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1. SIGNIFICADO - A palavra ‘predestinação’ vem do grego “proorizo”, com 6 (seis) ocorrências no NT,
denotando algo “anteriormente determinado, predestinado”. Esse termo nos dá a ideia de que Deus
decidiu alguma coisa antes dela acontecer, predeterminando algo para os seus filhos ou escolhidos.
Segundo os seguidores desse ensino, nenhuma pessoa merece ser salva, portanto ninguém pode se
queixar por não receber a salvação, e se Deus em sua Onipotência Divina decide ser compassivo com
alguns de seus filhos e lhes conceder a glória de estar ao seu lado, os que não foram eleitos não têm
motivos para se aborrecerem. Nesse caso, podemos nos perguntar qual seria o papel da religião, que tem
como função religar o Homem ao Criador, se alguns já estivessem previamente salvos e outros
condenados? Se o Messias veio para salvar a Humanidade, como se justifica a existência de um grupo de
eleitos? Além disso, como a Misericórdia de Deus seria infinita se rejeitasse uma única criatura sua? Até
que ponto o livre arbítrio decide a nosso futuro?
3. LIVRE ARBÍTRIO - Esta teoria sagrada é muito presente nas religiões monoteístas, mas no Cristianismo ela
encontrou sua morada por excelência, na crença do Poder Divino de tudo saber, ou seja, Ele tem ciência
de tudo que o homem realizará em sua jornada espiritual, assim, sabe com antecedência quem está salvo
e quem está condenado. Portanto, o Criador já escolheu os seus eleitos. Este tema foi amplamente
debatido e desenvolvido por Santo Agostinho e João Calvino. Mas aí, as pessoas se questionam, onde fica
o livre-arbítrio? Segundo os que crêem nesta doutrina, a Bíblia ratifica a nossa liberdade de escolha,
sendo necessário apenas acreditar em Jesus e então ser finalmente salvo – esta é a única opção que
conduz à salvação. Assim funciona a predestinação, atraindo o homem para Deus e, assim, para a
libertação, é como se Deus soubesse por antecipação quem escolherá ficar ao seu lado.