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sistemas de informação

módulo n.º8 – projecto

Curso Técnico de Inf ormática de Gestão


Turma 12ºIG

COMO SE FAZ UM RELATÓRIO


A consulta de um dicionário de Língua Portuguesa dá-nos a seguinte definição de relatório: “exposição
circunstanciada e objectiva, oral ou por escrito, daquilo que se viu, estudou, observou, analisou…”
Para além do papel de comunicação que o relatório efectivamente tem, a sua elaboração permite ao autor uma
análise crítica sobre o seu trabalho e a perspectivação da actividade futura.
Os objectivos dos relatórios desenvolvidos são fundamentalmente os seguintes:
a) permitir que o aluno tome consciência do processo de execução do projecto;
b) ajudar a reflectir sobre as dificuldades e até bloqueio do projecto favorecendo a sua superação;
c) podem orientar a reformulação do projecto;
d) promovem a auto-avaliação;
e) constituem elementos de avaliação para o professor.

CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. Apresentação gráfica
A apresentação gráfica do relatório deve ser cuidada e pautar-se pela discrição e pela regularidade, tendo
em consideração, por exemplo, as seguintes orientações:
 Papel branco, formato A4
 Tipo de letra – Times New Roman ou Arial Narrow ou Calibri. Podes escolher outra fonte, desde que seja
discreta e bem legível.
 Tamanho – 12 para a letra do texto e 8 para as notas de rodapé.
 Espaçamento entre linhas – 1,5.
 Paginação – A folha de rosto/capa não costuma ser numerada mas conta para numeração (página 1); as
restantes páginas são numeradas sucessivamente com numeração árabe.

2. Redacção
 Utilização da primeira pessoa do plural (ex. nós fizemos...) ao longo de todo o relatório, com excepção
óbvia de quando de descreve a participação individual de cada elemento do grupo;
 As frases e os parágrafos não devem ser demasiado extensos;
 No caso de haver necessidade de incluir citações e notas de rodapé, estas devem ser colocadas na parte
inferior da página a que se referem;
 As ideias devem ser apresentadas com clareza, rigor científico e bem estruturadas.

3. Aspectos a ter em conta na elaboração dos relatórios


 Correcção e clareza da expressão escrita
 Rigor científico
 Correcção e clareza dos raciocínios
 Criatividade

pr of. Paulo R. ESDDinis – Co im bra ano letiv o de 2014 | 2015


A ESTRUTURA DE UM R ELATÓRIO

Existem um conjunto de elementos que devem ser tidos em consideração para a elaboração de um relatório.
i. Capa
Na capa devem constar os seguintes elementos:
- o nome da escola;
- o título;
- identificação do aluno;
- a data de entrega.

ii. Índice
Tem por função apresentar a estrutura do relatório e a sua localização através do registo da página.

iii. Introdução
A introdução do relatório deve:
- Justificar a constituição do grupo / razões de integração;
- Justificar a escolha do tema;
- Enquadrar o tema no meio da escola, ou da turma;
- Apresentar os objectivos do trabalho incluindo as questões surgidas;
- Definir a metodologia adoptada;
- Apresentar o plano de desenvolvimento do trabalho

iv. Corpo do relatório (desenvolvimento)


O corpo do relatório (desenvolvimento) relata as várias fases do trabalho de projecto desenvolvido, sendo
importante destacar:
- Tarefas executadas e resultados obtidos (individualmente, em grupo);
- Descrição do processo de investigação, das pesquisas elaboradas, quando e onde e dificuldades encontradas;
- As ferramentas (informáticas e outras) utilizadas;
- O cumprimento das metas intermédias e dos prazos;
- As dificuldades encontradas e as formas utilizadas para as superar;
- As disciplinas e professores que foram contactados e vão apoiar o projecto;
- As instituições ou profissionais exteriores à escola que contactaram ou vão contactar;
- Outros aspectos que consideres importantes.
O ponto de partida para a escrita do desenvolvimento do relatório tem de ser as anotações feitas em cada aula,
a planificação das tarefas e o cronograma.

v. Conclusão
Por fim, a conclusão e os comentários finais (reflexão crítica) devem traduzir os sentimentos dos alunos em
relação ao que foi feito ao longo do ano assim como observações críticas e sugestões de trabalhos futuros. Pode
ainda incluir uma apreciação autocrítica sobre a intervenção de cada elemento do grupo.

vi. Bibliografia (de acordo com as regras).

pr of. Paulo R. ESDDinis – Co im bra ano letiv o de 2014 | 2015

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