nuca), lumbagos
indeterminados, dores do tórax (sem razões específicas), enxaquecas tenazes, zumbidos nos ouvidos, vertigens incompreensíveis, insônias sem razão
aparente, constipação rebelde e cansaço. Isso é normal, pois as O.N. do tipo elétrico tendem sempre a acarretar o desregramento eletromagnético das
células vivas. Os fármacos não fazem efeito. Jamais se constata esse tipo de doenças nos países do terceiro mundo: lá o conforto não existe, pois a fada
Eletricidade não difunde suas "benfeitorias". Alguns avaliam que a corrente de 220 V (provavelmente cancerígena) é muito mais nociva do que a de 110 V.
Fomos condenados na França à voltagem mais elevada e mais perigosa, porque ela contém duas vezes mais energia disponível com uma mesma
intensidade de corrente. Na verdade: 220 volts X 1 ampère = 220 watts, mas 110 volts X 1 ampère = 110 watts. O cálculo tecnocrata é impecavelmente
racional, mas biologicamente maléfico. Quem está consciente disso?...

Sobre a eletro-poluição em geral, o professor Lautié fez excelentes observações em sua obra: Tua casa traz a saúde ou o câncer; a ele remetemos o leitor
desejoso de maiores informações.

Os fornos de microondas (um caso particular de O.N. em eletrodomésticos) não substituem os fornos tradicionais, mas os completam e apresentam múltiplas
vantagens sob o ponto de vista gastronômico, pois permitem verdadeiras proezas de criatividade culinária. Tudo isso está bem, e é motivo de júbilo. Mas a
medalha tem seu reverso... Aqui, o aprendiz de feiticeiro só viu as vantagens de sua invenção. Na revista l'Express (28 de maio de 79), podia-se ler um artigo
sobre Os mistérios das microondas, de Hervé Ponchelet. Destacamos as passagens seguintes, eloqüentes quanto ao aspecto O.N. dessa inovação de duas
faces (progresso para a indústria, esperança para a medicina e trunfo dos cozinheiros sofisticados, mas também perigo, dissimulado e muito real para a
saúde dos usuários): "Nos USA, não se brinca com as regras da segurança. Tem-se gritado: atenção! O forno em questão pode paralisar os portadores de
marca-passos, criando nos circuitos do mesmo uma corrente contínua. As ondas que escapam de um aparelho mal fechado desempenhariam papel
semelhante a um radar, sob o prisma O.N. Ora, este último não goza de boa reputação. Os vizinhos de uma estação de radar militar sabem bem (pelos
ecologistas) que essas emissões de alta freqüência podem acarretar desordens psicológicas: diminuição da memória, insônia, neurastenia, inibição geral das
faculdades intelectuais... e redução da libido. Com fortes doses, ocorrem queimaduras e perigo de morte. Essas mesmas microondas (forno e radar)
desempenham importante papel científico. Tem-se demonstrado sensível modificação das defesas imunológicas, que protegem o organismo contra as
agressões exteriores. Como diz um diretor de pesquisas do C.N.R.S.: A França tem o triste privilégio de ser um dos raros países industriais a não possuir
suficiente nível de segurança para a utilização das microondas no domínio civil.

No mesmo sentido, um artigo do doutor J. P. Maschi (Vida clara de nov/78) proclama que a França continua a ignorar o perigo representado pelas
microondas; ele tem razão. O jornal Liberation (19 set/78) intitulou seu artigo da mesma linha: As Microondas: irradiação invisível. Esses artigos são muito
reveladores. Vê-se que as autoridades nada fizeram - desde aquela época... Existem tantos interesses em jogo, que os que querem “revelar" essa verdade
tão simples são silenciados...

Podemos agora passar a um outro gênero de pequenos fatos verdadeiros. Os fatos de vida, morte e saúde. Aqui está um teste entre mil outros parecidos,
constatado por Jean Pagot, autor de um excelente estudo intitulado: Radiestesia e Ondas de Forma (Ed. Maloine). O autor fez inúmeras experiências
demonstrativas sobre as O.N.. Exemplo:

Uma logurteira aperfeiçoada (tipo caseiro) comporta um dispositivo (bi-Iaminar) que intercepta a corrente assim que a temperatura adequada é alcançada, o
que é perfeito do ponto de vista de segurança térmica. Tal iogurte foi submetido a uma análise formológica (E.d.F.. ver capítulo VIII) sendo fácil verificar que
estava desvitalizado e perigoso; era um alimento cancerígeno. Uma segunda experiência consistiu em fabricar iogurte desligando o dispositivo assim que a
temperatura adequada era obtida. Desta vez, a análise mostrou que se obteve um produto favorável aos processos vitais. Enfim, com um terceiro modo de
preparo (em 10 segundos) baseado nos efeitos das E.d.F. (antena de raios catalíticos), o iogurte ficava não somente "bom" como também dotado de
irradiação curativa. O elemento "culpado" no modo de preparo no. 1 eram os repetidos cortes da corrente (7 a 8 horas de preparação!) Quem pode acreditar?
Os eletrodomésticos, computadores, aquecedores elétricos, ionizadores, aparelhos de som, rádios, etc., produzem O.N. É preciso acrescentar os automóveis,
alguns aparelhos de aquecimento não elétrico, todos os fios elétricos, fios de extensão e cabos em espiral. Mais uma vez, tudo isso produz O.N., do mesmo
modo que os dispositivos de microondas para a esterilização do solo (terras de cultura).

A radioatividade em estado puro é extremamente rara na casa (testes no capítulo N), mas às vezes existem pedras radioativas em alguns locais. Pela mesma
razão, é necessário banir (ou neutralizar) os despertadores fosforescentes e principalmente os aparelhos contendo cristal líquido, tais como relógios,
despertadores, jogos infantis, calculadoras, etc. Nesta categoria, são verdadeiramente nocivos aqueles cujas cifras pretas sobre fundo cinza dourado não são
luminosos à noite, porque emitem em fase com o D.N.A. (propiciando câncer e inúmeras outras doenças graves). Deve-se mencionar os fios-terra mal feitos
(ver pormenores mais adiante). Salientamos aqui que o fio-terra não deve "descer" ao solo indiscriminadamente, pois pode "cair" inadvertidamente em zona
perturbada, introduzindo precisamente nesse caso, "a raposa no galinheiro". A furtiva penetração de Verde-elétrico (ou Vermelho-elétrico, etc.) nas casas
constitui um verdadeiro golpe traiçoeiro vibratório, realizado em plena inconsciência do perigo. Nada é simples neste campo, e seria necessário ser um
vidente universal... como os primitivos, que os esnobes desdenham do alto de sua cultura sem vida!

Eletricidade estática: atenção aos objetos de plástico ou recobertos por plástico, e às forrações sintéticas sem tratamento anti-estático; pela mesma razão,
desconfiar do Ursinho (do bebê) feito de tecido felpudo ou pelúcia, e do papel metálico ou similar. Encontra-se mais adiante uma lista recapituladora desses
males, muito ativos sob aparência inocente...

A Poluição elétrica é cada vez mais reconhecida como tal. Assinalamos a esse respeito os trabalhos de J. P. Maschi, o doutor "milagre" de Nice, que lhe têm
proporcionado dupla satisfação: de ser citado em um grande dicionário público (Quillet-Flammarion) e de ver confirmada sua tese (sobre os malefícios da fada
Eletricidade). De fato, Philippe Lefêvre, engenheiro encarregado da Direção dos Estudos e Pesquisas na Companhia de Eletricidade, em seu Ensaio
prospectivo sobre as aplicações da eletricidade na medicina evoca longamente os malefícios (à saúde das pessoas) do campo eletromagnético nutrido pela
utilização intensiva da eletricidade, notadamente pelas linhas de alta tensão. Eis uma belíssima contribuição "externa", fornecida por um homem do meio.
Parabéns e obrigado, doutor Maschi, pois todas as pessoas honestas o apreciam: continue!
Destacamos dentre outros um estudo do professor Jean Bardet (de Toulouse) intitulado: A Poluição elétrica, assim como o ensaio (mais antigo) desse audaz
e genial precursor que foi Charles Laville (engenheiro-conselheiro E.S.E.): Câncer, desarranjo elétrico (edição do autor, 1928), no fascículo VI de seu livro
Introdução à mecânica da vida. A ele retomaremos no capítulo dos aparelhos bióticos modernos. Todos esses ensaios, artigos, relatórios, etc., chegam às
mesmas conclusões: existe uma terrível e sorrateira guerra secreta contra a Vida e os seres vivos. As vítimas começam a se conscientizar. Algum dia, sua
cólera será grande, diante do imobilismo dos donos do poder...

Definem-se aqui aspectos de um setor importante: o da poluição elétrica (invisível), um anexo a nosso vasto tema mais abrangente: as O.N. no mundo
moderno. Poderíamos citar muitos outros exemplos, mas o tempo é pouco (temos tantas coisas a dizer!) e devemos agora abordar o importante problema das
linhas de alta tensão.

c) As linhas de alta tensão

Este problema vem sendo examinado há alguns anos. Mostramos alguns reflexos chocantes (no duplo sentido do termo), citando casos relacionados às
pesquisas científicas e às "histórias verdadeiras" das vítimas do eletromagnetismo industrial. Antes de prosseguir, faremos duas observações bastante
elementares:
- A nocividade da corrente aumenta com a voltagem (e se pretende chegar a um milhão de volts!)
- Pode-se proteger os seres vivos da ação nefasta dos campos criados pela alta tensão, ajustando-se um filete metálico sob as linhas.provido de ligação-terra.
Aqui estão alguns casos típicos:

1º.) Sobre os enxames de abelhas, a alta tensão produz os seguintes efeitos: a produção é grandemente aumentada: as abelhas, super-excitadas e privadas
de descanso, ficam doentes dos nervos. Algumas dentre elas apresentam instintos assassinos. Parecem extremamente sensíveis à alta tensão.

2º.) Na Bélgica, foi aumentada a voltagem de uma linha de alta tensão em 1968/69: uma família compra uma casa afetada por essa linha. Resultados: a
mulher soçobra em um estado fortemente depressivo: um reparador de telhados recebe descarga sobre a cumeeira do telhado de zinco durante um reparo
banal: uma peritagem revela diferenças de potencial estático de muitas centenas de volts entre as guarnições do telhado e o solo: especialistas qualificados
solicitam uma tela metálica sob a linha: recusa-se (não se deseja criar um precedente): o médico da família ignora toda a questão (certamente!). Mas a
situação piora: intervenção da Saúde Pública e do ministério: a linha é elevada em 2,50 m., e todas as partes metálicas da casa são ligadas à terra: vive-se
então em uma gaiola de Faraday, incompleta mas eficaz, pois as doenças desaparecem; as despesas são pagas (sem discutir!) pela companhia, porque
houve intervenção de especialistas diante de quem não se pode fugir em termos de discussões técnicas. Quantas famílias humildes sofrem a influência da
alta tensão sem poder se defender! Eis um caso que não poderia ser mais demonstrativo...

3º.) Jean Pagot (já citado) também estudou o problema biológico das linhas de alta tensão. Discute o assunto em seu livro. Anotamos suas conclusões,
resumindo-as como se segue: as pessoas que vivem sob linhas de alta tensão são geralmente agressivas, e vivem em estado de grande tensão nervosa; as
plantas do jardim também não resistem à ação antibiótica do campo eletromagnético; não se cultiva, porque nada se colhe; estudando os diversos parâmetros
significativos do problema e as diversas voltagens, pôde-se estabelecer a distância de segurança, além da qual a análise formológica (desconhecida dos
ortodoxos) revela estarem os organismos vivos fora do alcance das O.N. de origem elétrica; essa distância é grande: 150 a 700m (ver os gráficos); as zonas
cobertas de linhas convergentes ou paralelas (saída de central ou de estação de transformação) são tanto inabitáveis pelos seres vivos quanto inexploráveis
pela agricultura, porque nessas condições todos os processos vitais são perturbados. De modo geral, os gráficos de J. Pagot são muito sugestivos; explicam
visualmente a extrema nocividade das linhas de alta tensão.

4º.) Tudo o que acaba de ser exposto se refere ao presente, mas o futuro parece bem mais sombrio. Os projetos da Cia. de Eletricidade são catastróficos, sob
o ângulo da degradação. Quarenta mil postes novos de 40 a 50 m de altura, 2000 km de linhas adicionais. com voltagens de 750 mil volts até 1 milhão de
volts. Os "corredores" atravessando as regiões da França terão até 725 m. de comprimento, com postes a cada 500 m. medindo de 30 a 45 m altura, segundo
a voltagem. Como se vê, isso será (já é!) uma poderosa rede de "anti-saúde", um perpétuo atentado contra todos os seres vivos. Ainda a soberba e
lamentável inconsciência do aprendiz de feiticeiro...

Na mesma ordem de idéias, é preciso indicar os males Indiretos e Despercebidos das vias férreas eletrificadas, seja as de 1500 V (c. contínua), seja as de
2500 V (c. alternada). A ferrovia também conduz uma E.d.F., que modifica a estrutura vibratória dos lugares que atravessa (rever mais adiante. com
pormenores). Um outro ponto a sublinhar é o seguinte: a Cia. de Eletricidade da França declara, por motivos técnicos, que as linhas de alta tensão devem
satisfazer algumas exigências de segurança, pois poderiam se tornar muito perigosas em alguns casos relevantes de interferência de caráter tecnológico. Por
exemplo: linha de alta tensão paralela ou muito próxima a linhas de telecomunicação ou de sinalização (S.N.C.F.), que poderia causar perturbação de sinais e
destravamento acidental, com possibilidade de acidentes graves. Outro exemplo: transporte de fluidos (oleoduto) versus cargas estáticas devidas às linhas de
alta tensão, etc. O alto escalão tecnocrático está portanto bem consciente do perigo quanto à proximidade entre os dispositivos técnicos, mas não relaciona
tal perigo ao bem-estar dos seres vivos. Quem se importa com as pessoas?

5º.) Temos feito alusão à rede Hartmann, que será estudada em pormenores no capítulo V. Os trabalhos suíços e alemães têm demonstrado um imenso
quadriculado geomagnético de linhas de força escapando verticalmente do solo (retângulo com base de 2m. por 2.50m, e espessura de 21 cm (ver capítulo
V). Em relação à existência dessa rede "natural". o doutor Quiquandon faz as seguintes observações: O homem deve viver sobre esta imensa máquina
eletromagnética, cuja energia é fornecida pelo Cosmo, como escreviam já em 1931 Charles Laville. P. Aubourg e P. Lego em seu livro Negativação elétrica:
"É por causa da maravilhosa receptividade dos organismos vivos, dotados de amortecedores adaptados para entrar em ressonância com qualquer
comprimento de onda, que essas ressonâncias raramente são perigosas para o organismo. Se o corpo não fosse tão maravilhosamente defendido...
certamente não poderíamos viver". Infelizmente, a partir de 1934 as fontes de agressão foram multiplicadas, e a fada Eletricidade chegou até os lugares mais
remotos. As pessoas que moram na proximidade de uma linha de transporte de força ficam progressivamente atacadas de insônia, e conseguintemente
de envelhecimento precoce. Ovos chocados sob um feixe hertziano não eclodem. A eletrificação de uma via férrea causa perturbações em um raio de 40 km.
O Centro Francês de Pesquisas Telúricas da região de Beauce foi obrigado a se mudar para Garchy, após a eletrificação da linha Paris-Orleans.

Parece-nos mais interessante responder brevemente à questão: Quais seriam as perturbações criadas por uma linha de alta tensão, tanto sob ponto de vista
técnico (o da física, eletricidade) quanto biológico (a saúde dos seres vivos)? Todos ignoram o crescente perigo eletrobiológico, ainda que ameaça dor para
os iniciados. por trás da fachada de papelão do progresso científico. As perturbações são de três tipos: (efeito Eletromagnético, efeito Eletrostático e efeito
Corona) que infelizmente não podemos analisar aqui com todos os pormenores. Ainda assim, recordaremos resumidamente algumas noções da física
elementar:

1. Efeito eletromagnético. Uma corrente alternada engendra por indução outra corrente da mesma freqüência. Seria tal corrente inofensiva para nossas
células? Esse efeito é também responsável por ruídos em aparelhos de som, e pelas alterações em nossas faixas magnéticas. Não se brinca impunemente
com elétrons em movimento. Quem se dá conta? O homem não é um brinquedo...

2. Efeito eletrostático. Tende a produzir cargas imóveis, como um condensador. Aqui, o condensador é a linha, o solo forma a armadura e o ar é o meio
dielétrico. Tem-se, portanto, "correntes de carga" em todos os objetos próximos: solo, plantas, rochas... e fazendeiro dirigindo seu trator! Os objetos metálicos
vão se carregar com um potencial estático dependendo da massa, da intensidade do campo (veja a descarga na mão do motorista que segura a direção do
carro). A existência desse campo é comprovada com uma lâmpada fluorescente próxima a uma linha de alta tensão; ela acende mesmo sem reator, fio ou
outra fonte. Em caso de incidentes técnicos graves sobre essas linhas (como cortes acidentais ou raios), esses problemas podem se multiplicar e causar
acidentes dramáticos. Sabe-se disso, mas não se tomam providências...

Um leitor suíço nos comunica um artigo do jornal 24 heures (12 Jan, 87) intitulado: Seres humanos sob tensão na Bélgica e na Suíça (subtítulo em grossos
caracteres: "Há eletricidade no ar..."). Trata-se simplesmente do fato que se dobrou a voltagem da corrente de algumas linhas de alta tensão, passando de X
volts a 380 mil volts! Na região de Namur (Bélgica) e na de Oberland (Suíça), as fazendas foram ligadas à rede elétrica por linhas aéreas.
Existe, portanto, captação de alta tensão e uma eletrificação súbita. Nos dois casos o mesmo resultado: problemas de saúde humanos, e perdas
consideráveis de animais: novilhos doentes, vacas impróprias para o consumo, porcas estéreis... Isso é fatal, e todos sabem porquê. Não menos fatal que o
ceticismo dos cientistas regionais: por que existiria relação entre o aumento da tensão e a insuportável situação dos leitões natimortos, a diminuição da
produção de leite e todo o resto?
Um R.B.B. é seguramente um ser onisciente, com opiniões irrefutáveis. O início da ruína coincide aqui com o início dos males. Dizem-nos: nada a temer
abaixo de 500 mil volts, simples afirmação de pessoas interessadas em que nada mude, mesmo quando se prejudicam seres humanos.
Em Luxemburgo, a colaboração entre eletricistas e radiestesistas parece estar pondo termo aos danos eletromagnéticos. Os cabos foram isolados, foram
feitas ligações-terra, detectaram-se as correntes subterrâneas errantes devidas à presença de água no subsolo, etc. Finalmente se faz um trabalho decente
em detecção e proteção, num bom espírito de entendimento entre técnicos e especialistas, e boa fé quanto à procura das causas. Quarto às autoridades,
negam tudo; sendo as mais fortes, sempre saem ganhando.

3. Efeito carona. O ar é ionizado e se torna condutor; essa faixa gasosa assim carregada provoca descargas, que se manifestam sob forma de ruídos e
clarões arroxeados - fenômeno penacho ou efeito "coroa", dependendo de um grande número de parâmetros. Efeitos incômodos diversos: perda de potência,
poluição atmosférica, produção de ozônio e de óxidos de azoto (gases nocivos e irritantes), ruído contínuo (até 50 decibéis), assovios desagradáveis,
parasitas hertzianos no rádio e tevê que podem impedir a transmissão, etc. Seria preciso acrescentar que esta lista de efeitos desagradáveis é ilimitada?

6º.) No que se relaciona às múltiplas conseqüências patogênicas desse imenso sistema vascular do país, voltamos aos estudos feitos pelo doutor Maschi
(Socorrido por meus doentes), pelo abade Behagel, professor de ciências (Vida clara), e à síntese que foi tentada pelo doutor Quiquandon em um longo artigo
na revista Comunicações Ark'all(1979, vo1.5, fasc.l).

O eletro-stress também tem sido demonstrado nas publicações Ciência e vida (2/74), Ciência e futuro (2/74), Revista geral de eletricidade, e enfim no France-
Soir (desde as ponderações de Bichat). Tem sido evidenciada a super-ionização positiva do sangue e a queda de sua resistividade (índice de grande
patogenicidade, segundo a bio-eletrônica do professor Vincent). Retoma-se a questão do ar ionizado (+ ou -) e os estudos diversos de Rager, Métadier,
Endrös, Lavinay, Ravatin, Philippe, etc. Por outro lado. os especialistas amigos nos indicam outros geradores de O.N.: ventiladores e refrigeradores "velhos"
mas ainda em uso, que emitem infra-sons muito perigosos dos quais não se suspeita. O mesmo se aplica aos fios elétricos dentro de conduítes plásticos, e
não mais dentro de canos. Ignorância geral...

d) Energia nuclear

Muito se escreve a favor e contra o uso "pacífico" da energia nuclear: a fissão do átomo que gera nova fonte de energia.
Como o público conhece o assunto, não há motivos para que seja detalhado aqui. Precisamos, no entanto, dar ao menos uma idéia sobre os motivos que nos
permitem afirmar que a energia nuclear constitui a maior forma de nocividade que existe. Fornecer ao leitor as razões que conhece bem, ou talvez ignoradas
pela massa das vítimas desse progresso. Fornecemos a seguir algumas informações sobre esse assunto explosivo:

1º.) A poluição atômica no Mar do Norte. Lemos na revista autônoma H.H.N.E. três artigos, contendo curiosas revelacoes, que resumimos como segue... "Nas
belas praias arenosas dinamarquesas e alemãs, o afluxo de veranistas cessou desde 1975: Por quê? Porque os banhistas se viam vítimas de vaginite, otite,
pústulas nos olhos e no corpo, seios doloridos... As jovens perdiam sua virgindade, os testículos dos adolescente se atrofiavam. Os homens adultos também
ficavam com pústulas e se tornavam impotentes. Tomou-se portanto horror a essas águas maléficas, motivo de cada vez maior consterna ção entre todos os
interessados, provenientes de muitos países civilizados. De onde vem essa nocividade, veiculada pela água do mar? Simplesmente de três centrais nucleares
alemãs e de três usinas de purificação e enriquecimento de urânio. O rio Elba despeja sobre o litoral em questão seu lixo radioativo. Além desses danos de
ordem fisiológica sobre as pessoas da região. é preciso salientar os fortes prejuízos sofridos pelos criadores (de mariscos). pelos pescadores, pelas indústrias
de conservas, pelos hoteleiros. pelo pequeno comércio local. etc. Lá. como em outros lugares. todo mundo sofre NECESSARIAMENTE os efeitos da cega
tecnocracia. imposta pelo progresso moderno... Essas coisas também ocorrem em outros lugares. Existe um princípio de conscientização. mas os efeitos
"colaterais" da energia nuclear têm algumas vezes aspectos verdadeiramente inesperados. Ei-Ios:

2º.) Aparecimento de uma nova raça de moscas gigantes e de cobras agressivas. Primavera de 79, uma novidade incrível: seria um segredo? Absolutamente.
Os habitantes de Etonwick (pequena vila de Berkshire, Inglaterra) foram importunados por enxames de moscas gigantes (envergadura das asas: de 3 a 5
cm!) As moscas queriam sugar sangue: os habitantes furiosos tentavam matá-Ias a pauladas. Mas elas eram resistentes, e proliferavam de tal modo que
outras cidades também foram invadidas por legiões desses insetos de ficção-científica. Acabou ocorrendo um abalo geral. De um lado pesquisas,
especialistas e comissões: e de outro a raiva popular, ataque aos animais domésticos e poluição da carne destinada à alimentação humana. O que se
descobriu? Ovos enormes em um vasto pântano vizinho. Atacaram-se esses ovos (e moscas) com toneladas de inseticidas. Mas (Oh! Surpresa!) os insetos
eram imunes, e a toxicidade dos inseticidas passava por eles como água sobre um oleado. Em compensação, esses venenos ineficazes poluíram as águas,
desde os lençóis subterrâneos até o Tâmisa. Desvario geral, e depois um absoluto black-out. Silêncio: pesquisa-se!
Procura-se principalmente "camuflar" a origem dessa anomalia. Por quê? Porque era preciso indicar o culpado: uma usina que lançava águas (ligeiramente)
radioativas. E ninguém gosta de mostrar o outro lado da moeda, pois fatalmente se aumenta a fúria dos ecologistas. Fez-se ensaios em laboratórios:
submetidas a raios alfa, beta e gama de fraca intensidade, as moscas procriavam "pimpolhos" pelo menos duas a três vezes maiores em tamanho e força!
Tais irradiações eram, portanto, nocivas, e perturbavam o curso normal da vida.

Tomando-se medidas adequadas, essa criação de moscas gigantes foi detida. Além disso, também foi detida a proliferação de cobras anormais, grossas
como um braço e medindo 2.50m de comprimento, que mamavam nas vacas nos pastos e tentavam barrar o caminho de um cão pastor de tamanho
avantajado ou de um gato grande. Tentavam até mesmo abrir o ventre dos camponeses, quando acocorados para, esvaziar os intestinos. Nessa época, na
Alemanha, os ribeirinhos do Reno também se queixaram do aparecimento em massa de animais de tamanho fora do comum: serpentes, enguias, camarões e
até mesmo algas, que cresciam cada vez mais...

Esses casos comprovam que a radioatividade das centrais nucleares (ou dos laboratórios que trabalham no mesmo sentido desintegrador) é extremamente
virulenta, alterando a "natureza" das coisas. Ataca o potencial genético dos seres vivos, levando-nos não se sabe onde... Uma certeza gritante: foi criado um
meio desfavorável à vida - à vida "normal", natural. Tem-se consciência, mas fecha-se os olhos; cala-se...

3º.) Basta que Uma central nuclear seja instalada em uma região com tendência sísmica (mesmo em tempo de paz e com os tremores de terra prenunciados
pelo Efeito Júpiter) para que possa ocorrer alguma explosão acidental; viver-se-á então a experiência conforme prevista por Jean Guitton, ao escrever:
"Provavelmente vamos penetrar em um período de barbárie. Einstein disse que a próxima guerra começaria pelo átomo e terminaria pelo sílex. Depois de
Hiroshima, sabemos perfeitamente da eventualidade de uma morte coletiva a qualquer momento. Antes, o homem mantinha a ilusão do progresso, como a
passagem de uma tocha ao intermediário das próximas gerações". E o filósofo continua (à guisa de resposta?): "Entramos em uma idade capital: o homem
vai se recobrar: serão redescobertas e purificadas as coisas que até agora dilapidou e negou? Mas o problema principal continuará sendo o amor ao
próximo..." (Vida clara, 9/79).

O amor ao próximo! Quem pensa no próximo, entre os "decisores"? A radiestesia da verdade só detecta neles pequenos monstros de orgulho, avidez e
inconsciência, como todo mundo sabe ou presume. Nesse sentido, compreende-se que preconizem esse sacrilégio: a fissão da matéria...

4º.) Em geral, no mundo todo as pessoas estão muito conscientes do risco de uma guerra nuclear. Luta-se pela segurança e a saúde, pois energia nuclear
significa O.N. em seu poder e tenacidade máximas. Um lugar contaminado assim permanece durante séculos, tornando-se definitivamente inabitável. Isto
alimenta a luta, mesmo com meios desproporcionais e, às vezes, com algum sucesso comovente ou consolador. Remetemos o leitor desejoso de saber mais
à magnífica conferência de Günther Schwab (fundador da União Mundial Para A Proteção da Vida), autor da série de livros intitulados Dança com o diabo. A
revista Vida clara (set.79) apresentou um bom resumo dessa conferência, inteligente e corajosa.

Tratou ele de todos os problemas então em evidência: do Não à energia nuclear na Áustria, da enganosa avaliação dos riscos, da negação obstinada e
mentirosa das conseqüências sociológicas; logo, de muitos aspectos da loucura nuclear. Cita diversas passagens muito chocantes do livro de Robert Jungk
(futurólogo de renome) O Estado atômico, e principalmente o fato de que os perigos da energia nuclear exigem um reforço das medidas de segurança, um
policiamento cada vez maior e métodos de fiscalização cada vez mais intensivos. É o fortalecimento dos sistemas totalitários... já que as grandes alternativas
que tornariam inútil a energia nuclear vêm sendo negligenciadas.

5º.) Com o acidente da central de Harrisburg (U.S.A.), os fatos têm preocupado tanto os "anti" quanto os "pró". Houve risco de extravasamento, e, portanto,
de contaminação maciça geral, além daquele atribuído ao ar e aos resíduos. Às arrogantes certezas de um clã que fecha obstinadamente os olhos diante do
aspecto venenoso da energia atômica, opor-se-á o fato de que um pequeno incidente pode acarretar várias conseqüências técnicas, finalizando por nada
menos que um extravasamento de gás radioativo. Dito de outra maneira (o que existe de mais inquietante, meus amigos?) o previsível (segundo os peritos,
tão seguros de si) não acontece de acordo com as previsões. O acidente espetacular não passa de um símbolo, que repercute o que se passa na escala mais
secreta da poluição das águas, do rio Elba, dos lençóis freáticos, das profundezas marítimas, etc. Os jornais de tendências tecnocratas têm salientado que
"Os moinhos de vento têm arrancado algumas cabeças, o carvão fez milhões de vítimas e as hidrelétricas às vezes desabam" (Le Monde 1/2 abril 79).
Procura-se assim banalizar e quase justificar o perigo atômico.
O que não se diz é que os acidentes em questão jamais acarretaram a migração "definitiva" de milhões de pessoas, nem esterilizaram, durante gerações,
enormes pedaços de terra. Além disso, os moinhos, o carvão e as barragens não emitem O.N. permanentemente sobre o ambiente, e não exigem pre-
cauções especiais. Quem é mais cego do que um tecnocrata cego... ou triunfante?
Como sublinhou Haroun Tazieff em um debate com Cia. de Eletricidade: "A Energia tem razões que a paixão ignora" É evidente que se esse grande ardor
(pró-nuclear) tivesse sido utilizado no sentido de economizar energia e diversificar suas fontes, o choque do petróleo (que nem a todos arruinou!...) não teria
sido tão brutal. Mas a energia nuclear significa enormes lucros para os fornecedores do material das centrais, mesmo se elas se tornarem inúteis no futuro. O
pagamento da fatura é o essencial...

6º.) Sempre no mesmo campo, e sob o ângulo da nocividade indomável, citamos os casos das explosões de bombas A e H em ensaios experimentais:
encontrou-se abóboras de 2.18 m e beterrabas de 15 kg. A mesma anomalia em relação às intempéries: no sul da Itália (em 1955), constata-se neve que se
acumula em espessura de 3 a 4 metros, em cidades onde jamais havia nevado. Inverno anormal, pois as roseiras estavam floridas ao norte do mesmo país,
sem falar das víboras "de duas patas"!

7º.) As revelações do engenheiro atômico Jens Pommerenke sobre energia nuclear. Na Alemanha. a T.U.V. (sociedade de fiscalização técnica) está
encarregada de assegurar a proteção dos cidadãos contra as radiações das centrais nucleares. Ela é semi-estatal, mas controlada pelos P.D.G. da indústria
nuclear (os grandes!). Pouco a pouco, o governo alemão aumentou consideravelmente o quadro técnico de funções da T.U.V. (Technische Uberwachnungs
Verein). Em Hannover e Schleswig-Holstein, um jovem engenheiro (25 anos), Jens Pommerenke. supervisionava as múltiplas tarefas desse trabalho
importante de controle-de-todos-os-tipos. Havia prestado juramento de respeitar todos os segredos. Agir, ver, inspecionar, "calar-se". Rapidamente
compreendeu e constatou três fatos: 1º.) o homem não domina a energia nuclear de maneira tão absoluta quanto, por exemplo, uma central de combustível;
2º.) essa indústria rende fortunas colossais aos "trustes" do gênero Schneider-Creusot da França; 3º.) não é honesto esconder o espantoso perigo que
as populações correm em razão dessa implantação "selvagem" de Centrais do Diabo em pleno país civilizado (referindo-se às populações da Dinamarca e da
Baixa Saxônia alemã).
Fim de outubro de 1976, um protesto ecológico poderoso e internacional, violento e apaixonado, reuniu milhares de manifestantes. Eram incitados e dirigidos
por um homem mascarado. Depois de choques sangrentos, a polícia conseguiu cercá-Io, espancá-Io e dominá-Io sobre alguns fios de arame farpado. Esse
homem de coragem admirável e honestidade perfeita era o jovem engenheiro citado acima. Certamente foi demitido de seu posto da T.U.V. Não foi
"executado" a seguir por algum acidente (falso!) como costuma acontecer nesses casos. Uniu-se a jornalistas, entre outros Werner Heine da revista Stern, a
quem fez, sem pena, revelações no sentido que se imagina. Nas usinas atômicas (das quais ele forneceu a lista) ocorrem inúmeras avarias e freqüentes
perturbações, com brusca amplificação das radiações e efeitos patogênicos "exteriores", tais como recidivas de câncer, falsas gestações, bebês mongolóides,
leucemias, queda de cabelos, cáries dentárias, câncer do seio, etc. Acrescentou que a T.U.V. já havia registrado mais de 150 acidentes, capazes de poluir a
região por centenas de anos.
Falou igualmente do material nuclear americano e francês. Insistiu sobre as "deficiências" deste último. Segundo a T.U.V. e seus cálculos, o material francês
é menos confiável do que o dos outros países, e as centrais francesas têm tais deficiências, que poderiam até explodir após poucos anos de funcionamento.
Seria para evitar essa peripécia sinistra na região parisiense que se achou preferível implantá-las na Bretanha e Normandia? Esse programa não agradou
muito aos nossos amigos ingleses...
Para terminar, mencionamos que em abril de 1981 foram irradiadas 56 pessoas no Japão. Os jornais (freqüentemente censurados) nos dizem que os
responsáveis queriam manter segredo... sobre os vazamentos. E que, segundo os cálculos, não existe mais perigo. Portanto sempre os mesmos
desvirtuamentos, elaborados pelos criminosos de colarinho branco (extraído da H.H.N.K. março 1980, páginas 6 e seguintes, e revista Stern de 1973 a 1977
e, especialmente, as números 51 de 1976 e 16 de 1977).

8º.) Chernobyl: basta citar este caso exemplar sem nos estender por suas enormes conseqüências, já pormenorizadas e comentadas na imprensa mundial.
Ainda há outras coisas que não foram reveladas... porque a energia nuclear encerra duas palavras: lucro e camuflagem.

9º.) Um acidente (a bela palavra!): um escapamento de gás devido a um incêndio em uma central nuclear na Inglaterra (central militar de Windscale, 1957)
provocou numerosos casos de câncer, segundo um relatório governamental (publicado muito mais tarde pela Comissão Nacional Para a Proteção Contra as
Radiações). Acidente sete vezes mais nocivo para o ambiente do que o de Three Miles Island (U.S.A.) /1979. Resultado: mortes imediatas e outras mortes
depois de algum tempo, pessoas atingidas em seu potencial genético. O genocídio oculto continua.

10º.) Sob o título Energia e sociedade (Ed. Pargamon, 1982), publicou-se a minuta de um debate polêmico sobre energia nuclear. O grupo de Bellerive
(França) agiu de tal forma que, sobre cada um dos temas debatidos, os especialistas oficiais franceses (C.E.A. e E.D.F.) fossem confrontados com outros
especialistas, tanto franceses quanto estrangeiros, de igual nível de competência: isto acarretou discussões de excepcional vivacidade e interesse.
Seria preciso salientar que ninguém mudou de idéia? Não se procura a verdade: tenta-se apenas ter razão (superficial). Mas verificou-se que os cientistas
estrangeiros, considerados autoridades na área, nem sempre aceitam as certezas do C.E.A. e da E.D.F. Por quê? Porque na França existe uma tendência de
apresentar como dados concretos valores calculados a partir de bases pouco seguras e não verificadas experimentalmente.
Quantos debates desse gênero seria necessário instituir, em face das comissões do Plano e dos ministérios interessados, para tomar mais racionais e mais
democráticas as decisões oficiais em matéria de poluição energética? Por enquanto, quem domina são as coalizões financeiras e industriais.

11º.) No número de 15 de agosto de 1981 do Nouvel Observateur, pode-se ler um ótimo artigo sobre os Segredos de Hague. Sabe-se que Hague e Cotentin
se transformaram em depósitos radioativos internacionais. Todos os anos, milhões de metros de lama, de líquidos e de resíduos altamente radioativos ali são
estocados, devido ao tratamento de recuperação do plutônio. É a mais formidável concentração de matérias perigosas jamais acumulada em um canto do
mundo. O que você acha que pode acontecer? Certamente nada. Decidiu-se até mesmo a ampliação das instalações de Hague e sobre os contratos com o
estrangeiro, contendo cláusulas confidenciais que nenhum deputado (ou ministro) tem o direito de conhecer. Por que tanto segredo? Esses contratos são
recheados de escapatórias que, sendo conhecidas, poderiam favorecer os oponentes (tanto franceses como estrangeiros) do programa nuclear: nada é
garantido...
12º.) Isso é o que se passa um pouco em todo o planeta. O homem comum, você e eu, somos simplórios e submissos. Devemos tentar sobreviver. Nos EUA,
a mesma situação, de onde um livro de título significativo: O tecno-camponês. De que se trata exatamente? Frente aos tecnocratas que regem o tecno-
sistema, que por sua vez rege o mundo inteiro, o homem comum sabe que não é mais do que um tosco camponês. Os espíritos livres não podem aceitar por
muito mais tempo tal situação insuportável. É necessário desmistificar a tecnologia: não exatamente combatê-Ia, mas denunciar seus danos e seus excessos,
e tentar limitar seu alcance...
Investigando as entranhas do tecno-sistema, nossos leitores podem ficar a par das ameaças, e talvez consigam que a tecnologia nos liberte em lugar de nos
destruir. Como? É esse o segredo dos deuses...

e) As microondas

Resumindo tecnicamente, há M.O. quando a freqüência de uma irradiação eletromagnética é muito elevada. As M.O. infestam os seguintes campos (lista não
exaustiva): satélites com ligações tipo rádio, radares, fornos domésticos, feixes hertzianos (ondas de todo tipo), emissões radiofônicas (governamentais,
locais e regionais). ligações telefônicas modernas, etc. Os danos da micro-ondite serão elevados à enésima potência, quando os cabos da rede elétrica forem
substituídos pelos fluxos de ondas...

Eletricidade sem fio (Fígaro, 17 de janeiro de 85). No Japão, estuda-se a possibilidade de distribuir a eletricidade, ou melhor, a energia (uso doméstico e
industrial) através de feixes de ondas ou raios laser. A idéia é antiga, mas sua exploração comercial é nova. O "Laboratório Eletrônico Japonês" estudou a
fundo o assunto, por conta da sociedade de pesquisas espaciais do Japão. Radiações solares, foto pilhas, feixes de ondas, máquina térmica no espaço,
amplitron, etc.: são esses os meios usados (com suas vantagens e inconvenientes técnicos) para se chegar à eletricidade sem fio. O laser permitiria evitar a
dispersão durante o funcionamento. Já se sonha com a tomada solta, ou com o núcleo artificial sofisticado... as previsões caminham depressa, a imaginação
é o limite!
Mas jamais se pensou na poluição por microondas, nos perigos desta maré microvibratória onipresente ou em seu caráter intrinsecamente antivida.

No Nice-Matin de 16 de junho de 79, havia a manchete: "As microondas do século XXI." Quatrocentas pessoas participavam do simpósio de Monte-Carlo em
1979. Sobre o que discutiam os cientistas que ali se encontravam reunidos? Certamente sobre M.O., e nada mais! As M.O. são um pouco mais altas em
freqüência e um pouco mais baixas em comprimento de onda que as do rádio e da televisão. Daí o fato interessante de dissiparem sua energia na massa dos
materiais sobre os quais são focalizadas. Daí também a aplicação culinária do forno de M.O., e suas vantagens gastronômicas: rapidez, limpeza, conservação
do gosto específico dos alimentos, etc. Não é preciso dizer que se esquece completamente da qualidade biótica dos alimentos assim cozidos. Ora, todos os
especialistas em poluição vibratória são categóricos: esses alimentos ficam molecularmente degradados, verdadeiramente cancerígenos. Outras aplicações
de M.O.: secagem ou condicionamento final dos materiais tradicionais (madeira, couro, cimento, cerâmica, borracha) ou mais recentes (materiais alveolares);
polimerização in situ das coIas utilizadas em compensados, etc.
No campo médico, acredita-se que as microondas possam elevar a temperatura interior do corpo de um paciente (parte precisa e delimitada) sem que a
pessoa sofra o menor desconforto. Tradução realista destes fatos por um vibrólogo-biótico: julga-se útil fazer esse trabalho de hipertermia sobre um corpo de
canceroso; mas se esse câncer foi causado por uma O.N. (caso freqüente), vai se tentar curar manipulando outras O.N. Pobre "paciente", duplamente
agredido, por pessoas que acreditam estar agindo corretamente, mas que estão cegas pela histeria técnica.

Morte das florestas: um friburguense acusa e prova. Documentação vinda da imprensa Suíça de julho de 1986. Pode-se ler que as M.O. emitidas pelos
radares, antenas e satélites de telecomunicação seriam as principais responsáveis pela morte das florestas. Essa acusação foi feita por Denis Pürro. Os
trabalhos desse friburguense de 45 anos, mecânico de precisão e autodidata apaixonado, provam amplamente essa tese. Ele a comunicou aos jornalistas,
que não são indiferentes à existência da calamidade das O.N. As experiências de Pürro são fáceis de reproduzir por qualquer pesquisador. Forma-se um
bosque de ciprestes: cuida-se dele, submetendo-o em seguida a uma ducha de M.O. Resultado: a vida fenece e deteriora em seguida. Cessando a
irradiação, tudo volta ao normal (experiência efetuada no Jardim Botânico de Friburgo).
Outro teste: a antena do Monte Gibloux, que lança feixes de ondas para 18 estações de recepção P. e T. Sobre os trajetos que ligam a antena emissora às
estações, constatam-se sérios estragos (perda das pontas dos ciprestes e ressecamento). Dá-se o mesmo com as emissões dos satélites de comunicação:
nesse caminho, num prazo de 20 anos as florestas ficarão totalmente destruídas. Outros pesquisadores, tendo chegado às mesmas constatações, lançam o
mesmo grito de alarme para as Autoridades competentes. Serão escutados? Nada é mais difícil que convencer um R.B.B. ferido em seu orgulho. Pürro jamais
recebeu resposta a seus apelos, e os ciprestes continuam a morrer, diante da indiferença geral dos cidadãos...

Aparição dos grupos de defesa:

Pouco a pouco se constituem, tanto na França quanto em outros países, grupos de defesa contra o abuso da utilização dos raios eletromagnéticos não
ionizantes. Seu mérito é grande e sua coragem é exemplar; Eis a razão:
Há muitos anos, denunciam os perigos cada vez mais evidentes da poluição hertziana (irradiação pelas ondas eletromagnéticas não ionizantes, ou seja,
ondas que não apresentam radioatividade). Esses agrupamentos citam muitas vezes a Força operária que, na França, lançou um grito de alarme relacionado
com os trabalhadores que utilizam tubos catódicos (telas de televisão, monitores, etc.) enfatizando freqüentemente que é necessário ir muito além dessa
advertência, por duas razões:
-Toda a população é vítima da poluição hertziana (não apenas os "trabalhadores"), especialmente as pessoas mais vulneráveis (crianças, doentes, mulheres
grávidas e pessoas idosas).
- Por outro lado, a poluição eletromagnética também é criada por vários dispositivos: fornos industriais, emissoras de rádio e T.V., sistemas de detecção, raios
laser, aparelhos médicos, telegrafia, rádio-astronomia, rádio-navegação, freqüência de perigo no mar, aviação civil, rádio-comunicação na aviação, satélites
espaciais, radares espaciais, emissões e localização de balizas; telecomunicações entre satélites e a Terra, rádios livres... O limiar de periculosidade já foi
ultrapassado há muito tempo, pelo fato de que as irradiações eletromagnéticas artificiais são criadas de maneira incoerente, anárquica e contínua, por ordem
dos "decisores" e utilizando as técnicas chamadas "modernas". Pobre figurões, inconscientes da inquietante realidade da poluição, apesar de denunciada por
muitos. Vivemos permanentemente em um ambiente perigosamente viciado e contaminado, por todos os componentes atuais da poluição energética. A
situação está se tornando irreversível...

O drama humano é no entanto mais inquietante que a tragédia técnica. Na Bélgica por exemplo (as autoridades) reconheceram os fatos (denunciados
também pela O.M.S.); mas como das outras vezes, enterraram os processos e arras taram as coisas indefinidamente. Durante esse tempo, os especialistas
constataram que a taxa de poluição ultrapassava os limites. Isso é loucura total! Já em 1979, nos EUA, não era raro se constatar na atmosfera campos
radioelétricos ultrapassando em 10 elevado a 9 o nível estabelecido para o campo natural da terra (um milhão de vezes mais elevado!) Hoje é muito freqüente
se encontrar campos acima de 10 elevado a 9... nos grandes centros urbanos e industriais. Pode-se medir até níveis de poluição próximos ou superiores a 10
elevado a 24! Essa cifra significa o campo natural da terra multiplicado pelo número 10 elevado à 24ª. potência! A situação tornou-se, portanto, incontrolável e
catastrófica. Mata-se a golpes de ondas e não se sabe (alguns nem querem saber!). A síndrome das hiper-freqüências prossegue, como uma hidra de cem
cabeças...
Ela evolui em três estágios; o último deles pode provocar a morte (ou graves mutações biológicas). Os casos de morte já podem ser atribuídos à exposição
permanente ou repetida às ondas radioelétricas. Nada se faz para evitar o holocausto. Esse gênero de poluição está detalhada nos relatórios editados pelas
associações de defesa...
Pode-se também mencionar a brochura editada pela Organização Mundial da Saúde (O.M.S.) no. 16, da série Critérios de higiene ambiental, intitulada
Freqüências radioelétricas e hiper-freqüências. Esse tema é tratado com detalhes no capítulo IX deste livro.

Ultra-sons e infra-sons: São vibrações sonoras de freqüência muito elevada (superior a 16 KHZ), ou muito baixa (inferior a 20 KHZ) e inaudíveis pelo homem.
Podem ser produzidas artificialmente para estudo em laboratório (com quartzo piezelétrico). Tais freqüências sonoras constituem perturbações de origem
mecânica (não são exatamente O.N.). São artificialmente produzidas em escala tão grande, que nem em sonho as pessoas podem se defender. Fazem parte,
por exemplo, de dispositivos "raticidas". Apesar de os ratos e camundongos não morrerem (porque fogem), o usuário humano pode sofrer (dores de cabeça).
Alguns leitores nos têm mostrado as dificuldades provenientes de infra-sons gerados por sistemas de ventilação antigos (criação de infra-harmônicas:
fenômenos vibratórios cuja freqüência é um submúltiplo inteiro da freqüência fundamental). Tem se falado também de aviões subsônicos: realmente, por toda
parte existe uma geração crítica de sons inaudíveis, devido à ignorância e à negligência. São aqui assinalados devido à sua importância, apesar de esse
assunto estar um pouco à margem do escopo das O.N.C. e O.N.A.
O mal das telas: como o computador faz cada vez mais parte integrante da vida das pessoas, tanto a ausência completa de controle sobre tal expansão
quanto a ignorância sobre as repercussões na saúde/vitalidade humanas deverão acarretar muitos inconvenientes, dentre os quais alguns dos efeitos
fisiológicos estudados no capítulo 11. O computador (e sua tela) é emissor de O.N. Essa nocividade é um assunto polêmico; os requisitos serão examinados
mais adiante; no capítulo IV, comentaremos os filtros corretivos.

f) Fontes diversas de O.N.

- Pilhas usadas: são jogadas fora, mas contêm lítio (ou mercúrio) em quantidade suficiente para poluir um metro quadrado de terra (principalmente as pilhas
de relógios ou de aparelhos fotográficos). Devem, portanto, ser entregues ao vendedor, por ocasião da compra de pilhas para reposição.
- Usina Sandoz e Seveso: semelhantes a um Chernobyl sobre o Reno (e outros lugares). Suas conseqüências são incalculáveis, em termos de todos os tipos
de poluição. Sem comentários. Tudo em nome do dinheiro...
- Iluminação artificial. Cuidado com os olhos. Todas as lâmpadas elétricas de corrente alternada (principalmente as do tipo fluorescente) tendem a estragar a
vista. Ler o livro A saúde de seus olhos, de André Passebecq (Ed. Dangles) e lembrar da vitamina A na alimentação.
- Captador solar. Para os ecologistas, nada é mais simpático que a geração de corrente elétrica pela energia solar. Entretanto, os especialistas constataram
que na maioria dos captadores (e no conjunto da instalação) existe emissão de V-e. Devemos prestar atenção às conseqüências imprevistas dessa boa
descoberta...
- Alimentos irradiados. Frutas e legumes perecíveis são irradiados, para prolongar a durabilidade de sua conservação ou para destruir bactérias (ou insetos).
É uma boa idéia, mas esses tratamentos ionizantes alteram a qualidade dos alimentos, e irradiam O.N. tanto sobre os depósitos de armazenagem quanto
sobre os locais de comercialização...
- Chuva ácida e morte de bebês. Na Alemanha, dois livros denunciam esse mal (já designado como tal por alguns pediatras e peritos ambientais): os bebês
são vítimas da chuva ácida. As obras que tratam disso são Prisão amarela de Joachim Boelsche e Os herdeiros do mal; ambiente doente = crianças doentes
de Bernard Dost. Esses livros salientam que os índices antivida cada vez aumentam mais, devido às grandes quantidades de substâncias tóxicas na
atmosfera e ao dióxido de enxofre e óxidos nítricos despejados pelas chaminés das centrais energéticas (e pelos escapamentos dos carros). Tais substâncias
desempenham papel importante no aumento de certas mortes, súbitas e inexplicáveis, entre as crianças com menos de um ano.
Esse mesmo gênero de poluição parece igualmente responsável pelo aumento de doenças respiratórias, bronquites, casos agudos de asma e doenças
cancerígenas, como a leucemia, entre crianças pequenas. Médicos conselheiros e professores de faculdades chegaram à mesma conclusão. Mas as
autoridades ignoram o fato...
- Desertificação por falta de água-viva. A Fundação Cousteau anuncia que os lagos, os rios e os oceanos estão doentes. Alguns recifes, abundantes em
peixes há menos de 20 anos, não encerram mais vida. Sobre todo o litoral só se encontram manchas de petróleo, resíduos de plásticos, miasmas... toda a
fecalidade da civilização avançada. Tratadas como um gigantesco esgoto público, as águas morrem e trazem a morte. Essa poluição cresce de maneira
exponencial. A equipe de Cousteau lança um apelo a favor da vida e contra os tecnocratas. Quem vai escutar?
- Conferência sobre ozônio em 1966. Enorme preocupação. A camada de ozônio que protege a terra da nocividade dos raios ultravioletas (do Sol) está em
vias de desaparecer, em razão das emissões de clorofluorcarbonetos. A causa? Utilização desregrada dessas substâncias químicas nos aerossóis, também
na fabricação de refrigeradores e de ar condicionado. Conseqüências previsíveis: profundas perturbações climáticas, elevação do nível dos oceanos, recidiva
de doenças dérmicas e câncer de pele...
- Uma simples alusão aos novos canais de informação. Os cabos de fibras óticas para transmissão de imagens recebidas de satélites pelas antenas
parabólicas. Equipamento eletrônico doméstico, desprovido de proteção à vida...

Canais hertzianos: segundo certos pesquisadores, 80% das O.N. seriam provenientes do cosmo ou, mais precisamente, do céu. O espaço aéreo e seu duplo
sutil (o éter) está saturados de inúmeros tipos de ondas hertzianas. Pode acontecer um agrupamento espontâneo dessas ondas hertzianas com ação eficaz
de agente poluente momentâneo e imprevisível. Os peritos têm verificado tal impacto com a antena Lecher sobre as moradias, mesmo as que haviam sido
desembaraça das dos elementos vibratórios patogênicos...
Todos os temas que abordamos sob as rubricas de energia nuclear e irradiações ionizantes foram detalhados (no conjunto e nos pormenores) por Jean
Pignero em seu livro Vamos todo: perecer (ver bibliografia). Esse corajoso precursor jamais foi escutado...

Grupo 5: As construções

No que concerne à produção de O.N. nas construções (residenciais ou não), é necessário distinguir várias fontes de nocividade invisível que costumam somar
seus efeitos: a forma dos locais, sua disposição geométrica, os materiais de que são constituídos e os numerosos elementos de conforto de que são providos.
Aqui, os grandes culpados são, sobretudo, o cimento armado, as placas metálicas, as telhas onduladas, os materiais plásticos, o aquecimento pelo piso, os
encanamentos (água, esgoto, W.C., etc.), as canalizações elétricas e os carpetes isolantes. Vamos comentar alguns casos, e verificar o que existe de
dogmático e alarmante... à primeira vista. Algumas questões serão repetidas no capítulo V, a propósito da rede H. e dos dados da geobiologia.

a) Localização

Sabe-se que os antigos (4 mil anos a.C.) já conheciam as regras de salubridade das habitações. Os imperadores chineses contavam com especialistas para
pesquisa de zonas perturbadas. As paredes eram orientadas de acordo com o campo magnético natural. Até pouco tempo, os meios empregados pelos
romanos para detectar O.N. num terreno pareciam superstição grosseira: durante um ano faziam pastar ovelhas sobre o solo a testar. Eram abatidas a seguir,
e o exame de seus fígados mostrava claramente se haviam ficado doentes ou não. Na constatação de doença, o terreno era declarado insalubre. Entre nós,
as construções são feitas em qualquer local e de qualquer jeito (forma e orientação), utilizando-se materiais com influência desconhecida sobre o plano
biótico...

b) Materiais

De acordo com dados fornecidos por conhecedores experientes, independentemente das causas até aqui recenseadas, 90% das doenças devidas às O.N.
são ocasionadas em grande parte pelos materiais de construção utilizados atualmente. No caso dos materiais feitos de resinas sintéticas (ou "plástico"), a
nocividade depende mais da área da superfície que irradia do que do peso. Seria o plástico um material natural? Seria "habitável" uma casa toda de plástico?
Pode-se duvidar. Como os projetistas dos grandes conjuntos atuais fazem questão de utilizar tudo o que existe de mais moderno, só se pode concordar com
o julgamento implacável de Roger de Lafforest (que ao falar da influência da lua sobre a conservação da madeira. acrescenta ironicamente):
"Os materiais que os arquitetos modernos empregam atualmente talvez sejam também influenciados pela lua nova, que os torna mais sólidos, mas que
certamente não pode torná-los benéficos: o cimento (armado ou não) e o perpianho (esse abominável amálgama feito de sobras de carvão e cimento) são
para a humanidade uma ameaça mais grave do que a bomba atômica. Cobrem pouco a pouco a terra inteira. Penso com compaixão nessas infelizes
populações. desenvolvidas ou subdesenvolvidas, para as quais o "progresso social" se traduz numa obrigação de viver nessas horríveis masmorras de
estiolamento, que arrumam a saúde do corpo e o equilíbrio da alma. " (Casas que matam)
Sabe-se que uma construção em cimento ou aço age como uma gaiola de Faraday. Sem janelas e com uma climatização aberrante. atinge-se a prisão ideal
do ponto de vista biótico, limitando o acesso aos bons elementos cósmicos e promovendo irritação pelos maléficos componentes do ambiente moderno.
Enfatizamos que também podem ser culpados os revestimentos do piso, as cortinas e as almofadas em espuma (de borracha ou poliuretano). Essas matérias
sintéticas carregam-se freqüentemente com eletricidade estática. Ocorrem descargás, mas as cargas se renovam. Existe uma dinâmica invisível, ainda que
real: as relações iônicas dentro da habitação versus perturbações do campo elétrico do ar. Dinâmica dotada de efeito deplorável sobre o sistema nervoso,
principalmente nas mulheres sensíveis ou pessoas que sofrem de doenças circulatórias.
Existem vários problemas relacionados com esse novo estado de coisas. Quantas pessoas ficam fatigadas ou sujeitas a angústias ao penetrar nessas
gaiolas! À longo prazo, essa influência representa um stress tão considerável quanto insidioso, pois nada se vê de imediato. A reação do sistema nervoso
vegetativo é retardada, pois ele procura desempenhar um papel diferente do que efetuaria no ambiente são da Natureza intacta. O organismo mobiliza suas
reservas, pois precisa manter a normalidade fisiológica nessa massa de colóides dinamicamente estruturada, e fornecer respostas operantes aos estímulos
externos. Têm sido feitas numerosas experiências comprovando a regularidade desse tipo de ataque às pessoas.

O doutor Hartmann (ver capítulo V) escreveu um livro com o título sugestivo: A doença é decorrente do local onde se permanece. Quanto a isso, observa-se:
- O diagrama das resistências do organismo mantém características constantes enquanto a pessoa permanece em um lugar neutro ou neutralizado.
- Se a pessoa estiver dentro de uma casa de câncer ou de uma gaiola de Faraday, o respectivo diagrama reflete instantaneamente uma mudança. Os ensaios
são efetuados deliberadamente com pessoas pouco sensíveis, sólidas, saudáveis e com sistema nervoso estável. Nada há de mais demonstrativo que ver a
enorme influência do lugar de permanência sobre a fisiopatologia dos sujeitos (ver capítulo V).
- As formigas procuram os lugares de O.N. (perniciosos para o homem), mas fogem das gaiolas de Faraday. Tente uma experiência fácil: sobre um grande
formigueiro, fixe 4 estacas formando uma pirâmide, adaptando também uma grelha ligada ao solo. As formigas fogem imediatamente dessa zona de morte. O
homem moderno, principalmente no meio urbano, vive em microrregiões como essas, tanto estéreis quanto antibiológicas...
- Tudo o que é feito de "concreto armado" também é eletropoluente. Esse componente das habitações é o grande perturbador do campo elétrico natural, o
qual deveria sempre fazer parte de todos os cômodos de uma casa: uma média de 90 a 100 V/m. Tal material tende a diminuir, anular ou até inverter
temporariamente esse campo. Devido à gaiola de Faraday, que recobre as modernas caixas de moradia, não se recupera o estado elétrico normal. Os
materiais complexos e artificiais, largamente utilizados hoje em dia, são antibióticos "por natureza". Como muitos indivíduos já estão enfraquecidos por outras
causas de poluição, morar nesse apartamentos os coloca nas piores condições possíveis. Os especialistas aconselham que os pré-cancerosos e cancerosos
abandonem tais casas, edificadas por arquitetos-tecnocratas ignorantes. Pode-se tentar alguns remédios, como o ventilador não sonoro, os ionizadores e os
aparelhos de aromaterapia, mas como se pode lutar o tempo todo contra esses ambientes deturpados?
- As moradias causadoras de doença dissimulada possuem diferentes graus de nocividade: prostram principalmente as pessoas insuficientemente armadas
(física e psiquicamente) para enfrentar "constantemente" o assalto que o professor Lautié chama de "cancro". As pessoas instáveis, constantemente
em estado de desvantagem biótica nas casas de O.N., arriscam-se à penetração tumoral, e os cancerosos arriscam a difusão das metástases. No total, a
habitação sutilmente insalubre agrava as deficiências histológicas, e, diminuindo a vitalidade dos sujeitos, torna mais incerta sua resistência às invasões
microbianas e virais. Os especialistas competentes na matéria (existem) catalogam detalhadamente as características habitacionais que favorecem o fluxo de
O.N. e a poluição: isto ultrapassa o escopo do presente parágrafo, nas não do total de nosso livro. Ei-las:

A casa maléfica fica situada sobre um solo com O.N. (porque detalhar?), é mal orientada (sem sol, atingida por vento úmido e frio), seu campo elétrico natural
é anormal ou perturbado (linhas de alta tensão), seus materiais são porosos (umidade, micróbios, mofo), seu porão é úmido (ar estagnado), os cômodos
são repartidos ilogicamente (sem as proporções "áureas"). Sua armadura metálica a transforma em oscilador hertziano ou em gaiola de Faraday (de onde o
campo elétrico interno aberrante). Sua atmosfera é confinada, estagnada, viciada, carregada de gás carbônico, e pobre em ânions oxigenados. E ainda:
aquecimento que desvitaliza o ar, dificulta a respiração, e debilita o corpo; hábitos alimentares deploráveis, às vezes completamente aber rantes; jardinzinho
desmagnetizado, maltratado pela química agrícola; poço ou cisterna poluídas; portanto artificialidades perigosas, defesa orgânica degradada, terreno
enfraquecido e deficiente. Poder patogênico em ação permanente...

c) Formas

Seria preciso confirmar que as "formas" das casas e as configurações dos cômodos têm importância? Compreender-se-á sem dificuldade, depois da leitura
do capítulo VIII sobre as ondas de forma, pois o problema não é simples. Tudo funciona silenciosamente, em um sentido ou outro. As formas bizarras ou
assimétricas podem desempenhar um papel nefasto. Os tetos em semi-esfera são nitidamente catastróficos em seu centro. Em compensação, um teto
piramidal pode ser altamente benéfico.
Exemplo verdadeiro e recente: um sensível empreiteiro de construção teve a idéia de substituir o teto "achatado" de seu gabinete de estudos por uma forma
piramidaI.com proporções bem calculadas. Ao fim de certo tempo, constatou que nesse cômodo tinha idéias mais produtivas, as conversas de negócios eram
mais frutíferas. seu pessoal era mais cooperativo e aparecia voluntariamente, etc. Em suma, constatou que o ambiente vibratório era nitidamente positivo e
construtivo. O que impede você de fazer o mesmo? Em todos os casos de ondas de forma de tipo arquitetônico, pode-se observar o comportamento significa-
tivo dos cães, gatos e formigas, se aí houver... e também dos pêndulos elétricos (e às vezes dos relógios a quartzo). É preciso testar!

d) Estruturas do conforto moderno

São os vários conjuntos de tubos e canalizações que formam um sistema como que vascular numa casa ou (pior) 96 num grande conjunto habitacional. É
preciso imaginar essas novas gaiolas de Faraday como estando vivas à sua maneira, pois mesmo se o ferro do cimento armado for inerte, isso não ocorre
com os vários tipos de "conduítes" que permeiam as paredes. Passa água pelos tubos de cobre ou chumbo, passa eletricidade pelos fios condutores, passam
detritos orgânicos pelos canos de esgoto, correntes de origem hertziana nos cabos de tevê, de linhas telefônicas, etc. Que enorme armadura, tão
heterogênea quanto patogênica!

O menor conhecedor das E.d.F. se dá conta de que todas essas estruturas irradiam, tanto em razão das formas, coalhadas de componentes imóveis
(tubulações!) quanto dos elementos que se movem ao serem transportados. Essas redes invisíveis interferem entre si... Deixando de lado o aquecedor pelo
assoalho, que origina o famoso verde negativo e envia suas termias maléficas à parte inferior do corpo dos habitantes. Imagine agora um pequeno templo
zen, feito de madeira e pedra, sobre um terreno são, com seu jardinzinho onde nada foi deixado ao acaso. Que contraste absoluto! Em pensamento, compare
então com o imóvel de cimento: lá está o inimigo, pronto a colher a mínima circunstância para exercer sua nocividade, congênita com relação a tudo o que
vive (homem, animal, planta). Não se usa mais madeira ou pedra; apenas o tijolo tem sobrevivido. Ele é neutro, modesto, apagado; não nos causa mal... mas
é muito caro, e a produtividade (nova deusa) não pode simpatizar com ele. Portanto. modifica-se o tijolo, fazendo-o ficar "razoável". Aqui estão dois casos
particulares sobre o tema conjunto O.B e O.N.:

a) Na linda morada de um grande advogado, todos sofriam de incômodos mal definidos, salvo o dono do lugar, que se sentia admiravelmente bem. Um
investigador radiestesista fez facilmente três constatações:
- Do solo emanavam O.N. verticais, que infestavam a residência.
- Uma grande porção do gabinete de trabalho era muito salubre, sem qualquer traço de irradiação telúrica patogênica. Era lá que o dono da casa passava a
maior parte do tempo (quando não estava lá, trabalhava no palácio de justiça).
- O elemento arquitetônico "responsável" por essa boa anomalia, essa zona saudável implantada num meio nocivo: uma vasta chaminé de uma forma
incomum. Constituía um potente reequilibrador, que não somente neutralizava as O.N. do lugar, mas as substituía por um feixe muito eficaz de O.B. Daí esse
paradoxo: um homem de boa saúde no seio de uma família que enfraquecia gradualmente. Seguramente. reequilibrou-se a casa...

b) Um caso específico: O irmão de uma mulher (antiquário) havia sugerido que ela instalasse no quarto uma lareira de mármore e pedra, obra prima da arte
barroca, bem em frente ao leito. Ela e seu marido ficaram à mercê de um bombardeamento, silencioso e invisível, que os oprimiu desde a instalação. A lareira
lhes trouxe todos os tipos de infortúnios: problemas de saúde, tristezas, acidentes, etc.; uma verdadeira antologia de má sorte. O especialista consultado
encontrou rapidamente tanto a culpada quanto a solução. O objeto maléfico foi devolvido para o irmão perplexo, e tudo voltou ao normal. Também havia V-e
no ar. A forma da lareira desequilibrava tanto o metabolismo biológico do casal quanto seu curso existencial. Não se brinca impunemente com a forma. A
forma é uma força disfarçada que irradia... A casa é então mobiliada, o homem se veste, a mulher se enfeita; eles se cercam de mil coisas. As O.B. e as O.N.
vêm se aninhar, lançando sua comitiva de microvibrações. Chegamos assim ao grupo 6 das O.N.

Esta parte, consagrada às O.N. originadas dos prédios, seus materiais, suas formas, sua orientação, etc.. poderia assumir tão grande importância (e caráter
enciclopédico) que haveria um desequilíbrio entre o objetivo desta obra e as exigências da racionalidade editorial. Como observamos aos correspondentes
que nos repreendem (amigavelmente) por trazer poucas informações sobre as O.N. das construções, e também falar muito pouco sobre a casa ideal,
enviamos o leitor que desejar maiores informações às obras que citamos na bibliografia (anexa).
Inúmeros arquitetos "clássicos" têm se tornado bióticos, e muitos mestres de obra têm adquirido qualificação de geobiólogos; boas sínteses estão em vias de
evolução, e muitas técnicas levarão à criação de uma bio-arquitetura sofisticada e ao mesmo tempo humana, além de consciente de sua importância
polivalente e de suas relações com a saúde pública e privada...

Grupo 6: Fontes móveis de ondas nocivas; objetos inertes

a) Nomenclatura

Sejamos justos, salientando sem mais demora que os "mesmos" tipos de objetos podem ser vetores de saúde perfeita ou de "revezes" inexauríveis.
Depende... Chamamos a atenção para os móveis (de todos os estilos e utilidades), jóias, antiguidades, estátuas, quadros, objetos de arte (antigos e
modernos), desenhos, múmias, máscaras africanas, roupas de fibras sintéticas, instrumentos musicais (nem todos!), colares, anéis, bibelôs orientais,
talismãs, amuletos, etc. Qualquer objeto que se adquire, vende, dá, troca, transporta, etc., pode ser neutro ou ativo, em um sentido ou outro.
Eis uma lista "sagrada", você pode pensar. Resumindo, estamos saturados de fontes de O.N.; cercados de todos os lados. Mas tranqüilize-se, nem tudo
irradia nocivamente; nem todo mundo é vulnerável; nem tudo trabalha "contra" nós. Muitos objetos são benéficos ou neutros. Por outro lado, muitas emissões
devidas às formas neutralizam-se entre si. A morte por mini-radiações sorrateiras não é freqüente nem "fatal".
Para que, no entanto, essa afirmação seja "verdadeira" desde o início, devemos citar casos e pormenores surpreendentes: Sabendo-se das coisas, não é
difícil tomar as devidas providências, para recobrar a alegria de viver e evitar as maléficas "remessas" do invisível.
Este sexto grupo trata desde já de assuntos que serão examinados no sétimo grupo: as O.N. abstratas, pois se um objeto pode ser maléfico por sua própria
forma ou sua matéria prima, também o pode ser pela vontade de uma criatura mal intencionada com relação a seu possuidor, presente ou futuro. A questão
das O.N. de origem móvel é mais complicada que a das O.N. estudadas até aqui. Amigo leitor, é preciso lembrar disso ao longo das linhas que seguem, e das
reflexões que elas suscitarão em você. Vamos ver agora uma série de casos particulares, típicos do tema deste sexto grupo. Depois disso, será fácil
relacionar os princípios enunciados às diversas circunstâncias ou eventualidades da vida real...

b) Móveis: formas, materiais, localização, orientação, sinergia invisível


Evitar os móveis feitos de metal (indução eletromagnética), de matéria plástica (origina eletricidade estática), e peças dotadas de ângulos vivos (retos ou
agudos), pois esses ângulos comportam eixos de simetria com emissões de forma na direção de sua bissetriz. Não dispor os móveis em cantos, e sim
paralelamente às paredes. Por que não em canto? (ver figura a seguir). Essa disposição específica (utilizada principalmente no campo ou em apartamentos)
emite um Poderoso V-e nos ângulos do móvel. Esse verde negativo (fase elétrica) é refletido pelas paredes, ocorrendo reverberação em cascata; o cômodo
fica saturado desse V-e destruidor.
Um caso interessante é o de uma mulher que sofria de cefaléias e enrijecimentos matinais. O "feiticeiro" local encontrou um culpado: fontes de água sob a
casa. Um radiestesista amador, mas experiente, (de passagem) encontrou um segundo: um móvel de canto; enfim, um especialista bem
conceituado encontrou o terceiro culpado: faltava um pedaço de tábua no madeiramento do telhado, falha que se situava exatamente acima do leito. Desde
então a mulher se sente bem.

Orientar os leitos na direção norte-sul, com a cabeça para o norte. Evitar dispor a cama paralelamente a condutor elétrico. encanamento de água ou
aquecimento central, ou junto de aquecedor ou de chaminé. Essas recomendações são ignoradas ou consideradas absolutamente inúteis pelo grande
público. Lembre-se, no entanto, que ocorrem O.N. sempre que se faz o inverso do que acabamos de indicar como recomendável. Para o trabalho intelectual
na casa, atenção em não colocar o escritório diante da lareira (se houver) nem colocar candelabros (e similares) nas duas extremidades da mesa. Não sorria,
nem encolha os ombros; exercite-se mais na radiestesia, isso é (bastante) fácil. Depois faça as constatações, surpreendentes e benéficas, que possibilitarão
a tomada de providências para seu próprio bem. Um exemplo inesperado: se você tiver pirâmides em modelos reduzidos coloque-as de cabeça para baixo
calçando-as com bolas de papel, de modo a reduzir seu poder emissivo...

c) Elementos decorativos malignos

Seguramente, salvo casos particulares, dificilmente as produções artísticas são geradoras de O.N. ou de emissões de forma, e também não são objetos
voluntariamente amaldiçoados para prejudicar seu possuidor. Podem, no entanto, sei emissoras do O.N. muito poderosas em razão de sua forma, de suas
cores, de seu material constitutivo ou mesmo devido aos elementos psíquicos com que seus autores inconscientemente as impregnaram. Nessa perspectiva,
trata-se mais freqüentemente de obras que provêm de artistas desequilibrados, de cérebros delirantes, e de pessoas mal intencionadas, desprovidas de
intenções puras e altruístas.
Essas obras têm uma ação despolarizante, e o campo vital do sujeito (ver parte I da introdução) pode diminuir em densidade, chegando até à inversão dos
valores de dinamismo biológico. Dia após dia, essa teleinfluência conduz a perturbações psíquicas, aparentemente sem causas internas e cada vez mais
pronunciadas. Estas, por sua vez, originam desvios psicossomáticos, que acabam se transformando em doenças físicas bem reais. Já examinamos um caso
típico antes (hotel com quadros e pinturas no andar térreo).
Deve-se notar, em particular, a nocividade das representações diabólicas, e teratológicas (Jérôme Bosch moderno) e de certas ilustrações para jovens, que
não imaginam a que ponto se envenenam. Neste campo, o abstrato é, contudo, freqüentemente mais perigoso que o figurativo, pois ele deforma os canais
psíquicos pelos quais se introduz a intuição, partindo dos ápices onde ela nasce até o campo claro da consciência superficial. Tem-se sabido assim de casos
de contra-intuição (pressentimento falso, inspiração pervertida) que levam o sujeito a fazer o contrário do que deveria para sanear seu ambiente. Esses erros
crescem como bola de neve, até o momento em que se desencadeia a loucura pura e simples ou, pelo menos, a astenia psíquica com tendências suicidas.
Notar também os jogos de fios. Sabe-se que são constituídos por pregos, fixos sobre uma prancha pintada, entre os quais passam fios metálicos com curioso
efeito de desenhos em três dimensões. É lindo, Inesperado, cintilante. Na realidade, esses "jogos de fios" podem conter grande nocividade, matizada com um
tipo de virulência agressiva.
Para um conhecedor, isso é muito simples de ser entendido. Apreciados pelos feiticeiros, os pregos fixados verticalmente sobre uma prancha a polarizam no
sentido E.d.F. sobre a face utilizada, ocasionando um desequilíbrio. A cor da prancha e o percurso dos fios criam um contraste freqüentemente violento (que
dá o tom chique ao trabalho). O conjunto costuma ser abstrato, ou estilizado ao extremo. Sob o prisma microvibratório, os três elementos formam uma
entidade viva de O.N. Isto é comprovado (para os iniciados), porque todas as obras de arte (não apenas fios sobre prancha) contêm emissões que variam de
um extremo a outro, segundo sua orientação cardinal.
O ambiente sutil do homem pode ser modificado por qualquer coisinha: uma porta aberta ou fechada, a remoção de um móvel ou de um espelho, a posição
vertical ou horizontal, etc. Felizmente, essas influências perniciosas conseguem freqüentemente se neutralizar pela dinâmica do carma dos interessados,
senão a vida não seria mais possível. Jean Pagot cita o seguinte caso ilustrativo:
Uma jovem se tornou fraca e anêmica. Quando bebia água tratada pelas E.d.F., seu espectro de radiações subia até 100% e depois caía rapidamente. Havia,
portanto, um ataque superficial no plano da vitalidade, que por sua vez diminuía à noite. Investigou-se o quarto de dormir, e se encontrou um quadro "fios e
pontas" colocado sobre a mesinha de cabeceira. Era presente de um amigo, bem intencionado, mas nulo em formologia... o objeto foi removido e tudo voltou
ao normal. Colocado verticalmente e no sentido leste-oeste, emitia um violento V e, que refletia na cabeça da infeliz jovem. Como começou a se deitar
durante o dia porque se sentia mal, aumentaram as devastações dissimuladas exercidas pelo invasor maléfico. Poder-se-ia compensar tal tipo de nocividade,
mas era muito mais simples destruir esse objeto...

d) As jóias

Um caso simples: uma mulher está sofrendo. Causa do mal? Não se sabe. Pêndulo de H. Baumbach trabalhando sobre foto. A causa: um colar com forma
interessante (pérolas cravadas sobre 3 quadrados unidos com diagonais). Ele vê a doente: esta usa efetivamente uma cruz feita de quadrados com pérolas
engastadas. Culpa: das pérolas. Esse caso é claro, simples e demonstrativo. Os casos de outras jóias são às vezes mais complicados. Um anel fechado no
dedo ou um bracelete no punho podem constituir os "elos" que vão perturbar a circulação sutil, como descrita pela energética chinesa. A natureza do metal
desempenha um papel em metaloterapia de contato, e a influência da intenção do artista sobre o psiquismo do sujeito não pode ser desprezada. Os
desenhos gravados ou relevos de fundição constituem fontes de emissões de forma. Pela deformação da aura, os videntes se dão conta de que o porte de
uma jóia modifica a aura, durante algum tempo ou permanentemente. Também deve ser praticada radiestesia sobre todas as jóias com formas ousadas:
começa-se a compreender porquê...

As pedras preciosas são geralmente engastadas em jóias de alto valor. Existe então um componente ativo suplementar formado pela pedra, que comporta um
terceiro elemento (forma, cor, natureza). Certo número de casos históricos são bem conhecidos, como o do Koh-I-Noor e do diamante azul. Como certos
metais, as pedras preciosas podem ser poderosos receptáculos de energia. Devido ao respeito que inspiram, acumulam forças no decorrer dos séculos. Sua
influência radiante é nefasta ou benéfica. Quando é maléfica, sabe-se que sua história (que consiste principalmente em passar de um proprietário para outro)
é crivada de dramas sangrentos, demarcada por torturas, às vezes pontilhada por crimes ou mortes violentas. Nos casos menos dramáticos, podem ocorrer
indisposições bizarras, emagrecimento sem causa, apatia...
Quando a pedra ou a jóia é benéfica, observa-se os efeitos inversos, como, por exemplo, ausência de sofrimento no momento da morte (natural); as jóias
benéficas em forma de escorpião afastam os verdadeiros escorpiões (vivos); certos colares africanos ajudam a curar feridas ou combatem a infecção. As
"pedras pretas" de Madagascar dão poder e virilidade, força e audácia; consolidam o amor conjugal e a prosperidade do lar.
O famoso colar "da deusa das mercês" que caiu (nunca se soube como) na posse de Pierre Lati foi considerado um talismã autêntico. Trouxe sorte a todos
seus proprietários. Seus amigos, e certamente os amigos dos amigos, disputam ainda o privilégio de tocar nesse antigo colar de âmbar e turquesa com 2 mil
anos de idade. Todos afirmam ter sido favorecidos em algum setor da existência. Simone de Tervagne publicou recentemente um livro sobre esse gênero de
jóia.

e) As máscaras africanas

Elas estão na moda. Não se sabe exatamente o que acontece quando são colocadas em casa, seja numa parede ou num vestíbulo. Aqui vão dois casos,
narrados por velhos amigos:

- Desde que a máscara foi colocada no quarto do casal M., a jovem esposa tinha pesadelos horríveis. Quando deslocada para um patamar de escada, os
sonhos ficaram menos regulares e menos violentos. Colocada no térreo, os pesadelos cessaram totalmente. Em compensação, a casa tornou-se triste e
deprimente, apesar de todos os seus adornos arquitetônicos e artísticos, suas lindas flores, seus animais de estimação, as idas e vindas de amigos, sua vida
interna animada... A máscara foi então transportada para um canto escuro e escondido, na fábrica onde o marido (engenheiro) trabalhava 10 horas por dia.
Lá provocou diversos acidentes. Acabou-se por jogá-la em um rio canalizado, de água corrente natural e ativa. Uma vez mais, tudo voltou ao normal. Toda a
família recuperou sua alegria.
- Uma senhora comprou de padres missionários, vendedores de bibelôs exóticos, uma máscara daomeana. Precisou então trocar três vezes de apartamento
e de mobiliário. Cupins alojados na máscara roíam em pouco tempo qualquer matéria celulósica (madeira, papel, papelão). Utilizou em vão todos
os inseticidas eficazes. Finalmente, a máscara foi queimada no jardim de um grande imóvel; mas se vingou, rachando muitas peças de uma bela baixela
antiga. Como são daninhas as O.N. transplantadas da África!

f) As roupas

Certas roupas de fibras sintéticas podem ser "maléficas", segundo a detecção radiestésica, devido a sua própria natureza. Basta voltar às fibras naturais: lã,
algodão, linho, etc. É uma escolha muito pessoal; não se poderia ser dogmático a esse respeito. Em compensação, as roupas podem ficar impregnadas de
O.N. emitidas por pessoa doente. Não se trata de contaminação microbiana, mas da aura de quem contaminou a textura do tecido, por sua vez veículo de
"miasmas" etéreos. Ver-se-á uma história verdadeira neste capítulo, no parágrafo das causalidades mistas.
Dos assuntos que não mencionamos especificamente (antigos instrumentos musicais, por exemplo) seria oportuno fazer o mesmo tipo de considerações. Por
todos os tipos de razões, os objetos ficam "carregados" negativamente e emitem "algo" de negativo no sentido de nocivo, seja para qualquel pessoa, seja
para alguma pessoa determinada. Nesse sentido todos os objetos deveriam ser submetidos a testes. É fácil, não é caro e suprime os venenos sutis, que
podem ser eliminado: quando se tem vontade firme.
Os seres não vivos (no sentido biológico do termo) também são suscetíveis a perturbações causadas pelas O.N. classificadas no grupo das fontes móveis.
Publicou-se um pequeno artigo (em jornal sério) do tipo "curiosidades". Ali se afirmava que os computadores não gostavam de Nylon. Por quê? Experiências
demonstraram que uma secretária toda vestida de Nylon, num cômodo cujo ar ambiente era pouco carregado de umidade, desprendia 600 V de eletricidade.
Isto foi suficiente para que um computador situado a 25 / 30 m do local, dar sinais de loucura e embaralhar as coisas. Não inventamos esta história...

Nem tudo o que se fabrica por síntese é forçosamente maléfico, mas sempre devem ser tomadas precauções. Podem vir a existir clínicas de repouso para
computadores sofrendo de depressão nervosa, ou para calculadoras eletrônicas com envelhecimento precoce...

g) Poder irradiante dos objetos feitos de materiais inertes

Esta sexta parte é tão importante quanto as outras, pois se relaciona com as fontes móveis e individualizadas de O.N. (ou de O.B.). É mais fácil se
desembaraçar delas (ou obtê-las) de que o seria no caso de um bom terreno para se construir ou uma habitação saudável. Tentaremos resumir as
características dessas três classes de objetos sob o ângulo da percepção.
Inertes externamente, enclausurados pelas suas superfícies, sem dinamismo biótico, o conjunto dos objetos que nos rodeiam se divide em benéficos,
maléficos ou neutros, conforme nos causem bem, mal, ou não possuam influência significativa sobre as pessoas. Em todo caso, seu poder de irradiação, sua
capacidade de acúmulo de forças diversas e sua densidade existencial são dados que podem ter caráter intrínseco ou extrínseco, e poderes de origem
acidental ou essencial (como em filosofia tomista, distingue-se a substância dos acidentes).
Exemplo: um violino utilizado durante muito tempo por uma linhagem de virtuoses de forte personalidade está impregnado por uma osmose que o yoga
cosmológico explica bem, da vitalidade fluídica dos utilizadores. Banhando-se em sua aura, absorveu a quintessência da vida afetiva e moral dos usuários
anteriores, podendo-se dizer, de seu suor passional. Tornou-se um acumulador psíquico.
Os objetos desse tipo atuam como vasos comunicantes, tanto com um homem como com um país, um clima, um modo de vida, ou um meio de evolução, seja
humana, animal ou vegetal. São absorventes que, em seguida, só podem irradiar: são carregados, como as baterias dos carros, que acumulam eletricidade.
Carregados de quê? Simplesmente de energia de influência. Muitas antiguidades estão nesse caso, sendo necessária muita prudência no que concerne a
sua colocação em uma residência. Sua nocividade ou benefício são relativos, variando segundo o tempo, os lugares e principalmente segundo as pessoas
que se relacionam com elas: ferozes para uns, porém gentis com outros. Como o cão feroz que ama seu dono, mas morde todas as outras pessoas.
Os objetos com influência intrínseca assim o são devido à sua natureza ou forma. Uma pirâmide de cartolina, um disco equatorial de aglomerado ou uma
esfera de buxo criam campos de forma apenas pela presença: tais campos são centros de microvibrações que agem à distância, porque estão "além" do
enquadramento espaço-tempo aos quais se sujeitam os objetos comuns. Um campo de forma (explicação no capítulo VIII) é uma porção de espaço onde
reina um vetor de ação, devido à presença de um objeto com configuração indefinida (freqüentemente geométrica) e, muito freqüentemente, com uma idéia
(declarada ou subjacente) de representação de algum símbolo (conhecido ou secreto). Exemplo: uma pirâmide (tipo Queops) possui um centro ativo a um
terço da altura da vertical que passa por sua ponta. Nesse lugar, a carne se mumifica e a lâmina de barbear usada se afia sozinha. O campo de forma é um
microcosmo de força. Neste caso, o objeto está agindo pelo simples fato de sua existência. É possível que ele esteja carregado intencionalmente, e essa
eventualidade torna as coisas às vezes incrivelmente complexas. Não se pode ir além dessas tentativas de organização e de explicações simples sem topar
com uma série indefinida de casos que escapam a toda classificação, a não ser à do grupo 7, mais misterioso à primeira vista: as O.N. abstratas (O.N.A.).

h) Outras fontes diversas de O.N. na habitação

Tendo aprendido muito, desde a publicação da presente obra. com a enorme correspondência dos leitores, incluímos aqui uma lista das fontes possíveis de
O.N. na casa (ou apartamento). Muitas delas já foram citadas, mas achamos interessante mencioná-Ias novamente. O motivo da nocividade está indicado
entre parênteses, pois dificilmente é evidente para os que não estudam a fundo o assunto.
- Bibelôs, estátuas, quadros, objetos de arte, imagens, gravuras, máscaras, desenhos de psicopatas (causas: formas, cores e materiais, incluindo o psiquismo
negativo).
- Rádio, aparelhos de televisão, relês P. e T., eletrodomésticos, relógio de luz, refrigeradores, congeladores e análogos, fornos de microondas (O.N..
radiações eletrônicas não ionizantes, cada vez mais compreendidas atualmente).
- Cavidades fechadas de todo gênero, como lareiras com chaminés obstruídas nas duas extremidades, câmaras pneumáticas nunca esvaziadas, porões
fechados e não arejados e similares (o ar ali encerrado se ioniza, e irradia maleficamente).
- Despertadores com mostrador fluorescente, rádio-relógios, todos os aparelhos com cristais líquidos (emitem radiações ionizantes perigosas).
- Vidros e espelhos (devolvem as radiações recebidas com mudança de polaridade: o bom torna-se mau). Afirma-se também que refletem e aumentam os
raios telúricos (rede H. e C., ver mais adiante).
- Cozinha moderna e seus armários (as colas plásticas que unem os compensados irradiam durante muito tempo, como tudo o que é sintético).
- Tomadas elétricas abertas (sem uso), que irradiam a nocividade da corrente alternada que as alimenta (pode-se aí introduzir permanentemente uma
resistência elevada para neutralizá-Ias).
- Álbuns com fotos colocados em qualquer lugar (podem ficar sobre algum nó complexo muito virulento, de onde a contaminação de todos aqueles de quem o
retrato constitui um excelente testemunho, que capta e transmite as O.N. que o atravessam).
- Caldeiras, conversores, automóveis na garagem (principalmente quando esta se localiza sob um leito), cofres-fortes (massas metálicas deformam o campo
magnético terrestre e Irradiam sua poderosa "metalicidade" no ambiente, e, portanto, sobre você...).
- Móveis com ângulos vivos, principalmente se metálicos (Irradiação do metal). Se forem de madeira, ocorre uma irradiação da forma não arredondada, caso
curioso de nocividade constatada.
- Portas "enfeitadas com tachas" (não as fixadas), grelhas e vigamentos metálicos diversos (E.d.F. diversas, além da irradiação mais ou menos direcionada
proveniente do metal).
- Tapetes, carpetes, linóleos, revestimento do piso e todos os objetos providos de elementos feitos de tecidos não naturais (perturbam o campo eletrostático e
produzem íons positivos, portanto nefastos: submetem o organismo a um turbilhão antivida).

Evitar:

- Dormir sobre o carro que se encontra na garagem do andar térreo ou sobre pneumático (colchão de ar) nunca esvaziado (onda de forma e ar ionizado).

- Dormir sob viga de ferro do teto (que perturba o campo magnético).

- A cama ideal corresponde às seguinte normas mínimas: é de madeira e tem formas harmoniosas (não irradiantes), sem componentes metálicos nem
elétricos: toda a parte têxtil é feita de fibras naturais (algodão, lã, etc.). Colocada no meio do quarto, longe de malhas secundárias (devidas à presença das
paredes) e de captadores e emissores de todos os tipos (tomadas, fios, televisão, etc.), que multiplicam o efeito das O.N. do lugar (pontos geo), e, portanto, à
distância de 1.20 m. das paredes. Preconiza-se às vezes leitos com características novas: redondos, em forma de coração, etc. consideram-se como
favoráveis os "lugares de dormir" tipo dobráveis, rolantes, esteiras, frouxel, colchão de penas, e com rodas, desde que de acordo com as conveniências e
possibilidades pessoais. Pensar no que poderia estar sob o leito nos outros andares: carro, caldeiras, cofres-fortes, aparelhos elétricos ou eletrônicos,
máquinas industriais de alta freqüência, etc. Essas presenças indesejáveis têm tendência a catalisar e a ampliar as perturbações vibratórias já existentes ou a
distorcer os fluxos verticais das redes C. ou H. Dormir com a cabeça voltada para o norte ou, se não for possível, para o leste. Para casos específicos,
procurar a melhor orientação pela R.M. (outros pormenores no capítulo IV e nos anexos).

Camas de metal:
Os elementos metálicos da cama podem captar qualquer coisa que circule além da eletrificação normal, como, por exemplo, alguma irradiação
eletromagnética emitida por indução a partir de fio ou de cabo no qual circule corrente elétrica, além das ondas provenientes de rádio, radar, feixe hertziano,
etc. Preconiza-se, portanto, camas de madeira, que nada captam e proporcionam um sono diferente do que se dorme em leitos metálicos.

- Cores: não é preciso dizer que tudo o que é colorido no mobiliário causa efeito bom ou mau, conforme o caso. A R.M. pode constatar isto. Qual seria o efeito
do papel pintado, do tecido de revestimento, da ornamentação da decoração metalizada? O conjunto do lar se harmoniza com o tempera mento dos
habitantes? Esse exame será mais compreensível em suas modalidades práticas (e sua finalidade) depois da leitura dos capítulos IV e VI.

A casa moderna, síntese de problemas. Fontes diversas de ondas nocivas.

1: antena de televisão e seu cabo.


2: caibros quebrados.
3: abajur em forma de hemisfério.
4: tapeçaria emissiva.
5: mobiliário metálico.
6: lajes de cimento armado.
7: estátua exótica.
8: móvel colocado de canto.
9: contador (relógio) de eletricidade.
10: grande massa metálica (caldeira).
11: canalização de grande fluxo de água (aberta).
12: cruzamento de duas fontes de O.N.
13: falha geológica.
14: quadro com emissão maléfica.
Esta lista corresponde ao conjunto das diversas habitações que temos testado. Todos os domoterapeutas concordam sobre a urgência de advertir ao público
que mesmo o lar mais acolhedor (na aparência) pode se tornar um tipo de central viva de produção de O.N. ou, retomando nossa imagem, um alvo de
artilharia ligeira com cem bocas, que incessantemente despejam fogo em silêncio. Daí provêm os males decorrentes das O.N. recenseadas nos 5 grupos
precedentes. A título de exemplos vividos, portanto muito demonstrativos, vejamos alguns casos, escolhidos entre centenas de outros:

Uma criança (taitiana) é colocada ao acaso diante de um grande quadro (pintura a óleo) e se põe a berrar: só se acalma quando sal de perto do quadro.
Colocada novamente no mesmo lugar, (pois as pessoas estão intrigadas) durante 10 minutos, grita com ainda mais força, e aparecem marcas sobre todo seu
corpo. Por quê? O quadro representa um cavalheiro teutônico com os olhos injetados de sangue, o olhar disforme pelo ódio, uma verdadeira encarnação de
todos os vícios guerreiros de outra época. Esse quadro era uma cópia de outra gravura menor. O pintor que o havia reproduzido em tamanho maior (sob
encomenda) havia adoecido muitas vezes no decurso de seu cuidadoso trabalho. Essa pintura sinistra foi queimada, conforme nossa orientação. A menininha
não chorou mais daí em diante. Eis um exemplo de trabalho negativo (psicossomaticamente falando). Não é único no gênero; há milhares no mundo.

Uma inteligente psiquiatra pede nosso conselho sobre um caso que lhe é incompreensível. Sua paciente (jovem de 30 anos) está tomada de um tique que ela
chama de "torcicolo espasmódico". Os espasmos ocorrem a cada 15 segundos, salvo no sono (agitado, portanto, de outra maneira...). A paciente havia
definhado, e se tornado uma sombra de si mesma. Após uma simples anamnese, compreende-se facilmente esse caso, ainda que misterioso para os
ignorantes. Seu marido é piloto de avião. A cada volta da África, traz máscaras, estátuas, objetos rituais, etc. A casa está repleta. Ele e os dois filhos não são
vulneráveis a esse gênero de dano, mas a dona da casa é, ao mais alto grau. Mesmo a 500 km de distância, ela continua sofrendo a influência do terrível
conjunto, representado por uma centena de objetos do folclore feiticeiro africano. A médica se aborrece diante da impotência da medicina nesse caso, pois
não compreende a etiologia dessa doença misteriosa. A coleção deverá ser queimada ou jogada fora; possivelmente vendida a colecionadores (em cujas
casas fará eventualmente os mesmos estragos psíquicos, até a eternidade)...
Uma jovem (16 anos) é tratada por um bom homeopata há três anos. Sem resultados; ao contrário, há um rápido agravamento dissimulado. Envia-se a planta
da casa em que ela mora. Muitos cômodos estão sob O.N.; em compensação, o quarto de um de seus irmãos é "bom". Os jovens trocam de quarto. Quando
chego lá, constato que a moça tem agora o único quarto "bom" da casa, mas que levou para lá sua "parafernália eletrônica": televisão portátil, dois rádios,
dois equipamentos de som, um toca-discos, dois telefones celulares, dois transformadores, tomadas múltiplas...
Além disso, seu leito é formado por dois metais diferentes (cobre e ferro) e tem estrado de molas; as cobertas e colchão são sintéticos. Tapetes ionizantes,
mesas antigas com radiações memoriais (o pai é antiquário); velhos móveis dispostos de canto, tomadas sem uso, etc. Em suma, ela havia poluído um "bom"
quarto, com um acervo tão intempestivo quanto maciço, de objetos e dispositivos radiantes. Permanecia exposta à doença, à agressividade, à enurese... a
tudo do que se queixava. Um quarto despojado como o de um monge lhe parecia um contra-senso. Ela continua vítima dos mesmos erros, ainda que o quarto
"vazio" fosse aceitável. Nada é mais difícil de se obter do que a cooperação das vítimas da poluição vibratória, no que concerne ao "conteúdo" da moradia;
prefere-se morrer a se "desfazer" das futilidades da sociedade de consumo. Nem se tomam as mínimas providências para compensar as O.N. que emanam
dos objetos poluentes...

i) Disposição cuidadosa dos móveis nos cômodos da casa

O eminente Jean de La Foye nos passou o desenho a seguir. que contém três figuras: 1. 2 e 3. Na figura 1, vemos uma boa disposição dos móveis, sem
geração de O.N. Nas figuras 1 e 2, um simples deslocamento dos móveis (e mesmo 113 de um armário) perturbou tudo. Na figura 2, a conjunção angular
armário/lareira é a fonte (E.d.F.) de O.N. Na figura 3, ocorrem situações angulares indesejáveis, entre a cômoda e os móveis vizinhos. Além disso, a cômoda
está de canto. Erros devidos à má disposição angular dos móveis são mais freqüentes do que se pode imaginar à primeira vista. Mas não é preciso se
alarmar além do necessário. A linha de alta tensão que se perfila no horizonte constitui mais um perigo...
Grupo 7: Ondas nocivas abstratas
À primeira vista, esta classe parecerá heterogênea. Inclui todas as ações de O.N. que não se encaixam nos 6 grupos anteriores. Enunciamos os casos
seguintes: vampirismo criptogâmico. compensadores mal regulados, casas alquímicas, antigas sedes templárias, lojas maçônicas, antigos templos luciferinos,
lugares de missas negras, antros de feiticeiros, animais e plantas, suportes de cargas maléficas, reminiscências maléficas de todo gênero, etc. Alguns
comentários de casos típicos facilitarão a compreensão do que estamos tratando.
Chegamos agora aos limites do tema O.N.; mais um passo e teremos uma investigação interessante, porém, especializada sobre bruxaria. se bem que no
fundo sempre se chegue a alguma forma de infinito. Como um personagem, que não pode ser "tocado". No mundo, tudo é personagem, e o Autor se chama
Deus. Se a palavra Deus causa desconforto, podemos substituí-Ia por Infinito, Todo, Absoluto...

a) Caso de "vampirismo”

Tratada por diferentes médicos, uma senhora definhava. Nada de anormal em sua fisiologia nem na casa. Um radiestesista explora um ângulo do quarto.
Descobre ali um armário colocado de canto, atrás do qual a parede estava recoberta de fungos (assim como o dorso do próprio armário). Descobre na parte
externa da casa um cano desativado há muito tempo, que saturava a parede de umidade. A mulher declarou que seus "enfraquecimentos" eram mais
acentuados no verão do que no inverno. Segundo ela, sua desvitalização teria sido mais lógica na estação fria. O que se passava? Muito simples: água do
cano; parede saturada, massa de fungos e um armário de canto; ela era vampirizada pelos fungos; como a água gotejava muito mais no verão do que no
inverno, os fungos ficavam mais violentos e a "sugavam" mais. Cano consertado, parede seca, novo papel de parede, armário colocado "na longitudinal" da
parede (não de canto!). Tudo voltou ao normal, ela recuperou seu peso, suas cores... e a alegria de viver. Vampirização terminada. Perfeito...

O caso seguinte é do mesmo tipo, e muito mais marcante; uma antologia. Ela tem 40 anos e está definhando. O resto da família goza de boa saúde. Nada se
descobre: nem os quatro médicos, nem um radiestesista amador. Um homem experiente verifica que sua vareta se move quando passa (sem idéias
preconcebidas) entre o leito e a parede (a 60 cm de distância). Havia ali um escaninho cheio de velhos produtos farmacêuticos, mais ou menos amolecidos,
endurecidos, secos ou apodrecidos. Atrás dele, infestação por um fungo maciço e denso, enraizado entre a madeira do escaninho e a alvenaria, constituída
por grandes pedras. Um verdadeiro ninho de víboras. O caso é sutil em todo sentido do termo. O espécime tinha necessidade de água, e tudo o que existia
eram odores e irradiações da farmácia apodrecida. Alquimista cauteloso, agiu sutilmente. Provocou a desmaterialização do hidrogênio presente (em
combinação) em torno de si mesmo, e especificamente às custas da mulher: um corpo vivo bem próximo, durante 8 horas por noite. Com a ajuda do oxigênio
rematerializado, sintetizava água com o oxigênio do ar, que era pouco ainda que suficiente. O marido dormia no mesmo quarto, mas muito mais longe do que
sua esposa em relação ao fungo-vampiro. O processo de desvitalização apenas roçava nele. Saneou-se esse canto pútrido. A mulher recobrou seu peso, sua
força, e sua alegria. O hábil radiestesista foi alvo de seu eterno reconhecimento. Não foi preciso mais que um gesto, mas quem poderia pensar que um
movimento da vareta permitiria descobrir tudo? Nesse campo, constatam-se tantos fatos surpreendentes (à primeira vista!) que com freqüência os
interessados são obrigados a reagir: quem então teria acreditado que isto era devido àquilo? Os fatos óbvios desmantelam qual quer ceticismo! Continuemos
a explorar!

b) Nocividade das plantas de apartamento

É nisto que pensavam outras senhoras, vítimas da presença das encantadoras prímulas às quais eram sensíveis. Também neste caso faltou conhecimento. A
planta irradia a seu redor, mas tudo depende do receptor. Essas mulheres eram alérgicas às prímuIas, que lhes causavam eczemas persistentes: numa delas
nas partes genitais, em outra na vista, na terceira nas axilas. Encontrou-se a fonte, por acaso, por intuição, ou (mais provável) pela radiestesia. O
desaparecimento dos sintomas dérmicos foi conseqüente ao sumiço do vaso de flores.
Note-se que a mesma planta na terra, em um jardim, é pouco ou nada nociva. Seria "natural" uma planta em um vaso? A criatura presa torna-se agressiva.
Não ria! As plantas têm uma vida afetiva muito ardente e variada (ver bibliografia). Nada acontece por acaso, e o amor verdadeiro resolve bem os proble mas.
Você tem afeição por sua planta? Um sentimento puro?...

c) Animais e vegetais portadores de sorte ou azar

Existe aí um assunto de "átomos curvos", do qual se começa a conhecer os arcanos graças aos estudos sensacionais do americano Backster e seus
colaboradores. Uma afeição sincera pelos outros jamais nos prejudicaria; é gratificante praticar a harmonia universal. Por outro lado, acontece também, às
vezes, que esses seres vivos (não humanos) podem servir de apoio a transferências de caráter mágico. Há muito tempo, vimos um feiticeiro africano fazer
passar a fratura da tíbia de um homem ferido para o osso de um animal são (uma cabra).
Esses "substitutos" de sofrimentos ficam doentes e desvitalizados, morrendo em beneficio da pessoa da qual "absorvem o mal", pela ação operante de um
especialista (feiticeiro, xamã, mago, etc.). É um papel passivo; sofrem a transferência. Mas pode-se também carregá-Ios maleficamente, de modo que
se tornem centros emissores de ondas nocivas abstratas, destinadas a algum receptor humano nominalmente designado. Tivemos conhecimento de casos
trágicos. A maldade é muito criativa. Nada a detém, e os demônios de face humana a manipulam bem, com base em técnicas antiqüíssimas. Na França,
entretanto, essas façanhas feiticeiras são muito raras...

d) Na fazenda (sítio, etc.)

Existem três hipóteses para explicar o motivo de as criações (de gado bovino ou de outros animais) serem afetadas por doenças generalizadas: Problema
veterinário (alimentação, tetania, meteorismo, etc.); O.N. no terreno (e/ou construção); ou os animais podem estar sendo vítimas de sortilégios deliberados (a
famosa feitiçaria do campo). Como tal coisa não é admitida nas altas esferas científicas (entre os ignorantes da religião racionalista, membros da Inquisição
científica do século XX), suas devastações continuam a agir. O que se pode fazer contra o que não existe? Mas os radiestesistas, os exorcistas, os
desencantadores e, atualmente, alguns científicos (como os pesquisadores do C.N.R.S. ou os pioneiros de Ark'all) sabem que "isso existe", que tem eficácia e
que muita gente boa ainda é vítima disso atualmente (na era da nave espacial e da bomba de nêutrons).
Se há ato de enfeitiçamento sobre os animais (e freqüentemente sobre os donos), nada se pode fazer partindo-se de considerações "clássicas": religiosas,
humanistas, filosóficas, metafísicas ou científicas, que são absolutamente inoperantes em tais casos. Nos casos de rupturas de forças, originárias de O.N.
concretas, o capítulo IV fornece os remédios. Um bom veterinário pode resolver as carências minerais ou nutricionais.
Resta a feitiçaria campesina; estamos em plena magia operativa, eficaz e "ancestral" (com seus rituais antigos e execráveis). Isso inclui desde magia negra
até utilização de formas que emitem "em magia", e também os diagramas de radiônica, a teleinfluência passional, uma certa demonologia, prática a uma
dinâmica mental, catalisada pelo ódio ativo. Trataremos disso nos próximos capítulos.
Animais e pessoas perecem, os negócios vão mal, tudo se desvitaliza. Pode-se fazer suposições, em vista dos bezerros de ventre inchado por toda parte.
Constata-se também, por exemplo, as variações irregulares (e sem causa) afetando a qualidade do leite ou do creme. Caminha-se enfim para uma certeza,
ao procurar, através do pêndulo, quando se depara com objetos insólitos: 3 garrafas, 3 velas, 3 tufos de qualquer coisa (terra: talude, pedaços de árvores,
guarnição dos estábulos, etc.). Eis um caso citado por Jean de La Foye (muito experiente nesses assuntos delicados):

Fazenda Mayenne, nada vai bem com os animais nem com as pessoas. Realizam-se correções no solo e nos ambientes. Os bezerros morrem sem motivo,
as vacas não dão mais leite nem creme, a arrendatária está à beira de uma depressão catastrófica. Jean de La Foye consegue convencê-Ios a chamar o
pároco, que conscientemente exorciza tudo: pessoas, prédios, animais, etc. Depois disso, tudo volta ao normal como antes. Antes do que? Antes do trabalho
de enfeitiçamento. O mais espetacular foi a volta do leite nas vacas. Ação mágica e antídoto antimagia... Nessa área, os fatos reais são completamente
incompreensíveis, para um espírito limitado pelo quadro reducionista do racionalismo cartesiano (esse jogo mecano-discursivo, gerador dos diplomas
universitários...) Na aparência são histórias loucas, mas acontecem também aqui, e não apenas na África.

Exemplos:

a) Um feiticeiro passa o leite de um rebanho para "outro", como uma transferência de dinheiro de uma conta-corrente para outra, sem operação bancária. Um
perde e outro ganha. Pura matemática...
b) Desaparecem talões de cheques. Ladrões tradicionais? Não! As gavetas estão trancadas, e sem traços de violação.
c) Um bezerro se cura magicamente (diarréia); mas seus pêlos caem em placas, porque foi o alvo de luta entre o lançador de feitiço e o desencantador. Essa
estranha alopecia bovina testemunha a luta aos olhos de todos. Ele foi curado, mas...
d) Os fazendeiros estão doentes, e obviamente o médico nada descobre. Quanto mais culto for ele, menos compreende, pois está mais impregnado das
humanidades judaico-cristãs e greco-Iatinas. Procura explicações psiquiátricas diante das tendências suicidas, que nada mais são do que o efeito de um
telepsiquismo triunfante.
Citamos outros casos desse gênero nos capítulos sobre detecção e meios de proteção.

e) Doenças ocultas

As doenças ocultas são fenômenos mórbidos indefiníveis; não propiciam diagnóstico clínico, e resistem aos assaltos, tanto da pesada artilharia alopática
quanto da investigação psiquiátrica. Pelas aparências exteriores, não são causadas por agentes específicos. Uma classificação nosológica é impossível, pois
tomam mil formas, temporárias ou definitivas: manias, depressões, perturbações das faculdades intelectuais, vícios imprevistos, tiques irritantes, fobias
obsedantes, sonambulismo provocado, histeria, etc. Nenhum significado preciso, nem definição científica, nem agente etiológico. A terapia se encontra diante
de um muro intransponível. Só se pode abanar a cabeça!
Essas perturbações são geralmente obra dos profissionais da Goécia (magia negra) ou, mais simplesmente, de pessoas malvadas, animadas pelo ódio feroz
e um grande poder de focalização, sustentado pela paixão. De tempos em tempos, a pessoa é vítima de um câncer absolutamente incurável, por ser de
origem "cármica". É a teleinfluência no tempo (ver os livros de Denise Desjardlns e Édith Fiore sobre as conseqüências nesta vida das existências anteriores,
e toda a obra de Henri Mellin, principalmente Poliradiestesia).

f) Lançadores de sortilégios

Alguns exemplos selecionados:

- Um fazendeiro de Poitou perdeu 20 animais; chamou um especialista, que percebeu um enfeitiçamento consciente. Instala pentáculos contra enfeitiçamento,
um para o fazendeiro e outro para o estábulo e estrebaria. O encanto cessa imediatamente, confirmando uma vez mais o extraordinário poder das figuras
geométricas, quando adequadamente utilizadas por um conhecedor experiente.

- Um jovem de 24 anos, Paul M., é subitamente atacado por uma enigmática claudicação e um entorpecimento do espírito totalmente inexplicável; precisou
parar de trabalhar como engenheiro. Além disso, apresenta na nuca um sinal misterioso, que os médicos não conseguem identificar nem curar. O psíquico
chamado para ajudar descobre que os pais do jovem não consentem que ele se case com a filha de um antigo colono, e que este último seguia Paul com
uma regularidade inquietante, dando um jeito de sempre ficar atrás dele: no decorrer de uma festa (ao ar livre), alguém havia visto esse colono traçando
arabescos com uma vara (com a ponta guarnecida de ferro) sobre a sombra de Paul, que se desenhava sobre o chão. O especialista não precisou de mais
nada para diagnosticar um enfeitiçamento do bulbo raquidiano, ou seja, pela ação oculta sobre a sombra da vítima. Um teste sobre a foto de Paul confirmou
que ele havia sido objeto das manobras abjetas desse pai despeitado e enraivecido. Imediatamente, foi instalada uma montagem pentacular com emissão
radiônica, que se revelou muito eficaz.
De fato, pouco tempo depois da instalação da série de figuras geométricas operantes, ocorreu a contra-transferência: o ignóbil mágico começou a mancar, e a
misteriosa marca na nuca do rapaz desapareceu, reaparecendo em seguida sobre a nuca do feiticeiro. Paul recuperou gradualmente suas faculdades
intelectuais, esquecendo-se de sua doença e de seu miserável perseguidor. Este último havia tido contato com feiticeiros da República de Daomé, havendo
ali aprendido um pouco de magia negra. Havia em suma utilizado a técnica de trabalho do magnetismo do ódio, sobre a sombra no chão e sobre a imagem
mental da vítima. A ação do especialista (um contra-enfeitiçador) havia sido rápida, com a condição de que Paul e sua família não vissem mais o homem e
sua filha, e os perdoassem do fundo do coração, até mesmo desejando o bem deles. A seqüência foi, portanto, perfeita, sob todos os pontos de vista. O bom
mago nocauteou o mau feiticeiro amador. Esse foi o fim de um pesadelo, e a prova de um triunfo da lógica, aceito com a maior humildade...

Anne Denieul cita numerosos casos semelhantes, e toda uma bibliografia sobre o assunto. Essas coisas ainda acontecem hoje em dia, em pleno fim do
século XX...

g) Objetos maléficos de todos os tipos

1º. caso. A família J. havia solicitado a um amigo uma vistoria radiológica em quatro objetos de arte egípcios (O.N. ou O.B.?). Ele estava redigindo o relatório,
quando sua irmã (que é metagnoma) lhe disse, com uma nota de reprovação na voz: Por que você andou tanto esta noite no corredor, com esse
passo estranho: alternadamente pesado (como se usasse botas de ferro) e macio (como se fosse um fantasma); por quê? Como ele havia dormido
normalmente naquela noite (de porta fechada!), não sabia o que responder nem o que pensar sobre o tal barulho. Então sua irmã gritou subitamente, ao ver
os quatro objetos de arte egípcios sobre a mesa de trabalho: "É ela, ele é a causa dessa bagunça", apontando uma estatueta funerária, de estilo mais que
clássico (mulher com os braços cruzado; sobre o peito), cuja foto pode ser vista na revista PSI / lnter número 7 (p. 106), e cuja legenda indicava com toda
simplicidade: "Como todas as formas egípcias, essas estátuas escondendo potenciais insuspeitos, devendo ser manipuladas com prudência". O radiestesista
compreendeu imediatamente que aquela estátua (transportada da casa do solicitante para a dele) havia despertado um estado vibratório particular, que sua
irmã médium espontânea, detectara sob a forma de idas e vindas muito suspeitas, num corredor deserto e em plena noite calma (sem esquecer os passos
"pesado" e "macio"). A prospecção radiestésica se viu confirmada da maneira mais inesperada, pois ele já havia percebido que aquele objeto era maléfico.
O radiestesista aconselhou aos amigos que lhe haviam submetido os quatro objetos (os outros três eram relativamente inofensivos) a se desembaraçarem da
estatueta funerária (custa 20 francos na secção de "arte" das grandes livrarias!); mas enviou esse recado (verbal) por uma terceira pessoa, que levou de carro
o pequeno lote artístico até a casa de seus possuidores, na cidade vizinha. No entanto, essa pessoa esqueceu de transmitir o aviso adicional: "Principalmente
mantenham-se calmos, lancem-na ao Deule (rio da região) na água corrente e não pensem mais nela”. Esquecendo-se da recomendação, a mensageira
nada mencionou, assistindo estupefata às duas cenas seguintes:
A senhora J. pega um martelo, quebra a estatueta em vários pedaços e os reparte em diversas latas de lixo (que deveriam ser levadas somente alguns dias
depois!). Ela estava agitada, nervosa e bizarramente perturbada. Uma crepitação vibratória parecia despedaçar o corpo sutil das duas mulheres. Foi
indescritível...
A segunda cena durou três dias, com interrupções. A senhora J. rola por terra, grita, urra e chora. Sente dores em todo o corpo (cefaléia intensa,
abrasamento nos chacras, cegueira momentânea, paralisia, depressão nervosa, etc.) Enfim o lixo foi recolhido, e tudo voltou ao normal, mas com a terrível
lembrança, estocada em algum lugar da memória, desses três dias de febre e loucura dolorosa, por sua vez ocasionada pela própria estatueta e por sua
destruição, a golpes enraivecidos de martelo. Meu amigo acrescentou sorrindo: De outra vez, indicarei por escrito os detalhes dos procedimentos para se
desembaraçar de tal bomba com efeito retardado, evitando assim as seqüelas desagradáveis ou trágicas.

Três elementos devem ser levados em conta nesta história: a prospecção eficaz na detecção da nocividade do objeto; o efeito noturno sobre a irmã, que não
estava a par de nada; as conseqüências sofridas pela senhora J. durante três dias, devido à quebra do objeto. Eis um objeto maléfico: (estatueta de bronze,
20 cm de altura sobre base de mármore negro, à venda por toda parte). Como se vê, sua ação não é uniforme nem homogênea. Neste campo, tudo deve ser
matizado com sutileza e sagacidade.

Um outro caso típico. De uma antiga revista de radiestesia, extraímos uma história de objeto maléfico narrada pelo excelente especialista Émile Christophe
(história copiada do Reader's digest de junho de 1953). Trata-se de uma minúscula estatueta em marfim, representando o antigo Deus japonês Ho-Tei, tido
como portador de boa sorte. O comprador inglês faz uma viagem de volta ao mundo com sua mulher. Terminou por notar o seguinte: cada vez que a
estatueta se encontrava próxima de um dos membros do casal, este sofria uma terrível dor de dente, sem nenhuma razão aparente. Quando a maleta ficava
no compartimento de bagagem, era ainda pior! No Chile, foi presenteada à mãe do viajante, que imediatamente sentiu dor nos dentes. Ela devolveu a
figurinha de marfim. No navio, os viajantes que quiseram tê-Ia em sua cabine foram também perturbados, da mesma maneira. Finalmente, o casal se
desembaraçou dela, dando-a gratuitamente a uma galeria de arte japonesa em Londres. Um especialista, tendo ouvido falar nos malefícios de Ho-Tei,
explicou a seus ex-possuidores: "No Japão, dá-se uma "alma" a certos deuses dos templos. Gravam-se caracteres "ativos" sobre um minúsculo medalhão,
enfiado em uma abertura qualquer, que é tapada em seguida. Ora, esse Ho-Tei trazia em sua base um orifício, tapado com uma cravelha de marfim! O objeto
estava incontestavelmente "enfeitiçado" contra os estranhos à raça, à nação e à religião. Era um tipo de arma racista. que funcionava através de emissão
silenciosa. Os especialistas conhecem muitos casos parecidos com este. Basta não introduzir o objeto indesejável em sua esfera de vida. Como? Testando-o
antes de comprá-Io, ou de aceitá-Io como presente. Na prática. é muito simples...

h) As maldições

Não somos os únicos a conhecer casos revoltantes, perfeitamente "idiotas" aos olhos dos espíritos fortes, e, no entanto, de conseqüências trágicas. Em
alguma circunstância, um cigano foi ofendido pela atitude de alguém: negaram-lhe água, interditaram-lhe abrigo (em caso de chuva), não compraram suas
bugigangas, injuriaram-no, etc. Ele vai embora proferindo ameaças, fulminando o adversário com o olhar, deixando estranhas figuras grafitadas sobre as
paredes: símbolos que apenas ele conhece. Imediatamente, tudo pode acontecer... os negócios diminuem; há discórdia no lar; as crianças ficam doentes e
até morrem; depressão nervosa ou infarto; às vezes, morte de uma linda criança inocente.
Em certos casos pode ser simples coincidência, ou efeito de sincronicidade no sentido junguiano. Mas em outras circunstâncias pode haver uma forte
manipulação do arsenal mágico cigano. Esses sortilégios são, no entanto, de nível muito primário, sendo fáceis de conjurar. Pode-se provocar facilmente uma
forte auto-sugestão, no sentido afirmativo de Paz, Alegria e Harmonia. Mas que acesso têm as pessoas comuns, às leis do pensamento construtivo?
Em outros casos, a maldição ocorre não apenas à distância, em termos de espaço, mas também sob o distanciamento imprevisível do tempo. Dois
garimpeiros franceses, ao voltar de seu trabalho na América do Sul, deixaram-se tentar pela cupidez (fácil e perigosa) da violação do túmulo de um chefe
índio (na Colômbia), roubando jóias e objetos preciosos. Eis uma perfeita história de O.N. abstrata.
Um deles foi atingido impiedosamente pelo choque de retorno: saúde arruinada, negócios em baixa, isolamento social, etc. Proclamando-se "cristão" e não
podendo se suicidar, feneceu lentamente. O outro, um pouco menos culpado, só foi atingido em seu corpo e em seu ambiente. Viveu, entretanto, horríveis
horas de angústia e desespero, joguete da histeria dos deuses distantes, alvo de uma força sem face, oprimido por um destino sinuoso com altos e baixos, e
geralmente deprimente. Um amigo ocultista o livrou dessa situação, que ele considerava sem saída. Ninguém conseguirá mais convencê-Io de que certas
crenças não passam de "piadas". Foi punido, de acordo com seu crime.
É certo roubar um morto que nada lhe fez? E para fazer o quê com o dinheiro? Sim, o quê, com o dinheiro ganho na venda das jóias? Certamente nenhuma
doação à Madre Tereza de Calcutá.. Evocaremos a famosa maldição dos faraós no capítulo VIII.

i) A memória das paredes

Podemos agora detalhar o conceito de O.N. abstratas, ou seja, das radiações de um nível vibratório aparentemente mais elevado que o das O.N. concretas
(provenientes de rios, fendas, rede H., etc.). É sem dúvida questão de freqüência (como as emissões de rádio) e de natureza intrínseca.
Como já vimos, o homem é constituído por uma série de corpos sutis, cada um deles apresentando seu dinamismo em relação aos planos cósmicos
correspondentes (cósmicos porque constituem a vida contínua do dinamismo mundial. e universais porque transcendem a noção de Tempo-Espaço-
Causalidade presente no nível da vida atual - a do "trabalho-rotineiro". ou existência superficial do homem comum). Pois bem, esse dinamismo, de múltiplos
estágios, irradia sua matéria sutil com maior ou menor constância e intensidade! Essas ondas etéreas impregnam todas as coisas e ambientes, criando a
atmosfera dos lugares; permanecem presentes durante anos, decênios e séculos. São tipos de egrégoras que, tendo saturado as paredes, reverberam por
muito tempo. Fazem então nossa felicidade ou nossa desventura. Forneceremos alguns exemplos deste tema, com observações descritivas ou explicativas,
conforme o desenrolar dos relatos.

Memória das paredes é uma expressão chocante e duvidosa. Acreditamos que se trata de modulação de porções locais dos planos cósmicos universais que
mencionamos antes. A horrível e verdadeira história a seguir nos foi contada:
Um pesquisador em biologia (ornitologista) alugou um pavilhão nos arredores de Paris. Para o sucesso de suas investigações, acreditou necessário matar
lentamente (martirizar com sadismo) centenas de pássaros de todas as espécies, depois do que foi embora. Alugou-se então esse pavilhão a uma honrada
família de trabalhadores aposentados. Após 6 meses, os membros da família foram literalmente aniquilados, desvitalizados, esgotados (surrados e
depletados, como diziam seus vizinhos). Não compreendiam o motivo. A jovem família que a eles sucedeu resistiu muito menos tempo. O terceiro casal,
advertido pelo rumor público mas um tanto cético, fugiu ainda mais rapidamente. Resolveu-se passar um trator sobre aquele lugar maldito. Seria isto
suficiente? O elemento central que memoriza a vibração "de sofrimento" é de natureza "prânica", que nenhum trator consegue destruir, e a demolição
do componente "físico" do local é tão inútil quanto um golpe de espada na água. Seria necessária uma cerimônia de purificacão, realizada por um
especialista.
Toda distorção forte do espaço mental ou emocional contém reverberações, que perduram durante muito tempo. Um elemento proveniente das centenas de
vítimas desse cientista sádico vai persistir, formando um conjunto dotado de certa vida própria; poder-se-ia chamá-Io de cemitério psíquico. Esse caso notável
não é único em seu gênero...
Acontece o mesmo nos lugares de miséria, constituídos pelas prisões, matadouros, campos de concentração, fornos crematórios, áreas de suplício, câmaras
de tortura, alcovas, bordéis, túmulos antigos e cemitérios desativados. Basta refletir um pouco para enunciar uma lista. O caso ornitológico é um pouco
diferente do das casas onde algum indivíduo malintencionado instalou um suporte mágico para maldição. Suporte do tipo "carcaça", carregado com um
desígnio (cadáver de cão, de gato, pedaço de galo e às vezes até criança natimorta). Cava-se um buraco no subsolo sob a entrada, num ângulo de um
cômodo, sob uma pedra, etc., e o curso é iniciado.
Ninguém viu, ninguém soube, mas se ativa uma série de desgraças...
Citamos aqui alguns casos de casas amaldiçoadas:
- A macabra série dos padres de Uriffe: crime horrendo do abade Desnoyer em dezembro de 1956: seu sucessor foi morto na Terra Santa (em peregrinação):
seu predecessor foi ferido mortalmente ao descer do altar.
- A mansão de Landru (o noivo assassino) em Gambais.
- Um imóvel de Versailles (rua conhecida): todos os proprietários ou locatários têm sofrido dificuldades de todos os tipos: familiares, conjugais, profissionais,
financeiras, etc.
- Certas comendadorias de templários apresentam uma particularidade: uma parte dos edifícios é "boa" e a outra é "má". Em tal morada alquímica, deve-se
viver na ala esquerda (por exemplo) e reservar a outra ala para os hóspedes de passagem e curtas permanências. Certamente, quem mandou construir
estava a par dessa particularidade: com sua morte, entretanto, não se transmitem obrigatoriamente os segredos de habitabilidade aos moradores seguintes.
Acontece então o inverso: estadias prolongadas na ala afetada, destinada às permanências curtas, e vice-versa. Invariavelmente, começa uma série de
desgostos, que perdura até que alguém previna os interessados. Foi o que aconteceu a Anne Denieul, autora do excelente livro: O Feiticeiro Assassinado
(Ed. Perrin).

Como se vê mais uma vez, as O.N. abstratas contêm muitos elementos em sua natureza: o pensamento puro (ou seja: persistentes nuvens de "psicons", em
português espiritons, de espírito), e os eflúvios mentais modulados pelas palavras (de bênçãos ou de maldições) ou vetores de imagens fortes, mensagens
definidas, sugestões claras ou diretrizes pormenorizadas. Contêm também reminiscências de estados afetivos violentos (ódio, desespero, cólera, ciúmes) e
suportes físicos de intenções maldosas (que mais tarde acionarão a lei do choque de retorno: quem envia receberá algum dia o terrível golpe-bumerangue de
sua má ação).

Parece-nos indispensável assinalar a existência das O.N. abstratas (O.N.A.), pois elas se multiplicam em termos de quantidade. Variedade, agressividade,
misturas (entre si) ou em "casamento" com as O.N. concretas (O.N.C.). As vítimas de O.N.A., cuja existência é freqüentemente afetada a um grau quase
insustentável (inclusive por tendências suicidas. "para se livrar") são tão numerosas quanto as vítimas de O.N.C.
Entretanto, para não aumentar excessivamente este capítulo que descreve as fontes de O.N.C., acreditamos ser mais prudente desenvolver o assunto O.N.A.
no capítulo II, que trata dos efeitos patogênicos nos diferentes níveis em que as mesmas se manifestam.

Grupo 8: Fatores extrínsecos de ação e modificação das ondas nocivas

Os componentes psico-cosmo-telúricos das O.N. variam. Todos os especialistas acabam notando que a potência das O.N. pode variar. de acordo com certos
parâmetros (modificadores). independentemente da respectiva fonte e da própria irradiação.
Arrisquemos uma comparação: chove: os pingos da chuva caem verticalmente. Um golpe de vento (fator independente) os faz desviar, e eles caem oblíquos,
molhando os móveis, etc. Uma causa central agindo, e uma causa colateral modificando.
É necessário examinar caso por caso, o que nos levaria longe demais. Estabelecemos então que, como regra geral, certas O.N. podem variar em intensidade,
duração e potência, segundo as horas do dia, as temperaturas, as fases da lua, as tempestades magnéticas, as manchas solares, a quantidade de chuva, o
conjunto completo dos fenômenos meteorológicos, a orientação cardinal, etc. Como se pode esperar, os campos magnético e elétrico são importantes fatores
de influência sobre as características das O.N.. Para um estudo deste último, reportar-se às páginas 24 e 28 do livro, já citado, do professor Lautié (número
especial de Vie et action). A radiestesia constitui um recurso inestimável, nas pesquisas relacionadas com os fatores de modificação das O.N.

Grupo 9: Misturas e interferências das O.N. entre si

Com freqüência, várias fontes de ondas nocivas lançam suas cargas de eflúvios simultaneamente sobre um mesmo alvo, ou infestam um mesmo lugar sem
"intenção" precisa. É a mistura maléfica. Eis alguns exemplos impressionantes:

- Cobertor e colcha com O.N.: Nada mudou na casa, nem nos hábitos de vida. Entretanto, esse rapaz forte (20 anos !) não dorme mais; perde sua vitalidade.
O que se descobre? De uma corrente de água subterrânea, escapava uma violenta rede EI-Mg. Ela passava sob o leito sem fazer grande mal. mas se
havia "reaproveitado" de uma manta e de um acolchoado. que haviam permanecido sobre o leito de uma prima falecida de câncer. As impregnações dessas
roupas de cama haviam sido elevadas a um alto nível de virulência pela rede eletromagnética em questão. E o rapaz. por sua vez, havia sido de algum modo
"cancerizado". Dormindo em outro lugar, e com outra roupa de cama, recuperou o forte garbo que jamais deveria ter deixado de possuir... se essas duas
causas de O.N. não se tivessem "amalgamado" para executar esse vil e imprevisto trabalho...
Disseram-nos que, se a prospecção desse caso houvesse sido confiada a um perito em geobiologia, ele teria certamente detectado uma rede H.. com ponto
geo perturbado por uma corrente de água ao nível da cabeça. Um deslocamento do leito para zona neutra teria sido benéfico ao jovem de 20 anos, já que ele
deixaria de estar submetido à influência das O.N. do solo; a roupa de cama seria gradualmente desimpregnada pelo conhecido fenômeno da Ressonância
(observação técnica do doutor Quiquandon).

Observação: nesse caso antigo, ainda não existiam geobiólogos para complementar a delicadeza do trabalho do valoroso radiestesista, que obteve ainda
assim um bom resultado.
- Uma senhora viaja de trem. Sabendo que sente náuseas nas viagens ferroviárias, toma remédios homeopáticos com intuito de evitar tal incômodo. Ainda
assim foi afetada por uma tosse violenta, incessante e espasmódica, que cessou subitamente como por encanto. Ao mesmo tempo, a náusea também
desapareceu, como pelo toque de uma varinha mágica. Diagnóstico do radiestesista experimentado: uma determinada zona do terreno é atravessada pela via
férrea; essa zona, por si só, desencadeou a tosse. Esta começou aqui e cessou lá, isso é claro. Mas o "mexe-regula fisiológico" foi tal que, momenta-
neamente, a causa interna das náuseas não mais se fez sentir. Portanto: trem = náusea, terreno = tosse, os dois juntos: estado muito penoso; final da
travessia do terreno = nenhuma tosse, e também nenhuma náusea. Eis uma mecânica ondulatória que não se ensina em nenhuma parte, salvo em alguns
auditórios para ouvintes privilegiados, e em alguns livros que, entretanto, ainda não são best-sellers. A verdade "maluca" desconcerta...

- Trata-se de peixes dourados. Viviam bem, morriam logo ou se enfraqueciam. Eis o motivo: um plano de O.N. (origem telúrica) cruzava um outro plano nocivo
(origem elétrica, raios X provenientes do vizinho). A linha de cruzamento era multo penetrante, portanto, mortal. Quando o aquário era colocado ali, os peixes
morriam em algumas horas. Quando o aparelho de raios X não funcionava (pane, reparo, feriados), apenas o plano telúrico entrava em ação, portanto, os
peixes só enfraqueciam. Quando havia alguma festa na casa (ou limpeza do aquário), o mesmo era colocado provisoriamente em um bom canto, que
propiciava boa saúde aos peixes... Demorou algum tempo para que esse jogo de causalidade mista e alternada fosse descoberto. Faltou principalmente o
pêndulo de um radiestesista experimentado e paciente... cuja eficiência fosse confiável.

- Uma detecção pendular revela que certo local está carregado de nocividade proveniente do solo. Passa-se para outro, pois se deseja instalar um
acampamento provisório exatamente naquele local. Um pouco mais tarde se deve construir definitivamente; é apenas uma instalação transitória... O que
acontece? Estranha desvitalização da mãe, uma das crianças contrai todas as doenças infantis, outro irmão é atacado de poliomielite. O pai, na estrada com
seu Jeep, colidiu com um fio telefônico (de guerra) que saía do solo. Terrível queda: crânio fraturado, trepanação, etc. Muda-se de residência. Mãe e filhos se
restabelecem depressa, e o pai readquire pouco a pouco a saúde e o amor pelo trabalho. Que havia ali? Procurou-se, encontrou-se. Um cruzamento de duas
linhas de influência: a de um ossário da guerra (de 1914) e a de um cemitério da Idade Média, cujos corpos nunca haviam sido exumados. Dupla causa (uma
só seria suficiente) e simples efeito: tudo vai mal, até o dia em que... por simples e terrível decisão, neutraliza-se a fonte ou se sai do local.
- Dupla causa também sobre malefícios telúricos em animais e pessoas. Um antigo pântano e um velho cemitério enviam suas O.N. mortíferas. Mas o imóvel
é recente, moderno, acolhedor. A dona está muito doente, em vias de uma operação cirúrgica, e o cão está paralisado. Chama-se o especialista, pois
nenhuma outra pessoa se apresenta para ajudar. Um circuito oscilante é colocado em torno do corpo do cão; um tecido azul é estendido sobre seu cesto de
dormir; distribui-se ponderadamente garrafas de óleo. O cão sara rapidamente. Dentre os inúmeros toques de campainha, o cão distingue imediatamente o do
radiestesista (ele sabe que esse homem vai curá-Io!). Diante desse restabelecimento tão espetacular, a senhora decide adiar sua operação, porque havia
adquirido confiança. Pede-se então uma prospecção maior. São descobertas duas outras emanações nocivas não telúricas: uma delas proveniente de um
lindo quadro a óleo (um negro em tamanho natural!), e a outra de um quadro representando remadores numa canoa africana. Portanto duas radiações,
que atravessam tanto o leito conjugal quanto o gabinete do marido. Relega-se as pinturas ao sótão, embrulhando-as em papel preto. Nos devidos lugares,
coloca-se dispositivos absorventes e circuitos oscilantes. A mulher fica curada, o marido se livra de sua tenaz insônia, e o cão dá cambalhotas como antes...
de ter ficado entrevado por um reumatismo assinado "O.N.". quase onipresentes naquela bela mansão...
- Como todos os que estudaram o assunto "no local", o doutor Peyré também nota que ocorre freqüentemente um assalto conjugado de diversas influências
ambientes, cuja soma formaria um tipo de entidade inimiga, tão perigosa quanto cega. Um yogue falaria do aspecto cármico de tal situação, mas não se exige
tanto do radiobiologista. Tudo o que se deseja é a detecção das causas e sua neutralização, pois há algo mais, além das O.N. telúricas.

O leitor deve agora estar convencido. Toda conjunção de radiações de origens diferentes é naturalmente mais ativa do que cada um dos componentes
tomados isoladamente. É necessário insistir nisso fortemente neste livro, destinado a alertar tanto as vítimas de O.N. quanto os responsáveis pela saúde
pública.

Grupo 10: Resumo

O leitor deve rever os desenhos apresentados neste capítulo, que constitui um modesto ensaio sobre as causas de O.N. Destacamos sete grupos de O.N..
Apesar de as mesmas agirem sozinhas, também ocorrem misturas e interferências entre elas. Num caso, implantação e fluxo devidos à água subterrânea,
acrescidos da memória das paredes: em outro, linhas de alta tensão e os eflúvios de um passado tenebroso. Além disto, materiais irradiantes e bibelôs
maléficos. Em outra parte, quadros que despejam sua insalubridade invisível, aliada às cargas de ondas provenientes de máquinas eletrônicas. A análise
combinatória permitiria encontrar um número enorme de conjunturas possíveis. São legiões, sem mencionar a presença de um médium inconsciente nos
lugares nem a proximidade de um caso de poltergeist. Nem a queda de um raio na vertical de um cruzamento de linhas magnéticas do subsolo, nem fonte de
V-e, nem as cargas devidas aos megálitos enterrados (ou transplantados: reverberação!). Nem certos dramas ecológicos causados por verdadeiros fóruns de
turbulências (ver Castañeda e seu Don Juan), nem o caso de raios podendo ser bons ou maus, segundo cadências das quais ninguém conhece as origens:
portanto, começa-se a ver claro...

Nossa conclusão geral

De modo geral, tantas causas de O.N. são conhecidas que se dispõe atualmente de numerosos meios de detecção. Não é preciso dizer que, uma vez
identificada, a onda nociva pode ser neutralizada ou eliminada, ou ainda (cúmulo da técnica!) transmutada em O.B. (isso também acontece!). Vamos
examinar esses pormenores nos capítulos III e IV, após o curto intermédio do capítulo II, que detalha os efeitos patogênicos das O.N., suas condições de
produção (emissão sobre o sujeito) e recebimento (recepção pelo sujeito).

Nota otimista

Não é maravilhoso saber onde o inimigo se esconde, em vez de sofrer suas agressões em plena inconsciência do perigo? Portanto nada de pânico, apenas a
resolução de tomar providências. Exatamente o mesmo em matéria de dieta, mudança de hábitos de vida ou eliminação de situação estressante e de
disputas profissionais...
Recusar uma atitude de avestruz. Quando se sabe do que se trata, pode-se então enfrentar. Os geobiólogos e radiestesistas podem nos ajudar. Qual seria o
meio sócio-profissional onde tudo é perfeito? Agir com coragem, determinação e lucidez. Este é o caminho da vitória.

Novas fontes de O.N.:

- Feixes hertzianos (acúmulos momentâneos e muito nocivos de ondas de rádio).


- Peças metálicas livres formando antenas (no escritório, na casa).
- Mesmo quando tudo vai bem, uma central nuclear à distância de 500 m é considerada nociva.
- Um bom ionizador (sob todos os prismas) é também um campo perturbador, se for alimentado por 220 volts ao invés de pilhas.

II
Os Efeitos Patogênicos das Ondas Nocivas e Suas Conseqüências Existenciais

1. Patogenicidade das ondas nocivas quanto à emissão

No que se refere à origem dos efeitos orgânicos, os parâmetros envolvidos parecem ser os seguintes: natureza das ondas nocivas, seu caráter único ou
misto, duração" da ação, amplitude da zona, convergência de efeitos diversos, presença ou ausência de estados "mágicos" (como K Sh Ph, ver capítulo VIII).
Podemos acrescentar ainda a conjuntura astrológica.

2. Patogenicidade das ondas nocivas quanto à recepção

Tais condições são igualmente numerosas; segue-se um resumo simples (algumas descrições de casos servirão de comentários):

- Terreno constitucional e diátese mórbida (no sentido da homeopatia).


- Duração da exposição às ondas nocivas.
- Circunstâncias extrínsecas específicas (contusões, ferimentos, tristeza, estafa, preocupação, gravidez, viagem, biorritmo...).
- Princípios alimentares.
- Higiene geral.
- Ambiente familiar e conjugal.
- Espiritualidade ativa ou ausência de vida interior.
- Uso de um talismã autêntico (e, conseqüentemente, eficaz).
- Prática de yoga psicossomático, mental ou espiritual.
- Conhecimento e utilização das técnicas para geração de O.B.
- Escudo de proteção (natural ou criado artificialmente por exercícios eficazes).
- Fechamento da aura.
- Fator primordial: o carma do interessado (o que ele deve viver nessa vida, segundo o que realizou em suas vidas anteriores). Pode-se falar de destino.....

3. Lista dos efeitos patológicos produzidos pelas O.N.

1. Sintomas diversos, distúrbios funcionais simples, saúde fragilizada, etc.: agitação, comoções, descargas (do tipo elétrico), sensação de queda ao
adormecer, desejo de urinar a toda hora, pés "gelados", sensação de frio nas costas, cãibras (sem causa conhecida), palpitações, pesadelos, ranger de den-
tes, despertar prematuro, sensação de peso (que melhora com ducha fria), sensação (falsa) de corrente de ar, espirros repetidos, acessos de tosse
inexplicáveis, prostração indefinida...

2. Distúrbios funcionais complexos (com ou sem lesão orgânica): insônia persistente, asma, angina, transpiração anormal (sem causa), dores na região dorsal
e lombar, astenia matinal sem melhora progressiva (como no caso do hepatismo, em que existe cansaço), forte depressão nervosa e moral, lumbago (sem
causa aparente), rigidez na nuca, cefaléias persistentes, nevralgias, reumatismos, artrose...

3. Doenças graves: esclerose em placas, todas as doenças cardiovasculares e suas complicações, e naturalmente, o câncer em todas as suas formas... No
que se refere aos efeitos das O.N.A., podemos ressaltar o seguinte: quase todo fenômeno paranormal em psicologia pertence ao domínio do oculto. Se
fossem aplicados os novos princípios (como se faz, segundo dizem, nos Estados Unidos) em termos de psiquiatria, três quartos dos doentes mentais estariam
curados. Princípios? Sim, simplesmente deve se considerar que esses pacientes podem estar (e, na realidade, isso acontece com freqüência) enfeitiçados ou
possuídos, ou ainda podem ser pessoas que, sem saber, entraram em contato, em algum setor, com os planos cósmicos inferiores (plano astral inferior). Não
compreendem absolutamente o que lhes acontece, e obviamente o psiquiatra também não compreende a verdadeira causa, classificando então tais
problemas nos quadros nosológicos acadêmicos. Isso posto, ainda restam os doentes mentais que são "normalmente" vítimas de outros fatores patológicos,
que não os das O.N. de um tipo ou de outro. Quanta ignorância existe ainda, nesses casos, da parte dos defensores da ciência!

Casos de crianças e animais (comportamentos típicos diversos): criança que quer, a qualquer custo, dormir na borda externa da cama (para fugir
instintivamente da zona de irritação), vaca que se estica pela mesma razão. Pessoa que se sente "bem" no trabalho e "mal" em casa (ou o inverso, ou ambos
simultaneamente). Nesse caso, ocorre um cansaço persistente, que a alopatia reforça com remédios iatrogênicos. Estados que se agravam com a lua cheia.
Caso muito raro e específico (mas bem constatado) como uma vivacidade nervosa e muscular depois de uma noite absolutamente em claro (estadia noturna
acidental sobre "onda" muito especial!). Vive-se bem, mas não se dorme mais, ou quase não se dorme mais. E suporta-se! Tudo pode acontecer...

Câncer e origens. Os peritos pedem que salientemos o seguinte: o câncer sempre aparece a nível de um nó da rede de Hartmann, perturbada por um ou
mais cursos de água subterrâneos, os quais necessitam atingir certa intensidade para agir plenamente, como evidenciou o barão von Pohl, excelente
precursor dos nossos geobiólogos atuais.

Despertar astênico e O.N.: Os observadores enfatizam: quando acordamos mais cansados do que na véspera, existem evidentemente muitas causas que
produzem tal efeito. Podem ser causas tipo O.N. (poluição elétrica ou radielétrica, ferragens das construções, caldeira do aquecimento central ou cisterna a
óleo diesel situada sob a cama ou na cabeceira da cama), mas as causas podem também ser de ordem metodológica pura e simples, como por exemplo
certas formas de hepatismo, com astenia matinal e melhora progressiva. É fácil definir a causa por meio de radiestesia mental.

Efeitos psíquicos. Os psicólogos familiarizados com a existência das O.N. têm observado efeitos perturbadores, especialmente na área de sua competência:
esgotamento espiritual, idéias suicidas, discórdias familiares incessantes, agressividade latente ou declarada, fobias redundantes e desdobramentos da
personalidade. Quantos casos verídicos para contar, se dispuséssemos de espaço!...

Ação sobre os 7 níveis do sistema nervoso. Os especialistas destacam: poluição discreta e onipresente, as O.N. tornam um local impróprio a qualquer
evolução biológica normal para uma dada espécie. As modificações fisiológicas associadas ao processo de energia reduzida resultam (em uma primeira fase)
em variações relacionadas às características do sistema nervoso. Tudo depende das freqüências recebidas, de sua potência, de seu ritmo e de sua
modulação. O fluxo das O.N. ataca sua vítima e, segundo seu grau de persistência (caracteristicamente individual), segue-se a desorganização, que pode ser
total, parcial ou quase nula, nas 7 zonas principais dos plexos nervosos. Os campos magnéticos dos plexos se alteram, exercendo influência nociva sobre a
coluna vertebral ou sobre algum de seus ramos, e conseqüentemente essa ação nociva se estende aos órgãos inervados por eles. Os órgãos se deterioram
funcionalmente, sendo em seguida atingidos em sua constituição histológica: surge a doença. Esses fenômenos são de caráter imperceptível: estamos no
campo infinitamente pequeno de uma certa biofísica. Na realidade, os dissimulados vetores de distúrbios agem através do acúmulo de efeitos, sempre abaixo
do limiar de reação do órgão, e certamente além do nível de percepção consciente da vítima, nessa guerra secreta que usa meios covardes.

Perigo dos amálgamas dentários e pseudopilhas bucais. Os dentistas naturalistas (eles existem!) sabem hoje que a obturação com amálgamas, compostos
por mercúrio e prata, produz toxinas (não evidentes) que agem sutilmente. Trata-se de O.N. "intramuros" (sobre esse tema, ler o livro de Berthold Chales-de-
Beaulieu). Por essa razão, eminentes médicos como Dr. Nieper (Hannover) costumam solicitar um exame da dentição de seus pacientes, com o objetivo de
verificar a criação de alguma pilha elétrica intrabucal por ação da saliva (ácida) sobre os dois metais diferentes que fazem parte das próteses. Eis um trecho
da apresentação do livro de Berthold Chales-de-Beaulieu (Ed. Dervy-Livres):
"Apesar de o amálgama ser o material mais comum para obturação dentária, pode provocar no organismo complicações à distância (freqüentemente
subestimadas), por ser composto de dois metais tóxicos: mercúrio e prata. O público advertido, e interessado em preservar sua saúde, liberando seu corpo
das toxinas menos evidentes, encontrará nesse livro uma síntese muito bem documentada desse tema...”
Aliás, está sendo criada atualmente uma verdadeira odontologia quântica, cujos desempenhos terapêuticos são, à primeira vista, espantosos. É um tipo de
extensão muito positiva do que acabamos de enunciar. O ser humano oferece ao observador inteligente toda uma gama de indicadores. É preciso saber lê-
Ios, para compreender a causa das doenças e se livrar delas. Agir sobre o fator causal incessante e crítico... Exemplo: os dentes "tóxicos", que atuam no
corpo e emitem seus feixes de O.N. nervosas (que partem de uma região anatômica bem definida). Os casos:
- Um indivíduo passa a apresentar, simultaneamente, paralisia, diplopia e nevralgia do trigêmeo. Extrai-se um dente, e tudo volta ao normal.
- Um indivíduo sofre de asma há anos. O dente responsável é extraído, e o paciente se cura definitivamente. Ele não sabe o que pensar, mas vibra de alegria.
- O paciente apresenta vertigens e zumbidos no ouvido, que se assemelham ao ruído do metrô em um dia de movimento. O culpado encontra-se na gengiva,
e o dente irritante é extraído. Para seu espanto, tudo cessa imediatamente. Conta o fato a seus amigos, como se fosse um verdadeiro milagre (reproduzível!).
Evidentemente, à primeira vista, é assombroso; não se trata da medicina de supermercado, subproduto de uma faculdade clássica. E então? Trata-se da
medicina cibernética, pois o organismo é constituído de tal forma que essa "região" age sutilmente sobre outra "região". Isso é bem conhecido!
Vê-se tudo na íris; e tudo também está representado no pavilhão auricular. É necessário e suficiente conhecer os indicadores, distribuídos na superfície (em
todos os lugares), e apertar o "botão" apropriado. O dente tóxico se apóia; se você o impede de agir, todo um circuito nervoso é posto em ação, ou pára de
agir. A revolução propiciada pela medicina somatotópica (e cibernética), um dos ramos da medicina quântica, integrou bem tal descoberta: tudo pode ser lido
em todos os locais, quando se é um médico que não aceita ficar ultrapassado. Muito bem! Podem ser lidos os olhos, as orelhas, a língua, as mãos, os pés, o
nariz, as bochechas, o rosto, os ossos, os membros; é o reino da omni-reflexologia. Por que falamos sobre isso aqui? Simplesmente porque as O.N. podem
desencadear ou agravar algum distúrbio latente, de caráter somatotópico. Além disso, se um dente foi obturado com amálgama tóxico, criou-se um peque no
centro nocivo, que se aproveita disso e envenena a existência. É, portanto, importante informar ao leitor sobre tais descobertas recentes, que se ampliam sem
cessar... nos espíritos abertos e que ultrapassam o dogma acadêmico.
Citemos também o caso de indivíduos que adquirem escoliose, porque assumem instintivamente uma determinada postura para evitar uma O.N. vertical, que
"sobe" em seus locais de trabalho, estadia, etc. Se, além disso, usarem sapatos inadequados (muito fechados. Assimétricos, etc.), a estática vertebral fica
também perturbada. Consulta-se então o cinesioterapeuta, que nada pode fazer de útil, e que, aliás, não compreende o caráter recorrente desse caso
patológico. Ainda um malefício sutil das O.N.! Felizmente, existem observadores perspicazes.

4. Casos particulares: histórias vividas

1°) Segundo diversos praticantes de radiônica (como a Sra. Delarue), a posição habitual da ponta da língua ao nível dos incisivos superiores é um sinal
confiável de impregnação por O.N. Sintoma facilmente testável, por qualquer pessoa.

2°) Um casal de professores universitários muda de cidade, e se instala em um belo apartamento. Ao fim de seis meses, a mulher apresenta distúrbios
mentais. É internada para observação em um hospital psiquiátrico. Não recebe nenhum remédio, nenhuma linha de conduta, nenhum tratamento.
Como melhora muito, todo mundo diz: "Ela mudou de ares ou de ambiente". E isso explica aquilo. Ela volta para casa; o distúrbio mental retorna. Um perito
em geobiologia testa o apartamento: pontos muito geopatogênicos, na cama e na mesa de trabalho. Bastava saber disso. Mas quem pensou nisso antes?

3°) Em outro plano, faz-se um teste muito claro. Durante alguns dias, A. de BéIizal pôde neutralizar uma emissão de V-e, enviada deliberadamente sobre um
testemunho (o seu). Foi como se a emissão tivesse sido aniquilada. O que fez ele? Havia "rezado", com todo o fervor, invocando o que chamava de "forças
superiores". Para ele, tal remédio foi apropriado. A ultravibração derrotou a vibração baixa.

4°) R. P. Schill relata: "um adolescente de 15 anos havia se tornado louco, porque sua cama se encontrava sobre uma corrente subterrânea. Fui chamado;
percebi o que estava acontecendo; a cama foi colocada em outro lugar. Ele voltou rapidamente ao normal. Eu nunca poderia acreditar que a radiestesia
pudesse servir tanto a nossas missões católicas. De todos os países, chegam indivíduos me pedindo auxílio ... “

5°) Victor Mertens, eminente radiestesista belga, ressalta em seu livro suas próprias constatações sobre a patogenicidade das O.N., confirmadas pelas
observações do doutor Roux (Vichy) e de seu ilustre predecessor, o abade Mermet, que não teme afirmar: "A ação nefasta das O.N. é tão freqüente, que
qualquer pessoa que apresente um problema de saúde deveria solicitar um exame de sua moradia por um radiestesista competente". Mertens acrescenta: "E
mais ainda as pessoas cujos problemas de saúde resistem aos melhores tratamentos".

6°) Na Alemanha e nos Estados Unidos, observa-se morte súbita de 2 a 4 mil crianças por ano (nos Estados Unidos: de dez a quinze mil!). É a síndrome da
morte súbita do lactente. A causa dessas mortes súbitas foi descoberta: elas decorrem do fato de as crianças morarem em locais perturbados pela
proximidade de conjuntos de alimentação elétrica de alta tensão ou transformador. Na Filadélfia, uma família perdeu sucessivamente vários bebês; sua casa
ficava ao lado de uma estrada de ferro eletrificada.
Ora, em 6 de maio de 1983, depois da publicação de nosso livro, lemos uma manchete: "Morte súbita de lactentes; cinco vítimas por dia na França". Foi
criada a sigla MSIN, que quer dizer: "Morte súbita inexplicada do lactente". São crianças aparentemente de boa saúde, mas que morrem subitamente, em
conseqüência de parada respiratória durante o sono. Essa apnéia pode ou não ser acompanhada de parada cardíaca. A morte sobrevém em alguns minutos.
Evidentemente, nada se compreende sobre esse tipo de morte. Tenta-se desenvolver medidas preventivas, ou recorrer à biometria neonatal. Pode ser que
esse tipo de acidente seja devido a causas internas, a taras hereditárias, a fatores individuais. Mas fica-se tentado a dizer: "Não haveria, como na Alemanha e
Estados Unidos, causas de origem elétrica?" Parece-nos que seria bastante fácil testar o ambiente à luz dessa hipótese, e talvez não mais houvesse cinco
vítimas das O.N. por dia. Quem tentará fazer essa pesquisa?

7°) No que se refere às O.N. e a reflexos inadequados dos motoristas, temos acesso aos dados experimentais. Acidentes, particularmente fatais, têm ocorrido
freqüentemente por colisão frontal direta, em estradas livres e freqüentemente, nos mesmos locais. As reflexões inspiradas por esse fato podem ser lidas na
obra de Rémi Alexandre e doutor Quiquandon, nos parágrafos consagrados aos acidentes automobilísticos. Parece ser algum tipo de mal-estar súbito, certa
visão negra, um movimento reflexo, que faz o motorista girar o volante de modo involuntário e intempestivo. As O.N. de emissão vertical ou lateral estão qua-
se sempre presentes. Foram colocados "remédios" em todos os lugares em que o "culpado" foi identificado. Segundo Robert Endrös (Alemanha), milhares de
acidentes já puderam ser evitados, graças à utilização de emissores de interferência. Eles reagem espontaneamente às microondas do meio, emitem ondas
no plano horizontal e dispersam as que estão organizadas naturalmente em estruturas vibratórias com efeitos prejudiciais. Aqui, entretanto, esses fatos ainda
são ignorados...

8°) Todos os observadores sérios notaram que a ação das O.N. naturais sobre um indivíduo não impede a ação deliberada de feiticeiros (e algumas vezes do
"Demônio" - caso de possessão). Seria, entretanto, prejudicial ficar obcecado por tais fenômenos; há muitos locais saudáveis nas casas e na natu reza, e até
mesmo locais intensamente benéficos. É preciso procurá-Ios, encontrá-Ios e viver tanto quanto possível nesses lugares. Não faltam bons especialistas!

9°) É normal que médicos, com quem comentamos sobre O.N. em relação a seus pacientes, fiquem inicialmente irritados ou céticos. Costumam ignorar tal
"assunto", pois não faz parte de seu currículo acadêmico. Além disso, nada podem fazer contra esse tipo de agressão. Finalmente, tanto o paciente quanto o
médico "sofrem" com esse estado de coisas, sem compreender o problema nem suas possíveis soluções. Se houvesse um curso sobre O.N. na faculdade de
medicina, seriam poupados milhões em despesas farmacêuticas, consultas, hospitalizações e inúmeros males de todos os calibres. Por enquanto, em um
certo número de casos, o tratamento é totalmente às cegas, pois as O.N. realimentam obstinadamente a doença!

10°) Ainda um caso. Um artesão sofre ausências de memória, algumas vezes balbucia, não reconhece mais seus clientes, torna-se inapto na direção de seus
negócios. Evolução acelerada das perturbações, os remédios do médico e as orientações do psicólogo são inúteis e ineficazes. Detecta-se uma única
emanação sob a cama. Filtra-se a mesma com uma cor, para deixar passar apenas uma freqüência, ou melhor, para mudar a freqüência. São colocados litros
de vinagre e óleo, formando uma figura geométrica definida, segundo as indicações do pêndulo. Em três semanas tudo volta ao normal, e o negócio do
artesão volta a crescer.

11°) Numerosos casos de sintomas causados por O.N. foram neutralizados tão facilmente quanto o caso anterior. Sintomas como crises de choro sem razão,
vacas permanentemente agitadas, mulher considerada estéril que termina engravidando, dificuldades escolares seguidas de sucessos estrondosos nos
exames, etc. Grande variedade de causas e remédios.

12°) A predisposição congênita ou tendência mórbida é evidente em um grupo social ou em uma família. Na mesma casa, seis mulheres morrem de câncer e
sempre no mesmo órgão, mas o sétimo membro (um homem) resistiu tão bem que morreu de velhice com idade avançada. Nem o imóvel nem o nível social o
afetaram. Questão de carma, diria o yogue consultado, pois nesse tipo de causalidade longínqua o especialista em O.N. só pode se manter silencioso (a
causalidade cármica refere-se a vidas anteriores e teleinfluências temporais e causais...)

13°) O corpo tem razões que a razão desconhece. É preciso aceitar as anomalias, até que sejam obtidas mais informações. A onda, de forma Verde-negativo,
é maléfica para muitos, mas os praticantes da macumba se adaptam muito bem a ela! Em contraposição, a onda V-m (verde negativo em fase magnética) os
incomoda. Em um ambiente pleno dessas irradiações, eles apresentam sensações bizarras, sentem-se mal. Mas como bons técnicos do oculto, sabem
transformar a fase Mg na fase El, num raio de aproximadamente 50m. Os grandes sacerdotes do Egito ou Israel, de tanto recebê-Ias, sabiam manipular
emissões muitos perigosas. Mas não se deve contar com isso para resolver o problema, se o mesmo acontecer. Existem leis que precisam sei respeitadas.

14°) Um dos efeitos maléficos das O.N. é a provocação de suicídios. Eis o que diz Rémi Alexandre sobre isso em seu livro: "O professor K. E. Lotz estudou as
circunstâncias de 21 casos de suicídio: todos ocorreram em locais de zonas perturbadas geofisicamente, em combinação com cursos de água subterrâneos.
Além disso, ele cita o caso de uma empresa cuja sede e escritórios estavam parcialmente implantados, há 15 anos, sobre um forte fluxo de água subterrânea.
Sete colaboradores dessa empresa se suicidaram em alguns anos, nos mesmos locais no interior da fábrica, num perímetro de 250 m Deve-se assinalar que
as condições familiares desses indivíduos eram inteiramente normais. Esse estranho fenômeno também pode ser desencadeado em casas, situadas sobre
minas de chumbo ou veios de gás natural de pouca profundidade. Os indivíduos sensíveis começam a apresentar depressão, e freqüentemente em menos de
dois anos põem fim à vida subitamente. Parece que a glândula timo (em grego: alma, coragem) sofre perturbações nesse tipo de circunstância, o que
explicaria essas atitudes...

15°) Entre o céu e a terra, na massa viva do equilíbrio cosmo-telúrico, nossos organismos, ou melhor, nossos corpos sutis, foram concebidos para viver em
harmonia e para se adaptarem pouco a pouco às modificações lentas e raras da biosfera. Entretanto, atualmente (fim de Ciclo!), as modificações são
numerosas, rápidas e imprevistas; interferem entre si, e nossa personalidade psicossomática não consegue mais enfrentá-Ias. Existe um acoplamento
cósmico, cujas causas e conseqüências são desconhecidas por nós. Quantas perguntas sem resposta! Quantos problemas sem solução! Apesar de tantos
trabalhos maravilhosos de pesquisadores sem preconceitos!...
Observemos que existem certezas sobre alguns pontos bem definidos. Por exemplo, os terrenos isolantes favorecem geralmente à boa saúde, e os terrenos
condutores induzem à doença. Georges Lakhovsky escreveu belas páginas sobre esse tema (A terra e nós). Para ele, o "charme" de Paris não é de ordem
cultural, histórica, Artística, existencial, etc. (como se acredita geralmente), mas de ordem vibratória. Na sua opinião, ele provém quase unicamente de seu
subsolo, o qual é em grande parte formado de terrenos isolantes, que não propiciam nenhuma irradiação secundária perigosa sob ação dos raios cósmicos. O
autor fornece precisos dados úteis: em Paris, vive-se sobre calcário, areia de Beauchamps (e de Fontainebleau) e gipsita, todos muito bons para a saúde. Os
terrenos condutores formam apenas pequenas ilhotas, dispersas em certos bairros próximos da periferia da cidade (argila plástica, marga, calcário de Saint-
Ouen). Eis uma explicação incomum sobre a atração que Paris exerce sobre os estrangeiros. A natureza do terreno de Paris mantém o equilíbrio oscilatório
celular num valor ótimo. G. Lakhovsky acrescenta que, pela mesma razão, as pessoas que passam algumas semanas no Saara experimentam uma nostalgia
quase histérica de lá voltar. No Saara, a imensa extensão de areia (perfeitamente isolante) comunica às células um bem-estar profundo, acalmando o
organismo, como se ele estivesse sob a ação do ópio, sem o inconveniente da intoxicação. Estamos, portanto, informados...

16°) As reações do organismo foram estudadas, víscera por víscera, no caso de agressões por O.N., ou seja, pela incoerência vibratória local do ambiente.
Sobre uma zona geopatogênica, puderam ser feitas (e classificadas) as seguintes constatações:

- Rins: atividade mais intensa; a urina com sua resistividade diminuída (em caso de desvitalização) é boa condutora, e serve de veículo privilegiado para
eliminar o excesso de "ondas" recebidas indevidamente. As pessoas que dormem sobre cursos de água subterrânea levantam-se para urinar com maior
freqüência. Os casos de enurese em adolescentes correspondem freqüentemente a impactos de O.N. sobre a região abdominal.

- Intestinos: reagem com formação de gases e evacuações, seguidas por distensões periódicas. O duodeno e os órgãos-filtro (fígado, baço, pâncreas) teriam
um papel importante: "barreira" contra as O.N. Quando essas ondas são muito intensas, esses órgãos se enfraquecem, não apenas em relação à suas
tarefas fisiológicas normais, mas também em relação ao papel de defesa vibratória (disso decorrem as crises hepáticas, as infecções, etc.). Muito
racionalmente (como já assinalamos), os antigos examinavam o fígado dos animais que haviam vivido durante um ano sobre os terrenos que queriam testar.
Eles sabiam (!) que o fígado é o órgão que sofre mais visivelmente o choque da perturbação provocada pelas O.N. do solo. Possuíam um bom senso de
experimentação pelo método científico!

- O sistema nervoso central e vegetativo é afetado visivelmente por zonas patogênicas; disso decorrem os distúrbios assinalados anteriormente
(esgotamento, nervosismo, irritabilidade, fadiga crônica, dores vertebrais, instabilidade moral, etc.).

- A pele: ela respira, transpira, irradia... Sabe-se que a resistência ôhmica da pele varia segundo a exposição do indivíduo a uma irradiação (ver capítulo V).
Isso fornece a idéia de base de certos georitmogramas, multo expressivos para os que compreendem seu sentido clínico. Qualquer órgão é representado em
uma pequena superfície dos pés e mãos, pelo princípio da reflexologia (teoria) e reflexoterapia (prática). Pode-se supor que essas zonas reflexas (bem
categorizadas) também sejam áreas de liberação, daquilo que as O.N. se tornam no interior do organismo. Pode-se supor, também, que as lavagens com
água fria, massagens e compressões dessas zonas, e, mais genericamente, as massagens das mãos e antebraços, assim como dos pés e pernas,
desempenhariam um papel purificador que ultrapassa o que os reflexoterapeutas têm em mente, quando promovem a cura com base em seus princípios.

No capítulo 4 iremos mais longe, abordando os meios do yoga à nossa disposição. Os casos particulares que acabam de ser citados poderiam ser mais
numerosos; seriam então mais convincentes?

A figura a seguir tenta mostrar de maneira esquemática a situação trágica e absurda do indivíduo que adoece devido à agressão por O.N.
Na zona A, uma ou várias O.N. agem sobre os corpos sutis do indivíduo, desequilibrando a harmonia de seu funcionamento. Essa perturbação repercute em
todo o corpo físico (CF), sob a forma de múltiplos sintomas: o indivíduo está doente, mas não se sabe a causa. O terapeuta (T) observa apenas os sintomas
objetivos ou subjetivos que emanam do corpo físico (zona C). Tenta eliminá-Ios pelos métodos convencionais (zona D), mas como as causas sutis continuam
a agir (e como sua existência é ignorada), as perturbações persistem e se agravam, até a loucura, morte, suicídio, ou, na melhor das hipóteses, a vida sob
velocidade mais lenta.
O especialista (perito) age acima da zona A, suprimindo as causas reais. Todo o processo cessa por si mesmo, se não houver outros tipos de causas para o
estado patológico.
Essa situação, trágica para o doente e absurda para a lógica existencial, devido à impotência terapêutica, é extraída entre milhões de casos, aqui e agora, em
todo o mundo dito civilizado. Trata-se certamente de doenças e perturbações causadas exclusivamente (ou principalmente) por O.N. Trata-se de um
escândalo a ser denunciado...

Higiene naturista

Sobre os bons conselhos da higiene naturista a serem postos em prática (com ou sem O.N. na casa), recomendamos aos leitores, na bibliografia, excelentes
obras desse gênero (da Ed. Dangles e de Robert Masson, especificamente o livro "Super-regeneração pelos alimentos milagrosos”).

5. Os trabalhos de Robert Endrös e Karl Ernst Lotz

Robert Endrös e Karl Ernst Lotz, dois cientistas de primeira linha, associaram-se para viver, pensar e escrever a rica matéria de um livro (de grande valor
documental e demonstrativo) diretamente relacionado às O.N., e traduzido para o francês sob o título A irradiação da Terra e sua influência sobre a vida (Ed.
du Signal, Suíça, 1987). Essa obra fornece informações preciosas, que, no entanto, segundo a opinião do próprio editor, são acessíveis apenas para certo
público, dotado de boa base técnica e científica. Resumimos então para nossos leitores algumas informações contidas na mesma:

1º.) Detecção de O.N.: além dos aparelhos, dispositivos e métodos de que falaremos no capítulo m. esta obra traz algo de novo e altamente "científico": em
todos os lugares em que o homem é alvo das O.N., seu organismo é silenciosamente atacado (isso já se sabia); mas geralmente se ignora que seu sistema
endócrino fornece provas disso, que podem ser registradas imediatamente. Normalmente, as glândulas endócrinas emitem uma irradiação em microondas
(isto é, de freqüência muito elevada) bastante característica de sua atividade. Pode-se medir essa irradiação; pode-se também detectá-Ia e evidenciar suas
variações patogênicas, por meio de métodos e aparelhos de laboratório. O livro fornece muitas informações (técnicas) sobre esse tema: descrição das
glândulas endócrinas, reações à irradiação Eletromagnética ambiental, efeitos da variação das emissões do solo sobre os organismos (tabelas, dados
numéricos, gráficos, etc.).
Observa-se literalmente a função hormonal em um indivíduo situado em zona neutra, em seguida em zona perturbada, e finalmente em zona muito
perturbada. O trabalho é dotado de extraordinária qualidade científica. Desperta a irritação e espanto no R.B.B., a quem a verdade desconcerta, que
prefere permanecer em seu velho e carcomido refúgio cartesiano. O sistema endócrino pode ser considerado tanto como um sistema de comando para todo o
organismo, quanto como uma central que rege a saúde/vitalidade do indivíduo; disso resulta (com provas) que qualquer elemento vibratório capaz de per-
turbar esse sistema está ligado diretamente à noção vivida de patogenicidade vibratória. E ainda mais evidente (se for possível) do que tudo o que falamos
aqui, como prova do vínculo causal entre O.N. e as perturbações fisiológicas concomitantes.

2º.) O livro descreve (tecnicamente) todos os tipos de irradiações naturais, suas interferências, e a interação de suas reações segundo as influências sazonais
e meteorológicas (incluindo a irradiação extragaláctica incidente). Comenta habilmente os seguintes temas: determinação subjetiva e técnica do campo
ambiental perturbado, corrente de escoamento decorrente do movimento das águas subterrâneas, medida dos potenciais elétricos no solo, variações do
campo magnético terrestre, quantidade e qualidade dos íons na atmosfera, irradiação infravermelha do solo, efeitos nocivos dos encanamentos, origem dos
raios, causas de umidade ascendente, origem de fissuras anormais na alvenaria, fotografia da irradiação emitida pelo solo, nêutrons térmicos, estrutura das
redes telúricas e suas variações durante o dia, etc.

Os autores também ressaltam (a seu modo) uma parte dos dados aqui distribuídos, nos diversos capítulos deste nosso livro. Como cada pessoa possui seu
próprio ângulo de percepção, e como existem muitas coisas que devem ser ditas (e compreendidas), pode-se estimar que uma obra desse tipo complementa,
de certo modo, as de outros investigadores, que tentaram, como nós, realizar uma síntese das noções estudadas experimentalmente.

3º.) Para dar uma idéia das conexões entre a esfera de O.N./O.B. e os principais aspectos da atividade humana (exercida ou sofrida), podemos citar os
seguintes estudos de nossos dois pesquisadores: o drama das novas aglomerações (quarteirões inteiros de câncer), os problemas inerentes aos altos
edifícios de luxo, as repercussões imprevistas e biologicamente nefastas dos metrôs urbanos, as arquiteturas antivitais, o câncer das árvores e vegetais, os
loteamentos de alta mortalidade (urbanização selvagem), as mortes súbitas dos recém-nascidos, os suicídios em série de origem vibratória e os acidentes
automobilísticos, todos por ação das O.N. de origens diversas.

4º.) São fornecidas muitas informações interessantes sobre a estimulação positiva propiciada pelos locais sagrados, catedrais e locais de lazer que emitem
O.B., que por sua vez estimulam as glândulas genitais (o que explica os prazeres solitários), sobre os locais de sabás, os locais em que ocorrem aparições
miraculosas (Virgem, santos, etc.), sem esquecer dos aparecimentos de OVNI’S...
Essa obra de grande densidade documental é apaixonante, mas apenas para o indivíduo que já possui uma certa base de conhecimento. Os autores são
realistas e abertos para a verdade das coisas, e seu estudo realça uma complexidade cujas causas e conseqüências são discernidas, pouco a pouco, até
chegar a conclusões práticas e vitórias repetidas, que levam à promoção de uma existência cada vez menos agredida e cada vez mais plena. Estendemo-nos
sobre a análise desse livro, porque o mesmo constitui um magnífico exemplo de trabalho científico sobre um tema ainda contestado, evidenciando a justeza
do termo calamidade aqui empregado.

6. O mal das telas de visualização

Jornais e revistas comentaram amplamente o recente relatório da Força operária quanto aos efeitos fisiológicos prejudiciais do trabalho. Em resumo, eis a
lista dos males denunciados à indignação pública, através de sua oportuna acusação: Os usuários (de terminais e computadores, de uso pessoal ou
profissional) podem apresentar (na realidade, freqüentemente apresentam) dores oculares, dores musculares, dores de cabeça, queda de cabelos, abortos,
malformações fetais, cansaço, irritabilidade, dores cardíacas, vista turva e envelhecimento precoce dos órgãos da visão...
Outro estudo, mais detalhado, repete e enfatiza os diversos aspectos dessa quermesse patológica: desgaste acelerado dos receptores da retina, opacificação
dos tecidos transparentes, endurecimento do cristalino, perturbação dos mecanismos de convergência ocular e acomodação, e aceleração dos processos
pré-existentes.
Os que trabalham com telas e fixação visual se queixam, além disso, de vertigens, astenia, perturbações do sono, sonolência durante o dia, flutuações do
humor, grande instabilidade, tensão na pele, crânio e fronte. Alguns observadores acrescentam ainda: rigidez no pescoço, nos braços, nas pernas e nos
ombros; pressão no pescoço, erupções cutâneas, dores de estômago, inchaço nos músculos e articulações, cãibras nas mãos, torpor, desmaios, perda da
sensibilidade ou perda de força nos dedos ou punhos.
Esses danos deveriam ser previstos. Controla-se mal a multiplicação do uso dos computadores, e conseqüentemente suas repercussões individuais e sociais.
O Birô Internacional do Trabalho recomenda que a exposição a telas se limite a quatro horas e meia por dia. Mas quem respeita as normas? Absolutamente
ninguém. Já é suficientemente bom que as pessoas possam trabalhar, pois existem muitos desempregados. Mas quem deixaria de preferir o desemprego a
esse rosário de males cada vez mais profundos e penosos?
Os olhos são os primeiros a serem afetados. Eles ardem, lacrimejam, coçam... Corre-se o risco de sofrer distúrbios profundos de acomodação, anomalias de
refração e lesões do cristalino. Um estudo americano fala de uma taxa estarrecedora de anomalias em mulheres grávidas: abortos, natimortos, ou recém-
nascidos que morrem pouco tempo depois do parto, sob taxas que ultrapassam 45% em mulheres que trabalham com telas.
A esses malefícios das telas acrescentemos outros fatores de doença, como sedentarismo extremo, imobilidade prolongada, exposição à luz artificial,
ambiente sofisticado e conseqüentemente perigoso (tapetes, metais, cores, etc.).
Aliás, (e pela segunda vez), é preciso observar que isso se refere não apenas aos que trabalham com telas, mas à população como um todo. Todos sofrem a
influência das irradiações que emanam de milhares de telas catódicas, permanentemente poluindo o ambiente. Sabe-se atualmente que as ondas emanadas
por um tubo catódico "moderno" podem ser captadas e identificadas a vários quilômetros de distância. Conseqüentemente, sofremos a influência nefasta de
todos os televisores e telas instalados num raio de vários quilômetros a nosso redor, ou seja, numa cidade de certo tamanho, várias dezenas de milhares de
aparelhos produzem quantidades não desprezíveis de irradiações muito nocivas. O trabalho nas telas aumenta cada vez mais; constata-se uma multiplicação
dos problemas de visão, cansaço geral e dores nas costas. Os especialistas terão muito o que fazer para responder às solicitações dos higienistas em
informática. Os fabricantes de telas, arquitetos, técnicos de iluminação, programadores, oftalmologistas e médicos do trabalho estão convidados para um
acordo... Mas são completamente esquecidos os domoterapeutas e vibrólogos, que, entretanto, podem tratar o problema pela raiz: emissão de O.N. na fonte.
Serão os últimos a quem serão pedidos conselhos. Os decisores são simultaneamente ignorantes e distraídos, e assim nossa sociedade torna-se, pouco a
pouco, uma sociedade de desgaste. Morre-se tolamente...
Do ponto de vista social, as afecções devidas às telas têm como conseqüência reduções substanciais de produtividade e intermináveis batalhas entre
sindicatos, fornecedores e patrões, pois os peritos declaram como "variado" o caráter das irradiações emitidas: raios X, ondas de rádio, microondas, raios
ultravioletas e infravermelhos, luz visível intensa ou luzes que piscam. Em todos os lugares, são contempladas legislações sempre em beneficio da indústria,
e em detrimento dos trabalhadores. Pior para os sintomas de estresse; dá-se um jeito de não ouvi-Ios. Os trabalhadores podem sofrer com isso; que
importância tem?
As soluções parecem concentrar-se principalmente no uso de filtros, que começam a ser encontrados no mercado francês (sucursais de empresas
americanas). O papel do médico da empresa será determinante nesse aspecto, caso seja competente e consciencioso; ele deverá tentar não permanecer
sistematicamente do lado da direção.
Além disso, uma nova ergonometria está sendo criada nesse campo. Nessa linha de idéias, os congressos (como o de Mônaco: Hipócrates 2001) começam a
receber (e solicitar) contribuições de bons especialistas no tema. Os títulos das comunicações, como "Etiologia e prevenção da síndrome dos trabalhadores
com telas de vídeo" mostram que a profissão médica, diante da informática de hoje e de amanhã, deve assumir sua responsabilidade, e tem o dever de estar
à altura da situação alarmante que acabamos de descrever resumidamente.

7. As O.N. abstratas

Esse tema é tão vasto, que exigiria a redação de um livro dedicado exclusivamente a ele. Freqüentemente ocorre "colisão" entre O.N. e O.N.A., de modo que
não se pode dissociar completamente seu estudo em um determinado lugar (ou em determinadas circunstâncias). Esse ponto de vista resulta não apenas de
considerações, mas da leitura da enorme correspondência enviada pelos leitores das edições precedentes.
Segue-se uma classificação das O.N.A., acompanhada por um mínimo de comentários para explicar as expressões utilizadas, e tentar ser útil às vítimas
desse tipo de malefício que proliferam atualmente.

a) Enfeitiçamento

Questão muito estudada e sempre atual (Le Nouvel Observateur dedicou-lhe um importante estudo em fevereiro de 1985, muito objetivo e surpreendente).
São mencionados vários tipos de feitiços, de natureza e origem bastante diversas, mas que possuem a característica comum de causar um envenenamento
do psiquismo do indivíduo enfeitiçado, com todas as conseqüências dramáticas que disso resultam, na existência tanto da vítima quanto de seus entes
queridos. O feiticeiro age por vingança, por interesse, por inveja, por ciúme ou por maldade pura e simples. É um ser espiritualmente muito jovem, que
receberá mais tarde o retorno de suas manobras, e com isso sofrerá tanto quanto fez sofrer. No devido tempo, também galgará os degraus da longa
caminhada em direção às elevações da vida divina.

O enfeitiçamento é realizado contra seres vivos e contra locais (ditos "inanimados"). Os problemas que atingem a vítima (ou os locais visados) têm sido
descritos com freqüência; não faremos aqui uma nova descrição desse retrato sombrio. É ao mesmo tempo terrível e tolo, bizarro e incompreensível; o
suficiente para enlouquecer. Mas um perito descobre facilmente a causa. Segue uma classificação dos tipos de enfeitiçamento recenseados até agora:

- Puramente telepático ou telepático com apoio físico (dágide).


- Auto-enfeitiçamento por idéia obsessiva, que se comporta como bola de neve.
- Trabalho do enfeitiçador em estado de desdobramento.
- Trabalho exercido por um defunto (morto, mas bem vivo no plano astral).
- Ação de reminiscência (do lugar, das paredes, etc.).
- Origem diabólica com auxílio de um ser humano (mas sem caso de "possessão").
- Origem de um emissor de forma (EIFs) com ação negativa sobre os indivíduos receptores.
- Trabalho de uma egrégora sobre um único indivíduo.
- Ação de um lugar que é o contrário de um "lugar elevado” com espiritualidade evoluída.
- Ação da leitura de um livro "maldito".
- Por transferência.
- Como "cavalo" de muda (objeto carregado).
- Inconsciente (o emissor emite, de tempos em tempos, cadeias de pensamentos maléficos, sem idéia de trabalho técnico, como no caso do feiticeiro do
campo ou do feiticeiro erudito).
- Hipnótico (na presença ou à distância).

Deixemos de lado os tipos mistos ou complicados. Muitos autores de livros receberam cartas emocionantes que contam casos de enfeitiçamento; são cartas
em que os leitores falam de si ou de seus amigos e parentes, que foram verdadeiramente vítimas de telecomando mágico de uma ou de outra categoria. Nós
também recebemos esse tipo de carta, e fizemos o melhor que pudemos para ajudar, quando isso era possível.

O que fazer? É preciso procurar e encontrar um bom desencantador. Existem feiticeiros competentes e também inúmeros charlatães, que cobram muito caro
por seus pseudo-serviços (o pagamento inclui algumas vezes exigências de ordem sexual). Não podemos fornecer os endereços, exceto em particular e
ainda assim nem sempre. Como se pode supor facilmente, os verdadeiros desencantadores estão sobrecarregados de trabalho, pois se trata de tarefa
perigosa e cansativa.
Para as cargas negativas de menor intensidade, existem bons meios, como por exemplo os que foram indicados pelos irmãos Servranx em seus Exdocins
(ver bibliografia). O excelente paranormal e parapsicólogo Raymond Réant também indica alguns meios em seu terceiro livro: A parapsicologia e o invisível
(Ed. du Rocher). Sempre se trata de apagar alguma programação operante nos planos sutis; não podemos nos estender sobre isso aqui. Salientamos que os
indivíduos muito elevados no plano espiritual não são passíveis de enfeitiçamento; se por algum absurdo o fossem, o simples fato do pensamento do "mau
irmão" enfeitiçador tocar "o campo da luz divina seria o bastante para devolver a carga: constitui a simples expressão da lei, que exerce seu papel na vasta e
densa dinâmica das energias sutis.

b) Pessoas "possuídas”

Trata-se de pessoas literalmente "habitadas" por uma criatura, um verdadeiro squatte, que se aloja dentro de seu complexo orgânico. Com freqüência, a
pessoa habitada foi vítima de algum acidente (com síncope profunda) ou se submeteu a uma cirurgia (com anestesia). Em todos os casos, houve uma
separação entre o corpo físico e o resto (o ser itinerante), que permanecem interligados pelo vínculo fluídico do cordão de prata (bem conhecido dos
paranormais). O parasita (locatário sutil) se aproveita do estado de separação momentâneo (entre o corpo físico e o resto) para entrar no organismo físico e
permanecer dentro dele, depois da síncope ou anestesia ter cessado. Pessoas comuns (amadoras imprudentes) resolvem brincar de "copo", e um farsante do
plano baixo-astral resolve se divertir, zombando delas e mantendo-as presas depois da sessão de escrita automática (psicografia), completamente
inconscientes do perigo em que se meteram. Também recebemos cartas sobre isso.
Algumas vítimas de habitação permanecem em estado alterado durante mais de vinte anos. Algumas vezes, quase cometem alguma terrível tolice (quebrar
tudo ou matar tudo a golpes de machado), mas jamais passam da intenção à ação. Outras ficam perturbadas de modo duradouro, com episódios trágicos,
cômicos e imprevistos, que contêm vantagens e inconvenientes absolutamente incompreensíveis para os que, de fora, presenciam os fatos e gestos da vítima
possuída.
Eis um caso típico. Uma jovem da burguesia sofreu uma cirurgia comum de apêndice; ao despertar da anestesia, não era mais a "mesma": timbre de voz,
visão global das coisas, gostos gastronômicos, humor... tudo havia mudado radicalmente! Havia se transformado em "outra pessoa”... Tornou-se lésbica e
passou a ter "amigas". Um jovem malandro a atacou na rua; em dois tempos, com apenas três movimentos, ela o derrotou (nunca havia aprendido judô ou
caratê!) Tornou-se muito competente em latim, grego, francês e matemática.
Em sua casa, a família ficou perplexa e francamente inquieta. Foi consultado um paranormal (muito conhecido) e sua equipe de metagnomos. Tudo ficou
repentinamente claro. Ela estava possuída. Mas por quem? Por um antigo professor secundário, humanista que havia se tornado judoca e finalmente
vagabundo. Ele freqüentava salas cirúrgicas; como havia sintonia vibratória entre ele e esta moça, havia se apossado dela, e vivia muito feliz nesse corpo
morno que o havia liberado da atmosfera desagradável do plano baixo-astral, para o qual sua morte o havia "transferido”...
O paranormal poderia operar uma mudança no sentido inverso, fazendo-o desocupar o corpo. Quando consultada, a jovem mostrou-se hesitante. Preferiu
continuar a sofrer os inconvenientes da presença do parasita, para usufruir das vantagens inerentes às qualidades intelectuais e físicas do homem que ele
havia sido antes de sua morte. Quem poderia culpá-la disso?
O que fazer nesse caso? Simplesmente recorrer ao paranormal (hipnotizador, feiticeiro) competente, fazer um diagnóstico, e realizar uma manobra de
desembaraço, seguida de retorno ao natural, que neste caso demoraria tanto tempo quanto o squatter houvesse permanecido no "corpo emprestado", É
preciso acrescentar que os psiquiatras (com exceções honrosas) nada compreendem sobre isso. Nossas faculdades de medicina fizeram progressos:
começam a ser ensinadas as medicinas alternativas (Parix-XIII), mas ainda não são ensinadas as noções da constituição dos corpos sutis da fisiologia oculta.
Que atraso em relação à física pós-quântica, que enfim se equipara às espiritualidades orientais (experimentais). Física nova, que hoje em dia proclama
verdades paradoxais, como as que existem há milhares de anos na cosmologia tântrica ou taoísta. Antes tarde do que nunca...

c) Vampirismo

Muitas pessoas são vampirizadas, isto é, sua vitalidade é subtraída de seu corpo etéreo (vitalidade que vai "engordar" o vampiro). Isso é feito voluntariamente
ou não pelo vampiro, na presença ou à distância, de modo permanente ou apenas em certos momentos do dia ou da noite.
Alguns objetos (maléficos ou não) "sugam" a vitalidade dos que estão em seu campo de ação. Durante a auscultação, um médico pode ser vampirizado por
seu "paciente" (conscientemente ou não); um massagista também. Certos objetos de arte usam ocultamente seus proprietários. Nos casais, pode haver
relações sutis devoradoras; eis um caso:

Um jovem playboy e uma jovem admirável (originária de ilhas longínquas) se casaram. Que belo casal, pensavam as senhoras do local. No entanto, em três
anos a bela esposa subtraiu toda a substância do marido. Quando ele morreu, era apenas pele e osso. A corrente prânica seguia permanentemente um único
sentido entre eles, e mais ainda nos momentos de sexo. A jovem precisou encontrar um substituto para manter-se viva. Ela comia pouco, pois se nutria do
fluido marital. Essa história não é única no gênero. Sabe-se de uma série de casos mais ou menos parecidos (além daqueles que desconhecemos...).
O que fazer? Testar as compatibilidades dos níveis vitais entre marido e mulher, entre sócios, entre pessoas que formam equipes, etc. Evitar que pessoas
idosas e crianças se deitem na mesma cama: haveria um escoamento de vitalidade em um único sentido: da criança para o velho. Pode-se (e deve-se) medir
sua vitalidade por radiestesia mental: é fácil, e fornece muitas informações. Testar os objetos a que se atribui uma ação vampirizadora (desejada ou não pelo
fabricante ou artista), pois quem fabrica o objeto pode ter "mau olhado", e com isso infestar suas produções.

d) Possessões diabólicas e fenômenos relevantes


São casos particulares (e muito raros na prática) que se subdividem em categorias estabelecidas pelos demonólogos. Observemos que, segundo certos
especialistas, entre as criaturas chamadas de "extraterrestres" (que nos visitam em OVNI’S), freqüentemente existem indivíduos demoníacos, mobilizados
para a grande "Batalha do Fim dos Tempos". Nossas medidas por radiestesia mental, principalmente a do índice global de espiritualidade vivida, permitem dar
um certo crédito a essa afirmação. O que não significa que não haja milhares de planetas habitados por criaturas normais ou mesmo muito superiores ao
homem terrestre, que em termos de estado ontológico e poderes existenciais sejam evolutivamente gigantes. De qualquer modo, nossos possuídos terrestres
(infestados, etc.) só podem ser tratados por um exorcista hábil. experimentado e corajoso: existem alguns deles. É preciso utilizar conscientemente seus
serviços.

e) Outros casos de O.N.A.

Assinalemos, sem entrar em pormenores inúteis, numerosos casos particulares de O.N.A., desconcertantes ou perturbadores, mas muito ativos em seu
gênero:

- Em certas casas, não existem as constantes habituais de tempo, espaço e causalidade. É interessante passar algum tempo nessas casas, mas é impossível
viver continuamente nelas (tais casas foram um dia domicílios alquímicos de magos brancos ou negros...)

- Casas de poltergeist: nessas casas, encontra-se sempre a presença de um (a) adolescente em crise de puberdade, o que dá origem à situação de que se
aproveitam os farsantes do plano baixo-astral. Numerosos danos possíveis, fenômenos aberrantes e variados. É preciso recorrer ao paranormal competente:
tudo pode cessar na hora, se ele for experimentado e souber enfrentar o problema com firmeza.

- Casas, quartos e camas com íncubos (ou súcubos) em que mulheres e moças se sentem possuídas (sexualmente) por entidades masculinas sem corpo
físico. Possibilidade de grande "prazer", mas freqüentemente em detrimento da vitalidade da interessada. Esses fatos são muito conhecidos dos especialistas,
e mesmo de simples médicos com espírito aberto. Basta falar disso, para que nos sejam citados numerosos casos. O que fazer? Exorcismos e manobras por
bons especialistas, no momento do "coito sutil".

- Vítimas do espírito da casa, isto é, da entidade domiciliar. Esta última se origina dos processos mentais (do arquiteto, do futuro proprietário, etc.) que
conceberam e realizaram uma casa, pois sempre pensamos antes de pôr a mão na massa. O espírito da casa se comporta um pouco como um dono do
lugar. Ele está em sua casa. Não se deve contrariá-Io, pois causa todos os tipos de aborrecimentos, dos quais não conseguimos nos livrar. Eis um caso
recente de conflito em Ardéche: ex-colonizadores da Algéria compraram, por baixo preço, uma fazenda abandonada há quarenta anos, pretendendo reformar
totalmente a casa. O espírito da casa, até então chefe dos elementais e tranqüilo em sua soberania, zangou-se. Fomentou um grupo de colegas do plano
astral e conseguiu tornar a casa invisível, o que sem dúvida impediu a execução da reforma. O prefeito recorreu a uma equipe de paranormais qualificados e
foi feito um acordo com o espírito da casa, que se tornou novamente visível. Isso acontece ainda hoje (ver os livros de Roger de Lafforest sobre esse tema; é
normal e ao mesmo tempo estarrecedor).

- Ação psíquica muito perturbadora por vetor telúrico modulado. Um exemplo entre outros: um feiticeiro quer "molestar" o castelão do local, proprietário da
casa em que mora. Quando há alguma festa, ele se organiza para "modular" uma corrente telúrica, que vai de sua casa ao castelo (corrente já existente), de
modo que os cômodos do castelo fiquem com um cheiro insuportável, e todos sejam obrigados a sair. Recorreu-se a um paranormal, que conseguiu inverter a
corrente modulada: o feiticeiro teve que capitular, e enraivecido veio desculpar-se. Para malandro, malandro e meio...

- Se você fizer um teste de pêndulo com um shin reversível (radiestesia hebraica), poderá constatar se a água de sua torneira se tornou maléfica. Uma
análise química não revela absolutamente nada de especial, pois o que os malfeitores juntaram à água é de caráter sutil. Através disso explicam-se as
anomalias no comportamento de muitas pessoas que, tomando banhos ou duchas freqüentes, se tornam impregnadas por O.N.A. veiculadas pela água. O
remédio? Colocar uma cruz latina (ou tradicional) verdadeira (e não uma cruz em forma de T, ver adiante) sobre o cano que serve ao imóvel. O pêndulo
move-se então no sentido favorável e não mais no sentido inverso. A cruz verdadeira pode ser de papelão: não se trata de um crucifixo comum. Veremos
adiante o caso de KShPh (magia) e do Q. T.L. (magia dupla) e seus efeitos perversos sobre o ambiente das casas, as anomalias do microclima e a presença
de umidade anormal (ver os estudos de Jean de La Foye, André Philippe e Jacques Ravatin sobre essas questões delicadas).

Mesmo nos anos noventa, pode-se ainda ser vítima de "brincadeiras" diversas dessas pequenas criaturas que são os elementais. Pode-se fazer com que se
tornem amigáveis, assim como é possível se fazer amar e obedecer por todos os tipos de entidades animais e vegetais. Eis um belo exemplo de coabi tação
inteligente, contada em público por um bom físico franco-americano, cujo espírito é aberto a todos os aspectos da realidade: ele estava em uma casa de
campo com seus amigos da universidade (cientistas, professores, etc.). Em um certo momento, numerosas formigas invadiram a sala. Ouviam-se
exclamações: "Oh! que animais horríveis" e falava-se de inseticidas. O que fez ele? Pediu que todos se dessem as mãos, formando uma cadeia e dizendo em
voz alta: "Formigas amigas, nós as amamos. Vocês são, como nós, criaturas de Deus e têm o seu lugar no plano do Muito Elevado. Mas aqui, nesse
momento, sua presença nos incomoda. Vocês poderiam ir para outro lugar? Agradeço sua compreensão. Nós as amamos e respeitamos sua presença."
Cinco minutos mais tarde, não havia mais formigas na sala, exatamente onde "formigavam" antes. Apenas algumas mais lerdas ficaram como "retaguarda":
"as deficientes", disse ele com humor e um sorriso. Essa técnica é a do recurso amigável ao espírito de grupo ou à alma coletiva dos insetos. Funciona com
todos os animais, mas quem pensa em empregá-Ia com fé e convicção? Basta mostrar um pouco de amor e compreensão, em vez de se irritar contra o que
perturba... Da próxima vez, tente!

- Muito freqüentemente, os mortos estão presentes na casa em que viveram durante muito tempo. Basta conversar com eles amigavelmente, sobretudo se
tiver ocorrido um suicídio. Eles teimam em ficar no local inutilmente. Não queira mal a eles: são pobres almas sofrendo, perdidas no vasto mundo sem
matéria...

- Feitiçaria mundana. Um bom especialista observou o seguinte fato: há cem anos, apenas a feitiçaria do campo era ativa. Hoje, ocorreu uma grande
mudança: em cada 100 pessoas mais ou menos educadas que se interessam pela baixa magia, pelo menos 20% praticam a feitiçaria tecnicamente, de modo
que se os encontra freqüentemente em todos os lugares (nas equipes de defesa, nos apartamentos luxuosos, nas favelas, etc.). Um exemplo entre mil:
alguns jovens criaram uma egrégora para fazer decair uma cantora em ascensão, com a idéia de fazê-Ia subir novamente depois: uma simples experiência!
Ora, sua decadência exigiu pouco tempo; mas para fazê-Ia subir novamente, nada pôde ser feito, pois essa artista se suicidou, sem compreender sua súbita
má sorte. O choque de retorno arruinou por sua vez os Jovens e imprudentes experimentadores. Não se brinca com esse fogo: não se trata o próximo como
um animal de laboratório...

- Em certas condições ainda mal definidas, qualquer coisa viva no sentido amplo do termo (um computador também é vivo!) pode dar origem a uma
transferência, estável ou não, localizada ou não em um local distante da implantação inicial. Daí as situações inexplicáveis e as contradições. De quanta
tolerância necessitamos, para com esses conhecedores às voltas com um certo aspecto terrivelmente complexo do real!
- A atualidade do passado presente em um lugar. Um caso típico de ação: no escritório de um bom radiestesista, foi colocada uma miniatura exata (de
madeira) da grande pirâmide de Queops. Um dia, em plena discussão com um especialista em arte, trouxeram-lhe, da parte de um amigo, um pêndulo que
representava um sarcófago. O pacote foi colocado em uma outra sala. A partir desse momento. começaram a ocorrer ruídos espantosos na sala em questão.
Os dois homens sentiam um mal-estar indefinido, mas muito real. O constrangimento fez a discussão cessar, e resolveram continuar mais tarde.. O
radiestesista procurou a causa, do barulho e dessa atmosfera arrepiante. É o pêndulo-sarcófago, respondeu-lhe a voz interior. Esse pêndulo foi queimado
imediatamente: logo, tudo voltou ao normal. Assim, o fato de se ter reunido em uma mesma sala dois símbolos egípcios típicos (múmia e pirâmide) foi
suficiente para que uma corrente sutil, muitas vezes milenar, viesse a se manifestar sob essa forma singular: estalos audíveis e sensação de lentidão
psíquica.
Após investigação, ficou demonstrado que os hieróglifos do pêndulo em forma de sarcófago significavam: "Alojamento do morto cujos despojos estão nesse
sarcófago". Mais uma vez, verificou-se como é imprudente cercar-se, por puro esnobismo, de objetos provenientes de povos antigos (ou povos modernos),
dos quais se ignora o dinamismo secreto, profundo, coletivo e tenaz. Por que se fazer um pêndulo de um sarcófago em miniatura, sem respeito pelas almas
de gerações desaparecidas, que merecem nosso respeito?

f) Novos detalhes, por Roger de Lafforest

No que se refere às O.N.A., não mencionamos os malefícios que podem fazer os invisíveis e atuantes "espíritos dos lugares", os djins maléficos, os senhores
dos "aîtres" (entidades elementais relacionadas a cada unidade imobiliária artificial, como a casa em que você mora, por exemplo) e outras entidades sutis,
porque o estudo de sua natureza, de suas ações e sua neutralização exige tais desenvolvimentos que seria conveniente escrever um outro livro dedicado
unicamente a isso. Já existe tal livro há algum tempo. Roger de Lafforest viveu o caso antes de redigi-Io, e ele se intitula Presença dos invisíveis (Ed. Laffont).
Expõe FATOS, que parecerão, à primeira vista, inverossímeis, mas que são no entanto de natureza muito prática para pessoas de boa fé. Prolonga assim,
em setor especializado, tudo o que expusemos sobre as ondas nocivas abstratas, que provêm de qualquer ser (vivo), e neste caso de alguma pequena
criatura, invisível ainda que atuante (a ponto de conseguir, por exemplo, tornar uma casa invisível)...
Devemos acrescentar que existem outros pequenos espíritos da Natureza (devas) eminentemente úteis, prestativos e simpáticos. Ler a respeito os dois livros
seguintes, que abordam a maravilhosa aventura de Findhorn (comunidade naturista que trabalha com devas na Escócia): Os jardins de Findhorn, pelos
membros da Comunidade Findhorn (Ed. Nature e Progrès) e A voz dos anjos, de Dorothy Mac Lean (Ed. Le Souffie d'Or).
No mesmo campo, e sob um outro prisma, é preciso ler o livro de Mario Mercier: Natureza e o sagrado: iniciação xamânica e magia natural (Ed.Dangles).
Quantas O.B. nesses campos "naturais", sem nenhum aparelho!

8. Procedimentos populares contra as O.N. (sobretudo abstratas)

Os métodos fornecidos na primeira edição foram muito apreciados; nós os reproduzimos fielmente, incluindo alguns acréscimos que resultam de nossa
correspondência, tanto com magos qualificados quanto com as vítimas, hábeis amadores ou pesquisadores oficiais.
Alguns desses procedimentos parecem simples ou ingênuos, pura superstição, ou legados de um passado ancestral. Você não é obrigado a acreditar neles
mais do que nos "remédios caseiros". Querendo ser, no entanto, tão completo quanto possível, sobretudo sem negar nada, é preciso fornecer uma exposição
sumária. Esses procedimentos se referem a todos os tipos de O.N...

a) Tomada de fio-terra

Notemos que a tomada de fio-terra serve como um canal de escoamento, ao qual podem ser ligados à terra todos os tipos de teIas, círculos protetores,
móveis de metal ou móveis com partes metálicas. Assinalamos que apesar de as tomadas de fio-terra em bioconstrução e geobiologia serem muito
sofisticadas e caras, desempenham bem seu papel - que é muito importante. Constituem um itinerário de fuga ou "esgoto" para ondas de forma indesejáveis.

b) Medalhas bentas

As medalhas são mais que artifício litúrgico das beatas. Os pesquisadores esotéricos sabem que elas estão classificadas entre os objetos influentes com
inclinação benéfica, podendo ser dotadas de atordoante poder para quem chega a testemunhar os efeitos de sua ação silenciosa. Eis um exemplo:
Da mesma forma que Ramakrishna queimava a mão quando tocava alguma peça de ouro (não maléfica em si, mas símbolo da servidão do homem
"comum"), é comum uma medalha parecer queimar a mão de uma pessoa possuída ou de um demonopata. Uma medalha não benta (não mergulhada em
água-benta) nada lhe causa. Alguns metagnomos vêem a aura do objeto; distinguem muito bem a diferença entre uma simples rodela de metal e um objeto
consagrado.
Casos análogos: água benta e água comum, hóstia consagrada ou simples pão da eucaristia. O famoso George de Ia Warr (inglês) também estabelecia
facilmente a diferença com auxílio de sua máquina fotográfica. As medalhas de proteção mais famosas são as de São Bento, São Cristóvão e Santo Expedito.
Não esquecer da medalha "miraculosa" de Catherine Labouré, nem das que foram cunhadas depois das aparições da Virgem (na Bretanha, Itália, Espanha,
etc.).
Respondendo a uma pergunta de Anne Denieul, Roger de Lafforest fornece os seguintes dados sobre a medalha de São Bento: "Trata-se de um pentáculo
religioso. Por vocação e por unção, os monges dessa ordem receberam o dom maravilhoso de conferir a um pentáculo, que é um objeto visível e material, um
poder de irradiação que faz dele uma proteção para quem o utiliza (...) Entramos no domínio da fé ... Na Idade Média, essa medalha chamava-se "terror do
Abismo". Era um instrumento de defesa, poderoso contra todas as forças satânicas"...

c) Prova do sal

Um produto considerado de boa qualidade pode tornar-se insalubre sob a ação de O.N. (provenientes de esgoto, fossas sépticas, etc.). Para controlar a
salubridade de um local, basta colocar no lugar a ser examinado uma pitada de sal em um prato. Se a qualidade do sal não mudar (observado a olho nu e
com o pêndulo), o local pode ser considerado saudável. Se ocorrer o contrário, existem possibilidades da presença de O.N. O sal as desviou em grande parte,
absorvendo-as. Nesse sentido, constitui um protetor para estoques comerciais perecíveis.
d) Pregos em paredes

As paredes das casas antigas estão saturadas do dinamismo afetivo de seus ex-moradores. Isso é tão real, que os camponeses (ou, antigamente, os
operários incultos dos centros urbanos pobres) para se livrarem de seus sofrimentos, enfiavam nessas paredes um prego pela cabeça (com ponta voltada
para fora), verticalmente ao local dolorido em seu corpo. Assim, duplo golpe do destino que governa os homens: a pessoa que enfiava o prego ficava livre de
seu mal pelo poder das pontas, e o "fluxo álgico" se difundia na parede, para se projetar posteriormente sobre outros moradores, que se questionariam sobre
o que estaria acontecendo com eles: aquela transpiração perniciosa, invisível e presente.
Conhecemos uma operária de uma fábrica de Roubaix (nossa cidade natal) que, antes de 1914, tratava crianças com dor de dente que eram muito pequenas
para ir ao dentista. Ela tirava um prego da parede de um pátio coberto, e encostava-o no dente. A dor cessava imediatamente. Recebia uma moeda de
bronze como agradecimento. Não seria essa parede um cemitério das dores de dente? Quem sabe o que ela reservava para mais tarde? A matéria mineral
também é receptiva, a seu modo ...

e) Seixo de transferência

Conhece-se o procedimento de "carregar" um simples seixo com OB. Existe entretanto um procedimento inverso. que se trata não mais de acumular forças
curativas no mineral dócil e acolhedor. mas de transferir para ele alguma dor ou sofrimento.
Exemplo prático: um reumático, por ato de fé e vontade, transmite a essência de sua doença para uma pedra. Ao dormir, coloca-a sobre o local da dor, e
visualiza a transferência. O miasma patológico passa do órgão para a rede molecular da humilde pedra: é uma forma de litíase regeneradora.
Empilham-se pedras sob forma de pequenas pirâmides brancas, geralmente ao pé de uma árvore, em local solitário. Por mais bizarro e incompreensível que
isso possa parecer, o "truque" sempre dá certo, se for bem realizado: mas não é preciso dizer que o doente pode ser igualmente beneficiado, com uma
mudança em seus hábitos de vida e alimentares (tornando-se naturista).
Essa pirâmide de descarga apresenta dois riscos para as outras pessoas: irradia como forma, não necessariamente para o bem: como massa de arquivos
patológicos, pode contaminar estudiosos ou curiosos, que gostam de mexer nesses montes brancos, com ar inocente e impregnados de dores... Numa outra
circunstância já "produzimos", certa vez, uma pedra carregada para ativar a vegetação em um jardim situado atrás de uma casa cercada por muros altos.
Nosso amigo pediu "socorro" alguns meses mais tarde, vendo-se invadido por um excesso de ervas, flores e plantas de todos os tipos. O sortilégio inocente
havia funcionado no sentido quantitativo e com toda a liberdade. A prova foi considerada boa.

f) Uso de objetos sacramentados

Assim como se desinfeta uma casa onde pessoas com doenças contagiosas tenham morado, é bom desinfetar qualquer habitação onde tenham ocorrido
quaisquer tipos de dramas: alterações violentas e freqüentes, maus-tratos de crianças, conciliábulos de malfeitores, incidentes caseiros, cenas passionais
entre casais, sessões de tortura, etc. Em todos esses casos, é conveniente desinfetar o ambiente mórbido dos locais, seja através dos métodos que
preconizamos ou com auxílio de um exorcista (um simples padre tradicional pode servir, mas não um pároco marxista moderno, totalmente ignorante sobre
as realidades "profundas" da Vida). Uso de água benta, "Sagrado Coração", ramos bentos e, sobretudo, pensamentos positivos poderão "combater" as
reminiscências, moralmente miseráveis e poderosas emissoras de O.N.A. provenientes dos ex-moradores...
Conhecemos certa vez uma família moderna, educada, sem problemas financeiros, com bela posição social, etc. O marido comprou uma casa, cujos ex-
proprietários eram respeitáveis burgueses. Desde que o casal se instalou na casa, começaram a acontecer contratempos. Daria um belo romance a descrição
desse filme, vivido com auto-enfeitiçamento, poltergeist, mentes perturbadas, brigas íntimas... Vários elementos ativos estavam em jogo, mas o eixo causal
desse drama residia no fato de os antigos moradores terem recebido adeptos de missa negra durante muitos anos, em uma sala subterrânea especialmente
preparada. O brilhante engenheiro eletrônico que comprou a casa de olhos fechados teria rido de nós, se tivéssemos falado em desinfetar a casa. Não riria
mais, no hospital psiquiátrico em que ficou internado durante algum tempo.
Tudo é possível, mas não deve se tomar obsessão. Você é muito inteligente para se tornar vítima de um tal conjunto de circunstâncias. Eis uma bela receita,
que poderá ser útil em casos análogos, ainda que pareça inverossímil...

g) Receita de desembaraço

Fazer um caramelo com açúcar mascavo, alho e tomilho. Deixar queimar o caramelo até obter um tipo de carvão. Usá-lo como incenso em todos os cômodos
da casa. O alho e o açúcar espantam as entidades más, as lembranças tristes e os miasmas maléficos de ex-moradores.

9. Procedimentos ocultistas

Os procedimentos de caráter ocultista são tão numerosos quanto variados. Citaremos apenas alguns deles. Algumas vezes, é difícil distingui-los das tradições
populares e dos artifícios antigos. Exercem seu papel em todos os níveis de origens e malefícios das O.N. Pode-se selecioná-Ios por meio do pêndulo ou de
vidência... ou se deixar guiar pela intuição ou por algum amigo que conheça o tema.

a) Jóias nocivas
Quando não se quer (ou não se pode) separar-se delas, é preciso envolvê-Ias em várias folhas de papel preto (preto em ambas as faces), colocá-Ias na parte
mais escura de um escaninho que não contenha mais nada, e sobretudo não pensar mais nisso. Alguns exorcistas aconselham que se coloque o objeto
duvidoso sobre a borda da janela ou no terraço mais alto possível, esquecendo-se de sua existência. Essa recomendação tem muita importância.

b) Carregar os objetos

O objetivo de se carregar objetos é a proteção. Deve-se proceder com espírito de altruísmo elevado e amor puro. No plano ocultista, o objeto exerce tanto
mais influência quanto maior for a diferença, do ponto de vista moral. entre operador e destinatário (isso em geral, pois existem casos particulares). Existem
vários métodos muito conhecidos. São citados a seguir:
Jamais se separar do objeto a ser carregado, nem mesmo durante a noite; deixá-Io em contato com a pele, e conseqüentemente com o aparente ponto de
partida do campo vital. Visualizar o fluxo da força psíquica que escoa de você para ele; quanto maior for a concentração, mais nítida será a imagem, e mais
carregado o objeto ficará. No fim do capítulo, fornece mos uma longa lista de substâncias que se carregam ou captam o magnetismo de um operador
eficiente. Os melhores objetos são compostos de substâncias naturais (uma pedra é preferível a uma bolinha de aço). A forma do objeto também melhora (ou
piora) a capacidade de armazenamento das influências humanas pelo objeto. As formas arredondadas acumulam melhor do que objetos angulosos,
pontiagudos ou com arestas. Deve-se, portanto, dar preferência às formas ovais e esféricas. Esse método de carga. por contato dérmico e vontade
visualizadora, requer objetos relativamente pequenos.
Pode-se carregar algum objeto com intuito de aniquilar a ação das O.N.. o que justifica este curto parágrafo. Pode-se também trabalhar em beneficio de uma
pessoa determinada ou de qualquer portador, eventual beneficiário do cordial presente que lhe faremos.
Os seixos ou pedras provenientes do solo do campo são particularmente adequados para esse tipo de operação "benfazeja". A pessoa a quem o objeto se
destina pode também receber a seguinte orientação: "Meu amigo, toda a vez que olhar para esse objeto, que tocar nessa pedra, etc., pense na condição
humana em geral e no seu destino em particular, em seus deveres para com a coletividade, em prestar serviços e em praticar a espiritualidade ativamente
altruísta". O seixo desempenha um bom papel no despertar da lembrança; relembra a essência da aventura humana. Passa-se assim do caso particular das
O.N. para a generalidade do Destino - o que é maravilhosamente benéfico para todos.

O objeto também pode ser carregado por meio de passes magnéticos, com o desejo de promover algum efeito.
Ainda por E.d.F., pode-se colocar o objeto escolhido para algum fim particular sobre o ponto focal de uma pirâmide do tipo Queops, ou na saída de um disco
equatorial (do tipo Jean de La Foye). O disco equatorial é um gerador muito bom de ondas de forma para todos os usos (radiônica, carga de alimentos,
acupuntura).
Também se usam cascas de ovos para receber cargas. Essas cascas servem de receptáculos para qualquer matéria, capaz de conservar sutilmente (sem
perdas) o influxo vital que nelas é injetado, podendo-se também introduzir nelas algum "testemunho" do beneficiário. Pedras brancas ou ovos-receptáculos
são "pedras de poder", que funcionam como acumuladores, os quais nos prestam o auxílio de que podemos necessitar. Servem para a própria pessoa ou
para outros. Para um indivíduo específico ou, algumas vezes, para qualquer um (sem testemunho pessoal nesse caso). Diz-se que isto é um tipo de
acupuntura da matéria.

c) Exorcismos

Jean de La Foye cita um caso, que mencionamos anteriormente: a fazenda de Mayenne, onde tudo ia cada vez pior; a vinda do pároco e seu exorcismo
simples fez tudo cessar, como por encanto. De qualquer modo, tudo depende dos poderes relativos do enfeitiçador e do exorcista - mesmo não especiali-
zados, como os que se envolvem com esse trabalho nas dioceses. Veremos adiante que se pode detectar a ação mágica com o pêndulo hebreu, segundo o
método de Bardet. De qualquer modo, as vítimas nunca devem desejar mal ao feiticeiro, pois o perdão generoso também constitui um ato de inteligência,
reforçando assim a ação antagônica de neutralização dos influxos maléficos. Cuidado com os pseudo-exorcistas e falsos desencantadores. Eles fazem
promessas que não cumprem. São pessoas que se aproveitam do sofrimento alheio. Além disso, a carga que causa o sofrimento não deve ser transferida
para outra pessoa e sim anuIada, num procedimento mais honesto, tanto técnica quanto moralmente.

d) Remédios diversos (que devem ser testados com o pêndulo para cada caso particular, e verificados periodicamente)

Objetos pontiagudos, broches afiados, chaves de fenda, agulhas de tricô, etc., colocadas nos quatro cantos da cama, com as pontas em contato com o ar.
Sal bento por conhecedores (exorcistas, feiticeiros, amadores experimentados, etc.).
Fumigações de verbena todas as noites antes de se deitar.
Cadinhos com água e carvão nos quatro pontos cardeais (mudar conforme as indicações do pêndulo).
Idem com pregos de 5 a 6 cm (colocação e substituição de acordo com as informações do pêndulo).
Mergulhar os pés da cama em recipientes sólidos contendo água e pregos enferrujados (sempre as pontas!)
Cebola cortada ao meio, banhada em vinagre de vinho e colocada em prato ou pires branco (renovar de acordo com as informações do pêndulo). É preciso
lembrar-se de que qualquer pessoa é mais vulnerável enquanto dorme do que em estado de vigília, com exceção do indivíduo que pratica uma forma de yoga
chamada de "sono desperto" (yoga-nidra) e, mais genericamente, os praticantes de concentração e visualização espiritualizantes: isso nos conduz
naturalmente ao caso de cura oculta.

e) Cura oculta (ações contra as influências)

Ela é feita por via magnética ou mística. Utilizar os serviços de uma pessoa qualificada e honesta, que tenha dado provas disso. Ação magnética mais
vontade curativa em um caso: método psicoespiritual em outro. Se for capaz, faça-o você mesmo. Ver bibliografia sobre esses temas delicados.

f) Estabelecendo contato

Se você pratica a radiestesia mental, use freqüentemente o pêndulo sobre ginastas célebres (em princípio, indivíduos com saúde muito boa), sobre yogues
famosos (conseqüentemente, com uma irradiação intensa de grande vitalidade), sobre certos animais selvagens (pacíficos) que são forças da natureza, sobre
pinheiros não poluídos, etc. Ame sinceramente esses alvos de sua concentração, queira o seu bem e estará em osmose com a simpatia atuante. Sem os
prejudicar, você participa de suas qualificações psicossomáticas. Também é possível tomar por objeto pessoas mortas, pois estas só foram extintas para os
ignorantes. O "ser itinerante" existe para sempre, sendo possível entrar em contato com ele com boa fé e pureza de intenção. Esses são bons exemplos de
contato sutil. Existem muitos outros.
Quando se pratica a vergonhosa radiestesia cinegética (localizar o animal que se quer matar!), descobre-se a toca do animal visado, que não é encontrado
quando nos aproximamos para matá-Io (com o objetivo de caçá-Io ou qualquer outro). A radiestesia mental estabelece relações psíquicas especiais entre os
dois elementos do trabalho de investigação. Conhecemos radiestesistas que praticavam o pêndulo durante longo tempo com pacientes cancerosos. Eles
próprios morreram disso. Seria melhor que tivessem tido parcimônia. e não tivessem feito isso durante 10 horas por dia, sempre pensando na necessidade de
remover a impregnação. Não se brinca impunemente com esse jogo...

g) Pentáculos e talismãs

Não se pode trabalhar nesses campos com amadorismo.

Definição e diferença: o pentáculo é de uso geral; o talismã é confeccionado para uma determinada pessoa, com objetivo definido. Certamente existem
talismãs autênticos e eficazes, mas há também uma enorme parafernália de pseudotalismãs, que visam uma clientela ingênua e ignorante. As falsificações
desses vendedores de esperança são um bom negócio; tanta gente tem desejos a realizar, e problemas a resolver! Recorre-se a tudo; não se pode culpar
ninguém por isso. Mas o que aconselhar? Recusar as mercadorias de segunda, fabricadas em escala industrial; dirigir-se a um mestre na área. ou aprender a
"criar" seus próprios talismãs, quando necessário. Constituem boa defesa contra malefícios, e podem criar diversos aspectos do Bem em nossa (agitada!)
existência do fim deste século vinte.
Um talismã é necessariamente um objeto personalizado. Sua fabricação pressupõe, da parte do mago iniciado, o emprego cuidadoso de uma gama de dados
tão diversos, sutis e profundos, que os verdadeiros mestres na arte dos talismãs são muito raros. Indicamos bons livros na bibliografia, e fornecemos alguns
endereços (com reservas).

O teste radiestésico de um talismã pode ser feito por radiestesia mental (pura e simples), comparando-se, numa escala de 0 a 100, o talismã que se tem (ou
que vamos ter) com o talismã ideal para nós (valor 100) e com um objeto sem efeito (valor 0). Pode-se também utilizar um pêndulo de E.d.F. (capítulo VIII). É
possível estabelecer contato (com o talismã), verificando a distância da manifestação da respectiva irradiacão, a qual constitui a zona de influência direta do
mesmo (seja um símbolo, um desenho, uma bandeira. etc.)
Os atributos que conferem valor a um verdadeiro talismã são suas propriedades de absorção e irradiação. Ele pode transformar uma O.N. em onda neutra, ou
até mesmo em irradiação salutar...

h) O escudo

Descrito no Curso de ação à distância dos irmãos Servranx em 1964, propõe proteger o usuário contra qualquer ato maléfico por via psíquica e modalidade
microvibratória, o que justifica seu nome de "escudo". Afirmou-se que poderia indiretamente proteger também contra agressões de outro tipo (ataques
microbianos ou virais, epidemias, contágios, etc.), visto que consegue estimular os mecanismos (subconscientes) de autodefesa do indivíduo (da mesma
maneira que conscientemente, através da dinâmica mental).
Como se vê na figura, sua concepção é simples, sendo fácil reproduzi-Io com Nanquim preto sobre papel branco. Diâmetros dos círculos virtuais em que se
inscrevem os seis hexágonos: 30, 50, 70, 90, 110 e 130 mm. O hexágono do centro é provido de uma cruz com braços iguais. A 4 mm da ponta superior do
hexágono externo, traça-se um círculo com 12 mm de diâmetro, indicando o norte do gráfico.
Coloca-se o escudo sobre uma mesa comum, com o testemunho (figura, objeto ou fotografia) do indivíduo a ser protegido no centro da cruz. Estima-se que
uma exposição de 10 minutos do testemunho ao gráfico seja suficiente para proteger o indivíduo durante um dia e meio. Basta repetir a operação no ritmo
conveniente para se ficar permanentemente protegido. Todos os testemunhos comuns são válidos, mas o mais ativo parece ser, neste caso, (talvez porque
seja mais vigoroso) o clássico pedaço de algodão embebido em saliva e colocado dentro de um tubo de vidro fechado com rolha, como os antigos frascos
empregados na homeopatia. Renova-se o testemunho se necessário (teste com o pêndulo).

i) Desenhos com influência à distância

As técnicas referentes aos desenhos com influência à distância são de fácil compreensão e aplicação prática. Exigem, no entanto, o seguimento de um certo
número de parâmetros, que foram codificados pelos irmãos Servranx. Foi reimpressa uma brochura Exdocin a este respeito, bastando seguir suas instruções
para trabalhar com esse tipo de arte pentacular moderna. É certo que muitos desses desenhos com formas bizarras exercem um impacto evidente e
temporário sobre o curso dos acontecimentos. Algumas pessoas possuem um talento especial, e tornam-se rapidamente mestres no gênero. É preciso
experimentar um pouco...

j) Os Pa-Koua

Mesmo conselho de nossa parte: é preciso trabalhar a questão com auxílio de um bom livro sobre o tema geral, trabalhando posteriormente com o Exdocin
correspondente (número 6, de outubro de 1959). Os Pa-Koua possuem um verdadeiro poder de irradiação. A força mágica que condensam em seu traçado
abre perspectiva para todos os tipos de aplicação. São, no entanto, mais adequados para casos gerais e não (ou menos) para assuntos pessoais.
Entre os trigramas (que formam hexagramas, quando combinados dois a dois), podemos citar o do "Vazio" (um traço fechado entre dois traços abertos), que
é usado contra a solidão sentimental ou isolamento social. Citamos também o trigrama do "Cheio" (um traço aberto entre dois traços fechados) que produz o
efeito inverso e afasta pessoas tipo pedintes, ladrões, credores, amigos indesejáveis, etc. Um atrai e o outro afasta. Trata-se de mais uma exploração das
E.d.F.!
k) Esquemas radiônicos

São apresentadas algumas figuras no capítulo VIII, as quais podem ser utilizadas para fins de simples proteção ou para objetivos mais diretamente ativos:
saúde, sorte, melhora de situações diversas. Seu uso é relativamente fácil, se forem seguidas as instruções detalhadas de seus criadores, os irmãos
Servranx. Eles descreveram um grande número delas, com sua habitual clareza de espírito e precisão de expressão, em seu Curso de ação à distância.
Editores esclarecidos tiveram a feliz idéia de republicar esses textos, sem equivalente na língua francesa. Certas editoras (como a Bersez) tiveram outra feliz
idéia: fabricar esses esquemas em série. Não se trata de talismãs nem de pentáculos, mas sim gráficos com emissões radiônicas para usos múltiplos. O
amador encontra aqui tudo o que deseja para a realização de seu sonho: transmitir por meio de desenhos geométricos todos os tipos de elementos benéficos,
tais como a qualidade terapêutica de um remédio, os efeitos benéficos de alguma cor, a essência curativa das notas musicais, o magnetismo vital ou psíquico,
etc.
Deve-se observar, por exemplo, que o mesmo remédio homeopático, quando ingerido por via oral, possui efeitos menos potentes, menos duráveis e menos
simples do que seu "elixir íntimo" enviado ao destinatário por via radiônica, isto é, "à distância". O yoga explica muito bem essa diferença de ação, pois o que
age nos remédios sutis não é o seu suporte material, mas seu prana ou fluido biótico, o qual fica mais livre, e conseqüentemente mais assimilável, quando
não é transportado pela matéria.

I) Destruição dos "espíritos do local”

Em certos casos, sobretudo quando se trata de casas mais ou menos deterioradas, em que ocorreram tragédias de sangue, violência e estupro, cuja memória
das paredes pode ser tão excepcional quanto ao seu poder de retenção, e muito virulenta em sua força de reverberação, existe interesse em: 1º.) demolição
da construção: 2º.) queimar todos os materiais combustíveis: 3º.) transportar o resto para um despejo de escombros: 4º.) espalhar sal no local: 5º.) queimar
enxofre ali e, se possível: 6º.) trazer um verdadeiro exorcista (ou recorrer a um feiticeiro com técnicas benéficas ou ainda a um xamã do Ocidente: eles
existem)!

Citemos o caso muito atual e marcante de Amytyville (EUA), que deu origem a um best-seller e a um filme de sucesso. Essa casa (maldita pelas cenas de
culto a Lúcifer e série de missas negras que foram realizadas no local) induzia à loucura ou ao crime seus moradores. O preço de venda tornava-se cada vez
menor. E com razão! Ela já foi demolida. Mas quanta infelicidade antes disso acontecer! Muitos casos análogos existem no mundo...

10. Outros meios de proteção

1º.) Mantra: Sabe-se hoje que uma casa com O.N. pode voltar ao normal, por meio do japa confiante dos habitantes do local: retornaremos a isso mais tarde.
O fato nos foi confirmado por vários sadhaks. Um japa é o "psalmodiar" de um mantra, fornecido por um guru para determinado fim, ou que tenha se mostrado
benéfico para a normalização vibratória. Em outros casos (mordidas de animais venenosos, por exemplo), já foi observada a eficácia do mantra. Por que não
o seria também contra as O.N.?...

2º.) A colocação de camas e poltronas (ainda que intrinsecamente inofensivas) sob alguma escada inclinada ou num sótão pode originar O.N.. Sempre
pensar nas EIF decorrentes da geometria dos lugares em que se vai viver (dormir, trabalhar, descansar, etc.).

3º.) Sons: Apesar do potencial de patogenicidade dos ultrasons e dos infra-sons, as culturas de hortaliças melhoram muito com emissões sonoras adequadas.
É preciso selecionar os sons apropriados através de radiestesia mental, e fazer testes periódicos.

4º.) O.N. ou O.B.? Sabe-se que certas essências de madeiras emitem O.B., quando a respectiva madeira é "colhida" em um bom momento bioclimático. O
mesmo se aplica às pedras talhadas segundo um eixo apropriado (mineralogia operante). Bem entendido, os comerciantes desprezam esses dados, mas os
bioarquitetos os estão, cada vez mais, levando em consideração.

5º.) Obras de arte que não são "inocentes". Em seu excelente ensaio sobre os locais evoluídos, Blanche Merz expõe pareceres muito inteligentes sobre a
ação tipo O.N. ou O.B. das obras de arte. Ela diz (com razão) que não se deve hesitar em jogar fora uma obra de arte que sentimos ser incompatível com
nosso modo de sentir pessoal e profundo. Pois esta exercerá, com o tempo, um poder secreto sobre o indivíduo, que gradualmente deixa de ser
verdadeiramente "ele mesmo", perdendo o sentido de julgamento são sobre o curso das coisas. É o objeto tirano, brincando com um homem-máscara. Eis um
caso real, escolhido entre centenas de outros: um homem coloca seu próprio busto sobre a mesa de cabeceira. Essa presença do duplo materializado cria
insônias, pesadelos e desvitalização. No mostrador, a medida desta obra indicava uma vibração muito baixa, que se impregnava no busto "testemunho" e
absorvia as forças do indivíduo. Seu belo rosto e sua elegância moral eram impotentes contra as vibrações. O afastamento do busto restaurou a ordem
normal. Normal? Sim, vitalidade, julgamento saudável. equilíbrio, domínio de si. Esse caso deve fazer rir a um R.B.B., que não compreende como um busto
pode agir sobre o indivíduo que representa. Mas o paranormal (ou o vibrólogo) compreende muito bem o que acontece, e isso basta...

6º.) Conciliação do espírito do local. Um caso típico de sucesso ingênuo: uma mulher apresenta crises de tetania incuráveis. Conclui-se que existe um anti em
algum lugar da casa (era um antigo local de druidas); existem "correntes" que podem ser detectadas pelo paranormal. Muda-se a cama de lugar, são feitos
ensaios diversos, mas não se observa nenhuma melhora. Ela se debilita, acredita que vai morrer; todo seu ser sobe em direção ao desconhecido. Uma voz
interior lhe diz então: "Existe ofensa contra a Mãe máxima." É a resposta do apelo ao Divino. Ela recita Ave Maria, e acende uma vela. Coloca-se uma estátua
da Virgem no jardim; o pacto está selado. O pároco benze: tudo vai bem. O espírito do lugar está satisfeito, pois de algum modo exercia possessão sobre a
casa e os arredores. Ingenuidade? Não ... Na Grécia, antes de se construir, contratava-se um geobiólogo, que entrava em contato com o espírito do lugar; em
seguida: estátua, fonte, algumas vezes, o sacrifício de um animal. Nesse caso, a Mãe máxima não é a Virgem Católica, mas uma divindade druídica. Essa
não ficou enciumada, pelo fato de ter sido rendida homenagem a uma companheira: a Virgem Maria. É simples, belo e bom...

7º.) Purificar sua casa. Um conhecedor experimentado nos pede que precisemos o que se segue. As construções modernas não são saudáveis, em virtude
dos materiais, das formas, da orientação... Começa-se a tomar consciência disso. Mas, é preciso acrescentar que freqüentemente elas não são saudáveis
também por outras razões, entre as quais se incluem o fato de se ter feito a construção sobre antigos cemitérios ou matadouros, sobre lençóis freáticos
conhecidos (e muito poluídos), sobre antigos ossários e guerra ou revoluções, perto de linhas de alta tensão (cuja tensão é aumentada sem que ninguém seja
advertido disso). Há muitas perdas de vitalidade e de vidas humanas que, no entanto, dão lucros a alguns, pois tudo isso alimenta as indústrias ou profissões
que vivem disso. Pense no desemprego que atingiria as fábricas dos produtos destinados a “curar”, se todos os pacientes (ou moribundos) gozassem de boa
saúde. Seria justo tal raciocínio incisivo?
De qualquer modo, sobre antigos matadouros, cemitérios ou ossários, o vidente percebe nuvens de embriões de vida saídos do sangue putrefeito; são as
“larvas” dos ocultistas, tipos de animais etéreos que, para viver, se agarram aos organismos dos seres vivos normais (homens e animais) e os vampirizam,
subtraindo seu fluido (prana). Acrescente-se a isso um aspecto já mencionado: fantasmas estagnados de indivíduos que viveram na casa, e que teimam
puerilmente nessa implantação larvária...
Disso decorrem questões de sorte ou azar, doenças ou ímpeto de vida, fatos que não compreendemos, porque não apreendemos a lógica oculta dessas
manifestações. Nesses casos, os médicos ou psicólogos são completamente ineficazes, em contraste com os bons médiuns, que enxergam onde outros nada
vêem. Um médium, ou algumas vezes um sonâmbulo, podem ser muito úteis, por estarem familiarizados com as presenças invisíveis.
Meios de proteção? Sim, mas populares: uma chama viva (vela ou óleo), incenso de igreja que queima, emissão de pensamentos de amor em seis direções.
Os três juntos se reforçam mutuamente, resultando algumas vezes numa verdadeira couraça psíquica. Nunca se deve desesperar: para todo mal existe
remédio.

8º.) Como proteção contra as O.N.A. em geral e muito freqüentemente como catalisador da evolução espiritual (mais ou menos acelerada), podemos citar os
ícones modernos e clássicos, especialmente os difundidos por Lucien Marivain.
Por ocasião de uma prospecção (por dois geobiólogos muito experimentados) de uma casa em Biarritz, foi constatada a surpreendente presença de duas
fontes de ondas benéficas. Uma delas era constituída pela reprodução de uma aquarela intitulada O anjo mecânico que repara uma estrela. A obra original
havia sido executada em 1942 (em cativeiro) por um padre místico (de alto nível espiritual) o qual posteriormente se tornou bispo ortodoxo com o nome de M.
Jean-de-Saint-Denis. A obra havia sido fotografada no museu de Bayonne por M. Marivain, no apartamento do qual tal reprodução se tornara tangivelmente
um foco de emissão tipo O.B. Marivain teve a idéia de fazer ícones de madeira (fabricação artesanal) dessa obra, para difundir os benefícios eventuais da
presença desse fantástico gerador E.d.F..
A partir de um estudo sobre as características desse ícone irradiante, pudemos fazer as seguintes constatações:

1º.) Uma bateria de três ícones formando um "trio operante" é muito mais ativa do que a potência de um só ícone multiplicado por três.
2º.) Esse trio pode compensar simultaneamente O.N.C. e O.N.A.
3º.) Pêndulos especiais, como o shin direto ou o pêndulo egípcio, adquirem uma mímica giratória muito significativa ao serem colocados sobre esses ícones,
mesmo sem nenhuma convenção mental.

Como desenvolvemos um método particular para testar a espiritualidade global vivida de um indivíduo, foi fácil fazer a transposição desse método para testar
lugares (Chartres, por exemplo) ou objetos (litúrgicos, entre outros). Pudemos constatar que esses ícones (sobretudo em grupo de três) tinham ao mesmo
tempo um comprimento de onda elevado e um índice de espiritualidade geral de alto nível. Tudo isso pôde ser constatado por outros operadores, através de
seus respectivos métodos pessoais de testes; os resultados concordaram com os nossos.
Do ponto de vista estético, não se pode descrever adequadamente esse anjo (com um rosto de traços puros, veste impecável e asas abertas), que se
entretém, com uma chave inglesa na mão, com o conserto de uma estrela sobre o fundo do firmamento místico, dotado de jogo de cores sugestivo e
simbolismo sutil. É preciso "ver" para admirar, e talvez "compreender".
Marivain é secretário do grupo de pesquisas e oração. Seu endereço de correspondência é o seguinte:
M. Lucien Marivain. "Bakea", Les-Hauts-de-Biarritz, 94, avenue Pioche, 64200 Biarritz (tel: 59-23-32-75).

9º.) Pentáculos protetores. Na mesma ordem de idéias, temos o prazer de apresentar dois pentáculos protetores provenientes de nossa jovem amiga Pascale
W., acompanhados de um pequeno artigo como legenda. Esse artigo pode ser reproduzido por revistas "abertas"; não existem direitos autorais; por essa
razão. podemos reproduzir e distribuir os pentáculos à vontade. Pascale W. é uma médium muito boa, que trabalha com escrita automática (desenhos muito
bonitos, apesar de ela nunca haver aprendido a desenhar). Textos perfeitos e reveladores; trabalho fraternal e benévolo. Seu caso é muito bonito, tanto moral
quanto tecnicamente. Pessoas desinteressadas! Isso não se vê todos os dias!

Estes dois pentáculos recebidos por via mediúnica, são universais; tendo por missão oferecê-los e divulgá-los ao máximo a meus semelhantes, é com um
imenso prazer que os apresento a vocês.
Esses pentáculos adquirem todo seu valor protetor quando são colocados em um meio (pessoas ou locais) que necessite de auxílio, e podem ser colocados
em qualquer lugar (usá-lo consigo, colocá-lo em casas, carros, etc.).
Sendo eles universais, podem ser reproduzidos manualmente com tinta nanquim preta ou por fotocópia, e distribuídos gratuitamente. Faça você também uma
ação fraternal por seus semelhantes (parentes e amigos) semeando esses pentáculos, pois quanto mais o pentáculo contra encantamentos e feitiços for
distribuído e propagado, maior será a barreira contra as forças de encantamento e feitiçaria e seus propagadores.
Para concluir, agradeço a todas as pessoas que, constatando modificações ou transformações em seus problemas depois da utilização desses pentáculos
(dádivas do além), me escreverem relatando sua experiência...
Pascale

11. Para uma tomada de consciência coletiva: os manifestos

O problema das O.N. (e da poluição vibratória) se apresenta aos olhos do conhecedor como uma verdadeira calamidade social (ainda que ignorada
atualmente como tal). Parece-nos indispensável trabalhar com método e obstinação, para despertar a consciência do público francófono sobre as relações
existentes entre saúde e moradia.
Sob esse prisma, escrevemos artigos (bem recebidos por revistas diversas) e difundimos manifestos, para prolongar e matizar a ação social desta obra. As
pessoas que desejarem obter tais manifestos para si ou para divulgá-Ios em seu meio (por solidariedade humana e como ação fraternal) devem escrever para
Jacques La Maya (aos cuidados de Ed. Dangles) para se informar sobre o número de selos que devem ser enviados para receber um ou mais manifestos
(anexar um envelope franqueado com o nome do solicitante para resposta).
Seguem os títulos dos quatro manifestos já publicados (fim de 1987):

1. Missão 50: um grande flagelo social ignorado (pelo menos 50% dos casos de doença são conseqüência da ação direta das O.N.).

2. O genocídio desconhecido: milhões de mortos por ignorância pura e simples ...

3. Socorro! Eles morrem e ninguém se importa... : quem morre? As múltiplas vítimas das O.N. do mundo moderno.

4. O new look dos Irmãos ignorantes: uma coletânea de fatos comprovados, diante da indiferença da medicina dominante. .

Cada manifesto compreende um número diferente de páginas (de 3 a 11). É normal solicitar (em selos) uma pequena participação nos custos, considerando
que o autor paga tudo sozinho: datilografia dos textos, fotocópias, taxas...
Como a existência de O.N. constitui calamidade mundial, é preciso levar isso ao conhecimento de todos. É necessária boa vontade por parte de todos, para
que esse trabalho de divulgação seja realizado com tato e desinteresse. Agradeço a todos os nossos futuros correspondentes.

P.S.: o quinto manifesto a ser publicado terá o seguinte título: Uma dupla calamidade mundial: a hegemonia totalitária da medicina oficial e o dinamismo cego
dos tecnocratas no poder. Subtítulos: necessidade de uma revolução salvadora em termos de saúde e equipamentos; carta aberta aos decisores dos
Ministérios que fazem a lei.
Reproduzimos uma crítica de nosso livro, publicada na revista 3º. Millénaire (no. 9, julho de 1983), protótipo de artigo inteligente e abrangente, que diz
resumidamente tudo o que precisa ser dito. Existem ainda Jornalistas corajosos que sabem falar, como convém, do essencial.

Um terrível requisitório

Artigo extraído da revista 3º. Millénaire, n° 9, julho de 1983:


O universo inteiro vibra. Somos turbilhões de elétrons, em interação constante com a matéria viva ou (aparentemente) inerte. De todas as partes surgem
comitivas de ondas, que nem sempre são inofensivas ou benéficas, pois muitas são nocivas. Eis um pequeno preâmbulo do livro de Jacques La Maya. Livro
terrível, que deveria se tomar leitura de cabeceira para todos, e uma bíblia para os que se dedicam a construir ou equipar o país.
Essas ondas nocivas - freqüentemente negadas pelos cientistas -ameaçam-nos sem cessar: uma falha sob nossa casa, uma antena de televisão no telhado;
uma grande caldeira no porão, as redes de esgotos, os plásticos, os materiais sintéticos, os blocos de que são feitas as paredes, o concreto armado, as linhas
de alta tensão, etc. E impressionante a lista do que gera ondas nocivas, que produzem doenças e que podem matar!
Mas isso não é tudo: as formas também geram ondas, e assim adoecem os que tentam trabalhar ou viver em um imóvel em forma de pirâmide invertida. Um
móvel colocado em ângulo é nefasto; até os bibelôs que ganhamos de presente também podem emitir ondas nocivas. Algumas vezes podemos nos defender
delas, mas para isso é melhor consultar um bom radiestesista.
Se você se sente cansado pela manhã, sente enxaqueca ou apatia, se uma doença de seu filho demora para sarar, se você está emagrecen do
anormalmente, se os peixinhos vermelhos e suas plantas estão morrendo, você com certeza vive em um cruzamento de ondas nocivas. Leia logo o livro de
Jacques La Maya. Provavelmente você encontrará a resposta e uma solução.
Desde que a existência dessas ondas foi constatada (muitos dos experimentadores são médicos) e proclamada ao mundo, quanta economia de saúde
teríamos feito, se tivéssemos dado atenção a seus experimentos, facilmente reproduzíveis mesmo pelos mais céticos (Ed. Dangles).

Nota otimista:

Conhecemos as fontes de O.N. e seus efeitos patogênicos. Veremos agora como detectá-Ias e neutralizá-Ias. Só cabe a você tomar providências para corrigi-
Ias. Sem dúvida, você irá vivenciar uma passagem, da ignorância ao conhecimento. Alegre-se por saber disso, e encare o futuro com confiança. Você poder
fazer alguma coisa: mãos à obra!
III
Detecção de Ondas Nocivas e Classificação dos Métodos

Tudo está pronto, desde que seu espírito também esteja


Shakespeare

Não é preciso dizer que em poucos anos surgiram muitas novidades a respeito da detecção de O.N. Este capítulo foi profundamente alterado, e também
subdividido em seis partes, estreitamente ligadas com o conteúdo do capítulo VI em termos de princípios e de trabalho. Neste capítulo, são enunciados os
métodos (ou observações a serem feitas) de utilidade imediata que não serão retomados posteriormente, inclusive descrições de aparelhos cujo uso será
explicado no capítulo VI.

1. Detecção por observação da natureza

Trata-se de métodos empíricos antigos, ainda que com evidente interesse humano e experimental.

a) Observação do comportamento animal

Os cães e camundongos fogem dos locais em que existem O.N. telúricas; as cegonhas e andorinhas procuram sistematicamente as ondas benéficas
(possuem capacidade de percepção melhor que a nossa, homens do século XX); finalmente, os gatos e as formigas (sobretudo as formigas pretas e grandes)
preferem os locais onde existem O.N. desfavoráveis ao homem.
Isso foi estabelecido através de numerosas observações, feitas com atenção e bom senso, em muitos países e durante muito tempo. Um formigueiro situado
no pé de uma árvore doente significa que ela emite Verde-negativo e Negro-negativo (O.N.!). Se a árvore for tratada e curada, as formigas se mudam para
outro local, o que constitui um bom sinal de que a árvore passou a emitir radiações em fase magnética, benéficas para ela, mas nocivas para as formigas.
Experiência: em uma casa infestada de formigas, colocar um pouco de açúcar para elas num local determinado: em um outro dia, colocar nesse mesmo local
um reequilibrador (ainda que simples). Elas não retornarão mais, pois esse dispositivo emite o Preto-magnético, e elas não gostam dessa irradiação, tão boa
para nós. Conseqüentemente, cura-se uma árvore não matando as formigas e não com inseticidas e outros agrotóxicos, mas fornecendo a ela as radiações
de que necessita (como por exemplo pela radiônica).
Os vegetais lenhosos não morrem por ação dos insetos, que só conseguem atacá-Ios quando já estão doentes: os insetos apenas consumam sua lenta
agonia. É conveniente encarar o processo total. A sensibilidade dos animais às O.N. e às O.B. é da mesma ordem que seu sentido de orientação. A
radiozoologia constitui grande campo para experimentações. Animais em estábulos ou estrebarias (eqüinos, bovinos, etc.) sob ação de O.N. tornam-se
irritados e são privados de seu sono.
Observemos que o pêlo do gato tem a propriedade de influir nos raios turbulentos e desequillbrá-los. Ele retransmite microondas em intervalos de 1.5 a 6
giga-hertz: disso decorre uma capacidade imprevista para o tratamento de reumatismos articulares. Tudo isso é mais ou menos conhecido, e utilizado
empiricamente...

b) Observação do comportamento vegetal


Algumas constatações reveladoras:

Flores: As flores em geral murcham rapidamente sobre fendas (telúricas), mas algumas plantas, tais como as urtigas, parecem se dar bem quando próximas a
O.N., enquanto outras não suportam tão bem essas radiações, ou se sentem muito mal acomodadas na perpendicular dessas influências irradiantes, como o
bucho, a hera, a alcachofra, a begônia, a hortênsia, a flor de chagas, a dália, a roseira, o fusano, os espinheiros alvazis, o abeto, a ameixeira, a pereira, a
groselheira, o aipo, etc.
Alimentos. Diz-se também que certos gêneros alimentícios poderiam sofrer, no local em que estão armazenados, a ação de uma irradiação perturbadora.
Ficariam então mais rapidamente deteriorados do que de costume! Mas pode-se também remediar esse estado de coisas.
Árvores. Poderíamos escrever páginas e páginas sobre o tema de árvores e O.N., pois no campo biótico perturbado (sobretudo por água subterrânea
estagnada ou corrente) os troncos das árvores ficam apodrecidos e ocos. Freqüentemente, surgem grandes tumores nos troncos, proliferam musgos
e líquens (subindo anormalmente ao redor de todo o córtex, enquanto em uma árvore saudável o musgo só se desenvolve na região voltada para o norte).
Plantada sobre um ponto geopatogênico, a árvore frutífera "procura" a zona saudável. Inclina-se e se retorce: tenta fazer como a criança no berço irradiado,
com a diferença de que permanece pregada ao chão e não pode se deslocar.
Além disso, as heras são nitidamente mais baixas c;m completamente mirradas, amareladas e esmaecidas (especialmente a tuia) quando em zona não
saudável.
Algumas essências de árvores não são afetadas pelas ondas nocivas, ou são afetadas apenas por tipos determinados de O.N. (resinosas, heras,
"seringueiras").

As plantas de apartamento constituem um fenômeno mais complexo, devido à Intervenção de novos elementos desfavoráveis, tais como o calor artificial, a
ionização pobre, a insolação reduzida, etc. Ainda constatamos amarelecimento, fenecimento e falta de crescimento, além da proliferação de parasitas.

As flores cortadas murcham mais depressa e perdem suas pétalas rapidamente (verificam-se diferenças marcantes de uma sala para outra, ou de uma casa
para outra).

Radiestesistas qualificados (como Henri de France) poderiam contar histórias multo curiosas sobre a vegetação que cresce mal ou que absolutamente não
cresce. Nesses locais, sempre existe influência de uma perturbação devida à água ou ao campo magnético... e aos erros dos homens ignorantes. Ignorantes?
Sim: quem conhece a intensa vida secreta das coisas?
Um caso particular desse setor "plantas e animais" seria o comportamento: é sempre significativo. Assim, aconteceu um dia que um cachorro irradiado e
amarrado à parede externa de um quarto começou a definhar tão visivelmente, que o menino da casa chamou um perito em O.N., o qual detectou a presença
de um forte curso de água subterrânea. Esse curso de água Inundava de radiações patogênicas simultaneamente o quarto da dona da casa, gravemente
doente e acamada, e a casinha do cachorro. Tudo se esclareceu imediatamente, e tanto a mulher quanto o cachorro ficaram livres de sua servidão vibratória.
Nas zonas patogênicas, coelhos e galinhas apresentam comportamentos e sintomas muito típicos para os conhecedores. Coelhos: perda de pêlos,
movimentos mais lentos, lesões ósseas, gânglios linfáticos, alterações do sistema cardiovascular. Galinhas: febre, leucemia, perda de penas e morte rápida.
Deve-se observar que a mortalidade é mais elevada nas construções mais recentes. Poder-se-ia ficar espantado com isso! Não deveria o moderno ser mais
saudável que o antigo? Pois bem, nada disso! O antigo foi construído pelos próprios granjeiros, que conheciam a vareta. O construtor moderno ignora todas
as noções sintetizadas neste livro. Daí as mortes, as doenças, os déficits... a perder de vista. O pH do sangue não resiste à irradiação permanente, e o animal
também não resiste a tal modificação, absolutamente despercebida pelos ignorantes.

c) Comportamento de camundongos engaiolados

Quase todos os autores que trataram de O.N. (antigos e modernos) citam esse significativo tipo de ensaio. O procedi mento é ilustrado por nossa figura. Uma
mesma família de camundongos é dividida entre uma zona saudável e uma zona irradiada. O comportamento e a saúde dos animais se tomam totalmente
distintos...

1°) Comparação entre os camundongos colocados sobre um ponto geopatogênico, sobre raios telúricos e sobre zona saudável.

2°) Comparação entre os camundongos que vivem nos três tipos de zona, depois de terem sido inoculados com substâncias carcinogênicas (fraca e forte).

Essas comparações são totalmente comprobatórias. Foram realizados testes do mesmo tipo com plantas: os resultados continuaram sendo marcantes e
claros...

d) Outros indicadores de zonas perturbadas

Paredes com umidade ascendente, fendas, fissuras e rachaduras (sem que o terreno tenha necessariamente cedido).
Bolor, a despeito da ausência de umidade ascendente ou de proveniência lateral.
Presença persistente de formigas ou de insetos diversos (baratas).
Árvores crescendo enviesadas, raquíticas ou visivelmente doentes, com excrescências cancerosas (únicas ou múltiplas).
Plantas amareladas, debilitadas e estioladas, com ou sem traços de mofo.
Animais agressivos, desvitalizados, tristes e "desanimados".
Crianças agitadas, sem apetite, anêmicas, querendo mudar de cama ou ir para o sofá.
Adultos friorentos, deprimidos, com cãibras nas pernas, vítimas de distúrbios inexplicáveis e com sono perturbado.
Estalidos na casa, batidas, clarões, sensação de "presença" .

2. Detecção por investigação direta e testes biofísicos

Alguns testes simples permitem estabelecer o impacto das O.N. sobre as vítimas das mesmas; esses testes deverão se tornar cada vez mais numerosos,
confiáveis e fáceis. É a contribuição preciosa, original e insubstituível da biofísica para a medicina da habitação.

a) Eletrocardiograma (teste de campo)

Em uma estrada na Alemanha, um homem (cujo eletrocardiograma era normal) foi colocado dentro de um carro (como passageiro). Seus olhos foram
vendados. Esse carro foi dirigido por outro homem, saudável tanto do ponto de vista físico quanto espiritual. Instalou-se um aparelho de eletrocardiograma no
passageiro-cobaia. No momento da passagem sobre a zona geopatogênica da estrada, observou-se significativa modificação do traçado realizado pelo
aparelho.
Utilizado nesse caso particular. o método do eletrocardiograma pode ser usado em laboratório ou em locais onde haja O.N., se dispusermos do material
adequado e de experimentadores abalizados. É simples e claro.

b) Geo-ritmograma (teste de laboratório) ou medida da resistividade cutânea


Nesse teste, as palmas das mãos ficam em contato com dois eletrodos de latão, por sua vez ligados a um controlador universal (do tipo Métrix, com medida
em ohms). Os valores da resistividade são medidos em kilo-ohms a cada 30 segundos, durante 15 a 20 minutos. O indivíduo permanece num ambiente
definido por alguns parâmetros significativos. As medidas traduzem o estado de reação do sistema neuro-vegetativo (abreviadamente SNV) a esse estímulo
externo.

Os parâmetros em questão são (ou podem ser) bio-climáticos (temperatura, umidade, ionização, pressão atmosférica, incidência de radiação solar),
geobiológicos (zona neutra ou perturbada), fisiológicos ou de natureza constitucional (vagotonia/Yin. simpaticotonia/Yang), etc. Compreende-se assim que o
SNV é um verdadeiro piloto automático de nosso comportamento interno. Ele é uItra-sensíveI, mesmo às menores modificações de nosso microambiente. Por
quê? Como? Não se poderia responder atualmente com precisão, mas a utilização sistemática dessas medidas eletrofisiológicas tem sido feita através do
método duplo-cego em centenas de indivíduos (com perfis psicossomáticos e constituições totalmente diversas) por W. Martin (geobiólogo-conselheiro
da equipe do doutor Hartmann). É possível doravante deduzir disso certo número de constatações, muito demonstrativas. Os relatos dessas experiências
foram publicados (com diagramas de apoio) na excelente revista alemã Wetter-Boden-Mensch (no. 17, 1985).
Nosso SNV age como um circuito oscilante. Se estiver perturbado ou desequilibrado, as curvas de resistividade descrevem oscilações de grande amplitude
ao redor de valores elevados (por exemplo: de 20 a 40 kilo-ohms); em contraposição, se o SNV estiver equilibrado ou não estiver perturbado, as oscilações
são pequenas e flutuam ao redor de valores de resistividade mais baixos. Dispõe-se de uma grande escolha possível entre os fatores externos que
influenciam as modificações fisiológicas. Eis alguns exemplos significativos, escolhidos entre muitos outros:

a) O indivíduo está sentado sobre um cruzamento de correntes de água e fica constantemente agitado em virtude das O.N. que exercem impacto sobre ele.
Ao se colocar sob sua cadeira uma bacia com 10 litros de água mineral ou água dinamizada, observa-se dentro de 10 minutos uma tranqüilização real. O
SNV é, portanto, acalmado. Tudo nítido e claro.

b) Em um outro local, um quarto de criança é sede de O.N. provenientes de correntes de água e de uma faixa leste-oeste da rede H. A água de torneira é
ineficaz como remédio, mas a mesma água dinamizada por rotação (direita ou esquerda) tranqüiliza o indivíduo. Neste caso, o efeito é muito demonstrativo...

c) Eis um salão em zona neutra, portanto sem O.N.. Se ali colocarmos duas telhas romanas ligeiramente radioativas, ocorre uma imediata reação de
"irritação" do SNV. Uma placa de concreto confeccionada com água dinamizada tranqüiliza o indivíduo. É menos claro com a água de torneira. As curvas
desses testes são muito marcantes; obtêm-se provas do efeito de uma modificação, real ou fictícia, do microambiente sobre o estado de equilíbrio de um
indivíduo instalado em sua casa. Se a geobiologia quer ser digna de crédito, eis entre outros um tipo de experimentação muito convincente.

No total, o geo-ritmograma evidencia de modo científico (experiências reproduzíveis e confiáveis), uma profunda interação entre o meio (casa) e estado
fisiológico (neste caso, o SNV). Essa utilização da biofísica possui um sentido único: a variável é externa. As O.N. agem sobre o órgão, que é um receptor
vivo muito sensível, exposto a campos de forças exógenas.
O outro lado da questão é facilmente compreendido quando se sabe que somos emissores de um campo bioenergético: a aura dos corpos sutis. Estamos
envoltos em uma bolha reacional, que interage com os potenciais externos. A bolha áurica é percebida pelos videntes, mas outros podem circunscrever sua
tipologia por radiestesia mental e tirar inúmeras conclusões práticas desses dados, como a nova geração de médicos holísticos começa a fazer.
A posição realista da biofísica (ainda em seus primórdios) é das mais positivas, aumentando cada vez mais à medida em que a instrumentação se toma mais
sofisticada em suas concepções, mais precisa em suas medidas e mais demonstrativa em seus resultados globais. Lembremos a experiência (já antiga) do
sistema de M. de Vita; trata-se da resistência geral do indivíduo...

c) Detecção elétrica, sistema de Vita

O caso é relatado pelo doutor C. Larvaron (1951). Graças aos eletrodos fixados aos antebraços por faixas embebidas em água salgada, introduz-se o
indivíduo em um circuito alimentado por uma pilha (1,5 V) de grande capacidade. Intercalam se no circuito um miliamperímetro e um reostato, de modo que a
agulha fique no ponto mediano do mostrador. Quando o indivíduo passa em uma zona de influência, ocorre um desvio da agulha, porque a resistência do
indivíduo muda com a passagem da corrente elétrica. Ainda se utiliza o mesmo princípio, ainda que com aparelhos eletrônicos (ver detalhes no capítulo VII).

d) Bioeletrônica

As três constantes frônicas do sangue, conforme definidas pela bioeletrônica do professor Vincent, são passíveis de serem perturbadas pelas O.N. São elas:
pH (coeficiente de acidezalcalinidade, fator magnético), rH2 (coeficiente de oxi-redução, carga elétrica de um determinado pH) e Ro (fator dielétrico,
resistividade dos humores).

e) Foto Kirlian

As pontas dos dedos contêm projeções de funções somáticas ou órgãos. O perfil estrutural (e eventualmente cromático) da aura digital é perturbado pelas
O.N. Neste caso, o sutil age sobre o sutil e compreende-se porque o indivíduo fica doente ou morre.
Esses dois tipos de testes vêm confirmar os outros testes que citamos. A soma total dessas verificações contém informações significativas, para o indivíduo
que possui olhos para ver e um julgamento saudável para concluir. Deve-se classificar à parte o estudo dos parâmetros de saúde/vitalidade, método que nos
é pessoal mas que está ao alcance de todos, pois exige apenas um pouco de hábito em termos de prática de radiestesia mental.

3. Parâmetros de saúde/vitalidade

Na radiestesia médica, mede-se freqüentemente a vitalidade dos indivíduos. Foram desenvolvidos numerosos métodos simples para esse fim. Com prática
em todas as técnicas de radiestesia, desenvolvemos para esse setor um método pessoal que utiliza um processo puramente mental, com um pêndulo e um
mostrador de 0/100 em forma de semi-círculo. O número de nossos parâmetros de saúde/vitalidade tem aumentado pouco a pouco, com a experiência
adquirida e segundo a variedade de casos concretos encontrados na experiência vivida. Variedade que permitiu "corrigir o tiro" no estabelecimento dos
significados de cada medida específica, e também na interpretação global do dinamismo psicossomático de um indivíduo submetido aos testes.
O método parece simples e de fato o é, mas só fornece resultados exatos e precisos para um experimentador hábil e sagaz, com longa experiência de
pesquisas sobre o assunto e suficientemente objetivo para jamais deixar de comparar os números encontrados com o estado de saúde real do indivíduo no
período testado. Aqui, como em outros setores, a experiência ultrapassa a ciência.
Vejamos agora alguns desses parâmetros: definição, cifras, significado isolado e visão de conjunto, síntese fisiológica. Estabelecemos uma ficha que
comentamos a seguir (ver figura posterior).
C.O. (Comprimento de onda)

O valor do mostrador é 10 mil (isto quer dizer que o número 100 vale dez mil no pensamento). Medimos o C.O. de determinada pessoa (pensar nela), para
um dado período de sua vida (especificar bem esse período em pensamento). Avalia-se a princípio em angströms (unidade de comprimento igual a um
décimo-milésimo de micron, que serve para avaliar os comprimentos das ondas luminosas e nucleares). Depois de ter adquirido o hábito, não se pensa mais
em angströms, mas tudo vai bem.
Portanto, englobando em sua focalização mental a idéia da pessoa, a idéia do período considerado e a idéia de seu comprimento de onda médio, obtém-se
um número no mostrador. Se for, por exemplo, 70, significa que o comprimento de onda corresponde a 7 mil, número que deverá ser anotado na linha
horizontal correspondente a C.O. na tabela. Por convenção mental, pode-se trabalhar os valores encontrados e chegar, por exemplo, a 8.400, 14.200 ou
21.000. Convenciona-se que se o pêndulo ultrapassa 100 e recomeça uma segunda volta, passamos então do intervalo de 0/10.000 para o entre
10.000/20.000; basta somar esses números. É muito mais simples fazer que descrever.
Em seu excelente livro sobre radiovitalidade dos alimentos, o engenheiro A. Simoneton descreve o biômetro de A. Bovis, que se desloca em linha reta de 0 a
10.000 micra. Isto era suficiente para o que ele pretendia, mas em nosso caso é preciso saber que se pode ir muito além. Se um homem comum possui um
C.O. de 7.000, por exemplo, enquanto se estima que um indivíduo muito forte possa chegar a valores entre 12.000 a 15.000 (o que é raro), esses
Investigadores ignoravam que os yogues podiam ir muito além, pois no caso deles entram em jogo técnicas de vitalização absolutamente desconhecidas
pelos ocidentais. Essas técnicas elevam os valores de vitalidade a taxas absolutamente inconcebíveis para os pobres civilizados em que nos transformamos.

Falamos sobre o mostrador universal simples, graduado de O a 100; segundo a correspondência recebida, parece ser utilizado por muitas pessoas, cada uma
a seu modo e com sucesso. Algumas pessoas têm utilizado convenções mentais semelhantes às nossas. Esse mostrador parece existir em certos aparelhos
de acupuntura sofisticados, e permite distinguir hipofunção (valor próximo do zero) de hiperfunção (valor próximo de 100). Alguns especialistas utilizam esse
mostrador para dar uma nota de caráter biótico (boa ou má) ao local onde dorme a pessoa cujo quarto está sendo investigado. Cinqüenta indica um mínimo
aceitável, pois se está num limiar da doença que se agrava cada vez mais, à medida em que nos aproximamos do zero; o método é simples, rápido e
"expressivo".
Esse mostrador é quase indispensável em radiestesia mental; é preciso (e suficiente) determinar com precisão o significado do zero, do 100 e eventualmente
o do 50. Evidentemente que não se está tentando encerrar o mistério da vida dentro de coordenadas numéricas, e sim definir bem as ordens de grandeza, no
estudo dos parâmetros que se relacionam aos fenômenos abordados pela investigação em curso. Um simples pêndulo, esse mostrador (também simples) e
alguma experiência prática proporcionam resultados inesperados... Algumas pessoas se revelam de imediato como ótimas operadoras. enquanto outras
necessitam de mais prática. É preciso praticar e ter perseverança...

P.B. (potência biótica do indivíduo)

Se o C.O. representa de certa maneira a qualidade da saúde, a P.B. significa algo como a quantidade de sua saúde. Não sorria. não abane os ombros,
pratique e maravilhe-se com os resultados, obtidos à distância sobre desconhecidos. Não alimente idéias preconcebidas, apenas aja.
Valor do mostrador: 10.000. Aqui o número encontrado não pode ultrapassar 10.000, nem mesmo pela convenção; exprime a "quantidade" de vitalidade ativa
do indivíduo nas melhores circunstâncias atuais. Quando se quiser (ou tiver) que caprichar, sobretudo quando se obtém 10.000 com um indivíduo forte, toma-
se uma terceira medida: a densidade.

Densidade

Com esse parâmetro, o valor do mostrador é 100; obtém-se um número de 0 a 100. Quantifica-se assim a saúde de uma pessoa: C.O. de 12.000; P.B. de
9.900 e densidade de 5.
Para apreender o sentido da "densidade", esse terceiro elemento da trilogia de base, pode-se empregar o seguinte raciocínio: se tomarmos um litro de água e
um litro de mercúrio com a mesma temperatura, nos dois casos temos um volume de um litro, mas as densidades são diferentes. Analogicamente, duas P.B.
de mesmo valor numérico (por exemplo, ambas de 10.000, e, portanto, o valor máximo) correspondem a "tonalidades" de saúde muito diferentes, se a uma
corresponder uma densidade de 5 e à outra corresponder a densidade de 50 (por exemplo).
Eis então 3 medidas muito significativas de saúde/vitalidade para um pesquisador experimentado nesse método de avaliação, ainda que os outros parâmetros
sejam ainda mais reveladores ou, se quisermos, informam de uma outra maneira. Por outro lado, repetimos que é preciso visualizar o conjunto total do teste.
R.A.F. (resistência à fadiga)

Mostrador de 0 a 10.000. Convenção mental: em 1. o indivíduo se cansa com o menor gesto físico (mover uma cadeira) e em 10 mil faz um percurso do
"triatlo" incólume. O indivíduo comum se situa, portanto, entre 1 e 10.000, ou seja, entre os dois extremos. Lembre-se dessa convenção, procedendo em
seguida como para os outros parâmetros.

R.A.D. (resistência à doença)

Mostrador de O a 10.000. Convenção mental: zero indica a morte; em 1, o indivíduo está mortalmente doente, por assim dizer; em 10 mil jamais fica doente,
nem mesmo nas piores condições experimentais (isso foi observado nos Estados Unidos, com voluntários que se submeteram a testes muitos severos e
considerados patogênicos). Ainda valores entre 1 e 10.000; com a prática, tudo se torna automático.

Europa (classificação qualitativa e comparativa do indivíduo)

Convenção mental: pense no conjunto de indivíduos que, na Europa. assemelham-se nos seguintes pontos: mesmo sexo, mesma categoria sócio-
profissional, mesmo tipo de vida em geral, mesmo faixa etária... São os "homólogos" do indivíduo (exemplo: dentista de 25 anos trabalhando como
autônomo).
Números de 0 a 100. Em 0, o indivíduo está próximo da morte; em 100, é o melhor representante do gênero. Esse teste é muito "expressivo"; uma mulher
muito idosa, mas muito "sólida" que conhecíamos obteve um valor de 95 nesse teste, sendo de fato um fenômeno em seu tipo. Depois de um acidente
automobilístico muito violento, seu número diminuiu para 5, e no dia da cirurgia de reparação das fraturas e hematomas, diminuiu para 2. Subiu lentamente
durante o tratamento no hospital e rapidamente em casa. É um tipo de nota da "escola da vida".

Vit. Rest. (vitalidade restante)

Números de 0 a 100. Convenção mental: o indivíduo teve um dia uma saúde/vitalidade máxima (teve ou terá, questão de idade e de modo de vida).
Suponhamos o caso de um homem de 70 anos. No máximo de sua força vital, obteve 100 pontos no mostrador; quanto lhe resta hoje? Se ele ainda tem 40
anos, quanto a medida poderá aumentar, se todas as providências necessárias forem tomadas (outro modo de vida, segundo o naturismo global)? Obtém-se
uma medida de recuperação de, por exemplo, 75. Vê-se então onde o indivíduo está em relação a seu passado. e o que precisa reconstruir para melhorar
seu futuro (se ele tiver coragem e vontade de fazê-Io). Consegue-se então uma base de programação, verificando o que ele deveria fazer para atingir o
máximo de seu potencial.

Or + F (CO e PB) (órgão mais fraco)

Determinação do C.O. e P.B. do órgão mais fraco. Convenção mental: se existe um órgão que não está no mesmo nível biótico que o resto do organismo, a
informação pode ser útil. Vê-se facilmente se o órgão (desconhecido) em que pensamos possui em geral os mesmos C.O. e P.B. que o resto do corpo ou se
suas medidas "específicas" são inferiores à média.
Ocorrem casos paradoxais, em que apesar das boas medidas gerais referentes ao conjunto do organismo, são encontrados C.O. e P.B. anormalmente baixos
de órgãos. Esses casos precisam ser tratados com urgência.

Yin/Yang (equilíbrio entre Yin e Yang)

Convenção mental: o equilíbrio é bom se o pêndulo oscila sobre a linha média (50). Se ele a ultrapassa em direção a 60, 70, etc., o indivíduo está com
excesso de Yin; se ficar aquém de 50, o indivíduo está com excesso de Yang. A radiestesia conhece bem o significado biológico dessa dualidade Yin/Yang,
tão universal quanto significativa.

Láctico (ácido)

Mesma convenção mental: sobre 50, não existe nem excesso nem falta de ácido láctico; acima ou abaixo de 50, existe desequilíbrio. Deve-se observar que o
excesso diminui com os exercícios de yoga, e principalmente com a repetição diária de um mantra.

Aura

Trata-se da aura de saúde, abstração feita mentalmente sobre a aura relativa aos corpos sutis superiores. O mostrador vale 100 cm e se anota o número
indicado. Esse número costuma ser baixo, sobretudo para os cidadãos atuais; convenciona-se então que o mostrador vale 100 mm. A aura da saúde
aumenta de dimensão depois do repouso, relaxamento, "negativação" pelo método Valnet, pranayama, utilização de água dinamizada pelo método Violet e
com os alimentos milagrosos pelo método de R. Masson, etc.

Eq. Vit.-Eq. Oligo-Eq. Sais min. (equilíbrio entre as vitaminas, oligoelementos e sais minerais)

Para cada um desses três testes (semelhantes na prática), convenciona-se mentalmente que o batimento sobre 50 indica o equilíbrio para o elemento em
questão (abaixo de 50 = carência; acima de 50 = excesso).
Trata-se, sem dúvida, do equilíbrio entre vitaminas, oligoelementos e sais minerais. A maioria das pessoas sofre de carência, com altos e baixos segundo as
circunstâncias. Repõe-se bem facilmente a carência de vitaminas e oligoelementos com as numerosas especialidades correspondentes e utilizando os
alimentos frescos correspondentes (notadamente grãos e cereais germinados). Para a carência de sais minerais, faz-se uma escolha entre os remédios
homeopáticos e os melhores produtos oferecidos pela dietética moderna.
Quando se pratica a radiestesia mental, são feitas descobertas de grande interesse, mas é preciso treinar seriamente sobre muitos casos reais e variados,
confirmando em seguida os resultados obtidos.

pH (coeficiente de acidez-aIcalinidade) – rH2 (coeficiente de oxi-redução) - Ro (coeficiente de resistividade)


As constantes "frônlcas" (pH, rH2 e Ro) segundo os princípios da bioeletrônica do professor Vincent são geralmente medidas com aparelhos desenvolvidos
pelo próprio professor, os quais avaliam os três humores: sangue, saliva e urina. Essas medidas de laboratório fornecem 9 resultados, muito significativos
para os conhecedores.
Pela radiestesia mental, procede-se do seguinte modo: Para o pH, convenciona-se que a oscilação ao redor de 50 indica um bom pH (geralmente 7,1). Se o
pêndulo indica um número inferior a 50, o pH está abaixo de 7,1 e se o número for superior a 50, o pH é superior a 7,1. É suficiente investigar se temos 6,1 ou
6,2, etc. e, no outro sentido, 7,2 ou 7,3... dito de outro modo, se há um excesso de acidez ou um excesso de alcalinidade. Tudo isso é feito muito rapidamente
e sem dificuldade. O mesmo método para o coeficiente de oxi-redução e para a resistividade.
Para a resistividade do sangue, a média da saúde é 220, mas pode-se obter um número superior a esse. Quanto maior o valor, mais forte é a saúde.
Essa pesquisa das constantes "frônicas" é feita rapidamente por qualquer radiestesista experiente. Tem-se detido nas medidas referentes ao sangue, mas
pode-se obter um conjunto de dados semelhantes em relação tanto à urina quanto à saliva do indivíduo.

Peso - pressão (arterial) - Pulso – Colesterol - Temp. ret. (temperatura retal)

Obtemos valores que comparamos com as médias gerais ou com os valores considerados ideais para o indivíduo que está sendo avaliado. Esses dados
devem ser bem interpretados, como se tivessem sido obtidos com instrumentos de laboratório destinados a tal tipo de medida.
Esse método (medidas feitas por radiestesia mental) permite realizar todos os tipos de investigações e explorações; pode-se associá-Io a outras técnicas
modernas de radiestesia, com a radiestesia de ondas de forma e a radiestesia cabalística, sem esquecer sua extensão ativa: a radiônica ou tratamento à
distância por E.d.F. É o início de uma imensa aventura, cognitiva e prática, que deve ultrapassar amplamente o vasto domínio das ondas nocivas.
Esses testes de saúde/vitalidade são os mais úteis, não apenas para dar uma idéia do estado de saúde ou doença de um indivíduo, mas para saber se ele
está ou não sob a ação de O.N., para ter uma idéia precisa sobre seu tônus geral ou sua idade fisiológica. Acrescentamos pessoalmente outros tipos
de testes cuja descrição sumária acaba de ser apresentada: todos podem e devem fazer o mesmo, guardando as devidas proporções. A radiestesia mental é
um meio insubstituível e incomparável de detecção universal, mas certamente cada indivíduo tem aptidões mais ou menos pronunciadas para esse ou aquele
setor e não para um terceiro: raramente somos universais.

Existem outros métodos de detecção e neutralização de O.N. além dos (muitos) indicados nos capítulos III e IV. Um deles foi desenvolvido por Jean de La
Foye, testado e utilizado posteriormente por um renomado radiestesista bretão (Jean Uguen). Baseia-se nas propriedades (imprevistas) da curiosa garrafa
camponesa (de fundo cônico). Igualmente, mais tarde e segundo uma outra ordem de idéias, retornaremos aos aparelhos científicos (como o cintilômetro, por
exemplo) que prestam tantos serviços, sem tornar obsoletos os métodos subjetivos de radiestesia moderna, que continuam a progredir..

4. Patologia domiciliar segundo Walter Kunnen

O líder do grupo belga Archibo-Biologica é a alma dessa metodologia de detecção e neutralização de O.N.: seu nome é Walter Kunnen. Ele utiliza, entre
outros aparelhos, a antena Lecher (vareta especificamente graduada,concebida pelo físico alemão Reinhard Schneider). Eis o que expõe sobre esse
procedimento que ele chama, com razão, de "varredura" no sentido figurado:
"Varredura" facial, dorsal e ventral nas respectivas freqüências permite visualizar os traços impressos no corpo humano pelas cordas das grandes malhas
(global e diagonal) e, a partir disso, precisar a posição habitual do corpo durante o sono. É uma descoberta intrigante, essa constatação de que cada ser
humano traz, falando teluricamente, "a bússola nas costas"! Esse fato não deixa de impressionar, mesmo o observador mais crítico. Além disso, durante a
"varredura", é possível encontrar, em outras freqüências específicas, as marcas de cabos hertzianos, de vetores de antenas, de eletro-ímãs, da eletropoluição
em geral, falhas, fendas, veios de água, etc.
A ciência moderna quase ignora os fatores patogênicos externos. Neste caso, estamos na verdadeira vanguarda do progresso. Nossas descobertas nesse
domínio acabam de ser confirmadas por um estudo rigorosamente científico: em uma das clínicas universitárias mais importantes de nosso país, 177
pacientes (até então absolutamente resistentes a qualquer tratamento) foram examinados segundo nosso método: 174 pacientes apresentavam traços de
fatores patogênicos externos. Um por um, os traços coincidiam exatamente com os dados do exame clínico. 174 casos em 177: isso se aproximada de 100%!
Pode-se, nessas condições, falar ainda de puro acaso?
Com um conhecimento básico sobre anatomia, biologia, patologia e reflexologia, é possível estabelecer apenas através da antena de Lecher um diagnóstico
preciso e completo, por comparação das intensidades nas respectivas freqüências.
Entretanto, isso só foi possível depois da descoberta dos parâmetros que permitem objetivar nossa medição subjetiva das respectivas intensidades. Sem
essa descoberta, continuaria a ser impossível avaliar a conseqüência biológica de nossas medições.
Nas mãos de um médico, de um dentista ou de qualquer outro terapeuta, a antena Lecher representa um instrumento de controle adicional, que permite
verificar se o bio-saneamento de uma habitação foi realizado corretamente, e se foi coroado de sucesso a nível do paciente. Isso poderia muito bem significar
o fim do império dos incompetentes... Quando é realizada corretamente, a "eliminação do parasitismo" dos condutores de eletricidade acarreta
automaticamente o desaparecimento de traços com 7,8 cm no esqueleto-antena humano. Além disso, um bio-saneamento bem-sucedido tem sempre como
conseqüência o desaparecimento progressivo de todas as impressões geobiológicas.

5. Detecção sobre planta, teleradioscopia vibratória moderna

Observação geral: o trabalho sobre planta é geralmente mais preciso e mais fácil que a prospecção sobre o local, exceto em casos específicos, como a
marcação dos pontos "geo" sobre o solo. Por quê? Porque o pêndulo, manejado por mãos experientes e supervisionado por um espírito inteligente,
freqüentemente possui uma exatidão espantosa. Sobre o local, não se pode explorar verdadeiramente todos os pontos, existem obstáculos tridimensionais.

Pendulagem sobre planta por radiestesia mental: podemos utilizar procedimento similar ao de procura de objeto perdido ou filão de metal, nada havendo de
novo nisso. Uma boa orientação mental (clara definição "do que" procuro) e uma convenção nítida, igualmente mental (a determinada mímica pendular
corresponde um significado) são simultaneamente necessárias e suficientes.

6. Detecção sobre o local

Os instrumentos de trabalho são de diversas categorias: instrumentos tradicionais, aparelhos elétricos comuns, dispositivos científicos de alto nível, e
procedimentos empíricos diversos.

a) Pêndulo, vareta e mão nua (métodos subjetivos)


Algumas pessoas sensíveis conseguem fazer prospecção em ambientes apenas com a mão nua. Possuem certo faro, inato ou adquirido, desenvolvido
subseqüentemente pela prática. O investigador dirige uma mão aberta (algumas vezes as duas) com os braços estendidos em direção a um canto da sala,
deslocando-a lentamente em todas as direções. Cada indivíduo tem um tipo de sensibilidade. Obtém-se subitamente a impressão de um fluxo muito forte que
atravessa a mão, a palma e o punho. Esse malho sensorial é produzido tanto por O.N. concretas quanto por O.N. abstratas (puro telurismo ou verdadeira
maldição). A sensação de frio ou formigamento (ou picadas) geralmente aumenta quando nos aproximamos do epicentro da nocividade responsável pelos
incômodos que motivaram a visita. É preciso continuar até que se descubra a causa.
Pode-se recorrer ao pêndulo ou à vareta (sobre o local ou sobre planta). Para a prospecção com esses dois preciosos instrumentos, daremos metodicamente
todas as indicações úteis no capítulo VI, consagrado inteiramente ao trabalho de investigação de amadores qualificados e especialistas. Todos os bons livros
de radiestesia apresentam muitos pormenores sobre os procedimentos que podem ser aplicados a todos os tipos de objetivos: hidrologia, mineralogia,
medicina, questões agrícolas, estudos psicológicos, questões profissionais, etc. Evidentemente existem regras específicas a serem aplicadas, 207 caso
resolvermos nos especializar no vasto domínio das O.N., além da recente novidade constituída pela geobiologia, que apresenta, a seu modo, novos métodos
sem relação direta com os que podem ser considerados como "clássicos".
Observemos ainda que certas pessoas detectam as ondas nocivas porque experimentam em sua presença um ligeiro mal-estar (geral ou loca!), que
desaparece quando mudam de lugar. Outras, no caso do trabalho com a mão, não sentem nem picadas nem frio, mas experimentam no punho e na palma da
mão, e mais ainda nos dedos, um contato semelhante a um leve vento e minúsculos distúrbios vasomotores, que alteram ligeiramente a temperatura local.
Em resumo, a mão desempenha o papel de antena ou para-raio; estamos no mundo da subjetividade operativa.
Deve-se assinalar também que algumas pessoas sujeitas a corizas, resfriados espasmódicos (e distúrbios semelhantes) experimentam no interior dos
cornetos do nariz uma sensação especial em locais com O.N. Diz-se sobre esse tema que a excitação desse órgão é de origem nervosa; como os nervos
estão imersos em campos magnéticos, que por sua vez podem estar em relação dinâmica com uma irradiação nociva, compreende-se que o nariz possa, em
certos casos, tornar-se um detector corporal privilegiado das influências irradiantes (o velho faro da sabedoria popular...)
Todos esses métodos antigos ainda conservam atualmente seu valor e prestam ainda muitos serviços. O epíteto "antigo” não tem nenhum sentido pejorativo.
Simplesmente foram os primeiros, cronologicamente. Tanto o experimentador cuidadoso quanto o pesquisador prevenido devem conhecê-Ios, e utilizá-Ios
com habilidade nas ocasiões oportunas.
Atualmente, varetas e pêndulos multiplicaram-se tanto em número quanto em variedades de concepção, apresentação e uso; só precisamos escolher! Além
dos pêndulos de uso corrente, dispomos atualmente de muitos outros modelos para utilizações especializadas e/ ou uma sensibilidade maior, como, por
exemplo, os pêndulos egípcios ou fenícios, os pêndulos "revestidos" para trabalho em formologia ou radiestesia hebraica, o pêndulo "Unidade" para detectar
as irradiações de cores com sua fase magnética ou elétrica, etc.
No que se refere às varetas, dispomos além dos modelos correntes do tipo feiticeiro (de madeira, plástico, vidro, etc.), de varetas especiais do tipo "rade-
master", com punhos convergentes, porta-testemunho, ponta regulável, antena telescópica, etc. É preciso que façamos uma escolha sem querer utilizar tudo
de uma vez, pois nos perderíamos. Também não devemos ser (ou nos tornar) dogmáticos nesse domínio, respeitando as opiniões de outros e permanecendo
"abertos" a tudo.
Por ocasião da primeira edição deste livro (1983), sonhávamos com a criação de aparelhos de uso popular, do tipo eletrônico, se possível com leitura direta
(mostrador, agulha, sinal visual e sonoro, eventualmente com registros gráficos). Eles já existem, e são dotados de reais qualidades de desempenho. Como
ainda não existe aparelho de detecção que seja universal, os aparelhos de que dispomos hoje apresentam um bom desempenho em seus respectivos campos
de aplicação, e fornecem informações completamente objetivas sem intervenção do fator humano (como nos casos do pêndulo e da vareta). Citamos os que
conhecemos, no momento em que escrevemos esse capítulo. Já os utilizamos com proveito, e os consideramos como os primeiros representantes da "onda
eletrônica" no mundo da medição direta das vibrações (detecção do componente nocivo das energias e campos de forças). Eis uma pequena
enumeração (não exaustiva) desses novos aparelhos (modos de emprego no capítulo VI e endereços dos fornecedores no anexo II).

b) Geomagnetômetro BPM 2001

Serve para medir as anomalias do campo magnético terrestre, permitindo conseqüentemente a detecção espacial dos fatores locais biologicamente ativos (no
sentido patogênico). Os movimentos da agulha no mostrador graduado permitem distinguir O.N. de origem geológica com presença de água (rio, por
exemplo) ou de origem geológica seca (fenda, por exemplo). Um simples movimento do operador com a sonda na vertical pode indicar O.N. de origem técnica
(massa metálica, por exemplo). Esse aparelho também inclui um sinal sonoro, sincronizado ao movimento da agulha. Pode-se calcular a potência do
magnetismo terrestre em valor absoluto ou suas variações em valor relativo (na unidade de medida nanotesla).
Em resumo, qualquer causa de O.N. no subsolo produz dois efeitos concomitantes:
- Anomalia vibratória, insalubre sobre qualquer ser vivo, situado na vertical do campo perturbado.
- Falta de homogeneidade do magnetismo terrestre (que pode ser visualizado e calculado).
Observa-se a anomalia do campo, e se infere a anomalia vibratória perturbadora junto ao ser vivo em questão (homem, animal, planta). Deve-se notar que,
em todos os locais em que o geomagnetômetro indica uma variação de campo, a vareta de feiticeiro dá um salto significativo. Nesse sentido, o
geomagnetômetro confirma a base bem fundamentada do trabalho subjetivo do indivíduo que utiliza a vareta, definindo a causa e designando explicitamente
o culpado, com medidas em nanotesla. O desenho e suas legendas explicativas referem-se a uma verdadeira proeza de origem experimental e de finalidade
médica, realizado com o geomagnetômetro acoplado a um sistema de registro gráfico em três dimensões. Esse notável aparelho consegue trabalhar ligado
ao registrador sobre papel milimetrado, e um computador especial fornece um gráfico em três dimensões. Para demonstrações, pode-se visualizar também as
variações do magnetismo terrestre sobre uma grande teia e/ou ouvi-Ias pelo alto-falante. A natureza é assim captada, pela armadilha do gênio humano.

A seguinte história verídica é particularmente edificante. Na Alemanha, um casal dorme em dois leitos gêmeos. A mulher, que dorme na parte F. é vítima de
câncer de útero e morre. Tendo ficado sozinho, o homem muda de cama para ficar mais próximo da porta, e rapidamente passa a sofrer de câncer na
próstata, no local anatômico correspondente ao de sua mulher, o que é muito significativo para um conhecedor. O médico consultado pelo viúvo, pensa em
O.N., e solicita a prospecção das duas camas gêmeas com o geomagnetômetro, segundo as linhas de 1 a 10.
O resultado é de uma evidência marcante: salta aos olhos que a cama H era sadia do ponto de vista de O.N./O.B., enquanto a cama F era saturada por O.N.
cancerígenas. Isso era muito mais acentuado no local que correspondia à posição do útero na mulher. Mudando de cama, era fatal que o marido se tornasse,
por sua vez, vítima de uma doença localizada no órgão masculino homólogo, a próstata. Como o câncer não havia atingido seu estágio de irreversibilidade,
bastou que o marido voltasse para a cama H (sem O.N.) para que as células da próstata recuperassem sua atividade normal. Existem milhares de casos
como esses no mundo, mas nossos médicos não são tão perspicazes quanto o médico alemão consultado: procuram eliminar o câncer sem aniquilar sua
causa, da maneira mais superficial possível. Disso decorrem tantos fracassos, dramas, sofrimentos e mortes. Pobre civilização cega!

c) Detector de poluição magnética e eletrostática

Esse aparelho, de marca Pollux 02, torna audível e visível a existência de campos magnéticos e eletrostáticos em uma grande faixa. Detecta facilmente
pequenas diferenças de intensidade dos diversos campos de força em ambientes distintos. Trabalha em uma grande gama de freqüências perturbadoras, de
0,1 Hz a 20 KHZ. Utilizável em todos os lugares, especialmente em locais industriais e administrativos, estabelecimentos hospitalares (quartos). Indicações
sonoras moduladas em intensidade. Ele toca na freqüência de 1 KHZ/ segundo. Deslocando o Pollux 02 na zona a ser explorada, o operador estuda
facilmente o tipo de perturbação no ambiente, seja estática ou eletromagnética (televisão, linhas de alta tensão, aparelhos elétricos diversos...), tomando
então as providências necessárias para a proteção.

d) Z 50: controlador de nocividade elétrica

Luminoso e sonoro, mede a capacidade e assinala a existência de poluição elétrica em todos os casos da vida moderna, notadamente as irradiações da
eletricidade doméstica e das linhas de alta tensão. Detecta-se rapidamente a zona nociva a ser evitada ou corrigida. Controla todos os aparelhos e
instrumentos, linhas e canalização, e todos os circuitos elétricos domésticos. Simples e prático.

e) Estatímetro iônico

Serve para determinar a polaridade (+ ou -) de toda produção natural ou artificial de íons (átomo de ar que ganhou ou perdeu algum elétron). Aplicações
múltiplas: controle de cargas estáticas no interior ou exterior dos locais, corpos sólidos, líquidos e viscosos (até no corpo humano). Existem aparelhos que
permitem a detecção e a medida de vários tipos de irradiação (Ver anexo "aparelhagens").

f) Radioatividade

Existem numerosos aparelhos para detectar, medir e registrar a radioatividade; encontra-se uma boa descrição deles no número 325 de Science et vie (junho
de 1986). Trinta e sete aparelhos, desde os mais simples até os mais aperfeiçoados, com judiciosos conselhos de utilização. A firma belga Bya e Fryns
oferece dois aparelhos práticos, cujas medidas se completam: o Mini Monitor CX e o Digi-Counter TX; são modelos perfeitos no gênero.
Em certos livros sobre câncer escritos por radiestesistas, lê-se alguns casos de detecção de O.N. com contador Geiger sob o leito de pacientes cancerosos.
Hoje em dia, tal tipo de detecção de O.N. ainda é indicada. Esses cancerosos apresentam sempre os mesmos sintomas: sono agitado (ou pesado, não
reparador), enxaquecas rebeldes, perdas de equilíbrio, tremores das pernas, pulso rápido e convulsões. No leito (embebido de O.N.), aumento das afecções:
dores na nuca, lumbago, crises de asma, gritos durante a noite, etc. Esses sintomas são também meios de detecção, pois os pacientes com câncer sem
etiologia de O.N. não os apresentam com esse mesmo grau de intensidade e freqüência.

g) Receptor de rádio

Regula-se um pequeno rádio transmissor (tipo comum, com transistores) na faixa FM (85-102 MHZ) e entre estações (entre duas emissoras que estejam no
ar na ocasião). Dirige-se a antena para uma estação regional (mais próxima) e em seguida se movimenta o aparelho na direção sul/ norte. O zumbido se
tornará mais surdo (ou mais forte, segundo o caso), quando a antena passar sobre a vertical das faixas, cordas e nós (termos de física vibratória) das malhas
globais e diagonais (ver capítulo V). A maneira de proceder difere um pouco segundo os diferentes autores e peritos, mas é certo que cada pessoa
encontrará seu método depois de algumas tentativas, sobretudo se um ponto geo já assinalado serve de referência. Recomenda-se algumas vezes manter
aparelho ao lado (sobre o quadril) ou diante de si (sobre o ventre), não alongar a antena telescópica além de 30 em, e caminhar lentamente sem fazer
barulho. Em resumo, existe um protocolo, além da astúcia!
h) Aparelhos sofisticados

Os aparelhos e dispositivos de alta tecnologia são utilizados pelos profissionais (igualmente de alto nível de conhecimento e experiência em trabalho
operatório); mais por geobiólogos que por domoterapeutas (a distinção entre esses dois termos será definida no capítulo VI). Como lembrete, pois essa obra
é destinada essencialmente ao público leigo, eis uma pequena lista desses aparelhos: cintilômetro, eletroscópio de folhas de ouro, contador de cristal,
detector de partículas carregadas, contador por cintilações, câmaras de ionização, receptor de ondas ultracurtas, miliamperímetro montado em aparelho de
rádio, etc. A lista continua aberta. O livro de R. Endrös cita numerosos outros aparelhos dessa classe: é aconselhável consultá-Io.

Outros aparelhos de detecção:

- Um pêndulo espiral troncônico (com ramificação elétrica especial com pilha portátil), uma unidade-testemunho para transmissão eletrônica de informações
para vareta rade-master, aparelhos diversos que tornem mais sensíveis e seletivas as antenas lobulares e varetas paralelas; aparelhos criados por Roland
Wehrlen (endereço citado nos Anexos).
- A firma Biolabs de Bruxelas (endereço em Anexos) difunde certo número de aparelhos de qualidade em matéria de detecção de O.N.: contador Geiger,
contador-detector Tchernovyl, contador Geiger Windscale, contador Geiger de bolso, geomagnetômetro (detector telúrico). Para os carros: harmonizador de
spin, ignição a plasma. Além disso, a mesma firma fabrica e difunde excelentes Nutri-minerais, que materializam os princípios do grande fisiologista alemão
Nieper, criador da nova medicina denominada Eumetabolismo.
Segundo nossos conhecimentos, não existe ainda aparelho detector universal, mas os progressos realizados são imensos. Dispõe-se finalmente de
procedimentos muito diversos com mostradores. agulhas móveis, sinal sonoro e/ou visual, possibilidade de registro (direto ou diferido) e projeção sobre tela: é
apenas o princípio. Temos certeza de que chegarão a ser criados "medidores de ondas" ou "ondoscópios" tão bem sucedido como nossos voltímetros e
medidores análogos. A detecção, continuando a utilizar os bons instrumentos constituídos pelo pêndulo e pela vareta, sai pouco a pouco do empirismo
(inevitável no começo) para se tornar experimental, evitando as armadilhas de um cartesianismo ingênuo ou de um racionalismo obstinado.

7. Procedimentos empíricos de detecção

São numerosos e referem-se em particular às O.N. abstratas e às "fontes móveis" do grupo 6. Citaremos apenas alguns a título de exemplo, que merecem
ser memorizados e eventualmente utilizados. As obras especializadas que tratam dos diversos aspectos do uso de talismãs, desencantamento, feitiçaria dos
campos, etc. indicam (com os detalhes práticos) os melhores processos de detecção e proteção para esses casos. Vejamos alguns aspectos curiosos entre
outros, tidos como verdadeiros:

a) Mumificação

Sabe-se que é possível mumificar facilmente um corpo (mumificável, naturalmente), expondo-o sob uma pirâmide ou sob quatro selos (estrelas) de Salomão.
Se a mumificação não ocorrer, existe perigo de O.N. em algum lugar. Pode-se ir longe com procedimentos desse tipo...

b) Estudo radiestésico sobre fetiches

Um fetiche (objeto considerado benéfico para seu possuidor) permite captar radiações análogas às radiações humanas com que foi carregado pelo
pensamento (deliberadamente ativo) dos artesãos que o fabricaram (ou das reflexões das pessoas que o utilizaram). Com a mão nua, sente-se calor quando
se trata de um santo, um homem muito bom, um feiticeiro altruísta, etc. Mas sente-se frio, se tiver havido uma intenção (ou configuração) não altruísta ou
maléfica. Repetimos que o coeficiente pessoal também atua plenamente. Além disso, um objeto bom ou mau para uma certa pessoa pode ser neutro para
outros indivíduos. Fatores externos também podem interferir: corrente telúrica, orientação agravante, interposição de uma terceira pessoa, cujo pensamento
ativo interfere com as estruturas sutis dos objetos em questão (amuleto, fetiche, amuleto africano, etc.)

c) A mão

Há muito tempo, o grande radiestesista Mertens dizia que lhe bastaria explorar a mão de uma pessoa para saber imediatamente se ela havia ou não passado
algum tempo sobre O.N. Como se vê, ele raciocinava com as idéias de sua época, mas seu método tinha valor. O que ele fazia? Acima da mão espalmada,
procurava a emanação, tendo o cuidado de manter o pêndulo a pelo menos 20 cm de distância. O pêndulo apresentava uma rotação negativa, e a vareta um
movimento descendente. A 20 cm de distância, captava unicamente a onda elétrica vertical, que servia de veículo para a emanação ruim. O que conta aqui é
captar a verdade das coisas, e submeter-se a ela para triunfar...

d) Método de Henri Mellin

Henri Mellin dizia que identificava uma fonte de radioatividade pelo seguinte método: o pêndulo gira nos dois sentidos ou começa a oscilar, quando sobre
algum corpo ou local radioativo. Para ele, os batimentos e movimentos alternados do pêndulo eram índices de radioatividade. Ele os obtinha freqüentemente
acima de um subterrâneo, gruta escondida, ou grande falha, semelhantes a cavidades fechadas, que constituem perigosas fontes de fluxos nocivos, com
grande e incessante atividade. Esse teste de Mellin é pessoal, mas é possível inspirar-se nele.

e) Teste moderno de uma jóia

Resumiremos o que diz um especialista qualificado e excelente investigador sobre esse tema. Os efeitos bons ou ruins das jóias são reais. Compreende-se
que anéis fechados nos dedos ou punhos perturbem a circulação da energia, no sentido da bioenergética chinesa. A natureza do metal pode desempenhar
um papel do tipo terapia de contato. Em graus muito diversos, existe sempre uma perturbação do campo mental, com o uso de um aro ou de um colar. Essa
perturbação é medida com o pêndulo, com o gráfico do campo vital ou pode ser vista na aura (foto Kirlian). Atenua-se ou é reforçada, agindo assim a favor ou
contra as defesas do organismo.
Um verdadeiro teste é o seguinte: investiga-se como é o espectro de cores (no sentido de "ondas de forma", ou cores de Bélizal) de um indivíduo sobre seu
testemunho: em seguida, pede-se a ele que coloque a jóia, e repete-se a investigação dos controles de cores-radiações. São feitas então constatações muito
significativas. Por exemplo, alguns sensitivos ficam bloqueados e não podem mais fazer radiestesia de modo válido; os braceletes os bloqueiam nesse
sentido. Os braceletes de G. Lakhovsky são circuitos oscilantes, que emitem uma irradiação benéfica, o preto-magnético.
Em casos extremos, as jóias podem ser consideradas como mortíferas a longo prazo ou como verdadeiras protetoras. O caso do anel atlante e seu uso
benéfico por Howard Carter é célebre. Mas isso não significa que se deva fazer qualquer coisa com esse aro e sua forma ativa tão conhecida atualmente, pois
se ela revitaliza em um grau elevado, nós só podemos nos beneficiar dela quando existe algum tipo de envolvimento; além disso, esse anel é polarizado e
não pode ser usado em qualquer sentido. Para os sensitivos, as duas faces do anel são absolutamente diferentes: uma é rosa e fresca, a outra é morna...
Além disso, certas medalhas de inspiração religiosa geram pretos-magnéticos potentes, que revitalizam e protegem, a nível tanto físico quanto psíquico.
Essas propriedades desempenham realmente um "bom papel": intuição mais clara, melhores reflexos, notadamente na estrada em caso de viagens de
automóvel, rapidez e segurança de julgamento; tudo isso pode ser testado facilmente com o pêndulo (mostrador de 0/ 100). Há razões para se ficar vigilante
diante desse tema. A forma é uma força...

f) Teste com samambaias macho

Cortamos as samambaias-macho em pedaços e os colocamos em uma vintena de recipientes grandes cheios de água. Estes são distribuídos em todos os
lugares do local a ser examinado, sala por sala. Vinte e quatro horas mais tarde, se houver O.N., a água continua inalterada (do ponto de vista da
quantidade), mas as samambaias passaram da cor verde para a marrom. Se não houver O.N., a água é absorvida pelo vegetal, que permanece verde e liso.
Pode-se "pendular" preliminarmente, realizando esse teste apenas em locais onde for necessário. As samambaias-machos podem ser encontradas em
viveiros de plantas, cujo vendedor saiba distinguir as espécies botânicas.

g) Utilização de metais e placas fotográficas

Algumas O.N. impressionam placas radiográficas e telas de chumbo. Sabe-se disso há muito tempo. Instalam-se juntos um filme radiográfico e uma folha de
chumbo perfurada por cima, dentro de um saquinho de papel preto. Quando o conjunto é colocado acima do local de emissão de O.N. durante quinze dias, na
revelação no laboratório observamos que no filme aparecem os orifícios talhados sobre a folha de chumbo. Um saquinho do mesmo tipo, quando colocado
sobre zona saudável, não apresenta imagem.
Folhas de chumbo sozinhas (0,1 mm de espessura) se coram de marrom castanho e algumas vezes de azul pavão, ao serem atravessadas por uma
irradiação de O.N.: a coloração fica limitada à linha de irradiação, enquanto o restante da folha conserva sua coloração acinzentada habitual. Esses meios de
detecção estão ao alcance de todos. e podem ser conjugados com outros.

h) Feng-Shui

Tanto para a detecção como para neutralização das O.N., falaremos cada vez mais do que já sabiam os antigos e os povos exóticos. Sob esse ângulo, o
público culto e os especialistas deveriam conhecer o Feng-Shui, ou geobiologia chinesa antiga. Essa geomancia era prática, viva e realista. Ravier concebeu
um medidor muito original de Yin-Yang destinado aos amadores em Feng-Shui, que acompanha sua obra monumental intitulada: Interpretação oriental dos
locais e construções ocidentais segundo o Feng-Shui, Para informações adicionais, dirigir-se diretamente ao autor (endereço nos Anexos).

8. Complexidade da detecção

Todas as emissões de O.N. podem ser potencializadas, quando seus influxos interferem com os originados de outras fontes, como por exemplo linhas de alta
tensão enterradas no solo ou aparelhagens passíveis de criar diferenças de potencial intensas (transformadores, postos de radiologia ou simples televisores).
Existem casos em que tudo é simples, e outros em que tudo é complicado.
O geobiólogo não deve se esquecer disso, mantendo-se modesto diante do Real para poder decifrar alguns de seus enigmas. Seu cliente deve compreender
que o geobiólogo (ainda que muito competente, experiente e sério) pode ser ver diante de situações complexas... O impossível ninguém consegue.
Entretanto, é preciso ser resolutamente otimista, pois os progressos práticos são imensos, como indica a abundância de novidades cuja exposição
sistemática justifica a revisão desta obra, apenas quatro anos depois de sua primeira edição. A calamidade das O.N. está vivendo seus últimos dias, visto que
doravante se conhece, portanto se pode...

9. Introdução ao fator espiritual

Por mais espantoso e imprevisto que isso possa parecer, parece-nos certo que, pouco a pouco, o investigador de O.N. / O.B. será levado a introduzir no eixo
central de seu trabalho o ponto de vista designado pelo neologismo transpessoal. Dito de outro modo, "colocará Deus na ação". Levará em conta o fato de
que, se ele é ativamente espiritualista e se vive sua espiritualidade de modo permanente e sem reservas, não poderá ser um homem ordinário enquanto
geobiólogo, vibrólogo, geósofo, domoterapeuta... tornando-se um homem centrado no divino vivido, pelo resto de sua existência.
O estudioso da dinâmica das energias sutis, o médico do ambiente, coloca então suas relações com o infinito a serviço de seu trabalho. É o bom carma-yoga,
e tal atitude o leva a um trabalho sacralizado, mais fraternal, mais eficaz, mais "rentável" em todos os sentidos do termo. A atitude transpessoal ativa (e
multiforme em sua operatividade) já é adotada por numerosos cientistas, universitários e investigadores de todos os campos. Ela corresponde exatamente a
uma certa revolução silenciosa, que mostra que as conseqüências filosóficas dos progressos da física (pós-quântica) vão encontrar os enunciados milenares
das espiritualidades orientais. O mundo assemelha-se então, cada vez mais, a um grande pensamento divino, e não mais apenas a uma grande máquina
cósmica. O Deus do pequeno catecismo de 1900 está morto: o da Era de Aquário ressurge, diante de nossa visão deslumbrada! Daí o transpessoal na
domoterapia, esse sopro que ultrapassa todas as tecnologias (sem desprezá-Ias, certamente). Retornaremos a isso adiante.

Nota otimista

Ela nos é naturalmente fornecida pelo conteúdo das duas observações finais (8 e 9). Domina-se o complexo e fica-se pousado no Infinito, fazendo esse
trabalho de detecção. Que boa notícia!

Meios de detecção:

As firmas já citadas continuam aperfeiçoando os aparelhos existentes ou criando novos; portanto, é preciso permanecer em contato com elas.
Tendência crescente a ser notada: pode-se detectar ou neutralizar qualquer coisa sobre planta (segundo correspondência recebida pelo autor, proveniente
dos leitores-pesquisadores que conhecem as técnicas do autor).
O teste de abaixamento dos braços (já utilizado com o relógio digital movido a quartzo ou com o pão aquecido por forno de microondas) pode ser empregado
da seguinte forma: coloca-se um sujeito na vertical de uma zona de cruzamento da malha H (com polaridade negativa); o efetuador do teste (situado em zona
neutra) abaixa facilmente os braços estendidos, apesar de isto não ser geralmente possível se o sujeito testado estiver sobre zona neutra. Este teste pode ser
feito por qualquer pessoa, sem nenhum aparelho especial.

IV
Compensação, Eliminação e Neutralização das Ondas Nocivas

Para atingir o Bem, o bom senso funciona melhor do que a sabedoria


Beaumarchais

1. Introdução

Antes de falar sobre os vários procedimentos destinados à neutralização das O.N., é conveniente citar algumas observações preliminares, que completam e
diversificam o que foi dito nos três capítulos anteriores.

a) Faixa de receptividade

Tanto em relação à emissão de sinais sutis através de radiônica quanto à "recepção" das O.N. (ou das O.B.) pelos sujeitos/alvos, deve-se levar em conta um
fator muito importante: A recepção das O.N. (mais ou menos potentes) e das O.B. (mais ou menos intensas) não se realiza igualmente nas diferentes
pessoas. Existem casos extremos. Se o sujeito for dotado de maior receptividade, poderá captar com facilidade tanto um trabalho deliberado destinado à sua
pessoa quanto as emissões que afetam a todos; neste caso (por exemplo, de O.N. de origem natural), tal sujeito irá "recebê-Ias" com intensidade máxima.
Tal pessoa é permeável e sensível a tudo e a qualquer coisa. Assemelha-se a uma esponja absorvente e a um cristal vibrante. A mínima operação mágica a
ela direcionada obtém sucesso fácil. As O.N. do solo lhe causam fortes perturbações, e ela parece atrair todos os fluxos e emanações que atravessam
seu espaço vital. A orbe de sua presença é ultra-sensível e ainda assim radiante, da mesma forma que um fio ou uma antena.
Por outro lado, existem outros indivíduos com receptividade quase nula. Tais pessoas podem morar em casas saturadas de vibrações maléficas, em lugares
assombrados por manifestações noturnas. e até serem objeto de ações prejudiciais emitidas à distância; tudo desliza por sobre suas auras encarquilhadas,
sem afetá-Ias. Tais criaturas, dotadas (pode-se chamar assim) congenitamente de uma muralha etérea endurecida ao redor de seus envoltórios sutis, jamais
conseguem ser afetadas pelo contato com o Invisível. Sua impermeabilidade as protege dos golpes maléficos do ocultismo operativo (tanto do passado
quanto do presente). Repetimos que estas são situações extremas; todos os outros casos podem ser classificados entre esses dois limites, de certa maneira
teratológicos. Você, leitor, sem dúvida deverá estar classificado em algum ponto entre os indivíduos cujo ângulo de abertura às influências nefastas é muito
fechado e aqueles. cuja faixa de receptividade é amplamente aberta, elétrica e acolhedora. Nunca se esqueça disto...

b) O fator pessoal

Em relação às O.N. provenientes do próprio solo, por sua vez resultantes de rupturas entre as forças telúricas e as cósmicas. A, de Bélizal está convencido de
que tais efeitos só afetam as pessoas sensíveis, ou seja, aquelas cujo sistema simpático, por deficiência, não consegue defender o organismo. Ele escreveu
então que "os outros estão imunes aos desequilíbrios vibratórios, por estarem naturalmente protegidos através desse órgão essencial, participante da saúde
perfeita" (completando: imunes às O.N. desse tipo). Por outro lado, nem todos os campos desmagnetizadores (causadores de certas categorias de O.N.) são
idênticos.
Torna-se, portanto, imperativo levar em conta certas variações em relação às emissões, sem o que não se pode obter sucesso na ativação de um sistema
protetor (que deve ser cuidadosamente escolhido e regulado e periodicamente reexaminado). Tal instalação deve ser relacionada à origem do desequiIíbrio e
ao tipo do dispositivo de defesa, ainda que A. de Bélizal também dê atenção ao fator pessoal. Citando suas palavras, um dispositivo eficaz para sanar um
caso não é necessariamente adequado para outro qualquer, pois o fator pessoal também entra em jogo. As diferenças são atribuídas não apenas às pessoas
envolvidas, mas também aos lugares onde elas costumam passar mais tempo. Tais locais são dependentes da gravimetria, das anomalias físicas, da latitude,
da altitude, da riqueza ou carência de magnésio, etc. Certamente, o estado vibratório gravimétrico do solo influencia especificamente as reações naturais do
indivíduo, ao ponto de se tornar determinante em relação às particularidades raciais de algum grupo étnico. O campo gravimétrico afeta tanto os seres
humanos quanto os animais (o dinamismo de um habitante do México não é igual ao de um parisiense)

c) Aparelhos

Nem todos os episódios de O.N. chegam a exigir a radical atitude de uma mudança de domicílio. É difícil saber se um novo lugar é melhor que o anterior, a
não ser que se faça uma cuidadosa perícia antes da compra do respectivo terreno ou de alguma casa já pronta. As opções disponíveis em termos de bons
dispositivos anti-O.N. são hoje em dia muito maiores do que eram há 50 anos atrás. Nesta área, cada pesquisador proclama as virtudes de seu aparelho mais
atualizado ou de seu mais recente método pessoal. Mesmo havendo (com bastante freqüência) casos de sucessos, relativamente permanente, ocorrem
também fracassos e abusos de todos os tipos, tanto de natureza técnica quanto comercial.

2. Procedimentos antigos

a) Absorventes líquidos

Constituídos por materiais gordurosos conhecidos:

Óleo mineral (um caso de asma foi curado radicalmente, mas houve recidiva após a descuidada remoção dos recipientes de óleo). Este óleo absorve certas
O.N., mas deve ser trocado aproximadamente a cada dois meses. Deve ser posicionado perpendicularmente aos raios verticais, dentro de recipientes com
capacidade de 2 litros (óleo tipo de motor). O óleo usado (carregado) pode ser utilizado normalmente após a respectiva substituição.

Óleo comestível, em quantidade de 1 ou 2 litros, dentro de recipientes fechados com rolhas (após a troca, o óleo antigo permanece comestível!). Roger de
Lafforest diz sobre este assunto com a maior seriedade: "Vou contar o que eu próprio faria se fosse milionário e quisesse proteger meu palácio contra
qualquer ameaça de radiações nocivas, mesmo as mais insignificantes: eu o construiria flutuando sobre um lago de óleo virgem, com profundidade de 60 cm".
O que se deve acrescentar a tal afirmação, proveniente de um grande especialista? O óleo deve ser uma maravilha...
Sabe-se também que o enxofre e o carvão vegetal, assim como a greda (giz) e o sal marinho (isoladamente ou combinados - utiliza-se o pêndulo para saber)
são bons absorventes. Só é preciso verificar a maneira como devem ser colocados e as respectivas quantidades adequadas...

Substâncias que absorvem a carga de vários tipos de magnetismo

Citamos aqui uma breve lista, que inclui várias substâncias e objetos, capazes de absorver diversos tipos de magnetismo (humanos e artificiais). Elas
constituem, portanto, suportes para as energias sutil: tecido de algodão, algodão em chumaço, certos plásticos, sebo, madeira, papel de alumínio, tela
metálica, pó de arroz, açúcar em pó, estêncil, trigo, óleo comestível, ebonite, ferrite, papelão, veludo, cera de abelhas, própolis, pó de ferro, pó de alumínio,
talco, ferro doce (utilizado nas placas de escuta telefônica), cascalho arredondado, seixos e fita cassete magnética, para uso externo: bórax e água
boricada, para todos os tipos de uso: água, e especialmente a água tratada com ondas de forma, ou através das vibrações emitidas por aparelhos tipo Violet
e Marion.
Como se vê, existem muitas opções.

b) Metais como anteparos

Tipo de metal: Através de Radiestesia mental, pesquisa-se o metal mais adequado para "refletir" as O.N.
Método de Caro: Coloca-se quatro pedaços de um metal adequado nos quatro cantos do aposento; ao invés de serem absorvidas, as vibrações nocivas
concretas são eliminadas para longe (como a fumaça através de um ventilador).
Para proteção contra as O.N. abstratas, existe um procedimento semelhante bastante comum, que utiliza objetos metálicos "pontudos": (lâminas de faca,
chaves de parafuso, agulhas de tricô, etc.).
Atenção: esses dois procedimentos são bem diferentes, compartilhando apenas da utilização de metais filiformes e pontudos. Para outros casos, prefere-se
utilizar metais sob forma de cercas.

Círculo protetor: Consiste num princípio semelhante de proteção, aplicado com freqüência em casos de O.N.A. e de O.N.C. Descrevemos aqui algumas
variantes, escolhidas entre um grande número de métodos conhecidos.

Cerca "mágica", feita de fio de cobre desencapado, apoiado em pregos com cabeças isolantes, ao redor do aposento e contornando as portas e as janelas.
As estruturas metálicas das portas e das janelas devem ser soldadas à cerca. Toda a estrutura se comunica com o fio-terra, de boa condutividade,
posicionado ao norte magnético.
Com base no mesmo tipo de idéia, para a proteção pessoal contra as O.N.A., recomenda-se às vezes o uso ao redor do corpo de uma fita "chumbada", que
de certa forma constitui um anteparo (mas certas pessoas não suportam tal contato metálico - verificar...)

Outra técnica: Após pesquisar, através de Radiestesia mental, as características do caso em questão, construir um circuito oscilante com um fio metálico
isolado em forma de círculo aberto, cujo diâmetro varia entre alguns centímetros e vários metros. A abertura, medindo alguns centímetros, deve ficar voltada
para o norte. Os resultados podem ser aprimorados ligando-se uma das extremidades a um fio de extensão, por sua vez mergulhado num vidro contendo
enxofre e carvão vegetal, e soldando-se a outra extremidade a um fio que chega até o exterior do imóvel. Isto pode parecer complicado ou estranho; mesmo
assim, consegue eliminar, como por encanto, muitos problemas físicos de origem indefinida...
Para casos especiais (insônia, doenças crônicas), utiliza-se às vezes um fio de cobre liso formando um circuito fechado, próximo ao local suspeito e inserido
na parede (a nível da tubulação). O circuito contorna a cama, e uma de suas extremidades é fixada, por exemplo, a um radiador do aquecimento central. Os
resultados são às vezes espetaculares, e sempre perturbadores. É preciso tentar com certa fé...

Normalização do estrado: se for estrado de molas. deve ser colocado a, no mínimo, 20 cm de distância da cerca de fio de cobre descrita anteriormente. Todas
as molas deverão ser ligadas entre si através de um material condutor, por sua vez ligado a um fio terra. Desta forma, o estrado fica homogeneizado do ponto
de vista vibratório. Poderá refletir ou absorver todas as O.N.

Tábua com pontas: É Possível imunizar também os outros tipos de estrado contra as O.N., colocando-se embaixo da cama uma tábua sólida (de dimensões
adequadas) cheia de pregos, com as respectivas pontas voltadas para cima. Os pregos devem ser interligados (soldados) e ligados à terra; desta forma,
pode-se obter proteção tanto contra as O.N.A. quanto contra as O.N.C.

Placa de chumbo: com 1.5 mm de espessura, consegue obstruir todas as irradiações; no entanto, permanece carregada durante muito tempo. Para limpar
esta carga, é preciso expor tal placa ao sol, durante um período de tempo equivalente ao que esteve exposta às O.N.. Tal incômodo pode ser evitado através
da aplicação, sobre o solo, de uma fina camada de cimento, por sua vez servindo de apoio para uma mistura constituída por enxofre, cal e carvão vegetal
(três substâncias protetoras); coloca-se a placa de chumbo em cima da mistura. Este dispositivo relaciona-se à proteção total de uma moradia, podendo ainda
ser aperfeiçoado com a incrustação, no citado cimento, de uma grelha (rede) feita de cobre eletrolítico. Por desempenhar o papel de antena, tal grelha deve
ser ligada à terra. Desta maneira, o chumbo jamais ficará saturado, o que torna vantajosa esta forma de proteção.

c) Diversos

Pode-se talvez utilizar, como medida simplificada para proteção noturna, uma folha de papel betumado embaixo das camas. Mencionaremos brevemente
outros dispositivos curiosos e eficazes também preconizados, cuja longa e minuciosa descrição não pertence ao escopo deste capítulo:

Pirâmides e Cones feitos de ferro fundido, com as pontas voltadas para cima e colocados ao redor da cama. Obtém-se assim um efeito de proteção contra as
O.N., além de uma criação constante de íons negativos pelo efeito das pontas.

Forração condutora de eletricidade, substituindo os tapetes feitos de fibras sintéticas.


Pequenas placas ativadas dispostas em série (procedimento raro).

d) Solenóides
Dispositivos constituídos por um fio de cobre, em forma de espiral cilíndrica. De acordo com o objetivo pretendido, devem ser determinados, através de
Radiestesia mental, tanto o diâmetro do fio quanto o raio do cilindro e o número de espiras (voltas) do solenóide. Na falta dos devidos cuidados na confecção
deste dispositivo, as emissões podem se desviar facilmente em direção aos vizinhos, ou mesmo para qualquer outro cômodo da própria casa. Geralmente, é
preciso ligar os solenóides à terra. Após esta preleção introdutória, é importante entrar em detalhes, pois os solenóides podem ser muito úteis quando não se
tem acesso à compra de outros neutralizadores já prontos, geralmente encontrados nas lojas especializadas ou obtidos através dos respectivos inventores.
Pode ser consultada com segurança a excelente e completa obra Exdocin sobre solenóides, escrita pelos irmãos Servranx.

Fornecemos em seguida algumas informações sobre os solenóides, que pertencem ao escopo do presente capítulo:

Utiliza-se fio (de cobre) eletrolítico desencapado, com diâmetro de 3 a 4 mm. Uma espiral com 7 espiras (obtida pelo enrolamento sobre um cabo de
vassoura, e opcionalmente removida após a obtenção da forma) muitas vezes funciona maravilhosamente: tanto na magia quanto na ciência, o número “7"
constitui um poderoso arquétipo, sendo, portanto, muito eficiente. Com auxílio dessas "sete voltas" em sentido horário, é possível capturar muitos raios
perturbadores. devolvendo-os à terra através de um fio ligado à última espira.

Em 1947, o abade Colas (vigário das cercanias de Reims) costumava sentir vários tipos de mal-estar enquanto rezava a missa (variações de pressão,
depressão física e mental). Ele mesmo descobriu, através do pêndulo, um ponto afetado bem em frente ao altar. Instalou então 4 solenóides, distanciados em
1,50 m entre si, formando um paralelogramo; esses solenóides, feitos com fio de 3 mm. continham 10 espiras, dispostas em cilindros com 6 a 7 cm de
diâmetro. As duas extremidades do fio foram orientadas em sentidos opostos, uma para dentro e outra para fora do paralelogramo. Todas as indisposições do
abade Colas desapareceram repentinamente, e sua pressão recuperou o valor normal de 14. A evidência foi óbvia...
Assim, de acordo com as experiências acumuladas através de muitos casos semelhantes, pode-se estabelecer os seguintes valores médios para os
solenóides: 10 a 12 cm de diâmetro, 10 a 12 voltas (espiras), fios de 3 a 4 mm, enrolamentos invertidos, colocados nos ângulos ao redor da área a ser
protegida e mesmo sobre as próprias O.N.. A instalação de fio-terra deverá ocorrer (ou não) de acordo com as indicações fornecidas pelo pêndulo.
Certos tipos de bronquite espasmódica recidivante já foram definitivamente curados, tanto através de solenóides quanto através do uso de colares tipo
Lakhovsky (devido à recuperação do equilíbrio nervoso propiciada por tais métodos).

e) Dispersores Henri MeIlin

São constituídos por barras de ferro medindo de 10 a 12 mm de diâmetro, de 1 a 1.10 m de comprimento e com uma das extremidades provida de ponta
aguda. As barras devem ser posicionadas verticalmente, com as pontas para cima e distanciadas de 20 a 30 cm entre si, formando uma barreira entre o
centro de emissão e o volume a ser protegido. Sua eficácia, contra todos os tipos clássicos de vibrações nocivas (esgoto, fossa, pântano, transformador, linha
de alta tensão, geladeira, etc.), chega a ser enorme, desde que o epicentro maléfico esteja claramente definido em termos espaciais. Este procedimento inclui
algumas variantes ...

f) "Aspirador" de ondas

Têm sido divulgados os méritos (a serem confirmados caso a caso) de um dispositivo chamado Aspironde, feito para ser colocado sobre registros ou
disjuntores elétricos. Parece que ele emite ondas de forma magnéticas que se propagam portada a instalação da casa, através das malhas isolantes dos
condutores bipolares. Essas ondas de forma neutralizam as irradiações nocivas perpendiculares aos circuitos com baguetes (hoje em dia, utiliza-se
isolamento com chumbo ou com malhas metálicas ao invés de baguetes). Devemos nos lembrar de que a tensão de 220 V é muito mais perigosa do que a de
110 V (10 vezes mais!).
Existem outros tipos de aparelhos que servem para compensar a nocividade de eletrodomésticos como as televisões (ver no anexo). Uma variante leve e
portátil pode ser útil para as pessoas que trabalham em contato com Instalações elétricas desse tipo.
g) Absorventes cromáticos

Existem absorventes cromáticos. Caso prático: colocar embaixo da cama (ou embaixo do lençol) pedaços de pano ou de papel resistente de cores
superpostas, que devem ser determinadas por radiestesia. Freqüentemente, indica-se azul sobre amarelo. As vibrações nocivas são então expulsas, como se
deslizassem sobre a superfície do absorvente colorido. É possível utilizar muitas combinações; deve-se verificar com o pêndulo...

h) Desviadores

Pode-se deter (ou pelo menos atenuar) a maior parte das O.N. colocando-se sobre o assoalho panos grossos, placas de fibrocimento (tipo Eternit), folhas de
celofane superpostas, etc. Além disto, pode-se colocar pentes, espaçados de 15 a 25 cm (pontas para cima ou para baixo - testar!), além de objetos como
escovas, etc., que desorganizam certas irradiações e atenuam (ou até eliminam) seus efeitos maléficos. Fazer tentativas com escovas de ferro e objetos
semelhantes.

i) Circuitos oscilantes

Constrói-se um circuito oscilante com 7 círculos concêntricos de fio de cobre (isolado ou não); os círculos devem possuir aberturas medindo
aproximadamente 1 cm. A série de aberturas fica posicionada em direção ao norte. O diâmetro do círculo maior mede 30 cm. A pilha deve ser posicionada
horizontalmente. Também possui alguma eficácia (de um tipo um pouco diferente) quando utilizada verticalmente (testar!).

G. Lakhovsky escreveu: para atenuar a ação das irradiações, é suficiente usar ao redor do pescoço (ou ao redor da cintura) um circuito oscilante sob forma
de colar ou cinto... os médicos ligados aos laboratórios que constroem tais circuitos recebem milhares de cartas entusiasmadas, de pessoas que confirmam a
ação extraordinariamente rápida, variando de alguns dias até algumas horas, na cura de doenças graves; outras pessoas só percebem a melhora de seu
estado geral de saúde após muitos meses. Ainda são vendidos muitos desses colares hoje em dia...

j) Espelhos

Na Suíça, preconiza-se o uso de pequenas banheiras de plástico, munidas de um espelho (banheiras de passarinho). Enfileiram algumas delas, com os
espelhos voltados para o sol. As irradiações nocivas são devolvidas, num fenômeno de reflexão conhecido pela ciência das ondas de forma. A eficácia -
desses dispositivos é duvidosa. Sugerimos então, porque não usar um espelho grande sem moldura?

Os espelhos dentro de casa: O espelho conserva as imagens que registra, podendo refleti-Ias em alguma ocasião inconveniente. Inverte as radiações que
recebe; quando as devolve, altera suas polaridades. Pode acontecer que um bom aparelho colocado diante de um espelho se torne nocivo. Os espelhos no
quarto não são benéficos: devem ser cobertos com um pano preto. Costuma-se dizer que os espelhos refletem a rede H. ampliando-a e colocando-a onde
não existia anteriormente. Eis aí malefícios possíveis, sem dúvida verdadeiros. Deve-se, portanto, prestar atenção, sem entrar em pânico. Tudo tem duas
versões...

3. Técnicas com aparelhos (antigos e modernos)

Abordaremos um setor especial em relação à proteção contra as O.N., relacionado aos dispositivos físicos (mais ou menos complexos) destinados a alterar o
ambiente vibratório de um local através de ondas de forma ativas. Tais aparelhos podem ser classificados como reequilibradores, neutralizadores e
compensadores. O conjunto é bastante heterogêneo; podem ser encontrados desde aparelhos medíocres totalmente ruins até conjuntos eficientes e
geradores de emissões de forma que alcançam verdadeiramente seus objetivos. Existem detalhes importantes, que devem ser examinados. Podem ser
encontrados aparelhos antigos e outros muito recentes (mais sofisticados do ponto de vista das ondas de forma) parecendo à primeira vista muito simples.
Não se deve fazer julgamentos apressados.
Os pontos de vista são divergentes:
- Um geobiólogo muito conhecido nos sugere convicta mente: "Não cite nenhum aparelho, pois eles não valem nada, e só os inconscientes fazem radiônica
segundo certos modelos. Que horror!”
- Outros geobiólogos. também conhecidos e experientes, nos dizem exatamente o contrário: "Sem dúvida, existem aparelhos muito eficientes e úteis. Basta
fornecer uma lista dos mesmos, sem julgar seus méritos". Eles também conhecem o assunto, pois ninguém é dono da verdade em tal área de atividade.
- Um terceiro grupo afirma: "Aparelhos são bons, desde que concebidos de acordo com o caso especifico e recomendados por um especialista qualificado, o
qual deverá realizar a instalação no local e examinar periodicamente o que está acontecendo”...
- Certos geobiólogos não criticam nada nem ninguém, mas defendem o ponto de vista de que é possível sanear uma habitação sem aparelhos, apenas
através de "acupuntura terrestre", o que aparentemente comprovam através de vários casos recentes.
Poderíamos continuar a citar muitas opiniões, contendo maiores ou menores contradições. Eis porque é sempre importante testar tudo.
Em sua época, os aparelhos antigos possuíam seu valor. Podemos rememorar as pilhas neutralizadoras N.B.B. do excelente Henri Baumbach, o protetor de
J. Calté, o Neutron de Maurice Graff, o Re'Ark do grupo Ravatin, o S.P.F. de Jean de La Foye (falecido) e os dois aparelhos que este último estava
preparando junto com André Philippe, seu amigo e atual prosseguidor de sua obra.
Observamos aqui, de acordo com Jean de La Foye, que as formas necessitando de orientação são menos estáveis que as ondas de forma que precisam ser
desorganizadas; convém, portanto, fazer suas próprias experiências, e basear sua opinião em casos reais e periodicamente testados.

a) Forma Luxor

A forma "Luxor" é empregada tanto para compensadores quanto em anéis (ver figuras). No compensador, tal forma foi modificada por Morei (ver desenho),
sendo então chamada de "barra atlante". Algumas pessoas a completam com dois ferrites colocados entre os condensadores, escavando um sulco lateral
dentro do qual é inserido um fio de cobre desencapado, que se prolonga exatamente 3 cm ao lado norte do aparelho. Estas modificações aumentam a
potência da barra e permitem sua ação, mesmo quando ela não se encontra orientada corretamente.
Outros recomendam variar sua orientação em relação aos pontos cardeais no período entre 15 de agosto e a data da Festa de Todos os Santos; coloca-se
então sob ela um mapa de orientação linear. Assim. é preciso fazer algumas alterações para, de acordo com cada caso, chegar ao objetivo pretendido.

b) Anel "Luxor" ou anel de Rá

Sobre as propriedades da forma "Luxor", já citamos a opinião avalizada de Jean Pagot (falando das jóias nocivas). Roger de Lafforest muitas vezes a utiliza,
tanto como dispositivo anti.O.N. quanto como propiciadora de efeitos sutis; fala muito bem dela, pois afirma que possui prodigiosa eficácia em três domínios:
proteção, intuição e cura. Para ele, o anel atlante constitui "uma proteção absoluta".
A partir da fabricação e da venda do anel atlante, começamos a receber inúmeros pedidos de orientação. Muitas pessoas, ao comprarem anéis com a "forma
Luxor", acreditavam ingenuamente que o uso de tal anel poderia automaticamente lhes conferir imunidade tripla contra doenças, ignorância e insegurança.
Perguntavam: "Porque o anel não fez efeito?" A resposta: "É preciso conhecê-Io, e saber como poderá agir sobre você antes de comprá-Io. Só se pode saber
isto através de Radiestesia mental ou de clarividência. Deve-se procurar saber se tal anel, de tal marca, feito de tal metal, convém a você para realizar tal
objetivo em tal ocasião". É um trabalho sob medida e individual; não é possível generalizar. Geralmente, convém testar antecipadamente todas as decisões
pela Radiestesia mental, seja sobre a compra de algo ou sobre escolhas em geral. Se a própria pessoa não sabe fazer isto, pode consultar alguém que possa
fornecer respostas objetivas, pois em todas as áreas existem afirmações teóricas e resultados práticos. Não pretendemos desencorajar nem os vendedores
nem os compradores dos anéis. É preciso simplesmente admitir que a verdade nem sempre é simples.
De acordo com outras informações fornecidas por nossos correspondentes-pesquisadores, sabemos que o dedo em que se usa o anel atlante determina uma
ação favorável sobre os órgãos, conforme a seguir:

- polegar: cabeça e esqueleto


- indicador: sistema respiratório
- médio: digestão e metabolismo
- anular: sistema uro-genital
- mínimo: circulação sanguínea

Por outro lado, a colocação do anel num sentido ou em outro influi sobre os efeitos a ele atribuídos, pois existe polaridade. De acordo com Jean Pagot
(página 236 de seu primeiro livro), uma das faces é positiva e a outra é negativa: por clarividência, uma delas aparece cor-de-rosa e a outra aparece azul.
Com a mão estendida sobre o anel, verifica-se que uma das faces é morna, enquanto a outra é fresca. Na melhor das hipóteses, o uso do anel duplicaria o
volume da aura (o que também se obtém com um pequeno berloque de quartzo usado sobre o peito).
Outros amigos pesquisadores informaram que o anel atlante colocado sobre a medalha central do aparelho SV7 mini super-possante (marca Stillmatic)
constituiria um excelente transmissor radiônico: o anel seria colocado deitado sobre o SV7, com o conjunto posicionado em direção ao norte. Aviso aos
amadores que sabem usar o pêndulo e que em nada acreditam sem provas: o anel atlante de madeira é divulgado por Christian Dubois (endereço no anexo).

c) Terapia pelos cristais

Hoje em dia, é possível obter jóias "esotéricas" feitas sob medida de acordo com a pessoa, com o objetivo e com as implicações existenciais de cada caso.
Tal fabricação é uma arte complexa, que não necessita de publicidade enganosa para sua divulgação. Os artistas Zeitoune e Pierre Basquin (endereços no
Anexo) são especializados nesta atividade, tão rara quanto preciosa. São conhecedores de cristalogia terapêutica, a qual hoje em dia está sendo alvo de um
espetacular renascimento. Sua litoterapia é personalizada (jamais trabalham com objetos pré-fabricados); de acordo com a escolha do cliente e com o caso,
eles sabem trabalhar no estilo antigo (da Índia, Egito, Grécia, etc.).
É interessante conhecer as características da arte da escultura esotérica e das jóias litoterapêuticas. Supõe-se que estejam surgindo cada vez mais "artistas
e artesãos" como Z. e P. Basquin, porque tal atividade é coerente com a natureza da era de Aquário. No trabalho dos dois artistas citados, há um alto nível
metafísico relativamente à execução e ao acabamento absolutamente perfeito. Este gênero de fabricação costuma ser executado em ateliês especializados,
sob condições específicas, e de acordo com certos métodos conhecidos e praticados pelos sábios indianos. Tais métodos permitem captar uma notável forma
de energia chamada "Grande Luz Branca" e concentrá-Ia no objeto fabricado.
Estes artigos são feitos de cristais naturais, sempre escolhidos de acordo com a personalidade do solicitante, resultando numa combinação de potências para
recepção e emissão. Além disto, todo o trabalho de criação é executado de acordo com os símbolos correspondentes às necessidades do cliente, de modo a
ajudá-Io, conforme sua respectiva natureza, a alcançar o objetivo que deseja. O Invisível desempenha um papel sutil, pois o conjunto formado pelas pedras e
as montagens permite concentrar a energia positiva (ou magnética), transportando-a até os pontos fracos do corpo etérico e assegurando uma revitalização
estimulante de todo o ser.
O magnetismo vital assim armazenado forma um tipo de reserva de força estabilizadora, servindo de fonte para um fluxo de redistribuição quando há
necessidade. Tais objetos (de uso pessoal ou para decoração da casa) são também, conforme sua respectiva concepção, defensores anti-O.N. (existem
muitos testes sobre o assunto). Diferenciam-se então da arte-divertimento e da escultura-sem-alma, entrando diretamente na arte espiritualizadora e
terapêutica (no sentido mais amplo).
Acrescentamos que o ouro inútil (que muitos de nós possuímos, sob forma de jóias antigas) pode ser novamente fundido e servir de metal nobre (constituinte
de fundo) na fabricação de alguma jóia harmoniosamente sintonizada com o solicitante. Antes da execução de qualquer encomenda é, sem dúvida,
necessário um profundo diálogo prévio entre o cliente e o joalheiro. Nesta época de furioso arrivismo, devemos louvar as pessoas que cumprem seus
destinos de artistas a serviço de uma beleza útil.

d) Reequilibrador Re'ark 8/16 por ondas de forma

Este aparelho é o resultado de paciente e organizado trabalho de investigação dos pesquisadores da Associação Totaris (grupo pertencente à fundação
Ark'all). Ele propicia a eliminação das O.N. e sua respectiva substituição por emissões favoráveis aos seres vivos, dotadas de elevados níveis vibratórios.
Como se vê na figura anterior, o aparelho tem no centro uma forma quadrada circundada por um polígono de 16 lados, por sua vez circunscrito por um
octógono maior, totalmente feito de madeira. Mantidas em suas respectivas posições, estas formas são apoiadas por pequenos suportes de madeira e ficam
dentro de uma pirâmide truncada, feita de Acrílico transparente. Dois esporões metálicos atravessam as duas faces laterais (e opostas) da pirâmide, ligando-a
ao exterior. No momento este aparelho não está sendo comercializado, sendo utilizado apenas pelos pesquisadores do grupo Totaris em seus trabalhos
pessoais.
Este aparelho pode ser utilizado exatamente como na descrição, ou provido de uma diferença de potencial (sem passagem de corrente, portanto sem débito),
ou ainda com ligação a um gerador de alta freqüência e baixa tensão. A natureza da forma de suas emissões varia de acordo com as três modalidades de
utilização. Ele não deve ser orientado; é bastante estável, em termos de qualidade e natureza das emissões fornecidas, com eliminação de O.N. e criação de
O.B.: perto dele, as plantas crescem mais rápido e vicejam; um copo d'água colocado em cima da pirâmide fica carregado em 10 segundos. É possível
também dinamizar com ele produtos homeopáticos, e talvez todas as substâncias boas condutoras de magnetismo, apesar de, neste caso, não se tratar de
magnetismo humano. Além disso, o aparelho não interfere nos geradores de ondas de forma (do tipo "Equatorial" de Jean de La Foye) que possam estar
colocados dentro de seu raio de influência.
Existem no comércio aparelhos semelhantes (por exemplo, o SV 2), assim como inúmeros outros materiais, suficientes para muitas experiências de todos os
tipos e para todos os fins; entretanto, é preciso um mínimo de conhecimentos teóricos e práticos de radiestesia mental, de radiestesia de ondas de forma e
uma boa dose de objetividade. Repetimos que não é preciso acreditar em nada, seja escrito ou falado. A verdade (e, portanto, sua verificação) é. de um lado,
uma questão prática, e de outro lado uma questão de constatação existencial. Lembrando sempre disso, podemos evitar controvérsias inúteis e desgastantes.

e) Dispositivo original

Descreveremos agora um dispositivo original que utiliza o número radiante (inovação Ark'all destinada a eliminar radiações verde-negativo), baseado nas
formas abertas. Pode ser feito a custo praticamente irrisório, conforme os seguintes procedimentos:
Reproduzir o desenho anterior num papel branco. Pegar um vidro (liso e sem ornamentos) provido de uma abertura (bocal) larga. Encher quatro quintos
desse vidro com pedrinhas de cascalho arredondadas ou ovaladas, sem asperezas. Colocar o papel branco desenhado sobre as pedrinhas. Fechar com uma
rolha de cortiça redonda e achatada. Colocar esse vidro preferencialmente sobre uma prateleira, mesa, ou outro tipo de apoio. Jamais deve ser colocado
dentro de caixas (ou gavetas) que constituam volumes côncavos, nem sobre objetos metálicos e nem dentro de um armário escuro. Evitar, sobretudo, colocá-
Ia diante de um espelho (pois os espelhos invertem as coisas!). O conjunto formado pelo vidro + cascalho + desenho só atua quando este último é
devidamente perfurado (com uma sovela) nos locais indicados (no esquema anterior) por pontos pretos.
O motivo de ser tal desenho uma expressão gráfica de um número radiante necessitaria de explicação demasiado extensa (e talvez inútil), pois também
implicaria na explanação desta expressão. Gérard Cordonnier (engenheiro, pesquisador e grande clarividente recentemente falecido) consagrou a este
assunto um excelente livro há poucos anos atrás. Este dispositivo deve ser testado, da mesma maneira que qualquer outro; como não custa praticamente
nada, não há problema de se incorrer em prejuízo.
Conservamos a citação deste reequilibrador nesta última edição pelo fato de o mesmo já ter sido testado por pesquisadores qualificados. Fomos solicitados a
detalhar o seguinte: a forma desenhada sobre o papel não deve ser simplesmente colocada sobre as pedrinhas, e sim inserida entre elas e a parede de vidro.

f) Neutralização pelos números

É o método de M.A...; foi testado em casos muito claros de O.N., com resultados tão bons quanto os procedimentos clássicos. Sua simplicidade é
surpreendente:
Pesquisa-se, numa tabela marcada de 0 a 9, o algarismo neutralizante para o caso em questão. Suponhamos que seja o 7. É suficiente colocar nos locais
desejados este número 7 (uma vez) e o número repetido (neste caso, 77) três vezes. O algarismo 7 deve ser traçado com nanquim sobre um papel branco
quadrado medindo 3 cm X 3 cm (o algarismo deve medir 2 cm X 2 cm, e a espessura do traço deve medir 2 mm). Obtém -se assim o cartão com o algarismo
único. Confeccionar em seguida 3 cartões, medindo 4 cm X 4 cm, com o número 77. Disporemos então de 4 cartões. Pesquisar como pêndulo sobre uma
planta da casa em questão os melhores locais onde esses quadros deverão ser colocados. Devem ser fixados à parede por um percevejo de cabeça branca.
Nos cartões, existem apenas as cores branca e preta. Podem ser feitos conjuntos de cartões com todos os números (de 0 a 9), dispondo-se assim de cartões
para todos os casos que se apresentem.

Método de M.A.: Neutralização das ondas nocivas através dos algarismos. Exemplo com o número 7: um cartão contendo um algarismo 7, e mais 3 outros
cartões contendo o número 7 repetido (77).

Em determinado local haverá portanto um único algarismo, sob forma simples e repetida (1 e 11, ou 2 e 22, ou 3 e 33, etc.). Após a instalação deste
dispositivo numerológico, é possível constatar através de radiestesia (pêndulo ou vareta) a efetiva eliminação (ou não?) das O.N. existentes anterior mente. A
exatidão dos locais indicados pelo pêndulo para colocação dos cartões não constitui um fator crítico. Podem ficar bem instalados mesmo escondidos atrás de
um móvel, de um quadro ou colocados bem alto, de modo que as crianças não consigam arrancá-los da parede. O algarismo zero dificilmente é indicado na
prática. A princípio, o simples algarismo (de 1 a 9) desenhado sobre um cartão seria suficiente para desempenhar o papel de neutralizador de O.N.;
entretanto, os 3 cartões adicionais contendo o algarismo repetido podem eventualmente transformar a onda nociva em onda favorável.

Pilhas elétricas

Segundo os peritos, as pilhas elétricas utilizadas como componentes de um compensador (do tipo Jean de La Foye, por exemplo) precisam obrigatoriamente
ser novas, para que haja desde o início semelhança em termos de capacidade de débito e diferença de potencial. Em caso de falha de uma única pilha, o
conjunto poderá emitir verde-negativo. Tais minúcias devem, portanto, constituir um importante objeto de atenção.

Instalação criteriosa dos aparelhos

É importante relembrar a grande importância da colocação correta de uma série de aparelhos neutralizadores. Citemos o caso de uma eficiente bateria de
Ressonadores (Bya e Fryns), instalada numa construção de dimensões amplas contendo muita poluição interna (emissões do subsolo) e poluição externa
(linhas de alta tensão). Após terem sido empreendidos procedimentos de limpeza; pintura e reformulações diversas, as divisões espaciais ficaram totalmente
alteradas. Como resultado, a proteção vibratória foi grandemente diminuída. Assim, deve ser levantada a questão da necessidade de os pontos de
acupuntura terrestre (e mural) serem completados pelos pontos de acupuntura espacial. E mais complicado do que poderia parecer à primeira vista, pois se
existem (como se supõe, redes etéricas horizontais e, finalmente, cruzamentos H. ou C. no espaço) porque não poderiam também existir pontos estratégicos
em outros locais, onde seria importante prestar atenção?... Esta é mais uma questão a ser estudada...

As emanações dos números em radiestesia: eis um assunto vasto! Não se pode compreender a essência disto, a não ser através de uma reformulação dos
conceitos que temos sobre os algarismos e números - e essa já é outra história... (ver os trabalhos de J. Ravatin e da NASA, a respeito dos novos conceitos
de cumulares, decalares e números palíndromos (ou números-espelho), dificilmente conhecidos pelo público em geral, mesmo as pessoas cultas).

Nós mesmos já conseguimos “proteger" uma casa utilizando os números de M.A., que efetivamente neutralizaram as O.N. presentes no local. Os
radiestesistas experientes constataram claramente a diferença de densidade das O.N. existentes antes e depois da utilização dos cartões. Esta experiência
foi repetida pelo método do “duplo cego", com resultados igualmente satisfatórios. Ainda assim, os peritos em ondas de forma afirmam que o resultado final
talvez dependa da participação pessoal do operador na pesquisa do algarismo reequilibrador correto.
Convém verificar periodicamente o estado vibratório dos locais e a saúde dos moradores: alguns grupos de pesquisas avançadas (por exemplo, Totaris)
também estudaram esta questão. São fixados números constituídos por vários algarismos distintos (como 525, ou formas parecidas com tais números
escritas com canetas de ponta grossa) nos locais que emitem verde-negativo. A questão continua sendo estudada em relação à idéia que se faz da essência
dos números, sob o mais elevado ponto de vista ontológico. Acrescenta-se aí uma certa cabala operativa, fortemente eficaz...

No primeiro simpósio sobre "Habitação e Saúde" realizado em Estrasburgo (1985), alguns jovens engenheiros e arquitetos suíços proferiram comentários
entusiasmados sobre os experimentos realizados com o número de M.A.; no entanto, consideram também extremamente importante a pesquisa dos locais
exatos onde devem ser colocados o algarismo simples, e o repetido. Eles chamam tais locais exatos de pontos de acupuntura mural, cuja minuciosa detecção
deve ser tão precisa quanto a dos pontos de acupuntura do corpo humano. Sugerem pesquisas adicionais em torno de dois conceitos recentes:
- Inclusão de outros números no cartão (muitos algarismos formando um número).
- Utilização de mais que quatro cartões.
Todas estas sugestões devem ser estudadas na prática, dentro do campo da numerologia radiestésica.

Um de nossos correspondentes, o Sr. Fedoroff (de Paris), também geobiólogo, observou que seria interessante traçar nos cartões algarismos graficamente
despolarizados, ou seja, desenhados duas vezes: da primeira vez da maneira habitual, e da segunda vez repassando no sentido inverso sobre o primeiro
traço. Para um espírito racional, isto pode ser desnecessário; para um especialista de mente aberta, podem ser precauções úteis, pois, que direito teríamos
de desprezar qualquer idéia?...
Amigos da Bélgica nos relataram o seguinte: certo casal resolveu utilizar os algarismos M.A. Fizeram o cálculo no sábado, e instalaram os cartões na casa no
domingo pela manhã. Resultado: grande perturbação psicossomática que durou o dia inteiro; sentiram um indefinível mal-estar, após o que o ambiente se
desanuviou. "Passamos a nos sentir bem", disseram eles. Amigos deste casal resolveram fazer a mesma operação, mas instalaram os cartões numa sexta-
feira à noite e foram viajar, voltando depois de dois dias. Na segunda-feira após seu regresso, tudo correu bem. A passagem entre o estado de "antes" e
"depois" foi efetuada na ausência dos moradores da casa. Eis aí algumas constatações úteis, fornecidas pelo autor deste livro sem alterações, pois os fatos
falam por si. Reunindo milhares de fatos deste tipo, pode-se chegar pouco a pouco a um todo, completo e organizado.

g) Garrafa camponesa

Além de Jean de La Foye, muitos pesquisadores amadores já utilizaram este tipo de recipiente, que consiste num conjunto de garrafas chamadas
camponesas, dispostas sobre uma base formada por uma placa. Notemos que a garrafa camponesa é dotada de fundo cônico (que se eleva em direção ao
gargalo) e permite todos os tipos de combinações interessantes e eficazes de ondas de forma, inclusive a que consiste em carregar potentemente a água,
aquecendo a garrafa sob um cone de papel resistente (como uma redoma), e colocando sobre a extremidade do gargalo uma argola fechada feita de
madeira. Esta água é muito vitalizante, e não custa absolutamente nada...
No N° 7 da Revista Internacional de Radiestesia (abril, maio e junho de 1984), pode-ser ler um artigo de autoria de André Philippe, chamado: "Um sistema
simples para recuperação do equilíbrio perfeito de uma casa". O sistema consiste no traçado, claramente definido, da planta do andar térreo da casa, com a
maior precisão possível. Tal desenho deve ser reduzido (em fotocópia), de modo que possa caber exatamente em baixo do fundo curvo de uma garrafa
camponesa (vazia, limpa e fechada com rolha; sem rótulo). A planta deve ser orientada no mesmo sentido que a casa. Instala-se a ponta e a garrafa embaixo
de um móvel ou sobre uma prateleira. No caso tratado no respectivo artigo, alguns agricultores (em Charente-Maritime) estavam morrendo aos poucos,
devido à ação conjunta de uma emissão verde-negativa de intensidade média (corrente de água subterrânea) e de um outro verde-negativo muito intenso
(falha geológica grande). A neutralização foi primeiramente efetuada à distância, na residência do Sr. Philippe, e depois na respectiva fazenda, no local
chamado "La Guéridaille". O sucesso foi total, de acordo com o autor desse artigo, e os fazendeiros moram agora numa casa perfeitamente compensada... É
um sistema simples que nunca fica saturado. Observemos que é possível obter benefícios provenientes de coeficiente de amplificação (no sentido O.B.) com
a planta sendo reduzida ao máximo (sem perder a relação com a realidade que representa); quanto menor e mais precisa for a planta, mais forte a ação. A
planta pode ser confeccionada por qualquer pessoa, mesmo desconhecedora da finalidade (quase oculta) a que se destina. No trabalho à distância, a planta
deve ser orientada no sentido norte-sul (com bússola); no próprio local, deve ser orientada paralelamente às paredes da casa. O princípio ativo pode ser
descrito da seguinte maneira: "Uma planta fornece a representação exata de todas as irradiações existentes no local que reproduz graficamente. Por
reciprocidade, pode-se criar ou anular a partir de tal planta qualquer irradiação no respectivo local". Pode-se questionar a razão pela qual tal sistema tão
simples e seus derivados (notadamente aqueles do Sr. Uguen, respeitável radiestesista bretão) não são mais utilizados. Talvez porque pareça bom demais
para ser verdade, ou porque não é preciso comprar nada. Mais uma vez, constatamos um esnobismo que só valoriza os procedimentos caros!...

h) Símbolo compensador de André Philippe

Na mesma revista anteriormente citada, André Philippe (pesquisador infatigável e bem-intencionado) escreve sobre o símbolo compensador que havia
descoberto. Simplificando, vamos chamá-Io de S.C.A.P. (Símbolo Compensador de André Philippe).

Princípio: estudando os números benéficos, o poder dos algarismos e seus símbolos (eventualmente representados por configurações gráficas), A. Philippe
chegou ao número 2,33 (7 dividido por 3), de fácil representação gráfica (ver figuras). Proclamou que este S.C.A.P. era dotado de um considerável poder de
compensação, podendo ser utilizado de várias maneiras, tanto como meio de proteção pessoal quanto para proteger elementos domésticos e as próprias
casas.

Proteção pessoal? Sim: e, sobretudo, para as pessoas expostas a irradiações potentes (funcionários de centrais elétricas, de estações de rádio e televisão,
tripulantes de submarinos atômicos, etc.). Nestes locais, as pessoas ficam saturadas de radiações verde-negativo e negro-negativo. O S.C.A.P. deveria ser
traçado sobre um papel branco e usado pela pessoa, fornecendo assim uma verdadeira zona de proteção. Com ele, poderiam ser confeccionadas jóias,
medalhas, berloques e placas peitorais.

Proteção doméstica? Sim: a água da torneira está carregada de radiação verde-negativo, pois existem fios elétricos embaixo do solo (em paralelo à tubulação
condutora de água potável!), carregando os alimentos (quando lavados) de radiação verde-negativa. Ocorre o mesmo com a água dos aquecedores, que
emitem radiações verde-negativas e negro-negativas para toda a casa...
Para eliminar as radiações nocivas, basta gravar o S.C.A.P. sobre um retângulo de madeira (7 por 20) com caneta hidrográfica e colocá-lo sobre um radiador.
Isto se aplica igualmente para a água e para todo o imóvel. Procede-se da mesma maneira com a geladeira, o freezer e o liquidificador (cujas pás giram no
sentido anti-horário - emitindo portanto verde-negativo com força total).

Habitação? Sim: O poder de compensação do S.C.A.P. foi comprovado em numerosos testes à distância sobre plantas de imóveis, repetidos em seguida nos
próprios locais, inclusive em casos de umidade excessiva devido à presença da irradiação "vermelho-elétrica". Durante um teste numa casa particularmente
insalubre. A. Philippe constatou que a eficiência do S.C.A.P., quando colocado dentro do símbolo solar (ver figura) era ainda maior, com ação quase
instantânea!
Outras utilizações diversas: O símbolo foi bem-sucedido quando utilizado junto a máquinas agrícolas (ou de outro tipo) que giram no sentido anti-horário
(gerando portanto verde-negativo), com todos os tipos de computadores, locomotivas elétricas, todos os eletrodomésticos com motores que giram no sentido
anti-horário, depósitos domésticos conten do remédios, todos os tipos de veículos, sistemas elétricos de aquecimento, etc. Esta lista não é limitada; é possível
carregar também a água e os alimentos. Se o S.C.A.P. é benéfico, não há motivos para limitar seu uso, podendo-se verificar experimentalmente os resultados
obtidos. Tal grafismo foi sofrendo modificações graduais, destinadas a aperfeiçoar seu desempenho (ver as figuras das sucessivas variações). A. Philippe
advertiu seus leitores contra todos os projetos de pesquisa e de testes com números, afirmando que existe a possibilidade de se cair em números venenosos,
que poderiam atacar tanto o ambiente quanto o experimentador, prejudicando sua saúde e até mesmo ameaçando sua vida. À primeira vista, pode parecer
estranho (mesmo quando não se é um racionalista embotado) que alguns traços retilíneos desenhados sobre uma simples folha de papel possam conferir tais
poderes (benéficos ou maléficos, segundo o caso). Recebemos, no entanto, certas informações, provenientes de utilizadores do S.C.A.P. (em variantes
diversas), as quais resumiremos, já que contêm algumas controvérsias. Independentemente disto, já observamos muitas provas sobre a potência operativa
dos símbolos em geral, até mesmo da ocorrência de efeitos indesejáveis...
Controvérsias: alguns usuários descobriram que, pelo fato de os S.C.A.P. deterem as radiações nocivas, podiam portanto armazená-Ias e refleti-Ias
concentradamente, fato este certamente problemático e preocupante. Ao final do presente estudo, existe uma descrição do compensador ideal (seja ele sob
forma de símbolo ou de outro princípio anti-O.N.), com suas respectivas restrições. Tais opiniões são divulgadas porque, além dos pontos de vista de natureza
técnica, o S.C.A.P. pode causar problemas, já que qualquer pessoa tem acesso a ele. por ser fabricado (ou copiado) fácil e gratuitamente. Não emitiremos
opiniões contrárias ou favoráveis sobre este assunto, renovando a expressão de nossa grande estima por A. Philippe, pesquisador inigualável, desinteressado
e sinceramente devotado, ajudando a todos os que procuram seu auxílio.

Com certeza absoluta, podemos dizer que o S.C.A.P. possui uma potência surpreendente, que pode se manifestar sob as mais diversas formas.
Descrevemos em seguida um exemplo bastante significativo. Após uma palestra sobre assuntos espirituais (para um auditório bastante medíocre), alguém
evocou a questão do S.C.A.P., dando origem aos seguintes depoimentos:
- o Sr. X. disse: Coloquei um S.C.A.P. em baixo de meu televisor: ele parou de funcionar, e foi levado para conserto. Um amigo nos emprestou sua televisão,
sob a qual também coloquei um S.C.A.P., Esta televisão também quebrou. Ficamos então surpresos e preocupados.....
- o Sr. Y. disse, por sua vez: Minha televisão não quebrou, mas quando estávamos assistindo a certos programas percebíamos na tela estranhos desenhos
em preto, que não tinham nada a ver com as imagens normais da transmissão. É muito problemático: não sabemos o que pensar sobre isto.
- a Sra. D. sacudiu os ombros e acrescentou: "A casa e a correspondência estão repletas de S.C.A.P., Não parece ter efeito, nem bom nem ruim. Fico
pensando. porque essas pessoas acreditam nisso? É ridículo!.....
- a Srta. R. disse: Desde que neutralizamos tudo com os S.C.A.P., a casa ficou realmente transformada. Tudo começou a se encaixar e a deslizar, como se
tivesse sido lubrificado. Terminaram nossos problemas: as noites de insônia, as dores de cabeça, os comportamentos agressivos, a urina na cama e todo o
resto... Como são maravilhosos esses cartõezinhos brancos com desenhos pretos: é difícil compreender como funcionam, mas os fatos são irrefutáveis.....
- disse a Srta. C.B.: Entramos inevitavelmente em contato com a informática, sobretudo nos escritórios modernos, cheios de equipamentos que emitem O.N..
Coloquei alguns S.C.A.P. em baixo de minha mesa e das mesas de minhas colegas (mulheres, sem dúvida!). Sentimo-nos muito menos agredidas pelos
computadores. Alguém teve a idéia de colocar S.C.A.P.s dentro das carcaças plásticas dos mesmos. Então alguns computadores começaram a apresentar
defeitos estranhos. Foi mais forte que Uri Geller. O chefe ficou furioso, pois os especialistas não conseguiam compreender os defeitos dos computadores.
Ficou ainda mais aborrecido pelo fato de um pequeno cartão conseguir desafiar desta maneira o funcionamento da máquina. Acabou por elogiar o S.C.A.P.,
fazendo as pazes com ele. Como S.C.A.P., quem fica doente é nosso instrumento de trabalho (gerador de O.N.!); sem o S.C.A.P., somos nós quem se sente
mal; é a máquina ou nós. Dilema cruel, digno de um romance de ficção cientifica...”
- a Srta. P (organista) disse: "Certo órgão estava com as engrenagens enferrujadas. Foi colocado um S.C.A.P., três dias antes do recital na Igreja de Notre-
Dame-de-Lourdes. No dia da apresentação, tudo correu bem Entretanto, o S.C.A.P. não é nenhum líquido lubrificante para pivôs mecânicos de um velho
órgão; e então?
Ainda outro fato, bastante significativo: Um amigo muito instruído, um pouco cartesiano (do tipo "dois mais dois são quatro") nos contou o seguinte: após a
instalação de alguns S.C.A.P.s ao redor de uma cama, formou-se uma espécie de barreira psíquica entre o casal que dormia nela, cuja vida conjugal havia
sido normal até aquele momento. Eles acabaram se separando. O karma deles não devia ser muito ruim, pois ambos encontraram logo em seguida outras
pessoas com quem puderam estabelecer bons relacionamentos amorosos. Incontestavelmente, foi preciso que se separassem; incrível, mas verdadeiro...
Uma segunda piada significativa: Foi colocado um S.C.A.P. sob um monte de madeira úmida para eliminar a umidade (é uma das propriedades do S.C.A.P.).
A lenha foi colocada na lareira queimando como se esperava, mas com tanto empenho que tudo o mais também se queimou. Tudo? Sim, a fuligem, as
paredes de tijolos, etc. Os bombeiros não entenderam absolutamente nada, pois quanto mais água esguichavam, mais o incêndio aumentava. Os estragos
foram do tipo paranormal. Como se tornou incontrolável a potência contida nesse S.C.A.P.!
Em janeiro de 1987, recebemos o último S.C.A.P. (figura com os traços ligados), consistindo em três triângulos eqüiláteros circunscritos e três cruzes
ampliando os cantos do triângulo maior. Foi considerado como absolutamente polivalente, mesmo para proteção contra as ações mágicas (que se proliferam
cada vez mais hoje em dia). Os testes com ele devem ser empreendidos aos poucos, com prudência e astúcia, para cada área de ação.
Alguns pesquisadores que obtiveram bons resultados com o S.C.A.P. sugeriram que os problemas com esse símbolo talvez fossem causados por uma
habitação que já estivesse anteriormente encantada através de magia, e o S.C.A.P. estaria apenas trazendo à tona os fenômenos latentes. A casa já poderia
estar carregada, ou submetida à ação crítica de um K.Sh.Ph. com shin invertido. Porque perder tempo? Eis aí um bom tema de estudos para os C.N.R.S., não
é verdade?

i) Alguns truques

Além dos aparelhos antigos ou modernos, existem "conjuntos" bastante incomuns e freqüentemente eficientes. Jean de La Foye, infatigável pesquisador do
assunto, indicou alguns deles (que não saberemos detalhar, por diversos motivos), que nos limitaremos a citar:
- folha de vegetal dentro de um vidro;
- folha de árvore sobre uma tábua de madeira;
- bolas de bilhar
- cones

Tartaruga: Divertimento ou não? Um correspondente afirma que as tartarugas absorvem as O.N. (que não lhes fazem mal) sem refleti-Ias, pois parece que as
digerem. Essa afirmação "tortuosa" poderia ser objeto de estudos do C.N.R.S., nosso exclusivo grupo de pesquisas. Quem sabe se a melhor compensação
não poderia ser realizada apenas com seres vivos capazes de se alimentar das irradiações nefastas para nós? As formigas apreciam a presença das O.N.,
mas não chegam a "comê-Ias" o bastante para constituírem compensadores vivos.

Homeopatia contra as O.N.: Um praticante amador das medicinas alternativas nos comunica a forma que concebeu para lutar contra os efeitos das O.N.:
Colocar recipientes de água pura (ou álcool de farmácia) em frente (ou em cima) da suposta fonte (origem) das O.N.. Partindo da tintura-mãe assim preparada
são feitas diluições homeopáticas, a serem ingeridas pelo sujeito (a vítima) de acordo com a periodicidade e concentração, por sua vez determinadas por
radiestesia mental. Outro assunto para teses e/ou pesquisas!

Incompatibilidade de humor: O Dr. S., um de nossos leitores atentos e entusiastas, que vem realizando diversos testes muito interessantes em termos de
dinâmica das energias sutis, relatou que o uso de uma cruz crística ao lado de uma medalha de São Bento poderia criar um campo magnético perturbador. O
mesmo fenômeno poderia acontecer com alguns cristais, os quais não apreciariam tal proximidade se colocados lado a lado. Como tudo o mais, é preciso
sempre "verificar", numa postura crítica, porém aberta.

Televisor e pente: Passar um pente, feito de material não-metálico, sob o local onde se apóia o aparelho de televisão, do lado direito sob a base dos botões de
controle. O pente deve estar com as pontas voltadas para trás (com os dentes mais finos voltados para a direita, e os mais grossos voltados para a esquerda).
O televisor aparentemente perde sua nocividade, pelo menos enquanto permanece ligado. Quando desligado permanece nocivo, devido à ligação à tomada, à
corrente de 50 Hz, etc. Esta descoberta parece ter vindo da Alemanha.
Também da Alemanha, recebemos a informação de que as ferraduras contêm um grande poder de compensação (anti O.N.), devido à sua forma de Ômega.
Talvez seja esta a origem da superstição popular que considera a ferradura como um objeto que traz sorte.
Outro "truque" a ser testado seria em relação à orientação das garrafas de vinho: parece que se as garrafas são orientadas com o gargalo em direção ao norte
e o fundo em direção ao sul, o vinho melhora: na posição inversa, o vinho ficaria terrível!...A polaridade parece desempenhar algum papel, até mesmo junto ao
pacífico suco de uvas...

Bandas de Möbius: Sabe-se que quando as duas extremidades de uma faixa (tira plana) de papel são coladas após a mesma ter sido torcida sobre si mesma,
obtém-se uma banda de uma só face, e não mais com duas faces como as bandas (tiras) comuns. De acordo com o sentido da torção, obtém-se uma banda
Möbius direita ou esquerda. Os formologistas estudaram os efeitos fisiológicos causados pela utilização das bandas de Möbius através de testemunhos
constituídos por seres vivos. É muito sério. Todos os Möbius com torção simples são desfavoráveis ao bom equilíbrio biológico, pois emitem em fase elétrica.
Tiraram então algumas conclusões práticas. Por exemplo, quando se usa no pescoço um berloque ou medalha pendurados numa gargantilha, deve-se atentar
para que tal gargantilha (colar) tenha uma secção redonda ao invés de plana, pois esta última pode se torcer formando assim uma banda de Möbius, a qual,
mesmo imperfeita, emite verde-negativo em fase elétrica. Evita-se a influência do efeito Möbius utilizando-se gargantilhas (colares) redondos ou correntes
formadas por pequenos elos (nós).

Compensador pessoal Phi: Descrito por Roger de Lafforest: é um bom dispositivo anti-O.N. Alguns especialistas os fabricam em modelos luxuosos com pedras
preciosas, metais nobres, cores brilhantes, etc. Costumamos ser questionados sobre suas aplicações práticas. Não temos nenhuma resposta padronizada.
Como para todas as jóias (ou objetos considerados benéficos), é preciso pendular para saber se ela convém àquela pessoa, naquela ocasião e determinado
objetivo. É, portanto, necessário aplicar-se no aprendizado da radiestesia mental, ao alcance de todas as pessoas inteligentes como vocês, nossos leitores...
Prestar atenção aos fatores imprevistos. De acordo com um especialista em ondas de forma muito considerado devido à originalidade de suas pesquisas,
nenhum aparelho pode ser considerado universal ou fixo. Sempre é possível imaginar alguma forma ou volume que, próximo ao aparelho, anule seus poderes:
eis porque se fazem necessárias verificações periódicas. Também é preciso verificar se não ocorre a criação de um estado "Mágico" (K.Sh.Ph.) mais ou menos
espontaneamente ou por ação de alguém, à distância...

Se passar um rio embaixo da casa e a correção já houver sido feita de acordo com os métodos indicados até aqui, pode-se acrescentar um fio de cobre ao
longo dessa corrente de água (tanto dentro da casa quanto fora dela), ligando-o à terra para reforçar a segurança. A eficácia deste procedimento deve ser
testada antes e depois da colocação do fio (verificando também se o fio permanece corretamente instalado).
Se houver umidade por osmose elétrica, pode-se embutir um fio numa ranhura da parede (conduto da fiação elétrica), ao redor de todo o cômodo úmido, de
maneira a formar um circuito fechado sobre si mesmo. Ligar essa cerca feita de fio à terra na orientação sul.

Para anular os efeitos de todos os objetos de características animistas ou fetichistas (como por exemplo estatuetas) preconiza-se colocá-Ios dispostos em
círculo, de modo que fiquem face a face uns com os outros; enrolá-Ios numa folha de papel quadriculado (frente e verso), embrulhando-os em seguida em
papel preto e mergulhando-os em sal marinho durante no mínimo 15 dias (verificar por radiestesia mental se tudo corre bem). O reequilibrador chamado
"círculos recíprocos" está bem descrito por Jean de La Foye em sua obra Ondas de vida, ondas de morte (página 185). Consiste numa tabuleta de
compensado de madeira com ranhuras; é um compensador que não fica carregado, dura indefinidamente e pode ser facilmente feito em casa: uma bela
aplicação das ondas de forma.
Da mesma maneira que os radiestesistas (mais ou menos curadores) sempre encontram nas próprias casas muitas substâncias que o pêndulo pode indicar
para uso externo (com objetivo de aliviar as correntes maléficas) através de diluição e mistura (sabão, petróleo, água de Javel), os peritos em ondas de forma
e em dinâmica das energias sutis também podem encontrar por analogia (na verdade. quase sempre encontram) muitos objetos nas casas que Podem servir
para correções ambientais, realizadas com critério e conhecimento de causa; Na revista Arkologia fundamental N°2 podem ser vistas belas ilustrações de
cunho prático no artigo "Peritagem nas casas". Nos quatro casos citados em tal artigo (contendo descrições técnicas inteligentes e aplicáveis), é possível
verificar a utilização bem-sucedida dos seguintes objetos: pequena fruteira antiga, tridente cambojano, dois grandes sabões de Marselha, um talismã egípcio,
duas placas onduladas translúcidas de plástico (anti-linhas de alta tensão), algumas pedras escolhidas através de radiestesia e criteriosamente posicionadas,
uma concha cheia de água salgada, lascas de sabão (a testar), etc. Conhecemos tais receitas correspondentes a casos específicos, que, no entanto, não
devem ser generalizadas. Ainda assim todos podem tentar, desde que possuam os conhecimentos necessários e a experiência indispensável relativos ao
arsenal técnico de operação. Já podemos contar com o pente, com a ferradura e com a garrafa camponesa...

Existe ainda um lençol isolante capaz de deter as O.N.. o frio e a umidade, que deve ser colocado na cama entre o estrado e o colchão (Spatio-drap, ver
endereço no Anexo)
O anel alquímico Louis Cochet é considerado um adjuvante bioterápico bastante eficaz. É um tipo de talismã revitalizante para todo o organismo humano. Não
se baseia nas ondas de forma, mas sua potência biótica é proveniente do fato de ser uma síntese entre a sabedoria esotérica dos ciganos e a experiência
metaloterapêutica de um velho artesão francês, depositário de segredos ancestrais. É vendido há 50 anos com sucesso crescente (ver endereço no Anexo).
A empresa S.E.I.D. (endereço no Anexo) divulga duas novidades muito curiosas em termos de dispositivos anti O.N.. Imagine um triângulo eqüilátero feito de
papelão azul. Uma das pontas deve ser voltada para o sul. E instalado em local plano, como, por exemplo, no porão de uma casa ou no centro do assoalho.
Dizem que todas as O.N. da habitação ficariam neutralizadas. Entre as duas placas de papelão, tão finas que dão a impressão de uma única folha, existe um
circuito impresso. É um dispositivo a ser testado em todos os tipos de conjunturas vibratórias. Dizem que não tem nenhum dos inconvenientes dos outros
aparelhos, podendo ser trocado de lugar. Não necessita de nenhuma operação de descarga, pois nunca fica carregado. Segundo o princípio deste aparelho
chamado H.K. Biogenerator, a mesma firma propõe uma pequena plaqueta a ser usada como berloque, o H.K. Bioamulett. Esses dois artigos são de origem
alemã. O "gerador" serve para revitalizar a habitação. e o "amuleto" revitaliza os habitantes. Eis aí um novo campo a ser explorado, a utilização do circuito
impresso como refletor de malefícios ... vibratórios.
Também existe uma esteira de cobre anti-O.N., fabricada em dois tamanhos (normal e mini). Deve ser colocada onde se pretende bloquear as O.N. (cama ou
assento) e lavada com água fria uma ou duas vezes por mês. Muitos testemunhos de usuários. A mesma loja (T.M.A., ver endereço no Anexo) também propõe
finíssimas palmilhas de cobre dentro dos sapatos: fala-se aqui de um metal milagroso, anti-frio e biótico.
A marca Stillmatic (endereço no Anexo) propõe diversos modelos de reequilibradores-geradores (dispositivos anti-O.N. e geradores de O.B.): o SV 2 (em
tamanho grande, tamanho portátil e medalhão), o SV 7 em tamanho grande (sete elementos incluídos num bloco de resina sintética) e o SV 7 mini super-
potente. Apenas este último modelo é conveniente, sendo montado em conjunto com a "prancha" de seleção de radiações-cores ("cores" segundo o conceito
de J. de La Foye e de Bélizal). Os grandes modelos SV 2 e SV 7 levam em conta as experiências obtidas por numerosos usuários e pesquisadores, contando
desta maneira com nova forma de utilização, que indica as escolhas possíveis em termos de orientação cardinal, em termos de uso (ou não) dos
conhecimentos sobre ondas de forma e as utilizações mais específicas das cores do espectro visível (azul, vermelho, verde...), juntamente com seus efeitos
sobre o plano afetivo (emoções) e, eventualmente, as respectivas contra-indicações.
Esses aparelhos servem para trabalhos diretamente sobre o sujeito ou por radiônica. A prancha permite a "saída" de uma única radiação em lugar do conjunto
de 12 que forma o feixe. Tais aparelhos são isentos de componentes eletrônicos, contendo apenas módulos captadores concebidos segundo a linha operativa
das ondas de forma, as quais agem a princípio de acordo com três funções radiônicas principais: geradora, reequilibradora e emissora. O SV 7 foi preparado
devido à solicitação de modelo mais potente por muitos usuários do SV 2. O SV 7 contém 7 elementos de forma constituindo uma pilha, por sua vez embutida
num bloco de resina transparente num conjunto de belo efeito estético. O Sr. Stillace oferece aos interessados a oportunidade de experimentar pessoalmente o
aparelho, em si mesmos ou em seus amigos, além de em animais, plantas, agricultura...
Com certeza, a formologia operativa atual prefigura um dos principais aspectos da medicina holística do futuro. Pode-se, portanto, testar com honestidade e
critério os aparelhos presentemente disponíveis, sem preconceitos favoráveis ou oponentes, sem idéias rígidas nem baseadas em amostragem insuficiente de
casos.
A barra atlante, difundida pela Sociedade Luvia (endereço no Anexo) foi baseada na forma Luxor. Ela é perfurada em dois pontos estratégicos (triângulos de
ponta) e dotada de ranhuras por baixo, com a abertura voltada para o sul. É aconselhado suspende-la 2 m acima do solo por uma corrente, de maneira a
formar um triângulo eqüilátero do qual a respectiva barra seja a base. O aposento onde se instala este dispositivo é considerado como o epicentro de uma
esfera de segurança vibratória, por sua vez dotada de um diâmetro de 20 a 30 m., dependendo do caso. O efeito total seria atuante sobre três planos: tísico,
psíquico e espiritual. Observa-se que a barra uma vez suspensa orienta-se por si mesma, de acordo com a direção mais indicada conforme o período do ano.

A mesma firma propõe o aparelho Maxitell para televisores, alguns blocos de pirâmides emissoras e também diversos pêndulos especializados, baseados num
pêndulo egípcio (cujas propriedades surpreendentes são bastante conhecidas).
Este é o N.C.E. ou neutralizador de correntes elétricas, que neutraliza as irradiações nocivas e poluidoras dos circuitos comuns (que existem em todos os
lugares) e as tomadas "abertas", assim como os raios gama dos aparelhos de televisão. Tal tipo de corretor tende a se popularizar, pois as O.N.
que supostamente neutraliza são conhecidas e comuns.
Os captadores Apopi são formados por combinações complexas de metais e metalóides, destinadas à obtenção de ampla capacidade de ação sobre as O.N..
Os três modelos existentes são devidamente especializados no gênero de poluição a ser neutralizada: origem magnética, tubos catódicos e linhas de alta
tensão. Contêm pequenas esferas de plástico, e podem ser utilizados durante muito tempo sem ficar saturados.
O mesmo laboratório (Apophar - endereço no Anexo) oferece outra série dos mesmos oligo-elementos em combinações distintas, destinados a ser ingeridos
pelas vítimas das O.N. (eletricidade, energia atômica, envelhecimento precoce das células, ondas telúricas...). A escolha dos captadores Apopi ou dos Apopi
para ingestão é realizada através de uma caixa com testemunhos (contidos em tubos de vidro).
O novo aparelho Seytan XI é considerado polivalente. Neutraliza todos os tipos de O.N., reequilibra os locais (com faixas de regulagem bastante precisas), faz
vibrar os solos através de um tipo de geo-acupuntura, anula a nocividade do gás Radon e dinamiza a água de bebida, água de banho e alimentos. Pode servir
como anti O.N. para veículos. Portátil, cabendo dentro da bolsa, é conveniente na ação contra os computadores, terminais e todos os tipos de telas. Regenera
o organismo em casos de fadiga intensa. Proclama-se alinhador dos chacras (ver as fotos seguintes, que mostram as diferentes utilizações do aparelho).
Recarrega-se à noite, na tomada.
Num outro gênero, mais especializado, citemos o Seytan V S.C., que dinamiza a água (e a ioniza) em 12 posições diferentes, de forma que dela são obtidas
inúmeras vantagens fisiológicas (Firma Seytan. endereço no Anexo).
j) Poluição elétrica

Apresentamos aqui uma compilação de conselhos de Jean de La Foye e de outros especialistas em poluição elétrica no meio urbano e agrícola; apesar de
conterem ensinamentos semelhantes aos já citados anteriormente, não lamentamos tal "repetição" por considerá-Ia pedagogicamente necessária. Um detalhe
a ser relembrado sobre este nosso livro é sua característica didática, já que foi escrito com o objetivo de atender às milhares de solicitações que recebemos.
Os eletricistas dificilmente estão cientes das influências nocivas induzidas a partir de 50 ciclos na rede; é, portanto, conveniente supervisionar os trabalhos de
instalação que executam, tanto de eletrodomésticos quanto de fiações. Se eles tivessem acesso a cursos simplificados de geobiologia, tudo estaria sendo
encaminhado no sentido ideal.
- Nas construções destinadas à criação de animais, costuma ocorrer concentração de umidade dentro dos interruptores e dos quadros de distribuição, muitas
vezes montados sem material isolante intermediário. Neste estado, transmitem correntes superficiais às paredes e ao solo, facilmente detectáveis tanto com a
mão quanto através do pêndulo.
Resultado: animais doentes (mastites, unheiro, diarréia, etc.) e às vezes ocorrência de efeitos estranhos, que os camponeses (pessoas simples) atribuem à
ação de feitiçaria.
- Os fios-terra (geralmente, e mais especificamente nesse tipo de construção) encontram-se freqüentemente em péssimo estado de conservação. Não ligam à
terra as freqüências induzidas nos diversos locais nem as fugas da rede, as quais chegam a eletrocutar animais indefesos.
- Uma história típica de animais (mas que guardadas as devidas proporções poderia acontecer com você...): Uma vaca apresentava um enorme edema no
úbere. Qual seria a causa? Este animal estava sendo bombardeado por um raio nocivo fino e penetrante. De onde vinha esse raio? De um celeiro metálico
(longe do estábulo), por sua vez alimentado por uma linha de 220/ 380 V proveniente da fazenda. O que fazer? Era preciso transformar a emissão da linha
oblíqua indo até o estábulo (alcançando a vaca), o que foi facilmente executado com um longo fio de cobre (encontrado no próprio local!) em formato de espiral
simples e prolongado por duas extremidades paralelas. Este dispositivo foi pendurado na parede do estábulo, sobre o exato local onde o raio
patogênico penetrava. Era, no entanto, preciso fixá-lo com uma cavilha feita de madeira (isolante), e não com um prego (condutor). Dentro de 3 dias o edema
desapareceu por falta de estímulo. Esta pequena proeza foi desempenhada por um grande conhecedor. Reflitam, portanto, caros leitores, pois existem
milhares de casos semelhantes no mundo inteiro, em relação a todos os tipos de doenças e a todos os tipos de seres vivos. Neste caso, como vimos, a cura
foi simples e eficaz. Por que não poderia ser acessível a todos?
Existem inúmeras histórias verdadeiras parecidas com a anterior. De um lado, efeitos curiosos e custosos, doenças diversas, fenômenos bizarros,
características fantásticas nos animais (apatia ou cabriolas!), muitas perdas... e de outro as causas: irregularidades técnicas da Eletricidade, como por exemplo
um vizinho mexendo desastradamente nas fiações elétricas, nos quadros de distribuição e fazendo ligações-terra erradas. Observam-se negligências de todos
os tipos por parte de construtores e instaladores, principalmente pela falta de certas precauções as quais parecem supérfluas à primeira vista. já que as
pessoas costumam ser ignorantes em matéria de O.N.. Discute-se tudo, menos poluição vibratória.
- Para as instalações elétricas domésticas, além das recomendações já citadas anteriormente, acrescentamos ainda: não transformar a cozinha: num
laboratório eletrônico com excesso de eletrodomésticos; o dormitório e o escritório (que às vezes é em casa), não podem possuir a densidade de um centro de
pesquisas eletrônicas; necessitam de um ambiente humano, calmo e silencioso.

Resumo das características de uma habitação saudável:

- Atmosfera repleta de íons negativos (obtidos através de ioniza dores e de aquecimento (se necessário) tipo eletrônico).
- Cômodos com vista para paisagens alegres, agradáveis, sugestivas e plenas de vegetação.
- Evitar todos os tipos de ruídos inúteis, evitando também incomodar as outras pessoas com eles.
- Todos os materiais isolantes deverão ser feitos de substâncias naturais (lã, madeira, fibra de coco, cortiça, etc.).
- Quadros pintados com pigmentos minerais; levar em conta as regras da cromoterapia. Evitar as tintas sintéticas. Escolher os tons (as cores) desejados.
- Aquecimento: madeira não embutida em armadura metálica; origem solar ou eletrônica, transmissão por circuito impresso (muitos íons negativos).
- Revestimentos das paredes e pisos: sempre feitos de substâncias naturais (fibras de linho, algodão, corda, juta, etc.).
- Todas as massas metálicas devem ser equipadas com uma boa ligação-terra; as vigas metálicas precisam necessariamente ser orientadas no sentido
norte/sul (desviando o campo magnético).
- Todos os itens anteriormente mencionados deverão ser observados com rigorosa precisão em relação ao dormitório, cujas paredes devem ser pintadas de
cores calmantes (como, por exemplo, verde-pastel ou verde-oliva).
- Consultar especialistas qualificados (como os bio-arquitetos) em relação à utilização de materiais como: triturado de calcário jurássico, placas de cortiça ou
de papelão betumado.
- Em todos os locais onde houver superfície não-metálica eventualmente necessitando de ligação-terra (ou de condução para derivação de O.N.), aplicar
grafite na superfície limítrofe com uma suspensão de grafite (marca Contact, vendida nas lojas de eletrônica) em spray.

k) Dispersão dos campos eletromagnéticos

Apresentamos agora dois novos dispositivos preparados por Walter Kunnen e seu grupo Archibo Biologica: o ladrilho Biodin e o frasco Biodin-resorbator.
O "ladrilho" é uma antena de proteção apresentada sob forma de uma espécie de caixa retangular, devendo ser enterrada de acordo com o critério de um
especialista no assunto. Pode ser utilizada para combater todos os tipos de O.N. (veio de água, redes, etc.), e instalada acima, cercando o vetor vertical ou no
meio deste, no elemento portador de poluição vibratória. Sua ação se limita ao campo eletromagnético que cobre. Não fica carregada. Pode ser usada contra
as O.N. subterrâneas detectáveis; Uma vez instalada tal antena, os vetores dos cursos de água e / ou as "linhas" das malhas (linhas centrais de ação nociva)
deixam de ser detectadas. Constitui, portanto, uma proteção geral e total.
Para proteção localizada numa casa, utiliza-se, como complemento aos "ladrilhos", o frasco Biodin-absorvente (pequeno tubo de vidro contendo líquido
absorvente especial). Deve ser descarregado após 24 horas através da exposição à luz. Os manuais de utilização desses dois dispositivos patenteados
fornecem todos os detalhes necessários para que sejam plenamente aproveitados (sem perigos). Segundo os inventores, os dispositivos já foram submetidos
a muitos tipos de testes comprobatórios (endereço no Anexo).

4. Orientação das camas

Depende principalmente de um fator freqüentemente ignorado: do estado no 'qual se encontra a pessoa. A orientação com a cabeceira voltada para o norte é
adequada a quem está bem de saúde, em estado normal, com boa vitalidade. Para as pessoas doentes ou enfraquecidas, preconiza-se a orientação com a
cabeceira voltada para o leste (o lado do nascer do sol, fonte das forças vitalizantes da natureza).
Acrescentamos a tal recomendação a necessidade de a cama estar bem colocada ao centro e no interior de um entrelaçamento não perturbado da malha H
(considerando-se uma cama de dimensões normais: + ou - 21 cm. de espessura, 2 m, (largura) no sentido norte/sul e 2,50 m, (comprimento) no sentido
leste/oeste).
As camas, nas quais dispendemos um terço de nossa vida, além de precisarem estar situadas em zona neutra (relativamente ao micro-clima) e dentro de um
bom enquadramento, não devem conter nenhum elemento feito de metal. No quarto ao redor da mesma não devem ser instalados aparelhos eletromagnéticos.
Tanto embaixo da própria cama quanto (verticalmente) em paralelo a ela. Inclusive nos andares inferiores (abaixo do andar onde se situa o quarto), não devem
ser colocadas grandes massas metálicas, nem aparelhos elétricos em funcionamento, nem registros de consumo de eletricidade, nem veículos, nem tubulação
de aquecimento central e nem tubulação de água/ esgoto, procurando-se evitar até mesmo a presença de alguma circulação de água subterrânea. Quando
esta lista é mencionada às pessoas desconhecedoras das O.N., elas costumam protestar: "Essas coisas existem em todos os lugares!" É verdade: é muito
difícil evitar tudo isto ao mesmo tempo: eis porque as O.N. ocorrem com tanta freqüência, e eis também porque este livro foi escrito com base em tantas
vivências práticas!...

5. Eficácia e confiabilidade dos aparelhos

Desde a primeira edição, nossa opinião tem sido formulada conforme os seguintes critérios:

a) Complexidade das coisas

A descoberta moderna das O.N. ocorreu em 1929 - dizemos "moderna" porque os Antigos já as conheciam há muitos milênios. Este importante acontecimento
incitou inúmeros pesquisadores (acadêmicos e amadores) a trabalhar obstinadamente na descoberta de armas eficazes, para combater este sorrateiro e
impiedoso inimigo de todos os seres vivos. Foram preparados aparelhos segundo as mais diversas concepções, antes de qualquer idéia de comercialização.
Essa fase experimental não pôde evitar a penetração de uma horda de mal-intencionados aproveitadores, charlatães e escroques, que por sua vez lançaram
no mercado um grande número de pseudo-neutralizadores. Advertimos, portanto, nossos leitores contra tais embustes.
Um reequilibrador que não desempenha sua função pode ser além de inútil extremamente prejudicial. Podemos fazer um paralelo com alguns policiais que, por
incompetência, incriminam um inocente e liberam o culpado. Um aparelho possante pode provocar terríveis perturbações se colocado sobre um nó telúrico.
Além disso, não pode ser do tipo que fica saturado ou que reflita perigosamente as influências nocivas.
A ação do reequilibrador não é necessariamente imediata. Deve primeiro despoluir o ambiente antes de saturá-Io no bom sentido. Tal controle pode ser
facilmente efetuado através de radiestesia mental.
Em algumas pessoas muito sensíveis ou muito impregnadas por "miasmas", o efeito do reequilibrador (pelo menos no início) pode provocar uma espécie de
choque prânico, difícil de ser suportado (da mesma forma que uma pessoa "congelada" não pode ser reaquecida muito depressa. ou que um mergulhador não
pode.sem descompressão, vir à tona após ter mergulhado em águas profundas). Pode-se, no entanto, regular o aparelho (ou orientá-Io) de modo que funcione
dentro de um limiar conveniente e ainda assim com máxima eficácia para a ocasião. Pouco a pouco o equilíbrio é restaurado. Também neste caso, a
radiestesia mental é muito útil.
Quase todos os aparelhos citados neste livro se destinam apenas às O.N. concretas; pensamos no entanto que tal restrição é uma questão pessoal. Poderia
realmente existir algum dispositivo verdadeiramente universal, capaz de aniquilar todos os tipos de O.N., ou melhor, capaz de transformá-Ias em O.B.?
Não acreditamos. De acordo com as explicações detalhadas que fornecemos neste livro sintético, recomendamos que cada pessoa deve escolher por si
mesma, resolvendo se "tal" dispositivo convém para "tal" situação vibratória. Se nada disto funcionar, resta ainda o recurso da comparação através da
radiestesia mental, método bastante adequado para esclarecer as situações existenciais que nos desafiam e que, conseqüentemente, nos concedem
oportunidade de vitória - sobre o Mal.
A interação entre as formas (mais especificamente: as interações entre as distintas ondas de forma) deve ser objeto de cuidadosa consideração. Tal assunto
poderá provocar conseqüências muito interessantes. Citamos em seguida algumas simples observações:
- Nenhum aparelho chega a ser de aplicação universal: além disto, suas respectivas características essenciais não devem ser consideradas constantes, pois
qualquer forma plana, volume definido ou objeto "qualificado" podem aniquilar seus poderes, se colocados em sua proximidade. Confirma se assim a
necessidade do exame do local da instalação e dos testes periódicos.
- No capítulo VIII explicaremos no que consiste o "estado" de uma emissão. Será então possível compreender que mesmo quando quase todas as coisas
permanecem iguais exceto uma única, o estado de um sistema em termos de ondas de forma pode mudar (e até se inverter), afetando, portanto, o potencial de
proteção concedida pelo aparelho.
- Foram mencionadas artérias magnéticas que aumentam a virulência ou que perturbam fortemente as ondas de forma. O que significa isto? Consiste numa
noção geofísica, sem relação direta com as mencionadas até aqui, nem com as que mencionaremos nos capítulos seguintes. Baseia-se na hipótese de André
de Bélizal:

Imagine fortes correntes subterrâneas de água cujos (dois) pólos se dirigem ao equador, como num amplo sistema vascular. Correm nas profundezas da terra
e desabrocham nas regiões centrais, de onde originam os enormes cursos de água que afloram sob forma dos rios Nilo, Congo, Amazonas, etc. As águas de
todos os rios, especialmente as de tal corrente profunda, sofrem o conhecido ciclo de evaporação (quando se carregam de energias cósmicas), de
condensação (sob forma de chuva ou neve) e de absorção pelo solo. O ciclo se completa. As artérias magnéticas são constantemente abastecidas com água:
existem inúmeras delas, separadas em cerca de 15 km entre si.
O fator magnético que comportam não é o líquido que as constitui, mas a força que as movimenta, como se fossem meridianos vivos e ativos. Pode-se deduzir
a existência de veias hídricas de retorno que formam um completo sistema circulatório subterrâneo. Tais artérias apresentam vários tipos de perigos,
especialmente para quem desconhece tal fato. Atrapalham as prospecções dos pesquisadores, porque podem ser confundidas com outras fontes de
microvibrações. Os principiantes ficam muito atrapalhados. Para os habitantes de um local, o perigo é diferente: os riachos subterrâneos, com
pouca profundidade, são geralmente de nocividade média. Por sua vez, as artérias magnéticas são como enormes rios de massa considerável. Correndo em
profundidades muito maiores, passam sob rochas que contêm metais, emitindo forte radioatividade, que carregam para longe e irradiam em direção
aos organismos humanos que se interpõem em seu trajeto. Essas emissões são (ou podem se tomar) muito virulentas. Entretanto, não se sabe se conseguem
catalisar outras ondas, de forma que possam influir na habitação. Costuma ser muito mais perigoso morar sobre uma artéria magnética do que sobre um
simples rio subterrâneo. Era preciso assinalar e detalhar um pouco este conceito distinto das noções de raios telúricos e irradiações telúricas que
encontraremos no capítulo V.

b) Conselhos autorizados

Conselhos de Joseph Seiler (da Suíça, autor do livro As fascinantes descobertas pelo pêndulo e pela vareta): Estudando as O.N. desde 1969, acredita que as
zonas conturbadas constituem situações estressantes que desencadeiam doenças conforme as predisposições das pessoas envolvidas: nós mesmos já
observamos muitas vezes o efeito desta regra. É preciso eliminar as linhas e faixas geopatológicas. Seria preciso instalar algum aparelho? De acordo com a
experiência dele, nenhum aparelho consegue verdadeiramente neutralizar uma zona patogênica. Dependendo do caso, concede a algum a qualificação de
eficaz. O raio de ação dos aparelhos (pelo menos dos que ele conhece) é variável, mas nunca ultrapassa a área de um apartamento de tamanho médio.
Admite sentir-se envergonhado: não sabe dizer se existem aparelhos inúteis, perigosos ou muito bons, afirmando que, no entanto, um bom aparelho
provavelmente funciona melhor que um feixe de samambaias ou urtigas. Ele atribui uma grande importância ao sentido da corrente dos veios d'água, tendo
constatado efeitos distintos quando as pessoas moram (ou dormem) no sentido da corrente ou no sentido contrário à mesma. Verificou que certas pessoas
conseguiam se adaptar às O.N., o que jamais ocorria com as crianças. São conselhos de cunho geral, incluindo certas áreas de incerteza confessa...
Conselhos de J.P. Garel (pesquisador do C.N.R.S. e geobiólogo experiente): Por ocasião de sua admirável palestra proferida no Congresso anual do
G.N.O.M.A. (outubro de 1986), este excelente biologista fez as seguintes observações sobre o tema dos aparelhos:
Eu gostaria - finalmente - de expor duas razões pelas quais desconfio um pouco do emprego passivo e despersonalizado dos dispositivos protetores,
sobretudo daqueles aparentemente sofisticados e caros:
"A falta de um código de responsabilidade que regulamente os relacionamentos entre os fabricantes e os usuários, comprobatório da eficácia dos dispositivos
(ou pelo menos de sua inofensividade). Em outras palavras, no estado de ignorância em que nos encontramos relativamente à natureza do "espectro
geopatogênlco". toda intervenção cega na interação biofísica sutil do homem com seu micro-ambiente não poderia - a não ser por milagre - gerar solução ideal
para todos em todos os lugares e em todas as ocasiões. Quando a nível desta mistura (radiônica, formologia, inclusive magia) se acrescentam os princípios e
os elementos como preços e materiais, passo de desconfiado a ultrajado. Seria imperioso - e este poderia ser um dos objetivos da União federal de
geobiologia (U.F.G.) - definir um código de preços e de testes objetivos de controle os quais, progressivamente, deveriam também incluir as matérias-primas
que também se relacionassem como conceito de domobiologia ou ecobiologia.
Esta útil declaração de princípios foi seguida de uma exposição de quatro casos, relativos ao controle dos dispositivos protetores através do teste
eletrofisiológico do georritmograma. Foram citados tanto os nomes das marcas quanto vários detalhes úteis, para que se pudesse formar uma opinião. Nosso
biologista termina com um conselho sensato sua palestra: "Confiando ou não no que diz o pêndulo, desde que o propósito desse tipo de controle é o de
personalizacão, deve-se levar em conta exatamente o local e a(s) constituição (ões) fisiológica (s) da (s) pessoa (s) afetada (s).”
Como se pode verificar, a opinião é bastante parcial, mas desta vez abordamos um "cientificismo" de bom-senso, muito aberto à experiência sobre a verdade
das coisas...
No simpósio "Habitação e Saúde" realizado em Estrasburgo, 1986, escutamos com satisfação e interesse, numa mesa-redonda da qual fazíamos parte, a
apresentação realizada por um colaborador do célebre Doutor Hartmann. O assunto era: como avaliar judiciosamente a eficácia dos compensadores /
neutralizadores. Resumidamente, pesquisava-se (por exemplo) 10 habitantes de locais onde haviam sido localizadas O.N. (por peritos). Sem dúvida, a saúde
das pessoas ficava alterada (sem o que seria impossível fazer qualquer teste), mas nada de mortal. Avaliava-se, portanto, o estado dos locais e o estado das
pessoas. Eram então instalados os aparelhos anti-O.N., testando-se as pessoas após 8 dias, 15 dias, 1 mês, 3 meses, etc. (aumentando progressivamente o
intervalo"de tempo). Se, ao final de um ano, por exemplo, constatava-se que, de maneira geral, nos 10 (ou 20) habitantes testados havia ocorrido uma
diminuição significativa do efeito das O.N. e visível melhoria de saúde, poder-se-ia então declarar (e só assim!) que provavelmente tal aparelho testado fosse
eficaz. Nada foi dito a respeito de se levar em conta outros fatores no teste de saúde dos habitantes, os quais pudessem desempenhar algum papel, positivo
ou negativo sobre o perfil psicossomático dos mesmos. Sem tais considerações, poderia ser atribuído ao confronto aparelhos/O.N. um papel que não refletiria
com exatidão a realidade complexa que havia sido testada como um todo e em detalhes. Como se pode ver (se este nosso relato estiver de acordo com o que
ouvimos), não é simples. É preciso muita seriedade, muita experiência e muito método para que se constate, com prudência: "O aparelho tal pode ser útil, e
aparentemente recomendável para tal circunstância." Seria preciso acrescentar que os inventores e vendedores não são assim tão circunspectos? Devido a
isto, existem muitas polêmicas, tanto contra quanto a favor...

6. O aparelho ideal

Pergunta: Existe algum aparelho neutralizador ideal?

Resposta: Somos confrontados inúmeras vezes com essa questão. Conforme nossa experiência no assunto, e de acordo com um resumo de outras opiniões
competentes, o aparelho ideal deveria:

1) Restabelecer nas habitações (do tipo antigo ou moderno) as ondas biológicas indispensáveis a um equilíbrio físico e mental ótimo para o ser humano.

2) Suprimir todos os efeitos nocivos da instalação elétrica, devido à qual as ondas de forma continuam onipresentes em nossas habitações. Tais efeitos são
amplificados pela passagem da corrente nos aparelhos elétricos (ação energética) e eletrônicos (outro tipo de ação). O ideal seria "dar marcha à ré" e tornar a
eletricidade (fornecida através de um gerador de O.B.) favorável à vida. Alguns dispositivos já conseguem fazer isto; constituem grande progresso sobre os
outros dispositivos que se limitam a "deter" a nocividade da corrente elétrica.

3) Suprimir as O.N. provenientes do subsolo (verde-negativo) ou emitidas pelos pontos ativos da malha H. ou eventualmente emitidas por outras malhas
(Curny ou Peyré).

4) Na medida do possível. refrear as ondas nocivas abstratas de um local, que por sua vez colaboram com as O.N. concretas de diversas procedências,
sintetizando assim a virulência das perturbações "ativas".

5) Se possível, não utilizar corrente elétrica, ou requerer a simples presença de uma diferença de potencial sem consumo de eletricidade; já é muito bom
gastar pouca energia ao realizar as devidas correções...

6) Não conter elementos que se desgastam ou que envelheçam perdendo lentamente a eficácia sem que se possa perceber imediatamente tal fato.

7) Poder ser colocado sem perturbar a organização espacial para os habitantes do local a ser saneado; não deve atrapalhar as passagens normais.

8) Ser eficaz em todos os locais, sem distinção de altitude ou latitude.

9) Não depender de eventuais flutuações climáticas, geofísicas, magnéticas, meteorológicas e outras.


10) Ser submetido a testes com O.N. antes e depois da instalação. Os testes devem ser honestos.

11) Conseguir emitir O.B., diretamente ou por radiônica, sem dificuldades.

12) Poder ser atualizado, caso sejam aperfeiçoados modelos novos do mesmo gênero. Talvez seja pedir muito, mas quem sabe!...

Hoje em dia, nossa experiência (e a de muitas outros) nos torna mais exigentes, sem que no entanto esperemos fatos impossíveis. Perguntamos então: Em
termos de espírito, o que se conhece? Nas habitações, o que afeta a quem? Quais seriam os elementos realmente significativos? Deparamo-nos assim com
uma interdependência, por sua vez contida no movimento e na flutuação universais. Se um dispositivo for considerado "bom" desde o início (fato bastante
encorajador), que fatores poderiam influenciar sua eficácia, diminuindo-a ou mesmo alterando-a no sentido do aumento da nocividade (constituindo portanto
um remédio pior que a doença)?

Todos os dispositivos para neutralização das O.N. (sobretudo quando incluem elementos de natureza simbólica, como os S.C.A.P.) são passíveis de variação,
caso os parâmetros (os quais de certa maneira governam o sucesso) também variem ou não sejam devidamente levados em conta por ocasião da instalação
no local a ser protegido (saneado). Em relação a cada aparelho, pode-se questionar:

1) Se o aparelho tem utilização universal contra todas as O.N.A. e O.N.C. (com ou sem misturas perturbadoras e causadoras de problemas).

2) Se durante a utilização fica carregado das irradiações que deve combater (de uma maneira ou de outra) ou se jamais fica carregado.

3) Se a eficácia do aparelho é maior sobre a planta do local do que sobre o próprio local, ou ao contrário. No caso de planta, a necessidade (ou não) de a
mesma ser orientada.

4) Em caso de orientação, se o referencial deve ser o norte de forma (a 355°) ou o verdadeiro norte magnético (o qual varia tanto no sentido horizontal quanto
no vertical ao longo do tempo, implicando em vários tipos de inconvenientes).

5) Sobre os dispositivos para uso pessoal: se devem ser usados continuamente ou periodicamente; definição do local sobre o qual devem ser colocados (plexo
solar, chacra, etc.).

6) Quando são levados em conta os três níveis de emissão ondulatória estabelecidos por Jean de La Foye, sobre qual deles agiria o aparelho testado: físico,
mental ou espiritual? Respectivamente, sobre qual nível as O.N. estariam afetando as vítimas (hipo ou hiper)? Questão complementar: haveria necessidade de
distinguir esses 3 níveis com o pêndulo redondo neutro provido de 3 nós, correspondentes aos 3 níveis (Jean de La Foye)? Com o pêndulo de Bélizal (de cone
imaginário)? Através de pura e simples radiestesia mental, pelo método Jacques La Maya? Ou por outro método qualquer?

7) Sobre a orientação exata do aparelho no local a ser protegido: vertical, horizontal ou angular (em relação ao raio fundamental).

8) O aparelho possui uma forma, e, portanto, uma estrutura em termos de ondas de forma; se esta última dependeria do momento (consultar Jacques Ravatin
sobre tal assunto); se dependeria do próprio local, e se poderia variar conforme o deslocamento de KShPh. Essas questões não são supérfluas, vide Ravatin...

9) Se o aparelho poderia (ou deveria) ser estabilizado através de ferrite, de ímãs redondos ou de magnetismo humano (ou de outra maneira).

10) Se um símbolo confeccionado com caneta hidrográfica poderia ter efeitos diferentes de uma fotocópia do mesmo.

11) Se tal forma (do aparelho ou do símbolo) poderia ser afetada (entrar em ressonância) com outra forma, próxima ou distante (como no caso de um eco
sobre a harmônica de alguma onda de forma).

12) Se a forma e/ou o dispositivo devem variar de acordo com: o magnetismo terrestre, as fases da lua, os campos de eletricidade estática presentes no
ambiente e os fenômenos meteorológicos .

13) Se uma forma (ou aparelho) destinado a combater as O.N.C. poderia sofrer influência de algum dispositivo anti-magia (negra) colocado no mesmo local (ao
mesmo tempo ou posteriormente). (Caso muito freqüente, de acordo com nossa experiência).

14) Se uma forma corretiva poderia ser considerada "boa" quando não ocasiona perturbações num teste de pulso chinês, ou "má" quando perturba o ritmo de
tal pulso.

15) Se duas formas cuja associação seja benéfica (ao momento de sua instalação) podem ser consideradas perpetuamente compatíveis, mesmo havendo
variação das ondas dos citados elementos. Na prática existem casos de permanência e casos de variações, alternadas de acordo com o ritmo sinusoidal.
Pode-se questionar: Por quê? Como? Durante quanto tempo?

16) Se é possível subestimar o pensamento do operador, em matéria de neutralização através de símbolos. Podemos citar o seguinte caso: Logo após seu
lançamento, o S.C.A.P. foi reproduzido na revista M.I.R. com um erro grosseiro de traçado devido a uma falha de impressão. Mesmo assim, inúmeros usuários
deste S.C.A.P. "falso" ficaram satisfeitos com seus resultados. O que poderia ter corrigido o funcionamento? A intenção dos usuários, ou algum outro fator?

17) Existem símbolos com efeitos corretivos destinados a todos os tipos de usos, recebidos por via mediúnica. Seria possível atribuir a eles, a priori, já que os
autores são desencarnados, possuindo, portanto, uma visão mais penetrante e mais ampla, uma importância maior do que aos símbolos inventados por seres
de carne e osso?

18) Um importante fator de variação parece ser constituído pela forte espiritualidade prática de pelo menos um membro da família junto à qual o dispositivo é
instalado. Teria esse fator espiritual, além das vibrações existentes, um efeito dissipador sobre a agitação das O.N.? Constatações deste tipo são cada vez
mais freqüentes. O que vocês acham?
Os leitores tanto conhecedores quanto leigos devem pensar nessas questões, que levam em conta a complexidade dos problemas relacionados à medicina da
habitação. Mesmo assim não devemos desistir, pois todos os casos comportam solução possível...

Neste capítulo mencionamos diversas opiniões, sem tomar partido de nenhuma. Tanto a geobiologia quanto sua filha domoterapia constituem disciplinas
submetidas a rápida evolução, opondo-se às opiniões excessivamente rígidas. Esperemos alguns anos. Vocês deverão julgar e discriminar, além de nos
colocar a par das investigações que venham porventura a realizar...

7. Geo-acupuntura: neutralização sem aparelhos

Visto em corte, o subsolo da terra é formado por diversas camadas de polaridade positiva ou negativa sob o ponto de vista vibratório. A camada superficial é
negativa; abaixo dela, alternam-se camadas positivas e negativas. A geo-acupuntura (pelo menos o método aqui apresentado) consiste na ação de inverter as
polaridades naturais, de forma que a camada externa (superficial) se tome positiva e, portanto, biótica.
Para tal finalidade, determina-se o traçado da malha H com auxílio de uma antena lobulada (ou geo-magnetômetro); pesquisa-se então sobre um quadrante
especial (graduado em valores de verde-negativo) os pontos de máxima nocividade da área em questão. Pode haver mais de um ponto a ser repolarizado.
Todas as perguntas podem ter respostas, tanto através de radiestesia mental quanto sobre um quadrante universal ou sobre os quadrantes especiais (fáceis
de serem concebidos e confeccionados); ou ainda através do pêndulo, utilizado diretamente sobre o terreno.
Obtém-se, portanto, a determinação da linha H mais carregada; sobre tal linha, detectam-se os pontos mais negativos e nocivos. Insere-se no solo uma barra
(com as polaridades formológicas previamente detectadas) feita de ferro (único metal recomendado); martela-se sobre a extremidade negativa, e a positiva fica
em contato com o solo. Através de radiestesia mental, verifica-se (no quadrante) o momento de parar de inserir a barra, cortando a extremidade remanescente
à superfície com uma serra metálica provida de lâmina flexível e afiada.
O ponto B assinalado na figura a seguir assinala uma boa fixação, e o ponto A assinala o corte desta "agulha (barra) polarizadora". Com este método, os
pontos mais virulentos se tornam bióticos, e todo o local fica neutralizado. As vantagens vibratórias do procedimento se ampliam bastante a partir do epicentro,
o qual pode ser escolhido fora da habitação (jardim, terraço, etc.). Se o trabalho externo for realizado corretamente, o verde-negativo desaparece, e o solo fica
geralmente em fase magnética semelhante ao solo da habitação próxima à agulha de ferro. Também pode ser feita uma neutralização puntiforme na
habitação, ou seja, verificação do conteúdo e nocividade de cada elemento; já falamos disso anteriormente. Pode-se pendular alguns pontos nevrálgicos
(também sobre quadrante). Detectam-se assim algumas fontes sub-reptícias de O.N., tais como: água potável, gás de rua, registro de consumo de eletricidade,
rios subterrâneos (se existirem), cavidades fechadas, camas mal situadas ou mal orientadas, molduras vazias que emitem ondas de forma (vazias ou não, as
molduras são sempre emissoras, mas do que?). Pode haver ainda: espelhos nos quartos, elementos da guarnição da cama, casos telúricos aberrantes,
causas paranormais, poluição elétrica da instalação, radioatividade, malha C. e seus cruzamentos, poça d'água, objetos carregados visíveis ou dissimulados,
quadros e objetos de arte vibrantes...
Certos profissionais muito experientes e adiantados na prática conseguem agir como detectares vivos de O.N.C. e O.N.A., utilizando muitas vezes desenhos
mediúnicos. Tais desenhos, traçados em semi-transe (desenhados automaticamente) ao redor de retângulos representando a habitação em corte, planta,
elevação, etc., podem apresentar irregularidades, vazamentos, invaginações e cavidades, cuja presença e importância constituem indícios muito significativos
para o operador bem dotado, que faz assim muitas deduções (especialmente sobre o que deve ser eliminado) e começa a agir. Esta ginástica mental é difícil
para os leigos; no entanto, a utilização do pêndulo sobre o quadrante funciona bem para 95% dos operadores com algum treino.
8. O despertar da consciência

Tudo o que foi enunciado neste capítulo diz respeito à eliminação das O.N. de um local, com aspectos que se alternam entre sutis e grosseiros. Sutis porque
tratam de manifestações vibratórias não exatamente percebidas pelos sentidos, mas grosseiros porque nada se pode fazer contra os elementos patogênicos
além de utilizar aparelhos (mesmo quando reduzidos ao esqueleto constituído por um símbolo). Tudo o que se objetiva é o homem-vítima sendo agredido;
Não se leva em conta o homem-vencedor que poderia ser, em termos de "entidade espiritual" dotada dos atributos ontológicos de sua natureza mais
profunda.
Citamos a seguir o ponto de vista de J.P. Garel sobre tal visão mecanicista e mutilante da realidade:
Vocês que tentam curar o homem em sua totalidade – corpo, alma e espírito - como não ressentir a intrusão de um neutralizador, compensador, derivador,
acumulador, reequilibrador, regenerador, harmonizador... como paliativo ou muleta? Como imaginar curar alguém curando sua habitação de uma forma tão
grosseira? Isto pertence à natureza da alopatia, da quimioterapia e da cirurgia. É verdade que não é preciso acreditar em homeopatia para se curar de
qualquer afecção: mas quando ela é utilizada, é possível chegar mais longe e com maior velocidade.
"Os geobiologistas que se satisfazem, com toda sua competência e tato, em colocar aqui ou ali um dispositivo equilibrador adequado - o que jamais é evidente
- sem despertar a consciência dos companheiros entregues aos seus cuida dos não podem ser considerados como domoterapeutas no sentido pleno do
termo. Curam o corpo físico da casa sem intervir nos corpos vitais e corpos psíquicos de seus ocupantes, cujo relacionamento com o ambiente onde vivem
não é neutro nem descomprometido. Se desejamos evoluir, desempenhando papel ativo e consciente nesta grande lei da evolução biológica, é preciso que
nos adaptemos ao meio, ou seja, que o domestiquemos (domus, domo) e o controlemos, ao invés de sermos dominados e condicionados por ele.
"Da mesma maneira como transpomos vencidos ou vencedores o umbral de nossa moradia, fazendo vibrar seu revestimento. suas lembranças e seu
conteúdo em uníssono com nosso próprio estado de consciência, saberemos também se estamos doentes devido a nossa habitação ou se nossa habitação
poderia estar doente devido a nossa indigência psíquica e espiritual”

Falaremos agora sobre os métodos supra-sensíveis, que acreditamos se tornarão no futuro, cada vez mais comuns, com ou sem colaboração deliberada entre
a aparelhagem elétrica/ formológica e o homem de carne e osso, desejoso de fazer desabrochar sua existência num ambiente são.

9. Métodos mentais, psíquicos e espirituais

Classificamos tais métodos em três grupos, tentando colocar um pouco de ordem (lógica) no conjunto de possibilidades operativas que se apresentam ao
homem nas pesquisas "anti-O.N." e "pró-O.B.". Como a descrição detalhada de todos esses métodos não pertence ao escopo desta obra, forneceremos
sobretudo orientações bibliográficas, de maneira que possam ser consultados os melhores manuais práticos correspondentes.
Uma observação muito importante: todos os procedimentos relativos aos planos da vida mental. psíquica e espiritual com objetivo de "combate" aos maleficios
das O.N. concretas e/ ou abstratas também são válidos para a solução de qualquer problema. para a realização de qualquer desejo e para a concretização de
qualquer sonho ou ideal de uma existência.
Há muitas décadas repetimos isto a nossos clientes, os quais "constatam" em seguida que, havendo a idéia e a vontade de aplicar as técnicas, é possível
alcançar alguma vitória perante os constantes desafios da Vida. Lembrem-se, portanto, caros leitores, de que tudo o que mencionaremos a seguir também
deve ser aplicado a outras áreas, com muita Fé. Confiança e Perseverança.

a) Mentais

Constituídos pelo que se chama hoje em dia de pensamento construtivo ou dinâmica mental. Subdividem-se em procedimentos bem conhecidos e
freqüentemente descritos pelos especialistas na área, como Jagot, Murphy, Emmet Fox e todos aqueles que Christian Godefroy apresenta em francês. Só é
preciso escolher. Fornecemos sugestões sobre este assunto na parte da bibliografia correspondente ao presente capítulo.
Os procedimentos mais comuns são a visualização e a afirmação verbal. Costumam ser eficazes, a tal ponto que nos EUA. o Dr. Simonton conseguiu
promover a auto-cura de cancerosos em estágio avançado fazendo-os visualizar (numa tela interior puramente imaginária) a substituição das células doentes
por células sadias. A preparação consiste num relaxa mento do corpo e do espírito, interiorização (consciência de si mesmo) e euforização (provocação de
sensações de alegria e felicidade, evocação de cenas agradáveis do passado). O interessado fica então pronto para ver (da maneira mais vívida possível) as
células doentes (por exemplo, as de sua garganta) e substituir essas imagens patológicas por elementos histológicos dotados de absoluta perfeição, tanto
estrutural quanto funcional.
Como as visualizações ocorrem em algum dos corpos sutis, e como os corpos sutis regem os corpos físicos, tal orientação é “levada" até a matéria. A cura é
assegurada caso todos os procedimentos sejam executados de acordo com as regras durante o tempo necessário (aqui, 3 vezes por dia, 15 minutos de cada
vez). Qualquer visualização bem feita acarreta sua realização mais cedo ou mais tarde no plano material (neste caso, um câncer na garganta foi curado em
aproximadamente 2 meses).
No caso das afirmações verbais trabalha-se através da impregnação do subconsciente, com os mesmos resultados. O método Coué é um exemplo do
processo afirmativo. Sua aplicação já obteve resultados espetaculares. No que concerne à defesa contra as O.N., é necessário e suficiente visualizar certas
cenas (ou repetir certas fórmulas verbais) de modo que o resultado seja considerado como já obtido. Um paralítico se vê andando, um desempregado se vê
trabalhando, um estudante sente que vai bem na prova e a vítima de um malefício invisível se vê passando bem e protegida de tudo o que possa perturbá-Ia.
Não há desejo de vingança; vira-se a página, esquecendo o fator indesejável como se o mesmo não mais existisse. O pensamento é sempre positivo,
construtivo, otimista. Pensar, sobretudo, no Bem dos outros, no Bem que deve ser feito ao redor de si, após havê-Io entronizado na própria vida. Com uma
pequena biblioteca de livros sobre o pensamento construtivo, temos à disposição uma multiplicidade de elementos para vencer e ter sucesso na vida...

b) Psíquicos

Também numerosos e adaptáveis a todas as mentalidades e a todas as situações existenciais problemáticas.

Objeto maléfico: Você possui um. Como se livrar dele?


- Dá-Io a alguém de espírito forte, que não acredite “nessas coisas". Esta pessoa deve aceitar o pseudo-risco relacionado a tal linda estátua, quadro. etc.
- Você descobre alguém considerado não vulnerável à influência do objeto; é uma pessoa "centrada"; você lhe dá o objeto de presente, sob algum pretexto.
- Jogá-Io num rio, riacho forte (sempre com água corrente), sem experimentar nenhum sentimento de cólera, raiva, desprezo ou mágoa contra ele, sem
esboçar nenhum movimento passional negativo (ex: raiva do objeto).
- Pode-se também neutralizá-Io por intermédio de um especialista e esquecer dele. Sature seu espírito com outras coisas: existem tantas coisas boas a serem
feitas no mundo!
- Seria honesto vendê-Io? Assinalamos mais uma vez que a compra de antiguidades pode trazer muitas conseqüências do ponto de vista das O.N. abstratas.
De onde vem este vaso? E este quadro? Quem os impregnou com suas emanações? Quem os saturou com seu magnetismo? Onde eles permaneceram?
Para que serviam? Alguns antiquários são muito conscientes sobre o problema da aura das coisas, mas nem sempre previnem o cliente de que a compra
"também" comporta a aquisição das emanações invisíveis das quais tal objeto perfaz um suporte silencioso e discreto. Mesmo que apenas para tal propósito,
seria interessante aprender radiestesia (mental).

Concentração do pensamento: procedimento bem conhecido, tão potente quanto a oração fervorosa, como diz justificadamente Michel Grenier:
"... gostaria de concluir que a força do pensamento-vibração pode modificar o campo magnético, transformando-o a partir de um estado negativo ou neutro
num estado positivo, ou seja, neutralizando as ondas nocivas. Os chamados benzedores conhecem tais mecanismos ou aplicam inconscientemente essas
leis. Tais praticantes chegam ao local e concentram seu pensamento, sintonizando-se com as grandes leis cósmicas e conseguindo assim neutralizar as
"ondas maléficas" - da mesma maneira que certos padres, druidas, mestres ou iniciados santificam alguns lugares, cuja influência vibratória se torna excelen-
te, tanto para o corpo físico quanto para o ... mental." Efetivamente, a concentração é uma boa ferramenta.

A Estrela (selo) de Salomão é um bom neutralizador. Pesquisa-se com o pêndulo, dentre as inúmeras variantes da Estrela, a mais eficaz para o problema a
ser resolvido, e o número de pontas a serem utilizadas. Freqüentemente, orienta-se alguma de acordo com um ponto cardeal, mas é possível orientar as
pontas nas quatro direções, não necessariamente a 90 graus entre elas, e não necessariamente de acordo com os pontos cardeais. Existe um Exdocin sobre
este assunto.

A cruz Suástica também é neutralizante. Esse velho e poderoso símbolo pode girar nos dois sentidos. Suas ondas de forma ficam positivas quando orientada,
no sentido horário, e negativas quando orientada no sentido anti-horário. Para utilizá-Ia como cerca anti O.N. (sobretudo as abstratas), é preciso sentir-se
mergulhar nela, morar em seu coração axial e de lá difundir seu poder destrutivo em direção ao objeto a ser aniquilado. Visualizá-la girando no sentido anti-
horário e sentir (concentrando-se nela) estar fazendo uma "boa ação", destinada a eliminar da superfície da terra alguma fonte maléfica. Se eu pagar as
dívidas de um homem pobre, posso também apagar a soma que ele deve, por sua vez registrada em algum lugar; fiz então uma boa ação, fazendo
desaparecer alguma coisa. Entenderam? Este trabalho contém outras variantes...

Poder do verbo: o mantra-yoga é um tipo de yoga baseado no poder das emissões sonoras; (também existe seu inverso, o nada-yoga ou técnica de recepção
dos sons). Os mantras proferidos repetidamente constituem o Japa: repetição em voz alta, baixa, murmurada, ou apenas mental.
Nesta área, para ação tipo O.N. (ou O.B.), pode-se utilizar:
- Mantras conhecidos como o Aoum (ou Om) hindu, Om Mane Padme tibetano ou quaisquer outros, pensando em seu poder durante o Japa (pensamento
colocado no plano mais básico da consciência) num ambiente de seriedade e solenidade.
- Um mantra recebido diretamente de um Mestre geralmente um monitor em meditação transcendental.
- Uma fórmula afirmativa (com estilo perfeito) resumindo bem o objetivo positivo a ser alcançado. É melhor repetir: "Recebo O.B. sem parar" do que "Não
receberei mais O.N.", pois esta última fórmula contém três obstáculos: Uma negação (não); um futuro (receberei); e um termo relacionado a malefício (as
O.N.). Citamos na bibliografia alguns livros de mantra-yoga e algumas obras de ocultismo, que levam em conta o fato de que o destino pode ser modulado
através da palavra (o verbo) humana.
- Os mantras (e fórmulas de encantamento) recitados no tom exato por um grupo em boa sintonia vocal contêm um poder que ultrapassa a soma aritmética
dos poderes individuais. Pode-se aproveitar inteligentemente tal sinergia do Poder Verbal: é necessário treinar com seriedade.

É possível solicitar a ajuda eficaz e desinteressada de algum parente, amigo ou mesmo de um Mestre já falecido. Sim: falecido! Desde que falecido há algum
tempo, tendo atingido um certo nível de maturidade espiritual, e já desligado de todos os problemas terrestres, de todas as preocupações humanas (do tipo
das relacionadas a um corpo de carne e osso). Através de qualquer dos métodos espíritas conhecidos (mesa ouija, timbale, tripé móvel, etc.), ou por
concentração na pessoa em auto-semihipnose, pode-se pedir o que se precisa e receber uma resposta, cuja coerência e adequação chegam a ser
surpreendentes. Não se trata de "evocar" os espíritos no sentido banal, ignorante e certamente pejorativo, e sim de estabelecer uma comunicação com
aqueles que estão, como nós, envolvidos no ciclo incessante dos nascimentos e mortes, mas que no momento encontram-se em fase desencarnada. Não
existe barreira intransponível. Perguntar, sobretudo, a Flint, famoso médium inglês que possibilita um diálogo direto entre seus clientes e os respectivos
parentes mortos. Como isto ocorre? Ele os coloca em contato (através de uma "garganta ectoplásmica" agindo como telefone entre os daqui e os de lá). Além
disto, existem outros procedimentos de acordo com a evolução da pureza espiritual.

c) Espirituais

Neste livro, o termo espiritual significa o nível do mais elevado elemento constitutivo do homem, representado pelo sagrado, numinoso, divino ou Ser. Nem é
preciso declarar que dentre tudo o que foi até aqui indicado como meio de proteção NADA chega a superar, em termos de origem ontológica e eficácia
soberana, a ação espiritual da qual faIaremos em seguida.
Podemos então questionar o motivo de tantas explicações e tantos procedimentos, já que tudo pode ser feito e obtido com o poder cognitivo e operativo do
Deus interior (Atman) ou essência do homem. A resposta é relativa: talvez devido à escassez de indivíduos suficientemente desenvolvidos ao ponto de
conseguir transcender os efeitos das perturbações que incomodam o homem comum. Um autêntico yogue, um Santo, um místico de alto nível ou um mestre
do ocultismo são absolutamente imunes aos ataques mágicos e/ou maquinações feiticeiras. Qualquer ser humano também pode se tornar gradualmente
imune, à medida em que evolui e consegue atingir altos níveis Espirituais através de uma ascese perseverante e tecnicamente impecável. Não existem O.N.
para o liberado-vivo (iluminado ou jivan-mukta). Elas ocorrem muito raramente junto ao discípulo autêntico (o sadhak, que procura o contato com o Divino
dentro de si). Esta parte de nosso capítulo consiste em pontos de vista semelhantes ao caminho do yoga ou união com o Infinito; nas vias de liberação de
nossa atual natureza; a união ao seio do Absoluto manifestado: Deus, o encantador solitário...
Tratando agora dos objetos carregados em beneficio dos outros, devemos fazer a seguinte observação: os especialistas costumam afirmar que não é possível
fabricar tais objetos para uso próprio. No entanto, nossa experiência (e a de vários outros amigos, clientes, correspondentes, mestres em PSI, etc.) nos
permite afirmar o contrário. Tal questão já foi várias vezes levantada na revista "A radiestesia para todos" dos irmãos Servranx. Muitas vezes já lemos
confidências simples e sinceras como esta: "Todos os dias magnetizo uma pequena tábua de madeira. Pensando fortemente em: Oportunidade,
Sucesso, Sorte, Vitória, Triunfo e Altruísmo. Minha vida mudou depois de ter carregado esta plaqueta, que uso perto do coração" O que prova tal fato
elementar, em sua nudez psicológica? O praticante trabalhou para si mesmo, e não estava errado. Pois o principiante em yoga espiritual ainda possui desejos
a serem realizados, e não se transforma da noite para o dia num homem de conhecimento. Assim, apesar de haver necessidade de banir de sua vida todas as
formas de desejo, não se pode chegar a tal estado a não ser gradativamente; durante seu noviciado, o praticante traz sempre consigo um desejo central de
"felicidade em todos os campos". Não é vergonhoso utilizar-se de meios simples como o pensamento dinamizado através do magnetismo vital, inserido num
veículo humilde como uma pequena plaqueta de madeira. O essencial, no início, é a Fé; mais tarde, ocorrem as constatações dos fatos...

A câmara de meditação yogue é outro tipo de acumulador pessoal. Esta peça deve, se possível, ser reservada para um único tipo de utilização: a prática do
yoga físico, mental, gnóstico, etc. Entra-se nela sozinho (ou em companhia de amigos do mesmo nível de desenvolvimento espiritual). Lá dentro são
praticadas as bem codificadas etapas da grande Meditação do yoga, desenvolvendo assim a identificação com o objetivo (uma criatura, um elemento da
Manifestação ou Deus infinito...). É todo o samyama (tornar-se UM com a coisa). É uma peça vazia, exceto pela presença de quadros sugestivos nas paredes,
tapetes, incenso, etc. Sua atmosfera sutil se carrega de tudo o que o meditador atraiu de fora e secretou de dentro (um dentro que começa em mim e termina
na vastidão do Cosmos). Eis aí um maravilhoso acumulador de forças vivas, de influências elevadas, de poder de bênção, de fluxos provindos das longíquas
fronteiras do Mundo Invisível (invisível, porém presente onde eu estiver, desde que o invoque). Se o jogo da Vida fizer com que eu sinta depressão, em
momento de nostalgia sincera, neste local poderei certamente me "recarregar"!

O caminho libertador

Na câmara descrita para a prática de meditação em postura sentada, que funciona como uma cumulador de cargas benéficas e revigorantes, certamente
podemos progredir sob o ponto de vista da libertação espiritual. Mas é preciso acrescentar a importância da "vida comum", fora da meditação, ser também
considerada como um local de prática permanente, comparando toda a existência a um ashram perpétuo ou a um autêntico guru. O sucesso em yoga implica
em viver sob o ponto de vista mais elevado tudo o que nos ocorre e tudo o que fazemos, em todos os níveis de pensamento e de ações.
Não deve haver uma separação entre o trabalho na câmara e a vida comum; viver constantemente na Sabedoria, mesmo e, sobretudo, face às provações da
existência. Introduzir constantemente o Absoluto na vida; ser UNO, conseguindo permanecer UNO apesar das catástrofes, dos aborrecimentos, dos golpes
duros e, acrescentamos aqui, da ação das O.N., nossas adversárias invisíveis.
Um grande dinamismo, tanto ativo quanto passivo, conduz, portanto, ao centro de um caminho libertador.

Na fábula da cigarra e da formiga, o homem comum representa a cigarra, e o sadhak zeloso representa a formiga, que recebe proporcionalmente ao que deu -
de si, e ao redor de si (Jiva e Atman: Jivatman: Deus encarnado). Amigos, é preciso acreditar e tentar: é preciso vencer a natureza antiga. Nesse níveI, as
ondas nocivas não passam de um grão de areia na praia. Lembrem-se, no entanto, de que essa é uma tarefa reservada apenas aos "fortes". Não se toma a
fortaleza da Verdade com um revólver de brinquedo. As armas estão dentro de nós: façamos com que saiam das sombras: ganhemos penosamente a partida
do grande jogo desta existência.
A câmara de meditação (yoga) é destinada a ser o local onde o Deus-que-existe-dentro-de-mim não implica em sujeição a meu karma, reencontrando o Deus
cósmico no ato supremo da libertação espiritual (Moksha). Não se deve confundir este templo singelo (onde imperam a pureza e a simplicidade) com o
santuário que o ocultista (não-altruísta) edifica para sua própria salvaguarda, pelo desejo de estar protegido contra qualquer ataque externo. Este último local
é fechado através de um ato mágico ou consagração ritual, efetuada de acordo com as devidas regras. A consagração de um templo a uma divindade dura
para sempre: poderia ser considerada supra-pessoal. Neste caso, ela é realizada por "alguém" e "a seu próprio favor". Desaparece por ocasião da morte do
consagrante. Seus efeitos cessam, já que não possuem mais beneficiário nem finalidade. Nada comentaremos a favor ou contra tal tipo de fortaleza imateria1,
exceto que ela nada contém de altruísmo. É um colete à prova de balas, ampliado às dimensões do mundo sutil. Se, no entanto, a bala for suficientemente
explosiva e penetrante para ultrapassaras malhas, o colete protetor pode deixar a morte passar. Os grandes peritos conhecem tais "truques": a passagem
pelo Mar Vermelho, o desmoronamento das muralhas de Jericó, as incríveis propriedades da Arca da Aliança. Se você puder, construa esse santuário de
inviolabilidade: ainda assim. a câmara de meditação yogue é ainda mais inacessível, embora protegida de outra maneira.

O Poder do Amor: São conhecidas inúmeras histórias do tipo: uma mãe (norte-americana) pensa em seu filho, soldado combatendo no Vietname, com amor
altruísta tão intenso que chega a ser, de algum modo, devorada pela força de seu sentimento: forma assim ao redor dele uma "barreira" de proteção. Tal
barreira impede que ele seja alvejado, apesar de se arriscar enormemente. Ou então cria para ele um tipo de invisibilidade, de maneira que quatro de seus
companheiros são presos, mas sua presença (próxima) é ignorada e ele permanece livre.
Existem realmente milhares de casos de proteção por amor de mães, esposas, irmãs, etc., disponíveis àqueles que não fecham os olhos perante as
evidências. As opiniões dos incrédulos jamais anulam os milagres do Amor. O poder mágico do ódio é devido à intensidade excepcional de sua
passionalidade. Podemos fazer o inverso: criar uma proteção através da densidade de um amor puro. As mulheres (mães, esposas, amantes, irmãs, filhas)
parecem mais capazes que os homens de colocar em ação os recursos secretos do Amor.

Observação de cunho geral: seja qual for o tipo de procedimento utilizado para proteção (tipo "anti") ou vitória (tipo "pro"), é conveniente conservar a
humildade e a discrição. Não devem ser manifestadas atitudes triunfantes, de orgulho ingênuo ou de convencimento egoísta. A vitória não passa de uma
conseqüência normal do correto e total preenchimento de todos os requisitos da operação. Tudo o que ocorreu foi a ativação de uma simples lei cósmica. O
pensamento construtivo não é uma luta de judô contra um personagem misterioso chamado Adversidade. Evitar colocar em ação a lei da compensação (um
exemplo da mesma é o ditado: "Feliz no jogo, infeliz no amor"). Conservar a modéstia, a discrição, a simplicidade e a naturalidade, visualizando sempre um
pequeno riacho chamado "eu” dissolvendo-se no imenso oceano chamado "os outros". Dizer sempre: Como fazer o bem ao meu redor da maneira mais apre-
ciada por meus irmãos? Pode-se desviar o destino em alguma direção, pode-se modificar o "tempo" do karma maduro (pronto a passar à ação), mas só se
escapa à própria natureza através da transcendência. As vitórias impuras custam caro; não se deve ser um jogador desastrado na loteria da Oportunidade.
Introduza em seu jogo os principais trunfos das grandes certezas, que se encontram gravados com letras de Fogo em todos os anais da espiritualidade
universal.

10. Procedimentos de proteção pouco conhecidos

Como as características (em termos de O.N.) das influências sutis são muito variáveis, fica difícil assegurar ou manter qualquer tratamento uniformizado.
Eventualmente, devem ser verificados os complexos vibratórios que associam O.N. concretas às O.N. abstratas. Portanto, tais assuntos devem ser de
preferência delegados a um perito de confiança, cujos conselhos devem ser ouvidos. Eu mesmo, antes de ter aprendido muitas coisas das quais a presente
obra constitui uma síntese, recorri aos serviços do renomado radiestesista Henri Baumbach (de Montrouge, perto de Paris); Engenheiro e perito, forneceu
ajuda nas mais diversas circunstâncias; prestamos a ele uma homenagem póstuma, ao citar sua obra tanto escrita quanto prática como modelo do gênero.
Desejamos que vocês, leitores, possam encontrar alguém sábio e experiente como ele, que também conhecia o pensamento construtivo, para tratar dos
casos de O.N....
Na casa onde moramos, devemos evitar os seguintes erros comuns: Fechar (hermeticamente) chaminés, nichos, orifícios de ventilação e todos os tipos de
passagens feitas em alvenaria; Destruir a harmonia geométrica do vigamento do telhado (por qualquer motivo); Instalar um quarto ou uma sala de estar em
cima de locais que emitem O.N., tais como: fossas sépticas (onde o ar fermenta), garagem (onde existem massas metálicas) ou estoque de substâncias
plásticas; Sala de trabalho provida de fomo de microondas, etc. Tais erros criam poluições invisíveis das quais vocês poderão se tomar rapidamente vítimas...
O melhor procedimento para capturar ratos e camundongos que se alojam em um porão é colocar no local uma televisão, especialmente a cores. Tais animais
estão mais "a par" das coisas do que nós! Devemos lembrar que ver TV muito de perto é um hábito causador de danos irreversíveis.
Certos especialistas dotados de grande experiência às vezes fazem uma observação muito judiciosa a respeito dos efeitos das O.N.: a influência vibratória
(simples ou complexa) resultante das ondas nocivas costuma ser geralmente prejudicial para inúmeras pessoas (em termos de amostragem estatística). O
motivo disto é porque no meio de um grupo de pessoas qualquer existe sempre uma grande percentagem de pessoas enfraquecidas ou cansadas (devido ao
gênero de vida que levam no mundo moderno neste fim de século). A influência vibratória nefasta despolariza a célula viva, desorganiza os tecidos, desregula
o equilíbrio hormonal, etc. A doença primeiro aparece, depois se agrava: geralmente do tipo cardiovascular ou tumores malignos. Por outro lado, numa
pequena percentagem de casos (talvez o seu!) de pessoas de boa saúde, resistência e dinamismo (sem precisar ser uma "Força da natureza"), pode ocorrer
certa capacidade de adaptação ao meio. Tal pessoa enfrenta o desafio e reage contra a agressão sutil, saindo fortalecida dessa luta. A vitória é ganha durante
a batalha. Portanto, se eu disser que existe uma guerra secreta entre as O.N. e a minha pessoa, acho que provavelmente poderei ganhar a partida. Eis
porque, ao final do capítulo, damos alguns conselhos para elaboração e seguimento de um programa de vida naturista que melhora as chances de tal tipo de
sucesso.
Para desimpregnação das pessoas que habitualmente ficam expostas às O.N., pode-se seguir o método indicado por Bélizal, utilizando tanto seus aparelhos
quanto a excelente bateria de oscilantes do Cel. Stevelinck, juntamente com uma pirâmide de Queops (ver o livro deste último, p.161/163)
Em seu excelente manual Técnicas da Radiestesia Moderna, Tom Graves conta alguns fatos que testemunhou: Uma comunidade religiosa se instala num
vale. Logo observam que o ambiente é pesado e opressivo. Qualquer pessoa que ali se aventura sente após algum tempo uma espécie de peso no estômago.
Um dos monges era radiestesista. Resolveu descobrir a causa desse desequilíbrio cosmo-telúrico. Certamente havia O.N.. O que fez ele? Sua vareta indicou
onde deveriam ser plantados alguns (20) pauzinhos (de madeira), ligados por um fio de cobre pela extremidade superior. Dentro de poucos dias, não existiam
mais opressão bizarra nem doenças inexplicáveis. Um ano depois, ele aperfeiçoa a neutralização das O.N. de maneira a transformá-Ias em O.B. De que
maneira? Plantou 60 pauzinhos (tarugos de ferro recobertos por um tubo de cobre) de acordo com as indicações de sua vareta. A acupuntura do solo foi
dessa vez tão eficaz que os passarinhos acorreram em massa. Ao nascer do sol, o coro formado pelo canto dos pássaros era encantador, ressoando e
criando a densa quietude de uma catedral silenciosa...
De acordo com outra prospecção, a perturbação vibratória do vale foi atribuída à abertura de uma passagem a 80 km de distância. Não era questão de agir
sobre tal causa distante. Era preciso corrigir localmente, o que foi feito com grande brio pelo religioso radiestesista. Simples, modesto, eficaz... vencedor!
Evolução das coordenadas de um caso de O.N.: Trata-se de um local considerado são pela prospecção, mas que se torna insano (gradualmente ou de
repente); ou então tal mutação se refere a um local irradiado (casa ou terreno) que havia sido perfeitamente compensado (ou neutralizado), mas que se torna
novamente patogênico. Nos dois casos, fala-se de campos evolutivos. Tal questão foi estudada por MoreI e de Bélizal (livro III, p.142), indicados ao leitor que
desejar se aprofundar sobre o problema da variabilidade dos ambientes (sob qualquer das duas tendências aqui indicadas). Sempre é essencial encontrar a
causa da perturbação. É comum acontecer que os Interessados fiquem céticos devido a sua natureza imprevista, após o que acabam se rendendo perante as
evidências. Num caso, foi cortado um enorme olmo: ninguém sabia que ele era a Providência do local. A Intensidade do desequilíbrio causado pelo
desaparecimento dessa árvore ocasionou forçosamente tal percepção. Em outro caso, trabalhos comunitários decididos com Intenção das mais louváveis
fizeram evoluir as emissões provindas de um pântano semi-subterrâneo sob forma de "infiltração elétrica". O saudável terreno constituído por areia e cascalho
ficou então saturado de O.N.. Em outro caso, ocorreu um mosaico de radiações patogênicas, sendo necessário chegar a aparelhos neutralizantes de
características reguláveis necessitando ser submetidos à intervenção periódica por numerosos operadores qualificados e multo especializados.
Podem ser fornecidos muitos outros exemplos desse tipo. É preciso permanecer alerta - sem ficar obcecado. Resumindo, verificamos que é possível absorver
as O.N. com meios materiais (exemplo: óleo, carvão vegetal), mas tais substâncias ficam carregadas e precisam ser trocadas. Pode-se tanto derivar através
de condutores (cerca de cobre e fio-terra) quanto neutralizar a influência nociva, aniquilando seus respectivos efeitos; pode-se tanto transformar O.N. em O.B.
(evidentemente a escolha Ideal) quanto insensibilizar os habitantes do referido local. Seja qual for o caso entre os 5 acima citados, deve-se sempre checar os
meios de proteção por ocasião da respectiva Instalação. Constatar a eficácia dos mesmos, verificando em seguida se permanecem eficazes apesar das
variações de tempo, espaço e fatores diversos.
Já foi observado caso de pessoas que se sentiam "descarregadas" de sua fadiga quando utilizavam aquecimentos por eletricidade, como se tal calor de
origem elétrica pudesse evaporar as toxinas fluídicas que as acometiam quando iam dormir. Mais uma vez deve-se testar, para verificar do que se trata.
Eis aqui dois casos de terapia homeopática natural através de O.N.:

a) Sob certa localidade existe uma mina de sal a 40 m. de profundidade, que não entra em contato com a água utilizada pelos moradores. Quando os
habitantes do local ficam doentes, obtém-se todos os tipos de sucessos contra todos os tipos de problemas prescrevendo para eles (em gotas) soluções
de sal de cozinha com diluição de 1 para mil; ainda assim, tal solução mostrou-se totalmente inoperante para os habitantes da cidadezinha vizinha. Hartmann
explicou muito bem a razão de tal diferença de efeitos terapêuticos. As pessoas que vivem em cima da mina de sal são afetadas sem saber. Esse cloreto de
sódio lhes envia sem cessar sua nocividade. Ficam doentes, sobretudo, devido à convivência forçada com o ambiente sádico. Portanto, a solução de sal de
cozinha contém o princípio da semelhança conhecido pelos homeopatas. À cada geopatia vibratória, corresponde uma quimiopatia diluída do mesmo tipo.
Trabalha-se com armas iguais. Na cidadezinha vizinha os habitantes não eram atacados pelas radiações salinas, pois não havia mina de sal no subsolo. A
solução salina se torna, portanto, inoperante. Um resultado simples e elegante...
b) Georges Lakhovsky relatou um caso análogo de geoterapia. Uma comunidade rural era imune ao ataque do câncer. Utilizava a água de seu próprio
subsolo. Quando se quis modernizar trazendo-se água potável de outro local através de tubulação metálica, apareceram muitos casos de câncer. Segundo
um biologista experimentado, o motivo era muito simples. As correntes irradiavam constantemente os habitantes do local. Mas como eles bebiam da mesma
água proveniente das profundezas, compensavam sem saber a nocividade das O.N. (das correntes de água) através da água que bebiam. Mais uma vez.
tratava-se de caso de homeopatia espontânea e inconsciente. Quando começaram a beber água pura (um tanto tratada através de substâncias químicas)
proveniente de fora, a contra posição terapêutica desapareceu. As pessoas que viviam sobre as zonas de excitação ficaram quase todas doentes. e foram
constatados muitos casos de câncer.
Medicina da Habitação Quem leva em conta tais "fatos" comprovados? De maneira mais geral, questionamos se nos locais onde houvesse constatação de
O.N. provenientes do solo poderíamos carregar água (ou outro líquido adequado) para servir de antídoto quando bebida regularmente...
Jean Pagot realizou diluições com eletricidade (Életricitas 50) e de música de rock (som ensurdecedor que mata as pessoas) para curar pessoas doentes
devido a O.N. da rede elétrica e desvitalizadas pela vida moderna. Foram também feitos grânulos "raios-X", para combater os malefícios da radiologia e da
cobaltoterapia! Existe aí todo um campo a ser preenchido em termos de pesquisa científica e um nicho de mercado a ser explorado a nível comercial. Quem
se aventura?

11. Últimas recomendações

Achamos útil mencionar aparelhos que não estão à venda, ou que não mais são comercializados, unicamente devido ao ponto de vista histórico e documental.
Saber do que se tratava o Nêutron (ou, por exemplo, o Re'ark ou o Luxor) pode fornecer idéias originais e fecundas aos pesquisadores atuais ou futuros numa
área considerada "aberta", onde ainda há muito o que fazer.
Entretanto, sempre haverá dispositivos eficazes à venda, além de procedimentos "caseiros" indicados nos livros para responder às necessidades dos que
precisam resolver os problemas de O.N.. Por outro lado, não se pode deixar de repetir que, mesmo se um aparelho reequilibrador consegue desempenhar um
papel perfeito numa habitação, não existe certeza matemática de que ele tenha em outro local o mesmo efeito benéfico. Mais uma vez, repetimos que é
preciso "individualizar" os processos, considerando as características de cada caso.
Mais difícil que encontrar um aparelho à venda é entrar num relacionamento confiável com um especialista (radiestesista ou geobiólogo), o qual, confirmando
seu real interesse pelo caso definido, poderá indicar como certa e efetiva a compensação pesquisada no local a ser saneado.
Profissionais ou amadores, os verdadeiros conhecedores da matéria são raros, pelo menos segundo o que sabemos. Encontrar um que valha a pena (sob
todos os pontos de vista) é uma grande oportunidade no atual estado de coisas. Além disto, o solicitante deve compreender que é preciso fornecer ao
especialista todas as informações e documentos relacionados à prospecção (planta, mapas, fotos, colocação das camas, pessoas que dormem no local. etc.);
caso contrário, o resultado pode não ser totalmente satisfatório, sem que tal insucesso possa ser atribuído ao pesquisador.
Encontrar algum defeito em matéria de encanamento, telhado, instalação elétrica, etc., pode parecer "fácil" em comparação com o delicado trabalho no
invisível que deve ser efetuado pelo especialista em estados vibratórios (O.N. e O.B.). Eis porque fornecemos recomendações e precauções, reiterando
nossos conselhos relativos à prudência, sempre matizados pela seguinte observação final: sempre se acaba encontrando uma solução, quando se procura
com perseverança.

Nota otimista:

Como você deve estar suspeitando, pode-se "trabalhar" da mesma forma uma habitação, um ambiente, uma entidade animal ou vegetal, uma via geológica e
também uma linha de alta tensão. Devemos "trabalhar" as coisas com um espírito de fé e com a possibilidade de uma harmonia final baseada na Aliança
universal, e não mais sobre o antagonismo instintivo.
A atmosfera sofrida pode ser transformada; um ambiente pode ficar embebido pela concentração dos pensamentos, em tomo do Bem que se procura.
Poderia um estado de "magia" (KShPh) ser modulado por um estado "em harmonia com o Divino"? Vamos ainda mais longe: pensemos que a união faz a
força, e como seria boa uma união na qual o adversário se tornasse o aliado!
V
Redes Telúricas, Geobiologia e Medicina da Habitação

Um sábio, ao ser felicitado pela extensão de seu saber, teria respondido: O que sei não é nada perto do que se sabe, o que se sabe não é nada perto do que
se saberá; o que se saberá não é nada perto do que é..
Citado pelo Dr. Peyré (Radiações cosmo-telúricas)

Decidimos tratar do segundo grupo de O.N. nesse capítulo especial em virtude do interesse particular das diversas noções e técnicas que justificam tal
classificação, em parte antigas e em parte inteiramente originais. Resultam de um vasto trabalho de investigação e experimentação, realizado por novos tipos
de investigadores: os geobiólogos e os bioarquitetos. Vejamos rapidamente quais são os aspectos novos desse setor.
1. Raios Peyré

Em 1947, foi publicado um livro intitulado Radiações cosmo-telúricas, com um explícito subtítulo: Raios Peyré, sua topografia em todo o planeta, sua possível
interação com as patologias humana, animal e vegetal, especificamente com o câncer (autor: Dr. Peyré, de Bagnoles-de-l'Orne; Editor: Maison de Ia
Radiesthésie, Paris). A leitura cuidadosa dessa obra original nos ensinava muitas coisas novas (para a época), que estão resumidas a seguir:

a) Consideremos o globo terrestre e o traçado de sua malha de linhas, concebida pelos geógrafos para determinar os locais pela latitude e a longitude: esse
quadriculado teórico pode ser substituído por correntes telúricas vibrantes, obtendo-se a "compartimentalização Peyré". Muito hábil no uso da vareta, o doutor
Peyré, depois de ter realizado numerosas experiências na terra e no mar, pôde afirmar que o globo terrestre era circundado no sentido de norte a sul e no
sentido de leste a oeste por irradiações cosmo-telúricas (ver figura A). A denominação "compartimentalização Peyré" é mais realista, pois supõe não apenas o
quadriculado do solo, mas também a "compartimentalização" tridimensional da atmosfera. É com justiça que se fala hoje nas "paredes invisíveis da Terra".
Eis o que nos lembra a esse respeito A. de Bélizal: "As deduções de Henri Mager e do doutor Larvaron, acrescentadas às experiências do doutor Peyré.
permitiram detalhar a natureza desses raios, cuja influência é tanto elétrica quanto magnética. Esses raios são inofensivos por si, mas amplificam, no ponto
preciso de seu cruzamento um certo campo Z vertical que é nocivo. É"extremamente importante preocupar-se com ele, pois a onda (em questão) é muito
potente e perigosa, levando-se em conta a freqüência vibratória que ela impõe, por modulação, às células (do organismo). Não podemos neutralizar os raios,
mas apenas seus efeitos biopatológicos... com algum dispositivo eficaz.“
b) Os raios Peyré foram descritos em 1937, no Congresso Internacional da Imprensa Científica, e a nocividade dos cruzamentos já havia sido demonstrada.

c) Tais raios precedem todas as outras fontes de O.N. naturais recenseadas aqui.
d) Em relação a isso, doutor Peyré fez numerosas constatacões, que sem dúvida já foram em parte superadas, e em parte reclassificadas pelas observações
de seus sucessores, os geobiólogos. É inútil enunciá-Ias detalhadamente nessa simples referência histórica. Serão revistas adiante, em nova roupagem...

e) À sua maneira elegante e sucinta. Roger de Lafforest resumiu bastante a questão dos raios Peyré, da melhor forma possível, antes da conscientização
propiciada pelos trabalhos dos geobiólogos. Pode-se verificar isto em seu livro Casas que Matam. Ele conclui com estas palavras: "Em suma, a morte trabalha
sobre os comprimentos de onda, as freqüências e as intensidades, como uma sinfonia patética ou uma emissão de rádio.“

f) No conjunto de resultados obtidos pelo doutor Peyré, podem ser distinguidas uma parte de hipóteses inteligentes e uma parte de verificações experimentais
muito impressionantes. Entretanto, essas últimas tiveram de ser determinadas e esclarecidas pela nova escola germânica (Alemanha e Suíça, em particular).
Para Peyré, os raios se estabeleciam em até um metro de distância de cada lado de seu eixo central, e suficien temente distanciados uns dos outros; era um
quadriculado de malhas grandes. Atualmente, considera-se que tal malha tenha uma compartimentalização mais estreita.

g) Certos radiestesistas (Congresso de 1954) indicavam que, partindo dos pontos de cruzamento, podia-se detectar os fluxos de irradiações em forma de
estrela (Figura B), os mesmos que são encontrados partindo-se do eixo vertical de um poço, como se esses pontos de encontro formassem, por assim dizer, o
eixo de um tipo de cilindro vibrante (Figura C).

h) Antes da guerra (de 1939), alguns investigadores trabalharam com fervor na exploração dos raios Peyré; assim foram descobertos novos dados, como os
das linhas de força paralelas aos raios principais (Figura D); a esse respeito, o doutor Peyré não deixou de assinalar a complexidade do fenômeno,
extremamente importante, que foi descobrindo paulatinamente e que estudou com a maior profundidade possível: ele o fez nas principais partes de sua densa
obra.

i) Como se observa aqui, sua descoberta se mostrou em última análise tão importante quanto incompleta. Era preciso "esquadrinhar" esse tema, do
quadriculado cosmo-telúrico que se estende por toda a Terra, fazê-Io (como ele recomendava) em grandes espaços livres, acumulando dados,
comparando os resultados, e aprofundando-se nos detalhes úteis e significativos. É precisamente a isso que estão associados os criadores da geobiologia,
cujos trabalhos e conclusões vamos expor resumidamente.

2. Rede de Hartmann (ou malha H.)

a) Uma ciência nova: a geobiologia

Existiu um centro de geobiologia na França: Phytovet, cujo mentor era o doutor Henri Quiquandon. Ele foi levado a se interessar pelas ON porque estas
começaram a "se ocupar dele”. Ele morava com sua família em uma casa aparentemente saudável, mas toda a família mantinha-se permanentemente
doente. Os especialistas suíços vieram fazer um estudo sobre o caso no próprio local, e pode-se adivinhar o resto. No exercício de sua profissão de
veterinário, teve oportunidade de constatar a nocividade das O.N. em muitos animais e plantas (sobretudo em criação de animais e cultivo de plantas). Eis
como entrou em contato, não com os raios Peyré, mas de imediato com a rede H. (ou Hartmann, o nome de um dos criadores da nova disciplina: a
geobiologia).
Na geobiologia, o quadriculado vibratório terrestre comporta um traçado mais preciso do que o dos raios Peyré. Como a rede H foi estudada de maneira
totalmente diferente, houve nítido progresso e aperfeiçoamento dessas separações em compartimentos cosmo-telúricos. Na figura que se segue, estão
representadas linhas que distam entre si 2,5m no sentido de leste-oeste e 2m no sentido norte-sul. Essas linhas (de 21 cm de espessura) formam verdadeiras
paredes invisíveis, que se elevam verticalmente e atravessam obstáculos físicos (terrenos e construções), pois são constituídas de energia e não de matéria,
no sentido banal do termo: Reencontramos uma compartimentalização geométrica não deformada quando o meio é correto (sem perturbação: água, falha,
cabos, etc.). É um quadriculado comprimido entre malhas, no qual existe a princípio uma zona neutra, exceto se as O.N. emergirem do solo verticalmente.
Desnecessário dizer que as linhas telúricas da rede H se cruzam entre si, noção atualmente detalhada, determinando nós telúricos chamados de pontos
geopatogênicos (abreviação: pontos geo). Ao todo, existem quatro pontos por retângulo.

b) Pontos de cruzamento e pontos geopatogênicos

Por quê esse epíteto "patogênico”? Porque na vertical desse ponto geo se eleva uma O.N., tão agressiva quanto persistente. Os antigos chineses,
ressaltamos uma vez mais, as conheciam muito bem. e lhes davam um nome muito expressivo de "porta de saída dos demônios", porque já sabiam que sua
ação desvitalizante e patogênica permitia compará-Ias a um demônio, que se ocupa maleficamente de perturbar o destino dos pobres homens ignorantes.
Isso infelizmente não é tudo. Se no subsolo, no terreno ou nas construções existirem fontes de O.N. (dos grupos 1 a 6), essas ondas são veiculadas pelas
linhas telúricas, amplificando os efeitos dos pontos geo, os quais, mais do que nunca, produzem doenças de todos os tipos (nos seres vivos que se encontram
em sua vertical). Sobre esse tema, na brochura Os Raios Telúricos e sua influência sobre os Seres Vivos (extratos da documentação dos Institutos europeus
de pesquisas em geobiologia), lemos o que se segue: "Constata-se, nesse quadriculado telúrico, que o campo magnético da zona neutra se diferencia
sensivelmente do que é situado sobre um cruzamento ou no telúrico, denominado em geobiologia de "ponto geopatogênico". Esses agressivos pontos
geopatogênicos já eram conhecidos na China antiga sob o nome de "portas de saída dos dragões". O efeito desses cruzamentos telúricos é amplificado quan-
do se situam acima de algum curso de água subterrâneo ou de alguma anomalia geológica (gás natural, falha, etc.). Disso podem resultar até mesmo tumores
malignos.”
Um homem de inteligência média deve compreender, lendo este texto, que o ponto de cruzamento sempre é mais ou menos patogênico, e que se torna cada
vez mais ativo quando perturbado pelas influências, cada vez mais intensas, que se elevam do subsolo. Um geobiólogo de grande experiência pediu-nos para
explicar que nem todos os pontos de cruzamento são forçosamente patogênicos. Tornam-se patogênicos quando estão sob influência de alguma fonte de
perturbações, que são numerosas: circulação de água, falhas de terreno, cavernas ou antigas pedreiras, poços fechados, eletricidade, cimento armado... em
resumo, tudo o que citamos e detalhamos no capítulo 1. Concluímos que o ponto de cruzamento possui uma "tendência patogênica" e que se torna
francamente nocivo, à medida em que é "atormentado" por ondas nocivas diversas, provenientes do exterior.
Como se pode imaginar, nessa massa global de perturbações do tipo nocivo, a soma dos influxos vibratórios atinge os seres vivos (homem, animal ou planta)
que permanecem habitualmente em um centro emissivo desse tipo (cama, escritório, local de trabalho, etc.). Isto vem ocorrendo efetivamente milhões de
vezes, em todas as épocas e em todos os locais.
Citamos a experiência de Moulins em nossa introdução. O doutor Picard havia observado que havia casos de câncer em todas as casas de um certo bairro
nitidamente delimitado: uma zona urbana cheia de falhas, cursos de água etc. Decidiu-se realizar um estudo de duplo controle. De um lado, uma equipe
médica que Ignorava a existência da outra equipe, composta de pesquisadores que dispunham de um caminhão cheio de aparelhos eletrônicos. Em
absolutamente todos os locais, foi possível estabelecer a equação: onde existe uma perturbação telúrica, ocorre câncer (ou infarto). E ainda: se o câncer é
mortal, é sinal de que se vivia sobre um nó de raios telúricos. Se o câncer se localizava em um dado órgão, o ponto geo atravessava esse mesmo órgão.
O que é necessário, além disso, para tomar videntes os cegos da ciência oficial, e abrir um pouco o espírito dos ultra- racionalistas no vasto campo cognitivo
da Verdade? Podemos resumir essas constatações como se segue:
- No centro de uma rede H (entre as linhas telúricas): nada a temer.
- Existe alguma coisa a ser temida, se houver alguma influência local, distinta da rede H.
- Sobre as próprias linhas, há possibilidade de transferência de fluxo de ondas nocivas de todas as origens.
- Nos pontos geo tudo deve ser temido, seja o próprio ponto geo seja o que ele veicula, já que constitui um caminho sutil de menor resistência.
- A rede H é sempre modificada e perturbada pelas águas "perigosas" que podem alimentar sua nocividade, conforme demonstrado pelo barão von Pohl.

c) Zona central de uma rede H. e influências patogênicas

Observamos que não há nada a temer no centro de uma rede H., salvo se houver Influência local e estranha à rede H. (nossas O.N. tão diversas). O mesmo
ocorre quando a malha da rede é normal, isto é, com as dimensões já dadas (comprimento, largura, espessura). Se, no entanto, a cama estiver no meio de
uma malha anormal (exemplos: 90 cm de largura por 2 m de comprimento ou 4.5 m por 4, 15 m, ou seja, com um formato grande), pode-se assegurar que
haverá problemas, mesmo graves, de saúde. Com as dimensões dadas a título de exemplo ocorrem perturbações, pois a rede H. não se eleva verticalmente:
As paredes invisíveis se inclinam e sofrem difração oblíqua. Todas as perturbações ressoam obrigatoriamente sobre a malha da rede H, no que se refere a
dimensões, espessura e inclinação.
Cita-se o seguinte caso, absolutamente lamentável de todos os pontos de vista: no décimo quarto (e último andar) de um "espigão', havia 24 cruzamentos sob
uma cama, deterioração psicossomática da mulher, abandonada por seu marido e sob a ação de tranqüilizantes em doses elevadas. É um caso limítrofe. Em
contraste, inversamente, quanto mais a malha for regular, menos ocorre a eventualidade de O.N.. Quando a casa é construída sobre um centro de emissões
benéficas (isso acontece!), sobe-se na escala dos valores fisiológicos favoráveis. No grau mais elevado da "sorte" em relação a isso, podemos ver pessoas
que cometem erros evidentes de higiene (beber, fumar, etc.), mas não ficam proporcionalmente doentes, precisamente pela ação das O.B. do ambiente. Suas
atitudes anti-higiênicas são compensadas por uma influência pró-higiênica; em relação à manifestação da última, as primeiras não significam nada; aqui, trata-
se ainda do carma, pois nada é por acaso, e sim pelo efeito de leis pouco conhecidas.
Desde a grande "pane" elétrica dos anos oitenta na França, a rede H. ficou muito menos virulenta, de acordo com uma constatação de certos especialistas
qualificados. Pode-se deduzir, a partir disso, que a eletricidade industrial seja em grande parte responsável pelo estado vibratório nocivo da rede H. Já se
sabia disso, mas dispõe-se atualmente de uma nova prova, bastante decisiva. A poluição elétrica, já denunciada de mil maneiras, é particularmente
perniciosa, visto que intensifica de modo permanente os "estragos" biológicos decorrentes das redes telúricas.
Tem sido dito (mas qual é a prova disso?) que a retícula que duplica a rede H. só é traduzida tangivelmente quando estiver muito perturbada: ocorreria então
uma triplicação dimensional da rede telúrica, o que teria por conseqüência um aumento da "faixa" normal (medindo 21 cm). Tudo isso permanece no
condicional, e veremos adiante que a questão das redes (tanto H quanto Curry) se torna terrivelmente complicada, com as novas descobertas dos
investigadores alemães.
Como vimos, a rede H tem sido muito estudada desde sua descoberta, originando muitas interpretações, algumas vezes divergentes. Para sermos fiéis à
nosso princípio de dizer tudo sem rigidez nem dogmatismo, tentaremos ir do mais simples ao mais complexo. Como os experimentos dos investigadores estão
muito adiantados, não nos parece ilógico acrescentar notas técnicas contraditórias entre si. Como vamos ver, a Verdade de hoje é algumas vezes (se não
freqüentemente), o erro (ou a meia-verdade) de amanhã. Portanto, amigos leitores, um pouco de flexibilidade mental, diante da realidade muito complexa em
que vivemos aqui e agora.

d) Zonas de nocividade/neutralidade diversas

A grosso modo, podemos dizer que entre as linhas telúricas nada há a temer, exceto se existir uma influência local nociva estranha que se adicione à rede H.
Sobre as próprias linhas, ocorre possibilidade de transferência de fluxo das O.N. de todas as origens. Nos pontos geo, pode-se temer tudo, seja o próprio
ponto, seja o que ele veicula, por estabelecer um caminho de menor resistência. Mas ele pode ser neutro, e, como consolação suprema, poderia ser vetor de
ondas de caráter biótico positivo. Sabe-se o que deve ser levado em consideração ao testar cada ponto, pois existe uma polaridade dos pontos: eis um dado
novo.

e) Todas as casas são perigosas?

Pergunta-se freqüentemente se todas as casas são perigosas. De acordo com os investigadores nórdicos especializados, 60% das casas exerceriam uma
influência mais ou menos acentuada na saúde de seus ocupantes. Como nossos critérios de orientação mental são diferentes, nossas investigações pessoais
vão mais longe. Haveria O.N. em 95% dos casos. Em baixa escala, haveria um mínimo de nocividade, pouco grave e apenas detectável, quase desprezível:
em alta escala, chegaríamos ao caso extremo de uma morte por ano (óbito que não teria ocorrido se a casa fosse saudável). Esses números podem parecer
alarmantes, mas a realidade está aí... Quando a medicina parece ineficaz, pode haver uma perícia (seja sobre a planta da casa e/ou sobre o próprio local,
realizada por um radiestesista qualificado, ou sobre o terreno, por um geobiólogo). Em certos casos pode-se resolver o problema com pequenas alterações.
Mas em outros, o problema é tão árduo que é preciso enfrentá-Io com meios mais eficazes, recorrendo a procedimentos diferentes.
Ressaltamos sempre a necessária distinção entre os danos vibratórios devidos às O.N. de origens diversas e às que provêm exclusivamente da rede H e de
seus pontos de cruzamento. Eis um exemplo que comprova a utilidade dessa separação metodológica. Numa casa (arredores de Angers) a rede H. é
impecável. Entretanto, o homem e a mulher, novos locatários, depois de um certo tempo de estadia, sofrem de depressão permanente e indefinida. Faz-se
uma investigação e ... eis o que foi encontrado:
O quarto de dormir dá para um reservatório de água, feito de cimento armado, de forma hiperbólica significativa. Partindo de lá, uma E.d.F. os agride. Além
disso, no teste radiestésico constata-se uma perturbação do campo eletromagnético terra/cosmo. Isso explica aquilo. Aqui, não há nada proveniente da rede
H., pois tudo atuava através de puras ondas nocivas. Eis um ótimo trabalho de especialista.

3. Dados comprovados

a) Energias radiantes

Todos os organismos vivos sofrem permanentemente influências de seu ambiente, e em particular das energias radiantes da terra e do cosmo, sem esquecer
os campos eletromagnéticos (polaridade, ritmo, variações, etc.). Estão adaptados ao meio desde seu surgimento na Terra, e têm sobrevivido até os nossos
dias, em virtude dessa adaptação (um longo trabalho). Atualmente, entretanto, o fenômeno O.N. ressurge em virtude do acúmulo (novo) de irradiações múl-
tiplas, sobretudo nessas zonas bio-estratégicas que são os centros de anomalias geológicas ou de telurismo perturbado, cursos de águas subterrâneas, os
lençóis freáticos e os pontos geopatogênicos.

Nossa saúde e nosso bem-estar podem depender do local preciso em que vivemos, dormimos ou trabalhamos. Muitos sintomas mórbidos são devidos às
O.N. do local, em particular as afecções cardiovasculares e o câncer que, em conjunto, matam 3 entre cada 5 pessoas (estatística em aceleração
exponencial!...)
A rede H. foi "constatada" sobre o solo (e não imaginada por ratos de biblioteca). Para estabelecer suas características, foi preciso recorrer aos dados mais
científicos da geofísica, da hidrologia, da geologia, da microbiologia e da bioeletrônica (do professor francês Vincent). Os estudos avançados de geobiologia,
atualmente em curso, referem-se aos seguintes pontos: o quadriculado telúrico, o microclima da zona neutra, os pontos geo, a mixagem de O.N. com a saída
de um fluxo por um ponto geo.

b) Geo-ritmogramas

Os cientistas do campo "Geo/Bio" estabeleceram ligações (muito interessantes e bons Instrumentos de demonstração) entre a presença de O.N. e seus
efeitos de ordem fisiológica (mensuráveis e reproduzíveis em laboratório) sobre o ser vivo. Exemplos:
a) A resistência cutânea de um indivíduo é medida por meio de um ohmímetro. As variações dessa resistência relacionam-se com o local em que o indivíduo
se encontra, em relação a um ponto geo ou a uma zona neutra. O geo-ritmograma mostra bem as diferenças significativas entre as curvas. Foram
determinadas curvas do mesmo tipo em relação a um indivíduo: 1) sentado em uma zona neutra; 2) sentado sobre um lençol de água subterrânea (água
parada); 3) sentado numa ponte (água em movimento) sobre um rio. Essas curvas são tão marcantes quanto as precedentes.

b) A velocidade de sedimentação sangüínea também varia, segundo a situação local da proveta (na zona neutra, raio telúrico ou ponto géo), e segundo o
estado "bárico" da meteorologia.

c) Milhares de experiências reproduzíveis foram realizadas em 25.000 camundongos, durante 15 anos, nos laboratórios do doutor Hartmann em Eberbach e
do doutor Jenny em Aarau (Alemanha). Foi possível constatar uma diferença muito nítida de comportamento entre os dois grupos de animais, inoculados com
uma mesma substância cancerígena. Camundongos em zona neutra: calmos, com pelagem bonita, descendência normal. Curva ascendente da doença,
seguida de um longo período de estabilização; em seguida, a curva do estado patológico retorna ao zero (seu ponto de partida) e, finalmente, o animal retorna
a seu estado normal, como antes da experiência. Ocorre o contrário com os camundongos na zona perturbada: ficam agitados, roem as grades, gritam à
noite, mordem a cauda, algumas vezes devoram a prole, e morrem ao fim de 40 dias com um grande tumor. Mesmas experiências com os vegetais (próxima
figura). São testes reproduzíveis, por meio dos quais foi estabelecida uma relação (muito nítida) de causalidade entre a presença de ondas nocivas e a de um
estado patológico, "provocado" voluntariamente por um único fator bem conhecido e definido.
c) Experiências estatísticas

No mesmo espírito científico, os alemães realizaram experiências sobre numerosos casos diferentes, cujo significado pode ser facilmente compreendido,
como por exemplo:
a) Um estudante senta-se sobre um ponto géo na sala de aula. Sua concentração mental é ruim e seu desempenho escolar é medíocre. Fica nervoso, seu
desenvolvimento é bloqueado. Quando ele passa a se sentar em um outro local, suas notas e seu comportamento melhoram notavelmente. Foram feitas mais
de 1.000 observações desse tipo durante 15 anos, e o professor Bachler fez uma tese de docência em matemática sobre o tema, como ciência experimental.

b) Uma pocilga de 6.000 porcos: se os locais forem perigosos, a necessidade de alimento aumenta em 70%. Nas vacas, menos leite, mais doenças e abortos.

c) Se uma colméia se situar na zona de O.N., as abelhas ficam agitadas e três vezes mais produtivas; no outono, entretanto, tornam-se esgotadas: enxames
inteiros fogem da colméia e partem ao acaso; ficam "desorientadas"...

d) A zona geopatogênica num campo livre é um lugar de atração para os raios. Nos locais onde os raios caem habitualmente, pode-se estar certo (ou quase
sempre) de se encontrar um cruzamento de dois cursos de água; esses fatos começam a ficar mais conhecidos...

d) Medicina da habitação

A geobiologia estudou igualmente as condições das habitações saudáveis, a fim de não se construir de qualquer modo, nem em qualquer lugar e com
quaisquer materiais (é a trilogia já assinalada no capítulo IV: local, formas, e materiais). Sobre esse tema, também foram determinados geo-ritmogramas
dos moradores de grandes imóveis, feitos de concreto e aço. Quanto mais se sobe rumo aos andares superiores, mais ocorrem doenças, pois os efeitos
patogênicos dos materiais se sobrepõem a partir do andar térreo em direção à parte que coroa o edifício. As curvas em uma situação perturbada são muito
diferentes das mesmas curvas depois da neutralização das O.N., comportando-se da mesma forma que as da penúltima figura sobre a resistência elétrica da
pele.
No Congresso de 1973 (medicina da Construção em Baden-Baden), foi possível estabelecer que um homem que permanecesse habitualmente em um grande
conjunto habitacional sentiria permanentemente um efeito psicossomático perturbador, análogo ao de um período de mau tempo durando várias semanas.
Nesse caso, entretanto, também ficava permanente mente em estado depressivo, prisioneiro das influências das O.N. Como se espantar, por conseguinte,
com sua agressividade e com sua desvitalização? "As casas que matam" favorecem o assassinato, brincando com a morte, de modo tanto ativo quanto
passivo; matando alguns, e levando outros a matar. Eis o que nossa civilização oferece aos proletários da habitação. Começamos a tomar conhecimento
disso: mas quem se mexe na direção apropriada?
Os trabalhos de Hartmann também comprovaram a nocividade de qualquer habitação que forma uma gaiola de Faraday. Já abordamos essa questão. A
gaiola de Faraday como habitação afugenta seus moradores todos os fins de semana. Eles procuram, inconscientemente, regenerar-se no plano biótico.
Talvez também no plano espiritual, tentando preencher seu vazio existencial daqui com o vazio existencial de outro local. Muda-se de gaiola, mas não de
nostalgia: a do infinito. Pobres homens que nada sabem!
Os geobiólogos alemães, que costumam ser também médicos, observaram numerosos casos de ligação causal entre O.N. e doenças diversas que se
tornaram incuráveis, e mais especialmente entre o sono sobre ponto geo e os distúrbios com localização definida.
e) Observações médicas

O instituto de pesquisas geobiológicas de Chardonne, à semelhança dos trabalhos da Alemanha, possui um arquivo de observações médicas relacionadas às
posições patogênicas dos pacientes em relação à rede H. e aos pontos geo. Rémi Alexandre fornece um grande número de desenhos esquemáticos muito
demonstrativos sobre esse tema. Observa-se nisso sempre o mesmo: um indivíduo que se deita em uma cama, um cruzamento de linhas telúricas e um ponto
geo afetando a região do corpo do indivíduo em que uma doença surge ou se agrava. É quase matemático. Os indivíduos são atingidos no ponto de impacto,
na vertical do cruzamento (ou em um ponto orgânico em relação funcional com esse último). Fornecemos 7 casos à título de exemplo: poderíamos citar
centenas (e certamente tudo se complica, se houver outras O.N. em ação).
Eis um caso típico: uma mulher, 30 anos, saudável, esportiva: tudo vai bem. Ela muda para um imóvel muito moderno. Três meses mais tarde:
emagrecimento, depressão, problemas de garganta. Ela consulta vários especialistas e várias clínicas, até chegar à imobilidade completa. Fica irreco-
nhecível... Finalmente, o geobiólogo é consultado. O que se detecta? Um potente ponto geo na região do pescoço. Ela troca de cama com o marido. Ele ficou
tão irritado diante do fato flagrante da patogenicidade "daquela cama", que muda imediatamente de casa. A mulher se recupera rapidamente. Ela não tinha
nada, mas o ponto geo estava lá, ativo e silencioso. Sem a intervenção do geobiólogo, o que teria acontecido com essa infeliz mulher? Talvez ela tivesse sido
internada em um hospital psiquiátrico e lá permaneceria, sobre ponto geo ou não: ninguém sabe.
Os terapeutas clássicos trabalham na obscuridade da ignorância. Não é uma forma de primitivismo? E um terrível fato deste século...
O doutor Quiquandon comunicou-nos a observação que se segue. feita ao vivo. Não podia ser mais demonstrativa. Recentemente, realizei uma perícia no
quarto andar de um H.L.M. A cama da criança estava colocada em uma zona fortemente perturbada por circulações de águas subterrâneas e ainda havia uma
influência nefasta do cimento armado (que desvia a bússola e cria turbilhões magnéticos). Essa criança não queria dormir nesse quarto: gritava e acordava
com pesadelos à noite. Durante o dia, quando seus pais a colocavam dentro do quarto com seus brinquedos, menos de dois minutos mais tarde saía de lá,
para ir para outros cômodos. A perícia geobiológica demonstrou uma rede Hartmann extremamente perturbada. O cômodo foi então condenado, o que foi um
alívio. A cama da criança foi colocada em uma zona neutra. Os pais também mudaram de quarto. Oito dias mais tarde, a criança dormia normalmente e os
pais, principalmente a mãe que estava em um estado de saúde muito precário (desde seu parto, um ano e meio antes), dormiam um sono reparador. A mãe
via suas forças renascerem a cada dia. Eis uma prova adicional da extrema utilidade das perícias, se realizadas por especialistas qualificados...
Existem tantas observações desse tipo, que seria fastidioso citar todas, ainda que fosse muito edificante e demonstrativo! Podemos apenas recomendar ao
leitor interessado (e especialmente ao biólogo ou médico) os dois livros de Rémi Alexandre e de H. Quiquandon. São encontrados nesses livros, entre outros,
todos os detalhes úteis sobre a experiência do doutor Picard (Moulins): casos muito flagrantes de câncer durante muitos anos na mesma família, numa
mesma casa. O leitor compreenderá porque a geobiologia pôde revelar a ordem subjacente à complexidade aparente desses fenômenos, a partir do
enunciado da seguinte lei: "Todo fenômeno biológico está estreitamente sincronizado coma regularidade dos ciclos astronômicos, meteorológicos, climáticos e
telúricos. A ressonância (ou falta dela) com o Cosmo produz, portanto, desequilíbrio. e conduz à doença tanto do corpo quanto do espírito. Como é evidente!
São citados nomes de médicos bastante precavidos (ainda que não acreditem "nessas coisas") que terminaram levando em consideração os dados da
geobiologia e passaram a curar somente então as doenças declaradas incuráveis (doutor Achoff: 125 pacientes que arrastavam seu sofrimento e se
recuperaram da noite para o dia). Cita-se também o fato de que mudar ligeiramente de lugar uma cama e instalar um aparelho Tellura à revelia do paciente
curou os distúrbios psíquicos e as perturbações do sono de uma jovem, sem nenhum outro remédio. Centenas de casos análogos são citados para nós, isto é,
para o homem honesto. Mas quem é honesto hoje?
Recomendamos também boas obras para a parte histórica da questão (desde o barão von Pohl, em 1929, até os dias de hoje). Pode-se perceber que o
problema das O.N. foi abordado com freqüência, ainda que jamais pela ciência oficial. Fecham-se os olhos. Assim, os indivíduos podem "morrer"
lentamente segundo as regras. Que mundo! ...

f) Ondas geopatogênicas

Entre os malefícios das ondas geopatogênicas veiculadas por corrente telúrlca, podem ser citados os incêndios espontâneos. Eles foram estudados por um
professor de Munique, que realizou muitas pesquisas na Europa central e estabeleceu uma ligação com as zonas geo; o mesmo se aplica aos pontos em que
caem raios; esses se manifestam, sobretudo, quando existe um cruzamento de cursos de água; a atração é tanto maior quanto maior for a diferença de nível
entre os respectivos cursos. A última figura (e sua legenda detalhada) resume, a seu modo, a série de nocividades de uma corrente telúrica: raio, câncer de
árvores, acidentes automobilísticos, estragos nas cercas-vivas, fendas nos muros ... e múltiplas doenças nos indivíduos (que de nada desconfiam).
Os exemplos de geo-ritmogramas já foram dados. Deve-se observar que esse tipo de prova objetiva não havia sido imaginada nem concretizada antes da era
da geobiologia. Certamente serão encontradas outras provas, com os progressos das tecnologias eletrônicas. Os ultra-racionalistas não poderão mais
desdenhá-Ias, nem ignorar as afirmações dos radiestesistas - amadores ou profissionais - e dos geobiólogos.

Pontos de Impacto dos cruzamentos geopatogênlcos sobre o corpo humano

Esses dois esquemas representam um homem (H) e uma mulher (F) que dormem em camas bem orientadas no sentido norte-sul. Entretanto, um ponto
geopatogênico situa-se verticalmente a seus corpos (um só ponto de cada vez, certamente).
Existe, portanto, grande risco de que uma doença atinja o(s) órgão(s) submetido(s) à irritação pela zona perturbada. Numerosos casos desse tipo foram
estudados pelo Instituto de pesquisa em Geobiologia de Chardonne (Suíça). A cada caso concreto de doença, pode corresponder um desenho de referência e
de demonstração.
Para simplificar, citamos 7 casos: cada ponto preto marcado por uma letra (G, C, H, R...) representa o local de impacto de um cruzamento geopatogênico
(representado por dois pequenos traços que se cruzam em ângulo reto). Eis, para esses 7 casos, a origem exata e a natureza detalhada do distúrbio que afeta
as vítimas das O.N.:
C: ponto geo, distúrbios cardíacos, inflamação das artérias dos dois membros inferiores, obliteração fêmuro-poplítea do membro inferior esquerdo.
Na figura a seguir (em cima), observa-se o que se poderia chamar de radioscopia de um terreno e patologia de uma habitação. Certo número de fontes
importantes de efeitos prejudiciais foi agrupado nela. Sob a casa: grutas subterrâneas, cavidades fechadas e dois rios que correm em sentidos opostos. Na
casa: um aparelho de solda de alta freqüência. Ao lado da casa (de fora), linhas de alta tensão. Isso significa que os habitantes "pegam qualquer coisa"!
Em baixo: a rede não foi deformada no desenho, mas na realidade ela o foi. O especialista (no local) pôde precisar a natureza das irradiações (retomaremos a
isso no capítulo VIII) emitidas sobre os pontos geo ou em sua respectiva vizinhança. Estando todas em fase elétrica, são nocivas por sua própria natureza.
Temos aqui um exemplo de síntese notável entre três abordagens diferentes: radiestesia, geobiologia e formologia (E.d.F.).
g) Perícias

Não é preciso dizer que os geobiólogos que também são arquitetos e construtores não podem deixar de ser simultaneamente defensores da medicina
ambiental e da bioconstrução. Tais profissionais podem fornecer conselhos úteis em três situações: perícia de um terreno onde vai se construir, perícia de
uma casa já construída e projeto de uma casa a ser construída, sobre um terreno já estudado. Não podemos entrar em detalhes sobre tudo o que existe sobre
esses três temas, mas recomendamos aos leitores interessados nessas importantes questões a consulta às obras de R. Alexandre e H. Quiquandon, ao
número especial de Vie et action do professor Lautié e aos livros de Le Chapelier (arquiteto, Paris). Ver bibliografia. A leitura atenciosa desses documentos
(bastante raros em seu gênero, pois ainda não existe saturação no assunto!) permitirá acesso a tudo o que convém saber no que se refere aos dez
mandamentos da habitação saudável, à ecologia do quarto de dormir, ao traçado da casa ideal, à escolha de bons materiais de construção, à instalação
judiciosa dos móveis, ao problema da água, aos poços, cisternas, aquecimento, ionização, etc. Teremos também todos os elementos de comparação entre as
"boas" casas de outrora e a patogenicidade dos grandes conjuntos "modernos". Em resumo: Podemos obter idéias claras e justas sobre os problemas que
devem ser resolvidos e sobre os numerosos erros que devem ser evitados. Erros com efeitos patogênicos...
O instituto de pesquisa em radiestesia e medicina geodinâmica (DEVIRAD 20, Rue Givet, 68130 Altkirch, França. Tel: 89-70-00-42) nos ensina que:
- uma habitação em cada três é perturbada pelas irradiações nocivas do subsolo, as quais prejudicam tanto os seres humanos, quanto os animais e vegetais.
- Na Europa, em mais de 15.000 casos (controlados por testes), os médicos constataram que, sem ser a causa direta das doenças, as zonas patogênicas
desempenham um papel preponderante em 70% das doenças recorrentes ou crônicas.
Desse Instituto, citamos as obras e os aparelhos corretivos nos anexos ao fim do volume, mas fornecemos aqui 5 desenhos muito sugestivos sobre alguns
casos típicos, extraídos da pequena brochura intitulada Curar saneando sua habitação. Uma vez mais, apreende-se o vínculo causal, muito evidente, entre a
O.N. e doenças, distúrbios ou comportamentos; dito de outro modo, mais uma vez nos vemos confrontando os fatos, sinais e símbolos da realidade, a
despeito da má vontade e da má fé dos "não-pesquisadores da verdade".

4. Resumo explicativo sobre a geologia biótica

Como o leitor pode notar, a geobiologia já tem desempenhado (e vai desempenhar ainda) um papel cada vez maior e mais salutar na correção de nossas
concepções atuais em termos de construção: terreno, construções, materiais, formas e orientação. Foram necessários séculos para se chegar (desde 1950) a
redescobrir as verdades experimentais já conhecidas pelos Antigos. Tentemos resumir o essencial das noções adquiridas (experimentalmente) em termos de
geobiologia. Os precursores traçaram o caminho: doutor Havilland (Inglaterra), doutor Peyré (França), comandante Chrétlen, Curry, von Pohl, etc. O doutor
Hartmann e outros têm continuado a obra.
A rede H. é um grande quadriculado de ralos cosmotelúricos. Ela cria zonas de perturbação para os seres vivos. É formada por várias grades reticulares, que
interferem umas com as outras e se superpõem. O resultado global dessas Interações constitui um vasto conjunto geométrico, de muros vibratórios invisíveis
e onipresentes, recortando a biosfera e unindo-a ao resto do mundo. As faixas verticais da malha H. medem 21 cm de espessura. Seguem grosseiramente as
direções geomagnéticas do globo. Entre nós, as dimensões do retângulo são 2 m (N/S) e 2,50 m (L/O). No centro, a princípio zona neutra e microclima
saudável. Os cruzamentos formam os pontos geo.
Verificamos que o campo magnético é diferente entre os raios telúricos, a zona neutra e os pontos geo. Se os cômodos de uma casa são quadrangulares,
cria-se uma grade secundária sem influência biótica. A rede H. perturba o campo global que resulta de influências cosmo-telúricas e da irradiação do fundo do
solo (sua radioatividade natural). Esse varia com a meteorologia, a natureza dos solos, o clima, a irradiação cósmica e as induções artificiais geradas pela
indústria no ar e no solo. Algumas vezes foi observado enfraquecimento da rede Hem caso de pane total da corrente elétrica de uma região, portanto esta
última também alimenta "suavemente" os malefícios catalogados.
No que se refere à patogenicidade da rede H., podem ser feitas aqui duas observações de caráter geral:
- Todas as anomalias geobiológicas detectáveis pelos métodos geofísicos e biofísicos tornam-se mais patogênicas, quando se sobrepõem por acaso à grade
quadrangular da rede H. Existe efeito cumulativo, e criação (com virulência aumentada) de um ponto geo (anomalias como rio subterrâneos, falhas, fendas,
veios minerais, filões metalíferos, minas de gás natural, etc.).
- Se dormimos sobre um ponto geo, ocorre doença no órgão bombardeado; mas se trabalhamos no mesmo ponto, observa-se a ocorrência de estresse,
dificuldades de concentração, aceleração do ritmo cardíaco, etc. 60% das doenças são problemas do local, conforme o seguinte critério: sobre um ponto geo:
muito ruim; sobre a rede H.: distúrbios mais ou menos ofensivos; na zona neutra: nada ocorre. Tudo isso já está definitivamente estabelecido hoje em dia.
A grade não é fixa como um mineral, mas flutua como uma entidade viva, de modo que a rigidez de suas dimensões é relativa; constata-se ocorrência de
variações de um lugar para outro. Eis um apanhado: de 1,80 m a 2,30 m (no sentido N/S) e 2,50 a 3,20 m (no sentido L/O). Às influências deformantes já
assinaladas somam-se as dos rios subterrâneos, dos terrenos heterogêneos, dos "futuros" tremores de terra, das linhas de alta tensão, etc. Sua agressividade
pode seguir uma curva em sentido horário, situando-se entre um limite inferior e um limite superior. Além disso, constata-se nas falhas de emissão de raios
gama: nas fissuras em ziguezague, constata-se efeito de pilha e nos terrenos em contato com naturezas diferentes mede-se uma irradiação pela eletroscopia.
Se o terreno for condutor, os raios cósmicos são bem refletidos e retornam no ar. Em seu máximo de virulência, tal fenômeno constitui um ponto de "câncer".
Em todos os casos trata-se, em última análise, do desequilíbrio celular como compreendeu bem o genial precursor Georges Lakhovsky.
Para terminar, observemos que os antigos, sobretudo no Oriente, estavam a par desses fatos, ainda que empregassem outros termos para falar sobre isso,
num contexto de sua perspectiva cultural tradicional, isto é, centrada sobre a visão direta do fundo-das-coisas e não baseada, como a nossa, na interpretação
intelectual de uma certa fenomenologia seletiva. Sobre as "veias do dragão" e a macro-acupuntura do solo, pode-se ler um texto interessante no livro-
reportagem de J. M. Schiff intitulado O espaço interior (p. 177, Ed. Retz).

5. Principais elementos a recordar

Nesse ponto de nossa apresentação, vamos nos permitir dar um conselho muito importante ao leitor, desejoso de trabalhar por si (ou para si) com auxílio de
indivíduos mais experimentados que ele; o conselho é fazer uma lista de todos os elementos úteis que devem ser conhecidos para o trabalho de seleção por
radiestesia mental. Acreditamos ser possível fazer as seguintes listas:
1º.) Lista de todas as O.N. segundo a respectiva origem
2º.) Lista dos sintomas que correspondem aos efeitos patogênicos das O.N.
3º.) Lista dos meios de detecção
4º.) Lista dos meios de proteção e neutralização

Assim, o prático da radiestesia mental chegará gradualmente a distinguir o jogo dos efeitos e causas, estando de posse de todos os elementos necessários
para tomar boas decisões.
Outra coisa: os seres humanos são muito diferentes entre si, do ponto de vista de sua receptividade às O.N. Eles possuem aptidão inata para receber, com
maior ou menor facilidade, algum fluxo desequilibrador de sua atividade celular. Talvez seja útil aconselhar os pesquisadores a testar esse ângulo de abertura
ao abordar o invisível. Numa escala de 0 a 100, convencionou-se que no zero o indivíduo nada recebe (nem O.B. nem O.N.), caso bastante raro; e que em
100 capta ao máximo qualquer onda nociva (caso mais freqüente!). Os números obtidos permitirão compreender certas anomalias dos efeitos maléficos das
vibrações, conforme estudadas neste livro. Mesmo se a exceção confirma a regra... pouco conhecida, das constantes do indivíduo durante sua existência
adulta. Esses valores podem ser acrescidos aos dos importantes parâmetros saúde/vitalidade, a serem aperfeiçoados no bom sentido - do equilíbrio e da
saúde.

6. Rede Curry (rede C.)

Fizemos uma breve alusão a ela nas edições precedentes deste livro, mas não insistimos sobre as características dessa importante rede, pois os estudos
ainda estavam em curso na ocasião, e suas verdadeiras dimensões estavam sendo pesquisadas. Além disso, na época, certos geobiólogos observaram que
eram fabricados muitos tipos de antena lobular (no que diz respeito a formas, dimensões e condições de utilização) e que todo mundo (incluindo amadores) a
estava utilizando a todo vapor, fato que provocava certo desprezo nos ortodoxos. Por quê? Porque na prática, se chegava a "algo", com conseqüências
deploráveis. Atrapalhava-se, onde seria necessário andar com passo firme em direção à verdade. Agora que a situação se estabilizou (momentaneamente),
podemos traçar uma descrição da rede C, restringindo-nos a um mínimo de dados confiáveis e sabendo que a qualquer momento podem surgir novidades.
A grande rede Curry (do nome do doutor Curry, médico e investigador alemão) é orientada aproximadamente segundo as diagonais da rede H. Sua malha
possui uma largura média de 50 cm, e os espaços dessa rede (de centro de grade a centro da grade) medem aproximadamente 4 m. Segundo Curry,
seus efeitos patogênicos, se estivermos sobre um curso de água subterrâneo ou uma falha, são ainda mais nefastos que os da rede H. As dimensões variam.
Tanto na rede H quanto na rede C, os pontos de cruzamento dos raios telúricos são polarizados, e devido a isto possuem efeitos de carga ou descarga,
segundo o respectivo sinal.
Em todo ambiente construído, além da estrutura das redes H e C. existe uma rede secundária, correspondente à rede mural, por sua vez decorrente da
reflexão da onda tipo H. ou C, sobre muros e paredes. Essa rede é de fraca intensidade, por ser um produto derivado e secundário, e por não ser uma fonte
principal e direta.
A intensidade das irradiações das redes H. e C. é reforçada pelos assoalhos de concreto, mas isso não é tudo. Chegou-se à compreensão de que os
quadriculados são verticais e também horizontais (formando cubos e paralelepípedos). Segundo o doutor Hartmann, é prejudicial dormir sobre tal plano
vibratório horizontal; seria preferível que esse plano se encontrasse a nível do assoalho dos cômodos. Que problema para o bioarquiteto!
O que dizer, se tivermos a infelicidade de trabalhar (ou dormir) sobre um nó complexo, de componentes múltiplos, como um ponto geo superposto a um ponto
C, por sua vez acima de algum cruzamento de rio com falha! Consolamo-nos, dizendo que existem outras redes de natureza "espiritual". Os antigos arquitetos
e mestres-de-obra sabiam disso; daí o planejamento dos locais sagrados, mais exatamente para os coros das igrejas e os "púlpitos da verdade" (sem dúvida.
também os labirintos no chão). Todos esses locais são muito positivos; seria necessário repetir?
Os raios telúricos que formam a rede C (0,50 m) são alternadamente positivos e negativos, e seus pontos de cruzamento também o são. É fácil encontrar as
polaridades desses pontos, aplicando-se a regra algébrica de + X + = + ou - X - = + e inversamente. - X + ou + X - = -. Essa alternância de polaridade pode
produzir efeitos curiosos, absolutamente incompreensíveis para os leigos. Eis um exemplo fornecido por nosso amigo Yan Van Beneden (vidente belga muito
capaz).

7. "Sentir" o lugar

Influência das características de uma rede telúrica sobre o ambiente psíquico de um lugar: como se sabe, o corpo astral é mais denso que o corpo mental,
sendo também mais sensível aos ambientes vibratórios com efeitos psíquicos, diretamente resultantes (ainda que isto seja freqüentemente ignorado) da
presença de redes telúricas muito conhecidas dos especialistas: rede H. e rede C.

A rede H. possui uma freqüência vibratória mais elevada que a rede C. Em contraposição, esta última é ativa e mais determinante, quanto ao impacto sobre o
psiquismo humano. Isso é muito evidente para qualquer investigador sensitivo, pois este sofre diretamente os efeitos que condicionam, subseqüentemente, à
totalidade de seu estado de consciência. Examinemos esse processo mais de perto. Para o sensitivo, a impressão causada pela rede C. em um teste
comparativo com a rede H exprime-se pelas expressões "menos refinada" e mais "oleosa"; eis a razão pela qual ela é determinante, no fenômeno de
percepção de um ambiente. Além disso, a qualidade das vibrações é muito variável, e sua movimentação é afetada por fatores bastante extrínsecos.
Eis um exemplo vivido por todos, cuja causa íntima apenas o sensitivo pode explicar. Consideremos um grande cômodo no andar térreo, que comporta um
cruzamento positivo e outro cruzamento negativo da rede C. Encontra-se em relativo equilíbrio, e não produz impressão psíquica acentuada. No andar
imediatamente acima, existem dois cômodos. Num a sensação é boa e o ambiente é magnífico... ao passo que no outro se é tomado por uma impressão bem
traduzida pela palavra "nauseante". Qual é a origem de uma diferença tão nítida? Decorre simplesmente do fato de que cada cômodo do andar superior isolou
e monopolizou, de algum modo, uma das polaridades da rede C. Tendo focalizado o positivo, o cômodo magnífico nos parece assim por essa razão, enquanto
o outro cômodo, que faz mal ao estômago, concentrou o negativo da mesma rede, a qual apenas assiste a tal manipulação de suas polaridades, aqui
dissociadas pelo jogo espacial das paredes da construção.
O corpo astral é, portanto, afetado de outra maneira, e a sensação psíquica final é inteiramente diferente. O homem comum não compreende o motivo, mas o
especialista sensitivo sabe a razão disso, sendo capaz de remediar esse indesejável estado de coisas.
O conhecimento e a análise desses fatos permitem trabalhar inteligentemente no reequilíbrio dos locais e tomar decisões sábias. É evidente, por exemplo, que
não será judicioso construir um edifício religioso ou instalar uma sala de meditação sobre um local que apresenta tal tipo de desequllíbrio, com ação psíquica.
O devoto e o meditante procuram ampliar a consciência; as linhas positivas da rede C traballiam nesse sentido, enquanto as linhas negativas fazem o inverso.
Os antigos sabiam disso, mas o homem moderno o ignora, precipitando assim erros trágicos e grotescos. Falando-se de habitação, de um local ou de um
cômodo, freqüentemente ouvimos a opinião geral do indivíduo sensível através de termos que expressam opostos, como amar e detestar, agradar e desagra-
dar, pesado e leve, agressivo e tranqüilizante, luminoso e tenebroso, aberto e esmagador. etc.
Assim se pode expressar a impressão sentida; nenhum instrumento pode fazer o mesmo diagnóstico que um ser humano vivo. Pode-se colocar no local um
dispositivo de neutralização (ou uma estratégia de correção) que mude um cômodo de desagradável para agradável. Encontra-se assim o remédio ideal, para
se tomar os locais acolhedores para o coração e saudáveis para o corpo.
Teremos atingido o objetivo desse pequeno artigo se conseguirmos ressaltar o papel determinante da rede C na criação dos ambientes vibratórios com efeitos
psíquicos acentuados, e se nosso leitor, advertido agora das causas desse tipo de situação, souber fazer com que seu ambiente se tome acolhedor, um bom
lugar para viver.
Yan Van Beneden (Renaix. Bélgica)

8. Rumo a uma crescente complexidade

a) Escola alemã

Como os especialistas alemães são muito qualificados, em termos de estudos teóricos e de ensaios práticos, recomenda-se ao leitor suas obras (e artigos em
revistas especializadas), caso deseje ficar a par da evolução dos conhecimentos, isto é, das últimas descobertas sobre as redes H., C, e seus corolários.
A complexidade é espantosa, mas normal. Por que a natureza seria cartesiana? Por que ela seguiria as normas A.F.N.O.R. (ABNT no Brasil) de
planejamento? Ela tem sua própria lógica... E por que deveria ela seguir os esquemas raciona listas ou as ingenuIdades metodológicas do (ex)triunfante
cientificismo? Basta ler apenas as três boas obras citadas a seguir (ainda não traduzidas para o francês):

- Mayer /WinkIbauer: Biostrahlen. Woher sie kommen, wie siewirken, wassie tun. DerMensh imStrahlungsfeld vonKosmos, Erde uns Umwelt (Ed. Orac,
Alemanha).
- Paul Schweitzer: Neue Erkenntnisse zum Verstandnis der Geopathle (Karl F. Haug Verlag, Heidelberg, Alemanha).
- Werner Hahnen: Erdstrahlen und Wasser adern ais Krankheitursache (Arbeitskreis Erdstrahlen VerIag, Friedrichschafen, Alemanha).

Essas três obras estudam as redes telúricas e os acidentes geológicos, geradores das O.N. que saem do solo. São ilustradas com desenhos e fotos muito
marcantes e demonstrativos, em termos de correIação entre a vida oculta da terra e as doenças dos seres vivos. Elas comprovam totalmente a ação
patogênlca dos raios do subsolo, e certamente fornecem novos dados sobre as redes.

b) Redes dentro de redes

Quer se trate de redes H. ou C., são distinguidas atualmente na rede H as zonas normais (2,50 m X 2 m) e as zonas duplas (10m X 10m). Além disso, temos
as zonas normais com polaridade + e polaridade - (segundo o sentido horário ou antihorário do movimento do pêndulo), num conjunto com dimensões nítidas
ainda que múltiplas: 15 m, 1,80 m, 0,80 m ... Nos livros alemães, são apresentadas tabelas de recapitulação e sinópticas, que indicam os comprimentos de
onda, segundo se esteja falando da rede global ou da rede diagonal; indicam também os valores de regulagem para a antena Lechere varetas especiais, além
de outros dados para especialistas. Não se exige isso, mas era preciso ressaltar essa nova complexidade!
Certas sub-redes possuem números de código (como na cartografia). Essas obras fornecem numerosas informações apaixonantes sobre o modo de ação das
redes (e irradiação) em termos de nocividade, significado das polaridades, sentido do efeito “rodamoinho" dos cruzamentos, etc. Trata-se de um trabalho
beneditino à moda alemã, no sentido mais nobre da expressão. Só se pode admirar a preocupação com o detalhe útil e a correlação significativa. Chegou-se a
estudar sistematicamente a geopatia com auxílio dos “nosódios" dos homeopatas, pois há sintoma entre essa ou aquela O.N. que sai do solo (ou de uma
rede) e algum "nosódio" (de doença definida), além de correlação com alguma regulagem na antena de Lecher.

c) O câncer dos homens e das árvores

Não é preciso dizer que o câncer de origem exógena (do tipo que nos interessa aqui), é estudado sob todos os aspectos, todos os pormenores ... É
duplamente apavorante, porque nos damos rontade que o câncer é muito freqüentemente de origem geopática, e mais ainda porque as altas esferas
persistem em ignorar tal evidência. Permite-se que o canceroso morra, já que os tratamentos são inúteis. Acaba-se rindo desse trabalho inútil e dispendioso, e
chorando desse desprezo profundo à verdade salvadora. As legendas dos penúltimos desenhos são um terrível alerta, sobretudo no que se refere à árvore
multi-cancerosa. Imagine o estado do homem que vive em um local como esse, ou em um local que possui o mesmo grau de virulência nociva, tratado
algumas vezes em um centro hospitalar especializado e completamente inútil...
Em A: árvore com um único câncer grande e em B a explicação geobiológica: existem quatro fontes de O.N. no local onde cresce essa faia: uma é
descentralizada, resultando no grande câncer sobre um único lado. Em C: árvore com protuberâncias múltiplas, simultaneamente pequenas e numerosas.
bem distribuídas na superfície; em D, a causa: múltiplas fontes, falhas, correntes de água, terrenos contíguos de natureza diferente... Disso resulta a morte de
qualquer ser vivo, quando submetido a tal bombardeamento silencioso.
Deve-se observar que esses especialistas também estudaram, para cada tipo de doença, todos os elementos nocivos do subsolo que entram em jogo por
ocasião de seu desencadeamento. Tudo é localizado, assinalado e representado em esquemas muito evidentes. Exemplo: uma esclerose lateral devida à
ação conjugada de um curso de água (em sua zona central), uma dupla zona da rede n° 3 e de uma zona reativa em virtude da emanação gasosa de uma
falha: o conjunto situase sobre um lado do corpo do indivíduo.
Uma cirrose do fígado é devida apenas a duas causas: à zona central de um veio de água corrente, e à dupla zona da rede H... Poder-se-ia citar exemplos
como esses a perder de vista, pois existem milhares deles. Não é preciso dizer que essas perturbações podem ter outras causas que não as O.N. do subsolo,
mas em numerosos casos não há outros culpados além das O.N. patogênicas. Dispõe-se de uma prova suplementar disso quando se olha para as árvores
doentes, cancerosas e moribundas, sem terem cometido os excessos alimentares ou sofrido a vida estressante de nossa sociedade de consumo. Elas
morrem, no entanto, das mesmas doenças que nós, ainda que em silêncio. Pelo menos começamos a saber disso, divulgando as informações através de
livros como este, sob forma de requisitório.

9. Chaminés cosmo-telúricas segundo Guy Tison

Guy Tison (Bourges) é antes de tudo um homem de bem, pesquisador inigualável, investigador de campo e um espírito realista, que comenta os fatos
conforme constatou. Como todo geobiólogo, conhece bem "as vibrações": rede H e C., rede Peyré e o resto. Mas ele descobriu um novo fenômeno, que havia
até agora escapado à sagacidade dos outros, incluindo os grandes estudiosos alemães: o fenômeno das "chaminés cosmo-telúricas". Tentemos resumir o
essencial dessa descoberta, pois ela explica as obscuridades ou incompreensões que podem desconcertar os melhores geobiólogos que ainda desconhecem
essa novidade (relativa). Eis do que se trata:

a) Definição

Entidade viva, a Terra respira a seu modo. Troca continuamente fluidos energéticos com o espaço cósmico, em um movimento alternadamente ascendente e
descendente de que certamente o homem não tem consciência, ainda que sujeito a ele, mesmo quando porventura se encontra em sua trajetória. A troca em
questão é feita por cilindros vibratórios circulares e verticais, cujo diâmetro pode variar de 50 cm a vários metros (a média é de 2 a 3 m). Acredita-se que se
trate de um movimento helicoidal, que segue um ritmo específico. Vários minutos de subida (saída telúrica), seguidos por uma "resposta" descendente,
potente ainda que breve, da ordem de 15 a 30 segundos; a descida cósmica.
A onda descendente possui uma qualidade vibratória sempre benéfica, para o ser vivo que se encontra em seu campo de influência. Atualmente (1988), ainda
não pode ser medida, mas pode ser detectada pelo pêndulo. Em contraposição, a onda que sobe é mensurável no Biômetro Bovis. Essa medida de
"qualidade" vibratória revela com nitidez toda a importância do conhecimento desse fenômeno.
Com efeito, observados em momentos e locais diferentes, os 7 níveis vibratórios da onda telúrica ascendente (a chaminé viva) sempre possuem os mesmos
números expressos em angstrõms (A). São três níveis: 3.000 A, 4.500 A e 6.500 A, que podem ser considerados nocivos, isto é, como tendo ação patogênica
(o de 4.500 A freqüentemente está relacionado ao surgimento do câncer). Em seguida, vêm outros níveis: 8.500 A (neutro), 12.500 A ("bom", característica de
um perfeito equilíbrio vital), 14.000 A (energizante, constituindo uma contribuição positiva para a saúde) e finalmente 18.000 A (de algum modo promotor da
espiritualidade; é encontrado nas catedrais, em certos locais antigos de culto e nos menires de ação gnóstica).
Não é preciso dizer que os indivíduos que se encontram na zona de ação de uma chaminé vibrante de 3.000 A a 6.500 A verão sua vitalidade diminuir e sua
saúde se alterar, sobretudo se houver uma conjunção de diversas fontes nocivas. Como no terrível ponto de nocividade máxima, oriundo da convergência de
correntes de água, de uma ou várias emissões telúricas negativas ou de um nó reticular (H. ou C., ou os dois simultanea mente). Nesse caso, o câncer surge
em poucos anos. Dispomos de milhares de provas disso (o que não impede que continuem a tratar o câncer como se fosse apenas de origem endógena).
Esse ponto nocivo maior (P.N.M.) possui um diâmetro da ordem de 20 a 50 cm; pode, entretanto, enviar ramos laterais, capazes de irradiar os cômodos (ou
quartos) contíguos, à semelhança dos raios de uma roda. Ramos que vibram na mesma freqüência que sua fonte original, e que geralmente se relacionam às
saídas telúricas com baixas vibrações (as mais nocivas). O prático deve, portanto, tentar identificar não apenas o local e a freqüência vibratória da chaminé,
mas a existência eventual dos "raios" laterais (que possuem de 30 a 70 cm de diâmetro, ou melhor, de largura).
Deve-se observar que as altas vibrações muito raramente (ou nunca) irradiam tais ramos laterais. Elas permanecem restritas a seu eixo vibrante. A razão
disso é que esses ramos constituem linhas de ligação entre pontos de vibração similar, e como as freqüências de efeitos negativos são muito mais numerosas
que as positivas, pode-se esperar maior número de interações patogênicas do que benéficas. Dificilmente uma onda ascendente telúrica de 18.000 Â
encontrará similares nos arredores, enquanto a emissão de 3.500 Â tenderá a se associar a alguma emissão de rede telúrica, ou a algum fenôme no de ordem
geobiológica. Tudo isso é já bem conheçido hoje...

b) Prática da pesquisa

Depois da detecção das águas, falhas e redes H e C, o geobiólogo pesquisa a possibilidade de uma coluna vibratória vertical. Se encontrar alguma, dedicar-
se-á a defmir suas características: circunferência externa, centro e diâmetro; ao redor do eixo central, pode encontrar as passagens laterais (1 a 4, dificilmente
mais). Estimará os níveis vibratórios, e seu eventual impacto sobre as pessoas em questão.
Entre o movimento ascendente e a fase descendente, pode-se encontrar um intervalo de alguns segundos (raramente alguns minutos) durante os quais as
duas forças estão em equilíbrio (nada se recebe nesse momento). É preciso persistir durante 5 a 10 minutos, pois se poderia estar em um momento de
inatividade polar. Dificilmente existem chaminés cosmotelúricas em todos os locais; certas regiões não possuem absolutamente nenhuma; outras possuem
chaminés emabundância. Deve-se observar que o fenômeno de atração e relação cosmo-telúrica pode ser criado artificialmente por certos quadros (pregos e
fios), certas formas (abajur de cabeceira), certas máscaras ou estatuetas, etc. Nesses diversos casos, a nocividade desses objetos não é apenas intrínseca,
pois eles podem produzir uma atração cosmo-telúrica se estiverem exatamente posicionados sobre algum nó H e, mais particularmente, sobre algum raio
constitutivo da rede H. no sentido leste/oeste.
c) Neutralização
Parece haver três possibilidades:
1. Muda-se de cama, de cômodo, de casa... foge-se!
2. Utiliza-se a neutralização, fazendo-se a melhor escolha entre os dispositivos que conhecemos pessoalmente (existem vários...)
3. Opera-se a transformação das O.N. em O.B. se dispusermos dos meios, a partir da experiência adquirida sobre isso.
4. Se a chaminé for causada artificialmente, pode ser suprimida, e a princípio tudo deve entrar em ordem.
5. Pode-se citar como tendo sido eficazes em certos casos: os solenóides de cobre (algumas vezes, uma cama se torna curativa, a mesma que, antes da
passagem do geobiólogo, era nociva e até mortal). Uso de círculos metálicos concêntricos, sal marinho, etc.
Dispomos de certo número de observações de Guy Tison sobre casos concretos e vividos. É bastante impressionante. Entre eles, são citados diversos tipos
de doenças decorrentes de problemas desse tipo, sem esquecer o câncer. Constata-se também o papel nefasto desempenhado pelos aparelhos de
televisão...
As neutralizações foram efetivas e o resultado global sobre a saúde dos indivíduos em questão é freqüentemente nítido, no sentido de uma melhora
espetacular. Agradecimentos ao Sr. Tison pelo bem que fez, no campo desse trabalho eficaz e fraternal.

P.S.: estudando o caso particular das chaminés cosmotelúricas em seu livro publicado em 1987 (ver bibliografia), o excelente especialista Roger Pencreach
declara que, segundo suas experiências, um elemento protetor (do tipo pragmático: garrafa, frascos com pedras, desenho influente, forma de metal, etc),
quando instalado por radiestesista competente em local preciso em uma moradia não anulará forçosamente a nocividade da chaminé (ou de seus ramos).
Então, o que ocorre? Muito bem, o conjunto vibratório será deslocado em alguns metros (de 1 a 5 m) em uma outra direção, para que as partes vitais da
habitação sejam preservadas da nocividade. Mas o deslocamento poderia então se tornar nocivo para um vizinho, causando um problema de consciência
para o operador. Quando a conjuntura vibratória é tal que o conjunto não pode ser deslocado, a nocividade será então reduzida, ou até mesmo anuiada
algumas vezes. Para Roger Pencreach, o caso mais freqüente é de deslocamento. Como nada é simples, tudo deve ser detalhado ao infinito... Jamais os
julgamentos preconcebidos são apropriados. Diante das O.N. (e de suas combinações múltiplas), o homem sempre será um eterno "calouro"...

Nota otimista:

A seriedade e a profundidade dos estudos que acabamos de mencionar geram a convicção de que o poder é conseqüência da sabedoria. O poder de fazer
recuar a influência do mal e instaurar o reino do bem, trabalhando em causas profundas e não mais nos sintomas aparentes.

Redes (malhas) e geobiologia:

Existem muitas novidades em termos de reflexões e considerações recentes sobre a classificação dos distúrbios vibratórios em relação a suas respectivas
nocividades.
As falhas parecem ser um tipo de caixa de ressonância para outras fontes de O.N. Os cursos de água não seriam nocivos em si, mas serviriam de vetores
para os distúrbios coletados ao longo de seus percursos. As redes conhecidas são freqüentemente meios de transporte de O.N. importadas, às quais
oferecem uma via de menor resistência. Existe aqui um mundo de afinidades eletivas, que apenas começam a ser conhecidas...
Também foi proferida a noção de que as O.N. não seriam forçosamente de natureza eletromagnética, e sim de natureza psi. Poderia então ser criada uma
nova disciplina: a psi-sica (estudo dos casos com a antena lobular chamada "Romani" ou detector ultra-sensível). Consultar a esse respeito os trabalhos de
Gabriel Ferone de Ia Selva, dirigente do grupo Ecologia, Energia e Sobrevivência (endereço nos Anexos).

VI
Prática Pessoal e Assistida por Especialistas

"É preciso admitir sempre de bom grado os “fatos" que estão em desacordo com nossas teorias”
Alfred Binet

Acreditamos ser útil fornecer algumas indicações práticas em relação ao trabalho de detecção das O.N., tanto à distância (sobre planta) quanto no próprio
local ou habitação submetidos à prospecção (trabalho localizado). Não é preciso dizer que atualmente os radiestesistas graduados e os geobiologistas
confirmados já utilizam seus próprios métodos (e suas experiências), e que há muito tempo esses profissionais vêm realizando bons trabalhos. Este capítulo
pode, no entanto, trazer novos detalhes, abrir perspectivas até então insuspeitas e fornecer oportunidade de proveitosas trocas de idéias, tanto conosco
quanto com outros domoterapeutas. Além disto, os leitores que são (e permanecerão) leigos na matéria poderão ter idéias mais claras e realistas sobre a
complexidade dos problemas impostos pela detecção e pela neutralIzação das O.N., valorizando assim a atividade de um "bom" especialista a quem possam
vir a consultar, em caso de serem vítimas da poluição vibratória.

1. Prospecção à distância (sobre plantas dos locais)

É cômodo e útil fazer prospecção de um local ou habitação sobre a respectiva planta, mesmo quando há possibilidade de se chegar até lá: simplesmente
devido ao fato de que assim é possível conhecer melhor o estado microvibratório do local. A experiência do trabalho à distância vem se comprovando válida
para muitos praticantes, em diversos campos. A verdade é experimental, não sendo passível de definição prévia.
As pessoas familiarizadas com a nova física e com as perspectivas extraordinárias que ela desenvolve sabem que tudo se passa sutilmente, desde que sejam
ultrapassadas as limitações puramente materiais, desabrochando então no vertiginoso complexo energético do Universo. Tais pessoas chegam mesmo a
desdenhar os obstáculos, quando provenientes das argumentações puramente mentais...
Dispõe-se, por exemplo, de uma planta (se possível, em escala) da habitação, incluindo todos os andares, além de suas extensões e porões. Dispõe-se de
grande experiência prática em radiestesia mental. Trabalha-se num cômodo siIencioso, onde impere uma atmosfera de proteção. Basta isso. É necessário e
suficiente estar de posse de um testemunho mental de todos os elementos em jogo. Não há necessidade de testemunho físico, pois o "que for pensado" já
está presente, não em carne e osso, mas em termos de vibrações sutis. O diálogo invisível pode então começar...
Coloca-se as questões conforme a lista a seguir, obtendo-se através do pêndulo respostas imediatas, cuja concatenação é evidente para um conhecedor do
assunto. O motivo lógico de tais questões depende de cada um, ou pode ser explicado resumIdamente pelas palavras entre parênteses.

a) Questões antes da pesquisa propriamente dita


- Encontro-me no estado psicossomátlco adequado para fazer esta pesquisa sobre a planta?
- Se sim, seria este um bom momento para tal?
- Com qual dos pêndulos (habitual ou especializado)?
Essas perguntas tratam de comentários; para os iniciados, esse tipo de coisas depende da intuição.
- Seria esta habitação passível de ser testada?
- Numa negativa, seria possível torná-la testável, eliminando a grelha (natural ou artificial) que lhe serve de carapaça? (intransponível!)
- Posso conseguir isto através de um catálogo de formas ou através de um procedimento mental (ou espiritual), ou nada existe para ser feito? (Certos
habitantes ou lugares podem ter sido presos numa carapaça sutiI pelo mago que ali habitava anteriormente, o qual poderia ter tido boas razões para se
prevenir contra quaisquer choques ou ataques deliberados dirigidos a ele. Mesmo após a partida ou a morte do criador de uma grelha, esta última continua a
agir).

b) Testes sobre o local e os habitantes

Se a casa (ou local) se comprovar testável, passa-se em seguida aos testes, cujas "medidas" são destinadas a fornecer números reveladores sobre a
quantidade (maior ou menor) de nocividade do ambiente, e que nos colocam na pista das O.N. a serem detectadas:
- Percentagem média de nocividade geral, de 0 a 100 na tabela universal. Cada um qualifica a tabela à sua maneira, como por exemplo: 0 = casa sem O.N.;
100 = 1 morte/ano devido à ação das O.N.. Entre esses exemplos extremos, podem ficar todos os casos de quantidades intermediárias; compete a cada um
decidir.
- Qualidade biótica dos lugares, julgada de acordo com a respectiva cifra vibratória da tabela geodinâmica de G. Altenbach e B. Legrais (obtém-se valor entre
0 e -50 ou entre 0 e +50; podese estabelecer uma média para a casa, e um valor separado para cada cômodo da mesma). Essa tabela tem muitas utilidades:
pode servir para medições de saúde/vitalidade ou para testar os alimentos. Atenção: a progressão da escala é logarítmica, e não linear; é preciso adquirir
familiaridade com isto a nível de subconsciente.
- Qual seria a intensidade dos lugares, conforme o loco-intensímetro Bovis? A regra de Bovis foi inteligentemente adaptada por Mme. B. Merz, com objetivo de
medir as emanações provenientes do subsolo. Sem discorrer, além disto, pode-se ainda acrescentar: valores entre 0 e 10 mil correspondem ao nível físico, ou
seja, à intensidade do local que produz efeitos físicos sobre os seres humanos. Valores entre 10 mil e 13 mil correspondem ao nível etérico; (aqui
ultrapassamos Bovis). De 13 mil a 18 mil, passamos à área espiritual, num universo bastante sutil. Acima de 18 mil, trata-se do desconhecido (o Limiar...), o
caso excepcional, segundo as lendas, de Santiago de Compostela. Mede-se assim a intensidade microvibratória do local e, para os valores baixos, também
sua virulência patogênica. Esses três procedimentos fornecem a princípio valores distintos, ainda que complementares.
- Se quisennos, podemos passar à tabela Yin/Yang e/ ou à regra dos irmãos Servranx (indicador de nocividade). Obtém -se assim os valores gerais, os quais a
princípio não parecem iguais conforme os diferentes procedimentos de medição, mas que os conhecedores experientes interpretam como convergentes. A
princípio (de maneira prática) não é necessário fazer todos esses testes, mas nós os citamos a título de integridade documental.
Estamos agora diante de dois métodos:
- Traçado das malhas H. e C., detenninação dos pontos de cruzamento e de suas respectivas polaridades (positiva ou negativa - os detalhistas pesquisam as
tendências nosológicas dos pontos ditos geopatogênicos, mas que nem sempre o são, conforme citamos anteriormente).
- Pode-se operar confonne sugerido no segundo livro de Jean Pagot: Sobre uma planta colocada no formato 21 X 29,7, coloca-se uma grelha em papel
transparente, formada por quadrados de 1 X 1 cm, fotocopiando tudo. Obtém-se assim uma planta da casa (ou de cômodo) traçada sobre um quadriculado.
Com o pêndulo e a tabela, são pesquisados todos os quadrados, pensando em verde-negativo, negro-negativo, etc. (ver capítulo vm sobre as radiações
coloridas). Desta forma, gradativamente toda a superfície do local é testada, observando-se os elementos provenientes do solo e também tudo o que provém
dos lados ou de cima. Tal exploração pontilhista é muito boa, pois deste modo pode ser constatada a existência da característica destoante
(ou desconcertante) da nocividade (ou sua ausência) de todos os pontos de um local, pois podem ser encontradas zonas muito sadias ao lado de outras muito
poluídas. Os minuciosos, que têm tempo, pintam cada quadrado com cores codificadas, obtendo assim uma vista saltando aos olhos do total ou das particula-
ridades do local. Os casos numerados ou coloridos correspondem à verdade das coisas ... muitas vezes trágica.
Continua-se, nesta linha, com as seguintes detecções:
- Eventual radioatividade local.
- Estado iônico geral do ar.
- Acréscimo de umidade.
Não esquecer a presença de formigas, freqüentemente relatada pelos solicitantes devidamente questionados. Tudo isto é feito com auxílio da tabela universal
e das convenções mentais apropriadas. Esses testes são independentes em termos de medidas, mas sempre coerentes quanto às conclusões gerais que
deles podem ser tiradas.
- Cifra vibratória dos cantos (ângulos das peças) e sua qualidade biótica (os cantos são muito sintomáticos, quanto às respectivas tendências do microclima
de cada cômodo).
- Presença ou ausência de malhas menores (ou secundárias) normais (neste caso, não há necessidade de desenhar) ou deformadas.
- A detecção das tendências nosológicas dos cruzamentos é um detalhamento possível.
- Presença eventual de Q.T.L. (e vermelho-elétrico) e de K.Sh.Ph. (ponto de "magia"), pois é importante verificar se tais radiações existem (elas podem trazer
conseqüências tais como aberrações ou desvios).
- Pode-se pesquisar através de radiestesia mental o percentual atribuído a cada uma das causas de nocividade dentro de uma habitação: O que é proveniente
do subsolo, do ambiente lateral (ou vertical) ou de origens distantes (linhas de alta tensão, passagens, nascente de água, rede ferroviária...). Assim é possível
obter mais dados, aperfeiçoando a neutralização.
- Existe alguma eventual colisão entre O.N.C. e O.N.A. no local testado (caso muito freqüente)? Os sujeitos são, portanto, vítimas de dois tipos de ondas; isto
pode ser prontamente detectado através das declarações dos habitantes, as quais costumam conter evidências claras.
- Existem cavidades fechadas não ventiladas (conhecidas ou não pelos interessados)? Essas cavidades são intensamente carcinogênicas, gerando também
"má-sorte" perante circunstâncias distintas; não se costuma lembrar delas...
- Existem elementos de "compensação espontânea"? (Às vezes acontece que uma casa, um cômodo ou um local fiquem menos "maléficos" do que deveriam
estar, simplesmente, devido à presença de algum elemento de compensação, cujo efeito evidentemente não estava previsto, como por exemplo: uma sólida e
maciça mesa de madeira natural estilo rural (jamais de plástico!), uma linda e avantajada chaminé trabalhada, certos móveis sólidos de confecção antiga,
estátuas de santos feitas de madeira... Em suma, objetos com efeito exatamente oposto aos nocivos ou maléficos...
- Ocorrem zonas ou pontos na habitação (ou local) os quais apresentam particularidades (boas ou más) que não se categorizam nas tabelas de testes
conforme demonstradas anteriormente?
- Sob o ponto de vista das O.N., como se encontram o quarteirão, a cidade, o departamento e o ambiente onde se situa a habitação testada? (esta questão
depende de cada um)...
- Existe poluição química, sonora ou biológica com origens (conhecidas ou desconhecidas) situadas próximas ou distantes do local?
- Ocorrem transferências localizadas nessa habitação? Às vezes a parte sutil de uma habitação chega a parasitar a parte sutil de outra habitação; é um tipo de
"mistura" de locais. O operador inexperiente fica então muito confuso, e não compreende mais nada...
- Quando se possui qualificação para tal, pode-se exercitar os testes sobre planta, e logo depois no próprio local, não exatamente de acordo com a formologia
de ambos, mas de acordo com as normas arkalianas (Jacques Ravatin). Sobre este assunto, consultar as publicações do grupo Arkologie e seus aparelhos de
detecção e harmonização.
- Evidentemente, ninguém está obrigado a fazer todos esses testes. Um profissional perde muito tempo fazendo isto, e a conta dos honorários seria
(Inutilmente) alta. Ainda assim, a simples explicação dos procedimentos através de um livro de nada serve; o exercício consciente (das práticas) poderia
fornecer uma imagem bastante detalhada de uma habitação, permitindo por sua vez um diagnóstico e uma terapêutica vibratória igualmente precisos e de alto
nível... prático.

c) Testes pontuais

Em relação à habitação e seu conjunto, fornecemos a seguir uma lista de questões sobre testes pontuais (específicos, não mais generalizados):
- Fazer, para cada cômodo, questões iguais às colocadas para o conjunto da casa e para cada andar (qualidade biótica, Yin/Yang, intensidade dos locais...)
- Pesquisar os pontos geopatogênicos, verificando se alguém mora, trabalha ou dorme habitualmente sobre algum deles (ou mais de um. se a malha for
densa). No último andar de uma torre H.L.M. (de concreto), constatamos uma multiplicação de malhas H., devido à dliformação que ocorre de um andar para
outro com efeito cumulativo. É infernal ficar no 15°. 25° ou 40° andares de um edificio contemporâneo!..
- Estado iônico do cômodo.
- Emissões horizontais provenientes de vizinhos.
- Pesquisar Q.T.L. e K Sh.Ph., cômodo por cômodo, caso haja alguma intuição ou suspeita sobre a respectiva presença.
- Em todas as camas: Pesquisar uma de cada vez, como se estivesse colocada em local deserto e longe de qualquer fonte de poluição, e em seguida
pesquisar novamente todas elas, já incluídas na relação com o respectivo quarto.
- Se possível, fazer um estudo sobre planta incluindo: eletrodomésticos, aparelhos de som, rádios, aparelhos de televisão, registros de consumo de
eletricidade, malha de ondas de forma, etc. Tal estudo é obviamente mais fácil no próprio local, mas nunca se sabe...
- Distúrbios gerais originados pelo conteúdo dos cômo dos (móveis e objetos).
- Análise nosológica das “zonas fortes", se existirem (é surpreendente!)
- Análise eventual dos locais originários das radiações coloridas (A. de Bélizal) e determinação das fases das mesmas (se elétrica ou magnética).
- Estudo levando em conta os três níveis de radiações das ondas de forma: físico, mental e espiritual.
- Eventuahnente, estudo levando em conta as polaridades do campo de forma do conjunto, os pontos geopatogênicos, etc.
- Existência de fotografias, álbuns de fotografias e testemunhos diversos de sujeitos vivos, colocados (inadvertidamente) sobre aJguma zona irradiada. Às
vezes ficamos intrigados pela virulência de alguma O.N. em particular; ela poderia simplesmente estar agindo sobre algum bom testemunho, colocado (sem
querer) verticalmente sobre ela (em seu ralo de ação)...
- Existe alguma instalação anterior de dispositivos corretivos, adequados ou não?
- Existem cômodos sob efeito da malha Cuny unipolar (com ação hipo ou hiper, conforme os pontos de cruzamento sejam excessivos ou escassos,
ocasionando, portanto, a ocorrência de cômodos muito benéficos ou muito maléficos)?
- Presença ou ausência de um nó de vida (conceito de Jean de La Foye).
- Outras indicações diversas, do tipoArkologie, e seu significado coerente com tudo o que foi constatado anteriormente.
Para terminar: sintetizar essas prospecções setoriais, e fazer um check-up da salubridade da habitação através de trabalho à distância (sobre planta).
Dependendo de cada um, o trabalho (posterior) no próprio local pode alterar (bastante) as descobertas, permitindo, no entanto, uma avaliação mais completa
e satisfatória do conjunto e dos detalhes. Insistimos que é possível simplificar a prospecção pelo método à distância; entretanto, se cada um seguir os próprios
métodos, mantendo uma disposição consciente e responsável, podem ser obtidos excelentes resultados do ponto de vista vibratório.

d) Testes psicossomáticos nas pessoas


Se uma habitação estiver insalubre, seus habitantes deverão estar sofrendo as conseqüências, tanto de uma poluição elevada quanto da nocividade das O.N..
Apesar de a radiestesia mental (feita por pessoas experientes) conseguir efetuar avaliações de todos os aspectos de algum problema, pode-se testar os
habitantes de acordo com o seguinte esquema:
- Quando se dispõe de um conjunto de testes do tipo saúde/ vitalidade (ver anteriormente), pode-se aplicar alguns deles (os mais significativos), seja para uma
única pessoa seja para todos os membros da família (outra escolha a ser feita através de radiestesia mental). Procedemos então ao teste a que chamamos de
"Se", focalizando o seguinte tipo de pensamento: "Se (a pessoa sendo testada) tivesse sempre morado numa casa peifeitamente salubre, quais seriam os
valores de saúde/vitalidade que ela poderia apresentar atualmente? Neste momento, quais são os valores realmente apresentados por tal pessoa?”
Se o sujeito estiver sendo vítima das O.N., a diferença entre os valores numéricos dos parâmetros de saúde que a pessoa apresenta de fato e aqueles que ela
poderia apresentar numa situação ideal é inequívoca. Todos os parâmetros se apresentam mais baixos, invertidos ou ausentes. O que chamamos de
comprimento de onda, potência biótica, coeficiente Yin/Yang, saldo de vitalidade, rotação do campo vital, equilíbrio dos oligo-elementos, vitaminas, sais
minerais, etc... todos esses parâmetros se encontram no nível mais baixo, às vezes num ponto em que a morte não passa de uma questão de semanas ou
meses. Nestes casos, a radiestesia mental pode esclarecer o caso com profundidade.
- Na mesma seqüência de idéias, pode-se testar as constantesfronicas da bioeletrônica de Viencent, as radiações coloridas do espectro de Bélizal (as que
faltam, as que estão em excesso, e as respectivas fases).
- Quando se detecta um ponto geopatogênico sob uma cama, mesa de trabalho, etc, pode-se pesqulsar a parte do corpo da pessoa afetada pelo impacto das
O.N.; podem também ser feitas cristalizações com 10 gotas de sangue, etc. A imaginação pode correr livremente. Com experiência, é possível verificar
rapidamente se o sujeito está afetado pelas O.N., e o tipo de radiação que o atinge.
- Ainda através da teleradiestesia, é recomendável testar a receptividade às O.N. (de determinado tipo) dos habitantes do local em questão, assim como sua
respectiva faixa de receptividade geral. Existem grandes diferenças entre uma pessoa e outra, o que explica o fato de que, sob uma mesma poluição, uma
pessoa possa ser pouco afetada, ao passo que outra é muito prejudicada (chegando até a morrer).
- Pode-se também determinar quanto tempo demoraria a recuperação da salubridade de um local e o restabelecimento da saúde das pessoas, caso seja feito
tudo o que for necessário (eliminação dos fatores patogênlcos da habitação e alteração do estilo de vida dos habitantes, inclusive alimentação, stress,
discórdias e problemas existenciais diversos...)
- Na exploração à distância, obtém-se, portanto, uma idéia bastante clara sobre o perfIl vibratório do local e sobre o perfIl psicossomático das pessoas
envolvidas. Pode ser estabelecida uma sinopse dos fluxos perturbadores, verificando também se existem, além deles, cargas psíquicas maléficas tais como
feitiços, infestação por criaturas do astral, vampirismo e todos os tipos de parasitismo.
Tal trabalho de radiestesia à distância demanda uma enorme experiência prática, muita seriedade, conhecimentos de diversos tipos, e acima de tudo um
sentimento desinteressado de amor ao próximo. Aqui se situa o ponto vivo de articulação, entre a pura técnica e a espiritualidade ativa; voltaremos a esse
assunto. Por enquanto, podemos dizer que quando se dispõe de dados claros sobre o que existe, é então possível descobrir o que deve ser feito, sempre à
distância (nos planos sutis, a distância não existe), procurando os melhores meios de correção. Novamente nos deparamos com a questão dos dispositivos
anti-O.N. e, se possível, pró-O.B. Se houver necessidade absoluta de fazer alguma coisa, a enorme diversidade dos parâmetros em jogo dificulta bastante a
tarefa prática de encontrar uma solução satisfatória.

e) Determinação dos meios para correção do campo vibratório

A respeito de tais meios, nossos competentes amigos Gilbert Altenbach e Boune Legrais forneceram os seguintes detalhes, que aprovamos e transcrevemos
integralmente:
Em último caso, pode-se equipar a habitação com um dispositivo de proteção. Na Europa, existem centenas de dispositivos contra as O.N., os quais
classificaremos em cinco categorias:
- Os neutralizadores: como o nome indica, neutralizam as irradiações nocivas; entretanto, também neutralizam as irradiações benéficas, por sua vez
necessárias à vida.
- Os desviadores: sua função é desviar ou dispersar a nocividade, ou seja, jogá-Ia no jardim (!) ou nos vizinhos.
- Os acumuladores: "aspiram" e concentram as O.N.. Uma vez carregados, devem ser trocados/renovados. Alguns podem ser descarregados, mas tal
operação deve ser feita diariamente.
- Os reequilibradores: os mais naturais, mas nem sempre os mais eficazes. Sua função consiste em harmonizar as ondas cósmicas e as telúricas.
Infelizmente, alguns desses dispositivos, muito úteis há 10 anos atrás, não têm mais eficácia nas atuais construções de cimento armado e cheias de massas
metálicas.
- Os regeneradores bióticos: reequilibram as irradiações cosmo-telúricas e aumentam a qualidade biótica da habitação (onda de vida). São compostos de uma
parte física e de uma parte metafisica (não se pode dissociar o sutil do material). São os mais eficazes. e sua duração é ilimitada.
Tanto a escolha quanto a instalação de algum dispositivo protetor devem ser feitas com extrema prudência, e sempre por um especialista qualificado.
Um dispositivo protetor eficaz deverá, portanto, emitir uma onda de vida benéfica, harmonizada com os fluidos da habitação e de seus ocupantes,
reconstituindo assim o campo de vida natural.
Apesar de tudo, não estamos (o autor deste livro) tão certos quanto a encontrar a verdade total e defmitiva; eis porque utilizamos o método transpessoal
(Colocar Deus na ação). Alguns operadores utilizam tal método pela resposta à tomada (consentida ou relutante) do pulso chinês. É apenas o início de uma
grande renovação metodológica. Pode-se sentir que a era de Aquário está próxima...
Assim, apelando para o Infinito (alguns preferem chamá-lo de forças superiores), pendulamos sobre as listas, mencionando os seguintes meios:
- Dispositivos gratuitos (tipo símbolo compensador de A. Philippe) para serem colocados na habitação ou sobre a planta da mesma, e todos os outros
elementos do mesmo tipo cuja eficácia e inofensividade sejam comprovadas. Tais símbolos são cada vez mais numerosos. Sua disposição espacial (por
exemplo, em triângulos eqüiláteros) tem freqüentemente muita importância, assim como seu exato posicionamento (ver acupuntura mural).
- Dispositivos numéricos, tipo M.A. (ou pedras Busby).
- Objetos de arte ativos (ícones de Marivain, medalhas santas, etc.).
- Elementos cuja eficácia foi adquirida através de magnetização, pensamento concentrado ou montagem sobre planta; tal planta pode ser colocada sobre um
suporte (de madeira) despolarizado, com dimensões que possam fazer com que se torne emissor de ação cumulativa. Exemplos: o retângulo longo (1 por 2)
ou o número de ouro (1.618).
- Ocorre também (com muita freqüência) a utilização de aparelhos reequilibradores vendidos no comércio, prontos para uso de acordo com as instruções que
os acompanham.
Citamos nos anexos, sem comentários, alguns desses aparelhos. Existem muitos outros; nesta área, estão sempre sendo inventados novos modelos, pois a
imaginação é o limite. O futuro deverá determinar seus respectivos valores.
- Caso seja útil e indicado, podemos fazer uma escolha entre dispositivos destinados a serem usados pelas pessoas (berloques, placas peitorais, braceletes,
cintos, etc. de concepções e confecções diversas).
- Lembramos também de recomendar ao solicitante alguns grupos de especialistas qualificados, os quais (como, por exemplo, o grupo Arkologie) criam
harmonizadores ambientais de acordo com uma radioscopia do local em questão (trabalho sob encomenda).
- Quanto aos meios de proteção contra as O.N.A. (ondas abstratas ou cargas psíquicas maléficas de todos os tipos) é preciso salientar que as mesmas
constituem um grupo específico, reservado a especialistas muito qualificados nesta área, extremamente perigosa, complexa e problemática.

2. Trabalho exploratório local

a) Exploração do local através de aparelhos

Utiliza-se os instrumentos tradicionais e/ou seus modelos aperfeiçoados: Pêndulos simples ou especializados, varetas comuns (madeira, baquelita, vidro, etc)
ou especializadas (antena lobular, vareta Romani, antena Lecher, rade-masters). Essas últimas podem ser modelo grande (80 X 20 cm, de latão 5 mm) ou
pequeno (como os modelos bem-estudados pela Arkologie, concebidos por Raymond Montercy de Toulouse). Seguir as instruções fornecidas pelo fabricante
e pelos bons livros (ou cursos).
Neste assunto, recomendamos o livro de nossos amigos Gilbert Altenbach e Boune Legrais Saúde e cosmo-telurismo, Ed. DangIes. Tal obra contém a
descrição e a maneira de utilização de um pêndulo esférico simples e de uma antena geodinâmica (concebida por eles), formada por pequenas varetas de
latão em forma de "L"; a obra também contém excelentes conselhos de higiene física e mental, para que se possa progredir rapidamente no domínio da área.
Insistem, com razão, no seguinte: "No fenômeno O.N., é necessário distinguir irradiação de nocividade, Deste modo, um dispositivo protetor deverá regularizar
o fenômeno de nocividade e respeitar a irradiação, ou seja, não desviá-Ia, não condensá-la e nem neutralizá-la." Observemos que tais antenas geodinâmicas
reagem com força cada vez maior conforme o nível de sensibilidade do operador, sem necessidade de convenção mental.
Estão sendo cada vez mais utilizados os aparelhos eletrônicos de que falamos no capítulo sobre detecção: entre outros, citamos: detectores de fuga em
fornos de microondas (marca Tandy), detectores dos componentes nocivos da rede (H 50), estatímetro para cargas iônicas (positivas ou negativas), detec -
tores de radioatividade, geomagnetômetro (provido, se possível, de registros gráficos em 2 ou 3 dimensões). Este último aparelho determina as anomalias
(muito signlftcativas) do campo magnético terrestre; leva em conta tudo o que provém do subsolo, tudo o que provém dos vizinhos (ou arredores) no sentido
horizontal, e também de tudo o que desce verticalmente do céu. Verifica-se, no locaI, as malhas e seus pontos estratégicos, já detectados previamente sobre
a planta do mesmo.
Vasculha-se tudo, em busca de anomalias significativas (ou seja, reveladoras de alguma poluição críptica), tais como árvores inclinadas ou contendo
protuberâncias (câncer), formigueiros persistentes, lagartos, pequenas fissuras nas paredes, umidade anormal (vertical ou horizontal), desmoronamentos sem
causa aparente, cavidades arqueadas em sebes e forros, zonas curvas na linha de crista de uma fileira de árvores... Em suma, pratica-se "sitiologia" (estudos
dos locais, sob o conceito geobiológico). Não são esquecidos nem a forma nem a posição dos móveis, assim como a configuração dos cômodos; tudo deve
passar pelo crivo de um olhar experiente, pois tudo tem um significado, ainda que apenas para um conhecedor experiente. Por exemplo, num cômodo deve
haver uma quantidade de móveis de índice Yin igual à dos móveis com índice Yang; é um detalhe útil...
Acontece às vezes detecção de fontes imprevistas de O.B., como antigas estátuas, chaminés enormes, certos quadros (ou imagens), jóias e medalhas, ou
mesmo uma feliz disposição dos elementos da habitação. Tal caso é bastante raro, sendo mais frequente o inverso (fontes imprevistas de O.N.). Não
esquecer das passagens "em direção ao esgoto" e/ou águas usadas, águas represadas, odores e ruídos dos arredores, proximidade de linhas de alta tensão,
etc.
Se for oportuno, são instalados os dispositivos adequados, explicando-se aos habitantes tudo o que for necessário em relação ao presente e ao futuro,
especialmente sobre quanto tempo leva a correção vibratória.

Chegamos enfim à parte principal desse estudo feito no próprio local: a designação precisa de tudo o que, no local, possa constituir elemento móvel gerador
de O.N.; estes elementos se apresentam, aos olhos dos conhecedores, como um tipo de artilharia ligeira (com multiplicidade de canhões) a qual mina pouco a
pouco a saúde, a vitalidade e a alegria de viver de seus habitantes. Pela última vez, enumeramos os elementos constituintes dessa massa, imóvel e
silenciosa, que nos bombardeia com suas irradiações durante todo o tempo (vocês já devem saber o motivo pelo qual algum objeto ou adorno é nocivo):
Bibelôs, objetos de arte, jóias, máscaras e objetos exóticos (especialmente africanos); toda a instalação elétrica (especialmente as tomadas e alguns fios-
terra); todos os eletrodomésticos, especiaimente forno de microondas, geladeira, freezer, aparelho de som, televisão, rádio, computadores de todos os tipos e
aparelhos com telas catódicas; algumas cozinhas totalmente equipadas com armários embutidos, cestas metálicas e chapas aquecedoras elétricas; pensar
também nos vidros e espelhos, rádio-relógios, todos os aparelhos com cristal líquido, alguns quadros e gravuras, caldeiras, cofres, convectores, relês de P. e
T., cores e vernizes à base de resinas sintéticas, papel de parede metálico ou com desenhos emissores de ondas, alimentos irradiados, bolas de naftalina,
todos os raticidas, brinquedos feitos de tecidos flocados, guarnição de cama feita de fibras sintéticas, tudo o que for feito de plástico ou plastificado, portas e
tábuas guarnecidas de pregos (e não fixadas por pregos), grelhas e estruturas metálicas, emissoras de ondas de forma. Além de tudo isto: fotos mal
colocadas (sobre ponto geopatogênico), cruzes religiosas em forma de T e objetos infláveis que jamais são esvaziados.
Após a inspeção técnica dos locais, pode ser útil (e caridoso), com base nos parâmetros de saúde / vitalidade, aconselhar amigavelmente os habitantes da
casa a respeito de:
- O que é preciso fazer para se recuperar.
- O melhor regime alimentar, e o melhor estilo de vida.
- Eventualmente, os aparelhos emissores de O.B. que poderiam ajudar.
- A espiritualidade ativa (ou, na falta da mesma, a dinâmica mental): este assunto pode ser abordado, caso não exista nenhum inconveniente na conjuntura
existencial do momento.
- Aborda-se também a questão do "serviço pós-venda", neste caso constituído pela visita periódica aos locais (ou pendulação sobre planta), para saber se a
"melhora" obtida no início continua se mantendo tanto quanto possível.

Observações sobre vários aspectos práticos:

- Sobre as grelhas protetoras dos locais, é bom saber que os Antigos também as faziam para proteger seus tesouros, e que em alguns casos, pode-se
"deparar" com grelha que protege uma construção ou com outra grelha que protege um tesouro, o que complica bastante as coisas.
- Nesses casos (menos raros do que se possa supor), a explicação é que um local pode sofrer transferência a partir de outro local. O grupo Ark'all é
particularmente competente para destrinchar tais nós vibratórios (obviamente muito complexos...)

b) Métodos da geobiologia

Antes de tudo, o trabalho com a antena lobulada. É preciso dispor de um gabarito para fabricá-Ia, e de um orientador para aprender a utilizá-la, mas os
resultados obtidos são muito claros, sob todos os pontos de vista. Gradualmente, tal instrumento será, sem dúvida, vendido nas lojas especializadas, com
instruções para utilização. Já se organizam seminários e workshops (após as conferências) para aprendizagem do correto manuseio desta vareta H.,
evitando-se assim qualquer erro de interpretação.
Os geobiólogos utilizam também a bússola. Uma pessoa experiente consegue com ela revelar, no subsolo de uma casa, anomalias localizadas a pouca
distância do operador (portanto, no térreo). Marca-se o eixo norte-sul nos ângulos internos de cada cômodo (atenção às massas metálicas!): é preciso haver
concordância entre os eixos norte-sul de todos os cantos. A discrepância leva à suspeita de alguma causa para tal desvio: isto fica ainda mais claro em caso
de um terreno vazio.

As varetas paralelas de radiestesia, conhecidas pelo nome de rade-master quando de grandes dimensões (80 X 20 cm). Em geobiologia, são utilizadas
especialmente para detecção de elementos do subsolo, como água subterrânea e canalizações. Segurando tais varetas na mão, anda-se lentamente, manten-
do-as na posição horizontal. Quando se passa sobre o objeto da pesquisa, elas realizam um claro movimento de aproximação (ou afastamento), sempre
inesperado, mesmo sem nenhuma orientação ou convenção mental. É bastante simples, mas não é tudo.
Alguns operadores utilizam rade-masters do tipo criado e difundido pelo grupo Arkologie. Existe a seguinte convenção mental:
a) As duas varetas se separam claramente no local onde houver "algo" (correspondente ao que se procura).
b) Se a emissão tiver sido compensada (mesmo com o operador ignorando o fato), não ocorre nenhum movimento.
c) Quando se segura uma única vareta, numa mão só, ela gira com velocidade correspondente à força da fonte emissora, ou à intensidade do débito, etc.

Pode-se utilizar um aparelho de rádio (ondas curtas, freqüência modulada) ou TV portátil para uma simples detecção da malha H. Aconselha-se proceder
assim: colocar o aparelho entre duas estações, para intensificar o aparecimento dos parasitas (sinais de O.N.), baixando o volume do som. A antena deve
ficar dirigida para a emissora local. Com a TV, fazer a mesma manobra: baixar o som e diminuir a luminosidade, verificando o aparecimento de linhas
parasitas sobre a tela. Nos dois casos, deslocar os aparelhos na direção norte-sul, e em seguida na direção leste-oeste. Uma vez demarcadas as linhas
invisíveis, traçar as mesmas sobre o chão, obtendo assim os respectivos cruzamentos (pontos geopatogênicos). A clareza dessas duas experiências é propor-
cional à proximidade entre o local testado e a emissora.
Os especialistas também utilizam aparelhos de rádio de ondas ultracurtas (modelos geralmente desconhecidos pelo público), amplificadores para telefones
(modelos vendidos pelo comércio), e finalmente cintiladores (tipo laboratório). Com este último aparelho, a presença de anomalias (de tipo hidráulico ou
geológico) fica visível, sobre as curvas gráficas traçadas a partir das variações de velocidade do clntilador. É um trabalho científico. O amplificador telefônico
não detecta os pontos geopatogênicos, mas consegue confirmar a presença de freqüências elétricas próximas aos condutores (com ou sem tensão). Não é
um trabalho amador: requer mais que simples boa vontade. Entretanto, todos esses procedimentos são muito úteis, pois seus resultados diretos proporcionam
uma boa demonstração "científica" da existência das O.N.
Fala-se da utilização de um contador Geiger-Müler, para medição da eventual radioatividade de um ponto geopatogênlco, pois descobriu-se que tais pontos
podem constituir fontes de radioatlvidade, ou pelo menos um elemento de acréscimo à radioatividade ambiente. Por enquanto, ainda não foi descoberto
nenhum aumento de radioatividade nos pontos de cruzamento perturbados. Portanto, é impossível determinar uma malha Hartmann apenas com auxilio de
um contador Geiger: é mais fácil detectá-Ia com a vareta Hartmann ou com um magnetômetro, o qual detecta a malha com uma precisão de cerca de 50 cm
de distância. Assim, por ocasião da passagem sobre uma grelha da malha, ocorre enfraquecimento e perturbação na recepção deste aparelho.
Amplificador telefônico: Este tipo de amplificação nem sempre permite a detecção de uma malha H., mas certamente permite a confirmação da existência de
campos magnéticos, por sua vez causadores de poluição e perturbação suplementar à malha H. É preciso utilizar um aparelho bastante sensível. Utillzando-o
adequadamente, é possível verificar que as cabeceiras metálicas das camas captam elementos elétricos dos condutores próximos.
Lakhovsky também utilizou um eletroscópio com lâminas de ouro. Quando carregado, as folhas de ouro se separam, como faces idênticas de um ímã:
passando sobre uma falha, tais lâminas se descarregam instantaneamente, e se colam. Percorrendo Paris com tal aparelho, Lakhovsky localizou as falhas
dessa capital, elaborando assim os mapas que figuram em seus livros. Uma falha constitui uma fonte de O.N.

c) Radiestesia da verdade (nova técnica cabalística)

Esse conceito é atribuído a Jean-Gaston Bardet (urbanista, arquiteto, cabalista, místico e homem interessante...). Tomando-se letras, palavras e frases
escritas em hebreu de grafia quadrada (a língua da Bíblia - Pentateuco - e da cabala hebraica), obtêm-se os símbolos correspondentes à realidade das coisas
que eles significam: tais símbolos possuem várias utilidades práticas. Exemplos concretos:

1. A trase: "A água brotará", escrita num papel branco, o qual "embrulha" um pêndulo cilíndrico de madeira, serve para descobrir água num terreno ou sobre a
planta de tal terreno. É suficiente, sem nenhuma convenção mental, deslocar lentamente o pêndulo (catalisado pela referida frase) sobre a planta. Ele irá girar
sobre qualquer ponto sob o qual exista água (sob forma de bacia imóvel ou de rio subterrâneo).

2. A palavra "Magia" (em hebreu quadrado), sobre o mesmo pênduio de madeira, serve para detectar o caráter mágico de qualquer operação, ou de algum
local, ou de determinado acontecimento, ou mesmo da intenção espiritual de uma pessoa desconhecida pelo operador do pêndulo.

Quando se testa este mesmo elemento da realidade com um segundo pêndulo, equipado com a vigésima-primeira letra do alfabeto hebreu quadrado (a letra
shin), pode-se verificar se a magia é branca ou negra, de acordo com o tipo de giro do shin: "de pé, ereto" ou "cabeça de enxada" (isto se toma possível
porque o pêndulo é varado de lado a lado pelo cordão central, podendo, portanto, deslizar em ambas as direções ao longo do mesmo). O shin pode então ser
considerado direto ou invertido, por um simples movimento de inversão.
Pode-se também verificar se existe magia e seu respectivo tipo (branca ou negra) num determinado caso, pelos critérios de giro e de imobilidade do pêndulo.
Isto não constitui radiestesia mental, pois em nada se pensa nem se convenciona; através da simples observação, pode-se conhecer a verdade intrínseca das
coisas, relacionadas a tal investigação pendular.
Palavras hebraicas utilizadas para detecção: Permitem situar as qualidades intrínsecas da realidade estudada. Existem muitas outras. Estas são apenas
exemplos dos instrumentos básicos da “radiestesia da verdade”.

3. Isto pode ser um caso sério: Quando se pesquisa as pessoas com cargos elevados na sociedade, os governantes de hoje, de amanhã ou do passado, os
líderes de alto nível, os que decidem as coisas importantes, as eminências pardas, etc. é suficiente obter fotos deles (jornais, revistas, etc). Coloca-se as fotos
em envelopes idênticos (envelopes virgens), misturando-os com envelopes vazios e com envelopes contendo fotos de pessoas comuns (que também podem
ser corajosas, humildes, etc.)
Pega-se então vários pêndulos, embrulhados com palavras significativas (sempre em hebreu de grafia quadrada), tais como: necromante, feiticeiro, inimigo de
Deus, etc; as palavras não ficam visíveis, pois devem ser embrulhadas em papel neutro e branco. Começamos então a exploração lenta e longa,
extremamente fascinante e com freqüência surpreendente. Testamos um envelope de cada vez, com todos os pêndulos (dentre os quais alguns estão
embrulhados com palavras inócuas). A. objetividade das condições assim estabelecidas é a maior possível. Observa-se o resultado: a mímica pendular diz
sim, diz não, ou nada diz.
Existem certamente algumas precauções técnicas a serem observadas: as fotos não podem ser encostadas face à face entre si, e o trabalho deve ser feito
sobre um grande papel branco e limpo; deve-se empregar um círculo de proteção, com a respectiva haste orientada, etc. A total objetividade é imperiosa,
assim como a imparcialidade absoluta (de certa forma obrigatória, já que o conteúdo dos envelopes e as especifica ções dos pêndulos são desconhecidos).
Ignora-se tudo, sob todos os pontos de vista, até mesmo o escrutínio dos resultados.
O neófito em experiência existencial ou o ingênuo que acredita nas aparências das coisas fica então aturdido e estupefato, devido às constatações que foi
"obrigado" a notar. Como é possível que Fulano seja totalmente mentiroso? Não existe sinceridade nesta pessoa? Este eminente religioso leva uma vida
dupla? Este cientista candidato ao Nobel possui um lado diabólico? Em resumo: atrás da fachada policiada e "civilizada", existe toda uma selva! Nada de novo
sob o sol, a não ser a camuflagem, em todos os níveis do Governo-espetáculo, onde os falsos Césares estão manietados e manipulados pelos que puxam os
cordéis das sociedades secretas, das coalizões militares-industriais e das potências político-financeiras. O neóftto recebe um choque, após o que percebe que
as coisas não podem ser de outro jeito, e que permanecerão assim até a chegada do mutante de um outro ciclo: o super-homem, amigo de Deus. Parece que
ele está sendo gerado no mundo das causalidades himalaias, onde se entabula o destino da população de nosso planeta...

d) Feng Shui

Resumidamente, consiste na geobiologia integral dos chineses, colocada à disposição dos ocidentais por Guy-Charles Ravier, distinto urbanista e geógrafo de
Lyon. O conhecimento de tal técnica milenar permite tomar muitas decisões favoráveis à saúde das pessoas e à harmonia dos locais (detalhes no anexo I e
nos capítulos IX e X). Aqui, assinalamos resumidamente: otimização da orientação das habitações, equilíbrio Yin/Yang do mobiliário, proteção sutil da casa,
criação e otimização de ambientes, pesquisa dos locais mais adequados para algum objetivo bem deftnido (cozinha, sala de jantar, escritório, ateliê, etc.), sem
esquecer, no meio de todo o resto, do cômodo destinado à meditação.

e) Radiônica destrutiva

Antecipando um pouco os assuntos pertencentes ao capítulo VIII, nos parece oportuno lembrar aqui uma das proezas da radiônica por ondas de forma. É uma
das experiências de radiônica que Roger de Lafforest relata em seu livro A realidade mágica, sob o título: "A morte por analogia", refletindo com lucidez sobre
o assunto, num parágrafo intltulado: "Um problema aterrorizante: as fronteiras da personalidade". Resumindo o caso, temos:
Cultiva-se um lote de micróbios patogênicos num meio de cultura (laboratório de um grande hospital parisiense). Tais micróbios são colocados em tubos
vedados, e enviados a Cariven, para o Sr. Bélizal. Lá trabalha este genial pioneiro, descobridor das ondas de forma há alguns decênios. Nos três livros que
escreveu, com auxílio de dois colaboradores, percebe-se que ele dispunha então de um tipo de "ciclotron" (absolutamente não-atômico, totalmente feito de
madeira e baseado nas ondas de forma). Esse gerador (descrito em seu último livro) cria todas as radiações (hoje em dia conhecidas por todos os
especialistas), formando o espectro completo das 24 "vibrações coloridas", em cuja gama tudo o que vibra (em ondas de forma) obrigatoriamente se classifica.
Dentre tais radiações - 12 em fase elétrica e 12 em fase magnética, encontra-se o famoso e terrível verde-negativo elétrico. Esta foi a radiação escolhlda, para
enviar seu feixe mortal sobre os tubos contendo os micróbios. O "tiro" conjuga dois elementos potentes: as vibrações do espectro solar completo, e as forças
cosmo-magnéticas (independentemente, através de "pilhas" ou meias-esferas de madeira). Todos os micróbios foram aniquilados instantaneamente; isto era
previsto.
O resultado mais sensacional (apenas para os não-iniciados!) foi que os micróbios do meio de cultura restante, que ainda permanecia no laboratório
parisiense, foram "fulminados" no mesmo instante do massacre realizado em Vendée. Vemos, portanto, uma cultura microbiana dividida em duas; nas duas
metades agiu uma radiação, com efeito tanto próximo e direto quanto à distância por radiônica, com exatamente o mesmo resultado!
Questiona-se então: onde ficam os limites de uma personalidade viva? Se um feiticeiro malvado tiver apenas UM fio de seus cabelos, ou um pedacinho de sua
unha, seria a mesma coisa que se você estivesse perto dele, subjugado por ele. Um simples testemunho, colocado no centro ativo de seus dispositivos de
ação à distância, permitiria qualquer tipo de infiuência sobre a sua pessoa. A menos que... você tenha meios de proteção eficazes, ou conheça a técnica da
resposta vitoriosa. Quantas conseqüências!...
A prática da radiestesia, da radiônica, da psilogia, da dinâmica mental, da magnetização à distância e da espiritualidade operativa permitem realizar a seguinte
afirmação, semelhante ao adágio tântrico: "Tudo o que está aqui está também em todos os lugares, e o que não está aqui não está em lugar nenhum". A física
quântica chegou à mesma conclusão, através de caminhos totalmente distintos. Estas reflexões, e a descrição da experiência anterior (facilmente
reproduzível) reforçam tudo o que foi dito até aqui, preparando (você, meu amigo leitor) para a explicação resumida, mas muito sugestiva, sobre as emissões
provenientes das formas, assim como sobre a ação à distância, bastante utilizada hoje em dia, mas sobre a qual nada se menciona na massificada imprensa,
muito ocupada com as superficialidades mundanas e com os dramas engendrados pelas lutas internacionais, além de com as tristes explorações de todos os
tipos de terrorismo.

f) Prospecção retrógrada

É importante mencionar certa "piada de mau gosto", capaz de causar até mesmo alguma tragédia. Henri Mellin chama isto de prospecção retrógrada: um
artifício malicioso, com objetivo de atrapalhar ou confundir o trabalho do radiestesista.
Exemplo: o Sr. Bonzinho se propõe a fazer uma prospecção de certo local, procurando determinado metal. Seu amigo, o Sr. Malvado, possui a planta desse
local. Em sua casa, coloca em cima da planta alguns pedaços de metal, parecidos com o que é objeto da pesquisa. Esses pedaços de metal podem ser
diferentes do procurado, e até mesmo feitos de ligas mistas ou amálgamas. Como tudo o que se encontra sobre a planta de um local tem ação sobre o próprio
local, pelo efeito da ressonância ou presença sutil, o Sr. Bonzinho ficará atrapalhado em sua pesquisa, a não ser que esteja bastante forte e prevenido para
anular, através de uma orientação precisa e com grande concentração, o efeito à distância causado pela farsa da qual está sendo vítima por parte de seu
amigo.
Exemplo: uma conferência estava para ser realizada, numa sala de Paris. O conferencista, Sr. Maldoso, vai até o local e desenha uma planta precisa (em
escala) da respectiva sala. Em sua casa, a planta é desenrolada, orientada no sentido norte-sul e carregada com duas peças de ouro, uma ao leste e uma ao
oeste. Esta bateria se destina a transferir ao local, ou seja, à sala de conferências, as radiações metálicas que se fixarão perto das paredes, em dois
pequenos nichos. O Sr. Maldoso pensou nos detalhes. Após a conferência, que trata de tema relacionado às pesquisas de metais, anuncia que duas peças de
ouro se encontram escondidas na sala; ficaria satisfeito de que fossem encontradas por voluntários, que se oferecessem para tentar a experiência.
Apresentam-se os voluntários, Sr. Correto e Sr. Ingênuo. O que acontece? O Sr. Correto encontra as posições, e verifica que atrás dos vasos, colocados nas
paredes laterais, existe ouro. O Sr. Ingênuo é menos categórico, mas finalmente emite a mesma opinião. Diz ele: sinto ali influência de ouro, com algo de
indefinível junto. Portanto, ambos reagiram por correlação com as imagens virtuais transmitidas pela planta interposta ao procedimento. O ouro realmente
existia na realidade material, mas apenas na casa do Sr. Maldoso. Na sala, aparecem duas peças fantasmas, no local assinalado por seus correlatos, por sua
vez colocados sobre a planta na casa do conferencista. As peças reais não são encontradas, mas o público fica sabendo de toda a história. Todos ficam
maravilhados pela precisão desta farsa experimental, pelas leis da natureza ainda desconhecidas da elite científica (o que começou a mudar em 1983), e pelo
fato de existirem especialistas tão qualificados que não cairiam na brincadeira, sabendo fazer, antes de qualquer prospecção, a reserva mental necessária:
"Encontrarei aqui isto ou aquilo de verdade, e descarto voluntariamente todas as imagens provenientes de outros locais". Contra um esperto, esperteza e
meia.

Para progredir:

Lembremos que, para progredir em radiestesia e geobiologia, é importante:


- Seguir uma higiene de vida em geral.
- Praticar o pensamento positivo (dinâmica mental).
- Não usar adornos metálicos em forma de círculo fechado, para não “obstruir" os circuitos energéticos (portanto, nem anel, nem relógio nem jóias...)
- Não fumar, e certamente abster-se de todas as formas de drogas (medicamentos ou perfumes sintéticos).
- Não usar roupas ou peças íntimas feitas de fibras sintéticas.
- Não usar roupas e peças íntimas apertadas (o ideal seria viver nu, mas...)
- Tudo o que aumenta o potencial energético do operadorfavorece o aumento de seu podervibratório, e conseqüentemente sua capacidade de realizar
pesquisas cada vez mais importantes e produtivas.

3. O Transpessoal e a Aliança Universal

Nos capítulos anteriores, já mencionamos a vida espiritual, o caminho libertador, a prática do yoga e, portanto, de certa maneira, Deus.
Recebemos, de parte de alguns leitores, reações favoráveis a esta maneira de misturar o Divino aos problemas aparentemente técnicos (detecção e
neutralização das O.N.). Agora é preciso ir mais longe, implantando no âmago do trabalho de pesquisa e prospecção práticas a noção da extrema utilidade/
eficácia do método transpessoal. Atualmente, esse conceito se desenvolve em muitas áreas da cultura humanista e das tecnologias de ponta, tanto na França
quanto em outros países. É um sinal dos tempos, muito revelador e também muito auspicioso. O técnico não está mais sozinho diante de suas equações ou
diante de seus instrumentos de trabalho. Ele sabe que um Grande Alguém está presente, dentro e fora dele mesmo, no coração dos problemas e ao centro
das soluções. Ele introduz a noção vivenciada do Infinito nas considerações do Finito. É a espiritualidade em ação, a concretização do amor fraternal;
pessoalmente, estamos totalmente de acordo com tal postura; não é preciso ocultá-Ia, pois sua exata revelação contribui para edificar quem a ignora. Acredi-
tamos que os geobiólogos espiritualistas não farão objeções, e os outros poderão se convencer de que tudo é obtido no melhor dos mundos das coisas
vibratórias. Se ridicularizam nossa proposta, é problema deles e não nosso.
No que consistiria esse método transpessoal? Acreditamos que a melhor resposta está resumida no artigo que reproduzimos por extenso; ele contém e
expressa sua própria justificativa. Amigo leitor, eis aqui a parte mais importante da presente obra de boa fé; esperamos que você possa aplicar o essencial em
sua existência, encontrando nestas linhas o segredo de uma vida plena, saturada de todos os elementos que constituem a verdadeira plenitude, aquela que
ultrapassa infinitamente a visão natural do ser humano (ignorante sobre quem é e sobre o que faz aqui, neste mundo purgatório).

a) O método transpessoal em domoterapia

Domoterapia: arte de curar e sanear um ambiente doente ou insalubre, de bio-sanear, como diz o grande conhecedor Walther Kunnen. É a única finalidade da
geobiologia e das técnicas similares.
Método transpessoal: ultrapassa a pessoa, mas na verdade provém de seu próprio âmago. Parece bastante simples, mas é preciso explicar melhor este novo
paradigma. Pode ser recuperado, vivo e ativo, no coração de inúmeras disciplinas, aparentemente distintas e bastante distanciadas da idéia do Divino, a qual
constitui seu eixo essencial e centro operacional.
É normal que o conceito de "transpessoalidade" tenha sido elaborado (após ter sido vivenciado) por psicólogos. A psicologia profunda pode e deve, evoluindo
até o limite do fmito, basear-se no conhecimento gnõstico do objetivo-limite-das coisas. Isto altera tudo, em todos os sentidos (e também o campo de
aplicação) dos dados práticos de todas as disciplinas, cujo objetivo seja o estudo da natureza e do destino do homem. O transpessoal é, ao mesmo tempo,
método e resultado. A adoção de tal método pode levar às seguintes constatações:
1º.) Existe um estado de consciência (de natureza superior) que coloca o homem em contato com o Absoluto, o ser infinito no qual toda manifestação
fenomênica está imersa pela própria origem (o relativo é filho do absoluto).
2º.) Tal estado de consciência recebeu diferentes nomes, de acordo com as culturas e/ ou épocas da história espiritual da humanidade: experiência mística,
satori, nirvana, estado de Buda, Samadhi, Reino dos Céus, iluminação, consciência cósmica, êxtase transcendentaI, realização suprema, senso oceânico, etc.
3º.) Esse estado de consciência não é privilégio dos grandes místicos ou dos sábios conhecidos, mas pode ser encontrado aqui e agora, junto a indivíduos
contemporâneos (que falam muito pouco ou nada a respeito do mesmo). Não é forçosamente o resultado de práticas ascéticas ou religiosas; às vezes ocorre
nos agnósticos e nos materialistas... pois o Espírito sopra sobre quem quer!...
4º.) Aqui o experimentador se funde tanto com a experiência quanto com o objeto da mesma. Esse processo é um estado vivenciado. Mas vivênciado por
QUEM, e em contato com o QUÊ (ou com QUEM?). O caráter inefável de tal vivência situase além de todos os conceitos, o que acarreta o uso forçado
da metáfora, dos jogos de palavras, das notações poéticas e das comparações, em qualquer tentativa de descrição.
5º.) Ultrapassa todas as estruturas que definem as palavras relacionadas a Espaço/Tempo/Causalidade/Quantidade. Através da experiência transpessoal, a
pessoa redes cobre o continuum do ser na existência, ou seja, vê a dissolução da separação, o fantasma fundamental da vida "comum". Pode então vivenciar
a não dualidade das coisas, graças à superação da aparente oposição entre o pessoal e o transpessoal, entre o Eu e o Não-Eu, entre o mundo relativo e o
mundo absoluto. Dissolve todas as fronteiras, projetadas pelo espírito limitado do homem no lnfinlto da Manifestação Universal.
6º.) Não podemos nos estender (aqui) sobre esta abordagem holística, que evoca fatos descritos por expressões diversas, tais como: local de reencontro,
mestre interior, alegria de viver, verdadeira liberdade, amor incondicional, sabedoria prática, potencial terapêutico (enorme!), unidade vibrante e doce, etc.
7º.) O adjetivo "transpessoal" deve ser empregado quando ocorre desaparecimento do elemento de separação ou do aspecto (aparentemente) individual nos
fenômenos, e quando são descartados os condicionamentos do mental, os detalhes do vital e as estruturas culturais constrangedoras...
8º.) Sob o ponto de vista terapêutico, transpessoal designa o conjunto dos métodos que restabelecem a saúde através da redução progressiva da ilusão de
um Eu separado do Mundo e de um Mundo separado de Deus.
9º.) Concluímos: em sua última etapa, a vivência transpessoal é de natureza holística, constituindo um veículo no qual e através do qual o indivíduo se
redescobre como ser, e onde a dicotomia entre o pessoal e o transpessoal se encontra definitivamente ultrapassada. O pequeno e empírico EU se torna, no
início gradualmente, e depois definitivamente, um EU SOU sem epítetos.
10º.) Após enunciar tudo isto (que todos podem e devem vivenciar), podemos questionar: Por que nossa área de domoterapia deveria escapar de uma boa
utilização do conceito transpessoal? Tudo o que se pode fazer para sanear uma habitação (quem está atento aos problemas microvibratórios) constitui uma
terapêutica específica e de cunho prático. Ainda assim, o transpessoal é um "remédio" de utilização universal, aplicável a todas as situações existenciais.
Seria então desnecessária a prospecção das habitações, ou a radioscopia, ou a instalação de algum dispositivo corretivo? Certamente não. Mas podemos, de
acordo com nossa nova linha de ação, fazer tudo o que seja conveniente, referindo ao Mestre interior, que é onisciente, onipresente e oniconstltuinte, e que,
portanto, pode nos indicar a melhor solução (pois existem sem dúvida muitas). É tudo. E é muito! Também bastante sutil...
O adequado para certa habitação (ou para certa pessoa) não mais seria indicado apenas por critérios humanos. As opções teriam outra origem: aqui se
interpõe a noção de carma, ou das coisas a serem suportadas.
Meus leitores costumam escrever freqüentemente o seguinte: "Já consultei um bom geobiólogo, e também bons radiestesistas. Forneceram certos aparelhos,
efetuaram algumas correções, etc. Mas, na verdade, não ocorreu nenhuma mudança observável; a insalubridade continua como antes, para toda a família..."
Eis um caso de carma a ser suportado. Pode ter havido erro humano, pois bio-sanear uma habitação não é simples. Todos os conhecedores estão muito
conscientes disso...
Com o método transpessoal, o erro humano é eliminado do trabalho, mas a "manobra" divina pode se manifestar sob forma de um aparente erro por parte do
domoterapeuta, mesmo que este último seja perfeitamente capaz de transpersonalizar tanto seu diagnóstico quanto sua terapêutica. Se o carma da pessoa
for negativo, haverá uma resposta no sentido de uma aparente confusão no caso em questão; por outro lado, se o carma for positivo, poderá ser encontrada
uma solução harmoniosa e definitiva; esta é a álgebra dos valores ontológicoso dos quais nós, seres humanos, somos muitas vezes autores, testemunhas,
beneficiários ou vítimas.
Na prática, um trabalho com o pêndulo sobre plano é feito num estado de espírito impessoal, como se fosse um instrumento do Divino funcionando sob Sua
orientação. Eu manuseio o pêndulo, mas Ele me dirige; até mesmo em relação à utilização de algum aparelho corretivo, dispositivo de compensação,
manobra geradora de efeitos benéficos, etc. O trabalho localizado também é feito dessa maneira. Utilizo pêndulos e varetas e (também) instrumentos
eletrônicos; sirvo-me da experiência adquirida. Mas na verdade apenas Ele trabalha: eu desapareço.
Já ouvi opiniões contraditórias sobre vários aparelhos protetores, proferidas por conhecedores; nenhum ponto de vista é aceito com unanimidade, e até a
experiência de peritos respeitáveis pode ser variável. Os pontos de vista se alteram com o passar dos anos, sob a pressão das novidades técnicas ou das
pesquisas fundamentais. Nessas condições, o recurso ao método transpessoal parece indicado para quem pode praticá-Io. QUEM poderia então utilizar tal
método? Resposta: Todos os seres humanos que tenham habitualmente contato com o Centro divino formador do núcleo de verdadeira vida (o Atman do
yoga). Existe então acesso às zonas da vida universal, geralmente fora do campo de consciência do homem comum, constituindo, portanto, uma ampliação
bastante (até freqüente) considerável do campo cognitivo "normal".
A experiência do transpessoal é mais ou menos consciente, mais ou menos espontânea, mais ou menos intensa, mais ou menos profunda; pode inciuir
formas maiores ou menores; mas é sempre, em último caso, um estado de coisas benéfico. Ampliando imensamente o campo da Realidade com a qual o
homem entra em contato, constitui uma liberação do gueto mental, do atoleiro vital (no sentido aurobindiano), onde as pessoas ficam confinadas pelas normas
ilusórias de nossa condição existencial.
Meu contato pessoal com o yoga de libertação ocorreu por volta de 1925. Já vivenciei tal contato com o Infinito de várias maneiras. Já o encontrei nos outros
(amigos, alunos, pessoas (quase) desconhecidas...). Não é possível nem desejável discorrer sobre fatos pessoais, mas pode-se concluir que, em matéria de
psicologia vivenciada, existem alguns cujo interesse é considerável (ultrapassando o quadro acadêmico restrito, ao qual estamos habituados), pois possuem
uma implicação profunda e revolucionária para a compreensão das psico-patologias. Neste sentido, o transpessoal oferece novas possibilidades terapêuticas,
sobre as quais a psiquiatria jamais ousaria sonhar...
O transpessoal em domoterapia é tão simples quanto uma criança perante Deus. Realizando tudo o que faço no espírito do yoga, vejo um único Infinito
Absoluto, e uma infinidade de criaturas (com diversos níveis de elevação em relação às semelhantes). Meu consultor também se encontra onde estou. Peço à
Shakti (nome da energia cósmica, da inteligência divina, da realizadora de Seu plano) para guiar-me da melhor forma possível na prospecção do local de
habitação (ou de trabalho) do solicitante dos testes; peço que me faça descobrir as causas das perturbações dos campos vibratórios, até onde permitir
o carma do sujeito. Se eu seguir com os olhos uma lista de causas escrita sobre um papel, ou de valores sobre uma tabela, ou de números sobre uma régua,
etc., sinto-me apenas um instrumento entre Suas mãos. Coloco em jogo não somente uma certa soma de experiência humana, mas aplico minha dissolução
pessoal no quadro amplo de uma aliança universal.
Na pesquisa dos meios para neutralização das O.N., começo com os dispositivos reputados como sendo os mais eficazes e menos caros. Depois, verifico os
aparelhos disponíveis no comércio e os métodos sem aparelhos (eles existem...). Deixo-me levar pelas inspirações sugeridas pela Mãe Divina (no sentido
aurobindiano): a Shakti é, de todas as formas, minha conselheira de engenharia.

Yoga:

Sobre tal assunto existem atualmente muitos grupos, métodos, reuniões, fins-de-semana, estágios de verão, trabalhos fundamentais ou circunstanciais,
monografias, etc... Existem também centros de reunião, de encontro e de trabalho, grupos da Nova Era (como Findhorn), fraternidades, retiros... Duas obras
pesquisam e documentam detalhadamente todos esses meios de trabalho pessoal:
- Jean-Marie Leduc e Didier de Plaige: Os novos profetas, Ed. Buchet -Chastel.
- Jean-Pierre e Rachei Cartier: Nós descobrimos os profetas da atualidade, Ed. Pion.
Mencionamos também as obras de Paul Brunton, entre as quais A Sabedoria do Eu Superior (Pensamento).
Sri Aurobindo escreveu cerca de 40 volumes de textos. Aconselhamos ao leitor que queira “sair" da condição humana ordinária (na verdade uma prisão), a
respectiva leitura e sobretudo a vivência das recomendações do Mestre de Pondichéry. O leitor que deseja sair, não apenas de um local poluído, mas também
do terrível grilhão da condição humana natural, pode encontrar no Isha comentado pelo Mestre a explicação clara do fato de que o Infinito chama o finito à
existência escondendo-se dele (daí provém a tragicomédia da vida... de todas as pessoas). O método desabrocha na plenitude da vida sob todos os pontos
de vista, pois é o próprio Deus quem pratica yoga dentro de nós (e às vezes, por nós e por Ele), caso se Lhe seja concedida tal possibilidade. Em suma,
indicamos uma síntese teórica e prática para os sedentos do Absoluto, mesmo para os que se encontram sobrecarregados pelas necessidades normais da
vida presente. Tudo isto (que é bastante) é também a verdade experimentada pelos participantes do processo. O método transpessoal, tão importante para a
domoterapia avançada, não é possível sem o contato com Deus aqui e agora, tarefa que não pertence nem ao pêndulo nem à eletrônica.

Pessoas muito sérias (e muito seguras de si) poderão sem dúvida sorrir ao ler estas linhas, talvez desprezando-as. Se soubessem até que ponto eu também
tenho vontade de rir muito mais quando penso nelas, e mais ainda quando penso no homem comum e no profundo ditado de Pascal, que o caracteriza como
"A glória e a escória do Universo": o homem, pequeno e desconfiado...
Assim, após uma demora maior ou menor, a habitação fica saneada, tendo seus habitantes realizado todos os esforços necessários para corrigir os elementos
contidos na mesma, os quais possam comportar fontes de O.N. (televisão, aparelho de som, rádio, todos os aparelhos eletrônicos, tecidos de fibras sintéticas,
etc): é importante indicar para eles os melhores meios para restabelecer (se possível) tanto uma boa saúde quanto uma certa alegria de viver.
Existem também referências sobre naturopatias, medicinas alternativas, exercícios de yoga, vários tipos de massagens, endereços de bons fornecedores e
profissionais, etc. É preciso personalizar as escolhas, individualizar as opções, ajustar-se ao carma/dharma do indivíduo (ou de toda a família!). Peço à Mãe
Divina (a Shakti) que me ajude a encontrar a melhor solução, sempre abdicando da minha pessoa, querendo ser apenas um simples intérprete/intermediário
entre o Real e o Desejável. Já me disseram: "Você é o São Paulo das vítimas da poluição vibratória". Que belo palavreado! Neste sentido, sou movido pelo
Mestre das coisas, sem nenhum mérito pessoal... Praticando domoterapia e vibrologia à minha maneira, sou, sobretudo, um filho de Deus, e todos os homens
são meus irmãos Nele. Como não desejar apenas o melhor para eles, tanto em relação às O.N. quanto em qualquer outra circunstância?
Jacques LA MAYA

P.S.: Existe uma "Associação francesa do transpessoal", cujo objetivo, segundo seus próprios termos, é "o estudo, a prática a as aplicações da abordagem
transpessoal". Inicialmente formulada no quadro das ciências humanas, a perspectiva transpessoal emergiu em seguida dentro de diferentes disciplinas:
biologia, medicina, física, teologia, arte, etc. Sob a direção de Marc-Alain Descamps (professor da Sorbonne), esta associação está estruturada em
comissões, tais como: Grupo para compartilhar experiências transpessoals em Psicoterapia e Pesquisa científica na psicologia transpessoal (organizando
verificações experimentais de acordo com o método científico).
Participam das reuniões organizadas por essas associações os mais diversos profissionais, como físicos, psicólogos, engenheiros, orientalistas, universitários,
etc. Percebe-se com facilidade que o método transpessoal não é professado apenas por um pequeno grupo de desocupados nem por algum círculo de
paspalhos bem intencionados...
É simplesmente necessário (mas suficiente) vivenciar suas exigências, aplicando-as em todos os contatos com os outros. Em novembro de 1985, o congresso
de Sainte-Baume sobre este tema conseguiu reunir uma elite culturalmente diversiflcada. Lá, todos constataram que, sem menosprezar as competências
necessárias para o exercício de qualquer profissão, nem as qualidades humanas a ela pertinentes, os praticantes das disciplinas em questão sentiam-se
muitas vezes como instrumentos de uma Força, de uma Energia, de um Silêncio ou de uma Palavra que os superava e que operava através deles. Não há
motivo para que tal abordagem (de solução de problemas) não funcione também em domoterapia, sem negligenciar ou negar nenhum dos outros elementos a
ela relacionados (experiência adquirida, competência técnica, amplitude de informações, dinâmica das relações humanas, etc.). É uma bela síntese, face à
complexidade cambiante dos casos que se nos deparam; é uma idéia dotada de grande poder de repercussão: colocar Deus na jogada!
O endereço da Associação francesa do transpessoal é: 16, Rue Berthollet. 75005 Paris (telefone: (1) 45-35-41-95)

b) Perspectiva holística

Resta detalhar (um pouco) um corolário ao transpessoal: a Aliança universal, que também apresenta aspectos práticos no quadro de uma nova concepção de
nosso convívio com tudo o que se encontra diante de nós e com todos os tipos de vida...
Um exemplo já citado: formigas perturbam cientistas agrupados numa sala de reuniões. Pode-se dizer: "Ah! Esses bichos terríveis!" e tentar eliminá-Ias
através de produtos químicos ou de compensadores. Mas também é possível pedir à alma-grupo desta espécie animal que nos faça um favor, abandonando o
local. Escuto agora as risadas homéricas dos racionalistas estúpidos e embotados, esses moleques do conhecimento. Não é cômico falar às formigas nesse
tom amistoso. Muito mais engraçado é verificar que elas vão embora, caso o diálogo seja bem estabelecido e o amor do solicitante seja verdadeiro. Não é
possível enganar a Natureza. Pode-se tentar "enrolar" um pobre homem (homo sapiens!), o que se consegue facilmente, pois ele se encontra emparedado em
suas limitações mentais, mas não se pode mentir a uma espécie animal (ou vegetal) sobre nossos verdadeiros sentimentos. Os animais não possuem nossas
capacidades intelectuais, mas possuem, por outro lado, o senso da não-separação. É uma enorme superioridade sobre nós, e uma lição de humildade para o
homem que procura viver de acordo com a verdade das coisas, e não apenas conforme a tradução da mesma em conceitos de nível puramente mental.
Portanto, o domoterapeuta terá interesse em dialogar com tudo o que existe ao seu redor, pois tudo está vivo, tudo responde, tudo recebe, tudo emite... Nesta
perspectiva holística, talvez seja vantajoso não mais considerar o rio subterrâneo (e suas emissões de ondas) como inimigo deflnltivo e absolutamente
decidido a atrapalhar nossa vida. Ao contrário, é preciso tentar fazer amizade com ele, assim como com tudo o que seja existencialmente contra a
humanidade, mas que poderia se tornar favorável a ela no plano ontológico. Algo para ser testado durante toda a vida, como tudo o mais que valha a pena ser
testado com boa intenção.
Pode-se ler o artigo de Pierre Weil sobre o transpessoal na revista Sources N°8 (página 36).

c) Exemplos vividos

Resumindo: eis algumas atitudes sutilmente lucrativas, desempenhos gnósticos de natureza prática, proezas atribuídas à alma para o homem da Era de
Aquário. Damos aqui alguns exemplos verdadeiros (escolh1dos entre muitos outros), reforçando o conceito do transpessoal, da Aliança universal e da mente
aberta (sabe-se tão pouco, e tanto ainda resta a ser descoberto...).

1. Um amigo, redator-chefe de uma revista, contou: "Eu estava tentando neutralizar um local com ajuda de um bom geobiólogo, através do método da geo-
acupuntura. Estava me esforçando bastante quando, no meio do trabalho, tivemos um lampejo de intuição: substituir o tarugo de ferro (que deveria ser enfiado
no epicentro do complexo das malhas H. e C. e do resto) por um conjunto de medalhas de São Jorge (3 medalhas dispostas em forma de triângulo eqüilátero
sobre o ponto estratégico). O local ficou instantaneamente neutralizado em termos de vibração, ou seja, nem bom nem ruim, mas ainda assim mais agradável
como local para se viver". Este amigo (muito culto, mas de mente "aberta") disse que, para erradicar totalmente a radiação verde-negativa (e seus derivadas
em fase elétrica) era lógico solicitar ajuda de São Jorge, que aniquilou o Dragão. Não seriam as O.N.. segundo a tradição milenar. correspondentes ao
percurso das veias do Dragão? Tais medalhas haviam sido bentas, de acordo com um rito específico desse santo arcanjo. por benzedores com boa intenção
(pois também existem outros... os enganadores!)
Poderia São Jorge tornar-se o patrono dos geobiólogos espiritualistas? Não seria de se estranhar. Mais ridículo é acreditar que se sabe tudo. Ainda existem
pessoas dotadas de tal ingenuidade... na mesma era em que os próprios físicos duvidam de tudo, até mesmo de sua própria existência, apesar de o bom
senso defrontá-Ias com ela...

2. Num ônibus, um homem ensandecido grita sem parar. Todos sentem um frio nas costas. Uma jovem, seguidora dos ensinamentos de Joel Goldsmith, tenta
agir através do transpessoal. Ele não pensa no grosseiro personagem, e sim em Deus. Ela imagina que o ônibus está repleto de Sua onipresença, que banha
tudo. Após alguns instantes, o homem fica quieto. Quinze minutos depois, levanta-se e diz à moça: "Obrigado; a senhorita me ajudou muito; no futuro,
prestarei mais atenção ao que faço." Visivelmente, a cibernética espiritual tinha agido, no bom sentido. As testemunhas da cena sorriram, ou se questionaram
- "Como? Então foi você, diz uma senhora, a causa deste pequeno milagre..." Eis aí um exemplo de apostolado: colocar Deus na jogada. Vale a pena.
Pergunto então: por que não em domoterapia?...

3. Todos os livros, artigos, entrevistas, etc., sobre a comunidade de Findhorn (célebre comunidade escocesa) relatam que neste local foram cultivados
legumes e árvores frutíferas em condições agronômicas absolutamente hostis; mesmo assim, os produtos de tais culturas eram grandes, saudáveis e belos:
verdadeiras maravilhas, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade. Qual seria a causa de tal anomalia?
Simplesmente porque os líderes (sendo sensitivos, clarividentes, etc.) conversavam com a alma-grupo dos respectivos vegetais, fazendo amizade com elas.
Também se aliaram aos pequenos personagens esotéricos chamados Devas, humildes guardiões das obras vivas da natureza. Em Findhorn, a Realidade
Invisível era levada em conta, o que ocasionou todos os tipos de proezas, já que lá também era praticada a dinâmica mental, a meditação espiritual e a
energética operativa, procedimentos por sua vez sempre ao alcance de qualquer pessoa.

4. O livro de Dorothy Mac Lean (uma das co-fundadoras de Findhorn) A voz dos Anjos (O Sopro de Ouro) fornece exemplos bastante demonstrativos de tal
assunto, entre os quais o caso dos ratos que a perturbavam à noite e a quem ela pediu para ir embora, o que ocorreu rápida e permanentemente. Bem mais
tarde, a cabana de um americano ficou infestada por ratos, pois ele não havia estabelecido acordo de não-agressão com esses animais. Dorothy pediu aos
ratos, em nome dele, o que havia obtido para si mesma. Eles deixaram imediatamente o local; falando o acontecido, resumiu o fato na frase: "Os ratos são
cavalheiros." Ocorreram centenas de outros casos semelhantes.

5. Gilbert Altenbach e Boune Legrais observam que os legumes cultivados naturalmente possuem vibração vital e energética muito superior aos cultivados
quimicamente; tais vegetais conservam essas propriedades enquanto crus, e as perdem após o cozimento. Acrescentam que o conceito do Amor é primordial,
tanto na cultura quanto no eventual preparo dos alimentos. Portanto, quando cultivados, preparados e cozidos com Amor, os legumes fornecem uma vibração
ativa maior. É um aspecto afetivo da Aliança universal. Por outro lado, alimentos em contato com pessoas doentes ou detentoras de vibrações pouco elevadas
se contaminam com essas "taras vibratórias", tornando-se "piores".

4. Recurso aos peritos

Em termos de geobiologia e domoterapia, existem cada vez mais peritos, tão indispensáveis quanto os médicos e veterinários. Solicitar seus respectivos
serviços deverá se tornar uma prática tão comum quanto o recurso a outros tipos de assessorias especializadas. Espera-se que os peritos em geobiologia
possam atender, qualitativa e quantitativamente, às enormes necessidades que deverão se manifestar, devido ao aumento de consciência por parte do
público sobre a existência multiforme, a multiplicação exponencial e a agressividade patogênica das O.N. Dito isto, é recomendável detalhar a questão, de
maneira que todos possam estar bem informados sobre as possibilidades atuais de documentação (o assunto é dinâmico, e incessantemente mutável).

a) Definição de perito

Um perito nesta área é um pesquisador cuja competência e honestidade sejam notórias e conhecidas. Totalmente o oposto do escroque, do farsante, do
explorador, do enganador e do arrivista. Fornecemos alguns nomes e endereços no anexo. Como já dissemos, já que sempre fazemos prospecção à distância
e jamais (ou raramente) no próprio local para testar os casos de O.N., invariavelmente aconselhamos nossos amigos e clientes (trabalho beneficente) a
recorrer a algum perito o qual, freqüentemente e por uma soma módica, tem capacidade para livrá-Ios dos problemas e fornecer-lhes bons conselhos.
O perito que trabalha à distância costuma solicitar uma planta arquitetônica da construção, ou planta de ocupação do solo (em caso de empreendimento
agrícola, fábrica, ateliê, etc) e uma planta geral (da cidade ou da região, com o respectivo local assinalado através de uma cruz manuscrita); às vezes solicita
uma foto da fachada da construção. Após o estudo, a planta é devolvida com traçados à lápis (que podem ser apagados) indicando os pontos de emergência
das emissões nocivas, os pontos geopatogênicos, etc. Sabe-se então por onde passa o inimigo. Quando necessário, são fornecidas explicações por escrito;
as providências a serem tomadas (deslocamento de camas, de escrivaninhas, de móveis, mudança dos circuitos elétricos, etc.) são também explicitadas.
Para uma eficácia ideal, podem ser indicados aparelhos compensadores, assim como as melhores colocações dos objetos. O perito pode colaborar com o
arquiteto e o terapeuta, fornecendo uma nova perspectiva de vida que leva em conta a "Medicina da habitação" e a "Bioconstrução dos locais". Seu papel
social se toma mais importante à medida que o público culto se conscientiza da existência das O.N., essa poluição invisível ou conjunto de perturbações sutis,
dotadas de múltiplas fontes e polimórfico poder de ação.

b) Algumas recomendações

Jean de La Foye fornece alguns conselhos, que podem ser válidos para todos:
a) Desconfiar dos curadores que eventualmente obtêm sucessos espetaculares e, no entanto, enganadores, e que cobram muito. Na realidade, é freqüente
ocorrer um terrível círculo vicioso entre os papéis do feiticeiro, do curador e da vítima.
b) Não devem ser chamados certos benzedores para curar impinges, verrugas, queimaduras, etc. Talvez a cura seja verdadeira, mas freqüentemente ocorre
transferência para outros. Este recurso pode facilitar eventuais ataques mágicos no futuro, que se tomam cada vez mais difíceis de ser eliminados.
c) Curioso como possa parecer, certos fatores favorecem o enfeltlçamento, como o uso de calças compridas para as mulheres e de cores "indesejáveis", tais
como o vermelhoescarlate, o verde-cru e o amarelo vivo (em roupas de cores lisas). Muito interessante!...
d) A ação à distância pela radiônica não é feitiçaria nem magia, no sentido pejorativo desses dois termos. Utiliza-se (ver capítulo VIII) simplesmente os
campos físicos sutis, recentemente redes cobertos pela ciência das ondas de forma e pelos radiestesistas-formologistas. Ainda assim, segundo ele, várias
formas emissoras fazem reagir o pêndulo provido da palavra "necromancia" em hebreu. Não se pode agir insensatamente, acreditando estar protegido contra
o choque de retomo. É imperativo colocar-se fora do circuito, da mesma forma que o radiologista que utiliza aparelhos em beneficio dos doentes se protege
contra os perigosos raios que manipula durante o trabalho. Ele cita casos em que três praticantes de radiônica morreram de congestão cerebral, e nós
conhecemos pessoalmente muitos radiestesistas "evoluídos" que faleceram de maneira que não deixa dúvidas quanto à natureza "oculta" da causa mortis.
Não se lida com o Invlsívelsem bom conhecimento de suas leis. As devidas precauções devem ser tomadas, da mesma maneira que em outros campos onde
existe risco de perigo...
c) O feed-back

O excelente radiestesista americano Tom Graves, em seu livro Técnicas e aplicações da prospecção, faz recomendações semelhantes (mas não idênticas).
Ele adverte os praticantes de trabalho à distância nos seguintes termos: "quando se interfere diretamente numa situação psicossomática, entra-se em
ressonância com os múltipios níveis do sistema de energia do paciente, provocando assim um risco de "feed-back"; os sintomas do paciente podem se repetir
no corpo e no espírito do terapeuta, com resultados muitas vezes desastrosos. Afinal, trata-se de um sistema de interações... É preciso... descobrir nossa
própria maneira de desestruturar e minimizar tal problema, pois cada operador tem uma maneira pessoal de proceder. No que me diz respeito, mando essas
energias "para passear", como se fossem algo que apanhei com a mão, ou as considero como um fluxo que passa apenas de raspão". Acrescentamos que é
conveniente lembrar que o radiestesista não envia sua própria energia ao paciente, mas que simplesmente o ajuda, para que ele cure a si próprio. É como o
envio de um sinal para ativar uma corrente, e não a transmissão da própria corrente. Quando existe envio de corrente, o emissor a retira de si próprio; como
diz nosso autor: "O resultado de tal arrogância é que uma enorme quantidade de praticantes de medicinas alternativas morrem ao redor dos 40 anos, pratica-
mente exauridos de suas forças." Portanto, em todos os casos, prudência e discriminação...

d) Código de ética

O mesmo praticante (citado anteriormente), muito consciente da responsabilidade do radiestesista (amador trabalhando com boa vontade ou perito
profissional) desenvolve uma espécie de código de ética para tal tipo de investigação. O código compreende 4 partes:

a) Nível de dificuldade da pesquisa (diferença entre casos simples e complexos).


b) Responsabilidade moral (desempenha-se certo papel perante o destino dos clientes).
c) Lucro material (honorários, vantagens diversas, etc.).
d) Questão da necessidade: a radiestesia só é operativa quando se relaciona a uma necessidade, e não em resposta a um capricho, ou seja: quanto maior a
necessidade da obtenção dos resultados, melhores serão eles; inversamente, quanto menos necessários sejam os resultados (ação originada por atitude
voluntariosa ou comportamento caprichoso) piores serão eles.

Fazer experiências para "espantar" as vibrações ou para "ver se algo funciona" conduz a resultados menos corretos do que quando se defronta com um caso
real e espontâneo do tipo: "Em minha família, todos ficaram abatidos desde que mudamos para o novo apartamento..." Todos devem estabelecer sua própria
ética. na estrutura deste quadro simples e completo. Tal é o preço de nossa paz de consciência.
Lembrar que, no início dos anos 80, tais assuntos costumavam ser dominados pelos radiestesistas e pelos especialistas em radiônica, o que justifica o
conteúdo do texto que vocês acabam de ler. Por outro lado, hoje em dia a questão é muito mais relacionada à geobiologia e à domoterapia. Pode-se, portanto,
compreender a profunda mudança dos espíritos e o movimento natural, no sentido de inegável progresso, das idéias, dos fatos e dos métodos dos
pesquisadores e descobridores...

e) Atualização

Como o perito em O.N. deverá em breve se tornar tão útil e requisitado quanto os médicos, os psicólogos, etc... seria oportuno definir (mesmo que
provisoriamente) tal prática. Nosso conceito (de 1983) é o seguinte:

Definição: conhece a teoria e a prática do que os radiestesistas se habituaram a chamar de O.N.. É capaz de efetuar pesquisas sobre a natureza e a
intensidade das irradiações nocivas de um local (habitação ou terreno), detectar a respectiva presença (fontes móveis ou fixas), e eventualmente as
interferências entre as mesmas (neste caso, sobre planta do local e em seguida no próprio local). Conhece os dados estabelecidos pela geobiologia, sendo
capaz de traçar sobre a planta (e no local) a malha H. de raios telúricos e seus cruzamentos, potencialmente geradores de pontos geopatogênicos.
Tendo estabelecido a radioscopia vibratória correspondente ao problema considerado (sobre planta e no local), deve indicar os melhores meios de
neutralização (inativação das O.N.). No mesmo sentido, deve utilizar aparelhos pré-existenteso indicando os que lhe parecerem mais úteis, sem desmerecer
aparelhos que não sejam de sua própria fabricação, no caso de ter sido inventor de algum dispositivo anti-O.N. (tipo pirâmide, bloco, esfera, solenóide ou
gerador de O.B.).
Deve verificar o novo estado vibratório do local após a instalação dos meios de neutralização que indicou, deixando a habitação saneada, sem perigos para a
saúde de seus habitantes. Demanda honorários normais, ainda que razoáveis diante de tal trabalho muito qualificado e exigente. Deve contribuir para a
criação do futuro código de ética desta nova profissão, dentro de um senso moral e da idéia central de estar sempre "prestando um serviço ao próximo". É
consciente de seu papel social e humano.
Está a par das novidades, tanto no campo das pesquisas fundamentais (pois elas existem!) quanto dos dados profissionais (muito dinâmicos atualmente). Sua
moral deve ser inatacável, sob todos os pontos de vista.
Para completar, seria desejável que o perito em O.N. fosse um radiestesista cultivado, tendo estudado e assimilado as noções fundamentais do vasto campo
da geobiologia e da geofísica (além das disciplinas anexas às mesmas); que tivesse uma tendência ao espírito científico (mas não cientista), e que levasse em
conta todos os fatores em jogo nas operações de detecção e neutralização que efetuasse.
Por outro lado, pode-se supor que o perito em O.N. já seja um geobiologista confirmado, que se dedica então à radiestesla (com pêndulo e/ou vareta),
baseando-se muito mais num trabalho metódico do que num "dom" natural. Nos dois casos, qualquer que seja o ponto de partida do operador competente,
deve ser instaurada uma judiciosa complementação entre a arte do pêndulo (refinamento da operação) e a ciência das influências globalmente geo-biofísicas.

Formação em geobiologia (níveis e conteúdos possíveis):

I. Estagiários:

- Radiestesia: física (pêndulo, varinha mágica), sensibilização às polaridades positiva e negativa.


- Malhas (redes): global, diagonal, falhas (secas e úmidas), correntes de água, chaminés (externas).
- Biologia: biorritmos
- Física; bio-meteorologia, espectro eletromagnético.
- Prática; balizamento de um terreno, fotografia de anomalias geopatogênicas naturais.
II. Titular II:

- Radiestesia: mental (concentração, detecção de intensidade e polaridade), comportamento num campo de força eletromagnético provocado, emissões
originadas pelas formas.
- Malhas: idem a I (detecção no interior); propriedades dos nós estrelados, geo-ritmograma, detector FM.
- Biologia: biomagnetismo, eletrobiologia, "receita individualizada", reatividade constitutiva.
- Física: bioconstrução (formas, materiais, cores), poluição elétrica e suas conseqüências.
- Prática: planta de construção, mapa de identificação magnética, escala de sensibilidade magnética pessoal.

III. Titular III:

- Radiestesia: idem ao II
- Malhas: antena de Lecher, detalhamento das faixas e zonas das malhas, detecção das 3ª. e 4ª. malhas.
- Biologia: correlações complexas entre as faixas e sinais patogênicos, bio-eletrônica de Vincent, eletro-acupuntura.
- Física: interações entre energias de baixa potência, complexida de biofísica, tratamento estatístico.
- Prática: assistência a um perito, orientação a grupo de estudos (local ou do estágio I)

IV. Perito, conselheiro:

- Radiestesia: prática crítica, subjetiva e objetiva.


- Malhas: capacidade para dialogar e discutir suas experiências e as dos outros.
- Biologia: relacionamento com médicos e terapeutas.
- Física: relacionamento com engenheiros, arquitetos e pesquisadores.
- Prática: análises e correções, sozinho ou como líder de grupo (10-20 casos), capacidade de redação de um relatório de perícia, participação a nível nacional.

O perito não deve ser reticente perante esta associação de idéias, mas deve ser realmente favorável à união das forças, dos poderes e das competências
contra o reino do mal, constituído pelo secreto, agressivo e contínuo ataque, perpetrado por todos os tipos de O.N..

P.S.: o perito em O.N.A. (ou seja, não provocadas por algo, mas por alguém, portanto mais difíceis de serem detectadas) deve ser enquadrado em outro tipo
de definição, pois sua função é ainda mais sutil. Percebe-se isto pela leitura desta nossa obra...

A situação se modifica sem cessar (previsivelmente no melhor sentido possível). Sobre tal assunto, apresentamos em seguida alguns documentos
significativos:

- Em 1986, a associação de geobiologia de Auvergne organizou uma reunião exploratória em Clermont-Ferrand. Seu objetivo foi lançar as bases de uma
futura União francesa de geobiologia (U.F.G.). Anexo à carta de convocação aos interessados, constava um ensaio sobre a classificação dos futuros
geobiólogos (ou reciclagem dos que já estavam em pleno exercício, tanto profissional quanto amador). Transcrevemos a seguir este documento, o qual
julgamos interessante.

- Em novembro de 1986, após acordo estabelecido através de várias reuniões preparatórias, foi fundada a U.F.G. Eis um extrato do comunicado à imprensa
redigido para tal ocasião, publicado em diversos veículos de imprensa:

“A geoblologia francesa se une”

Em novembro de 1986, nasceu em Paris a União francesa de geobiologia (U.F.G.). Essa federação inclui 13 associações distribuídas sobre o território
nacional e um sindicato de geobiólogos profissionais.
A U.F.G. foi criada para centralizar e difundir informações entre as associações participantes e o público. Trabalhará também em colaboração com suas
homólogas européias, especialmente no campo de pesquisas. Foi estabelecido um código de ética, para garantir a qualidade da Medicina da
Habitação prestação de serviços por parte dos profissionais e das associações reconhecidas. A U.F.G. tem como objetivo levar ao público as bases
necessárias para uma melhor qualidade de vida.
O endereço da sede é: U.F.G., 71, Av. du Docteur Félix Lobligeois, 75017, Paris.
A diretoria é composta por: Benoit Lafleche (presidente), doutor Henri Quiquandon e Guy Pannetier (vice-presidentes), Vincent Lebrette, Bernard Babonneau,
Christian Post e Michel Chazeau..

Supomos que agora nosso leitor tenha meios de apreciar a importância e a oportunidade da tarefa atribuída aos geobiólogos. Enquanto isso, um último
detalhe nos parece útil. Em sua bela preleção no G.N.O.M.A. em 1986, nosso amigo J.P. Garel estabeleceu uma distinção que nos parece tanto realista
quanto sutil, entre as noções de geobiologista e de domoterapeuta. Este último termo (que lançamos em 1984) começa a ser cada vez mais utilizado, pois
responde a uma necessidade de clareza. Para GareI, o geobiólogo é o técnico perito em terrenos e habitações, enquanto o domoterapeuta é sobretudo um
conselheiro para o restabelecimento do equilíbrio habitação/ habitantes. Segundo ele:
Onde fica o limite do estudo técnico do geobiologista? Onde começa a arte e o aconselhamento do domoterapeuta? A questão em si não tem muito sentido,
pois a mesma pessoa pode estar envolvida nos dois processos, mas seus métodos e estados de espírito são diferentes.
Resumindo um pouco, de um lado está a técnica de uma perícia ou de um estudo geobiológico de um terreno a ser construído, de uma casa, de um escritório,
de uma clínica, etc... que é o desdobramento de uma longa aprendizagem, portanto aquisição de competência no sentido de segurança e certeza. Tal estudo
se completa com a detalhada planta que o geobiólogo deve enviar ao cliente, indicando todas as anomalias constatadas nos níveis vibratórlos observados,
peça a peça, e até mesmo os detalhes ínfimos (uma cama, por exemplo).
O que fazer então? Lá intervém o domoterapeuta, não mais um técnico do terreno, mas um conselheiro. Neste caso, determinam-se as novas interações entre
o local e seus habitantes, após entrevista específica. Além de um conhecimento dos meios técnicos possíveis para restabelecimento do equilíbrio, o
domoterapeuta deverá manifestar outras qualidades (as de um terapeuta!):
- Capacidade de compreensão e intercâmbio de idéias.
- Confiabilidade
- Discrição
- Tato e probidade, tanto moral quanto intelectual.
- Simpatia ou compaixão
- Boa vontade para acompanhar o(s) caso(s) de seu(s) paciente(s).

Domoterapeuta: Médico da habitação ou da habitação e seus moradores? Insisto na segunda hipótese. Lembremo-nos de que, em geobiologia, ocorre uma
resultante de um sistema triplo complexo, baseado num conjunto de interações entre os subsistemas:

- Geofisico: o subsolo, a terra, o ambiente imediato e distante. Pensar sobre o revestimento das paredes, o conjunto do imóvel que estas últimas encerram,
em sua história, sua memória, seu campo de forma...

- Seres vivos: eu e você, além dos animais e das plantas verdes...

- Nosso estado de espírito: resumindo, nossa capacidade de autonomia, nosso nível de consciência pessoal, a qualidade e a intensidade, nosso campo de
força magnética...
Este último fator será determinante para o estado vibratório do local onde moramos ou trabalhamos. Constitui uma condição necessária ao bem-estar
completo, passível de apoio, durante um período de tempo limitado, pelos dispositivos protetores (que devem ser utilizados como ajuda e não como
substitutos).

5. Conhecimentos que ressurgem...

Na Antiguidade, a ciência dos Magos possuía uma natureza holística. Sabia-se que a Terra era um ser vivo; seus aspectos sutis eram conhecidos, e seu
cosmo-telurismo não tinha segredos para os construtores das catedrais, dos megálitos, dos templos e dos santuários. Parece que, sob a pressão invisível,
presente no dinamismo críptico inerente à transição entre as eras de Peixes e Aquário, redescobre-se gradualmente o conhecimento dessas refinadas
energias, ao ponto de se aproveitar das mesmas para elevação espiritual e enaltecimento fisiológico dos peregrinos dessa nova "Volta às Origens". Nasce
uma geosofia diante de nossos olhos.
Da mesma maneira, pode-se observar também a volta da cristalogia ativa, um reaparecimento do que já tínhamos conhecimento desde a Atlântida... há 12 mil
anos atrás!...
Entretanto, o trabalho realizado com cristais nos últimos 10 ou 20 anos parecerá um tanto pobre em comparação com o que se vai realizar com os "objetos de
poder", que deverão invadir nossas vidas na última década do século XX.

Geosofia, a ciência do terreno e de sua estrutura Invisível

Na antiguidade, os sábios, padres e arquitetos sabiam que o verdadeiro conhecimento era um todo. Consideravam como ciências a geometria, a astrologia e
a cura, colocando esses conhecimentos a serviço da humanidade.
A geometria é uma ciência dos números, da forma e da estrutura. É uma ciência do terreno e de sua parte sutil, ou seja, seu magnetismo cosmo-telúrico, seu
ambiente e sua orientação. Tal ciência era aplicada com fé, rigor e respeito.
Nossa terra sempre foi considerada como um ser vivo, harmonioso na distribuição de seus eixos e de suas figuras geométricas, criadas pelas correntes
telúricas (as forças que percorrem o solo). Os Antigos (a confraria dos construtores) sabiam captar as forças e fazê-Ias ressoar em harmonia sobre todo o
planeta, erguendo construções de seus megálitos, templos, santuários, catedrais, etc. sobre pontos invisíveis, vibrantes e sonoros... .
O homem do século XX não deve esquecer dessas leis naturais, que dizem respeito à vida e à sabedoria; construindo em qualquer local, utilizando qualquer
material e sob qualquer forma, traça um erro na estrutura invisível, sejam tais imperfeições constituídas por estradas, casas, cidades, etc... O homem deve se
conscientizar de que através de seus atos participa da criação contínua e viva deste planeta.

Ler o livro de Michael G. Smith (citado na bibliografia), para conhecer a incrível potência multiforme de certos dispositivos que utilizam a cristalogia psiônlca.
Convém assinalar aqui que certas combinações utilizando cristais de quartzo podem sem dúvida resolver muitos problemas de neutralização de O.N...

Nota otimista:

Parece-nos que o leitor atento deverá certamente chegar às três conclusões seguintes:
a) Em matéria de O.N., existem atualmente técnicas de detecção e neutralização bastante aperfeiçoadas, de modo que é possível supor que não existe
problema de poluição sem uma solução satisfatória.
b) Existem especialistas capazes de resolver tais problemas, no melhor âmbito dos interesses do solicitante.
c) Progressivamente, existirão cada vez mais especialistas qualificados, da mesma forma que ocorre com as medicinas alternativas.

Há 30 anos atrás, o homeopata-acupuntor era um terapeuta original e raro. Nos anos 90, estamos talvez saturados de praticantes exercendo várias
modalidades de cura e diagnóstico. O caso das O.N./O.B. deverá se desenvolver numa situação semelhante; convém, portanto, ser otimista diante de uma
habitação doente, pois certamente tanto o amador esclarecido quanto o profissional experiente poderão fazer maravilhas nesta área.
Diante do ataque secreto perpetrado pelas O.N., tenhamos fé na vitória do Homem sobre a Natureza; ela depende de nós... e de vocês. Coragem, pois tudo
vai dar certo!

VII
Ondas Benéficas, Biótica

Atravesse ousadamente a porta, de que todos procuram se esquivar. Palavras de Goethe, citadas por Jung

Como faz parte de nosso objetivo ir além da neutrallzação das O.N. e abordar um pouco o domínio das O.B., nada mais lógico que falar um pouco sobre elas.
Devemos ainda salientar que só podemos fornecer um esboço esquemático. Do contrário, cometeríamos o erro de escrever "um livro dentro de outro".
Apresentamos indicações suficientes para que nosso leitor possa esperar ter um tipo de supersaúde, o que hoje em dia é um desempenho que se assemelha
a um desafio e a uma vitória.
1. Princípio geral da ativação das O.B.

Por mais paradoxal que possa parecer aos leigos no assunto, tudo o que precisamos é escolher, quando se trata de canalizar para nosso organismo total
(inclusive corpo sutil), os elementos que favorecem um metabolismo construtivo e harmonioso. Geralmente, pode-se dizer que o homem prevenido,
esclarecido e disciplinado pode utilizar muitas coisas (coisas, essa palavra ampla e incolor!). Como?
- Coisas a serem absorvidas: dietética, dietoterapia, complementos alimentares, alimentos-milagrosos, água dinamizada, ar pranizado por ionizador, vida
próxima à natureza, aromaterapia, ginseng, terapias de quelação, fitoterapia, etc.
- Coisas a serem-feitas sobre si: massagens reflexológicas, Acupuntura, posturas inversas durante períodos prolongados (tipo hatha-yoga), yoga postural,
yoga taoísta interno, externo ou ambos, do-in, magnetismo vital em sua própria fotografia, ângulo pessoal (boa influência cardinal), banhos de água e de ar,
etc.
- Coisas para fazer por si, partindo dos planos sutis: dinâmica mental ou espiritual, sintonização dos fatores de sorte, apelos a homens de realização ou
mestres iluminados, relações com os guias, os sobre-humanos, os galácticos, as egrégoras benéficas, etc.
- Coisas para trazer de longe em sua direção: elementos sutis de um lugar evoluído ou de um clima bom, ondas cromáticas, ondas de metais, remédios
múltiplos enviados via radiônica, boas influências astrológicas por utilização ponderada de acumuladores planetários, influência de cachoeiras, de floresta de
pinheiros, de algum local bem escolhido na montanha, apelo às energias cósmicas, cura por árvore distante bem escolhida para o fim a ser atingido, etc.
- Coisas para trazer consigo: talismãs, pentáculos, número pessoal, pedra de Busby, testemunho de tattva, objetos carregados beneficamente, diagramas
ativos, suportes de magnetismo, aparelhos regeneradores, campos magnéticos pulsados, etc.
- Coisas para colocar em seu ambiente: símbolos significativos, objetos de arte ativos, quadros irradiantes, estruturas vibratórias que elevam, desenhos ativos
através de radiestesia, ionizadores, fotos de santos, reequilibradores de ambientes, EIF’s que bloqueiam a entropia biótica, dispositivos de orientação
salutares, etc.
- Cristais e pedras preciosas, litoterapia cristalina segundo as técrucas atlantes redescobertas ou renovadas para a grande passagem do fun do século vinte.

Todas essas práticas podem ser aperfeiçoadas ou potencializadas em suas modalidades operativas, e sua eficá cia pode ser aumentada por magnetismo,
bênção, escolha de momentos favoráveis, agentes de ativação externa, oração fervorosa, repetição rítmica, sacrifícios consentidos, presença de um número
escolhido por numerologia radiestésica e todas as manobras de aprofundamento... Consiste, portanto, em ação anti-O.N. para zonas perturbadas. Mesmo
onde o ambiente é naturalmente bom, sempre se pode utilizar tais meios. Trata-se então do anti-estresse, anti-envelhecimento, anti-patologia, anti-idade,
supersaúde!
Devemos nos restringir a um mínimo de informações, citando bons livros de práticas naturistas e bons aparelhos bióticos (favoráveis à vida). Nossas
informações não são nem exaustivas nem restritivas. Não se pode conhecer tudo. Conhecendo muito (como é nosso caso), não se pode citar tudo. Eis o
essencial (os endereços são citados nos anexos):

2. Biótica com aparelhos eletrônicos e dispositivos esotéricos

- Ionizadores: destinados a fornecer, em quantidades ideais, íons negativos para atmosferas confinadas que apresentam quantidade insuficiente desses
elementos: não devem emitir íons positivos, nem ozônio e nem compostos nitrogenados. O bom funcionamento desses aparelhos deve serverificado antes da
respectiva compra, com auxílio de um estatímetro, para que não haja arrependimentos posteriores. Existem diferentes modelos, adaptados a salas grandes,
pequenas, carros e indústria (uma marca: lonotron).

- Aparelhos regeneradores para a água que se val beber e alimentos diversos. Trata-se de repor na água, nas bebidas, no mel, etc. as irradiações que se
perderam durante o transporte, armazenamento, acondicionamento, etc. Fala-se então de água vibrada, mel vibrado, alimentos vibrados. A regeneração é
obtida por acréscimo de irradiações-cores em fase magnética e de irradiações provenientes dos eletrodos metálicós, que transmitem ao produto tratado um
impulso elétrico unipolar, emitido pelo aparelho: tudo isso é bem conhecido atualmente (marcas: Violet e Olidyn).

- Magnetoterapia: os campos magnéticos pulsados, quando aplicados a um sistema vivo em estado patológico, possuem a propriedade de recuperar a ordem
histológica e orgânica que assegurou o bom funcionamento antes do acidente (ferimento) ou, antes da doença (distúrbios diversos). Existem bons emissores
de campos magnéticos pulsados (modelos profissionais e modelos para uso pessoal). A freqüência e a potência podem ser reguladas. Trata-se de uma
medicina alternativa que só possui vantagens, e nenhuma contra-indicação. Sua utilização é muito simples: auxilia o organismo a se reequllibrar, e aumenta
suas forças de defesa e regeneração. Possui numerosas indicações terapêuticas (marcas: Magnétan ou Raios).

Quando a freqüência é muito elevada e os dados tecnológicos são muito sofisticados. fala-se então de "centicuterapia"; terapêutica eletrônica de alta voltagem
(marca: Centicure XII).
Se utilizamos ímãs permanentes sob formas diferentes, trata-se então de magnetoterapia; são utilizados objetos imantados, tais como barras, solas, pastilhas,
máscaras, água, colares, cintos, emplastros, etc. Consultar o excelente livro sobre esse tema do doutor Louis Donnet, intitulado Ímãs para sua saúde (Ed.
DangIes). Ali são indicados fomecedores e boas informações..
Um aparelho recente, concebido segundo princípios novos e um pouco revolucionários, o Recorder Dermograph (Alemanha), permite reequilibrar muito
rapidamente toda a eletroquímica do organismo de maneira absolutamente fascinante, permitindo a realização de diagnósticos precisos por meio de um
registro gráfico colorido. Os conhecedores sabem decifra-los com um brilho que deixa perplexos os veteranos da medicina, para quem o diagnóstico se baseia
na experiência clínica e na sintomatologIa. Existe uma versão profissional portátil desse dispositivo espantoso; pode-se também considerá-Io como um
aparelho familiar, que em mãos experientes pode prestar serviços notáveis.

- Aparelhos emissores de energia vital, que geram irradiações eletromagnéticas em sintonia com o organismo são. Eles podem conter regulagens que
permitam variar a freqüência e/ ou a potência, de modo a "neutralizar" os problemas por via energética. Uso de eletrodos para aplicações locais mais
específicas (Seytan III), para uso pessoal e profissional. Entre os emissores, existem também o Psidor de Mareei Locquin que age por EIF’s, ao lado dos
Discos Emissores (redondos ou quadrados), que seguem os princípios de Jean de La Foye, repensados pela Arkologie.

Sempre dentro do mesmo tipo (no sentido amplo), assinalemos o Transvital com correntes farádicas pulsadas.. É a eletroterapia a domicílio. Trabalho bipolar
com 4 elementos úmidos (eletrodos de estanho) em freqüência média, para todas as aplicações.
Os Neutral: série de aparelhos para usos muito diversos, como dispositivo anti-estático para carros (ou no trabalho), contra nocividade das telas catódicas,
aparelhos vitalizadores para homens e casas, dispositivos quadripolares para o envelhecimento de vinhos e outros.
- Aparelhos de negativação destinados a restabelecer o estado de potencial negativo do organismo (pois tudo o que é desfavorável tende a positivá-Io: marca:
Marion, tipo familiar ou profissional).
O doutor Valnet fala com entusiasmo de negativação (livros e artigos), justificando-se pelos beneficios que a negativação regeneradora produz. Dentro de uma
linha de ação diferente (mas paralela), existem negativadores automáticos com descarga ultra-simples, que eliminam do corpo a eletricidade positiva que se
acumulou lentamente e a descarregam na terra. Pode-se fabricar um para si (ver o livro Saúde e cosmo-telurismo) ou comprar o aparelho de Roland Wehrlen
(endereço nos anexos).
Deve-se citar a firma suíça Rifi-Biotechnick (endereço nos anexos) que oferece uma gama muito rica de aparelhos que trabalham no sentido biótico:
reguladores de metabolismo, moduladores anti-O.N., modelos especiais para reaferição de perícia e outros; câmeras Kirlian, aparelhos para testes biofisicos e
fortalecimento da saúde, aparelhos de medida das características do cérebro, dos músculos, da pele, aparelhos para visualização da aura e do efeito Corona.
Há muito a ser dito sobre o gerador de ondas biológicas do tipo Roman; solicite o prospecto a Énergie-Dllfusion.

Os três invólucros protetores

Quando se considera a possibilidade de melhorara programação da existência do ponto de vista de O.N./O.B., é preciso lembrar-se de que, nos países ditos
civilizados, existem três invólucros protetores: o corpo físico (terminal visível dos corpos sutis), as roupas e a casa. Deve-se dar a mesma atenção a todos
eles, seguindo-se os princípios expostos neste livro e considerando-se as mudanças que as circunstâncias impõem aos princípios de base. Exemplos: roupas
de fibras paturais, tratamento da água canalizada para eliminação das irradiações nocivas e suas cargas maléficas, casa reequilibrada e saneada...

Detecção, neutralização e proteção

Nesse trabalho, é bom lembrar-se de duas coisas:


1. Existe complementaridade entre os métodos subjetivos (pêndulo, vareta, mãos nuas) e as técnicas objetivas (aparelhos com mostradores de ponteiros e
digitais, agulha que se desloca, aparelhos com sinais luminosos ou sonoros...). Eles não concorrem entre si. O geobiólogo deve ser um bom radiestesista e
vice-versa, sem antagonismo primário ou científico; mal começamos a saber alguma coisa! .
2. Seria prudente limitar-se exclusivamente a aparelhos eletrônicos, quando o homem, se quiser, consegue despertar e utilizar as maravilhosas faculdades
adormecidas dentro dele, sobretudo em uma época de nossa evolução coletiva em que são oferecidos tantos meios de desenvolvimento de nosso potencial,
sob a forma de livros, artigos, seminários, conferências, fitas e cursos? ... Conclusão: aparelhos, sim, ... mas, ressaltando o homem e seus poderes (latentes
ou manifestos) aqui e agora.

3. Biótica por prática pessoal (sem aparelhos)

O homem contemporâneo nunca teve tantas ocasiões de sofrer agressões estressantes de todos os tipos, de ingerir tantos aumentos ruins, de viver tão
intensamente a maléfica parafernália do "American way of life"; em resumo, de se prejudicar de todas as formas. Entretanto, nunca lhe foram oferecidos tantos
métodos de renovação de higiene, de medicinas alternativas e de técnicas de bem-estar. Ele sabe hoje que possui corpos sutis, conhece seu funcionamento
segundo a respectiva hierarquia e lhe são apresentados múltiplos meios de rejuvenescimento, revitalização, regeneração... Não podendo fazer aqui um
resumo de todos esses meios, devemos nos contentar com a citação de algumas boas obras, ressaltando que essa seleção não é exaustiva nem restritiva.
Segundo os problemas que devem ser resolvidos ou as áreas de interesse, fazer uma escolha entre as coleções que se seguem:
- Ed. Dangles: coleção "Saúde natural", "Psychosoma", “Médica e Paramédica" (em particular os livros de A. Passebecq, A. Saury, V. Gerbe, D. Mérien...)..
Solicitar o catálogo.
- Ed. Albin Michel: série de obras do naturopata Robert Masson.
- Ed. Soleil (Suíça): numerosas obras esclarecidas e bem ilustradas (difusão na França: Dervy-Livres).
- Ed. Roger Faloci: obras de Jean-Claude Burger.
- Ed. Christian Godefroy: obra em vários volumes de Robert Tocquet, Vida longa, curso completo de saúde e vitalidade.
- Etc.
Uma obra de grande qualidade que trata do yoga taoísta interno: de Mantak Chia, Energia vital e auto-cura (Ed. DangIes), um verdadeiro manual para uma
saúde de ferro.
- Medicina quântica, holística e global: começamos a ouvir falar dessas novidades fascinantes, de caráter altamente prático. Trata-se do homem, e não mais
de uma doença. Trata-se o corpo sutil e não mais apenas o organismo físico. Sobre esse tema, ler a obra de Patrick Drouot, Somos imortais (Ed. Garanciere)
e solicitar a inigualável lista de cassetes que trata do restabelecimento dos corpos sutis (endereço no anexo).

4. Captática, ou técnica de captação dos locais elevados

Na primeira edição, fizemos uma breve alusão às O.B. dos locais elevados em espiritualidade, domicílios alquímicos. moradias de santos, centros de
peregrinação, megálitos antigos, templos egípcios, hindus, tibetanos, zen e locais tradicionais de culto.
Atualmente, podemos falar mais. Começaram a ser publicados livros consagrados a esses temas, como, por exemplo, os de nossos amigos Altenbach e
Legrais: Locais mágicos e sagrados da Alsácla e Vosges (Ed. du Rhin) e o de Blanche Merz: Altos locais cosmo-telúricos (Ed. Georg. Suíça). Esta última obra
se refere a todos os locais elevados do planeta. Poderíamos citar outras obras (em francês ou inglês) que abordam essa questão dos lugares privilegiados,
onde proliferam as O.B. com suas propriedades curativas e regeneradoras.
Do ponto de vista biótico, parece-nos suficiente sublinhar que é possível tirar partido dessas energias etéreas fazendo um tipo de bio-peregrinação pelos
locais sagrados.
Trata-se de pontos de muito magnetismo terrestre, que unindo-se às energias cósmicas (do Céu), criam uma outra energia que forma, de algum modo, um
aspecto vivo de um bem-estar e de um ser-superior espiritual. Freqüentemente ocorre o desencadeamento de uma faculdade adormecida: a da automedicina
e de autocura do organismo, que é transformado (no sentido benéfico) pelas forças atuantes com vibrações específicas, ainda parcialmente desconhecidas
dos vibrólogos modernos.
Para ir mais adiante na teoria e na prática, recomendamos ao leitor a leitura do livro "Saúde e cosmo-telurismo", o qual fornece indicações úteis para se tirar o
máximo proveito da freqüência dos locais elevados (à distância ou lá mesmo). Como era necessário levar isso em consideração, os pesquisadores tentaram
encontrar um meio de "trazer" até eles as O.B. dos lugares. Eis um esquema, criado e utilizado para esse precioso fim. Trata-se de um esquema de captática
(ou radiônica de recepção) de autoria dos irmãos Sevranx, nos tendo sido comunicado por uma de suas antigas colaboradoras. Esse captador de influências
longínquas pode ser feito com um solenóide real de cobre ou com um solenóide impresso em papel.
Dispositivo de captática: Em TS, o testemunho do indivíduo-alvo. EM TL (00 V), o testemunho do lugarvibratório elevado ou da vibração que se quer captar e
trazer para si. O solenóide de 7 espiras (separadas) pode ser um desenho impresso; pode-se utilizar também um solenóide de cobre metálico.

Coloca-se em TS o testemunho do indivíduo que se quer influenciar; em TL/TV, o testemunho do local benéfico (TL) ou da vibração que se quer captar (TV).
Para a orientação cardinal desse dispositivo, quando se tratar de uma vibração, o TS fica ao norte e o TV ao sul. Quando se tratar de um lugar preciso, o TL é
dirigido para o local escolhido e o TS é orientado na direção oposta. Esse procedimento se aproxima (sem ser idêntico) dos que utilizamos para captar e
introduzir em casa as energias sutis de algum clima que existe em algum lugar da terra, do qual retiramos o essencial por meio de dispositivos bem
conhecidos dos Antigos, mas esquecidos nos dias de hoje. Deve-se observar que ocorreram algumas vezes pequenos dramas conjugais (ou familiares), pelo
fato de que o "clima” presente etereamente em um imóvel podia prejudicar um membro da família sem causar nenhum dano aos outros e vice-versa. É preciso
seriedade e prudência.

5. Verificação do estado de saúde

Pode-se recorrer a um especialista em bioeletrônica, a um acupunturista, a um iridologista, a um naturopata, a um conselheiro higIenista, a um especialista em
foto Kirlian, a um radiestesista-biólogo. Pode-se utilizar também um geodinâmetro aplicado no homem e/ou recorrer aos testes indicados acima. Ou então
utilizar certos vitalímetros, como o desenvolvido por Simoneton: aparelho baseado em uma correlação, ponderada entre a radiestesia pendular e a eletrônica
biótica, que permite realizar muitos testes de grande interesse (com testemunho real do indivíduo) e, entre outros, medir a vitalidade em angstrõms (uma
agulha se desloca em um painel). Esse aparelho pode trabalhar em conjunto com o vitalizador TS (concebido pelo mesmo investigador) que serve para
devolver aos alimentos a vitalidade perdida durante o armazenamento. Esses dois instrumentos são fabricados por Éts Marion.
Para o dermo-biocontrole, ressaltamos o G.S.R. (em inglês: Galvanic Skin Response) que permite medir as variações da resistência elétrica da pele e
estabelecer os georritmogramas que foram abordados anteriormente (difundido por Christian Godefroy).
O Instituto de Pesquisas "Habitat et Santé" criou uma antena graduada que permite medir a onda de vida com auxílio de um pêndulo, ou seja, a qualidade
biótica de uma casa ou lugar. Quanto mais elevada for essa onda de vida, mais perfeita será a interferência entre as duas irradiações (telúrica e cósmica) em
seus efeitos fisiológicos, psíquicos, mentais e espirituais. A antena graduada pode ser substituída por um painel 50/0/50 para os que possuem boa prática em
radiestesia.

6. Campo de vida natural

G. Altenbach e B. Legrais evidenciaram a existência de um campo de energias sutis, a que chamaram de "campo de vida natural" (C.V.N.). Esse campo foi
detectado e estudado, com aparelhos concebidos exclusivamente para esse fim (antena "geo" e pêndulo especial). O C.V.N. é independente e completamente
diferente das redes H e C estudadas anteriormente. Ele comporta paredes horizontais e verticais, análogas às das redes H. e C. Existem pois "lajes"
horizontais e "paredes" terra/ céu, que em conjunto formam cubos vazios (se é que alguma coisa nesse campo pode ser dotada de vácuo!) Esses cubos
se estruturam e se subdividem em configurações reticulares, que sofrem a influência deformante de qualquer desequilíbrio cosmo-telúrico decorrente da ação
das O.N. da vizinhança. O C.V.N. veicula as energias necessárias à vida. Se houver ruptura de equilíbrio, os seres vivos deixam de ser alimentados
pranicamente, e a doença se instala. É sempre a mesma coisa... o mesmo drama. Essa descoberta do C.V.N. conduz a vários tipos de constatações, curiosas
e lógicas. Pode-se dizer que:
- Se as formas produzem emissões (E.d.F. ou EIF’s), isto ocorre a partir da relação com o C.V.N. e partindo de suas energias sutis.
- Se a Intensidade vibratória dos lugares elevados ou construções sagradas (templos) decresce lentamente com o tempo, é por causa das modificações da
E.d.F. decorrentes do fato do norte magnético se aproximar do norte geográfico, e com isso o norte da forma mudar de lugar. Disso decorrem modificações
dos campos de força e emissões devidas às formas.
- Determinando-se a posição espacial do C.V.N., qualquer construção realizada com objetivo de aproveitar a E.d.F. de bem-estar implica num minucioso
estudo antes dos trabalhos. Com efeito, quando se implanta uma obra grande a uma pequena distância da zona boa do C.V.N. (não exatamente
em concordância com essa), tudo deve ser revisto, em virtude das repercussões vibratórias imprevistas e Indesejáveis, pois não se pode deslocar um prédio...
Portanto: estar atento aos cálculos e às decisões.
- Falamos muito da "memória das paredes" e temos provas abundantes da existência de reminiscências, freqüentemente maléficas. Como sublinhamos, é
preciso não apenas demolir uma construção "que se lembra" (caso de construções em que animais foram sacrificados em massa), mas retirar a impregnação,
utilizando um ritual específico. A memória em questão está menos na matéria das paredes do que no corpo etéreo do local, que se impregna no campo de
energia tridimensional constituído pelo C.V.N. A demolição conserva as cenas registradas durante a vida. É absolutamente necessário queimar também o
etéreo e o astral do local. Se isso não for feito, existe o risco indefinido de contágio temporal e espacial (poderíamos citar numerosos exemplos).
Os antigos estavam a par dessas leis, e podemos ainda hoje admirar o testemunho de seu brilho operacional (templos, pirâmides, acupuntura terrestre dos
megálitos). Os modernos (nós!) redescobrimos penosamente essas técnicas secretas. Mas com a aceleração evolutiva de Aquário, deve-se supor que iremos
recuperar rapidamente o tempo perdido... (oh. Ironia!) desde o século das Luzes...

7. Formologia das ondas benéficas

Assim como pudemos apresentar apenas um pequeno apanhado do mundo das E.d.F. podemos fazer apenas uma breve alusão ao campo pouco conhecido,
ainda que de extrema utilidade, das ondas benéficas (O.B.), simétrico às O.N. Deveria haver um livro claro e prático destinado ao público sobre cada um
desses temas. Poderemos talvez escrevê-Io, se as circunstâncias forem favoráveis.

O que é uma O.B.? É o termo geral que se pode empregar para falar de qualquer influência (não perceptível pelos sentidos normais) que nos traz algum
elemento útil no jogo da Vida, que fornece um componente existencial de crescimento físico, intelectual, moral, psíquico ou espiritual. Algumas vezes também
um meio de resolver algum problema difícil, e freqüentemente um caminho em direção ao Verdadeiro, Belo e Bom. Existem essas maravilhas? Sim! Eis alguns
exemplos entre outros. Já citamos alguns casos de O.B.; basta uma recordação.
- O.B. do anel atlante extraído da famosa forma chamada Luxor.
- O.B. dos esquemas radiônicos emissores, fabricados por nós mesmos (ou por terceiros) e dos quais tomamos posse por um ato de vontade contemplativa
intensa e relaxada (esquema encontrado por um especialista, por investigação pessoal ou recebido como presente espontâneo da tradição esotérica).
- Esquemas protetores polivalentes, não apenas escudos de defesa, mas geradores de O.B. positivas.
- O.B. do esquema de campo vital para restabelecimento (automático) da vitalidade deficiente ou da aura de pessoa doentia.
- O.B. (muito fortes) dos pentáculos de Jouvence, destinados ao rejuvenescimento ou à detenção do envelhecimento do interessado (ver traballios
(resumidos) de Ark'all sobre esse tema em Realidade mágica (capítulo IX, intitulado Elixir de Juventude).
Nota importante, mas amigável: fala-se do pentáculo, mas não foram fornecidas ao leitor as instruções detalhadas de como fazer um para seu uso pessoal.
Entretanto, é certo que para os iniciados de alto nível, o desenvolvimento por E.d.F. faz dos pentáculos uma realidade que pode ser utilizada.
- O.B. da sessão de acupuntura que ocorre à distância (5.000 km, pouco importa) sobre um boneco de cera para fazer passar unia crise patológica do
indivíduo (possuído!...).
- O.B. de todos os talismãs autênticos e pentáculos carregados verdadeiros.
- O.B. de todos os dispositivos formais de reequilíbrio, vitalização e compensação. Microondas de todos os tipos que transportam força, saúde, vitalidade,
entusiasmo e todas as coisas boas, de acordo com os testemunhos-objetivos utilizados e com a intenção pura dos portadores.
- O.B. de todos os lugares de espiritualidade elevada, fontes milagrosas, domicílios santos, centros de peregrinação (santa), megálitos antigos, templos
egípcios, hindus, zen, budistas, etc.
- O.B. provenientes de orações fervorosas, da dinâmica mental bem ordenada, do desejo humano em sintonia com as aspirações cósmicas.
- O.B. emitidas por intervenção das forças naturais (inexploradas) e domesticadas por técnicas secretas de magia branca (reconstituição de um osso triturado,
um órgão deteriorado, etc).
- O.B. provenientes do trabalho operativo em grupo, que seja altnústa e atuante.
Quantas armas na panóplia do Bem, se quisermos nos dar ao trabalho de procurar, encontrar e divulgar!
Estamos no fim deste capítulo. Esperamos ter atingido nosso objetivo, explicando que:
1º.) nasceu uma ciência nova que está se desenvolvendo rapidamente: a formologIa;
2º.) os dois domínios opostos e simétricos, das O.B. e O.N., constituem setores específicos;
3º.) não se pode apreender o mecanismo de ação de todas as influências vlbratórias, se não conhecermos, além disso, um mínimo da anatomia e fisiologia
ocultas do Homem e do Universo.

8. O.N. e O.B., troca viva entre o autor e os leitores

Na imensa correspondência (tipo: grande público) suscitada pela tomada de consciência sobre o tema central de nossa obra, ocorreram muitas perguntas
referentes a casos muito desconcertantes de danos fisiológicos produzidos por O.N. de todas as origens. Tomamos conhecimento de “histórias verdadeiras"
igualmente numerosas sobre os efeitos de dispositivos (algumas vezes muito simples) que emitem O.B. Pudemos aconselhar de forma útil muitos dos
correspondentes, pelo fato de ser possível, por radiestesia mental, detectar muitos maleficios mesmo sem possuir a planta do local. Certamente a visita de um
geobiólogo qualificado poderia melhorar essa acrobacia operacional, de trabalho à distância com base em dados mínimos. Seria desejável que o
desenvolvimento da bioarquitetura chegasse a tal ponto de perfeição, que as moradias futuras ficassem não apenas isentas: de O.N., mas também saturadas
de O.B. Caminhamos em direção a uma domótica inteligente e eficaz, dotada do conforto moderno, mas sem a eletrônica invasiva e maléfica (além de
hipócrita!...)
Nessa troca viva e confiante entre autor e amigos leitores, o que mais importa é informá-Ios sobre a natureza do resultado final de qualquer operação corretiva
sugerida à distância e realizada no local por um especialista competente e sincero. Amigos leitores, agradeço suas futuras observações. Todos lucrarão com
isso...

Nota otimista

Tentamos fornecer o máximo de informações com o mínimo de texto. Os campos abordados estão em plena evolução; o leitor está convidado a acompanhar
as novas conquistas nas revistas que citamos na bibliografia, pois uma obra não pode acompanhar diariamente todo o tumulto das atividades. Coragem, pois
tudo evolui no bom sentido.
VIII
Dinâmica das Energias Sutis e Radiônica

A física microvibrátória serve de base à radiônica. Ela aborda exatamente o mesmo campo que antiga prática (magia): uma influência exercida à distância,
sobre qualquer pessoa. O irracional se incorpora dessa maneira aos tranqüilizantes parâmetros da Racionalidade..
Anne Denieul

1. Alguns postulados

Tendo em vista tudo o que foi enunciado e demonstrado até aqui, é necessário colocar, como ponto de partida destas breves considerações sobre a dinâmica
das energias sutis, os vários postulados a seguir (sobre os quais se deve ponderar):

1º.) Estamos banhados num formidável magma de irradiações, formado pelas vibrações originadas das forças naturais, descobertas e inventariadas pela
ciência oficial e também pelas “ondas” de todos os tipos (tanto nocivas quanto benéficas) ainda não detectadas pelo saber acadêmico. A soma de seus fluxos
ativos constitui uma (assaz) assombrosa dinâmica das energias sutis. Isto não é novidade...

2º.) Os antigos conheciam muitos dos aspectos Reais que ignoramos, e certas civilizações manejavam as energias com uma destreza que confunde os
peritos. Neste campo, estavam mais adiantados do que nós. Eram mestres em magia natural e em álgebra vibratória; possuíam suas arcas da aliança...

3º.) Como todos nossos científicos (pesquisadores independentes ou autônomos diplomados) não são obrigatoriamente cientistas na acepção da palavra,
ocorre naturahnente em nosso fim de ciclo (ver capo IX), ou seja, período de revelação (dos aspectos ocultos da realidade), um redescobrimento, TANTO da
espessa vastidão do mundo vibratório, QUANTO do poder emissivo das formas geométricas E do jogo das energias sutis. É ao mesmo tempo fascinante,
promissor e inquietante, já que os serviços secretos já estão a par dessas informações; então...

4º.) De sorte que, gradualmente (não obstante com bastante rapidez), torna-se cada vez mais claro o que Montaigne chamava jocosamente à sua maneira de
«a gangorra eterna». Ponha-se no lugar do autor de Essais (Ensaios). Poderia ele designar de outro modo as rajadas permanentes da maré
das microvibrações onipresentes, onipenetrantes e onioperantes que constituem nosso meio normal... ainda assim situado num nível ontológico mais elevado
do que nosso limiar de percepção. Detecta-se pelo pêndulo, mas nunca com nossos 5 (ou 10) sentidos «comuns». Massa móvel, tempestade furiosa,
turbulência virulenta, redemoinho quase inconcebível, onde os fluxos, ainda inominados, agarram-se, anulam-se, reforçam-se, modulam-se e veiculam-se...
Estremecimentos rimbaldianos, vetares de vida ou morte, segundo sua conformidade com as leis da harmonia universal e seu jogo preciso no destino cármico
dos indivíduos.
Para o ignorante (mesmo sabendo alguma coisa...) um caos vencedor e arrogante; para o Homem de Ciência, um mundo complexo que obedece às leis;
quem conhece tais leis tem em mãos um extraordinário molho de chaves que abre mil portas do visível e do invisível, numa panóplia de poderes ocultos.

5º.) Será necessário salientar que uma nova fisica está prestes a nascer, trabalhando quase na sombra, cujo vocabu lário não pode ainda ter a mesma
terminologia precisa que as ciências ortodoxas (ou que provisoriamente se acreditam como tal)? Ondas, fluxos, emanações, raios, etc.; eis as magníficas
palavras, ligeiramente chavões e convenientes. O essencial neste momento é compreender e ganhar a batalha. A intendência (léxica e semântica) seguirá
sempre o grosso das tropas. Os racionalistas ativos devem evitar a ironia; no momento, a experiência ultrapassa a ciência; daí provém o processo de
evolução de toda sabedoria autêntica. Observa-se, experimenta-se e em seguida, pouco a pouco, sabe-se. As coisas são chamadas pelos respectivos nomes,
precisos, catalogados, codificados, fichados e mantendo relações de boa vizinhança com seus congêneres. A maturidade vem depois da infância...

6º.) Os pioneiros da dinâmica das energias sutis são em seu gênero heróis do culto da Verdade; contrariaram os defensores de certo cartesianismo obtuso,
escapando às restrições da lógica aristotélica. Voluntária ou involuntariamente, em razão das conclusões epistemológicas e científicas de seus trabalhos,
abalaram a orgulhosa racionalidade dedutiva. Começa-se a compreender uma realidade que se impõe: os cientiflcos oficiais não são forçosamente
pesquisadores de verdade, mas muito freqüentemente reducionistas imbatíveis no alcance da mesquinha vitória da afetividade: «Ter razão! ou seja: zomba--
se, pois isto contradiz nossas crenças». Nossa crença atual: quem hoje reina...

7º.) Apesar de tudo, avança-se no caminho do conhecimento das realidades ocultas; pouco a pouco, edifica-se a ciência das emissões devidas às formas (as
ondas de forma), que chamamos aqui de formologia para simplificar, pois a palavra é mais curta que a expressão equivalente. Vejamos agora, em resumo
esquemático porém sugestivo, o que se sabe hoje em dia sobre as ondas de forma.

2. Emissões devidas às formas (formologia)

a) Espectro vibratório

Se a nova física "em vias de nascer sob nossos olhos se interessa de modo muito natural pelo complexo cosmo-telúrico sob o ângulo de O.N. e de O.B., um
de seus eixos fundamentais de investigação parece ser o da formologia, ciência das microvibrações cuja origem não é cosmo-telúrica nem humana,
emanando «da própria forma» assumida pela matéria nos objetos do mundo físico - especialmente das formas geométricas bi ou tri-dimensionais.
A. de Bélizal declara que as formas geométricas são infiuenciadas pelo magnetismo terrestre; captando sua energia e irradiando-a novamente à sua maneira,
emitem ondas de forma; constituem o espectro total. Sete vibrações-cores visíveis e cinco invisíveis, cada uma com seus infras e seus ultras, representando
assim o espectro completo das irradiações da forma. É bastante desconcertante para um novato, mas os práticos falam dessas irradiações com a mesma
naturalidade que um eletricista fala de volts, de ampères, de farads, de corrente contínua e alternada, etc.
Como facilinente se pode imaginar, as vibrações de ondas de forma são de intensidade ínfima, comparadas às forças com que habitualmente lidamos;
exatamente devido a tal característica, são capazes de agir sobre os seres vivos, pois nossas células também vibram a esse nível, sendo (permanecendo)
sensíveis às intensidades de tal ordem de grandeza e freqüência. Daí, provêm os possíveis danos causados por ondas nocivas e os possíveis benefícios
originados por ondas benéficas. Pode-se lutar com as mesmas armas, ajudando através de modulação contrária à própria natureza de cada célula e de cada
organismo, recuperando-os e devolvendo-os ao estado normal. Com as ondas de forma, desembocamos em um campo imenso, feérico, mágico, até aqui
desconhecido, com implicações imprevistas e conseqüências técnicas de utilidade imediata. A magia, tanto antiga quanto moderna, aproveita as ondas de
forma mais ou menos empiricamente, mas a formologia as emprega com total conhecimento de causa e para objetivos elevados. Vejamos rapidamente
algumas de suas características.

b) Definição das ondas de forma (E.d.F.)

As E.d.F. são inicialmente definidas como: «Campos de influência que sefazem sentir em torno de toda criatura (objeto inanimado ou ser vivo). Relacionam-se
à forma sendo, numa abordagem superficial, independentes da natureza e da cor da coisa que os emite».
Não há necessidade de eletromagnetismo nem de conhecimentos atuais nem de analogias hidráulicas ou outras para tentar compreender. É preciso uma
nova lógica, numa física não newtoniana. A influêncfa devida à forma pode não ser forçosamente uma emissão, no sentido comum do termo, e sim a criação
de um campo estático sutil. Não há tampouco "propagação" inevitável do que quer que seja, e a influência muitas vezes permanece, embora o gerador da
E.d.F. não esteja mais ali, influência essa que não se atenua obrigatoriamente com a distância. Decididamente é necessário fazer uma revisão em nossos
critérios de apreciação cartesiana!
Os aparelhos são feitos de madeira, papelão ou papel, sendo quase esquemáticos. Assim uma pirâmide reduzida às suas simples arestas pode ser tão
eficiente quanto uma pirâmide completa. Tanto as correntes elétricas quanto as radiações eletromagnéticas que as acompanham emitem sempre E.d.F.s. mas
o inverso não é verdadeiro. Pode-se ver que o fenômeno E.d.F. comporta nados e ventres (noções da física vibratória clássica), que são pontos de maior
densidade.
Vive-se, portanto, em um banho energético, bastante perturbado pela civilização industrial, que favorece ou prejudica os fenômenos que interagem a nível
celular, eletrônico ou nuclear. Quanto mais se estuda as ondas de forma, mais se percebe um contato com a estrutura do mundo, com um plano cósmico até
agora desconhecido pela ciência. Finalmente, chega-se forçosamente às conclusões do tipo espiritualista (no sentido iogue e gnóstico do termo), contrariando
a todos os tipos de cientistas e também aos racionallstas, que renegam a procura da verdade, impedindo a própria pesquisa.
Vários exemplos: a boa argila fresca dos naturistas é radioativa para o radiestesista; não é assim para o físico clássico (que tenta detectar radioatividade com
contador ou outro aparelho). A radiação da argila não é do tipo físico, e sim homeopático; para desvendar tais minúcias, é necessário assumir outro tipo de
mentalidade.
Outro caso típico: fonte de raios X: esses raios podem ser facilmente detectados através dos métodos fisicos: ainda assim, com os métodos da formologia se
percebe que as ondas de forma que acompanha os raios X são muito extensas, transpondo todos os obstáculos (daí os perigos dos raios X, mesmo para os
vizinhos do laboratório médico que os utiliza). O material constituinte das ondas de forma poderia ser considerado como do tipo psicônico. Isso é muito
importante sob o prisma da saúde pública, pois a proteção ao trabalhador é baseada na visão da fisica, quando na realidade ocorre também um ataque de
acordo com a dinâmica das ondas de forma que o atingem. Daí, decorrem os problemas de saúde difusos, ainda que permanentes e renitentes, como as
novas doenças ditas de civilização, pois à medida em que o campo vital é fragilizado, o homem se enfraquece. Finalizando, mesmo com quantidades de
radiação admitidas pela lei para raios X ficando cada vez mais fracas, qualquer teor continua sendo extremamente forte para os entendidos no assunto.
Devemos observar tal divergência entre a ciência tecnocrática (e materialista) e a nova física formológica. representada pela dinâmica das energias sutis.

c) Malefícios da irradiação vermelho-elétrica

Numa estrada rural, existe um poste elétrico pleno de ondas de forma, munido de pára-raios e fio-terra (fig 1). Cem metros adiante, em um canto perdido do
prado adjacente, uma velha manjedoura para feno (de grades paralelas) termina sua vida na umidade da relva. Um especialista em O.N.
observa imediatamente, como por acaso, um lado do terreno que vai do poste à manjedoura... "Nota" esse lado porque constitui uma delgada faixa desértica
onde nada cresce (nem beterrabas, nem relva e nem mesmo ervas daninhas), ao passo que nas outras partes tudo explodia em vida. Ele pesquisa com
diversos instrumentos, e termina por identificar a irradiação (criminosa!) pelo pêndulo revestido com a palavra hebréia Q.T.L. (fig. 2). Q.T.L. quer dizer "matar"
(em hebreu). Neste caso, a radiação ia do poste à manjedoura, "matando" toda vida sobre tal percurso. Com a eliminação da manjedoura, esta ligação
vibratória (fig. 1) também acabou em pouco tempo, e a vegetação recuperou seu crescimento normal.
Esta humilde história é muito significativa para o especialista precavido, pois nada mais é que um caso específico, ilustrando uma lei muito genérica: a
"ressonância" entre duas formas, entre duas aparelhagens elétricas, entre duas massas metálicas, ou entre dois objetos diferentes: as combinações podem
ser múltiplas. Com certeza, a ligação irradiante entre dois elementos (sem nenhuma relação de ordem puramente existencial) traça um caminho vibratório
mortal!... Eis porque (que lógica sutil!) a palavra Q.T.L. (matar em hebreu, ou a palavra Q.Sh.R. com sentido parecido) pode servir para detecção. Essa
radiação está multo próxima do "Vermelho" em fase elétrica. É análoga ao famoso e temido V-e de M. de Bélizal.
Jean de La Foye (autor dessas observações) encontrou ligações (totalmente imprevistas!) entre, por exemplo: uma antena de T.V. e um motor de moinho de
farinha, entre um motor de um distribuidor de adubo e o fio-terra de um outro aparelho completamente diferente, entre uma estufa de ferro fundido e uma
goteira, entre duas mesas de cabeceira (perfeitamente simétricas. como dois vasos chineses sobre a lareira!...) e uma cama. O remédio? Pode ser um
poderoso equilibrador de ambiente (qual?), pode ser a eliminação da causa (um dos dois elementos do par), pode ser interceptar a ligação sutil com algum
compensador, colocado sobre algum ponto determinado com precisão. O número 202 da antiga revista Radiesthésie-Magazine (que não existe mais) fornece
um esquema de um dispositivo simples e eficaz desse gênero (fig. 3).
Evidentemente, com a proliferação das instalações elétricas (internas e externas), com eletrodomésticos, aparelhos de som, amplificadores, engenhocas
eletrônicas, etc... haverá cada vez mais "casamentos" invisíveis do tipo Q.T.L., visto que milhões de combinações se tornam possíveis. Ei,s portanto, nova
fonte de O.N.. Jean de La Foye faleceu pouco tempo depois desta descoberta, que traz bem nítida a sua marca, tanto pela detecção quanto pela
neutrallzação; seu amigo André Philippe, continuador de sua obra, prossegue no estudo das aplicações do circuito-fechado, que absorve a radiação
Vermelho-elétrica.
Ele também encontrou ligações emissoras de ondas tipo Vermelho-elétrica entre uma luminária de cabeceira e um radiador de aquecimento central, sem que
a outra luminária de cabeceira próxima possuísse nenhuma espécie de ligação. Constatou ligação entre um pequeno interruptor na parede e seu fio elétrico
de extensão, que não estava ligado a ele, e sim enrolado dentro de um armário! Onde irão parar essas relações de afetividade eletrônica? Não se sabe,
portanto é necessário detectar cada caso e neutralizar pouco a pouco.
O percurso de um feixe de ligação tipo Vermelho-elétrica atravessa uma cama de um lado ao outro. Nesse caso, ocorrem poluição, cansaço e mal-estar, sem
nada que venha do subsolo. Em outra ocasião, A. Philippe encontrou Vermelho-elétrico sem ligação: vinha de um pequeno cofre de plástico de 22 cm de
comprimento, quando a tampa estava aberta. Com um pequeno compensador, a radiação foi descarregada em 10 minutos e a emissão foi detida. Em um
outro tipo de pesquisas, ele secou completamente uma parede de adega, encharcada de água até um metro de altura (essa água não vinha do solo). Ali havia
Verde e Vermelho-elétrico, apenas na parte-molhada da parede. Dois compensadores fizeram a umidade desaparecer em apenas dois dias. O Vermelho-
elétrico, além de sustentar, eventualmente cria umidade; todo aparelho vendido no comércio e destinado a absorver umidade é precisamente eficaz porque
contém um sal especial, carregado de Vermelho-elétrico. O sal de cozinha também tem esse efeito (portanto não se deve abusar dele), mas o sal bento é
isento do mesmo. Pode-se constatar a diferença de comportamento entre esses dois sais: o comum crepita logo que é lançado ao fogo (efeito bastante
acentuado), enquanto o sal bento queima sem nenhuma crepitação.
Outras observações: parece existir uma ligação tipo Vermelho-elétrico entre dois praticantes da baixa magia, ou entre dois feiticeiros. Parafraseando o
provérbio, pode-se dizer que "os semelhantes se atraem". Também nos ocorre que os pontos da rede H. emitem feixes, compostos de Verde e de Vermelho-
elétrico. Para neutralizar essa emissão nociva, basta colocar junto à mesma o compensador de J. de La Foye.

d) Características das ondas de forma (E.d.F.)

Elas comportam uma fase chamada magnética ou elétrica, uma polaridade (+ ou -) e uma cor de radiação, que nada tem de cromática. Esses nomes têm sua
lógica (relacionada à maneira pela qual os pioneiros trabalharam no assunto) e se tornaram clássicos, sendo necessário continuar a empregá-Ios sem se
deixar iludir pelo conteúdo semântico e o revestimento lingüístico das palavras. Os pesquisadores se habituam facilmente com eles.
As E.d.F. são engendradas espontaneamente por tudo o que existe, e especialmente por tudo o que vive, como pelas falhas, fontes, correntes d'água, obras
de arte, monumentos arquitetônicos, etc. Todo o mundo visível é duplicado por um mundo correspondente de E.d.F., da mesma maneira como o corpo físico é
duplicado pelos seus envoltórios sutis (os koshas ou shariras do yoga), que são E.d.F. invisíveis, exceto para os sensitivos. O não-sensitivo (você e eu!)
suporta, por sua vez, sem saber e sem controlar, tantas poluições não reconhecidas como tais quanto as recenseadas na presente obra (que não é a única de
seu gênero). Em compensação, as E.d.F. planejadas voluntariamente são mais controláveis, e com elas pode se jogar com a fase, a polaridade, o poder,
a mixagem, a direção, a orientação e a natureza dos estados da emissão. Tudo isso, por outro lado, combina muito bem com o que se sabe em radiestesia e
em radiônica.
As E.d.F. são transportadas por todos os tipos de veículos totalmente inesperados, tais como: fio condutor, fio isolante (até ele!), corda de cânhamo, tubo de
plástico, feixes de ondas hertzianas, fluxos luminosos, etc. São refletidas pela interação entre os mais diversos materiais, amplificadas pelos amplificadores de
som ou pelos transformadores de corrente (com primário e secundário), e ainda pelas massas de madeira (pranchões com as tábuas correspondentes). As
fases podem ser invertidas de diversos modos (como, por exemplo, por folhas metálicas).
Os volumes quase fechados (caixas, cofres, apartamentos modernos, esferas ocas perfuradas) são sempre preenchidos pelas E.d.F.. De certo modo, os furos
(completos ou esboçados) desempenham um papel importante, tanto na gênese quanto no comportamento das E.d.F.
A quantidade de carga de E.d.F. nos materiais é proporcional à fluidez dos mesmos, mas o tempo de permanência da carga corresponde à viscosidade do
material. Os metais e o calor são anticargas. A amplificação existente em termos de E.d.F. não deve ser interpretada como em eletricidade ou em mecânica.
Neste caso, tudo deve ser repensado; é preciso "guardar as recordações no armário". Assim, uma forte blindagem pode deixar passar uma E.d.F. que, em
outro local, poderia ser bloqueada por uma grade leve, ou por uma fina rede feita de metal, plástico, tecido, etc.
O pensamento humano dirigido pode criar, aniquilar e modificar uma E.d.F.; assim, uma emissão de V-e pode ser neutralizada por um prece fervorosa (melhor
que com uma corrente de 15 mil volts!). O pensamento concentrado cria cargas semelhantes às de um gerador ou de um instrumento mecânico palpável. Isso
se prova com os negativos das câmeras eletrônicas do tipo da Warr que, num supremo paradoxo, produzem efeitos transferidos à distância sem que
aparentemente tenha havido transporte de qualquer coisa.
As E.d.F. de origens diferentes podem se combinar entre si, criando assim novas E.d.F.
Outro paradoxo: pode-se dizer que a verticalidade é um traço importante nas E.d.F. naturais, e que elas se estendem pela superfície (de certos materiais). As
fendas simples, múltiplas ou misturadas alteram a qualidade de uma E.d.F. Uma simples placa redonda, feita de madeira aglomerada, pode se tornar um
gerador eficaz, manejável e cômodo, se for provido de ranhuras (retas, pouco largas e pouco profundas: em suma. riscos) seguindo certos eixos e diretrizes.
Os efeitos das E.d.F. (sobretudo em biologia) parecem-nos ora muito lentos, ora muito rápidos. Não há uma causalidade para sua potência, e sim um
processo de sincronismo, devido às características catalisadoras apresentadas pelas ondas de forma. Sobre processos em curso de realização ou evolução,
elas têm efeito dinamizador e acelerador, como por exemplo em processos químicos, biológicos, polimerizações, fermentações e transformações em geral.
Elas agem sem deixar vestígios de sua atuação. É, portanto, necessário, de uma vez por todas, libertar-se do condicionamento exercido por todas as outras
normas de ação de caráter mecânico, eletromagnético ou hertziano. É "mais uma coisa" que é preciso aceitar, caso se deseje aproveitá-Ia de alguma
maneira.
As ondas de forma são reais, existindo independentemente do operador. Parecem propagar-se como as vibrações dirigidas, sendo também penetrantes.
Podem ser desviadas através de um prisma feito de madeira, da mesma maneira como se desvia a luz com um prisma de vidro; podem ser concentradas com
uma lente de madeira, e refletidas sobre um espelho inclinado. Podem ser consideradas raios sem fótons! Podem ser captadas a grande distância e sem
perda! Pode-se fazê-Ias passar, por indução, de um condutor a outro em paralelo. Elas podem curar ou matar...
Terminamos esta série de notas com uma definição simples: um campo de forma é uma porção de espaço onde existe um vetor de ação, devido à presença
de uma forma definida, dotada de área de influência energética.
Amigo leitor, pare um instante. Você se deu conta agora de que não é exagerado, falando de formologia, empregar adjetivos tais como: excitante, promissor,
sugestivo, fascinante (perigoso!) já que as aplicações das E.d.F. em todos os campos são (e continuarão sendo cada vez mais) eficazes, rentáveis e
perturbadoras.
Também os americanos (sempre eles) não se enganam: lá se estuda, oficialmente, a formologia. Seus pesquisadores não são obrigados a trabalhar às suas
próprias custas e nem são objeto de sarcasmo de seus colegas ainda enclausurados nas fortalezas dogmáticas de um ultra-racionalismo cada vez
mais obsoleto. Eis um breve extrato da revista Scientific News (janeiro 1979): "Dois pesquisadores da Universidade de Seattle obtiveram verba do
"Departamento Federal de Novas Energias", a fim de prosseguirem as suas pesquisas sobre a energia das pirâmides. Jeremy Alstop e Herbert Wesger,
especialistas em Ondas de forma, também foram bem-sucedidos em convencer a comissão de pesquisa de que a forma e a orientação de certas estruturas
piramidais, cujos modelos existiam no antigo Egito, são geradoras de uma energia desconhecida, passível de exploração tanto a nível industrial quanto em
escala doméstica. No futuro, conforme declaram esses dois físicos, habitaremos casas e mesmo cidades poliédricas, que geram sem custo e nem poluição
uma energia limpa e abundante",
Observemos que, geralmente, não existe formologia sem utilização da radiestesia, para a prospecção, o diagnóstico e a terapia sutil, e também não se pode
dispensar a radiônica para ação à distância.
Existem bons manuais de radiestesia, os quais geralmente incluem tudo o que é necessário saber para utilizar o pêndulo, esse incomparável meio de
investigação, que fornece ao operador experimentado informações que não podem ser obtidas de outro modo, revela as ligações causais de que não se
suspeita, e denota as correspondências que a racionalidade cartesiana (singela) sempre ignorou. Não se sabe ainda exatamente porque isso acontece, pois o
mundo de nosso humanismo superficial ignora tudo o que já sabem, há milênios, os universos culturais e experimentais dos espiritualistas do Oriente (ver
capítulo IX).

e) Exemplos concretos

Como exemplos (fáceis de compreender, de reproduzir e constituindo "provas" muito claras) da ação das E.d.F., pode-se citar a mumificação de um pedaço
de carne crua e a recuperação do fio de uma lâmina de barbear usada. Quando se coloca realmente qualquer desses objetos de teste no interior de uma
pirâmide de Queops (reprodução em papelão, com dimensões em escala), ver-se-á que a carne se mumifica rápida e profundamente, sem nenhuma
intervenção exterior (humana ou outra), mesmo apesar de condições adversas em termos de calor e de umidade. Da mesma forma, a lâmina de barbear
usada recupera seu corte e perde a mossa causada pelas amoladuras, depois de algumas horas de permanência (a 1/3 de altura, no ponto de energia) na
pirâmide.
Com as pirâmides ou outros tipos de geradores de E.d.F., todas as experiências já feitas são tão extraordinárias, tão imprevistas e plenas de conseqüências
que se compreende uma reação inicial de ceticismo por parte dos não-iniciados. Mas não é possível admitir a permanência da incredulidade, visto que é
suficiente verificar por si mesmo, repetindo as experiências centenas de vezes, se quiserem, obtendo sempre os mesmos resultados - como ocorre na física
ou química clássicas.
Parece que, se os campos de força produzidos por todos os tipos de geradores pudessem se tornar "coerentes", e se houvesse possibilidade de comprimir as
forças, dispor-se-ia de quantidades ilimitadas de energia limpa, sem resíduos poluentes, e aptas a uma multiplicidade de transformações. As potencialidades
atuais em termos de E.d.F. são absolutamente ilimitadas, mas os órgãos públicos nada fazem. Preferem caçoar ou se calar. Mas nem todos: contaram-nos
que as oficinas da K.G.B. e da C.I.A. aproveitam tudo o que se lhes apresenta, e ao mesmo tempo utilizam bastante o que já se sabe a respeito das E.d.F.,
além do que nos ocultam.

3. Radiônica

a) Definição

Neste ponto de nossa exposição, parece oportuno falar um pouco sobre radiônica, a respeito da qual já fizemos alusões anteriores. Mesmo podendo
realmente existir fora da formologia (como está elaborada atualmente), a radiônica recebeu da ciência das E.d.F. um impulso incontestável que se concretiza
dia a dia, tanto pela elaboração de novos aparelhos quanto pelo refinamento dos princípios teóricos de base. Eis no que ela consiste, essencialmente:
Quando se telefona (por fio), ocupa-se três elementos: um gerador de modulação (micro), um transmissor (linha feita de fIo de cobre), um receptor (de
escuta); a onda sonora se transforma em corrente sonora, e esta se transmite através do movimento para a estrutura da escuta, que lhe restitui a vibração
sonora.
Em radiônica tudo ocorre de modo diferente, mas ainda assim também existem três componentes que ligam um elemento transmissor a um corpo de
recepção. Vejamos os pormenores:
a) na saída: um dispositivo simples ou complexo, reconhecidamente eficaz para ação à distância;
b) na chegada: um indivíduo vivo (homem, animal, planta), dotado de corpos sutis variados e ordenados;
c) de um para o outro: um meio sutil, independente do tempo e do espaço "físicos comuns";
d) o meio sutil que é forçado pelo dispositivo transmissor (que pode ser, por exemplo, um esquema radiônico), como os quatro losangos concêntricos (fig. A).

Há muitos outros dispositivos para exemplificar; equiparam-se a uma rampa de lançamento ou a um canhão de longo alcance. É necessário. Intuitivo mesmo,
carregá-la (a radiônica) com dois tipos de projéteis. De início um testemunho da "força" a ser veiculada, ou do remédio a ser ministrado, ou da Influência a ser
posta em ação; o trabalho consiste apenas na escolha (ver figura da página 422, com quatorze exemplos de remédios possíveis). O segundo projétil dessa
balística invisível e ativa é forçosamente um testemunho do objeto alvo; neste caso, qualquer pessoa. O que acontece quando tudo está pronto? É fácil de
entender.
b) Desempenhos

O esquema radiônico transmite o elemento sutil do testemunho "sujeito" e o elemento sutil do testemunho "remédio" num plano cósmico muito elevado (na
escala ontológica) de modo que esses dois componentes ativos desempenhem seus papéis. O testemunho sujeito é um ativador de ressonância, um
instrumento de sintonização. O que foi enviado se destina exclusivamente àquela pessoa. Esse testemunho sujeito defme nitidamente um único destinatário,
que por sua vez "encaixa" o elemento sutil do remédio sobre algum de seus corpos sutis (ver figura na página 423).
A integração se dá automaticamente, sem que nada precise ser feito. O gráfico de influência à distância relaciona a essência do produto-remédio com a
essência do sujeito a ser tratado. Essa operação participa de uma outra trilogia "tempo-espaço-causalidade", diferente da que constitui nosso dia a dia, por
sua vez, muito limitada, superficial e simplória; daí provém seu aspecto mágico, tão perturbador para os não-iniciados. Tal magia pode se tornar gradualmente
científica, acessível a todos os que estudam a formologia com rigorosa mentalidade experimental, se possível dotados do sentido do Bem e do Mal: os
praticantes sérios, que não sejam aventureiros!
Existem evidentemente numerosos dispositivos transmissores em radiônica, assim como milhares de tipos de ondas a serem veiculadas ao sujeito: muitos
tipos de remédios, influências morais, forças simbólicas, alma de uma nota musical, ou poder de realizar algum objetivo. Certamente são determinadas as
doses, as durações e ritmos pela radiestesia, da mesma maneira que para um tratamento direto. Todas as fontes de ondas geram espontaneamente ação
radiônica, sem no entanto especificação do sujeito receptor, por sua vez determinado pelo destino; no caso das O.N., muitas vezes pode ser alguém que não
deveria estar ali (carma para suportar!).

c) Radiônica biótica

Entre os aparelhos Stillmatic (mencionados no capítulo IV), a combinação do SV 7 com a prancha de seleção de radiações coloridas parece permitir a
realização de certas proezas em radiônica. Não falamos de afirmações a priori nem de vôos da imaginação, e sim de uma conclusão proveniente
de pesquisadores/experimentadores. O seletor permite escolher uma radiação de cada vez, com a ajuda de uma agulha móvel; ela sai do aparelho num
ângulo de 1800, agindo em linha reta até cerca de 45 cm do lado sul da prancha. Deve-se notar que a prancha (feita de plástico, para poder ser lavada com
bastante água) é um retângulo de 45 X 22,5 cm; tal medida não é aleatória (trata-se de uma forma emissora). Pode-se colocar uma foto à distância de 45 cm
ao sul, no mesmo nível que a prancha, perfazendo então uma ação conjunta sobre o sujeito. A ação se torna mais específica quando se escolhe uma única
radiação.

Em radiônica é necessário assinalar o antigo Curso de ação à distância e de radiônica dos irmãos Servranx que, ao seu tempo, foi um modelo do gênero.
Esse curso acaba de ser inteligentemente sintetizado. Sob o título de Método e prática radiônicas segundo os irmãos Servranx, dois especialistas no assunto
(B. G. Condé e S. Caillet) reuniram o essencial do que esses dois célebres radiestesistas conseguiram descobrir e experimentar. Também adaptaram certos
Exdocinse o conjunto do Curso da ação à distância. Fizeram, portanto, uma revisão de todos os temas relacionados a essa especialidade: remédios artificiais,
criação de clima, ímas e ferrites, pirâmides, circuitos oscilantes, influências positivas ou negativas, psicometria, sons, cores, desenhos ativos... Suficientes
para realizar experimentos durante toda uma vida! (Edições Jacques Bersez.)

Se diante da foto for colocado um desenho de um órgão sobre papel transparente, atua-se sobre tal órgão do sujeito da foto. Há, portanto, dupla focalização:
órgão/sujeito; este conceito é de fácil compreensão.
Quando se coloca, de ambos os lados do testemunho-sujeito, um testemunho real de remédio material, a energia curativa deste último será transmitida ao
testemunho-sujeito, e conseqüentemente ao próprio sujeito. Existem inúmeros casos com resultados claros. Esse tipo de trabalho só pode ser executado por
experimentadores muito precavidos, dotados de longa vivência prática na área.
Tudo pode ser determinado pela radiestesia mental: uso ou não do seletor, escolha da radiação "colorida", tempo de cada fase de tratamento, alternância de
ritmos, verificação das condições do sujeito (à distância e no local), escolha dos remédios e até mesmo escolha da diferença de potencial a ser aplicada pelo
SV 7. Conhecemos pesquisadores que utilizaram para tal "presença elétrica", montagens eletrônicas que forneciam 20 mil volts na freqüência de 40 mil Hz.
Pode-se também carregar alimentos, bebidas, líquidos diversos, moldes de cera, etc.

4. Magia e radiônica

1º.) A radiônica é uma técnica limpa, nítida e moderna; em certo sentido, é muito "clara" para o homem de conhecimento (como é um enigma para o
aventureiro); é também um escândalo para o cientista, pois segundo ele tal coisa não pode existir, por defInição. Ainda assim, "ela funciona!" pode-se
responder (como Galileu) aos modernos inquisidores.

2º.) O elemento vibratório é essencial para ela. Conhecendo yoga, preferimos dizer a dádiva prânica, mas como é difícil definir a natureza do prana aos
ignorantes de todos os costados! A vibração "testemunho-sujeito" se alia à vibração "testemunho-remédio", e esse complexo é veiculado pela vibração de
forma do esquema transmissor. Adeus limitações familiares!

3º.) Onivalência da radiônica; envia-se qualquer coisa, ou seja, aquilo que se deseja transmitir. Admitimos ser este o sentido da alta magia moderna, que visa,
no entanto, um objetivo mais elevado que o da pequena magia folclórica do campo, já tendo jogado às traças as quinquilharias ritualísticas e a parafernália
pantacular. Foi necessário aguardar; uma certa pseudo-alquimia cedeu lugar à química. Do mesmo modo, a arte da bruxaria se transforma em honesta
técnica radiônica.

4º.) A intenção do operador ainda desempenha algum papel (às vezes importante) no resultado final. As ondas de forma são sensíveis ao pensamento, porém
o que conta, em última análise, é a eficácia das conexões e o rigor na geometria viva das causalidades ocultas. Transmite-se a essência de um remédio, e ao
mesmo tempo a vibração secreta de uma intenção. Ao lado do testemunho-medicamento, o testemunho-objetivo-a-ser-realizado "aqui".

5º.) Nos emaranhados dificeis entre as radiações de todas as classes vibratórias que saturam os planos invisíveis. a emissão radiônica traça seu caminho e
vai direto ao objetivo. Ela pode ser recebida em todos os lugares, mas penetra apenas em seu alvo, determinado e específico. Não se escapa desse míssil
perseguidor, a não ser que se saiba proteger ou abrir (conforme o caso), mas há também muitas moradas na casa do Pai. Pode-se conjugar um espírito de
habilidade e geometria.

6º.) O que se pode obter com a radiônica? Tudo, respondem os conhecedores experientes na prática. Tudo: saúde, vitalidade, amizade, amor, dinheiro,
oportunidade, honra, sucesso, glória, etc... Acrescentaremos a esta lista muito "sucinta" que podem ser obtidos também, como efeito colateral, os mais altos
cumes da vida espiritual, as vitórias que a alma busca, com nostalgia do Absoluto. É necessário ainda proclamar: Também existe uma radiônica dos estados
de consciência superiores. Fazem parte dela forças que não poderiam ser mais naturais, mas que jamais são exploradas de maneira racional. Aqui se
ultrapassa infinitamente, com a maior racionalidade de procedimento, o racionalismo dogmático dos reducionistas. Quem sabe pode!

7º.) Assim a radiônica, arte e técnica ao mesmo tempo, torna-se pouco a pouco uma ciência antiga recuperada, uma ciência moderna que rejuvenesce e uma
renovação do passado. A margem de erro diminui cada vez mais. Os científicos de alto escalão, os técnicos de ponta, se interessam por ela com paixão. Eles
não pensam como os sábios ingênuos do século XIX, para os quais "nada mais havia a ser descoberto"...

8º.) Para o grande público (culto ou não) durante algum tempo ela ainda deverá ter o aspecto de uma arte mágica. Será suficiente apenas um pouco de
documentação para conhecê-Ia, e compreender em seguida o processo relativamente simples colocado em funcionamento.

9º.) A "lei dos semelhantes" vale plenamente em radiônica. O que vale para uma parte, vale para o todo. Um fio de cabelo cortado (fisicamente) fica ligado
fluidicamente ao corpo sutil da pessoa. A ligação é imaterial, ainda que real e confiável, e através dela pode-se atuar sobre a pessoa. A pessoa é como
um dispositivo de ressonância dos influxos que emitem sua trilha de ondas sobre o testemunho. O feiticeiro age sobre a égide (estátua de cera feita
à imagem de (ou focalizando) uma pessoa determinada, na qual se incorporou um testemunho (orgânico), ferindo à distância (se for mal-intencionado) ou
curando à distância. se for acupuntor e conhecer a bloenergética chinesa. Tal experiência. à primeira vista impossível. foi efetivamente realizada por Louis
Montaigu (ver seu livro: Panorama da arte de feitiçaria). A paciente. parisiense num congresso na América. foi picada de Paris e com sucesso...

10º.) A lei das transferências sutis funciona para os diagramas de radiônica (esquemas geométricos ou figuras simbólicas) que realizam, por sua própria
natureza, a propulsão das ondas abstratas incluídas nos testemunhos que são inseridos em sua estrutura formal. Mais do que antenas multidirecionais, são
canais que desembocam sobre outros planos universais, onde tempo, espaço e causalidade são características diferentes deste "nosso mundo" grosseiro e
materialista...

11º.) Lembremo-nos do que já foi enunciado antes: a ação à distância é tanto mais intensa quanto mais poderoso for o gerador-emissor, e quanto mais
receptivo for o sujeito-alvo. Nos casos mais espetaculares, pode-se assistir mortes quase instantâneas ou curas milagrosas. Não é fácil encontrar operadores
de alto nível; estes possuem geralmente um longo passado de prática. Contudo, às vezes, até um simples iniciante pode fazer maravilhas; tudo é possível!

12º.) Na realidade, existe tudo em que o feiticeiro de antigamente acreditava, assim como todas as proezas dos magos do passado, todas as receitas do
folclore campesino, todos os sortilégios, etc. Tudo isso pode ser realizado hoje em dia em laboratórios asseados e convencionais, através de experiências
controláveis segundo o método científico (processos passíveis de repetição e geradores de teses). Mudaram os nomes, as aparências e a mentalidade, mas a
base mais secreta do mecanismo ainda permanece a mesma. É ao mesmo tempo inquietante e estimulante. Felizes os puros, que evitam fazer o mal e se
poupam do golpe do choque do retorno, pois aqui também se recolhe o que se semeia, e o "receio" costuma ser o começo da Sabedoria.

13º.) Pode haver um perigo real, não possivelmente quando um homem inteligente e altruísta se serve da radiônica, mas para quem faz pesquisas originais e
trabalha sem conhecer suficientemente o que manipula. Há alguns decênios, mantemos correspondência técnica e amigável com Léon Chaumery, que, além
de Bélizal, foi um dos pioneiros da formologia. Ficamos admirados por ele se declarar doente, pois suas pesquisas versavam principalmente sobre cura de
moléstias. Depois de sua morte, soubemos que ele havia sido completamente desidratado pelas emissões do (agora) famoso Verde-negativo, provenientes de
suas semi-esferas de madeira (apenas de madeira!). Tal emissão poderia ter sido neutralizada pelas vibrações simétricas V + m e V - m, mas na época não
se sabia disso. A pesquisa científica tem também seus mártires, mesmo em nossos dias.

14º.) Há muito a dizer sobre o feitiço e suas vítimas, mas sairíamos do quadro deste capítulo. Já falamos sobre isto nos capítulos I e IV. Convém comunicar
apenas que são utilizados indiscriminadamente pelos usuários do PSI selvagem. Não necessariamente pelo desejo de vingança, mas sob comando de, por
exemplo, prejudicar uma atriz que caminha rumo ao pináculo da fama, ou algum homem forte suficientemente inábil, que tenha criado inimigos
inescrupulosos.
Assinalamos também o pseudo-feitiço, o do homem que se crê vítima de qualquer coisa e que, por isso. pratica uma espécie de auto-hipnose, uma dinâmica
mental que faz dele ao mesmo tempo o motor e o alvo. Conhecemos casos trágicos. Ninguém trabalha contra Sicrano, mas Sicrano acredita pia mente nisso.
O resultado não se faz esperar, e apenas com ajuda de um amigo psiquiatra esta pessoa conseguiu sair desse processo destrutivo. Como se vê, o
pensamento pode tudo...

15º.) Às vezes nos pedem para detalhar a diferença entre o mundo da teleinfluência (tanto a que é devida ao exercício do pragmatismo mágico quanto a que é
resultante da técnica radiônica), e o domínio do PSI. Para nós, a distinção é fácil: Enquanto o parapsicólogo ou psicólogo deseja saber alguma coisa, o mago
quer possuir alguma coisa. Um tem sede de conhecimento e procura a verdade; o outro é joguete de uma compulsão central, de uma paixão devoradora. Um
é o científico em busca de leis, e o outro é um homem "operando as leis", com objetivo de conjurar a seu favor um jogo de forças afetivas, as quais, a rigor,
poderiam se transformar em sentimento de generosidade e de altruísmo. É possível que a teleinfiuência (sob suas duas formas) entre em breve numa das
classificações do imenso campo do PSI que inclui todo o paranormal, ou seja, centenas de casos.
Para nós, tudo o que não se pode explicar e que está bem constatado faz parte do PSI. A magia e a radiônica também se incluem no PSI operativo, bastante
explicável para quem possui as chaves da Realidade fornecidas pelo esoterismo do Ocidente e pelos conhecimentos do Oriente (yoga, tão, zen, etc.). Não se
poderá dizer mais sem sair do quadro de nossa proposta central.
O aparelho é fornecido com uma nota, relacionada aos efeitos (físicos e psíquicos) de cada radlação "colorida". Também são indicadas alternativas, sob o
ponto de vista da orientação cardinal, do conjunto SV 7 + prancha. Não há problema de utilização para um conhecedor que saiba pendular, neste setor
específico da radiônica biótica.

5. Ondas nocivas e formologia

Agora que sabemos da existência de uma ciência relativa ao cosmotelurismo (a geobiologia), de uma disciplina morfognósica (a formologia) e de uma técnica
mágico-científica (a radiônica), torna-se possível responder às questões que se apresentaram no curso dos capítulos precedentes, e até mesmo resolver
certos problemas que ficaram sem solução específica. Podemos então começar a explicar, sem nos limitar a descrever. Eis uma seleção de perguntas e
respostas...

1º.) Qual tem sido a utilidade da formologia e da geobiologia? Essa utilidade é (e será) importante, pois cada vez que a geobiologia apresenta um problema, a
formologia indica o motivo da respectiva apresentação. Exemplo: você lê um belo artigo (realista e documentado) sobre um aspecto da geobiologia, e vê que
sobre cada ponto importante assinalado da geobiologia há remessa às notas adicionais de autoria do especialista em E.d.F., que revisou o artigo antes da
publicação. Descobre-se assim, através dos primeiros, a existência de uma rede H. que faz estragos (como já o sabemos), mas segundos nos determinam
que alguns de seus pesquisadores conseguiram eliminar a rede H. em um raio de 600 metros em torno de um aparelho, preparado por eles.
Por outro lado, eles puderam também impor (impor, isso não é nada!) a aceitação da rede H. Isso salienta a influência de um tipo de saber sobre outra classe
de conhecimento, demonstrando a fecundidade cognitiva desse gênero de reações interdisciplinares.
Outro exemplo: sabe-se que os ratos e camundongo fogem dos aparelhos de T.V., mas o formologista indica a razão. O aparelho emite as bem conhecidas
radiações V-e e N-e, freqüentemente a pessoa que assiste a TV se contamina com a característica designada em radiestesia cabalística (ver capítulo IX) pela
sigla K Sh Ph, ou seja, recebe magia ofensiva (é submetida a um feitiço desvitalizante de origem elétrica). E vê a imagem e sente prazer, mas ignora que as
E.d. malfazejas bombardeiam alegremente todo seu organismo. A esse respeito, a T.V. é um dos mais traiçoeiros inventos do progresso...

2º.) A maldição dos faraós: existe ou não? Este assunto é um mistério para todos, e objeto de controvérsia entre os ultra-racionalistas obtusos; não podendo
negar os fatos, falam em coincidência. Os fatos? Todos os violadores-profanadores da tumba de Tutancamon sofreram morte violenta, geralmente
acompanhada de circunstâncias estranhas, salvo apenas um entre eles: Carter Howard. chefe da expedição egiptológica, que morreu em sua cama em 1939
(aos 66 anos, como todo mundo). Seria possível haver explicação dessas mortes em série e dessa espantosa exceção, sendo o Sr. Howard o mais culpado,
por ser o chefe dos trabalhos de escavação?
Resposta técnica: as 18 vítimas do faraó haviam profanado um santuário dotado de pesada artilharia (programada contra todos os intrusos), constituída por
dispositivo gerador de E.d.F. (acionador de ondas nocivas abstratas) ativadas pela violação; essas O.N.A. agiram também à distância, sobre todo o grupo que
havia participado da profanação. Mas Carter estava usando um anel (agora célebre) chamado Atlante, gravado com uma série de formas simples, cujo
conjunto constitui a E.d.F. Luxor.

Por espantoso que possa parecer aos olhos dos profanos, esse complexo configurativo muito característico assegura (a quem o usa) imunidade total contra
qualquer agressão (pelas O.N.) proveniente de fora. Estabelece em torno de quem está usando o anel certa zona de proteção, indevassável. É como uma
"tela", que impede a passagem das vibrações. Quando se estuda o anel atlante segundo as regras da investigação formológica, percebe-se que ele emite
radiações neutralizantes, por sua vez necessárias e suficientes para realizar o pseudo-milagre da imunidade vibratória obtida pelo portador. Nada além disso.
De um lado, uma platéia de ingênuos estupefatos; de outro lado, o mundo científico que desafia e caçoa; além da contenda, os experimentadores que sabem
e explicam.
Roger de Lafforest comentou este assunto com termos excelentes em um de seus livros. Ao ler suas considerações, pode-se compreender que o anel
também integra propriedades positivas, constituindo em seu gênero um tesouro da física microvibratória. É preciso acrescentar que este anel é vendido sob
forma de reproduções variadas (feitas de todos os metais) e que numerosos amadores o esculpem pacientemente sobre anéis de madeira dura, respeitando
com o maior cuidado suas formas e disposições. Nada temos a dizer quanto à aplicação do mesmo...

3º.) Há alguns decênios, o físico e biólogo G. Lakhovsky forneceu boas explicações sobre o modo de ação das O.N. e das O.B. Trata-se da formação de um
pequeno circuito oscilante pela freqüência vibratória de cada célula viva. Já sabemos disso: as O.N. transtornam a freqüência normal, e as O.B. restabelecem
seu ritmo. A formologia dos anos 80 vai mais longe; nomeia essas influências perturbadoras, e disseca seu mecanismo íntimo. Tanto melhor...

4º.) Os grandes "conjuntos habitacionais" modernos, correspondentes a gaiolas destinadas a seres humanos, constituídos pelos recentes edificios
administrativos já citados anteriormente (capítulo I) são exemplos perfeitos de aberrações arquitetônicas (com efeitos psicossomáticos catastróficos). Tais
construções são, por múltiplas razões, ambientes geradores de E.d.F. em fase elétrica, agindo silenciosamente contra a Vida e suas leis e contra todos nós! O
V-e predomina; pode-se nomear com precisão suas fontes: aquecimento através do chão, forma piramidal invertida, teto encurvado de fora para dentro, etc.;
acionamento de cegos "picassianismos" arquitetônicos...
Assim, pelo menos neste campo, os tecnocratas podem ser taxados de lastimáveis aprendizes de feitiçaria. Adultos-infantis que são, criam inconscientemente
múltiplas fontes de microvibrações de tipo curtas, penetrantes e cruéis, totalmente antienergia natural. Essas microvibrações são despolarizanteso
necrosantes, cancerígenas e mortais; monstros sem face (pelo menos para nós, pois as formigas se deliciam com elas). Sabe-se que o mesmo verde, em
fase magnética, é favorável à vida (ver figura do espectro completo). Sem os trabalhos daqueles que procuram a verdade a qualquer preço, nada se saberia
sobre esses conceitos essenciais; mas como acima de tudo se quer ignorá-Ias, este atoleiro sem nome se perpetua: milhões são desperdiçados,
potencializando muitas mortes, doenças e tristezas...

5º.) Pouco a pouco, a formologia permite esclarecer o formidável embrulho constituído pelas microvibrações, provenientes de três fontes principais: da Terra e
sua vida secreta, do cosmo e suas milhares de emissões, e das inúmeras formas ativas sobre a superfície do globo. Deve-se repetir mais uma vez que tudo o
que se faz é redescobrir a ciência dos Antigos, utilizada por eles para diversas finalidades, tais como tanatologia ativa, telecomunicações, teleinfluência,
mumificação, proteção de tesouros, interdição de sepulturas, tratamentos biológicos, relações siderais, escrita viva (como o hebreu quadrado), etc. Existem
muitas coisas a serem reaprendidas com esforços solitários e empíricos, pois nossa comunicação com os Antigos foi cortada há muito tempo...

6º.) Seria tudo o que vem da Terra "mau", e tudo o que vem do cosmo "bom"? Resposta: Sim e Não; tudo é relativo. Entramos em contato com O.N. e com
O.B em todos os locais. A atmosfera normal (que existia há duzentos anos) filtra multos raios cósmicos perigosos. A ciência oficial esclarece isto até certo
ponto. A formologia vai além. Tornará possível detectar e avaliar, tanto nossos amigos quanto nossos inimigos...

7º.) No assunto que nos interessa, há muito tempo já se passou da fase experimental ativa. Assim, Larvaron (de Rennes) criou uma nova onda artificial: de
que maneira?
É bem simples: ele enterrou uma amostra de tumor canceroso debaixo de um curso d'água subterrâneo. Uma coisa veiculou a outra. As alcachofras
transplantadas na zona de influência antibiótica desapareceram. As plantas-testemunhas, próximas, mas dentro de zona não nociva, desenvolveram-se
normalmente, O que quer dizer isso? Tradução formológica: o V-e do tumor, tendo como vetor a microvibração da água em movimento (já maléflca por si
mesma) destruiu o equilíbrio das células vegetais, tornando patológico seu funcionamento bioeletrônico.
Inversamente, com as pirâmides, os Selos de Salomão, os anéis abertos, etc., poderiam ter provocados efeitos contrários. Haveria uma visível superprodução,
e aumento de rendimento. As conseqüências desses novos conhecimentos são ilimitadas: algum dia, zombaremos de nossas ingênuas atitudes triunfantes
atuais. Dentro dessa perspectiva, também falar-se-á de um século XX "ignorante"...

8º.) Em seu livro (já mencionado), o doutor Peyré escreveu um capítulo inteiro sobre a radiação em geral, conforme os conhecimentos de 1947. Cerca de 35
anos mais tarde, a ciência oficial nada conhece de novo sobre a natureza das O.N.. Mas a formologia começa a nos esclarecer a esse respeito, permitindo-
nos, sobretudo, agir no sentido do Bem e do Melhor. Por outro lado, seu capítulo III se relacionava à radiestesia "cientifica" de sua época. Ele a distinguia com
cuidado da que chamou de radiestesia "empírica", ou dos antigos conhecimentos dos feiticeiros. Afirma que essa radiestesia científica era semelhante às
ciências positivas, tais como a geologia, a astronomia, o rádio, a eletricidade, etc., das quais utilizava dados, etc. Hoje em dia sabemos que não é bem assim.
A radiestesia das ondas de forma (tipo Jean de La Foye), a radiestesia cabalística (tipo Gaston Bardet), a radiestesia Dinâmica das Energias Sutis e
Radiônica mista e universalista (tipo J. Ravatin) e outras novidades muito valiosas nada têm que as ligue a uma ciência ortodoxa, e entretanto constituem os
instrumentos de trabalho de uma nova disciplina: a formologia e, em segundo plano, a geobiologia.
Costumamos classificar as radiestesias em 5 grupos:
- Radiestesia fisica.
- Radiestesia mental.
- Radiestesia cabalística.
- Radiestesia hebraica.
- Radiestesia formológica.
Na prática, parece-nos proveitoso subdividir a radiestesia formológica em dois setores:
- Radiestesia formológica à maneira de Jean de La Foye (ver seu livro).
- Radiestesia formológica do tipo arkologie, pois apesar de o grupo Arkologie utilizar como base os trabalhos de Jean de La Foye, seus membros usam uma
terminologia arkaliana totalmente diferente.
Isso não é uma crítica, mas uma simples explicação sobre a distinção entre duas escolas, que muito contribuíram para o estudo das microenergias na
perspectiva das "formas".
Notamos igualmente que esses instrumentos de trabalho não são os únicos para os pesquisadores Ark'all. Existem outros, como o desdobramento, que
propiciam proezas cognitivas que ultrapassam a imaginação (notadamente viagens no tempo e espaço, arquivos akáshicos, etc.)

9º.) Sabe-se agora que o telurismo age nos dois sentidos, pois se consegue provocar catástrofes através de O.N., e pode também fazer de qualquer local um
lugar elevado onde sopra o Espírito. Nada há de misterioso ou estranho. "Diga-me do que seus corpos (sutis) são nutridos e eu lhe direi o que você é - o que
virá a ser, a marca de seu destino!" Tudo é natural para o homem de conhecimento, e tudo é incompreensível para o homem ignorante. Como você, amigo
leitor, se classificaria agora, de acordo com o critério: caráter natural de toda a manifestação cósmica (incluindo as O.N. e as O.B.) e relativa facilidade de
compreensão do Grande Jogo? Que Jogo? O dos fenômenos que não se classificam pelos sentidos. Quantos progressos extraordinários em poucos
decênios!

10º.) Haroun Tazieff declara: " Não é loucura reconstituir El Asnam sobre suas ruínas, basta fazer uma construção anti-sísmica". Por analogia, sempre é
possível construir sobre um "mau" terreno (ou melhorar o que já existe) desde que se façam as necessárias correções. Sob condição de compensar, através
de O.B. antagônicas.

11º.) Dois fatos novos (entre muitos outros) devem ser assinalados:

a) A aparição do livro de Jacques Ravatin (assinado V. Rosgnilk), L'Émergence del'Enel ou l'immergence des repères (sub-título: Introdução ao estudo das
formas e dos campos de coerência). Trata-se de edição Ark'all, com prefácio do professor Léon-Jacques Delpech (professor honorário em Sorbonne). Esta
obra, única em seu gênero, é muito densa e completa, de qualquer forma "abundante". O autor examina todos os aspectos do estudo das formas, da maneira
mais experimental possível. A obra é altamente científica, ultrapassando as normas da pesquisa ortodoxa... atrasada. É difícil de ser lida, tanto pelo profano
quanto pelo iniciado. Era preciso que tal obra fosse escrita: ela constitui um marco fundamental na história da pesquisa de base. Agradecemos, portanto, a J.
Ravatin e a toda equipe da Arkologie.

b) É precisamente da Fundação Ark'all que saiu, entre outros, um novo grupo denominado Arkologle, que amplia e enriquece, sobre os planos teórico e
prático, a essência do pensamento arkaliano e as noções novas que o caracterizam: campo de coerência, EIFs, cumular/decalar, etc. Este grupo é muito
ativo: criaram uma revista (Arkologia fundamental), fabricam e difundem instrumentos de detecção, de proteção/ harmonização, de emissão EIFs benéficas, e
dão cursos e conferências tanto em Paris quanto na província (além de outros projetos). Devemos ainda mencionar a existência de outros grupos que, além
da Arkologla, trabalham no mesmo sentido (ver coordenadas nos anexos).

12º.) Devemos nos lembrar do perigo representado pelos objetos de proveniência exótica ou antiga. A estatueta da figura a seguir é um exemplo gritante (ver
respectiva legenda). Qualquer reprodução das estátuas gigantes da Ilha de Páscoa constitui um presente venenoso. De Bélizal e Chaumery analisaram
profundamente as caraterísticas formológicas desses enigmas arqueológicos (ver seus livros).
6. A maléfica cruz em "T”

Eis um atual caso e exemplar, de O.B. transformadas voluntariamente em O.N.. Nossos amigos geobiólogos Sylviee Michel Fédoroff relataram um caso típico
de objeto maléfico: o da cruz religiosa em "T". substituindo a cruz latina tradicional (ver figuras). À esquerda temos uma cruz latina, cujos três ramos
superiores são iguais: ela irradia beneficamente pelo centro.
Nos oficios religiosos tradicionais, ela servia de dispositivo transmissor para as forças positivas acumuladas pelo padre durante o ofício, para a multidão de
fiéis que se encontrava atrás dele. O altar ficava ao leste, e a cruz era orientada no sentido norte-sul, com o ombro esquerdo do oficiante ao norte e o ombro
direito ao sul.
Tudo isso foi alterado (maquiavelicamente) para fazer da missa um ato vazio de energia espiritualizante. Os teólogos estudam o problema do Maligno em
ação no Fim dos Tempos do mundo. Eis um caso de sortilégio formológico:
À direita, temos uma cruz latina transformada em "T", com um pequeno ramo vertical; essa cruz é maléfica, e suas irradiações são nitidamente prejudiciais
aos seres vivos; além disso, favorece a manifestação de certos fenômenos paranormais, indicadores de mau agouro.
A cruz truncada presente nos lugares santos (ou pendurada no pescoço dos fiéis) é um antitalismã; ela extrai antecipadamente as forças de onde se acha
colocada e as transmite à terra (para baixo), pois irradia no sentido do ramo (base) vertical, mais longo. A boa cruz é um emissor, e a má é absorvente; daí
seus maleficios quando colocada sobre a cabeceira da cama, no pescoço dos fiéis, na parede do quarto, etc. Ela cria falsas correntes de água sob a cama. A
ignorância das pessoas que se julgam "sábias" é ilimitada!
Cita-se o caso de uma abadia de arquitetura moderna e de construção recente, cuja estrutura foi aparentemente dividida ao meio por uma fissura. Tal fissura
foi provocada pela ativa irradiação de uma cruz em "T” com 3 m de altura, colocada atrás do altar. Pela regra de Bovis, a irradiação era de 250, enquanto o
mínimo aceitável para a saúde seria de 6.500! Todos os elementos da baixa magia são invertidos (como o ódio é o inverso do Amor); temos aqui uma nova
prova. De fato, quando se inverte a posição de uma cruz em "T" (cabeça para baixo e braços no sentido leste-oeste), ela começa a irradiar corretamente; Mais
uma vez, temos: - X - = + :(cruz maléfica invertida = boa irradiação). Quem não desejar se desfazer de alguma cruz em "T" deve embrulhá-Ia com papel-
alumínio (de cozinha) e guardá-Ia em algum canto remoto da casa... como em uma prisão!

7. Ação cosmo-telúríca formológica sobre os vegetais

As obras (ou artigos) dos pesquisadores especiallzados em vibrações na área vegetal estão repletas de casos onde plantas e árvores se desenvolvem muito
mais depressa (e melhor) pela ação das EIFs (por espirais, por exemplo), ou por energias pulsantes em circuito cinético.

1º. caso (fig. 1): espirais contornando uma árvore, formando um circuito oscilante. Os fios metálicos são de qualquer grossura, e o número de voltas da espiral
tem pouca importância (verificar por radiestesia mental). A espiral superior é levógira de cima para baixo, enquanto a espiral inferior é dextrógira de baixo para
cima. É necessário que, entre as duas espirais, as duas extremidades dos fios estejam situadas ao norte. Levando em conta a polaridade dos metais, as
espirais serão mais eficazes se a espiral superior for feita de cobre e a espiral inferior feita de alumínio: isso pode ser demonstrado medindo-se a potência do
campo biótico. Como se pode observar, se a abertura estiver diante do norte, a extremidade direita do fio de cobre fica apontada para o céu, enquanto a outra
extremidade fica direcionada para baixo ou para a terra, criando assim um circuito dextrógiro. Os vegetais enraizados na terra (negativa) são por isso mesmo
negativos, dependendo de um circuito dextrógiro. O campo biótico das plantas assim tratadas ficará muito ampliado: elas se desenvolverão melhor, e terão
uma tloração mais rápida.

2º. caso (fig. 2): utilização de aparelho vitalizador: Sem instalação de fio nem de qualquer outro acessório, as plantas poderão contar com um campo biótico
máximo, se forem magnetizadas com um aparelho vitalizador vibratório, semelhante aos descritos no capítulo anterior. Segurando-se o aparelho, é suficiente
ver a energia que ele emite sobre a planta, ou então invertê-Io (sentido horário) abaixo de seu eixo vertical. Pode-se atuar embaixo, ao redor ou diante da
planta. Vale dizer que quando a planta é regada com água carregada de vibrações, o resultado será ainda melhor, desde que se preste atenção ao tipo de
eletrodo utilizado para carregar a água com vibração. Deve-se escolher algum eletrodo através do pêndulo ou utilizar um eletrodo de grafite, por sua vez útil
na maioria dos casos.
3º. caso (fig. 3): aqui, uma árvore doente é tratada com uma única espira de cobre, formando circuito oscilante. O anel de cobre fica aberto, com a abertura
voltada para o norte. O anel fica inclinado num ângulo de 10º sobre o plano horizontal. Suspender a espira na árvore de maneira inteligente, ou apoiá-la em
estacas de madeira fixadas na terra. As experiências deste gênero são inumeráveis; aplicam-se sempre os mesmos princípios, com variantes experimentais.

Dinâmica das energias sutis:

É necessário assinalar a existência e as atividades de William Klein, ao mesmo tempo conselheiro técnico em geobiologia e, sobretudo, eminente pesquisador
de geobiologia na especialidade do estuda dos lugares de alto nível energético: a megatopologia energética. Ele conhece admiravelmente bem a "geografia
sagrada", e lançou as bases de uma nova disciplina, que apresenta incontestáveis aspectos espirituais e curativos. E um trabalho laborioso, conduzido por ele
com coragem exemplar. Organiza seminários que nada têm de "turístico", mas que são verdadeiras "peregrinações às fontes" (endereço em Anexos).

Nota otimista:

Delas existem numerosas formas benéficas, configurações de fortuna, arranjos de mobiliário dotados de equilíbrio afetivo... Amigo leitor, se um dia pudermos
escrever a biografia romântica das O.B., será obra de muitos volumes, tão vasto é este assunto! Como diz Walter Kunnen, é necessário "biossanear" a vida,
tornando-a supersaudável, lidando com a existência segundo as leis da biologia. Vários meios foram fornecidos por tudo o que você leu até aqui. Há
perspectiva de muitas vitórias, e de horizontes verdadeiramente felizes!

Radon: um gás mortal que vem do solo

Radon? Definição do dicionário: "Elemento gasoso, radioativo de número atômico 86". Dentro do escopo desta obra falaremos sobre ele, porque pode emanar
de certas rochas do subsolo que o contêm (como, por exemplo, urânio ou tório); em certos casos, alcança níveis alarmantes. Convém prevenir-se, pois ele
pode causar diversos tipos de câncer de pulmão. Em certas regiões graníticas, como Limoges e Bretanha, alcança cifras extremas. Por quê? Certas
combinações rochosas (nuclídeos) são instáveis; ao se desintegrarem, formam os isótopos do radon (radon 222, 226, etc.).
Este gás penetra no ar segundo a influência de alguns parâmetros (porosidade, permeabilidade, flutuações diárias e sazonais, etc.). Ameaça nossas casas,
tanto pela simples entrada do ar do exterior quanto atravessando Calhas de cimento, juntas, fissuras, canalizações, ete. Impregna-se nos cômodos da
habitação e ali se acumula. Cria assim, como dizem, produtos colaterais: metais, chumbo, bismuto, polônio... produtos que ficam em suspensão no ar e que
podem ser inalados. Tudo isso é ainda mais grave para os fumantes...
Foram feitos estudos e medidas em muitas partes do mundo a respeito da presença do radon, cuja taxa é inquietante. Viver em certas "casas-com-registro-
de-radon" equivale a fumar 135 maços de cigarro por dia. Isso é terrível, apesar de absolutamente verdadeiro. Então?..
Na França, a questão foi estudada oficialmente, mas os dados permanecem engavetados, da mesma forma que no caso do alerta de Chernobil!... Sabe-se
que certas regiões são prejudicadas devido a isso, como a de Loire, a de Alta-Saône, a de Doubs, a de Finistere e a de Alta-Viena, que detém a taxa mais
elevada. Em compensação, a menor taxa foi atribuída à região parisiense. De um lado, 4.687 unidades por metro cúbico, e de outro, somente 2 unidades.
Para as autoridades, o remédio seria arejar a peça com a maior freqüência possível. Seria esta uma solução realmente prática? Um inglês conhecedor do
assunto, John Davidson, dá bons conselhos a esse respeito em um livro que citamos na bibliografia: Como se proteger das irradiações (Ed. Georg). Fornece
principalmente um regime alimentar simples, já seguido em um hospital de Nagasaqui (em 1945) e que permitiu salvar numerosas vidas depois da sinistra
explosão das bombas atômicas.

IX
Ondas Nocivas e Civilização do "Fim dos Tempos”

Penso nas posições dos homens da Ciência contrapondo-se àquelas dos homens de Fé: alguns deles, em lugar de aproveitar a oportunidade de
reconciliação que atualmente se oferece, têm a provável tendência de tratar tal testemunho como uma usurpação dos “direitos territoriais" de suas opiniões
e de seus idólatras pontos de vista, esquecendo-se de que a Verdade é uma entidade que se enriquece na adversidade e se fortifica pela oposição. Pandit
Gopi Krishna (a respeito de seu livro: Kundalini: A Energia evolutiva no homem)

1. Sociologia das ondas nocivas

O leitor consciente deveria agora ponderar: "Visto que a presença ativa das O.N. traz tantas conseqüências, dramáticas para os indivíduos e dispendiosas
para a coletividade, porque se costuma ignorar sua existência, sobretudo entre os meios mais afetados: o mundo da medicina oficial e a esfera da ciência
universitária?" Eis um esboço de resposta: - Seria necessário escrever um livro inteiro para explicar, com todos os matizes necessários, as razões dessa
espantosa e dramática ignorância, certamente incluindo o orgulho e o desdém professados pelos "adversários"...

a) A ingenuidade uItra-racionalista

De modo geral, pode se dizer que o homem moderno é um ser ignorante e muito extrovertido. De onde vem ele? Para onde vai? Quem é? Ele nada sabe, e
até ignora que essas questões constituem problemas reais para as almas evoluídas... O homem se contenta com as respostas do pobre catecismo de sua
religião, se tiver alguma, ou com as afirmações peremptórias da seita ideológica ou pseudo-espiritualista onde se fixa: nada disto interessa a ele. A nível das
elites da cultura, ou se é agnóstico ou se encerra na dogmática do sistema no qual se educou. No Ocidente, as gaiolas douradas da intelligentsia se chamam
humanismo judeu-cristão e greco-latino ou cartesianismo racionalista, daí a recusa a um exame honesto de tudo o que possa transtornar a pequena
perspectiva do mundo, cuja restrita estrutura dominante é inconscientemente suportada.
Ao longo de toda a escala dos valores sociais e culturais existem homens engalolados, e raramente se encontra pensadores livres, ou seja, abertos ao que
possa ser um meio termo entre a credulidade beata e o ceticismo escamecedor. Nada se conhece sobre a Sabedoria das coisas. Ignora-se a própria
ignorância, buscando-se ter razão em todas as ocasiões. Ninguém gosta de ser contrariado...
E eis que vêm-nos falar de O.N. ou de O.B., de todo um mundo secreto e ardente, dos ataques perpetrados no silêncio do invisível, de uma legião demoníaca
de microvibrações absolutamente desconhecidas do “fichário policial dos conhecimentos reconhecidos e devidamente oficializados"! É bem mais cômodo ne-
gar tudo ao invés de se tentar conhecer, uma vez que a pureza da semente freudiana-marxista ainda fornece aos espíritos fortes uma impressão de se estar
de posse de duas sólidas muletas de apoio sobre a terra firme da revelação científica, ignorância, negligência, má fé, cegueira mental, toda a existência
voltada para o exterior. Adora-se "esquecer". Que volúpia: as viagens de fim-de-semana podem preencher o vazio do coração sofrido, neste lugar, com um
outro tipo de vazio experimentado em outro. Chama-se bálsamo da viagem, exceto quando a série de infortúnios faz com que as vítimas das O.N. caiam por
terra, de uma forma ou de outra. As tristezas vividas e viventes...
Quantos tipos humanos dependentes do abrigo proporcionado pelas novidades ainda não catalogadas no Grande Livro do Saber! Quantas cenas a serem
relatadas, para mostrar onde ainda se está em matéria de abertura do espírito! Mas isso daria um livro dentro de outro. Escutemos melhor a ladainha das
reflexões significativas e dos exemplos sugestivos. Qual será o sociólogo inteligente a se ocupar disto como tema de pesquisa?
Qualquer cidadão francês comum admite facilmente que seus peixes possam morrer no aquário devido a certas condições de perturbação. Ele é mais
indeciso que reticente. Todavia, não seria possível dizer que esse poço com água salobra é o responsável pelas esquisitices de meu relógio elétrico, que
funcionava tão bem em nossa casa antiga? Quem você pensa que sou?... O que sabe essa brava gente sobre a estrutura das coisas? Sobre o jogo das forças
que agem no mundo visível e invisível? Absolutamente nada... As pessoas se referem à resumida física acadêmica, tão cheia de bom senso, e não
compreendem absolutamente nada; por conseguinte, nada disso pode existir!
Artigos (ou mesmo livros) são lidos sobre os fornos de microondas, deixando-se envolver pela cozinha-sabor, pelo prato-minuto, a mamadeira quente, a
galinha cozida em quinze minutos e outras proezas eletro-culinárias. Justifica-se até mesmo em termos de nutrição! Muitos truques são transmitidos entre
donas de casa up to date. Entretanto, tais adeptas incondicionais do progresso não têm idéia do que estão fazendo. Terrível surpresa, quando ficam a par
das conseqüências do progresso, tanto neste livro (e por muitos outros, pois tais obras tendem a aumentar cada vez mais).
Adota-se o ultramoderno sem saber que ele pode ser ultranocivo! Quando esses fluxos energéticos forem melhor conhecidos, constatar-se-á uma enorme
inversão de métodos, ao serem retomados os bons princípios modernos; neste caso, tratando-se de princípios bióticos, e não antivida.
A mesma observação vale para os eletrodomésticos comuns e também para tudo o que constitui o conteúdo móvel das moradias deste fim de século. As
tarefas são cada vez mais delegadas à informática; todos gostam disso, mas será que existirá algum computador isento de efeitos nocivos? Discutem-se as
dialéticas, os programas e todo o resto; mas permanece totalmente ignorada a conseqüência microvibratória patogênica desses avanços, pois existem
remédios ao alcance da mão. Não se sabe. Ninguém sabe nada. Eis porque, com um sorriso fraterno, pen samos às escondidas nas cabeças de vento que
inventam e nas outras cabeças de vento que utilizam tal corte de emissores de O.N., locupletando nossas belas casas, onde é necessário se viver bem: o lar
movido a aperto de botões do ano 2000...

b) A suficiência científica

Você ri da ingenuidade dessa seqüência lógica, mas os membros dos altos escalões universitários se recusam a examinar os fatos que têm a ousadia de não
estar de acordo com o sistema admitido como sendo A VERDADE atual. Vem ocorrendo o mesmo gênero de atitudes de recusa frente a qualquer novidade
passível de contrapor-se à rotina intelectual do homem lento e imóvel; os homeopatas e os acupuntores sabem disso, assim como a maioria dos inovadores!
A respeito das casas de câncer, Roger de Lafforest - espírito aberto e inteligência alerta - teve oportunidade de encontrar muitas pessoas preocupadas com
esse problema tão importante (relação entre o local de moradia e a etiologia de câncer). Eis o resumo das reflexões nascidas desses encontros, expressas
como sempre na elegância estilística que caracteriza sua obra escrita: ...devo dizer que, durante os anos de minha ansiosa pesquisa (sobre as casas de
câncer), tudo o que encontrei foi ironia e sarcasmo condescendente, de parte de todos a quem questionei a esse respeito. Arquitetos, mestres de obra,
médicos, farmacêuticos, biólogos, químicos, físicos, geólogos, enfim muitas pessoas sérias, consideradas e reconhecidas, social e culturalmente
estabelecidas, sugeriram que pela apresentação de tais questões eu deveria ser um obscurantista retardado, dotado de credulidade pueril. As casas de
câncer não somente não existem como também "não poderiam" existir: seria anticientifico, desarrazoado e ridiculamente supersticioso acreditar que uma
habitação de acordo com as normas do urbanismo e respeitando as regras de higiene social poderia exercer qualquer tipo de influência perniciosa ou maléfica
sobre seus habitantes... Todos os avestruzes da ciência que encontrei e de quem solicitei respeitosamente a opinião, escondiam-se temerosos na areia dos
preconceitos acadêmicos, com suas pequenas cabeças cheias (mas mal formadas), sobretudo de negação face ao terrível problema à espera de solução.
Tanto é verdade que é quase impossível obter, da parte de pessoas inteligentes e socialmente integradas, qualquer esforço de imaginação, ínfima concessão
que os levaria a dar um passo além da fronteira "atual" de seus conhecimentos, de suas certezas e de seus raciocínios.
Ele encontrou também pessoas atualizadas, por exemplo, um arquiteto. Este último fazia construções "anticâncer", na medida do possível, mas não achava
necessário divulgar isto; esse construtor era muito inteligente para se expor às perguntas maldosas e aos gracejos irônico de seus confrades; não desejava
ser considerado tolo por acreditar no telurismo, nas O.N., nas casas de câncer e em outras tolices. Não queria ser um assassino por omissão, mas preferia
ficar na sombra. Acaba-se por fazer isso, mas é lamentável, sobretudo devido às vítimas desse estado de coisas, imputável à ignorância policiada das Elites...
Todos os especialistas em O.N., O.B., radiônica, formologia, etc.. poderiam tecer considerações do mesmo gênero. Tais elites se referem a uma estrutura
muito esquelética do Real, tomando-a pela Verdade das coisas. Acredita-se que as aparências são semelhantes ao outro lado das superfícies fenomenais, e
como isso é completamente falso, de vez em quando é preciso desmistificar. É uma revolução como a de Copérnico: A Terra gira em torno do Sol; o contrário
não é mais verdadeiro, mas assim o foi durante muito tempo; começa-se a perceber que tudo é relativo!
O mundo se mostra ao olhar do filósofo desabusado como um imenso parque de diversões, cheio de pseudo-verdades, onde homens-crianças brincam de
adultos, da mesma forma que um cego tatearia os muros de sua prisão. Acredita-se moderno, livre e triunfante, mas participa-se de um jogo-muito-antigo sem
o saber, vítima de uma forma atrasada do Pensamento arcaico. Vive-se sobre um chão de idéias falsas ou de verdades grotescas.
Certo dia, um jornalista falando do "governo" (a respeito das campanhas eleitorais) resumiu seu pensamento nestes termos: Devemos ao professor André
Rezler a recordação do estudo bastante esclarecedor que consagrou aos "mitos políticos modernos". Sob pretensão de objetividade, demonstra ele, todos os
teóricos ou homens políticos não fazem nada além de se referir, conscientemente ou não, aos elementos totalmente irracionais baseados nas mais antigas
mitologias... Com essa citação, não esgotamos completamente nosso tema. A oposição sistemática à questão O.N. por parte de tantas pessoas e
personalidades - é irracional, mas muito humana. Receia-se o desconhecido, o ridículo, o imprevisto, o desconexo...
Não se sabe que "tudo é possível", e que como sentenciou Teilhard: "Somente o Fantástico tem possibilidade de ser verdadeiro." Ter-se-ia muito a dizer sobre
a atitude dos médicos e dos arquitetos no assunto O.N. Só podemos fazer uma simples alusão...

c) Os científicos pensam em tudo?

Lê-se na grande imprensa que os científicos saem de sua torre de marfIm e fazem um bom trabalho em muitos campos que não pertencem somente à linha
de seus temas de pesquisas. Tentam por exemplo harmonizar ecologia e economia, aplicando ações eficazes sobre o ambiente, dando importância aos
espaços naturais, adiantando-se em engenharia oceânica, melhorando a gestão da liberdade da natureza, etc.
Organizam-se seminários sobre as diferentes conseqüências tecnológicas, com encontros interdisciplinares (universitários. pesquisadores. engenheiros.
médicos. industriais. etc.). Estudam-se as bases do domínio das técnicas novas que perturbam tanto as condições de trabalho quanto a qualidade de vida, o
diálogo homem/máquina, a rápida complexiflcação dos sistemas de produção sem intermediação humana... Quem deixaria de aprovar essas iniciativas tão
sensatas quanto urgentes?
Em um nível completamente diferente, os científicos se interrogam (mais profundamente) sobre o sentido do universo, e por conseguinte sobre o significado
da existência. A última obra de Hubert Reeves é um testemunho muito significativo. Seu título: A hora de se abandonar é ao mesmo tempo afirmativo e
interrogativo. Afirmativo porque as pessoas podem se admirar descobrindo o desenvolvimento da complexidade ao longo da história do universo,
entusiasmando-se diante das maravilhosas coincidências dos mecanismos biológicos, diante dessas combinações ilimitadamente férteis de átomos e de
células, diante da atividade nuclear das estrelas, diante desse zunido eletromagnético das nebulosas interesteiares, dessa febre bioquímica exuberante; o
formidável futuro que sucedeu ao big-bang, etc.
Sim, todas essas constatações são fascinantes e nos deixam um tanto estupefatos diante do supergênio do Encantador solitário, a quem alguns ainda
chamam de Deus... Há somente um "porém", na faceta interrogativa do título do livro. A inteligência humana, que desembaraçou a meada das causalidades
atuando no Jogo cósmico (o Lila do yoga) também criou a ameaça atômica e as inúmeras poluições de origem tecnológica como as O. N.. Pode-se questionar
então se a auto-eliminação da espécie humana (esse mestre de obras da complexidade) vem a ser não apenas possível, mas também provável.
Levanta-se, portanto, questões como esta: o progresso científico não teria outro sentido além de preparar o holocausto nuclear? Em quinze milhões de anos,
a consciência teria emergido da sopa primitiva apenas para se eliminar em alguns minutos? E depois de se apreender (enfim!) que o absurdo está diante de
nós e que a inteligência pode assemelhar-se a um presente envenenado, talvez seja possível recuperar a esperança de se encontrar um antídoto à estupidez
dos pesquisadores que descobriram tudo isso: as coisas boas e as más.
Assim, portanto, volta-se à velha questão: o que é a realidade? A vida tem sentido? Por que existe um universo? Por que não existe nada (seria conveniente
uma total ausência de problemas)? Não apenas a ciência deverá responder a tais questões, mas sim uma ciência aliada ao essencial das espiritualidades
orientais. Essa convergência está em vias de se efetuar velozmente. Haverá tempo para corrigir as coisas? Deseja-se isto de todo coração...

2. Da geobiologia à domoterapia

Os científicos não podem deixar de levantar as questões essenciais. Na verdade, por que se perfila na moldura do horizonte tal absurdo disforme? Porque não
estão eles conscientes dos confrontos e detalhes do outro absurdo que este livro estuda: a ignorância "oficial" da existência das O.N., e as calamidades que
delas resultam! Mesmo sendo absolutamente evidente, as elites acadêmicas de nada sabem. Eis a advertência de Jean-Pierre Garel, um conhecedor já citado
neste livro, num extrato de sua bela exposição durante o G.N.O.M.A. de 1986:
... Quando se pergunta ao Sr. Homem-Comum se o pão branco pode fazer mal à saúde, ou se a proximidade de uma tela de televisão pode ser danosa, sua
resposta tem alguma possibilidade de ser positiva. Em compensação, será duvidosa ou francamente negativa se você lhe pedir que avalie o impacto
patogênico de uma linha H.T sob sua casa, ou, ainda mais estranho, que considere o impacto de uma corrente, de água subterrânea perpendicular ao seu
leito, situado no 6º. andar de um prédio feito de cimento, ou, cada vez mais incongruente, o impacto da massa metálica de seu pequeno carro sobre as
atividades escolares de sua filha que dorme num quarto embaixo da garagem!
As noções simples e saudáveis da geobiologia, fundamentadas em inúmeras observações metódicas, colhidas e analisadas na Europa durante trinta anos por
médicos, veterinários, engenheiros e arquitetos, são pouco conhecidas ou mesmo desconhecidas pelo público. São ainda menos conhecidas pelas
autoridades e instituições de nosso país, sejam elas de nível social, médico ou científico. Em relação a isso, cito dois tipos de razões:
- O fenômeno complexo do impacto de um lugar ou de um microambiente sobre o equilíbrio de um organismo vivo (planta, animal ou homem), é dificil de ser
captado pelo pensamento científico racionalista.
- Qualquer fenômeno desconhecido e incontrolado é expelido, como elemento inassimilável pela inteligência modema, por sua vez formada/enquadrada pelas
disciplinas científico / acadêmicas.

a) O pensamento científico incapaz de captar o todo

A realidade ou a noção de geopatogenicidade apela para nossa sensibilidade, a qual engloba nosso corpo psíquico: como se sabe, este corpo é o primeiro a
reagir a qualquer agressão exterior, através do sistema neuro-vegetativo ou neuro-sensorial. Nosso corpo físico, na extremidade final do conjunto, acaba
apresentando graves perturbações orgânicas, devidas à quantidade de exposição a tal desequilibrio permanente.
Na complexidade do sistema aberto temário que constitui o conjunto das interaçães entre o bios e a physis, distinguem-se também a Terra (Geos ou Gaia) e o
cosmo. Tudo o que vive ou viveu está sujeito a influências muito diversas, tanto bioclimáticas quanto geobiológicas, tendo sido obrigado a se adaptar para
sobreviver. A evolução da vida sobre a terra durante milhões de anos é função do meio, isto é, dos 4 elementos tradicionais, constituídos pela terra, a água, o
ar e o fogo. Adaptando-nos, buscamos dominar tal ambiente, fazendo dele o melhor uso possível para continuar com nosso desenvolvimento.
No esboço do quadro geral, a maior parte dos mecanismos e suas leis subjacentes permanecem ainda desconhecida. O pensamento científico tem dificuldade
para se aprofundar num ternário real de caráter interativo e não objetivo. Desconfio que tal método seja inadequado para perceber o comportamento de um
sistema complexo aberto e para inventariar seus componentes. Tanto a ciência quanto a técnica, assim como os valores sócio-culturais que sustentam seu
desenvolvimento apóiam-se sobre uma única abordagem analítica dedutiva, sobre um único modo de conhecimento governado pelo cérebro esquerdo. Tal
modo de conhecimento, poderoso e eficaz, é o caminho preferencial do método científico e das aplicações industriais - inclusive médicas. Inumeráveis
elementos de sistemas físicos e biológicos são dissecados, separados, identificados e dosados. Os resultados são cifrados e claros: Poluição = tanto de
S02/m3 de ar, de DBO/1 de água, algum valor de tensão ou composição sanguínea caracterizando uma distonia... Medidas e números - o reino quantitativo -
serão coletadas e reunidas com ajuda de modelos e de sistemas ditos específicos, tentando reconstituir um todo, aproximação do sistema inicial.
Como avaliar a partir disso, em nossa sociedade atual, a qualidade vibratória de um lugar, a energia potencial de um doente, e seguir o impacto de uma
modificação do lugar sobre tal energia? Tem esta questão algum sentido? É incompatível. Não há instrumento de medida fisica adaptado a essa missão.
Poderia existir algum de ordem biofísica?
Ao meu ver, só uma abordagem global governada pelo cérebro direito, uma abordagem diretamente intuitiva, poderia fomecer uma resposta adequada, por
estar baseada na integração de nossos sentidos, de nossas faculdades sensíveis, de nosso conjunto de sensibilidades. Veremos dois ou três exemplos em
domoterapia que apelam à capacidade de reação de nosso sistema neurovegetativo e, sem dúvida, à radiestesia fisica e mental, utensílio de acesso global
inigualável quando bem manejado, abordagem generalizada que permite avaliar a qualidade, outro modo de conhecimento tão objetivo quanto o primeiro,
ainda que fundamentalmente diferente.

b) O pensamento científico rejeita o inexplicável

Dificuldades conceituais e técnicas para apreender as coisas complexas são compreensíveis. Tal dificuldade é, no entanto, perniciosa para um
reconhecimento das verdades veiculadas pelo geõbiólogo e pelo domoterapeuta.
Você já se deparou com a questão de onde, quando e como uma observação ou um fenômeno é considerado "científico"? Certamente se faz necessário um
resultado objetivo e reproduzível, mas essa condição não é suficiente. Considera-se científico um resultado reconhecido pelos científicos após discussão
crítica, ou seja, um resultado que concorde com a idéia mediana que se faz da realidade, ou de um conceito de real que depende dos valores sócio-culturais
do ambiente e da época!
"Nosso espírito, escrevia o doutor Alexis Carrel há 40 anos, tem tendência natural a rejeitar o que não entra no quadro das previsões cientificas de nossa
época." Acrescenta as conclusões: Os sábios são acima de tudo homens. Estão impregnados pelos preconceitos de seu meio e de seu tempo. Acreditam de
boa vontade que o que não é explicável pelas teorias correntes não existe!”
Em outras palavras, o que é científico é objetivo, mas a recíproca não é verdadeira: nem tudo o que é objetivo ou real é científico.
O inassimilável é expelido, negado... porque o desconhecido causa medo. Enfrentá-Io constantemente não aumenta a coragem do pesquisador. São tomadas
muitas medidas de proteção, que segregam casulos: institucional - os grandes organismos de pesquisa pública - e conceitual - teoria e modelos
matematizados, descontaminados para isolar melhor o real que pretendem descrever. Os científicos, como todo mundo, se afirmam através da projeção do
inconsciente...
É dificil alargar o campo dos conhecimentos sem uma mutação no campo da consciência. Estou persuadido de que o custo disso é uma autêntica reflexão:
Preço dificil de pagar sem um exame de consciência, muitas vezes profundo e doloroso.

c) Que abertura/contribuição pode trazer um científico?

Espero que minha contribuição pessoal para este Congresso seja compreendida como a tentativa de abertura de um homem de ciência - biólogo molecular
especialista em síntese de proteínas - no estudo de um campo pluridisciplinar mal definido: a geobiologia e sua descendente, a domoterapia. Isso significa
compartilhar alguns dos valores da pesquisa científica: a honestidade intelectual, o rigor dos valores metodológicos e a modéstia conceitual, além de uma
longa paciência. É também preciso aceitar sem preconceitos as contribuições fornecidas por outros especialistas, tanto em termos de conhecimentos quanto
de capacidade de ação. Experimentador que sou, continuo sendo. Só posso falar legitimamente do que tenho efetivamente trabalhado ou vivido, apreendido
com minha sensibilidade, ou tentado compreender com meu espírito.
A tarefa ingrata que me atribuí será navegar com vocês, contornando os obstáculos para tentar cercar da forma mais verdadeira possível uma realidade
móvel, sensível, informe, irracional, que se furta à investigação instrumental grosseira e sofisticada, ainda assim sendo tangível e palpável, visto que as
pessoas, os animais e as plantas sofrem e morrem devido à insalubridade dos lugares. Permaneceriam eles, se tivessem escolha, nesses ambientes
patogênicos?
É preciso ser imprudente ou temerário para se lançar na água sem saber nadar! Não é esse o melhor meio de aprender?
Dois obstáculos importantes: a tentação racionalista e a evasão místico-geomântica.

d) Tentação racionalista: a prova

Consiste em acreditar que só existe o que é detectável ou mensurável por um aparelho material. Para tal, utilizamos um geomagnetômetro (tipo BPM 2001 de
construção alemã, comercializado na França por S.E.I.D.). Eis uma detecção cifrada em nanostesla, ou melhor, registrada em 3 dimensões de anomalias
locais do campo magnético terrestre. A essas anomalias podem corresponder pontos geopatogênicos, que ajudarão o geobiólogo a fazer um diagnóstico
sobre o caráter nocivo do lado esquerdo desse leito.
Outro exemplo: um emissor-receptor regulado na faixa F.M. entre 85-102 MHZ (entre estações) emitirá um zunido tanto mais surdo quanto sua antena passar
pela vertical das faixas, cordas e nodos das malhas global e diagonal, conforme indicado pelo traçado gráfico do Felix-3, preparado pelo Grupo de pesquisa
em geobiologia do doutor E. Hartmann sobre as margens do Meno e comercializado pela firma Genitron de Frankfurt.
Ou ainda, com ajuda de um pequeno detector de poluição magnética (Pollux, preparado pelo Centro de Biofísica de Clermont-Ferrand), assegura-se a
presença ou a ausência de poluição - a um limiar com valor da ordem de 10 microteslas - de um campo magnético ambiental. Sabe-se, sem dúvida, que todos
os organismos vivos são sensíveis aos campos magnéticos naturais ou artificiais, estáticos ou alternados, contínuos ou pulsantes. A sensibilidade geradora,
especificamente estudada pelo físico Yves Rocard, tem sua origem na existência de 6 ou 7 pares de receptores magnéticos junto ao homem. Nas bactérias
magnetostáticas dos mamíferos, e também das abelhas e pássaros migradores, os pesquisadores (geralmente americanos) descobriram pequenos ímãs
naturais à base de óxido férrico ou magnetita. Interferem no equilíbrio postural do homem, sendo responsáveis por sua capacidade de orientação com olhos
vendados.
Esse detector de poluição magnética permite fazer, diante de vocês, uma experiência muito simples nesta sala cuja "qualidade geobiológica" ignoro. Pôr em
evidência um C.M. estático como o do ímã só é possível se o detector for movimentado sobre as linhas de força emitidas pelo ímã ou linhas de retorno
energético. Logo que aproximo o detector, é normal que ele guinche, sendo o som emitido tanto mais agudo quanto mais forte for a intensidade do C.M.S.. Em
compensação, não é normal que o sinal sonoro persista quando o detector é mantido imóvel na vizinhança de qualquer dos pólos do ímã. Se ele continuar
a guincharem uma freqüência harmônica baixa-a 50 períodos/segundo - a razão, céus! é extremamente simples: estamos imersos em uma sopa
eletromagnética, que nos polui sem cessar. Evidencio apenas o componente da corrente industrial de 50 Hz, em ressonância com as linhas de força do ímã!
Eis três exemplos instrumentais de demonstrações de uma anomalia física, que nada prova aos olhos do ractonalista estúpido e embotado, ridicularizado pela
Arkologte. Onde estão os estudos epidemiológicos baseados em estatísticas e análises multifatoriais confiáveis, demonstrando uma correlação entre a
freqüência dessas anomalias topográficas e o estado degenerativo da saúde dos organismos vivos? Quando finalmente se consegue estabelecer uma
coincidência significativa, o R.B.B. terá boa oportunidade para declarar: uma relação desse tipo não prova a existência de um mecanismo de causa e efeito!
Outras explicações podem ser apresentadas, outras hipóteses formuladas... mas nada se compreende, e portanto pode ter havido algum engano.
Recomecemos tudo, com novos parâmetros...
Essa maneira de pensar fez com que o Comitê de estudos médicos sobre E.D.F. (1984) dissesse em sua conclusão: "Não se conhece o mecanismo pelo qual
os campos elétricos de freqüência industrial podem produzir efeitos diretos sobre os organismos vivos" ou: "Nenhum sintoma específico pôde ser comprovado
como sendo conseqüente à exposição a tais campos." Em seguida, uma justificativa dos elevadores: "Os campos elétricos e magnéticos criados pelas linhas
de transporte não constituem perigo para a saúde do homem até o limite de 420 KV em tensões de transporte." Eis um requisito básico para justificar a
economia nas perdas de correntes, transportadas sob voltagens muito altas. É incompreensível, isso não pode existir! Por que pagar um serviço de pesquisas,
a não ser para servir de álibi?

e) Reação geomântica

Face à arrogância e ao oportunismo dos superdotados do cérebro esquerdo, que impõem o reconhecimento de suas verdades fundadas nas provas
experimentais com as quais os outros são obrigados a concordar, é grande a tentação de se evadir sob forma mística e oculta, ainda que operativa, por estar
fundamentada em ritos mágicos. Inspirando-se ou não na tradição egípcia, druídica ou outra, são ressuscitados menires verdadeiros e falsos, com
manipulação à distância de auras, encantamentos de vários tipos, e acionamento de "forças" muito difíceis de dirigir. O aprendiz de feiticeiro é representado
por um senso moral e uma sensibilidade que jamais poderão se assemelhar à dos Antigos.

f) Nem todos os científicos estão fechados para o real


No geral, estamos de acordo com as conclusões de J.P. Garel. Portanto, tem-se o direito de afirmar que em nossos dias tudo está em movimento em todos os
campos, tudo está prestes a desabar, demolindo o cientificismo primário e a visão racionalista/reducionista. As leis e os a priori de um certo pensamento
racional não são mais válidos no infinitamente pequeno. Por que o seriam então no infinitamente complexo mundo microvibratório? No que se relaciona ao
mundo das partículas quânticas, em 1982 Gérard Bonnot pôde salientar a enormidade do esforço empregado para se tentar a qualquer preço explicar
racionalmente o inexplicável. Eis o seu texto: ”...pois essa é a base do assunto. Para compreender os segredos da natureza, a ciência retalha, isola, analisa,
dedica-se a pôr cada coisa em seu lugar. Ora, a experiência de Orsay demonstra que a natureza, em seu nível mais fundamental, funciona de outro modo,
como salienta Bernard d'Espagnat em seu livro Em busca do Real. As partículas atômicas que constituem o estofo do real ignoram nossas categorias de
espaço e de tempo. Elas não têm existência individual, reagem como um todo e só podem ser isoladas de acordo com convenções: as regras da mecânica
quântica, cujo teor arbitrário não causa mais dúvidas.
"A realidade não é um conjunto de peças separadas, não comporta tapumes estanques. Acima das aparências, parece única, Ela é única. Quando se tenta
decompô-Ia como na ciência, obtém-se apenas uma caricatura. Os teólogos e filósofos sempre aflrmaram isso. O fato novo é que os homens de ciência
começam agora a participar da mesma linguagem, apoiando-se em seus próprios trabalhos.”
Que diria hoje em dia o mesmo observador se tivesse lido o livro recente (lançado em 1987) do extraordinário explorador do invisível que é o nosso amigo
Patrick Drouot (físico), livro intitulado: Somos todos imortais - a reencarnação diante da nova fisica. Essa obra (fora do comum) leva em conta a nova física,
expondo conclusões com maravilhosa vivacidade sobre as vidas anteriores. É realmente digno de ser lido. A física mecanicista já está morta: viva a física
holística e tudo o que está prestes a ser criado!
Ao se encarar a era da revolução biológica que vivemos atualmente, questiona-se o plano biológico, no sentido de seus técnicos estarem cometendo os
mesmos erros que os da multi-informática, ou seja, criando monstros tão vivos quanto os monstros vibratórios dos primeiros. Chegar-se-á assim a uma
civilização onde os indivíduos serão moldados pela vontade dos genitores, tanto gênios quanto embrutecidos dóceis, todos moldados numa sopa vibratória de
ingredientes múltiplos. Eis um mero pré-título de um artigo sobre tudo o que há de mais em voga em um cotidiano regional:
A Era da revolução biológica: inseminação artificial, congelamento de embriões, bebês de proveta, cirurgia genética. A atualidade nos bombardeia com
palavras e expressões semelhantes às narrativas de ficção-científica, que aparecem, no entanto, em todos os jornais. Sabe-se realmente o que pertence à
imaginação ou à realidade? Alguns se sentem ameaçados pelo mundo, invadidos pelo Grande Irmão e suas hordas de dones, e outros se apóiam em
esperanças desmedidas de progressos, que poderiam mitigar um pouco a miséria humana.

3. A biosaúde

a) Medicina tradicional

A medicina de bairro, o clínico geral tratando qualquer doente, pode até sorrir quando lhe dizem que as O.N. poderiam ser a principal (ou única) causa dos
problemas que ele constata em seu cliente. No sistema alopático (que é o normal, embora haja exceções honrosas e mesmo por vezes admiráveis), encontra-
se a origem do mal até certo ponto da cadeia causal, numa única direção. É muitíssimo cômodo se imaginar que a doença é um inimigo a ser combatido
através de remédios medicamentosos.
Eis as armas contra artrite ou reumatismo! O paciente é medicado quimicamente. Isso é muito mais simples e fácil do que procurar as causas dessas
perturbações no regime alimentar, no estilo de vida, nas condições gerais de existência. Quanto mais longa a receita, mais o terapeuta se distingue.
Sabe-se o que resulta disso. Há cada vez mais doentes, que alimentam a bola de neve de sua miséria psicológica até a morte. Vá então se falar ao médico,
mesmo exímio e absolutamente impecável do ponto de vista ético, das O.N. como causa possível de doenças: ele erguerá os ombros, se não rir na sua cara!
Se você for falar com algum medalhão, irá se arriscar a ser fulminado pela sua raiva surda ou manifesta, ou pelo olhar, a não ser que o próprio mestre em
especialidades patológicas (ou sua família) já tenha entrado em contato com as O.N.; mesmo assim, não há certezas. Prefere-se morrer canceroso com a
terapêutica oficial do que dar razão a uma eficácia marginal. O coração tem razões que a própria razão desconhece...

b) Câncer: voluntariamente ignorado?

Quanto ao câncer. e mais genericamente à atitude do corpo médico face aos grandes fIagelos sociais dessa área, o que existe de realmente novo?
Absolutamente nada, como veremos em seguida:

a) Continua-se a estudar o câncer como se fosse unicamente um assunto de patogenia endógena, o que ocorre de fato em X% dos casos. Ignora-se, no
entanto, (ou se quer ignorar) que em X% de outros casos trata-se de O.N. cancerígenas, e, portanto, de medicina ambiental e não orgânica. Veja-se os títulos
dos jornais: "Apresentado um programa contra o câncer aos ministros da C.E.E". "Uma campanha vai se realizar: mais riscos, e também mais esperanças".
"Câncer: o papel do médico de família". "Câncer: uma cópia sem controle do processo de cicatrização". "Segundo um estudo americano: a higiene e os testes
de rastreamento devem reduzir a mortalidade do câncer". "Medidas para combater o atraso nas tecnologias biomédicas". "Vídeo-transmissão por satélites:
Reims/Lille, viagem no corpo de uma doente a 200 km de distância", etc.
Dito de outro modo, aparentemente se trabalha em conjunto, mas sempre na mesma direção:
1º.) o câncer é um tipo de rebelião celular de origem interna;
2º.) será vencido com mais velocidade se forem utilizados meios cada vez mais sofisticados e métodos mais refinados.
Ora, no caso citado anteriormente, o casal alemão tinha ficado com câncer devido às O.N. que subiam do solo até o leito. Mas o marido, tendo consultado um
médico de espírito aberto, havia escapado do resultado fatal, voltando a dormir num leito saneado, ou seja, isento de O.N. O controle foi feito por
geomagnetômetro e gráfico tridimensional. Foi um resultado claro e nítido. Ninguém reconhece, irritam-se, erguem-se os ombros. Que querem dizer esses tais
de geobiólogos, com suas perturbações microvibratórias? Que besteira! E os cancerosos por O.N. continuam a pagar aos médicos. Eis um tipo muito significa-
tivo de testemunho...
Na revista belga Infos Vie saine (no. 54, março/abril 1986, página 6), lemos o seguinte artigo: Professor Georges Mathé (cancerologista no. 1 da França) em
entrevista concedida ao Express (4/10 outubro 1985): A medicina está emperrada. Ela vive uma segunda Idade Média. Não se domina o câncer tão bem como
se diz, apesar da quimioterapia preconizada pelos quimioterapeutas e os laboratórios. E mesmo assim, tudo continua! Leiam o romance escrito pelo professor
Georges Mathé: O homem que queria ser curado. Ed. Laffont): Uma sátira feroz à medicina moderna. O que falta acrescentar a este simples extrato de uma
humilde revista? Que os milagres acontecem...

b) Numa perspectiva mais genérica, pode-se concluir que os progressos fulminantes da biologta permitem a realização de aparentes milagres e estimulam
esperanças insensatas (como por exemplo o prolongamento da vida até 200 anos), jamais levando em conta os fatores invisíveis. Comportam, portanto, para
nós uma parte oculta do imobilismo fundamental e do insucesso congênito, tanto nos princípios quanto na prática. Alguns expoentes do bioprogresso caem
em si, como Elie Shneour que declara: Considero que a quimioterapia e a cirurgia são comparáveis a pequenas estações na linha férrea que leva a uma
grande cidade. São improvisações, mecanismos provisórios... (Nouvel Observateur, por ocasião do lançamento do livro: O futuro da vida, Ed. Seghers do
doutor Michel Salomon).

c) Durante um Congresso "Habitação e Saúde", um médico (de quem ignoramos o nome e que não estava participando, nem foi convidado a uma mesa
redonda) declarou em pequena reunião: "Estou convencido de que, em primeiríssimo lugar, não se deseja curar o câncer, pois cada canceroso dá
indiretamente trabalho a 800 pessoas... Indignação e tristeza foram provocadas nos ouvintes destas palavras ímpias e ousadas. Cada um questionou-se
intimamente. Afinal de contas ter um estoque de doenças quase incuráveis, ou casos de tratamento prolongado, havendo profissionais de cura e remédios à
disposição, não é uma situação fácil de se compreender...
Algumas testemunhas dessa declaração imprevista de um médico desconhecido e à primeira vista tão sincero quanto simpático, lembraram-se de certos livros
reveladores, como os de Jean-Pierre Lazio: A máfia dos medicamentos, Ed. Sociales, 1979 ou o de Roger Menin: A feira de remédios, Ed. Syros, 1982. Não
se pode pedir àqueles que vivem das doenças dos outros que sejam santos. E assim, essa idéia de um imobilismo compactuado e de uma campanha de
silêncio deliberada abrem seu caminho nos espíritos. Alguém repetiu isto na hora do almoço, e outro se lembrou da constatação corajosa e lúcida de Jean
Pagot (exposta em seu último livro: A característica filosófica do laboratório, auto-edição, 1986). Ele se relaciona com outro aspecto da relação: Medicina
social e a verdade das coisas. Amigos leitores, procurem esse livro magnífico e leiam atentamente os comentários científicos de bom quilate (p. 185 a 190). Aí
se aprende porquê e como freqüentemente existiu (mas nem sempre) um conluio entre a alopatia e a política, singularmente há uma centena de anos,
particulannente entre "seguidores de Pasteur" e políticos. Daí, surgem problemas como o das vacinações obrigatórias e das fórmulas simplistas para resolver
todos os problemas de saúde. Surge o verdadeiro questionamento: Vacinam-me para o meu bem, ou para fazer andar a "máquina política?" (p.188) Ele
examina com pormenores os aspectos incoerentes de uma certa alopatia" muito medicamentosa. Fala-se de dominação por curandeiros nas cidades dos
"selvagens"; mas nós, aqui, em plena civilizacão, não nos submetemos à caterva de vendilhões de quimioterapia? Seria melhor? Parece que estamos
sonhando...
Certamente, consideramo-nos aparentemente longe das O.N. e da domoterapia, mas talvez muito perto do coração do imobilismo em meio terapêutico...
Portanto ousamos crer na possibilidade, talvez não tão distante, de um "Curso de domoterapia" na Faculdade de Medicina no departamento de medicinas
alternativas, cada vez mais ensinadas pelos líderes de cada campo (homeopatia, acupuntura, naturopatia, etc). Será então uma mudança maior; atacar-se-á
enfim as causas em lugar de fazer a dança do escalpo em torno dos sintomas, grotescos representantes das aparências superficiais.

4. Arquitetura biótica

a) Incompreensão dos construtores

Ao se abordar os militantes da construção civil, desde os arquitetos ou projetistas, aos empreiteiros, encontrar-se-á em geral (mas nem sempre, isso muda!) a
mesma incompreensão, a mesma recusa ante a evidência, e o mesmo temor. Perguntarão: como e por que os materiais inertes, montados sem artificio para
constituir uma moradia sobre um terreno qualquer, formando um conjunto simpático e útil, poderiam ter uma ação direta, poderosa e contínua sobre a saúde,
o comportamento e a evolução dos habitantes (homens, animais, plantas)? Isso não faz sentido, é completamente irracional. Mesmo havendo um pouco de
verdade nessa magma de afirmações (as nossas), não seria o caso de afirmações de caráter puramente empírico, sem bases científicas? Convenhamos que
ousar afirmar que existem casas que matam é o cúmulo do desvario! Como responder a esses homens cultos?

b) Abertura e realismo

Felizmente, hoje em dia já existe um desenvolvimento do conceito "bio" na arquitetura. Nesse setor a evolução e o progresso dos princípios da medicina
ambiental tem sido rápidos. Muitos arquitetos se tornaram bióticos e freqüentemente também geobiólogos. Pouco a pouco, o movimento vai conquistar toda a
profissão. Começa-se a tratar de bioconstrução nos livros, brochuras e artigos de grande valor (ver bibliografia). A idéia da habitação biologicamente sã está
sendo tão bem encaminhada que (cada vez mais) os geobiólogos deverão fazer parte do corpo docente das disciplinas práticas de Arquitetura.
Um de nossos amigos recorreu a um bioarquiteto para construir dois prédios novos. O profissional estudou a questão e estimou que, em 1986, se o preço de
mercado de uma casa pré-fabricada fosse 500 mil francos, uma casa feita sob medida custaria o dobro, ou seja, 1 milhão. Mas também sabia que se a casa
fosse bioprojetada sob medida, o aumento do custo não seria mais que 10%, ou seja, 1,10 milhões. Nessas condições, não há motivo para que uma
construção não seja também biótica, além do clássico tradicional, ou seja, plena de cuidados contra as insalubridades sutis (materiais, orientação, formas,
etc.). Já estão sendo estudadas as moradias não somente perfeitas sob o ângulo microvibratório (isentas de O.N. causadas pela construção), mas também,
as supercasas emissoras de O.B., com sala de recarga vital e lugar de meditação. Depende de cada um que o "conteúdo da moradia" seja especialmente
estudado, de forma a não serem introduzidos elementos perturbadores. Ao contrário, tudo deverá contribuir para exaltar que a boa natureza e o esoterismo
operativo podem nos oferecer como meios de elevação do tônus psicossomático correspondente a cada plano do universo. Haverão peças piramidais,
estruturas tetraédricas, símbolos ativos, obras de arte edificantes, canais de comunicações com os níveis cósmicos que ultrapassam o plano físico. Cada um
poderá ser ali seu próprio mago, no sentido de realizar uma versão pessoal da grande obra. Utopia? Nada mais do que uma visão realista do que bate à
nossa porta...
Durante esse tempo, continuam sendo feitas experiências ignorantes e aberrantes sob nossos olhos, com base na boa vontade e na mania de se inovar a
qualquer preço, numa obstinada originalidade sob o conceito arrivista. Um exemplo entre muitos outros: A Bolsa do Trabalho de Saint-Denis, criação da
mentalidade de maio de 68 e, como a qualifica (o experiente comentarista) François Chaslin: "Fruto de uma diligência ao mesmo tempo desigual, agitada,
perturbadora, popular e brincalhona." Diminuirão cada vez mais essas Casbahs desordenadas representadas pelas construções pós-hippies, imbecilidades
marginais e pseudo-ecologistas, com seus jogos gratuitos de garatujas e cores primárias, arquitetura de bases falsas, balcões quadrados encerrando um
cilindro de vidro, deslocamentos bruscos, profusões de cubos dispostos em degraus, escadas de bombeiro feitas de ferro, fixadas na parede, etc. Pretende-se
chegar a uma arquitetura amigável, saturada de conluios e tráficos estilísticos, definitivamente restrita e ridícula. Muito diferente do modernismo severo e
rabugento.
E a saúde em seu interior? Certamente leva a enganos. Pode-se suspeitar de algum problema de O.N./O.B.? Espaços a "biossanear", empregando a
excelente expressão de Walter Kunnen. Nada se sabe, é uma agitação desordenada agindo como presença multiforme. Milhares de outras tentativas de
inovações se apresentam a nós.
Por exemplo, as inovações de Botta, um neologista simpatizante e simpático, que se preocupa um pouco com a qualidade do espaço, com a natureza e com
as estações do ano. Um prático de "casinholas" as quais quer considerar como laboratórios de arquitetura. Para ele, não se é arquiteto para se construir so
bre um lugar, mas sim para construir o próprio lugar. Ele e outros de seu gênero fazem um esforço meritório de renovação: mas o critério final deve ficar a
cargo do domoterapeuta. Como se situam essas tentativas no escopo dos critérios domoterápicos? Vitalidade e bem-estar do habitante. Porque essa é a
questão. Quem pensa nela a não ser os bioarquitetos? Ninguém.
c) Obscurantismo metafisico

Em um setor completamente diferente de nosso vasto campo das O.N., se você falar a um padre modernista em purificar uma casa onde existam influências
mórbidas, cujo resgate é da competência da religião tradicional, ele também rirá na sua cara. Trata-se, sem dúvida, de vítimas de um maleficio de qualquer
tipo, pessoas que não têm idéia (ou força), nem vivência espiritual, para livrar a si mesmas, e que necessitam da ajuda de um praticante do ramo.
Aqui o padre, graças ao que deveria saber, poderia detectar o mal e eliminar a causa. Mas os "curas progressistas" teriam vergonha de imaginar que alguém
pudesse compará-los a um feiticeiro africano, considerá-los tão eficazes quanto um xamã da Sibéria. Ele provavelmente irá evangelizar os "desgarrados" de
subúrbio, ou tentar levar um pouco de bálsamo ao coração dos habitantes de nossas cidades-dormitórios, e será ainda militante sindicalista. Porém nada
mais. Ele o acolherá, portanto, com ironia e insolência; rir-se-á francamente (ou à socapa) de um parisiense bastante ingênuo ao ponto de crer na eficácia de
um rito ou no poder dos sacramentos. Negará simplesmente um dos aspectos de sua missão de padre. Esse é um dos aspectos da Modernidade...

d) Impermeabilidade dos espíritos

Para qualquer lado que se volte, a sociologia referente às O.N. pode se ater a algumas palavras: ignorância cultural dos aspectos profundos da Realidade;
crença ingênua nas aparências; amor-próprio mal colocado, presunção, orgulho, vaidade, arrogância, despeito... Todas as formas da impermeabilidade dos
espíritos perante as novidades desconcertantes (novidades para os ignorantes!). O meio ambiente em nada muda esse diagnóstico. Tanto faz se estar
colocado em alto grau universitário ou eclesiástico como sobre os baixos níveis do mundo proletário. Os diplomas nada influem.
A única possibilidade de abertura é o encontro de homens que procuram apaixonadamente a verdade, sem sofrer ao verem os fatos refutados. São raros;
existem, apesar de tudo, em número cada vez maior. Este livro constitui um testemunho, pelo menos para os leitores de boa fé.
Vivemos em uma época de desenvolvimento, e pouco a pouco vamos conseguindo provas "científicas" de tudo o que vai ser (enfim) revelado. Em todos os
campos, tudo o que se baseava simplesmente em crença tomou-se evidente. O.N. e O.B. não escapam à luz das novas experiências e à utilização de novas
regras de vida.
Eis um exemplo, de certa forma colateral, da marcha em direção à evidência experimental. Até Kirlian, era preciso acreditar na existência da aura, embora as
afirmações de alguns médiuns sérios pudessem figurar como prova (ver o livro Aura humana e computadores). Agora as técnicas, sempre em progresso, de
fotografia das radiações da mão provam que a aura realmente existe. Atualmente, existem até novos meios para diagnósticos precisos; um tipo de iridologia
palmar está prestes a nascer. Um método com base na interposição dos corpos sutis. Sem dúvida, os ultra (racionalistas) não se conformam; esforçam-se
para provar que não existe nenhuma foto Kirlian, etc. Já se escutou esse tipo de negação com relação à homeopatia, à acupuntura, a tudo o que perturbou no
passado. Não há pior surdo que aquele...
George Lakhovsky, que em seu gênero foi genial e no seu tempo avançado, foi considerado um marginal empírico e negligenciado pelas autoridades
competentes. Ele pôde por tanto dizer, como muitos outros observadores da comunidade científica: "É curioso... se constatar quantas pessoas, sobretudo
entre os sábios, compreendem pouco a filosofla, e também a moralidade do progresso. Para cada uma delas que teme sair de suas sendas dogmátlcas, o
campo da ciência no qual ela evolui parece eternamente estável, embora sua posição e seu valor relativos variem constantemente. Os sacerdotes da Ciência,
fundada no progresso, tornam-se entretanto hostis ao mesmo progresso que, como Moloch, a devora após havê-Ia gerado. Eis porque a história das ciências
teóricas e aplicadas é o campo das lutas que os espíritos de vanguarda manejam contra os pontífices do momento, que defendem acerbadamente suas
posições antes de bater em retirada, o que fatalmente termina por acontecer... (pois) quanto mais progredimos no conhecimento positivo, mais vemos
aumentar o número de fenômenos inexplicados. “

e) Relaxamento administrativo

Restam os meios administrativos, especialmente da Previdência Social, pois estão muito relacionados com a questão O.N. Todos os que têm estudado a
questão podem afirmar que a ação das O.N. de todos os tipos custa somas colossais a todas as Previdências Sociais de todos os países, porque provoca
milhares de mortes trágicas, doenças prolongadas, dramas dilacerantes, destinos miseráveis.
Que cada um dos interessados tenha um carma a sofrer é, sobretudo, questão individual, que pode ser discutida entre conhecedores. A maioria dos
elementos do problema "Previdência Social" poderiam ser transformados de um modo favoravel, se levassem em consideração que o problema O.N. constitui
evidência gritante. Porém se uma comunidade ortodoxa (tal como a Ordem dos Médicos ou a dos Arquitetos) se opõe a qualquer ação construtiva baseada no
reconhecimento da existência das O.N., que se pode conseguir dessa enorme máquina administrativa embotada como a Previdência Social Francesa?
Recentemente. Jean V. Manevy publicou pelas edições Balland um livro de 228 páginas intitulado: Uma medicina sem doentes. Eis o breve resumo de Gérard
Bonnot no Nouvel Observateur de 11 de fevereiro de 1980:

"Para preencher o déficit da Previdência Social, Jean V. Manevy tem uma receita simples e radical: é preciso mudar a medicina. A Previdência Social foi
concebida originalmente para assegurar a igualdade dos franceses perante a doença. Acabou por se tornar um tipo de máquina anônima, cujo papel é o de
assegurar o financiamento de uma verdadeira indústria da saúde. Indústria que tem necessidade, como todas elas, de encontrar sempre novos clientes, neste
caso, representados pelos doentes. O autor não se contenta em alinhar cifras e explicações. Ele expõe como jornalista a inextricável mistura de
despesas supérfluas e de economias sórdidas, de autêntica abnegação e de preterições, de ciência e hipocrisia que constitui hoje em dia o lote cotidiano de
médicos na cidade ou em hospital, apanhados como os doentes na ratoeira dos mesmos mecanismos absurdos." Compreende-se, portanto, que não é
colocando o problema em termos exclusivos e computáveis, como o quer o governo, que se organiza uma nova medicina mais próxima do homem, fundada
na educação sanitária e na prevenção.”

Acrescentamos: medicina fundada também no conhecimento de TODAS as fontes de doenças, fundada num inventário exaustivo de patogêneses, porque não
se triunfa sobre a natureza sem se submeter a ela, de todas as formas. Já se tem assinalado a existência de novos incômodos e de poluições modernas. E a
ecologia tem feito excelente trabalho denunciando a negligência do setor público (ou privado) perante a deterioração do ambiente. Estariam os ecologistas
realmente atualizados? Saberiam os advogados dos consumidores que há uma imensa causa para defender: a luta anti-O.N., pelo menos as O.N. que não
cheiram a enxofre, aquelas que são devidas ao telurismo, ao terreno, à moradia e aos materiais de construção? Haverá enfim nesse setor pessoas informadas
ou não, que sejam pelo menos "abertas" e dispostas a um diálogo conciliador? Pode-se levantar a questão: mas parece que a resposta será Não.
Infelizmente sempre se trata do mesmo imobilismo, da mesma lentidão, da mesma ignorância. Não se pode responsabilizar ninguém. O miiagre de uma
administração que seja viva, rápida, diligente, informada (e tudo o mais!) não está previsto para o fim do século XX. Portanto, ousamos repetir com a maior
seriedade que se a domoterapia se tornar uma força tão oficial como a medicina humana, com uma estrutura realista e dinâmica, a Previdência Social deverá
lhe consagrar milhões. Em seguida, ela economizará bilhões. As doenças por O.N. seriam cada vez mais raras, restando apenas doentes cujas dificuldades
são devidas a outras causas, já recenseadas aqui e em outros lugares. Mas quem mudará? Há pouco tempo, denunciava-se que a Previdência Social levava
100 dias para despachar um pedido de aposentadoria. Logo... Quem não está a par dessas coisas?
Instituiu-se uma carteira de saúde habitacional. Tudo ali foi revisado: pagamentos, entretenimento, direitos e deveres, etc., porém se ignorou totalmente que
uma habitação é uma entidade ativa sobre o plano microvibratório, que pode se tornar patogênica ou mortal. Discute-se muitas coisas úteis nos diferentes
congressos H.I.M. e outros. Mas o essencial é ignorado, desconhecido ou desprezado. A confusão continua, mas a Mesmice se comporta bem. Não há perigo
de desemprego segundo os dados oficiais!

5. Sociedade técnica e filosofia social

Na imprensa, podemos ler (novamente) artigos que falam muito dessa constatação lógica e desencorajadora: as pessoas decidem segundo seus próprios
interesses e desprezam os clientes-consumidores. Os artigos? Eis alguns: "Energia elétrica e ambiente: uma combinação sempre experimental", "Para a
revista Que choisir (O que escolher?) os especialistas não são peritos", "Missão da Nova Agência Francesa de Energia: lutar enfim de modo eficaz contra a
ditadura dos lobbies petroleiros e eletronucleares" e assim por diante; denuncia-se, denuncia-se...

a) Mata-se para fazer experiências!

"A seara vermelha de Mother Jones": o cabeçalho desse artigo afirma: Uma pequena revista interiorana; repórteres que têm o ar de estudantes inofensivos,
mas que fazem a América tremer em suas bases." Para a equipe de Mother Jones (publicação mensal de São Francisco). "deveria haver 3 ou 4 Watergates
por ano; simples questão de vigilância ". Por que, como? Uma verdadeira saga do crime industrial!
"Em seu mapa fixaram com tachas entre outros a NASA, a Ford e os trustes farmacêuticos. Milhões de dólares em jogo e milhões de vidas humanas em
perigo. Decidiram defender essas pessoas.“
Esse gênero de crimes contra o homem existe em toda parte; mas nos E.U.A. isto se reveste de mais acuidade, tanto em qualidade de vilania como em
quantidade financeira. Analisemos: mártires da ciência sem o saber, os cancerosos têm servido de cobaias humanos para a NASA, sem dúvida
involuntariamente. A NASA é do governo, mas no setor privado também ocorrem essas coisas. Colocou-se, por exemplo, em serviço, carros assassinos com
objetivos experimentais. Pior para as pessoas esmagadas e para as crianças órfãs. Negócios são negócios. Por outro lado, as mulheres tailandesas, os
doentes mexicanos e os jovens brasileiros têm sido vítimas (sem o saber) de uma forma particularmente refinada de criminalidade industrial. Por que? Como?
Muito simples:
As empresas americanas usam o resto do mundo para desovar os produtos tóxicos proibidos em seu próprio país. É dumping no duplo sentido do termo
(dumping significa ao mesmo tempo "vender à baixo preço" e "depósito de sujeira"). Vendeu-se também um esterilizador patogênico (muitas vezes mortal) a
milhares de mulheres. Sabe-se disso, mas não importa: os dólares antes de tudo! Foram também vendidos milhões de pijamas cancerígenos tanto nesses
países quanto em Paris... É necessário nos deter neste ponto. Seria um livro inteiro a se escrever sobre sujeiras desse gênero, as sujeiras político-técnico-
comerciais. Existem em toda parte, em nosso pequeno planeta agitado e sofrido.

b) Uma nova religião

Não apenas se vendem porcarias, adornada de belos nomes mentirosos, mas seguramente recusam-se as invenções (ou descobertas) que prejudiquem as
máfias dirigentes. Exemplos: os fisiatrons de Solomidas ou a Energia Difusa do Espaço (a S.E.P.E.D.). Aqui também haveria longas listas a citar. Mas por que
o grande público está ainda tão cego? Mesmo as elites técnicas ainda não gangrenadas, sempre fascinadas pela idéia do Progresso (com P maiúsculo)? Há
muitas razões para essa situação um tanto paradoxal.
Luta-se e tenta-se controlar, mas a indústria digere a Ecologia e os organismos internacionais de proteção ambiental não são oniscientes nem onipotentes;
faz-se tudo o que se pode denunciando os escândalos... A seguir, acredita-se na nova religião: a da Ciência. Como qualificou certa vez o Nouvel Observateur:
"Esquecidos o Larzac, as Cabras Amaltéias, a bioburlesca... os jovens franceses só vibram diante de telescópios, ciclotrons ou computadores interligados.
Encorajada pelos Poderes Públicos, essa formidável explosão científica tem seus templos, seu clero, seus fiéis... e sua "negação do culto". Museus, estágios,
cursos, filmes, revistas, livros. Sim: parece uma nova religião. “
O resultado dessa cegueira alastrada é visível. Um mundo cada vez mais impossível de se viver, e um grande vazio espiritual. Isso salta tanto aos olhos que
os ensaístas muito cultos, de espírito lúcido, se perguntam se não é preciso "repensar a técnica". Este é o título de uma obra de Phillppe Roqueplo (Ed. Seuil),
cuja parte essencial pode ser resumida como se segue:
A materialidade das técnicas lhes confere uma terrível opacidade, razão pela qual ela não tem recebido toda a atenção que merece. A técnica nasce e se
desenvolve sem que o grande público perceba no que consiste. Isto é feito por um pequeno grupo, afastado da multidão. O vapor, a eletricidade, a química, a
telemática, a energia nuclear constituem, portanto, os fatos sociais e humanos de importância absoluta (acrescentamos: poderosas fontes de microvibrações
patogênicas). Não parece essencial analisar seu caráter mais ou menos inelutável, mais ou menos irreversível (por vezes mais ou menos catastrófico) das
opções tecnológicas e relacionamentos sociais que às vezes elas impõem? Essencial também salientar os efeitos de dominação que lhes correspondem?
Essencial estudar a fragilização devida à extrema sofisticação que caracteriza o funcionamento das infra-estruturas materiais das sociedades ditas
"civilizadas"? Essencial se interrogar sobre a estabilidade do par homem/máquina até o que se relaciona com os sistemas incrivelmente complexos? Essencial
se questionar sobre o que significa a comunicação quando ela se reduz somente aos traços materiais e materialmente veiculados entre aparelhos automáticos
sem alma? Essencial se perguntar o que vem a ser a noção de responsabilidade quando a "decisão" atua entre uma multidão de atores e que o mínimo
desfalecimento de um dentre eles, o erro de um executante inferior (voluntário ou não) pode bloquear totalmente imensos conjuntos sociotécnicos? Não há
risco, nessa sociedade (a nossa!) de irresponsabilidade, irregularidade, violência, fraude ou desordem? Pode-se melhorá-Ia controlando-a e instaurando
estruturas de ordem nessa saga anárquica e mortífera?

Amigo leitor, não seria necessário evocar esses fatos e levantar essas questões neste capítulo versando sobre a sociopsicologia? Sim, muito necessário, pois
toda questão subentende também uma multiplicação insensata de fontes de O.N., de sua intensidade quantitativa, de sua virulência qualitativa, de suas
patogenicidade multiforme. Quanto mais a técnica estende seus tentáculos e se insinua na vida do homo novaiorquino, mais a doença procria, mais se
manifesta - salvo quando se pensa bio. Seria possível com boa vontade. Mas o pregão é: negócios são negócios. O dinheiro é rei. Combater a técnica cega é
lutar pela vida. Que homem sensato se recusaria a ajudar essa cruzada, se conhece as razões e aceita as exigências? Amigos, compreendam agora a razão
deste longo e denso capítulo, completamente "fora do assunto geo-bio", escrito depois de ter sido pensado e vivido pelo autor e seus assistentes...

c) O lixo nuclear

Todos sabem que os resíduos nucleares envenenam 50 km à sua volta. Eis alguns títulos de artigos da imprensa cotidiana e mensal: "Os amigos da Terra e o
superequipamento nuclear", "Um incidente em Haia provoca viva cólera dos funcionários contra a direção", "O programa nuclear tem necessidade
de diminuir", "Quando os Verdes ficam verdes também de medo", "Morrer pela energia? Nenhum meio de lhe escapar", "Cada gigawatt exige sua
porcentagem de vítimas", "O nuclear parece menos cruel que o carvão, mas isto não passa de aparência", etc.
Aqui se encaixam outros títulos: "Plogoff: os dossiês falsificados das E.D.F.", "Independência energética ou técnicas perigosas, dispendiosas e inúteis?", "Um
relatório oficial de nuncia os riscos do superequipamento das centrais nucleares", "Vamos todos explodir com as armas do Juízo Final", "Os riscos de morte-
próxima estão lá", "Os artigos mentirosos dos jornais venais", etc.
As bobagens mortais continuam, sem esquecer as hastes de Seveso, os hormônios da carne, etc. Uma selva de danos dissimulados! Para tenninar, uma
pequena menção: tem-se em vista substituir o ladrilho feito de terra cozida por um plástico, ou complexo polímeros. Decididamente fica-se louco sem o
saber...

d) Elogio ao bom senso

Tudo o que precede se originou do complexo de egoísmo do qual o homem está (também) superequipado. Ele ambiciona ter, entesourar, possuir e conquistar
sem limites, pois isso está em sua natureza. Os liberados e os sanos são raros. A confusão é um aspecto normal da atividade humana. Faz-se mais de que
se deveria fazer para acumular o que se deseja ter. Denunciamos aqui os aspectos menores dessa exploração do consumidor pelos vendedores de serviços
com ou sem fornecimento de aparelhos ou de material. Exemplos variados sem ligação entre eles:
Reforma de um imóvel. Oferece-se todo o nec-plus-ultra: marcenaria metálica, vidraria isolante, aquecimento, sanitário, ordem estabelecida do madeiramento,
cúpula abobadada sob as varandas, estufa em modulite, instalação elétrica para fins múltiplos, revestimento de chão em lã acrillzada, sem esquecer uma
espessa camada de fibra de vidro isolando o telhado. Você estará assim completamente encerrado em um agradável quadro de vida combinado de acordo
com sua imagem indicadora de perfeito cavalheiro da habitação moderna. Terá criado uma base eficaz para a artilharia ligeira ali contida. Quem pensa nisso?
Absolutamente ninguém (ou muito pouca gente). Não se sabe nada; então!...
Lê-se nas revistas esotéricas (muito numerosas e freqüentemente muito úteis para abrir um pouco os espíritos resguardados pelo consistente bom senso de
sua incultura), anúncios sobre aparelhos que detectam qualquer tipo de O.N.. Exaltam também os aparelhos de proteção absolutamente polivalentes, os
discretos exterminadores de todas as vibrações suspeitas, os dispositivos de magnetização de 220V, as pirâmides que sem ruído farão com que todos os
seus pedidos sejam atendidos e mesmo (às vezes) com que sua consciência seja ouvida (o ritmo alfa lhes proporciona tal desempenho que deixa pasmado
um guru natural do Himalaia). Nem tudo isso é invariavelmente falso ou inútil, ou mesmo exagero. Mas que decepção para o comprador inexperiente.
Informem-se antes da compra ou testem bem por si mesmos através de R.M.
Uma nova forma de exploração, que movimenta muito dinheiro e cria dramas dolorosos é a dos falsos médiuns, dos falsos desenfeitiçadores, dos falsos
mercadores de fortuna (ganhar na loto, na sena... facilmente), dos falsos faquires (pois não existem verdadeiros...). Apareceu nos jornais um fato típico: "Eles
exploravam a credulidade, dois "magos" africanos presos." Sem dúvida, os espíritos fortes encontram nesses fatos uma motivação nova para negar
completamente tudo em matéria de paranormal. É tão cômoda essa prática de racionalismo. Acham que têm razão, salientando os atos vis das "ovelhas
negras", desprezando-se o resto do "rebanho" simplesmente vítimas de calúnias.
Tal tipo de confusão ocorreu no caso da maldição dos faraós relacionada à descoberta de Tutancamon, ou com o feiticeiro do Gers. Esse cidadão muito
astuto se vangloriava de ter causado certas dificuldades anormais aos campeões de futebol. Desejava provar aos céticos que essa coisa existe.
Havia desenvolvido, sozinho, seus poderes ocultos, sua técnica de radiestesia e de magnetismo. Servia-se do pêndulo egípcio, e explica sua técnica a quem
quisesse escutar. Como ele também sabia inverter as coisas (fortalecer a equipe de futebol), imaginou-se que poderia se tornar um sustentáculo para uma
equipe de alto nível. É para rir ou chorar? Nem um, nem outro. Esperemos. Este não é mais que um pequeno início muito característico do fim de uma era. A
era de Aquário se inicia...

e) A viagem astral

Muito extraordinário, demasiado incomum, absolutamente incrível: Rayrnond Réant é um parapsicólogo polivalente mas também um experimentador fora de
série. Ao lermos seus três livros, publicados pelas Edições du Rocher, possivelmente ficaremos surpresos por encontrar narrativas de proezas que outros
realizam tão bem quanto ele desde que o homem está sobre a terra. Proezas em psicometria, radiestesia, leitura de pensamento, viagem astral, regressão às
vidas anteriores, ação telepsíquica, etc. Tudo isso é conhecido, classificado, catalogado e estudado, por todos os tipos de científicos de espírito aberto (o
contrário dos R.B.B.) e ninguém se espanta mais. A maioria das pessoas, mesmo sem nenhum dom particular, também consegue esses feitos após
treinamento adequado.
Em compensação, Réant e seus alunos (incluídos, os professores de ciência) inauguraram um novo gênero de desempenhos: em viagem astral, visitar
nossos planetas e nossos dois luminares (Sol e Lua), entrando em contato com seus habitantes. Vão a Marte, Vênus, Sol ou Lua como vamos visitara Côte
d'Azur ou o deserto do Saara. Eles aí vão, sob sua direção, descrevem suas sensações, seus encontros com os marcianos, venusianos, selenitas,
solarianos... em suma, os indígenas dos planetas. Ou então encontram os humanos mortos que fazem seu turno planetário, o que segundo parece é um
passatempo "post-mortem" normal. Um passatempo cultural e espiritual, as viagens formando a mocidade. E na eternidade todo mundo é eternamente
jovem...
Não é preciso dizer que essas viagens permitem ensinar (sem custo) muito mais coisas sobre a biosfera desses planetas de nosso sistema solar do que
podem apreender os nossos astrofisicos com a ajuda das dispendiosas sondas que os exploradores técnicos tanto enaltecem. Visto que das viagens astrais
de ordem planetária de Raymond Réant participam científicos e universitários, são passíveis de se acreditar conforme a respectiva descrição (porque é muito
desorientador estar ali sem corpo físico). A viagem astral é muito conhecida e estudada atualmente. A novidade de Réant é a escolha do lugar alvo: os
planetas. Levantamos a questão: quando haverá cursos práticos de viagem fora do corpo para científicos exploradores? Que o R.B.B. sorria, é de seu
interesse que o cético preconceituoso negue, isso toca a ele. Mas ainda ali também existe um imobilismo oficial (com secreto rancor e provocação tenaz).
Imagine o astrônomo racionalista diante de quem evoca a possibilidade da exploração de um planeta em se indo lá em vez de observar, de longe, através de
lunetas do observatório. E imagine também a cabeça dele quando essas viagens em corpo sutil se tornarem coisa comum...
Por que evocar aqui esses fatos tão distanciados de nosso tema central O.N. / O.B.? Pelo motivo de estarmos na presença da mesma cegueira intelectual, do
mesmo partido preocupado em conservar o conhecimento atual, da mesma crença de ver se desmoronar esse colosso de pés de barro: a visão newtoniana-
cartesiana do Cosmo.

6. Ecologia das ondas nocivas

Nada seria demasiado para elogiar o importante e útil trabalho dos ecologistas e a oportuna atividade dos grupos de defesa dos consumidores. Havia (e
haverá cada vez mais) bons combates a se travar, carências a assinalar, perigos a salientar e atos desonestos que estigmatizam na maior parte do mundo
moderno. Os ecologistas e grupos de defesa são apreciados por sua lucidez, sua coragem, sua diligência, e sua inteligência. Mas existem sempre os inimigos,
tangíveis, perceptíveis e acessíveis.
Pouco a pouco, o ambiente atual se torna mortal: o escândalo é assinalado e lamentado: isso está absolutamente correto. Todas as fontes de poluição ali se
classificam: alimentos falsificados, ar poluído, normas saiútárias desprezadas, escândalos imobiliários, irradiações de legumes, má qualidade da água, etc. A
produção de eletricidade obtida por fissão do átomo é ameaçadora: da mesma forma que o uso intensivo é inconsiderado de todas as radiações ionizantes.
Denuncia-se a nuclearização. Assunto inesgotável. Não há como discordar dos autores (anônimos) de um panfleto de humor negro (128 páginas) recente-
mente publicado pelas Edições de l'Assomoir no qual, apoiando-se em 72 citações inesquecíveis dos princípios que governam o nuclear, demonstram que
sobre esse assunto (que se relaciona com toda a população do globo), não sabemos quase nada, contam-nos muitas mentiras e muita estupidez.
Após um trem vem sempre outro, diz o letreiro da S.N.C.F. A centena de páginas densas desse brilhante ensaio prova também que as fissuras do relatório
oficial podem ocultar fissuras de um outro tipo, perigosas de outro modo...
Essa luta dos pequenos ecologistas contra as grandes multinacionals é absolutamente digna de encorajamento. Aplaude-se e, se possível, milita-se nos
Grupos de Sobrevivência. Mais uma vez, nem uma palavra sobre ondas nocivas tais como descritas neste livro, nenhuma alusão ao oceano vibratório que é
também uma das latas de lixo da ação da tecnocracia. Não se posiciona "contra". Ignora-se. Pode-se falar de uma coisa inexistente? De sorte que a ecologia
das O.N. está para ser criada em todos as peças, e um dos objetivos de nosso livro é favorecer o nascimento e o desenvolvimento de um movimento que a
consagre. Há uma enorme quantidade de trabalho por fazer; um trabalho PARA e COM uma boa companheira de viagem: a Verdade.

7. Metafísica das ondas nocivas

Uma vez conhecida, admitida, por vezes vivida tragicamente, a existência das O.N. pode fazer o homem inteligente refletir (Isto é, lendo nos fatos) e
desenvolver a questão: "Qual é o sentido metafísico dessa formidável presf!nça de microvibrações, favoráveis ou desfavoráveis (às vezes neutras) na
perspectiva do futuro humano? O que o faz levantar essa questão, por si mesma uma visão semântica identificável?”
Como o sabem nossos numerosos amigos, leitores de nossas obras e artigos, ouvintes de conferências, alunos de cursos, consulentes de todo gênero e
correspondentes do mundo inteiro, o homem designado pelo nome de Jacques La Maya é, antes de tudo, um adepto do yoga desde 1925. O yoga dos-
Iogues, não é preciso dizer, e não somente o yoga dos professores e divulgadores; esse yoga nos forneceu um imenso quadro de referência para situar todos
os fatos de ordem humana, terrestre e cósmica. Entre as espiritualidades orientais, representa para nós a soma mais completa e coerente (de origem
exclusivamente experimental) de todos os dados que se relacionam ao destino humano e ao futuro universal. Pelo estudo de sua cosmo-antropologia
(originada da trilogia: Samkhya, Vedanta, Tantrismo) conclui-se, com um tipo de arrebatamento intelectual, as derradeiras causas e as leis concretas da
Manifestação cósmica (todos os fenômenos visíveis e invisíveis). Compreende-se o encadeamento dos efeitos e das causas em todos os estágios do real
(perceptível ou sutil).

a) Carma e Darma

As noções de Carma (o que suporto em razão do que fiz) e de Darma (o que devofazer em razão do que sou) fornecem as chaves de um grande número de
situações existenciais incompreensíveis, enigmáticas, revoltantes e estranhas...
Certos doentes incuráveis dirigem-se aos filipinos, com o coração repleto de esperança, e escutam: "Por você não há nada a fazer; seu caso é comum, e
tecnicamente falando seria fácil curá-lo, se não existisse a razão de ordem puramente cármica em virtude da qual deverá sofrer nesta vida o efeito do choque
"do retorno" do que fez em uma existência anterior.”
Enfim: nenhuma idéia de recompensa ou castigo em tudo isso, mas uma simples causalidade trans-natal. A ação exercida dá lugar a uma reação sofrida. O
assassino é assassinado; o homem generoso será recompensado mais tarde. Justiça transcendente, se assim quisermos entender...
Quando se considera esse aspecto da aventura humana sob o ângulo acima (descrito), ficará claro que as aparentes anomalias do jogo "O.N." se tornarão
muito explicáveis. Um indivíduo resistirá onde toda a sua família vai sucumbir. Ele "deve" sobreviver. Um outro (um homem corajoso) irá de desdita em
desdita, enquanto um velhaco sempre terá "sorte". A Divina Comédia é representada em mil atos diferentes, jamais idênticos. É vítima das O.N. aquele que
deve ser. Não se deve concluir de jeito nenhum que essa seja uma justificativa para não se fazer nada nem lutar. Quem sabe a cura não está implícita no
carma do doente? Quem sabe se não está no destino desse pobre João ninguém se restabelecer e realizar seu ideal? E quem sabe você mesmo não tem um
papel tutelar a desempenhar com relação a outrem em algum assunto?

b) Ação justa

A metafisica das O.N. é semelliante a da psicanálise yoga. As impressões latentes do passado longínquo (das vidas anteriores) estão sempre vivas, são as
samskaras. Os engramas estocados em nosso ser itinerante (que passa de vida em vida) devem um dia atualizar-se, e tudo é admiravelmente sincroni zado
para que a vítima (que foi um dia, "culpada") habite a casa funesta, suporte os influxos maléficos, etc.. possivelmente até o fim de seus dias ou, talvez,
temporariamente. O antídoto existe, ele aparece, chamado no dia e na hora determinados pelo Destino. Mas é preciso tomar iniciativas, fazer qualquer coisa,
mexer-se. Ajude-se e somente então o Céu o ajudará.
É preciso acrescentar que todos podem desempenhar papéis caridosos e generosos, altruístas e fraternais, ajudando o próximo nesse campo, divulgando a
todos tudo o que este livro reveia, para que tenham lugar as mudanças necessárias. Portanto, em resumo, visão gIobalizante e ação desinteres sada. Isso
também vem do Yoga sem ginástica! Para melhorar a humanidade, agora e no futuro.
Citamos em anexo as melhores obras que convém ler e meditar, caso se deseje aprofundar-se na metafisica "vivida" da existência, e, por conseqüência, no
setor especializado das O.N., uma das faces disformes do Universo, onde cada um de nós, pequeno centro de consciência, deve lentamente passar das
terras baixas do instinto aos cumes da racionalidade antes do salto supremo rumo aos Himalaias do Ser.

8. O fim dos tempos e o mundo do futuro

Os liberados de todas as correntes espirituais terrestres, assim como os esotéricos de todas as tradições, sabem que o Tempo não é um constituinte cósmico
linear, mas um tipo de entidade viva cuja curva de desenvolvimento é cíclica. Do mesmo modo que a vida de um indivíduo se compõe das etapas nascimento,
crescimento, idade adulta, velhice, declínio e morte, da mesma forma, a História Humana desdobra seus aspectos evolutivos segundo ciclos rítmicos e não
em linha reta, como o imagina o bom senso. Há o momento de passagem de uma idade à outra e as épocas de mutação de uma era à seguinte.
Neste fim do século XX, vivemos uma dessas épocas limítrofes. Seria fora de propósito evocar aqui noções de percurso de ciclologia e de escatologia (outros
o fizeram, ver bibliografia). O que importa é saber que nosso atual Fim dos Tempos, (entendam: o fim de CERTO PERÍODO DE tempo no sentido transitório,
e não aquele absurdo Fim do Mundo) fará a humanidade passar do estado onde se encontra no XXº. século à etapa seguinte - muito diferente em todos os
pontos de vista dessa em que estamos, e do que fazemos atualmente. Aqui estão os aspectos diversos e significativos:
- Desaparecimento das religiões restritas e dogmáticas em proveito de uma espiritualidade universal e experimental (isso vem ocorrendo a olhos vistos).
- Desabrochamento das teorias científicas em visões de metafísica vivida, e descoberta de uma Consciência Infinita no coração da matéria (ver Gnose de
Princeton, o movimento PSI, a revista me Millénaire , etc.).
- Desaparecimento dos particularismos nacionais, étnicos, políticos e sociais, na acolhedora unidade de uma fraternidade originada de modo muito natural
numa nova visão da Sabedoria das Coisas.
- Uma Idade de Ouro após uma Idade do Ferro. Eis porque estamos assistindo a tanto desenvolvimento (do que havia permanecido oculto). Exemplos: a
pesquisa científica em física do infinitamente pequeno que se desabrochou na Gnose de Princeton (os sábios e a busca de uma religião, dizia o subtítulo do
célebre livro de Ruyer): a metafisica (tão honesta) dos anos 20 que se expandiu na parapsicologia dos anos 80, em psicotrônica, em todos os tipos de
investigação PSI, o evidenciamento da convergência entre a filosofia científica mais avançada e as espiritualidades orientais mais antigas (O Tao da física:
que magnífico título!). Existem centenas de exemplos desse gênero.
Esses são alguns casos admiráveis dentre uma multidão fervilhante: os sinais do Fim dos Tempos (o fim de UM tempo). Caminha-se para um novo tipo
humano, não mais o supertecnocrata hiperintelectualizado, mas o indivíduo enfim consciente de seu verdadeiro status ontológico: criança do Cosmo e filho do
infinito. Uma criatura dotada de novos sentidos, um vidente que contempla o Fundo-das-Coisas, um liberado vivo que conscientemente joga sua partida com o
Absoluto, representa a Divina Comédia aqui totalmente. Não haverá mais O.N. ou O.B. Tudo será claramente adequado ao seu objetivo. A terrível guerra
secreta das O.N. dará lugar ao maravilhoso paraíso vibratório onde tudo será Alegria. Perfeição. Harmonia. Está lá, diante de nós, talvez demasiado longe;
mas não ainda aqui e agora. Estamos ainda sob o perfil dos velhos condicionamentos; o ódio individual e coletivo não está ainda extinto.
Não temos ainda relação com os amanhãs que virão, mas vivemos com vista no presente que escraviza a maioria dos homens. Por algumas gerações ainda,
precisaremos sofrer a ação crítica dos "verdadeiros mestres do mundo", assim como as misérias catalogadas das poluições, com cuidado. Sofrer também os
influxos sorrateiros das O.N. como guerras destrutivas que se travam em céu aberto. Para aliar todos os espíritos lúcidos e corações valorosos em nossa luta
pela promoção de uma humanidade nova, a presente obra foi pensada, escrita e publicada - depois de ter sido vivida nos remoinhos do cotidiano.
Mas se este capítulo (cujo conteúdo espantará certos leitores) ostenta suas conclusões em um tipo de azul etéreo, acima da confusão das paixões bestiais e
das virulências vibratórias, não poderá verdadeiramente desempenhar seu papel útil se não o fizermos seguir de um complemento prático sob forma de uma
série de notas destinadas a completar todos os pontos de nossa exposição sintética, notas que não pecam pela carência de sentido, mesmo sob a forma de
indicações técnicas no fim do capítulo, no corpo da obra. Você vai encontrar endereços, indicações bibliográficas, últimos conselhos, etc. Terá, assim mesmo,
que ir um pouco mais longe em suas pesquisas, para tomar decisões práticas imediatas. Essas decisões que podem e devem mudar beneficamente o curso
de um destino: o seu...

Acreditamos ter feito um resumo da psicologia das O.N./O.B., examinando muitas facetas da verdade prismática centraI: o mundo físico é o terminal de um
imenso e complexo ordenador cósmico. É necessário explorar todos os aspectos, mesmo sofrendo abalos semelhantes a revoluções copernicanas. O que
prima aqui é a verdade das coisas, e não a pobre verdade provisória dos pesquisadores - teólogos, emparedados nos dogmas da inteligência científica - e às
vezes subornados pela grande indústria.
Sobretudo, o que também importa é viver face à vastidão do Real, de todo Real que não pode ser mais do que fantástico, na medida do grande Alguém que,
no infmito de sua Plenitude, o concebeu para alegria de nossa descoberta. Aqui, agora, por nós todos...

Nota otimista:

O leitor inteligente (e você é, pois este livro está entre as suas mãos!) não pode se eximir de pensar ao ler o fim deste novo capítulo: Uma vez que tudo está
descoberto, analisado, destrinchado, pesado, flexionado por inúmeros conhecedores (La Maya é um entre muitos outros que se lhe equivalem ou
ultrapassam), não é possível que não haja mudanças, à procura da Beleza, da Verdade, do Bem e do muito Melhor, ainda indefinível, cuja sombra se insinua
no horizonte dos amanhãs que cantam.
Assim ousamos afirmar que estamos indo bem. Uma imensa onda de fundamentos agita atualmente a alma-grupo da humanidade.
Caminhamos para a verdadeira vida. Qual vida? Ora: a sua!

X
Perguntas e Respostas; Diálogo Autor/Leitores

Depois da primeira edição deste livro, temos recebido muitíssimas cartas, mantido muitas conversas consultivas, telefonemas e mesas redondas com nossos
leitores, correspondentes, ouvintes de conferências e de cursos. Temos sido interrogados sobre pontos teóricos e práticos, não necessariamente sobre
O.N./O.B., mas também sobre vários dos assuntos tratados na presente obra. Por sermos freqüentemente solicitados a não negligenciar tais aspectos
aparentemente colaterais ao assunto principal, nós lhes consagramos este capítulo especial, sobre assuntos diversos.

Pergunta: Existe o caso onde não há absolutamente nada a fazer para sanear uma habitação do ponto de vista microvibratório?

Resposta: Sim, é possível, e já o citamos. Existem os edificios "incuráveis" nos quais freqüentemente ocorre um excesso de nodos complexos, com acúmulo
de O.N. num mesmo lugar, uma espécie de represa permanentemente realimentada. Isso, entretanto, é muito raro. Foi citado o caso de uma salsicharia em
Aulnay-sous-Bois que parecia se autodestruir, um loteamento nos U.S.A. que foi inteiramente arrasado para dar lugar a um estacionamento. Eis aqui dois
casos expostos com mais pormenores:

1º. Caso. Superpoluição muito concentrada

Eis o que aconteceu há alguns anos a um radiestesista. Um de seus amigos lhe pediu, antes de comprar, que "visitasse" e "auscultasse" uma linda casa nos
Flandres franceses. Todas as noites sua mulher sentia ali indisposições físicas insólitas, de onde a idéia de uma inspeção detalhada, sob medida... Ele
começou pelo terreno circunvizinho; mal começara, foi tomado por um tipo de angústia sufocante e de "ondas" imprecisas se manifestando nos membros
inferiores. São 16h30. Ele "vomita" o almoço; anda em diagonal pela pradaria em direção à casa, com a vareta na mão. E obrigado a parar, sente-se mal, fica
lívido e, de repente, sente-se completamente "exausto". Ele desiste e vai tomar um conhaque no bar da esquina. Examina o pêndulo para ver o que poderia
ter acontecido durante o curso dessa estranha prospecção. Ora, ele se dá conta de que havia perdido "o dom"; pêndulo e vareta não "funcionam" mais;
nenhuma reação! E isso depois de 45 anos de prática e progresso contínuos. Foram feitas "correntes magnéticas" em todas as reuniões de seu clube de
radiestesia; mas o "dom" voltou tão fraco, que ele não mais conseguiu trabalhar com o pêndulo daí em diante...
Casa protegida ou enfeitiçada? Ele não sabe, mas tem motivos para desconfiar. É tudo. Constitui prodigioso efeito espetacular sobre a vítima e sobre as
testemunhas oculares. Ele deve ter penetrado na aura do lugar, protegido por uma grelha formando gaiola de Faraday psíquica. Pode-se "erguer" tais grades
(naturais ou deliberadamente criadas) com as formas adequadas, pelo trabalho com os pêndulos hebreus... e muita experiência. O número 7 da revista PSl
lnternational fala sobre isso na entrevista de Jacques Ravatin para Joël André.
2º. Caso. Este é completamente diferente, mas também desesperador. Na região de B... na França, existe uma casa de câncer. Numa grande propriedade
agrícola, constatam-se graves perturbações fisiológicas. Impossível encontrar um "bom" lugar para colocar uma cama; todo mundo está doente ou canceroso.
Tenta-se utilizar diversos meios para encontrar uma saída; mas, precisamente, não há saída. Os psicométricos "vêem" que o editicio está construído sobre
antigos subterrâneos onde estão enterradas pessoas atingidas pela peste. Poderia uma nova casa ser construída ali? Um geobiólogo sério e competente
pesquisa o terreno no próprio lugar. Além disso, uma senhora de Paris, muito boa radiestesista, aplica o pêndulo sobre a planta, constatando uma
pequeníssima zona boa ou passível de construção. Notáyel concordância entre o trabalho sobre a planta (de Paris) e do geobiólogo (sobre o lugar e
sem pêndulo). Cada um desses operadores ignorava o trabalho do outro. Finalmente, sendo a zona sã tão reduzida, abandona-se todo o projeto de
construção. Existem, portanto, casos, tal como esse, quase sem esperanças no que conceme a uma eventual neutralização. No quarto de dormir e sob o leito
de 1,20m de largura foram encontrados NOVE cruzamentos de ondas nocivas, e a bússola se desviava em 180º sobre o cruzamento mais patogênlco desse
verdadeiro nó de víboras... vibratórias.

Pergunta: Assunto de terminologia: Você está satisfeito com as expressões ou termos técnicos utilizados no livro?

Resposta: Sim e não. Sim, porque no momento não havia outros e os significados são suficientemente claros. Não, porque forjadas a granel, as expressões
correntes acarretam matizes de interpretações às vezes indesejáveis. Os formologistas contemporâneos, por exemplo, têm substituído a expressão "emissão
devido às formas" pela de "ondas de forma", mas suas razões não são muito convincentes. Conforme o mesmo rigor semântico, poder-se-ia falar não apenas
de "ondas nocivas", mas também de influências nocivas, poluições vibratórIas e radiações antibióticas (contra a vida). A palavra a ser mudada é "onda": ela é,
sem dúvida, uma relíquia da nova moda da T.S.F., a partir da expansão da arte do pêndulo. Classificam-se como ondas tudo o que se propaga sem afetar os
sentidos. Mas pode-se sempre adotar vocábulos mais adequados. Outro problema levantado por alguns de nossos correspondentes é o da designação
incontestável do especialista em matéria de O.N. Tem-se proposto: operador especialista, radiestesista em O.N., conselheiro em O.N. O geobiólogo, por
defrnição, dedica-se a todas as poluições antibióticas, invisíveis e presentes. Se não houvesse ondas nocivas, sua existência não teria sentido: pode-se dizer,
que a geologia e a geofísica se encarregariam de tudo. O debate continua aberto: não tomamos posição no momento. Voltaremos a falar nas edições
sucessivas da presente obra.

Pergunta: Como você situa, em matéria de O.N. (detecção), a eficiência da radiestesia clássica em comparação com a da geobiologia, atualmente em pleno
movimento progressivo?

Resposta: Até aqui, e no conjunto, a radiestesia funciona na base de um dom, de uma sensibilidade, de um instinto, de uma experiência vivida de uma certa
realidade, ou melhor: de uma certa forma de realidade tangível. A partir daí, elaboram-se métodos mais ou menos empíricos, ainda que freqüentemente
eficazes, sobretudo quando não se tem outro processo de detecção. O radiestesista é freqüentemente um autodidata (nem sempre, é claro, pois pode haver
médicos, engenheiros e universitários que praticam a arte do pêndulo) com tendência a ver APENAS algumas das fontes de O.N. (água subterrânea, por
exemplo) e negligenciar outras...
Tendo naturalmente feito estudos superiores, o geobiólogo é dotado de espírito mais científico; não se envolve com um único índice, mas fará comparações
com múltiplos fatores (fontes de O.N.), procedendo a verificações metódicas. Sobre um índice já detectado diretamente pela sensibilidade pendular, através
do trabalho com vareta ou com a própria mão, procederá a um arremate muito "consistente" através de aparelhos de física tais como: magnetômetro, detector
eletrostático, sonda magnética ultra-sensível, indutoscópio, contador de Geiger-Muller, ionômetro, etc.
Essa confrontação permite obter muito mais eficácia na radioscopia vibratória de um lugar, podendo-se detectar com precisão os efeitos secundários de
eventuais anomalias (como, por exemplo, as anomalias magnéticas flutuantes), as quais são geralmente desconhecidas pelo radiestesista clássico, ainda que
representem freqüentemente um papel capital no risco geopatogênicode uma casa. A geobiologia é uma ciência (exata) dotada de constatação e efeitos
reproduzíveis; será cada vez mais utilizada, a partir de seus atuais progressos. Seu estudo implica no das disciplinas correlacionadas (como a geofisica, a
bioeletrônica, o magnetismo físico, a geologia clássica, a hidrologia e outras disciplinas afins), ciências que precisam ser aprofundadas e assimiladas.
Em resumo: a radiestesia e a geobiologia deveriam ser complementares, a primeira servindo de introdução à última. O melhor "utilizador de pêndulo" terá
sempre interesse em se qualificar como "perito" tornando-se também geobiólogo, depois de ter empreendido os estudos necessários, e feito garantir esse
título pela Comissão Européia de Pesquisas em Geobiologia baseada em Eberbach, até que algum Centro Francês esteja habilitado a fazê-Io em nosso país.
O operador perfeito será provavelmente 30% radiestesista e 70% geobiólogo; essa dupla qualificação parece ser um imperativo na seriedade da pesquisa
neste mundo complexo das O.N. e O.B.
Tudo isso se refere unicamente às O.N. concretas, deixando completamente fora o assunto das O.N. abstratas, tão reais e patogênlcas quanto as outras, mas
atuando sobre os registros mais sutis da vida cósmica e humana.
A entrada em cena, talvez em breve, da formologia e da radiônica poderá também, sem dúvida, ao mesmo tempo tomar complexa a questão e oferecer uma
gama mais vasta de soluções aos problemas de detecção e neutralização. Os trabalhos de síntese serão então os bem-vindos, para esclarecer e prestar o
melhor serviço possível ao nível da vida prática, a todos aqueles que suportam o desconforto vibratório do mundo moderno.

Pergunta: Como detectar uma ave rara, cheia de qualidades e sem defeitos, entre os operadores em O.N.? Haverá um meio para realizar tal seleção, em, por
exemplo, radiestesia de E.d.F.? Um BOM meio...

Resposta: Sim, nesta seleção pode-se empregar ao mesmo tempo radiestesia mental (quadrante 0 a 100) e radiestesia de E.d.F. (quadrante psicométrico
regulado por A. de Bélizal; ver seu livro). Ver-se-á então a que ponto é justa a classificação estabelecida por um grande especialista na matéria. Repetimos
sem comentários o que ele nos diz: "Desde que se trate de detecção, em seguida de neutrallzação, podemos nos encontrar diante de quatro "psico-tipos": a)
pessoas eficazes e íntegras (é o ideal...); b) pessoas íntegras, mas não eficazes (lamentáveis): c) pessoas íntegras e competentes, mas que têm um
psiquismo "orientado" pelo fato de terem inventado um aparelho ou criado uma teoria, seguindo uma ÚNICA pista (isso não é quase fatal?); d) enfim, pessoas
nem eficazes nem íntegras, mas ardilosas como em todos os outros campos.
Conclusão prática: trabalhar bem com o pêndulo antes de toda decisão importante. Isso é de bom senso, sendo também um exercício comprobatório (quase)
imediato.

Pergunta: Pode-se servir do vitalímetro Simoneton para verificar à distância se alguém está afetado por O.N. ?

Resposta: Sim, é possível; eis como operar:


Em relacionamento dinâmico com a "resposta" anterior, pode-se efetuar facilmente a experiência seguinte com um vitalímetro eletrônico contendo um
quadrante (sim, um quadrantel) e uma superficie para "pendulação". Esse aparelho foi concebido pelo engenheiro A. Simoneton (especialista no estudo das
radiações emitidas pelos corpos vivos) e construído pelos Estabelecimentos Marion, no endereço: 175, Rua Lecourbe. Paris XV.
Seguindo as instruções bem claras e detalhadas que acompanham o vitalímetro, proceder como se segue: coloca-se no local adequado o testemunho de um
sujeito que habita uma casa com suspeita "de O.N.". Mede-se em angstrõns (Â) a vitalidade do sujeito; imaginemos que o quadrante forneça uma leitura de 6
mil Â. Coloca-se então o mesmo testemunho no centro do decágono (polígono de 10 lados desenhado em papel e fornecido junto com o aparelho). Ao fim de
30 segundos mais ou menos, o sujeito - se estiver sob ação de O.N. - é momentaneamente desimpregnado das mesmas, e essa limpeza concerne também
ao testemunho. Recoloca-se em seguida esse mesmo testemunho sobre o vitalímetro, repetindo a medida em  no quadrante. Encontra-se então geralmente
uma cifra de vitalidade maior que a primeira: por exemplo, passa-se de 6 mil a 10 mil Â. obtendo-se assim uma idéia precisa da perda de vitalidade sofrida
pelo sujeito, em razão da agressão perpetrada pelas O.N. de sua moradia.
Se o sujeito não está afetado por O.N., a cifra lida será a mesma antes e depois da passagem pelo decágono. Pode se acabar a experiência colocando o
mesmo testemunho sobre um dispositivo de E.d.F. fornecendo magnetismo vital análogo ao magnetismo humano, por exemplo, diante de um gerador do
gênero SV 2. Após algum tempo, o sujeito terá uma vitalidade superior a que apresenta normalmente (por exemplo, passando de 10 mil a 13 mil Â); para uma
vítima das O.N., tal vitalidade será muito superior a vitalidade patológica que costuma apresentar (passará, por exemplo, de 6 mil a 15 mil Â).
Experiência fácil, que se pode repetir, e que faz vibrar a corda cartesiana de todos os apreciadores dos controles cifrados, pois é quase matemática como
resultado...

Pergunta: O que você acha de certos materiais utilizados atualmente nas construções?

Resposta: Eis uma pequena nota a esse respeito, mas poderia se dizer bem mais!
Vários depoimentos nos assinalam como fontes de O.N. um material à base de areia e enxofre, passível de substituir o cimento na construção. O interesse
dessa inovação é unicamente de ordem industrial e econômica, pois os países ricos em enxofre obteriam com isso novos recursos. A argamassa de enxofre
se aplicaria também em outros campos, além da construção de casas: pisos de fábricas, pistas de aeroporto, estradas, galpões de depósito, etc; poderia,
segundo consta, substituir o mármore. Aqui ainda, é louvável a engenhos idade dos pesquisadores com as iniciativas anticrise. Questiona-se esse material, no
caso de ser classificado, ao lado do cimento armado e do perpianho como fator de perturbações bióticas; seria preciso conscientizar os construtores e
substituí-Io por pedra, ladrilho ou madeira... Pelos materiais "naturais", comprovados há séculos ...
Na mesma seqüência de idéias, nos foi assinalada a fibra de vidro, utilizada para isolamento térmico. Ela apresenta grandes problemas devido ao fato de que,
disposta em camadas verticais e horizontais, constitui uma gaiola de Faraday artificial, que detém os "bons" raios cósmicos e telúricos. Isso é certamente
nefasto para os habitantes alérgicos. Por outro lado, certos aparelhos (entre os quais os compensadores para O.N.) seriam como "abafados" neste ambiente.
A lã de rocha não teria os mesmos inconvenientes.
Eis outra coisa: numa região da França, para economizar energia, acabam de construir uma casa particular segundo um processo alemão há pouco
introduzido na França. Sobre a laje de fundação, montam-se blocos de estrutura feitos de matéria plástica ultradura e extraleve (3 kg por metro cúbico). Eles
se encaixam uns aos outros, formando as paredes da habitação. Preenche-se de cimento no interior dos blocos ocos, completando o circuito. Os
revestimentos exterior e interior são em pedra.. ladrilho, madeira, reboco, etc. As divisões interiores e isolamento do teto utilizam o mesmo material. Tudo isso
está muito bem...
Mas o que detectaria um especialista em E.d.F. nesse material composto de plástico e cimento? Fala-se de bons resultados nos testes de resistência à água e
ao fogo. Mas QUEM fala de testes de qualidades favoráveis ou não à vida dos habitantes dessa casa. QUEM? Acreditamos que aí deve haver algum
problema. Mais um...

Pergunta: É verdade que a lâmpada a petróleo pode servir de neutralizador?

Resposta: Sim, mas é preciso ponderar. Esse tipo de lampião pode ser considerado como um neutralizador de O.N. enquanto gerador de chamas, pois a
chama é purificadora por natureza. Pode-se empregar várias, mas sempre em número ímpar (1, 3, 5, 7, etc.). O poder de neutralização aumenta muito
depressa conforme o número de lâmpadas utilizadas. Sua disposição geométrica pode também ser eficazmente vantajosa, do mesmo modo que a regulagem
da altura da mecha. Pode-se testar através de radiestesia mental o número de lâmpadas necessárias para algum caso segundo a graduação negativa de um
geodinâmetro linear de Altenbach e Legrais. Exemplo concreto: uma lâmpada a petróleo que arde com chama clara (óleo tingido de vermelho) de tipo Walter
Kunnen tem raio de ação de 20 m, se o lugar está classificado em -5, e isso vai crescendo até -35. Essas cifras são fornecidas a título puramente indicativo:
elas devem ser controladas cuidadosamente na prática vivenciada. Porém entende-se melhor o uso das velas ou lâmpadas a óleo nos lugares de culto e nas
peças reservadas para meditações de tipo elevado. Certamente são colocados, em cada ponto, dispositivos eficazes não muito trabalhosos para o usuário...

Pergunta: Como se situam atualmente os grupos alemães de geobiologia?

Resposta: Leiam o artigo publicado na página 36 do número 4 da revista Habitat et santé (inverno 1986); aí se faz um excelente apanhado sobre o que
convém tirar como "lição das coisas" da reunião internacional do grupo Hartmann (11 e 12 de outubro de 1986 próximo de Heidelberg). Muito
boa organização, demasiadas hipóteses e certezas a respeito das redes H. e C. (e outras...). Portanto, muitos acordos e dissonâncias, os científicos e os
pragmáticos, discussões apaixonadas e construtivas, mas salientando um lado muito complexo dos fenômenos geopatogênlcos. Aspira-se por uma
colaboração Alemanha / França / Bélgica / Suíça...
Trabalhos edificantes com o geomagnetômetro. Testes de variabilidade do geo-ritmograma. Esses testes são feitos com uma pessoa situada em uma peça
enquanto uma outra pessoa está sentada (diante dela) em uma outra peça separada por uma parede. Os alemães descobrem agora a energia biótica e as
E.d.F.; resta descobrirem o corpo espiritual dos sujeitos. Isso se fará pouco a pouco no quadro do imenso poder gnóstico que se realizará daqui até o ano
2000; todas as esperanças são, portanto, admissíveis.

Questão: Abstração feita às O.N., não há ainda muito a ser dito sobre o câncer e sua patogênese?

Resposta: Sim, há muito a fazer. Eis aqui, entre outros, os Cinco mandamentos da Academia de Ciências Americana a respeito da alimentação para evitar o
câncer:
- Comer menos gorduras (reduzir de 40 a 30% a percentagem de gorduras nas calorias absorvidas).
- Ingerir mais fibras (frutas, legumes, cereais) em todas as refeições. As fibras têm (isso é uma hipótese) a propriedade de capturar os princípios
cancerígenos, eliminando-os através das fezes.
- Abusar do beta-caroteno (folhas de cor escura gênero espinafre e legumes, e frutas de cor laranja como cenouras, abricó, pêssegos...).
- Aumentar consumo de crucíferas (couve, couve-flor, couve de Bruxelas, brócolis e todos os legumes da mesma família). Indispensável.
- Renunciar aos defumados (fugir como da peste: presunto, salsicharia, peixes defumados ou salgados e todas as carnes contendo nitratos passíveis de se
transformarem em nitrosapinas cancerígenas).
Eis, portanto, um resumo muito sucinto das diretrizes oficiais prodigalizadas aos americanos; são periodicamente atualizadas e aperfeiçoadas. Por isso,
reabilitou-se o uso de certas carnes de vaca e de porco sob pretexto de seu teor de certas vitaminas e oligo-elementos. Segundo os observadores
competentes e independentes, essa reabilitação seria menos um resultado da ciência que progride que um enfraquecimento do lobby manteiga-ovo-queijo
junto ao Congresso. Manobra-se nos bastidores; aí também... os interesses!

Pergunta: O que há da parte das O.N. nos eventos como "guerra das estrelas" ou acidentes rodoviários? Consideram-se as O.N. em relação a isso?

Resposta: De fato, o presidente Reagan propôs uma nova estratégia militar defensiva. Ela implica na utilização intensiva de raios laser, de faíscas de
partículas de emissão de microondas e de engenhos espaciais. Procura-se dissuadir dizendo:
"Não tente me atacar, pois os golpes não terão lifeito algum. "No âmago do problema O.N., pode causar inquietação o avanço do formidável potencial
agressivo dessas técnicas junto às populações que vivem no campo da cortina vibratória que elas visam criar em todo o conjunto, para que tal fronteira
invisível seja verdadeiramente intransponível. Em sua globalidade, esse sistema será, de acordo com nossa descrição das O.N., como a bomba H em
comparação a um obus de canhão de 75: um verdadeiro "maremoto" de radiações mortíferas, um dIsposItivo gigante de desequilíbrIo celular. Seria preciso
falar outra vez em aprendiz de feiticeiro? Estamos em plena feitiçaria racionalista!
Na Alemanha, o engenheiro Robert Endrös estudou especificamente a relação que se pode estabelecer entre numerosos e graves acidentes de estrada por
colisão frontal e a presença de zonas perturbadas sobre o trajeto percorrido pelos motoristas. As vítimas (pelo menos as que escaparam!) declaram geral-
mente que sentiram um mal súbito, ou que tiveram um "obscurecimento da visão", ou uma completa perda de memória. A pesquisa foi baseada em várias
centenas de casos diferentes de acidentes desse gênero (e durou uma dúzia de anos).
Em todos os casos considerados de "causa inexplicável" foram encontradas perturbações geofísicas do solo sob a estrada (cursos d'água ou campo elétrico,
por exemplo). Isso cria tal stress que há a perda momentânea do estado de vigilância e freqüentemente "dominação" psíquica impondo um tipo de forte
"atração sobre" o veículo vindo em sentido contrário. Haveria muitos pormenores a se acrescentar a esse respeito, mas não podemos nos estender
demasiado sobre esse caso particular dos maleficios das O.N. Lembremo-nos que foram elaborados emissores de interferências que dispersam as
microondas desfavoráveis do ambiente.
Os resultados obtidos são muito estimulantes, Resta, portanto, generalizar esse sistema de prevenção, que permitirá salvar milhões de vidas humanas,
tomando a estrada aceitável, isto é, "normal" do ponto de vista de seu estado vibratório.

Pergunta: O que se deve pensar dos refrigeradores e congeladores quanto ao aspecto dietético?

Resposta: Normalmente, um refrigerador (ou um congelador) se apresenta como um aparelho de real utilidade, pois permite conservar frescos os alimentos
que, de outro modo, poderiam deteriorar-se, pela lógica (bioquímica). Ora, o refrigerador contém forçosamente uma parte elétrica, e a corrente que a percorre
(para assegurar o funcionamento) transfere suas E.d.F. aos artigos que nele são depositados. De sorte que os bons ovos frescos, os bons alimentos
biológicos (e todo o resto) perdem no mínimo 50% de sua energia vital (e portanto de seu poder de manter a vida). Esse é um aspecto pouco conhecido da
poluição elétrica. É remediado com um compensador que é também um gerador de O.B., ou com um dispositivo que modifica as características da corrente e
neutraliza as E.d.F. culpadas desse gênero de detrimento. Prejuízo insidioso, silencioso e, dieteticamente falando, perverso...
Pode-se igualmente remediar tal conseqüência instalando um ionizador do tipo Ionotron (S.E.I.D., B.P. 28,59123 Bray-Dunes) ou um compensador adequado
para O.N. Procurar um bom especialista ou utilizar o último SCAP do qual falamos antes, tipo 3C 3T (modelo 1987 de André Philippe).
De um modo geral, convém combater todas as fontes conhecidas de O.N. na casa, pensando-se em como agir para combater os diversos danos (se forem
vários) provenientes de um mesmo aparelho e convergindo sobre o mesmo lugar.

Pergunta: De tempos em tempos, constata-se que uma pessoa inteligente e culta, surpresa com a pertinência das respostas obtidas em radiestesia mental
(seja por si mesma, seja por outro operador) sente surgir nela essa interrogação, lógica e embaraçosa: Mas quem então responde às questões vindas da
radiestesia? E, de vez em quando, a pessoa que "quer saber" nos solicita esclarecimentos. Eis a série de soluções que se pode apresentar para designar a
entidade (animada ou inanimada) que nos fornece o esclarecimento necessário em radiestesia mental interrogativa.

Atitude pragmática: pode-se dizer, como muitos adeptos categorizados: "Não se sabe quem responde, mas que importa isso?" O que importa é que a
resposta contém a verdade, e, portanto, a solução do problema. Por conseqüência, se tudo vai bem, não desejo saber QUEM me diz SIM, NÃO, TALVEZ,
etc.. seja através do pêndulo, da vareta ou do detector táctil. Eu sei, e isto é suficiente...

Atitude psicológica: os psicólogos, que não são sistematicamente "contrários" consideram que a resposta se origina do subconsciente do operador: se forem
junguianos, preferirão dizer que o pendulador (a pessoa que manobra o pêndulo) recebe sua verdade do Inconsciente Coletivo, o vasto conjunto de todos os
arquétipos, de todas as experiências humanas, resumindo: uma soma viva que, contendo tudo, pode dialogar com o homem suficientemente "aberto" para lhe
inspirar confiança.

Atitude sapiente: o praticante do Yoga-dos-Iogues, o teósofo, o homem de conhecimento, o Sábio, o esotérico teriam tendência a ir mais longe, e dizer que é
consulta aos arquivos akáshicos. Estes constituem um tipo de biblioteca sutil contendo todos os registros de todo o passado, presente, e futuro. Pessoas que,
como os irmãos Franeric (Ark'all) incursionam pela técnica da viagem mental (não astral!) apreendendo tudo o que querem sobre os fatos que constituem
globalmente a aventura humana. Pode-se ler uma breve narração desse gênero de incursão no número 7 da revista PSI Internacional: Simplesmente
fantástico!
Por outro lado, o R.P. Emetti Pellegrino projetou (com mais 12 físicos) um aparelho complexo que permite extrair dos arquivos akáshicos qualquer documento
sonoro e visual. Não se pode falar aqui sobre a exploração que os atuais Mestres do mundo têm interesse em manter oculta, pois não é bom que certas
verdades sejam conhecidas pelo comum dos mortais...

Atitude ocultista: Visto que tudo é relacionado a tudo, porque minha consciência concentrada não poderia entrar em contato com o objetivo, que por sua vez
responderia seguido o código adotado pelo operador? Livrando-se da jaula cotidiana, sem dúvida!

Atitude aberta: aquilo que responde depende de minha orientação mental. Pode ser a própria coisa em questão, ou uma criatura não humana, mas amiga, ou
um morto confiável, ou um aspecto do Divino a quem posso contatar (a shakti do yoga). A questão fica em suspenso. Quem se lamentará? Pode-se trabalhar
sem compreender.
Pergunta: Você falou de ângulo de abertura ou de faixas de receptividade dos sujeitos (você ou eu) em relação às microvibrações (O.N. ou O.B.); Se existem
sujeitos que são mais emissores que receptores, como se situam eles no escopo de sua narrativa?

Resposta: É uma boa pergunta. Eis um fenômeno que tem sido (muito recentemente) observado muitas vezes. Se o marido é um emissor e a esposa um
receptor, pode se produzir situações complexas, lamentáveis e incompreensíveis à primeira vista. Eis um caso observado na Alemanha e narrado por um
geobiólogo:
A mulher está gravemente doente e hospitalizada. A peritagem descobriu um cruzamento fortemente perturbado ao nível do coração do marido que, por sua
vez, está em perfeita saúde. Aprofundando-se nos pormenores das casualidades em jogo, apreendeu-se que a mulher, desde que se deitava com seu marido,
colocava sua mão sobre o coração dele. E, coisa ao mesmo tempo normal e rara, captava a radiação nociva emitida naquele nível. O leito foi naturalmente
colocado em zona neutra. Tudo retornou à ordem, mas não imediatamente, pois a esposa precisou passar por um período de adaptação que necessitou de
uma permanência de 15 dias em hospital.
Uma razão a mais para recomendar a utilização de leitos gêmeos. Com relação às camas, sabe-se agora que não há nada melhor que os feitos inteiramente
em madeira, sem nenhuma parte metálica. Esta serve de captora e amplificadora das radiações diversas que saturam o ambiente vibratório do mundo
moderno, no qual existe tudo o que falamos até agora, além dos feixes hertzianos provenientes dos inúmeros satélites que transitam no espaço. É necessário
dizer que os colchões de molas são muito ruins sob o ponto de vista fisiológico, pois os solenóides dos quais são providos são captores e reemissores; sem
dúvida, é necessário saber e admitir isto, realizando experiências comparativas para comprovar... Poder-se-ia escrever um livro interessante unicamente
sobre a questão dos elementos constituintes das camas, dos quartos e dos colchões, neste mundo das moradias modernas.

Pergunta: Existe alguma novidade a respeito do timo e de sua função, em complemento ao que já se sabe?

Resposta: Citamos Rémi Alexandre adotando as declarações do professor Lotz. Pode-se ler que é uma questão de perturbação da glândula timo. Devemos
nos lembrar que o timo não existe mais nos adultos, não podendo, portanto, desempenhar nenhum papel. Não ignoramos esse simples fato de fisiologia
elementar, mas a citação não é nossa.
Entretanto, ter-se-ia muito a dizer a esse respeito, pois não se enganam aqueles (curandeiros, videntes, radiestesistas e metagnomos) que afirmam a
existência, nos adultos, de uma "função do timo" no corpo sutil (não no organismo físico). Afirma-se até que o timo desaparecido poderia se reativar
nos grandes místicos (sobretudo do gênero bhakti) e que esse seria um dos aspectos tão desconhecidos quanto imprevistos da palavra evangélica: "Não
entrareis no reino do Céu se não vos tornardes como crianças.“
No adulto, o timo pesa 0,8% do que pesava na criança (o mesmo para sua parte etérea). Mas no místico praticante de yoga, essa glândula pode ser
totalmente recuperada, pois o corpo astral do timo (partes afetiva e energética superetéreas) não desapareceu; ele espera, e o amor místico lhe devolve vida
e vigor. Logo, o reino dos Céus está ao alcance da alma...
Pode se ler a esse respeito nas páginas muito reveladoras no livro da grande iniciada Cajzoran Ali intitulado: Postura sagrada influencia glândulas (editado
nos U.S.A. em 1928) e que foi nosso primeiro livro de "posturas" naquela época. Deve se notar que os homeopatas praticantes da organoterapia dão receitas
de "Timo" sob diversas diluições e formas galênicas.
A respeito dos suicídios por ação críptica das O.N., o doutor Quiquandon nos afirma o que se segue: "A geobiologia demonstra bem (ver, a esse respeito, a
bioeletrônica de Louis Claude Vincent) que se produz um desregramento a nível dos receptores encefálicos, que tem o efeito de provocar um desequilíbrio
geral do organismo com forçosa repercussão sobre o psiquismo, que leva à depressão nervosa e a idéia de suicídio, tanto mais que os terapeutas alopáticos
encerram o doente num círculo vicioso, uma vez que os medicamentos sobrecarregados eletronicamente (portanto com polaridade elétrica positiva) são
indutores de insônia, constituindo verdadeiras drogas das quais o doente se tornará rapidamente dependente...”
Ainda se pode acrescentar as seguintes afirmativas: Como cada chacra corresponde a uma glândula endócrina e a um plexo nervoso, aprende-se (na
alquimia taoísta) a reativar o centro energético relacionado ao timo. Estabelece-se uma ligação de sintonia entre a força procriadora e a da glândula pituitária.
Assim que o processo de restabelecimento estiver bem conduzido, uma formidável revolução rejuvenescedora se efetua, para alegre surpresa do interessado.
O corpo idoso volta a ser o de um adolescente, os cabelos brancos recuperam sua cor e sua abundância juvenis, os dentes tornam a nascer. Acreditamos que
o vírus AIDS seja debelado porque só reage pela carência do sistema imunológico relacionado ao timo. O vírus ataca porque há de antemão carência no
desempenho obscuro e desconhecido do timo. O papel imunológico do timo é absolutamente importante.

Pergunta: Você e outros autores falam freqüentemente de carma, reencarnação, ocultismo, regressão às vidas anteriores... O que seria isso?

Resposta: Dizemos que tal pessoa está doente em tal casa "por causa das O.N." que agridem esse lugar, e que uma outra pessoa, habitando a mesma casa
e tendo o mesmo gênero de vida em nada é afetada. Ousamos concluir então que isso é unicamente uma questão de carma. Que queremos dizer exatamente
com essa palavra e essa afirmação decisiva?
Sob a perspectiva das espiritualidades orientais (yoga em particular), a questão das vidas anteriores é resolvida de uma maneira completamente experimental.
O liberado-vivo (jivan-mukta) vê o ser "itinerante" de cada criatura passando de vida em vida e colhendo o resultado das ações realizadas no curso de cada
existência. A questão está, mais do que nunca, na ordem do dia (ver bibliografia).
Sob este ponto de vista, um destino particular do século XX é mais ou menos telecomandado pela soma algébrica das "boas" e "más" ações do sujeito, no
passado global de sua aventura terrestre no plano físico. O "bem" e o "mal" são aqui julgados, não segundo os critérios de ordem moral, mas segundo a
matemática evolutiva de cada microcosmo vivo (você, eu, nós todos).
Nestas condições, parece normal (em última análise) que tal prova seja sofrida por X para promover sua evolução, e que ela seja perdoada em Y, que não
tem necessidade dela no momento. X e Y podem ser dois irmãos, marido e mulher ou amigos morando juntos.

A causalidade cármica é de ordem espiritual; ela transcende, portanto, totalmente as causalidades que lhe são, por assim dizer, inferiores na escala dos
valores ontológicos. O resultado concreto desse trabalho operativo nos postos de comando do Cosmo humano é que um não poderá escapar da doença em
tal momento de seu percurso existencial, enquanto outro "ficará imune" como por acaso. Os ignorantes dirão que é sorte, que ele nasceu sob uma boa estrela,
etc. Aquele que sabe (o iogue) não dirá nada; ele constatará que era necessário que fosse assim e não de outro modo.
Não é preciso dizer que um ultra-racionalista erguerá os ombros diante de tais afirmações. O conhecedor das "realidades profundas" se cala por sua vez. Ele
sabe que o mundo representa uma comédia, da qual o homem comum não conhece nem a existência nem o cenário; uma comédia divina onde, como tantos
outros elementos, as O.N. representam o papel que o Absoluto lhes determinou.
Essa noção de carma tem seu lugar aqui, pois lhe será feita alusão várias vezes no curso de nossa exposição, que tenciona ser exaustiva em seu gênero.

Pergunta: No que conceme aos aparelhos de neutralização e/ ou os dispositivos de compensação, se começa a afirmar que tudo pode ser eficaz ou ineficaz
conforme o domoterapeuta-lnstalador possua ou não possua o "dom". O que equivale a dizer que a coisa "salvadora" é programada, de qualquer maneira,
pelo operador que assumiu esse trabalho de medicina ambiental. Depende tudo, em suma, de sua força-pensante devidamente dirigida no sentido desejado
pela conjuntura vibratória em causa?

Resposta: Isso é absolutamente exato, pois essa tendência realmente se esboça e ganha terreno. Caminha-se sobre um tipo de "psiquização" do trabalho de
saneamento dos lugares e casas. Na prática, pode-se distinguir três casos:
1º.) O dispositivo empregado tem realmente uma certa eficácia por si mesmo. A vontade operante do instalador a reforça e estrutura, pela ação de seu
pensamento criativo. O conjunto formado pelo elemento material + componente psíquico o vivifica. Esse conjunto constitui um todo muito ativo.
2º.) O próprio dispositivo é pouco ou nada eficaz. Somente a vontade do domoterapeuta é que lhe confere uma certa operacionalidade. Isto pode ser
suficiente para anular os efeitos patogênicos das O.N. do lugar. Se o aparelho custa caro tendo aspecto confiável e os habitantes forem um pouco esnobes,
pode-se dizer que causará então certo efeito de placebo. Acreditarão nele. Não estarão errados, pois a ação positiva do domoterapeuta existe realmente.
Poderá ocorrer tanto neutralização quanto até mesmo uma bela e boa criação de O.B., sentida como tal pelos beneficiários da operação. Seria um caso de
salvamento pela Fé? Não, muito mais do Espírito dominando a matéria, porque as vibrações do pensamento são de freqüência mais alta do que as das ondas
nocivas. Portanto...
3º.) Prosseguindo-se, pode-se conseguir o resultado acima, se o operador consegue traballiar sem apoio material. O que se faz nesse caso? Bem, ordena-se
(gentilmente) às O.N. do lugar, não para desaparecer, mas para contornar algum ponto preciso onde elas causam dano ao que vive e habita justamente
naquele espaço! Exemplo: uma fonte de O.N. passa sob um leito (fig.1). Pode-se fazê-Ia desviar completamente de seu trajeto indesejável, continuando seu
caminho de tal modo que quem ali dorme não mais seja submetido ao impacto.

A onda continua a se elevar verticalmente ou obliquamente, mas num local agora vazio; joga-se a partida (fig.2). Certamente, céticos inveterados. R.B.B. e
cientistas "bitolados" erguerão os ombros, rirão e sorrirão... essa é a sua opinião. Mas nós riremos muito mais da mesquinhez de sua estreiteza cognitiva. Eles
crêem saber tudo, justamente numa época onde tudo se desaba sob nossos olhos...
Tente esse método de despoluição pagando o seu preço (vontade firme, concentração dirigida, amor ao próximo e aliança universal, relatando-nos os
resultados obtidos. Isto já é medicina holística, e sem dúvida uma antecipação do que vai se tornar comum no futuro próximo. Agradecemos os relatos que
nos forem enviados. Pode-se dizer que é mais fácil imaginar "complacência" no desdobramento espacial de O.N. de caráter linear (rio, por exemplo) que numa
onda formando ambiente difuso (em toda uma peça, por exemplo). Como o que emana de um revestimento mural (ou do solo), ou de um isolamento geral
feito de materiais não bióticos. Mas não há necessidade de se "declarar derrota" antes de se ter tentado tudo. Nesse campo, sempre se ganha colocando-se
em funcionamento a imaginação... assim como um certo bom senso não cartesiano.
Pergunta: Pode-se ir além da "psiquização" em neutralização de O.N., falando-se então de procedimentos de "espiritualização" positiva?

Resposta: Estamos convencidos de que alguns pesquisadores, ao mesmo tempo domoterapeutas e espiritualistas (que no sentido mais elevado do termo
chamamos de aurobindianos) conseguirão achar dispositivos que constituirão a arma definitiva para neutralização das O.N. do ambiente. Deverão certamente
incluir Deus nessa obra de descoberta, pois forçosamente recorrerão ao método transpessoal.
Como não é proibido sonhar nem ter esperança de concretizar os sonhos, pode-se conceber a possibilidade de um dispositivo (não forçosamente complexo)
que transformaria a energia das O.N. de um lugar em O.B., mais precisamente em energia vibratória de alta qualidade biótica. De sorte que quanto mais
insalubre fosse o lugar, mais se tornaria salubre. Tal gerador seria como um "transformador transpessoal", porque o seu coração ativo seria um elemento
sobre-humano. A inclusão de Deus se tornaria tangível, sob forma de uma estrutura vibratória tridimensional, ativa ininterruptamente, não deteriorável, não
saturável e sem dúvida esteticamente bela... perfumada como uma flor do Céu espalhando sua fragrância para alegria de nosso organismo...
Utopia? Mas por que não? Ainda não se viu tudo. Quem ousaria dizer o contrário?-O melhor da festa ainda está por vir...

Pergunta: Existem normas para um ambiente são?

Resposta: Sim e não. Estamos nos aproximando de um esquema sobre uma habitação saudável; esta é uma necessidade reconhecida por todos os
conhecedores. O Conselho da Europa interessa-se sobre a questão, como o anuncia o Sr. Richard Hartley. Contudo, cada um pode tirar partido de tudo o que
dissemos aqui a esse respeito. Pode-se utilizar livros e artigos assinalados no curso desta obra. No livro de Blanche Merz, Locais cosmo-telúricos elevados (p.
93 a 98), existe uma inteligente descrição de casa construída (no Tibete) segundo as mais elaboradas leis da geobiologia. Todas as partes habitáveis estão
em zona neutra; soube-se evitar com habilidade as duas redes H. e C. Quantas lições a se aprender com esses "nativos exóticos"! Que lições para nossos,
racionalistas radicais e ingenuamente pretensiosos. As pessoas se espantarão um dia de terem sido tão iludidas pela falsa ciência newtoniana-cartesiana e
suas certezas de papelão. O movimento inverso e superior já está em curso; cada vez mais, existirão construções e reformas segundo as normas bióticas;
contudo, existe certa tendência a exagero nos sentidos "protetor" e "realizador". De que maneira? Cria-se, por exemplo, associações como "Habitação de alto
efeito energético" (H.P.E.) para animar o setor de construção a uma nova vitalidade. São colocadas aqui questões relativas a isolamento, incentivos
financeiros e informação ao público. Dispõe-se de todos os tipos de argumentos inteligentes: a moradia H.P.E. consome pouca energia, custa pouco, é
durável e evolutiva, sua manutenção é simplificada. Não mais mobiliza profissões justapostas, e sim associadas harmonicamente. Todos esses elementos são
lógicos e encorajadores; mas nem uma palavra do ponto de vista O.N./O.B. Quanta ignorância... Céus! Por falta de conhecimento, deixa-se de lado o
principal.
Pode-se ir muito longe na boa lógica microvibratória com as casas construídas à moda "domótica" (casas literahnente impregnadas de tecnologias que
automatizam as funções domésticas), semelhantes a uma casa viva, comandada pela palavra. Tudo é previsto nesse sentido: proteção contra intrusos,
aviso em caso de abertura não autorizada de uma porta, comando à distância dos aparelhos (acender o forno), abrir e fechar portas e persianas, regulagem
das caldeiras, fechamento do registro em caso de vazamento de água, etc.
Pensou-se em tudo, salvo na poluição O.N. Não se sabe nada a esse respeito. Oh, ignorância! quantos crimes vibratórios se comete com persistência e
inconsciência... até o dia em que estourar um escândalo. Nesse momento, irão ocorrer dilacerantes dores de consciência. Domótica: sim, caso seja desejada,
mas sutilmente domesticada...

Pergunta: Você tem falado freqüentemente de distinções a fazer em matéria de O.N. O que significa isso?

Resposta: Toda anomalia na constituição do subsolo (constituição geológica sedimentar de uma região) pode se traduzir por uma perturbação localizada das
linhas de força observadas à superfície do solo. Eis os exemplos, propositadamente diferentes e chocantes:
Um curso de água passa, sob forma de rio subterrâneo: causa os efeitos mensuráveis externamente, como anomalias do campo magnético (terrestre),
aumento da carga elétrica do ar (como no solo em outro local), aumento da potência do campo de ondas ultracurtas, detenção da radiação infravermelha
longa, perturbações microsísmicas, etc., e grande agitação da vareta de feiticeiro...
Correntes telúricas ou correntes de eletricidade natural circulam no solo em profundidades variáveis. Suas origens e seus trajetos são mal conhecidos.
Entretanto, se tais correntes existem nos leitos superficiais, serão então devidas às variações "externas" do campo magnético terrestre, por sua vez derivadas
das variações do sistema solar e do núcleo interno da Terra.

Outras causas dessas correntes: depressões antes de tempestades e retorno pelo solo de correntes elétricas industriais. O deslocamento dessas correntes
telúricas segue a lei da maior condutibilidade (papel das estradas de ferro e dos transformadores). Se essas correntes telúricas estão muito perto do solo,
seguem o percurso de fissuras, rios e fios metálicos. Também se acumulam e se dissipam, causando perturbações nas casas e desarranjos nos aparelhos
ultrasensíveis de eletrônica sofisticada. A medida dessas correntes telúricas se efetua com fios-terra prolongados e galvanômetros ultra-sensíveis: é de ordem
de alguns milésimos de volt. Elas variam em intensidade, mas não em freqüência, pois as correntes são essencialmente contínuas. Como se pode ver, isso
não é simples, mas tenta-se compreender.
Em compensação, a "irradiação" telúrica é vibratória, possuindo, portanto, uma freqüência: forma complexos. De onde vêm essas radiações? Cada um aqui
apresenta sua Wpátese. Para G. Lakhovsky, trata-se de reflexão dos raios cósmicos pela terra. Para Endrös e Lotz, elas são nêutrons devidos ao calor da
terra, por sua vez causado por um processo natural de fIssão dos átomos da crosta: os raios alfa, beta e gama são absorvidos e os nêutrons são liberados.
Diz-se que essa radiação telúrica é uma radioatividade do solo (medida no contador a hélio). Conhece-se um pouco os efeitos compostos da radiação
cósmica e da radiação telúrica. Há ao mesmo tempo um jogo de ressonâncias e de interferências indo do solo às camadas elevadas da atmosfera. O campo
resultante é naturalmente "bioativo". Isso absolutamente não é simples...

Água: sangue da terra. Para Endrös e Lotz, a água é onipresente, ela faz tudo; age para o bem ou para o mal, segundo o caso. A vertical dos rios
subterrâneos tem uma ação biótica, porque provoca à sua passagem uma corrente elétrica na superfície do solo, de ordem de milésimos de volt. Daí provém
um campo elétrico, que por sua vez, cria um campo eletromagnético local e as modificações próprias das alterações cíclicas da irradiação telúrica externa (e
outros efeitos sobre a radiação gama do solo). Ufa! Quanto mais se estuda, mais a questão se complica, como um quebra-cabeça. Sabe-se apenas que essa
confusão vibratória não é boa para os seres vivos. As faixas ativas dos rios subterrâneos são formadas pelas margens e lá estão os indícios importantes para
o localizador de água treinado. Às vezes as redes subterrâneas não são patogênicas, devido a fatores de ionização ou de orientação cardeal; mas este caso é
muito raro. Em compensação, freqüentemente o curso d'água subterrânea carrega detritos poluentes (esgotos, matérias fecais, cemitérios).
Tudo o que foi dito sobre a água em movimento pode servir igualmente no que concerne à água parada, às bacias freáticas e aos lagos subterrâneos. De
modo geral, a água assim estocada é instável e emite grandes quantidades de energia em direção ao solo. Daí os efeitos conhecidos... e também os
desconhecidos.
Pergunta: Existem exemplos de casos concretos de melhorias existenciais desde que foram considerados os efeitos das redes subterrâneas?

Resposta: Nosso livro está saturado de casos concretos, mas sempre há outros; eis alguns:

Crianças e animais: Vamos falar de uma criança que queria a todo custo dormir sobre a beirada do leito (ou que se virava para dormir no lado oposto de onde
tinha sido colocada), O doutor Quiquandon nos contou o seguinte, colhido ao vivo, não se podendo exigir maior evidência. Aqui está: "Recentemente, efetuei
uma perícia no 4º. andar de um H.L.M. O leito da criança estava colocado sobre uma zona fortemente perturbada pelas circulações de água subterrâneas;
além disso, havia uma influência nefasta do cimento armado (que desvia a bússola e cria remoinhos magnéticos). Essa criança não queria absolutamente
dormir naquele quarto. Esperneava, tinha pesadelos, e acordava durante a noite gritando; de dia, menos de dez minutos após os seus pais a colocarem com
seus brinquedos em seu quarto, pedia-lhes para sair de lá e ir para outros cômodos. A perícia geobiológica mostrou uma rede Hartmann extrema mente
perturbada. A peça foi então condenada e desocupada. O leito da criança foi colocado em zona neutra do quarto dos pais; estes passaram a dormir em um
outro quarto não perturbado. Oito dias mais tarde, a criança já dormia normalmente, e os pais, principalmente a mãe, que estava em um estado de saúde
extremamente precário (depois de seu parto ocorrido um ano e meio antes), recuperaram um sono reparador. A mãe via, dia após dia, suas forças
renascerem." Eis aqui, portanto, uma prova da mais extrema utilidade da perícia dos especialistas experimentados dentro de sua área...
A S.I.D. (nos U.S.A.) tornou-se a M.S.I.N. (síndrome da morte súbita) na França. Um enigma... : assinalamos que na Alemanha e nos E.U.A. existem
notificações de morte súbita de numerosas criancinhas. Mortes inexplicáveis num início de investigação; em seguida atribuídas ao fato de habitarem em
lugares perturbados pela proximidade de blocos de alimentação elétrica ou de transformação (caso particular: vias férreas eletrificadas). Ora, na data de 6 de
maio de 1983, após a publicação da presente obra, lemos na imprensa um grande título: "MORTE SÚBITA de BEBÊS"; cinco vítimas por dia na França. Criou-
se a sigla M.S.I.N., que quer dizer Morte súbita inexplicada de neonatos. Trata-se de crianças bem saudáveis que morrem repentinamente em conseqüência
de uma parada respiratória durante o sono. Tal apnéia é acompanhada ou não de uma parada cardíaca. A morte sobrevém em alguns minutos.
Evidentemente, não se compreende nada sobre tais mortes. Vai-se tentar adotar medidas preventivas, e realizar biometria pré-natal. Pode ser que esse
gênero de acidente seja devido a causas internas, taras hereditárias ou fatores bióticos individuais. Mas somos tentados a dizer: "Não teria essa síndrome, tal
como na Alemanha e nos U.S.A., causa de origem elétrica?” Parece-nos que seria mais fácil testar as vizinhanças de onde ocorreram essas mortes, na
hipótese de averiguação; provavelmente não mais haveria cinco pequenas vítimas das O.N. a cada dia. Quem se dispõe a tal pesquisa?

Novas abstrações sobre os efeitos patogênicos das O.N.: o Instituto de Pesquisa em Radiestesiologia e Medicina Geodinâmica (DEVIRAD, 20, Rua Givet,
68130 Altkirch, França. Tel: 89-70-00-42) nos informou que:
- uma habitação entre três é perturbada pelas radiações nocivas do subsolo, que destroem os homens, animais e vegetais;
- na Europa, em mais de 15 mil casos (controlados pelos testes), os médicos constataram que, sem ser a causa direta das doenças, as zonas patogênicas
representam um papel preponderante em 70% das doenças recidivas ou crônicas.
Desse instituto, citamos as obras e os aparelhos corretores nos anexos ao fim deste volume, porém fornecemos aqui 5 desenhos muito sugestivos sobre
alguns casos típicos, extraídos de sua pequena brochura intitulada: Curar-se sanando seu ambiente. Uma vez mais, descobre-se o elo causal muito claro
entre O.N. e doença, perturbação e comportamento; melhor dizendo, uma vez mais se é confrontado pelos fatos, e nada é mais pertinaz do que um fato,
porque ele permanece ali, sinal e símbolo da realidade, apesar da má vontade e da má fé dos "não-pesquisadores-da-verdade".

Pergunta: Muitos têm declarado que a leitura de seus livros lhes causou um pouco de pânico. O que acha disso?

Resposta: Centenas de leitores me escreveram: "Obrigado, Jacques La Maya, por nos ter advertido. Sabe-se agora de onde vem o mal (se houver mal).
Pediram conselhos, obtiveram respostas; fez-se o necessário e o estado de pânico não tem nenhuma razão de ser". Se você prefere estar doente por O.N.
sem o saber, basta esquecer essa advertência e deixar agir a destruição paulatina da vitalidade pelos danos ativos. Quantas cartas de gratidão, quantas
palavras de reconhecimento! Além do mais, não é em toda parte que ocorre a guerra das O.N. contra o ser vivente. Se ela existe, sabe-se a causa do
sofrimento. Portanto, tome uma atitude viril e não a passiva que não leva a nada. Consulte um bom especialista e vigie com toda serenidade. O espírito
sempre vence a matéria.

Pergunta: O que se deve pensar das casas solares?

Resposta: Em certos casos, elas podem ser fatores negativos de saúde. Isso é em parte devido ao emprego de materials inadequados e de técnicas novas, e
à falta de informação concernente às O.N./O.B., assim como à ausência total de consciência biológica por parte dos interessados. Assim, com toda boa fé e
se acreditando "na direção do vento", constroem-se cada vez mais espaços habitáveis contrários às normas da saúde física e mental dos usuários. Ignora-se
o "biológico" e se escarnece da bioconstrução. Quanta ignorância! Seria necessário escrever um livro volumoso a esse respeito. Pois bem! ele acaba de sair
com suas 530 páginas, em grande formato (ver no anexo I: livros, revistas e novidades).

Pergunta: O enfeitiçamento é real ou imaginário?

Resposta: Já sabíamos que sim, mas depois da publicação deste livro pudemos constatar o número considerável de pessoas que estão efetivamente
enfeitiçadas (ou acreditam estar, o que geralmente dá no mesmo em relação aos efeitos práticos), pessoas que nos pedem conselho pessoalmente ou por
escrito, seja porque elas não vêem saída, seja porque elas já procuraram charlatães (homens ou mulheres) que se dizem desenfeitiçadores, grandes magos,
iniciados daqui e de lá, mas que não passam de consumados velhacos explorando a miséria de outrem. Não se saberia ditar regras seguras para distinguir o
joio do trigo nesse campo. Ainda é necessário pedir conselho aos homens experimentados e honestos. Ou fazer, por radiestesia mental, a escolha por si
mesmo. Apresentamos (pela meditação-yoga) um método simples utilizando dois quadrantes para achar o índice de espiritualidade global viva de um ser
humano. Da mesma maneira que o quadrante psicotécnico de De Bélizal (revisto por J. de La Foye) permite testar as características úteis de um futuro
empregado ou colaborador, nosso quadrante permite saber se o sujeito que se tem em vista está classificado no grupo de monstros (diabólicos ou luciferinos),
ou no das valorosas pessoas sem vida religiosa consciente, ou na dos praticantes de uma espiritualidade vivida deliberadamente. ou no clã dos vivos
liberados (Jivan-mukta), ou, enfim, entre os avatares cósmicos (ou Budas supremos). Você pode fazer a mesma coisa com o quadrante universal 0/100,
exercendo ao máximo sua objetividade. Evitará assim qualquer compromisso com filósofos maliciosos ou com diabólicos em busca de vítimas...

Pergunta: O que você acha das atitudes dos ecologistas?

Resposta: Lemos (em março de 1983) na imprensa as prestações de contas de reuniões entre a E.D.F. e as associações ecologistas. Eis o princípio de um
artigo: "Em nome do sacrossanto Progresso, a fada Eletricidade desabou sobre nossos campos e nossas cidades seu exército de postes, fios e cabos, sem
piedade pelas paisagens, sem respeito ao ambiente. Protegida por trás da utilidade pública, a corrente elétrica feriu certo vale, talhou uma viva aresta em tal
monte ou tal colina, desafiando os regulamentos e negligenciando populações e associações." E aqui está o fim do referido artigo: "Até 1o. de junho deste
ano, o E.D.F. e o ministro do Ambiente estudarão juntos a lista de obras particularmente antiestéticas e a oportunidade de trabalhos que está sendo
examinada em função das possibilidades técnicas e econômicas. Em conclusão, a E.D.F. não exercerá mais sua monarquia absoluta sobre a paisagem
francesa e o tempo da Eletricidade soberana está ultrapassado. Após os excessos de poder, o consenso?
Como se vê, existe progresso na atenção aos estragos e à qualidade das providências a serem tomadas para se chegar a um "mal menor". Isto é bom e nos
regozijamos. Entretanto, continua-se a ignorar totalmente o lado "ondas nocivas" da corrente elétrica, sobretudo no domínio "alta tensão", a menos que se
tenha ficado a par do perigo a partir de abril de 1983, o que seria possível exatamente pela leitura da presente obra, cujo sucesso tem sido grande desde sua
saída. Seria possível que somente os ecologistas não a tenham lido?

Pergunta: Poderia detalhar as profissões mais especificamente relacionadas às O.N.?

Resposta: Se todo mundo está relacionado com as O.N., simplesmente pelo fato de que se mora forçosamente ém algum lugar, para os entendidos, algumas
categorias sócio-profissionais o são mais particularmente, por razões evidentes. Aqui está uma lista (não limitativa) salientando resumidamente essas razões:

Medicina humana (doenças devidas às O.N., agravadas ou complicadas: perturbações tornadas incompreensíveis pela seqüência etiológica incompleta).

Medicina veterinária (animais doentes ou macilentos pela ação freqüente das O.N.).

Cancerologia (o desequilíbrio vibratório causa o câncer ou acelera sua evolução sobre zonas perturbadas ou sobre pontos geo-virulentos; numerosos
exemplos comprobatórios).

Pesquisa biológica (ensaios de laboratório perturbados quando se tem uma ação dos pontos geo sobre os objetos testados e colocados em completa
inconsciência, onde as O.N. podem agravar os casos estudados, num sentido imprevisto, ignorado ou incompreensível).

Especialidades paramédicas (insucessos imprevistos devidos às O.N. e imputados a outras causas pela necessidade de se encontrar um culpado; doentes
enfraquecidos apesar dos cuidados ).

Psicologia, psicanálise, psiquiatria (O.N. e pontos geopatogênicos provocam estados psíquicos espúrios, não catalogados, situações induzindo a erro; os
aficionados em "psi" aqui perdem seu latim, pois ignoram a ação críptica (de efeitos mentais) das perturbações radiantes. Conhecem-se casos trágicos e
dolorosos).

Agricultura, criação de animais domésticos, horticultura, jardinagem, águas e florestas, etc. (as O.N. matam ou deixam doentes os animais e os vegetais,
diminuem os rendimentos ou falsificam os resultados. Numerosos casos muito convincentes. Os agrônomos e os veterinários ao corrente dos fatos (que eles
constatam) ficam amedrontados pelas devastações causadas pelas O.N., no trabalho com a natureza e a terra.)

Ecologia (a poluição que mata, mas não se vê, DEVE entrar no quadro do combate ecológico, pois como as outras poluições que são tangíveis, as O.N.
também prejudicam o ambiente animal, vegetal e mesmo mineral).

Higienistas, naturopatas, nutricionistas, etc. (esses especialistas tão úteis devem pensar no quadro TOTAL da existência, pois se há O.N., as melhores regras
de vida não funcionam, e seus bons efeitos são anulados, como os tratamentos em medicina).

Arquitetura, urbanismo, paisagismo, etc. aqui as razões são evidentes, pois que a própria moradia é muito freqüentemente fonte de O.N., como explicamos
antes. Precisa se chegar à bioconstrução integral; ver a esse respeito o belo livro de Pierre Le Chapellier citado e descrito no anexo I (bibliografia).

Eletricidade, eletrotécnica e todas as inovações modernas (informática, robótica...). (todas as correntes que transmitem energia ou informação são
acompanhadas de uma E.d.F. perturbadora, que se difunde. O projetista deve levar Isto em consideração, senão venderá O.N. ao mesmo tempo que os
aparelhos que, para alguns, são muito úteis.)

Artes plásticas, decoradores, fabricantes de móveis (todo o setor "mobiliário"). As formas e coloridos, belos ou práticos, mas também saudáveis e sem
inconvenientes dissimulados. Começa-se a pensar nesse aspecto das coisas...

Antiquários e especialistas em objetos exóticos (o que eles oferecem possui freqüentemente uma intensa vida radiante, às vezes perigosa para seu possuidor.
Isso pode ser também um tipo de droga invisível. O especialista em O.N. pode investigar o aspecto vibratório dessas "coisas de outrora" (ou de outro lugar!).
Acabar-se-á por não mais comprar o que quer que seja de olhos fechados. Casualmente esses objetos antigos podem também ser absolutamente neutros, e
às vezes até benéficos. É necessário testar antes...).

Pedagogia, assistência social, comunidades religiosas ou escolares, etc. (porque a criança, o aluno, a família numerosa, o pensionista, etc. que vivem,
dormem ou trabalham sobre lugar poluído por O.N. se submetem às conseqüên cias já descritas mais acima; daí resultam todos os tipos de pequenos e
grandes dramas psíquicos ou somáticos. Os dirigentes devem estar a par de tais eventualidades).

Radiestesistas (tanto profissionais como amadores, porque podem vir a faltar especialistas do campo O.N. /O.B., e todo radiestesista deveria ter a ambição de
se tornar excelente também como "vibrólogo operacional". O geobiólogo o é pela própria definição, e não está relacionado nesta anotação).

Pesquisador de empresa: fisico, químico, biólogo, etc. (porque há imensas potencialidades de descobertas futuras a fazer em matéria de dinâmica das
energias sutis, em formologia, em radiônica; uma grande aventura a viver com conseqüências incalculáveis. Além do mais, toda pesquisa de caso exato pode
ser perturbada sub-repticiamente pela ação de O.N. com falsificação dos resultados. Uma dupla movimentação, portanto, pode tomar de empreitada o estudo
metódico do mundo vibratório tal como expusemos resumidamente. Alguns pesquisadores são muito avançados...).

Lojas dietéticas, fabricantes de produtos (é necessário conservar em estoque a radiação vital dos alimentos ditos biológicos. e portanto não os armazenar em
meio poluído de O.N.; as O.N. degradam a qualidade fundamental).

Hotéis, centros de curas, hospitais, clínicas, etc. (o cliente que tem dormido mal em razão de uma O.N. não quer aquele hotel... O doente que "justamente"
está acamado sobre um lugar de O.N. se arrisca a ficar no lugar muito mais tempo que seu vizinho que se encontra em lugar são (por acaso, naturalmente!) e
assim continua para o resto...).

Tanatologia e médicos legistas (suicídios incompreensíveis por morada sobre O.N.; do mesmo modo para as companhias de seguros: mortes por acidentes
de estrada sem causa explicável e mortes por ação prolongada de O.N. sobre o sujeIto).

Empregadores em geral (se o pessoal trabalha em O.N., sente-se doente, nervoso, agitado, etc., de onde há, má qualidade de seu trabalho, baixo rendimento,
faltas...).

Essa lista poderia ser ampliada ad infinitum e os breves comentários acima poderiam ser mais ricos. Mas é preciso se dizer tanto para que se esteja de
acordo sobre a necessidade de detectar os lugares de O.N.? Não falamos aqui das ondas nocivas abstratas; mas seus malefícios, seguramente, não são de
se negligenciar. São utilizados tanto quanto antigamente. O homem permanece um lobo para o homem...

Pergunta: Você parece criticar aleatoriamente muitas pessoas e coisas. Você tem base de conduta definida a tal respeito?

Resposta: Certamente. Os que me consultam pessoalmente sabem que eu não critico nada nem ninguém. Aqui, neste livro, denuncio uma calamidade que
causa mortes, doenças e desgraças. Seria desonesto dizer apenas: Atenção, há perigo! Aquele que grita "Fogo!" para avisar não deve ser confundido com o
incendiário; deve ser reconhecido. Eu não critico ninguém em particular; saliento um estado de espírito, aponto uma ignorância, acuso uma sociedade que tem
aspectos infantis ao mesmo tempo que aspectos muito positivos. Nada mais peço que colaborar com as pessoas de boa vontade. Sou amigo de todos os
espíritos livres. Coloco muito alto o sentido experimental porque a "experiência se torna ciência" diz o provérbio. E tudo o que está afirmado aqui é
experimental ou passa a ser. Permaneço humilde diante da imensa complexidade do real. Dito isso, resta denunciar o que merece ser para o bem
(verdadeiro) de todos. Os exemplos aqui estão, escolhidos entre centenas de outros:

1º.) A excelente revista Médicines douces transcreve um artigo grandioso: "Microondas, a nutrição expressa" (no. 44). Enaltece essa maravilha do ponto de
vista culinário; sob aquele ângulo, tem-se razão. Porém uma palavra a respeito das O.N. (ver livro de J. Thuery: As Microondas e seus efeitos sobre a matéria.
Ed. Lavoisier). Não é cômico ver pessoas falarem sem cessar das vantagens desse forno com total ignorância?

2º.) Acaba de ser criado um grupo científico para o desenvolvimento de microondas com um laboratório (o R.E.F.E.M.O.). Todos os serviços oficiais nele
fazem união sagrada em torno das microondas (março de 1986). Vão ser úteis em todos os setores industriais. Quem pensa nas O.N. desses fornos, mesmo
senão houver nenhuma saída? Ignora-se a existência dos problemas.

3º.) Idem para a formação do engenheiro "new-Iook": este será um cérebro com cabeça pesquisadora, projetando todas as facetas do saber mais elaborado;
um grande especialista, mas não saberá nada de poluições vibratórias...

4º.) Luta contra o câncer: doze dos maiores entendidos reunidos em Paris examinam tudo, salvo a origem exógena do câncer por O.N. Tenta-se dar
conselhos de higiene, mas jamais se apela à medicina do ambiente. Isso é um bem? É preciso se calar?

5º.) Instituto Curie: "Ajudem-nos a construir um novo centro de cuidados e pesquisa contra o câncer"; uma página inteira nos jornais. Todos os tipos de
aparelhos de cuidados e de rastreio, mas não se vê nenhum aparelho de detecção das O.N. cancerígenas! E então?

6º.) Conselho de ministros: luta contra a poluição: os primeiros frutos. Obrigado Srs. Ministros. Aplaude-se com as duas mãos, mas só se vê a luta contra as
poluições visíveis, como por exemplo: o piralênio dos transformadores elétricos, os dejetos das fábricas de papel, o dióxido de enxofre no ar, as chuvas
ácidas, os depósitos de detritos industriais, a eliminação de lixos caseiros, os refugos de flúor... Uma vez mais. Bravo! Mas as O.N. de todo gênero são
deixadas livres para agir em silêncio. Não se sabe nada. É de se criticar que se grite "Fogo!" quando se vê esse incêndio?
Muitos me escrevem e me interrogam sobre o aspecto O.N./O.B. nos cursos de informática que se espalham um pouco por toda parte, e sobre o trabalho
profissional dos estudantes ao terminarem seus estudos. Há razão de se criar os estágios de informática acessíveis a todos, permitindo adquirir-se uma
qualificação adicional, porém não se pensa absolutamente nos inconvenientes fisiológicos que têm sido uma questão primordial. Compreende-se
passivamente que o pessoal se revolte e que os sindicatos estigmatizem o sistema patronal do "eu me incluo no arquivo de fichas" vibratório. Essa praga da
informática a todo vapor, deliberadamente não compensada anti-O.N. por O.B. vai atuar em numerosos postos de trabalho. Quanto mais postos, mais vítimas.
Olhem os U.S.A.; são meritórios, a justo título, de conquistas de tempo, de lugar, de falta de dinheiro... de sorte que a aparelhagem de múltiplas formas vai se
espalhando um pouco por toda parte e diz respeito, daqui em diante, ao comerciante, artesão, profissões liberais e médicas, arquivista, bibliotecário... todas as
profissões. No plano de trabalho aplaude-se a técnica, mas no plano humano se permanece impotente diante das patogêneses desatreladas pela
superinformática, inundando com suas ondas o metabolismo celular dos operadores-alvos.
Amigos leitores; julgam que sem razão temos proclamado essas verdades? O que se faz aleatoriamente não é nosso grito de alarme, mas sim o trabalho
dissimulado das O.N. sobre os organismos dos usuários. Pedem-nos ajuda e conselho, mas quem deve agir é quem toma as decisões. Esperam sem dúvida
a tomada de sua Bastilha quando o cálice da amargura tiver transbordado.

Pergunta: Desde quando se tomou consciência da existência das O.N.?

Resposta: Alguns leitores se espantam devido ao descaso oficial perante o flagelo das ondas nocivas; tendem a acreditar que isso acontece porque apenas
há poucos anos se fala nisso. Mas a questão tem sido levantada desde a era da moderna radiestesia. Aqui está uma prova: A revista Radiesthésie Magazine
publicou um número especial sobre as O.N. em 1975. Percorrendo os artigos dos melhores especialistas (ou observadores) há 15 anos, vimos que muitas das
noções úteis e de fatos importantes já eram conhecidas nessa época. Devemos constatar que nada de essencial tem sido feito para impedir animais e
pessoas de morrerem ou se enfraquecerem, durante todos esses anos. NADA, a não ser iniciativas isoladas de clarividentes e corajosos que ainda
precisavam assinar doutor X, ou veterinário Y. A Inquisição mudou de nome, mas não de finalidade: liquidar os inovadores e sufocar a Verdade.
Para ancorar essa afirmação, aqui estão algumas anotações de casos verídicos:
Testes foram feitos na década de 70 dentro e sobre um aglomerado de 40 mil pessoas, segundo o método das confrontações entre os relatórios dos
geofisicos e os dossiês médicos de casos bem definidos. 858 casos de doenças (dos quais 282 de câncer) foram estudados; constatou-se que se situavam
sobre os pontos geopatogênicos. O que não exclui que, por outro lado, em zona não perturbada tivessem também sido constatados casos de câncer. Mas
isso em nada diminui a importância da ligação causal devidamente estabelecida entre as zonas de O.N. e as doenças graves.
Sempre naquela época (há 10, 15 anos!), os veterinários tinham boas oportunidades para fazer observações imediatas, que pudessem surgir das
constatações: ações das O.N. em casos bem claros e freqüentemente imprevistos. Eis alguns exemplos:

a) Em uma pequena cavalariça, os cavalos ficam doentes à medida que ali se instalam; vacas e bezerros definham. A causa? Muito simples: a canalização do
esgoto (urina) da grande cavalariça situada abaixo, passa por lá e chega até a fossa hidráulica de esterco. Os animais ficavam como sanduíches entre as
duas fontes de O.N. (urinas e matérias fecais aqui e depósito dos mesmos lá). Mudados de lugar, e vacas e bezerros voltam a ser saudáveis rapidamente. Era
preciso pensar nisso!

b) Oito animais morrem no mesmo lugar: a mesma cavalariça. Pesquisa-se, e o que se acha? Uma brecha com dois terrenos contíguos de natureza diferente.
As O.N. que saíam da mesma estavam “carregadas" pelos trilhos da estrada de ferro situada diante das cabeças dos animais (e os atacavam). Em resumo,
eles estavam como “nas cadeiras de orquestra" frente a grande gala vibratória, e de modo permanente! Mais adiante, o prolongamento dessa brecha passava
sob um casarão onde havia acontecido não se sabe quantas mortes por tuberculose, câncer e outros incidentes misteriosos (todos os curadores do município
impotentes para a cura!) Portanto?

c) Em outro lugar se instala uma máquina de ordenha e se assiste a mortes e doenças em série. Por que? Porque os elementos de instalação (tubos de ar,
resistência do metal, etc.) formavam um circuito oscilante que lançava seus séquitos de ondas sobre tudo o que vivia ao redor. Alguns fios debilitando o
circuito e um bom fio-terra anularam o emissor clandestino. Mas é necessário pensar: nesse meio tempo quantas moléstias, quantos dissabores!

d) Em outro lugar, há ainda um circuito oscilante formado pelos postes e os piquetes metálicos, com a cumplicidade dos colares chamados "holandeses". Um
verdadeiro quebra-cabeças (no duplo sentido do termo), ao mesmo tempo para os animais que morrem e para o veterinário (que deve curar!).

e) As chapas onduladas complicam ainda o problema, como as linhas de distribuição a 60.000 volts que se cruzam. Do mesmo modo que o "fosso" do terreno
sobre o qual se construiu sem preencher esse "vazio" tão perigoso. Sem esquecer as coelheiras em cimento armado (e não em madeira), e isto e aquilo até o
infinito. Resultado final: escuta-se este ou aquele criador dizer: "Mais 6 meses assim e estarei arruinado...“

Arruinado em razão da total ignorância dos construtores e das pessoas do local em matéria da "vibrologia prática". QUEM ensina O QUÊ nas escolas e
faculdades? Lá não se ensina NADA do que está exposto aqui, enquanto os males continuam cada vez mais exuberantes... Não somos civilizados? É claro!
Mas somos também ignorantes no campo mencionado. Homens são enviados à Lua, mas aqui se morre com essa miséria. O que se fará de prático a esse
respeito no ano 2000? Há decênios que se fala em O.N...

Pergunta: Qual é a atitude da imprensa na sua opinião?

Resposta: Alguns leitores, eles mesmos vítimas das ondas nocivas (ou conhecendo casos lamentáveis em seus círcuios), chamam nossa atenção para os
jornalistas (em pequeno número) que ironizam (sem elegância) a Medicina ambiental, acentuando os fatos sem importância e negligenciando o essencial.
Agradecemos diretamente a esses leitores, mas nos parece apropriado agradecer também àqueles que têm feito as mesmas reflexões sem nos informar
diretamente; pois, para cada pessoa que escreve, há outra centena que não escreve, mas tem absolutamente o mesmo ponto de vista.
Tomar consciência da presente obra, insistindo sobre a morte do peixinho vermelho ou sobre a parada do relógio elétrico seria negIigenciar o drama cruciante
e generalizado que nossa obra salientou. Drama? Sim, os mortos, os doentes, os deprimidos, os desajustados, os infelizes... pela ação das O.N. formam uma
legião cada vez mais numerosa (doenças da civilização). Nada além dessa calamidade silenciosa é preciso mencionar. Senão, demonstra-se enorme fracasso
diante da abundância de casos reais dos quais o presente livro está saturado...
Basta se informar (e pesquisar em seguida se achar necessário) para se convencer, pois não há melhor mestre do que os fatos. Cada vez que uma
experiência nova é tentada (como aquela de Moulins), com toda boa fé e em boas condições experimentais, deve se estabelecer a seguinte equação:
Viver sobre os caminhos telúricos impuros = doenças graves em série (seja em linha horizontal na mesma rua, seja em linha vertical no mesmo edifício). Isso
é absolutamente factual. Saibam, amigos, que como disse Lévi-Strauss, o sábio não é o homem que dá respostas verdadeiras, mas aquele que levanta as
verdadeiras questões. Aqui, a verdadeira questão é: por que essas mortes sucessivas em locais determinados? Por que essas seqüências reguiares de
dramas psicossomáticos? A resposta é fácil: olhem o que se fez em Moulins (e outros lugares) como pesquisa inteligente e eficaz. Uma vez mais: lá está o
essencial da questão. Ninguém se livra com um levantar de ombros ou uma reflexão irônica. A guerra das O.N. se amplifica no mesmo ritmo que o progresso
técnico, e esse é um dos sentidos da constatação que fazia não há muito tempo o Mahatma Gandhi: “A máquina ganhou o Homem, o Homem se tornou
máquina, ele funciona e não vive mais." Acrescentar a isso a poluição vibratória vai se tornar um dever imperioso. Obrigado, amigos leitores, por suas cartas
de estímulo e seus testemunhos de gratidão. A messe é grande e há (relativamente) poucos operários. Continuemos portanto...

Pergunta: Não lhe parece boa hora para se criar uma nova especialização, englobando tudo o que você fala no livro e que iria, por assim dizer, fazer frente às
descobertas novas prestes a brotar do imenso esforço de pesquisa atual? O vibrólogo?

Resposta: Tem-se dito e repetido que as sociedades tecnocratas criam as condições de sua própria destruição; é a lei “bumerangue" da Ciência sem
Consciência. Os leitores de nossa obra têm tido a prova no campo particular (mas muito representativo do resto) das ondas nocivas, no sentido mais amplo do
termo. A atmosfera etérea, astral e mental do mundo moderno está saturada de influências patogênicas, e as condições estressantes da vida atual
predispõem "o homem comum" a uma maior receptividade às poluições de todo tipo, especialmente às poluições radiantes.
Falta-nos um novo tipo de especialista; poderia se chamar "vibrólogo", na qualidade de conhecedor e analista do panorama vibratório das radiações, nas
quais nossos organismos estão mergulhados. Também poderia se chamar de um nome semelhante: "Vibrodidata", na qualidade de conselheiro em higiene
microvibratória e professor de microecologia individual. Ele conhece as agressões dos parasitas sutis e o jogo das toxinas vibrantes; é mestre em ondas
benéficas. Tem a árdua tarefa de mostrar que apenas se está ao corrente das partes mais visíveis do iceberg. Qual iceberg? O das "vibrações" agressivas, e
ainda a um nível relativamente grosseiro.
Tais pesquisadores já existem; eles acabarão por se conhecer entre si e vão formar "Colégios Invisíveis" com antenas exteriores, isto é, pontes de ligação
entre tudo o que chega da massa humana dos ignorantes e vítimas. Para eles, a Ciência ascenderá a uma dimensão superior; afinarão nossa cultura, polida
pela pátina dos séculos, ainda que esclerosada em certos pontos de articulação dialética. Ensinar-nos-ão a levar em conta os diversos estágios energéticos
(com os quais nossos corpos lidam permanentemente) e evitarão, além do mais, que nos adornemos com a "embriaguez" sem mérito do entusiasmo cientista
e tecnocrático.
A teorização é às vezes delicada em um caminho novo, e as disciplinas recentes: "vibrologia", "formologia" e "radiônica" não podem se apresentar ainda com
o aspecto impecável das ciências exatas, as quais, por outro lado, sofrem o assalto de novos paradigmas, enquanto a Verdade escarnecida grita em praça
pública a evolução que é preciso aceitar... A longo prazo, o que parece não ser mais do que empirismo torna-se Ciência; avança-se lentamente, mas de modo
seguro. Assim será com nossas O.N. e nossas O.B. Acabar-se-á por encontrar as chaves das grandes harmonias vibratórias. O que for destruído será bem
substituído e colocado ao alcance de todos. Instalarse-á um gerador de O.B. como se instala um aquecimento central; mas poder-se-á se permitir uma boa
gestão microvibratória e não mais trabalhar às cegas como se tem feito até aqui.
Manipular-se-á os elementos de uma nova unidade bipoIar equilibrada: O.N. neutralizadas e O.B. exaltadas: tanto para o Visível (esse corpo de carne) quanto
para o Invisível (nossos corpos sutis). Todo esse dinamismo estará em união orgânica com a Totalidade-Una.
Na revista 3º. Milênio (no. 9) o excelente artigo de Basarab Nicolescu (um científico aberto) tenta responder com elegância à pergunta: "A Ciência pode ser
uma Religião?" Esse artigo termina por um parágrafo denso e claro que merece figurar aqui:
A prática da Ciência nos ensina o valor da interrogação permanente, do questionamento constante de nossas próprias "respostas". Poder escolher entre a
capitalização do saber e a "pobreza" da interrogação contínua da compreensão. Avançar no mundo como sobre um fio de navalha, recusando toda teoria
"definitiva", toda construção utópica, todo sistema exclusivo e estreiteza de pensamento. Tornar-se a própria "questão", sentindo-se assim religado a si
mesmo e aos outros. Exercício bastante perigoso, mas que abre um espaço de liberdade e tolerância.
É um exercício desse gênero que propomos a todos os que se sentem capazes de promover os estudos de "vibrologia" sob o ângulo da mais larga
espiritualidade, com o coração ajustado ao tom e a certeza de que, finalmente, tudo é possível...

Pergunta: Ao se acreditar na grande imprensa, as investigações nos informam que a França soçobra no sinistro. Não é preciso mais que perscrutar em torno
de si para se dar conta de que todas as análises globais dos estatísticos sobre isso são de um pessimismo absolutamente assombroso. Qual a sua opinião a
esse respeito?

Resposta: É natural, sem ser sociólogo de formação, que todo homem inteligente compreenda esse pessimismo. Dizem que a AIDS vai atingir milhões de
indivíduos, que o progresso da droga será tal que deverá ser considerado como o primeiro flagelo nacional, que o terrorismo cego será cada vez mais utilizado
pelas minorias hipnotizadas pela violência homicida (elas mesmas manipuladas pelos Estados, cuja fraude não será igualada, em termos de ausência de
sentimentalismo). Insiste-se na desigualdade dos grupos sociais de uma mesma nação, entre os povos de um mesmo continente (países ricos e países
pobres). O futuro, visto pelos olhos desses pregadores, é simplesmente apavorante... e ainda fazem abstração do perigo vibratório porque ignoram a sua
existência! Tudo isso é justo, claro, realista, mas isso é apenas uma versão das coisas. Corresponde aos exploradores do egoísmo inato no homem, tanto no
plano individual como a nível coletivo.
É indício de um grande vazio espiritual, que jamais o sociólogo leva em conta; só se analisa sob pontos de vista da fonte da miséria congênita do homem,
razão de sua condição existencial muito insatisfatória. Os dotados de capital cognitivo elevado e de vida espiritual profunda sabem que vivemos os pródromos
do parto de uma nova raça, a do ser gnóstico, e de uma nova era, a do advento de uma idade onde o saber se tornará conhecimento: e onde a agitação atual
dará lugar à ação ordenada em vista da realização de um novo estatuto ontológico, um estatuto sem ter nada em comum com os parâmetros de nossa
situação mesquinha do século XX.
Para os espíritos abertos e os corações generosos, aqui estão dois livros para se ler: David SpangIer, Uma luz nos anos 90, e Raphaël, Semence d'étoile (os
dois Ed. Souffle d'Or). Provavelmente vocês concluirão facilmente que, como o afirmam esses autores extraordinários, “A humanidade se abre para uma nova
visão de sua aliança criativa com a Natureza e com Deus, de sorte que o futuro se aproxima com alegria para preencher nossos anseios individuais e nossos
sonhos coletivos”. Queremos ficar nestas palavras de doçura consciente e de suprema esperança...

Pergunta: Fala-se cada vez mais das novas noções relacionadas com as redes telúricas e o trabalho sobre o solo com a antena de Lecher à moda de Walter
Kunnen. Essas “novidades" tornam uitrapassadas as descobertas dos pioneiros?

Resposta: Sim e não. Há novidades, é certo, mas pode-se avaliar também que muitas noções que passam por originais já foram abordadas pelos líderes no
início do século. Por exemplo, no plano vertical, cortando o trajeto de um rio subterrâneo o abade Mermet encontrou 7 faixas radiestésicas paralelas a partir da
faixa central. Hoje as mesmas se encontram na exposição de Paul Schweitzer (livro já mencionado). Seu estudo é mais pormenorizado, mas no fundo é o
mesmo. Os pioneiros já haviam trabalhado para elucidar os problemas, não se pode esquecer. O quadriculado Peyré comporta uma subdisposição, que
finalmente torna-se uma malha Hartmann. E a própria rede Curry é sem dúvida um tipo de apanhado geral de um traçado mais vasto, em matéria de detecção
e de análise.
Nesse campo complexo, nada há jamais de "caduco", mas se constata o antigo e o recente, este último sendo, por si mesmo, o núcleo causal (passivo) das
descobertas futuras.
Melhor dizendo, o profano aí perde seu latim; e aqui se compreende porque nossa sigla Efco foi criada em face desses emaranhados de linhas energéticas
(supersensiveis), linhas que devem ter sua utilidade na economia da vida natural, mas de que o homem moderno não conserva mais do que o aspecto nocivo,
pelo menos por enquanto.
Eis porque convém pensar em se criar um tipo de "serviço pós-venda" após uma casa ter sido saneada por um especialista, pois pode acontecer dela se
tornar de novo poluída por um elemento vibratório extrínseco, como, por exemplo, a construção de um grande imóvel nas imediações. Não se conhecem
ainda todos os maquinismos da álgebra dos valores ondulatórios...

Pergunta: A qual método apeiar numa detecção autêntica e uma compensação integral de uma habitação?

Resposta: Sem dúvida, não poderá ser por nenhum método atual bem definido, nem por muito tempo através de algum método de síntese eclética... Talvez
algo inteiramente novo, absolutamente desconhecido atualmente... a ser porém avaliado.
A detecção vem a ser quase inútil quando se consegue transformar todas as energias das O.N. presentes dando lugar às O.B. de alta qualidade biótica. É
preciso então trabalhar segundo um método de transformação. Ele será de caráter transpessoal, isto é, baseado numa energia de alta qualidade espiritual. A
arma absoluta; trata-se de um tipo de yoga vibratório: o MAIS agindo sobre o MENOS, modificando o caráter antivida, tornando-o pró-vida. É nessa
perspectiva que trabalham certos pesquisadores, ao mesmo tempo vibrólogos e homens de Deus. Faz-se qualquer coisa de muito análogo no campo da cura
espiritual, cada vez mais louvável hoje em dia...

Pergunta: Quais são os seus princípios, a respeito de solicitação de informações por correspondência? Você tem princípios em matéria de correspondência
com os postulantes de ensinamentos? Se sim, quais seriam?
Resposta: Quando se recebe montanhas de cartas de leitores deste livro e se necessita sair bem quanto ao resto da correspondência (amigável ou técnica,
artigos, revistas, conferências, consultas... e higiene de nossa própria existência), trabalha-se das 6 horas da manhã à meia noite! Portanto, não escrevam a
não ser que seja por motivo realmente útil e necessário; e por favor, sejam pacientes quanto à resposta. Não façam perguntas que necessitem de várias
páginas de explicações. Leiam os livros aconselhados: inúmeras respostas aí se encontram. Compreendam que eu preciso responder caso por caso. Leiam
as revistas para estar a par das novidades. Escrevam legivelmente; tenham cuidado com o endereço. Apesar de o autor ter uma cultura enciclopédica,
restrinjam se ao quadro das O.N./O.B. Filiem-se a um grupo de sua região, não permaneçam isolados. Saibam discernir os puros e os competentes dos
calculistas e dos ignorantes. Não se desesperem nunca; façam dinâmica mental. Vivemos em uma época maravilhosa quando se sabe discernir os aspectos
positivos. Escrevam-nos e aguardem com paciência e compreensão. Não façam idéias falsas sobre o autor ou sobre aqueles que mais ou menos o
recomendaram. Sejam tolerantes, e os outros também o serão com vocês. Amem, e uma vida plena lhes será legada. Agradeço por me haverem
compreendido nesses pontos diversos.

Pergunta: Por que adotou o pseudônimo de La Maya, palavra do sânscrito que significa “ilusão"? Certamente, isso é desconcertante...

Resposta: Não adotei esse pseudônimo, ele me foi “dado" pelo swami Siddheswaranda (da missão Ramakrishna) em 1947. Este último ficou muito surpreso
por ter um Rubesiano desconhecido podido lhe explicar (com um “brilho dialético espantoso") o que é a noção capital de La Maya. Mas esta palavra, notem
bem, tem pelo menos uma dúzia de significados. A raiz ma: idéia de medida. Por que “medida"? Porque de fato há necessidade, pelo Criador, passando por
Deus Infinito em direção a um mundo de criaturas finitas, de se medir, pelo menos no início de um ciclo humano; obrigação do Divino de se “ocultar" da
entidade que faz sair de sua própria substância. Mas a palavra Maya designa também todos os tipos de coisas, por exemplo, a sabedoria eterna de Brahma. o
poder cósmico graças ao qual o Universo se manifesta e se organiza, o jogo cósmico que conduz o homem a tomar o fenômeno pelo Númeno, o poder
misterioso pelo qual um Deus manifesta sua soberania; é também a Mãe Divina (a shakti). Por outro lado, é a faculdade de medir, portanto, a geometria, a
faculdade de fazer valer as aparências em um objetivo construtivo; logo a ilusão e também a magia. Por conseqüência, não simplificar e não se focalizar sobre
o sentido de "ilusão" somente. "Maya" é um sobrenome de facetas e um metal de boa liga. Não façam um jogo simplório.

Pergunta: Seu livro é uma obra técnica de domoterapia geral. Como se explica que você tenha sempre ultrapassado o quadro geobiológico, falando de yoga,
de Deus, de espiritualidade, de pensamento construtivo, etc. Você tem uma motivação especial a esse respeito?

Resposta: Sou antes de tudo (desde 1925) um homem de yoga, quer dizer, um investigador da verdade das coisas. Quem busca realmente acaba por
encontrar. Portanto, tenho um grande senso vivenciado do realismo fantástico de numerosas linhas de perspectiva da existência humana "comum". Vejo de
modo permanente o Infinito na obra do finito. Sinto o Divino Onipresente no fervilhar do cotidiano, mesmo o do quarto mundo. Sendo um homem de
Conhecimento que viu o que sabe e sabe o que viu, como não seria eu conduzido a fazer com que toda a questão que abordo fosse focalizada em ligação
unitária com todo o resto de minha visão global das coisas? Faço exposições "publicamente" de uma centena de assuntos diferentes, mas sempre com um
fundo de unidade vivente e de presença divina. Assim, a Medicina Ambiental não pode escapar da necessidade de ligar-se ao efeito cósmico e à causa supra-
sensível. Daí, em particular, esse capítulo IX sobre "Ondas nocivas e civilização do fim dos tempos" que teve seu lugar lógico no final de uma obra sabiamente
orquestrada. Capítulo do qual não se encontrou jamais o equivalente em um outro livro de geobiologia, pois se os especialistas do cosmo- telurismo podem ser
espiritualistas em seu foro interior, esse aspecto de sua personalidade não transparece forçosamente em seus escritos. Este é um assunto pessoal de
qualquer maneira além da matéria. Permanece-se na técnica das O.N. e o alvo deve ser atingido...
Pessoalmente, tenho agido de outro modo porque estou muito longe da Via espiritual vivida por não ser mais do que um especialista prevenido ante a
calamidade das O.N. cada vez mais numerosas e agressivas. Os leitores mais cultos (e/ ou os mais sensíveis à vibração particular que anima as 534 páginas
deste livro) não têm deixado de me fazer saber (de um modo ou de outro) que eles têm sentido essa onipresença espiritual experimental, mesmo nas páginas
cada vez mais técnicas. Assim, uma leitora de Cévennes (Mme Liliane Zenati) nos escreveu nestes termos: "Caro senhor La Maya, parabéns por ter escrito
essa obra magistral para informação e evolução de todos. Sua grande qualidade pedagógica o torna acessível a todos os seus leitores... A abertura sobre a
globalidade do ser, a onipotência do Espírito, as opiniões sobre a sabedofia oriental, algumas leis do Mundo Manifestado, todos esses dados diversos fazem
de seu livro uma obra universal. Que o senhor seja recompensado por esse enorme trabalho. Meus agradecimentos.“

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