04/01/2021 Ação de 22 de janeiro de 1809 - Wikipedia

Coordenadas : 16 ° 12′50 ″ N 61 ° 48′00 ″ W

Ação de 22 de janeiro de 1809

Ação de 22 de janeiro de 1809
Parte das Guerras Napoleônicas

Local da Ação de 22 de janeiro de 1809

Encontro 22 de janeiro de
1809
Localização Off Pointe-
Noire , Mar do
Caribe
Resultado Vitória britânica
Beligerantes
Reino Unido França
Comandantes e líderes
Samuel Pechell Pierre Lahalle
Força
2 fragatas 1 fragata
1 saveiro
Vítimas e perdas
3 mortos e feridos 26 mortos e feridos
1 fragata capturada

A Ação de 22 de janeiro de 1809 foi um pequeno confronto naval travado

na ilha caribenha de Guadalupe durante as Guerras Napoleônicas . A ação foi travada como parte do
bloqueio de Guadalupe e da vizinha Martinica por um grande esquadrão da Marinha Real Britânica ,
que procurava cortar o contato das ilhas e os suprimentos da França, impedindo a passagem de
navios da Europa para as ilhas. O bloqueio britânico foi parte de sua preparação para as invasões
planejadas durante o próximo ano.

Os franceses fizeram numerosos esforços para abastecer suas colônias durante este período,
tentando usar fragatas rápidas para levar alimentos e suprimentos militares para o Caribe, além dos
bloqueios britânicos, eles próprios uma resposta ao Sistema Continental de Napoleão , mas muitas
vezes perdendo os navios no processo. Uma dessas tentativas foi feita pela fragata francesa Topaze ,
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despachada de Brest para Caiena com uma grande carga de farinha . Expulso de Caiena por Portugal
(aliados da Grã-Bretanha e lutando contra a própria França na Guerra Peninsular ), que havia
recentemente capturado a colônia, Topaze refugiou-se sob as baterias de armas de Guadalupe.

Descoberto fundeado ao largo de Pointe-Noire em 22 de janeiro

pelo brigue britânico HMS Hazard , Topaze foi isolado e atacado por duas fragatas britânicas,
lideradas pelo capitão Samuel Pechell no HMS Cleopatra . No confronto que se seguiu, os navios
britânicos superaram em número e subjugaram seu oponente, capturando o navio e sua carga,
apesar do fogo pesado de uma bateria de canhões francesa que dominava o ancoradouro. Os navios
britânicos foram retirados de uma força reunida para a invasão iminente da Martinica , que foi
lançada seis dias após Topaze ter sido capturada e concluída com sucesso em uma campanha que
durou pouco mais de três semanas.

Conteúdo
fundo
Batalha
Rescaldo
Notas
Referências

Plano de fundo
No verão de 1808, as Guerras Napoleônicas tinham cinco anos e a Marinha Real Britânica - cujo
sucesso durante as Guerras Revolucionárias Francesas de 1793-1801 continuou no novo conflito -
era dominante no mar. Em um esforço para restringir o movimento e o comércio franceses, a frota
britânica bloqueou ativamente os portos franceses, mantendo esquadrões de fragatas rápidas e
grandes navios de linha fora de todos os portos franceses importantes e navios de guerra menores
em ancoradouros menos significativos para interceptar qualquer navio que tentasse entrar ou
sair. [1]Esta estratégia foi praticada em todo o Império Francês , particularmente nas Índias
Ocidentais, onde lucrativas rotas comerciais britânicas corriam o risco constante de invadir navios
de guerra e corsários franceses. Como resultado, as economias das colônias francesas, especialmente
as ilhas de Martinica e Guadalupe , entraram em colapso e seus estoques de alimentos, suprimentos
militares e moral começaram a diminuir. Mensagens solicitando ajuda da França foram enviadas,
mas muitas foram interceptadas por navios britânicos, convencendo o Almirantado a ordenar
invasões às colônias francesas. [2] Durante o final de 1808 e início de 1809, portanto, forças
expedicionárias foram enviadas para ocupar as colônias menores, enquanto um grande exército e
frota naval foram reunidos em Barbados sob o comando de Sir Alexander Cochraneem prontidão
para um ataque à Martinica. [3]

Na França, a notícia da situação nas Índias Ocidentais obrigou as autoridades a agirem. Durante o
outono de 1808, vários navios foram despachados carregando os alimentos e suprimentos militares
necessários, mas vários foram interceptados, incluindo a fragata Thétis , capturada durante a Ação
de 10 de novembro de 1808 no Golfo da Biscaia . [4] Apesar das perdas, alguns navios chegaram ao
seu destino intactos e outros navios de abastecimento foram preparados, incluindo a
fragata Topaze , encarregada de transportar 1.100 barris de farinha para Caiena. A carga foi
carregada durante o final de novembro e início de dezembro, a fragata também transportando
suprimentos militares e 100 soldados para aumentar a guarnição de Cayenne. O navio, comandado
pelo capitão Pierre-Nicolas Lahalle , tinha apenas três anos e carregava 40 canhões pesados. [5]

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No início de dezembro de 1808, Topaze partiu de Brest e viajou através do Atlântico, encontrando a
fragata britânica HMS Loire no Golfo da Biscaia. Loire atirou em Topaze , mas não foi capaz de
alcançá-lo e, apesar de pequenos danos, o navio francês conseguiu chegar ao Caribe sem maiores
incidentes. [6] Perto de Cayenne em 13 de janeiro de 1809, Lahalle ficou surpreso ao ver o pequeno
navio britânico HMS Confiance emergir do porto e manobrar ameaçadoramente em direção ao seu
navio. Percebendo que o Cayenne estava nas mãos dos britânicos, ele se virou e navegou para o
norte, temendo que forças britânicas mais fortes pudessem estar nas proximidades. Confiança
de fatoera o único navio britânico nas proximidades e estava gravemente mal armado, com uma
tripulação de apenas 47 homens, incluindo 20 habitantes locais recrutados no local. A colônia havia
sido capturadaapenas três dias antes por uma força expedicionária britânica e portuguesa sob o
comando do capitão James Lucas Yeo . [7]

Batalha
Com Caiena sob controle britânico, Topaze fez toda a velocidade para Guadalupe, Lahalle
pretendendo desembarcar seus suprimentos de comida e reforços em território francês antes de
tentar a viagem de volta à Europa. Durante nove dias, Topaze cruzou o Caribe sem encontrar
nenhum navio de guerra britânico, mas às 07:00 de 22 de janeiro ela foi vista se aproximando de
Guadalupe pelo sudoeste pelo brigue HMS Hazard comandado pelo capitão Hugh Cameron, que
fazia parte de um esquadrão destacado da frota de invasão de Cochrane em Barbados para observar
as ilhas francesas. Embora seus vigias também tivessem avistado uma escuna francesa perto da
costa, Cameron deu ordens para que seu brigue fechasse com a fragata francesa, muito
maior. [5]Dentro de duas horas, Hazard foi acompanhado pelas fragatas HMS Cleopatra sob o
capitão Samuel Pechell e HMS Jason sob o capitão William Maude . Embora os dois navios fossem
menores que o Topaze , juntos eles detinham uma vantagem considerável sobre o navio francês
sobrecarregado. [8]

Com Hazard se aproximando do nordeste, Cleópatra do sudeste e Jason do sul, Lahalle tinha
apenas uma rota livre disponível, diretamente para o leste em direção a Guadalupe. Às
11:00, Topaze estava a 200 jardas (180 m) da costa, abrigando-se no ancoradouro de Pointe-Noire ,
que era protegido por uma pequena bateria de armas tripulada por soldados da guarnição da
ilha. [6] Durante as três horas e meia seguintes, os navios britânicos se aproximaram da baía de
forma constante, prejudicados por ventos fracos. A brisa ficou mais forte às 14h30 e às
16h30 Cleópatra estava perto o suficiente para Topazepara abrir fogo contra ela de 25 jardas (23
m). Sob o fogo, Pechell manobrou para uma posição vantajosa ao largo da proa de Topaze e começou
a atirar em seu oponente, atirando para longe uma das âncoras do navio francês. Isso a levou a
balançar com seu arco em direção à costa e Cleópatra foi capaz de repetidamente ancinho navio de
Lahalle de perto. [5]

Severamente danificado, Topaze foi incapaz de responder com eficácia, o único perigo sério para os
navios britânicos vindos da bateria em terra. [9] Às 17:10, Jason e Hazard haviam se juntado
a Cleópatra , o brigue que bombardeou a bateria enquanto Jason abriu fogo do outro lado do navio
francês, causando mais danos. Reconhecendo que sua situação era desesperadora, Lahalle se rendeu
às 17:20. Com a queda das cores francesas, aproximadamente um terço dos 430 soldados e
marinheiros a bordo do Topaze tentou escapar do cativeiro mergulhando no mar e nadando para a
costa. Muitos se afogaram e mais morreram quando Jasonabriu fogo contra os nadadores, embora
as perdas exatas na água sejam desconhecidas. O restante dos sobreviventes, incluindo Lahalle,
totalizou quase 300 homens e foram feitos prisioneiros de guerra . O Topaze gravemente
danificado foi rebocado para fora da baía e levado a um porto britânico para reparos. [9]

Resultado

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Com exceção do Topaze mencionado anteriormente , as baixas foram mínimas: nenhuma foi
registrada em Jason e Hazard e nenhuma na bateria francesa em terra. Cleópatra , devido à má
posição e precisão do seu adversário, perdeu apenas dois homens mortos e um ferido, sendo os
danos mais graves os mastros e o cordame, que foram gravemente cortados. [9] As perdas entre os
franceses que não tentaram fugir da tripulação no combate também foram relativamente leves, com
12 mortos e 14 feridos, embora vários homens tenham morrido na tentativa de nadar para a costa
após Topazetinha se rendido. A fragata francesa foi gravemente danificada, especialmente em seu
casco, e exigiu extensos reparos antes de ser apta para o serviço na Marinha Real, comissionada sob
o novo nome de HMS Alcmene . [9]

Em 28 de janeiro, a frota da Cochrane em Barbados, incluindo Jason , Cleopatra e Hazard , partiu

para a Martinica, chegando dois dias depois e conduzindo desembarques bem-sucedidos em três
pontos da ilha. Em uma semana, toda a colônia francesa estava nas mãos dos britânicos, exceto Fort
Desaix , que resistiu por mais três semanas antes de se render após um pesado bombardeio. [10] No
mês seguinte, uma grande frota de reforços chegou da França, mas não conseguiu afetar a situação
na Martinica e ancorou em Îles des Saintes , um pequeno arquipélago ao sul de Guadalupe. Lá eles
foram bloqueados e atacados pelo esquadrão de Cochrane e no seguinteA ação de 14 a 17 de abril de
1809 foi derrotada, com o navio da linha Haupoult capturado e o restante levado de volta para a
Europa. [11]Duas fragatas alcançaram Guadalupe, mas ambas foram capturadas
posteriormente. Tentativas subsequentes de reabastecimento de Guadalupe, a única posição
francesa remanescente nas Índias Ocidentais, foram feitas durante 1809, e um esquadrão sob o
comando do Comodoro François Roquebert conseguiu capturar uma fragata britânica na Ação de 13
de dezembro de 1809 . No entanto, esta força foi interceptada por um esquadrão de bloqueio
britânico perto de Guadalupe na Ação de 18 de dezembro de 1809 e derrotada, com duas fragatas
destruídas e duas outras forçadas a retornar à Europa sem chegar ao seu destino. [11]Guadalupe foi
posteriormente invadida em janeiro de 1810 e capturada, acabando com o interesse francês direto
nas Américas durante as Guerras Napoleônicas. [12]

Notas
1. Gardiner, pág. 17
2. Clowes, pág. 283
3. Woodman, p. 242
4. James, pág. 82
5. James, p. 148
6. Clowes, p. 431
7. James, pág. 213
8. Gardiner, pág. 78
9. James, p. 149
10. Clowes, pág. 284
11. Gardiner, p. 79
12. Gardiner, pág. 80

Referências
Clowes, William Laird (1997) [1900]. A Marinha Real, Uma história desde os primeiros tempos a
1900, Volume V . Publicação Chatham. ISBN 1-86176-014-0.
Gardiner (ed.), Robert (2001) [1998]. A Vitória de Seapower . Edições Caxton. ISBN 1-84067-
359-1.
James, William (2002) [1827]. The Naval History of Great Britain, Volume 5, 1808–
1811 . Conway Maritime Press. ISBN 0-85177-909-3.
Woodman, Richard (2001). Os guerreiros do mar . Editores de Constable. ISBN 1-84119-183-3.

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