Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aula 03
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Olá pessoal!
SUMÁRIO
2 RE 635.682/RJ
3Também contribuem para o SESC e o SENAC as empresas prestadoras de serviço, salvo quando integram
outro serviço social (Súmula STJ 499).
9O contrato de gestão celebrado entre o Poder Público e as OS é diferente do previsto no art. 37, §8º da
CF, o qual é celebrado entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta ou órgãos da
Administração Direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, e
sobre o qual falaremos quando estudarmos as agências executivas
Quando for a entidade contratante, a organização social não precisa realizar licitação nos
termos da Lei 8.666/1993, mas deverá observar os procedimentos de regulamento próprio,
conduzindo as contratações de forma pública, objetiva e impessoal.
Por outro lado, quando for a entidade contratada pelo Poder Público para prestar serviços
previstos no contrato de gestão, a licitação é dispensável.
3. (Cespe 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo
de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da
administração pública para comprar com esses recursos.
Comentário: Conforme estabelece a Lei 9.790/1999:
Art. 14. A organização parceira fará publicar, no prazo máximo de trinta dias, contado
da assinatura do Termo de Parceria, regulamento próprio contendo os
procedimentos que adotará para a contratação de obras e serviços, bem como
para compras com emprego de recursos provenientes do Poder Público,
observados os princípios estabelecidos no inciso I do art. 4o desta Lei.
OS OSCIP
Foram idealizadas para substituir órgãos e Não foram idealizadas para substituir órgãos
entidades da Administração Pública, que e entidades da Administração Pública.
seriam extintos e teriam suas atividades
O“
Formalizam parceria com o Poder Público Formalizam parceria com o Poder Público
mediante contrato de gestão. mediante termo de parceria.
A lei exige que a OS possua um Conselho de A lei exige que a Oscip tenha um
Administração, do qual participem Conselho Fiscal; não exige que a Oscip tenha
representantes do Poder Público; não exige um Conselho de Administração. Não há
que a OS tenha Conselho Fiscal. exigência de que existam representantes do
Poder Público em algum órgão da entidade.
A desqualificação como OS pode ser feita A desqualificação como Oscip pode ser feita
pelo Poder Executivo, em processo a pedido da própria entidade, por iniciativa
administrativo, assegurado o contraditório e de qualquer cidadão ou do Ministério
a ampla defesa. Público, em processo administrativo ou
judicial, assegurado o contraditório e a
ampla defesa.
Por fim, ressalte-se que uma entidade não pode ser qualificada
como OS e OSCIP ao mesmo tempo.
Abrangência
Vamos então falar a respeito da abrangência da Lei 13.019/2014,
mais especificamente sobre o alcance dos termos “Administração Pública”
e “Organização da Sociedade Civil”, que são justamente as partes
celebrantes dos instrumentos de parceira.
12A Lei 13.019/2014 teve sua vigência adiada por diversas vezes. Por fim, o prazo de vigência ficou sendo
de 540 dias após a data de sua publicação (ocorrida em 1º/8/2014). Assim, a lei finalmente entrou em
vigor em 23/01/2016. Para os Municípios, contudo, a Lei 13.019/2014 só entra em vigor a partir de
1º/1/2017, sendo facultada a implantação das suas disposições a partir de 23/01/2016 mediante a
edição de ato administrativo local (art. 88, §§1º e 2º).
Administração Pública
União
Estados
Administração Direta
Distrito Federal
Municípios
Autarquias
Fundações
Administração Indireta
EP e SEM "dependentes" prestadoras de
serviço público
14 O art. 3º lista outros casos em que as exigências da Lei 13.019/2014 não se aplicam, a exemplo das
Note que as definições são iguais nos seguintes aspectos: (i) todos
os termos são instrumentos de parcerias entre a Administração Pública e
as Organizações da Sociedade Civil; (ii) todos os instrumentos têm por
finalidade a consecução de atividades de interesse público e recíproco.
As diferenças são as seguintes: enquanto o termo de colaboração
é proposto pela Administração Pública (a OSC é chamada a “colaborar”
com a Administração), o termo de fomento é proposto pela
Organização da Sociedade Civil (a Administração “fomenta” a proposta
apresentada pela entidade), sendo que ambos envolvem a transferência
de recursos financeiros (no caso, do Poder Público para a entidade
privada). Por sua vez, o acordo de cooperação é celebrado nas
hipóteses em que não há transferência de recursos financeiros,
independentemente de quem propõe o ajuste.
Chamamento público
Como regra, a celebração de termos de colaboração ou de termos
de fomento depende da prévia realização de chamamento público,
exceto aqueles que envolvam recursos decorrentes de emendas
parlamentares às leis orçamentárias anuais (art. 24 c/c art. 29 e 35, I).
Termos de colaboração
Com
Termos de fomento
chamamento
público Acordos de cooperação que envolvam
compartilhamento de recurso patrimonial
Acordos de cooperação
Sem
chamamento Termos de colaboração e termos de
fomento que envolvam recursos de
público emendas parlamentares às LOA
Isonomia
Legalidade
Impessoalidade
Princípios do Moralidade
chamamento Igualdade
público Públicidade
Probidade administrativa
Vinculação ao instrumento convocatório
Julgamento objetivo
Instrumento
Julgamento e
convocatório Homologação Habilitação
classificação
(edital)
20 Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou
déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei
de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.
Vedações
O art. 39 da Lei 13.019/2014 apresenta uma série de vedações
relacionadas à situação das OSC e de seus dirigentes.
Nos termos do referido dispositivo, ficará impedida de celebrar
termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação, ou de
receber novos recursos no âmbito de parcerias em execução, a OSC que:
Tenha sido punida com uma das seguintes sanções, pelo período que
durar a penalidade:
Ainda que a lei não exija a realização de licitação para aplicação dos
recursos da parceria, é importante salientar que o regime jurídico
instituído pela Lei 13.019 tem como fundamentos a “gestão pública
democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, a
transparência na aplicação dos recursos públicos, os princípios da
legalidade, da legitimidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia”. Assim,
quaisquer atos adotados com base na Lei 13.019 devem observar tais
princípios, inclusive as contratações realizadas pela OSC.
A Lei 13.019 expressamente veda que a OSC utilize recursos
vinculados à parceria para finalidade alheia ao objeto pactuado. A OSC
também não pode utilizar os recursos da parceria para pagar, a qualquer
Prestação de contas
A OSC deve prestar contas à Administração Pública com a finalidade
de demonstrar a boa e regular aplicação dos recursos recebidos,
especialmente no que tange ao cumprimento do objeto da parceria e ao
alcance das metas e dos resultados previstos.
A prestação de contas compreende duas fases:
1) Apresentação das contas, de responsabilidade da Organização da
Sociedade Civil;
Sanções e responsabilidades
A Administração Pública poderá aplicar sanções à OSC na hipótese
de execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as
normas legais.
21A tomada de contas especial é um procedimento que tem como objetivo apurar eventuais danos ao
erário e, se for o caso, identificar os responsáveis. Depois de concluído no âmbito da Administração
Pública, é encaminhado ao Tribunal de Contas competente para julgamento.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
De início, nunca é demais lembrar que as agências executivas não
são uma entidade paraestatal. Tampouco são uma nova espécie de
entidade administrativa. Trata-se, na verdade, de uma qualificação que
poderá ser conferida pelo Poder Público às autarquias e às fundações
públicas que com ele celebrem contrato de gestão e atendam aos
demais requisitos fixados na Lei 9.649/1998.
O contrato de gestão que possibilita a qualificação como agência
executiva é aquele previsto no art. 37, §8º da Constituição Federal, a
saber:
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e
entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada
mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,
obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
24 No caso das agências executivas, a qualificação também pode ser dada às fundações públicas.
25 Carvalho Filho (2014, p. 494).
27§ 1o Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para
compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista,
empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências
Executivas.
AGÊNCIAS REGULADORAS
12. (ESAF 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das agências
reguladoras apresentam competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
Comentários: As agências reguladoras são entidades administrativas,
integrantes do Poder Executivo e, portanto, suas competências possuem
natureza administrativa (opção “e”).
É certo que algumas de suas competências possuem características
semelhantes às funções legislativa e jurisdicional, por exemplo, quando
editam regulamentos e quando solucionam conflitos entre empresas
concessionárias e usuários dos serviços públicos. Porém, frise-se, tais
competências são apenas semelhantes às funções legislativa e jurisdicional
“típicas”, mas com elas não se confundem, por lhes faltar determinados
atributos. Com efeito, os regulamentos editados pelas agências reguladoras
não podem inovar no ordenamento jurídico, vale dizer, não podem criar
direitos e obrigações não previstos em lei. O poder regulamentar das agências,
embora seja considerado bastante amplo, não pode extrapolar os limites
estabelecidos pela lei. E quanto à solução de conflitos, as decisões tomadas
pelas agências não possuem o atributo da definitividade, podendo ser
apreciadas pelo Poder Judiciário, desde que provocado. Portanto, pode-se
afirmar que, mesmo quando editam normativos ou solucionam conflitos, as
agências reguladoras exercem competência de natureza administrativa.
Gabarito: alternativa “e”
14. (Cespe 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas
pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público.
Comentário: O quesito está errado. Os servidores das agências
reguladoras federais são regidos pelo regime estatutário previsto na Lei
Uma autarquia qualificada como agência É possível uma agência reguladora ser
executiva pode ou não ser uma agência qualificada como agência executiva, caso
reguladora. preencha os requisitos legais.
*****
Bom, finalizamos aqui. Vamos agora ver como os assuntos estudados
são cobrados em prova.
16. (FCC – São Luís/MA – Procurador – 2016) Uma organização social firmou
contrato de gestão para prestação de serviços de saúde em uma determinada
unidade hospitalar. Não obstante a gestão das atividades, é necessário trespassar à
organização social o imóvel onde funciona o hospital, o que pode se dar mediante
outorga de
a) concessão de uso, ato que transmite a posse das dependências hospitalares por
prazo indeterminado, enquanto perdurar o contrato de gestão.
b) permissão de uso, contrato que transfere posse à organização social,
dispensando-se autorização legislativa em razão da vigência do contrato de gestão.
c) concessão de uso com dispensa de licitação, tendo em vista que os atos e
contratos que autorizam o uso privativo de bens públicos prescindem de licitação.
d) permissão de uso, ato que poderá viger por prazo indeterminado, mas que
cessará concomitantemente com a extinção do contrato de gestão, caso não tenha
sido extinto antes.
e) concessão de direito real de uso, ato unilateral para o qual é inexigível a licitação,
já que inviável a competição, diante da prévia existência do contrato de gestão.
Comentários: A Lei 9.637/98 permite a destinação de bens públicos às
Organizações Sociais mediante permissão de uso, consoante cláusula
expressa do contrato de gestão (art. 12, §3º). A permissão de uso é um
ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso,
pelo qual a Administração Pública faculta a utilização privativa de bem público,
para fins de interesse público. Ademais, pode ser concedida por prazo
indeterminado ou com prazo certo. Logo, correta a alternativa “d”.
Quanto às demais alternativas, as opções “a”, “c” e “e” estão erradas
porque a outorga do bem deve ocorrer mediante permissão de uso, e não
concessão de uso ou concessão de direito real de uso. Em relação à
alternativa “b”, o erro é que a permissão de uso é um ato administrativo, e não
um contrato.
Gabarito: alternativa “d”
18. (FCC – TJ/PE – Juiz de Direito – 2015) "[...] é a qualificação jurídica dada a
pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de
particulares, e que recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de
gestão, para desempenhar serviço público de natureza social" (Maria Sylvia Zanella
Di Pietro, Direito Administrativo, 2012: 565).
A definição acima se refere às
a) Serviços sociais autônomos.
b) Organizações não-governamentais.
c) Organizações sociais.
d) Fundações de apoio.
e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
Comentário: Trata-se da definição de organizações sociais dada pela
autora Maria Sylvia Di Pietro. A chave para resolver a questão é saber que
“contrato de gestão” se refere a “organizações sociais”.
Gabarito: alternativa “c”
22. (FCC – TRT 24ª Região – Juiz do Trabalho – 2014) No que tange às
chamadas entidades paraestatais e as que atuam em regime de colaboração com a
Administração pública, é correto afirmar que
a) os consórcios públicos são arranjos por meio dos quais as empresas privadas
podem atuar conjuntamente na prestação de um serviço público delegado.
b) no âmbito federal, em caso de absorção, por organização social, de atividades e
serviços de órgão extinto, pode haver cessão de servidor do quadro permanente do
órgão extinto à referida organização social, sendo que tal cessão é irrecusável para
o servidor.
c) as organizações da sociedade civil de interesse público que celebrem termo de
parceria e recebam recursos públicos para desempenho de suas atividades são
impedidas de remunerar seus dirigentes.
d) os serviços sociais (Sistema “S”), visto que são custeados com contribuições
parafiscais compulsórias, são obrigados a realizar concurso público para admissão
de seus empregados, nos moldes do art. 37, II, da Constituição Federal.
e) as chamadas fundações de apoio são entidades de direito público, criadas por lei,
para prestar suporte ao desenvolvimento de atividades administrativas pelos órgãos
públicos e seus funcionários estão sujeitos ao regime jurídico único.
Comentários: vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. Os consórcios públicos são ajustes firmados entre entes
públicos (União, Estados, DF e Municípios), para o desenvolvimento de
atividades de interesse comum entre as esferas.
b) CERTA, nos termos do art. 22, I da Lei 9.637/98:
Art. 22. As extinções e a absorção de atividades e serviços por organizações
sociais de que trata esta Lei observarão os seguintes preceitos:
I - os servidores integrantes dos quadros permanentes dos órgãos e das
entidades extintos terão garantidos todos os direitos e vantagens decorrentes do
respectivo cargo ou emprego e integrarão quadro em extinção nos órgãos ou nas
entidades indicados no Anexo II, sendo facultada aos órgãos e entidades
Uma vez que as OS não podem ter fins lucrativos, a lei proíbe que seu
patrimônio seja distribuído aos sócios da entidade.
d) ERRADA, pois o art. 1º da Lei 9.637/98 prevê o seguinte:
Art. 1o O Poder Executivo poderá qualificar como organizações sociais pessoas
jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao
ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e
preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos
previstos nesta Lei.
c) CERTA, nos termos do art. 12, §3º da Lei 9.637/1998, que disciplina as
OS:
Art. 12. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e
bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão.
§ 1o São assegurados às organizações sociais os créditos previstos no orçamento e
as respectivas liberações financeiras, de acordo com o cronograma de desembolso
previsto no contrato de gestão.
§ 2o Poderá ser adicionada aos créditos orçamentários destinados ao custeio do
contrato de gestão parcela de recursos para compensar desligamento de servidor
cedido, desde que haja justificativa expressa da necessidade pela organização social.
§ 3o Os bens de que trata este artigo serão destinados às organizações sociais,
dispensada licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa
do contrato de gestão.
29. (CESPE – TJ/DFT – Juiz de Direito – 2014) Assinale a opção correta acerca
da administração indireta.
a) As fundações, que consistem em agregação de pessoas públicas, são criadas
para atender finalidade específica.
b) A abordagem que defende a não ingerência do Estado na economia manifesta-se
a favor da extinção da administração pública indireta.
c) O Estado tem responsabilidade administrativa direta pelos atos praticados pelas
autarquias.
d) As ações das empresas estatais de economia mista não podem ser
comercializadas em bolsa de valores, ainda que possuam acionistas privados.
e) As agências reguladoras são consideradas autarquias.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) ERRADA. É certo que as fundações são criadas para atender finalidade
específica, de interesse social, sem fins lucrativos, como saúde, cultura e
educação; contudo, consistem em agregação de um “patrimônio”, e não de
pessoas, daí o erro.
b) ERRADA. A abordagem que defende a não ingerência do Estado na
economia é a favor da diminuição dessa ingerência, e não da sua completa
extinção. Ademais, existem atividades que são exclusivas de Estado e,
portanto, impossíveis de serem delegadas a particulares, como é o caso da
função regulatória, atualmente exercidas por autarquias, entidades da
administração indireta.
Estão corretas:
a) I e II
b) I, II e III
c) II e III
d) Apenas II
(...)
(...)
(..)
(...)
32. (TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2016) Dadas as assertivas abaixo
a respeito das OSCIPs, assinale a alternativa correta.
III – Dentre os objetos sociais possíveis para a qualificação instituída pela Lei nº
9.790/1999 está o de realização de estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a
disponibilização e a implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de
pessoas, por qualquer meio de transporte.
Estão corretas:
a) Apenas I e II.
b) I, II e III.
c) Apenas II.
d) Apenas II e III.
I - as sociedades comerciais;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas
configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações
correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda
pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins
lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins.
I - as sociedades comerciais;
IX - as organizações sociais;
X - as cooperativas;
XI - as fundações públicas;
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, a dedicação às atividades nele previstas
configura-se mediante a execução direta de projetos, programas, planos de ações
correlatas, por meio da doação de recursos físicos, humanos e financeiros, ou ainda
pela prestação de serviços intermediários de apoio a outras organizações sem fins
lucrativos e a órgãos do setor público que atuem em áreas afins.
35. (CESPE – TRF 1ª Região – Juiz Federal Substituto – 2015) A lei federal X,
dotada de vigência e eficácia, estabeleceu normas regulatórias que condicionaram e
limitaram o exercício de atividades típicas para determinado setor econômico.
Posteriormente, promulgou-se a lei federal Y, a qual revogou expressamente a lei
federal X. Por meio da nova lei, determinada autarquia federal em regime especial
foi criada com a função de estabelecer padrões para o exercício do setor econômico
em questão. Assim, a nova autarquia assumiu as competências para regular esse
setor de forma ampla, como a edição de normas, o exercício do poder de polícia e a
aplicação de penalidades, as quais eram anteriormente exercidas diretamente pela
União.
Gabarito: Errado
40. (CESPE – TRF 5ª Região – Juiz Federal – 2013) Assinale a opção correta,
considerando a execução de serviços públicos por OSs e OSCIPs, em regime de
parceria com o poder público.
a) Denomina-se contrato de gestão o instrumento passível de ser firmado entre o
poder público e as OSCIPs destinado à formação de vínculo de cooperação para o
fomento e a execução de atividades de interesse público.
b) As empresas que tenham interesse em obter o qualificativo de OSs devem estar
em funcionamento a pelo menos dois anos e dedicar-se a uma das seguintes
atividades: ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e
preservação do meio ambiente, cultura e saúde.
42. (VUNESP – TJ/SP – Juiz de Direito – 2014) Quanto ao tema das OSCIPs
(Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), é incorreto afirmar que
a) são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por
particulares para desempenhar serviços não exclusivos do Estado, com fiscalização
pelo Poder Público.
b) malgrado sejam pessoas jurídicas de direito privado, suas obras, compras,
serviços e alienações serão objeto de contrato realizado mediante regular processo
de licitação, utilizando-se o pregão nos bens e serviços comuns.
c) têm elas a mesma natureza jurídica e a mesma finalidade das Organizações
Sociais, regidas pela Lei nº 9.637/98, sendo instituídas por meio de contrato de
gestão e exercendo atividades de interesse público, anteriormente desempenhadas
pelo Estado.
d) são formalizadas por meio de termo de parceria com a Administração Pública,
sendo que a outorga do título de OSCIP permite-lhes a concessão de benefícios
especiais, tais como a destinação de recursos públicos.
Comentários: Quanto às alternativas “a” e “d”, elas dão precisas
características da OSCIP.
Quanto ao gabarito (alternativa “c”), apesar de as duas espécies (OS e
OSCIP) terem naturezas muito próximas, há bastantes diferenças entre elas,
em decorrência de cada uma ser regida por regulamento próprio. Além disso, o
instrumento que rege a relação com Poder Público, no caso da OSCIP, é o
termo de parceria, e não o contrato de gestão.
Já a polêmica reside na alternativa “b”, que foi dada como certa,
afirmando que as OSCIPs devem realizar licitação. A seguinte previsão do
Decreto 5.504/05 deve ter servido de fundamento ao gabarito:
Art. 1º Os instrumentos de formalização, renovação ou aditamento de
convênios, instrumentos congêneres ou de consórcios públicos que envolvam
repasse voluntário de recursos públicos da União deverão conter cláusula que
determine que as obras, compras, serviços e alienações a serem realizadas por entes
públicos ou privados, com os recursos ou bens repassados voluntariamente pela
União, sejam contratadas mediante processo de licitação pública, de acordo com o
estabelecido na legislação federal pertinente.
Erick Alves
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:
Pessoa privada, não integrante da Administração Pública, que recebe uma qualificação do Poder Público.
Atua nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do
meio ambiente, cultura e saúde.
Foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da Administração Pública, que seriam extintos e teriam
suas O“ publicização).
Formalizam parceria com o Poder Público mediante CONTRATO DE GESTÃO a CF).
Qualificação é ato discricionário, dependendo de aprovação do Ministério supervisor e do MPOG.
A lei exige que a OS possua um Conselho de Administração, do qual participem representantes do Poder
Público; não exige que a OS tenha Conselho Fiscal.
Podem receber do Estado (fomento): recursos orçamentários; bens públicos; cessão de servidor.
Contratações com recursos públicos:
Podem observar regulamentos próprios, conduzindo os certames de forma pública, objetiva e impessoal,
com observância aos princípios da Administração Pública;
É hipótese de licitação dispensável a contratação de OS pelo Poder Público, para o desempenho de
atividades contempladas no contrato de gestão.
A desqualificação como OS pode ser feita pelo Poder Executivo, em processo administrativo, assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
AGÊNCIAS EXECUTIVAS:
Trata-se de qualificação que pode ser conferida a autarquias e fundações que celebrem CONTRATO DE
GESTÃO (= do art. 37, §8º da CF) com o Ministério supervisor, para ampliação da sua autonomia.
São entidades da Administração Indireta.
Além do contrato de gestão, a autarquia ou fundação deverá ter um plano estratégico de reestruturação e
de desenvolvimento institucional em andamento.
A qualificação e a desqualificação são feitas mediante decreto do Presidente da República.
Possuem limite ampliado para dispensa de licitação (20% do valor máximo para a modalidade convite).
AGÊNCIAS REGULADORAS:
Não é uma qualificação. São autarquias sob regime especial (não há obrigatoriedade).
São entidades da Administração Indireta.
Dois tipos: (i) as que exercem poder de polícia (ex: Anvisa); (ii) as que regulam atividades delegadas à iniciativa
privada, mediante concessão, permissão ou autorização (ex: ANATEL, ANELL).
Exercem função típica de Estado: função regulatória.
Podem editar normas, exercer fiscalização sobre as empresas concessionárias, revisar e fixar tarifas, aplicar
sanções, solucionar conflitos entre as empresas e os clientes e solucionar reclamações dos consumidores.
Possuem poder normativo amplo, em assuntos de natureza técnica, mas não podem inovar na ordem jurídica
com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos.
Servidores se submetem ao regime estatutário.
Dirigentes escolhidos pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado Federal.
Há previsão de quarentena dos ex-dirigentes (4 meses), período no qual não podem assumir cargos nas
empresas do setor regulado.
Os dirigentes possuem mandato fixo, só podendo perder o cargo em caso de renúncia, condenação judicial
transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar (a lei de cada agência pode prever outras formas).
Algumas agências devem celebrar contrato de gestão com o Ministério supervisor.
Enunciado:
Texto:
Auditoria com o objetivo de analisar processos licitatórios e contratos de
aquisição de bens e prestação de serviços na Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) decorrente de Solicitação do
Congresso Nacional para que o TCU realizasse auditoria nas despesas das
7. "Na dicção sempre oportuna de Celso Antônio Bandeira de Mello, mesmo nos
atos discricionários não há margem para que a administração atue com excessos
ou desvios ao decidir, competindo ao Judiciário a glosa cabível". STF, RE 131661
/ ES- Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO.
8. No caso concreto, é de se realçar que se pretende seja reconhecida a
ilegalidade da nomeação dos apelantes, como membros do Conselho Consultivo
da ANATEL, não se objetiva, destarte, que o Poder Judiciário se imiscua na
competência discricionária do Poder Executivo, tanto que a escolha, e isso não se
discute, é do Poder Executivo.
(...)
17. A nomeação dos apelantes como membros do Conselho Consultivo da
ANATEL, representa o que a doutrina estrangeira e alguns doutrinadores
Ementa
APLICABILIDADE ESTRITA DA PRERROGATIVA PROCESSUAL DO PRAZO
RECURSAL EM DOBRO (CPC, ART. 188) - PARANAPREVIDÊNCIA - ENTIDADE
PARAESTATAL (ENTE DE COOPERAÇÃO) - INAPLICABILIDADE DO BENEFÍCIO
EXTRAORDINÁRIO DA AMPLIAÇÃO DO PRAZO RECURSAL - INTEMPESTIVIDADE -
RECURSO NÃO CONHECIDO. - As empresas governamentais (sociedades de
economia mista e empresas públicas) e os entes de cooperação (serviços
sociais autônomos e organizações sociais) qualificam-se como pessoas
jurídicas de direito privado e, nessa condição, não dispõem dos
benefícios processuais inerentes à Fazenda Pública (União, Estados-
membros, Distrito Federal, Municípios e respectivas autarquias), notadamente da
prerrogativa excepcional da ampliação dos prazos recursais (CPC, art. 188).
Precedentes.
Ementa
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. TERCEIRO SETOR. MARCO LEGAL DAS ORGANIZAÇÕES
SOCIAIS. LEI Nº 9.637/98 E NOVA REDAÇÃO, CONFERIDA PELA LEI Nº
9.648/98, AO ART. 24, XXIV, DA LEI Nº 8.666/93. MOLDURA CONSTITUCIONAL
DA INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO E SOCIAL. SERVIÇOS
PÚBLICOS SOCIAIS. SAÚDE (ART. 199, CAPUT), EDUCAÇÃO (ART. 209, CAPUT),
CULTURA (ART. 215), DESPORTO E LAZER (ART. 217), CIÊNCIA E TECNOLOGIA
(ART. 218) E MEIO AMBIENTE (ART. 225). ATIVIDADES CUJA TITULARIDADE
É COMPARTILHADA ENTRE O PODER PÚBLICO E A SOCIEDADE.
DISCIPLINA DE INSTRUMENTO DE COLABORAÇÃO PÚBLICO-PRIVADA.
INTERVENÇÃO INDIRETA. ATIVIDADE DE FOMENTO PÚBLICO. INEXISTÊNCIA DE
RENÚNCIA AOS DEVERES ESTATAIS DE AGIR. MARGEM DE CONFORMAÇÃO
CONSTITUCIONALMENTE ATRIBUÍDA AOS AGENTES POLÍTICOS
DEMOCRATICAMENTE ELEITOS. PRINCÍPIOS DA CONSENSUALIDADE E DA
PARTICIPAÇÃO. INEXISTÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART. 175, CAPUT, DA
CONSTITUIÇÃO. EXTINÇÃO PONTUAL DE ENTIDADES PÚBLICAS QUE APENAS
2. Os setores de saúde (CF, art. 199, caput), educação (CF, art. 209, caput),
cultura (CF, art. 215), desporto e lazer (CF, art. 217), ciência e tecnologia (CF,
1. (Cespe – PC/BA 2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas que
colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não integram a
estrutura da administração pública.
2. (ESAF – AFRFB 2005) Assinale entre o seguinte rol de entidades de cooperação com
o Poder Público, não-integrantes do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode
resultar de extinção de entidade integrante da Administração Pública Indireta.
a) Organização social.
b) Fundação previdenciária.
c) Organização da sociedade civil de interesse público.
d) Entidade de apoio às universidades federais.
e) Serviço social autônomo.
3. (Cespe – TCDF 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo
de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da
administração pública para comprar com esses recursos.
9. (Cespe – TCU 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, não são
passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.
11. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo inovar na
ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos.
12. (ESAF – CGU 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das agências
reguladoras apresentam competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
14. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas
pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público.
16. (FCC – São Luís/MA – Procurador – 2016) Uma organização social firmou contrato
de gestão para prestação de serviços de saúde em uma determinada unidade hospitalar.
Não obstante a gestão das atividades, é necessário trespassar à organização social o
imóvel onde funciona o hospital, o que pode se dar mediante outorga de
a) concessão de uso, ato que transmite a posse das dependências hospitalares por prazo
indeterminado, enquanto perdurar o contrato de gestão.
b) permissão de uso, contrato que transfere posse à organização social, dispensando-se
autorização legislativa em razão da vigência do contrato de gestão.
c) concessão de uso com dispensa de licitação, tendo em vista que os atos e contratos que
autorizam o uso privativo de bens públicos prescindem de licitação.
18. (FCC – TJ/PE – Juiz de Direito – 2015) "[...] é a qualificação jurídica dada a pessoa
jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, instituída por iniciativa de particulares, e que
recebe delegação do Poder Público, mediante contrato de gestão, para desempenhar
serviço público de natureza social" (Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo,
2012: 565).
A definição acima se refere às
a) Serviços sociais autônomos.
b) Organizações não-governamentais.
c) Organizações sociais.
d) Fundações de apoio.
e) Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
22. (FCC – TRT 24ª Região – Juiz do Trabalho – 2014) No que tange às chamadas
entidades paraestatais e as que atuam em regime de colaboração com a Administração
pública, é correto afirmar que
a) os consórcios públicos são arranjos por meio dos quais as empresas privadas podem
atuar conjuntamente na prestação de um serviço público delegado.
b) no âmbito federal, em caso de absorção, por organização social, de atividades e serviços
de órgão extinto, pode haver cessão de servidor do quadro permanente do órgão extinto à
referida organização social, sendo que tal cessão é irrecusável para o servidor.
c) as organizações da sociedade civil de interesse público que celebrem termo de parceria e
recebam recursos públicos para desempenho de suas atividades são impedidas de
remunerar seus dirigentes.
d) os serviços sociais (Sistema “S”), visto que são custeados com contribuições parafiscais
compulsórias, são obrigados a realizar concurso público para admissão de seus
empregados, nos moldes do art. 37, II, da Constituição Federal.
e) as chamadas fundações de apoio são entidades de direito público, criadas por lei, para
prestar suporte ao desenvolvimento de atividades administrativas pelos órgãos públicos e
seus funcionários estão sujeitos ao regime jurídico único.
23. (FCC – TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho – 2014) A melhoria de eficiência e redução
de custos constitui uma busca constante da Administração pública, com vistas a ampliar, em
quantidade e qualidade, os equipamentos e serviços disponibilizados aos cidadãos. Um dos
mecanismos que podem ser utilizados nessa busca é a
a) criação, por lei específica, de organizações sociais, para gestão descentralizada e mais
flexível de serviços públicos não exclusivos.
b) qualificação de fundações como organizações sociais, por ato do Chefe do Executivo,
com base em plano de metas aprovado pelo Ministério Supervisor.
c) criação, por lei específica, de agências executivas, na forma de autarquias de regime
especial, dotadas de autonomia orçamentária e financeira.
d) qualificação, mediante aprovação de plano de metas pelo Ministério Supervisor, de
autarquias como agências reguladoras, dotadas de maior flexibilidade de gestão.
e) celebração, por autarquias e fundações, de contrato de gestão fixando metas de
desempenho para a entidade, qualificada, por ato do Chefe do Executivo, como agência
executiva.
25. (FCC – DP/AM – Defensor Público – 2013) As Organizações Sociais são pessoas
jurídicas de direito privado, qualificadas pelo Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no
9.637/98, com vistas à formação de parceria para execução de atividades de interesse
público. NÃO está entre as características das Organizações Sociais, nos termos da referida
lei,
a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do Ministro
ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu
objeto social e do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.
b) a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de
representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade
profissional e idoneidade moral.
c) a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer
hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou
membro da entidade.
d) o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos:
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
e) a atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus
excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades.
27. (Cespe – TRF 2ª Região – Juiz Federal – 2013) No que concerne a organizações
sociais e a OSCIPs, assinale a opção correta.
a) Os responsáveis pela fiscalização do termo de parceria, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens da organização
parceira, deverão dar imediata ciência ao tribunal de contas respectivo e ao MP, sob pena
de responsabilidade solidária.
b) Segundo o STF, é juridicamente aceitável a celebração de termo de parceria entre o
poder público e OSCIP, sendo possível, inclusive, a utilização desse expediente para a
contratação de prestadores de serviço terceirizados para o exercício de funções próprias da
atividade-fim da entidade pública.
c) Às organizações sociais poderão ser destinados bens públicos, sendo dispensada
licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa de contrato de gestão
celebrado com o poder público.
d) Segundo o STF, as organizações sociais, como entes de cooperação, dispõem dos
benefícios processuais inerentes à fazenda pública, tendo em vista a relevância da sua
atividade, que visa o interesse público.
e) Por expressa disposição legal, doações poderão realizadas por OSCIP a partidos
políticos ou candidatos a mandatos eletivos; entretanto, tais doações devem,
necessariamente, ser incluídas na prestação de contas da doadora e, ao final de cada
exercício, devem ser submetidas ao tribunal de contas respectivo, a fim de se realizar o
controle contábil-financeiro da organização.
28. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz Federal – 2011) No que se refere aos princípios que
regem o direito administrativo, as organizações sociais e as organizações da sociedade civil
de interesse público, assinale a opção correta.
a) As instituições hospitalares não gratuitas e as cooperativas são aptas para o recebimento
da qualificação de organizações da sociedade civil de interesse público, nos termos da
legislação de regência.
29. (Cespe – TJ/DFT – Juiz de Direito – 2014) Assinale a opção correta acerca da
administração indireta.
a) As fundações, que consistem em agregação de pessoas públicas, são criadas para
atender finalidade específica.
b) A abordagem que defende a não ingerência do Estado na economia manifesta-se a favor
da extinção da administração pública indireta.
c) O Estado tem responsabilidade administrativa direta pelos atos praticados pelas
autarquias.
d) As ações das empresas estatais de economia mista não podem ser comercializadas em
bolsa de valores, ainda que possuam acionistas privados.
e) As agências reguladoras são consideradas autarquias.
30. (Cespe – AGU – Procurador Federal – 2013) Para a qualificação de uma autarquia
como agência reguladora é essencial a presença do nome “agência” em sua denominação,
a exemplo da Agência Brasileira de Inteligência e da Agência Brasileira de Desenvolvimento
Industrial.
31. (TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2016) Dadas as assertivas abaixo,
assinale a alternativa correta.
I – As agências reguladoras foram criadas no intuito de regular, em sentido amplo, os
serviços públicos, havendo previsão na legislação ordinária delegando à agência reguladora
competência para a edição de normas e regulamentos no seu âmbito de atuação.
Estão corretas:
a) I e II
b) I, II e III
c) II e III
d) Apenas II
32. (TRF 3ª Região – Juiz Federal Substituto – 2016) Dadas as assertivas abaixo a
respeito das OSCIPs, assinale a alternativa correta.
III – Dentre os objetos sociais possíveis para a qualificação instituída pela Lei nº 9.790/1999
está o de realização de estudos e pesquisas para o desenvolvimento, a disponibilização e a
implementação de tecnologias voltadas à mobilidade de pessoas, por qualquer meio de
transporte.
Estão corretas:
a) Apenas I e II.
b) I, II e III.
c) Apenas II.
d) Apenas II e III.
33. (Cespe – TRF 5ª Região – Juiz Federal Substituto – 2015) Com relação às
entidades do terceiro setor e às pessoas jurídicas que integram a administração indireta,
assinale a opção correta.
c) As fundações estatais, sejam elas de direito público ou de direito privado, somente podem
ser criadas por lei específica de iniciativa do chefe do Poder Executivo.
e) As pessoas jurídicas de direito privado que pretendem qualificar-se como OSCIPs não
podem ter fins lucrativos e devem ter como objetivos, entre outros, a promoção gratuita da
educação e da saúde, da segurança alimentar e nutricional e do voluntariado.
b) A qualificação de uma entidade como agência reguladora é efetivada por meio de decreto
do chefe do Poder Executivo, a partir do que deverá assinar contrato de gestão com o
respectivo ministério ao qual é subordinada.
b) A lei federal Y, que promoveu a delegação legislativa, deve ser declarada inconstitucional,
pois é inadmissível, no sistema jurídico vigente, o esvaziamento das competências
exclusivas do Poder Legislativo por meio de sua transferência ao Poder Executivo.
36. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz Federal – 2011) Na esfera federal, a qualificação de
uma autarquia ou fundação como agência executiva decorre de iniciativa exclusiva do chefe
do Poder Executivo.
37. (Cespe – TRF 1ª Região – Juiz Federal – 2011) Os ex-dirigentes das agências
reguladoras continuam vinculados à entidade no denominado período de quarentena,
durante o qual fazem jus à remuneração compensatória equivalente ao cargo de nível
imediatamente abaixo do cargo de direção que exerciam.
38. (Cespe – TRT 1ª Região – Juiz do Trabalho – 2010) Assinale a opção correta no que
se refere às agências reguladoras e às executivas.
40. (Cespe – TRF 5ª Região – Juiz Federal – 2013) Assinale a opção correta,
considerando a execução de serviços públicos por OSs e OSCIPs, em regime de parceria
com o poder público.
a) Denomina-se contrato de gestão o instrumento passível de ser firmado entre o poder
público e as OSCIPs destinado à formação de vínculo de cooperação para o fomento e a
execução de atividades de interesse público.
b) As empresas que tenham interesse em obter o qualificativo de OSs devem estar em
funcionamento a pelo menos dois anos e dedicar-se a uma das seguintes atividades:
42. (VUNESP – TJ/SP – Juiz de Direito – 2014) Quanto ao tema das OSCIPs
(Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), é incorreto afirmar que
a) são pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, instituídas por particulares
para desempenhar serviços não exclusivos do Estado, com fiscalização pelo Poder Público.
1) C 31) a
2) a 32) d
3) E 33) e
4) E 34) c
5) E 35) a
6) C 36) E
7) C 37) E
8) E ==110463==
38) a
9) C 39) b
10) C 40) e
11) E 41) c
12) e 42) c
13) d
14) E
15) E
16) d
17) d
18) c
19) e
20) a
21) c
22) b
23) e
24) b
25) a
26) d
27) c
28) c
29) e
30) E
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros,
2015.
Borges, C.; Sá, A. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método, 2015.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 41ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.