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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA


DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
MEVA66 - PLANTAS FORRAGEIRAS
DOCENTE: DR. CARLINDO SANTOS RODRIGUES

Cajanus cajan (L.) Millsp.

Robson Pereira de Freitas Junior


robson73540@gmail.com
Sumário

• Introdução
• Características morfológicas
• Características agronômicas
• Cultivares
• Aplicações
• Pragas e doenças
• Referências bibliográficas

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Introdução

● Domínio: Eukaryota Whittaker & Margulis,1978


○ Reino: Plantae Haeckel, 1866
■ Superdivisão: Spermatophyta Willk., 1854
● Divisão: Magnoliophyta (angiosperma)
○ Classe: Magnoliopsida (dicotiledônea)
■ Ordem: Fabales
● Família: Fabaceae Lindl.
○ Subfamília: Faboideae
■ Gênero: Cajanus

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Introdução

● Cultivado em 50 países (3 mi t/ano)


○ Índia (3,6 mi ha)
○ China (60 mil ha)
○ África (42 mil ha)
○ Américas Central e Sul
● Aplicações:
○ Alimentação animal e humana
○ Recuperação de pastagens
● Origem: Índia ⇒ África ⇒ Américas

Figura 1. Exsicata de C. cajan (L.) Millsp.


Fonte: legumeinfo.org

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Características morfológicas

● Ciclo vegetativo anual ou perene


● Folhas trifolioladas
○ Folíolos lanceolados
● Arbustiva e ereta (1,5 a 4 m de altura)
● Sistema radicular profundo
● Flores amarelas, com ou sem estrias
● Vagens indeiscentes: achatadas e
pubescentes
● Sementes arredondadas, brancas,
castanhas ou pretas
Figura 1. Exsicata de C. cajan (L.) Millsp.
Fonte: legumeinfo.org

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Características morfológicas

Figura 2. Porte arbustivo de C. cajan (L.) Millsp. Fonte: Tropical Forages


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Características morfológicas

Figura 3. Flor amarela de C. cajan (L.) Millsp. Figura 4. Flor amarela com estrias vermelhas de C. cajan (L.) Millsp.
Fonte: Tropical Forages Fonte: PlantVillage

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Características morfológicas

Figura 5. Sementes Padrão de estrias das flores de C. cajan (L.) Millsp.


Fonte: Dilermando e Janaína (2010)
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Características morfológicas

Figura 6. Vagem imatura (a esquerda) e madura (a direita) de C. cajan (L.) Millsp. Figura 7. Sementes de C. cajan (L.) Millsp.
Fonte: Tropical Forages Fonte: Tropical Forages
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Características morfológicas

Figura 8. Padrão de coloração das sementes de C. cajan (L.) Millsp.


Fonte: Dilermando e Janaína (2010)

Figura 9. Forma das sementes de C. cajan (L.) Millsp.


Fonte: Dilermando e Janaína (2010)

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Características agronômicas

● Altitude: nível do mar até 1800 m


● Adaptado a clima quente e úmido
○ Temperatura 35 ºC
○ Precipitação 500 a 2000 mm
● Vegeta em vários tipos de solos
○ Bem drenados
● Vegeta em solos de baixa fertilidade
○ pH 5,5 a 6

Figura 1. Exsicata de C. cajan (L.) Millsp.


Fonte: legumeinfo.org

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Características agronômicas

● Boa digestibilidade e aceitabilidade


● Produção 7 a 14 t/ha/ano MS
● 10 a 22% de PB
● Alta produção de sementes
○ 500 a 1500 kg/ha
● Fotoperíodo: depende do genótipo
● Baixa tolerância ao frio
● Alta tolerância a seca

Figura 1. Exsicata de C. cajan (L.) Millsp.


Fonte: legumeinfo.org

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Características agronômicas

Figura 10. Distribuição de C. cajan (L.) Millsp.


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Cultivares

Porte baixo Porte alto

● Anuais ● Perenes
● Menos sensíveis a fotoperíodos ● Muito sensíveis a fotoperíodos
● Crescimento determinado ● Crescimento indeterminado
● Agrupamento de vagens na ponta ● Vagens distribuídas ao longo dos
dos ramos ramos

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Cultivares

Tabela 1. Cultivares de Cajanus cajan das quais são encontradas


sementes comerciais no Brasil
Cultivar Ciclo (dias) Altura (m) Uso
AL Mulato 150 a 180 3 Adubo verde e forragem
Bonamigo 2 (Super N) 150 a 180 2,5 Adubo verde e forragem
BRS Mandarim 150 a 180 3 Adubo verde e forragem
IAC - Fava Larga > 180 3,5 Adubo verde e forragem
IAPAR - 43 (Aratã) 90 a 150 1,5 Produção de grãos
Kaki (ou Caqui) 150 a 180 3 Adubo verde e forragem
Fonte: Adaptado de SOUZA et al., 2007

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Cultivares

● AL Mulato (seleção massal) ● IAC - Fava Larga (Comum)


○ 1,5 a 2,5 t / ha de grãos ○ Suscetível a Fusarium e lagartas
○ 8 a 15 t / ha de MS ○ 8 a 12 t / ha de MS
○ Vagem ○ 1,2 a 1,8 t / ha de sementes
■ Dimensões: 1,2 cm x 0,8 cm ○ Peso: 16 g / 100 sementes
■ Cor: amarelo-palha
■ 6 sementes / fruto
○ Semente
■ Dimensões: 9 x 8 mm
■ Espessura: 5 mm
■ Cor: marrom claro
■ Peso: 150 g / 100 sementes
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Cultivares

● BRS Mandarim
○ Desenvolvido pela Embrapa
○ Produtividade 10% superior
○ Sementes uniformes
○ Vida útil de 4 anos
○ Resistente a Pratylenchus
○ 20% de PB
○ Fixa até 280 N kg/ha/ano

Figura 11. BRS Mandarim


Fonte: embrapa.br

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Cultivares

● Boamingo 2 Super N
○ Excelente resistência a Fusarium sp.
○ Fixação média de N: 150 kg/ha/ano
○ Indicado para ovinos e bovinos

Figura 12. Guandu Bonamigo 2 Super N


Fonte: Sementes Bonamigo

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Cultivares

● IAPAR 43 Aratã
○ Flores amarelo-pálida
○ Vagem
■ Dimensões: 0,7 cm x 5 cm
■ 6 a 5 sementes
■ Reta, verde e pubescente
○ Sementes:
■ Arredondadas
■ Castanhas
■ Peso 7 g / 100 sementes
Figura 13. Guandu IAPAR 43 Aratã
○ Lagartas e ferrugem (eventual) Fonte: iapar.br

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Aplicações

● Adubação verde
○ Pré-cultivo ou consórcio
○ Bactérias fixadoras de N atm
■ Rhizobium (Cowpea-1)
■ Água ou adesivo
● Polvilho de mandioca
● 0,5 L de água
● 200 g de inoculante
● 50 kg de semente
○ Fungos micorrizas
Figura 14. Ciclo do nitrogênio
○ Raiz pivotante Fonte: profpc.com.br

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Aplicações

Figura 15. Nódulos em raiz de soja Figura 16. Micorriza


Fonte: felix.ib.usp.br Fonte: clickideia.com.br

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Aplicações

● Uso em faixas
○ Recuperação de pastagens
○ Produção de forragem
○ Pastagens de gramíneas
○ Preparo do solo nas faixas
○ 4 a 5 m entre linhas
○ 6 sementes / m linear
○ Altura: 80 cm

Figura 17. Plantio em faixas de guandu


Fonte: Tropical Forages

22
Aplicações

Figura 18. Guandu plantado em faixas com material lignificado


Fonte: Tropical Forages

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Aplicações

Adubação Verde na Recuperação da Fertilidade de um Latossolo Vermelho-


Escuro Degradado
Alcântara et al. (2000)
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.35, n.2, p.277-288, fev. 2000

• Objetivo: avaliar o desempenho do Cajanus cajan (L.) Millsp. e Crotalaria


juncea L., em um solo cultivado com Brachiaria decumbens Stapf.
• Métodos
– 3 tratamentos: três culturas distribuídas em DBC, 3 repetições
– Avaliações de amostras de solo 90, 120 e 150 dias após o manejo
• Resultados: O guandu melhorou as características químicas 90 dias após
o corte das leguminosas
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Aplicações
Tabela 2. Resultados da análise química do solo em diferentes profundidades, em função das culturas utilizadas, na primeira avaliação (90 dias
após o manejo)

Fonte: Adaptado de ALCÂNTARA et al., 2000 25


Aplicações
Tabela 3. Resultados da análise química do solo em diferentes profundidades, em função das culturas utilizadas, na primeira avaliação (90 dias
após o manejo)

Fonte: Adaptado de ALCÂNTARA et al., 2000 26


Aplicações
Tabela 4. Resultados da análise química do solo em diferentes profundidades, em função das culturas utilizadas, na primeira avaliação (120
dias após o manejo)

Fonte: Adaptado de ALCÂNTARA et al., 2000 27


Aplicações
Tabela 5. Resultados da análise química do solo em diferentes profundidades, em função das culturas utilizadas, na primeira avaliação (150
dias após o manejo)

Fonte: Adaptado de ALCÂNTARA et al., 2000 28


Aplicações

● Banco de proteína
○ Plantio no início das chuvas
○ 6 sementes / m linear
○ Altura: 80 cm
○ Tradicionalmente:
■ 4,5 sementes / ha
■ 3 m entre linhas
○ Mais denso:
■ 10 sementes / ha
■ 1,5 m entre linhas
Figura 19. Banco de proteína de gandu
Fonte: Tropical Forages

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Aplicações

● Banco de proteína
○ Embrapa Pecuária Sudeste
■ 8 novilhas leiteiras por trat.
● Cana, uréia
● Brachiaria brizantha
● 1,5 kg caroço algodão
■ 3 h / dia, 5 dias / semana
■ Pesadas a cada 28 dias
■ Após 16 h de jejum

Figura 20. Novilha leiteira em banco de proteína de guandu


Fonte: Rodrigues et al. (2004)

30
Aplicações

Tabela 6. Desempenho de novilhas leiteiras no período da seca alimentadas com cana + uréia + pastejo em
Brachiaria brizantha + 1,5 kg de caroço de algodão, com ou sem acesso ao banco de guandu durante 3 horas/dia em
5 dias da semana.

Fonte: Adaptado de RODRIGUES et al., 2000

Ganho de peso
32,5% superior

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Aplicações

● Fornecimento in natura
○ Reduzir custos com concentrado
○ Embrapa Pecuária Sudeste:
■ 8 novilhas leiteiras por
tratamento
■ Níveis de substituição

Figura 21. Novilha leiteira alimentada com guandu no chocho


Fonte: Rodrigues et al. (2004)

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Aplicações
Tabela 7. Ganho de peso de novilhas leiteiras alimentadas com silagem de milho, guandu à
vontade e quantidades decrescentes de concentrado

2Para o cálculo de custo foram considerados os seguintes preços por tonelada de matéria seca:
concentrado = R$ 500,00; silagem de milho = R$ 250,00; guandu picado = R$ 60,00.
Fonte: Adaptado de RODRIGUES et al., 2000 33
Aplicações

Feijão guandu cru na alimentação de frangos caipiras criados em sistema


semi-intensivo
Alencar et al. (2014)
Pesq. agropec. bras., Brasília, v.49, n.9

• Objetivo: avaliar os efeitos da substituição do farelo de soja pelo feijão


guandu cru na alimentação de frangos de corte caipiras criados em
sistema semi-intensivo
• Métodos
– 5 trat.: substituição (0%, 5%, 10%, 15%, 20%), 5 rep., DBC
• Resultados: A substituição em até 15%, não compromete ganho de peso
(na fase de terminação) e rendimento de carcaça

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Aplicações
Tabela 8. Desempenho de frangos caipiras de corte da linhagem Caipira Pesadão alimentados com diferentes níveis
de feijão guandu (Cajanus cajan) cru moído (FGCM) nas dietas, nas fases de crescimento e terminação

Fonte: Adaptado de ALENCAR et al., 2014

Comportamento Comportamento
quadrático quadrático

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Aplicações
Tabela 9. Rendimento de carcaça e cortes, gordura abdominal e peso do pâncreas de frangos caipiras da linhagem
Caipira Pesadão, aos 71 dias de idade, alimentados com diferentes níveis de feijão guandu (Cajanus cajan) cru moído
nas dietas avaliadas.

Fonte: Adaptado de ALENCAR et al., 2014

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Pragas e doenças

● Ferrugem (Alternaria spp.)


○ Clima quente e úmido
○ Agravante: ↓ P2O5

Figura 22. Folhas de guandu afetadas com ferrugem


Fonte: researchgate.net

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Pragas e doenças

● Murcha-do-fusário (Fusarium spp.)


○ Clima quente e úmido
○ Da raiz ao xilema
○ Controle
■ Rotação de culturas
● Brachiaria
● Milheto
■ Escolha de áreas s/ histórico
■ Escolha de sementes sadias Figura 23. Arbusto de guandu afetado com murcha-do-fusário
Fonte: slideshare.net

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Pragas e doenças

● Antracnose (Colletotrichum spp.)


○ Clima quente e úmido
○ Sementes infectadas
○ Sobrevive em detritos culturais
○ Prevenção:
■ Escolha de áreas s/ histórico
■ Escolha das sementes

Figura 24. Vagens de Phaseolus


vulgaris afetadas com antracnose
Fonte: fieldcropnews.com
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Pragas e doenças

● Nematóides
○ Heterodera cajani
○ Hoplolaimus seinhorsti
○ Rotylenchulus reniformis
○ Tylenchorhynchus sp.
○ Helicotylenchus retusus
○ Helicotylenchus indicus
○ Pratylenchus sp.
● Controle:
○ Rotação de culturas Figura 25. Raiz afetada com nematóides
Fonte: grupocultivar.com.br
○ Variantes resistentes
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Pragas e doenças

● Lagartas
○ Helicoverpa spp.
○ Anticarsia gemmatilis
○ Spodoptera frugiperda
○ Controle cultural (restos)
Figura 26. Larva de Helicoverpa zea
● Saúva Fonte: elp.tamu.edu

○ Controle cultural
○ Controle biológico (aves, lagartixas)

Figura 27. Saúva


Fonte: jornalggn.com.br

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Vídeo: silagem de milho + guandu

"C:\Users\theos\Downloads\Consórcio milho+guandu _ Sistemas Integrados.mp4"

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Referências bibliográficas
ALCÂNTARA, F. A. de; FURTINI NETO, A. E.; PAULA, M. B. de; MESQUITA, H. A. de;
MUNIZ, J. A. Adubação verde na recuperação da fertilidade de um latossolo vermelho-escuro
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ALENCAR, D. P.; MACIEL, M. P.; BOTELHO, L. F. R.; CALDEIRA, L. A.; SOUZA, L. F. M.;
SILVA, D. B.; DE MOURA, V. H. S. Feijão guandu cru na alimentação de frangos caipiras
criados em sistema semi-intensivo. Pesquisa Agropecuaria Brasileira, [s. l.], v. 49, n. 9, p.
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ANDRADE, A. de; MENEZES, P.; GODOY, R.; BITTAR, C. M. Utilização de guandu na


alimentação de novilhas leiteiras. Circular Técnica no 34: Embrapa, 2004.

ARAÚJO, F. P. De; MENEZES, E. A.; SANTOS, C. A. F. Recomendação de variedade de


guandu forrageiro. Petrolina, PE: Embrapa, 2004.

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Referências bibliográficas
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<http://www.sementesbonamigo.com.br/sementes_leguminosas/guandu-bonamigo-2-super-
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EMBRAPA GADO DE CORTE. Guandu (Cajanus cajan). [s.d.]. Disponível em:


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Referências bibliográficas
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RAMOS, G. M. Recomendações práticas para o cultivo do guandu para produção de


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REIS, A. E. G. Dos; NASSER, L. C. B.; ZOBY, J. L. F.; ROSINHA, R. C.; GOEDERT, W. J.;
CARNEIRO, A. de P.; MELO, M. F. De; OLIVEIRA, A. P. De; SETTE, N. M. da C.; SILVA, E.
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Referências bibliográficas
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<http://tropicalforages.info/key/forages/Media/Html/entities/cajanus_cajan.htm>. Acesso em: 18
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