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A Parábola do Semeador e o Concílio do Vaticano II

 2007-06-22 09:29:00

Por Prof. Alessandro Lima

O Concílio do Vaticano II foi o Vigésimo Primeiro Concílio Ecumênico da História da


Santa Igreja Católica. Como todos os demais, após sua realização uma grande
divergência e confusão se iniciaram por conta de espíritos desonestos.

Neste tempo em que os juízos quanto ao Concílio são dos mais diversos, creio que aqui
se aplica muito bem a parábola do semeador:

“Disse ele [Cristo]: Um semeador saiu a semear. E, semeando, parte da semente caiu ao
longo do caminho; os pássaros vieram e a comeram. Outra parte caiu em solo
pedregoso, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque a terra era pouco
profunda. Logo, porém, que o sol nasceu, queimou-se, por falta de raízes. Outras
sementes caíram entre os espinhos: os espinhos cresceram e as sufocaram. Outras,
enfim, caíram em terra boa: deram frutos, cem por um, sessenta por um, trinta por um.
Aquele que tem ouvidos ouça. [...] Ouvi, pois, o sentido da parábola do semeador:
quando um homem ouve a palavra do Reino e não a entende, o Maligno vem e arranca o
que foi semeado no seu coração. Este é aquele que recebeu a semente à beira do
caminho. O solo pedregoso em que ela caiu é aquele que acolhe com alegria a palavra
ouvida, mas não tem raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma
perseguição por causa da palavra, logo encontra uma ocasião de queda. O terreno que
recebeu a semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas
nele os cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa. A
terra boa semeada é aquele que ouve a palavra e a compreende, e produz fruto: cem por
um, sessenta por um, trinta por um” (Mt 13,4-9.18-23).

Na parábola do semeador, Cristo ensina que a semente é a “palavra do Reino [de


Deus]”.

No Concílio a Santa Igreja exerceu seu múnus de ensinar e expor a Sã Doutrina


confiada a Ela por Nosso Senhor, cumprindo o mandato do Divino Salvador: "Ide, pois,
e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
(Mt 28,19). Daí advém o caráter pastoral do Concílio: a pregação “da palavra do Reino”
aos homens do tempo atual.

Assim como a parábola, nem toda semente querida pelo Concílio germinou e deu frutos.

Com efeito, algumas caíram ao longo do caminho. Sobre estas diz o Senhor que é o
ensino da Igreja que não foi compreendido e, portanto logo foi abandonado. Aqui estão
os tradicionalistas que não pouparam ataques ao Concílio acusando a Santa Igreja de ter
se afastado da Doutrina Católica. Eles possuem grande dificuldade de encontrar nos
textos do Concílio a Doutrina perene da Igreja e acabam por rejeitá-lo. Notem que a
causa do infortúnio das sementes não é o terreno: “os pássaros vieram e a comeram”.
Com efeito, os tradicionalistas amam a Igreja, amam a Sã Doutrina e amam o Papa.
Porém permitiram que Satanás plantasse a dúvida em seus corações. Com efeito, ensina
o Senhor que os pássaros que comeram as sementes são o “Maligno [que] vem e arranca
o que foi semeado no seu coração”. Esta dúvida semeada por Satanás no seio dos
tradicionalistas está tão enraizada que chegam a duvidar das recentes canonizações
realizadas pelo Papas ou a veracidade das recentes revelações da Igreja (por exemplo, a
polêmica acerca do Terceiro Segredo de Fátima).

Outras sementes caíram em solo pedregoso. Porém quando nasceu o Sol foram
queimadas, pois não possuíam raízes, dada a pouca terra do terreno. Diz o Senhor que o
terreno pedregoso são aqueles que acolhem “com alegria a palavra ouvida, mas não tem
raízes, é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma perseguição por causa da
palavra, logo encontra uma ocasião de queda”. Estes são os fiéis que perderam a Fé
devido à crise atual da Igreja. Alguns se tornaram ateus, outros foram para as falsas
religiões, outros se fizeram tradicionalistas ou modernistas. Por causa da fé superficial
que possuem são como a "onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para
o outro" (cf. Tg 1,6).

Algumas sementes caíram entre espinhos. Diz o Senhor que “O terreno que recebeu a
semente entre os espinhos representa aquele que ouviu bem a palavra, mas nele os
cuidados do mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a tornam infrutuosa”. Estes
são os progressistas ou modernistas. Conhecem bem a Doutrina Católica, mas se
deixaram levar pelos “cuidados do mundo e a sedução das riquezas”. São exatamente os
modernistas que possuem sede insaciável de novidades. Pautam a vida cristã não
segundo os limiares perenes do Evangelho conforme foi confiado à Igreja, mas segundo
os rudimentos do mundo. Para eles a Verdade é relativa e está sempre sujeita ao
desenrolar da História. Os modernistas transviaram o Concílio e obtiveram muito êxito
na deformação das aplicações de suas diretrizes. Transformaram o agiornamento da
Igreja tão querido pelo Concílio numa Anti-Igreja. Seu liberalismo é como um câncer
que destrói o organismo onde está inserido. São eles os principais demolidores da
Igreja.

Na parábola do Senhor, o Semeador (figura da Igreja) vai percorrendo um caminho,


semeando a “palavra do Reino”. O terreno com seus vários tipos é figura dos fiéis da
Igreja.

Entre o terreno cujas sementes foram comidas (os tradicionalistas) e o terreno onde as
sementes foram sufocas por espinhos (os modernistas), está o terreno pedregoso, cuja
terra boa é superficial (os fiéis inconstantes). Quantos fiéis não perderam a Fé por causa
do embate tradicionalista x modernista? Como a metáfora da parábola se aplica ao
nosso tempo...

Enfim a parábola diz que algumas sementes deram muitos frutos, pois caíram em terra
boa. Disse o Senhor que a terra boa “é aquele que ouve a palavra e a compreende, e
produz fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um”. Estes são aqueles que
confiaram e confiam na Igreja.

O católico deve permanecer fiel à Igreja, mesmo quando Ela não ensina infalivelmente,
recusando tudo o que não estiver de acordo com este ensino:

Não assentimento de fé, mas religioso obséquio de inteligência e vontade deve ser
prestado à doutrina que o Sumo Pontífice ou o Colégio dos Bispos, ao exercerem o
magistério autêntico, enunciam sobre a fé e os costumes, mesmo quando não tenham a
intenção de proclamá-la por ato definitivo; portanto os fiéis procurem evitar tudo o que
não esteja de acordo com ela. (CDC cân. 752) (grifos meus).

Nosso Senhor orou especialmente por Pedro (cf. Lc 22,31-32) para que confirmasse
toda a Igreja. Dizer que os Papas João XXIII, Paulo VI e João Paulo II foram coniventes
com o erro é afirmar que a oração do Senhor não foi atendida desde o Concílio do
Vaticano II e que Ele desde então não esteve com Sua Igreja "todos os dias, até o fim do
mundo" (cf. Mt 28,20).

Fonte: www.veritatis.com.br
A Parábola do Semeador

(Mateus 13,1-9)

A palavra parábola vem do grego parabole, e na definição de Aurélio Buarque de


Holanda, é uma narração alegórica na qual o conjunto de elementos evoca, por
comparação, outras realidades de ordem superior.

No Evangelho de hoje, (Mt 13,1-9) encontramos Jesus fazendo uso de uma didática
bastante eficiente, para inserir na realidade humana, o conhecimento sobre a revelação
de Deus.

Usando o método das parábolas, Jesus contou histórias sobre os acontecimentos do dia-
a-dia, para ilustrar verdades espirituais, e na liturgia de hoje, nos é revelada uma das
mais importantes destas histórias, a Parábola do Semeador, encontrada em Mateus 13,
1-23, Marcos 4, 1-20 e Lucas 8, 4-15.

É a partir de elementos presentes na trajetória do ser humano, que Jesus nos fala,
enfocando o Semeador, a Semente e os solos para, ilustrar a instabilidade dos homens.

No texto, é narrado o labor de um semeador que lançou sementes em vários lugares,


com diferentes resultados, dependendo do tipo do solo onde caíram.

Etimologicamente, o termo semear vem do latim seminare, e significa: deitar ou


espalhar sementes para que germinem. Enquanto o termo semeador significa, que, ou
aquele que semeia.

            No dia-a-dia do homem comum, que trabalha no cultivo da terra, semear


representa a perspectiva de abundância de provisão, para o bem estar e satisfação das
necessidades mais urgentes do ser humano.

O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Isto porque, se a semente for


deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra, por isso o trabalho do semeador torna-se
fundamental para a vida.

            O homem do campo conhece muito bem a instabilidade do solo, suas


deficiências ou sua capacidade produtiva e investe na probabilidade de produção,
respeitando a peculiaridade de cada faixa do terreno.         

A parábola do semeador é de importância ímpar, por isso, conhecida como a “parábola


das parábolas”. Em marcos 4, 13, Jesus enfatiza: "Vocês não compreendem essa
parábola? Como então vão compreender todas as outras?"

Nesse entendimento, percebe-se que Jesus está dizendo que esta parábola é fundamental
para o entendimento das outras.

A história contada por Jesus é simples, porém, profunda e edificante: “O semeador saiu
para semear.” Jesus não revela a identidade pessoal do semeador, não o chama pelo
nome, nada diz sobre sua aparência. Simplesmente, Jesus põe em contato o semeador, a
semente e o solo. Certo de que, a partir dessa combinação, a colheita poderá ser farta,
dependendo apenas da estabilidade do solo e dos fenômenos da natureza.

“Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros


vieram e as comeram.” Vale notar que a mesma semente semeada era detentora de
qualidade uniforme, mas devido a instabilidade do terreno e cada tipo de solo, os
resultados foram muito diferentes.

Para o nosso entendimento, a mesma palavra de Deus pode ser plantada em nossos
corações no dias atuais, mas os resultados serão determinados pelos corações daqueles
que ouvem.

Isso significa que, alguns de nós somos solos de beira de estrada, duro, impermeável.
Sendo esse tipo de solo, ficamos de mentes fechadas, não receptivas, impedindo que a
palavra de Deus nos transforme.

 “Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As
sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda”. As raízes das plantas, no
solo pedregoso, nunca se aprofundam. A superficialidade deixa transparecer que durante
os tempos fáceis, os brotos podem parecer interessantes, mas, as raízes não estão se
desenvolvendo abaixo da camada externa.

 Nas horas difíceis, nas primeiras dificuldades, o resultado é desastroso, com uma
pequena temporada de seca ou um vento forte, a planta murcha e morre.

Nós cristãos, batizados em Jesus Cristo, precisamos desenvolver raízes profundas, por
meio da fé e da nossa atuação no mundo. A palavra de Deus não deve ser recebida na
superficialidade da vida, pois tempos difíceis virão, e somente aqueles que tiverem
desenvolvido suas raízes abaixo da superfície do solo sobreviverão.

“Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as


plantas.” Em nossa prática cotidiana, sabemos que as plantas precisam de água, luz
solar e nutrientes para sobreviverem. Quando permitimos que cresçam ervas daninhas,
junto com a semente pura, a produção da boa semente está comprometida, e corre o
risco de nenhum fruto ser produzido. As ervas disputam a água, a luz solar e os
nutrientes e, como resultado, sufocam a boa planta.

Olhando em nosso redor, é fácil perceber que o compromisso com a vocação cristã, não
anda muito na moda. Isso porque, por qualquer programa social ou até mesmo, político,
deixamos em segundo plano a vivência da fé. Existe uma grande tentação a permitir que
interesses mundanos dominem nossas vidas. Perdemos as boas energias e não nos resta
vocação para devotar-nos ao crescimento da fé e da palavra de Deus em nossas vidas.

“Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de


sessenta e de trinta frutos por semente.” Por fim, Jesus nos assegura que há o bom solo,
aquele que produz frutos, abundantemente.

A semente cai em solo bom, quando conservamos a fé e buscamos produzir frutos de


vida eterna. Isso nos dar coragem e disposição para remover todos os obstáculos que
aparecem, pois a fé elimina o medo e afasta os sentimentos defensivos, as justificativas
e as reações instintivas. Isso nos torna mais humildes e autênticos, e vigilantes, podemos
ir ao encontro dos irmãos menos favorecidos, e nos colocarmos a serviço destes. A
demonstração da fé passa, sobretudo, pela oração consciente, em espírito e verdade, e
pelo serviço aos irmãos.

A explicação de Jesus, a respeito da parábola do semeador, é muito fácil de entender.


Significa compreender que os tipos de solos, onde caíram as sementes, corresponde ao
tipo de pessoas que ouviram a palavra de Deus, é fácil entender que Deus não impõe a
sua vontade sobre os homens, o desejo de Deus é que a humanidade o receba
livremente. E mais, nesse contexto, não é nosso trabalho analisar o solo e decidir que
tipo de semente plantar.

O resultado do plantio, não depende exclusivamente do semeador, pois se a colheita do


evangelho for pequena, é porque o solo é pobre. Acreditamos que Deus, em sua infinita
misericórdia, nos convoca a sermos semeadores da semente de sua palavra. Somente
plantando a palavra de Deus nos corações dos homens o Senhor receberá o fruto que ele
espera.

Aqui há uma lição para todos nós. O fruto produzido depende da resposta à palavra de
Deus. É decisivamente importante ler, estudar e meditar sobre a palavra de Deus.

“Que a palavra de Cristo permaneça em vocês com toda a sua riqueza, de modo que
possam instruir-se e aconselhar-se mutuamente com toda a sabedoria...” (Colossenses
3,16). “Por isso, deixem de lado qualquer imundice e sinal de malícia, e receba com
docilidade a Palavra que lhes foi plantada no coração e que pode salvá-los.” (Tiago
1,21).

Se a boa terra é o mundo, este, é discipulado de Jesus. Por isso, temos que permitir que
nossas ações, nossas palavras e nossas próprias vidas sejam formadas e moldadas pela
palavra de Deus.

A conclusão desta parábola é deixada a cada um, para que descreva que espécie de solo
você é.

Diácono José Sales Alencar da Silva


Estudo 1 – Parábolas de Jesus no Evangelho de Mateus

Introdução: A palavra parábola vem do grego “Parabole” significa “por ao lado”. No uso
bíblico, uma parábola compara ou contrasta um a realidade natural com uma verdade
espiritual implícita. Mas ao contrário do que parece ou do que alguns sugerem hoje, este
recurso não foi usado por Jesus como uma espécie de facilitador da compreensão de seus
ensinos, ou para tornar as verdades espirituais mais fáceis de entender, mas pelo
contrário. Jesus a usou como um recurso obscurecedor de seus ensinos.  As histórias
contadas em vez de facilitar complicavam o entendimento e a clareza do que Jesus
ensinava até que as devidas explicações fossem dadas. Os próprios discípulos de Jesus
não entendiam as parábolas e pediam explicação (Mr 4.10-13). Em João 16.29-30 os
próprios discípulos declaram que era mais fácil entender o que Jesus estava dizendo
quando ele falava “claramente” do que quando usava as parábolas.

Por que Jesus usava este recurso, então? Os discípulos fizeram esta mesma pergunta (Mt
13:10). Ao que Jesus respondeu: “A vós vos é dado saber os mistérios do reino...” (Mt
13:11,13-14) – As parábolas serviam como um instrumento de filtro dos ouvintes. Os que
queriam de fato entendê-las deveria se esforçar, refletir e buscar de Jesus a explicação
delas. A mente natural por si só não tem a disposição nem o interesse de buscar estas
verdades. Por isto, se você é um discípulo de Jesus as parábolas, seus ensinos e
verdades reveladas são para vocês. Os tesouros das revelações espirituais profundas
nelas contidas se destina àqueles cujas mentes e corações estão desejosos de entender.
Hoje, as parábolas são mais fáceis de entender, porque a bíblia inclui a maioria de suas
interpretações que só os discípulos mais chegados tinham acesso. Além disso, aquelas
que não são explicadas são colocadas dentro de contextos específicos de maneira que
sua compreensão e interpretação ficam facilitadas.

Alguns princípios importantes para se interpretar corretamente uma parábola:


1-Ela deve ser estuda a luz de seu contexto – É o contexto que deve estabelecer o
caminho e os limites da interpretação e da aplicação;
2-Cada parábola tem um objetivo e uma ideia central – As aplicações devem ser retiradas
a partir dessa ideia principal;
3-Não podemos fazer doutrinas nem tirar princípios dogmáticos de parábolas, nem levar
em consideração detalhes e pormenores;
4-A interpretação das parábolas precisam ser objetivas e não subjetivas (democráticas);

PARABOLA DO SEMEADOR (Mt 13:1-9) a Explicação (Mt 13:18-23) –


 Trata-se de uma parábola cuja interpretação já foi dada por Jesus não nos cabendo o
direito de ir além do que foi dito, se não o privilégio de aprender a partir do que foi dito.
Esta é uma parábola chave. Segundo Jesus ela é o fundamento para entender todas as
demais parábolas (Mc 4:13). Assim, entender bem esta parábola nos dará base para a
compreensão das demais.
Aqui fala do relacionamento entre a palavra de Deus, seus ouvintes e o resultado deste
encontro. Aqui vai ficar claro que o segredo da fertilidade (capacidade de produzir) esta na
relação entre a palavra (semente) e o tipo de solo (coração) em que ela cai. Logo, a
infertilidade não é justificada pela falta de qualidade da semente (palavra), mas do solo(o
coração) que a recebe.
Assim, é possível ouvir a palavra e continuar infrutífero. Isto acontece quando nosso
coração se equipara aos primeiros 03 tipos de Solo:

1-“Pé do caminho”(4;19)– É aquele em que a semente encontra um terreno duro, e não


cria raízes, pois o solo não pode ser penetrado pela semente. Vem os pássaros e
devoram. São corações insensíveis a palavra. São aqueles que não se deixam penetrar
pela mensagem das verdades de Deus. O diabo facilmente leva o conteúdo de varias
maneiras;
2-“Pedregais” (5,6;20)  É aquela em que a semente chega a germinar, mas não cria raízes
profundas. São as pessoas que recebem a palavra, mas não tem perseverança. Não se
comprometem com o que creem. São os amigos do evangelho, que nunca se batizam,
nunca assumem compromissos mais sérios com Deus. Na primeira tribulação abandonam
a fé;

3-“Espinheiro” (7;22) São os de coração dividido. São sufocados pelas riquezas. São os
que Servem a Deus e ao mundo. Lucas 16:13 “ninguém pode servir a dois senhores...”
Querem o melhor dos dois mundos. Querem Jesus, mas não abrem mão do mundo e de
suas ofertas. Esses não permanecem nem frutificam. Deus exige exclusividade,
integridade, inteireza de coração. Ou o coração é dele ou ele esta do lado de fora batendo!

4-“Boa Terra”  (8,9;23); São os que ouvem, acolhem e praticam a palavra. São os que
rendem o coração inteiramente a ele. São os que assumem compromisso com Deus e sua
palavra. Estes são os que têm vida e produzem 40,60,100 por um

Aplicações Práticas

1-A mensagem deve ser pregada a todos – Nós não conhecemos os corações, assim
precisamos pregar a todos. Como o semeador que lança a semente em todos os lugares;

2-Poucos são os que se comprometem de verdade com o Evangelho – 75% da semente


se perdeu. É por isto que o próprio Jesus ensinou que estreita é a porta e apertado o
caminho que conduz a vida e poucos são os que a encontram (Mt 7:13-14)

3-Não basta apenas começarmos bem, precisamos terminar bem: Duas das sementes até
chegaram a germinar, receberam a Palavra com alegria, mas não permaneceram, não
resistiram as tempestades e as seduções do mundo; Há muitos que começaram a trilhar o
caminho de Jesus e não chegarão até o fim porque se perderam no caminho, não
vigiaram, não se cuidaram;

4-Mesmo sendo boa terra, a produtividade não será igual – Mesmo recebendo a Palavra e
permanecendo firmes, poderemos frutificar mais ou menos  depende de nossa dedicação.
Que possamos ser daqueles que correspondem com Deus a ponto de permitir que Deus o
use no máximo de sua capacidade de produzir. I cor 15:58

Pr. Kleberson Gonçalves

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