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5º Grupo-Mocuba

Bartolomeu Afonso Maque


Beni Vasconcelo Vicente Nicolau
Carlitos Agostinho Furete
Gildo Caetano Duarte Prima
Maia de Jesus Francisco Texeira
Sandra Daniel Jofrisse Sabunda

Guioess de Experiência para 9ª Classe

Licenciatura em ensino de Fisica 2° Ano

Universidade Licungo
Quelimane
2020
i

5º Grupo-Mocuba

Bartolomeu Afonso Maque

Beni Vasconcelo Vicente Nicolau

Carlitos Agostinho Furete

Gildo Caetano Duarte Prima

Maia de Jesus Francisco Texeira

Sandra Daniel Jofrisse Sabunda

Guioess de Experiência para 9ª classe

Trabalho de carácter avaliativo a ser


entregue ao Departamento de Ciências
Naturais e Matemáticas, como requisito de
avaliação parcial na cadeira de Prática
Pedagógica de Física I.

Docente:
Dr. Anselmo Martinho Rajabo Anselmo

Universidade Licungo
Quelimane
2020
ii

Índice

Introdução...................................................................................................................................1

GUIÃO Nº 1................................................................................................................................2

GUIÃO Nº 2................................................................................................................................4

GUIÃO Nº 3................................................................................................................................7

GUIÃO Nº 4................................................................................................................................9

GUIÃO Nº 5..............................................................................................................................11

Conclusão..................................................................................................................................13

Referências Bibliográficas........................................................................................................14
Introdução

O presente trabalho da cadeira de Prática Pedagógica de Física I tem como objetivo apresentar 5
Guiões orientadores para a realização de experiências. Os guiões apresentados no presente
trabalho são referentes aos conteúdos da 9ª classe do Sistema Nacional de Ensino (SNE).
Os guiões apresentados ao longo do trabalho descrevem as seguintes experiências:
 Refração da Luz
 Características das imagens produzidas pelos espelhos esféricos.
 Experiência sobre princípio de Pascal 
 Densidade dos sólidos regulares
 Equilíbrio Térmico
Para cada experiência apresentamos o seu objetivo, resumo teórico, material necessário, proc
edimentos e conclusões.
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GUIÃO Nº 1
Experiência sobre Refração da Luz

Objectivo:

 Construir um sistema onde é possível observar a trajetória de um raio sendo refratado, ou


seja, sendo desviado da sua trajetória inicial.

Resumo teórico

A Refração é o fenômeno no qual a luz muda sua direção de propagação ao mudar de um meio
para outro. O índice de refração (n) é uma propriedade de um determinado meio e que influencia
diretamente a intensidade e a direção do raio de luz refratado. Quando o índice de refração do
meio do qual a luz provém é menor do que o do meio em que ela vai penetrar, os raios tendem a
se aproximar da reta normal à superfície que separa os meios.

Material Necessário:

 Lanterna
 Anteparo com uma fenda pequena
 Cartolina branca em forma de T
 Copo ou frasco de vidro transparente

Procedimentos

 Traçar na cartolina uma linha perpendicular ao seu lado superior que vai servir como
norma;
 Encher o copo de agua e introduzir nele a cartolina;
 Ligar a lanterna e posiciona-la a frente do anteparo, obtendo um feixe de luz estreito;
 Fazer incidir este feixe ao longo da cartolina, mergulhada na agua, procurando toma-la
bem definido (girar a lanterna, ajustando o anteparo ate conseguir se a melhor posição.
 Observar sobre a cartolina a trajectória do feixe antes e depois de penetrar na agua.
 Variando o ângulo de incidência verificar as condições em que o ângulo de refração fica
maior ou menor
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 Verificar as condições em que o raio refracctado não muda de direcção dentro da água.
 Observar e Fazer Registo das das observações na tabela a seguir:

Feixe de luz Incidente Feixe de luz Refratado


Com aumento do ângulo de incidência
Com diminuicao do ângulo de incidência
Com o ângulo de incidência igual a zero

Conclusões

Observa-se que um raio luminoso, propagando-se no ar (índice de refração), ao atingir a superfície


de separação de um meio transparente, sob o ângulo de incidência tem o seu raio refletido
perpendicular ao seu respectivo raio refratado.

Observa-se que, quando um raio de luz incidente for oblíquo, a refração é acompanhada de desvio
de direção, o que não acontece se a incidência do raio for perpendicular.
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GUIÃO Nº 2.
Experiência sobre Características das imagens produzidas pelos espelhos esféricos.

Objetivo:
 Visualizar as características das imagens dadas por espelhos esféricos.

Resumo teórico:
Espelho esférico é um sistema óptico que é formado por uma calota esférica polida com um alto poder de
reflexão.
As imagens fornecidas por esses espelhos são sensivelmente distorcidas em relação aos objetos
correspondentes. Essas distorções são chamadas de aberrações de esfericidade.
O espelho esférico pode ser classificado de acordo com a superfície refletora podendo ser
côncavo ou convexo.
Um espelho côncavo é um espelho esférico em que a superfície refletiva e o centro da curvatura
estão do mesmo lado do espelho. Em outras palavras, se a parte espelhada for a interna, o
espelho é côncavo.
Um espelho convexo é um espelho esférico no qual a superfície refletiva e o centro da curvatura
estão em lados opostos do espelho. Em outras palavras, se a parte espelhada for a externa, se
trata de um espelho convexo.

Os espelhos côncavos são muito utilizados em nosso cotidiano. Nos estojos de maquiagem, nos
refletores atrás das lâmpadas de sistema de iluminação e projeção.
Os espelhos convexos são utilizados em retrovisores de automóveis.
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Material:
 Trilho óptico.
 Vela.
 Anteparo.
 Espelhos côncavos e convexos.
 Fita métrica.
Procedimento:
 Coloque a vela sobre a um pedaço de canaleta para então ser colocado o conjunto no
trilho óptico.
 Anexe à fita métrica na lateral do trilho óptico.
 Disponha o anteparo, a vela e o espelho côncavo, nesta ordem, faça
 Variações na posição da vela para perceber as diferentes imagens formadas no espelho.
 Substitua o espelho por um convexo, varie a posição da vela.
 Preencha a tabela com os resultados obtidos.

Espelho Esférico Distancia da vela em Posição da em vela em Caracteristicas das


relação ao espelho relação ao espelho imagem
Côncavo

Convexo

Conclusões

Nos espelhos côncavos a formação da imagem depende da posição do objeto em relação a ele.

Se o objeto estiver sobre o centro óptico a imagem será real, invertida e do tamanho dele.

Se o objeto estiver posicionado antes do centro óptico, a imagem formada será real, invertida e
menor do que ele.
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Se o objeto estiver posicionado entre o centro óptico e o foco do espelho côncavo, a imagem será
real, invertida e maior do que o objeto.

Se o objeto estiver entre o foco e o espelho, a imagem também será maior, porém será virtual e
direita.

Nos espelhos convexos a formação da imagem depende do raio incidente.

Todo raio que incide passando pelo foco é refletido paralelamente.

O raio que incide em cima do vértice tem o mesmo ângulo de incidência e reflexão, se tomarmos
como referência a linha imaginária que passa por cima do centro de curvatura e
consequentemente pelo vértice.

Quando o raio incide passando pelo centro da curvatura ele é refletido na mesma direção.
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GUIÃO Nº 3
Experiência sobre princípio de Pascal 

Objectivos:

Verificar o efeito da pressão num liquido.

Resumo Teórico:

O princípio de Pascal é uma lei da Mecânica dos Fluidos que afirma que a pressão aplicada sobre
um fluido em equilíbrio estático é distribuída igualmente e sem perdas para todas as suas partes,
inclusive para as paredes do recipiente em que está contido. Esse princípio foi enunciado pelo
cientista francês Blaise Pascal.
O cientista francês Blaise Pascal (1623-1662) enunciou, em 1653, o “princípio de Pascal” que
explicava que, se a pressão existente na superfície do líquido fosse aumentada de uma maneira
qualquer - por um pistão agindo na superfície superior, por exemplo - a pressão P em qualquer
profundidade deve sofrer um aumento exatamente da mesma quantidade.
O principio de Pascal pode ser enunciado da seguinte forma: “Qualquer acréscimo de pressão
exercido num ponto de um fluido (gás ou líquido) em equilíbrio se transmite integralmente a
todos os pontos desse fluido e às paredes do recipiente que o contém.” Esse principio também
pode ser escrito como: “O acréscimo de pressão produzido num líquido em equilíbrio transmite-
se integralmente a todos os pontos do líquido."

Material:

 Saco de plástico
 Água
 Agulha

Procedimentos:

 Encher o saco de plástico com amarrando-o bem;


 Furar o plástico com agulha em diferentes pontos a alturas diferentes e à mesma altura;
 Anotar as observações quanto a intensidade com que a água sai pelos furos;
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 Apertar o saco plástico com as mãos, observando novamente a intensidade dos jactos de
água;
 Anotar as observações na tabela;

Experiências Observações
Saco furado não apertado
Saco furado apertado

Conclusões

Ao apertar o saco furado à água contida dentro do saco plástico fica sujeita ao aumento da
pressão de forma homogênea. A pressão aplicada para o saco é transmitida de forma igual para
todas as partes do saco plástico e é sempre perpendicular a sua superfície.
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GUIÃO Nº 4
Experiência sobre a densidade dos sólidos regulares

Objectivos:

 Determinar a densidade dos sólidos regulares;

Resumo Teórico:

A densidade de uma substância ou massa específica é a razão entre a sua massa e o seu volume.
Quando se refere a uma substância pura, maciça e homogénea, como elementos ou compostos
químicos, a densidade é chamada de densidade absoluta ou massa específica. E é chamada de
densidade quando representa a densidade média de um corpo ou de uma substância não
homogénea.

Corpo (em física)- é tudo que tem massa e ocupa espaço e muita das vezes é chamado por objeto.

Corpos Sólidos Regulares são aqueles que apresentam forma exata. Ex: paralelepípedo, cilindro.

Para determinar a densidade dos corpos sólidos regulares usamos a seguinte equação:

massa m
Densidade= ρ=
volume V

Material necessário

 Dois Paralelepípedo com volumes iguais e massas diferentes ( um de madeira outro de


esponja)
 Régua graduada em cm
 Balança

Procedimentos.

 Medimos o comprimento, altura e largura do dos paralelepípedos usando a régua


graduada em cm.
 Medimos a massa do 1º e 2º paralelepípedo na balança em g;
 Anotamos os resultados na tabela
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g
 Calculamos a densidade dos paralelepípedos em .
cm 3

Paralelepípedo Compriment Largura Altura Volume Massa Densidade


o
De Madeira
De Esponja

Conclusões

Ao longo da experiência verifica-se que a densidade de um corpo solido regular será maior
quando maior for a massa do corpo.
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GUIÃO Nº 5
Experiência sobre Equilíbrio Térmico

Objectivos:
 Reconhecer que ao colocar em contato dois corpos a temperaturas diferentes, o calor
fluirá do corpo com temperatura maior para o de temperatura menor.
 Mostrar que a transferência espontânea de calor entre objetos em contato ocorre sempre
do mais quente para o mais frio, levando ambos a atingirem a mesma temperatura (o
equilíbrio térmico).

Resumo teórico

Quando dois corpos ou sistemas atingem a mesma temperatura, dizemos que estes corpos ou
sistemas estão em equilíbrio térmico.
O equilíbrio térmico, também chamado de equilíbrio termodinâmico, é quando dois corpos ou
substâncias atingem a mesma temperatura.
Este conceito da termodinâmica está relacionado com a transferência de calor espontânea
(energia térmica) que ocorre entre dois corpos em contato.

Nesse processo, o corpo mais quente transfere calor para o corpo mais frio até que ambos tenham
a mesma temperatura.

A troca de energia entre dois corpos (energia calorífica) resulta na perda de energia térmica do
corpo mais quente e no ganho de energia do corpo mais frio.

A equação do equilíbrio térmico é a seguinte:

Q1 + Q2 + Q3... = 0 ou ΣQ=0

Sendo:

Q: quantidade de calor (temperatura dos corpos)


ΣQ: somatório de quantidade de calor
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Material

 Prego grande ou um pedaço de fio metálico com 5mm de diâmetro e 10cm de


comprimento;
 Corpo com água a temperatura ambiente;
 Termômetro;
 Pinça de madeira ou mola de secar roupa(de madeira);
 Vela

Procedimento

 Medir a temperatura da água no copo e registar o valor;


 Aquecer o prego na chama de vela segurando com a pinça;
 Medir a sua temperatura e registar o valor;
 Deixar o prego na agua e medir a sua temperatura de água ate que ela pare de baixar
 Retirar o prego e medir imediatamente a sua temperatura;
 Registar os valores obtidos na tabela abaixo;

Experiência Temperatura Inicial(℃) Temperatura Final(℃) Observações


Água
Prego aquecido

Conclusões:

Sobre os conceitos de calor, vimos que quando dois corpos com temperaturas diferentes são
colocados em contato térmico, a temperatura do corpo mais quente começa a diminuir enquanto
a do corpo mais frio começa a aumentar. Dessa forma, dizemos que o corpo mais quente perde
energia na forma de calor para o corpo com menor energia térmica. Vimos também que a
quantidade de calor que um corpo recebe ou perde (calor sensível) é proporcional à sua massa e à
variação de temperatura. Já a quantidade de calor que um corpo perde ou cede para fazê-lo
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mudar de fase é diretamente proporcional à sua massa. Todos esses processos de troca de calor e
mudanças de fase necessitam de acréscimo ou perda de energia térmica na forma de calor.
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Conclusão

O Trabalho que se acaba de apresentar reúne um conjunto de conhecimentos que vão permitir a
realização de diferentes experiências no ensino secundário com foco na 9ª Classe com material
de fácil acesso.
A elaboração destes guiões para além de ser como uma tarefa de caráter avaliativo para o grupo
também proporcionou momentos de novas descobertas em conteúdos de Física assim como os
materiais e procedimentos para realização de diferentes experiências.
Com estes conhecimentos os elementos do grupo almejam contribuir para uma melhor
compreensão dos conteúdos de Física auxiliando a teoria com a pratica.
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Referências Bibliográficas

ALÉXIEVA, Vália. Fisica-9ª Classe: Livro do Aluno. Plural Editores, Maputo. 2010. Pp 27-124

DULLIUS , Maria Madalena e QUARTIERI, Marli Teresinha Atividades experimentais de


ciências exatas para os anos iniciais. Univates, 1ª edição. Lajeado, 2017. Pp 13-44
DE SOUZA , Inês Morais Experimentos de Física utilizando materiais de baixo custo e fácil
acesso. Volume II. Parana, 2014 Pp 11-19
VALLE, Roseny Dalla. Ensinando Óptica Geométrica com Banco Óptico de Baixo Custo.
Volume II. Parana , 2013 Pp 17-22

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