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 Memória e identidade na telenovela brasileira

- A telenovela é agente de construção de memória por selecionar um tipo de


discurso sobre determinado evento;
- Imaginários e reapropriações de costumes; memória, arquivo e identidade;
- Novela como singularidade de uma nação “periférica”, reproduzindo situações
sociais cotidianas (desigualdade social, violência, o “bem” contra o “mal”,
romances impossíveis, etc., em semelhança com o México e suas novelas
“dramáticas”);
- “A televisão dissemina a propaganda e orienta o consumo que inspira a
formação de identidades. Nesse sentido, a televisão, e a telenovela em particular,
são emblemáticas do surgimento de um novo espaço público, no qual o controle
da formação e dos repertórios disponíveis mudou de mãos, deixou de ser
monopólio dos intelectuais, políticos e governantes, dos titulares dos postos de
comando da sociedade” (Meyerowitz, 1994.)

- Telespectadores se sentem participantes das novelas e mobilizam informações


e situações do cotidiano através delas;
- Três fases das novelas: sentimental (1950-1967), realista (1968-1990) e
naturalista (1990 em diante); naturalista = observação fiel da realidade e na
experiência; na novela, se comporta como um discurso e uma representação
verossimilhante, de credibilidade e legitimidade do que aconteceu;
- Segue-se rastros para percorrer os caminhos na construção da narrativa da
telenovela;
- A televisão como historiador:
“A televisão é o principal meio pelo qual a maioria das pessoas aprende história
hoje.Como a televisão afetou profundamente e alterou todos os aspectos da vida
contemporânea – da família à educação, governo, negócios e religião – os
retratos não ficcionais e ficcionais desse veículo transformaram igualmente os
modos de dezenas de milhões de espectadores de pensar sobre os personagens
históricos”.(EDGERTON, 2000, p.1).

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