Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O Resumo
O Resumo
º Ciclo
Brevidade – um bom resumo apenas contém as ideias principais. Os pormenores não são incluídos.
Rigor e clareza – um bom resumo exprime as ideias fundamentais do texto, de uma forma clara e que respeite o
pensamento do autor.
Linguagem pessoal – num bom resumo não se copiam as frases do texto. Deve-se exprimir as ideias principais por
palavras nossas.
Lê o teu resumo e avalia-o, corrigindo os aspetos que achares necessário: Contém as ideias
principais? A ideia do autor está repetida? O texto percebe-se bem? Não há pormenores nem
repetições?
1. Lê agora as regras que te são apresentadas para a realização de resumos e aplica-as a cada um dos pequenos textos
que se seguem:
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
4ª regra: Uma série de ações idênticas deve ser descrita através de um único verbo que as englobe o mais
possível.
O balão começou a tremelicar, tentou subir, deu algumas voltas, subiu um pouco mais. Lentamente foi subindo mais
ainda. Agitou-se no ar, sempre mais para o alto, até que, finalmente, desapareceu.
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
Em tempos que já lá vão havia um pequeno reino escondido nas brumas do oceano. Chamava-se Reino
das Sete Cidades. O clima ameno e a terra generosa tornavam as pessoas afáveis. Toda a gente se dava bem com
os vizinhos, por isso no lugar dos muros surgiram canteiros de flores lindíssimas.
Ali vivia uma princesa loira de grandes olhos azuis. Talvez por não ter irmãos, habituou-se a passear
sozinha percorrendo montes e vales. Certo dia, quando descansava à beira de um regato, ouviu uma música
suave pairando no ar. Curiosa, procurou descobrir de onde vinha aquele som. Seguiu por uma vereda sombria até
ao alto da montanha e lá em cima o que havia de encontrar? Um pastor soprando na sua flauta de cana, jovem e
belo como nunca conhecera outro. Ele ficou envergonhadíssimo, pois só costumava tocar para as ovelhas não se
afastarem do rebanho. A princesa pediu-lhe que continuasse. Apesar do embaraço, fez-lhe a vontade. Começou
pelas melodias que aprendera com o pai. Depois deu largas à imaginação, ao talento, e imitou o canto dos
pássaros, o assobio do vento, as ondas do mar. A princesa escutou maravilhada. No palácio real apareciam
músicos famosos, mas nenhum tocava assim.
Quase não falaram, a princesa e o pastor. Apaixonaram-se perdidamente. Pobre princesa! No ano
seguinte foi pedida em casamento. O pai anunciou-lhe que depois de grandes festejos iria viver no palácio do
reino vizinho. Ela ficou louca de desgosto. Mas nesse tempo as ordens do pai cumpriam-se sem réplica. De
madrugada correu até ao cume da montanha para um último encontro com o pastor. Choraram tanto que ali
surgiram duas grandes lagoas. Uma de água azul como os olhos da princesa. Outra de água verde como os olhos
do pastor.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, Uma Aventura nos Açores, Caminho