Pintos de um dia 19.nov.

2020 qui - Manejo de incubadoras e nascedouros, ações

gerenciais e técnicas

Para o pinto ter excelente desempenho no campo, os técnicos tem que ter uma
visão integralizada do processo, porque os pintos de hoje são diferentes dos pintos
de antes. Existem 7 pecados capitais no manejo da incubação, essa é a chave do
manejo de incubatório. Toda a empresa que trabalha com produção animal se enquadra
nos 7 pecados de manejo.
PRIMEIRO: acreditar em receita de bolo, nem tudo que funciona em um
incubatório serve em outro, porque cada um tem as suas particularidades (a planta,
o maquinário, os processos, a matéria-prima que é o ovo). Ter referenciais é
importante, cada incubatório é único, tem que estudar as particularidades e dar um
tratamento personalizado. Devemos ter uma visão abrangente da produção animal.
SEGUNDO: praticar o achismo, tentar achar causas de qualquer forma. Qualquer
mudança de manejo tem que ser baseado em comportamento da galinha, fundamentaçao
teórica aliada a prática e dados confiáveis (o que depende de como fazemos o nosso
experimento, com correta amostragem e estatística). Não há espaço para amadorismo
em um sistema em que 0,5% de perdas significa muito dinheiro perdido.
TERCEIRO: procurar chifre na cabeça de pinto, criar teorias mirabolantes para
explicar uma queda de eclosão, o problemas são coisas básicas, como problemas de
biosseguridade, isso elimina cerca de 70% dos problemas em incubatório
QUARTO: não ter planejamento e execução de manutenções preventiva. A meta é
de que 70% das manutenções de máquinas e equipamentos seja preventiva e 30% seja
corretiva, essa é a meta de gastos com a manutenção. Não espere o equipamento
quebrar, seja proativo. Monte um programa de uma programa de aferição e manutenção
de máquinas e equipamentos. A subistituição de peças tem que ser feitas pouco antes
do fim de sua vida útil.
QUINTO: não implementar programas de qualidades. Nesses casos, temos que
intervir e implementar. Montar um documento explicando passo-a-passo, como um
procedimento deve ser feito, o treinamento de funcionários tem que ser
padronizados, todos os funcionários tem que fazer uma atividade da mesma maneira,
isso diminui a margem de erro e aumenta a confiabilidade dos dados. Um funcionário
que não é bom numa atividade, pode ser bom em outra, e o profissional tem que
descobrir qual. Isso facilita o rodizio de tarefas ou substituições de funcionários
que faltem, porque todos sabem tudo. Mas não adianta fazer todo o processo e não
auditar, todas as não conformidades tem que ser auditadas, essa padronização
facilita a rastreabilidade dessas não conformidades, principalmente quando há
reclamação de clientes.
SEXTO: não coletar e analisar criteriosamente os dados com periodicidade.
[REVER QUE NÃO FICOU INTELIGÍVEL]. Amostragem maior, peridiocidade menor.
SÉTIMO: não investir em capacitação do corpo técnico e treinamento
sistemático de colaboradores, gastos em equipamentos e não em capacitação. O
profissional também tem que se reciclar.