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38,10)
“... de maneira que o motivo de desejar uma coisa ou outra, seja unicamente
o serviço, louvor e glória de sua divina Majestade” (EE. 16).
Isso tudo nos revela que o desejo é uma força totalizante, portadora de
significados, que impede a aco-modação; é aquela disponibilidade a canalizar
todas as nossas energias para “algo” que consideramos central, importante
em si mesmo. Através dos desejos exprimimos aquilo que mais nos atrai, aquilo
para o qual se dirige o nosso olhar e que está no centro de nossa vida. Nossos
desejos autênticos revelam quem somos nós. “Somos o que desejamos; somos
nossos desejos...”
Através dos Exercícios Espirituais S. Inácio nos propõe uma pedagogia
para suscitar, canalizar e potenciar desejos; talvez despertar o desejo
que está adormecido em nosso coração. As “vozes do desejo” são algo
constitutivo do método inaciano. É preciso “escavar” o desejo, para
não ficar na superfície da vida e terminar por desejar muito pouco e de
maneira repetitiva: não descobre Deus e nem sequer a si mesmo.
Passos para a oração: 1. Senta-te num lugar isolado... Recolhe-te em ti.
Desce ao mais íntimo do teu ser, onde não há
contaminação e lá encontrarás escondido, à tua espera, o Senhor.
2. Silencia o vozerio que te perturba, o barulho do mundo, e perceberás a voz de Deus.
3. Vá ao encontro do Senhor; Deus se deixa encontrar pelos corajosos, fortes...
O Senhor disse a Gedeão: “Quem for medroso ou tímido volte para trás” (Jz. 7,3).
4. Texto bíblico: Is. 35 (o sonho do profeta).
5. Quais foram as motivações que lhe moveram e que regeram sua vida? Que ideais, sonhos, projetos...
alimentam e dão “sabor” à sua vida? A curto, médio e longo prazo, o que lhe parece prioritário?