Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Espírita
24 outubro 2015 Felipe Gama Espiritismo,
Sem dú vida um dos assuntos mais procurados na pá gina tem sido problemas conjugais e
se isso pode ser motivado pro influências espirituais. Bem : sim e nã o.
Sabemos que o casamento é uma lei de evoluçã o e progresso da natureza como listado na
pergunta:
Muita gente se pergunta: “qual seria o meu tipo de casamento?”. Bom, isso é difícil se
precisar, visto que inú meros fatores corroboram para o tipo de relaçã o entre os espíritos
numa encarnaçã o. Uma coisa é fato, nada acontece atoa e tudo tem uma necessidade de
ser. Se você está com alguém agora é porque isso estava no seu plano reencarnató rio e –
bom ou ruim – era uma necessidade da sua vivência. Desde que nos envolvemos num
relacionamento com uma pessoa criasse um laço espiritual. Normalmente esses laços sã o
programados pela agenda reencarnató ria do indivíduo, mas existem casos em que isso é
modificado durante a vida ou até mesmo adiado ou adiantado.
A questã o mais importante é talvez a de diferenças entre o casal que levam normalmente a
brigas e a acumulaçõ es de débitos. Segundo os espíritos o casamento é o que nos agrega
valores emocionais e espirituais e nos difere dos animais na questã o de reproduçã o e
vivência. Nó s com nossa capacidade intelectual somos capazes de nos compreender, viver
e aprendermos juntos. O ser humano é com certeza um indivíduo que nasceu para viver
em sociedade e conforme esta evolui, esse se torna melhor devido à troca de experiencias
e sensaçõ es, elevando nosso acumulo espiritual de experiencias diversas.
Bom como todo espírita sabe, ante a qualquer problema devemos orar e pedir serenidade
acima de tudo para as resoluçõ es de nossas provaçõ es. Muitos de nossos problemas sã o
meras criaçõ es de nossas ansiedades em busca de alguma paixã o ou sentido. Esquecemos
porém dos sentimentos envolvidos em um relacionamento seja ele de qual teor for e , no
caso, um casamento que é a uniã o entre dois espíritos a fim de crescer mutuamente numa
jornada difícil seria um crime grave agir por egoísmo de forma a violentar o sentimento
alheio. Pede-se que existe respeito antes de tudo e que a admiraçã o nunca sesse durante
os anos de convivência.
Neste ponto chegamos a um fator que influenciou a criaçã o deste artigo: a influência
espiritual. Bem inú meros casos de influência espiritual tem nos mostrado que em
qualquer questã o de nossa vida estamos sempre sendo influenciados pelos espíritos e
pelos outros. Certamente obsessores ou espíritos mais atrasados tentando de certa forma
frear a nossa evoluçã o moral podem nos colocar ideias de medo, raiva, rancor ou criar até
mesmo mecanismos obsessivos mais pesados a fim de nos desviar do caminho do bem.
Isso tudo pode ocorrer e nã o há como fugir de certa forma estamos todos fadados a
receber essas influências. Podemos apenas nos proteger disso frequentando casas
espíritas, mantendo o ambiente no lar sadio e com o padrã o vibrató rio alto. Focar nas
qualidades é dever de todo casal que pretende estar junto.
É claro também que nem tudo que nos acontece é somente espiritual e podemos estar
passando por dú vidas intimas que nã o seriam “culpa” de nenhuma espiritualidade a nã o
ser a de nó s mesmos. Neste caso necessitamos ouvir a voz do coraçã o, que seria nossa
alma se comunicando conosco, através do silêncio em prece nos alertando e enviando
sinais do como proceder nas questõ es aflitivas de ordem matrimonial.
Uma boa metá fora é a da balança. Sempre que estiver com um problema que envolva
atitudes de outrem busque pesar numa balança um bloco no lado esquerdo para o mal e o
outro no direito para o bem. Cada bloco será uma atitude boa (direito) ou ruim (esquerdo)
que você colocará nesta balança. Se fizermos isso com raiva ou rancor perceberá s que
esqueceremos sempre as coisas boas e lotaremos o lado ruim de “blocos”. Mas se fizermos
de forma equilibrada teremos a balança mais pró xima do real possível e isso poderia ser
uma forma de pensarmos todas as nossas mazelas físicas e espirituais. SERENIDADE é a
palavra chave ante as dificuldades enfrentadas.
Mas há quem diga que nã o nasceu para viver com outras pessoas ou que prefira viver
sozinho. O livro dos espíritos de Allan Kardec nos fala na pergunta:
— Nã o, e os que vivem assim, por egoísmo, desagradam a Deus e enganam a todos.
699.O celibato não é um sacrifício para algumas pessoas que desejam devotar-se
mais inteiramente ao serviço da Humanidade?
— Isso é bem diferente. Eu disse: por egoísmo. Todo sacrifício pessoal é meritó rio,
quando feito para o bem; quanto maior o sacrifício, maior o mérito.
Comentário de Kardec: Deus não se contradiz nem considera mau o que ele mesmo fez.
Não pode, pois, ver um mérito na violação de sua lei. Mas se o celibato, por si mesmo, não é
um estado meritório, já não se dá o mesmo quando constitui, pela renúncia às alegrias da
vida familiar, um sacrifício realizado a favor da Humanidade. Todo sacrifício pessoal visando
ao bem e sem segunda intenção egoísta eleva o homem acima da sua condição material.
Nesse trecho, Kardec e os espíritos nos esclarecem que nã o existe mérito em viver uma
vida solitá ria e egoísta e que fugir do casamento por meros caprichos seria uma afronta a
lei natural. Mas ressalta que há casos em que o celibato é dado por motivo nobre e muito
altruísta o que eleva esta atitude a uma doaçã o de sí para a humanidade ou para o
progresso geral.
Antes de qualquer coisa : Com amor. o Amor nã o possessivo, mas o amor que liberta. O
amor que entende as afliçõ es alheias e busca a evoluçã o e nã o a paixã o. Entendamos que o
espiritismo é contra o divó rcio até o ponto em que a uniã o já nã o tenha mais respeito e
que manter-se unido o que pode levar a riscos a um dos dois será preferível que se separe
o que pode acabar muito mal. Mas nem mesmo Jesusconsagrou a indissolubilidade
absoluta do casamento. Nã o disse ele: “Moisés, pela dureza dos vossos corações, vos
permitiu repudiar as vossas mulheres”? Isto significa que, desde os tempos de Moisés, nã o
sendo a mú tua afeiçã o o motivo ú nico do casamento, a separaçã o podia tornar-se
necessá ria. Mas acrescenta: “ no princípio não foi assim”, ou seja, na origem da
Humanidade, quando os homens ainda nã o estavam pervertidos pelo egoísmo e orgulho, e
viviam segundo a lei de Deus, as uniõ es, fundadas na simpatia recíproca e nã o sobre a
vaidade ou a ambiçã o, nã o davam motivo ao repú dio.
Seja qual for os problemas que atravessem em seus casamentos, se eles irã o terminar ou
nã o, se buscarã o a mudança ou nã o. Meus amigos lembrem-se de uma coisa somente,
segundo Jesus, tudo pode ser vencido apenas repetindo 3 atitudes simples porém muito
difíceis para nó s: