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vieram de fontes posteriores. Os próprios Bahari evitam compor “escrituras”
sobre as ações de Lilith após o semear de Ba'hara. Canções ocasionais e mitos
regionais falam do que deve ter ocorrido, mas o “evangelho” oficial é o silêncio
nas noites entre a Maldição e a Elevação das Marés. Neste silêncio, uma
Ba'ham deve tirar suas próprias conclusões. Lilith não faz promessas, nem fica
no topo de uma colina e declara sua existência ou intenções. Uma vez que as
sementes de Ba'hara estejam espalhadas, Lilith mergulha na noite –
possivelmente para esperar sob as ondas, mais provavelmente para passar-se
como uma mortal, assumindo formas enganadoras até que seu resultado possa
de Papel ser desfrutado. Pois o plano de Lilith é um resultado – uma peleja com o deus
que a criou, o amante que a abandonou e o patife ingrato que ascendeu à
imortalidade por sua mão mas esfolou seus filhos sem piedade. As sementes de
Lilith – os Bahari e seus mantras de dor e iluminação – seguem adiante nos
© 1998 White Wolf Publishing Inc. Todos direitos reservados. Todos
os personagens, nomes, lugares e textos mencionados neste livro são mundos mortal e espiritual, trazendo-lhes frutos de tentação, auxílio e
propriedade intelectual de White Wolf, Inc. A reprodução sem a revelação. O mundo que vemos ao nosso redor é reflexo desse resultado – uma
permissão por escrito do editor é expressamente proibida, exceto
para o propósito de resenhas, e das planilhas de personagens, que
aposta que Lilith está vencendo. Jeová é uma estátua quebrada; Lúcifer tem
podem ser reproduzidas apenas para uso pessoal. White Wolf, devotos, mas suas previsões são obscuras, assim como seu amor perdido, por
Vampiro, Vampiro a Máscara, Vampiro a Idade das Trevas, Mago a trás de uma barreira de remorso; Caim foi banido e seus filhos se devoram uns
Ascensão e Mundo das Trevas são marcas registradas de White Wolf
Publishing, Inc. Todos direitos reservados. Trinity, Lobisomem o aos outros numa busca cega por ouro ilusório.
Apocalipse, Aparição o Oblívio, Changeling o Sonhar, Lobisomem Oeste Selvagem, Hierarquia, Livro do Você consegue ouvir as ondas lá fora? Tenha certeza, eu consigo.
Clã Lasombra, Livro do Clã Capadócio, Livro do Clã Baali, Black Dog Game Factory, Idade das Trevas:
Companheiro, Idade das Trevas: Segredos do Narrador, e Constantinopla à Noite são marcas registradas de
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Introdução 5
Nas palavras de nossos anciões, Lilith representa uma grande ameaça. Seus
cultos, quando foram encontrados entre nossa espécie, foram extintos com a
sensibilidade que atribuímos à nossa raça fratricida. Nossas “escrituras sagradas”
(tão ardorosamente codificadas pelo estimado Aristotle deLaurent) a cobrem
com dois mantos muito diferentes: a mentora caridosa de nosso senhor, e a
“rainha sombria” que ele enfrentará no fim dos tempos. Quão apropriado – uma
mãe que sustenta e uma puta demoníaca.
Assim também o é para os poderes transformadores do Abraço.
A história de Lilith é a história de todos nós; falo não apenas de minhas irmãs
da escuridão, mas de todos os Membros. Como ela, nos agarramos a uma
herança proibida, a consumimos e tornamo-nos deuses, superiores a tudo que
uma vez fomos. Como ela, sofremos esta transformação, tornando-nos párias
entre nossos filhos. Como ela, estabelecemos domínios só para vê-los usurpados
por aqueles que ajudamos a criar. E como ela, devemos fugir para a escuridão,
nos reunirmos e nos lançarmos contra os olhos na noite antes que possamos
realmente provar do fruto que comemos.
Irônico, então, que ela seja tão odiada.
Isso tem muito a ver, suspeito, com o legado do aprendiz de Lilith: Caim,
senhor de toda a nossa espécie. Ele Que Abraçou a Noite, ainda nos passou uma
litania de proibições que cada um de nós enfrenta a cada noite de nossa
existência – uma coleção de regras antiquadas baseadas na superioridade dos
anciões e na santidade de sua eterna sabedoria. Estas leis, assim nos foi dito, são
essenciais para nossa sobrevivência; ao nos defrontar com uma variedade de
inimigos mortais e outras coisas, necessitamos de um código de conduta para
nos sustentar. Quem melhor para falar de nossas interdições imortais do que
nosso Grande Pai Sombrio?
Que melhor inimigo que sua contraparte, a sedutora e incestuosa mãe que
incontáveis gerações aprenderam a temer? Quão boas são as proibições sem
uma ameaça? Melhor ainda, como nossa espécie continua a reverenciar as leis de
Caim se este senhor existiu nas sombras Daquela Que o Tirou do Pó?
O que teria acontecido, me pergunto, se tivéssemos jogado as leis de Caim ao
mar e seguido nossos instintos, como nossa Mãe nos ordenou?
Haveria caos, dizem nossos anciões, e eles devem estar certos. Mas há
sabedoria no caos. O Sabá reconhece isso, mesmo que caiam presas dos
prazeres da desordem ao invés de aprender com ela. Os magi também percebem
isso; do que vi ao longo dos anos, suas constantes brigas provêm de um
desacordo sobre o nível de caos que é preciso para alcançar a iluminação. Nós
Membros somos seres emocionalmente caóticos. Apesar de minha admitida
falta de experiência em nosso estado morto vivo, tenho de confessar que
parecemos estáticos e intelectualmente obtusos, opacos como um ankh
prateado, obrigados ao serviço por uma série de mestres, todos os quais dizem
saber o que é melhor para nossa espécie. Sobrecarregados com o peso dos clãs e