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Sumário
NOSSA HISTÓRIA 2
INTRODUÇÃO 3
Custos Tributários 33
Custos na distribuição 35
CONCLUSÃO 44
REFERENCIAS 46
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NOSSA HISTÓRIA
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INTRODUÇÃO
Era uma atividade considerada como função de apoio, não vital ao sucesso
dos negócios e, em uma velocidade impressionante, esta percepção vem sendo
alterada em direção ao reconhecimento da Logística como elemento estratégico. Ao
longo dos anos, vários estudos foram realizados para determinar a relevância dos
custos logísticos, em relação à economia como um todo e às empresas individuais.
Em seu 12th Annual State of Logistics, Wilson e Delaney (2003), consultores da Cass
Information Systems Inc., que acompanham os custos logísticos americanos desde
1973, apresentam que os custos logísticos americanos caíram de 16,1% do Produto
Interno Bruto - PIB, em 1980, para 9,5% em 2001. Na Gazeta Mercantil Latino
Americana (2001), Carlos Schad, Diretor da Agência de Desenvolvimento Tietê-
Paraná - ADTP, comentou que, no Brasil, os investimentos em Logística crescem, em
média, 20,0% ao ano desde 1996. Conforme revelam estudos realizados pela ADTP
- publicados no referido jornal, a Logística movimenta US$ 105 bilhões por ano no
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Brasil, o que corresponde a cerca de 18,0% do PIB nacional. Neste artigo, estão
sendo chamados de custos logísticos, o que a Teoria da Contabilidade segrega em
custos e despesas.
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Uma breve história de Gestão de Custos Logísticos
De acordo com Dornier et. al. (2000), a logística se orienta basicamente para
a otimização dos custos e maximização dos serviços oferecidos pelas empresas, por
meio da responsabilidade de planejar e controlar de forma eficiente o fluxo e
armazenagem de bens e serviços desde o ponto de origem até o ponto de consumo
(BOWERSOX; CLOSS; COOPER, 2007). Neste contexto, este produto é apontado
como fator fundamental na determinação da estrutura de custos das companhias e,
por conseguinte, na competitividade das mesmas (FREGNANI; FERREIRA;
GRIEBELER, 2009).
O crescimento das vendas via comércio eletrônico, por exemplo, exige das
empresas uma maior preocupação com a questão logística, sendo que o processo
logístico deve atender as exigências e necessidades dos clientes que buscam
menores prazos, melhor atendimento, maior qualidade do produto e baixo custo. A
análise logística e de seus custos é extremamente importante no momento do estudo
de alternativas que propiciem maior capacidade de otimização dos resultados da
empresa (FARIA; COSTA, 2012).
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A utilização sistemática dos fatores tecnológicos e a aplicação de metodologias
gerenciais de qualidade têm contribuído para a evolução das organizações e de seus
sistemas de gestão. A redução dos recursos humanos nos setores operacionais em
ambientes de manufatura avançada tem aumentado os custos intangíveis ou
indiretos, em função do alto grau tecnológico das máquinas e equipamentos utilizados
na produção.
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perpetrados no seio das atividades logísticas, os quais absorvem muitas vezes,
grande parcela da soma dos custos logísticos.
Enfim, devido a uma maior ênfase que as entidades vêm dando às operações
logísticas e ao espaço generoso ainda pouco explorado, se faz imperativo o
desenvolvimento de sistemas de gestão dos custos logísticos, os quais possam
facilitar decisões de redução de custos sem prejuízos ao nível de serviço demandado
pelos clientes e pela concorrência.
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causado pelo custo de oportunidade, inviabiliza frequentemente esforços
providenciais de pesquisas, com o objetivo de determinação de um sistema gerencial
de custeamento que se aproxime efetivamente da realidade de ocorrência do custo
logístico de oportunidade.
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três objetivos vão ao encontro de um objetivo maior: a maximização dos lucros das
empresas.
Desse modo, não basta apresentar bons preços e bons produtos, exige-se das
empresas um diferencial competitivo que muitas vezes pode estar relacionado com a
forma de tratamento de sua logística e os custos por ela demandados. Informações
de baixa qualidade sobre custos logísticos, por exemplo, podem ocasionar várias
distorções no gerenciamento da empresa e induzir a tomada de decisões
equivocadas (FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, 2000). De acordo com Faria e Costa
(2012), ao tomar uma decisão, o gestor precisa analisar todos os impactos que a
mesma causará. No âmbito logístico, a decisão tem impacto operacional, patrimonial,
financeiro e econômico, sendo assim, devem ser analisadas levando-se em
consideração a competitividade que a empresa deverá ter (com níveis de serviço
diferenciados), a agregação de valor para o cliente (bom atendimento e
comprometimento com prazos, qualidade e integridade) e a agregação de valor ao
acionista, garantindo uma maior lucratividade e minimização dos custos totais.
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• Centro de investimento – Tem por objetivo maximizar a produtividade de um
ativo econômico com os menores custos possíveis. Neste contexto, é possível
verificar quão complexo mostra-se o processo de gestão dos custos logísticos, pois,
necessariamente deve haver uma correta apuração destes custos, exigência esta,
que muitas vezes não é atendida pela área contábil das empresas.
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• Nível de Serviço ao Cliente – Está associado ao custo das vendas perdidas
devido a indisponibilidade do produto, a perda do cliente, problemas no prazo de
entregas ou outras falhas. Este elemento de custo é de difícil mensuração. Conforme
Faria e Costa (2012), é algo que está sendo acordado entre comprador e vendedor,
onde o comprador faz suas exigências e o vendedor irá verificar a viabilidade de
atendê-las, criando valor para ambos;
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à minimização dos custos operacionais e à otimização dos resultados econômicos.
Uma contribuição expressiva proporcionada pelo atual ambiente informatizado é a
maior disponibilidade de informações com o auxílio de diversas ferramentas;
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É muito comum encontrar-se na literatura que a atividade logística é importante
para todas as empresas porque é através dela que se pode reduzir o tempo de
atendimento dos consumidores pelo suprimento hábil de bens e serviços, assim como
pela ampla possibilidade de racionalização dos recursos e consequentes economias
em termos de custos. Esta atividade ao ser desenvolvida gera os chamados custos
logísticos que tem como principais elementos os transportes, manutenção de
estoques e o processamento de pedidos. A importância dos custos logísticos tem sido
medida pela sua comparação faturamento ou ao valor adicionado (vendas – custos
de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros).
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funções relacionadas com componentes logísticos. Fatores chave, o estoque e o
transporte, além de constituírem de 80 a 90% das despesas logísticas, representam
as dimensões temporal e espacial ou geográfica, respectivamente, das operações
logísticas.
Custos diretos
Custos indiretos
São aqueles que não podem ser apropriados diretamente a cada tipo de
objeto/produto ou serviço, no momento de sua ocorrência, tais como os custos com
a tecnologia de informação utilizada em um processo logístico que atenda diversos
clientes.
Custos fixos
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Custos variáveis
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Medir Custos Logísticos – um desafio de Gestão
Logística
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Como abordar tais custos, de modo a considerar sua importância relativa em
diferentes tipos de negócios, possibilitar à gestão logística tomar decisões e ações
capazes de – via Logística Integrada – levar aos níveis de serviço desejados ao menor
custo total possível, nas mais variadas situações práticas em que se configuram as
cadeias logísticas de abastecimento, planta e distribuição? Na aplicação do conceito
de Logística Integrada, a solução ótima é aquela que melhor atende à equação nível
de serviço ótimo / custo total mínimo.
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Os custos dos elementos e operações físicas logísticas, propriamente ditas,
referem-se a: (1) embalagens e dispositivos de movimentação; (2) manuseio e
movimentação de materiais no suporte às fábricas; (3) armazenagem e, (4)
transporte. Estes são elementos comuns a qualquer processo logístico, quer se trate,
por exemplo, da importação de componentes do abastecimento inter-plantas, da
distribuição nacional de produtos ou de uma cadeia logística de exportação.
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Embalagens e dispositivos de movimentação são contenedores físicos onde
peças/componentes são dispostas para movimentação, armazenagem, transporte,
etc. Os custos de embalagens e dispositivos de movimentação englobam:
matériasprimas, tais como, madeira, papelão, plástico, aço, ferro ou outros materiais,
mão-deobra e custos de pesquisa e desenvolvimento das embalagens. No fabricante,
os custos ainda compreendem a depreciação dos equipamentos, impostos e a
margem de lucro embutida no preço. Os trade-offs (trocas compensatórias) mais
relevantes entre este e os demais elementos das cadeias ocorrem em relação ao
transporte, armazenagem e manuseio e movimentação.
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Custos de Armazenagem
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Transportes
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Finalizando a questão dos custos associados aos elementos e às operações
físicas, os custos de embalagens, manuseio e movimentações, armazenagem e
transportes que são fatores físicos determinantes de custos logísticos, estão
associados a diversas cadeias logísticas.
Trade-Off Logísticos
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pedidos, informação e preparação para a produção necessárias para
colocar o produto no ponto de venda (CHRISTOPHER, 1997).
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Trade-Off do estoque
Custo de manutenção:
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de oportunidade de capital (retorno do investimento obtido através de uma taxa do
valor dos produtos ou materiais armazenados); roubo etc
Custos de aquisição:
Custos de preparação:
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O frete, por exemplo, é um dos maiores problemas na identificação dos custos
logísticos do Abastecimento, no Brasil. A maioria das empresas não tem a informação
do frete de compra segregada do valor do material e, quando esta existe, encontra-
se no sistema de Suprimentos, pois, muitos materiais são adquiridos com preços
negociados, incluindo o valor de frete e seguros dependendo da negociação.
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As vantagens são: redução de inventário, redução na movimentação do
material, eliminação de desperdícios, aumento no controle e na disciplina dos
processos, aumento na flexibilidade e velocidade de reação.
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Os fornecedores em seu país de origem, dependendo dos termos de
negociação internacional (incoterms), podem ou não “embutir” em seus preços, além
dos materiais, os custos logísticos - os custos de transportes e desembaraços, até a
chegada do material à empresa compradora e, posterior, agregação no valor dos
materiais no estoque.
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Custos da Logística de Planta
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equipamentos; (4) embalagens e dispositivos de movimentação; (5) manuseio e
movimentação de materiais nas plantas (empilhadeiras, tratores, carrinhos, esteiras,
etc.) e, (6) mão-de-obra operacional e de supervisão envolvida no processo.
Basicamente, estes custos ocorrem ao longo dos subprocessos.
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produtivo, quando o produto está disponível para a comercialização, começam a
incorrer os custos da Logística de Distribuição.
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Custos de Manutenção de Inventários (Estocagem)
Assim, conforme esse autor, “os custos das fontes específicas seriam
ponderados por participações determinadas no total de financiamentos”. O processo
para a apuração do CMPC seria, de acordo com Martins (2001, p.217):
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Custos de Tecnologia de Informação e Processamento
de Pedidos
Custos Tributários
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de difícil mensuração, mas que, em função da gravidade das falhas, pode tornar-se
muito significativo.
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CTL= CI + CL + CPPI + CA + CT
Onde:
CI = Custo de Inventário
CL = Custo do Lote
CA = Custo de Armazenagem
CT = Custo de Transporte
Custos na distribuição
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agregado, os custos logísticos estão realmente aumentando para muitas empresas.
Isto se deve ao fato de que o valor agregado estar caindo à medida que estas
companhias terceirizam suas necessidades (exemplo: componentes, embalagens,
serviços, etc).
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O sistema logístico tem a responsabilidade de definir a estrutura interna da
empresa que deverá controlar o fluxo de bens e serviços e planejar as atividades
logísticas. Suas operações necessitam de arranjos organizacionais formais ou
informais para facilitar a resolução de conflitos, definindo linhas de comando e
responsabilidade, propiciando a existência de controle e avaliação de desempenho.
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por exceção. Ou seja, “enquanto o sistema logístico estiver produzindo os níveis de
custo e de serviço conforme planejados, não é necessário tomar nenhuma ação para
ajustar as atividades”
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a poder maximizar as lucratividade presente e futura através do atendimento dos
pedidos a baixo custo.
A direção estratégica das organizações tem sido orientada por dois vetores:
vantagem em produtividade e vantagem em valor.
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à fabricação, e operações de compras com o objetivo específico de prover políticas,
instalações, equipamentos, e sistemas operacionais capazes de atingir metas de
desempenho ao mais baixo custo total.
Uma perspectiva útil é obter uma compreensão das forças externas e internas
que influenciam a estratégia logística tendo como importante “input”, definir, monitorar
e avaliar as mudanças ambientais decorrente da natureza dinâmica dos fatores-
chave, procurando avaliar as múltiplas direções e taxas de variações e como se
relacionam com as operações logísticas.
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Cada empresa define, escolhe e combina alternativas de controle da
implementação de logística integrada. De acordo com Bowersox & Closs (1996: 632),
“o principal requisito para uma organização melhorar continuamente seu sistema de
mensuração de desempenho é definir uma estrutura geral para guiar o planejamento
operacional e, assim, criar uma fundamentação para mensurar operações logísticas
reais.
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O foco na eficácia e desempenho da cadeia de suprimento requer medidas que
ofereçam uma perspectiva integrada, que seja compatível e consistente com as
funções da firma e as instituições do canal. Sem esta integração fabricantes e
atacadistas, por exemplo, podem apresentar perspectivas diferentes do que seja um
serviço adequado ao consumidor.
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outro modo os gestores podem obter uma visão distorcida da eficácia do desempenho
do seu sistema logístico.
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CONCLUSÃO
Ocorre que todo fluxo é composto por um conjunto de processos que geram
custos, e são responsáveis pelo nível de serviço, que se materializa na receita de
vendas. Portanto, para medir a eficiência logística, o ponto de partida é conhecer os
processos e fluxos logísticos e identificar e mensurar os custos logísticos associados
a cada um.
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desempenhar em um sistema logístico ou em uma cadeia de suprimentos. Os
gestores de Logística, responsáveis pelas decisões, têm como objetivo principal que
os benefícios das mesmas sejam maiores que seus custos; assim como necessitam
que as informações disponíveis para a tomada das referidas decisões sejam
compreensíveis, úteis, relevantes, confiáveis e oportunas. Para isso, a atividade de
Logística necessita que a Controladoria forneça as informações de custos logísticos
descritas no decorrer deste trabalho, para poder melhor direcionar sua tomada de
decisões.
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REFERENCIAS
BIO, SÉRGIO RODRIGUES ; FARIA, ANA CRISTINA; ROBLES, LÉO T ADEU, EM BUSCA
DA VANTAGEM COMPETITIVA: TRADE - OFFS DE CUSTOS LOGÍSTICOS EM CADEIAS DE
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RODRIGUES, GREGÓRIO MANCEBO – C USTOS DE LOGÍSTICAS – T RABALHO
APRESENTADO À UNIFECAP –SÃO P AULO, 2003.
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