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ARTIGO ARTICLE
Integral care, a SUS (Brazilian Unified Health System) guideline
for the sanitary surveillance
Gisele O’Dwyer 1
Daniela Carla de Souza Reis 1
Luciana Leite Gonçalves da Silva 1
Abstract The sanitary surveillance (Visa) per- Resumo A vigilância sanitária atua através de
forms several practices, on different objects and práticas e objetos diversos e suas ações são orienta-
its actions are guided by principles and guidelines das pelos mesmos princípios e diretrizes do Siste-
of the SUS. It was done a critical reflection on the ma Único de Saúde (SUS). Propusemos uma refle-
interaction conditions of practice in Visa, with a xão crítica sobre as condições de interação da prá-
constitutional proposition of the SUS: integral tica de vigilância sanitária com uma proposição
care. The analysis was based on the theory of constitucional do SUS, a integralidade. Realizou-
structuration (Giddens) that considers mobili- se uma análise baseada na Teoria da Estrutura-
zation of structural resources as dimensions of ção, de Giddens, que considera a mobilização de
social interaction, which would justify the legiti- recursos estruturais como uma dimensão de inte-
macy exercised since the standards. Have been ração social que justifica a legitimação exercida
analyzed the following categories: Visa and its pela sanção de normas. Foram ordenadas como
insertion within the SUS; the integral care and categorias de análise: Visa e sua inserção no SUS;
the Visa; and political impediments. The Visa o princípio da integralidade e a Visa; e entraves
has been organized by National Health Surveil- políticos. A vigilância sanitária vem-se organi-
lance Agency. Nowadays it has as sanitary re- zando a partir da Anvisa e atualmente assume novas
sponsibilities, communication with society and responsabilidades sanitárias, entre elas a comuni-
health promotion. The proposal of the literature cação com a sociedade e ações de promoção da saú-
concerning integral care is based on the assistance de. A discussão na literatura para a integralidade
issue. The organization of the services in the dif- baseia-se no aspecto assistencial. A organização
ferent federative entities is the sense of integral dos serviços nos diferentes entes federativos é o sen-
care most adopted by Visa. Political impediments tido de integralidade mais incorporado pela Visa.
1
focus on the institutional renewal, on the con- Os entraves políticos estão na renovação institu-
Departamento de
Administração e flicts of interest arena, on the distance between cional, na arena de conflitos de interesses, na dis-
Planejamento em Saúde, formulated policies and established practices and tância entre políticas formuladas e instituídas, e
Escola Nacional de Saúde
gaps concerning work management and the in- nas lacunas referentes à gestão do trabalho e à in-
Pública Sergio Arouca,
Fundação Oswaldo Cruz. sufficiency of financial support. suficiência do financiamento.
Rua Leopoldo Bulhões Key words Sanitary surveillance, Integral care, Palavras-chave Vigilância sanitária, Integrali-
1.480, sala 727,
Health policies dade, Políticas de saúde
Manguinhos. 21041-210
Rio de Janeiro RJ.
odwyer@ensp.fiocruz.br
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O’Dwyer G et al.
Nesse contexto, pressões para reformulação ção nas políticas de saúde. Esse movimento é
do sistema sanitário nacional culminaram com conduzido pela academia e sua produção e pelos
a ocorrência da I Conferência Nacional de Vigi- centros colaboradores em vigilância sanitária,
lância Sanitária. Diante desse quadro, uma das cooperadores técnicos da Anvisa para o desen-
reivindicações da conferência foi a criação do Pla- volvimento da área5.
no Diretor de Vigilância Sanitária, o PDVisa Paim9 indaga sobre como organizar e inte-
(www.anvisa.gov.br), que é um plano integrado grar ações de vigilância sanitária ao conjunto das
às demais ações de saúde desenvolvidas no SUS. intervenções do sistema de saúde. Segundo ele,
A função do PDVisa era estabelecer diretrizes Presentemente, pode-se afirmar que muito se avan-
para a solução de alguns problemas inerentes à çou na descentralização, através da política de mu-
atuação da Visa no Estado, com o objetivo de nicipalização das ações e serviços de saúde, bem como
fortalecer o sistema e garantir uma política nor- em relação à participação da comunidade, medi-
teadora no intuito de transformar, de modo po- ante os conselhos e conferências de saúde. Entre-
sitivo, o contexto sanitário nacional. Portanto, a tanto, a diretriz da integralidade de atenção não
construção do Plano Diretor de Vigilância Sani- obteve o mesmo empenho político-institucional9.
tária reafirmou a Visa no campo da Saúde Públi- É exatamente esse empenho, o de destacar a
ca e foi o documento base para a análise das pro- consonância entre os dois campos, que será dis-
postas de integração das ações de Visa com os cutido a seguir.
princípios do SUS.
As diretrizes do PDVisa estão dispostas por
eixos. O eixo III enfoca a Visa no contexto da O princípio da integralidade
atenção integral à saúde. Esperavam-se, com isso, e a vigilância sanitária
além de ações assistenciais, ações de promoção
de saúde e de prevenção de agravos, incluindo o É necessário que se tenha clareza de que os limites
consumo de bens e serviços e interações com o da construção da integralidade estarão relacio-
ambiente de trabalho e o ambiente de vida, ações nados em grande medida à permeabilidade das
próprias do campo da vigilância sanitária. Essa instituições públicas e sociais aos valores demo-
ampliação do modo de atuação da Visa é funda- cráticos defendidos no texto constitucional. Essa
mental, já que ainda constatamos ações não pau- permeabilidade supera a definição de “papéis”
tadas no caráter preventivo, adotadas mediante por nível federativo. O estilo de gestão, a cultura
a ocorrência de um agravo ou denúncia quanto política e os programas de governo, quando po-
à iminência do risco, o que frustra terminante- rosos a esses valores, elevam possibilidades de
mente a proposta constitucional do sistema. surgimento de um agir em saúde capaz de reno-
Independentemente das regulamentações e var e recriar novas práticas, mediante a inclusão
formas de gestão, a Visa deve ampliar seu objeto de diferentes conhecimentos, fruto das interações
de ação e seu modo de trabalho. Deve incluir técni- possíveis. Há efetivação da integralidade da aten-
cas de comunicação (com a sociedade e com ou- ção como um valor democrático, constituindo-
tros profissionais de saúde) e ações intersetoriais. se em um verdadeiro amálgama dos demais prin-
Enfim, é necessário que a Visa supere a pequena cípios norteadores do SUS3.
visibilidade social que teve até o momento6. Portanto, a aproximação entre esses dois
Utilizando-se dessa premissa, o Centro Co- campos deve dar-se na dimensão ético- política,
laborador em Vigilância Sanitária da Escola Na- na qual deve haver responsabilidade pública, ins-
cional de Saúde Pública Sergio Arouca (Cecovi- tituída pela saúde como direito de cidadania. A
sa/Ensp/Fiocruz) idealizou a Mostra Cultural tradução dessa dimensão ético-política está na
Vigilância Sanitária e Cidadania como um espa- centralidade do usuário.
ço de comunicação com a sociedade para forta- A maior parte da produção sobre “integrali-
lecimento da cidadania (http://www.ccs.saude. dade” refere-se à assistência e ao cuidado em saú-
gov.br/visa/homepage.html). A mostra preten- de. Apesar dessa centralidade de abordagem da
deu sensibilizar a população e os diversos profis- produção científica, defendemos a ideia de que
sionais (da área da saúde e da educação) para o incorporar o princípio da integralidade qualifica
capital político da atuação em Visa valorizando as ações de vigilância, assim como as tipicamente
sua amplitude de atuação. assistenciais.
Além desse movimento político de institucio- Em concordância com Mattos10, podemos
nalização da vigilância, existe um movimento dizer que o princípio da atenção integral (que
político-ideológico em defesa dela e sua valoriza- comumente chamamos de integralidade) apre-
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com a realidade local na constituição da qualidade sanitária) porque sua viabilidade política não foi
de vida e cidadania (PDVisa, p. 40). sustentada como projeto de toda a sociedade.
Nesta afirmação, há a implicação territorial Apesar das instâncias de participação popu-
da ação, caracterizando-a como uma prática lar instituídas no SUS, o movimento popular na
eminentemente política. saúde não foi capaz de garantir a real universali-
A integralidade é entendida como um processo dade, já que houve em paralelo ao movimento
de construção social, que tem na idéia de inovação sanitário o desenvolvimento do sistema privado
institucional grande potencial para sua realiza- de saúde no país. Portanto, o alcance dos objeti-
ção, pois permitiria inventar novos padrões de vos do SUS passa pela politização da questão da
“institucionalidades”3. saúde14.
Esta é a descrição que melhor traduz os atu-
ais desafios para a assistência e para a Visa.
Apesar da referência à integralidade como Entraves políticos
integração entre níveis de governo e entre ações
de diferentes setores (e reconhecida a importân- Essa análise está centrada em três questões: a re-
cia dessa integração para a gestão), é no sentido novação institucional, o SUS como arena de con-
emancipatório e de compromisso público com a flitos e a distância entre políticas formuladas e
saúde que a integralidade produz transforma- práticas implantadas.
ções sociais. A implantação do SUS foi uma renovação
Encerramos este tópico descrevendo a integra- institucional revolucionária para a assistência à
lidade na Visa de forma mais operativa e apoiada saúde. O SUS logrou, nos seus mais de vinte anos
em considerações mais práticas. O escopo de de existência, avanços efetivos em relação ao aces-
ações que estão abrigadas sob essa prática no so e à integralidade, que devem ser comemora-
Brasil sugere a integralidade ao abordar o risco dos14. Entre eles destacamos a ampliação do PSF,
de forma tão ampla e em tantos espaços com os do acesso à saúde bucal e a organização do aten-
seguintes: o da produção; o do ambiente; o do dimento às urgências através do acesso ao leito
trabalho; o de serviços de saúde; o das tecnolo- hospitalar, a partir do Serviço de Atendimento
gias médicas; o da territorialização (portos, aero- Móvel às Urgências (Samu). Entretanto, o SUS
portos); o da comunicação (propaganda), entre sofre restrições políticas por competir com o sis-
outros. tema privado de saúde na alocação dos profissio-
A forma com que a Visa aborda alguns dos nais e recursos financeiros14.
seus objetos, sendo o medicamento o mais em- No que diz respeito à vigilância sanitária, sua
blemático, também é integral. Ela atua sobre o renovação institucional vem sendo dinâmica e
medicamento desde a produção até o consumo, teve como marco a criação da Anvisa. Outro
da autorização de funcionamento da indústria importante destaque organizacional, que não
farmacêutica, passando pela propaganda, até a atinge só a Visa, é a atual organização das diver-
farmacovigilância. A abordagem integral sobre sas vigilâncias. Os termos “vigilância da/na/em
o medicamento implica responsabilidade com o saúde” ainda causam muita polêmica, e não se-
seu consumo, em um contexto de utilização assi- rão aqui abordados em perspectiva teórica.
métrica de tecnologias médicas influenciada pelo Segundo Teixeira 15, houve, a partir do IV
poder econômico e cultural (fenômeno que vem Congresso Brasileiro de Epidemiologia, uma de-
sendo identificado como medicalização)12,13. finição de três vertentes da vigilância da saúde:
Uma característica da Visa, que legitima o SUS como análise de situações em saúde; como pro-
e que está muito longe de ser realizada pelo SUS posta de integração entre as práticas de vigilância
assistencial, é o alcance de suas ações para toda a epidemiológica e a vigilância sanitária; e como
população brasileira, ou seja, a universalidade. uma proposta de redefinição das práticas sanitá-
Todos estão sujeitos às normatizações sobre ali- rias. Para a autora15, essa última configuração
mentos, medicamentos, ambientes, tecnologias tem a concepção fundamentada no debate do
médicas e assim por diante. Talvez seja essa uni- princípio de integralidade. Integralidade de ações
versalização da Visa que a diferencie no SUS como em vista dos distintos objetos e finalidades ou
projeto político, independentemente da fragmen- integralidade dos serviços de saúde em relação
tação apontada e dos conflitos de interesses ine- aos níveis de complexidade. Mais recentemente,
rentes à sua atuação. considera-se a intersetorialidade das ações como
O projeto de um SUS realmente universal não uma das dimensões da integralidade do sistema
foi realizado (mesmo que desejado pela reforma de saúde. O debate sobre a vigilância da saúde,
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NOB 96, o município, dependendo da sua habili- de escolaridade. Com base na pesquisa, foram
tação, teria a responsabilidade de execução de considerados desafios para recursos humanos
ações básicas de vigilância. O gestor estadual seria em vigilância sanitária: formar os trabalhadores
responsável pela coordenação e execução das ativi- com escolaridade de ensino médio; ajustar o qua-
dades de Visa, além de ter a responsabilidade de dro de trabalhadores às necessidades e atribui-
cooperar técnica e financeiramente com o conjun- ções dos serviços; formular e implantar progra-
to de municípios. Já o gestor federal teria o papel ma de educação permanente; e criar mecanismos
de implementar sistemas de vigilância sanitária21. de fixação e de valorização dos trabalhadores23.
A Norma Operacional de Assistência à Saúde Esse quadro não favorece a integralidade a
(Noas) 2001 definiu, para os municípios habili- partir da integração de saberes das diversas cate-
tados em gestão plena da atenção básica amplia- gorias, muito menos a qualificação da Visa como
da, a transferência regular e automática dos re- privilegiado espaço de comunicação com a po-
cursos correspondentes ao financiamento do pulação e com os outros profissionais de saúde.
Elenco de Procedimentos Básicos e do incentivo Também não favorece a dimensão política de uma
de Visa. ação que exige competência técnico-científica e
Com o Pacto pela Saúde, algumas alterações política por ser pautada em diversos interesses
ocorreram no que tange o financiamento das econômicos e sanitários2.
ações de vigilância sanitária. Foi alterada a for- A Anvisa, que é menos frágil na questão de
ma de transferência de recursos federais para contratação e qualificação dos seus profissionais,
custeio das ações de Visa, uma vez que o repasse permitiu uma evolução no repasse de recursos
dos recursos passou a ser efetuado através de para os estados5. Porém, a Visa deve funcionar
“blocos de financiamento”. Foram definidos cin- como um sistema, por isso o investimento em
co blocos, sendo um deles “vigilância em saúde”. recursos humanos e financeiros tem que ser co-
Os recursos destinados às ações de vigilância sa- mum a todos os níveis federativos.
nitária são transferidos para esse bloco, sendo Uma questão que vem impactando a prática
que a utilização deles é compartilhada com a vi- de Visa nos municípios e estados é a integração
gilância epidemiológica e ambiental, obtendo a das vigilâncias sem os devidos investimentos se-
Visa recursos específicos provenientes de taxas. toriais necessários e sem discussão prévia em es-
A partir dos Pactos da Saúde, em 2006, o paços adequados sobre as práticas nos diferen-
Ministério da Saúde tenta substituir a estratégia tes serviços. Parece necessário delimitar os obje-
de induzir decisões com base em incentivos fi- tos específicos das vigilâncias, bem como ampli-
nanceiros para estados e municípios pela estra- ar as concepções e práticas nelas implicadas. Ain-
tégia da negociação permanente entre gestores da que um grande esforço teórico se realize em
centrada no compromisso político22. A estraté- todas elas e no campo da Saúde Coletiva como
gia indutora a partir de compromissos estabele- um todo, pode-se ver que ainda não se traduzem
cidos é mais consistente porque exige negocia- em resultados concretos na melhoria das condi-
ções e produção de pactos, só que em cenários de ções de vida da população brasileira, de forma a
subfinanciamento a indução financeira tende a cumprir os preceitos constitucionais24.
prevalecer.
Outro grande impasse para a instituição de
ações de Visa qualificadas é o déficit qualitativo e Conclusão
quantitativo de profissionais. Para garantir a
universalidade e a integralidade propostas cons- Pelas questões levantadas, a qualificação das ações
titucionalmente no SUS, uma das exigências era de Visa exige um investimento organizacional, já
uma política de recursos humanos consistente. que as definições jurídico-institucionais foram
Reis et al.23 realizaram o Censo Nacional dos constituídas. Para cumprir com as atividades co-
Trabalhadores de Vigilância Sanitária de 2004. municacionais e educacionais, além da organiza-
Concluíram que as equipes tinham constituição ção do processo de trabalho, é necessário inves-
diferenciada em relação ao nível de escolaridade timento na gestão do trabalho.
do profissional (nível médio e superior) e em re- A atual vigilância sanitária, principalmente
lação ao tipo de graduação. após a criação da Anvisa, busca fortalecer a cida-
O Censo mostrou que 80,4% dos municípios dania com ações efetivas e tem propiciado espa-
tinham trabalhadores de vigilância sanitária, sen- ços de reflexão acadêmica.
do que em 23,7% havia apenas um trabalhador Buscamos refletir sobre as implicações da in-
e, do total, apenas 32,5% tinham nível superior tegralidade como princípio do SUS. A integrali-
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Colaboradores
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