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INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
METODOLOGIA ......................................................................................................... 3
1.4.7. Odor.............................................................................................................. 11
1.5.3. Ambientação................................................................................................. 13
2. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 14
3. BIBLIOGRAFIA ................................................................................................. 15
INTRODUÇÃO
O presente trabalho de pesquisa, está estruturado de acordo com a sequência temática da
lição “ Representação dos espaços fisicos”.
Este estudo oferece orientações de arranjo do espaço de trabalho, visando o bem-estar dos
funcionários, sua melhor produtividade e um melhor desempenho geral da organização.
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OBJECTIVOS GERAIS
Analisar a relação entre o espaço físico de trabalho e as pessoas que dele fazem uso
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Apresentar os conceitos fundamentais sobre o espaço fisico
• Descrever o processo de evolução dos espaços fisicos ao longo dos tempos
• Identificar os elementos estratégicos de representação do espaço fisico
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METODOLOGIA
Para Fonseca (2002), citado por Gerhardt e Silveira, metodologia é o estudo da
organização, dos caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou um
estudo, ou para se fazer ciência. Etimologicamente, significa o estudo dos caminhos, dos
instrumentos utilizados para fazer uma pesquisa científica.
Para o alcance dos objectivos do presente trabalho, o método empregue foi a revisão
bibliográfica.
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1. REPRESENTAÇÃO DOS ESPAÇOS FISICOS
1.1.Conceitos fundamentais
Segundo Bueno (1996) o Espaço físico é o meio que nos envolve,as coisas que estão ao
nosso redor
Segundo Farina (2002) ambiente é um termo com origem no latim ambĭens, que significa
“que rodeia”. Esta noção refere-se ao entorno que rodeia os seres vivos, condicionando
as suas circunstâncias vitais. O ambiente, por conseguinte, é formado por diversas
condições, tanto físicas como sociais, culturais e económicas.
O trabalho, por sua vez, segundo Ferraro (2003) é a medida do esforço que realizam as
pessoas. Trata-se da actividade produtiva que um sujeito leva a cabo e que é remunerada
através de um salário (que é o preço do trabalho no âmbito do mercado de trabalho).
Estas duas definições permitem-nos uma melhor noção do que é o ambiente de trabalho
ou espaço fisico de trabalho, que está associado às condições que se vivem no local de
trabalho. O ambiente de trabalho engloba todas as circunstâncias que incidem na
actividade dentro de um escritório, de uma fábrica, etc.
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A assimilação de informação cada vez mais rápida combinada a uma busca de
produtividade maior, causaram adaptações nas relações de trabalho através dos séculos.
Os escritórios foram inicialmente isolados. Depois, nossos locais de trabalho tornaram-
se mais funcionais e produtivos, e por último se transformaram em locais de interação e
socialização, em que a dimensão humana emergiu gradualmente.
Primeiro, optamos por estudar o espaço de trabalho na Idade Média. Na verdade, foi neste
época que começaram a emergir os assalariados, uma forma de trabalho ainda
predominantes hoje. Neste momento os “escritórios” foram representados por monges
nos mosteiros. Fonte de conhecimento e grandes intelectuais, os monges foram
responsáveis por conservar um registro escrito do conhecimento da antiguidade. Os
monges escreviam de pé em salas isoladas para permitir concentração total, valor de
trabalho nos escritórios que prevaleceram durante séculos.
No século XIII, a produção intelectual não era mais reservada para o mundo religioso,
mas também para o domínio da ciência e do comércio. Fazer lucro não é mais considerado
imoral. Empreendedorismo, tecnologia e a economia estão evoluindo, e o espaço de
trabalho também. Escritórios começaram a ser usados, portanto, apenas para a
contabilidade e depois para a elaboração de contratos.
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No final do século XIX, alguns arquitetos começaram a construir edifícios para otimizar
os custos de trabalho burocrático. O “Home Insurance Building” e “Larkin
Administration Building”, acolheram mais de 1.800 trabalhadores. Este edifício combina
muitas inovações para os eles, como ar condicionado, paredes e mobiliário.
Nos anos 30, as empresas desejavam exprimir a sua identidade. Assim, em 1939, Frank
Lloyd Wright projetou o “Johnson Wax Building”, um edifício que deu orgulho aos
funcionários de sua empresa e auxiliou na melhora da produtividade. Este aspeto
hierárquico iria durar até os anos 60 nos Estados Unidos: a administração estava em
grandes salas de trabalho, os gestores em escritórios individuais e os CEOs com grandes
escritórios luxuosos.
Em resumo, dos espaços hierárquicas até Open Space, a transformação dos ambientes
informais, favoreceu o compromisso dos empregados. Ao sair da gestão científica, os
designers querem acima de tudo, incentivar a interação. Enquanto Taylor racionalizava,
o Google agora mede a cauda da máquina de café afim de maximizar as interações de
seus funcionários. Enquanto nós ainda possuímos edifícios “lentos” e pouco adaptáveis,
mas que representam o prestígio da empresa, as comunidades de empresários começam a
banir a hierarquia salarial e apropriar-se de seus espaços de coworking.
➢ Os usuários e
➢ Os objetivos da empresa.
1.4.Elementos estratégicos de representação do espaço fisico
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1.4.1. Iluminação
Não basta só seguir normas, a iluminação deve ser adequada aos usuários e suas
atividades. Além disso também deve ser levado em consideração a tonalidade da cor da
luz, pois tem influência direta na sensação de bem estar e conforto dos profissionais.
A luz possibilita a percepção visual do mundo. Ela nos revela formas e distâncias, cores
e texturas, podendo ser considerada a grande intermediária entre a natureza e o ser
humano. A luz natural é também essencial para todos os seres vivos, pois estabelece
ritmos fisiológicos e o ciclo das atividades diárias. Ela traz também benefícios para a
saúde, além de influenciar no humor e no comportamento das pessoas (IIDA, 2005).
Tudo o que emite luz pode ser considerado fonte de luz. O sol é considerado a nossa maior
fonte de luz natural, porém, uma vela acesa, uma lâmpada ou até mesmo um vagalume
podem ser considerados fontes luminosas. A luz emitida por uma fonte denomina-se
intensidade luminosa. Já a quantidade de luz emitida por uma superfície e percebida pelo
olho humano recebe o nome de luminância. Segundo IIDA (2005), esses conceitos são
utilizados em fotometria, que é o ramo da óptica que estuda a luz e como o seu brilho é
percebido pelo olho humano.
1.4.2. Climatização
Segundo Schleifer (2011) aqui também não adianta só estar de acordo com as normas.
Esse elemento é o grande desafio de qualquer projeto, pois cada um sente o clima de
forma diferente.
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1.4.3. Acústica
1.4.4. Ergonomia
A palavra ergonomia é de origem grega, gerada pelos termos ergos, que significa trabalho,
e nomia, que significa regras (MURREL,1965 apud IIDA, 2005). Sendo assim, a
ergonomia vem a ser o estudo do conjunto de regras que regem o trabalho, ou ainda mais
especificamente, ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho ao homem (IIDA, 2005).
Esse trabalho pode ser toda a situação que envolva alguma atividade produtiva. Dessa
forma, o objeto de estudo da ergonomia é representado pelo sistema homem-máquina-
ambiente.
1.4.4.1.Ramos da Ergonomia
A ergonomia física está diretamente ligada ao corpo, tendo ênfase nas áreas de fisiologia,
biomecânica e anatomia.
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Este ramo da ergonomia estuda principalmente a postura do trabalhador na execução de
suas tarefas, manuseios que exigem do físico e trabalhos repetitivos. Sendo assim, um
projeto de posto de trabalho com ênfase na ergonomia física obterá resultados positivos
para a saúde do corpo e para a segurança do trabalhador.
Além desses domínios, o estudo ergonômico pode ainda ser classificado de acordo com
o momento e a forma com que é efetuado. Um estudo feito antes da existência do
ambiente proposto, por exemplo, será considerado um estudo ergonômico de concepção.
Normalmente é o mais indicado por ter uma grande possibilidade de análise e de
alternativas, mas carece de informações e situações reais para seu estudo. Dessa forma, é
necessário basear-se em situações hipotéticas ou em protótipos virtuais.
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Isso os capacita a saber reagir de acordo com as situações cotidianas ou com os
imprevistos decorrentes.
O mundo é repleto com uma gigantesca gama de cores. Elas nos ajudam a identificar
materiais, receber instruções ou até mesmo a perceber se uma fruta já está madura, apenas
com o olhar. Já afirmava Wassily Kandisky, artista russo e professor da escola Bauhaus:
“A cor é o toque, o olho, o martelo que faz vibrar a alma, o instrumento de mil cordas.”
(Du Spirituel dans l’art, Editions Denoel, Paris
Por mais que o homem moderno esteja cada vez mais imerso em um mundo de
arquiteturas de concreto e de aço cinzento, a sua preocupação em reproduzir as cores da
natureza está sempre presente. Desde as civilizações mais antigas, como China ou Egito,
era dada uma grande importância à significação da cor. Hoje, se observarmos
ligeiramente, não será diferente: estamos mergulhados em um mundo de cromatismo
intenso. E isso tem um grande sentido psicológico, como se a cor fosse uma necessidade
humana, fornecendo energia para uma vivência mais dinâmica (FARINA, 2002).
Mas de nada adiantaria um mundo repleto de cores se não houvesse luz, para iluminá-las
de forma a se tornarem visíveis pelo olho humano. Dessa forma cor e luz seguem
dependentes, juntamente com a nossa capacidade fisiológica de enxergar, para que o
fenômeno da percepção de cores seja possível.
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1.4.6. Vegetação
Segundo Santaella (1983) inúmeras pesquisas mostram que a presença de vegetação nos
locais de trabalho influenciam a criatividade, a produtividade e a sensação de bem estar.
Além disso, plantas podem auxiliar no combate aos ruídos.
1.4.7. Odor
Segundo Rosenthal (2009) parece supérfluo, mas os cheiros também influenciam a nossa
satisfação nos espaços de trabalho e podem estimular determinadas habilidades nos
colaboradores.
Com a composição de tantos elementos, pensar o ambiente apenas como uma questão
estética não faz o menor sentido. Precisamos encarar o espaço físico como uma
ferramenta estratégica e entender que qualquer interferência, influencia também no
desenvolvimento dos profissionais envolvidos.
Em qualquer mudança no espaço físico, seja para uma nova sede, ou em uma reforma do
ambiente existente, é preciso ter claro em quais questões se deseja investir, evitando
gastos desnecessários e que não farão a diferença para quem trabalha e utiliza os espaços
todos os dias.
Sugere – se que se deixe para um segundo momento a ideia de arcar com altos custos em
cadeiras de design de salas de recepção que só servem como cartão postal dos escritórios.
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Nota: Check list apresentado por Farina (2002), especialista em arquitetura de infra – estrutura e arranjo
de espaço físico empresarial
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Crie pequenas áreas para trabalhos que exijam concentração – pode ser simplesmente
uma poltrona posicionada em uma área mais privada ou então uma pequena sala de
reuniões.
Não se esqueça de ter algum lugar para momentos de descompressão – aqui não precisa
de muito investimento: um tapete com pufes e jogos (vídeo game, sinuca,…) já sugere
um ambiente para relaxamento.
Invista em cadeiras de qualidade – talvez esse seja o maior custo de um espaço físico após
os equipamentos, mas realmente é importante se organizar para viabilizar este
investimento, pois influencia na saúde das pessoas.
Mantenha a flexibilidade – evite segregar com muitas paredes ou elementos fixos que
dificultam mudanças físicas em um momento futuro.
Posicione as mesas de trabalho sempre próximas à luz natural – esse é o item nº 1 para a
produtividade! Não tem quem se sinta bem em um ambiente sem janelas e luz natural.
Elimine ruídos com novos hábitos e materiais absorventes (por exemplo: tapetes e
cortinas) – barulho é o maior vilão da produtividade! Diminui em 40% a concentração e
aumenta em 27% as chances de erros.
Insira vasos com plantas para contribuir com o conforto acústico e com a qualidade do ar
– Pesquisas demonstram inúmeros benefícios da presença de vegetação em ambientes de
trabalho: aumento de 15% na sensação de bem-estar e criatividade.
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1.5.3. Ambientação
Evite deixar as paredes brancas e escolha cores estratégicas – O custo para pintar uma
parede de branco ou de alguma outra cor específica é o mesmo, vale a pena então, se
orientar pela influência de cada cor e investir em alguma que contribua para o melhor
desenvolvimento das atividades profissionais.
Assim como Google, muitas outras empresas têm utilizado o espaço físico com uma
ferramenta estratégica para melhorar seus rendimentos e engajar mais colaboradores.
Experimente começar adequando o espaço de trabalho com as recomendações listadas
acima e perceba os benefícios que surgirão. Profissionais que trabalham em ambientes
adequados se tornam mais produtivos e felizes, melhorando seu desempenho profissional.
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2. CONCLUSÃO
Como resposta ao nosso objetivo e a partir dos resultados encontrados, podese acreditar
que o ambiente físico de trabalho pode contribuir para o sucesso da empresa, por diversos
fatores. Através do estudo de cores se pode afirmar que elas têm uma forte relação com o
ser humano, desde a antiguidade, podendo influenciálo psicologicamente na percepção
do ambiente e até fisicamente, agindo na circulação sanguínea e nas batidas do coração.
Dessa forma, as cores podem ser utilizadas como grandes aliadas para a transformação
de um ambiente, gerando por si só sensações de calor ou frio, energia ou tranquilidade,
conforto ou desconforto.
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3. BIBLIOGRAFIA
FARINA, Mónica. Psicodinâmica das cores em comunicação. 5° ed. São Paulo: Edgar
Blucher, 2002. 274 p.
IIDA, Itiro. Ergonomia, projeto e produção. 2ª edição. São Paulo: editora Edgar Blucher,
2005. 609 p.
LAGATREE, Kirsten. Feng Shui no Trabalho: Como organizar seu escritório para obter
sucesso. 2ª edição. Rio de Janeiro: editora Campus, 1999. 120 p.
ROSENTHAL, Elisabeth. Green Promise Seen in Switch to LED Lighting. The New
York Times, Nova Iorque, 29 de maio de 2009. Disponível em <
www.nytimes.com/2009/05/30/science/earth/30degrees.html?_r=0 >. Acesso em 24 de
Outubro de 2019
SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica. 13ª edição. Coleção Primeiros Passos. São
Paulo: editora brasiliense, 1983. 18p.
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